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DCL n° 129, de 17 de junho de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 51A/2024
Relat6rio de Presen~as por Reuniao
Reuniao : 51 Sessao Ordinaria, da 2a Sessao Legislativa Ordinaria da 9a Legislatura Dia: 11106/2024
a
N° Nome Parlamentar Partido Hora Modo
01 CHICO VIGILANTE PT 15:12:46 Biometria
02 DAYSE AMARILlO PSB 15:59:53 Biometria
03 DOUTORA JANE MDB 16:26:41 Biometria
04 EDUARDO PEDROSA UNIAo 16:21:27 Biometria
05 FABIO FELIX PSOL 15:22:27 Biometria
06 GABRIEL MAGNO PT 15:08:11 Biometria
07 IOLANDO MDB 15:31:29 Biometria
08 JAQUELINE SILVA MDB 15:56:19 Biometria
09 JOAO CARDOSO AVANTE 15:43:01 Biometria
10 JOAQUIM RORIZ NETO PL 16:27:25 Biometria
11 JORGE VIANNA PSD 16:14:53 Biometria
12 MARTINS MACHADO REPUBLI 17:30:33 Biometria
13 MAX MACIEL PSOL 15:04:01 Biometria
14 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP 15:24:11 Biometria
15 PEPA PP 15:33:44 Biometria
16 ROBERIO NEGREIROS PSD 16:43:31 Biometria
17 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD 15:59:56 Biometria
18 ROOSEVELT PL 17:12:30 Biometria
19 THIAGO MANZONI PL 16:17:28 Biometria
20 WELLINGTON LUIZ MDB 15:02:37 Biometria
Ausencias :
Nome Parlamentar Partido
DANIEL DONIZET PL
RICARDO VALE PT
Justificados :
Nome Parlamentar Partido Texto
HERMETO MDB Licenciado conforme 0 AMD n° 82, de 2024.
PAULA BELMONTE CIDADANIA Licenciada conforme 0 AMD nO 72, de 2024.
Totaliza~ao
Presentes: Justificativas :2
11061202419:20 Adminislr;
DCL n° 129, de 17 de junho de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 52A/2024
Relatorio de Presen~as por Reuniao
sr r
Reuniao : Sessao Ordinaria, da Sessao Legislativa Ordinaria da 9a Legislatura Dia: 12/06/2024
N° Nome Parlarnentar Partido Hora Modo
01 CHICO VIGILANTE PT 17:59:06 Biometria
02 DAYSE AMARILlO PSB 15:28:23 Biometria
03 DOUTORA JANE MDB 15:56:11 Biometria
04 EDUARDO PEDROSA UNIAo 17:14:09 Biometria
05 FABIO FELIX PSOL 15:16:46 Biometria
06 GABRIEL MAGNO PT 15:12:09 Biometria
07 IoLANDO MDB 15:28:59 Biometria
08 JAQUELINE SILVA MDB 15:40:24 Biometria
09 JOAO CARDOSO AVANTE 15:48:49 Biometria
10 JOAQUIM RORIZ NETO PL 15:16:49 Biometria
11 JORGE VIANNA PSD 15:20:00 Biometria
12 MARTINS MACHADO REPUBLI 15:23:37 Biometria
13 MAX MACIEL PSOL 15:53:03 Biometria
14 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP 15:38:37 Biometria
15 PEPA PP 15:02:18 Biometria
16 RICARDO VALE PT 15:42:29 Biometria
17 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD 15:22:24 Biometria
18 THIAGO MANZONI PL 15:35:33 Biometria
19 WELLINGTON LUIZ MDB 18:06:28 Biometria
Ausencias :
Nome Parlarnentar Partido
DANIEL DONIZET PL
ROBERIO NEGREIROS PSD
ROOSEVELT PL
Justificados :
Nome Parlarnentar Partido Texto
HERMETO MDB Licenciado conforme 0 AMD nO 82, de 2024.
PAULA BELMONTE CIDADANIA Licenciada conforme 0 AMD nO 72, de 2024.
Justificativas : 2
2/061202418:07
Adminislr.
DCL n° 129, de 17 de junho de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 22C/2024
LIDO
ATA SUCINTA DA 22ª (VIGÉSIMA SEGUNDA) SESSÃO ORDINÁRIA
Ata considerada lida e aprovada na 52ª (QUINQUAGÉSIMA SEGUNDA) Sessão Ordinária, em 12 de
JUNHO de 2024.
Documento assinado eletronicamente por LUCAS DEMETRIUS KONTOYANIS - Matr. 22405, Assessor(a)
Especial, em 12/06/2024, às 15:27, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no
Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1709823 Código CRC: 4DF90EC6.
DCL n° 129, de 17 de junho de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 51D/2024
LIDO
ATA SUCINTA DA 51ª (QUINQUAGÉSIMA PRIMEIRA) SESSÃO ORDINÁRIA
Ata considerada lida e aprovada na 52ª (QUINQUAGÉSIMA SEGUNDA) Sessão Ordinária, em 12 de
JUNHO de 2024.
Documento assinado eletronicamente por LUCAS DEMETRIUS KONTOYANIS - Matr. 22405, Assessor(a)
Especial, em 12/06/2024, às 15:25, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no
Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1709818 Código CRC: 6B4E6E08.
DCL n° 129, de 17 de junho de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 22B/2024
ERRATA: Onde se lê "Reunião: 21ª Reunião Extraordinária, da 2ª Sessão
Legislativa Ordinária, da 9ª Legislatura", leia-se "Reunião: 22ª Reunião
Extraordinária, da 2ª Sessão Legislativa Ordinária, da 9ª Legislatura".
ERRATA: Onde se lê "Reunião: 21ª Reunião Extraordinária, da 2ª Sessão
Legislativa Ordinária, da 9ª Legislatura", leia-se "Reunião: 22ª Reunião
Extraordinária, da 2ª Sessão Legislativa Ordinária, da 9ª Legislatura".
DCL n° 129, de 17 de junho de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 51B/2024
DCL n° 129, de 17 de junho de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 51C/2024
DCL n° 129, de 17 de junho de 2024 - Suplemento
Expedientes Lidos em Plenário 1106/2024
DCL n° 129, de 17 de junho de 2024 - Suplemento
Ata Circunstanciada Sessão Ordinária 51/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA CIRCUNSTANCIADA DA 51ª
(QUINQUAGÉSIMA PRIMEIRA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
DE 11 DE JUNHO DE 2024.
INÍCIO ÀS 15H04MIN TÉRMINO ÀS 18H57MIN
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Declaro aberta a presente sessão ordinária de
terça-feira, 11 de junho de 2024, às 15 horas e 4 minutos.
Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Está suspensa a sessão por 15 minutos.
(Suspensa às 15h04min, a sessão é reaberta às 15h29min.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Está reaberta a sessão ordinária de terça-
feira, 11 de junho de 2024, às 15 horas e 29 minutos.
Quero saudar todos os assessores e assessoras, todos que estão no plenário, o deputado
Rogério Morro da Cruz, o deputado Max Maciel, o deputado Gabriel Magno, o deputado Fábio Félix, o
deputado Chico Vigilante e o deputado Pastor Daniel de Castro.
Nesta oportunidade, registro e agradeço as presenças do delegado-chefe e do delegado-
adjunto da Delegacia do Meio Ambiente. Doutor João, doutor Douglas, quero, de público, agradecer
pelo excelente trabalho que a Polícia Civil está fazendo. Agradeço também o diretor-geral da Polícia
Civil, José Werick. Quero falar do nosso orgulho pela ação realizada no último domingo. Caso os
deputados não saibam, no domingo, houve uma tentativa de invasão de terras, por meio de grileiros, e
a polícia agiu prontamente – no domingo mesmo –, o que demonstra com clareza que não existe dia
para a Polícia Civil trabalhar e combater a grilagem de terras.
Então, em meu nome e em nome de todos os colegas parlamentares, agradeço e parabenizo o
doutor João e o doutor Douglas, bem como toda equipe da Delegacia do Meio Ambiente.
O deputado Chico Vigilante, que foi presidente da CPI, acompanhou muito o trabalho do
delegado João Maciel e pôde ver a competência e o comprometimento dele com relação a esse
assunto.
Uma vez mais, em nosso nome, registro os parabéns ao trabalho da Polícia Civil. Em especial,
agradeço à Delegacia do Meio Ambiente, que é uma delegacia extremamente sensível, que tem dado a
devida resposta, impedindo que a grilagem e o crime organizado atuem no Distrito Federal.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, quero me
associar às palavras de vossa excelência. Eu estava conversando aqui com os delegados sobre o
combate à grilagem no Distrito Federal, que deve ser permanente. Eu estava conversando com eles
que, em Taguatinga, perto do quartel da cavalaria, existe uma área chamada Chácara Modelo. E desde
o tempo em que vossa excelência estava na Codhab que eu denuncio a grilagem e a invasão de terra
naquela área.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Verdade.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Há também no Sol Nascente a tentativa permanente de
invadir mais áreas.
Portanto, conhecendo como eu conheço o doutor João, o trabalho que ele prestou à CPI, e o
doutor Bruno, que está agora na delegacia que cuida dos animais, quero parabenizar esse trabalho
contra a grilagem, que sabemos ser duro, mas é permanente. É um trabalho pelo qual a população do
Distrito Federal, sem dúvida, irá agradecer.
Acho até – como tenho dito – que precisamos equipar melhor a delegacia que defende o meio
ambiente. Eles precisam de mais carros, de mais pessoal, de mais armas, porque inteligência e
qualidade eles têm. Se não houver esses homens e essas mulheres para fazerem o trabalho, no futuro,
somos nós – que defendemos tanto o meio ambiente – que vamos padecer, inclusive sem água para
beber, em função das invasões permanentes que são feitas. Os grileiros, os invasores, são tão terríveis
que tiveram a ousadia de invadir até aquele terreno perto do Morro da Capelinha, ali na região de
Planaltina. Grileiro é uma coisa do diabo mesmo; portanto, é preciso que ele seja combatido.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Chico Vigilante, pela fala
sobre os nossos delegados.
O deputado Chico Vigilante é um legítimo representante da Polícia Civil desde a época do
tirotaço. Nós estivemos juntos em todas as demandas e esta foi uma delas. É um prazer ter vossa
excelência conosco.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
obrigado pela palavra.
Quero cumprimentar todos os servidores da Câmara Legislativa, a imprensa e as pessoas que
assistem a nós.
Também quero saudar o doutor João e o doutor Douglas, delegados da Delegacia Especial de
Combate à Ocupação Irregular do Solo e aos Crimes Contra a Ordem Urbanística e o Meio Ambiente.
Eu fiquei sabendo, ainda há pouco, que o Douglas é filho de um grande amigo meu, o querido
vereador, lá em Águas Lindas, Zezito Moura, homem extraordinário, de uma história maravilhosa
naquela cidade.
Quero parabenizar o doutor João pelo trabalho profícuo que tem feito à frente dessa delegacia.
Imagino, doutor, que o seu trabalho seja hercúleo, porque, infelizmente, o Estado é menor e ele
sempre corre atrás. Esta é a grande discussão que sempre faço: o Estado precisa ser proativo e não
reativo. Esse não é o caso de vossa excelência – e sei disso –, que tem feito um trabalho
extraordinário, principalmente no que diz respeito àquela nossa região de Vicente Pires, da 26 de
Setembro.
Devemos até ter muito cuidado quando falamos, porque, às vezes, há liderança que usa a
nossa fala e acha que estamos contra a população. Quando estamos protegendo o patrimônio público,
a população, presidente deputado Wellington Luiz – e vossa excelência é da Polícia Civil –, precisa
entender que, quando fazemos qualquer tipo de denúncia de invasão, estamos protegendo a
população. Quando se fala de invasão de terra pública, estamos protegendo um futuro espaço público,
um equipamento público. Vejam o caso de Vicente Pires. Se não tivéssemos feito todo o esforço, não
conseguiríamos levar os espaços públicos e os equipamentos públicos para lá. Estamos justamente
enfrentando isso, agora, na 26 de Setembro.
Senhor presidente, vossa excelência sabe o tanto que eu sofri naquela região por conta do
nosso trabalho, do nosso esforço lá. Andei acompanhado pela polícia por 70 dias, colocada por vossa
excelência, por causa de ameaças. Quando fazemos as denúncias, muitas vezes não é por causa do
morador, que é do bem. O morador é o trigo que precisa ser mantido, mas precisamos arrancar o joio,
que é feroz e que não tem medo do Estado, não tem medo do governo, não tem medo do
administrador, não tem medo da polícia. Quando a polícia vai até o local, ele pula para ali... Ele fica
pulando, deputado Chico Vigilante. E vai tirando do Estado...
Nós estamos justamente enfrentando isso agora. Haverá uma reunião na sexta-feira, lá no
Palácio, sobre a 26 de Setembro. O que nós queremos? Queremos preservar área para os
equipamentos públicos, porque a cidade fica grande, consolida-se e, depois, a população vem cobrar o
Estado. O que ela quer do Estado? Ela quer delegacia de polícia – é o que estão pedindo lá –,
bombeiros, Polícia Militar, escola, UPA, UBS. Se deixarmos, eles invadem esses espaços e os vendem.
Vem um terceiro e compra esses espaços. Daqui a pouco, não poderemos atender a população e suprir
a necessidade dela por equipamento público.
Por isso, eu sei que essa Delegacia do Meio Ambiente, doutor João, – principalmente, sob a
coordenação de vossa excelência – faz um trabalho extraordinário, de uma importância enorme.
Continue nos ajudando a colocar a polícia para nos fiscalizar.
Obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado. Mais uma vez, agradeço-
lhe. O que o deputado Pastor Daniel de Castro falou é a pura verdade. É graças a esses homens e
mulheres que os espaços para equipamentos públicos estão preservados. São policiais que têm como
instrumento de trabalho a própria vida.
Mais uma vez, doutor João, doutor Douglas, muito obrigado pelo trabalho em prol da
sociedade. Fica o nosso registro de agradecimento. Deus os abençoe, muito obrigado. Fiquem à
vontade. Se quiserem ficar aqui conosco, é sempre um prazer.
Cumprimento o deputado Pepa e o deputado Iolando. Os demais eu já havia cumprimentado.
Dá-se início aos
Comunicados da Mesa.
Sobre a mesa, expediente que será lido pelo senhor secretário.
(Leitura do expediente.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – O expediente lido vai a publicação.
Sobre a mesa, a seguinte ata de sessão anterior:
– Ata Sucinta da 50ª Sessão Ordinária, em 6 de junho de 2024.
Não havendo objeção do Plenário, esta presidência dispensa a leitura e dá por aprovada sem
observações a ata mencionada.
Incluo os seguintes itens extrapauta, conforme acordo de líderes:
– Projeto de Lei nº 1.130/2024, de autoria do Poder Executivo, que “Altera a Lei nº 7.313, de
27 de julho de 2023, que dispõe sobre as diretrizes orçamentárias para o exercício financeiro de 2024 e
dá outras providências”;
– Projeto de Lei nº 1.134/2024, de autoria do Tribunal de Contas do Distrito Federal, que
“Dispõe sobre a estrutura remuneratória dos cargos efetivos e sobre a recomposição parcial dos
vencimentos dos cargos efetivos, dos cargos de natureza especial, dos cargos em comissão e das
funções de confiança do Quadro de Pessoal dos Serviços Auxiliares do Tribunal de Contas do Distrito
Federal; altera a Lei nº 4.356, de 3 de julho de 2009, para dispor sobre a progressão dos servidores do
Quadro de Pessoal dos Serviços Auxiliares do Tribunal de Contas do Distrito Federal; dispõe sobre a
concessão de indenização de transporte prevista no art. 106 da Lei Complementar nº 840, de 23 de
dezembro de 2011, no âmbito do Tribunal de Contas do Distrito Federal e dá outras providências”;
– Projeto de Lei nº 1.135/2024, de autoria da Mesa Diretora, que “Dispõe sobre o reajuste das
tabelas de remuneração do Quadro de Pessoal da Câmara Legislativa do Distrito Federal para
recomposição das perdas inflacionária e dá outras providências”.
Isso está conforme o acordo de líderes.
Antes de dar início ao Pequeno Expediente, mais uma vez peço aos colegas deputados que
cumpram o tempo regimental. As solicitações de uso da palavra terão que ser relacionadas à matéria
em discussão, pelo tempo máximo de 1 minuto; de preferência, uma para cada deputado, a não ser
que ele seja citado, caso em que lhe daremos o direito de resposta. Assim espero que nos tornemos
mais céleres e consigamos votar os projetos com base na nossa expectativa. Já estamos praticamente
na antepenúltima semana do mês de junho. Há muitos projetos importantes a serem tratados.
Precisamos contar com o apoio de todos os deputados e deputadas.
Com muita alegria, quero registrar e agradecer a presença dos estudantes e professores do
Centro de Ensino Fundamental Buriti Vermelho, que participam do programa Conhecendo o
Parlamento, sob a coordenação da Escola do Legislativo. Sejam muito bem-vindos à casa do povo.
Muito obrigado.
Dá-se início ao
PEQUENO EXPEDIENTE.
Passa-se aos
Comunicados de Líderes.
Concedo a palavra ao deputado Pastor Daniel de Castro. (Pausa.)
A deputada Paula Belmonte e o deputado Iolando não se encontram.
Concedo a palavra ao deputado João Cardoso.
DEPUTADO JOÃO CARDOSO (AVANTE. Como líder. Sem revisão do orador.) – Presidente,
obrigado por me conceder a palavra. Para mim é sempre uma honra estar na Câmara Legislativa e ser
presidido por vossa excelência.
Cumprimento todos os parlamentares presentes, os assessores e as pessoas que estão na
galeria – estamos aqui para defender os interesses de vocês.
Presidente, ocorre hoje, dia 11 de junho, neste momento, na Esplanada dos Ministérios, a
marcha a favor da vida e contra o aborto. Estamos lá com vários segmentos: cristãos, católicos,
evangélicos, espíritas, budistas e os que não têm religião, mas defendem a vida. O movimento está
muito bom. Essa marcha está arrebanhando milhares de pessoas, que vão para o Congresso Nacional
agora. Tudo isso porque temos que barrar esse homicídio que estão querendo cometer contra crianças
no ventre de suas mães.
Vou repetir o jargão que sempre dizem por aí: meu corpo, minhas regras. É verdade: meu
corpo, minhas regras. Se eu quiser arrancar um dedo agora, arranco, não é, deputado Pepa? Mas
arrancar o seu dedo, vossa excelência não vai deixar, vai? Não vai deixar. Assim é com a criança que
está no ventre materno. Ela também fala: “meu corpo, minhas regras”. E as regras que essa criança
deseja são: nascer e ser filho de Deus.
Qualquer que seja a situação, somos contra o aborto. Se por acaso, por algum motivo, a mãe
não quiser criar a criança, há uma fila enorme de pais que esperam pela adoção de uma. Essa criança
que está no ventre materno precisa apenas ser amada, porque, a partir da concepção, deputado
Rogério Morro da Cruz, ela já é filha de Deus, já é um ser humano como nós.
É isso, presidente. A marcha está acontecendo. Espero que o Congresso Nacional e o Supremo
Tribunal Federal estejam atentos para que essa corte não decida aquilo que é matéria da Câmara dos
Deputados.
Muito obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra ao deputado Pepa.
DEPUTADO PEPA (PP. Como líder. Sem revisão do orador.) – Presidente deputado Wellington
Luiz, é bom demais estar nesta casa.
Nobres parlamentares – meus colegas –, ocupantes da galeria, estudantes, é bom demais tê-
los conosco. Cumprimento os que nos acompanham pela TV Câmara Distrital e pelas redes sociais, os
amigos da imprensa e os servidores desta casa, que tanto nos honram. Presidente, como é bom termos
o carinho dos servidores desta casa.
Senhoras e senhores, no nosso entendimento, ser base não é aceitar tudo o que o governo nos
propõe. Hoje, eu pertenço à base do governo, com muito orgulho, porém tenho um mandato que me
foi entregue por mais de 15 mil pessoas que votaram em mim.
Dito isso, eu quero iniciar meu discurso demonstrando o meu descontentamento, companheiro
deputado Pastor Daniel de Castro, com a Caesb, onde estive e fui bem recebido pelos seus diretores.
Mas eu ser bem recebido é uma coisa, e a população ser bem atendida na ponta é outra totalmente
diferente. Eu estou falando do descontentamento do cidadão com o tratamento que a Caesb lhes dá.
Quando entrei no serviço público, há 30 anos, decidi ser mais do que servidor público: sou
servidor do público e exerço essa função como servidor do público. Infelizmente, a Caesb não percebeu
que está fazendo a nossa população sofrer. A Caesb precisa acordar: ela é um serviço público! Já que
ela não percebe isso, eu, que sou servidor público, venho dizer nesta tribuna que tenho saudade da
Caesb de antes, que atendia a todos que batiam à porta de suas agências lá na região administrativa,
lá na cidade satélite. É justamente por isso que é um absurdo ser atendido com hora marcada em
horários que são determinados por aviso em portaria.
Eu gostaria de mostrar a vocês aqui um cartaz que está na porta da agência da Caesb de
Planaltina. Este é o cartaz que está na porta da agência da Caesb de Planaltina. Aqui quer dizer que o
servidor, a população, para ser atendida, para ter qualquer problema seu resolvido na Caesb, tem que
ser atendida via on-line. Acabou a pandemia! A pandemia acabou! Precisamos ter o atendimento
presencial nessas agências, porque a população de baixa renda, a população que tem problema precisa
ser atendida. Não pode acontecer isso na Caesb!
Por esse motivo, peço a intervenção do governo – a intervenção mesmo – para que as
agências nas regiões administrativas comecem, de fato, a funcionar. Alguém tem que avisar que a
população não pode ser penalizada por isso. Na qualidade de parlamentar desta casa, quero manifestar
o meu descontentamento com tal situação e exigir que o atendimento nesse ponto melhore.
Por outro lado, venho à tribuna não somente para criticar, mas também venho agradecer.
Agradeço ao governador Ibaneis e à vice-governadora Celina Leão, presidente do meu partido. Venho
agradecer também ao secretário de esporte Renato Junqueira, porque, quando eu cheguei, em 2023,
para assumir o meu mandato, encontrei as praças esportivas de Planaltina detonadas, destruídas, e,
em menos de 2 anos – 1 ano e meio –, hoje, com a graça de Deus, nós estamos com as praças sendo
reformadas. E estão sendo construídas novas praças, especialmente na área rural. Todas as praças e
campos sintéticos estão sendo reformados dentro da cidade de Planaltina. É um trabalho constante.
Por isso agradeço o compromisso que o governador Ibaneis está tendo conosco nesse sentido.
Quero mencionar também as seguintes ações do governo Ibaneis: a construção do campo
sintético do Núcleo Rural Taquara, o núcleo rural que é semiurbano; a reforma do campo sintético da
Praça do Estudante, pela qual há muito tempo se clamava, onde os veteranos jogam; a reforma do
campo sintético Roriz, onde de fato...
(Soa a campainha.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputado, 1 minuto para a conclusão.
DEPUTADO PEPA – ... as escolinhas já foram, nesse mandato, também entregues; o campo
sintético da Quadra 6 da Vila Buritis.
Então, é uma missão reformar essas diversas praças e espaços – ainda vamos fazê-lo. Estamos
trabalhando muito para tirar a nossa cidade do abandono em que estava. Não vou descansar 1 só dia
enquanto não cumprir essa missão tão desejada pela população de Planaltina.
Por último, presidente, quero colocar à disposição de todos o Gabinete 12, que se encontra no
terceiro andar desta casa, para servir a todos. Quero colocar à disposição também o gabinete que se
encontra em Planaltina, na Quadra 2 da Vila Buritis. Eu atendo na quinta e na sexta-feira a população
daquela cidade.
Muito obrigado a todos. E vamos juntos!
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Pepa.
Concedo a palavra ao deputado Jorge Vianna. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (Minoria. Como líder. Sem revisão do orador.) – Obrigado,
presidente. Boa tarde a todos e a todas que nos acompanham, à imprensa.
Presidente, hoje alguns assuntos me trazem a esta tribuna.
O primeiro, presidente, mais uma vez, é a falta de respeito que o Governo do Distrito Federal
tem com a cidade e com seus trabalhadores. Desta vez, o alvo são os catadores e as catadoras de
materiais recicláveis, que hoje estão, mais uma vez, paralisados. O complexo da Estrutural está
fechado hoje, porque o governo se recusa a sentar com as cooperativas para cumprir um acordo, que
é rever o edital de chamamento das cooperativas, que gera prejuízos financeiros para elas e aumenta a
burocracia.
O governo aumenta o valor do novo edital, mas, dos 50 milhões que estão previstos, 30
milhões é dinheiro produzido pelos próprios e pelas próprias catadoras. Eles trabalham e pagam a si
mesmos. Não há dinheiro novo. O edital aumenta a distribuição com mais cooperativas e não aumenta
o valor. Esse contrato significa uma redução de 20% do ponto de vista financeiro. Por isso, as
cooperativas estão fechadas, presidente. É importante que o governo respeite, tenha palavra, mas que
olhe para a cidade, olhe para o meio ambiente, olhe para os trabalhadores.
Outro assunto, presidente, é um elogio a uma sessão histórica do Conselho Superior da
Universidade de Brasília, que, na semana passada, reconheceu o diploma para Honestino Guimarães,
suspendeu todos os processos de perseguição e de expulsão contra ele. Honestino foi perseguido pela
ditadura militar, foi desaparecido pela ditadura militar, mas recebeu o reconhecimento da universidade.
Demorou, mas, até que enfim, na democracia a Universidade de Brasília repara esse erro histórico e
garante o diploma de geólogo para Honestino Guimarães.
Presidente, também me traz aqui um debate da nossa cidade que nos preocupa desde o início
do nosso mandato: a falta de prioridade do Governo do Distrito Federal com a educação, com a saúde,
com a cultura. Nós fizemos ontem uma audiência pública da CESC, a Comissão de Educação, Saúde e
Cultura, sobre a LDO do ano que vem, e nos chamam a atenção alguns números, presidente.
Primeiro, o investimento em educação chega ao pior índice histórico do Distrito Federal.
Beiramos o mínimo constitucional: 25% é o mínimo constitucional. O DF, no ano passado, investiu em
educação apenas 25,3%. Nos últimos anos, em outros governos, chegamos a mais de 30%. Na saúde,
estamos chegando ao mínimo constitucional, que é de 13%. No ano passado, batemos 13,6%. A lógica
do governo Ibaneis e Celina é: o piso é teto! O mínimo virou máximo e o caos está deflagrado! O caos
que a população todo dia sofre, na saúde, nas escolas.
Estamos entrando em junho. Está acabando o primeiro semestre. Entramos no inverno, e até
hoje não chegou uniforme escolar às escolas. As crianças, os adolescentes, os jovens estão sem
uniforme escolar. Falta profissional. Falta um monte de coisa. Na cultura, há um déficit de 63 milhões
do FAC, o Fundo de Apoio à Cultura. É o governo que não investe em política social, não investe em
política pública.
Mas sabem qual é o número que aumenta? O das renúncias fiscais, o dinheiro do orçamento
para os amigos do governador. Esses estão só aumentando a fatia no bolo do orçamento. Em 2019,
havia 1,8 bilhões de reais em renúncias fiscais. Neste ano, vejam bem: 9,1 bilhões de reais. Está aqui a
prioridade do governo Ibaneis e Celina: os amigos, os grandes empresários da cidade. A população,
infelizmente, está pagando a conta.
Encerro, presidente, com uma preocupação acerca do debate que está sendo feito no
Congresso Nacional: a PEC do aborto. O Congresso Nacional quer, em uma resposta esdrúxula ao
Supremo Tribunal Federal, criminalizar o aborto para as meninas vítimas de estupro, colocando uma
pena...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Já concluo, presidente.
Uma pena maior para quem aborta, mesmo sendo aborto causado por vítima de estupro, do
que para o estuprador. O que o Congresso Nacional quer com a aprovação desse projeto de lei é dizer
que o estupro é menos grave do que uma menina, uma criança, uma adolescente que precisa abortar
porque foi violentada, geralmente – são os dados que mostram isto –, em casa, pelos seus familiares.
Quero aqui transmitir a nossa grande preocupação com isso. Desejo que o Congresso Nacional
não cometa esse erro – não cometa esse erro –, porque criança – criança, presidente – não é mãe. É
preciso proteger as mulheres e as meninas, e não é com um projeto de lei que criminaliza o aborto,
inclusive para as meninas vítimas de estupro.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Gabriel Magno.
Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Como líder. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
senhoras e senhores deputados, eu quero voltar a um assunto sobre o qual eu tenho tratado
constantemente, que é a questão do preço dos combustíveis.
As entidades patronais da área de combustível são dirigidas por verdadeiros terroristas. Eu
estava vendo hoje um vídeo do presidente do sindicato patronal mentindo, dizendo que, em função da
PEC da desoneração fiscal, eles terão que aumentar o preço da gasolina, do óleo diesel e do etanol no
Distrito Federal.
Eles estão pensando que nós somos um bando de analfabetos. Quando eu ouvi isso ontem,
imediatamente eu pedi um estudo a esta casa. Trata-se do Estudo nº 422/2024, produzido por
consultores legislativos da mais alta capacidade desta casa: Nubiene Leão Viana da Silva, Gabriel
Miranda Ribeiro e Hugo Mendes. Eu vou pedir que esse estudo seja consignado aos anais da Câmara
Legislativa.
Esse estudo prova, por a mais b, que não é do jeito que os proprietários de postos de gasolina
estão falando. Não há motivo para o aumento uniforme dos preços, inclusive por autuações feitas pelo
Cade, mostrando que são criminosos os proprietários de postos de gasolina do Distrito Federal.
Portanto, eles que se preparem! Eles que se metam à besta e aumentem o preço dos combustíveis!
Porque nós vamos para cima, nós não vamos dar trégua.
Em um dia a gasolina custava R$5,39 e no outro dia custava R$5,89. Qual é a explicação para
isso? Nós sabemos que cada 1 centavo de aumento no preço corresponde a 1 milhão de reais. São
verdadeiros larápios, estão efetivamente roubando a população indefesa! Mas nós vamos agir em todas
as linhas e em todas as frentes para não permitir que isso aconteça.
O segundo ponto que eu quero abordar, presidente, é, mais uma vez, a sacanagem – não há
outro nome – praticada pela empresa de vigilância do Distrito Federal de propriedade da família de um
ex-deputado desta casa, atual secretário de Estado. Parece que essa empresa é protegida pelo governo
para aprontar tanta molecagem com os trabalhadores. Trata-se da Ipanema, que, mais uma vez,
atrasou o pagamento dos vigilantes que trabalham nas unidades básicas de saúde. Hoje eles estão em
greve pelo atraso de pagamento.
Além de atrasar o pagamento, essa empresa vem recebendo, indevidamente, há 2 anos, o
valor do uniforme a ser comprado para os vigilantes, mas não distribui o uniforme. A empresa está, há
11 meses, sem depositar o Fundo de Garantia desses trabalhadores e trabalhadoras. Alguns saíram de
férias e já estão voltando sem terem recebido o salário e o pagamento de suas férias.
Portanto, ou a Secretaria de Saúde do Distrito Federal rompe o contrato com essa empresa
picareta ou eu vou passar a dizer, desta tribuna, que o Governo do Distrito Federal está protegendo a
picaretagem que essa empresa pratica contra os trabalhadores.
Obrigado, presidente.
(Assume a presidência o deputado Iolando.)
PRESIDENTE (DEPUTADO IOLANDO) – Assumo a presidência.
Agradeço ao deputado Chico Vigilante.
Concedo a palavra ao deputado Max Maciel, como líder.
DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL-PSB. Como líder. Sem revisão do orador.) – Obrigado,
deputado Iolando. Quero saudar a todas e todos que nos acompanham da galeria, pelo plenário e pela
TV Câmara Distrital.
Presidente, recebemos algumas denúncias de moradores de Taguatinga e da Ceilândia acerca
do BRT Oeste, que está sendo feito na altura da Avenida Hélio Prates.
A primeira denúncia é a reclamação dos comerciantes sobre o transtorno que a obra tem
trazido para a região pela demora em ser concluída. Muitos lojistas têm perdido vendas pela dificuldade
de acesso a suas lojas. Por isso, solicitamos à Secretaria de Obras esclarecimentos quanto às
dificuldades ocorridas no calendário de obras e ao motivo dos atrasos. Escutamos de alguns
profissionais da obra que estavam faltando materiais como brita, por exemplo. Isso é um dos pontos
colocados.
Essa é uma obra que está sendo feita há anos. Ela é importante para o processo de
mobilidade, sem dúvida nenhuma – nós defendemos o BRT Oeste –, mas também não dá para
demorar mais para não gerar transtornos aos comerciantes daquela região de grande movimento. Para
quem não conhece, o trecho pega a Avenida Hélio Prates, o Taguacenter, que é famosíssimo,
sobretudo neste momento de festas juninas. Aquele é um local onde as pessoas comercializam muito.
A obra impacta e atrapalha o trânsito, e as pessoas não conseguem fazer o retorno no tempo
certo. Isso dificulta as vendas dos estabelecimentos comerciais da Hélio Prates, sobretudo para aqueles
que estão virados para obra. A pista estava fechada e, parece, abriu hoje, com muita terra e poeira.
Essa é uma denúncia.
A outra denúncia é a retirada de árvores. Por meio da Comissão de Transporte e Mobilidade
Urbana, vamos perguntar à Secretaria de Obras se o projeto de paisagismo do BRT, pactuado na
audiência pública, vai ser seguido. Pela imagem, a Avenida Hélio Prates vai virar praticamente um
deserto. É importante dizer que a Hélio Prates vem de Taguatinga e termina em Ceilândia. A obra
ainda está em Taguatinga e vai para Ceilândia. O corredor de Ceilândia ainda tem bastantes árvores.
A comissão fez um estudo. É importante dizer para as senhoras e os senhores entenderem:
Brasília não tem avenida. Pode parecer estranho falar isso, mas é verdade. Brasília é uma cidade
cortada por rodovias. A rodovia segue o padrão das caixas de rolagem. O que são caixas de rolagem?
São as faixas onde os carros transitam. A faixa de rolagem da Hélio Prates agora tem 10 metros e 50
centímetros. São 3 faixas, cada uma com 3 metros e meio. Não é mais usual esse distanciamento.
Podemos fazer um cálculo simples. Dentro dos 10 metros e 50 centímetros previstos, vamos
reduzir 2 faixas de 2 metros para carros. Vão sobrar, ainda, 3 metros para 1 faixa de ônibus, à direita,
e 1 faixa para o corredor exclusivo do BRT, sem tirar uma única árvore. Talvez devamos pegar uma
franjinha da calçada, que tem que ter 3 metros. Não tiraríamos nem uma árvore. Esse é o nosso
pedido à Novacap e à Secretaria de Obras.
Na construção do ramal da Hélio Prates para Ceilândia, vamos organizar as caixas de rolagem.
Não há necessidade de mantermos 3 metros e meio para carros naquela área. Isso não faz
absolutamente nenhum sentido naquele local – e em outros tampouco. Acho que temos que rever isso,
sobretudo pelo adensamento populacional e comercial da cidade.
Bem, é essa a reclamação.
Presidente, quero aproveitar estes últimos segundos para falar sobre o PPCUB, que vamos
debater até o dia 26 de junho. Eu queria dizer para a população que o sucesso do PPCUB para a
preservação da área tombada, o conjunto urbanístico de Brasília, vai depender do que estamos
preservando também fora do conjunto urbanístico. Não dá para deixar degringolar e permitir que tudo
seja feito fora dele, como se além de uma determinada linha imaginária fosse uma barbárie. Se não
tivermos ciência e noção disso, poderemos preservar o conjunto urbanístico, mas isso não vai adiantar
nada, vamos continuar gerando problemas e ônus para a área central de Brasília, uma vez que não
projetamos Brasília do ponto de vista geral.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO MAX MACIEL – Vou concluir, presidente.
Eu só gostaria de dizer aos moradores de Ceilândia e Taguatinga que estamos acompanhando
as obras do BRT Oeste. Se depender de nós, nem uma árvore mais será baixada naquele lugar. Nós
vamos pedir à Secretária de Obras que apresente para o conjunto da população o paisagismo. Não
adianta dizerem que vão colocar mil árvores de reposição se não for no mesmo lugar ou próximo
àquele lugar, porque, se forem colocadas em outro canto, lá continuará uma ilha de calor, como se
aquilo também não interferisse no conjunto da população, sobretudo daquela que mora e trabalha ali
perto.
Com isso, eu encerro, presidente. Obrigado.
(Assume a presidência o deputado Wellington Luiz.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Max Maciel.
Estão encerrados os Comunicados de Líderes.
Passa-se aos
Comunicados de Parlamentares.
Concedo a palavra ao deputado Rogério Morro da Cruz.
DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD. Para breve comunicação. Sem revisão do
orador.) – Boa tarde, presidente. Boa tarde aos pares.
Primeiramente, gratidão a Deus por estar aqui mais uma vez.
Hoje, presidente, eu venho aqui para agradecer à Novacap, porque ela está acatando a nossa
emenda, por meio da qual destinei recursos para a construção de mais de 2 quilômetros de calçadas na
Avenida do Sol, na parte administrativa do Jardim Botânico, passando em frente ao São Gabriel, ao
João Cândido e também a Itaipu. Lembrando que em breve serão construídos ali 4 quilômetros de
calçadas também dentro do Morro da Cruz, pensando na acessibilidade, deputado Max Maciel, que é
fundamental para a população do Distrito Federal, para a população de São Sebastião.
Também já está sendo elaborado o projeto da ligação Morro da Cruz ao Pró-DF, uma luta
antiga nossa, desde a época em que eu estava como presidente da Associação de Moradores do Morro
da Cruz, e hoje, graças a Deus, estou como representante para poder levar melhorias para a minha
cidade. Já conseguimos a licença junto à Seduh, junto ao Ibram, e, graças a Deus, está bastante
adiantada, e em breve, com a conclusão dos projetos, será licitada essa grande obra.
Quero lembrar também que já está prestes de o nosso governador Ibaneis Rocha descer para a
cidade para assinar a ordem de serviço do nosso hospital regional.
Quero também agradecer ao meu amigo pessoal, o deputado federal Rafael Prudente, por ter
destinado recurso para a construção de 2 campos sintéticos dentro de São Sebastião. Um deles
localizado na 202 do Residencial Oeste e o outro na Mata do Bosque, que já está em fase de execução
final.
Estamos trabalhando para que em breve, se Deus permitir, o Residencial Vitória receba o
saneamento básico. Deputado Max Maciel, são mais de 30 anos que o povo do Residencial Vitória não
tem saneamento e, agora, ele vai receber, sabe por quê? Primeiro, porque Deus é maravilhoso; e,
segundo, porque a cidade de São Sebastião hoje tem um deputado que se preocupa com o povo, que
honra aquela população. Portanto, tudo o que estiver ao meu alcance eu farei, articulando junto com o
governador, pedindo também recurso aqui aos companheiros, porque eu faço política sem vaidade,
política tem que ser para servir a população.
Mais uma vez, quero deixar registrado: São Sebastião e Jardim Botânico esperam por vocês,
deputados, por nós, que fomos eleitos para poder representar todo o Distrito Federal. São Sebastião
não tem porteira.
Estamos bastante empenhados. Eu mandei 5 milhões para poder iluminar São Sebastião e
Jardim Botânico. Há emendas parlamentares também do meu amigo deputado João Cardoso e do meu
amigo deputado Chico Vigilante. Quero agradecer-lhe, deputado Chico Vigilante, e dizer que é dessa
forma que se faz política.
Quanto às escolas, há emenda parlamentar de quase todos os deputados: do meu amigo
deputado Jorge Vianna, do deputado Gabriel Magno e do deputado Max Maciel. Peço a todos os
deputados que fiquem à vontade para poder ajudar aquela população que estava esquecida. Agora,
esperem que São Sebastião tem voz e vez. Com essa grande articulação, estamos reconstruindo a
nossa querida cidade.
Para finalizar, presidente, quero estender um convite a todos os porteiros e vigilantes do
Distrito Federal. Na próxima sexta-feira, a partir das 19 horas, neste parlamento, haverá uma audiência
pública. Eu já trabalhei como porteiro, vigilante e ronda motorizado. Estendo esse convite a todos os
pares para estarem presentes na sessão solene. Os porteiros fazem um trabalho de suma importância.
Aos vigilantes da segurança privada, todo o nosso respeito e a nossa gratidão.
O nosso muito obrigado. Avança, Distrito Federal.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Rogério Morro da Cruz.
Pergunto se mais algum deputado deseja fazer uso da palavra. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Jorge Vianna. Em seguida, ao deputado Chico Vigilante e ao
deputado Eduardo Pedrosa.
DEPUTADO JORGE VIANNA (PSD. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) – Boa
tarde, senhoras e senhores parlamentares. Boa tarde, servidores desta casa. Boa tarde a todos que
estão assistindo a nós.
Presidente, o inevitável aconteceu. Hoje, pela manhã, houve uma assembleia dos auxiliares e
técnicos de enfermagem – minha carreira, inclusive –, na qual conseguimos uma reunião com a
Secretaria de Economia e a Casa Civil.
Naquela ocasião, eles nos apresentaram o impacto do que seria o pleito minimamente
atendido. Nesse impacto, a economia foi taxativa em dizer que não haveria como negociar e, portanto,
não havia como conceder os pedidos do sindicato. Não havendo negociação, obviamente, a categoria
optou em fazer a paralisação.
Então, quero comunicar a todos que a minha categoria, os auxiliares e técnicos de
enfermagem, decidiu entrar em greve a partir de segunda-feira que vem, respeitando a lei da greve e o
prazo. Por que isso, presidente? Digo a vocês, senhoras e senhores: porque o técnico de enfermagem
– que é a maior categoria da saúde, diga-se de passagem – é o que sustenta, é o que carrega nas
costas o serviço de saúde. Nós temos pouco mais de 9 mil profissionais atuando em mais de 500
unidades de saúde do Distrito Federal, entre hospitais, UBS, Samu. E esses 9 mil profissionais, já
cansados, porque passaram por uma pandemia, passaram agora pela epidemia da dengue, não tiveram
o reconhecimento de nenhum governo. Porque em 2013, quando o governador Agnelo fez a
reestruturação das 32 carreiras, as 32... aliás, 31 carreiras tiveram algum tipo de ganho real, que eram
os parcelamentos. Algumas carreiras receberam 5%; outras 7%; outras 10%; outras 20%. Quem era
amigo do rei conseguia o maior reajuste, quem não era ficava de fora.
Pois bem, o que a minha categoria, que na época era a assistência pública à saúde, composta
por todos os servidores de nível médio da Secretaria de Saúde, o que eles conseguiram? Nada! Apenas
a incorporação de uma Gata, uma Gratificação de Atividade Técnico-Administrativa. Essa gratificação
foi dividida em 3 parcelas, e iria começar a ser paga em 2014. Pois bem, não foi paga. Não foi paga em
2013, 2014, 2015, 2016, 2017, 2018; só foi paga no governo do Ibaneis. Eu já eleito fui ao
governador, expliquei a situação da Gata, e ele pagou a Gata, que era uma incorporação. Mas as
outras 32 categorias, que também não receberam nada na época do governo Rollemberg, também
tiveram os seus pagamentos feitos agora, umas no governo Ibaneis e, outras, em outros governos.
Pois bem, eu estou dizendo isso, pessoal, porque o governador Ibaneis concedeu um reajuste
de 18%, em 3 parcelas, a todos os servidores do GDF. Todos. Porém, aquele que ganhava mais
continuou ganhando mais, em detrimento dessa categoria de auxiliar técnico de enfermagem.
E nós temos um pleito que é pautado na lei federal aprovada, o piso da enfermagem, que fala
o seguinte: o técnico de enfermagem deve ter a remuneração baseada em 70% da remuneração do
enfermeiro. Isso é o que diz a lei. Pois bem, todos nós sabemos que, hoje, o técnico de enfermagem
não é mais aquele técnico de enfermagem de outrora, deputado Fábio Félix. Naquela época, o técnico
de enfermagem dava banho no leito, pegava os sinais vitais; coisas simples. Inclusive, nós éramos
auxiliares de enfermagem. Hoje, o técnico de enfermagem da Secretaria de Saúde até substitui o
enfermeiro. Ele está em todas as unidades, em todos os serviços, está especializado, com mais
atribuições. A todo momento, temos mais uma atribuição imposta pela secretaria para fazermos. E nós
as estamos fazendo.
Então, nós não somos mais aqueles auxiliares de enfermagem. Agora, nós somos técnicos em
enfermagem. Mas o salário continuou aquele preconceituoso ainda de 50% do salário do enfermeiro.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO JORGE VIANNA – E, senhor presidente, a prova disso é que nós temos a tabela. A
tabela inicial do técnico de enfermagem, com relação à tabela do enfermeiro, tem início com 49% e
finaliza com 50%. E, no meio da tabela, o técnico de enfermagem ganha 44% do salário do
enfermeiro.
Vejam bem o que eu estou dizendo: em nível federal, em nível nacional, na iniciativa privada, o
técnico em enfermagem recebe 70% do salário de enfermeiro. Mas aqui, no GDF, o técnico de
enfermagem está ganhando de 49% até 44% do salário de enfermeiro. “Ah, deputado Jorge Vianna,
vocês estão, de repente, querendo algo surreal”. Não; vamos às provas.
Eu quero que todos os servidores ganhem o melhor salário. Eu vim a esta tribuna várias vezes
defender reajuste de servidor. Inclusive, na pauta de hoje há um projeto que trata de reajuste para o
servidor desta casa, assim como o do Tribunal de Contas. E quero mesmo! Quero aprovar, sempre
aprovei e sempre defendi isso.
Com relação às carreiras, há a carreira de Assistência Social, em que o servidor de nível médio
recebe 71% em relação ao servidor de nível superior da carreira dele; na carreira PPGG, o nível médio
recebe 63% em relação ao salário do nível superior; na carreira de trânsito do Distrito Federal, o
servidor de nível médio recebe 75% do salário do de nível superior; na carreira Socioeducativa, a qual
pertence o deputado Fábio Félix, o servidor de nível médio recebe 70% em relação ao salário do de
nível superior; a de nível médio da educação, que também está ruim, ainda assim recebe em média
56% com relação ao salário do nível superior.
E nós, técnicos em enfermagem, aqueles que estão carregando o piano, aqueles que estão
morrendo nos hospitais, aqueles que estão levando tapa na cara da população, aqueles que levam a
culpa pela saúde ruim, estamos ganhando 44% a 49% do salário do nível superior. É justo, pessoal? É
óbvio que não é justo.
Então, presidente, como o senhor é da luta e se comprometeu com a categoria, o senhor é do
movimento sindical e sabe que nós precisamos fazer justiça! E isso é justiça. Eu não estou pedindo
porque eu sou dessa categoria, não, porque eu provei para vocês, é uma injustiça o que estão fazendo
com os técnicos de enfermagem.
Então, eu preciso do apoio desta casa, de todos que estão assistindo a nós, da população –
que não tem culpa, mas vai ser impactada a partir de segunda-feira com a greve geral. Nós precisamos
ajudar essa categoria, presidente. E precisamos que o governo ajude: governador Ibaneis, ajude essa
categoria. Não é por mim, não.
(Soa a campainha.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Para encerrar, deputado.
DEPUTADO JORGE VIANNA – Já estou ficando sem voz, porque estou com problema
respiratório também. Aliás, eu não vou falar isso, porque senão sai na mídia, mas não é covid, não; é
de tanto eu gritar. Uma vez eu falei que eu estava com uma suspeita respiratória e virei notícia
nacional! Eu estava com covid e fui crucificado.
Então, presidente, eu preciso do apoio desta casa, dos parlamentares, para convencermos o
governo a fazer justiça com esses profissionais. Detalhe para o que eu falei: eu estou com a minha
categoria, estarei com a minha categoria e, se eu tiver de sair da base do governo para ficar ao lado do
meu povo, dos meus trabalhadores, eu sairei e ficarei com os meus trabalhadores, porque foi de lá que
eu vim e é para lá que eu vou voltar. Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Jorge Vianna.
Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) –
Presidente, quero, na tarde de hoje, parabenizar o Serviço Social do Comércio na pessoa do presidente
da Fecomércio do Distrito Federal, senhor José Aparecido. O trabalho que o Sesc vem fazendo no
sentido de levar cultura para as cidades do Distrito Federal é algo que merece aplausos e louvor.
Eu estive, no sábado passado, em uma festa promovida pelo Sesc em Ceilândia. Milhares de
pessoas compareceram àquela festa. Foi uma festa linda, à altura do que é a nossa querida cidade de
Ceilândia. Houve um show da Joelma, uma das mais renomadas artistas do Brasil. O importante foi ver
a empolgação daquela população e a satisfação das pessoas de todas as idades no Sesc de Ceilândia,
sem nenhum incidente. Não caiu uma folha de uma árvore sequer. Todo mundo se divertiu e aplaudiu
o São João que o Sesc está patrocinando na Ceilândia.
Portanto, foi um show da mais alta qualidade em um momento de lazer e de prazer para a
nossa querida população da cidade de Ceilândia. O Sesc está de parabéns, assim como o presidente da
Fecomércio, José Aparecido, pela bonita festa que ele proporcionou à nossa população de Ceilândia,
mas extensiva a todo o Distrito Federal.
Estive lá e só saí no final. Gostei do que vi e por isso estou parabenizando o Sesc pela festa
realizada na cidade de Ceilândia. Ceilândia merece! Lá estava o assessor da Fecomércio – senhor
Athayde, recebendo todo mundo com o maior prazer – e os diretores e diretoras do Sesc. Vimos a
empolgação deles e o prazer de receber a família do Sesc, que são os comerciários e seus
dependentes, na dependência do Sesc da Ceilândia.
Portanto, está de parabéns o Sesc pela festa realizada na nossa cidade.
Muito obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Chico Vigilante.
Concedo a palavra ao deputado Eduardo Pedrosa.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) –
Senhor presidente, demais colegas deputados e deputadas, eu, ao longo desses últimos 4 dias, tive a
oportunidade de ir a Washington, nos Estados Unidos, com a vice-governadora do Distrito Federal,
como presidente da Frente Parlamentar de Enfretamento ao Câncer, para assinar um memorando de
entendimento entre a Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Câncer, o Governo do Distrito Federal e
o Global Health Catalyst, que é uma instituição americana que tem relacionamento com afiliados como
John Hopkins e Harvard, universidades de primeira linha na parte de estudos oncológicos voltados para
o enfrentamento ao câncer.
Lá nós discutimos diversas iniciativas para estabelecer programas que possibilitem o
diagnóstico, o tratamento e todo o suporte ao paciente oncológico, com foco em pacientes com câncer
de mama e colo de útero. Nós fizemos isso, presidente, para dar conforto, dignidade e respeito a essas
pessoas. Muitas pessoas hoje, no Distrito Federal e no Brasil, acabam tendo muita dificuldade durante
o processo dos exames e do tratamento por conta do diagnóstico tardio.
Nós fomos lá buscar esse tipo de apoio e parceria e conseguimos construir um termo para
levarmos nossos estudantes e profissionais de saúde do Distrito Federal para fazerem um curso com
eles lá nos Estados Unidos, para verem de perto, nessas universidades, como esse trabalho está sendo
desenvolvido e quais as novas metodologias e procedimentos que estão hoje em fase avançada de
pesquisa e de desenvolvimento, a fim de que consigamos fazer com que o DF seja precursor em
suporte ao paciente oncológico.
Fomos também pedir ajuda para a construção do nosso centro oncológico do Distrito Federal,
um hospital do câncer. Nós estamos buscando trazer, por meio de recursos internacionais, expertise,
equipamentos, materiais e insumos para que consigamos fazer um hospital de primeira linha no DF,
como nós temos visto aparecerem outros no mundo.
Comunico aos meus colegas parlamentares que eu acredito que essa iniciativa é muito
importante e coloco-me à disposição para isso. Quero dizer que a luta do paciente oncológico é a luta
de cada um de nós. Eu tenho certeza de que cada um conhece alguém ou tem um parente ou um
conhecido próximo que já passou por um processo de câncer, que é extremamente desgastante, ou já
perdeu um parente ou uma pessoa que ama para o câncer.
Nós precisamos lutar muito para garantir uma qualidade de atendimento digna, a fim de que o
tratamento chegue a tempo a essas pessoas. Muitos não conseguem ter acesso ao tratamento porque
o diagnóstico não chega na hora que deveria chegar. Nós nos preocupamos muito com isso. Nós
vamos lutar com muita dedicação, esforço, boa vontade; uniremos mentes que conhecem o assunto e
buscam se capacitar sobre isso. Vamos unir o parlamento e as pessoas interessadas para fazerem a
diferença na vida de outras pessoas. Assim, vamos conseguir mudar esse panorama do câncer no
nosso país, começando, se Deus quiser, pelo Distrito Federal, por meio desse trabalho.
Muito obrigado a todos. Fiquem com Deus.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Eduardo Pedrosa.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Sem revisão do orador.) – Eu só quero
parabenizar o deputado Eduardo Pedrosa por essa viagem aos Estados Unidos. A nossa vice-
governadora, Celina Leão – presidente do meu partido, que é o mesmo partido do deputado Pepa –,
também estava nessa viagem. Eu li sobre o que vocês estão trazendo ao Distrito Federal por meio de
insumos, de conhecimentos e expertise para transformar uma realidade que é dura e cruel, porque, na
maioria das vezes, quando detectada, é quase um atestado de morte. Eu tenho certeza de que Brasília
vai ganhar muito com isso.
Parabéns, querido deputado Eduardo Pedrosa. Parabéns, vice-governadora Celina Leão.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Concedo a palavra ao deputado Thiago Manzoni.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) – Boa
tarde, presidente. Boa tarde aos demais parlamentares presentes. Boa tarde às equipes de assessoria,
ao pessoal da imprensa e a você que assiste a nós pelo YouTube.
Presidente, eu inicio também felicitando o deputado Eduardo Pedrosa. Semana passada eu
estive no Hospital de Base, e o deputado Eduardo Pedrosa fez a destinação de uma emenda superior a
10 milhões de reais para a aquisição de um equipamento com o propósito de facilitar o tratamento de
câncer no Hospital de Base. Eu o informei que, nas próximas ocasiões em que houver a destinação de
emenda tão vultosa, ele pode contar comigo também, porque eu quero destinar recursos por meio de
emenda. Eu já os destinei para o Hospital de Base e os tenho destinado para outras unidades de saúde
do Distrito Federal.
Quero me unir a todos os deputados que forem colaborar com a construção do hospital
oncológico aqui no Distrito Federal. Essa é uma demanda urgente de Brasília. Como capital da
República, nós precisamos de um centro de tratamento oncológico de excelência.
Quero me unir nessa missão ao deputado Eduardo Pedrosa e aos demais deputados que
quiserem participar dela. O deputado Eduardo Pedrosa falou isto, e é uma verdade: o tratamento de
uma pessoa com câncer se estende a toda a família. Não é uma doença fácil de ser enfrentada, não é
uma doença fácil de ser vencida. Ela afeta fisicamente a pessoa que está acometida pelo câncer e
psicologicamente toda a família. Eu sei disso porque minha mãe foi acometida, infelizmente, por câncer
de mama, e nós passamos por isso. Então, essa é uma luta que vale a pena enfrentarmos. E eu,
deputado Eduardo Pedrosa, quero me ombrear com vossa excelência nessa batalha.
Hoje pela manhã eu tive a honra de estar presente na câmara federal, em apoio ao Movimento
Pró-Vida, no dia de luta contra o assassinato das crianças no ventre da mãe. Essa talvez seja a
principal batalha que estejamos travando.
A esquerda radical ao redor do mundo quer liberar o aborto, o que é quase um eufemismo
para assassinato no útero materno. E o mundo tem dado uma resposta contra essas pautas que são
chamadas progressistas. Na verdade, essas pautas não passam da vanguarda do atraso.
Procedimentos que em animais são proibidos, dado o sofrimento que causam, eles querem aplicar em
seres humanos. É a completa perversão e distorção da dignidade da pessoa humana.
E hoje eu tive a honra de discursar na câmara federal em defesa da vida – essa é a nossa
maior batalha.
Eu fico feliz que tenha nascido uma direita não somente no Brasil, mas no mundo inteiro. E nas
urnas essa direita tem surrado a esquerda radical, que se autointitulou progressista, não sei por quê. A
Europa deu um recado ao mundo no último final de semana. A Europa varreu a esquerda nas urnas.
Isso será visto agora nas eleições municipais, no mês de outubro de 2024, e vai se refletir de novo em
2026.
O trabalho que a esquerda faz contra a população tem sido visto, tem sido notado, e o povo
cansou de ser enganado. O resultado do cansaço da população se reflete nas urnas. E eu conclamo
todos os brasileiros conservadores de direita a não desistirem do Brasil. Se nós não pararmos de lutar,
se não desistirmos, nós venceremos. O Brasil é um país majoritariamente conservador, continuará
sendo, e nós continuaremos daqui em defesa da vida desde a fecundação, desde a concepção.
Eu tenho a alegria de presidir a Frente Parlamentar em Defesa da Vida desde a Concepção e de
defender as nossas escolas cívico-militares, que também foram recebidas na câmara federal, à tarde,
num seminário presidido pelo Deputado Federal Gustavo Gayer contra a doutrinação ideológica nas
escolas. Este é mais um recado que temos que dar à esquerda radical: as escolas não pertencem mais
à esquerda.
Hoje existe direita no Brasil, e a direita vai trabalhar para que as mentes e os corações das
nossas crianças e dos nossos adolescentes sejam livres dessa ideologia maldita chamada marxismo. O
marxismo cultural está acabando. O marxismo na política também está acabando e vai ser varrido nas
urnas aqui no Brasil, como será e tem sido ao redor do mundo.
Obrigado, senhor presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Thiago Manzoni.
Mais algum deputado deseja fazer uso da palavra?
Concedo a palavra ao deputado Pastor Daniel de Castro.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Para breve comunicação. Sem revisão do
orador.) – Boa tarde, senhor presidente, deputados e deputadas, servidores, pessoal da imprensa e
pessoal que assiste a nós pela TV Câmara Distrital e pelo YouTube. É uma alegria, mais uma vez, voltar
a esta tribuna.
Começo dizendo que esta manhã foi uma manhã extraordinária. Meio de supetão, fui
convidado pelo novo deputado federal Cezinha de Madureira, de São Paulo, para tomar um café com o
nosso querido ex-presidente Jair Messias Bolsonaro.
Ele lhe mandou, Bukele, um abraço. Depois o senhor faça um pedido para falar e pergunte a
ele o porquê de lhe chamar de Bukele. Não sei o que isso significa, mas ele perguntou: “Onde está
aquele deputado Bukele?” Eu disse: “É um grande, magro, alto? É o deputado Gabriel Magno, do PT.”
Ele disse: “Não é, não; ele é do PL”. Então, falei: “É o deputado Thiago Manzoni”. Ele lhe transmitiu um
abraço.
Foi uma manhã extraordinária. O nosso ex-presidente está bem. Ele padece ainda em razão da
recuperação daquela facada, que quase lhe custou a vida. Infelizmente, isso acontece no dia em que a
Polícia Federal encerra o inquérito e diz que só houve uma pessoa responsável por aquele ataque: o
próprio Adélio. No dia da facada, aporta, no aeroporto, uma série de advogados extremamente
renomados, nas suas aeronaves – e a polícia não conseguiu descobrir quem pagou esses advogados,
quem está por trás disso.
A história é cruel, e, na história, sempre, sempre, a verdade prevaleceu sobre a mentira. A
mentira não fica de pé, porque a mentira, como já aprendemos, tem perna curta. O que prevalece é a
verdade, porque a verdade sempre está sobre a mentira, porque a verdade é a verdade. É muito bom
falar a verdade. Foi uma manhã extraordinária.
Outrossim, quero trazer outro comunicado a esta casa, até para combater algumas falas que
são feitas e para não parecer que o governo não age, que esta casa também não age, porque, afinal,
nós somos os fiscais do governo, senhor presidente.
Eu tenho visitado os hospitais e as UPAs. Fiquei surpreso. Eu estive ontem no Hospital de Santa
Maria, fui a todos os ambientes e pude presenciar a superlotação daquele hospital. Quando eu lá
cheguei, deputado Joaquim Roriz Neto, a ocupação do hospital estava em 225%, ou seja, 125% a mais
do que comporta. Para se ter uma ideia, o CO, o centro obstétrico, do Hospital de Santa Maria tem
capacidade para 16 leitos de parturientes, mas havia 37 mulheres internadas.
Eu fiz entrevistas, e elas estão guardadas: 80% das pessoas estavam parabenizando o
atendimento humanizado de lá. Inclusive, entrevistei uma pessoa de Luziânia, que me autorizou a usar
a imagem dela. Há 8 dias, ela perdeu o bebê. Ela estava fazendo a sua prevenção em um hospital
particular em Luziânia e veio finalizá-la no Hospital de Santa Maria. Ela chegou com 6 meses de
gestação, já com a criança querendo nascer, a bolsa estourou, a criança nasceu e, à noite, essa criança
faleceu. Mas ela falou: “Fui mais bem atendida aqui que no hospital particular de Luziânia. E, se tiver
outro filho, quero ser atendida aqui.”
Então, não é essa desgraça anunciada que se diz por aí, não, apesar de haver problemas. Eu
disse ao governador – ao secretário já me reportei –, ao doutor Juracy e à doutora Lucilene, que ao
final vou fazer um relatório, porque eu entrevistei as pessoas sem que elas soubessem. Na verdade, a
minha equipe as entrevistou sem ninguém por perto, para saber a realidade: quem fala bem, quem
fala mal. Quem fala bem agradecemos. E precisamos ouvir quem fala mal e consertar aquilo que
precisa ser consertado, porque também não vamos passar pano para ninguém, e o governo sabe disso.
Eu acho que essa nossa função de fiscalização ajuda o Estado a melhorar.
Eu estive na UPA de Vicente Pires, vossa excelência precisa ver os relatos, deputado Thiago
Manzoni. Foram relatos extraordinários! Fiquei lá por 2 horas, estava superlotada, mas o povo está
sendo extremamente bem atendido. E aí eu trago um recado: nós precisamos amar os servidores da
saúde! Não dá para aceitar que às vezes esses servidores sejam agredidos pela a comunidade, porque
esses servidores estão imbuídos da vontade de entregar o melhor para a população. Como é bom ver
servidores dedicados e que querem o melhor para a nossa população!
