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A necessidade de melhoria das condições de operação dos militares que atuam  em operações de resgate aéreo foi ressaltada hoje pelos participantes da audiência pública que discutiu a situação no Distrito Federal. A audiência, de iniciativa do deputado Rôney Nemer (PMDB), contou com a presença de representantes da Força Aérea Brasileira, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Polícia Civil, Defesa Civil e Detran/DF.

O debate aconteceu no plenário da Câmara, lotado por militares e representantes das áreas envolvidas.
 "Se o cara não for macho, não vai encarar", alertou o representante do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes da Força Aérea Brasileira, tenente-coronel Luiz Cláudio Bastos, ao expor as dificuldades que estão sendo enfrentadas pelos profissionais nas missões de resgate, que segundo ele "envolvem muitos riscos". A audiência pública foi realizada a partir de vários pedidos dos profissionais da carreira, desde o acidente ocorrido em agosto de 2007, que culminou com a morte de três bombeiros em operação de resgate, sendo dois pilotos e um tripulante (um major, um capitão e um sargento da corporação).

Para o comandante do 3º Batalhão de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros, André Diniz Raposo, a queda daquele helicóptero diminuiu a capacidade operacional dos bombeiros. "Antes já enfrentávamos uma demanda muito grande com duas aeronaves; agora, com apenas uma, a situação ficou ainda mais complicada", revelou.

O deputado Rôney Nemer garantiu que os anseios das corporações serão levados ao governador. "Estamos aqui com o intuito de elaborar um documento conjunto (a ser enviado) ao governador Arruda com as sugestões das categorias visando uma política efetiva para o setor", afirmou.