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O deputado Paulo Tadeu, líder da bancada do PT, foi o primeiro a apoiar o parecer do colega de partido, Chico Leite. Aproveitou para criticar o governador afastado, José Roberto Arruda, por "interferir" em questões internas da Câmara, ao "tentar impedir que a sessão de hoje da Câmara acontecesse, e por usar de artimanhas para protelar o julgamento dos pedidos de impeachment".
 Paulo Tadeu também parabenizou o deputado Patrício (PT), presidente interino da Câmara, "por não se curvar às pressões" para atrasar o processo, a fim de que o governador afastado possa ter "o julgamento que merece".

Reguffe (PDT) igualmente colocou-se a favor do parecer de Chico Leite e criticou as medidas protelatórias de Arruda. "A Justiça, para ser justa, não pode ser morosa", declarou.

Raimundo Ribeiro (PSDB) reconheceu que a Casa cometeu "erro primário" ao não observar o interstício de 48 horas entre a leitura do parecer inicial da CCJ e e a sessão para dar seguimento aos trabalhos. Acrescentou que as iiniciativas do governador "fazem parte do processo democrático".

Erika Kokay (PT) declarou que "a mesma Constituição cidadã que Arruda usa para se defender é a mesma que o prendeu e que permitiu que se fizesse um verdadeiro striptease da corrupção".

Também se manifestaram favoráveis ao parecer os suplentes Joe Valle (PSB) e Mário Nóbrega (PMN), destacando a necessidade do interstício de 48 horas. Após os pronunciamentos, teve início a votação do parecer de Chico Leite ao recurso da defesa do governador afastado.