São 2 ações de visitação que estamos fazendo toda semana. Fiquei feliz, deputado Thiago
Manzoni, que, enquanto eu estava lá, vi que vossa excelência esteve no Hospital de Base. Quando
abriram o painel, a diretora pediu que os deputados estivessem lá. Eu fiz questão de ver os nomes. No
topo, o deputado Eduardo Pedrosa, com mais de 10 milhões; mas também colocaram recurso lá o
deputado Chico Vigilante, a deputada Jaqueline Silva, o deputado Max Maciel, eu, vossa excelência, o
deputado Joaquim Roriz Neto, o deputado Gabriel Magno: vários deputados colocaram dinheiro.
Inclusive eu falei: “Nós começamos até bem”. E eu até falei que não havia como não falar que colocou,
porque a primeira ação dos 24 deputados...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Peço mais de 1 minuto, já estou encerrando.
Há que se ressaltar, presidente, nosso líder, que, no começo da gestão nesta casa, nós
recebemos a nossa vice-governadora e cada deputado colocou 1 milhão de reais para a saúde. Foram
24 milhões, o que mostra o comprometimento desta casa com a saúde do Distrito Federal; e essa
pauta de saúde, senhores, não pode ser ideológica; ela tem que ser humanitária; tem que ser sobre
gente, sobre as pessoas que mandam em nós, que são os nossos patrões.
Muito obrigado, presidente. Obrigado, deputados.
Parabéns aos nossos gestores!
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Pastor Daniel de Castro.
Vou pedir uma gentileza. Há 2 faixas na galeria e, para mim, o conteúdo não é o mais
importante, apesar de não concordar com ele, mas faixa anônima eu acho que é um desrespeito com
esta casa. Acho que quem colocou a faixa tem que assumir o que escreveu. Colocar uma faixa que, de
alguma maneira, ataca os parlamentares...
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Pois é. Tem que assumir, tem que colocar o
nome. Onde está o nome embaixo da faixa? Coloque a associação que assume a faixa. Eu não
concordo que se coloque uma faixa que não tenha endereço, nome, nada. Solicito que as faixas sejam
retiradas e entregues às proprietárias. Coloquem o nome da associação, do que quiserem, da pessoa; e
a faixa volta. Usar faixa anônima, eu acho, é um desrespeito aos parlamentares.
Solicito que as faixas sejam retiradas e devolvidas às pessoas que aqui se encontram. Respeito
o sentimento dessas pessoas; no entanto, solicito que elas identifiquem a propriedade das faixas, por
favor.
Agradeço aos policiais legislativos.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Sem revisão do orador.) – Eu lhe agradeço, presidente.
O deputado Pastor Daniel de Castro trouxe para mim um abraço do maior líder político do
Brasil, o ex-presidente Bolsonaro, que me chama de Bukele, em homenagem a Nayib Bukele,
presidente de El Salvador. Estou me olhando no telão, e percebo que há alguma semelhança física nas
entradas do cabelo e na barba. Ele só me chama de Bukele.
Eu retribuo o abraço enviado pelo ex-presidente Bolsonaro. Ele e sua esposa, a dona Michelle,
são o casal que lidera politicamente o Brasil hoje. Não há no Brasil ninguém que tenha a força política
eleitoral que Bolsonaro tem. Eu fico muito honrado de ser chamado por ele de Bukele e de ele ter esse
carinho por mim e me mandar um abraço, quando encontra um amigo em comum, que é a vossa
excelência, deputado Pastor Daniel de Castro. Muito obrigado.
Deixo aqui o meu abraço ao ex-presidente Bolsonaro e à dona Michelle Bolsonaro.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Thiago Manzoni.
Concedo a palavra à deputada Dayse Amarilio.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Para breve comunicação. Sem revisão da oradora.) –
Obrigada, presidente.
Boa tarde a todos, aos colegas parlamentares, às assessorias, a quem nos acompanha pela TV
Câmara Distrital.
O deputado Pastor Daniel de Castro acabou de trazer o tema da saúde novamente. Realmente,
a saúde não é um debate ideológico – e nem pode ser.
Infelizmente, presidente, eu estou bastante preocupada, porque a situação está difícil e pode
piorar. O deputado Jorge Vianna trouxe algo muito sério. Nós estamos vivendo um problema muito
sério na saúde, que só não está pior por conta da enfermagem do Distrito Federal – uma enfermagem
muito comprometida e muito forte –, que realmente tem sustentado os serviços de saúde no DF.
Nós vimos as dificuldades. A UPA do Recanto das Emas foi motivo de uma manchete no
jornal Metrópoles. Continuam os sérios problemas entre o Iges, a SES e as UPAs. Estava estampada na
manchete: “Preciso atirar na cara de quem para ser atendido?” É assim que nós vivemos, em constante
ameaça, tendo que falar para os pacientes que não há atendimento. Estamos atendendo em bandeira
vermelha.
Eu acho que o momento é delicado. Hoje, eu saio bastante preocupada com uma sinalização
de greve e tenho certeza de que os técnicos de enfermagem não querem fazer greve. Quem quer fazer
greve? Quem estudou para cuidar, apesar de estar trabalhando em condições muito difíceis, quer fazer
greve, gente? Ninguém quer fazer greve.
Mas é importante dizer para os deputados que essa categoria, desde 2014, infelizmente, nunca
foi olhada como uma categoria em separado. É uma categoria que teve uma reestruturação nominal,
mas não teve uma reestruturação orçamentária. Infelizmente, existe um tratamento na área da saúde
– o qual nós não conseguimos entender – que privilegia algumas classes em detrimento de outras. Nós
da Câmara Legislativa não podemos deixar isso acontecer.
Hoje, os técnicos de enfermagem pertencem à única categoria que demora 25 anos para
chegar ao topo da carreira, enquanto as outras categorias chegam ao topo da carreira com 18 anos de
exercício. Nós temos que ter respeito por uma categoria que segurou, sim, a pandemia e segurou uma
crise sanitária de dengue – ainda tem segurado!
Nós vemos que o dimensionamento não é obedecido. O técnico de enfermagem, que era para
ficar, às vezes, com 2 pacientes numa UTI, fica com 5 ou 6 pacientes. O técnico, que era para ficar
com 10 pacientes no pronto-socorro, fica com 30, 40 pacientes – assim nós vivemos.
É necessário haver sensibilidade. Eu fiquei muito preocupada com essa não sinalização de
nenhum tipo de negociação. Hoje aconteceu uma explosão na frente do Buriti, quando a categoria não
foi recebida e não houve nenhuma resposta em relação à possibilidade de acordo.
Senhores e senhoras, se uma greve dos técnicos de enfermagem acontecer no Distrito Federal,
a partir de segunda-feira, eu temo pelo o que irá acontecer, porque o que está ruim vai se transformar
numa verdadeira zona de guerra. Se os técnicos de enfermagem pararem, eu não sei o que pode
acontecer no Distrito Federal. Precisamos ter respeito com esta categoria, conversar com ela e pensar
em uma solução.
Eu queria terminar, presidente, falando que estamos em um momento muito importante nesta
casa, que é a discussão da LDO. Parabenizo o deputado Gabriel Magno, que trouxe à Comissão de
Educação, Saúde e Cultura uma apresentação em relação à discussão da LDO nestas áreas: saúde,
educação e cultura. Ficamos muito abismados com alguns dados, deputado Fábio Félix, porque,
enquanto tivemos, por exemplo, 10 mil reais dentro da LOA para aplicar em atenção primária, tivemos
de isenção fiscal um aumento que foi de 1 bilhão e alguma coisa para 9 bilhões.
Não conseguimos entender qual a balança para isso. O governo diz que saúde é uma
prioridade, e vemos que estamos deixando de arrecadar, hoje, 9 bilhões. Que prioridade há neste
governo? Tratar uma categoria como a dos técnicos de enfermagem no sentido de não ter nada?! É
isto que temos que ouvir?! Não há nada: não há respeito, não há negociação, não há uma mesa, não
há uma proposta, não há uma sinalização no fim do túnel. É isso mesmo?
Hoje eu vi muitos técnicos de enfermagem completamente desestruturados depois dessa
resposta. Eu fiquei muito impressionada e preocupada, mas eu não vou me furtar a lutar por esta
categoria – como eu tenho lutado por outras – da enfermagem, em especial, que é tão subjugada, tão
desvalorizada, que tem sustentado, sim, o Sistema Único de Saúde nesta capital. Vamos, se preciso
for, para a luta. Se não houver negociação, infelizmente, a enfermagem vai parar.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
obrigado. Eu quero me associar à deputada Dayse Amarilio, porque estamos falando de pessoas que
são merecedoras e que fazem um trabalho na ponta. Estou observando o trabalho deles. Estou indo às
UPAs, às UBS, aos hospitais; e percebemos o carinho que essas pessoas têm pela população. É muito
importante abrirmos todos os diálogos para não deixarmos essa categoria entrar em greve.
Presidente, peço a atenção de vossa excelência e a do líder do governo só um minutinho. Hoje
eu participei de uma assembleia na frente da Câmara Legislativa, porque os servidores – a guarita
deles está aqui na frente – estão vindo se manifestar na frente desta casa pelo respeito que têm por
ela.
Naturalmente, eu falei em nome dos 24 deputados distritais, mas também falei em nome da
Mesa Diretora, especialmente de vossa excelência. O que houve, presidente, líder, é que a PGDF –
prestem atenção, por favor, com carinho, porque eu me preocupei – entrou em estado de greve. Eles
podem parar.
Hoje a categoria da PGDF e a categoria de infraestrutura, de engenheiros do Distrito Federal,
estavam se manifestando em frente a esta casa, presidente. São 2 categorias que estão sinalizando
que podem entrar em greve por falta de um diálogo. Elas estão pedindo socorro a esta casa.
Vossa excelência tem conduzido essa interlocução dos servidores com o Governo do Distrito
Federal, portanto peço a vossa excelência uma atenção especial para marcarmos uma audiência com o
Ney. Foi um pedido deles, que estão com indicativo de greve.
Presidente, um dia de paralisação da PGDF são 7 milhões de reais a menos em arrecadação,
sendo que a recomposição da carreira deles é de 3 milhões de reais por ano. Um dia equivale a 2 anos.
Que o governo abra esse diálogo, ouça essa categoria. Na PGDF, fizemos grandes acordos nesse
sentido para que votássemos o projeto dos procuradores e dos defensores, e depois o da carreira
intermediária.
Presidente, eu falei em nome de vossa excelência lá. Muito obrigado por ter me dado essa
oportunidade.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Pastor Daniel de Castro.
Lembramos que hoje, antes mesmo da sessão, eu conversei com o secretário Ney. Eu solicitei agenda
para tratar desses 2 assuntos e de um terceiro, que é a questão de contrato de candidatos aprovados.
O secretário me disse que daria um retorno ainda no decorrer da tarde. Estou aguardando.
Está na minha agenda: reunião com o Gustavo e com o Ney – também vou tratar com o Gustavo. Logo
que tivermos alguma notícia, eu avisarei a vossa excelência. Muito obrigado por nos representar na
assembleia.
Concedo a palavra ao deputado Fábio Félix.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) –
Presidente, eu queria começar falando sobre uma matéria a que assisti ontem no DFTV2, da jornalista
Rita Yoshimine. Era uma matéria que falava sobre o atendimento dos planos de saúde aos pacientes
oncológicos. Chamou-me muito a atenção aquela matéria sobre o desrespeito dos planos de saúde
para com seus associados no Brasil inteiro, mas, no Distrito Federal, é uma coisa inaceitável.
Eu tenho vivido, inclusive dentro da minha família, o tratamento de péssima qualidade da
SulAmérica. Ontem Rita Yoshimine, na matéria da TV Globo, citou um caso de atendimento oncológico
da SulAmérica. É quase um assédio o que os planos de saúde fazem com aquelas pessoas que lutam
para pagar a mensalidade e que, quando mais precisam, não têm o atendimento do plano de saúde.
Precisamos nos mobilizar para fazer alguma coisa. São muitas medidas arbitrárias desses
planos de saúde. Na hora de venderem o plano, na hora de venderem a apólice, dizem que a pessoa
vai ter o tratamento nos melhores hospitais, acesso aos melhores medicamentos. A pessoa senta para
conversar e é bem recebida. Mas, na hora do aperto – o deputado Eduardo Pedrosa entrou com uma
ação recente sobre o tema –, o plano de saúde abandona a pessoa de forma unilateral. Ele não
responde mensagem, não faz adesão àquilo que está comprometido. Isso afeta todo mundo. Qualquer
pessoa pode ser vítima do assédio, da negligência, do desrespeito, da violência que esses planos de
saúde têm feito contra a população de forma geral.
Eu acho que precisamos nos mobilizar, porque esta casa legislativa, presidente, tem atribuição
de matérias relacionadas à defesa do consumidor. Precisamos agir contra a arbitrariedade desses
planos de saúde.
Nós temos 25% da população do DF como usuária de planos de saúde. Eles fazem o que
querem. O desrespeito agora é com crianças e adolescentes autistas, que tiveram desligamento
unilateral, que foi revertido. Há outros tantos casos, como tratamento oncológico, home care,
tratamento de alta complexidade. É inaceitável o que esses planos têm feito com a população do
Distrito Federal, e esta casa precisa agir.
Acho que precisamos subir o tom no Distrito Federal com os planos de saúde que têm agido de
forma arbitrária. Nós temos atribuição para isso. Inclusive, deputado Chico Vigilante, vamos enviar para
a Comissão de Defesa do Consumidor alguns casos que merecem ser investigados por esta casa. O que
os planos de saúde do Distrito Federal têm feito são casos que merecem ser investigados por esta
casa.
Presidente, tenho acompanhado, na Câmara dos Deputados, um debate que muito me
preocupa. Hoje muitas pessoas têm colocado esse debate aqui, na Câmara Legislativa, com viés
diferente do meu. Eu queria apresentar para os parlamentares e para quem assiste a nós na TV
Câmara Distrital a minha perspectiva.
Hoje no Brasil há uma lei que trata, deputada Doutora Jane, do aborto legal. Há 3 casos em
que é possível que as mulheres façam o aborto legal. Isso já está na legislação brasileira, é uma
conquista das mulheres e é uma conquista, no meu ponto de vista, da saúde pública.
O que esse projeto de lei do estuprador quer fazer, na Câmara dos Deputados, é que os pais
de uma criança ou adolescente que foi estuprada sejam culpados de homicídio quando o aborto passar
da 22ª semana e que a adolescente seja indiciada por ato infracional correlato a homicídio.
Quem é afetado por isso? Essa é a reflexão que temos que fazer, porque as crianças e
adolescentes são as que mais demoram para descobrir a gravidez decorrente da violência sexual, do
estupro. A criança e a adolescente são as últimas a descobrirem. Então, os procedimentos de aborto
tardio geralmente são os que são feitos em crianças e adolescentes que foram vítimas de violência,
estão em estado de vulnerabilidade e foram vítimas de estupro.
Portanto, o projeto de lei que querem fazer na Câmara dos Deputados agora e que a bancada
fundamentalista, a bancada do PL e outros tantos parlamentares querem aprovar não é um projeto de
lei do direito à vida; é um projeto de lei que beneficia os estupradores, que, inclusive, vão ter penas
menores que a dos pais de uma criança como essa ou que a dos pais de uma adolescente vítima de
estupro e que engravidou.
Nós temos que afirmar, em alto e bom som, que há essa perspectiva, porque esse debate pede
de nós o mínimo de racionalidade. Ninguém defende o aborto. O aborto é praticado em último caso,
porque é uma questão de saúde pública. Já existe um debate de aborto legal neste país, que abarca os
casos de violência sexual e estupro.
Eu não poderia ficar do lado dos estupradores num projeto de lei, porque esse projeto, do meu
ponto de vista analítico, beneficia o estuprador em detrimento da criança e da adolescente que é vítima
de violência sexual e estupro no Brasil. Nós não podemos aceitar esse projeto.
Peço aos parlamentares que têm uma busca por leitura e que querem fazer uma pesquisa que
pesquisem quais são os casos de aborto tardio no Brasil. Esse dado é importante, e fomos atrás dele.
Os casos de aborto tardio no Brasil geralmente são relacionados a crianças e adolescentes vítimas de
violência sexual, ou seja, vítimas de estupro.
Então, esse projeto de lei que pode ser aprovado na Câmara dos Deputados pode trazer a um
caso concreto a seguinte situação: uma criança de 12 anos é estuprada, é vítima de estupro.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – Uma criança, que pode ser a filha de vocês – eu nunca desejaria
isto para ninguém –, é vítima de estupro. Olhem o tamanho do absurdo do abuso. Se se descobrir a
gravidez depois da 22ª semana, aquela criança é obrigada a ser mãe, e o estuprador se torna pai. Se
os pais daquela criança ou aquela criança optarem pelo aborto depois da 22ª semana, ela pode ser
indiciada por homicídio e seus pais, por associação ao homicídio. Esse é o caso que está na mesa.
É preciso um pouco de respeito, é preciso um pouco de responsabilidade. Quando o eleitor,
deputado Joaquim Roriz Neto, vota em nós para estarmos num espaço como este, ele pede de nós
inteligência, racionalidade, capacidade de leitura. Ele não pede que nós sejamos apenas os
parlamentares do TikTok, os parlamentares do Instagram. Eles pedem que tenhamos uma capacidade
de fazer uma leitura da realidade e um debate de longo prazo, de como as políticas públicas vão ter
impacto estratégico.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Fábio Félix. Mais alguém
deseja fazer uso da palavra?
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, obrigado.
Racionalidade, nesse caso, é simples. Há um direito de todos os seres humanos, um direito
inato: o direito à vida. Se nós não preservamos a vida daqueles que ainda estão no ventre da sua mãe
e, portanto, são indefesos, o que nós estamos fazendo aqui? A civilização ocidental se fundou sobre 3
direitos humanos principais: a vida, a liberdade e a propriedade. Se nós estivermos dispostos a
extinguir a vida, que tipo de racionalidade haverá?
É certo que há casos de estupro, e é certo que há casos de gravidez indesejada. Nesse caso,
preserve-se a vida, dê-se apoio às mulheres; mas o que nós não podemos admitir, em hipótese
alguma, é que o direito à vida seja violado, menos ainda o direito à vida de quem não pode se
defender.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Estão encerrados os Comunicados de Parlamentares.
Passaremos à Ordem do Dia. Porém, antes, procederei à leitura do seguinte item:
Moção nº 841/2024, de autoria do deputado Wellington Luiz, que “Reconhece e manifesta
votos de louvor em homenagem aos servidores do Na Hora, pelos 22 anos de serviços prestados em
atendimento imediato aos cidadãos, no âmbito do Distrito Federal”.
DEPUTADO MAX MACIEL – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, já que vamos
entrar na Ordem do Dia, eu queria fazer uma proposta de encaminhamento. Que votássemos os
projetos do Executivo intercalados com os projetos de parlamentares, para aproveitar o quórum,
porque faltam 2 semanas para encerrar o período legislativo, como nós sabemos.
Se possível, peço para adiantar, obviamente, com o voto dos parlamentares presentes, o item
nº 127, presidente, que trata da Política Vini Jr. É um projeto que já passou por várias comissões, só
falta passar pela CEOF e pela CCJ, cujos deputados estão em plenário e não fariam objeção em votá-lo.
Obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Acolho as 2 solicitações e entendo
extremamente salutar que seja feito sempre dessa maneira, que seja votado 1 projeto do Executivo, 1
do Legislativo, 1 do Executivo e 1 do Legislativo, para que haja equilíbrio. Alguém discorda? (Pausa.)
Se ninguém discorda, vamos em frente.
Dá-se início à
ORDEM DO DIA.
(As ementas das proposições foram reproduzidas de acordo com a Ordem do Dia disponibilizada pela
Secretaria Legislativa/CLDF.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Consulto os líderes se há acordo para
superarmos o sobrestamento dos 93 vetos da Ordem do Dia e apreciarmos as demais proposições das
sessões ordinárias e extraordinárias. (Pausa.)
Não há manifestação em contrário.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, ontem,
houve uma discussão a respeito dos projetos de reajuste da Câmara Legislativa e do Tribunal de
Contas.
Eu fui informado que o projeto do Tribunal de Contas não reflete a discussão que fizemos
ontem no Colégio de Líderes. Portanto, peço a vossa excelência que retire da pauta do dia de hoje o
projeto do Tribunal de Contas, para que se faça uma análise melhor, a fim de que ele seja adequado
ao projeto da Câmara Legislativa. Não há por que haver um tratamento para os funcionários da
Câmara Legislativa e outro para os funcionários do Tribunal de Contas.
O pedido que faço a vossa excelência é que tire o projeto do Tribunal de Contas da pauta, a
fim de que ele seja analisado por nós e seja adequado à realidade dos servidores da Câmara Legislativa
do Distrito Federal.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputado Chico Vigilante, fui informado há
pouco pelo nosso secretário Manoel que o Glauco, chefe do orçamento, disse que está havendo, sim,
esse equilíbrio.
Precisamos lembrar que, ontem, o vice-presidente do Tribunal de Contas esteve nesta casa e
explicou essa situação.
Eu avisava, há pouco, ao deputado Robério Negreiros e ao deputado Eduardo Pedrosa,
presidente da CEOF, que, em tese, não está havendo desequilíbrio e que isso foi devidamente tratado.
Nós estamos checando os números. O deputado Eduardo Pedrosa está conversando com o
Paulo Nappo e com o Glauco para checar isso. Não está havendo disparidade. Se não estiver havendo
disparidade...
Quero lembrar que ontem nós tivemos a oportunidade de conversar com o vice-presidente do
Tribunal de Contas, deputado Robério Negreiros. Nós concordamos em votar a matéria naqueles
termos.
Chamei o sindicato, o Sindical, que disse claramente que concordava com o projeto, porque
havia necessidade desse ajuste.
Se mudarmos hoje o que foi acordado ontem, inclusive na frente do vice-presidente do
Tribunal de Contas, acaba não sendo, na minha opinião, a ação mais adequada.
Pedi para chamar o sindicato...
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Presidente, nós acertamos que seriam 5% de reajuste para
todos.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Mas ele falou do ajuste, deputado.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Foi isso o que nós acertamos.
O desequilíbrio é que há setores que estão recebendo os 5% e há setor que está recebendo
26%. Na Câmara Legislativa, não há segmento recebendo 26%. Essa é a questão.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputado, acho que a informação que foi
levada a vossa excelência, de repente, não retrata a realidade.
Ontem isso foi acertado. Este foi o motivo de o vice-presidente André Clemente vir a esta casa:
discutir um ajuste necessário nas tabelas. Ele foi muito claro quanto a isso – ele foi muito claro. Ontem,
o conselheiro André Clemente mencionou essa necessidade e nos pediu autorização.
Eu consultei deputado a deputado, todos eles, desde o líder do governo ao líder da oposição.
Todos concordaram com aqueles termos. Os senhores me conhecem. Sou muito transparente.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Eu estava lá.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Pois é!
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Eu estava lá.
Agora, o que eu estou dizendo é que a informação que foi passada naquela hora não é o que
está sendo refletido efetivamente no projeto.
Existe uma diferença para menos, presidente, entre os servidores da Câmara Legislativa e os
servidores do Tribunal de Contas. O que eu quero é que seja ajustado o mesmo índice entre os
servidores, até porque eles são auxiliares à Câmara Legislativa. Eu não quero um tratamento para os
servidores desta casa e outro para os do Tribunal de Contas. É isso o que eu não quero.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputado, mais uma vez, quero
primeiramente deixar bem claro que existe um sindicato que representa as 2 casas. Esse sindicato
concordou com o encaminhamento feito, e precisamos lembrar que esse sindicato fala pelos seus
servidores.
Segundo, ontem foi falado sobre a necessidade de um ajuste nas tabelas, é nisso que eu estou
insistindo. Aí já passamos para um outro patamar. Um desequilíbrio está sendo agora discutido entre o
Paulo Nappo, a pedido do deputado Eduardo Pedrosa, e o Glauco. Isso porque, segundo o Glauco, não
há esse desequilíbrio – na média estão sendo respeitados os percentuais tratados em ordem.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Eu sugiro a vossa excelência e ao deputado Eduardo Pedrosa,
porque vai se tratar exatamente de responsabilidade dele, que ele faça uma análise pronta e acabada a
respeito do desequilíbrio que existe. Se existir uma diferença a mais para os servidores do tribunal, que
se corrija concedendo da mesma forma para os servidores da Câmara Legislativa.
Eu não quero votar um projeto em que os servidores do Tribunal de Contas obterão um
benefício e os da Câmara Legislativa obterão um benefício menor. Eu sei que vossa excelência também
não quer isso.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – É por isso que eu discuti amplamente com
eles, deputado, mais uma vez insisto nisso. Qualquer diferença, nós não podemos falar em
desequilíbrio, foi devidamente acordada e com ela concordaram ontem no Colégio de Líderes. Por isso
que o vice-presidente André Clemente esteve aqui.
Concedo a palavra ao deputado Eduardo Pedrosa, porque ele coleciona mais informações para
nos ajudar a tomar uma decisão.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, o que
me foi informado é que, primeiramente, busca-se um alinhamento entre as tabelas e daí o reajuste
seria esses 5%. É natural que exista essa discrepância, já que se está tentando chegar a esses
números. Mas nós ainda não tivemos tempo de analisar todas as tabelas com profundidade, depois que
as dúvidas surgiram por parte de alguns parlamentares.
O que eu pedi que se fizesse? O Glauco está descendo agora, vai sentar com o Paulo, eles vão
começar a fazer uma análise em conjunto dessas tabelas, dentro dos argumentos do Glauco e dos
argumentos que foram pontuados pelos deputados, para que possamos dirimir as dúvidas e votar o
projeto hoje, sem ninguém se sentir prejudicado e sem que os servidores da Câmara Legislativa sejam
prejudicados – não que isso esteja acontecendo, mas para que tenhamos segurança. Acho que
esperarmos mais uns minutinhos não será problema para votarmos com segurança, certo, deputado
Chico Vigilante? Acho fundamental fazermos esse estudo com calma.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Sem dúvida. Como a dúvida foi levantada pelo
deputado Chico Vigilante e pelo deputado Robério Negreiros, acho que não há pressa para votarmos, já
que, se votarmos até a semana que vem, ainda haverá a contemplação. Então, não há problema
nenhum.
Concedo a palavra ao deputado Roosevelt.
DEPUTADO ROOSEVELT (PL. Sem revisão do orador.) – Obrigado, presidente. Eu não quero me
contrapor ao deputado Chico Vigilante, até porque eu não olhei detalhadamente o projeto e eu acho
que toda cautela é importante. Não foram 1 ou 2 vezes que tentaram empurrar jabuti para nós.
Eu recebi ontem no gabinete alguns servidores do Tribunal de Contas do Distrito Federal e eles
me forneceram explicações que podem contribuir.
Quanto ao Tribunal de Contas, há uma questão que a Câmara Legislativa já venceu. Os antigos
servidores do Tribunal de Contas, que até eram de outras carreiras, prestaram serviço ao tribunal e
foram incorporados por ele há algumas décadas. Refiro-me aos servidores da carreira de auxiliar. Essa
carreira de auxiliar depois migrou para técnico. O que aconteceu? Ficaram 2 carreiras de técnico no
Tribunal de Contas. Há o técnico que fez o concurso e entrou e o que migrou. Eles têm o mesmo
nome, mas salários diferentes.
Então, o que pode estar acontecendo? A recomposição salarial, o reajuste, presidente, é de 5%
para todo mundo. Tentaram corrigir isso equiparando o salário de todos os técnicos – não estão
corrigindo de forma completa, mas estão aproximando –, e aí pode ter dado essa diferença de 20 e
poucos por cento. Pegaram esse servidor que era auxiliar lá atrás – em alguns casos isso dá
divergências – e virou técnico, mas não recebe o salário do técnico. Agora, estão dando 20 e poucos
por cento, para aproximá-los do salário do técnico, havendo isonomia. Isso ainda não é o ideal.
Esse movimento pode ter dado essa divergência, mas está tudo muito acordado. Todos sabem
do movimento que está acontecendo. Essa dúvida que paira entre nós é normal. Essas questões de
carreira são muito confusas. O Distrito Federal coleciona uma série de problemas históricos com
relação a carreiras, carreiras em extinção, carreiras migradas.
Acho que vale todo tipo de cautela, mas o que está acontecendo na verdade é isto: estão
aproximando as duas carreiras de técnico.
Obrigado, presidente.
A nossa intenção é só contribuir.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Por uma questão de prudência, há muita
informação, desinformação e algumas coisas precisam ser esclarecidas, deputado Roosevelt esclareceu
parte, deputado Eduardo Pedrosa traz outra dúvida, por prudência é melhor não pautar, não votar esse
projeto hoje, vamos discutir com o sindicato e as 2 associações, havendo concordância, passamos aos
deputados e tomaremos a decisão de maneira mais acertada.
Concedo a palavra ao deputado Thiago Manzoni.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Sem revisão do orador.) – Presidente, agradeço pelos
esclarecimentos prestados.
A minha indagação é em relação a um pedido anterior feito pelo deputado Max Maciel com o
qual eu estou de acordo, que é votar um projeto do Executivo e um dos parlamentares. No entanto, o
projeto que o deputado Max Maciel pediu que fosse incluído em pauta, de autoria dele, presidente,
esse projeto não teve a tramitação concluída ainda. Há aquele acordo do Colégio de Líderes para que
projetos que venham ao plenário estejam com tramitação concluída ou que sejam indicação do
parlamentar, mas isto acontece quando formos votar todos os outros projetos de parlamentares que
ainda não tenham a tramitação concluída.
O meu pedido é que votemos, como ele pediu, um do Executivo e um do Legislativo, mas que
se respeite pelo menos o acordo do Colégio de Líderes no sentido de votarmos os que estão com
tramitação concluída ou aqueles que foram indicados pelos parlamentares, o que é a exceção a essa
regra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Perfeito, deputado. Precisamos vencer de fato
a discussão que o deputado Thiago Manzoni traz aqui, pois é uma discussão de acordo. Havendo
consenso, ótimo; senão houver, há que se levar para a reunião de líderes, conforme colocado aqui,
essa é a regra.
DEPUTADO MAX MACIEL – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL. Sem revisão do orador.) – Presidente, eu só quero dizer que
concordo com a fala do deputado Thiago Manzoni, até porque fui 1 dos primeiros a requisitar esse
acordo.
Deputado Thiago Manzoni, só trouxemos esse projeto para o plenário, porque o prazo dele
venceu nas comissões. Peço, encarecidamente, a vossa excelência, que preside a Comissão de
Constituição e Justiça, que o paute. Não posso esperar o dia que a comissão toma a decisão de votar.
Fico prejudicado.
(Intervenção fora do microfone.)
DEPUTADO MAX MACIEL – Deputado, já está na pauta. Foi indicado. Está na pauta. Não estou
trazendo o projeto, não. Ele está na Ordem do Dia.
(Intervenção fora do microfone.)
DEPUTADO MAX MACIEL – É o item nº 127.
(Intervenção fora do microfone.)
DEPUTADO MAX MACIEL – Deputado Eduardo Pedrosa, solicito o mesmo da Comissão de
Economia, Orçamento e Finanças.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – O Glauco está aqui explanando o que está
acontecendo. Os percentuais estão de acordo com o discutido ontem. O problema é que o texto não
está em sintonia com o projeto, com a tabela. Então, mais uma vez: é preciso fazer ajuste neste texto.
Vamos votando as matérias. Se depois, houver concordância, votaremos o projeto. Se não, a votação
dele ficará para a semana que vem, de fato. Primeiro, é preciso fazer ajuste para ficar bem claro.
Então, esses 2 projetos não serão colocados em pauta.
Mais uma vez, convido os representantes do Sindical, das associações do Tribunal de Contas do
Distrito Federal e da Câmara Legislativa a se reunirem com o secretário-geral João Monteiro, com os
representantes da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, com o deputado Eduardo Pedrosa e
com o chefe do orçamento, doutor Glauco. Muito obrigado.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, eu
só gostaria de entrar na discussão do deputado Thiago Manzoni e do deputado Max Maciel.
(Intervenção fora do microfone.)
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Eu sei, mas quero entrar numa discussão
importante porque o projeto veio na pauta por um princípio. Se votarmos o projeto do deputado Max
Maciel, ao qual sou favorável, solicito que o princípio valha para os projetos de todos nós. Há muitos
projetos nossos, cujos prazos já venceram, ainda parados nas comissões. Que todos os outros sigam a
mesma regra à qual sou favorável.
Deputado Max Maciel, quero votar o projeto de vossa excelência porque, realmente, não dá
para os nossos projetos ficarem parados nas comissões, sem receber pareceres. Participo de uma
comissão com a nobre deputada Dayse Amarilio. Somos cuidadosos, colocamos os projetos na pauta e
trabalhamos. Hoje, votamos uns 13 projetos na Comissão de Segurança.
Então, solicito que os projetos dos deputados passem pelas comissões, para que possam ser
submetidos ao Plenário. Se não, temos que fazer virar regra este modelo: o prazo do projeto venceu
na comissão, ele vem para o plenário. Isso acaba minimizando o trabalho importante de análise dos
projetos realizado pelas comissões.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Sem revisão do orador.) – Presidente, acho que o caso do
projeto do deputado Max Maciel não é inversão da regra. Acho que a nossa defesa é pela manutenção
da regra. A questão é que houve um acordo específico no Colégio de Líderes que autorizou os
deputados a indicarem 1 projeto com prazo vencido ou com tramitação concluída nas comissões. Nesse
caso, o Colégio de Líderes abriu um precedente. O projeto de lei do deputado Max Maciel está dentro
do precedente.
Eu só gostaria de dizer que não estamos abrindo mão da regra. O Colégio de Líderes, nesse
caso, abriu 1 exceção. É uma exceção que não podemos, nem devemos, abrir sempre. Acho que esse
caso entrou na exceção. Eu nem estava no Colégio de Líderes quando isso foi pactuado, mas fui
informado pela assessoria de que houve essa pactuação. Como houve a pactuação, acho importante
que o projeto do deputado Max Maciel seja votado, assim como outros aos quais eu eventualmente
seja contrário.
Não acho que tenha sido uma mudança de regra. Foi uma exceção que o Colégio de Líderes
abriu para a inclusão na pauta, nesse contexto.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Chegamos a um acordo?
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Não, não. Eu digo com relação ao que foi dito
pelo deputado Thiago Manzoni.
Estamos devidamente acordados?
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Ok.
Item extrapauta:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 1.130/2024, de autoria do Poder
Executivo, que “Altera a Lei nº 7.313, de 27 de julho de 2023, que dispõe sobre as diretrizes
orçamentais para o exercício financeiro de 2024 e dá outras providências”.
A proposição não recebeu parecer das comissões. Foram apresentadas 3 emendas de plenário.
A CEOF deverá se manifestar sobre o projeto e as emendas.
Solicito ao presidente da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças que designe relator
para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Eduardo Pedrosa,
que emita parecer da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças sobre a matéria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) –
Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Economia, Orçamento e
Finanças ao Projeto de Lei nº 1.130/2024, de autoria do Poder Executivo, que “Altera a Lei nº 7.313,
de 27 de julho de 2023, que dispõe sobre as diretrizes orçamentais para o exercício financeiro de 2024
e dá outras providências”.
O projeto de lei visa a ajustar a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2024, com a finalidade de
incluir as alterações de nomenclatura dos cargos do Tribunal de Contas do DF e a realização de
nomeação em concurso público para o cargo de procurador do Ministério Público que atua junto ao
TCDF. O projeto de lei ainda visa à correção dos padrões de estrutura de vencimento de tabela de
cargos efetivos daquela corte de contas e, além disso, inclui os valores referentes à gratificação de
serviço voluntário indenizado de fiscalização de trânsito do Detran e DER-DF.
Foram apresentadas 3 emendas ao projeto.
A Emenda nº 1 tem como objetivo incluir previsão para a reestruturação da carreira de gestão
fazendária. A Emenda nº 2 visa incluir previsão para a restruturação da carreira de Gestão de
Assistência Pública à Saúde. A Emenda nº 3 visa incluir previsão para a reestruturação da carreira de
Desenvolvimento e Fiscalização Agropecuária no DF.
A proposição reúne as condições necessárias para a sua aprovação no âmbito desta Comissão
de Economia, Orçamento e Finanças, razão pela qual votamos pela sua admissibilidade com as
emendas apresentadas.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão.
Concedo a palavra a deputado Fábio Félix.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Há uma dúvida que
eu queria tirar com vossa excelência, deputado Eduardo Pedrosa. Se há uma questão de cálculo que
ainda está sendo analisada em relação ao projeto de lei, isso não teria impacto na LDO? Não teria que
haver alguma modificação na LDO?
Minha dúvida é se não podemos estar votando uma LDO errada, já que pode haver um
problema no mérito do projeto, já que ele também trata da corte de contas.
Eu sei que em relação aos outros casos já está sanado, mas, se houver alguma questão,
alguma modificação necessária na LDO, não seria mais prudente esperar resolvê-la para votar tudo
num pacote?
É só uma dúvida.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA – Podemos votar, caso contrário isso pode prejudicar o DER e
o Detran.
Deputado Fábio Félix, como é para cima e é estimativo, não há problema, pois não haverá
prejuízo.
(Assume a presidência o deputado Eduardo Pedrosa.)
PRESIDENTE (DEPUTADO EDUARDO PEDROSA) – Assumo a presidência.
Continua em discussão o parecer da CEOF. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 18 deputados.
Em discussão o Projeto de Lei nº 1.130/2024, em primeiro turno. (Pausa.)
Passo a presidência ao deputado Robério Negreiros.
(Assume a presidência o deputado Robério Negreiros.)
PRESIDENTE (DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS) – Continua em discussão o parecer da CEOF.
(Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 18 deputados.
Em discussão o Projeto de Lei nº 1.130/2024, em primeiro turno. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 18 deputados.
Item nº 127:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 429/2023, de autoria do
deputado Max Maciel, que “Institui a Política Distrital “Vinícius Jr.” de combate ao racismo nos estádios
e arenas esportivas no âmbito do Distrito Federal”.
A proposição não recebeu parecer das comissões. A Comissão de Defesa dos Direitos
Humanos, Cidadania e Legislação Participativa; a Comissão de Assuntos Sociais; a Comissão de
Economia, Orçamento e Finanças e a Comissão de Constituição e Justiça deverão se manifestar sobre o
projeto.
Solicito ao presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania, Ética e Decoro
Parlamentar, deputado Fábio Félix, que designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
Corrigindo, somente a CEOF e a CCJ deverão se manifestar sobre o projeto. As outras
comissões, a CDDHCLP e a CAS, já aprovaram os pareceres.
PRESIDENTE (DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS) – A presidência designa o deputado Eduardo
Pedrosa para emitir parecer sobre a matéria.
Solicito ao relator, deputado Eduardo Pedrosa, que emita parecer da Comissão de Economia,
Orçamento e Finanças sobre a matéria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) –
Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Economia, Orçamento e
Finanças ao Projeto de Lei nº 429/2023, de autoria do Deputado Max Maciel, que “Institui a Política
Distrital “Vinícius Jr.” de combate ao racismo nos estádios e arenas esportivas no âmbito do Distrito
Federal”.
Esta política busca transformar os espaços em locais de conscientização racial.
Considerando que a matéria não acarreta aumento da despesa para o Distrito Federal,
tampouco redução das suas receitas, manifestamos voto pela admissibilidade da proposição ao
parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 20 deputados.
Solicito ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputado Thiago Manzoni, que
designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, designo o deputado Fábio Félix.
PRESIDENTE (DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS) – Solicito ao relator, deputado Fábio Félix,
que emita parecer da Comissão de Constituição e Justiça sobre a matéria.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Constituição e Justiça ao Projeto
de Lei nº 429/2023, de autoria do deputado Max Maciel, que “Institui a Política Distrital “Vinícius Jr.” de
combate ao racismo nos estádios e arenas esportivas no âmbito do Distrito Federal”.
Primeiro, eu gostaria de parabenizar o deputado Max Maciel pela iniciativa. É uma iniciativa que
vemos que está sendo replicada pelo país. Se não me engano, foi aprovada na Assembleia Legislativa
do Rio Grande do Sul, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Houve outras iniciativas similares, e
algumas delas foram sancionadas, em vigor. Eu acho que a luta contra o racismo no futebol é uma luta
importante. O Vini Júnior, sem dúvida, é a grande referência nacional e internacional, porque ele tem,
na Espanha, sido uma voz ativa contra o racismo nos estádios e não tem se calado diante dessa
ofensiva.
Então, nesse ponto de vista, não há nenhum tipo de óbice de regimentalidade; de técnica
legislativa; de redação e de constitucionalidade.
Nesse sentido, o parecer é pela admissibilidade do Projeto de Lei nº 429/2023.
É o voto pela Comissão de Constituição e Justiça.
PRESIDENTE (DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS) – Em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Thiago Manzoni.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Obrigado, senhor
presidente. Antes de mais nada, o racismo é uma das coisas mais abjetas que vivemos na nossa
sociedade, não apenas no Brasil, mas no mundo todo. E o Vinícius Júnior se tornou um símbolo de
combate a esse mal que assola a humanidade. Nós somos todos iguais, nós somos todos seres
humanos, independentemente da cor da nossa pele, do tipo de cabelo que temos, etc. O fato de nós
pertencermos à raça humana nos torna todos iguais.
Partindo dessa premissa, eu preciso mencionar algumas preocupações que eu tenho em
relação ao texto da lei e as consequências que isso trará. Repito: racismo é algo abjeto que não deve
existir, e todos devem ter o compromisso de lutar contra ele.
Dito isso, o art. 3º, inciso I, alínea d, diz que:
“I - Torna-se obrigatório no âmbito das atividades esportivas realizadas em estádios e arenas
do Distrito Federal:
[...]
d. A interrupção da partida em andamento em caso de denúncia ou reconhecida manifestação
de conduta racista ou discriminatória por qualquer pessoa presente, ...”.
Aqui, Deputado Max Maciel, eu pedi para discutir porque a interrupção é obrigatória e a simples
denúncia pode fazer com que o evento seja interrompido, e parece que pode haver 2 direitos em
conflito. Eu não estou falando da manifesta existência de um caso de racismo, porque são 2 coisas
diferentes. No texto da lei está escrito que a interrupção se dá por “denúncia ou reconhecida
manifestação de conduta racista”. Então, com a reconhecida manifestação de conduta racista não há o
que se discutir, interrompe; mas, em caso de simples denúncia, em que não se apurou o fato ainda, a
partida pode ser interrompida.
O art. 4º, inciso III, diz que:
“ III) O organizador do evento ou delegado da partida solicitará ao árbitro ou ao mediador da
partida a interrupção obrigatória de que trata a alínea d do inciso I do art. 3º desta Lei”.
Qual é a minha preocupação? Em alguns desses eventos esportivos há um público superior a
50, 60, 70 mil pessoas; preocupa-me que eventuais denúncias falsas sejam motivos suficientes para
que a partida seja interrompida. Assim, nós estaríamos a prejudicar, aproximadamente, como no caso
que eu estou dando exemplo, 70 mil consumidores que pagaram pelo ingresso para assistir ao evento
esportivo. O evento esportivo poderá ser paralisado por uma denúncia que, depois, pode não ser
verdadeira. Eu gostaria de manifestar a minha preocupação com esse trecho da lei.
Eu repito, quando a manifestação de racismo está reconhecida, está nítida para todo mundo,
não há o que discutir. Agora, nesse caso, a simples denúncia pode ser falsa e feita para prejudicar os
outros, para que o evento esportivo seja interrompido sem que tenha havido a manifestação racista.
Ou seja, alguém pode fazer com o intuito de prejudicar a realização daquele evento esportivo ou às
pessoas que estão assistindo a ele.
Esse trecho da lei, em especial, preocupou-me muito, porque, se o projeto tivesse passado pela
CCJ, eu iria conversar com vossa excelência para saber se poderíamos suprimir essa parte do texto da
lei.
Trago essa discussão. Indago se não seria o caso de nós fazermos, antes da votação, uma
emenda supressiva para se retirar a simples denúncia do texto, até para que haja mais conforto em
votar. Eu votarei com desconforto, pois estou votando em algo sabendo que existe a possibilidade de
uma denúncia falsa que pode prejudicar dezenas de milhares de pessoas, além dos atletas envolvidos.
Era isso o que eu tinha a discutir.
Agradeço, deputado Max Maciel, e peço vênia a vossa excelência para fazer essas ponderações,
pois achei pertinente fazê-las. Obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS) – Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Max Maciel.
DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Presidente, deputado
Robério Negreiros, quero apenas dizer ao deputado Thiago Manzoni que não há nenhum problema,
esse é um espaço para dialogarmos e divergirmos com muita tranquilidade.
Quero dizer que, no projeto de lei, tomamos o cuidado de criar esse protocolo. A partida não é
interrompida de forma tempestiva. Em toda partida há um delegado que a analisa e a suspende pelo
prazo que ele considerar. Pelo prazo, inclusive, que ele irá julgar se a denúncia procede ou não. O
delegado determina se são por 5 minutos, por 1 minuto ou se é o encerramento da partida, o que é
algo mais agravante.
Contudo, isso é pedagógico e faz com que a torcida consiga identificar aquele ou aquela,
possibilitando sua remoção do estádio para que a partida siga. Não vemos a necessidade de suprimir o
artigo, visto que estabelecemos, no passo a passo ou até mesmo no trecho, que o delegado da partida
julgará se a denúncia é válida ou não. E, se ela for válida, determinará por quanto tempo a partida será
suspensa e qual será a sua definição: a retirada daquele torcedor ou, em caso de torcida organizada, aí
sim, a penalidade de a torcida, inclusive, não entrar no jogo seguinte, com risco de multa para o time
vinculado.
PRESIDENTE (DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS) – Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Thiago Manzoni.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Obrigado,
presidente.
Vou reiterar: sou a favor do combate ao racismo. O racismo não deve existir. Pela minha
preocupação, talvez seja o caso de alterar o texto, então. Já que o delegado tem essa prerrogativa de
dizer por quanto tempo a partida vai ficar paralisada, o ideal, na minha opinião, é que ele avalie se a
denúncia é verdadeira antes de determinar a interrupção da partida! Isso não está no texto, deputado
Max Maciel.
Imaginem que estamos falando de atletas de alto rendimento. Nós estamos falando da
diferença brutal que faz interromper uma partida por 10 minutos. Isso atrapalha o rendimento e
atrapalha a competição. Então, talvez fosse o caso de alterarmos o texto para dizer que a denúncia
será avaliada primeiro pelo delegado. Atestado e reconhecido o caso de racismo, ele suspende a
partida pelo prazo que achar que deve, até que a pessoa seja presa ou até que aconteça o que houver
de acontecer lá.
Eu penso que precisamos melhorar um pouco a redação para não atrapalhar os atletas e o
restante da plateia, dos consumidores que estão lá no evento esportivo. Então, seria o caso só de se
adequar o texto, deputado Max Maciel, para que não a interrompêssemos sem a certeza de que houve
um ato de racismo. Repito: se houver o ato de racismo, a partida deve ser paralisada. Estou de acordo
com isso.
PRESIDENTE (DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS) – Continua em discussão. (Pausa.)
Não havendo mais quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 17 deputados.
Em discussão o projeto, em primeiro turno.
Concedo a palavra ao deputado Thiago Manzoni.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Reitero os meus
argumentos e indago ao deputado Max Maciel se é possível subir uma emenda para melhorar o texto.
Estamos para votar algo em que a simples denúncia sem a comprovação de que tenha havido o caso
de racismo é suficiente para interromper a partida. Isso é ruim para os atletas de alto rendimento e
para o restante do público consumidor.
Se o caso de racismo for comprovado, terá de se parar o evento. A única coisa que eu
pergunto é se há autorização para que subamos uma emenda a fim de dizer que o delegado vai avaliar
se houve ou não o ato de racismo antes de paralisar a partida. Se houver a possibilidade, eu subo uma
emenda. Se não houver, tudo bem, votamos o projeto como está. Mas esta Câmara Legislativa vai
votar sabendo que votaremos com o risco de ocasionar prejuízo a atletas e a dezenas de milhares de
consumidores por uma denúncia não comprovada. Não estou falando da denúncia comprovada, estou
falando da denúncia não comprovada.
PRESIDENTE (DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS) – Eu gostaria de consultar o autor da
matéria.
Concedo a palavra ao deputado Max Maciel.
DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Presidente, jamais
vamos dizer a um parlamentar o que ele deve ou não fazer. Acho que a emenda fica liberada. Nosso
entendimento é que no projeto está abarcado tudo isso. Que nós o votemos agora, e depois ele
apresenta a emenda em segundo turno, caso seja necessário.
PRESIDENTE (DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS) – Pode ser assim, deputado? Nós votamos
em primeiro turno, e em segundo turno...
Continua em discussão. (Pausa.)
Não mais havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Peço à assessoria da mesa que abra o painel de votações.
Em votação.
Os deputados que votarem “sim” estarão aprovando o projeto; os que votarem “não” estarão
rejeitando-o.
Solicito às senhoras e aos senhores deputados que registrem o voto nos terminais.
Votação aberta.
(Procede-se à votação pelo processo eletrônico.)
PRESIDENTE (DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS) – Votação encerrada.
A presidência vai anunciar o resultado da votação: 17 votos favoráveis e 1 abstenção.
Está aprovado.
A matéria segue a tramitação regimental.
DEPUTADO PEPA – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO PEPA (PP. Sem revisão do orador.) – Presidente, o projeto do item nº 126, anterior
ao projeto do deputado Max Maciel, encontra-se na mesma situação de tramitação. Eu gostaria que ele
também fosse votado, por favor, meu amigo.
PRESIDENTE (DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS) – O acordo proposto pelo presidente
deputado Wellington Luiz era de que fosse votado um projeto do Executivo e um projeto de
parlamentar. Agora vamos votar um projeto do Executivo, e o próximo projeto apreciado será o de
vossa excelência.
DEPUTADO PEPA – Obrigado.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Sem revisão do orador.) – Peço para incluir na pauta,
o
presidente, o item nº 135, Projeto de Lei n 871/2024, que “Institui a Campanha Permanente de
Conscientização contra o aborto no Distrito Federal”, em homenagem à Marcha a Favor da Vida que
acontece no Distrito Federal.
PRESIDENTE (DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS) – Esse projeto será votado na sequência,
depois do projeto do deputado Pepa.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS) – Incluo na pauta o Projeto de Decreto
Legislativo nº 124/2024, de minha autoria, porque haverá uma sessão solene daqui a 10 dias.
DEPUTADO JOAQUIM RORIZ NETO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO JOAQUIM RORIZ NETO (PL. Sem revisão do orador.) – Presidente, peço que ele
seja pautado para a possibilidade de ser votado.
DEPUTADO JOAQUIM RORIZ NETO – Presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO JOAQUIM RORIZ NETO (PL. Sem revisão do orador.) – Presidente, peço que seja
incluída nesse rodízio a votação do item nº 129, projeto de minha autoria, depois de concluída a
votação dos projetos do Executivo, do Legislativo, do deputado Thiago Manzoni e de vossa excelência.
PRESIDENTE (DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS) – Estamos seguindo a ordem dos projetos
em pauta.
Item nº 100:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei Complementar nº 43/2024, de
autoria do Poder Executivo, que “Autoriza o Poder Executivo Distrital a alterar projetos registrados,
desafetar, afetar, desconstituir ou doar bem de domínio público para criação, ampliação ou redução de
unidades imobiliárias destinadas a Equipamentos Públicos nas Regiões Administrativas do Gama – RA
II, Brazlândia – RA IV, Núcleo Bandeirante – RA VIII, Ceilândia – RA IX, Guará – RA X, Samambaia –
RA XII, Santa Maria – RA XIII, São Sebastião – RA XIV, Sobradinho II – RA XXVI e SIA – RA XXIX”.
Aprovados os pareceres favoráveis da CAF, CDESCTMAT e CEOF. A CCJ deverá se manifestar
sobre o projeto.
PRESIDENTE (DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS) – Solicito ao presidente da Comissão de
Constituição e Justiça, deputado Thiago Manzoni, que designe relator para a matéria ou avoque a
relatoria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS) – Solicito ao relator, deputado Thiago
Manzoni, que emita parecer da Comissão de Constituição e Justiça sobre a matéria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Constituição e Justiça ao Projeto
de Lei Complementar nº 43/2024, de autoria do Poder Executivo, que “Autoriza o Poder Executivo
Distrital a alterar projetos registrados, desafetar, afetar, desconstituir ou doar bem de domínio público
para criação, ampliação ou redução de unidades imobiliárias destinadas a Equipamentos Públicos nas
Regiões Administrativas do Gama – RA II, Brazlândia – RA IV, Núcleo Bandeirante – RA VIII, Ceilândia
– RA IX, Guará – RA X, Samambaia – RA XII, Santa Maria – RA XIII, São Sebastião – RA XIV,
Sobradinho II – RA XXVI e SIA – RA XXIX”.
Senhor presidente, o parecer da CCJ é pela admissibilidade. Contudo, entre o primeiro e
segundo turnos irei apresentar uma emenda de redação. Há uma falha na redação, já que algo que
deveria constar como inciso consta como parágrafo, então eu vou só trocar as posições, entre o
primeiro e segundo turnos.
PRESIDENTE (DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS) – Mas a emenda será de segundo turno. É
isso?
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Será no segundo turno.
O parecer da CCJ é pela admissibilidade da proposição.
PRESIDENTE (DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS) – Em discussão o parecer da CCJ. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 17 deputados.
Em discussão o Projeto de Lei Complementar nº 43/2024, em primeiro turno.
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Peço à assessoria da Mesa que abra o painel de votações.
Em votação.
Os deputados que votarem “sim” estarão aprovando o projeto; os que votarem “não” estarão
rejeitando-o.
Solicito às senhoras e aos senhores deputados que registrem o voto nos terminais.
Votação aberta.
(Procede-se à votação pelo processo eletrônico.)
PRESIDENTE (DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS) – Votação encerrada.
A presidência vai anunciar o resultado da votação: 18 votos favoráveis.
O Projeto de Lei Complementar nº 43/2024 está aprovado.
A matéria segue a tramitação regimental.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, quero só
deixar uma coisa clara com relação a ontem. Eu falei que muitas vezes – porque não dizer na maioria
das vezes –, para o governo aprovar projetos nesta casa, ele depende da oposição. Está aqui agora a
prova de que ele precisa de nós efetivamente: esse projeto precisava de 13 votos favoráveis e, se não
estivéssemos aqui, ele não teria sido aprovado. Imaginem aqueles projetos que precisam de 16 votos.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, só
quero pedir que, pelo mesmo princípio, o item nº 121, referente a projeto de minha autoria, seja
também levado em consideração.
PRESIDENTE (DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS) – Ok. A sua solicitação foi acatada.
Item nº 126:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 903/2024, de autoria do
deputado Pepa, que “Altera a Lei Nº 6.157, de 25 de junho de 2018, que “Disciplina o uso de caçambas
ou contêineres estacionários nos logradouros para recolhimento de entulho proveniente de obra e dá
outras providências””.
O parecer favorável da CAF foi aprovado na forma das 2 emendas de relator. A CAS, a CEOF e
a CCJ deverão se manifestar sobre o projeto e as emendas.
Solicito à presidente da Comissão de Assuntos Sociais, deputada Dayse Amarilio, que designe
relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS) – Solicito à relatora, deputada Dayse
Amarilio, que emita parecer da Comissão de Assuntos Sociais sobre a matéria.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Para emitir parecer. Sem revisão da oradora.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Assuntos Sociais ao Projeto de Lei
nº 903/2024, de autoria do deputado Pepa, que “Altera a Lei Nº 6.157, de 25 de junho de 2018, que
“Disciplina o uso de caçambas ou contêineres estacionários nos logradouros para recolhimento de
entulho proveniente de obra e dá outras providências””.
No âmbito da Comissão de Assuntos Sociais, quanto ao aspecto de mérito, nós nos
manifestamos pela aprovação do Projeto de Lei nº 903/2024, com o acatamento das emendas
apresentadas e na forma do substitutivo e da Subemenda nº 4.
É o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
É o parecer.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer obteve 18 votos favoráveis.
Está aprovado.
Solicito ao presidente da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, deputado Eduardo
Pedrosa, que designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
Lembro que existem 2 emendas para relatar também.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS) – Solicito ao relator, deputado Eduardo
Pedrosa, que emita parecer da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças sobre a matéria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) –
Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Economia, Orçamento e
Finanças ao Projeto de Lei nº 903/2024, de autoria do deputado Pepa, que “Altera a Lei Nº 6.157, de
25 de junho de 2018, que “Disciplina o uso de caçambas ou contêineres estacionários nos logradouros
para recolhimento de entulho proveniente de obra e dá outras providências””.
O projeto de lei visa alterar a lei para permitir a utilização de publicidade e propaganda em
contêineres de descarte de entulho, mediante pagamento de preço público; bem como acabar com a
obrigatoriedade de o contêiner ter a sua superfície pintada de cor amarela.
Como a matéria não acarreta aumento de despesa ao Distrito Federal, tampouco redução de
suas receitas, manifestamos voto pela admissibilidade da proposição com as Emendas nºs 1 e 2.
É o parecer.
(Assume a presidência o deputado Pastor Daniel de Castro.)
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Assumo a presidência.
DEPUTADO ROOSEVELT – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Concedo a palavra a vossa
excelência.
DEPUTADO ROOSEVELT (PL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, solicito que seja
incluído na pauta o item nº 120, Projeto de Lei nº 1.689/2021, de nossa autoria, para que seja votado
também, por favor.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Acato a solicitação de vossa
excelência.
Em discussão o parecer. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão, os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer obteve 18 votos favoráveis.
Está aprovado.
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Solicito ao deputado Eduardo
Pedrosa que retifique o parecer pela Comissão de Economia, Orçamento e Finanças.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para retificação do parecer. Sem revisão do orador.)
– Manifestamos voto pela admissibilidade da proposição, rejeitando as Emendas nºs 1 e 2 e acatando
as Emendas nºs 3 e 4.
É o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 18 deputados.
Retorno o presente projeto à Comissão de Assuntos Fundiários para a retificação e emissão de
parecer às Emendas nºs 3 e 4.
A presidência designa o deputado Eduardo Pedrosa para emitir parecer sobre as emendas.
Solicito ao relator, deputado Eduardo Pedrosa, que emita parecer da Comissão de Assuntos
Fundiários sobre as emendas ao projeto.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para retificação de parecer. Sem revisão do orador.)
– Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Assuntos Fundiários
sobre as Emendas nºs 3 e 4 ao Projeto de Lei nº 903/2024, de autoria do deputado Pepa, que “Altera a
Lei Nº 6.157, de 25 de junho de 2018, que “Disciplina o uso de caçambas ou contêineres estacionários
nos logradouros para recolhimento de entulho proveniente de obra e dá outras providências””.
Acato as Emendas nºs 3 e 4. É o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 18 deputados.
Solicito ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputado Thiago Manzoni, que
designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, designo o deputado Iolando.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Solicito ao relator, deputado
Iolando, que emita parecer da Comissão de Constituição e Justiça sobre o projeto e as 4 emendas.
DEPUTADO IOLANDO (MDB. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Constituição e Justiça ao Projeto de Lei nº
903/2024, de autoria do deputado Pepa, que “Altera a Lei Nº 6.157, de 25 de junho de 2018, que
“Disciplina o uso de caçambas ou contêineres estacionários nos logradouros para recolhimento de
entulho proveniente de obra e dá outras providências””.
Nós somos pela aprovação, admissibilidade das Emendas nºs 3 e 4.
Esse é o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 18 deputados.
Em discussão, em primeiro turno, o Projeto de Lei nº 903/2024. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 18 deputados e deputadas. Houve 1 abstenção, do
deputado Gabriel Magno.
A matéria segue a tramitação regimental.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Concedo a palavra a vossa
excelência.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Sem revisão do orador.) – Pela ordem de votação dos
itens, o projeto a ser votado agora seria o meu, o item nº 135 da pauta. Eu vou pedir para trocar o
item nº 135 pelo item nº 125, na medida em que o deputado João Cardoso tem preferência na votação
do mesmo tema. Eu abro mão para que ele vote o projeto dele, que é mais antigo, e peço para que
seja votado o item nº 125 da pauta. Peço que a ordem seja mantida, já que eu era o próximo.
Obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Certo, deputado. Estou de acordo
com o pedido de vossa excelência, mas agora vamos apreciar o projeto referente ao Tribunal de
Contas.
Item extrapauta:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 1.134/2024, de autoria do
Tribunal de Contas do Distrito Federal, que “Dispõe sobre a estrutura remuneratória dos cargos
efetivos e sobre a recomposição parcial dos vencimentos dos cargos efetivos, dos cargos de natureza
especial, dos cargos em comissão e das funções de confiança do Quadro de Pessoal dos Serviços
Auxiliares do Tribunal de Contas do Distrito Federal; altera a Lei nº 4.356, de 3 de julho de 2009, para
dispor sobre a progressão dos servidores do Quadro de Pessoal dos Serviços Auxiliares do Tribunal de
Contas do Distrito Federal; dispõe sobre a concessão de indenização de transporte prevista no art. 106
da Lei Complementar nº 840, de 23 de dezembro de 2011, no âmbito do Tribunal de Contas do Distrito
Federal e dá outras providências”.
A proposição não recebeu parecer das comissões e foi apresentada uma emenda de plenário. A
Comissão de Assuntos Sociais, a Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, e a Comissão de
Constituição e Justiça deverão se manifestar sobre o projeto.
Solicito à presidente da Comissão de Assuntos Sociais que designe relator para a matéria ou
avoque a relatoria.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Solicito à relatora, deputada Dayse
Amarilio, que emita parecer da Comissão de Assuntos Sociais.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Para emitir parecer. Sem revisão da oradora.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Assuntos Sociais ao Projeto de Lei
nº 1.134/2024, de autoria do Tribunal de Contas do Distrito Federal, que “Dispõe sobre a estrutura
remuneratória dos cargos efetivos e sobre a recomposição parcial dos vencimentos dos cargos efetivos,
dos cargos de natureza especial, dos cargos em comissão e das funções de confiança do Quadro de
Pessoal dos Serviços Auxiliares do Tribunal de Contas do Distrito Federal; altera a Lei nº 4.356, de 3 de
julho de 2009, para dispor sobre a progressão dos servidores do Quadro de Pessoal dos Serviços
Auxiliares do Tribunal de Contas do Distrito Federal; dispõe sobre a concessão de indenização de
transporte prevista no art. 106 da Lei Complementar nº 840, de 23 de dezembro de 2011, no âmbito
do Tribunal de Contas do Distrito Federal e dá outras providências”.
