CLDF

A abordagem de comerciantes pelos fiscais do DF Legal foi tema dos discursos de deputados distritais durante a sessão remota da Câmara Legislativa nesta terça-feira (20). Cláudio Abrantes (PDT) disse que, na região de Planaltina e Sobradinho, acumulam-se casos de condutas desrespeitosas. “Os pequenos empresários não são bandidos”, justificou. Por esse motivo, segundo o parlamentar, que já pediu providências ao órgão para evitar mais problemas, “os servidores precisam tratá-los com educação”.

Ratificando a atuação de fiscais do DF Legal na mesma linha relatada pelo colega, o deputado Agaciel Maia (PL) criticou a falta de consideração que, de acordo com ele, tem sido uma constante também quando se trata do comércio informal. “É de estranhar que isso esteja ocorrendo na capital do país, enquanto temos relatos de outro tipo de postura em outras unidades da federação”, observou. Acrescentou ainda ter recebido “inúmeras reclamações” sobre essa questão.

Escolas e Covid-19

A morte, causada pela Covid-19, de uma dezena de vigilantes que atuavam em escolas públicas do DF, levou o deputado Chico Vigilante (PT) a avaliar que o momento não é adequado para a volta às aulas presenciais. Além de se solidarizar com as famílias desses profissionais, o distrital insistiu que não dá pra abrir os estabelecimentos sem a vacinação de toda a equipe que atua nos locais.

Por outro lado, a deputada Júlia Lucy (Novo) voltou a propugnar o retorno dos alunos às salas de aula: “O fechamento das escolas é um ataque frontal aos direitos humanos das nossas crianças”. Para ela, não é possível aferir onde ocorre a contaminação: “Tivemos várias perdas de professores do ensino público que não estavam trabalhando”. Lucy também cobrou da Secretaria de Educação o plano de retomada das aulas da rede pública.

Já o deputado Fábio Felix (Psol) anunciou que os professores da rede privada irão realizar nesta quarta-feira (21) uma carreata pelo direito desses profissionais à vacinação contra a Covid-19. Por sua vez, o deputado João Cardoso acrescentou mais uma categoria ao rol de prioridades que, na opinião dele, deveria ser considerada pela Secretaria de Saúde: os policiais legislativos federais e distritais, bem como os policiais judiciários.