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O deputado Cabo Patrício (PT) negou na tarde desta quarta-feira (12) qualquer tipo de ingerência na Polícia Militar do DF. Um caso envolvendo o parlamentar foi usado pelo procurador-geral de Justiça, Leonardo Bandarra, na manhã de hoje, como exemplo de influência nas decisões na cúpula da coorporação.

Bandarra exemplificou sua denúncia apresentando um ofício enviado por Patrício ao Secretário de Transportes, Alberto Fraga, para que interviesse no caso do soldado Teodoro de Oliveira, ameaçado de explusão da PM. Segundo o procurador, o pedido foi referendado por Fraga e atendido por Antônio José Serra, comandante da PM, exonerado no dia de hoje. De acordo com Patrício, que é lider do PT na Câmara, não houve um pedido a Fraga ou ao comandante Serra no sentido de manutenção do policial na instituição, apenas um encaminhamento para que Fraga - em função de sua liderança frente à categoria - evitasse que fosse realizada uma injustiça. "Como parlamentar de oposição, não tenho este poder de ingerência dentro do governo. A única coisa que fiz foi encaminhar um policial, cujo processo ainda não havia transitado em julgado, para conversar com Fraga, que também é  deputado federal licenciado, sobre sua defesa em um caso que envolvia um homicídio", explicou o petista que acrescentou não ter feito pré-julgamento. Patrício alegou ter enviado o pedido da mesma forma que faria com qualquer outro cidadão que o procurasse pedindo ajuda.