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Com mediação da CLDF, categorias de servidores em greve têm reunião com governo nesta quarta-feira (4) 

Publicado em 03/10/2023 19h32

Foto: Carlos Gandra/ Agência CLDF

Representantes das carreiras de assistência à Educação e de agentes socioeducativos acompanharam a sessão na galeria do plenário

Representantes das carreiras de assistência à Educação e de agentes socioeducativos acompanharam a sessão na galeria do plenário

A situação dos servidores da assistência à Educação e dos agentes socioeducativos - categorias que estão em greve - gerou amplo debate no plenário da Câmara Legislativa, na sessão de hoje (3). Os deputados da oposição tentaram obstruir as votações de projetos de interesse do Executivo, como o do Refis 2023, para pressionar o governo a negociar com os trabalhadores. Mas os governistas, maioria na Casa, garantiram as deliberações. As categorias em greve, contudo, saíram com o compromisso de uma reunião nesta quarta-feira, às 11h, no gabinete do secretário de Planejamento, Orçamento e Administração (Seplad), Ney Ferraz.

A reunião foi, inicialmente, anunciada pelo deputado Jorge Vianna (PSD), que pediu um voto de confiança no governo. O presidente da Casa, deputado Wellington Luiz (MDB), reforçou o compromisso: “Me comprometo que a reunião irá acontecer, e vamos buscar uma solução. Estou colocando meu nome junto”.

Os deputados da oposição lamentaram a falta de diálogo do governo com os trabalhadores e criticaram a judicialização das paralisações. “Judicialização é eufemismo, é criminalização da greve. Estamos pedindo que o governador sente para conversar”, defendeu Fábio Felix (PSOL).

“Se a CLDF representa o conjunto da população, não podemos tratar com normalidade o fato de duas categorias estarem em greve e votar os projetos de interesse do Executivo, sem que ele negocie com os servidores”, emendou Gabriel Magno (PT).

O líder do governo na Casa, Robério Negreiros (PSD), ressaltou que o GDF “cumpriu à risca o acordo com os professores” e garantiu que irá negociar com os servidores das duas carreiras. Ele ponderou ser preciso, no entanto, melhorar “a questão do caixa”, defendendo a aprovação do aumento das alíquotas do ICMS e do novo Refis.

Denise Caputo - Agência CLDF