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Servidores da Educação cobram isonomia com carreira do magistério

Publicado em 29/08/2023 11h46

Foto: Bruno Sodré/Agência CLDF

Entre as pautas debatidas em assembleia estão o aumento da Gratificação de Incentivo à Carreira (GIC) de 40% para 70%, a reestruturação da carreira PPGE e novas tabelas salariais

Servidores da Carreira de Assistência à Educação, agora denominada Políticas Públicas e Gestão Educacional (PPGE), realizaram um ato público na parte externa da Câmara Legislativa na manhã desta terça-feira (29). A categoria recebeu o apoio de diversos deputados distritais para aprovação de um projeto de lei que atenda às demandas dos 8.489 profissionais na ativa e 13.146 aposentados e pensionistas.

A carreira PPGE desempenha funções vitais para o funcionamento do ambiente escolar, que vão desde atividades administrativas nas secretarias e assistência a estudantes com deficiência até responsabilidades fundamentais, tais como segurança, alimentação, atendimento psicológico e dentário.

“Em junho de 2023, após a greve da carreira do Magistério, observamos avanços significativos nas gratificações deste segmento, com um aumento de 40% para 70%. Paralelamente, existia uma negociação em curso com o governo do DF para a carreira PPGE, respaldada por promessas do governador e da vice-governadora. Decidimos não aderir à greve, confiantes na promessa de tratamento igualitário e isonômico. Contudo, nos vimos surpreendidos quando a Secretaria de Planejamento e Gestão encaminhou à Câmara Legislativa projeto de lei contemplando apenas o Magistério”, afirma em nota a Diretoria Colegiada do Sindicato dos Trabalhadores em Escolas Publicas no DF (SAE-DF).

Entre as pautas debatidas hoje estão o aumento da Gratificação de Incentivo a Carreira (GIC) de 40% para 70%, a reestruturação da carreira PPGE, novas tabelas salariais e um tratamento isonômico com a carreira do magistério. Os distritais cobram do Poder Executivo o envio de um projeto à CLDF que atenda às demandas dos servidores.

 


“A educação é uma só, se faz com o todo. A gente tem de se apegar aos acordos, mesmo sabendo das dificuldade que o DF enfrenta. Mas temos que votar e aprovar a GIC. E nós não vamos abrir mão disso”, destacou o presidente da CLDF, deputado Wellington Luiz.

Também participaram do ato os deputados, João Cardoso (Avante), Ricardo Vale (PT), Jorge Vianna (PSD), Fábio Felix (PSol), Chico Vigilante (PT) e os deputados federais Erika Kokay (PT-DF) e Reginaldo Veras (PSB-DF).
 

Bruno Sodré - Agência CLDF