Senhor presidente, obrigada. Nós estávamos vendo a emenda, porque ela entrou agora, mas é
só uma questão de data, mesmo.
No âmbito da Comissão de Assuntos Sociais, quanto ao aspecto de mérito, manifestamo-nos
pela aprovação do Projeto de Lei nº 1.134/2024, acatando a emenda apresentada.
Esse é o parecer.
Obrigada, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Certo, deputada.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 19 deputados e deputadas.
Solicito ao presidente da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, deputado Eduardo
Pedrosa que designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
(Pausa.)
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Concedo a palavra a vossa
excelência.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Sem revisão do orador.) – Presidente, estamos tentando
resolver uma questão importante, justamente referente ao Tribunal de Contas. Eu gostaria de fazer
uma sugestão à mesa: que pudéssemos – resolvendo o texto e fechando hoje – votar a recomposição
do Tribunal de Contas e encerrar a sessão. Em seguida, abre-se sessão extraordinária para votar as
matérias em segundo turno.
Quero justificar o motivo: há uma sessão solene marcada para as 19 horas, no plenário, para
celebrar o Dia do Químico. Como já são 18 horas e 20 minutos, sugiro que resolvamos a questão do
Tribunal de Contas da seguinte forma: vota-se o projeto em primeiro turno, encerra-se a sessão e
abre-se sessão extraordinária para votá-lo em segundo turno.
Desta forma, daríamos uma resposta a outros servidores – do Detran e do DER –, que são
importantes também. Ou seja: sugiro que encerremos esta sessão por conta da nossa sessão solene
daqui a pouco, às 19 horas.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Acato a solicitação de vossa
excelência.
Consulto os líderes sobre se há de acordo. Peço que os líderes se manifestem. (Pausa.)
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Concedo a palavra a vossa
excelência.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, apenas uma
correção: eu falei do Tribunal de Contas, porque achei que estava em 1 projeto só. São 2 projetos: um
referente aos servidores do Tribunal de Contas e o outro aos servidores da casa.
Resolvemos isso e, em seguida, encerramos a sessão.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Acato a sugestão de vossa
excelência.
Estou aguardando o parecer dos líderes. Como suas excelências se manifestam?
(Pausa.)
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Passamos ao próximo item de pauta.
Item nº 101:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei Complementar nº 40/2024, de
autoria do Poder Executivo, que “Altera a Lei Complementar nº 326, de 4 de outubro de 2000, que
dispõe sobre a criação do Programa de Apoio ao Esporte – PAE e dá outras providências”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Peço à assessoria da Mesa que abra o painel de votações.
Em votação.
Os deputados que votarem “sim” estarão aprovando o projeto; os que votarem “não” estarão
rejeitando-o.
Solicito às senhoras e aos senhores deputados que registrem o voto nos terminais.
Votação aberta.
(Procede-se à votação pelo processo eletrônico.)
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Votação encerrada.
A presidência vai anunciar o resultado da votação: 15 votos favoráveis. Houve 9 ausências.
Está aprovado.
A matéria segue a tramitação regimental.
Item nº 125:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 334/2023, de autoria do
deputado Thiago Manzoni, que “Reconhece a Feira dos Importados de Taguatinga como de relevante
interesse cultural, social e econômico do Distrito Federal”.
Está aprovado o parecer favorável da Comissão de Assuntos Sociais. A Comissão de Economia,
Orçamento e Finanças e a Comissão de Constituição e Justiça deverão se manifestar sobre o projeto.
Solicito ao relator, deputado Eduardo Pedrosa, que emita parecer da Comissão de Economia,
Orçamento e Finanças sobre a matéria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) –
Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Economia, Orçamento e
Finanças ao Projeto de Lei nº 334/2023, de autoria do deputado Thiago Manzoni, que “Reconhece a
Feira dos Importados de Taguatinga como de relevante interesse cultural, social e econômico do
Distrito Federal”.
O projeto tem como objetivo reconhecer os relevantes serviços prestados pela Feira dos
Importados de Taguatinga para o desenvolvimento do Distrito Federal.
Considero que a proposição não acarreta aumento de despesa para o Distrito Federal,
tampouco redução para as suas receitas.
Manifestamos voto pela admissibilidade da proposição.
É o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Em discussão o parecer. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 16 deputados.
Solicito ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputado Thiago Manzoni, que
designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, designo o deputado Iolando para relatar a
matéria.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Solicito ao relator, deputado
Iolando, que emita parecer da Comissão de Constituição e Justiça sobre a matéria.
DEPUTADO IOLANDO (MDB. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Constituição e Justiça ao Projeto de Lei nº
334/2023, de autoria do deputado Thiago Manzoni, que “Reconhece a Feira dos Importados de
Taguatinga como de relevante interesse cultural, social e econômico do Distrito Federal”.
Somos pela admissibilidade do projeto.
Esse é o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Em discussão o parecer. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 16 deputados.
Em discussão o projeto, em primeiro turno.
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Presidente,
obrigado.
Pedi a palavra para discutir bem brevemente.
Primeiro, quero parabenizar a iniciativa do deputado Thiago Manzoni.
Quero fazer um registro quanto à forma como o processo tramitou. É importante que os
próximos projetos em que se reconheça o relevante interesse cultural passem pela Comissão de
Cultura desta casa, a CESC. Mas, independentemente de esse projeto ter passado por ela ou não, nós
votaremos favoravelmente a ele.
Parabenizo o deputado Thiago Manzoni pelo instrumento adequado. O reconhecimento de que
algo é de relevante interesse cultural, social e econômico para o Distrito Federal é de iniciativa
adequada deste parlamento, porque há outros processos com indicações ao Poder Executivo, que é
quem deve reconhecer ou não se alguma festa ou feira deve se tornar patrimônio cultural, material ou
imaterial do Distrito Federal, respeitando-se os ritos, utilizando-se memorial e todo o processo
descritivo. Dessa forma, preservamos nesta casa o conjunto de legislações, sem violar a legislação
vigente, e preservamos também algo tão importante, que é o nosso patrimônio, seja ele cultural, seja
ele material, seja ele imaterial, nos sítios corretos.
Portanto, eu parabenizo o deputado Thiago Manzoni e lembro a todos que esse assunto
também é pertinente à Comissão de Cultura, que trata dessas questões.
O nosso voto é favorável ao projeto de lei.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Fica registrada a observação. Com
toda a certeza, isso é necessário mesmo.
Continua em discussão. (Pausa.)
Não mais havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 16 deputados.
A matéria segue a tramitação regimental.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Concedo a palavra a vossa
excelência.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, eu peço a
vossa excelência que votemos agora o item nº 111 da pauta. Trata-se de discussão e votação, em
primeiro turno, do Projeto de Lei nº 2.186/2021, de minha autoria, que trata da política e orientação
sobre como se livrar do superendividamento no Distrito Federal.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Certo, deputado, nós acatamos a
solicitação. Ela entra na sequência que está sendo organizada.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Já está na Ordem do Dia. Eu quero que o votemos
imediatamente.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Seguirei a ordem da votação. Eu
estou explicando que outros deputados fizeram o mesmo pedido de vossa excelência. Peço aos
deputados que sejamos rápidos porque vamos votar, depois, o projeto do tribunal, e há uma sessão
solene do deputado Gabriel Magno.
Item nº 102:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 1.033/2024, de autoria do Poder
Executivo, que “Altera a Lei nº 7.377, de 29 de dezembro de 2023, que estima a receita e fixa a
despesa do Distrito Federal para o exercício financeiro de 2024”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 16 deputados.
A matéria segue a tramitação regimental.
Item nº 129:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 1.053/2024, de autoria do
deputado Joaquim Roriz Neto, que “Institui protocolo de gestão de crise no enfrentamento de doenças
sazonais no Distrito Federal”.
A proposição não recebeu parecer das comissões. A CESC, a CEOF e a CCJ deverão se
manifestar sobre o projeto.
Solicito ao presidente da Comissão de Educação, Saúde e Cultura, deputado Gabriel Magno,
que designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Senhor presidente, designo a deputada Dayse Amarilio, vice-
presidente da comissão.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Solicito à relatora, deputada Dayse
Amarilio, que emita parecer da Comissão de Educação, Saúde e Cultura sobre a matéria.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Para emitir parecer. Sem revisão da oradora.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Educação, Saúde e Cultura ao
Projeto de Lei nº 1.053/2024, de autoria do deputado Joaquim Roriz Neto, que “Institui protocolo de
gestão de crise no enfrentamento de doenças sazonais no Distrito Federal”.
A Comissão de Saúde, Educação e Cultura é pela aprovação do Projeto de Lei nº 1.053/2024.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 16 deputados.
Solicito ao presidente da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, deputado Eduardo
Pedrosa, que designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA – Presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Solicito ao relator, deputado
Eduardo Pedrosa, que emita parecer da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças sobre a
matéria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) –
Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Economia, Orçamento e
Finanças ao Projeto de Lei nº 1.053/2024, de autoria do deputado Joaquim Roriz Neto, que “Institui
protocolo de gestão de crise no enfrentamento de doenças sazonais no Distrito Federal”.
Considera-se doença sazonal aquela que ocorre principalmente em certos períodos do ano,
como a dengue e a gripe.
Em nome desta comissão, manifestamos voto pela admissibilidade do projeto.
É o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 16 deputados.
Solicito ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputado Thiago Manzoni, que
designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Eu avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Solicito ao relator, deputado Thiago
Manzoni, que emita parecer da Comissão de Constituição e Justiça sobre a matéria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Constituição e Justiça ao Projeto
de Lei nº 1.053/2024, de autoria do deputado Joaquim Roriz Neto, que “Institui protocolo de gestão de
crise no enfrentamento de doenças sazonais no Distrito Federal”.
Eu avoquei a relatoria da proposição do excelentíssimo deputado Joaquim Roriz Neto para, em
nome da CCJ, admiti-la.
É o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 16 deputados.
Em discussão o Projeto de Lei nº 1.053/2024, em primeiro turno. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 16 deputados.
Retorno o projeto à CAS, para emissão de parecer.
Solicito à presidente da Comissão de Assuntos Sociais, deputada Dayse Amarilio, que designe
relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Solicito à relatora, deputada Dayse
Amarilio, que emita parecer da Comissão de Assuntos Sociais sobre a matéria.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Para emitir parecer. Sem revisão da oradora.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Assuntos Sociais ao Projeto de Lei
nº 1.053/2024, de autoria do deputado Joaquim Roriz Neto, que “Institui protocolo de gestão de crise
no enfrentamento de doenças sazonais no Distrito Federal”.
No âmbito da Comissão de Assuntos Sociais, em relação à relevância e ao mérito, somos pela
aprovação do Projeto de Lei nº 1.053/2024, de autoria do nobre deputado Joaquim Roriz Neto.
É o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 16 deputados.
Ratifico a aprovação do projeto em primeiro turno, com 16 votos favoráveis.
Item extrapauta:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 1.134/2024, de autoria do
Tribunal de Contas do Distrito Federal, que “Dispõe sobre a estrutura remuneratória dos cargos
efetivos e sobre a recomposição parcial dos vencimentos dos cargos efetivos, dos cargos de natureza
especial, dos cargos em comissão e das funções de confiança do Quadro de Pessoal dos Serviços
Auxiliares do Tribunal de Contas do Distrito Federal; altera a Lei nº 4.356, de 3 de julho de 2009, para
dispor sobre a progressão dos servidores do Quadro de Pessoal dos Serviços Auxiliares do Tribunal de
Contas do Distrito Federal; dispõe sobre a concessão de indenização de transporte prevista no art. 106
da Lei Complementar nº 840, de 23 de dezembro de 2011, no âmbito do Tribunal de Contas do Distrito
Federal e dá outras providências”.
Informo que a Comissão de Assuntos Sociais já aprovou o projeto e a Emenda nº 1.
Solicito à presidente da Comissão de Assuntos Sociais, deputada Dayse Amarilio, que designe
relator para a matéria ou avoque a relatoria para emitir parecer sobre a Emenda nº 2.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Solicito à relatora, deputada Dayse
Amarilio, que emita parecer da Comissão de Assuntos Sociais sobre a matéria.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Para emitir parecer. Sem revisão da oradora.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Assuntos Sociais à Emenda nº 2
ao Projeto de Lei nº 1.134/2024, de autoria do Tribunal de Contas do Distrito Federal, que “Dispõe
sobre a estrutura remuneratória dos cargos efetivos e sobre a recomposição parcial dos vencimentos
dos cargos efetivos, dos cargos de natureza especial, dos cargos em comissão e das funções de
confiança do Quadro de Pessoal dos Serviços Auxiliares do Tribunal de Contas do Distrito Federal;
altera a Lei nº 4.356, de 3 de julho de 2009, para dispor sobre a progressão dos servidores do Quadro
de Pessoal dos Serviços Auxiliares do Tribunal de Contas do Distrito Federal; dispõe sobre a concessão
de indenização de transporte prevista no art. 106 da Lei Complementar nº 840, de 23 de dezembro de
2011, no âmbito do Tribunal de Contas do Distrito Federal e dá outras providências”.
No âmbito da Comissão de Assuntos Sociais, aprovamos a Emenda nº 2, supressiva.
É o parecer.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 16 deputados.
Solicito ao presidente da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, deputado Eduardo
Pedrosa, que designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA – Senhor presidente, designo o deputado Joaquim Roriz Neto.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Solicito ao relator, deputado
Joaquim Roriz Neto, que emita parecer da Comissão de Comissão de Economia, Orçamento e Finanças
sobre a matéria.
Informo que foram apresentadas 2 emendas.
DEPUTADO JOAQUIM RORIZ NETO (PL. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças
ao Projeto de Lei nº 1.134/2024, de autoria do Tribunal de Contas do Distrito Federal, que “Dispõe
sobre a estrutura remuneratória dos cargos efetivos e sobre a recomposição parcial dos vencimentos
dos cargos efetivos, dos cargos de natureza especial, dos cargos em comissão e das funções de
confiança do Quadro de Pessoal dos Serviços Auxiliares do Tribunal de Contas do Distrito Federal;
altera a Lei nº 4.356, de 3 de julho de 2009, para dispor sobre a progressão dos servidores do Quadro
de Pessoal dos Serviços Auxiliares do Tribunal de Contas do Distrito Federal; dispõe sobre a concessão
de indenização de transporte prevista no art. 106 da Lei Complementar nº 840, de 23 de dezembro de
2011, no âmbito do Tribunal de Contas do Distrito Federal e dá outras providências”.
A Comissão de Economia, Orçamento e Finanças é pela aprovação, com as 2 emendas
apresentadas.
É o parecer.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 17 deputados.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Solicito ao presidente da Comissão
de Constituição e Justiça, deputado Thiago Manzoni, que designe relator para a matéria ou avoque a
relatoria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Solicito ao relator, deputado Thiago
Manzoni, que emita parecer da Comissão de Constituição e Justiça sobre a matéria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Constituição e Justiça à Emenda
nº 2 ao Projeto de Lei nº 1.134/2024, de autoria do Tribunal de Contas do Distrito Federal, que
“Dispõe sobre a estrutura remuneratória dos cargos efetivos e sobre a recomposição parcial dos
vencimentos dos cargos efetivos, dos cargos de natureza especial, dos cargos em comissão e das
funções de confiança do Quadro de Pessoal dos Serviços Auxiliares do Tribunal de Contas do Distrito
Federal; altera a Lei nº 4.356, de 3 de julho de 2009, para dispor sobre a progressão dos servidores do
Quadro de Pessoal dos Serviços Auxiliares do Tribunal de Contas do Distrito Federal; dispõe sobre a
concessão de indenização de transporte prevista no art. 106 da Lei Complementar nº 840, de 23 de
dezembro de 2011, no âmbito do Tribunal de Contas do Distrito Federal e dá outras providências”.
O parecer da Comissão de Constituição e Justiça é pela admissibilidade do projeto e das
Emendas nºs 1 e 2.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 17 deputados.
Em discussão o Projeto de Lei nº 1.134/2024, em primeiro turno. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 17 deputados.
A matéria segue a tramitação regimental.
Item extrapauta:
Discussão a votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 1.135/2024, de autoria da Mesa
Diretora, que “Dispõe sobre o reajuste das tabelas de remuneração do Quadro de Pessoal da Câmara
Legislativa do Distrito Federal para recomposição das perdas inflacionária e dá outras providências”.
A proposição não recebeu parecer das comissões. A CAS, a CEOF e a CCJ deverão se
manifestar sobre o projeto.
Solicito à presidente da CAS, deputada Dayse Amarilio, que designe relator para a matéria ou
avoque a relatoria.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Solicito à relatora, deputada Dayse
Amarilio, que emita parecer da Comissão de Assuntos Sociais sobre a matéria.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Para emitir parecer. Sem revisão da oradora.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer ao Projeto de Lei nº 1.135/2024, de autoria da
Mesa Diretora, que “Dispõe sobre o reajuste das tabelas de remuneração do Quadro de Pessoal da
Câmara Legislativa do Distrito Federal para recomposição das perdas inflacionária e dá outras
providências”.
No âmbito da Comissão de Assuntos Sociais, quanto ao aspecto de mérito, manifestamo-nos
pela aprovação do Projeto de Lei nº 1.135/2024.
É o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 17 deputados.
Solicito ao presidente da CEOF, deputado Eduardo Pedrosa, que designe relator para a matéria
ou avoque a relatoria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Solicito ao relator, deputado
Eduardo Pedrosa, que emita parecer da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças sobre a
matéria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) –
Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Economia, Orçamento e
Finanças ao Projeto de Lei nº 1.135/2024, de autoria da Mesa Diretora, que “Dispõe sobre o reajuste
das tabelas de remuneração do Quadro de Pessoal da Câmara Legislativa do Distrito Federal para
recomposição das perdas inflacionária e dá outras providências”.
O projeto de lei visa ajustar as tabelas de remuneração do quadro pessoal desta casa em 5% a
partir do dia 1º de junho de 2024.
Acompanha a proposição estimativa de impacto financeiro e orçamentário para o exercício
corrente e os dois subsequentes, conforme preceitua a Lei de Responsabilidade Fiscal.
A proposição reúne as condições necessárias para sua aprovação no âmbito desta Comissão de
Economia, Orçamento e Finanças, razão pela qual votamos pela sua admissibilidade.
É o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 18 deputados.
Solicito ao presidente da CCJ, deputado Thiago Manzoni, que designe relator para a matéria ou
avoque a relatoria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Solicito ao relator, deputado Thiago
Manzoni, que emita parecer da Comissão de Constituição e Justiça sobre a matéria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Constituição e Justiça ao Projeto
de Lei nº 1.135/2024, de autoria da Mesa Diretora, que “Dispõe sobre o reajuste das tabelas de
remuneração do Quadro de Pessoal da Câmara Legislativa do Distrito Federal para recomposição das
perdas inflacionária e dá outras providências”.
O parecer da CCJ é pela admissibilidade da proposição.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 18 deputados.
Em discussão o Projeto de Lei nº 1.135/2024, em primeiro turno. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 18 deputados.
A matéria segue a tramitação regimental.
Item nº 99:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 985/2024, de autoria do
deputado Wellington Luiz, que “Altera a Lei nº 3.035, de 18 de julho de 2002, que “Dispõe sobre o
Plano Diretor de Publicidade das Regiões Administrativas do Plano Piloto – RA I, do Cruzeiro – RA XI,
de Candangolândia – RA XVIX, Lago Sul – RA XVI e do Lago Norte – RA XVIII””, em tramitação
conjunta com Projeto de Lei nº 1.066/2024, de autoria do deputado Jorge Vianna, que “Altera a Lei nº
3.035, de 18 de julho de 2002, que “dispõe sobre o Plano Diretor de Publicidade das Regiões
Administrativas do Plano Piloto – RA I, do Cruzeiro – RA XI, de Candangolândia – RA XVIX, Lago Sul –
RA XVI e do Lago Norte – RA XVIII"”.
A proposição não recebeu parecer das comissões. A CAS, a CEOF e a CCJ deverão se
manifestar sobre o projeto e a emenda substitutiva.
Solicito à presidente da Comissão de Assuntos Sociais, deputada Dayse Amarilio, que designe
relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Presidente, designo o deputado João Cardoso.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Solicito ao relator, deputado João
Cardoso, que emita parecer da Comissão de Assuntos Sociais sobre a matéria.
DEPUTADO JOÃO CARDOSO (AVANTE. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Assuntos Sociais ao Projeto de Lei
nº 985/2024, de autoria do presidente desta casa, deputado Wellington Luiz, que “Altera a Lei nº
3.035, de 18 de julho de 2002, que “Dispõe sobre o Plano Diretor de Publicidade das Regiões
Administrativas do Plano Piloto – RA I, do Cruzeiro – RA XI, de Candangolândia – RA XVIX, Lago Sul –
RA XVI e do Lago Norte – RA XVIII””, em tramitação conjunta com Projeto de Lei nº 1.066/2024, de
autoria do deputado Jorge Vianna, que “Altera a Lei nº 3.035, de 18 de julho de 2002, que “dispõe
sobre o Plano Diretor de Publicidade das Regiões Administrativas do Plano Piloto – RA I, do Cruzeiro –
RA XI, de Candangolândia – RA XVIX, Lago Sul – RA XVI e do Lago Norte – RA XVIII"”.
No âmbito desta Comissão de Assuntos Sociais, quanto aos aspectos do mérito, manifestamos
o voto pela aprovação do Projeto de Lei nº 985/2024.
É o parecer. (Pausa.)
Presidente, vou retificar o parecer.
Trata-se do Projeto de Lei nº 985/2024 em tramitação conjunta com o Projeto de Lei nº
1.066/2024, na forma da Emenda nº 1, substitutiva.
Parabenizo o presidente desta casa pela competência e iniciativa.
Esse é o parecer no âmbito da Comissão de Assuntos Sociais.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Thiago Manzoni.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Para discutir. Sem revisão do orador.) –Eu fiquei com
dúvida porque há uma emenda substitutiva apresentada pela CAS. A emenda proíbe, salvo melhor
juízo, que haja novos painéis com mais de 3 metros quadrados na área tombada de Brasília. Já que o
deputado Wellington Luiz é o proponente do projeto de lei, eu queria só saber se ele está de acordo
com a emenda que foi apresentada no âmbito da CAS, para que possamos votar.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Com a palavra, o autor do projeto,
presidente desta casa, o competente deputado Wellington Luiz.
DEPUTADO WELLINGTON LUIZ – Vou pedir para a assessoria dar uma olhada na emenda que
foi apresentada na CAS.
Está tudo acertado?
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Eu percebi que era uma emenda da CAS, mas a emenda é do
senhor mesmo.
DEPUTADO WELLINGTON LUIZ – Então, está ok.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – O deputado Pastor Daniel de Castro tem toda razão, o senhor
é muito competente, e a emenda tem que ser aprovada mesmo.
DEPUTADO WELLINGTON LUIZ – Vocês estão falando isso de coração ou só para me enganar?
DEPUTADO THIAGO MANZONI – De coração, senhor presidente.
DEPUTADO WELLINGTON LUIZ – Se for de coração, eu recebo.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Continua em discussão. (Pausa.)
Não mais havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 18 deputados. Houve 4 votos contrários.
Solicito ao presidente da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, deputado Eduardo
Pedrosa, que designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Solicito ao relator, deputado
Eduardo Pedrosa, que emita parecer da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) –
Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Economia, Orçamento e
Finanças ao Projeto de Lei nº 985/2024, de autoria do deputado Wellington Luiz, que “Altera a Lei nº
3.035, de 18 de julho de 2002, que “Dispõe sobre o Plano Diretor de Publicidade das Regiões
Administrativas do Plano Piloto – RA I, do Cruzeiro - RA XI, de Candangolândia – RA XVIX, Lago Sul –
RA XVI e do Lago Norte – RA XVIII”, em tramitação conjunta com Projeto de Lei nº 1.066, de 2024, de
autoria do deputado Jorge Vianna , que “Altera a Lei nº 3.035, de 18 de julho de 2002, que “dispõe
sobre o Plano Diretor de Publicidade das Regiões Administrativas do Plano Piloto – RA I, do Cruzeiro -
RA XI, de Candangolândia – RA XVIX, Lago Sul – RA XVI e do Lago Norte – RA XVIII".
O projeto de lei visa a permitir a instalação de painéis de publicidade nas fachadas dos prédios
comerciais localizados no Setor de Diversões Norte e no Setor de Diversões Sul. Além disso, restringe a
instalação de painéis de publicidade de grande porte na área tombada de Brasília, bem como
estabelece o espaçamento mínimo entre os meios de propaganda da Estrada Parque Aeroporto.
A matéria não gera despesa para o poder público.
Em nome desta comissão, manifestamos voto pela admissibilidade do projeto na forma do
substitutivo.
É o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 18 deputados. Houve 4 votos contrários.
Solicito ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputado Thiago Manzoni, que
designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Solicito ao relator, deputado Thiago
Manzoni, que emita parecer da Comissão de Constituição e Justiça sobre a matéria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Constituição e Justiça ao Projeto
de Lei nº 985/2024, de autoria do deputado Wellington Luiz, que “Altera a Lei nº 3.035, de 18 de julho
de 2002, que “Dispõe sobre o Plano Diretor de Publicidade das Regiões Administrativas do Plano Piloto
– RA I, do Cruzeiro - RA XI, de Candangolândia – RA XVIX, Lago Sul – RA XVI e do Lago Norte – RA
XVIII”, em tramitação conjunta com Projeto de Lei nº 1.066, de 2024, de autoria do deputado Jorge
Vianna , que “Altera a Lei nº 3.035, de 18 de julho de 2002, que “dispõe sobre o Plano Diretor de
Publicidade das Regiões Administrativas do Plano Piloto – RA I, do Cruzeiro - RA XI, de Candangolândia
– RA XVIX, Lago Sul – RA XVI e do Lago Norte – RA XVIII".
O parecer é pela admissibilidade nos termos do substitutivo apresentado pela CAS.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 18 deputados. Houve 4 votos contrários.
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 985/2024, em tramitação
conjunta com Projeto de Lei nº 1.066, de 2024.
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Obrigado,
presidente.
Eu quero parabenizar o deputado Wellington Luiz, porque esta iniciativa tenta corrigir um erro
que, na minha opinião, esta casa cometeu lá atrás, quando permitiu a instalação dos LEDs em várias
áreas tombadas de Brasília. E por que votei contra? Porque, na nossa opinião, essa deveria ser uma
matéria do Condepac, órgão que cuida do patrimônio.
Numa perspectiva ilustrativa, quando permitimos os LEDs voltados para a área de trás do
Conjunto Nacional e do Conic, por exemplo, prejudicamos a escala monumental, uma das principais
escalas do tombamento de Brasília. Imagine, presidente, estar na Torre de TV olhando para o
Congresso Nacional. Esta era a ideia original do Lúcio Costa para a escala monumental: ter a vista livre
entre os grandes monumentos do Niemeyer, como a Esplanada dos Ministérios, a Catedral e o
Congresso Nacional, ao fundo. A ideia é que essa vista livre fosse preservada. Por isso o meu voto é
contrário.
Registro que é importante que, antes de qualquer implementação desses painéis, seja feita
uma consulta ao Condepac, que é o órgão responsável por esse tema, até para cumprirmos o inciso II,
do artigo 4º, da própria lei.
Acho que o deputado Wellington Luiz, presidente desta casa, que é muito competente, tentou
corrigir um equívoco que esta casa cometeu lá atrás. Porém, pelas razões expostas, eu voto contra o
projeto. Achei importante justificar o meu voto. Obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Obrigado, deputado Gabriel Magno.
Continua em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado em primeiro turno, na forma do substitutivo, com a presença de 18
deputados. Houve 4 votos contrários.
A matéria segue a tramitação regimental.
(Assume a presidência o deputado Wellington Luiz.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Nos termos do art. 120 do Regimento Interno,
em atendimento ao Requerimento nº 1.099/2024, convoco as senhoras e os senhores deputados...
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, nós
havíamos combinado de votar o item nº 111, que é um projeto de minha autoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Está na ordem, deputado Chico Vigilante; bem
como os itens nºs 129, 121, 120 e 111.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Com a tramitação concluída, o voto será rápido.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Perfeito.
Nos termos do art. 120 do Regimento Interno, em atendimento ao Requerimento nº
1.099/2024, convoco as senhoras e os senhores deputados para sessão extraordinária de hoje, com
início imediato após esta sessão ordinária, para a discussão e votação, em segundo o turno, dos
seguintes:
– Projeto de Lei nº 1.130/2024, de autoria do Poder Executivo;
– Projeto de Lei nº 1.134/2024, de autoria do Tribunal de Contas;
– Projeto de Lei nº 1.135/2024, de autoria da Mesa Diretora;
– Projeto de Lei Complementar nº 43/2024, em segundo turno, de autoria do Poder Executivo,
que “Autoriza o Poder Executivo Distrital a alterar projetos registrados, desafetar, afetar, desconstituir
ou doar bem de domínio público para criação, ampliação ou redução de unidades imobiliárias
destinadas a Equipamentos Públicos nas Regiões Administrativas do Gama – RA II, Brazlândia – RA IV,
Núcleo Bandeirante – RA VIII, Ceilândia – RA IX, Guará – RA X, Samambaia – RA XII, Santa Maria – RA
XIII, São Sebastião – RA XIV, Sobradinho II – RA XXVI e SIA – RA XXIX”;
– Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei Complementar nº 40/2024;
– Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 10.033/2024.
Não havendo mais nada a tratar, declaro encerrada a presente sessão ordinária.
(Levanta-se a sessão às 18h57min.)
Observação: Nas notas taquigráficas, os nomes próprios ausentes de sites governamentais oficiais são reproduzidos de acordo
com a lista disponibilizada pelo Cerimonial desta casa ou pelo gabinete do deputado autor do requerimento de realização de
cada evento; os nomes não disponibilizados são grafados conforme padrão ortográfico do português brasileiro.
Siglas com ocorrência neste evento:
BRT – Bus Rapid Transit.
Cade – Conselho Administrativo de Defesa Econômica
Caesb – Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal
CAF – Comissão de Assuntos Fundiários
CAS – Comissão de Assuntos Sociais
CCJ – Comissão de Constituição e Justiça
CDDHCLP – Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania e Legislação Participativa
CEDESCTMAT – Comissão de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Ciência, Tecnologia, Meio Ambiente e Turismo
CEOF – Comissão de Economia, Orçamento e Finanças
CESC – Comissão de Educação, Saúde e Cultura.
CO – Centro Obstétrico
Codhab – Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal
Condepac – Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural do Distrito Federal
CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito
DER-DF – Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal
Detran-DF – Departamento de Trânsito do Distrito Federal
FAC – Fundo de Apoio à Cultura
Fecomércio-DF – Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal
Gata – Gratificação de Atividade Técnico-Administrativa
Ibram – Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Distrito Federal (Brasília Ambiental)
Iges-DF – Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal
LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias
LOA – Lei Orçamentária Anual
PAE – Programa de Apoio ao Esporte
PEC – Proposta de Emenda à Constituição
PGDF – Procuradoria-Geral do Distrito Federal
PPCUB – Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília
Pró-DF – Programa de Apoio ao Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal
Samu – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
Seduh – Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Distrito Federal
Sesc – Serviço Social do Comércio
SES-DF – Secretaria de Saúde do Distrito Federal
Sindical – Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas do Distrito Federal
TCDF – Tribunal de Contas do Distrito Federal
UBS – Unidade Básica de Saúde
UPA – Unidade de Pronto Atendimento
As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.
Documento assinado eletronicamente por MIRIAM DE JESUS LOPES AMARAL - Matr. 13516, Chefe do
Setor de Registro e Redação Legislativa, em 12/06/2024, às 17:00, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
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DCL n° 129, de 17 de junho de 2024 - Suplemento
Expedientes Lidos em Plenário 1306/2024
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Max Maciel - Gab 02
PROJETO DE LEI Nº, DE 2024
(Autoria: Deputado Max Maciel)
Institui a Política Distrital de
Atenção às Emergências Climáticas,
Prevenção aos Desastres
Ambientais e Combate ao Racismo
Ambiental.
A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL decreta:
Art. 1º Fica instituída a Política Distrital de Atenção às Emergências Climáticas,
Prevenção aos Desastres Ambientais, e Combate ao Racismo Ambiental.
Parágrafo único - O Distrito Federal implementará medidas e ações voltadas às
emergências climáticas, prevenção aos desastres ambientais e ao combate ao racismo
ambiental, de acordo com o estabelecido pela Agenda 2030 da Organização das Nações
Unidas de Desenvolvimento Sustentável e conforme ratificado no Acordo de Paris.
§ 1º Considera-se “Emergências Climáticas” a situação em que é necessária uma
ação urgente para reduzir ou interromper a mudança climática e evitar danos ambientais
potencialmente irreversíveis.
§ 2º Considera-se “Desastres Ambientais” o resultado de eventos adversos, naturais
ou provocados pelo homem, sobre um ecossistema (vulnerável), causando danos humanos,
materiais e/ou ambientais e consequentes prejuízos econômicos e sociais.
§ 3º Considera-se “Racismo Ambiental” o processo de discriminação e injustiças
sociais que populações periferizadas ou grupos étnicos marginalizados sofrem, devido à
degradação ambiental e em decorrência das mudanças climáticas.
Art. 2º São princípios da Política Distrital de Atenção às Emergências Climáticas,
Prevenção aos Desastres Ambientais, e Combate ao Racismo Ambiental:
I. promover o desenvolvimento sustentável;
II. reduzir as desigualdades socioeconômicas;
III. reduzir os riscos e a vulnerabilidade aos efeitos adversos das mudanças climáticas e do
desenvolvimento urbano desigual;
IV. garantir a defesa dos direitos humanos e da justiça climática;
V. promover ações e práticas de preservação que auxiliem na redução do aumento da
temperatura média;
VI. promover políticas reparatórias transversais para atingidos por desastres ambientais.
Art. 3º São diretrizes da Política Distrital de Atenção às Emergências Climáticas,
Prevenção aos Desastres Ambientais, e Combate ao Racismo Ambiental:
I. desenvolver e implementar planos de contingência para emergências climáticas,
considerando a vulnerabilidade de comunidades historicamente marginalizadas;
II. promover ações de prevenção e conscientização sobre as mudanças climáticas,
envolvendo a participação ativa da comunidade;
III.
PL 1138/2024 - Projeto de Lei - 1138/2024 - Deputado Max Maciel - (124726) pg.1
III. estimular à pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis para mitigar e
adaptar-se aos efeitos das mudanças climáticas;
IV. promover a equidade ambiental, assegurando que todas as comunidades tenham acesso
igualitário aos benefícios ambientais e estejam protegidas dos impactos adversos;
V. implementar programas de educação ambiental que promovam a consciência sobre as
desigualdades ambientais, abordando questões de atenção às emergências climáticas,
prevenção aos desastres ambientais, e combate ao racismo ambiental.
Art. 4º São objetivos da Política Distrital de Atenção às Emergências Climáticas,
Prevenção aos Desastres Ambientais, e Combate ao Racismo Ambiental:
I. atuar no fortalecimento e ampliação dos sistemas de monitoramento das estações
climáticas e hidrológicas;
II. fomentar estudos de impactos das vulnerabilidades climáticas e de seus mecanismos de
adaptação ante aos efeitos das emergências climática, considerando o mapeamento das
áreas sensíveis no Distrito Federal e nas regiões administrativas;
III. estabelecer sistemas de adaptação e mitigação;
IV. estabelecer sistemas de monitoramento das emissões dos gases do efeito estufa de
atividade efetiva ou potencialmente emissora, no Distrito Federal, vinculando as
responsáveis por tais emissões aos planos de mitigação;
V. estabelecer sistemas de vigilância e monitoramento de parâmetros em saúde pública
associada às doenças climáticas e à poluição atmosférica nas regiões identificadas como
sensíveis, sobretudo nas regiões periféricas;
VI. estabelecer sistemas de monitoramento de alerta de eventos climáticos, contando com
ampla participação social da sociedade civil organizada, de divulgação pública e acessível;
VII. realizar ações permanentes de combate ao desmatamento e de recuperação de áreas
degradadas;
VIII. fortalecer a fiscalização ambiental.
Art. 5º Para fins desta lei, serão consideradas ações prioritárias para emergências
climáticas e desastres naturais, tanto no que se refere à mitigação quanto à adaptação dos
territórios urbanos:
I. estabelecer metas e ações para combate às mudanças climáticas até 2030 conforme
proposto na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável;
II. estabelecer metas e ações para combate às mudanças climáticas até 2050 conforme
ratificado no Acordo de Paris;
III. estabelecer protocolos para avaliação dos danos e desigualdades provocadas em
decorrência dos desastres ambientais;
IV. estabelecer protocolos para avaliação de doenças provocadas pelo desmatamento e pela
poluição atmosférica;
V. promover a gestão de riscos provocados pela urbanização excludente e pelos desastres
naturais advindos das mudanças climáticas;
VI. promover programas e políticas de adaptação ou transição energética no âmbito do
Distrito Federal;
VII. promover sistemas agroecológicos e de produção orgânica no Distrito Federal;
VIII. promover programas e políticas que promovam o desenvolvimento de tecnologias, uso e
produção do hidrogênio verde;
IX. implementar políticas de telhados verdes e de energia solar em comunidades rurais e
urbanas;
X. fomentar a transição nos sistemas de transportes públicos para matriz com baixa emissão
dos gases do efeito estufa e o desincentivo do uso do transporte individual motorizado;
XI. promover, na rede de ensino pública do Distrito Federal, atividades formativas com
enfoque nas questões ambientais e temas relacionados ao combate do racismo ambiental,
prevenção de desastres ambientais e fortalecimento da justiça climática;
PL 1138/2024 - Projeto de Lei - 1138/2024 - Deputado Max Maciel - (124726) pg.2
XII. promover infraestrutura nas regiões mais pobres e afetadas do Distrito Federal por
mudanças climáticas ou por grandes empreendimentos, de forma a prevenir desastres;
XIII. estabelecer diretrizes para criação de política habitacional de interesse social para
atingidos por desastres ambientais com priorização do atendimento para mães solos;
XIV. fomentar a criação de centros de acolhimento adequados às famílias de baixa renda
vítimas de desastres socioambientais.
Art. 6º Na execução desta lei, a Administração poderá:
I. firmar convênios com a União, os Municípios e pessoas de direito privado, nos termos da
legislação pertinente em vigor;
II. contratar a prestação de serviços técnicos especializados;
III. recrutar trabalho voluntário.
Art. 7º As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão por conta das
dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.
Art. 8º Esta lei entra em vigor na data da publicação.
JUSTIFICAÇÃO
O termo "racismo ambiental", cunhado por Benjamin Franklin em 1981, designa a
disparidade com que grupos étnico-raciais marginalizados são impactados por questões
ambientais. Esse conceito serve de base para ações de combate à discriminação racial, à
formulação de políticas públicas e ao desenvolvimento de normas e regulamentações
ambientais em todo o mundo. Atualmente, o racismo ambiental se manifesta na
vulnerabilidade desproporcional de populações empobrecidas e marginalizadas aos efeitos
negativos do meio ambiente. Degradação ambiental e mudanças climáticas impactam
severamente esses grupos, que geralmente detêm menor poder político e econômico para se
defender.
No Brasil, conforme o Mapa das Desigualdades (2020), as desigualdades sociais e
ambientais afetam de forma mais grave a vida e a saúde de populações negras, indígenas,
quilombolas, empobrecidas e periféricas. O Distrito Federal não é exceção: anualmente,
inundações em áreas como Itapuã, Ceilândia e Pôr do Sol causam perdas materiais e
sofrimento à população. Esse cenário exige políticas públicas e melhores práticas para mitigar
e prevenir desastres socioambientais. A adoção de termos e conceitos precisos nos debates
públicos sobre o meio ambiente é fundamental, assim como a compreensão do risco como
construção social e não como mera característica física ou geológica.
As populações mais afetadas por eventos climáticos extremos são pobres e negras
porque o risco é socialmente construído por nossa sociedade. Essa sociedade não apenas
permite, mas determina quem são os afetados por tais processos, revelando a natureza não
acidental desses eventos.
Esta proposta de lei visa à contenção dos danos causados pela degradação
ambiental e seus efeitos climáticos. O objetivo central é o desenvolvimento da segurança
climática e ambiental para as pessoas constantemente impactadas pela falta de saneamento
básico e urbanização adequada em suas áreas. Ademais, a presente proposta está em
consonância com os princípios constitucionais de direitos humanos e de garantia das
condições mínimas de bem-estar, previstos na Constituição Federal.
Com o intuito de discutir o presente tema, bem como desenvolver políticas públicas
que tratem da preservação do meio ambiente e do combate às mudanças climáticas,
propomos o presente projeto de lei.
PL 1138/2024 - Projeto de Lei - 1138/2024 - Deputado Max Maciel - (124726) pg.3
Diante do exposto, conto com o apoio dos nobres Pares para a aprovação deste
projeto de lei.
Sala das Sessões,
DEPUTADO MAX MACIEL
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 2º Andar, Gab 2 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: 6133482022
www.cl.df.gov.br - dep.maxmaciel@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por MAX MACIEL CAVALCANTI - Matr. Nº 00168, Deputado(a)
Distrital, em 13/06/2024, às 14:15:17 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site
https://ple.cl.df.gov.br/#/autenticidade
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PL 1138/2024 - Projeto de Lei - 1138/2024 - Deputado Max Maciel - (124726) pg.4
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Max Maciel - Gab 02
PROJETO DE LEI Nº, DE 2024
(Autoria: Deputado Max Maciel)
Institui e inclui no Calendário Oficial
de Eventos do Distrito Federal o Dia
de Enfrentamento ao Racismo
Ambiental e Defesa da Justiça
Climática.
A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL decreta:
Art. 1º Fica instituído o Dia Distrital de Enfrentamento ao Racismo Ambiental e Defesa
da Justiça Climática, a ser comemorado anualmente no dia 16 de março.
§ 1º Considera-se “Racismo Ambiental” o processo de discriminação e injustiças
sociais que populações periferizadas ou grupos étnicos marginalizados sofrem, devido à
degradação ambiental e em decorrência das mudanças climáticas.
§ 2º Considera-se “Justiça Climática” a equidade e justiça na luta contra as mudanças
climáticas, garantindo que as ações tomadas para lidar com o aquecimento global sejam
distribuídas de forma equânime, levando em conta a responsabilidade histórica e as
desigualdades existentes.
Art. 2º Os objetivos do Dia de Enfrentamento ao Racismo Ambiental e Defesa da
Justiça Climática são:
I. incentivar a promoção de políticas públicas de enfrentamento ao racismo ambiental e de
defesa da justiça ambiental;
II. impulsionar de ações educativas relacionadas ao enfrentamento ao racismo ambiental e
de defesa da justiça ambiental;
III. estimular a capacitação transversal dos profissionais das áreas de meio ambiente e
infraestrutura;
IV. conscientizar e sensibilizar a sociedade em geral sobre a gravidade do processo de
racismo ambiental e da necessidade da defesa da justiça climática;
V. fomentar encontros, seminários, conferências e fóruns de debates com temas de
relevância social tendo como foco central o enfrentamento ao racismo ambiental e de
defesa da justiça ambiental.
Art. 3º A data fica incluída no calendário oficial do Distrito Federal.
Art. 4º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICAÇÃO
O presente projeto de lei visa instituir no Calendário Oficial de Eventos do Distrito
Federal o Dia de Enfrentamento ao Racismo Ambiental e Defesa da Justiça Climática, a ser
celebrado no dia 16 de março.
PL 1139/2024 - Projeto de Lei - 1139/2024 - Deputado Max Maciel - (124725) pg.1
O dia 16 de março marca importantes debates e lutas contra as mudanças climáticas,
o racismo ambiental e em defesa da justiça climática. Nesta data, em 1988, foi reconhecido o
Protocolo de Kyoto, um tratado internacional para o controle da emissão de gases de efeito
estufa na atmosfera. Além disso, o dia 16 de março é comemorado como o Dia Nacional de
Conscientização sobre Mudanças Climáticas no Brasil, que busca promover debates e
mobilizações em torno da criação de alternativas sustentáveis nos processos produtivos e na
organização social e econômica.
O termo racismo ambiental foi cunhado por Benjamin Franklin Chavis Jr. e descreve a
forma como as populações mais pobres e marginalizadas são afetadas de forma
desproporcional pelos impactos ambientais negativos. Diante disso, a degradação ambiental e
as constantes mudanças climáticas acabam por afetar populações que por vezes têm menos
poder político e econômico.
Além disso, o conceito de "justiça climática", conforme definido pela Organização das
Nações Unidas, busca associar a luta contra a crise climática à garantia de direitos das
pessoas, ou seja, busca a equidade e justiça na luta contra as mudanças climáticas,
garantindo que as ações tomadas para lidar com o aquecimento global sejam distribuídas de
forma equânime, levando em conta a responsabilidade histórica e as desigualdades
existentes.
A Criação do Dia de Enfrentamento ao Racismo Ambiental e Defesa da Justiça
Climática no Distrito Federal ganha ainda mais relevância por nossa posição como capital do
país, erguida no coração do Cerrado, bioma conhecido como "Berço das Águas Brasileiras".
Detentor de cerca de 40% da água que abastece Brasília, o Cerrado é guardião de
nascentes de rios imponentes como o São Francisco, Paraná e Tocantins. No entanto, o
desmatamento desenfreado tece uma teia de ameaças à sua vitalidade, comprometendo sua
capacidade de armazenar água e levando à diminuição das vazões dos rios, erosão do solo e
ao aumento do risco de inundações e secas.
Com o objetivo de enfatizar a importância de que o desenvolvimento deve estar ligado
à capacidade de utilizar os recursos da natureza de forma racional para garantir a sua
disponibilidade também para as gerações futuras, propomos o presente projeto com o intuito
de sensibilizar e conscientizar a população acerca do tema.
Diante do exposto, conto com o apoio dos nobres Pares para a aprovação deste
projeto de lei.
Sala das Sessões,
DEPUTADO MAX MACIEL
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 2º Andar, Gab 2 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: 6133482022
www.cl.df.gov.br - dep.maxmaciel@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por MAX MACIEL CAVALCANTI - Matr. Nº 00168, Deputado(a)
Distrital, em 13/06/2024, às 14:14:09 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site
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CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete da Mesa Diretora
PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº, DE 2024
(Autoria: Mesa Diretora)
Regulamenta o funcionamento e a
estrutura do Fundo de Assistência à
Saúde dos Deputados Distritais e
dos Servidores da Câmara
Legislativa do Distrito Federal –
Fascal e dá outras providências..
A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL resolve:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS
Art. 1º A assistência à saúde suplementar dos deputados distritais, dos servidores
efetivos ativos e inativos, dos servidores ocupantes de cargos de livre provimento, dos ex-
servidores da Câmara Legislativa do Distrito Federal – CLDF e dos seus respectivos
dependentes e pensionistas é prestada na forma disciplinada nesta Resolução.
Parágrafo único. A assistência à saúde suplementar compreende as ações
necessárias à prevenção de doenças, à recuperação, à manutenção e à reabilitação da
saúde, na forma da Lei federal nº 9.656, de 3 de junho de 1998, da Lei Complementar nº 840,
de 23 de dezembro de 2011, e da legislação suplementar.
Art. 2º A assistência à saúde é proporcionada pelo Fundo de Assistência à Saúde dos
Deputados Distritais e dos Servidores da Câmara Legislativa do Distrito Federal – Fascal,
fundo de natureza contábil criado pela Resolução nº 38, de 1991, e ratificado pela Resolução
nº 105, de 1996.
CAPÍTULO II
DO CUSTEIO
Seção I
Das Contribuições
Art. 3º Constituem receitas do Fascal:
I – dotações orçamentárias da ordem de 6%, calculadas sobre os valores constantes
da lei orçamentária da CLDF para o grupo de despesa relativo a pessoal e encargos sociais,
incluídas as despesas com ressarcimento de pessoal requisitado;
II – contribuição mensal e coparticipação nas despesas dos beneficiários titulares do
Fascal e dos respectivos dependentes, conforme valores e percentuais constantes da tabela
do Anexo I e do artigo 5º desta Resolução, os quais são reajustados anualmente de acordo
com o percentual atuarialmente apurado para assegurar o equilíbrio nas contas do Fascal ou,
na sua ausência, pelo índice de reajuste definido pela Mesa Diretora;
PR 41/2024 - Projeto de Resolução - 41/2024 - (124163) pg.1
III – receitas de convênios, contratos e outros ajustes celebrados com órgãos ou
entidades de direito público ou privado, nacionais ou estrangeiros;
IV – receitas de aplicações financeiras referentes aos recursos diretamente
arrecadados;
V – contribuições, doações e outros atos de pessoas físicas ou jurídicas de direito
público ou privado, nacionais ou estrangeiras;
VI – saldos de exercícios anteriores;
VII – recuperação de despesas médico-hospitalares;
VIII – remanejamento do orçamento da CLDF;
IX – outros recursos que lhe sejam destinados.
§ 1º As contribuições referidas no inciso II do caput ficam limitadas a 12 contribuições
anuais.
§ 2º Para efeitos de cálculo da mensalidade constante da tabela do Anexo I, são
computados:
I – por remuneração de servidor ativo;
II – por aposentadoria de cargo público;
III – por pensão, no caso de pensionista de servidor;
IV – pelo órgão de origem, no caso de servidor requisitado;
V – pelo órgão cessionário, no caso de servidor cedido.
§ 3º O enquadramento nas faixas remuneratórias previstas na tabela do Anexo I
considera a remuneração do mês anterior.
§ 4º No caso de primeiro provento, a contribuição será calculada com base na
remuneração de tabela do cargo efetivo ou do cargo em comissão, proporcional aos dias de
efetivo exercício.
Art. 4º Para cobrir despesas com a execução de contrato ou convênio com outras
operadoras de planos de saúde ou instituições de atendimento diferenciado de alto custo para
ampliar a rede de atendimento, o Fascal fica autorizado a cobrar do associado:
I – o valor per capita referente à carteira de associado e à manutenção da rede
credenciada;
II – o reembolso das despesas operacionais, calculadas sobre as despesas efetuadas
pelos associados, acrescido do valor correspondente ao Imposto sobre Serviço de Qualquer
Natureza – ISSQN a ser recolhido ao Distrito Federal;
III – a coparticipação dos associados do Fascal nas despesas assistenciais, em
percentuais diferenciados e específicos, para cobertura de procedimentos, tratamentos e
internações realizados em instituições de alto custo, a ser definida em Ato da Mesa Diretora,
de acordo com os contratos ou os convênios firmados.
§ 1º Os valores de que trata este artigo são cobrados em conformidade com o
contrato ou o convênio assinado pelo Fascal.
§ 2º O associado só faz jus à carteira para uso de plano de saúde conveniado ou
contratado após decorridos 180 dias de sua inscrição no Fascal.
§ 3º O prazo de 180 dias estabelecido no § 2º do caput não se aplica:
I – ao associado que tenha realizado a portabilidade de carência de internação,
cumprida em outro plano de assistência à saúde suplementar;
II – ao recém-nascido que se encaixe nas hipóteses de dependência do art. 8º e que
tenha sido inscrito no Fascal no prazo de 60 dias contados do nascimento ou da adoção.
PR 41/2024 - Projeto de Resolução - 41/2024 - (124163) pg.2
§ 4º No uso da rede credenciada de que trata este artigo, o associado deve:
I – participar no custeio das despesas, inclusive com a integralidade da taxa de
administração prevista em contrato e em ato do Comitê de Governança e Gestão Estratégica
do Fascal – CGFascal;
II – requerer autorização prévia para os procedimentos que assim o exijam;
III – reembolsar integralmente as despesas relativas a procedimentos não cobertos
pelo Fascal ou que dependam do cumprimento de carência.
§ 5º A cobrança feita por operadora de plano de saúde conveniado na forma deste
artigo caracteriza-se como reembolso das despesas pelo uso da rede credenciada ou pela
execução do convênio, e seu pagamento, independentemente do fornecimento de certidões, é
processado pelo Fascal, na forma contratada.
§ 6º Fica o Fascal autorizado a contratar seguro contra a inadimplência de ex-
beneficiários, que será regulamentado por ato do Comitê de Administração do Fascal - CAF.
Seção II
Das Coparticipações
Art. 5º O titular participa das despesas efetuadas pelo Fascal com ele e seus
dependentes, com o valor correspondente a:
I – 20% do valor da tabela do Fascal para consultas realizadas em estabelecimentos
regulares e 50% da tabela do Fascal quando realizadas em estabelecimentos de alto custo;
II – 20% do valor da tabela do Fascal para sessões de psicoterapia, psicopedagogia,
fonoaudiologia, terapia ocupacional e psicomotricidade, limitadas a 60 sessões por ano,
realizadas em estabelecimentos regulares, e 50% da tabela do Fascal quando realizadas em
estabelecimentos de alto custo;
III – 10% do valor da tabela do Fascal para despesas não previstas nos incisos I, eII
realizadas em estabelecimentos regulares e 20% da tabela do Fascal quando realizadas em
estabelecimentos de alto custo, exceto para os casos do art. 38;
IV – 44% do valor da tabela odontológica do Fascal para procedimentos realizados
em clínicas odontológicas credenciadas, exceto os procedimentos constantes do inciso V;
V - 50% do valor da tabela odontológica do Fascal para ortodontia e implantes
dentários, estes últimos limitados a quatro implantes por ano;
VI – 2% das despesas decorrentes de internações, inclusive internação domiciliar ( ho
me care) , e 10% da tabela do Fascal quando realizadas em estabelecimentos de alto custo.
§ 1º A coparticipação de que trata o inciso III do caput não incide sobre as despesas
decorrentes de tratamento ambulatorial continuado para terapias renais substitutivas,
antibioticoterapia, quimioterapia, radioterapia e demais tratamentos oncológicos realizados em
estabelecimentos regulares e para vacinas aprovadas por atos do CGFascal, as quais são
reembolsadas integralmente ao Fascal pela CLDF com orçamento próprio.
§ 2º Para efeitos do § 1º deste artigo, as despesas decorrentes de tratamento
ambulatorial continuado para quimioterapia abrangem exclusivamente o tratamento
medicamentoso antineoplásico/oncológico de uso ambulatorial continuado.
§ 3º Para efeitos do § 1º deste artigo, as despesas decorrentes de tratamento
ambulatorial continuado para radioterapia abrangem exclusivamente o tratamento
antineoplásico/oncológico de uso ambulatorial continuado.
§ 4º O disposto no § 1º deste artigo não compreende:
I – os exames complementares para diagnóstico/seguimento da neoplasia;
PR 41/2024 - Projeto de Resolução - 41/2024 - (124163) pg.3
II – as despesas ocorridas durante internações, inclusive, tratamento não
medicamentoso (fisioterapia, terapias para manejo de dor, psicologia e afins).
§ 5º O limite de sessões de que trata o inciso II do caput pode ser ampliado, no caso
de tratamento de pessoas com deficiência motora, sensorial ou mental, assim enquadradas
pela perícia médica, com base em relatório circunstanciado do profissional solicitante.
§ 6º Os percentuais de coparticipação de que trata este artigo não incide sobre as
despesas relativas a sessões de psicoterapia, psicopedagogia, fonoaudiologia,
psicomotricidade, fisioterapia, terapia ocupacional e hidroterapia para tratamento de pessoas
com deficiência motora, sensorial e mental, conforme parecer da perícia médica do Fascal.
§ 7º No caso de procedimentos realizados em desacordo com esta Resolução, o
associado deve custear integralmente o valor do tratamento e das demais despesas que lhe
sejam acrescidas.
§ 8º As despesas com coparticipação descritas neste artigo serão ressarcidas
mensalmente ao Fascal até sua integral liquidação, no montante correspondente a 10% da
remuneração do titular.
§ 9º Para fins desta Resolução, são consideradas duas categorias de
estabelecimentos conveniados:
I – de alto custo: estabelecimentos conveniados na área de saúde considerados
diferenciados para remuneração dos serviços prestados segundo análise da perícia médica
do Fascal homologada pelo CGFascal;
II – regulares: estabelecimentos na área de saúde conveniados cujos valores são
padronizados para fins de remuneração dos serviços prestados conforme tabela do Fascal.
CAPÍTULO III
DOS ASSOCIADOS
Seção I
Dos Associados
Art. 6º Os associados do Fascal possuem a condição de titulares ou dependentes e
sua inscrição é feita mediante preenchimento do formulário específico de cadastramento e da
declaração de saúde.
Parágrafo único . O associado titular responde por todos os atos praticados por seus
dependentes na utilização do plano.
Seção II
Dos Titulares
Art. 7º Podem ser associados titulares do Fascal, desde que não possuam débitos
com o Fundo:
I – os deputados distritais;
II – os servidores efetivos ativos e inativos da CLDF;
III – os servidores efetivos da CLDF licenciados, sem remuneração, aplicando-se a
eles os deveres, as responsabilidades e as sanções estabelecidos no art. 10;
IV – os ex-servidores da CLDF, na condição de optantes, observado o disposto no art.
10 desta Resolução e nos arts. 30 e 31 da Lei federal nº 9.656, de 1998, e decisões da Mesa
Diretora;
V – os pensionistas de servidores efetivos da CLDF, desde que inscritos como
associados do Fascal anteriormente à data do óbito do servidor titular e desde que assumam
os eventuais débitos remanescentes do servidor falecido;
PR 41/2024 - Projeto de Resolução - 41/2024 - (124163) pg.4
VI – os servidores ocupantes de cargos de livre provimento da CLDF.
§ 1º O servidor de livre provimento da CLDF em usufruto de licença médica a partir de
15 dias contribui mensalmente na faixa correspondente ao valor do teto do RGPS, ou no valor
da última remuneração caso esta seja inferior ao teto.
§ 2º A servidora de livre provimento em licença maternidade contribui mensalmente
na faixa correspondente à sua última remuneração.
§ 3º O servidor efetivo em licença sem remuneração contribui mensalmente na faixa
correspondente à sua última remuneração.
§ 4º O pensionista, quando incapaz, é representado ou assistido na forma regulada
pelo Código Civil.
§ 5º O pensionista de que trata o inciso V do caput pode manter na sua dependência
qualquer dependente do instituidor da pensão que não seja beneficiário de pensão, observado
o seguinte:
I – o dependente do instituidor da pensão deve estar associado ao Fascal na data do
óbito do titular;
II – as contribuições de que trata o art. 3º consideram o valor da pensão percebida por
cada pensionista;
III – as contribuições e a participação no custeio são descontadas em folha;
IV – o dependente, se econômico, deve ter figurado com essa situação na última
Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda do instituidor de pensão;
V - ao pensionista não é permitido propor inscrição de dependente, exceto de filho de
titular nascido após seu óbito.
§ 6º O disposto no § 5º aplica-se aos genitores dependentes econômicos do
beneficiário falecido, que poderão permanecer como dependentes não econômicos do titular
pensionista, sem a necessidade de apresentar a Declaração de Ajuste Anual do Imposto de
Renda do titular.
§ 7º No caso de falecimento de titular ocupante de cargo efetivo, fica assegurado o
direito de permanência dos seus dependentes inscritos no Fascal à época do óbito, na
condição de optantes, conforme disposições desta Resolução, em especial das previsões do
art. 10, naquilo que se aplicar.
§ 8º Os dependentes poderão permanecer na condição de optante pelo prazo máximo
de 2 anos ou até a instituição da pensão, o que ocorrer primeiro.
§ 9º – A solicitação deverá ser realizada nos moldes do art. 10 por qualquer
dependente.
§ 10. O dependente solicitante equipara-se ao titular durante o prazo previsto no § 8º.
§ 11. O beneficiário que retornar ao plano na condição de titular pensionista não
cumprirá carências, desde que a inscrição seja feita em até 60 dias do ato de instituição da
pensão.
§ 12. No caso de falecimento de titular ocupante de cargo comissionado, fica
assegurado o direito de permanência dos seus dependentes inscritos no Fascal, na condição
de optantes, conforme disposições desta Resolução, em especial das previsões do art. 10.
§ 13. O servidor requisitado para a CLDF, ainda que sem designação de cargo e
percepção de remuneração, pode filiar-se ao Fascal e deve contribuir com base no valor total
da sua remuneração ou subsídio no órgão de origem e na faixa etária prevista nos anexos
desta Resolução.
§ 14. O servidor requisitado sem ônus para a CLDF deverá enviar, por meio do
sistema SEI, o seu último contracheque até o quinto dia útil de cada mês, e, em caso de
inobservância, o beneficiário estará sujeito à penalidade do art. 17.
PR 41/2024 - Projeto de Resolução - 41/2024 - (124163) pg.5
§ 15. A criação de novas figuras ou a extensão dos tipos de associados titulares ou
dependentes para outros grupos de vidas não previstos nos incisos de I a VI do caput ficam
sujeitas à verificação atuarial desse grupo de vidas e da capacidade financeira do Fascal para
suportar os encargos decorrentes da cobertura assistencial, sem prejuízo das vidas já
assistidas, e devem considerar a totalidade das despesas e das receitas em período não
inferior a 1 ano.
§ 16. São ressarcidas ao Fascal pela CLDF, com recursos do orçamento próprio, as
despesas com órteses, próteses e materiais especiais dos associados do Fascal, excetuadas
as coparticipações, e com as despesas de tratamentos oncológicos.
§ 17. Os valores remanescentes das contribuições ou coparticipações dos ex-
associados optantes de exercícios anteriores à data desta Resolução serão objeto de
ressarcimento pela CLDF ao Fascal, com orçamento próprio, em 3 parcelas anuais, a cada
exercício.
Seção III
Dos Dependentes
Art. 8º Podem ser associados dependentes no Fascal, desde que não possuam
débitos com o Fundo:
I – na condição de dependentes presumidos dos titulares:
a) o cônjuge;
b) o companheiro que comprove, mediante escritura pública, a união estável;
c) o filho ou o enteado até completar 25 anos;
d) o filho ou o enteado com deficiência, de qualquer idade, constatada por perícia
médica do Fascal;
e) o neto até completar 21 anos;
f) pai e mãe dependentes econômicos do titular;
g) irmão, pai e mãe, sob curatela do titular;
h) menor sob guarda até completar 21 anos;
II – na condição de dependentes não econômicos dos titulares:
a) o filho ou o enteado entre 25 e 39 anos;
b) pai e mãe que ingressaram no Fascal antes de 2002 e assim permaneceram, sem
interstício.
