CLDF

O lançamento da Frente Parlamentar em Defesa do Pagador de Impostos e da Liberdade Econômica reuniu, na tarde desta sexta-feira (17), no plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal, empresários e profissionais de vários setores, que, entre outros temas trataram da “interferência do Estado”, segundo resumiu o deputado Thiago Manzoni (PL), que preside a iniciativa.

A solenidade de instalação da frente começou com a exibição de um vídeo, que intercalou falas da ex-primeira ministra britânica Margaret Thatcher com depoimentos de empreendedores do DF, indicando áreas para onde deveriam ser encaminhados recursos arrecadados pelo governo a título de tributos.

Em seguida, Thiago Manzoni discorreu sobre o surgimento do Estado e também do parlamento. “O Estado aparece para defender a vida, a liberdade e a propriedade privada. Mas, cresceu e tonou-se um causador de problemas”, avaliou. A ideia da Frente Parlamentar, segundo ele, é limitar a intervenção do Estado e buscar a liberdade econômica.

Liberalismo

Por sua vez, o presidente da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), Fernando Brites, lembrou fatos marcantes da história da entidade, como o papel na luta pela autonomia política de Brasília e na campanha pelo imposto único. Por fim, afirmou que “as empresas não podem ser tidas como inimigas do governo”.
 

O evento contou ainda com palestra do professor Ricardo Caldas, da Universidade de Brasília, com o tema “A evolução das perspectivas acerca do liberalismo”, e a participação da deputada federal Bia Kicis (PL-DF), que afirmou ser a “liberdade” a pauta do seu mandato na Câmara Federal. Sobre o sistema tributário brasileiro, a parlamentar considerou “confuso, obscuro e caro”. Ex-deputada distrital, Júlia Lucy também compareceu à sessão solene. Ela lembrou que defendeu a pauta do setor produtivo durante o seu período na CLDF.

A iniciativa de constituição da Frente Parlamentar em Defesa do Pagador de Impostos e da Liberdade Econômica foi saudada por representantes de diversos setores: bares e restaurantes; escolas particulares; indústria da construção civil; pequenos exportadores, além de várias associações comerciais.