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Oposição pode entrar em obstrução caso GDF não negocie com grevistas

Publicado em 19/09/2023 17h36

Foto: Carlos Gandra/ Agência CLDF

Representantes da carreira educativa ocuparam a galeria da Câmara Legislativa

Representantes da carreira educativa ocuparam a galeria da Câmara Legislativa

Na presença de representantes da carreira educativa do Distrito Federal, que ocuparam a galeria da Câmara Legislativa nesta terça-feira (19), o deputado Gabriel Magno (PT), em apoio à categoria, anunciou que a bancada de oposição poderá “entrar em obstrução”, caso o governo não negocie com os grevistas. O distrital ainda fez menção aos servidores da carreira de assistência à educação, parados desde a semana passada.

“Há duas importantes categorias paralisadas e esta Casa precisa se manifestar”, argumentou o parlamentar, solicitando ao GDF que abra um canal de negociação com os grevistas. “O governo precisa começar a negociar, apresentar uma saída para as duas greves, caso contrário entraremos em obstrução”, afirmou, tratando do recurso regimental que, entre outras medidas, evita que seja completado o quórum para votações.

Também se dirigindo aos servidores socioeducativos, vários deputados manifestaram-se sobre a questão. O presidente da Casa, deputado Wellington Luiz (MDB), inclusive, anunciou que agendou reunião com o governador Ibaneis Rocha para tratar das paralisações. “Diálogo tem de existir, mesmo que em determinado momento não se possa atender as reivindicações”, considerou. Em seguida, distritais se sucederam em apoio aos grevistas: João Cardoso (Avante), Paula Belmonte (Cidadania), Chico Vigilante (PT), Doutora Jane (MDB), Jaqueline Silva (MDB).

Por sua vez, o deputado Iolando (MDB), vice-líder do governo na CLDF, disse ser necessário conhecer a situação do caixa do GDF antes de dar uma garantia aos servidores. Nessa linha, Dayse Amarilio (PSB) falou sobre a dificuldade de conhecer a real cenário porque “cada pasta apresenta um valor de déficit orçamentário”. Já Fábio Felix (Psol), oriundo da carreira socioeducativa, afirmou que a carreira é mal paga e desvalorizada.

Marco Túlio Alencar - Agência CLDF