§ 1º É vedado manter como dependente:
I – cônjuge e companheiro concomitantemente;
II – genitores naturais e adotivos concomitantemente;
III – associados titulares que se enquadram no rol previsto no art. 7º desta Resolução.
§ 2º É vedada a inclusão de cônjuge ou companheiro, caso o titular tenha tido cônjuge
ou companheiro como beneficiário ativo do Fascal há menos de 6 meses.
§ 3º Para a inscrição e manutenção da condição de beneficiário de que trata a alínea
"d" do inciso I do caput, o titular deve apresentar ao Fascal laudo pericial da invalidez e, em
sendo o caso, documento de comprovação da curatela.
§ 4º Para a inscrição e manutenção da condição de beneficiário de que trata a alínea
"f" do inciso I do caput, o titular deve apresentar ao Fascal cópia da Declaração de Ajuste
Anual do Imposto de Renda do titular, acompanhada de formulário específico, até 20 dias
após o prazo máximo de entrega estabelecido pela Receita Federal, contendo as seguintes
partes:
PR 41/2024 - Projeto de Resolução - 41/2024 - (124163) pg.6
I - identificação do contribuinte;
II - relação de dependentes;
III - resumo da declaração;
IV - recibo de entrega.
§ 5º Para a inscrição e manutenção da condição de beneficiário de que trata a alínea
"g" do inciso I do caput, o titular deve apresentar ao Fascal documento de comprovação da
curatela.
§ 6º O filho ou enteado, ao completar 25 anos, passará automaticamente à condição
de dependente não econômico.
§ 7º A documentação para a inclusão e a manutenção de associado ao Fascal está
listada no Anexo VI desta Resolução.
Art. 9º A dependência econômica é comprovada mediante a apresentação da
Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda que expresse que os dependentes não
possuem renda superior ao valor considerado para efeito de isenção anual fixada em norma
federal para o exercício declarado.
§ 1º O estado de dependência econômica deve ser habitual e efetivo, não se
admitindo casos de dependência meramente temporária ou eventual.
§ 2º É cancelada a inscrição do dependente que não comprove a relação de
dependência econômica na forma prevista neste artigo.
§ 3º O valor da mensalidade dos dependentes constantes do inciso I, alínea "f", do art.
8º, até a data do cancelamento descrito no parágrafo anterior, permanecerá conforme faixa
salarial e idade.
§ 4º A reinscrição de dependente econômico enquadrado na situação do § 2º só é
efetivada após a comprovação da relação de dependência econômica.
Seção IV
Dos Optantes
Art. 10. Podem permanecer no Fascal, na condição de titular optante, os associados
que se desliguem da CLDF, desde que tenham, na data de seu desligamento, no mínimo 24
meses de contribuição consecutiva ao Fascal e façam opção pela permanência no prazo de
60 dias após seu desligamento.
§ 1º A contribuição mensal do titular optante e de cada dependente, a partir da data
da opção, deve observar os valores previstos para os optantes, na forma descrita na tabela do
Anexo I.
§ 2º O período de permanência na condição de optante a que se refere o caput é
limitado ao prazo máximo de 24 meses a partir da efetivação do cadastro no sistema.
§ 3º O valor da contribuição mensal e da coparticipação nas despesas a que se refere
o art. 5º deve ser recolhido por meio de boleto bancário emitido pelo Fascal, cuja tarifa de
emissão é cobrada do associado.
§ 4º Excepcionalmente, quando o valor devido ao Fascal pelo associado ou pelo
dependente com consignações de coparticipações for igual ou superior a R$ 400,00, o
pagamento pode ser parcelado em até 60 vezes, não podendo a parcela ser inferior a
R$200,00, limitado o direito a um único parcelamento vigente, por solicitação do titular,
mediante deferimento do pleito pelo CGFascal.
§ 5º O parcelamento de que trata o § 4º pode ser solicitado 1 vez ao ano.
§ 6º O ex-servidor que requeira a sua continuidade no Fascal em até 60 dias depois
de seu desligamento tem aproveitadas as carências já cumpridas para a utilização dos
benefícios do Fascal.
PR 41/2024 - Projeto de Resolução - 41/2024 - (124163) pg.7
§ 7º Em caso de atraso no pagamento da mensalidade ou da participação nas
despesas, ao associado titular optante aplica-se o seguinte:
I – suspensão das carteiras ou de autorização para exame ou procedimento, até a
regularização da dívida, no prazo de até 10 dias do débito vencido;
II – perda da condição de associado, extinguindo-se a condição inicial da opção de
permanência no Fascal, nos casos de:
a) atraso superior a 60 dias consecutivos;
b) atraso superior a 90 dias, consecutivos ou não, nos últimos 12 meses;
III – multa de 2% sobre o valor recolhido em atraso e atualização na forma da
legislação distrital sobre a matéria.
§ 8º A permanência de que trata este artigo é extensiva a todos os dependentes
inscritos anteriormente à data da exoneração do titular, desde que estes tenham cumprido o
prazo disposto no caput.
§ 9º Em caso de óbito do titular, o direito de permanência é assegurado aos
dependentes pelo prazo remanescente do servidor falecido.
§ 10. Em caso de exoneração de servidora gestante, a continuidade da cobertura
assistencial do Fascal à titular e aos dependentes fica condicionada à sua inscrição como
optante, nos termos do neste artigo, dispensado o cumprimento do prazo mínimo de
permanência de 24 meses.
§ 11. Ao ex-servidor optante não é permitido propor inscrição de dependente, exceto
de filho de titular nascido após seu óbito.
§ 12. Caso o dependente tenha menos de 24 meses de vida, o prazo disposto no
caput é dispensado.
§ 13. O tempo de contribuição como optante não conta para o prazo de contribuição
mínima previsto no caput.
§ 14. Aplicam-se ao disposto neste artigo os índices de correção previstos no art. 19.
Seção V
Dos Designados Especiais
Art. 11. Podem ser inscritos como designado especial do associado titular:
I – filho, enteado ou neto que não atenda às condições previstas no art. 8º;
II – genitor, natural ou adotivo, que não atenda às condições previstas no art. 8º;
III – padrasto ou madrasta;
IV – irmão.
§ 1º A inscrição observa o seguinte:
I – é feita mediante requerimento e comprovação do parentesco;
II – cada associado titular pode inscrever, no máximo, 4 designados especiais;
III – o associado titular deve declarar, expressamente, que:
a) responde solidariamente pelos atos praticados pelo designado especial;
b) ressarce ao Fascal, mediante desconto em folha, eventuais condenações judiciais
decorrentes de atos praticados pelo designado especial.
§ 2º O designado especial pode ser substituído pelo titular, mediante solicitação
expressa, e o designado especial substituído somente pode retornar novamente a essa
condição depois de decorridos 18 meses de sua substituição.
PR 41/2024 - Projeto de Resolução - 41/2024 - (124163) pg.8
§ 3º A carteira de identificação do designado especial deve ter tamanho e cor
diferenciados das carteiras dos associados e dela devem constar as condições de
atendimento estabelecidas nesta Resolução.
§ 4º O designado especial pode utilizar-se, mediante livre escolha e próprio risco, da
relação de conveniados do Fascal que aceitem, espontaneamente e mediante ajuste
expresso, a forma de atendimento prevista neste artigo.
§ 5º A relação estabelecida entre o designado especial e o credenciado é de natureza
bilateral, civil e particular, não assumindo o Fascal qualquer ônus dela decorrente.
§ 6º Cada designado especial custeia integralmente o valor das despesas e efetua
seu pagamento, no ato do atendimento, diretamente ao prestador de serviços, sem nenhuma
intermediação ou responsabilidade financeira do Fascal perante os profissionais e as
instituições da rede credenciada, não sendo permitido que assine qualquer guia do Fascal.
§ 7º Os profissionais e as instituições da rede credenciada, mediante ajuste expresso,
podem aceitar o atendimento aos designados especiais, nas condições estabelecidas nesta
Resolução.
§ 8º O Fascal não responde, em hipótese alguma, nem subsidiariamente, por ações
ou decisões judiciais referentes à inadimplência do designado especial junto à rede
credenciada.
§ 9º Em caso de eventual condenação judicial transitada em julgado do Fascal, na
hipótese prevista no § 8º, o associado titular fica responsável pela dívida, na forma da lei civil.
§ 10. O Fascal, assegurado o contraditório e a ampla defesa, pode cancelar a
inscrição do designado especial que infrinja qualquer norma desta Resolução.
CAPÍTULO IV
DA INSCRIÇÃO
Art. 12. A adesão ao Fascal é optativa, cabendo ao associado titular propor, mediante
preenchimento de formulário próprio e apresentação de declaração de saúde, a sua inscrição
e a de seus dependentes, que devem satisfazer às condições estabelecidas neste
Regulamento.
§ 1º A inscrição será feita apenas via SEI.
§ 2º Os formulários direcionados ao Fascal deverão ser assinados eletronicamente
pelo requerente.
§ 3º Havendo saldo devedor no ato da inscrição, o débito poderá ser parcelado,
mediante solicitação, nos termos do art 10.
§ 4º A documentação necessária para a inscrição no Fascal consta no Anexo VI desta
Resolução.
§ 5º A regulamentação de exames complementares que porventura sejam
necessários para a adesão ao Fascal será feita por meio de ato deliberativo ou normativo do
CGFascal.
Art. 13 . O mesmo associado dependente não pode figurar como dependente de mais
de um associado titular, tampouco o associado titular pode figurar como dependente de outro.
CAPÍTULO V
DAS CARÊNCIAS
Art. 14 . As inscrições no Fascal só são autorizadas se cumpridos os requisitos
previstos nesta Resolução, e a utilização do plano observa as seguintes carências, contadas
da data de inclusão do associado titular ou dependente:
I - 24 horas para urgência e emergência médica;
PR 41/2024 - Projeto de Resolução - 41/2024 - (124163) pg.9
II – 30 dias para consultas eletivas, exames laboratoriais, radiografias simples,
eletrocardiograma, tonometria, colposcopia e exames de citopatologia;
III – 90 dias para fisioterapia, ultrassonografia e audiometria;
IV - 180 dias para todas as consultas odontológicas e os procedimentos
odontológicos, exceto os do inciso VII;
V – 180 dias para internação hospitalar e domiciliar, tratamento clínico ou cirúrgico,
exercícios ortópticos, procedimentos médicocirúrgicos efetuados em consultório ou em
ambulatório, demais exames de diagnose, psicoterapia, fonoaudiologia, psicopedagogia,
terapia ocupacional, psicomotricidade, pilates, RPG e demais auxílios e benefícios oferecidos;
VI – 300 dias para partos ou cesarianas, independentemente da condição médica
para o parto;
VII – 24 meses para doenças preexistentes, auxílio-funeral, ortodontia e implantes
odontológicos.
§ 1º Nos casos de urgência e emergência médica, dispensa-se o cumprimento dos
prazos fixados nos incisos II a VII deste artigo, desde que verificada pela Perícia Médica do
Fascal plena imprevisibilidade da situação clínica.
§ 2º A urgência ou emergência médica são ocorrências imprevistas de agravo à
saúde que implicam risco de vida ou de lesão grave e irreparável em órgão vital, exigindo
tratamento médico imediato.
§ 3º Enquadram-se nas circunstâncias previstas no § 2º, entre outros, os seguintes
casos agudos:
I – parada cardiorrespiratória;
II – arritmia cardíaca causando comprometimento hemodinâmico;
III – choque anafilático, hipovolêmico, cardiogênico;
IV – angina instável e infarto agudo do miocárdio;
V – edema agudo de pulmão;
VI – acidente vascular cerebral com alteração da consciência;
VII – encefalopatia hipertensiva;
VIII – traumatismo grave (trauma cranioencefálico, torácico ou abdominal);
IX – choque elétrico e quase-afogamento grave;
X – intoxicação grave;
XI – queimadura grave;
XII – aspiração de corpo estranho com sufocamento.
§ 4º Constatado qualquer tratamento durante o prazo de carência, inclusive para
doença preexistente, o valor da despesa é cobrado integralmente do associado.
§ 5º É admitido o aproveitamento da carência e da cobertura parcial temporária, de
forma proporcional ou integral ao período já cumprido pelo associado titular em outro plano de
assistência à saúde suplementar, mediante homologação do ordenador de despesa, ouvida a
perícia médica e a Seção de Orçamento, Finanças e Contabilidade do Fundo, na forma do art.
15.
§ 6º É assegurada ao recém-nascido filho natural ou adotivo do titular ou do
dependente a cobertura integral durante os primeiros 30 dias após o parto e, caso seja
solicitado qualquer atendimento previsto nesta Resolução em favor daquele, sua inscrição
deve ser considerada ativa, com cobrança dos valores de coparticipações.
PR 41/2024 - Projeto de Resolução - 41/2024 - (124163) pg.10
§ 7º O recém-nascido filho natural ou adotivo do titular ou do dependente tem isenção
integral de carência, desde que providenciada a sua inscrição no prazo de 60 dias a contar do
nascimento.
Art. 15. Para o aproveitamento de carências de que trata o § 5º do art. 14, o
associado deverá realizar a solicitação por meio de formulário específico e encaminhar ao
Fascal carta de permanência ou documento similar do plano de origem, contendo:
I - data de inclusão e exclusão, caso esteja desligado;
II - a segmentação;
III - comprovante de adimplência com as três últimas mensalidades;
IV - abrangência do plano.
§ 1º Na análise da portabilidade, é necessário cumprir:
I - Caso seja a primeira portabilidade de carências, no mínimo dois anos no plano de
origem;
II - nas posteriores, no mínimo um ano de permanência no plano de origem.
§ 2º Será considerado válido o documento referido no caput que tenha menos de 30
dias de emissão.
Art. 16. Ao associado que fique desfiliado do Fascal por mais de 60 dias corridos é
obrigatório o cumprimento de nova carência.
§ 1º O dependente inscrito posteriormente ao associado titular cumpre os prazos de
carência e de preexistência, contados a partir da efetivação do cadastro no sistema.
§ 2º O associado que, no período de carência, fique desfiliado do Fascal por
interstício inferior a 60 dias corridos pode retornar cumprindo apenas o tempo restante para
utilização dos serviços do Fundo, sem considerar o período em que permaneceu desligado
para fins de cumprimento de carência.
§ 3º O servidor titular que, por força de exoneração, tenha sua inscrição cancelada e
possa ser incluído como dependente de outro servidor associado acompanha a mesma
condição do titular em relação à carência, desde que o interstício entre a sua saída e a
transferência de sua inscrição seja inferior a 60 dias corridos, ficando sob responsabilidade do
servidor que o absorva as inscrições dos respectivos associados dependentes, desde que
devidamente enquadrados neste Regulamento, bem como as dívidas contraídas a cargo do
titular anterior.
§ 4º O dependente inscrito por um associado titular pode ter sua carência aproveitada
na transferência da dependência para outro titular.
§ 5º As disposições deste artigo não se aplicam aos optantes que deixem de efetuar
seu pedido de filiação no prazo de até 60 dias depois da exoneração, hipótese em que
perdem o requisito para filiação ao Fascal.
CAPÍTULO VI
DA SUSPENSÃO DE COBERTURA E DO CANCELAMENTO DA INSCRIÇÃO
Art. 17. Perdem a condição de associados do Fascal, incluindo seus dependentes:
I – o deputado distrital, em caso de cassação ou perda de mandato por decisão
judicial;
II – o servidor excluído por motivo disciplinar na forma da Lei Complementar nº 840,
de 2011;
III – o associado titular e os respectivos dependentes que cometam falta grave ou
pratiquem qualquer ato fraudulento na utilização do plano;
PR 41/2024 - Projeto de Resolução - 41/2024 - (124163) pg.11
IV – o associado titular, quando solicite o cancelamento;
V – o titular, no caso de seu óbito, resguardado o direito de permanência dos
dependentes na forma prevista nesta Resolução;
VI – o cônjuge, em virtude de separação ou divórcio;
VII – o companheiro, se rompida a união estável como entidade familiar.
§ 1º Em caso de óbito do titular ou de dependente, as contribuições mensais são
devidas até a data de ocorrência do fato.
§ 2º Nos casos de perda da condição de associado em que exista beneficiário
internado em ambiente hospitalar, o CGFascal analisará a possibilidade de continuidade da
internação até que o paciente tenha condições de alta hospitalar, após parecer da perícia
médica.
§ 3º Na hipótese do § 2º, quando o paciente se encontre em internação domiciliar
custeada pelo Fascal, é assegurada a cobertura até o prazo máximo de 30 dias contados da
exclusão do titular.
§ 4º É considerada, para fins de exclusão do associado do Fascal e respectiva
apuração de débitos, a data de publicação do ato de exoneração ou perda do vínculo.
§ 5º A devolução pro rata de quaisquer valores aos associados desligados ou
excluídos só é feita após verificação e quitação de eventuais débitos junto ao Fascal.
§ 6º O reingresso do associado titular e dos respectivos dependentes excluídos do
Fascal na hipótese do inciso III do caput só é admitido após transcurso do prazo mínimo de 2
anos, contados da exclusão, mediante deliberação favorável do Conselho de Administração
do Fascal.
§ 7º O Fascal, ou quem for indicado por este Fundo, avisará, por via eletrônica, o
beneficiário com pendências financeiras ou documentais do seu desligamento.
Art. 18. Os associados e seus dependentes perdem essa condição, temporariamente,
nas seguintes situações:
I – enquanto suspensos ou licenciados sem vencimento pela CLDF, salvo se optarem
pelo pagamento de suas contribuições, na forma do art. 10;
II – enquanto suspensos na forma desta Resolução.
§ 1º O disposto no inciso I não se aplica a licenças por tratamento de saúde.
§ 2º Durante o tempo em que o associado se encontre na condição prevista neste
artigo, a sua contribuição e a de seus dependentes é equiparada à de optante.
Art. 19. O associado, quando exonerado, deve quitar integralmente seus débitos com
o Fascal, sendo a dívida deduzida integralmente das verbas indenizatórias.
§ 1º Caso as dívidas de que trata o caput sejam superiores aos valores indenizatórios,
o saldo devedor deve ser pago integralmente com recursos próprios do devedor, podendo a
dívida ser parcelada na forma do art. 10.
§ 2º Às parcelas são aplicadas as regras de valor nominal devido, acrescido dos juros
de mora e da atualização pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC, calculados
na forma da Lei Complementar nº 435, de 27 de dezembro de 2001 (Sistema de Índices e
Indicadores Econômicos e de Atualização de Valores – Sindec – TCDF).
§ 3º Em caso de atraso superior a 90 dias de qualquer uma das parcelas, são
consideradas vencidas as parcelas vincendas e não pode ser concedido novo parcelamento,
sendo o débito protestado em cartório e encaminhado para inscrição na dívida ativa do
governo do Distrito Federal.
PR 41/2024 - Projeto de Resolução - 41/2024 - (124163) pg.12
§ 4º Os débitos de titulares do Fascal não quitados nos prazos estabelecidos são
pagos de uma só vez, em valores atualizados, como condição para restabelecimento de
direitos.
§ 5º Em caso de falecimento de deputado distrital ou servidor, os débitos porventura
existentes se estendem aos respectivos sucessores.
§ 6º Excetuado o disposto no § 8º, os débitos de ex-associados não parcelados e não
quitados no prazo de 90 dias, a contar da data do recebimento das verbas indenizatórias, são
encaminhados para protesto em cartório ou registro em instituições de proteção ao crédito e,
posteriormente, para inscrição na dívida ativa do governo do Distrito Federal, no prazo de até
2 anos a contar da perda da condição de associado do Fascal.
§ 7º No caso de apuração de débitos posterior à quitação ou ao parcelamento,
esgotadas as tentativas de cobrança pelo Fascal, esses devem ser quitados ou parcelados no
prazo de 90 dias, a contar da data do recebimento de carta de cobrança emitida pelo Fascal,
sob pena de inclusão do débito na dívida ativa do governo do Distrito Federal.
§ 8º Aos valores de débitos iguais ou inferiores a R$ 200,00, aplica-se o seguinte:
I – é realizada uma única cobrança;
II – não são encaminhados para inscrição na dívida ativa do governo do Distrito
Federal, porém poderão ser protestados em cartório;
III – são debitados de eventuais créditos que o devedor tenha com a CLDF.
§ 9º O servidor em débito com o Fascal, inscrito ou não em dívida ativa, só pode
reinscrever-se como associado após comprovar a regularização do débito.
§ 10. O associado que obtenha parcelamento de débito junto à dívida ativa deve
comprovar ao Fascal a quitação da parcela, mensalmente, em até 20 dias após a data do seu
vencimento.
§ 11. O servidor requisitado com ou sem cargo na CLDF ou cedido, ao inscrever-se
no Fascal, deve subscrever autorização irretratável para que eventuais débitos, após sua
exoneração, possam ser descontados de sua folha de pagamento no órgão de origem.
Art. 20. Cabe ao associado titular comunicar ao Fascal, de imediato, qualquer
alteração de dados cadastrais próprios ou de seus dependentes e quaisquer ocorrências que
determinem a perda da condição de associado.
Parágrafo único . A inobservância do disposto neste artigo pode acarretar processo
disciplinar e devolução atualizada dos valores em que o Fascal tenha indevidamente
incorrido.
CAPÍTULO VII
DA COBERTURA ASSISTENCIAL
Seção I
Da Cobertura Assistencial Geral
Art. 21. A cobertura assistencial assegurada pelo Fascal compreende:
I – consultas médicas;
II – exames laboratoriais, radiológicos e outros meios de diagnose;
III – atendimento de natureza ambulatorial, inclusive pequenos atos médico-cirúrgicos;
IV – atendimento de urgências e emergências médicas;
V – assistência hospitalar para tratamento clínico, cirurgia e parto;
VI – fisioterapia e exercício ortóptico;
PR 41/2024 - Projeto de Resolução - 41/2024 - (124163) pg.13
VII – psicoterapia, psicomotricidade, psicopedagogia, terapia ocupacional e
fonoaudiologia;
VIII – assistência psiquiátrica e à dependência química;
IX – auxílio para deslocamento em UTI móvel, aérea ou terrestre, em casos de
transporte inter-hospitalar;
X – auxílio para medicamento de uso crônico;
XI – auxílio para aquisição ou aluguel de órteses e próteses;
XII – auxílio-funeral;
XIII – consultas com nutricionista;
XIV – procedimentos odontológicos, conforme art. 24.
§ 1º O auxílio descrito no inciso IX será oferecido após análise da seção de auditoria
médica e apenas nos casos em que o hospital de origem não tiver suporte para oferecer o
tratamento adequado para o associado.
§ 2º Cabe ao CGFascal a apresentação de proposta para fixação e atualização, pela
Mesa Diretora da CLDF, dos valores máximos de reembolso referente ao inciso IX.
§ 3º O reembolso referente a auxílio funeral será pago em até 48 horas úteis a partir
da solicitação.
§ 4º Os demais reembolsos serão pagos até o final do mês seguinte ao da solicitação.
Art. 22. O auxílio para medicamento de uso crônico de que trata o art. 21, X, é pago
mediante reembolso ao associado titular de até 50% limitado ao valor constante da tabela de
referência utilizada pelo Fascal, obedecidos os limites de valores mínimos e máximos nela
constantes.
§ 1º Os valores de que trata o caput são calculados com base no valor total mensal
despendido e apresentado pelo associado e reajustados anualmente na mesma data e nos
mesmos índices fixados pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos – CMED
da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa ou do órgão público que oficialmente
venha a sucedê-la na competência de regular o preço de medicamentos no mercado nacional.
§ 2º Fica facultada ao Fascal a contratação de empresas para o fornecimento dos
medicamentos de uso crônico de que trata o caput, hipótese em que o Fascal contribui com
50% do valor do medicamento e o associado titular arca com o valor remanescente,
dispensando-se o reembolso nos casos de aquisição realizada pelo associado fora da rede
contratada, salvo os casos em que o medicamento não esteja disponível na rede contratada,
obedecidos os limites de valores mínimos e máximos constantes da tabela de referência
utilizada pelo Fascal.
§ 3º O valor máximo mensal de reembolso por associado referente ao auxílio
medicamento consta do Anexo I desta Resolução.
§ 4º A autorização prévia para o reembolso descrito no caput tem validade até o final
do exercício financeiro da solicitação.
Seção II
Da Assistência Odontológica
Art. 23. O atendimento odontológico é prestado aos associados do Fascal, e a
cobertura odontológica abrange os procedimentos previstos nas tabelas do Fascal.
§ 1º Os valores estabelecidos na tabela odontológica do Fascal já incluem a
remuneração dos honorários profissionais e dos materiais necessários para realização do
procedimento.
PR 41/2024 - Projeto de Resolução - 41/2024 - (124163) pg.14
§ 2º Nas situações em que, por imperativo clínico, o atendimento odontológico
necessite de suporte hospitalar para a sua realização, o valor da tabela odontológica será
acrescido de até 120%.
§ 3º Para os casos dispostos no § 2º, além dos itens já cobertos pela tabela
odontológica (material odontológico e honorários da equipe odontológica), o Fascal fará a
cobertura da internação hospitalar necessária à complexidade do caso, incluindo exames
complementares e o fornecimento de medicamentos, anestésicos, gases medicinais,
transfusões, assistência de enfermagem e alimentação utilizados durante o período de
internação hospitalar.
§ 4º Os procedimentos de que trata o § 2º devem ter sua realização em ambiente
hospitalar autorizada previamente pela perícia e devem se enquadrar em uma das situações
abaixo:
I – Pacientes internados por outras patologias, mas que apresentem alguma situação
odontológica que não possa aguardar a alta hospitalar para sua resolução;
II – Pacientes com condições sistêmicas que impossibilitem a realização do
procedimento sem suporte hospitalar.
§ 5º A cobertura dos procedimentos cirúrgicos buco-maxilofaciais listados nos anexos
da RN nº 465, de 2021, da ANS seguirá as regras da segmentação hospitalar do fundo.
§ 6º Os procedimentos de que trata o § 5º terão a cobertura de exames
complementares, o fornecimento de medicamentos, anestésicos, gases medicinais,
transfusões, assistência de enfermagem, alimentação, órteses, próteses e demais materiais
ligados ao ato cirúrgico utilizados durante o período de internação hospitalar.
§ 7º Para cobertura do disposto no § 3º e § 5º, serão aplicadas as regras da
segmentação hospitalar do Fascal, incluindo o percentual da participação financeira do
associado.
§ 8º Os procedimentos referentes a ortodontia e implantes dentários serão
regulamentados por ato do CGFascal, ouvidos a perícia odontológica e o setor de orçamento
do Fascal.
Art. 24. O associado pode realizar o tratamento odontológico com profissional não
credenciado (livre escolha), caso em que o custeio pelo Fascal se dá por reembolso e o valor
reembolsado é parcial e limitado aos valores e procedimentos estabelecidos na tabela
odontológica adotada pelo Fascal, deduzindo-se a importância prevista no art. 5º, incisos IV e
V desta Resolução, que corresponde à participação financeira do associado na despesa.
§ 1º Para o tratamento na modalidade livre escolha, o associado deve solicitar
autorização à perícia do Fascal antes de iniciar o tratamento, sendo que a solicitação deve
conter:
I – o plano de tratamento com a especificação e o valor de todos os procedimentos
que serão realizados;
II – o parecer do profissional assistente;
III – exames realizados no planejamento do caso.
§ 2º Ao término do tratamento, a efetivação do reembolso ocorre mediante a
apresentação pelo associado de nota fiscal ou documento com valor fiscal legível, seguindo o
disposto no art. 42, II, e de relatório do profissional com os procedimentos realizados e seus
valores, sendo que a documentação é analisada pela perícia, que pode solicitar
documentação complementar e comparecimento do associado para avaliação odontológica.
§ 3º Tratamentos realizados na modalidade livre escolha por motivo de urgência
odontológica ou por inexistência, atestada pela perícia odontológica, de profissional
credenciado disponível para realizar o tratamento têm a mesma participação financeira
praticada nos atendimentos da rede credenciada.
PR 41/2024 - Projeto de Resolução - 41/2024 - (124163) pg.15
Art. 25. Para realizar qualquer tratamento odontológico, inclusive ortodontia e
implante dentário, o associado deve:
I – obter, previamente, a autorização do Fascal;
II – observar os limites do que tenha sido autorizado;
III – submeter-se à perícia odontológica antes de iniciado o tratamento e depois de
encerrado, salvo dispensa pelo Fascal.
§ 1º Os procedimentos restauradores só podem ser repetidos para o mesmo elemento
dentário depois de transcorridos pelo menos 24 meses do último tratamento, salvo nos casos
autorizados expressamente pela perícia odontológica do Fascal.
§ 2º Nos casos de prótese total ou prótese parcial, o prazo para retratamento é de 36
meses, salvo nos casos autorizados expressamente pela perícia odontológica do Fascal.
§ 3º A cobertura dos procedimentos protéticos está limitada anualmente ao somatório
do valor, na tabela do Fascal, de cinco códigos para o procedimento “reabilitação com coroa
métalo-cerâmica”.
§ 4º Para o cálculo do limite do § 3º, não serão considerados os valores pagos pelo
beneficiário em coparticipação.
§ 5º Caso o associado realize o tratamento em desacordo com o disposto neste
artigo, arcará com 100% dos custos.
§ 6º Após a convocação para perícia final, o associado deve comparecer em até 15
dias, caso contrário, arcará integralmente com os custos do tratamento realizado.
§ 7º Ao utilizar a rede credenciada, caso ocorra falta à consulta odontológica
agendada ou desmarcação em um período inferior a 24 horas de antecedência, o associado
arca com 100% do valor da falta estipulado na tabela odontológica.
§ 8º Em caso de emergência odontológica, o associado pode realizar o procedimento
sem autorização prévia, porém é necessário o envio ao Fundo de relatório do profissional
assistente especificando os procedimentos realizados e justificando a emergência.
Seção III
Dos Programas de Prevenção e Promoção à Saúde
Art. 26. Mediante ressarcimento das despesas com recursos do orçamento da CLDF,
fica o Fascal autorizado a executar ações do Programa de Promoção e Prevenção da Saúde
dos Parlamentares e dos Servidores da CLDF, por meio da realização de exames periódicos
destinados aos servidores ativos, inativos, parlamentares, filiados ou não ao Fascal, além de
outros programas, na forma disciplinada pela Mesa Diretora.
§ 1º O Fascal, havendo disponibilidade orçamentária e mediante autorização do
Conselho de Administração, pode promover campanhas de vacinação para seus associados.
§ 2º Nas campanhas de vacinação, não haverá coparticipação dos beneficiários do
Fascal, na forma do art. 5º, § 1º.
§ 3º Com exceção das campanhas de vacinação, o Fascal auxilia os associados
apenas com vacinas não incluídas na lista do Sistema Único de Saúde - SUS.
§ 4º A listagem de vacinas que recebem auxílio do Fascal é fixada por ato do
CGFascal.
§ 5º Os procedimentos compreendidos nos exames periódicos são definidos em Ato
da Mesa Diretora, incumbindo ao Fascal a identificação dos estabelecimentos autorizados à
sua realização.
PR 41/2024 - Projeto de Resolução - 41/2024 - (124163) pg.16
§ 6º Havendo disponibilidade orçamentária, mediante ressarcimento das despesas
com recursos do orçamento da CLDF, fica o CGFascal autorizado a incluir estagiários e
profissionais que realizem atividade laborativa no ambiente físico da CLDF, de forma a
garantir efetividade e ampliar a cobertura vacinal.
Art. 27. Havendo disponibilidade orçamentária, mediante ato específico da Mesa
Diretora e ressarcimento das despesas com recursos do orçamento da CLDF, fica o Fascal
autorizado a executar ações de promoção e prevenção à saúde dos pacientes da rede pública
de saúde do Distrito Federal e apoio aos programas do calendário de saúde do Ministério da
Saúde.
§ 1º As ações de promoção e prevenção devem contribuir para a ampliação do
atendimento aos pacientes da rede pública de saúde do Distrito Federal, em especial para a
redução das listas de espera para realização de exames, consultas e cirurgias.
§ 2º Os pacientes devem ser atendidos de acordo com a cronologia determinada pelo
Sistema de Regulação da Secretaria de Saúde do Distrito Federal.
§ 3º O Fascal fica autorizado a firmar termo de cooperação técnica com a Secretaria
de Saúde do Distrito Federal ou com o Ministério da Saúde para execução das ações
previstas neste artigo.
Art. 28. Em caso de doenças ou lesões graves decorrentes de acidentes pessoais em
que se comprove situação de urgência ou emergência médica, pode ser concedido auxílio em
valores que excedam àqueles das tabelas específicas do Fascal para a cobertura das
despesas médico-hospitalares necessárias ao atendimento da urgência ou emergência,
quando este ocorrer em estabelecimento de saúde não credenciado.
§ 1º Os valores de que trata o caput são aprovados pelo setor de perícia médica do
Fascal e submetidos ao CGFascal.
§ 2º Os valores do auxílio não podem exceder a 2 vezes os valores fixados nas
tabelas específicas do Fascal em relação a honorários médicos e despesas hospitalares.
Art. 29. Nos casos em que não haja profissional credenciado pelo Fascal, é
assegurado o reembolso das despesas e dos honorários médicos, em montante que não
pode exceder a 3 vezes os valores da Terminologia Unificada da Saúde Suplementar –
Tabela TUSS adotada pelo Fascal, ficando a diferença entre o valor cobrado e o efetivamente
reembolsado por conta do associado.
Art. 30. No caso de especialidades médicas que praticam tabelas diferenciadas para
os procedimentos com cobertura assistencial, fica autorizada ao Fascal a utilização dessas
tabelas.
Art. 31 . Somente nos casos de que tratam os arts. 28 e 29, o Fascal pode, mediante
requerimento fundamentado do associado titular ou de quem o possa representar, efetuar
antecipação de recursos, por meio de suprimento de fundo, concedido pela Mesa Diretora.
Parágrafo único. Se for concedida a antecipação de recursos, o servidor deve
comprovar sua adequada utilização dentro dos prazos regulamentares, consoante o
estabelecido no Decreto nº 13.771, de 7 de fevereiro de 1992.
Art. 32. O custeio de tratamento de doenças e lesões decorrentes de acidentes de
trabalho é feito pela rede credenciada do Fascal, e os valores são ressarcidos pela CLDF, na
forma da Lei Complementar nº 840, de 2011.
Art. 33. Falecendo o associado em consequência de acidente ou doença ocorridos
fora do local de domicílio, o Fascal auxilia nas despesas indispensáveis ao translado,
embalsamamento e funeral, observando-se o limite máximo de 10 salários mínimos.
§ 1º As despesas necessárias ao funeral do associado são cobertas com recursos do
Fascal até o limite de 5 salários mínimos.
PR 41/2024 - Projeto de Resolução - 41/2024 - (124163) pg.17
§ 2º O auxílio-funeral não é devido nos casos em que a Lei Complementar nº 840, de
2011, garanta o mesmo benefício.
Art. 34. O custeio de cirurgia plástica, com a finalidade reconstrutora ou de
recuperação funcional, justificada por meio de relatório médico circunstanciado, depende de
prévia autorização do Fascal, baseada em parecer emitido pela junta médica do Fascal.
Art. 35. O custeio de cirurgias com finalidade esterilizadora deve ser justificado por
meio de relatório médico circunstanciado e depende de prévia autorização do Fascal,
observados os critérios técnicos da perícia médica do Fascal e os procedimentos éticos
pertinentes.
Art. 36 . Não constituem objeto de auxílio os eventos abaixo discriminados,
observado que as despesas a eles relacionadas, cobradas a qualquer título, quer em regime
de credenciamento, quer no sistema de livre escolha, são descontadas dos vencimentos do
servidor, integralmente e de uma só vez:
I – cirurgias e procedimentos não éticos ou não reconhecidos pelas autoridades
competentes;
II – tratamentos relacionados à reprodução assistida (inseminação artificial,
fertilização in vitro, etc.);
III – tratamentos clínicos ou cirúrgicos de natureza cosmética ou embelezadora;
IV – materiais e medicamentos do tipo: edulcorantes, suplementos alimentares,
objetos e produtos de higiene, óculos e lentes, inclusive para correção de deficiência visual;
V – reflexologia (psicotron, psicorelax, pulsotron, neurotron, hipnotron, etc.);
VI – tratamentos em estâncias hidrominerais, clínicas de idosos, de repouso, de
emagrecimento, ou instituições similares, cuja finalidade seja rejuvenescimento, repouso ou
emagrecimento;
VII – extraordinários em contas hospitalares, tais como frutas, refrigerantes, cigarros,
jornais, revistas, telefonemas, aluguel de aparelho de TV, lavagem de roupas, indenização por
dano ou destruição de objetos, mesmo que o tratamento tenha sido autorizado em outros
centros;
VIII – acomodação hospitalar em padrão superior àquele oferecido pelo
credenciamento, sendo que quaisquer despesas adicionais decorrentes dessa opção são de
inteira responsabilidade do paciente ou do seu responsável, sem interferência do Fascal.
Art. 37. A assistência psiquiátrica contempla a cobertura do tratamento de todos os
transtornos psiquiátricos codificados na Classificação Estatística Internacional de Doenças e
Problemas Relacionados à Saúde como CID 10.
§ 1º A assistência psiquiátrica ambulatorial compreende:
I – o atendimento às emergências, assim consideradas as situações que impliquem
risco de vida ou danos físicos para o próprio ou para terceiros (incluídas as ameaças e
tentativas de suicídio e autoagressão) ou risco de danos morais e patrimoniais importantes;
II – a psicoterapia de crise, entendida como atendimento intensivo prestado por um ou
mais profissionais da área de saúde mental;
III – o tratamento básico prestado por médico, sem limite de consultas, com a
cobertura de serviços de apoio diagnóstico e demais procedimentos ambulatoriais solicitados
pelo médico assistente.
§ 2º A assistência psiquiátrica hospitalar compreende:
I – o atendimento em hospital psiquiátrico ou clínica psiquiátrica, em enfermaria
psiquiátrica, para portadores de transtornos psiquiátricos em situação de crise, inclusive
dependência química, limitado inicialmente a até 90 dias consecutivos;
PR 41/2024 - Projeto de Resolução - 41/2024 - (124163) pg.18
II – tratamento em regime de hospital-dia, inicialmente por até 180 dias ao ano, para
portador de transtornos psiquiátricos em situação de crise, inclusive dependentes químicos, e
para os diagnósticos de F00 a F09, F10, F14, de F20 a F29, F31 e F32, de F70 a F79, F84 e
de F90 a F98 relacionados no CID 10, em conformidade com o previsto nas resoluções da
Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS.
Seção IV
Dos Procedimentos Especiais
Art. 38. Os eventos abaixo discriminados têm coparticipação do associado de 10%
nas 5 primeiras ocorrências anuais, elevando-se para 20% a partir da sexta solicitação no
mesmo exercício financeiro, na hipótese de realização em caráter ambulatorial:
I – tomografia computadorizada;
II – ressonância magnética;
III – cintilografia e PET-CT.
Parágrafo único . Quando os procedimentos são realizados em instituições de
atendimento diferenciado de alto custo, há coparticipação do associado de 20% nas 5
primeiras ocorrências anuais, elevando-se de 20% para 40% a participação financeira do
servidor ou de seus dependentes a partir da sexta solicitação no mesmo exercício financeiro,
na hipótese de realização em caráter ambulatorial.
Art. 39. O Fascal custeia a aquisição de aparelhos auditivos, respeitado o percentual
de 90% do valor do menor orçamento obtido para o modelo, limitado ao máximo de 8 salários
mínimos por ouvido.
§ 1º A concessão do benefício está condicionada à apresentação de três orçamentos.
§ 2º O reembolso necessita de autorização prévia do Fascal, devendo ser solicitado
pelo beneficiário mediante requerimento por meio do aplicativo ou pela área do beneficiário na
página do Fascal na internet, acompanhado obrigatoriamente dos seguintes documentos:
I - Relatório médico circunstanciado contendo justificativa para o modelo prescrito;
II - Laudo dos exames complementares (com apresentação obrigatória da audiometria
total, vocal e cerebral).
§ 3º Após autorização da perícia médica do Fascal, o beneficiário poderá requerer o
ressarcimento pelos mesmos canais citados no § 2º deste artigo, anexando os seguintes
documentos:
I - Nota Fiscal original com descrição do aparelho e valor unitário, na forma do art. 42;
II - Especificação do aparelho adquirido;
III - autorização prévia de que trata este parágrafo.
§ 4º Deverá ser observado o prazo de carência constante no inciso V do art. 14,
exceto em casos de doenças pré-existentes, quando será observado o prazo do inciso VII do
mesmo artigo.
§ 5º A concessão do benefício previsto no caput fica limitada a 1 aparelho por ouvido,
no prazo mínimo de 5 anos, contado da data de aquisição do aparelho custeado pelo Fascal.
Art. 40. O Fascal custeia a despesa com locação e aquisição de aparelhos para
assistência respiratória do sono – CPAP, BPAP e similares - e para aparelho concentrador de
oxigênio utilizado para patologias que exijam o seu uso, observadas as regras seguintes:
I – a solicitação deve estar instruída com os seguintes documentos:
a) relatório médico circunstanciado, evidenciando a necessidade imperativa do uso do
aparelho;
b) laudo da polissonografia para o tratamento com os aparelhos;
PR 41/2024 - Projeto de Resolução - 41/2024 - (124163) pg.19
II – o associado é submetido à avaliação da perícia médica do Fascal;
III – o reembolso para aquisição fica limitado a 3 salários mínimos vigentes.
§ 1º Deferida a solicitação pelo setor de auditoria médica, o associado deve submeter-
se a período de 3 meses para verificar sua adaptação ao uso do aparelho.
§ 2º Durante o período de adaptação de que trata o § 1º, o Fascal custeia, mediante
reembolso, as seguintes despesas:
I – 70% do aluguel do aparelho para assistência respiratória do sono ou concentrador
de oxigênio para utilização pelo associado titular ou dependente, limitado o valor de
reembolso máximo a 35% do salário mínimo vigente;
II – 50% do valor de aquisição da máscara de uso individual, limitado o valor de
aquisição ao máximo de 35% do salário mínimo vigente.
§ 3º Para o reembolso de que trata este artigo, são exigidas, no que for aplicável, as
regras dos art. 42 e 43.
§ 4º Não há outras participações do Fascal nas despesas com a manutenção e o
funcionamento do aparelho.
CAPÍTULO VIII
DO SISTEMA DE ATENDIMENTO
Seção I
Do Sistema de Atendimento
Art. 41. A assistência à saúde assegurada pelo Fascal é prestada por profissionais e
estabelecimentos especializados, observados os regimes de:
I – credenciamento;
II – livre escolha.
§ 1º É necessária autorização prévia do Fascal, tanto no regime de credenciamento
quanto no regime de livre escolha, no caso de realização dos seguintes procedimentos:
I – internações hospitalares e domiciliares;
II – cirurgias em geral;
III – exames laboratoriais e oftalmológicos;
IV – quimioterapia e radioterapia;
V – procedimentos com componente plástico-estético (cirurgia plástica);
VI – casos permitidos de laqueadura;
VII – psicoterapia, fonoaudiologia, psicomotricidade, terapia ocupacional e
psicopedagogia;
VIII – acupuntura (somente se realizada por médico);
IX – tomografia computadorizada, ressonância nuclear magnética e cintilografia;
X – RPG e pilates;
XI – litotripsia extracorpórea;
XII – ortóptica (pedido original do oftalmologista);
XIII – hemodiálise e diálise peritoneal;
XIV – exames e procedimentos novos ou especiais não realizados pela rede
credenciada pelo Fascal;
XV – fisioterapia;
PR 41/2024 - Projeto de Resolução - 41/2024 - (124163) pg.20
XVI – procedimentos de vasectomia e implante de dispositivo intrauterino – DIU;
XVII – procedimentos odontológicos;
XVIII – procedimentos de telemedicina;
XIX - demais procedimentos que não estejam listados, conforme análise técnica da
perícia médica do Fascal.
§ 2º Para fins de atendimentos em regime de livre escolha, não é necessária
autorização prévia para consultas.
§ 3º Os procedimentos referentes à internação domiciliar serão regulamentados por
ato do CGFascal.
Seção II
Do Regime de Livre Escolha
Art. 42. No regime de livre escolha, o associado efetua diretamente o pagamento das
despesas pertinentes e solicita ao Fascal o reembolso do valor despendido, mediante
apresentação dos seguintes documentos:
I – autorização prévia do Fascal para os procedimentos listados no art. 41, § 1º;
II – nota fiscal ou documento com valor fiscal legível, original (primeira via) e sem
rasuras, contendo:
a) nome do responsável pelo pagamento;
b) nome do associado assistido, caso não seja o tomador de serviço na Nota Fiscal;
c) especificação do serviço;
d) valor e data do pagamento;
e) dados do prestador de serviço, especialmente nome, número de inscrição no
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ ou no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF e,
no caso de recibo, também o número de registro no conselho profissional;
f) nome e assinatura do responsável pelo recebimento ou, no caso de nota fiscal
eletrônica, indicação de endereço eletrônico para conferência de autenticidade;
g) data em que as sessões foram realizadas, no caso de tratamentos seriados;
III – solicitação de exame ou procedimento médico, emitido por profissional habilitado,
quando for o caso.
§ 1º Os reembolsos de tratamentos seriados serão regulamentados por Ato do
CGFascal.
§ 2º O reembolso de que trata o caput não pode exceder aos valores fixados nas
tabelas específicas do Fascal, salvaguardado o disposto nos arts. 28 e 29.
Art. 43. São liminarmente indeferidos os pedidos de ressarcimentos apresentados por
meio dos seguintes documentos:
I – comprovantes de compra de medicamento destinado ao paciente associado que
esteja fora do período de internação hospitalar e que não esteja enquadrado no critério do
auxílio-medicamento de uso crônico;
II – qualquer comprovante apresentado após 90 dias da data de emissão:
a) do comprovante de pagamento, nos casos de consultas e procedimentos simples;
b) da fatura ou da nota fiscal, nos casos de internações e procedimentos complexos
respectivos;
PR 41/2024 - Projeto de Resolução - 41/2024 - (124163) pg.21
III – qualquer comprovante de compra ou de pagamento que não seja documento
original ou eletronicamente verificável quanto à autenticidade pela rede mundial de
computadores;
IV – qualquer comprovante de compra ou de pagamento que não preencha os
requisitos legais como documento fiscal junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil e à
Secretaria de Economia do Distrito Federal.
Art. 44. Os comprovantes apresentados ao Fascal para ressarcimento não podem
conter rasuras ou emendas e devem contemplar os elementos exigidos para sua perfeita
caracterização e valor fiscal.
Seção III
Dos Credenciamentos e dos Contratos
Art. 45. É adotado o regime de credenciamento de consultórios médicos,
odontológicos ou psicológicos, laboratórios, hospitais e clínicas especializadas, exigindo-se
condições que assegurem ao associado do Fascal os mesmos padrões de atendimento
dispensados aos demais usuários.
Parágrafo único . Devem ser obedecidas as exigências da Lei de Licitações vigente e
suas alterações.
CAPÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Seção I
Das Disposições Gerais
Art. 46. Os valores de contribuição constantes do Anexo I devem ser atuarialmente
revistos no prazo máximo de 1 ano a contar da publicação desta Resolução, para assegurar a
realização das reservas consideradas necessárias pela ANS para a continuidade da cobertura
assistencial.
Art. 47. O Fascal pode determinar realização de perícia médica para concessão de
benefícios.
Art. 48. Em caso de interrupção de tratamento por iniciativa própria, o associado arca
com os eventuais prejuízos dela decorrentes.
Art. 49. A autorização de ampliação de cobertura assistencial, extensão de benefícios
ou renúncia de prerrogativas do Fascal concedidas em desacordo com a orientação da perícia
do Fascal ou que contrariem os termos desta Resolução sujeita o agente responsável à
restituição integral do valor despendido pelo Fascal, sem prejuízo das demais sanções
administrativas pertinentes.
Art. 50. A prática de irregularidade para obtenção ou utilização de benefício sujeita o
associado e seus dependentes a suspensão ou exclusão do Fascal, na forma prevista nesta
Resolução, sem prejuízo das cominações administrativas, civis e penais cabíveis.
Parágrafo único. Os recursos dirigidos ao Conselho de Administração do Fascal
devem ser instruídos com manifestação da perícia técnica do Fascal e da Procuradoria-Geral
da CLDF, quando o caso o exija.
Art. 51. Têm seus direitos suspensos os associados que deixem de liquidar, nos
prazos estabelecidos, quaisquer débitos para com o Fascal.
Parágrafo único. Os direitos de que trata o caput são restabelecidos mediante
pagamento dos débitos atualizados.
PR 41/2024 - Projeto de Resolução - 41/2024 - (124163) pg.22
Art. 52. Ficam recepcionadas no Fascal as atualizações no rol de procedimentos da
ANS.
Art. 53. Em caso de ausência de regulamentação específica do Fascal, este Fundo
poderá utilizar normativos da ANS, do Ministério da Saúde e dos demais órgãos públicos.
Art. 54. O Fascal é obrigatoriamente comunicado das licenças médicas concedidas a
seus associados pelo Setor de Assistência à Saúde, bem como pode utilizar os laudos das
juntas médicas realizadas pelas demais unidades da Diretoria de Gestão de Pessoas da
CLDF.
Parágrafo único . Diretoria de Gestão de Pessoas deve comunicar a ocorrência de
falecimento de servidores ou de parlamentares ao Fascal no prazo de 48 horas contadas a
partir da ciência do fato, bem como os processos de pensão que tramitam na Diretoria de
Gestão de Pessoas.
Art. 55. As dívidas de associados consignadas em folha de pagamento ou pagas via
boleto bancário cujo parcelamento exceda 12 meses são corrigidas anualmente pela tabela
Sindec do TCDF, de acordo com a Lei Complementar nº 435, de 27 de dezembro de 2001, a
Portaria TCDF nº 212, de 10 de outubro de 2002, e a Emenda Regimental nº 13, de 24 de
junho de 2003.
Art. 56. É vedada a autorização de aproveitamento de carências de que trata o art.
14, § 5º, nos 6 primeiros meses de início de cada legislatura.
Seção II
Das Disposições Transitórias
Art. 57. Fica assegurada a continuidade da permanência no Fascal aos dependentes
não econômicos do titular que já ostentavam legalmente essa condição de beneficiários
assistidos pelo Fascal na data de publicação das Resoluções nº 296, de 2017, nº 320, de
2020, e nº 332, de 2022.
Art. 58. Os valores do auxílio-medicamento de uso crônico são reajustados por Ato da
Mesa Diretora tendo como fundamento manifestação técnica do CGFascal.
Art. 59. Os parcelamentos de débitos constituídos pelos associados do Fascal,
decorrentes ou não de procedimentos que tenham participação dos associados, devem ser
pagos até sua integral quitação, concomitantemente às contribuições mensais devidas.
Art. 60. Para os efeitos desta Resolução, considera-se a expressão “por ano” como o
período compreendido entre 1º de janeiro e 31 de dezembro.
Art. 61. Ao gestor do Fascal cabe a atribuição de ordenador de despesa, ficando ele
responsável por:
I – assinar os contratos de credenciamento;
II – autorizar a emissão de empenho;
III – assinar as ordens bancárias para pagamento das instituições credenciadas.
Art. 62. As reservas já constituídas para fins de fundo de reservas orçamentário-
financeiro serão incorporadas à conta de receita própria do Fascal e poderão ser utilizadas
para abertura de crédito adicional nos exercícios subsequentes.
Art. 63. O Fascal pode realizar convênios para racionalizar os processos de gestão.
Art. 64. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 65. Revogam-se as disposições em contrário, em especial a Resolução nº 289
/2017 e 332/2022.
ANEXO I
PR 41/2024 - Projeto de Resolução - 41/2024 - (124163) pg.23
DA TABELA DE MENSALIDADES DO FASCAL - valores em reais (R$)
Art. 1º As mensalidades dos titulares e dependentes do Fascal constam da tabela
abaixo:
Art. 2º Os valores para cálculo do auxílio-medicamento serão limitados aos índices
fixados pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou do órgão público que oficialmente venha a
sucedê-la na competência de regular o preço de medicamentos no mercado nacional.
Art. 3º Fica estabelecido o limite de reembolso aos beneficiários referente ao auxílio
para medicamento de uso crônico.
§ 1º O valor do reembolso é calculado sobre o menor valor entre a despesa realizada
e o constante da Tabela de Referência, observado o percentual de reembolso previsto neste
artigo.
§ 2º O valor máximo reembolsável é de 50% da despesa apurada na forma do
parágrafo anterior.
§ 3º O teto de reembolso é de R$ 297,11 (duzentos e noventa e sete reais e onze
centavos), limitado ao valor total da mensalidade paga por cada beneficiário do Fascal.
ANEXO II
COMITÊ DE GOVERNANÇA E GESTÃO ESTRATÉGICA DO FASCAL – CGFASCAL
DA FINALIDADE
Art. 1º O Comitê de Governança e Gestão Estratégica do Fascal - CGFascal - é um
órgão colegiado com a finalidade de prestar assessoramento técnico ao gestor do Fascal e
decidir conforme previsões desta Resolução.
DA COMPOSIÇÃO
Art. 2º O Comitê de Governança e Gestão Estratégica do Fascal é composto pelo
gestor do Fascal e pelos servidores ocupantes dos cargos de chefia das unidades
administrativas que integram o Fascal.
DA COMPETÊNCIA DO CGFASCAL
Art. 3º O Comitê de Governança e Gestão Estratégica do Fascal poderá:
I – em caso de contratação de operadoras de plano de saúde para ampliar a rede de
atendimento, elaborar ato prevendo a taxa de administração, de acordo com o previsto no
contrato, nos termos do art. 4º, § 4º, I;
II - fixar a listagem de vacinas que recebem auxílio do Fascal, conforme art. 26, § 4º;
III - autorizar a inclusão de estagiários e de profissionais que realizem atividade
laborativa no ambiente físico da CLDF nas campanhas de vacinação, mediante ressarcimento
das despesas com recursos do orçamento da CLDF, de acordo com art. 26, § 6º;
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IV - homologar os prestadores classificados como estabelecimentos conveniados de
alto custo, nos termos do art. 5º, § 9º, I;
V - manifestar-se acerca das solicitações de parcelamento, nos termos do art. 10, § 4º;
VI - apresentar proposta para fixação e atualização, pela Mesa Diretora da CLDF, dos
valores máximos de reembolso referente ao auxílio para deslocamento em UTI móvel, aérea
ou terrestre, em casos de transporte inter-hospitalar, nos termos do art. 21, § 2º;
VII - regulamentar os procedimentos referentes a ortodontia e implantes dentários,
conforme art. 23, § 8º;
VIII - deliberar sobre os valores previstos no art. 28;
IX - regulamentar os procedimentos referentes a home care , conforme art. 41, § 3º;
X - deliberar sobre casos omissos de documentação previstos no Anexo VI;
XI - dirimir dúvidas das unidades administrativas do Fascal.
DAS REUNIÕES
Art. 4º O CGFascal reúne-se, ordinariamente, mensalmente, e, extraordinariamente,
quando convocado por qualquer membro, aplicando-se, quanto ao funcionamento e às
deliberações, o disposto no art. 5º deste anexo.
Parágrafo único . Nas reuniões ordinárias, a pauta com os assuntos a tratar é
encaminhada com 48 horas de antecedência e, nas extraordinárias, com pelo menos 24 horas
de antecedência.
Art. 5º O CGFascal somente delibera com a presença da maioria absoluta de seus
membros.
Parágrafo único . As decisões são tomadas por maioria de sufrágio, mediante votação
ostensiva e nominal, cabendo ao gestor do Fascal o voto de qualidade, em caso de empate.
Art. 6º As deliberações do CGFascal são registradas em ata e encaminhadas, por
meio de comunicados assinados pelo gestor do Fascal, para publicação no DCL.
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 7º O CGFascal pode elaborar atos normativos e deliberativos para regulamentar
matérias relativas às atribuições do Fascal.
ANEXO III
DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO FASCAL - CAF
DA FINALIDADE
Art. 1º O Conselho de Administração do Fundo de Assistência à Saúde da Câmara
Legislativa do Distrito Federal – Fascal - tem por finalidade fazer o direcionamento estratégico
e fiscalizar e supervisionar o Fundo, na forma estabelecida neste anexo.
DA COMPOSIÇÃO
Art. 2º O Conselho de Administração do Fascal é composto pelos seguintes
membros:
I – 1 representante de cada órgão componente da Mesa Diretora da CLDF;
II – 1 representante do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo e do Tribunal de
Contas do Distrito Federal – Sindical;
III – o gestor máximo do Fascal.
PR 41/2024 - Projeto de Resolução - 41/2024 - (124163) pg.25
§ 1º Cada membro do Conselho tem 1 suplente, que o substitui em seus
impedimentos ou afastamentos legais.
§ 2º A indicação de conselheiros e suplentes, realizada preferencialmente entre
servidores efetivos da CLDF pelos membros da Mesa Diretora, deve basear-se em critérios
exclusivamente técnicos, comprovando-se notório conhecimento jurídico, contábil, econômico,
financeiro, de administração pública ou de assistência à saúde.
§ 3º Os conselheiros e seus suplentes são nomeados por Ato da Mesa Diretora,
publicado no Diário da Câmara Legislativa – DCL.
Art. 3º O mandato dos membros do Conselho tem a mesma duração do mandato da
Mesa Diretora que os nomeou.
§ 1º No início de cada legislatura, deve ser publicado Ato da Mesa Diretora com a
nomeação dos novos membros do Conselho de Administração.
§ 2º A substituição de conselheiro ou suplente é excepcionalíssima, devendo ser
motivada pela área responsável por sua indicação e efetivada por meio de Ato da Mesa
Diretora.
Art. 4º O Conselho de Administração do Fascal tem um presidente e um vice-
presidente, eleitos por maioria absoluta entre seus membros titulares para mandato
coincidente com o mandato da Mesa Diretora.
Parágrafo único . No caso de vacância da presidência e da vice-presidência do
Conselho, procede-se uma nova eleição para preenchimento dos cargos, assumindo-os o
membro mais velho do Conselho até cessar a vacância.
DA COMPETÊNCIA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Art. 5º Compete ao Conselho de Administração do Fascal:
I – fixar a orientação geral do Fascal, definindo sua missão, objetivos e diretrizes, bem
como aprovar o plano estratégico, os respectivos planos plurianuais e programas anuais de
dispêndios e investimentos, acompanhando suas implementações;
II – dar o direcionamento estratégico e monitorar e apoiar a diretoria na
implementação das ações estratégicas;
III – por qualquer de seus membros, fiscalizar a gestão dos diretores, examinar, a
qualquer tempo, documentos e papéis do Fascal e solicitar informações sobre contratos
celebrados ou em vias de celebração e sobre quaisquer outros atos, obtendo cópias sempre
que assim achar necessário;
IV – avaliar e monitorar, permanentemente, a diretoria do Fascal e suas decisões,
bem como propor as medidas corretivas;
V – determinar, anualmente, o valor acima do qual atos, contratos ou operações,
embora de competência da diretoria, devam ser submetidos à prévia aprovação do Conselho;
VI – definir estratégias e tomar decisões que protejam e valorizem o Fascal, inclusive
com campanhas de conscientização da utilização e de prevenção;
VII – assegurar que a diretoria identifique, mitigue e monitore os riscos, bem como
assegurar a integridade dos sistemas de controle;
VIII – assegurar a busca e a implementação de tecnologias e processos inovadores,
atualizados às práticas de mercado e de governança;
IX – analisar e propor alterações na rede de atendimento, em especial quanto a
credenciamentos e contratações;
X – avaliar e decidir, com base em pareceres técnicos, questões relativas a:
a) tratamentos especiais não contemplados nesta Resolução;
PR 41/2024 - Projeto de Resolução - 41/2024 - (124163) pg.26
b) concessão de auxílio nos casos de deslocamento para centro dotado de melhores
recursos médicos, no país ou no exterior, nos termos desta Resolução;
c) casos não previstos nesta Resolução;
XI – apreciar recursos dos associados, com base em pareceres técnicos;
XII – determinar a contratação de especialistas e peritos para melhor instruírem as
matérias sujeitas à sua deliberação;
XIII – aprovar normas sobre organização e funcionamento do Fascal;
XIV – propor à Mesa Diretora alterações nos valores das contribuições, com base em
critérios técnicos, preferencialmente o cálculo atuarial;
XV – aprovar a criação de novas figuras ou a extensão dos tipos de associados para
outros grupos de vidas não previstos, com base em estudos técnicos, por maioria absoluta de
seus membros.
Parágrafo único . As competências do Conselho de Administração do Fascal podem
ser delegadas ao seu presidente.
DAS REUNIÕES
Art. 6º O Conselho de Administração reúne-se, ordinariamente, mensalmente, e,
extraordinariamente, quando convocado pelo presidente ou por 2/3 de seus membros,
titulares ou suplentes, aplicando-se, quanto ao funcionamento e às deliberações, o disposto
no art. 7º deste anexo.
§ 1º Nas reuniões ordinárias, a pauta com os assuntos a tratar é encaminhada aos
conselheiros com 1 semana de antecedência e, nas extraordinárias, com pelo menos 24
horas de antecedência.
§ 2º Ao início de cada reunião, o presidente apresenta a pauta dos assuntos a
encaminhar.
Art. 7º O Conselho de Administração somente delibera com a presença da maioria
absoluta de seus membros.
Parágrafo único. As decisões são tomadas por maioria de sufrágio, mediante votação
ostensiva e nominal, cabendo ao presidente o voto de qualidade, em caso de empate.
Art. 8º As deliberações do Conselho de Administração são registradas em ata e
encaminhadas, por meio de comunicados assinados pelo seu presidente, para publicação no
DCL.
Art. 9º As deliberações do Conselho de Administração que apresentem caráter
normativo são submetidas à apreciação da Mesa Diretora para aprovação e posterior
publicação de ato regulamentar.
