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Morro da Cruz defende hospital em São Sebastião

Já Hermeto clamou por mais profissionais de saúde na rede pública do DF
Publicado em 06/05/2025 17h17

Foto: Carolina Curi/ Agência CLDF

Recém-liberado de internação ocasionada por um quadro de pneumonia e tromboembolismo pulmonar, o deputado distrital Rogério Morro da Cruz (PRD) subiu à tribuna para discursar sobre a saúde de São Sebastião, durante a sessão ordinária desta terça-feira (6/5) da Câmara Legislativa. O parlamentar informou que o Tribunal de Contas do Distrito Federal teria dado aval à licitação, anunciada em junho de 2024 pelo Buriti, para constuir o primeiro hospital da região administrativa.

"Um hospital é prioridade sim porque a UPA [Unidade de Pronto Atendimento] de São Sebastião não é suficiente para atender sequer os moradores do Capão da Cruz ou do Morro Comprido. Com uma UPA para atender mais de 250 mil habitantes se faz necessário, sim, construir com urgência, porque a UPA não tem o aparato, a estrutura de um hospital”, argumentou Morro da Cruz. O deputado ainda apontou que a cidade aguarda esse equipamento público há mais de 30 anos e enfatizou a articulação com o governo federal para que a construção deixasse de ser apenas um plano sem sinal de sair do papel.

Recomposição das carreiras da saúde

Na mesma sessão plenária, o deputado Jorge Vianna (PSD) lembrou que no mês de maio se celebra a carreira da enfermagem. Nesse sentido, avaliou que a data também é de luta para recompor a força de trabalho da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Com 15 mil cargos de técnicos de enfermagem no governo do DF, somente 9 mil estariam ocupados, segundo relatou o distrital. Por isso, reivindicou a nomeação de aprovados no último concurso, ainda com validade. "Não podemos deixar mais leitos serem fechados por falta de técnico de enfermagem”, emendou.

Na sequência, estendeu o pedido a outras categorias, como a de enfermeiros e odontólogos. “A cobertura bucal do DF é a pior do Brasil. Nós perdemos para Águas Lindas, aqui do lado, uma cidadezinha do entorno; nós perdemos para cidades do Piauí na cobertura bucal. Ou seja, eu me preocupo com a UTI, mas não com a saúde bucal que pode levar o paciente à UTI e, inclusive, à morte. Pacientes no Brasil ainda morrem de septicemia por causa de infecção no dente”, lamentou.

Daniela Reis - Agência CLDF