CLDF

Deputados distritais garantiram, na manhã de hoje, apoio aos servidores do Banco de Brasília (BRB), que corre o risco de ser privatizado. Parlamentares ouviram representantes dos servidores daquela instituição e do Sindicato dos Bancários, que entregaram aos parlamentares uma análise do balanço financeiro, no ano de 2007, segundo a qual o BRB é saudável e plenamente viável, não fazendo "o menor sentido que o GDF pense em vendê-lo".

Os sindicalistas estiveram na Câmara Legislativa para acompanhar a reunião da CEOF que deveria ter apreciado requerimento de convocação do presidente do BRB, o que não ocorreu por falta de quórum. Dos cinco titulares, havia apenas dois deputados na reunião: Paulo Roriz (DEM) e Paulo Tadeu (PT). Acompanhados da deputada Erika Kokay (PT), que não integra a comissão, e do deputado Leonardo Prudente (DEM), suplente da CEOF e líder do governo, acabaram ouvindo os sindicalistas. Os bancários lembraram que o BRB sobreviveu mesmo a "administrações desastrosas e equivocadas" e tem grande importância social para o Distrito Federal.
 Pela projeção feita pelos sindicalistas, o BRB tem possibilidade de crescer até 40% este ano em relação aos resultados apresentados em 2007.

Defesa - Os deputados foram unânimes na defesa do banco. Paulo Tadeu, Paulo Roriz e Leonardo Prudente afirmaram que são correntistas do BRB há muitos anos. Paulo Roriz e Prudente, inclusive, como empresários, disseram que têm plena consciência de que o banco é patrimônio do povo do Distrito Federal. Erika criticou com veemência o fato de o governo ter demorado tanto a nomear o presidente do BRB e também o fato da instituição não receber pelos serviços prestados ao GDF, como o fazem todos os demais bancos públicos do País.

Prudente procurou defender as atitudes do governador, alegando que Arruda tem sido cauteloso com relação ao BRB. O deputado afirmou que "é desejo de todos nós que o BRB continue sendo o nosso banco". O presidente da CEOF, Paulo Roriz, garantiu aos sindicalistas que, "independentemente de posições ideológicas", tem o maior interesse em resolver a questão "para trazer tranqüilidade aos servidores da instituição". O parlamentar pediu aos demais deputados um esforço concentrado para que, na próxima reunião, seja votado o requerimento convocando o presidente do banco para explicar o que o GDF pretende com o BRB.