DAS ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE
Art. 10. São atribuições do presidente do Conselho de Administração do Fascal:
I – dirigir as sessões do Conselho, orientando os debates e tomando os votos dos
representantes;
II – proferir voto de qualidade nos casos de empate;
III – proclamar os resultados das votações;
IV – encaminhar à Mesa Diretora, para apreciação, as prestações de contas e
processos diversos examinados pelo Conselho e as deliberações de que trata o art. 9º deste
anexo;
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V – designar relator para exame de matéria submetida ao Conselho;
VI – resolver as questões de ordem suscitadas nos debates;
VII – representar o Conselho perante a Mesa Diretora da CLDF e o corpo funcional da
Casa;
VIII – convocar as sessões ordinárias e extraordinárias do Conselho;
IX – assinar documentos e correspondências do Conselho.
DAS ATRIBUIÇÕES DO VICE-PRESIDENTE E DOS MEMBROS
Art. 11. É atribuição do vice-presidente do Conselho de Administração do Fascal
substituir o presidente do Conselho nas suas ausências e impedimentos e sucedê-lo em caso
de vacância.
Art. 12. São atribuições dos membros do Conselho de Administração do Fascal, além
das atividades previstas no art. 5º deste anexo, outras atividades que lhes sejam delegadas
pelo presidente do Conselho.
Art. 13. O Conselho de Administração do Fascal reúne-se na sede da CLDF ou
remotamente em datas e horários fixados previamente pelo seu presidente.
Parágrafo único. As reuniões extraordinárias do Conselho realizam-se, quando
convocadas, nos termos do art. 6º deste anexo.
Art. 14. As reuniões são realizadas nos dias e nos horários de funcionamento da
CLDF.
Parágrafo único. As atas das reuniões do Conselho de Administração, uma vez
aprovadas, são assinadas pelo presidente e pelos demais conselheiros presentes à
respectiva reunião e publicadas no DCL.
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 15. Os membros do Conselho de Administração do Fascal não são pessoalmente
responsáveis pelas obrigações contraídas em virtude de ato regular de gestão, mas
respondem civil e criminalmente pelos prejuízos que ocorrerem quando procederem:
I – com dolo;
II – com violação da lei ou das resoluções e dos regulamentos do Fascal e do
Conselho de Administração do Fascal.
Art. 16. É vedado aos membros do Conselho usar o nome do Fascal em atos ou
obrigações estranhas aos seus objetivos.
Art. 17. O presidente do Conselho determina as providências necessárias à fiel e
pronta execução das deliberações.
Art. 18. Os casos omissos neste anexo são resolvidos pelo Conselho de
Administração do Fascal.
Art. 19. As disposições deste anexo só são modificadas mediante proposta do
Conselho de Administração do Fascal submetida à deliberação da Mesa Diretora da CLDF.
ANEXO IV
DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO, FINANÇAS, PATRIMÔNIO E CONTABILIDADE DO
FUNDO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE DOS DEPUTADOS DISTRITAIS E SERVIDORES DA
CLDF – FASCAL
Art. 1º As despesas de exercícios anteriores oriundas de regular contratação devem
ser pagas, nos termos do art. 37 da Lei federal nº 4.320, de 17 de março de 1964, pela
PR 41/2024 - Projeto de Resolução - 41/2024 - (124163) pg.28
dotação orçamentária constante do elemento de despesa “92 – Despesas de Exercícios
Anteriores”, consignado às programações das respectivas unidades originárias da obrigação,
desde que apurado o direito adquirido pelo credor e devidamente reconhecida a dívida.
§ 1º O processo de autorização para pagamento de despesas de exercícios anteriores
é instruído com a documentação necessária à comprovação da despesa e:
I – a manifestação do ordenador de despesa com identificação do requerente,
importância a ser paga e disponibilidade orçamentária ou pedido de alteração orçamentária
para quitação da despesa;
II – a análise da Unidade de Controle Interno (UCI) ou equivalente da unidade
orçamentária, ressalvados os processos que totalizem valores inferiores a R$ 50.000,00;
III – o atestado de regularidade da despesa assinado pelo atual ordenador de
despesa e pelo titular do órgão;
IV – a declaração do requerente, emitida sob as penas da lei, de desistência de
propositura de ação judicial ou de ação judicial proposta que tenha por objeto a constituição
de crédito administrativo, informando o número do respectivo processo;
V – a publicação do ato de reconhecimento de dívida.
ANEXO V
DO CONSELHO DE FISCALIZAÇÃO DO FASCAL
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º O Conselho de Fiscalização do Fascal - Confifa - tem por finalidade fiscalizar o
Fundo, na forma estabelecida neste anexo.
CAPÍTULO II
DA COMPOSIÇÃO
Art. 2º O Conselho de Fiscalização do Fascal é composto por 3 membros, servidores
efetivos da Câmara Legislativa do Distrito Federal, sendo:
I – 1 servidor bacharel em Ciências Contábeis;
II – 1 servidor bacharel em Direito;
III – 1 servidor com diploma de curso superior em qualquer área de graduação.
§ 1º Cada membro do Conselho tem 1 suplente, que o substitui em seus
impedimentos ou afastamentos legais.
§ 2º A indicação de conselheiros e suplentes, realizada preferencialmente entre
servidores efetivos da CLDF pelo órgão da Mesa Diretora ao qual o Fascal é vinculado, deve
basear-se em critérios exclusivamente técnicos, comprovando-se notório conhecimento
jurídico, contábil, econômico, financeiro, de administração pública ou de assistência à saúde.
§ 3º Os conselheiros e seus suplentes são nomeados por ato do órgão da Mesa
Diretora ao qual o Fascal é vinculado.
Art. 3º O mandato dos membros do Conselho tem a mesma duração do mandato da
Mesa Diretora que os nomeou.
§ 1º No início de cada biênio, deve ser publicado ato com a nomeação dos novos
membros do Conselho de Fiscalização.
§ 2º A substituição de conselheiro ou suplente é excepcionalíssima, devendo ser
motivada pela área responsável por sua indicação e efetivada por meio de ato do órgão ao da
Mesa Diretora ao qual o Fascal é vinculado.
PR 41/2024 - Projeto de Resolução - 41/2024 - (124163) pg.29
Art. 4º O Conselho de Fiscalização do Fascal tem um presidente e um vice-
presidente, eleitos por maioria absoluta entre seus membros titulares para mandato
coincidente com o mandato da Mesa Diretora.
Parágrafo único. No caso de vacância da presidência e da vice-presidência do
Conselho, procede-se uma nova eleição para preenchimento dos cargos, assumindo-os o
membro mais velho do Conselho até cessar a vacância.
CAPÍTULO III
DA COMPETÊNCIA DO CONSELHO DE FISCALIZAÇÃO
Art. 5º Compete ao Conselho de Fiscalização do Fascal:
I – fiscalizar, por qualquer de seus membros, os atos praticados pelo Fascal e verificar
o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários;
II – opinar sobre o relatório anual do Fascal, fazendo constar do seu parecer as
informações complementares que julgar necessárias ou úteis para a deliberação do Conselho
de Administração;
III – apurar, por qualquer de seus membros, irregularidades na administração do
Fundo e levar os achados ao CAF;
IV – analisar, anualmente, o balancete e demais demonstrações financeiras
elaboradas periodicamente pela organização;
V – examinar as demonstrações financeiras do exercício social e opinar sobre elas.
Parágrafo único. As competências do Conselho de Fiscalização do Fascal podem ser
delegadas ao seu presidente.
CAPÍTULO IV
DAS REUNIÕES
Art. 6º O Conselho de Fiscalização reúne-se, ordinariamente, mensalmente, e,
extraordinariamente, quando convocado pelo presidente ou por 2/3 de seus membros,
titulares ou suplentes, aplicando-se, quanto ao funcionamento e às deliberações, o disposto
no art. 7º deste anexo.
Art. 7º O Conselho de Fiscalização somente delibera com a presença da maioria
absoluta de seus membros.
Parágrafo único. As decisões são tomadas por maioria de sufrágio, mediante votação
ostensiva e nominal, cabendo ao presidente o voto de qualidade, em caso de empate.
Art. 8º As deliberações do Conselho de Fiscalização são registradas em ata e
encaminhadas, por meio de comunicados assinados pelo seu presidente, para publicação no
DCL.
Art. 9º As deliberações do Conselho de Fiscalização que apresentem caráter
normativo são submetidas à apreciação da Mesa Diretora para aprovação e posterior
publicação de ato regulamentar.
CAPÍTULO V
DAS ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE
Art. 10. São atribuições do presidente do Conselho de Fiscalização do Fascal:
I – dirigir as sessões do Conselho, orientando os debates e tomando os votos dos
representantes;
II – proferir voto de qualidade nos casos de empate;
III – proclamar os resultados das votações;
PR 41/2024 - Projeto de Resolução - 41/2024 - (124163) pg.30
IV – encaminhar à Mesa Diretora, para apreciação, as prestações de contas e
processos diversos examinados pelo Conselho e as deliberações de que trata o art. 9º deste
anexo;
V – designar relator para exame de matéria submetida ao Conselho;
VI – resolver as questões de ordem suscitadas nos debates;
VII – representar o Conselho perante a Mesa Diretora da CLDF e o corpo funcional da
Casa;
VIII – convocar as sessões ordinárias e extraordinárias do Conselho;
IX – assinar documentos e correspondências do Conselho.
CAPÍTULO VI
DAS ATRIBUIÇÕES DO VICE-PRESIDENTE E DOS MEMBROS
Art. 11. É atribuição do vice-presidente do Conselho de Fiscalização do Fascal
substituir o presidente do Conselho nas suas ausências e impedimentos e sucedê-lo em caso
de vacância.
Art. 12. São atribuições dos membros do Conselho de Fiscalização do Fascal, além
das atividades previstas no art. 5º deste anexo, outras atividades que lhes sejam delegadas
pelo presidente do Conselho.
Art. 13. O Conselho de Fiscalização do Fascal reúne-se na sede da CLDF ou
remotamente em datas e horários fixados previamente pelo seu presidente.
Parágrafo único. As reuniões extraordinárias do Conselho realizam-se, quando
convocadas, nos termos do art. 6º deste anexo.
Art. 14. As reuniões são realizadas nos dias e nos horários de funcionamento da
CLDF.
Parágrafo único. As atas das reuniões do Conselho de Fiscalização, uma vez
aprovadas, são assinadas pelo presidente e pelos demais conselheiros presentes à
respectiva reunião e publicadas no DCL.
CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 15. Os membros do Conselho de Fiscalização do Fascal não são pessoalmente
responsáveis pelas obrigações contraídas em virtude de ato regular de gestão, mas
respondem civil e criminalmente pelos prejuízos que ocorrerem quando procederem:
I – com dolo;
II – com violação da lei ou das resoluções e dos regulamentos do Fascal, do
Conselho de Administração do Fascal e do Conselho de Fiscalização do Fascal.
Art. 16. É vedado aos membros do Conselho usar o nome do Fascal em atos ou
obrigações estranhas aos seus objetivos.
Art. 17. O presidente do Conselho determina as providências necessárias à fiel e
pronta execução das deliberações.
Art. 18. Os casos omissos neste Regulamento são resolvidos pelo Conselho de
Administração do Fascal.
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Art. 19. As disposições deste Regulamento só são modificadas mediante proposta do
Conselho de Fiscalização do Fascal e submetida à deliberação do Conselho de Administração
do Fascal.
ANEXO VI
DA DOCUMENTAÇÃO PARA INSCRIÇÃO
Art. 1º Para inscrição no Fascal, o titular deve apresentar ao Fundo, no mesmo
processo de inscrição, os seguintes documentos:
I - Para o servidor:
a) Cópia de documento oficial de identificação com CPF;
b) Cópia do contracheque, ato de nomeação ou termo de posse, se assinado
pela chefia imediata e pelo chefe do setor de pessoal responsável.
II - Para o cônjuge ou companheiro:
a) Cópia de documento oficial de identificação com CPF;
b) Cópia da certidão de casamento ou escritura pública de união estável;
III - Para o filho ou enteado:
a) Cópia de documento oficial de identificação com CPF;
IV - Para o neto:
a) Cópia da certidão de nascimento;
b) Cópia do CPF, caso não conste o número na certidão de nascimento;
V - Para pai e mãe:
a) Cópia de documento oficial de identificação com CPF;
b) cópia da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda do titular,
acompanhada de formulário específico, contendo as seguintes partes:
1. identificação do contribuinte;
2. relação de dependentes;
3. resumo da declaração;
4. recibo de entrega;
VI - Para o irmão, pai e mãe sob curatela:
a) Cópia de documento oficial de identificação com CPF;
b) Cópia da certidão de curatela;
VII - Para o menor sob guarda:
a) Cópia de documento oficial de identificação com CPF;
b) Cópia da determinação judicial que concedeu a guarda;
VIII - Para o filho ou enteado, portador de invalidez:
a) Cópia de documento oficial de identificação com CPF;
b) Laudo pericial de invalidez e, em sendo o caso, certidão de curatela;
§ 1º Para fins de inscrição no Fascal, o requerente deve encaminhar digitalização do
documento original, sendo que digitalizações de fotocópias não são aceitas.
§ 2º Os casos omissos de documentação serão deliberados pelo CGFascal.
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JUSTIFICAÇÃO
O presente Projeto de Resolução visa assegurar a conformidade com as melhores
práticas de gestão, garantindo uma administração eficiente e transparente dos recursos do
Fascal. Além disso, busca promover uma maior eficácia no cumprimento de suas finalidades
institucionais, proporcionando benefícios tangíveis aos seus beneficiários e contribuindo para
o aprimoramento contínuo dos serviços oferecidos.
O Fascal está empenhado em aprimorar constantemente seus serviços e produtos,
reconhecendo a necessidade de atualizações nos dispositivos legislativos que regulamentam
seu funcionamento. Este projeto de resolução foi concebido com base na Resolução nº 322
/2022, com o propósito de fortalecer as boas práticas de governança e compliance, além de
otimizar a gestão do Fundo. Abaixo, apresentamos as justificativas para cada uma das
mudanças realizadas:
Art. 1º e Art. 2º - Sem alteração.
Art. 3º
II - Incluir as despesas com coparticipação.
§ 2º - I e III - Inclusão dos proventos de servidor ativo e pensionista por não estarem
contemplados na Resolução vigente.
§ 3º e 4º - Adequar as práticas já realizadas pelo Fascal.
§ 4º - Supressão do dispositivo considerando que o fundo de reserva pensado para o
Fascal não encontra lógica na Contabilidade Pública, normatizada pela Lei nº 4.320/64. Pela
própria Lei, quando as receitas do ano anterior são maiores que as despesas, surge a figura
do Superávit Financeiro, que é fonte de receita para crédito adicional. Portanto, o fundo de
reserva atualmente é utilizado para abertura de crédito adicional nos exercícios seguintes.
Além disso, considerando que o Fascal é Fundo de natureza pública e não apura lucro, não
há que se falar em reservas financeiras.
Art. 4º -
§ 3º, II - Adequação do texto para incluir todas as possibilidades do art. 8º.
§ 4º, I - Absorver o disposto em Ato da Mesa Diretora acerca da taxa de
administração da operadora contratada. Ainda, considerando que outras operadores poderão
se credenciar, o ato do CGFascal poderá dispor sobre esses contratos específicos.
§ 5º - Retirada do trecho "com recursos advindos das contribuições dos associados",
tendo em vista que há outras fontes financeiras do Fascal.
§ 6º - Autorização para contratar seguro contra inadimplência de ex-beneficiários.
Considerando a rotatividade de pessoal da CLDF, além de óbitos, a contratação de um
seguro poderia evitar perdas financeiras ao Fundo.
Art. 5º -
II - Aumento do número de sessões permitidas para os procedimentos listados, o que
resulta em torno de 1 sessão por semana.
IV - Incluir a exceção do inciso V.
V - A nova proposta de Resolução incluiu a cobertura para ortodontia e implantes
dentários. Dessa forma, o inciso prevê a coparticipação para esses novos procedimentos e
estabelece um percentual de coparticipação maior do que para os demais procedimentos
odontológicos, tendo em vista o maior custo financeiro.
§ 1º - Mudança da ordem dos procedimentos para clareza textual e inclusão de
vacinas no rol de procedimentos nos quais não há coparticipação. O custo para o Fascal é
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muito pequeno em relação aos benefícios de ter associados vacinados. A forma de prevenção
vacinal pode evitar doenças e internações e outros custos para o Fascal no futuro.
§ 2º - original - Revogado, uma vez que o limite foi alterado no inciso II.
§ 5º - original - Revogado, considerando que o texto é redundante.
§ 2º, 3º e 4º - novo - Regulamenta o que é considerado tratamento ambulatorial
continuado para efeito de isenção de coparticipação.
§ 5º - novo - Retira a necessidade de aprovação do CGFascal, uma vez que a perícia
médica é o órgão técnico com competência para esse parecer.
Art. 6º
O disposto no § 2º foi deslocado para o art. 3º, inciso II.
Art. 7º
Caput - Especificar que a adesão ao Fascal é condicionada à requisição pelo
associado e à inexistência de débito.
V - esclarecer que pensionista deve quitar débitos
§ 1º, § 2º e § 3º- Alteração/inclusão no texto para não prejudicar o servidor em licença
que porventura tenha percebido um decréscimo na remuneração e abarcar os demais
servidores que continuam recebendo remuneração pela CLDF mesmo em licença.
§ 5º, V - Deslocamento do art. 15 por motivo de correlação de matéria.
§ 6º, V - Esclarecer um vácuo na norma anterior que era silente quanto à
permanência desses associados.
§ 7º ao §11 - Inclusão de dispositivo para permitir que os dependentes do servidor
falecido não fiquem descobertos até a instituição da pensão.
§ 14 - Inclusão para que o Fascal possa cobrar a mensalidade do servidor requisitado
sem ônus na faixa correta.
§ 16 - Retirada do ressarcimento das despesas com os associados optantes e
dependentes, uma vez que nunca foi solicitado pelas gestões passadas, e inclusão da
exceção de ressarcimento das coparticipações para que o Fascal não receba duas vezes
esse valor.
§ 17 - Inclusão para prever o ressarcimento de despesas anteriores a essa Resolução.
Art. 8º
Atualmente, as normas para inscrição e manutenção de dependentes no Fascal são
excessivamente confusas e extensas. Em alguns casos, não há possibilidade de verificação
da situação de fato de cada dependente, se ele se encaixa nas regras estabelecidas. A
intenção é simplificar os requisitos e a forma de verificação destes.
A dependência econômica de filhos entre 21 e 24 anos será presumida e todos eles
se encaixarão nessa categoria. Atualmente, o titular pode retificar a DIRPF após a
apresentação desta ao Fascal, mantendo na condição de dependente econômico filho que
não o é.
No caso dos filhos não econômicos até 39 anos, que antes se exigia uma declaração
do titular de que estes eram solteiros e percebiam remuneração inferior a 5 salários mínimos,
retiramos essa exigência, uma vez que a norma é inócua, por não ser possível a verificação
do atestado. Ademais, esses dependentes são jovens e utilizam pouco o plano, porém devem
pagar mensalidade todo mês, sendo vantajoso financeiro ao fundo.
No caso dos genitores, optamos por manter a forma de inscrição e manutenção da
condição de beneficiário, porém, para melhor entendimento do titular, especificamos que a
DIRPF deve ser acompanhada de formulário específico.
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Aprimoramos o texto integral do art. 8º para melhor entendimento e incluímos no
caput a vedação de inscrição de dependentes com débito para paralelismo da inscrição do
titular.
Art. 9º
§ 2º e § 3º - Regulamentação para não cobrar dos pais e das mães que deixaram de
ser dependentes econômicos.
Caput do Art. 10º - Alterar o período para retorno ao Fascal com o intuito de equiparar
a situação do optante com o aproveitamento de carência.
Art. 10º
§ 2º - Esclarecimento quanto ao prazo de permanência.
§ 3º - Revogação de outras formas de pagamento de optante, uma vez que não são
utilizadas atualmente.
§ 4º - Diminuir valor permitido para parcelar, além de alterar de 36 vezes para 60 e
diminuir o valor mínimo de parcelamento.
§ 5º do Art. 10º - Impossibilitar que o beneficiário solicite vários parcelamentos à
medida que precise utilizar o plano.
§ 6º - Alterar de 30 dias para 60 para uniformizar com casos semelhantes.
§ 7º, I - Alteração da expressão imediata para 10 dias, uma vez que elas não eram
processadas automaticamente.
§ 7º, II, a) e b) - Retirada da expressão "desde que comunicada a inadimplência.
§ 8º novo - estender o cumprimento de prazos para permanência aos dependentes.
Dessa forma, todos os optantes puderam contribuir financeiramente com o Fascal.
§ 9º novo - Regulamentar forma de solicitação de dependentes de optantes falecidos
permanecerem no plano.
§ 9º antigo - revogado
Revogação do § 12. Não há aplicabilidade da norma, uma vez cria dois prazos
mínimos para permanência como optante.
§ 10. e § 11. - Deslocados do art. 12.
§ 12. - Regulamenta permanência de optantes que têm menos de 24 meses de idade.
§ 13. - Inclusão do inciso para evitar fraudes, como, por exemplo, servidores que
cumprem incialmente os 24 meses, ficam 23 meses como optantes, são nomeados por
apenas um mês e pedem novamente a permanência.
Art. 11º - Sem alterações
Art. 12. - Deslocado para o art. 10. por pertinência temática.
Antigo Art. 13. o qual passa-se a numerar Art. 12. por alteração de artigos
anteriores.
§ 1º, 2º e 3º originais - Revogados, uma vez que essa exigência não é feita
atualmente. Alteramos, porém, o § 4º, que permite ao Fascal, eventualmente, solicitar tais
exames para inscrição.
§§ 1º, 2º e 3º novos - Consideramos necessário especificar que as inscrições são
feitas apenas via SEI e que deverão ser assinados eletronicamente pelo requerente, além de
ser necessário quitar débitos existentes.
§ 4º Indicação de onde está listada a documentação necessária para inclusão no
Fascal.
PR 41/2024 - Projeto de Resolução - 41/2024 - (124163) pg.35
Antigo Art. 14. o qual passa-se a numerar Art. 13. por alteração de artigos
anteriores.
Sem alterações.
Antigo Art. 15.
Deslocado para o art. 7º, § 4º, inciso V. Deslocamento por correlação de matéria.
Antigo Art. 16. o qual passa-se a numerar Art. 14. por alteração de artigos
anteriores.
I - inclusão de carência para urgência/emergência para uniformização com demais
planos de saúde e regras da ANS.
IV - Incluímos a carência específica de odontologia, uma vez que ela estava incluída
no rol residual do antigo III.
V - Inclusão de pilates e RPG no rol de carências para suprir lacuna na legislação.
VI - Acrescentamos a parte final do dispositivo para esclarecer que parto não se
quebra carência, uma vez que, independente da condição médica do ato, parto é
procedimento a termo, que necessariamente tem data para acabar.
VII - Inclusão das novas modalidades de tratamentos odontológicos. Foram incluídos
neste inciso porque são procedimentos caros e é necessário contribuição financeira antes da
possibilidade de utilização.
§ 1º - Inclusão da parte final do dispositivo para esclarecimento do beneficiário.
§ 2º - Revogado por ser uma regra muito complexa e com pouco impacto financeiro.
§§ 3º e 4º - Foram aglutinados no novo § 2º para melhor entendimento.
§ 5º - Nova redação para inclusão do art. 15.
§ 6º - Nova redação, uma vez que o termo "até eventual solicitação de cancelamento
pelo associado titular" dava a impressão de inscrição presumida, o que não existe.
§ 7º - Aumento de 30 para 60 dias.
§ 10. - Revogado pela inclusão da parte final no § 6º.
Artigo não existente. O qual passa-se a numerar Art. 15. por alteração de artigos
anteriores.
Incluímos o artigo para esclarecer ao beneficiário qual é a documentação necessária
e o seu conteúdo para solicitar a portabilidade de planos de saúde.
Antigo Art. 17. O qual passa-se a numerar Art. 16. por alteração de artigos
anteriores.
Caput e § 2º, 3º e 4º - Aumento do prazo para 60 dias para uniformização com outros
retornos ao plano e portabilidade.
§ 1º - Alteração do marco temporal para o cumprimento de carências para
uniformização, conforme Art. 10, § 2º.
§ 6º - Retirado por estar presente no art. 17, inciso I.
Antigo Art. 18. O qual passa-se a numerar Art. 17. por alteração de artigos
anteriores.
Exclusão dos antigos incisos VIII e IX - com a retirada dos dispositivos que exigiam
documentação adicional para filhos, retiramos esses incisos, uma vez que são
desnecessários.
§ 2º - Alteração para delimitar o tipo de cobertura que o beneficiário cujo titular
excluído possa continuar usufruindo.
PR 41/2024 - Projeto de Resolução - 41/2024 - (124163) pg.36
§ 7º - Inclusão da necessidade de avisar o beneficiário do desligamento por
pendência financeira ou documental. Dessa forma, a empresa contratada deverá encaminhar
e-mail para notificar o beneficiário.
Antigo Art. 19. O qual passa-se a numerar Art. 18. por alteração de artigos
anteriores.
Art. 18, I - Mudança na forma de cobrança dos licenciados.
§ 1º - Excetuamos a perda da condição de associado para quem está em licença para
tratamento da própria saúde.
Antigo Art. 20. O qual passa-se a numerar Art. 19. por alteração de artigos
anteriores.
§ 1º - Inclusão da possibilidade de parcelamento, conforme art. 10, para retirar a
norma repetida nos incisos I, II e III.
§ 3º - Inclusão do protesto em cartório para recuperação de valores de beneficiário em
débito.
§ 8º - Ajuste de valor para conformidade com a Resolução.
II e III (antigo) - adequação para como é feito atualmente.
Antigo Art. 21. O qual passa-se a numerar Art. 20. por alteração de artigos
anteriores.
Caput - Retirada da expressão "devolvendo, neste caso, a correspondente carteira de
identificação", uma vez que, hoje, o sistema bloqueia a emissão de guias de beneficiários
desligados.
Antigo Art. 22. O qual passa-se a numerar Art. 21. por alteração de artigos
anteriores.
IX, § 1º e 2º - Inclusão do requisito para delimitar o tipo de deslocamento em UTI
móvel que o Fascal oferece.
§ 3º e 4º - Necessidade de regulamentar os prazos de pagamentos de reembolso
para melhor entendimento do beneficiário.
Antigo Art. 23. O qual passa-se a numerar Art. 22. por alteração de artigos
anteriores.
Retirar rol limitando as doenças, uma vez que há teto mensal de reembolso.
§ 4º - incluir validade da autorização prévia para o reembolso de medicamentos.
Antigo Art. 24. O qual passa-se a numerar Art. 23. por alteração de artigos
anteriores.
Caput - retirada do "mediante assinatura de contrato de adesão", uma vez que não
existe tal contrato.
§ 1º antigo - Revogado por repetir informações do art. 5º.
§ 1º novo até o § 7º - Adequar a cobertura de honorários e OPME em casos que o
imperativo clínico indique que procedimentos do seguimento odontológico normalmente
realizados em ambulatório sejam normatizados segundo a RN428/2017, diminuindo
consideravelmente os custos nesses casos. - Solicitação da Perícia Odontológica do Fascal.
§ 8º - Solicitação da PG que, no momento de adoção de procedimentos de ortodontia
e exames, o setor de orçamento do Fascal deverá ser ouvido para estimar o impacto
financeiro.
Antigo Art. 25. O qual passa-se a numerar Art. 24. por alteração de artigos
anteriores.
Equiparar a coparticipação de reembolso com o previsto no art. 5º.
PR 41/2024 - Projeto de Resolução - 41/2024 - (124163) pg.37
Antigo Art. 26. O qual passa-se a numerar Art. 25. por alteração de artigos
anteriores.
Caput - inclusão dos serviços de ortondotia e implante dentários, não cobertos em
resoluções anteriores.
§ 2º - Inclusão de ressalva para paralelismo como o § 1º.
§§ 3º e 4º - Alteração da redação para deixar mais claro o cálculo do limite anual para
procedimentos protéticos.
Antigo Art. 27. O qual passa-se a numerar Art. 26. por alteração de artigos
anteriores.
§ 2º - alteração com o fim da coparticipação nas campanhas de vacinação, uma vez
que o custo para o plano é muito baixo em comparação ao benefício da vacinação.
§ 3º antigo - Supressão por já estar regulamentado.
§ 3º - alteração para esclarecimentos de quais vacinas o Fascal cobre.
§ 4º - Retirar a necessidade do ato ser anual.
Antigo Art. 28. O qual passa-se a numerar Art. 27. por alteração de artigos
anteriores.
Antigo Art. 29. O qual passa-se a numerar Art. 28. por alteração de artigos
anteriores.
Antigo Art. 30. O qual passa-se a numerar Art. 29. por alteração de artigos
anteriores.
Antigo Art. 31. O qual passa-se a numerar Art. 30. por alteração de artigos
anteriores.
Supressão do parágrafo único por já estar regulamentado na Resolução (Art. 21, § 2º).
Antigo Art. 32. O qual passa-se a numerar Art. 31. por alteração de artigos
anteriores.
Antigo Art. 33. O qual passa-se a numerar Art. 32. por alteração de artigos
anteriores.
Antigo Art. 34. O qual passa-se a numerar Art. 33. por alteração de artigos
anteriores.
Antigo Art. 35. O qual passa-se a numerar Art. 34. por alteração de artigos
anteriores.
Antigo Art. 36. O qual passa-se a numerar Art. 35. por alteração de artigos
anteriores.
Antigo Art. 37. O qual passa-se a numerar Art. 36. por alteração de artigos
anteriores.
Antigo Art. 38. O qual passa-se a numerar Art. 37. por alteração de artigos
anteriores.
Supressão dos §3º e §4º - A duração das internações será determinada pela condição
clínica do associado. Não podemos colocar limites em questões clínicas, sob risco de
penalizar o associado que necessita de atendimento.
Antigo Art. 39. O qual passa-se a numerar Art. 38. por alteração de artigos
anteriores.
PR 41/2024 - Projeto de Resolução - 41/2024 - (124163) pg.38
Aumento no número de ocorrências com coparticipação mais baixa e diminuição do
percentual de coparticipação de 50% para 20% após o limite inicial. Encontramos um meio
termo no qual ainda conseguimos limitar exames com custo elevado, porém sem oneração
excessiva para o beneficiário.
Antigo Art. 40. Revogado.
RPG, pilates e hidroterapia são métodos geralmente utilizados para prevenção e
tratamento de dor crônica. São tratamentos de baixo custo e com boa eficácia.
Antigo Art. 41. O qual passa-se a numerar Art. 39. por alteração de artigos
anteriores.
Incorporação do ato normativo do CGFascal 2/2022
Antigo Art. 42. O qual passa-se a numerar Art. 40. por alteração de artigos
anteriores.
Caput e § 2º, I - Nova redação para abarcar a possibilidade de adoção de novas
tecnologias.
§ 1º Retiramos a competência do CGFascal, uma vez que não é a prática utilizada
atualmente.
Antigo Art. 43. Revogado.
Aglutinação do art. 43 antigo com o novo art. 40, por pertinência temática.
Antigo Art. 44. Revogado.
Hidroterapia é método geralmente utilizado para prevenção e tratamento de dor
crônica. Baixo custo e com boa eficácia.
Antigo Art. 45. O qual passa-se a numerar Art. 41. por alteração de artigos
anteriores.
XIX - Deixar claro que esta lista é exemplificativa.
Retirar §§ 2º e 3º por falta de necessidade de estar na Resolução.
§ 3º - Incluir a forma de regulamentação das normas de home care.
Antigo Art. 45. O qual passa-se a numerar Art. 41. por alteração de artigos
anteriores.
Antigo Art. 57. O qual passa-se a numerar Art. 42. por alteração de artigos
anteriores.
Artigo deslocado por pertinência temática.
§ 1º - Considerando o grande volume de reembolsos de sessões seriadas, o artigo
visa delegar ao CGFascal a competência de normatização desse assunto.
Antigo Art. 58. O qual passa-se a numerar Art. 43. por alteração de artigos
anteriores.
Artigo deslocado por pertinência temática.
Antigo Art. 59. O qual passa-se a numerar Art. 44. por alteração de artigos
anteriores.
Artigo deslocado por pertinência temática.
Antigo Art. 46., Art. 47., Art. 48., Art. 49., Art. 50., Art. 51. e Art. 52. O qual passa-
se a numerar Art. 45. por alteração de artigos anteriores.
Revogação dos demais artigos uma vez que todas as regras para o credenciamento
estão contidas no edital.
PR 41/2024 - Projeto de Resolução - 41/2024 - (124163) pg.39
Antigo Art. 60. O qual passa-se a numerar Art. 46. por alteração de artigos
anteriores.
Antigo Art. 61. O qual passa-se a numerar Art. 47. por alteração de artigos
anteriores.
Supressão do parágrafo único, pois o assunto já é normatizado pelo CFM.
Antigo Art. 62. O qual passa-se a numerar Art. 48. por alteração de artigos
anteriores.
Antigo Art. 63. O qual passa-se a numerar Art. 49. por alteração de artigos
anteriores.
Antigo Art. 64. O qual passa-se a numerar Art. 50. por alteração de artigos
anteriores.
Antigo Art. 65. O qual passa-se a numerar Art. 51. por alteração de artigos
anteriores.
Retirada do termo "de uma só vez", tendo em vista que os débitos poderão ser
parcelados.
Antigo Art. 66. Revogado.
Deslocado para o Anexo II.
Antigo Art. 67. O qual passa-se a numerar Art. 52. por alteração de artigos
anteriores.
Antigo Art. 68. O qual passa-se a numerar Art. 53. por alteração de artigos
anteriores.
Alteração para deixar o texto congruente com as práticas já adotadas neste Fundo.
Antigo Art. 69. O qual passa-se a numerar Art. 54. por alteração de artigos
anteriores.
Adequação do texto conforme Ato da Mesa Diretora nº 66, de 2022.
Antigo Art. 70. Revogado.
O fundo de reserva pensado para o Fascal não encontra lógica na Contabilidade
Pública, normatizada pela lei nº 4.320/64. Pela própria Lei, quando as receitas do ano anterior
são maiores que as despesas, surge a figura do Superávit Financeiro, que é fonte de receita
para crédito adicional.
Antigo Art. 71. O qual passa-se a numerar Art. 55. por alteração de artigos
anteriores.
Antigo Art. 72. O qual passa-se a numerar Art. 56. por alteração de artigos
anteriores.
Antigo Art. 73. O qual passa-se a numerar Art. 57. por alteração de artigos
anteriores.
Antigo Art. 74. Revogado
Texto sem aplicação.
Antigo Art. 75. Revogado
Texto sem aplicação.
Antigo Art. 76. O qual passa-se a numerar Art. 58. por alteração de artigos
anteriores.
Valor inicial já fixado no Anexo I. Os reajustes poderão ser feitos por AMD.
PR 41/2024 - Projeto de Resolução - 41/2024 - (124163) pg.40
Antigo Art. 77. O qual passa-se a numerar Art. 59. por alteração de artigos
anteriores.
Antigo Art. 78. O qual passa-se a numerar Art. 60. por alteração de artigos
anteriores.
Antigo Art. 79. O qual passa-se a numerar Art. 61. por alteração de artigos
anteriores.
Antigo Art. 80. Revogado
Artigo não existente. O qual passa-se a numerar Art. 62. por alteração de artigos
anteriores.
Considerando a revogação do art. 70, há a necessidade de criar uma disposição
transitória para regulamentar o financeiro atualmente aplicado na conta do fundo de reserva.
Antigo Art. 81. O qual passa-se a numerar Art. 63. por alteração de artigos
anteriores.
Antigo Art. 82. O qual passa-se a numerar Art. 64. por alteração de artigos
anteriores.
Antigo Art. 83. O qual passa-se a numerar Art. 65. por alteração de artigos
anteriores.
ANEXO I - TABELA DE MENSALIDADES DO FASCAL - valores em reais (R$)
Inclusão do art. 2º e 3º, tendo em vista a pertinência temática.
ANEXO II - COMITÊ DE GOVERNANÇA E GESTÃO ESTRATÉGICA DO FASCAL –
CGFASCAL
Inclusão do Anexo com as competências e a composição do CGFascal para melhor
entendimento.
Antigo ANEXO II - DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO FASCAL - CAF O
qual passa-se a ANEXO III - DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO FASCAL - CAF
Art. 2º - Alteração visando às prováveis mudanças na estrutura administrativa da
Mesa Diretora.
Art. 5º, IV e V original - Alterados, uma vez que há legislação que prevê o processo
administrativo para todos os servidores, não há de existir um dispositivo somente para os
cargos do Fascal.
Art. 15, I - Retirada da possibilidade de responsabilização por culpa, conforme LIA.
Antigo ANEXO III - PLANEJAMENTO. O qual passa-se a ANEXO IV -
PLANEJAMENTO
Art. 1º, § 1º, b - Diminuição dos valores para melhor adequação às práticas
economico-financeiras.
Criação do ANEXO V - DO CONSELHO DE FISCALIZAÇÃO DO FASCAL
Inclusão do CONFIFA por solicitação do CAF.
Criação do ANEXO VI - DA DOCUMENTAÇÃO PARA INSCRIÇÃO
Inclusão para normatizar a documentação necessária para ingresso no Fascal.
Sala das Sessões, em …
DEPUTADO WELLINGTON LUIZ
Presidente
PR 41/2024 - Projeto de Resolução - 41/2024 - (124163) pg.41
DEPUTADO RICARDO VALE DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO
Vice-Presidente Primeiro-Secretário
DEPUTADO ROOSEVELT DEPUTADO MARTINS MACHADO
Segundo-Secretário Terceiro-Secretário
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 5º Andar, GMD - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: (61)3348-9270
www.cl.df.gov.br - gabmd@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por ROOSEVELT VILELA PIRES - Matr. Nº 00141, Deputado(a)
Distrital, em 07/06/2024, às 16:30:33 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
Documento assinado eletronicamente por RICARDO VALE DA SILVA - Matr. Nº 00132, Deputado(a)
Distrital, em 11/06/2024, às 07:16:07 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. Nº 00160, Deputado(a)
Distrital, em 11/06/2024, às 12:07:58 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
Documento assinado eletronicamente por MARCOS MARTINS MACHADO - Matr. Nº 00155, Deputado
(a) Distrital, em 11/06/2024, às 12:33:23 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº
02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro
de 2020.
Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr. Nº 00142,
Deputado(a) Distrital, em 12/06/2024, às 15:23:29 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
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PR 41/2024 - Projeto de Resolução - 41/2024 - (124163) pg.42
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Roosevelt Vilela - Gab 14
REQUERIMENTO Nº , DE 2022
(Autoria: Dep. Roosevelt Vilela)
Requer informações à Secretaria de
Estado de Economia do Distrito
Federal, acerca da base de cálculo
na cobrança do Imposto sobre
Transmissão de Bens Imóveis - ITBI.
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Requeiro, nos termos dos art. 60, inc. XXXIII da Lei Orgânica do Distrito Federal e art.
15, inc. III; art. 39, § 2º, inc. XII e art. 40, ambos do Regimento Interno desta Casa,
informações à Secretaria de Estado de Economia do Distrito Federal, acerca da base de
cálculo na cobrança do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis - ITBI, em especial:
1 - A cobrança tem sido efetuada com base no entendimento do Superior Tribunal de
Justiça - STJ, em sede do Tema Repetitivo 1113, com base no valor da transação imobiliária?
Tema Repetitivo 1113
a) a base de cálculo do ITBI é o valor do imóvel transmitido em condições normais de
mercado, não estando vinculada à base de cálculo do IPTU, que nem sequer pode ser utilizada
como piso de tributação ; b) o valor da transação declarado pelo contribuinte goza da presunção de
que é condizente com o valor de mercado, que somente pode ser afastada pelo fisco mediante a
regular instauração de processo administrativo próprio (art. 148 do CTN); c) o Município não pode
arbitrar previamente a base de cálculo do ITBI com respaldo em valor de referência por ele
estabelecido unilateralmente.
2 - Se a cobrança estiver ocorrendo com base no valor venal estabelecido pela
Secretaria de Estado de Economia, qual tem sido o posicionamento do órgão frente ao
entendimento do Poder Judiciário, em especial o Tema Repetitivo 1113 do STJ?
JUSTIFICAÇÃO
Este parlamentar tem sido demandado pela população do Distrito Federal sobre
possível incoerência na cobrança do ITBI, tendo em vista o entendimento firmado pelo Tema
Repetitivo 1113 do STJ ter firmado jurisprudência no sentido de que a base de cálculo para
cobrança do tributo seja o valor real da transação imobiliária, e não o valor venal estabelecido
pela Secretaria de Estado de Economia.
REQ 1455/2024 - Requerimento - 1455/2024 - Deputado Roosevelt - (124655) pg.1
Dissonâncias entre os atos adotados pelo Estado em relação ao entendimento
judicial, como parece ser o caso concreto, desencadeia inúmeras ações judiciais, onerando o
erário, posto que terão que ser desembolsados honorários de sucumbência em decorrência
das decisões contrárias ao governo, posto que já há jurisprudência consolidada sobre o tema.
Diante do exposto, considerando o relevante interesse público envolvendo a presente
matéria, bem como o dever desta Casa de fiscalizar os atos do Poder Executivo, conclamo os
nobres pares para aprovação desta inciativa.
ROOSEVELT
DEPUTADO DISTRITAL
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 3º Andar, Gab 14 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: (61)3348-8142
www.cl.df.gov.br - dep.rooseveltvilela@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por ROOSEVELT VILELA PIRES - Matr. Nº 00141, Deputado(a)
Distrital, em 12/06/2024, às 16:54:34 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site
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Código Verificador: 124655 , Código CRC: d117ec88
REQ 1455/2024 - Requerimento - 1455/2024 - Deputado Roosevelt - (124655) pg.2
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete da Deputada Jaqueline Silva - Gab 03
REQUERIMENTO Nº, DE 2024
(Autoria: Deputada Jaqueline Silva)
Requer a retirada de tramitação da
proposição que especifica.
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Requeiro, nos termos do art. 136, do Regimento Interno da Câmara Legislativa do
Distrito Federal, a retirada de tramitação da Moção nº 850/2024.
JUSTIFICAÇÃO
O presente requerimento justifica-se em razão da perda do objeto da Moção
retromencionada.
Diante do exposto, requeiro a Vossa Excelência a retirada da proposição de
tramitação.
Sala das Sessões, em…
JAQUELINE SILVA
Deputada Distrital
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 2º Andar, Gab 3 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: (61)3348-8032
www.cl.df.gov.br - dep.jaquelinesilva@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por JAQUELINE ANGELA DA SILVA - Matr. Nº 00158, Deputado
(a) Distrital, em 12/06/2024, às 17:43:35 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº
02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro
de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site
https://ple.cl.df.gov.br/#/autenticidade
Código Verificador: 124659 , Código CRC: c51a753e
REQ 1456/2024 - Requerimento - 1456/2024 - Deputada Jaqueline Silva - (124659) pg.1
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete da Deputada Dayse Amarilio - Gab 18
REQUERIMENTO Nº, DE 2024
(Autoria: Deputada Dayse Amarilio)
Requer informações à Secretaria de
Estado de Saúde do Distrito Federal
acerca do cumprimento da Lei
Federal nº 12.732, de 22 de
novembro de 2012, que dispõe
sobre o primeiro tratamento de
paciente com neoplasia maligna
comprovada e estabelece prazo para
seu início.
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Requeiro, nos termos do artigo 60, XXXIII, da Lei Orgânica do Distrito Federal,
combinado com os artigos 15, inciso III, 39, § 2º inciso XII, e 40, todos do Regimento Interno,
que sejam solicitadas à Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal as seguintes
informações:
a) A Lei Federal nº 12.732/2012 tem sido aplicada em sua plenitude no Distrito
Federal, sobretudo quanto aos prazos constantes no artigo 2º da referida norma?
b) Qual é o prazo médio de início do tratamento dos pacientes na rede pública do
Distrito Federal?
c) Caso o prazo seja superior ao disposto na lei, quais as medidas que têm sido
tomadas para a redução do déficit?
JUSTIFICAÇÃO
O presente requerimento tem por escopo verificar se a Lei Federal nº 12.732/2012
tem sido aplicada de forma correta no âmbito do Distrito Federal.
Observe-se o fato de que o artigo 2º, a seguir transcrito, estabelece uma série de
prazos que devem ser cumpridos pelo ente público, de modo a tentar dar efetividade ao
tratamento dos pacientes com neoplasia maligna. Eis o seu teor:
Art. 2º O paciente com neoplasia maligna tem direito de se submeter ao
primeiro tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS), no prazo de até 60
(sessenta) dias contados a partir do dia em que for firmado o diagnóstico em
laudo patológico ou em prazo menor, conforme a necessidade terapêutica do
caso registrada em prontuário único.
§ 1º Para efeito do cumprimento do prazo estipulado no caput , considerar-se-
á efetivamente iniciado o primeiro tratamento da neoplasia maligna, com a
realização de terapia cirúrgica ou com o início de radioterapia ou de
quimioterapia, conforme a necessidade terapêutica do caso.
REQ 1457/2024 - Requerimento - 1457/2024 - Deputada Dayse Amarilio - (124733) pg.1
§ 2º Os pacientes acometidos por manifestações dolorosas consequentes de
neoplasia maligna terão tratamento privilegiado e gratuito, quanto ao acesso
às prescrições e dispensação de analgésicos opiáceos ou correlatos.
§ 3º Nos casos em que a principal hipótese diagnóstica seja a de neoplasia
maligna, os exames necessários à elucidação devem ser realizados no prazo
máximo de 30 (trinta) dias, mediante solicitação fundamentada do médico
responsável.
Sucede que tenho recebido queixas, nos canais de denúncias da Comissão de
Assuntos Sociais acerca do descumprimento de tais prazos, o que gera angústia na
população.
Até para que se possa transmitir às pessoas a correta informação, encaminho o
presente requerimento, no bojo das competências de fiscalização desta Casa e mais, para
que se possa sugerir, na medida do possível, medidas que aplaquem o problema.
Diante da importância do tema, peço aos pares a aprovação da presente proposição.
Sala das Sessões, .
DEPUTADA DAYSE AMARILIO
PSB/DF
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 4º Andar, Gab 18 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: 613348-8182
www.cl.df.gov.br - dep.dayseamarilio@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por DAYSE AMARILIO DONETTS DINIZ - Matr. Nº 00164,
Deputado(a) Distrital, em 13/06/2024, às 14:56:54 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site
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REQ 1457/2024 - Requerimento - 1457/2024 - Deputada Dayse Amarilio - (124733) pg.2
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Jorge Vianna - Gab 01
MOÇÃO Nº, DE 2024
(Autoria: Deputado Jorge Vianna)
Parabeniza e manifesta votos de
louvor, as pessoas que especifica,
pelos relevantes serviços prestados
à população do Distrito Federal, em
ocasião da Sessão Solene em
comemoração ao Dia Mundial de
Doação de Leite Materno..
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Com base no art. 144 do Regimento Interno desta Casa, proponho aos nobres pares
parabenizar e manifestar votos de louvor, as pessoas que especifica, pelos relevantes
serviços prestados à população do Distrito Federal, em ocasião da Sessão Solene em
comemoração ao Dia Mundial de Doação de Leite Materno.
1. Adriana Carvalho Dias Almeida
2. Agda Lúcia Marcelo Gomes
3. Alessandra Gontijo Borges De Moura
4. Alessandra Guimarães Vieira
5. Bárbara Regina Mota
6. César Augustus Ribeiro
7. Daniela Nepomuceno Moura
8. Doralice Pereira Da Silva
9. Duilio Moreira Da Silva Rodrigues
10. Elen Christina Marques Santana
11. Eliene D'abadia Silva
12. Francisca Das Chagas Da Costa Mangueira
13. Geani Da Silva Freitas Costa
14. Giovanna Louise Morais Alves
15. Isabele Amorim De Paula
16. Janaiza Jovenice Dos Santos
17. Jardes Crisóstomo Da Silva Souza
18. Jéssica Nestor Nogueira E Silva
19. Jéssica Pereira Da Silva
20. João Da Costa Pimentel Filho
21. Jose Laurentino Pereira Da Silva
22. Juliana Pinheiro
23. Juliana Ramos De Azevedo Da Silva
24. Juliana Sobral Coutinho
25. Larissa Sena
26.
MO 853/2024 - Moção - 853/2024 - Deputado Jorge Vianna - (124696) pg.1
26. Laylla Beatriz Alves Barbosa
27. Lindevania Barros De Oliveira
28. Lo Ruama Mendes Dos Reis Santos
29. Luzia Nunes De Brito
30. Marcos Rogério Duailibe Barreira
31. Maria Dos Remédios Hollanda Lopes
32. Maria Eduarda Ferreira Silva
33. Maria Olívia Plácido Cunha
34. Mariana Gonçalves Vieira Palhares Temer
35. Mauro Lúcio De Resende
36. Monica Dos Santos Araujo
37. Pricilla Gomes Silva
38. Rayane Pires Da Silva
39. Rita Raianne Ribeiro De Sousa
40. Rozeli Moreira Gomes
41. Sandra Eterna Da Silva
42. Sandra Lisboa Carvalho
43. Sandra Regina Lopes Barreira
44. Selma Cezar Da Silva Damiao
45. Thais Medeiros Sarinho
46. Thais Silva
47. Vanessa Lima Costa Barreto
48. Waltelene Carvalho De Souza Almeida
JUSTIFICAÇÃO
O Brasil é considerado o principal exemplo mundial de banco de leite devido a um
programa iniciado nos anos 1980 que combinava promoção e treinamento em aleitamento
materno com doação. O país administra hoje 228 dos cerca de 750 bancos de leite humano
do mundo¹.
Em 2001, a Organização Pan-Americana da Saúde, da Organização Mundial de
Saúde- OPAS/OMS reconheceu a Rede de Banco de Leite Humano- rBLH como uma das
ações que mais contribuíram para redução da mortalidade infantil no mundo. Atualmente, a
tecnologia brasileira é modelo para a cooperação internacional em mais de 20 países das
Américas, Europa e África². E, segundo a Path³, uma organização global de saúde, também
trabalhou com países como Índia, África do Sul, Vietnã e Quênia para implementar programas
de amamentação baseados nos do Brasil. No Quênia, por exemplo, o primeiro banco de leite
humano da África Oriental foi estabelecido como um modelo abrangente, vinculado à
amamentação, adaptando a abordagem do Brasil ao contexto local¹.
O modelo brasileiro é fruto do trabalho de João Aprígio Guerra de Almeida, um jovem
investigador biomédico que procurava métodos de recolha e conservação do leite materno.
Em 1986, ele estabeleceu um novo modelo, de forma que o leite fosse fornecido apenas por
doação, para que as lactantes não fossem encorajadas a negligenciar seus próprios bebês.
Outro elemento importante foi a observação de Almeida que descobriu que o maior custo de
funcionamento de um banco, cerca de 85%, era simplesmente comprar produtos de vidro de
grau médico para armazenar o leite. Em vez disso, ele mudou para recipientes de alimentos
reaproveitados, como maionese e potes de café, que eram igualmente seguros e podiam ser
doados.
MO 853/2024 - Moção - 853/2024 - Deputado Jorge Vianna - (124696) pg.2
Dados consolidados de 2023 mostram que o Ministério da Saúde registrou a doação
de 253 mil litros de leite humano a partir da ação de 198 mil mulheres. Com isso, 225,7 mil
recém-nascidos foram diretamente beneficiados, representando um crescimento 8% maior do
que o registrado em 2022 e representa 55% da real necessidade por leite humano no Brasil
(4).
O Dia Mundial de Doação de Leite Humano é celebrado em 19 de maio, o qual,
atrelado as Campanhas realizadas no Agosto Dourado, conforme LEI Nº 13.435, DE 12 DE
ABRIL DE 2017 que Institui o mês de agosto como o Mês do Aleitamento Materno, vemos que
se trata de um tema que deve ser levantado durante todo o ano, a fim de aumentar o número
de mães que amamentam seus filhos exclusivamente até os 6 meses de vida e, incrementar
os atuais 55% de atendimento das reais necessidades de leite materno doado.
Considerando os vários benefícios do leite materno aos bebês, em especial àqueles
prematuros, quando o consumo de leite humano pode significar a vida ou a morte, haja vista a
oferta perfeita de proteínas, gorduras, carboidratos, vitaminas e minerais, também contém
ácidos graxos essenciais, como o DHA (ácido docosahexaenoico), que são importantes para
o desenvolvimento do sistema nervoso como um todo. Além disso, o leite materno estimula o
amadurecimento do sistema imunológico, protege contra infecções, reduz o risco de
desconforto abdominal e constipação. Por esses e outros elementos, o Ministério da Saúde
iniciou esse ano a campanha “Doe leite materno: Vida em cada gota recebida”.
A Campanha busca, anualmente, incentivar esse gesto que pode salvar várias vidas.
Conscientizar as mães sobre a importância da amamentação e da doação, desmistificando
lendas sobre a inexistência de leite fraco e sobre o receio da redução do leite as mães que
doam leite. Destaca-se também que é um ato simples, cujo amor ao próximo é o principal
elemento, pois basta estar saudável e não tomar nenhum medicamento que interfira na
amamentação. Em seguida é só entrar em contato com o Banco de Leite Humano mais
próximo de sua casa.
Os bancos de leite humano da rede pública de saúde do Distrito Federal têm
classificação de Padrão Ouro pelo Programa Internacional Ibero-Americano de Bancos de
Leite Humano. As ações e políticas públicas também tornaram o DF o local mais próximo, no
mundo, a conquistar a autossuficiência em leite materno. Essas medidas foram apresentadas
a representantes de 23 países da Rede Global de Bancos de Leite Humano, que estiveram
em Brasília para conhecer a rede BLH-DF (5). A rede do DF também é considerada a mais
bem equipada do país, fato comprovado pelo último relatório da Rede Brasileira de Banco de
Leite. Além disso, a terceira edição da Carta de Brasília será seguida, durante cinco anos, por
24 países, e resulta da união de esforços para a expansão e a qualificação da Rede
Latinoibero-afro-americana de Bancos de Leite Humano (rBLH).
A doação de leite materno no Distrito Federal é feita nas unidades de Banco de Leite
do DF. A mãe doadora pode fazer o cadastro no Disque Saúde 160, opção 4, pelo site
Amamenta Brasília ou pelo aplicativo disponível em IOS e Play Store (5).
Como estimulo à amamentação, as servidoras públicas do DF contam atualmente
com o acrescimento de 2 horas da jornada diária de trabalho para amamentar seus filhos de
até 24 meses de vida, instituido pela LEI COMPLEMENTAR Nº 1.034, DE 28 DE FEVEREIRO
DE 2024, de minha autoria.
Diante do exposto, conto com o apoio dos nobres pares, para aprovação do presente
Requerimento.
DEPUTADO JORGE VIANNA
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 2º Andar, Gab 1 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: (61)3348-8012
www.cl.df.gov.br - dep.jorgevianna@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por JORGE VIANNA DE SOUSA - Matr. Nº 00151, Deputado(a)
MO 853/2024 - Moção - 853/2024 - Deputado Jorge Vianna - (124696) pg.3
Distrital, em 13/06/2024, às 11:50:55 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site
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MO 853/2024 - Moção - 853/2024 - Deputado Jorge Vianna - (124696) pg.4
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete da Deputada Dayse Amarilio - Gab 18
MOÇÃO Nº, DE 2024
(Autoria: Deputada Dayse Amarilio)
Parabeniza e manifesta votos de
louvor às pessoas que especifica,
pelos relevantes serviços prestados
à população do Distrito Federal, por
ocasião da Sessão Solene em
homenagem às mulheres que
cuidam na saúde.
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Com base no art. 144 do Regimento Interno desta Casa, proponho aos nobres pares
Moção para parabenizar e ma nifestar votos de louvor às pessoas abaixo descritas, em razão
dos serviços prestados à saúde do Distrito Federal, especialmente para as mulheres que
cuidam:
Sandra Santana Soares Costa
Maria Fátima de Sousa
Lucilene Maria Florêncio de Queiroz
Jacinta de Fátima Sena da Silva
Lívia Vanessa Ribeiro Gomes Pansera
Kelly Cristina Coelho Costa
Ethel Leonor Noia Maciel
Mayanne Carvalho Pimentel
Lídia Freire Abdalla Nery
Janete Ana Ribeiro Vaz
JUSTIFICAÇÃO
A presente Moção tem por objetivo parabenizar e manifestar votos de louvor às
pessoas acima descritas, que prestam serviços de excelência na saúde e efetivamente
cuidam.
MO 854/2024 - Moção - 854/2024 - Deputada Dayse Amarilio - (124727) pg.1
São mulheres que cuidam e fazem a diferença para a população local e que merecem
a homenagem feita pela Casa de Leis por ocasião da sessão solene que será realizada no
próximo dia 17 de junho de 2024, no Plenário desta Casa de Leis.
Assim sendo, rogo aos nobres pares que manifestem seu reconhecimento a essas
pessoas que tanto nos orgulham com seu trabalho, mediante a aprovação da presente Moção .
Sala das Sessões, em.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO
PSB/DF
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 4º Andar, Gab 18 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: 613348-8182
www.cl.df.gov.br - dep.dayseamarilio@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por DAYSE AMARILIO DONETTS DINIZ - Matr. Nº 00164,
Deputado(a) Distrital, em 13/06/2024, às 14:12:03 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site
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MO 854/2024 - Moção - 854/2024 - Deputada Dayse Amarilio - (124727) pg.2
DCL n° 129, de 17 de junho de 2024 - Suplemento
Expedientes Lidos em Plenário 1206/2024
DCL n° 129, de 17 de junho de 2024 - Suplemento
Ata Circunstanciada Sessão Ordinária 52/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA CIRCUNSTANCIADA DA 52ª
(QUINQUAGÉSIMA SEGUNDA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
DE 12 DE JUNHO DE 2024.
INÍCIO ÀS 15H15MIN TÉRMINO ÀS 18H06MIN
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Declaro aberta a sessão ordinária de quarta-
feira, dia 12 de junho de 2024, às 15 horas e 15 minutos.
Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Convido o nobre deputado Gabriel Magno a secretariar os trabalhos da mesa.
Sobre a mesa, expediente que será lido pelo senhor secretário.
(Leitura do expediente.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Gabriel Magno.
O expediente lido vai a publicação.
Sobre a mesa, as seguintes atas de sessões anteriores:
– Ata Sucinta da 51ª Sessão Ordinária, de 11 de junho de 2024;
– Ata Sucinta da 22ª Sessão Extraordinária, de 11 de junho de 2024.
Não havendo objeção do Plenário, esta presidência dispensa a leitura e dá por aprovadas sem
observações as atas mencionadas.
A presidência vai suspender os trabalhos durante 30 minutos.
Está suspensa a sessão.
(Suspensa às 15h19min, a sessão é reaberta às 18h06min.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Declaro reaberta a presente sessão.
Agradeço a presença de todas as assessoras e assessores.
Nada mais havendo a tratar, declaro encerrada a sessão.
(Levanta-se a sessão às 18h06min.)
Observação: nas notas taquigráficas, os nomes próprios ausentes de sites governamentais oficiais são reproduzidos de acordo
com a lista disponibilizada pelo Cerimonial desta casa ou pelo gabinete do deputado autor do requerimento de realização de
cada evento; os nomes não disponibilizados são grafados conforme padrão ortográfico do português brasileiro.
As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.
Documento assinado eletronicamente por MIRIAM DE JESUS LOPES AMARAL - Matr. 13516, Chefe do
Setor de Registro e Redação Legislativa, em 13/06/2024, às 11:28, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
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DCL n° 129, de 17 de junho de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 52/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA SUCINTA DA 52ª (QUINQUAGÉSIMA SEGUNDA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
EM 12 DE JUNHO DE 2024
SÚMULA
PRESIDÊNCIA: Deputado Wellington Luiz
SECRETARIA: Deputado Gabriel Magno
LOCAL: Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal
INÍCIO: 15 horas e 15 minutos
TÉRMINO: 18 horas e 6 minutos
Observação: A versão integral desta sessão encontra-se na ata circunstanciada.
1 ABERTURA
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Declara aberta a sessão.
1.1 LEITURA DE EXPEDIENTE
– O Deputado Gabriel Magno procede à leitura do expediente sobre a mesa.
1.2 LEITURA DE ATA
– Dispensada a leitura, o presidente da sessão considera aprovadas, sem observações, as Atas da 51ª
Sessão Ordinária e da 22ª Sessão Extraordinária.
2 ENCERRAMENTO
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Declara encerrada a sessão.
Observação: O relatório de presença e o relatório de recomposição de quórum, encaminhados pelo Setor
de Apoio ao Plenário e pela Secretaria Legislativa estão anexos a esta ata.
Eu, Primeiro-Secretário, nos termos do art. 128 do Regimento Interno, lavro a presente ata.
Eu, Primeiro-Secretário, nos termos do art. 128 do Regimento Interno, lavro a presente ata.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO
Primeiro-Secretário
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. 00160, Primeiro(a)-
Secretário(a), em 13/06/2024, às 14:17, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1705863 Código CRC: E1230078.
DCL n° 129, de 17 de junho de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 52B/2024
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12/06/20 2•
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l PEPA Pfl
2 GABRIEL MAGNO P'l'
3 F'Ál3IO fEL!X PSOL
4 JOAQUIM RORIZ l'IETO PL
5 JORGE VINnlA PSD
6 RôGERJO MORRO DA CRUZ PRO
7 MARTINS MACHADO REPUBLICAN
8 DI\YSE AMARILJO PSB
9 lOLANOO MOB
10 THIAGO MANZONI PL
!l PASTOR DANIEL DE CASTRO PP
12 JAQUELINE SILVA MDB
13 RICARDO VALE PT
lfa JOÃO CARDOSO AVANTE
15 MAX MACI EL PSOL
16 DOUTORA JANE MDB
17 EDUARDO PEDROSA UNIÃO
18 CHICO VIGILANTE PT
19 WELLINGTON LUIZ MDB
Setavam
l DANIEL DONIZET MDB
2 HERHETO MDB
3 PAOLA BELMONTE CIDADANIA
4 ROBÊRIO NEGREIROS PSD
5 ROOSEVELT PL
~4110/ 1
DCL n° 129, de 17 de junho de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 52C/2024
LIDO
ATA SUCINTA DA 52ª (QUINQUAGÉSIMA SEGUNDA) SESSÃO ORDINÁRIA
Ata considerada lida e aprovada na 53ª (QUINQUAGÉSIMA TERCEIRA) Sessão Ordinária, em 13 de
JUNHO de 2024.
