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Encontro mobilizou pais, professores e autoridades na busca de soluçõesO Paranoá tem hoje um dos maiores números relativos de violência do Distrito Federal. A constatação foi feita pelo deputado Chico Leite, líder da Bancada do PT, na abertura da audiência pública para discutir a "violência nas Escolas Públicas do Paranoá e do Itapoã", ocorrido na manhã de ontem (22), no auditório do CAIC no Paranoá.

Chico Leite, procurador de Justiça licenciado, considera que quanto maior as desigualdades sociais, maior a violência. Ele acredita que o trabalho da polícia fica restrito às conseqüências e que o efetivo combate da violência deve chegar às suas causas. Chico Leite relembrou de programas que assistiu nascer: "Foi na promotoria de Ceilândia onde nasceram os programas Paz na Escola e Paz no Trânsito e a tese do Batalhão Escolar", afirmou.

:A audiência pública contou com a participação de dezenas de professores, pais, diretores das escolas locais, além de representantes do Governo e da polícia. Dentre eles, o professor Antônio Carlos Garcia, diretor da Regional de Ensino do Paranoá, que explicou que aquela audiência era mais uma etapa do trabalho para encontrar soluções contra a violência nas escolas.

O tenente coronel Garcia, comandante do Batalhão Escolar do DF, representando a Secretaria de Segurança, afirmou que o problema da violência requer ações integradas. "A violência nas escolas não se resolve apenas com a polícia, um dos muitos atores na criação de um ambiente tranqüilo para a formação dos nossos jovens", falou.

Também participaram dos debates a diretora do CAIC Santa Paulina, Neila Bretas; a professora Leila Maria de Jesus, presidente do CEDEP - Centro de Cultura e Desenvolvimento do Paranoá; Valmeci Domingos, representando a Administração Regional do Paranoá, e Denivaldo Alves, secretário-geral do SAE - Sindicato dos Auxiliares em Administração Escolar; Carlos Garibel, presidente do PT Paranoá e diretor do Sinpro-DF; o professor Vinícius Rodrigues; a diretora da Escola Classe N° 1 do Itapoã, professora Sihami; a professora Gícia Falcão, diretora do Sinpro-DF; e o sargento Gonzaga, da Polícia Militar do DF.