Documento assinado eletronicamente por LUCAS DEMETRIUS KONTOYANIS - Matr. 22405, Assessor(a)
Especial, em 13/06/2024, às 15:05, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no
Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
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DCL n° 129, de 17 de junho de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 22A/2024
ERRATA: Onde se lê "Relatório de Presença por Recomposição: 21ª Reunião
Extraordinária, da 2ª Sessão Legislativa Ordinária, da 9ª Legislatura",
leia-se "Relatório de Presença por Recomposição: 22ª Reunião Extraordinária,
da 2ª Sessão Legislativa Ordinária, da 9ª Legislatura".
DCL n° 100, de 13 de maio de 2024 - Suplemento
Expedientes Lidos em Plenário 905/2024
DCL n° 107, de 20 de maio de 2024 - Suplemento
Ata Circunstanciada Sessão Ordinária 41/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA CIRCUNSTANCIADA DA 41ª
(QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
TRANSFORMADA EM COMISSÃO GERAL
PARA DEBATER O PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 41/2024,
QUE APROVA O PLANO DE PRESERVAÇÃO
DO CONJUNTO URBANÍSTICO DE BRASÍLIA – PPCUB,
DE 15 DE MAIO DE 2024.
INÍCIO ÀS 15H08MIN TÉRMINO ÀS 19H23MIN
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Declaro aberta a sessão ordinária de quarta-
feira, 15 de maio de 2024, às 15 horas e 8 minutos.
Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Convido o nobre deputado Pastor Daniel de Castro a secretariar os trabalhos da mesa.
Dá-se início aos
Comunicados da Mesa.
Sobre a mesa, expediente que será lido pelo senhor secretário.
(Leitura do expediente.)
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – O expediente lido vai a publicação.
Deputado Pastor Daniel de Castro, há mais 1 expediente a ser lido.
Enquanto a Secretaria Legislativa providencia o documento, quero registrar a presença da ex-
deputada, mas sempre deputada distrital Arlete Sampaio.
Obrigado pela presença, ex-deputada Arlete. É uma honra recebê-la aqui, no nosso plenário.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Sem revisão do orador.) – Também quero, de
igual modo, saudar a presença da querida ex-deputada, mas eterna deputada Arlete Sampaio. É uma
alegria revê-la.
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Concedo a palavra ao deputado Pastor Daniel
de Castro para continuar a leitura do expediente.
(Leitura do expediente.)
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – O expediente lido vai a publicação.
Em razão da aprovação do Requerimento nº 1.299/2024, de autoria da Comissão de Educação,
Saúde e Cultura, a sessão ordinária de hoje, quarta-feira, dia 15 de maio de 2024, fica transformada
em comissão geral para a discussão do Projeto de Lei Complementar nº 41/2024, que “Aprova o Plano
de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília – PPCUB e dá outras providências”.
(A sessão transforma-se em comissão geral.)
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Convido as senhoras e os senhores deputados,
todas as autoridades e todos aqueles que quiserem também a participar do debate em plenário.
Está suspensa a presente comissão.
(Suspensa às 15h13min, a sessão é reaberta às 15h33min.)
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Declaro reaberta esta comissão geral para
debater o Projeto de Lei Complementar nº 41/2024, que aprova o Plano de Preservação do Conjunto
Urbanístico de Brasília, o PPCUB.
Boa tarde.
Reiniciamos os nossos trabalhos. Agradeço a presença de todos e todas. Comporemos nossa
mesa inicial.
Informo que, depois das falas dos integrantes da mesa, abriremos as inscrições para quem
tiver interesse em se manifestar.
Convido para compor a mesa a deputada federal Erika Kokay; a ex-deputada e ex-vice-
governadora do Distrito Federal, a querida Arlete Sampaio; a representante e secretária-adjunta da
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Distrito Federal, Janaina Vieira; o
superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Iphan, Thiago Perpetuo,
representando o presidente do Iphan, Leandro Grass, que está em Pernambuco; a promotora da
Prourb do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, Marilda Fontinele; a conselheira do
Conselho Internacional de Monumentos e Sítios, Icomos, da Unesco, a arquiteta Maria Emilia Stenzel; a
representante do Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural do Distrito Federal, Condepac, professora
Angelina Nardelli; o representante do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Distrito Federal, CAU-
DF, o arquiteto e urbanista Ricardo Reis; o representante do Fórum de Entidades em Defesa do
Patrimônio Cultural Brasileiro, José Leme Galvão Júnior; e o professor da Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo da nossa Universidade de Brasília, professor Benny – não vou ler seu sobrenome, Benny,
para não errar.
Convidamos também a Subsecretaria do Patrimônio Cultural, Supac, da Secretaria de Estado de
Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal. Assim que algum representante da subsecretaria
chegar, nós o convidaremos para compor a mesa.
Ao longo da nossa comissão geral, faremos o registro da presença de vários queridos amigos e
também de importantes lutadores em defesa da nossa cidade.
Antes de passar a palavra para a mesa, quero combinar uma ordem. Acho que a Erika
precisará falar primeiro, não?
Para iniciar a nossa comissão geral, quero dizer que o PPCUB chegou a esta casa no início
deste semestre. Nós conseguimos que ele tramitasse na Comissão de Educação, Saúde e Cultura desta
casa, que é a comissão que tem, pelo Regimento Interno, a responsabilidade das discussões de mérito
sobre os assuntos do patrimônio cultural.
Para nós, é importante fazer esse debate. O objetivo da nossa comissão geral hoje é discutir a
lógica não só do projeto de lei que chegou aqui mas também pensar nessa agenda da cidade com esse
recorte do patrimônio cultural.
Antes de eu continuar, quero saudar a presença dos estudantes e das estudantes da Escola
Classe 29 do Gama, que hoje participam do programa Conhecendo o Parlamento, sob a coordenação
da Escola do Legislativo. (Palmas.) Sejam bem-vindos. Sejam bem-vindas.
Este é o debate que nós queremos tratar aqui. Nós tivemos uma conversa com o conjunto dos
parlamentares para entendermos a tramitação do projeto de lei.
Estão acontecendo algumas séries de audiências. A Janaina tem participado de todas elas pela
Seduh, que tem coordenado esse processo. Semana que vem haverá a comissão geral da CAF, a
Comissão de Assuntos Fundiários.
A ideia é que possamos debater o PPCUB aqui antes de levá-lo ao Plenário e escutar também,
nesse processo, a sociedade civil e os poderes instituídos, que eu acho que são fundamentais.
Eu quero, antes de abrir a palavra, tratar de 2 assuntos que temos citado nesse debate.
Primeiro, para nós, uma diretriz é muito importante nesse processo de discussão: a de que o
tombamento de Brasília, o fato de ela ser patrimônio cultural da humanidade, é, na verdade, um aliado
para o desenvolvimento da cidade, e não algo contraditório a ele. Digo isso, porque nós escutamos
aqui, algumas vezes, que nós precisávamos fazer uma escolha: ou se preserva ou se desenvolve.
Na nossa concepção, é justamente o contrário. É a preservação que garante o desenvolvimento
sustentável desta cidade; o desenvolvimento social, cultural, ambiental e econômico também.
Nós estamos talvez em um território privilegiado por sermos a maior área tombada em termos
territoriais do mundo. Talvez todas as grandes cidades gostariam de ter esse título. Nós o temos e é
preciso, obviamente, cuidar dele, preservá-lo.
E não existe contradição com uma agenda em que a cidade também seja um organismo vivo.
Ela se comunica com as pessoas, com a realidade, com o tempo.
Eu quero, nesse sentido, ler uma carta. Na verdade, é um bilhete, de 1960, de Juscelino
Kubitschek para Rodrigo Melo de Franco Andrade, que, na época, era chefe do patrimônio histórico de
Brasília.
Ele dizia o seguinte no bilhete: “Rodrigo, a única defesa para Brasília está na preservação do
seu Plano Piloto. Pensei que o tombamento do mesmo poderia constituir elemento seguro, superior à
lei que está no Congresso e sobre cuja aprovação tenho dúvidas. Peço-lhe a fineza de estudar essa
possibilidade, ainda que forçando um pouco a interpretação do patrimônio. Considero indispensável
uma barreira às arremetidas demolidoras, que já se anunciam vigorosas. Grato pela atenção. Abraço,
Juscelino. Dia 15 de junho de 1960.”
Então, já naquela época, um pouco depois da inauguração de Brasília – a inauguração foi em
21 de abril –, Juscelino já estava preocupado, de fato, com os interesses que se organizam nas cidades
todas do mundo – os interesses da especulação imobiliária, que, em Brasília, também era composto
pelo interesse da grilagem de terra.
Essa preocupação da preservação já se constituía como um instrumento importante que,
depois, em 1978 e 1987, foi se organizando com o título recebido por Brasília de patrimônio cultural da
humanidade.
Então, isso é importante, porque nós temos essas diversas expressões. Nós estamos no
coração da reserva da biosfera do Cerrado. No momento, estamos discutindo no Brasil inteiro a
necessidade de serem pensados modelos diferentes de cidade – vejam a tragédia anunciada que está
vivendo, de maneira muito triste, o Rio Grande do Sul.
O modelo de desenvolvimento de várias cidades não se preocupa com o meio ambiente; vemos
teses que defendem “passar a boiada” para flexibilizar regulamentos, flexibilizar legislações ambientais.
Qual é o impacto real disso na dinâmica e na organização das cidades?
Nós estamos acompanhando isso com muita tristeza e muita organização de solidariedade no
Rio Grande do Sul, mas estamos falando também do nosso território no Distrito Federal. Este ano
mesmo nós vivenciamos na pele esses impactos. Acho que todo mundo se lembra da chuva do mês de
março; aquela chuva da sexta-feira de Carnaval, à noite, que alagou a Universidade de Brasília, a Asa
Norte, o Sol Nascente.
Esse processo de o Plano Piloto sofrer com as chuvas, com a água, está muito conectado, por
exemplo, com um bairro que é planejado – não é, Erika? As pessoas gostam muito de colocar a culpa
na ocupação desordenada do solo, dizem que o problema das cidades ocorre quando as pessoas mais
vulneráveis a ocupam para tentar garantir seu direito de moradia.
No Distrito Federal, nós estamos vivendo isso com um bairro planejado: o Noroeste;
considerado, inclusive, muitas vezes, um bairro modelo. Temos visto o impacto da impermeabilização
do solo, dessa falta de planejamento, da flexibilização das políticas ambientais. O Noroeste hoje
impacta nas águas que descem para o centro da cidade, para a Asa Norte, para a Universidade de
Brasília.
Inicio esse processo e, na sequência, vamos escutar vários componentes da mesa. Já vamos
apresentar os encaminhamentos também para a Seduh, Janaina, e sugerir o debate que nós vamos
fazer, na própria Comissão de Educação, Saúde e Cultura, referente às instâncias de preservação do
patrimônio.
Falo isso porque, para nós, em uma leitura inicial do projeto de lei que chegou aqui, sentimos
falta talvez de um capítulo mais específico sobre a preservação do patrimônio, as instâncias de
preservação, os organismos serão responsáveis pela gestão desse patrimônio. Deve-se pensar só o
presente, mas o futuro da cidade, inclusive aquilo que está nas diretrizes que a própria Unesco
apresenta em seu relatório – após a sua visita em 2001 – para Brasília, para o poder público fazer.
Quero parabenizar a consultoria legislativa desta casa pelo brilhante relatório sobre o PPCUB,
que tramita com importantes apontamentos, apontamentos também no sentido de estabelecermos
esses instrumentos, quais são, com mais nitidez.
Outra preocupação que quero levantar aqui – Janaina, eu a cito porque você representa a
Seduh, que coordena esse processo, nós precisamos pensar sobre isto coletivamente – é que, a nosso
ver, o PPCUB tira atribuições desta casa. No projeto de lei, em diversos momentos, estão previstas
futuras desafetações de áreas, inclusive futuras destinações de ocupação que não precisam, por
exemplo, passar por novas audiências públicas ou por esta casa legislativa.
Essa prerrogativa não é só do parlamento, mas ela é fundamental. Quando a Lei Orgânica do
Distrito Federal estabelece isso é para que inclusive pensemos e preservemos, independentemente de
quem ocupe a cadeira do Palácio do Buriti e da Seduh.
Se a lei eleitoral não mudar, esse processo será disputado a cada 4 anos. É preciso que haja
esses anteparos de preservação, de cuidado, de controle social e de participação; o parlamento é essa
ferramenta, é esse mecanismo. As audiências públicas também são um instrumento importante. Em
uma determinada parte do texto, muda-se a nomenclatura de “audiência pública” para “reunião
pública”; assim, perde-se a regulamentação sobre qual o caráter da reunião pública: se ela é
transmitida ou não, se ela é gravada ou não, se há ou não ato. A audiência pública é um instrumento
de maior controle, de maior rigidez.
Inicialmente eu faço esses apontamentos para que hoje nós possamos avançar nisso. Eu inicio
minha fala com essas questões; se for necessário, depois contribuiremos mais.
Começarei pela mesa estendida. Convido para fazer uso da palavra o nosso professor da
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UnB, professor Benny.
Benny, o relógio marcará 5 cinco minutos para que você possa se pronunciar. Depois desse
tempo, você terá mais 2 minutos antes de a sirene tocar, e o microfone ser desligado.
Sempre escutamos a todos. Somos tolerantes quanto ao tempo. Isso é mais para que nós
possamos nos organizar e ouvir o máximo de pessoas possível com tranquilidade. Às vezes é preciso
extrapolar esse tempo, mas ele é marcado para que não nos percamos. Deixo essa observação para
todos e todas.
Benny, você será o primeiro, vamos testar o nosso sistema: 5 minutos, mais 2, quando a sirene
apitará. Assim nós controlaremos o tempo.
O senhor está com a palavra.
BENNY SCHVARSBERG – Boa tarde a todas e todos. Serei rápido.
Agradeço ao deputado Gabriel Magno o convite. Cumprimento a deputada federal Erika Kokay
e a ex-deputada Arlete Sampaio e, na pessoa delas, toda a mesa.
Eu quero começar a minha fala trazendo uma lembrança. Eu acho um equívoco histórico se o
PPCUB, ao ser aprovado, não fizer uma menção de homenagem, de honra, a uma pessoa que esteve
na primeira equipe que o pensou: a arquiteta Briane Bicca.
A arquiteta Briane Bicca foi da primeira equipe que pensou o PPCUB, e não há nenhuma
referência a ela em lugar nenhum. Eu acho que ela deve ser homenageada por todos nós.
Infelizmente, ela faleceu em 2018. Foi uma brilhante arquiteta, pensadora, preservadora da cidade.
Então, eu proponho desde já que o dia em que for aprovado o PPCUB – se é que vai ser aprovado –
comece com uma homenagem à grande arquiteta Briane Bicca.
O primeiro ponto que eu quero comentar são as contradições presentes no PPCUB na tripla
condição de plano de preservação, plano de desenvolvimento local e uma lei de uso e ocupação do
solo. Eu penso que esse triplo caráter, na verdade, estabeleceu contradições, dubiedades e lacunas nas
três condições: de plano de preservação – que, na minha opinião, é o que ele menos é –, de plano de
desenvolvimento local e de lei de ocupação do solo. Então, parece-me indubitavelmente que prevalece
a função de plano de uso e ocupação do solo, como pode ser conferido, por exemplo, nas observações
do Anexo IV.
O segundo ponto que eu quero comentar é a necessidade de dialogar de uma forma mais
complementar, mais detalhada, com a Portaria nº 166/2016 – uma portaria do Iphan nacional e local –,
que atualizou a antiga Portaria nº 314 – uma portaria muito importante, porque, durante um longo
período, foi a referência, do meu ponto de vista, mais relevante. Esse detalhamento, conduzido pela
equipe do Carlos Madson, com a Sanda Ribeiro, teve um apoio importante do arquiteto Ítalo
Campofiorito na sua formulação.
Eu tenho uma grande memória do Ítalo, porque foi a primeira pessoa com quem eu trabalhei
na minha vida depois de formado – isso foi no século XVII antes de Cristo. Faço questão de dizer isso,
porque o Ítalo foi uma pessoa fundamental para a formulação do modelo de preservação – que é único
– do tombamento de Brasília, que é por escala urbanística. Ítalo teve uma grande contribuição nesse
processo e deu um fundamento para a aprovação da Portaria nº 166.
No terceiro ponto, eu quero, dialogando com o meu amigo Soneca – José Leme Galvão –,
criticar a ausência de um capítulo específico sobre instrumentos de preservação e estratégias que
digam onde, como, por que e quando utilizar instrumentos de preservação.
Aqui estou me valendo da minha amiga urbanista Raquel Rolnik, que diz o seguinte: “Um plano
pode ser até feio, mas ele não morde se não tiver instrumentos que viabilizem estratégias e objetivos”.
Então, eu acho que, sem esses instrumentos estratégicos para a preservação, ele pode até ser PDL,
Plano de Desenvolvimento Local, ou Luos, mas ele fica muito prejudicado, do meu ponto de vista,
como plano de preservação.
Penso que esses instrumentos têm que ser organicamente articulados com os instrumentos que
são regulamentados pelo Estatuto da Cidade, como operações urbanas de preservação, instrumentos
de combate à retenção especulativa do solo – edificação e utilização compulsórios ,o IPTU progressivo
–, a transferência do direito de construção de áreas que podem reutilizar potenciais construtivos, as
outorgas onerosas etc. Eu penso que esses são instrumentos fundamentais para fazer cumprir a função
social da cidade e da propriedade sob a perspectiva da preservação do patrimônio histórico e
ambiental.
Eu aprendi com meu amigo Edésio Fernandes – a maior autoridade no Brasil e no mundo,
penso, no direito urbanístico – que cada vez mais são inseparáveis as 3 questões: o cumprimento da
função social da propriedade, a preservação do patrimônio histórico e a preservação ambiental. Como
disse o deputado Gabriel Magno, cada vez mais esses elementos são inseparáveis.
Quanto ao quarto ponto, quero dialogar também com minha amiga Vera Ramos e acompanhar
a reflexão que ela fez, na sessão conduzida pela deputada Paula Belmonte, sobre os vários cheques em
branco que estão sendo passados – Janaina, minha colega, sabe muito bem disso e o deputado Gabriel
Magno reiterou o fato claramente.
Todas essas questões que são remetidas posteriormente a destinações imprecisas ou genéricas
são compostas basicamente por cheques em branco – inclusive, para serem aprovados por decreto;
sem passar por esta casa, por audiências públicas e por todos esses fatos e elementos. Então, vamos
acabar aprovando coisas como, por exemplo, o Museu da Bíblia, que é um absurdo, do meu ponto de
vista, urbanístico, arquitetônico, paisagístico e de destinação de áreas nobres para a cidade – como o
Eixo Monumental.
Quero lembrar também um artigo muito importante do meu colega da UnB, Frederico Holanda,
que chamou o PPCUB – em uma versão anterior, mas ele reitera opinião para esta nova versão – de
um mundo de miudezas. Esse foi o nome do artigo que Holanda escreveu.
Eu não sei se os colegas leram esse artigo, mas recomendo a leitura desse artigo que se
chama Mundo de Miudezas. Mundo de miudezas porque o PPCUB deixa de considerar, na definição dos
passos da vida pública, questões históricas, problemáticas, da cidade, como rupturas do tecido urbano,
vazios sem justificativa funcional ou bioclimática etc. Há uma série de elementos dos quais não vou
entrar em pormenores, porque ocuparia muito tempo.
Acho também que a prolixidade do documento é impressionante na quantidade de unidades de
preservação e de siglas utilizadas. O PPCUB é um instrumento importante. Mesmo com as críticas que
estou fazendo, quero deixar bem claro que o PPCUB é importante para a cidade, mas não com esses
elementos; não com essa construção, com essa ausência de conteúdo de um lado e com o excesso de
conteúdo pormenorizado, de forma dispensável, por outro lado. Eu acho que perdemos uma grande
oportunidade de preservar, mas também de revitalizar, dinamizar e democratizar o centro da cidade
com a ausência de uma ênfase mais clara na questão da moradia.
Quero deixar bem claro que, no projeto Viva Centro, há uma proposta de moradia em áreas
centrais da cidade. Coube ao Iphan fazer um parecer – acho que o Thiago se lembra bem disso,
porque ele trabalhou nesse parecer – e, em nenhum momento, ele negou ou rejeitou a possibilidade
de moradia no centro da cidade. Ele fez, sim, considerações muito relevantes no sentido de que, por
exemplo, os térreos das edificações fossem com fachadas ativas para que a atividade comercial
seguisse como atividade predominante nessas áreas centrais.
Nós estamos vendo, na cidade, um enorme esvaziamento. Nós temos centenas, talvez
milhares, de unidades imobiliárias destinadas ao comércio vazias porque não conseguem ser alugadas
no Setor Comercial. Os imóveis vazios da W3 são impressionantes. O que eu estou falando aqui não é
novidade nenhuma.
Esta semana o Felipe me mandou um material interessantíssimo que mostrou que mais de 50%
das unidades de residência no Distrito Federal são para famílias com um casal sem filhos, para pessoas
que moram sós, e há áreas vazias. A vacância é impressionante nesta cidade. Há imóveis vazios e
desocupação. A possibilidade de se dar vida, sobretudo às áreas centrais, é fundamentalmente com
moradia, combinada com o comércio, de forma harmônica e equilibrada, que é o que está, no meu
ponto de vista, no parecer.
(Soa a campainha.)
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Para concluir.
BENNY SCHVARSBERG – Parece que esse ponto merece também uma maior lembrança e
consideração.
Quero lembrar também que houve o projeto de transformação da Quadra 901 Norte, que, no
meu ponto de vista, da maneira que estava proposta, seria uma aberração para a cidade. Houve um
grande movimento de arquitetos, sindicatos, entidades; movimentos de defesa da cidade, do meio
ambiente e da preservação do patrimônio que se manifestaram contrários àquela transformação da 901
Norte. Por sorte, de modo definitivo – espero eu –, o Iphan fez um parecer que nega aquela alteração,
a qual, do meu ponto de vista, seria um grande prejuízo para a cidade.
Eu acho que são muito importantes as iniciativas que foram colocadas no PPCUB na perspectiva
de uma maior mobilidade urbana, sustentável e com caminhabilidade. Estou olhando para o meu chefe,
o promotor Dênio, da nossa Rede Urbanidade, em defesa da mobilidade sustentável. Há avanços, sim,
porém, tímidos.
(Soa a campainha.)
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Para concluir, Benny.
BENNY SCHVARSBERG – O Wilde vai ter oportunidade depois de detalhar um pouco mais o que
eu acho que devam ser previsões mais específicas sobre propostas de fomento ao sistema de
mobilidade ativa.
Já é para concluir? Eu tinha mais de 17 pontos. (Risos.)
Eu vou concluir. Eu acho que, embora esse PLC tenha regramentos protetivos, etc., um
patrimônio tombado também pode ser ameaçado pelos projetos de desenvolvimento. Eu penso que,
por exemplo, no desempenho, até mesmo como plano de desenvolvimento local, eu concordo muito
com o estudo feito pela equipe técnica da Câmara Legislativa. Pena que não estou vendo o Josué e a
Ana Carolina, que estavam no comando dessa comissão – eles foram minhas vítimas, meus alunos da
UnB – e fizeram um excelente trabalho. Eu recomendo a todos que, se não leram, leiam; embora ele
seja longo, é um belíssimo estudo, com muito conteúdo crítico e propositivo e com muitas
recomendações.
Eu acho que esse é o caminho das transformações que precisamos a fim de que tenhamos uma
ferramenta para o desenvolvimento, mas sobretudo para a preservação, dinamização e democratização
da cidade em padrões sustentáveis mais democráticos e inclusivos.
Obrigado. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Obrigado, Benny. (Palmas.)
Eu falei que somos sempre muito tolerantes, mas peço aos próximos oradores que tentem ficar
dentro do tempo estipulado para podermos ouvir a todos.
Benny, é muito importante a sua contribuição.
Eu quero anunciar a presença do promotor da Promotoria de Justiça de Defesa da Ordem
Urbanística do Ministério Público, doutor Dênio Augusto, o qual parabenizo pelo seminário
importantíssimo sobre extremos climáticos e desastres ambientais realizado, na semana passada, no
Ministério Público. Eu o parabenizo não somente pela atualidade do tema, mas também pela
preocupação e capacidade de ter envolvido diversos setores do poder público, da sociedade civil
organizada e por terem saído de lá apontamentos importantes.
Obviamente, esse assunto passará também por um debate do PPCUB e terá contribuições
fundamentais para o debate que ocorrerá, a princípio no ano que vem, do PDOT e de outros
instrumentos que iremos discutir nos próximos meses. Então, parabenizo-o e agradeço-lhe a presença.
Anuncio a presença do nosso querido professor e arquiteto José Carlos Coutinho, uma grande
inspiração. O Coutinho é cidadão honorário da cidade e professor benemérito da Universidade de
Brasília. É uma honra tê-lo aqui conosco.
Anuncio também a presença do Abrao Antonio, engenheiro da Embrapa; do vice-presidente do
Sinduscon, João Accioly; do deputado Chico Vigilante; e da deputada Paula Belmonte. Já os convido a
falar, deputados, se assim desejarem. Apertem o botão, e eu destinarei o uso da palavra.
Concedo a palavra ao senhor José Leme Galvão Júnior, representando o Fórum de Entidades
em Defesa do Patrimônio Cultural Brasileiro.
Pode usar a tribuna ou falar daí mesmo. Fique à vontade.
JOSÉ LEME GALVÃO JÚNIOR – Como eu não tenho muito traquejo, prefiro ficar aqui mesmo.
Muito obrigado, deputado Gabriel Magno. Agradeço a todos a lembrança, as referências. Quero
reiterar o que o senhor já disse, deputado, falando de uma maneira um pouco diferente:
desenvolvimento sem preservação é um contrassenso. Eu considero que preservar é não desperdiçar.
Simples assim.
Eu vim aqui para ler o texto do manifesto que o fórum que eu represento fez. Irei ler,
evidentemente, a parte que couber literalmente.
O Fórum de Entidades em Defesa do Patrimônio Cultural Brasileiro é composto, atualmente,
por 26 entidades nacionais da sociedade civil, desde 2021, propugnando por uma política de patrimônio
cultural – no nosso caso, do Distrito Federal.
Na ocasião, o nosso fórum no DF denunciou a inexistência, no projeto, de uma política clara de
preservação do patrimônio cultural, em que faltava – e no nosso ponto de vista ainda falta – vontade
política para implementar os instrumentos de planejamento, deliberação e gestão já previstos em lei.
Conselhos são ou desativados ou tornados bastante ineficientes por várias carências estruturais, de
planejamento etc. Inclusive, ainda se aguarda que a própria avaliação crítica, uma avaliação
construtiva do PPCUB, seja feita.
O fórum divulgava a criação de um conselho gestor – continua divulgando – do conjunto
urbano de Brasília envolvendo instâncias distritais, federais e da sociedade civil, com a
representatividade e as competências necessárias à gestão de um sítio inscrito na Lista do Patrimônio
Mundial; com implementação e revisão compartilhadas e acessíveis do PPCUB por meio de
sistematização de consultas e abordagens integradas nos planos arquitetônico, urbanístico e
paisagístico; com a unidade política no trato da preservação do patrimônio cultural, eliminando-se as
atuais divisões e conflitos interinstitucionais, como já foi dito aqui; também com a ampliação dos
espaços de participação comunitária dos diversos agentes intervenientes na preservação do patrimônio
cultural na própria gestão da cidade.
Retomada, então, a elaboração do PPCUB – que, antes, fora aberto para consulta e, agora,
para debate nesta Câmara Legislativa –, ainda entendemos que há a ausência de um verdadeiro
conselho gestor do conjunto urbano de Brasília, que, de fato, se existisse antes, elaborasse o próprio
PPCUB na ausência de uma verdadeira unidade institucional que o articulasse. Nesse caso, seria a
Seduh, porque a Secretaria de Cultura, no meu ponto de vista, no nosso ponto de vista, foi alijada da
construção do PPCUB.
O resultado é a elaboração de um projeto de lei complementar híbrido que mistura elementos
de um plano diretor de ordenamento territorial àqueles que deveriam ser realmente atinentes à
preservação de bens culturais inscritos no conjunto de Brasília. Tal contradição, quanto à definição da
matéria, resulta em um texto cheio de inconsistências conceituais, como já foi dito, carente de
instrumentos de preservação específicos, o que acaba por não prover o nosso patrimônio de uma
verdadeira política ativa que inclua sua gestão, desde o ponto de vista da preservação, e eventuais
restauros.
Nós estamos nos referindo também a que um plano de preservação deve ser um plano
propositivo em termos de intervenção, e não apenas uma legislação que dá alguma base para a
preservação. A própria proposta de preservação, um plano de preservação no seu conceito original –
pelo menos, o que foi trabalhado pelo Iphan há muitos anos –, era muito mais um plano que se
acoplasse à legislação urbana para realizar projetos, para implementar projetos urbanísticos,
Masterplan e projetos do tipo.
Parece que a nossa sociedade e nós arquitetos nos esquecemos dos ensinamentos que
vigoraram até os anos 1970. Eu sou especialista em coisa velha. O patrimônio tem uma legislação de
1937, e, quanto mais velha, melhor ela fica – é um ótimo vinho.
Planejamento hoje é muito mais elaboração de regras, de normativas, do que uma proposta
efetiva de conservação com seus projetos.
A inclusão de demanda, pelo PPCUB, na Lei Orgânica foi incluída pela emenda...
(Soa a campainha.)
JOSÉ LEME GALVÃO JÚNIOR – O Benny supriu superbem o que eu diria. Acho que o mais
importante, então, é eu citar além do que já foi dito.
Na última reunião, a doutora Marilda frisou, com toda razão, que não nos faltam leis, falta-nos
o cumprimento da lei em todos os sentidos. Nós estamos falando de aprovação de projeto na
fiscalização cotidiana da cidade. Eu fiz um desafio a mim mesmo: ver se eu conseguia enxergar algum
fiscal nos últimos 10 anos, 15 anos, fiscalizando – supõe-se. Não. Não o vejo. Não o vi e continuo não
o vendo.
Estamos vendo o desastre urbanístico que está sendo a preservação – estou falando no caso só
do Plano Piloto, não estou entrando em outras considerações. Eu faço esse alerta.
Não nos faltam leis. Por que o plano de preservação é importante? Porque, além da Lei de Uso
e Ocupação do Solo, ao planejamento tem-se que acrescentar, agregar, a preservação em si.
Vou citar um exemplo de que gosto bastante. Quando, pelo Iphan, estive trabalhando no
PPCUB, fazendo análise crítica, percebi que, por exemplo, o Touring, naquela época com uma situação
fundiária ainda bastante precária, era citado lá como um lote onde se poderiam construir tais coisas.
Como assim? O Touring já está construído e tem que ser preservado. Isso significa que ele não poderia
ter acréscimos ou intervenções? Sim. O que altera é a qualidade da intervenção, e não a possibilidade
ou não de se intervir.
(Soa a campainha.)
JOSÉ LEME GALVÃO JÚNIOR – Isso sempre é possível, intervenção faz parte da conservação.
Enfim, eu citaria n exemplos, pois a conversa é longa. Esse documento do fórum está
disponível, inclusive, no gabinete do senhor.
Quero parabenizar a equipe que fez o trabalho de varredura. É lógico que aqui marco a posição
de não conseguir reconhecer, nesse projeto, um plano de preservação; mas, nesses anos todos, o
conhecimento que se produziu, desde a época da equipe da Briane Bicca e das equipes subsequentes
dentro da Seduh, tem que ser considerado. O que estamos discutindo é o instrumento em si, na forma
como ele se apresenta.
Muito obrigado. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Obrigado.
Peço para a assessoria pegar o documento para, na produção do relatório que a comissão fará,
citar e incorporar uma série dessas sugestões apresentadas. Obrigado, José Leme, que representa o
Fórum das Entidades em Defesa do Patrimônio Cultural Brasileiro.
Anuncio a presença de Giselle Moll Mascarenhas, que já foi secretária-adjunta da Seduh, e Jacy
Afonso, presidente do PT do Distrito Federal.
Concedo a palavra ao arquiteto Ricardo Reis Meira, representante do Conselho de Arquitetura e
Urbanismo do Distrito Federal, CAU-DF.
Ricardo, fique à vontade para falar da mesa ou da tribuna, caso queira.
RICARDO REIS MEIRA – Boa tarde a todos e todas.
Quero agradecer o convite ao deputado Gabriel Magno e, na sua pessoa, cumprimentar todos
da mesa.
Sem querer ser redundante e repetir falas que já foram ditas pelo meu professor Benny, meu
professor Soneca, para os meus colegas que me sucederão, como representante do Conselho de
Arquitetura e Urbanismo, eu quero destacar 2 pontos – na verdade 1, que vai se desdobrar em 2
pontos. Serei muito breve, provavelmente alguém vai usar os meus minutos excedentes.
O CAU é um órgão que regula, orienta e fiscaliza o exercício da profissão.
Inicialmente, quero dizer que me sinto orgulhoso pela quantidade de arquitetos e urbanistas
presentes nesta reunião. É emblemático e necessário, em um tema que discute a preservação e o
desenvolvimento da cidade, urbanistas serem ouvidos. Isso sempre é digno de nota e de
reconhecimento. O conselho batalha, inclusive, para que microfones se mantenham abertos para a
nossa categoria. Estão presentes outros conselheiros, ex-conselheiros – a Giselle foi nossa conselheira
também, a Angelina é nossa conselheira, que está à mesa.
Eu queria destacar um ponto que poucos conhecem. Permitam-me só ler um trechinho do
nosso Código de Ética. Eu não sei se as pessoas sabem, mas, no exercício da profissão de arquiteto e
urbanista, não respeitar e não trabalhar pela preservação do patrimônio é uma infração ética, passível
de punição pelo conselho, inclusive. Por mais que isso se torne difícil na prática, eu acho emblemático
e simbólico que seja destacado.
Vou ler alguns pontos do nosso Código de Ética, para depois falar do segundo ponto, que tem
a ver com isso, que é o aspecto da fiscalização, que foi trazido pelo professor Soneca.
“O arquiteto e urbanista deve respeitar os valores e a herança natural e cultural da comunidade
na qual esteja prestando seus serviços profissionais.
O arquiteto e urbanista deve, no exercício das atividades profissionais, zelar pela conservação e
preservação do patrimônio público.
O arquiteto e urbanista deve respeitar o conjunto das realizações arquitetônicas e urbanísticas
do patrimônio histórico e artístico nacional, estadual, municipal, ou de reconhecido interesse local.
O arquiteto e urbanista deve considerar, na execução de seus serviços profissionais, a
harmonia com os recursos e ambientes naturais” – algo tão importante num momento de tragédia que
acomete os nossos irmãos no Rio Grande do Sul.
Eu quis destacar esses pontos do Código de Ética para mostrar a relevância e a importância
não só de ouvirmos nossos colegas da categoria de urbanistas, mas também de darmos a eles a caneta
e a possibilidade de elaborar planos e projetos, como foi o caso, e de sugerir mudanças, alterações
dentro daquilo que julgam necessário.
Além disso, faço coro com o que o professor Soneca disse: a importância de serem discutidos,
no corpo do PPCUB ou não, instrumentos efetivos de fiscalização do território, de preferência
integrados, porque o que acontece hoje, dentre as várias instâncias públicas, é que cada órgão fiscaliza
aquilo que é de sua atribuição. Há o DF Legal; há o CAU, que fiscaliza o exercício do arquiteto; há o
Crea, que fiscaliza o exercício do engenheiro; e há muitas pessoas fiscalizando, indo a obras ou sítios,
verificando aquilo que lhes compete, sem um diálogo ou, no mínimo, compartilhamento de
informações. Isso é algo que inclusive levei à nossa última reunião na Seduh como sugestão: a criação
de um grupo de trabalho, incluindo-se esses órgãos, para que se discuta um sistema integrado de
fiscalização, ainda que cada um nas suas atribuições, que garanta pelo menos o compartilhamento de
informações para otimizar aquilo que cada órgão tem como prerrogativa fiscalizatória. Eu não tenho
dúvidas de que a fiscalização daquilo que vier a ser aprovado dentro do PPCUB passe pela correta
instrumentalização desses órgãos fiscalizadores também.
De antemão, ressalto que o Conselho de Arquitetura e Urbanismo, mais uma vez, está à
disposição para participar de todas essas discussões, e reitero a importância de se discutir, além do
plano em si, como ele será instrumentalizado e fiscalizado efetivamente.
Obrigado. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Obrigado, Ricardo.
Ricardo, eu farei um comentário. Você falou corretamente, porque eu fiquei citando o professor
José Leme, e todo mundo ficou pensando assim: “Quem é o José Leme?”. (Risos.) Ele é o Soneca.
Então, fica registrado como todos nós conhecemos o grande mestre.
Anuncio a presença do Juliano Carvalho, coordenador do Icomos; da Bia Couto, arquiteta; e do
ex-deputado distrital, meu querido Cafu, que passou por esta casa brilhantemente.
Estão presentes, também, o deputado Chico Vigilante e a deputada Paula Belmonte. Reforço
que, quando quiserem fazer uso da palavra, basta apertarem o botão.
Concedo a palavra à professora Angelina Nardelli Quaglia Berçott, que representa o Condepac-
DF, Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural do Distrito Federal.
ANGELINA NARDELLI QUAGLIA BERÇOTT – Odeio esse cronômetro, mas vamos lá.
Prezados, boa tarde.
Eu cumprimento todos e todas na pessoa do deputado Gabriel Magno, a quem agradeço o
convite e a possibilidade de colaborar com essas questões, todas referentes a uma legislação de
tamanha importância que determinará, sim, o futuro de Brasília como a cidade que conhecemos.
Cumprimento os demais deputados presentes, os meus colegas arquitetos – professor
Coutinho, José Leme, Benny, Beatriz, Juliano – e todos os outros colegas do CAU.
Como todos nós, eu gostaria de externar a minha preocupação, não apenas como arquiteta
urbanista que trabalha com patrimônio cultural e com meio ambiente. Muito além de ser membro do
Icomos – aqui muito bem representado pela minha colega Emilia e pelos nossos coordenadores Beatriz
e Juliano, e com a presença do meu chefe no CAU, presidente Ricardo Meira, que tem feito um
trabalho muito bacana à frente do nosso Conselho de Arquitetura –, obviamente, sou membro de
outras entidades. Não venho, via de regra, como representante apenas da instituição convidada, como
vice-presidente do Condepac, que é o único conselho no Distrito Federal a lidar, de fato, com o nosso
patrimônio cultural.
Eu externo a minha preocupação, em especial como brasiliense, consciente da necessidade da
manutenção do nosso patrimônio, assim como eu aprendi em casa, desde criança, sobre a necessidade
de reconhecer e de compreender que Brasília tem um significado próprio e único dentro de um
contexto mundial, não apenas nacional.
Hoje eu trago, então, alguns questionamentos que foram elencados, no âmbito do Condepac,
sobre o PPCUB, aprovados, também, posteriormente, pelos colegas que formam o conselho. A partir da
avaliação daquilo que tem sido proposto nessa legislação, eu gostaria de falar sobre a importância em
ressaltar que ainda existe uma confusão quanto ao objeto da lei, na medida em que o PPCUB não
possui um caráter protetivo que, a priori, ele deveria ofertar. Ele é um plano híbrido, como disse o
professor José Leme. Ele é o resultado da junção de 2 tipologias de plano. Uma delas tange os
elementos de um Plano Diretor de Ordenamento Territorial; a outra, o que, possivelmente, poderia ser
um plano de preservação do conjunto urbano de Brasília.
Por ele ainda não foram representados, a partir desse PLC, alguns instrumentos de preservação
específicos e previstos, deixando em aberto o caráter, de fato, desse PLC, que segue sendo debatido.
É importante o aperfeiçoamento dos instrumentos de gestão, transição, monitoramento, bem
como a incorporação com maior precisão da questão normativa. Esse plano ainda não está pronto. Isso
é fato. Ele não responde a uma política ativa que inclui a gestão do território, a sua conservação e a
possibilidade de seu restauro posterior a qualquer movimentação do sítio, como citado em outros 2
documentos entregues no ano passado para a Seduh em audiências públicas – um deles entregue pelo
Fórum das Instituições com desejo de preservação do nosso patrimônio.
Ele inclui, sim, uma política ativa como ordenamento territorial para uma cidade comum,
convencional, sem as prerrogativas de Brasília, que é uma cidade patrimônio histórico. Algumas
determinações que deveriam constar no PLC encontram-se como propostas futuras, lidas como planos,
programas e projetos. Esses são os cheques em branco a que 2 dos meus colegas se referiram.
Menos ainda estão detalhadas as questões da paisagem, que, no PLC, muitas vezes, é
confundida com paisagismo. Para esclarecimento, cabe o reforço de que a paisagem é composta por
todos os elementos urbanos presentes no sítio – tais como malha viária – cheios e vazios,
representados por construções, elementos naturais que ocupam algum espaço e, em especial, a
questão visual pelos espaços propositalmente vazios compostos em Brasília, característica peculiar do
modernismo, composto também pela cobertura vegetal, que mescla momentos de ampla arborização e
menor incidência de vegetação, a depender da escala proposta e do seu propósito.
Paisagem é um conceito cultural, e acho importante dizer isso, tendo em vista que esse plano
de preservação...
(Soa a campainha.)
ANGELINA NARDELLI QUAGLIA BERÇOTT – ... não tem reconhecido a questão da paisagem.
Ela é uma construção histórica. Em Brasília, ela tem uma ordenação histórica, um ordenamento
específico para que ela se mantenha característica e que mantenha também as características
primordiais da sua conservação.
Para gestar Brasília como legislação, para criar essa legislação, é preciso compreender o nosso
tombamento, em especial a questão da paisagem, entendendo paisagem não como paisagismo, mas
como um contexto geral, que evoca todo um sentido que podemos entender e ver como característica
primordial para a cidade de Brasília, porque Brasília é única. Ela possui características diferentes. Ela
não é uma cidade convencional e, portanto, também deveria receber o respeito de uma legislação que
também a trate como uma cidade única.
Não há no PLC determinação de preservação da paisagem como um todo, porque não há a
fotografia da paisagem. É preciso demonstrar as prospecções futuras. Há de se atentar sobre questões
do impacto per se, inclusive sobre as questões que tangem a paisagem cultural. Por esse motivo, ela
não é lida de forma clara como uma legislação que descreve o objeto tombado per se. Ela não está
representada numa fotografia da paisagem atual para que ela possa servir de referência como uma
formação de uma prospecção de uma paisagem futura. Eu pergunto: como o sítio estará representado
se todas as propostas de criação de lotes, remodelação de áreas, permissões contidas em planos,
programas e projetos forem aplicadas? Qual será a característica de Brasília? E repito, qual será
o skyline atual, qual será o skyline futuro, com todas as propostas totalmente implementadas?
(Soa a campainha.)
ANGELINA NARDELLI QUAGLIA BERÇOTT – Esse, lembro, é um instrumento possível de
utilização, tanto dos projetos de preservação quanto para os ordenamentos territoriais.
Sobre essa questão, é interessante entender também que, quanto à questão do meio
ambiente, nas circunstâncias atuais, é necessária a sua observação. A descaracterização de muitas
áreas, sabendo de um desejo de algum tipo de adensamento e mudança de destinação de uso, além
de trazer prejuízos históricos, trará a questão do impacto ecológico imensurável.
A preservação das áreas verdes é fundamental para a importância da existência da própria
cidade, e muitas das implementações possíveis sobre esses impactos e sobre as próprias áreas verdes
– esses nossos vazios, que não são, de fato, vazios, mas têm um propósito – precisam ser revistos.
Existirá um impacto ambiental e isso é fato.
Um dos pontos mais importantes que foi pensado dentre todos – e termino aqui...
(Soa a campainha.)
ANGELINA NARDELLI QUAGLIA BERÇOTT – ... diz respeito ao que foi previsto: a criação de um
conselho gestor do conjunto urbano de Brasília, onde as instâncias federal, distrital e da sociedade civil,
compostas por membros qualificados, com representatividade e competência sabidas, possam garantir
a gestão do sítio inscrito na lista do patrimônio mundial como deve ser.
Eu finalizo, então, estendendo a participação efetiva do Condepac, não apenas quando
solicitado, mas com um trabalho já continuado, para auxiliar, via CTCUB – que é a CT criada para o
debate do patrimônio Brasília e dessa legislação proposta.
Lembro, mais uma vez, que Brasília é centro histórico tombado, inscrito na Unesco. Não se
trata apenas de uma cidade como as outras. É preciso responder aos desejos especulativos?
(Soa a campainha.)
ANGELINA NARDELLI QUAGLIA BERÇOTT – Não; é preciso responder aos desejos do
patrimônio.
Então, coloco-me à disposição, como tenho feito já há algum tempo, e repito: o Condepac está
à disposição para trabalhos e debates. Ele é um conselho importante no Distrito Federal, um tanto
quanto desconsiderado, tendo em vista que é o único conselho que, por lei, tem competência no trato
do patrimônio.
Falamos de uma cidade que é um sítio histórico tombado. Então, é impossível que o Condepac
fique de fora, tendo em vista que não temos algum conselho gestor do conjunto urbano de Brasília
essencialmente necessário para que possamos, de fato, entender uma cidade que seguirá como
patrimônio histórico e onde o respeito – como o Ricardo disse, em especial por nós arquitetos – pela
forma como trataremos esse sítio precisará seguir com...
(Soa a campainha.)
ANGELINA NARDELLI QUAGLIA BERÇOTT – ... respeitoso, com relação à Brasília.
Nós vamos passar, todos aqui vão morrer um dia. Eu quero viver 200 anos para ver o que
Brasília vai virar, com um medo enorme, mas com a certeza de que todos aqui presentes se
conscientizarão de que há ainda muito a ser feito para este plano estar perfeito; que há a necessidade,
sim, de que o PPCUB passe não agora, mas posteriormente a uma série de outros debates,
certamente, porque precisamos responder ao patrimônio, não apenas a uma questão temporal.
Lembro que Brasília toda é viva e existe um conceito cultural muito importante no que tange à
formação das cidades. Ela é uma cidade única. Então, por que não uma legislação que a perceba como
única, evitando, é lógico, que aquilo aplicado nas cidades comuns e convencionais – que deve, sim, ser
bem aplicado – seja aplicado aqui de forma – com o perdão da palavra que vou usar agora, por falta
de outra...
(Soa a campainha.)
ANGELINA NARDELLI QUAGLIA BERÇOTT – ... E paro aqui, senão não haverá tempo de
ninguém mais falar.
Obrigada, deputado Gabriel Magno. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Obrigado, Angelina.
É importante essa manifestação do Condepac. Uma sugestão que nós, da comissão, fizemos foi
a de escutar os conselhos e as instâncias deliberativas.
Quero anunciar a presença do Tico Magalhães e da Isabela Aquino, do Seu Estrelo, que
recebeu recentemente o título de patrimônio imaterial. É preciso avançar na questão do território – não
é, Tico? Entendemos que este debate do PPCUB é importante para a preservação de Brasília como
instrumento do patrimônio e para a valorização das manifestações culturais que existem nesta cidade.
Quero parabenizar o Tico, porque foi aprovada por esta casa a concessão do título de cidadão
honorário de Brasília a ele. Vamos organizar essa entrega. Será uma honra tê-lo como cidadão
honorário desta cidade. Obrigado pela presença.
Concedo a palavra à Maria Emilia Stenzel, conselheira do Conselho Internacional de
Monumentos e Sítios, Icomos, da Unesco. Se a senhora quiser falar da tribuna, fique à vontade.
MARIA EMILIA STENZEL – Boa tarde a todos.
Em primeiro lugar, agradeço o convite do deputado para a participação à mesa. Também saúdo
os demais membros.
Vou entrar em alguns aspectos muito importantes para o Icomos, que é um órgão de
assessoramento técnico da Unesco.
Talvez não seja muito compreendido ainda, para a maioria das pessoas, o que que o Icomos
faz. O Icomos é basicamente o responsável pela produção de toda a normativa internacional com
relação ao patrimônio para sítios tombados.
Desde a década de 1960, o Icomos elabora cartas e instrumentos com a participação de todos
os países signatários da convenção, no sentido de adequar constantemente os princípios da
preservação ao movimento do tempo.
Faço esse preâmbulo, porque um dos pontos que vou abordar é a dissociação muito grave que
identificamos, principalmente no Brasil, dos fundamentos teóricos da preservação mundial e do diálogo
com essas instâncias, no sentido de que a preservação de um sítio inscrito na lista atenda a esses
critérios acordados internacionalmente. Não se trata de critérios definidos por um órgão central de
cima para baixo; pelo contrário, são critérios estabelecidos a partir de um consenso legítimo, em
termos internacionais. Representantes de países de todos os continentes participam dessa elaboração e
buscam a adequação às novas dinâmicas urbanas que emergem.
Então, em primeiro lugar, é compromisso das Nações Unidas que o desenvolvimento dos sítios
inscritos na lista acompanhe o desenvolvimento econômico-social dos diferentes contextos do mundo.
Partindo dessa premissa, quero abordar e esclarecer a nossa posição com relação a essa
proposta que vem sendo discutida. O PPCUB é o resultado de um longo processo. Eu, particularmente,
participei de alguns grupos de trabalho em gestões anteriores ao governo que está há 2 legislaturas
tratando disso. Nós estamos acompanhando esse processo há bastante tempo. O PPCUB é previsto no
PDOT, o qual estabelece que aquele deve preservar, manter e valorizar as características essenciais, os
valores patrimoniais, os atributos fundamentais, a configuração espacial e as escalas urbanas – do
ponto de vista da nossa normativa.
Ela também propõe que haja atualização e flexibilização dos parâmetros de uso e de ocupação
do solo, conforme os limites estabelecidos na Portaria nº 166 do Iphan. Isso é um ponto muito
importante, porque o PDOT entra num ponto essencial, que é o papel da clarificação para gestores
públicos e para a sociedade. Clarificar os critérios de preservação, os instrumentos normativos tem uma
função essencial em termos de dar diretrizes para gestores públicos e para a sociedade.
Identificamos que o PPCUB traz uma série de lacunas conceituais, do ponto de vista do campo
disciplinar da preservação; e lacunas normativas – já mencionadas pelo professor Benny e pela
Angelina – que colocam os objetivos maiores do PPCUB em uma condição de não serem alcançados.
Nós estamos criando um instrumento, na forma como está, que vai permitir...
(Soa a campainha.)
MARIA EMILIA STENZEL – ... a idealização dessa normativa, porque ele prevê instrumentos que
podem alterar tudo, como dito na exposição da Vera, numa outra oportunidade. Isso já ficou bem claro
também.
Nós vemos com muita expectativa essa revisão, no sentido de que possam ser superadas essas
graves – que nós entendemos graves – lacunas normativas e equívocos conceituais. Vou ressaltar,
principalmente, 2 aspectos: primeiro, a inserção do patrimônio dentro das políticas de
desenvolvimento. O professor Benny chamou muito bem a atenção da necessidade de adequação a
isso.
As Nações Unidas entendem necessária a adequação. O que nós identificamos é uma
subsunção, uma submissão de todos os critérios de preservação a objetivos que são externos a um
sítio sob proteção do patrimônio mundial. Um sítio que está inscrito na lista, um sítio que nós
reconhecemos como um patrimônio da nossa sociedade, se insere na medida em que é um vetor de
desenvolvimento humano. Ele não é subsumido a políticas externas; ele requer políticas específicas
para o desenvolvimento de um sítio inscrito na lista.
E essas políticas nós não identificamos; nós identificamos a diluição. Do ponto de vista
conceitual, ele se dilui em objetivos da sociologia, da habitação, da antropologia, mas não se
reconhece a dimensão da memória no desenvolvimento urbano.
(Soa a campainha.)
MARIA EMILIA STENZEL – Tanto é assim que o PDOT se articula o tempo todo a partir da
preservação do meio ambiente – não sei se vocês repararam nisso. Mas a preservação da cultura é
como uma pedra a entravar um processo, uma dinâmica à qual ele tem que se subsumir. A pergunta é:
que dinâmica é essa? Em nenhum momento essa dinâmica é explicitada, mas ela acaba sendo a
dinâmica das forças imobiliárias dentro do processo de discussão social.
O PDOT sedimenta, nesse sentido, uma exclusão incorporada no PPCUB: nós só vamos tratar
da preservação do patrimônio material. Os usos, por exemplo, que são uma adequação fundamental e
necessária em qualquer contexto de preservação, são equacionados também sob o ponto de vista da
preservação
(Soa a campainha.)
MARIA EMILIA STENZEL – ... e não sob o ponto de vista da dinâmica social. Até mesmo em
órgãos da preservação, essa vinculação entre os usos e o aspecto intangível, que é o patrimônio, não
comparece. Por que ela não comparece? Porque nós não compreendemos a dimensão temporal do uso
no patrimônio.
É necessária a mudança? Sem dúvida! Nós sabemos que em Florença, por exemplo, no local
daquela ponte onde hoje em dia estão as joalherias que são a cobiça de 9 entre 10 pessoas, era tudo
açougue. Mas alguém se pergunta o tempo de transformação daquilo?
Então, é preciso equacionar o uso sob o ponto de vista de que os usos têm um tempo, de que
existe uma memória de usos. Se amanhã transformarmos o Congresso Nacional em habitação...
(Soa a campainha.)
MARIA EMILIA STENZEL – ... poderemos perfeitamente transferir o Congresso Nacional para
outro lugar, mas isso não terá um impacto que vai chocar a memória dos ocupantes da cidade? Com
certeza. E isso se dá não só nessa grande escala da representação, mas em pequenas escalas.
Outro ponto: a preservação em nível mundial é muito colocada como se fosse um interesse de
gringo, um interesse externo – “eles nos reconhecem”. Mas há uma dimensão que tem que ser
rebatida no nível local. É preciso que, no nível local, nós reconheçamos a nossa inserção em uma
construção humana com várias escalas de mediação. Nós não somos um país isolado da constituição
de todo o diálogo internacional, uma quimera que foi alimentada nos últimos anos.
(Soa a campainha.)
MARIA EMILIA STENZEL – Ao contrário, o Brasil se insere, sim, nesse diálogo. E essa inserção
implica que saibamos reconhecer como ela é importante para cada um de nós. Muitas vezes, o valor
universal é colocado distante e oposto à própria vivência da cidade, como uma exigência externa que
atravanca o desenvolvimento.
Por último, o mundo passa por transformações urbanas e territoriais portentosas, a partir do
desenvolvimento das novas tecnologias. As dinâmicas urbanas que estão sendo introduzidas muito
pouco se opõem à matriz urbanística de Brasília e muito a colocam em valoração.
Os graves problemas em decorrência da escala das mudanças climáticas – que, nos últimos
dias, temos vivenciado no Brasil e, em especial, no Rio Grande do Sul – exigem de nós o
equacionamento das novas possibilidades que as tecnologias trazem para o desenvolvimento.
A maior parte das críticas a Brasília sequer contempla o futuro da cidade e como as dinâmicas
a estão transformando.
Particularmente, participei da elaboração da Carta Brasileira para Cidades Inteligentes. É visível
como políticas antigas de desenvolvimento urbano se chocam com os novos dados. Temos que avaliar
Brasília a partir de agenda muito mais contemporânea que os dados da década de 1990. São eles que
ainda orientam muito, em termos conceituais, a análise de Brasília. Eles se opõem à matriz de Brasília.
(Soa a campainha.)
MARIA EMILIA STENZEL – É preciso atualizar a crítica a Brasília. Não é a preservação que não
está sendo atualizada. A preservação está sendo colocada como um dado estático, quando, na
verdade, toda a normativa existe justamente para elucidar o contexto contemporâneo.
O desenvolvimento está aí. Precisamos adequar as nossas políticas de desenvolvimento,
reconhecendo o nosso principal ponto: o tempo de constituição de uma memória urbana. Ela não é um
dado externo. Ela participa da elaboração e da definição das políticas de desenvolvimento. Se assim o
fizermos, não seremos aquilo que torna inviáveis muitas cidades: um caso de Alzheimer urbano.
O conselho da Europa – que nem é um órgão de preservação – incorporou, em todos os planos
diretores, a necessidade de diálogo com o passado. O passado é o de Brasília, não o de outras capitais.
Então, temos que nos adequar à matriz que mostra a sua vitalidade e a sua
contemporaneidade nos tempos atuais.
Era isso. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Obrigado, Maria Emilia. Foi muito importante a
sua fala e os indicativos que você trouxe. Agradeço demais sua presença e contribuição.
Anuncio a presença do João Carlos Bertolucci, presidente da SOS Navegar 24 horas, da
Asbranaut, a Associação Náutica, Esportiva e do Turismo de Brasília.
Concedo a palavra à promotora da Prourb do Ministério Público do Distrito Federal, doutora
Marilda dos Reis Fontinele – já agradecendo, mais uma vez, a sua presença, doutora Marilda.
MARILDA DOS REIS FONTINELE – Cumprimento, inicialmente, os componentes desta mesa, na
pessoa do deputado Gabriel Magno.
Cumprimento os senhores integrantes da sociedade civil. Cumprimento especialmente o meu
colega Dênio, meu companheiro de Ministério Público.
Estamos aqui, mais uma vez, para debater sobre esse projeto.
Quero agradecer ao deputado o convite ao Ministério Público, assim como à deputada Paula
Belmonte, que nos convidou também na primeira audiência pública em que estivemos aqui presentes.
A minha fala é basicamente voltada para uma questão jurídica, que é a constitucionalidade
desse projeto de lei.
Conversando com as pessoas que trabalham nesse plano, que emitem as suas opiniões e dão
as suas colaborações, eu descobri que vou ter muito trabalho se esse projeto for aprovado tal como
está. Eu vislumbro muitas inconstitucionalidades nesse projeto. E já falei, inclusive, com a deputada
Paula Belmonte que eu vou dar a minha contribuição. Vou enumerar quais são as
inconstitucionalidades que eu vejo nesse projeto. Já andei falando aqui nesta audiência sobre isso.
Temos que entender algo muito importante. O CUB passa pela preservação das 4 escalas: a
monumental, a gregária, a residencial e a monumental. Este é, basicamente, vamos dizer assim, o
norte do plano de preservação: a preservação dessas escalas.
O projeto de lei andou muito bem quando fez aqui umas considerações, e ele fala exatamente
sobre isso. O que se quer preservar? Lá no art. 10, o projeto fala que os valores patrimoniais do CUB
são: a concepção das 4 escalas urbanas – que eu acabei de citar – e suas características; os valores
históricos resultantes do processo de implantação da capital no interior do país, representando a
afirmação da sociedade brasileira e da sua identidade no cenário mundial e a contribuição brasileira
para a arquitetura e urbanismo mundiais.
Só nesses incisos nós observamos que o projeto de lei anda muito bem, obrigada. Mas, depois,
nós vamos nos deparar com alguns problemas. Como é que nós vamos preservar essas 4 escalas se
nós não temos um inventário prévio? O que é que nós estamos a preservar?
Infelizmente, o que é que eu observo? A própria lei, quando apresenta as Purps, que são as
planilhas de parâmetros urbanísticos e de preservação, eu confesso que me dá até arrepio quando eu
olho para elas. Por quê? Porque elas são exatamente o contrário do que está dito aqui na Seção I, do
que é que tem que ser preservado.
Só para dar um exemplo, na Seção II, diz o seguinte: a escala residencial tem um setor
específico. E nas planilhas de parâmetro, na Purp, nós vamos observar que essa escala residencial está
completamente desvirtuada, porque agora essa Purp prevê área residencial nas quadras 900, que é
basicamente destinada a uso institucional.
Então, como é que nós vamos preservar e ao mesmo tempo desenvolver? Já ouvi várias vezes
aqui que a preservação não é engessamento. De fato, não é. Mas se não fosse importante preservar,
por que teríamos um plano de preservação? Por que esse plano não foi consubstanciado em estudos?
Eu tenho muita dificuldade quando eu vou fazer hoje uma ação em que o norte, o objetivo central é a
preservação, por exemplo, da escala bucólica.
Nós não temos um inventário do que é a escala bucólica. E continuamos sem esse inventário
nesse plano de preservação, nesse projeto. Nós precisamos, primeiro, como a Angelina falou,
inventariar. Precisamos ter bem definido qual é o objeto de preservação. É como se fosse uma cláusula
pétrea. Nesse ponto, não se pode, vamos dizer, mexer.
E o que acontece? Como o deputado Gabriel Magno falou no início, esse plano é tão aberto que
ele passa por cima desse parlamento. Há um dispositivo na lei que fala assim: olha, ele sempre remete
aos planos, aos projetos. E de onde vêm esses planos e projetos? Se nós temos que preservar Brasília
como patrimônio, só quem pode mudar a estrutura e a destinação é o parlamento. Só que este
parlamento, se aprovar esse projeto, o que vai acontecer? Ele vai legalizar a possibilidade de se
modificar a qualquer momento. E quem vai modificar? Quem são os órgãos competentes para fazer
essa modificação? Nem isso o PPCUB e esse projeto conseguem chegar ao ponto de detalhar.
Então, essa norma muito aberta, eu digo que ela é extremamente prejudicial. Nós, do
Ministério Público, vamos trabalhar muito para tentar restaurar o pouco que resta de Brasília como
patrimônio. Só que eu tenho muita preocupação no seguinte sentido: hoje, nós estamos debatendo
isso na casa do povo. Os representantes do povo têm que estar com os olhos abertos, atentos, para
realmente saberem o que querem de uma futura Brasília.
Nós queremos, simplesmente, regularizar as irregularidades? Porque o que eu vejo nesse plano
é isto: a regularização de uma série de irregularidades. Chega-se ao ponto de definir – não na lei em si,
mas nos anexos – que uma área não é computável como área construída. Eu não sou arquiteta, mas
acredito que deve soar muito mal aos ouvidos dos arquitetos ouvir, por exemplo, que uma área de
subsolo não é uma área construída. Foi para isso que o PPCUB veio?
Finalizo a minha fala dizendo o seguinte – é até um apelo ao Legislativo: não deixem essa
questão, que é tão cara para Brasília, desaguar no Poder Judiciário. Aqui há a representatividade do
povo. O Judiciário olhará a letra fria da lei. E, por vezes, nem sempre a resposta é a mais adequada,
nem sempre ela representa os anseios de toda uma coletividade.
Muito obrigada.
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Muito obrigado, doutora Marilda.
Quero parabenizá-la pela brilhante fala. A senhora usa um termo muito feliz: nós não podemos
permitir que esse PPCUB seja um processo para regularizar as irregularidades para atender um
interesse específico. Muitas vezes, nós observamos a diferença, a dissonância de acordo com o
interesse que está colocado, muitas vezes, econômico, inclusive.
Está aqui a deputada Paula Belmonte, que também realizou uma comissão geral. Eu a
parabenizo. Vossa excelência tem se debruçado muito sobre esse tema. Também está presente o
deputado Chico Vigilante.
Um dos objetivos aqui é evitarmos, ao máximo, esses processos, essa judicialização e
resolvermos essas questões no espaço real, que também é o espaço do parlamento, com consultas
públicas, escutando a comunidade. Talvez se precise utilizar ou não esses instrumentos. A ideia é que
nós possamos sair desse processo de comissão geral, de audiência pública – mais uma vez, cito o
nome da Janaina, que aqui representa a Seduh –, tentando pactuar, ao máximo, essas mediações para
que nós possamos apresentar as emendas necessárias para que, de fato, tenhamos um instrumento de
tudo que já foi dito aqui.
Agradeço a presença da nossa ex-vice-governadora e deputada distrital Arlete Sampaio. Ela
falou “ex” aqui, mas ela não perdeu esse título.
Arlete, este é um debate importantíssimo. Inclusive há uma lei de sua autoria sobre educação
patrimonial. Que todo esse processo de preservação e discussão da cidade também permeie a
necessária formação, seja das novas gerações... Que entre nas escolas. Que a jornada do patrimônio,
de sua autoria, se materialize também como uma agenda curricular em nossas escolas, no conjunto
das escolas públicas. Que façamos esse processo.
Passo a palavra à deputada Arlete Sampaio e já levanto questões que são importantes para
pensarmos na cidade.
ARLETE SAMPAIO – Obrigada, deputado Gabriel Magno. Obrigada pelo convite. Meus
cumprimentos aos integrantes da mesa. Não nominarei cada um para não perder tempo, porque o
tempo para nós falarmos é curtíssimo. Cumprimento todos e todas presentes nesta nossa comissão
geral.
Eu vou encurtar, porque realmente esse é um tema que me apaixona. Eu adoro falar sobre
Brasília, sobre a criação de Brasília, sobre o processo que levou a inscrição de Brasília como Patrimônio
da Humanidade pela Unesco; a Portaria nº 314, que também define Brasília como patrimônio; depois, o
decreto de autoria do José Aparecido para transformar Brasília... São 3 designações de Brasília como
Patrimônio da Humanidade.
Então, nós somos a capital da nona economia do mundo, que, por acaso, é o maior território
tombado do mundo: 112 quilômetros quadrados. É o único bem contemporâneo que é Patrimônio da
Humanidade. Infelizmente, nem todo mundo consegue valorizar esse atributo.
Recentemente eu ouvi certas autoridades do Distrito Federal dizerem que o tombamento
engessa a cidade; e ouvi outra autoridade dizer que, para ela, qualidade de vida não é o Plano Piloto,
mas, sim, Águas Claras. Quer dizer, pela santa...
Um grupo de assessoria da Unesco tem acompanhado esse desenvolvimento de Brasília.
Quando Juscelino falava que precisava construir barreiras, as investidas já se mostravam vigorosas. É
claro que, naquele momento, não era possível pensar em tombar a cidade. A cidade tinha que se
desenvolver primeiro. Ela foi tombada. Todo esse processo se deu com o processo de democratização
do Brasil. Foi José Aparecido, como governador, que encaminhou todo esse processo para frente.
A Unesco nos observa. Eu morro de medo de que, em um dado momento, a assembleia da
Unesco tenha que discutir o Patrimônio da Humanidade em perigo – eles fazem sempre isso – e nós
percamos essa importante honraria.
Eu me lembro de que, quando eu era líder do governo Agnelo, o governo Agnelo encaminhou a
esta casa um projeto, que era o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília. Nós fizemos
várias audiências públicas e constatamos que era preciso mudar o que estava escrito naquele texto.
Criamos um grupo de trabalho de que faziam parte a Câmara Legislativa – a nossa consultoria é
extremamente importante, o pessoal é muito competente –, o IAB, o Iphan, a Seduh. Com vários
órgãos, nós trabalhamos para melhorar esse plano, e houve a participação da sociedade civil.
Concluímos esse trabalho em 2014, justamente num ano de eleições, e não houve tempo de nós o
aprovarmos. Foi isso, inclusive, que levou o Iphan, na gestão da nossa querida Jurema Machado, a
fazer a nova Portaria nº 166, porque precisava-se atualizar a Portaria nº 314. E, como não havia sido
aprovado o PPCUB, criou-se essa portaria, que eu acho extremamente importante.
Eu queria dizer que nós somos uma cidade tombada, nós somos uma cidade inscrita na Unesco
como Patrimônio da Humanidade, mas nós não somos um sítio arqueológico, nem podemos confundir
tombamento com congelamento. Então, é preciso que nós saibamosi como administrar essas possíveis
mudanças que podem e devem acontecer, porque a cidade é dinâmica. O problema de Brasília é que
ela não tem um órgão gestor desse patrimônio. Esse é o problema central.
Então, pergunto à Seduh se ela teve a preocupação de falar com o Condepac ou com a Supac
sobre esse plano. Duvido que ela tenha falado. Duvido! São caixinhas que, às vezes, não se
conversam.
(Soa a campainha.)
ARLETE SAMPAIO – E a questão do patrimônio (Falha na gravação.) de Brasília é discutida ora
no Condepac ora na Supac. Os problemas de mudança são no Conplan. Nós já tivemos aqui órgãos
como o Conpresb, que se sentava com a sociedade civil para discutir o que pode e o que não pode ser
feito na área preservada, mas foi desmontado!
Eu quis ser governadora de Brasília em 2006, porque eu iria criar o Instituto Lúcio Costa para
fazer a gestão do patrimônio. Quem quiser saber dos problemas de Brasília, vá um dia se hospedar
nesses hotéis do centro e depois tentar andar pela cidade. Não conseguimos! Esta é uma cidade sem
acessibilidade e está totalmente detonada porque não existe um órgão gestor do patrimônio e não há
financiamento para garantir a preservação do patrimônio e fazer com que esse patrimônio transforme
Brasília em um centro turístico fundamental para o mundo inteiro. Devemos promover o turismo cívico,
o turismo religioso de toda a ordem, para que venham conhecer a inovação urbanística dessa cidade,
os prédios do Niemeyer e os vitrais da nossa querida Marianne Peretti, única mulher que fazia parte do
grupo que construiu essa cidade – e que nos deixou recentemente. Então, penso que esse é o
problema.
Para concluir, rapidamente, digo que esse também é o problema do projeto que está na casa.
Isso já foi dito pelo Benny, pela representante do Condepac e também pela representante do Ministério
Público. Esse plano parece ser simplesmente um plano para regularizar irregularidades. Ele não prevê
os instrumentos de preservação, como disse o Benny. Então, não é um plano de preservação!
(Soa a campainha.)
ARLETE SAMPAIO – Sabemos que a cidade é viva e que os interesses estão em disputa. Nós
moramos nesta cidade, e sou apaixonada por esta cidade. Eu acho que ela tem de ser preservada
dentro do projeto urbanístico previsto pelo Lúcio Costa, com todas as inovações possíveis, mas desde
que sejam pactuadas, discutidas, e que a Unesco, o Iphan e todos participem e as aprovem! Penso que
é assim que temos de trabalhar.
Acho que falta, deputado Gabriel Magno, de fato, um capítulo que possa definir os
instrumentos de preservação. Alguém perguntou: “Quem fiscaliza?” Pois é, quem fiscaliza? Não há
quem faça essa gestão! Portanto, não há quem fiscalize!
Então, esse é o problema maior que esta cidade possui, e temos de trabalhar para resolvê-lo
para que ela, de fato, possa continuar sendo patrimônio da humanidade.
Obrigada. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Obrigado, Arlete. Você me lembrou do ano de
2006. Que honra seria para Brasília se houvesse essa oportunidade de tê-la como governadora desta
cidade, não só pelo que você disse.
Uma das questões que também estão colocadas no título de patrimônio é que Brasília também
nasce para ser um laboratório de experiências de políticas públicas na saúde, na educação, na
assistência social e na mobilidade. E nós estamos também vivenciando hoje esse dilema na cidade, da
capacidade de o Estado responder às demandas da população nessas áreas, porque Brasília também
nasceu com esse sonho. Mas a justiça será feita, ex-deputada Arlete Sampaio. Nós estamos aqui
também para pensar em soluções para isso.
Nós deixamos para o final o Iphan e a Seduh, para que eles possam responder aos
questionamentos iniciais. A Luizinha e a Mônica, que são da nossa assessoria, vão fazer a inscrição
daqueles que quiserem fazer uso da palavra. Levantem a mão quem quiser falar. Depois da fala da
Janaina, da Seduh, nós abriremos a palavra para os inscritos no plenário.
Concedo a palavra ao superintendente do Distrito Federal, Thiago Perpetuo, do Iphan.
Obrigado, Thiago, pela presença. É sempre bom conversar nesta casa com o nosso Iphan.
THIAGO PERPETUO – Boa tarde a todas as pessoas presentes. Cumprimento o presidente da
mesa e todos os colegas. Já tivemos uma tarde bastante produtiva porque foram falas realmente muito
interessantes. Não vou cumprimentar todas as pessoas presentes porque a plateia está cheia de
amigos e ex-colegas de Iphan. Portanto, fiquem todos vocês com um abraço afetuoso meu e da equipe
que eu chefio neste momento.
É a segunda vez que vimos aqui para participar dessas comissões. A primeira foi a convite da
deputada Paula Belmonte, e estaremos aqui sempre que necessário para fazer e ampliar essa
discussão.
Deputado Gabriel Magno, o senhor citou esse recado – vou chamar de recado porque ele
literalmente foi entregue ao Rodrigo Melo Franco num papelzinho escrito de próprio punho – em que o
Juscelino Kubitschek já se atentava para as problemáticas relacionadas à preservação de Brasília, em
1960. Esse papelzinho, esse recado ficou bastante famoso, mas pouca gente sabe que esse recado
gerou um processo administrativo dentro do Iphan e foi respondido pelo Rodrigo Melo Franco. É
bastante interessante esse documento porque, naquele momento, na resposta do Rodrigo, ele já fez
uma série de análises que foram se repetindo ao longo do tempo a respeito dos desafios de se fazer a
preservação de uma cidade que tem uma perspectiva muito única, mas também como é possível
equacionar essa questão que estamos discutindo muito aqui – que foi repetida em diversas falas –, na
perspectiva de como se pode operar a preservação sem fazer com que a cidade perca o seu viés
natural de desenvolvimento?
O próprio Lúcio Costa insistia – há diversos depoimentos dele nesse sentido – em dizer que a
perspectiva da preservação de Brasília deveria ser feita com bastante cautela. Exatamente porque, no
próprio entendimento dele – e, mais uma vez, como historiador, eu cito documentos históricos –, no
processo de tombamento de Brasília, no segundo documento – por um acaso é uma carta do Lúcio
Costa –, ele faz apontamentos a respeito do que deveria ser preservado na cidade. E são basicamente
uns 10 apontamentos.
Na visão do Lúcio Costa, eram questões, na verdade, muito simples que deveriam ser
preservadas. Ele pensava em linhas mestras de preservação. E vejam vocês que, naquele momento,
ele pouco falou especificamente das escalas. Ele deu mesmo foi direcionamentos físicos, dizendo:
“Olha, é para preservar isso, isso e aquilo”. E o resto, deixa a cidade se desenvolver, que é a própria
vida desse organismo incrivelmente complexo, é o que determinará aquilo que serão as modificações
naturais de todos os sítios que são tombados ou não.
Com essa perspectiva e esse pensamento, a superintendência do Iphan, ao longo de todos
esses anos... Eu me acosto na fala do professor Benny, porque logo que eu entrei no Iphan, por um
acaso, uma das primeiras coisas que eu fiz foi analisar o produto número 1 elaborado pela equipe
chefiada pela Adriana Bica, que fazia uma descrição da cidade e que foi basicamente um trabalho de
fazer uma leitura do que era a cidade real naquele momento.
Desde esse momento, temos essa perspectiva na superintendência de dar contribuições para
que o PPCUB tenha o máximo possível de um rebatimento em relação à norma federal. Porque seria,
obviamente, um grande problema que, nesse enorme esforço de fazer essa redefinição normativa, ela
fosse incompatível com a Portaria nº 166. Então, o Iphan desenvolveu uma série de pareceres, ao
longo desses tempos, tentando dar essa indicação. E é claro, eu já fiz esta fala quando eu estive aqui
com a deputada Paula Belmonte: nós tivemos muito cuidado de não tomarmos para o Iphan a
prerrogativa do exercício do controle administrativo do ente local. Não é esse o ponto. Não é esse o
nosso objetivo e não é essa a competência do Iphan. Ou seja, o Iphan não tem a competência de
aprovar ou desaprovar o PPCUB. Resta ao Iphan dar essa contribuição técnica, que é o que temos
tentado fazer ao longo de todos esses tempos exatamente para que consigamos equilibrar essas
grandes questões.
Um outro aspecto foi muito comentado aqui nas falas que me precederam e penso ser muito
importante as utilizar, no pouco tempo que me resta, exatamente para dar essa contribuição que o
Iphan, enquanto instituição, pretende oferecer nos próximos tempos. Como todos sabemos, tivemos
um período muito difícil em termos de relação com o governo federal, no governo anterior, e uma das
perspectivas que não lembro se vocês recordam, mas que para o Iphan teve impacto muito grande, foi
aquele decreto presidencial que descontinuou uma série de comitês e organizações. Aquilo teve um
impacto muito específico, porque acabou atravancando um processo que estamos tentando retomar no
Iphan, que é o de exatamente fazermos a organização dos comitês gestores. Aliás, essa é uma
recomendação e não uma imposição, mas uma recomendação dos organismos internacionais para
todos os sítios declarados patrimônio da humanidade.
Temos em curso um debate interno na superintendência, que é um debate relativo à
especificidade de Brasília com relação a esses comitês gestores. Por quê? Brasília, como já foi dito, é o
maior centro urbano tombado de que se tem notícia e ele tem uma série de complexidades do ponto
de vista político-administrativo, porque nós somos a sede dos poderes da República, há diversas
regiões administrativas dentro da área tombada e uma série de instituições de interesse – e, em tese,
todas elas têm que ser contempladas nesse comitê gestor. A ideia é ter uma ampla participação
institucional e também social.
Então, o Iphan tem se deparado com esse enorme desafio. E o que temos de fazer? Como
vamos equacionar isso?
Vejam que a Pampulha tem um comitê de que participam 7 instituições. Nesta mesa, por
exemplo, há 13 pessoas que estão representando instituições. E não estamos falando a respeito, por
exemplo, de todos os ministérios que eventualmente queiram participar, de todos os conselhos
comunitários, de todos os administradores regionais. A complexidade de Brasília, para a aplicação
desse modelo, é enorme.
Neste momento, estamos passando por um período muito virtuoso em que o Iphan está
revendo uma série de políticas. Especificamente com relação a esse comitê gestor – que não será um
comitê gestor do Iphan, pelo amor de tudo o que é mais sagrado, pessoal; será um comitê da cidade,
um comitê para a gestão compartilhada desse sítio enormemente complexo –, quero dizer que farão
parte dele todas as instituições interessadas. É evidente que o cabe ao Iphan ser o mediador entre os
organismos internacionais, como o Icomos e alguns outros, não simplesmente o Icomos, mas não será
um conselho do Iphan.
Existe uma expectativa de que até o final do ano, internamente, haja uma nota técnica
orientativa para todas as superintendências que trabalham com essa perspectiva da gestão
compartilhada dos sítios declarados como patrimônio da humanidade. Será basicamente um manual
orientativo que dará início a esse processo de fazer essa junção do poder público local, das instituições
interessadas, das universidades e dos conselhos comunitários, para organizarmos esse fórum de
decisão de que tem sido falado bastante aqui.
É evidente que, se houver uma previsão específica no PPCUB com relação a dar apoio, aporte a
esse tipo de iniciativa, já vamos sair com um ganho muito positivo relacionado a essa perspectiva,
porque é muito difícil equacionar todas essas perspectivas, todas essas vozes. Isso é muito difícil.
Todos nós sabemos que o Estado brasileiro, de modo geral, mais repele do que agrega a participação
popular.
É um desafio que está posto e esperamos que, deste ano para o próximo, já consigamos fazer
as primeiras conversas com todos os interessados para montarmos esse comitê gestor, sob a
orientação da Unesco.
Muito obrigado. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Obrigado, Thiago.
Não vamos propor que o comitê gestor seja do Iphan, não; pode deixar, mas vamos convidar o
Iphan a sempre estar presente nos debates.
Passo a palavra à Janaina Vieira, secretária-adjunta e representante da Secretaria de
Desenvolvimento Urbano e Habitação. Obrigado pela presença e pela disponibilidade da Seduh quanto
a essa pauta, para o debate dessa agenda, em todo esse processo de discussão do PPCUB; não só do
PPCUB, mas de outros instrumentos sobre os quais nós temos nos debruçado nesse último ano.
Apresentados esses questionamentos, eu já anuncio que tivemos 12 inscrições. O deputado
Chico Vigilante e a deputada Paula Belmonte, quando quiserem falar, devem combinar com quem está
inscrito. Serão 3 minutinhos para cada inscrito, para dar tempo de todo mundo falar, organizando bem
a fala, porque o nosso teto para desocupar o plenário é às 19 horas, pois há outras agendas. Depois,
retornamos à mesa para as considerações finais, para passar algum detalhe e combinar os
encaminhamentos.
Concedo a palavra à Janaina Vieira, da Seduh.
JANAINA VIEIRA – Boa tarde a todos. Em nome do secretário Marcelo Vaz, eu quero agradecer
ao deputado Gabriel Magno, agradecer a todos os presentes à mesa e a todos que estão aqui.
Esse projeto de lei complementar não é um projeto de lei fácil, assim como todos os projetos
voltados para a questão de urbanismo, de gestão da cidade. O deputado Gabriel Magno tem nos
acompanhado em vários... Encaminhamos à Câmara Legislativa vários projetos de lei para tentar
melhorar essa questão da gestão da cidade, e esse é um dos grandes projetos importantes que a
cidade precisa.
O PPCUB é um projeto difícil, há muitos anexos, há muitas considerações, é um projeto que
está sendo discutido há mais de 10 anos, só para vocês verem o tempo que faz que ele está sendo
construído – o Benny comentou sobre a Briane, que começou com ela lá atrás. Ele já passou por várias
gestões, por vários secretários, vários subsecretários; é, sim, um projeto que está sendo discutido há
muito tempo; já foi e já voltou com muitas ideias.
Hoje, na nossa gestão, a equipe da Secretaria de Desenvolvimento Urbano é uma equipe
extremamente técnica, composta por arquitetos, urbanistas, todos com mestrado, doutorado, que
realmente estudaram e estudam isso há muitos anos e que chegou nessa proposta final que estamos
trazendo. Pode não ser o melhor projeto, mas é o projeto de lei que temos.
Por que isso é importante? Eu quero deixar claros alguns pontos que foram levantados aqui,
pois eu acho que talvez seja uma questão mesmo de leitura do projeto de lei, como eu falei, não é um
projeto muito fácil. Eu acho que é muito importante a secretaria estar sempre presente em todos esses
eventos – estivemos sempre presentes em tudo – para tentar esclarecer o máximo possível para a
população, para os deputados, o que significa esse projeto de lei.
A primeira coisa é exatamente o que todo mundo comenta sobre a questão dos 3 produtos: a
lei de preservação; a lei de uso e ocupação do solo; e o plano de desenvolvimento local. Com a lei de
preservação, tentamos ao máximo cumprir toda a legislação vigente; colocamos todos os pontos de
todas as legislações; tentamos não ultrapassar, em nenhum momento, o que está previsto na Portaria
nº 166 – nós estamos levando em consideração tudo o que está na Portaria nº 166 –; nós colocamos
alguns pontos a serem questionados, a serem discutidos com o Iphan – discutimos com o Iphan,
voltamos atrás em alguns pontos, deixamos algumas coisas para estudar mais para frente, como a
questão da moradia no Setor Comercial Sul.
O Iphan, no seu parecer, quando apresentamos o projeto de lei do programa “Viva Centro!”,
não negou a destinação residencial no Setor Comercial Sul; ele pediu para fazermos novos estudos
para saber como essa atividade ia ser encaixada nesse novo local. Foi isso que foi solicitado no parecer
do Iphan, e foi por isso que também colocamos esse estudo em “planos, programas e projetos”, como
plano para desenvolvimento de uma determinada região da área tombada.
O plano de desenvolvimento – que são os planos, programas e projetos – não é um cheque em
branco. Quero repetir isso mil vezes, se for preciso: ele não é um cheque em branco. Falo para vocês
que quase 100% dos estudos previstos em “planos, programas e projetos” terão que ter um projeto de
lei, uma lei específica, terão que ter audiência pública. Isso é bem claro para nós e para a secretaria.
Não há essa possibilidade de ser um cheque em branco. Nós nunca pensamos nisso, a equipe nunca
pensou. O que nós pensamos? Pensamos que tínhamos projetos para serem estudados, mas nós não
tínhamos equipe nem condições de resolver tudo o que queríamos resolver para colocar no PPCUB.
Então, pensamos: “Como vamos fazer? Vamos deixar para ser estudado um pouco mais para frente,
mais detalhadamente”. Esse era o objetivo.
No caso do residencial do Setor Comercial Sul, esse foi o objetivo. Não é porque “o Iphan fez
isso, ou a Seduh fez isso”. Esses não foram os objetivos nem de um nem do outro; nós só
precisávamos de tempo para melhorar a proposta que foi apresentada na época. Só isso. Eu queria
deixar claros esses pontos.
Hoje, para nós, a equipe técnica da Seduh, os planos, programas e projetos não são um
cheque em branco; são oportunidades que temos para desenvolver a cidade futuramente. Se isso vai
ser no mês que vem ou no ano que vem, essa vai ser uma definição que teremos que fazer com a
comunidade, em audiência pública, com as instituições necessárias para desenvolvermos esses
estudos. Esse é um ponto que eu gostaria de deixar bem claro.
Outro ponto é com relação ao plano de ocupação. Há que se deixar também bem claro que o
plano de ocupação é a atualização da legislação hoje existente para todos os lotes que estão dentro da
área do CUB. A lei de uso e ocupação tem 2 caracteres; há os parâmetros urbanísticos, que são:
coeficientes, afastamento, altura – esses são um ponto –; outra coisa é a questão do uso: o que eu
posso ter dentro desse lote.
Uma das maiores questões que temos aqui, de qualquer área, seja dos deputados, seja do
setor produtivo ou das associações, é: “O que eu posso fazer nesse meu lote?” “Qual é o uso permitido
nesse lote?” Para eu poder descobrir qual é o uso possível nesse lote, eu tenho que ler 2 ou 3 leis
existentes hoje. Então, isso não é transparente para a comunidade, isso não é transparente para a
sociedade, isso não é transparente para ninguém. E, aí, nós ficamos discutindo essa questão, o que
não é saudável – entenderam? – para a preservação da área tombada. Se eu não tenho claro o que eu
posso, passa a interpretação de que eu posso fazer qualquer coisa, e não é por aí. Não é. Não posso
fazer qualquer coisa, mas eu também não posso não fazer nada. Eu acho que isso também tem que
ficar claro.
Nessa proposta, nós evitamos, ao máximo, mexer em parâmetros urbanísticos. Quais são os
parâmetros? Altura, coeficiente, afastamento. Nós evitamos ao máximo. São poucas as atualizações,
sim. São poucas atualizações, querendo ou não, para poder atender o que hoje, infelizmente, já está
construído. Há alguns casos de regularização? Há, sim, casos de regularização, gente. Infelizmente as
coisas aconteceram, a cidade mudou. A legislação não acompanhou essas alterações; no entanto, a
questão de uso, sim. Nós estamos fazendo várias propostas de implementação de usos que antes não
eram permitidos nos lotes. O uso não vai interferir no tombamento. O que mais interfere no
tombamento é a questão de volumetria, se está interferindo nas áreas verdes, a questão de
mobilidade, de sistema viário, essas coisas.
É importante, também, deixar clara essa diferenciação na Lei de Uso e Ocupação do Solo
prevista. Uma coisa é a atualização dos usos permitidos para cada lote, outra coisa são os parâmetros
urbanísticos que influenciam diretamente nas características do tombamento. São duas coisas que
temos que separar. Essa é outra questão.
Desculpe-me, deputado Gabriel Magno, eu estar me estendendo, porque eu acabei tendo que
responder outras coisas.
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Não, Janaina, você pode falar, porque eu acho
que as suas explicações ajudam muito no debate. O controle, aqui, é feito pelo sistema mesmo.
JANAINA VIEIRA – Então, vamos lá.
Quero falar sobre 2 pontos importantes que o Benny e o próprio deputado Gabriel Magno
comentaram.
Primeiro, a questão dos instrumentos previstos e sobre como nós vamos fazer essas
preservações. Nós definimos, sim, no projeto de lei, no final do Título III, todos os instrumentos do
Estatuto da Cidade que nós podemos utilizar para ajudar essas preservações. Cada instrumento desse
ainda vai ter que ser regulamentado, porque está previsto na lei e nós vamos ter que regulamentá-los.
A regulamentação vai trazer as diretrizes específicas para a área tombada. Nós estamos prevendo, mas
como vai se fazer será visto a partir da regulamentação. Isso é bom também deixar claro.
Sobre a questão do comitê, o Thiago até comentou um pouquinho. Apesar de haver esse
comitê, que é uma proposta sobre a qual já havíamos conversado outras vezes, no PPCUB também há
um título inteiro sobre a questão da gestão compartilhada em relação à área tombada. Lá constam
todos os órgãos cuja participação é importante. Há a proposta do acordo de cooperação técnica que
temos com o Iphan. A Secretaria de Cultura e o DF Legal participam também. Quem mais que
participa? Secretaria de Cultura, Iphan... Hoje já fazemos essa gestão, temos reuniões periódicas com
esse grupo e todos os projetos que estão em desenvolvimento, dentro da área do CUB, são levados
para esse comitê. Discutimos as soluções, analisamos, vemos se isso vai acarretar algum impacto no
patrimônio, voltamos, mandamos para o interessado, conversamos. Então, isso já ocorre. Aqui no
PPCUB, estamos reforçando essa questão da gestão compartilhada. Isso é um instrumento
importantíssimo para conseguirmos manter todas essas características aqui da área tombada e as
características patrimoniais. Realmente, não estamos abrindo mão disso. Isso está previsto na lei.
Quanto a essa questão do plano de preservação, das escalas, eu vou deixar a minha amiga
Giselle comentar, porque ela adora explicar isso. Eu acho a explicação dela perfeita. Não há como
fazermos um projeto desse nível se não levarmos isso em consideração e dizer que isso não está sendo
considerado. Não há como fazermos isso. Isso está sendo considerado. Não sei se não está claro ou se
não é o suficiente. Podemos discutir isso, mas dizer que não levamos em consideração, que isso não foi
analisado, que isso não está previsto, não há como. Seria até uma ofensa para vocês aqui do
parlamento, eu não apresentar o princípio básico de qualquer projeto de preservação aqui na área
tombada. Não há como não fazermos isso. Eu quero deixar bem claro para vocês.
As questões das planilhas é o ponto mais crucial de todo esse plano. Tentamos colocar as
planilhas em uma leitura o mais acessível possível, mas não é uma leitura fácil. Nós vamos estar
sempre à disposição na secretaria. Estamos instruindo todo o GeoPortal agora. Vocês verão, daqui uns
dias, assim que – se Deus quiser, deputada – se aprovar o PPCUB, cada planilha no GeoPortal, lote a
lote. Em cada lote que você clicar, vai haver a planilha responsável por cada lote. Estamos tentando
deixar as coisas mais transparentes e mais legíveis possíveis para a população, que não tem tanta
facilidade de entender isso, exatamente porque sabemos que não é uma coisa fácil.
É um trabalho nosso na secretaria, é um compromisso nosso de realmente trazermos essas
questões para podermos conversar aqui. Estamos sempre à disposição e sempre estivemos. Eu quero
que vocês contem conosco também para tudo isso.
Deputado, desculpa ter me alongado um pouquinho, mas eu precisava esclarecer alguns
pontos para podermos dar início às próximas falas.
Obrigada, gente. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Obrigado, Janaina. Eu acho importante isso.
Nós vamos dialogar aqui e fazer alguns apontamentos.
Antes de passar a palavra ao primeiro orador aqui do nosso plenário, que vai ser o João
Almeida – já pode se preparar –, vou passar a palavra à deputada Paula Belmonte. Agradeço, deputada
Paula Belmonte, mais uma vez aqui, a presença, também reconhecendo como seu mandato tem se
debruçado sobre esse assunto.
DEPUTADA PAULA BELMONTE – Muito grata, presidente. Eu quero parabenizar pela realização
de mais uma audiência pública a respeito do PPCUB. Quero agradecer também a oportunidade desta
presidência. O senhor tem feito um trabalho de excelência na Comissão de Educação, Saúde e Cultura
da Câmara Legislativa, a qual preside.
Incrível, como eu sempre falo, quando tenho oportunidade, eu gosto de chamar a atenção da
população: na Câmara Legislativa, nesta legislatura, deputada Arlete Sampaio – espero que isso tenha
acontecido em todas as legislaturas –, temos pontos muito em comuns para fazermos a transformação
do Distrito Federal independentemente de ideologia.
Há, nesta casa, partidos que pensam diferentes ideologicamente, mas que estão unidos em
prol do Distrito Federal. Quero ressaltar isso do meu colega, amigo, deputado Gabriel Magno, porque,
muitas vezes, estamos juntos em prol do Distrito Federal. Isso faz com que o parlamento se fortaleça.
Aqui não há, vamos dizer, essa pauta é minha; não é sua, mas sim: essa pauta é de todos nós.
Esta é a terceira audiência pública que a Câmara Legislativa faz a respeito do PPCUB. Há uma
proposta que foi demandada pelo Colégio de Líderes e que vamos discutir. A nossa preocupação –
cumprimento a todos – é não termos pressa. Quando se fala: estamos estudando esse assunto há 10
anos. Ok. Há 10 anos estão estudando, mas com atores diferentes. Hoje estamos em uma legislatura
em que há atores diferentes, em um momento diferente. Eu não me sinto pressionada com essa
pressão de que temos que votar esse projeto em junho, julho. Muito menos me sinto pressionada em
votar esse projeto. Vejo que estamos na Câmara Legislativa – como foi dito pela doutora Marilda –
como representantes do povo. Precisamos opinar, porque temos essa responsabilidade, deputado, de
opinar a respeito do projeto.
Como foi dito, é um projeto que requer, realmente, muito conhecimento e cada um de nós aqui
têm. Eu sou empresária, não tenho conhecimento arquitetônico, mas precisamos estar juntos. A
Câmara Legislativa, com seus técnicos, está estudando o projeto para que tenhamos exatamente o
conhecimento, a informação para que votemos o melhor para Brasília.
Na audiência pública que tivemos, que foi o iniciar dessa discussão, proposta pela nossa
comissão da qual sou presidente, a Comissão de Fiscalização e Transparência, percebemos que
ninguém está falando: “não vamos votar o projeto”. Por mais que tenhamos divergências, queremos
votar um projeto que seja o melhor possível. É essa a responsabilidade que temos que ter, deputado.
Primeiro, votar o melhor possível para o Distrito Federal, cuidando para que os interesses individuais
não estejam acima dos interesses coletivos.
Quando se fala: nós vamos regularizar algumas situações. Quais são essas situações? É
importante dizer isso. Quais são essas pessoas que estão sendo beneficiadas com esse atual projeto do
PPCUB? O que elas têm de responsabilidade para pagar ao nosso Estado? Porque não podemos
também regularizar algumas situações individuais e ficar por isso mesmo.
Precisamos mostrar que o Estado é importante e que temos que ter responsabilidade perante
ele e pelo desenvolvimento econômico da nossa cidade. Agora, também, não podemos – como foi dito
aqui por muito dos senhores – colocar o engessamento como algo prioritário. Não. O desenvolvimento
não é antagônico ao tombamento. Podemos andar juntos. Temos que ter cuidado, sim – como foi dito
aqui –, porque esta é a capital federal da nona economia mundial, onde há uma aptidão.
Não sou brasiliense, vim para cá com 2 anos de idade, mas sinto muito honra de Brasília.
Brasília é linda! Ela é mesmo uma cidade abençoada por Deus! Brasília é uma cidade coesa. Somos a
possibilidade de sermos referência na educação, na saúde. Infelizmente, ainda não chegamos lá, mas
esse quadradinho tem essa possibilidade. Temos que procurar preservar esse quadradinho, para que
ele continue com a aptidão natural dele, que é ser a nossa capital federal.
Deputado Gabriel Magno, eu tenho visitado o setor de desenvolvimento, eu tenho visitado o
Ministério Público, eu tenho visitado entidades e institutos, para cada vez mais conhecer a matéria.
Pela minha visão, temos que continuar trabalhando, mas não temos que nos sentir
pressionados para votar isso no mês de julho. Há ainda um tempo para votar isso. A Janaina disse que
foi feito o melhor possível. Sim, mas é na hora do parlamento que realmente o projeto é aprimorado. É
na hora da discussão. Houve audiências públicas, mas muitas pessoas reclamam que ainda não houve
participação popular. Essas pessoas têm que ser escutadas! O que houver de contribuição e de
emendas para melhorar o projeto tem que ser passado por audiência pública, para que possamos
saber se as pessoas estão, pelo menos, aderindo ao que está sendo proposto pela Câmara Legislativa.
Há tempo, e isso não quer dizer que não vamos votar o projeto. Mas precisamos de tempo para
votarmos o que for melhor.
Há outra coisa, deputado, que chamou muito a minha atenção na fala da doutora Marilda. Eu
sou uma parlamentar que veio da Câmara dos Deputados e estou na Câmara Legislativa. O Poder
Legislativo é o primeiro poder abordado pela Constituição federal. Na sequência, vem o Poder
Executivo. Por que o Poder Legislativo é falado na Constituição em primeiro lugar? Poder Legislativo,
Poder Executivo e Poder Judiciário. Existe um porquê nisso. É que o Poder Legislativo representa 100%
da população! Então, não podemos abrir mão, em nenhum momento, de o Poder Legislativo legislar.
Se esse projeto, em algum momento, abre mão da participação do Poder Legislativo, já digo que ele
não funciona para mim. O que precisamos fortalecer aqui é o fato de o Poder Legislativo representar,
como foi dito aqui, 100% da população, para que seja fortalecida a participação popular, a participação
das pessoas.
Tenho a convicção de que este projeto está sendo olhado por muitos. Tenho certeza absoluta
de que a nossa capital federal... Fui visitar o Sinduscon, a Ademi...
Não gosto de falar que esse projeto só tem a visão empresarial. Não o vejo dessa maneira.
Vejo que o desenvolvimento da nossa cidade é importante para a geração de emprego, para a geração
de moradia. A estrutura de Brasília é muito cara, mas precisamos ter cuidado para que esse projeto
seja votado de uma maneira madura e responsável.
Somos diferentes das grandes metrópoles. Somos a capital do país. Temos uma característica,
que é esse tombamento, que nos traz muita honra e muito orgulho. Mas esse tombamento não pode
engessar, de alguma maneira, o nosso desenvolvimento.
Estou à disposição, juntamente com o senhor, deputado, e outros deputados que também
estão envolvidos e imbuídos em estudar esse projeto, da melhor forma possível, para que mostremos
para a população a responsabilidade da Câmara Legislativa.
Temos consciência de que, ao longo desses 10 anos e dos 64 anos de Brasília, muita coisa
mudou. Sabemos disso, precisamos fazer essa atualização, mas temos que fazê-la com cuidado, pois a
nossa capital, graças a Deus, é uma capital diferenciada de outras metrópoles.
Sou grata a todos que estão nos escutando. Não vou continuar na audiência porque tenho um
compromisso às 18 horas, mas contem comigo para que fortaleçamos esse projeto e façamos com que
seja votado com a maior transparência, cuidado e sem pressa. Sem pressa! Esta é a palavra que tenho
a dizer sobre esse projeto: nós não temos pressa de votá-lo neste semestre.
Muito grata a todos. Que Deus abençoe cada um de vocês! (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Obrigado, deputada Paula Belmonte.
Na presença da Seduh, reforço esse encaminhamento de que nós precisamos ter o tempo
necessário para aprofundar o debate e, se necessário, entrar nos elementos que a Janaina apresentou.
No final, Janaina, também vou tentar pontuar algumas contradições que já identificamos.
Eu quero reforçar muito uma tese. No Brasil, estamos vivendo um problema, que precisamos
superar, que diz respeito ao planejamento das nossas cidades. Durante muitos anos, por muito tempo,
em parte sim, o chamado setor produtivo – mas não quero generalizar – teve ou tinha como concepção
que era necessário flexibilizar as normas e que a preservação era uma barreira para o
desenvolvimento.
Eu faço questão de afirmar, mais uma vez, como o Soneca acabou de dizer: a preservação é
condição do desenvolvimento, pois a flexibilização de normas de proteção, a flexibilização de normas
de preservação, inclusive ambientais, têm levado as cidades do mundo inteiro ao desastre – como o
que estamos vendo agora, no Rio Grande do Sul –, à destruição, e têm levado as pessoas a ficarem
desabrigadas.
Essa é a condição e a essência que nós precisamos pensar juntos, deputada Paula Belmonte.
Tenho certeza do seu total compromisso com esta agenda de pensarmos o passado e o presente de
Brasília e as suas próximas gerações com essas condições todas. Eu lhe agradeço a presença. Se vossa
excelência precisar sair, fique à vontade. Sei que seu mandato está acompanhando essas discussões.
Concedo a palavra ao João Almeida, morador da Vila Telebrasília que tem uma luta grande,
seja no movimento cultural, seja no movimento de moradia. Obrigado pela presença, João.
JOÃO ALMEIDA – Obrigado, deputado Gabriel Magno, pelo convite.
Eu queria saudar todos os presentes na pessoa da querida ex-deputada Arlete Sampaio, que,
antes de ser vice-governadora e deputada, foi uma guerreira nas lutas democráticas desta cidade. São
essas lutas que nos possibilitam, hoje, fazer um debate tão rico como esse, um debate que, por pouco,
não vimos solapado no dia 8 de janeiro, de triste memória. Mas aqui estamos para reafirmar os valores
do debate público e buscar construir o consenso.
Eu queria falar mais do PPCUB, mas, nos 3 minutos, vou ter que me ater a uma questão bem
específica, a questão da Telebrasília. Como muitos sabem, a fixação da Telebrasília foi resultado de
uma luta aguerrida dos seus moradores, que, desde o processo da retomada democrática, lutam para
ver reconhecido o seu direito de permanecer ali.
Essa luta, evidentemente, colocou em lados opostos vários setores da sociedade. Houve várias
discussões com o Iphan e, finalmente, houve a fixação da Telebrasília com êxito, em respeito à
memória dos seus moradores e por ela estar dentro da concepção que constava do Decreto nº 10.829
e da Portaria nº 314, que lançava um olhar sobre as áreas construídas na época da construção da
capital e consagradas pelo uso popular. A Telebrasília foi tão reconhecida pelo uso popular, que o
primeiro veto do então governador do Distrito Federal a ser derrubado nesta casa foi o veto à fixação
da Telebrasília. A Câmara Legislativa reconheceu o uso popular. Apesar disso, tivemos que lutar mais
um tanto de anos por esse direito, pois, mesmo com a lei aprovada, queriam tirar a Telebrasília do
local.
Deputada Arlete Sampaio, chama atenção que setores que sempre foram contra a Telebrasília,
quando saiu a fixação...
(Soa a campainha.)
JOÃO ALMEIDA – ... queriam aumentar a Telebrasília, queriam criar lotes para distribuir a seus
protegidos. Isso é o que estamos vivendo hoje.
Por isso, eu queria fazer este apelo à secretária-adjunta do Desenvolvimento Urbano: que nos
ajudasse a evitar uma violência que hoje está sendo costurada na Telebrasília. Que violência é essa?
Existe uma ata de uma reunião, no Iphan, de 2004 – inclusive a deputada Arlete Sampaio esteve
presente –, que dizia que a Telebrasília se resumia ao seu núcleo histórico fixado ali, que uma tentativa
de se criar uma expansão da Telebrasília devia ser desconstituída e a área incorporada às áreas verdes
da Telebrasília. Isso foi em 2004.
(Soa a campainha.)
JOÃO ALMEIDA – Vinte anos depois, ali é colocado o mesmo peso. Hoje está sendo construída
a doação desses lotes para cooperativa de policial civil. O que isso tem a ver com os objetivos da
fixação da Vila Telebrasília, fixação que houve para se preservar uma memória histórica? Faço essa
denúncia aqui.
Outra questão importante: agora saiu uma licitação e, mais uma vez, eu queria apelar para a
Seduh barrar essas questões, porque estamos discutindo o PPCUB, no qual a Telebrasília está inserida.
Não se pode abrir os portões, soltar a boiada, passar o trator por cima, quando a sociedade está
fazendo um debate importante desse sítio. Não dá para fazer licitação a fim de entregar lote para
policial civil sem que esse debate seja realizado.
(Soa a campainha.)
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Por favor, conclua, João.
JOÃO ALMEIDA – Eu vou concluir.
Está sendo feita uma licitação para passar um lote, destinado a equipamentos comunitários,
para uma igreja em Samambaia. O que uma igreja em Samambaia tem a ver com um terreno
destinado a equipamentos públicos, na Vila Telebrasília?
Por fim, eu só gostaria de dizer que precisamos resolver questões urgentes. Por exemplo, na
Vila Telebrasília, há uma farmácia cujo alvará foi cassado. A justificativa é que o projeto urbanístico da
Vila Telebrasília – o refeito e não o dirigido pelo Benny – não prevê farmácia. Prevê bar e 500 coisas.
Lamento que nenhum representante da Administração de Brasília (sic) esteja aqui porque essa
questão precisa ser tecnicamente resolvida, pois se trata de humanidade. Como um lugar daquele
tamanho não tem o direito de ter uma farmácia?
Deputado, muito obrigado pela paciência.
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Obrigado, João.
Peço que todos os oradores respeitem os 3 minutos, porque são 14 inscritos. Assim, todos
poderão falar.
Concedo a palavra ao próximo inscrito, Chico Santana, jornalista.
CHICO SANTANA – Boa tarde a todos. Deputado, obrigado pelo convite. Cumprimento a mesa
na pessoa da ex-vice-governadora do Distrito Federal e ex-deputada distrital Arlete Sampaio.
Vou ser bem sucinto.
Nós falamos em cheque em branco. Concordo com essa preocupação e acho que a promotora
está certa. Contudo, o que mais me preocupa não são os cheques em branco pré-datados, mas, sim,
os Pix imediatos que o projeto já traz.
O primeiro ponto que trago é o dispositivo que disciplina a passagem do cabeamento aéreo.
Em primeiro lugar, só se faz menção a cabeamentos elétricos. Não sou advogado, mas acho que,
quando se fala cabeamento elétrico, se exclui fibra ótica, televisão, telefonia e o que mais a tecnologia
vier a disponibilizar.
O Plano Piloto não é mais um território imune aos cabeamentos elétricos. A lei proíbe
cabeamento elétrico apenas no interior das quadras, na W3 e no Eixo Monumental. Isso significa que
vão existir corredores de fios pela W5, W4, L2, L3 e L4. No momento em que cidades como São Paulo
estão gastando fortunas para enterrar os seus cabos, o Distrito Federal não pode permitir isso. O Iphan
proibiu o uso de fiação aérea para o VLT. Acho que a mesma lógica deveria ser usada em qualquer
outro tipo de cabeamento.
Ex-deputada Arlete Sampaio, comparando esse projeto com o elaborado no governo Agnelo,
algo me chamou a atenção. Naquela época, o chamado pátio ferroviário – em que hoje há um projeto
de residências para 70 mil pessoas – fazia parte da poligonal do CUB. Hoje, não mais faz parte da
poligonal do CUB. A poligonal termina na Epia – vem a Rodoferroviária, o pátio ferroviário e, depois,
entra no CUB o Parque Nacional de Brasília. Até entendo por que fizeram isso. Mas, se queremos
preservar tanto o parque quanto Brasília, temos que nos preocupar em reintroduzir isso, porque está
sendo construído um maciço imobiliário que começa no Pôr do Sol e termina no Noroeste. Vai existir
uma massa de prédios nesse corredor sem qualquer infraestrutura, sem transporte específico e tal.
Outro ponto para o qual eu gostaria de chamar a atenção é a questão da necessidade de o
projeto criar as regras de fiscalização, as penalidades resultantes da fiscalização e os atores que vão
fazer essa fiscalização.
Hoje eu sou morador do Park Way. Para solicitarmos a retirada de uma área invadida lá,
ligamos para o Ibram; o Ibram manda ligarmos para a PM; ligamos para a PM, a PM nos manda
telefonar para a Dema; ligamos para a Dema, a Dema nos manda ligar para o DF Legal. Moral da
história: não há quem fiscalize o Park Way, que é um cinturão verde do próprio CUB. Isso também
acontece no Lago Sul, no Jardim Botânico e em várias outras áreas.
Nós não podemos permitir essa indefinição de ator fiscalizatório, e até punitivo, dentro do
Plano Piloto, senão vai ficar nesse jogo de empurra e, quando olharmos – o procurador Dênio sabe
bem disso, porque estamos sempre recorrendo ao Ministério Público –, as coisas estarão acontecendo,
pois nascem do dia para a noite e não existe um ator que possa agir imediatamente, de pronto.
(Soa a campainha.)
CHICO SANTANA – Não vou mais me alongar. Esses eram alguns dos pontos.
Quanto ao último ponto, eu cheguei a consultar inclusive a Seduh, confesso, doutora Janaína,
que eu achei fraca a resposta de vocês. Ele é o seguinte: a expansão do metrô até o Bragueto, até o
final da Asa Norte, está prevista há 40 anos. O PPCUB não define nem os locais das estações na Asa
Norte, nem o tipo que as estações vão apresentar. Vão ser estações com edificações acima do nível da
superfície, vão ser pequenos centros comerciais? O que haverá lá? Não diz. Só diz que tem que ser
padronizado. Ou o GDF já desistiu de expandir o metrô até o final da Asa Norte?
Há outro tema: o VLT. Sabemos que a Semob elaborou um projeto de VLT. O projeto está no
Tribunal de Contas para serem arrumados determinados problemas de ordem de licitação. Esse projeto
prevê a transformação do canteiro central da W3 no que é denominado rambler do Cerrado.
(Soa a campainha.)
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Para concluir.
CHICO SANTANA – Concluindo, um grande calçadão de 15 quilômetros, em que a
concessionária do VLT terá direito de criar unidades comerciais sobre esse calçadão central. Eu não
vejo nenhuma interferência maior que possa existir na W3, no projeto da W3, do que isso – além do
impacto que eu acho que será uma pá de cal para os comerciantes que hoje esperam esse VLT como o
soerguimento da W3.
A desculpa ou a resposta que a Seduh nos deu é que não foi contemplado porque a
eletrificação da catenária não foi aceita pelo Iphan. Ora, uma coisa não tem nada a ver com a outra. A
catenária pode ser substituída por n outras tecnologias e o Iphan não proibiu o VLT. Corrijam-me se eu
estiver errado. Mas está lá rambler do Cerrado.
Como isso será tratado dentro do PPCUB?
Eram esses os pontos que eu gostaria de questionar. Obrigado por ter ampliado o meu tempo.
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Muito bem, Chico. É importantíssimo dizer não
só sobre a autorização do cabeamento em áreas da zona tombada, mas com uma certa complacência
com outras áreas: o Sudoeste, o Noroeste, o Cruzeiro.
Sabemos da importância do cabeamento subterrâneo, porque é ele que permite andarmos por
Brasília e vermos esse tanto de árvores e a cidade parque acontecer. O cabeamento aéreo, muitas
vezes, impede que isso aconteça. E, quanto a essa questão da zona de amortecimento, quando vão se
tirando áreas do conjunto do PPCUB, vai-se diminuindo também essa importante zona para preservar o
centro da cidade.
Neste momento, concedo a palavra ao senhor João Accioly, que é o vice-presidente da
Sinduscon; logo após, à senhora Vera Ramos, que é do Instituto Histórico e Geográfico do DF.
JOÃO ACCIOLY – Boa noite. Eu queria agradecer pelo convite. Na pessoa do deputado Gabriel
Magno, eu cumprimento a mesa e todos os presentes.
Nós estamos representando a entidade Sinduscon. A Sinduscon é uma entidade que representa
as empresas de construção civil dentro do Distrito Federal, tanto da área de incorporação imobiliária
como da área de obras públicas e prestação de serviço de uma forma geral.
Em primeiro lugar, sou arquiteto, urbanista. Tenho escritório de arquitetura e também atuo na
área de construção civil. Tenho empresa de construção civil. Nós atuamos mais na área de
incorporação imobiliária. Nós temos uma vivência e uma experiência de estar atuando no Distrito
Federal.
Eu vim para Brasília com 4 anos de idade; então, eu sou daqui. Estamos atuando no mercado
há pouco mais de 40 anos. Então, vivenciamos muitos problemas, todos do dia a dia da ocupação
urbana, de uma forma geral. É muito importante destacar a questão do regramento, porque as
legislações têm este objetivo de estabelecerem regramentos, limites, com objetividade e com
efetividade.
O desafio de estabelecer esses regramentos, aliados à questão – que eu acho que é a principal
– da preservação do patrimônio, é bem maior do que uma simples lei de uso e ocupação, que é o que
há para o restante do Distrito Federal, mas que também tem um grau de complexidade enorme. Aqui,
o grau de complexidade é maior.
Eu tinha anotado vários pontos para colocar, mas eu acho que não dará tempo. Então, eu vou
me ater a um ponto específico, que diz respeito ao seguinte: toda vez que vamos fazer um trabalho de
planejamento estratégico, tentamos entender a nossa posição. Primeiro, avaliamos de onde viemos;
onde estamos; e para onde queremos ir.
Eu queria destacar o trabalho que vem sendo construído, que vem sendo feito nesse PPCUB há
mais de 12 anos. Pelo menos estamos participando desse processo há mais de 12 anos. É muito difícil
não reconhecer a evolução que esse trabalho teve ao longo desses 12 anos – um trabalho que vem
agregando e buscando pesquisar e formar consistência.
O que eu queria comparar: de onde estamos; de onde viemos; e para onde iremos? A nossa
atual legislação: hoje, não temos nada. Temos um pequeno norte definido pela Portaria 166, que
complementa a Portaria 314. Se se for observar, na essência, o principal aspecto abordado por essas
legislações, esses instrumentos legais – por essas portarias, na verdade – é exatamente...
(Soa a campainha.)
JOÃO ACCIOLY – ... os gabaritos, as ocupações. Então, é muito difícil, para nós, entender como
preservar sem estabelecer os limites das ocupações, principalmente em Brasília, que é da escala
urbana. Não é uma edificação que está sendo preservada, é o urbanismo.
Preservar o urbanismo é exatamente a essência, é estabelecer os limites de ocupação e como
qualificar esses espaços urbanos que serão preservados. Estabelecer limites de altura, de afastamento,
taxas de áreas verdes, taxas de ocupação, coeficiência de aproveitamento, isso é a essência dos limites
que nós precisamos estabelecer, para que, com isso, também possamos garantir a preservação do
patrimônio.
Eu estou destacando que a legislação atual é extremamente confusa. Ela é desatualizada, cria
um enorme ambiente de insegurança jurídica para qualquer cidadão.
(Soa a campainha.)
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Por favor, conclua.
JOÃO ACCIOLY – Não estou falando só para o setor da construção civil, para o comerciante.
Nós atuamos junto com a Fibra, com o Sindivarejista, com a Fecomércio, nós atuamos com toda a
sociedade, participamos do Codese, estamos com a Ademi, com várias entidades, e sempre estamos
identificando os problemas e vendo o ambiente de insegurança.
O professor Benny citou uma pesquisa do alto índice de desocupação que está havendo nos
nossos imóveis; em contrapartida, há um alto índice de ocupações irregulares em áreas públicas.
Uma das nossas maiores bandeiras é combater as ocupações irregulares de área pública, mas
precisa haver regramento claro, objetivo e estímulo para que as áreas regulares sejam ocupadas de
forma regular, com os seus limites bem objetivamente estabelecidos. A partir daí conseguimos ter mais
qualidade. Isso é consequência.
Eu só queria destacar essa questão do aspecto jurídico, da importância dessa lei para trazer
mais segurança jurídica. Nós não... como todos, nós também...
(Soa a campainha.)
JOÃO ACCIOLY – ... temos críticas e eventualmente frustrações, porque nós acreditamos que o
PPCUB poderia ter avançado mais, poderia ter entrado mais em alguns detalhes relevantes, tanto da
preservação como do estímulo para o desenvolvimento, mas o que entendemos é que foi nisso que
deu para chegar até agora. Esse já é um avanço enorme comparado com o que temos hoje. Hoje não
temos nada. Nós estamos dando um passo. Não é um passo enorme – que poderíamos dar –, mas é
um passo para frente. E isso não para aqui, gente. Nós vamos evoluir, essa lei tem que evoluir.
Ambientes de insegurança jurídica dificultam a fiscalização, dificultam a ação do Ministério
Público. Quando chega uma ação para o Ministério Público avaliar, é tanto regramento, uma coisa
sobrepondo a outra, que não se consegue nem identificar o que está certo, o que está errado, quais
são os limites, como se enquadra a irregularidade, como se pune.
Eu só queria chamar a atenção para esse aspecto do PPCUB, que é um ponto que nós não
vimos ser colocado aqui.
Obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Obrigado, João.
Passarei a palavra à Vera Ramos, do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal;
depois, concederei a palavra ao promotor Dênio, do Ministério Público Federal.
VERA RAMOS – Boa noite a todos, cumprimento a mesa na pessoa da ex-deputada Arlete,
querida deputada.
Faço minhas as palavras do Benny, do Soneca, da Angelina, da Emilia, da doutora Marilda, e de
várias pessoas. Também me junto à preocupação do Chico.
Eu tinha anotado várias coisas, mas já foram ditas e não vou repeti-las, vou apenas salientar e
incluir algumas.
Em qualquer intervenção num sítio urbano protegido, tem que haver, acima de tudo, uma visão
cultural. Ela não deve ser só uma visão urbanística, tem que ser cultural – e isso eu não vejo. Eu vejo
os artigos, os dispositivos referentes à preservação como informações e recomendações sem
efetividade legal. Não há penalidades, como foi dito, nesse aspecto para a fiscalização. Também há as
especificidades de Brasília, pois esta cidade é única e soluções de outras cidades não devem e, na
maioria das vezes, não podem ser aplicadas aqui.
Tratar Brasília, uma cidade ainda bebê, com apenas 64 anos, com uma série desses planos,
programas e projetos previstos para o futuro, como se não houvesse amanhã... desculpem-me, mas
não é assim que se trata um patrimônio! Eu respeito os técnicos da Seduh, mas eu repito o que eu
disse aqui na primeira audiência: faltou a visão cultural.
A participação ativa da comunidade – das instituições, da universidade – é outra questão que a
Unesco recomendou e, quando esteve aqui em 2012, ela recomendou paralisar o processo do PPCUB, e
foi formada uma comissão. Depois, algumas coisas continuaram, mas a maioria das propostas da
comissão, da comunidade, da sociedade civil e da universidade não foram acatadas. Eu participei de
inúmeros grupos – participo desde sempre – e posso dizer que é preciso haver vontade política. Quer
fazer a preservação? Você vai achar meios. Não quer? Também vai achar meios para denegrir o
tombamento.
Eu repito: esse plano não pode ser considerado um plano de preservação, da forma como está.
Ele precisa, sim, tornar a preservação uma norteadora dos demais planos do desenvolvimento urbano e
do uso do solo.
Eu acho que, depois de tanto tempo de maturação desse Plano de Preservação, temos que
enfrentar os problemas já verificados no PPCUB e postergados. Como já foi citado aqui, na época em
que o Iphan se posicionava conclusivamente – não nesse entendimento atual de responsabilidades
compartilhadas com o GDF –, foi brecada a construção da quadra 901 Norte; mas está escrito no
PPCUB que aquela quadra também faz parte dos planos, programas e projetos. Então, ela vai ser
construída depois. É essa insegurança que nos permite pensar: como vai ser o perfil da cidade? O que
tem que ser preservado está muito claro na legislação. O PPCUB teria que ir além e informar isso na
prática.
A primeira recomendação da Unesco, quando esteve aqui em 2012, foi a seguinte: a definição
de um arcabouço jurídico – pode ser o PPCUB –, baseado nas legislações locais e federais de proteção
de 1990 e 1992, que é a Portaria nº 314/1992, e de 1987, que é o Decreto nº 10.829/1987, deve ser
considerada de máxima prioridade.
Deve haver uma proposta de normas claras que não deixem espaço para interpretações
subjetivas sobre questões essenciais para a conservação e preservação do Plano Piloto e suas escalas
bucólica, monumental, residencial e gregária, particularmente em relação às formas e índices de
ocupação do solo, tipos de uso, volumes e alturas permitidas. A definição desse arcabouço jurídico
precisa ser realizada pelas autoridades e instituições envolvidas.
Repito que não houve a participação da comunidade. O Plano de Preservação de Sítios
Históricos, que é uma portaria do Iphan, prevê que a comunidade tem que ter participação ativa. A
Unesco recomenda isso, assim como recomenda o comitê gestor. Eu vejo que há muita coisa a ser
aprimorada e há muitos conflitos.
Por exemplo, vejo isso nas Purps que classificam vários setores como componentes da
preservação de maior valor como histórico na forma urbana e na paisagem urbana. Isso está, por
exemplo, no Eixo Monumental e nas superquadras. Vamos à lei e vemos intervenções. Se isso é
considerado de maior valor de preservação, fico sem entender como se permite isso. Por exemplo,
como se criam 5 lotes no Eixo Monumental, se isso interferirá enormemente na horizontalidade da
paisagem e se ele é considerado de maior valor de preservação nessas planilhas?
Os 2 pareceres do Iphan – isso eu gostaria que fosse explicado, porque eu não sei o que foi
concluído –, apontam alterações de uso não discutidas com o Iphan. Eles dizem que em alguns usos,
como no Setor Hípico, que forma um cinturão verde, estão sendo permitidos hipermercados, que serão
grandes fachadas cegas que interferirão nessa visibilidade do patrimônio. Há também o comércio
atacadista nos setores hoteleiros, bem como concessionárias de veículos no Setor de Recreação Pública
Norte, no Mané Garrincha.
Eu gostaria que fosse respondido: algumas dessas considerações do Iphan foram todas
acatadas ou ainda permanecem no PPCUB?
Basicamente, seria isso. Eu agradeço a oportunidade.
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Obrigado, Vera, pelas contribuições
importantes.
Concedo a palavra ao procurador Dênio Augusto de Oliveira, do Ministério Público do Distrito
Federal. Desde já agradeço a sua presença.
Em seguida, concederei a palavra ao senhor José Carlos Coutinho.
DÊNIO AUGUSTO DE OLIVEIRA – Na pessoa do deputado Gabriel Magno, presidente da mesa,
eu gostaria de cumprimentar a todos. Agradeço esta oportunidade.
Eu gostaria de começar lendo um pequeno trecho de um artigo publicado na revista Brasília,
em janeiro de 1958, intitulado “Brasília contra o Tempo”, escrito por Apolônio Sales, quando ele teve a
seguinte antevisão, antes mesmo da inauguração da capital: “Posso avaliar as dificuldades que hão de
surgir a um obstinado cumprimento da delineação da grande capital. As lutas que os dirigentes da
Novacap hão de travar para não se arredarem um milímetro do que foi projetado. Quando à iniciativa
privada apetecer a ocupação dos claros das grandes distâncias não edificadas, serão ingentes e
titânicas as resistências a opor. Nem excluo a hipótese das arremetidas partirem mesmo de órgãos e
instituições públicas ou semipúblicas. A impaciência no esperar o desenvolvimento pode originar
pressões de opinião difíceis de controlar.” Isso foi escrito em 1958.
Eu vou começar falando da última parte: quando as arremetidas a esse projeto partem do
próprio poder público. Eu vou dar alguns exemplos e resgatar um pouco da fala do Chico Santana,
quando ele pergunta quais serão os instrumentos que vão ser disponibilizados por esse PPCUB para se
fazer cumprir a lei. Observamos que ainda não temos um PPCUB, mas já temos lei. Eu até discordo um
pouco do representante do Sinduscon. O Ministério Público às vezes tem dificuldade, mas ele consegue
descobrir qual lei é aplicável ao caso.
Eu vou citar alguns exemplos que ilustram que o próprio Governo do Distrito Federal – não
estou falando desse governo, mas de várias gestões – trabalha exatamente para o contrário da
proteção. Vou citar o TTN, o Trevo de Triagem Norte, e o TTS, onde está sendo feito um emaranhado
de vias que, na maioria das vezes, são voltadas para o automóvel. Às vezes parece que você sai de
Brasília e cai em Dubai, quando você olha o final da Asa Norte e da Asa Sul. Eu vou citar também o
caso da EPIG, do viaduto que foi construído e que transformou o Parque da Cidade numa via expressa,
como havia sido dito na ação proposta pelo Ministério Público, isso tudo sem observar a questão não só
do tombamento de Brasília, que abrange o Setor Sudoeste, mas também do tombamento específico do
Parque da Cidade. Parece que isso passou de forma totalmente despercebida.
Além disso, exige, por exemplo, a construção de grandes bacias de contenção, como temos
visto no próprio Parque da Cidade, na Asa Norte e em vários pontos da cidade. Ninguém está falando
que isso não é necessário. Aliás, durante o evento sobre as mudanças climáticas que fizemos no
Ministério Público, especialistas disseram que essa é uma técnica de 1970, totalmente obsoleta, que
hoje não se utiliza mais. Isso vem sendo feito e está criando grandes feridas no projeto de Brasília,
sem que a questão do aspecto cultural tenha sido levantada.
Outra coisa que eu queria destacar é que Brasília está sendo agredida em diversos pontos com
a distribuição de painéis de led por todas as vias do Distrito Federal, até mesmo no Plano Piloto. O DER
entende que, em se tratando de rodovia, a competência é dele mesmo e não da Seduh; por exemplo,
não seriam aplicáveis as regras previstas para o restante da cidade, o que é um absurdo!
Eu vou citar um caso que não é do DER, mas que pode ser emblemático para o que estamos
falando aqui. Uma das principais paisagens do Distrito Federal é a visão que se tem perto da Torre de
TV voltada para o Congresso Nacional, quando você vê o Congresso Nacional, a cúpula, a Câmara dos
Deputados e o Senado. No entanto, foi instalado ali um painel de led gigantesco, nas costas do Edifício
Conic – acho que todos que ali passam o veem; não há como não vê-lo. Como é que pode isso
acontecer na capital da República, com todas as proteções que existem?
Vou citar também a questão da rodoviária. Foi citado o estado em que a Rodoviária do Plano
Piloto está, e o que se vê é o seguinte: quando se trata de determinadas questões, o PPCUB é bem
específico, bem detalhado e bem explicadinho – vamos assim dizer. Porém, quando se está tratando da
proteção, são princípios, regras principiológicas, e “vamos deixar para fazer depois o que seria mais
urgente”.
Então, fica aqui o apelo para que, na verdade, essas regras de proteção sejam resgatadas
como ponto principal da proposta desse projeto de lei.
Muito obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Muito obrigado, doutor Dênio.
Eu só vou fazer mais um registro, para colaborar com a sua fala, doutor Dênio. O art. 7º, inciso
I, da Portaria nº 314, que também é reproduzido no art. 8º, inciso I, do Decreto 10.829/1987, diz o
seguinte sobre a rodoviária:
“Para a preservação da escala gregária [...], serão obedecidas as seguintes disposições:
I – A Plataforma Rodoviária será preservada em sua integridade estrutural e arquitetônica
original, incluindo-se nessa proteção as suas praças atualmente implantadas defronte aos setores de
Diversão Sul e Norte [...].”
Isso é fundamental e deveria ser matéria, inclusive, do PPCUB, porque esta Câmara Legislativa,
infelizmente, aprovou uma legislação que permite a privatização da rodoviária, mas essa privatização
não está acima de outros processos.
Então, independentemente da empresa que for gerir a rodoviária, ela precisa preservar esses
dispositivos, e nós já vamos colocar como encaminhamento das nossas emendas e relatórios que esse
dispositivo também esteja incluído no próprio PPCUB. Qualquer mudança que porventura aconteça terá
que passar por esta Câmara Legislativa e também por audiências públicas, porque isso precisa ser
preservado. Essa é a destinação e o caráter do PPCUB.
Eu quero agradecer os vários levantamentos, mas destaco esse ponto específico da rodoviária,
que é muito importante.
Agradeço, de novo, a presença do Ministério Público aqui.
Passo a palavra ao nosso querido amigo professor Coutinho.
Logo após, virá o Tico Magalhães. Peço que se prepare para fazer uso da palavra.
JOSÉ CARLOS COUTINHO – Primeiramente, eu gostaria de agradecer ao nosso deputado
Gabriel Magno este convite, que nos dá oportunidade de manifestar opiniões neste rico debate. Quero
também saudar a nossa ex-deputada Arlete Sampaio, antiga lutadora pelas causas de Brasília e da
cultura brasiliense.
Eu me permito fazer uma pequena digressão histórica para lembrar que esta luta pela
preservação da cidade é mais antiga do que a sua transformação em patrimônio mundial, sem falar no
já histórico e folclórico bilhete de Juscelino a Rodrigo Melo Franco, em que chamava a atenção para a
necessidade de preservar Brasília; nem na participação de Lúcio Costa, que, já em 1974, comparecia ao
Senado Federal para manifestar suas opiniões, seu interesse e suas preocupações pelo futuro da
cidade no I Seminário de Estudos dos Problemas Urbanos de Brasília, cujos anais hoje são uma peça
rara e disputada. Lúcio Costa, em 1974, pela primeira vez vem a Brasília para discutir as suas
preocupações em relação aos problemas que Brasília já apresentava com 14 anos de idade.
Posteriormente a isso, por uma questão de justiça, deve ser lembrada também a atuação de
Aloísio Magalhães, um nome que vem sendo até pouco lembrado, para não dizer esquecido. Aloísio
Magalhães, no Ministério da Cultura, criou, por sugestão de professores da UnB, um grupo de trabalho,
que se tornou também histórico, o GT-Brasília, que tinha como coordenadora a professora Briane
Bicca, já lembrada pelo colega Benny. Aloísio Magalhães acolheu as sugestões desse grupo que
mostravam que o patrimônio de Brasília excedia, em muito, o Plano Piloto; que o patrimônio a ser
preservado incluía as fazendas antigas anteriores a Brasília e incluía também os acampamentos de
obra, que hoje estão além do Plano Piloto, como a Vila Planalto, a Vila Metropolitana e vários outros,
que, aos poucos, vão desaparecendo, exatamente por não receberem o tratamento adequado.
Planaltina, Brazlândia e outros núcleos populacionais de Brasília também fazem parte desse patrimônio,
um patrimônio secular, mais que secular.
O patrimônio é muito extenso, e a luta é muito antiga. Convém que isso não seja esquecido.
Aloísio Magalhães foi um denodado defensor desse patrimônio. Ele acolhia humildemente as sugestões
do grupo. Foi a primeira pessoa que ouvi falar em tombamento. Ele mostrava, na ocasião, que
tombamento não era um título honorífico – como depois se entendeu –, um título político, mas uma
atitude de preservação, um processo, um projeto que extrapolava o tempo dos mandatos políticos.
Essas coisas precisam ser lembradas, porque são valores permanentes que vão sendo, aos
poucos, eliminados. Alguns políticos, percebendo o potencial desse tombamento, açodadamente
encaminharam para o Unesco esse pedido de transformação em patrimônio mundial, sem a devida
preparação, e tiveram o desprazer de ver o processo devolvido com a recomendação de que, antes que
a Unesco reconhecesse a condição de patrimônio, o próprio país deveria reconhecê-la, mas ele não
havia tomado nenhuma atitude nesse sentido.
Foi quando, então, fez-se o tombamento através dos órgãos distritais, na época, e também dos
órgãos federais. Aí, então, a Unesco reconheceu Brasília como patrimônio mundial, em 1987. A partir
daí, considera-se Brasília... Mas se considera Brasília como o Plano Piloto, e Brasília hoje é muito maior
do que isso. Brasília é uma cidade de quase 3 milhões de habitantes, sem contar a população que vive
na parte externa do Distrito Federal. Brasília não é só o Plano Piloto, que, mesmo na época do
reconhecimento pelo Unesco, tinha como limite de extensão territorial a margem do nosso lago.
Era uma visão muito limitada deste patrimônio. Nós precisamos ter uma visão mais larga, mais
generosa, se quisermos realmente considerar Brasília como um patrimônio. Brasília vai muito além do
Plano Piloto, como eu já mencionei; são as cidades que antecedem a sua criação; são os núcleos que
se formaram posteriormente.
Para concluir, eu quero chamar a atenção para o fato de que hoje Brasília contém certos
contrastes que não podem ser ignorados numa política preservacionista. Essa política não se resume a
medidas isoladas, a leis, a tombamentos isolados; ela tem que ser um processo contínuo, um processo
político. Brasília é frequentada, hoje, pelos seus verdadeiros usuários, que são aqueles indivíduos que
vêm trabalhar no Plano Piloto, na área dos ministérios, na área pública, na área da sua administração
regional e em diversos outros locais, empresas, comércio etc. Esses são os verdadeiros usuários, que
não desfrutam das benesses do Plano Piloto. São pessoas que circulam por Brasília.
As medidas de proteção desse cenário histórico e artístico que é o Plano Piloto dependem, em
grande parte, da maneira como esses frequentadores e esses usuários do Plano Piloto se comportam
em relação a esse patrimônio. Então, introduzimos um velho conceito, que é o da educação
patrimonial. Essa educação também não deve ser entendida como a introdução de uma disciplina nos
currículos escolares, das primeiras letras das crianças a partir do jardim da infância. Esses
ensinamentos e essas práticas devem ser difundidos por campanhas educativas e voltadas
principalmente para aqueles que respondem pela administração pública, pela política, pelos cargos de
direção, para abrirem seus olhos e verem que o futuro de Brasília não se faz apenas com a construção
de viadutos, mas que se faz principalmente pela preservação do que já foi alcançado pela história e
pela prática de várias gerações.
Eu queria trazer essa mensagem. Lembro que, há mais de 30 anos, quando se comemorou o
aniversário de Brasília, eu tive a oportunidade de chamar a atenção para o fato de que Lucio Costa, no
seu relatório do concurso de Brasília, dizia textualmente que Brasília, como uma cidade-capital, uma
cidade-monumento, deveria ser mais do que uma urbs, deveria ser uma civitas, mas que já estava na
hora, aos 30 anos de idade, de Brasília se tornar uma pólis, que é exatamente a dimensão em que o
povo participa das suas conquistas. É o poder, ressaltado ainda há pouco, que emana do povo e que
não está confinado nas suas casas legislativas nem nos gabinetes executivos.
Era isso que eu queria transmitir. Obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Obrigado, professor Coutinho. É sempre uma
honra escutá-lo. Que bom que tivemos esse privilégio de ouvi-lo! Fica registrada aqui pela nossa turma
da taquigrafia essa fala importante para o debate.
Eu quero passar a palavra para o Tico Magalhães, que agora é cidadão honorário desta cidade.
O seguinte será o Wilde; depois do Wilde, a Giselle. Já vou lendo os nomes para irem
preparando sua fala.
Concedo a palavra ao Tico Magalhães.
TICO MAGALHÃES – Boa noite. Queria agradecer ao deputado Gabriel Magno o convite e à ex-
deputada Arlete também a presença.
Queria trazer, para contribuir com essa discussão, um pouco do olhar da cultura. Nós estamos
falando muito em desenvolvimento da cidade, e eu acho que precisamos falar também sobre
envolvimento. Como conseguimos envolver as pessoas que moram nesta cidade? Como conseguimos
fazer o cruzamento dessas pessoas? Essa cidade é uma grande encruzilhada, com gente de todos os
lugares.
Antes da primeira ideia, gostaria de lembrar 2 figuras e trazê-las, com prazer, aqui. Uma é o TT
Catalão, que falava que a cidade se dá a quem se doa. Nós estamos nos doando a essa cidade e a
estamos construindo. E a outra pessoa, que era meu mestre de capoeira, Mestre Danadinho, é o
mestre Cláudio Queiroz, professor da UnB, que dava aula de capoeira lá no espaço do Centro
Tradicional de Invenção Cultural que temos lá na 813 Sul.
Eu acho que, em Brasília, além dessa coisa toda arquitetônica – é a minha visão, pelo que nós
lemos e pelo que nós conhecemos –, uma das ideias desses arquitetos modernos seria oferecer ao país
alguma possibilidade de caminho. Eu acho que nós também precisamos estar nessa utopia quando
pensamos no PPCUB, quando pensamos em que queremos transformar esta cidade.
Há um espaço, o grupo Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro, que nasceu há 20 anos e criou uma
própria mitologia para a cidade. Essa mitologia há 10 anos faz parte do vestibular da UnB. Há 10 anos,
alunos de primeiro, segundo e terceiro anos das escolas públicas e particulares estudam essa mitologia
que nós criamos, que conta como surgiu o mundo, o Cerrado e Brasília. Nós temos uma sede ali atrás,
e há 2 dois meses nós viramos patrimônio cultural imaterial, uma coragem da Secretaria de Cultura.
Com 20 anos de grupo – na verdade, nós temos 1/3 do tempo da cidade –, nós viramos patrimônio
desta cidade.
É muito legal, mais do que ser reconhecido, ver a cidade se reconhecendo em uma tradição
popular. Se há um lugar em que essa utopia de Brasília ainda existe, é dentro dos terreiros de cultura
popular da cidade, é dentro dos lugares que fazem cultura e que estão ocupando esta cidade em todos
os seus cantos, mantendo a utopia desse cruzamento em que a cidade foi feita.
A cidade foi pensada para oferecer ao país novas possibilidades. Eu acho que nós temos a
obrigação de dar ao país, no caso da cultura, a renovação da cultura popular brasileira, e é isso que
vimos fazendo aos poucos – o grupo Seu Estrelo. Nós temos um espaço na 813 Sul e, ao mesmo
tempo em que somos considerados patrimônio, nós temos uma briga imensa para permanecermos
nesse espaço.
Eu acho que a cultura tem o poder de fazer esse cruzamento, de juntar tanta gente que veio
de tantos lugares para criar identidade para esta cidade. Nós precisamos entender que esta cidade,
além do geográfico, precisa ter o sentimental. Nós habitamos Brasília, mas precisamos deixar que
Brasília habite em nós também. Precisamos criar valor sentimental por esta cidade.
A cultura tem o poder de trazer e de cruzar as pessoas que estão aqui, de cruzar as culturas
que vieram com os candangos, para podermos, realmente, fazer uma cidade mais comunitária, uma
cidade à qual não só nos liguemos pelo viés geográfico, mas também pelo viés sentimental.
Então, o que eu peço, quando vocês estão revendo e analisando o PPCUB, é que também
entendam a cultura como um fator principal de ligação entre as pessoas daqui. Se queremos uma
cidade feliz e próspera, a cultura é fundamental para unirmos as pessoas e, por essa união de tanta
gente de tantos lugares, oferecermos para o país novas possibilidades.
Eu queria agradecer, mais uma vez, ao deputado Gabriel Magno o espaço, e a todos os
deputados, a todos que vieram a essa discussão muito grande e, para nós, superimportante.
Estamos lá, na 813 Sul, transformando esta cidade. O TT Catalão – fecho com a fala dele –
dizia: “Se você não gosta da cidade, não precisa se mudar dela, não. Mude ela (sic).” O que estamos
fazendo é tentar mudar essa cidade, transformá-la no que queremos, no que achamos que é Brasília.
Obrigado. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Obrigado, Tico. Eu falei no início e reforço
agora: é necessária a regularização territorial desse espaço importante. O PPCUB pode ser um
instrumento para isso.
Antes de passar a palavra ao Wilde, quero lembrar, Tico, que você estava citando o que Brasília
virou. Eu vou ler, para pensarmos, um trechinho curto da carta do Lucio Costa que se comunica com o
que você falou. Ela é de quando ele visitou Brasília e saiu à noite pelo setor hoteleiro, onde estava
hospedado: “Então eu vi que Brasília tem raízes brasileiras reais. Não é uma flor de estufa como
poderia ser. Brasília está funcionando e vai funcionar cada vez mais. Na verdade, o sonho foi menor do
que a realidade. A realidade foi maior, foi mais bela. Eu fiquei satisfeito, me senti orgulhoso de ter
contribuído.” Foi quando ele verificou que a rodoviária não era aquilo que ele tinha planejado, um
espaço mais elitizado, cosmopolita, mas tinha sido ocupada e tomada pelo povo que construiu e vive
essa cidade.
Obrigado pela presença, Tico. É sempre um prazer ouvi-lo.
Com a palavra o Wilde, da Associação Andar a Pé.
Depois falará a Gisele Moll, conselheira do Codese, que também foi secretária-adjunta da
Seduh no DF.
WILDE CARDOSO GONTIJO JUNIOR – Boa noite a todos, boa noite a todas. É um prazer estar
aqui. Obrigado pela palavra. Eu queria falar para vocês que eu moro em Brasília desde 1979, mas
inicialmente eu morava em Taguatinga. Antes de Taguatinga, eu tinha morado em umas 10 cidades
diferentes. Em 1997, mudei para o Plano Piloto e efetivamente posso dizer que sou apaixonado por
essa nova experiência. Morar no Plano Piloto é uma experiência totalmente diferente de todas que eu
tive antes. Resumindo: adoro essa cidade. Mas nós não podemos deixar de perceber que ela está cheia
de coisas a serem melhoradas, arrumadas.
Podemos ver a W3 Sul, uma avenida que foi extremamente viva na década de 1970 e que
hoje, salvo umas calçadas que foram recentemente reformadas, continua da mesma forma de antes
dessa reforma. Nós temos as superquadras, as unidades de vizinhança que foram criadas. Eu tenho o
privilégio de morar na 108 sul, na unidade mais completa – 108, 107, 308, 307. Esse conceito original
não foi disseminado pela cidade. Diríamos que temos muitos problemas, desde menores a grandes,
como, por exemplo, as comerciais locais. Não é por falta de lei. Foi falado aqui que nós não tínhamos
lei. A comercial local – a Giselle está aqui como uma grande batalhadora dessa causa – é uma
vergonha para nossa cidade. Nós temos uma lei, todo um aparato e não conseguimos resolver.
Nós não precisamos falar aqui de vários problemas que temos, como o Eixão – um muro
metálico a 80 quilômetros por hora que impede as pessoas de irem a pé do lado leste para o lado oeste
da cidade. Não há muito problema. Eu estou falando isso por 2 razões: primeiro, para tentar entender
que o PPCUB – parece-me – é uma grande oportunidade de alcançarmos soluções para vários desses
problemas ou darmos encaminhamento a essas soluções; segundo, para falar que esse patrimônio não
é do Iphan, não é da Unesco, mas é do povo que mora aqui. O professor Coutinho e o orador que me
antecedeu disseram muito bem: quem vai preservar essa cidade não são as leis, são as pessoas. E as
pessoas vão ter a sua educação patrimonial no dia a dia, a partir do momento em que façam parte da
governança disso.
Então, trago a primeira contribuição. No art. 125, consta o que faz parte da governança que
está sendo proposta: os órgão executivos – Seduh, DF Legal etc. – e os conselhos. Vejo um grande
problema no PPCUB, Janaina. Temos o Conplan, e dentro do Conplan há a câmara temática do PPCUB;
temos o Condpac; temos os conselhos locais de planejamento; temos os conselhos regionais de gestão
de patrimônio e não sei mais o quê, ou seja, é uma confusão. Sabemos que casa que tem muito dono
não tem dono. Onde há muitos chefes, não há chefes. Então temos um problema, que é o art. 125,
inciso II. Temos que dar uma consertada nisso.
Acho que uma oportunidade é a que o Thiago trouxe aqui. Pelo que eu entendi, Thiago, há
uma diretriz de se criar o conselho gestor patrimonial do PPCUB conselho gestor patrimonial do PPCUB
– algo parecido. Então parece-me que precisamos aproveitar essa oportunidade para reajustar o art.
125, senão vai ficar todo mundo dando porrada em todo mundo. Vem o cara do Condpac, o do
Codeplan... Há uma confusão, e essa confusão tem que ser ajustada.
O segundo ponto é com relação ao art. 32. Eu anotei uma coisa importante que o Tico, que me
antecedeu, destacou: a questão das redes aéreas. Há uma coisa boa no parágrafo 1º, que fala sobre a
vedação da instalação de rede de energia elétrica ou assemelhadas. Então, a sua preocupação me
parece que está contemplada nisso, ou seja, não termos redes aéreas.
Porém, temos aqui uma questão grave, que é um apartheid urbanístico. Vocês sabem que o
PPCUB criou a Macroárea A e a Macroárea B. A Macroárea A é a parte central do Plano Piloto, a
Macroárea B é a periferia. Na periferia, não é obrigatório retirar as redes aéreas. Isso faz com que um
cidadão do Plano Piloto seja mais bem tratado do que o da Vila Telebrasília – estava aqui meu colega
ao lado – ou da Vila Planalto.
Por que temos isso, num momento em que temos que adaptar as cidades para as mudanças
climáticas? A adaptação não significa transformar o Plano Piloto em Taguatinga. Fui a Taguatinga
ontem – morei lá 10, 15 anos. Não há árvore lá, Arlete! É um deserto aquilo! Muitas árvores foram
cortadas, porque elas interferiam na rede elétrica. Nós temos que optar: queremos rede aérea ou
queremos árvore? Eu quero árvore. Para haver árvore, é preciso tirar a rede da Macroárea B.
Essa foi outra observação. Há mais 2, vou trazê-las rapidamente.
Um dos problemas que foi tocado aqui é a questão dos vazios. A cidade que nós queremos é a
cidade para as pessoas. Essa é a cidade que o Andar a Pé defende em todos os fóruns. A cidade para
as pessoas precisa ter espaço, tem que ter densidade; não pode haver vazios, como os que existem
nas Superquadras 207 e 208 Norte, por exemplo, onde há uma reserva, uma especulação imobiliária –
acho que não se pode usar esse termo. Isso prejudica muito as pessoas. Não deveria haver vazios
urbanos, por exemplo, no Setor Comercial Sul, que é um vazio urbano. O Setor Comercial Sul tem 5 mil
salas vazias – 5 mil salas vazias!
(Soa a campainha.)
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Para concluir.
WILDE CARDOSO GONTIJO JUNIOR – Qual é a sugestão, deputado? É a de que nós não
percamos a oportunidade de acabar com qualquer isenção de IPTU no Plano Piloto. A meu ver, isso é
uma das ferramentas, um dos instrumentos, como foi colocado aqui, que poderiam ser imediatamente
tirados – eu não consegui fazer valer a minha vontade no Conplan. Deveriam acabar com as isenções
de IPTU. Deveriam implantar o IPTU progressivo. Isso faria com que pelo menos as áreas que o Lúcio
Costa reclamou, em 1974, no seminário... Em 1974, Lúcio Costa falou assim: “É um absurdo! A Asa
Norte está toda vazia, e Taguatinga, Gama, Ceilândia já têm quase o dobro da população do Plano
Piloto”. Isso não estava no relatório. Temos que tirar essas amarras para fazer com que a cidade
possa, efetivamente, ser ocupada.
Por fim, trago a questão da mobilidade. Eu entendo um plano como algo que você estabelece
para o futuro. O que está acontecendo? Desde Washington Luiz, provavelmente, a indústria do
automóvel manda neste país.
No Plano Piloto, infelizmente, o rodoviarismo foi a grande diretriz do traçado da cidade. Isso foi
sendo incorporado à legislação edilícia. Ou seja, os imóveis têm que ter local reservado para veículo. O
veículo é obrigatório em determinados apartamentos. Temos que tentar modernizar Brasília, trazer
Brasília para o século XXI, com relação ao aspecto da mobilidade. Isso significa evitar que sejam
obrigadas as garagens em edifícios residenciais. O mapa fala sobre as áreas que são servidas pelo
transporte público.
(Soa a campainha.)
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Para concluir, Wilde.
WILDE CARDOSO GONTIJO JUNIOR – Em vez de trazermos para o plano algo que já existe,
temos que trazer, Chico, aquilo que vai acontecer. Temos que trazer, no mapa das capacidades de
mobilidade, o VLT, o metrô, temos que trazer isso tudo, porque ali vai haver transporte e ali não será
necessário mais garagem.
Nós não podemos ficar presos atrás. Nós estamos colocando um freio num processo de
mobilidade ativa, de mobilidade modernizada, utilizando uma situação totalmente – diríamos –
anacrônica, que é essa que nós temos hoje.
São essas as contribuições, e obrigado pela oportunidade. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Muito obrigado, Wilde.
O Thiago vai comentar só uma questão bem rápida.
THIAGO PERPETUO – Muito rapidamente, vou falar a respeito da questão do conselho, Wilde.
Existe uma recomendação da Unesco para todos os sítios declarados patrimônio da
humanidade para que haja esse... Eu vou chamar de sistema compartilhado de gestão por meio desses
comitês gestores. Ele não vem para tomar o lugar de outros conselhos e, obviamente, não substitui
eventualmente um conselho que seja criado no âmbito do PPCUB. Dentro da minha perspectiva, a
própria criação desse conselho é um ato coletivo, é um ato de sociedade. Por isso que eu insisto que
não é um conselho do Iphan, mas um conselho das instituições para a gestão comum e compartilhada
do sítio declarado patrimônio da humanidade; mas, obviamente, também, não vai fazer as vezes do
Poder Executivo local, pois não toma suas responsabilidades.
Serão chamadas todas as instituições atinentes à preservação e à gestão do sítio como
patrimônio cultural: UnB, movimentos como o Andar a Pé... Vamos fazer esse conjunto de intenções
para formar esse conselho a tempo e a hora.
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Obrigado, Thiago.
Vou passar para a Giselle. Obrigado, Giselle, pela presença.
GISELLE MOLL MASCARENHAS – Boa noite, deputado. Grata pelo convite, por essa abertura
tão importante de uma audiência pública – mais uma nesta casa – para tratar de assunto tão
importante.
Cumprimento o senhor, cumprimento minha querida ex-deputada Arlete Sampaio, que mora no
meu coração. Eu sinto muito quando eu passo por aqui e não lhe vejo. Cumprimento, também, o meu
presidente, Ricardo Meira – porque eu saí do CAU, mas o CAU não saiu de mim – e todos os meus
colegas.
Eu estou até inibida, porque muita gente boa, muita gente importante para a preservação
desta cidade falou hoje, como a professora Emilia; o Soneca, que não foi meu professor formalmente,
mas a quem eu sempre admirei pelo conhecimento; o professor Benny; o professor Coutinho; a minha
amiga Vera. Mas eu vou falar mesmo assim, apesar de estar inibida pela presença deles.
Vou falar pelo fato de eu ter trabalhado por 37 anos por esta cidade. Eu nasci junto com a
cidade, em 1960 – já que todo mundo está falando da sua história com Brasília –, e cheguei aqui em
1964. Há uma foto muito bonitinha que mostra a W3, uma em que há um guardinha segurando o
trânsito. Acho que todo mundo já viu essa foto.
(Intervenção fora do microfone.)
GISELLE MOLL MASCARENHAS – Isso, aquela do guardinha com aquele capacete branco,
segurando o trânsito. Há também uma família atravessando a rua.
Eu sempre me vejo naquela menina segurando a mão, porque eu tinha exatamente a mesma
idade quando aquela foto foi tirada, em 1967. Falo isso só para ilustrar uma questão que me veio à
cabeça, quando a professora Emilia falou sobre Florença.
Em 2006, se não me engano, o Iphan realizou um seminário sobre Brasília, em que havia um
cartaz, criado por um dos técnicos do Iphan, com desenho do skyline da cidade. Quando eu vi aquele
cartaz, levei um susto. Eu já trabalhava há muitos anos no GDF e falei: “Nossa, Brasília não é isso”.
Mas era! O desenho daquele cartaz – talvez Thiago possa recuperá-lo no Iphan – era o skyline dos
Setores Comercial, Bancário e de Autarquias vistos a partir do lago. Era um desenho em que havia
muitos edifícios, muito altos, um junto ao outro. Levei um susto – eu, que sempre trabalhei com a
cidade, que sempre morei aqui –, porque eu nunca havia visto a cidade daquela forma.
Então, às vezes guardamos da cidade uma memória, uma visão e uma vivência que não são a
realidade. Até hoje eu vejo que há quem sinta saudade dos tempos dos lacerdinhas, dos tempos em
que Brasília não era ocupada ou era subocupada, com poucas superquadras, com poucos
equipamentos públicos, com poucas instituições e com muito poucos edifícios, comerciais ou de outro
tipo.
Brasília ainda não está concluída, não está completa. Quando se fala da 901, é preciso ter em
mente que aquilo não é um vazio urbano, aquilo é um espaço que precisa passar por um processo
decisório do que ele será. Se ainda não foi decidido se vai ser habitação, se vai ser comércio, se vai ser
institucional, então, vamos decidir. É para isto que os planos, programas e projetos existem: para que
se discuta, delibere e defina o que precisa ser feito em determinados espaços que ainda não estão
ocupados, mas precisam ser.
Eu tive o privilégio de acompanhar o PPCUB. Comecei em 2008, 2009, saí por um tempo, voltei
para Seduh e tive o privilégio de concluir o acompanhamento deste projeto. Devo dizer que o que há
agora é infinitamente melhor do que o que havia ainda em 2008. A primeira reunião pública foi em
2009.
Eu gostei muito da fala da deputada Arlete Sampaio: “Nós temos uma cidade a preservar, mas
também nós temos uma cidade”. Precisamos ter isso em mente. Nós temos uma cidade capital onde
mais de 1 milhão de pessoas circulam diariamente.
O professor Coutinho falou muito bem: muita gente que trabalha e circula aqui não tem o
privilégio de viver aqui. Nós temos esse privilégio. Ao mesmo tempo que temos que preservá-la, não
podemos permitir que ela se torne obsoleta. Nós não podemos permitir a obsolescência de nenhum
setor. Nós não podemos permitir que o Setor Comercial, por exemplo, se esvazie, perca a sua função
comercial e tampouco a sua função gregária, de vivência.
Então, é por isso que o PPCUB é importante. Depois de 15 anos, ele é o melhor, ele é o
consenso que se conseguiu entre vários atores, em inúmeras reuniões e entre todos os técnicos que
passaram ou que estão trabalhando com afinco nesse projeto.
Deputada, acho que ninguém tem mais medo que a preservação seja questionada que os
técnicos da Seduh. Ninguém tem mais medo que eles. Eu tenho muito medo. Tenho paúra. O Ricardo
está ali e vai confirmar o que digo. O PPCUB é o nosso objeto de trabalho, mas, mais do que isso, é o
nosso objeto de paixão e de estudo.
Senhora promotora Marilda, nós temos muitos estudos. Estou falando nós, mas não sou mais
da Seduh já há 3 anos. Existem muitos estudos e inventários. Os inventários estão no Iphan. Não cabe
à Seduh inventariar uma área de tombamento ou qualquer bem a ser tombado. Eles estão no Iphan,
existem, mas não são determinantes para se definir um conceito de tombamento, seja por partes, seja
por completo.
A Seduh tem inúmeros estudos e a memória técnica do PPCUB, que mostram como se chegou
a cada um dos resultados e dos artigos.
Eu queria terminar rapidamente e dizer que área computável existe em todas as NGBs, que são
os gabaritos e os nossos documentos de normas. Área computável é uma coisa necessária. É um
conceito que não tem nada a ver com tombamento, mas acaba tendo porque, se não tivéssemos uma
área não computável, não poderíamos ter, por exemplo, garagem em edifício. Nenhum dos edifícios de
Brasília teria garagem, ou teríamos os estacionamentos todos em área pública. É um conceito que
existe desde que Brasília foi criada como área não computável.
Para completar, sempre que se fala de Brasília e do PPCUB, eu me lembro do Louvre, pois lá
aconteceu algo muito emblemático. O Louvre é um edifício, é – mais que tudo – o edifício de Paris. Eu
me lembro da polêmica que aconteceu quando a pirâmide foi colocada lá. Muita gente não queria a
pirâmide, mas ela é uma das coisas mais lindas e que tornam o Louvre melhor, mais emblemático,
mais importante do que ele jamais foi. Falo tanto da pirâmide invertida como daquela em que
entramos.
Eu só espero isto: que não neguemos a pirâmide, que não acabemos com Brasília por excesso
de zelo, porque, se esse plano diretor tiver que sair da câmara de novo, nós teremos acabado com
Brasília.
Nós precisamos desse plano diretor. Brasília precisa do plano diretor. As normas existem, mas
elas já estão muito obsoletas. O que o PPCUB fez foi atualizá-las, foi agregá-las, agrupá-las, estudá-las
e atualizá-las.
Se ele não for aprovado, nós teremos segurado areia, porque realmente não conseguimos
deter todas as mudanças que a dinâmica urbana tem e traz para esta que é uma cidade capital do país,
sem uma norma consolidada, sem uma lei consolidada como o PPCUB.
Eu quero colocar que eu também tenho medo dessa questão desse cheque em branco dos
planos, programas e projetos. A mim também preocupa muito, mas eu entendo que uma lei
complementar não derroga a Lei Orgânica do Distrito Federal.
A Lei orgânica, na Emenda nº 51, se não me engano, cita que toda e qualquer alteração de
inclusão ou alteração de uso ou parcelamento tem que passar por esta casa, tem que passar pela
Câmara Legislativa.
Se houver qualquer dúvida com relação a isso, eu sugiro que seja incluído no art. 76 um
parágrafo que deixe claro que os projetos que incluam alteração de uso ou parcelamento passem pela
Câmara Legislativa e tenham todo o rito de uma lei complementar.
É isso, obrigada. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Obrigado, Giselle.
Só para contribuir com essa parte final, Giselle, há outros dispositivos que contradizem a Lei
Orgânica, como você acabou de colocar. É importante atualizarmos isso no texto.
Vou dar 2 exemplos. Primeiro, os incisos II, III e IV do art. 157, quando tratam da questão do
Setor Hoteleiro, dos hotéis baixos em que já se muda a altura máxima para 35 metros. Dizem que as
propostas, os projetos arquitetônicos têm que ter obviamente a anuência do Iphan, mas não precisam
passar depois por esta casa. Tira-se a prerrogativa. Então, é preciso corrigir também, além do art. 57,
o 157.
O outro artigo que é importante – e já apresentamos aqui – é o 158 e seus §§ 2º e 3º, que
falam da alteração das Purps, das planilhas, porque, se a lei diz que as Purps fazem parte do projeto
de lei e elas podem ser alteradas por decreto, então, indiretamente está se colocando que a própria lei
pode ser alterada por decreto e não precisa ser revisada por aqui. Se as Purps podem ser alteradas
sem a necessidade de se alterar a lei que faz parte da própria legislação, então, também há
contradições. Essas são questões importantes.
Eu dei a vocês apenas 2 exemplos, mas precisamos também avançar para que, de fato, a Lei
Orgânica não seja, nesse caso, desrespeitada nesses aspectos das obrigações e das instâncias
necessárias, para não criarmos, como foi dito por outros participantes, insegurança jurídica.
Então, se há um projeto de lei complementar que estabelece esses processos, eu acho que é
importante também colocar, como fruto desta comissão geral, esse encaminhamento de pensarmos
juntos esse processo.
Agradeço demais, Giselle, a sua contribuição sempre importante. É muito bom ouvi-la.
Neste momento, vou chamar para usar da palavra – eu acho que já saíram algumas pessoas,
mas vamos ver se ela está presente – a senhora Cléa Torres, presidente do Conselho Comunitário da
Asa Norte. (Pausa.)
VERA RAMOS – Ela teve que sair. Ela lamentou muito, porque ela está com problema de saúde
e não pôde esperar mais. Ela estava aqui como presidente do Conselho Comunitário da Asa Norte, mas
também como representante do Conselho Comunitário da Asa Sul. A presidente do conselho teve um
compromisso com a filha e entregou a ela esse documento que eu vou lhe passar. Está bem?
Eu, Vera, quero deixar registrado, neste tempo da Cléa, que eu também lamento que a
representante do conselho da Asa Norte, que representa todas as prefeituras das superquadras, que é
a escala residencial tão importante na nossa cidade e no PPCUB, teve que se retirar. Ela disse que
achava que seria a terceira a falar. Infelizmente, ela não vai poder falar. Eu passo às suas mãos o
documento que a Patrícia, presidente do conselho da Asa Sul deixou com ela. Está certo?
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Obrigado, Vera. Nós receberemos. Eu acho
importante fazer o registro de que tentamos, ao máximo, alertar sobre o tempo, mas as extensões
foram necessárias também. Este debate foi muito rico. Quem avisou à mesa que teria que sair, nós
tentamos reajustar na lista. Eu acho, Janaina, já fica o encaminhamento que vimos, diante desta
comissão geral, que há muita necessidade de fala, de escuta.
Eu já proponho, como um dos encaminhamentos, inclusive, conversarmos – viu, Vera? – com a
Cléa, com o CCAN e com o CCAS. Que também possamos fazer outros momentos de escuta
comunitários para absorver e acolher o conjunto dessas demandas. A deputada Paula Belmonte
colocou isso na intervenção dela. Eu acho que nós precisamos dar o tempo necessário para absorver,
para escutar, para entender e tentar chegar ao máximo de mediações e consensos possíveis.
Deixo também registrado isso.
VERA RAMOS – Eu vou acrescentar que a Patrícia, do conselho da Asa Sul, deixou uma série de
perguntas para a Seduh na última audiência pública de novembro. A mesa não respondeu e disse que
marcaria uma reunião posterior, o que até hoje nunca aconteceu.
Como eu convivo com essas presidentes no Instituto Histórico, digo que elas não estão se
sentindo ouvidas. Era isso.
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Eu queria já combinar – viu, Vera? – que
faremos o encaminhamento dessas questões por meio de um documento da Comissão de Educação,
Saúde e Cultura, formalmente, à Seduh. Dialogaremos não só trazendo respostas, mas também outros
desdobramentos. Que fique registrado isso.
Neste momento, concedo a palavra ao ex-prefeito da SQS 308, senhor Fernando Bassit.
FERNANDO BASSIT LAMEIRO DA COSTA – Boa noite a todos. Cumprimento o deputado Gabriel
Magno e todos os demais presentes. Todos devem estar exaustos a esta altura, mas vale a pena fazer
registro de um tema que considero da maior importância.
Eu não sou arquiteto urbanista, minha formação é em psicologia e direito. Sou psicólogo e
advogado, mas chego a este local e a este momento trazido principalmente pela experiência de ter sido
prefeito comunitário, na verdade, presidente da Associação de Moradores, mais assim conhecido, da
Quadra Modelo de Brasília, onde estão retratados os melhores testemunhos dos principais atributos da
superquadra, considerada a maior invenção urbanística de Lúcio Costa, festejada.
Nessa atuação como prefeito comunitário durante 6 anos, de 2017 a 2023 – ainda ajudo lá,
mas não na condição de presidente da associação –, eu me vi no desafio de defender os principais
atributos da superquadra, que seriam a livre circulação de pedestres pelas áreas públicas e pelos pilotis
e a proibição de cercamentos de todo tipo em torno dos pilotis e de suas áreas circundantes. Na
necessidade de me instruir sobre normas, deparei-me com uma grande controvérsia sobre o uso
público dos pilotis, o direito de uso público dos pilotis.
Esse tema se mostrou muito controverso. Havia muitos relatos e reclamações, por parte de
porteiros, de que havia grupos de jovens que insistiam em permanecer nos pilotis. Ele não sabia, os
jovens falavam que aquilo era área pública: “Essa aqui é uma área pública, é uma área de uso
público”. Eu me intriguei com esse assunto, até porque sou proprietário de imóvel na superquadra.
Hoje em dia há 120 superquadras no Plano Piloto. Eu fiz uma conta: há aproximadamente
1.300 blocos residenciais, onde moram cerca de 250 mil pessoas. Também no Sudoeste e no Noroeste
há centenas de blocos sobre pilotis. A população inteira do Distrito Federal é potencial...
(Soa a campainha.)
FERNANDO BASSIT LAMEIRO DA COSTA – ... potencial usuária desses espaços.
Há diversos conflitos decorrentes de uma verdadeira insegurança jurídica relativa aos pilotis,
que eu, debruçando-me em estudos intensos, principalmente nos últimos meses, pude constatar. Há
uma disparidade legal absoluta sobre isso, desde os textos historiográficos, passando por todas as
normas, leis, decretos, portarias do Iphan, inclusive a legislação urbanística do Distrito Federal.
Nós podemos ver que houve um salto normativo a partir de 2016 com a Portaria nº 166 do
Iphan, que me surpreendeu quando lá encontrei, em vários dispositivos, os pilotis descritos...
(Soa a campainha.)
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Por favor, conclua.
FERNANDO BASSIT LAMEIRO DA COSTA – Irei concluir.
Os pilotis descritos como áreas de uso público, sem nenhum complemento, nenhuma
discriminação, quando nunca encontrei – sou morador de Brasília desde 1962, a vida toda morei em
superquadras –, em nenhum outro texto, essa definição ampla, superlativa, da possibilidade de uso
público dos pilotis, até porque os pilotis são áreas que eu entendo como privadas, indubitavelmente.
Elas constam na escritura do meu apartamento, paga-se IPTU sobre essas áreas, então, a natureza
privada delas é indiscutível. Há uma série de ilusões jurídicas criadas com conceitos de projeção.
(Soa a campainha.)
FERNANDO BASSIT LAMEIRO DA COSTA – A Portaria nº 166 – eu sei que há aspectos maiores
a serem discutidos – pode ter uma série de outras virtudes, mas, nesse ponto, ela criou uma ruptura
importantíssima, que me levou ao entendimento, repassando as conclusões dos meus estudos
aprofundados na doutrina, na jurisprudência, etc., de que, na verdade, o tombamento não é um
instrumento jurídico suficiente a instituir direito real de uso de imóveis privados, em nenhuma medida,
o que, surpreendentemente, coloca o próprio direito de livre circulação de pedestres pelos pilotis
desguarnecido de qualquer proteção.
Para minha felicidade, o PPCUB, no seu art. 58, trata do assunto dos pilotis abandonando a
expressão pilotis de uso público.
(Soa a campainha.)
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Obrigado, Fernando. Peço que o senhor
conclua, porque já estamos com o tempo estourado.
FERNANDO BASSIT LAMEIRO DA COSTA – Eu vou concluir elogiando, em parte, o PPCUB por
ter abandonado a expressão. A fala do representante do Iphan precisa ser contestada nesse ponto
específico, porque ele pede que o PPCUB acompanhe, com correspondência direta com a Portaria nº
166, a qual, nesse ponto, foi muito infeliz, porque ela exacerba, exorbita da competência do instituto
de tombamento e do próprio Iphan, ao instituir um uso público absurdo de uma propriedade privada,
que pode ser viabilizado pelo instrumento certo, que seria a instituição da servidão administrativa.
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Obrigado, Fernando.
FERNANDO BASSIT LAMEIRO DA COSTA – Eu protocolei 2 sugestões de emenda, hoje, na
Comissão de Participação Legislativa, que tratam e explicam melhor esse tema. Vou repassá-las à
mesa.
Obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Obrigado, Fernando.
Concedo a palavra ao Helvídio Nunes, prefeito da 509 Sul.
HELVÍDIO NUNES DE BARROS NETO – Boa noite.
Cumprimento toda a mesa, na pessoa do presidente, deputado Gabriel Magno.
Sou Helvídio Nunes Neto, advogado e líder comunitário. Sou brasiliense da gema, nascido,
criado e residente na Asa Sul.
Sou recordista de solicitações na Ouvidoria do GDF e de religação de postes, com mais de 300
no Participa-DF e mais de 400 no Ilumina-DF. Coloco-me à disposição de toda a população se quiser
ajuda, em especial no Plano Piloto, para redigir a sua reclamação e solicitação ao GDF. Podem me
chamar no Instagram @prefeitoitinerantedaasasul, que eu ajudo vocês.
O que eu vejo, andando pelas ruas da Asa Sul e do Plano Piloto, é que esse cheque em branco
que o pessoal está com medo de acontecer, já foi dado, mas para as pessoas erradas. Com todo o
respeito aos decanos da capital presentes e aos demais senhoras e senhores, se não aprovarmos o
PPCUB, esse cheque em branco, que já está vigente, só será útil para uma temeridade, que são os
invasores de área pública, comércio informal tosco, sujeira, falta de segurança pública e urbanidade. Se
ficarmos mais 10 anos só discutindo, num blá-blá-blá e mi-mi-mi, que Brasília começará a correr o risco
de perder seu tombamento... Atualmente, no site da Unesco não consta nenhum risco de Brasília
perder seu status de patrimônio mundial da humanidade. Com essa falta de regulamentação,
condenamos Brasília à estagnação e ao declínio. A nossa cidade merece uma regulamentação porque
ela já está sendo carcomida. O cheque em branco está dado para os malfeitores, para a falta de
desenvolvimento econômico e para um planejamento urbano decente.
Como uma cidade com 64 anos apresenta tesourinhas desmoronando, crateras no asfalto do
Setor Policial Sul e invasão de moradores de rua em todo o Plano Piloto? Os Centros POP precisam ser
repensados, porque, na prática fomentam invasões e são tráfico disfarçado de vulnerabilidade social.
Peço que tenhamos pressa. Data venia as autoridades e o ilustre membro do parquet, do
Ministério Público, mas querer que o Pier 21 pare de funcionar? Não podemos lidar com isso como se o
empresariado e o empreendedor fossem vilões. Eles são parceiros. Brasília precisa respirar!
Senhoras e senhores, espero que consideremos o verdadeiro risco aqui, que é o de
demorarmos demais para a aprovação desse plano. Brasília precisa incentivar o verdadeiro herói, o
empresariado, e não a ocupação irregular, a economia informal e a violência urbana. Muito obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Obrigado, Helvídio.
Concedo a palavra à senhora Edna Reis, moradora da Vila Telebrasília.
EDNA REIS – Boa noite. Eu sou a Edna Reis e moro na Vila Telebrasília. Eu tenho 70 anos e
ajudo a criar 4 netos. Moro lá há vários anos. Inclusive, vou entrar naquela parte em que senhor João
falou dos vários lotes destinados a pessoas de fora, a igreja e tudo mais. Nós que moramos há tanto
tempo não chegamos a algum acordo e nem fomos agraciados de alguma forma para que pudéssemos
pagar esses lotes e tudo mais. Então, moramos na clandestinidade. Vou voltar aqui mais vezes. Assim
que for possível, quero ir a algum órgão para viabilizar essa possibilidade.
Era isso que eu tinha para falar.
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Muito bem, Edna. Obrigado pela sua
contribuição e pela luta na Vila Telebrasília pelo espaço cultural.
Pessoal, o plenário já está bem esvaziado, até pelo andar da hora. Vou pedir licença a todos
que vieram para a mesa – agradeço-lhes a presença – para conceder a palavra à Janaina, da Seduh,
para ela fazer as considerações finais.
Nós vamos sistematizar, formalizar e encaminhar o conjunto das contribuições de hoje para a
Seduh. Creio que seja necessário manter esse debate sobre as várias questões pontuadas, com a
participação de algumas entidades, para estabelecermos essa relação.
Agradeço demais a todos os componentes da mesa a presença. Peço licença para passar a
palavra à Janaina, da Seduh, a quem eu também agradeço a disponibilidade de estar até essa hora
conosco, acompanhando o debate. Eu vi que você anotou tudo. Nós vamos estabelecer esse grau de
comunicação e de conversa para tentar chegarmos a um texto que possa contemplar o conjunto das
falas de hoje.
Concedo a palavra à Janaina Vieira.
JANAINA VIEIRA – Eu só queria fazer alguns comentários bem rápidos porque quase todos os
pontos levantados também estão previstos no relatório feito na Câmara Legislativa. Nós já estamos
analisando esse relatório e há alguns pontos sobre os quais realmente precisamos conversar e discutir.
Eu acho que vamos ter um momento para juntar tudo isso e fazer esses ajustes necessários para que o
projeto de lei seja o melhor possível.
É claro que esta casa também tem a obrigação de levantar todos esses pontos. Estamos aqui
exatamente para contribuir. Vamos discutir e analisar como fazer com que esse projeto de lei seja o
melhor para a cidade e para a população do Distrito Federal. Assim que os senhores puderem
encaminhar todas essas considerações que foram levantadas hoje, nós vamos fazer uma análise e
voltaremos a discutir. Ainda haverá outras audiências públicas das quais vamos participar. Semana que
vem estaremos aqui de novo para poder melhorar o entendimento desse projeto de lei.
Agradeço-lhes, mais uma vez, a participação e o convite. A Seduh está sempre à disposição.
Muito obrigada.
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Obrigado, Janaina.
Registro a presença do José Wilson, presidente do PT Brasília.
Nós vamos estabelecer esse cronograma e sistematizar na comissão. Reforço o convite de que,
na quarta-feira da semana que vem, a comissão geral será da Comissão de Assuntos Fundiários para
continuarmos esse debate.
Parabenizo o belíssimo trabalho feito pelos consultores legislativos da UDA desta casa,
coordenados pelo Josué Magalhães, que contou também com a contribuição do Alexandre Rosa, da
Ana Carolina, do André Felipe, do André Molinar, do Bruno Lima, do Igor Gustavo, da Josebete Mônica
e do José Veríssimo.
Quero agradecer a todos os servidores que ficaram conosco até essa hora, possibilitando que
realizássemos este trabalho: o cerimonial; a polícia legislativa; a copa; a taquigrafia; o nosso gabinete;
a Comissão de Educação, Saúde e Cultura e o Saple. Agradeço a todos a realização desta comissão,
que nos permitiu fazer este debate. Quero agradecer, mais uma vez, às autoridades da mesa: a
Janaina, o Ministério Público, o CAU, o Iphan, a Unesco, as entidades que participaram – está presente
o nosso querido Coutinho, que segue firme – e a deputada Arlete Sampaio, por abrilhantar esta
comissão.
Boa noite a todos e todas.
Nada mais havendo a tratar, declaro encerrada esta sessão ordinária, que originou esta
comissão geral, às 19 horas e 23 minutos.
(Levanta-se a sessão às 19h23min.)
Observação: nestas notas taquigráficas, os nomes próprios ausentes de sites governamentais oficiais foram reproduzidos de
acordo com a lista disponibilizada pelo Cerimonial desta casa ou pelo gabinete do deputado autor do requerimento de realização
deste evento.
Siglas com ocorrência neste evento:
Ademi-DF – Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal
Asbranaut – Associação Náutica, Esportiva e do Turismo de Brasília
CAF – Comissão de Assuntos Fundiários.
CAU-DF – Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Distrito Federal
CCAN – Conselho Comunitário da Asa Norte
CCAS – Conselho Comunitário da Asa Sul
Centro POP – Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua
Codese-DF – Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico
Condepac-DF – Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural do Distrito Federal
Conplan-DF – Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal
Conpresb – Conselho de Gestão da Área de Preservação de Brasília
CREA-DF – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Distrito Federal
CT – Câmara Temática
CTCUB – Câmara Temática do Conjunto Urbanístico de Brasília
CUB – Conjunto Urbanístico de Brasília
Dema – Delegacia do Meio Ambiente
DER – Departamento de Estradas de Rodagem
DF Legal – Secretaria de Estado de Proteção da Ordem Urbanística do Distrito Federal
Epia – Estrada Parque Indústria e Abastecimento
Epig – Estrada Parque Indústrias Gráficas
Fecomércio-DF – Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal
Fibra – Federação das Indústrias do DF
GDF – Governo do Distrito Federal
IAB – Instituto de Arquitetos do Brasil
Icomos – em português, Conselho Internacional de Monumentos e Sítios
Iphan – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
IPTU – Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana
Luos – Lei de Uso e Ocupação do Solo
PDL – Plano de Desenvolvimento Local
PDOT – Plano Diretor de Ordenamento Territorial
PLC – Projeto de Lei Complementar
PMDF – Polícia Militar do Distrito Federal
PPCUB – Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília
Prourb – Promotoria de Justiça de Defesa da Ordem Urbanística
Purp – Planilha de Parâmetros Urbanísticos e de Preservação
Saple – Setor de Aapoio ao Pplenário
Seduh-DF – Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Distrito Federal
Semob-DF – Secretaria de Transporte e Mobilidade
Sindivarejista-DF – Sindicato do Comércio Varejista do Distrito Federal
Sinduscon-DF – Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal
Supac – Subsecretaria do Patrimônio Cultural
Suplav – Subsecretaria de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação
TTN – Trevo de Triagem Norte
TTS – Trevo de Triagem Sul
UDA – Unidade de Desenvolvimento Urbano, Rural e Meio Ambiente
UnB – Universidade de Brasília
Unesco – em português, Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura
VLT – Veículo Leve sobre Trilhos
As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.
Documento assinado eletronicamente por MIRIAM DE JESUS LOPES AMARAL - Matr. 13516, Chefe do
Setor de Registro e Redação Legislativa, em 16/05/2024, às 16:07, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1669030 Código CRC: 430A6C7C.
DCL n° 107, de 20 de maio de 2024 - Suplemento
Expedientes Lidos em Plenário 1505/2024
DCL n° 107, de 20 de maio de 2024 - Suplemento
Expedientes Lidos em Plenário 1405/2024
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete da Deputada Paula Belmonte - Gab 22
PROJETO DE LEI Nº, DE 2024
( Da Senhora Deputada PAULA BELMONTE )
Acrescenta dispositivo à Lei nº
5.290, de 14 de janeiro de 2014, que
autoriza o Poder Executivo do
Distrito Federal a arcar com
despesas de manutenção e
conservação das instituições que
especifica e dá outras providências.
A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL decreta:
Art. 1º Fica acresc entado ao art. 1º da Lei nº 5.290, de 14 de janeiro de 2014, o
inciso IX com a seguinte redação:
Art. 1º …………………………
(….)
IX - da Casa do Candango.
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário.
JUSTIFICAÇÃO
O Projeto de Lei visa, alterar acrescentar dispositivo à Lei nº 5.290, de 14 de janeiro
de 2014, que autoriza o Poder Executivo do Distrito Federal a arcar com despesas de
manutenção e conservação das instituições que especifica e dá outras providências, incluindo-
se o inciso IX ao artigo 1º com vistas a incluir a Casa do Candango como uma das entidades
que poderão ser apoiadas com recursos públicos do Distrito Federal.
A Casa do Candango é uma instituição filantrópica de caráter assistencial, cultural e
educacional, sem fins econômicos, que nasceu da iniciativa de um grupo de senhoras em
benefício de necessitados.
As sábias palavras da Senhora CARMELA PATTI SALGADO, sua primeira presidente
(1960-1961), uma de suas idealizadoras, assim define¹:
“Inaugurava-se a 21 de abril de 1960, a nova Capital. Seu panorama
demográfico apresentava variados aspectos. Transportavam-se para o
Planalto os representantes dos Três Poderes. Iniciava-se uma vida
comercial e incipiente atividade industrial. Prosseguiam as construções
PL 1096/2024 - Projeto de Lei - 1096/2024 - Deputada Paula Belmonte - (120894) pg.1
dos novos blocos residenciais e casas urbanas e suburbanas. Em torno
de tais realizações, havia uma população de assalariados e de correntes
migratórias fascinadas pelas possibilidades de vida melhor, que se
constituíam de famílias em situação de desemprego ou com salários
insuficientes. Decorria daí o grave problema de centenas de crianças
desamparadas. E não era só isso: escasseavam alimentos e roupas
para grande parte dessa multidão, constituída, sobretudo, de
nordestinos, que vinham à procura do sonhado Eldorado e
encontravam, aqui, as maiores dificuldades de subsistência. Urgia uma
iniciativa por parte das classes favorecidas em benefício das
necessitadas. Foi em junho daquele ano. Lembro-me como se fosse
hoje. Nas tardes das quintas-feiras, iniciaram-se as reuniões de grupos
de senhora em minha residência. Eram horas de estudos, análises,
debate e planejamentos. Surgiu a idéia da Casa do Candango.“
Logo após a sua idealização, na década de 60 foi criada a “Festa dos Estados”, como
fonte geradora de recursos para a Casa do Candango, com a colaboração de altas
personalidades que se faziam caixeiros nas barracas dos Estados, e que era muitas vezes
realizadas com recursos de emendas parlamentares, era uma das principais fontes de
manutenção e custeio da entidade. Repetindo-se todos os anos, esta festa, atingiu seu
máximo esplendor e já é uma tradição integrada no calendário turístico da cidade.
Desde então, a Casa do Candango é conhecida por proporcionar melhores condições
de vida para uma parte dos menos favorecidos da sociedade do Distrito Federal e Entorno.
Hoje, em sua Sede na L2 Sul, atende 340 crianças com Educação Infantil.
Contudo, é sabido que a Casa do Candango tem possibilidade de abrir até 600 novas
vagas para atendimento dessas crianças, em um prédio já construído mas que necessita de
reformas e adaptações para poder receber essa importante parcela da população do Distrito
Federal. Porém, é notório, ainda, que não dispõe de recursos financeiros para tais obras,
sendo necessário que o Poder Público local reconheço sua historicidade e importância na
história da construção da Capital da República, prestando o apoio necessário para que esse
sonho, nascido há mais de 60 anos, continue se perpetuando na Capital da República.
Para manter os dois atendimentos são necessários recursos financeiros,
especialmente no que se refere à despesa com recursos humanos e alimentação,
considerando que são cinco refeições diárias tanto para as crianças quanto para os idosos.
Além disso, água/esgoto, energia elétrica, material de higiene e limpeza, manutenções
prediais, dentre outros, que engrossam a carência de dinheiro. Se as despesas cotidianas já
padecem de recursos financeiros, para uma reforma do prédio para ampliação do
atendimento fica um sonho mais longe ainda de ser alcançado.
Para melhor atender e cumprir o pagamento das despesas fixas existentes, a
instituição buscou parceria com o governo do Distrito Federal, para atender os dois
seguimentos, sendo com a Secretaria de Estado e Educação do Distrito Federal SEEDF, cujo
ajuste encontra-se vigente até a presente data.
Desta forma, em vistas de poder fortalecer a sua existência e sua perpetuação na
história da Capital, é de grande valia que o Estado reconheça a verdadeira importância dessa
instituição, cumprindo seu papel de apoiar a manutenção e o custeio dessa entidade, com
recursos públicos e/ou privados, motivo este que conclamo meus nobres pares desta Casa
Legislativa a apoiar e aprovar o presente projeto, sem prejuízo de eventuais alterações
legislativas que se façam necessárias para melhor construção de uma norma legal.
Assim trata-se de medida necessária, que, além de ser moral e socialmente
adequada, é, também, constitucional em todos os aspectos formal e material, conforme a Lei
nº 5.290/2014 e a Lei nº 5.609/2016, ambas aprovadas nesta Casa de Leis e sancionadas
pelos respectivos Governadores do Distrito Federal à época.
Pelo exposto, sendo o tema de extrema relevância, conto com a colaboração dos
nobres colegas para o aperfeiçoamento desta proposição e, ao fim, para sua aprovação.
PL 1096/2024 - Projeto de Lei - 1096/2024 - Deputada Paula Belmonte - (120894) pg.2
Sala das Sessões, em …
(assinado eletronicamente)
PAULA BELMONTE
Deputada Distrital
¹ https://casadocandango.org.br/index.php/home/nossa-historia
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 4º Andar, Gab 22 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: 6133488222
www.cl.df.gov.br - dep.paulabelmonte@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por PAULA MORENO PARO BELMONTE - Matr. Nº 00169,
Deputado(a) Distrital, em 09/05/2024, às 15:58:51 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site
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Código Verificador: 120894 , Código CRC: 38334086
PL 1096/2024 - Projeto de Lei - 1096/2024 - Deputada Paula Belmonte - (120894) pg.3
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete da Deputada Doutora Jane - Gab 23
PROJETO DE LEI Nº, DE 2024
(Autoria: Da Sra. Deputada Doutora Jane)
Altera a Lei nº 7.441, de 28 de
fevereiro de 2024, que “Dispõe
sobre a isenção temporária de
pagamento de tarifa nas linhas de
transporte coletivo de ônibus e
metrô às mulheres em situação de
violência e seus dependentes, no
Distrito Federal, e dá outras
providências”. .
A Câmara Legislativa do Distrito Federal, no uso de suas atribuições , decreta:
Art. 1º O Art. 1º da Lei nº 7.441, de 28 de fevereiro de 2024, passa a vigorar com as
seguintes alterações:
“ Art. 1º (...)
§ 1º A dispensa de pagamento de tarifas de transportes rodoviários e metroviários
estende-se aos dependentes da mulher em situação de violência doméstica e familiar.
§ 2º Também serão contempladas com os dispositivos desta lei as pessoas que, na
condição de testemunhas, forem convidadas ou intimadas a prestarem depoimento no âmbito
policial ou judiciário, nos casos relacionados a crimes de violência doméstica e familiar contra
a mulher.
Art. 2º (...)
Art. 3º Cabe à Secretaria de Estado da Mulher – SEMDF o cadastramento da mulher
em situação de violência que necessite de isenção temporária no sistema de transporte
público coletivo e de seus dependentes, bem como das possíveis testemunhas convidadas ou
intimadas pela autoridade policial ou judiciária.
Art. 4º (...)
Art. 5º (...)
Art. 6º (...)
Art. 7º (...)
Art. 8º (...)
Art. 9º (...) ”
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.
PL 1097/2024 - Projeto de Lei - 1097/2024 - Deputada Doutora Jane - (120588) pg.1
JUSTIFICAÇÃO
A proposta de renumeração do parágrafo único para §1º e a inclusão do §2º no
projeto de lei têm como objetivo principal ampliar a abrangência e a eficácia da Lei nº 7.441,
de 28 de fevereiro de 2024, que dispõe sobre a isenção temporária de pagamento de tarifas
de transporte coletivo para mulheres em situação de violência e seus dependentes, no Distrito
Federal.
1. Renumerar o parágrafo único para §1º : A alteração da numeração visa conferir
maior clareza e organização ao texto legal. A inclusão de dispositivos adicionais torna
necessário estabelecer uma estrutura hierárquica dentro do artigo, facilitando a compreensão e
interpretação da legislação por parte dos cidadãos e dos órgãos competentes.
2. Acrescentar o §2º para estender os benefícios às pessoas na condição de
testemunhas : A inclusão deste dispositivo se justifica pela necessidade de garantir proteção e
apoio às testemunhas que são convocadas para depor no âmbito policial ou judiciário em casos
de violência doméstica e familiar. Muitas vezes, essas testemunhas enfrentam desafios e
dificuldades para comparecer às audiências devido a questões financeiras, como o custo do
transporte público. Portanto, é fundamental assegurar que essas pessoas tenham acesso
facilitado ao transporte, garantindo assim sua participação efetiva no processo judicial e
contribuindo para a busca pela verdade e justiça.
3. Modificação realizada no artigo 3º : Destaca-se a modificação realizada no artigo 3º
da presente lei, que amplia a competência da Secretaria de Estado da Mulher – SEMDF para
incluir o cadastramento das possíveis testemunhas envolvidas em casos de violência
doméstica e familiar. Essa medida visa garantir que tanto as vítimas quanto as testemunhas
tenham acesso ao suporte e assistência necessários para participarem ativamente dos
procedimentos policiais e judiciais, contribuindo assim para a busca pela verdade e justiça.
Dito isso, as alterações propostas fortalecem o compromisso do Estado em proteger e
promover os direitos das vítimas de violência doméstica e familiar, bem como das pessoas
que colaboram com a justiça no combate a esses crimes. Ao mesmo tempo, reforçam a
importância da inclusão e acessibilidade no sistema de transporte público coletivo como um
meio de garantir o acesso à justiça e o exercício pleno da cidadania.
Destarte, consideramos que as modificações propostas representam um avanço
significativo na proteção e promoção dos direitos das mulheres e das pessoas envolvidas em
situações de violência doméstica e familiar, consolidando o caráter inclusivo e abrangente da
presente lei.
Seguindo esta linha de intelecção, rogo apoio aos meus nobres pares no sentido de
aprovarmos o presente Projeto de Lei.
Sala das Sessões, …
DOUTORA JANE
Deputada Distrital
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 4º Andar, Gab 23 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: 6133488232
www.cl.df.gov.br - dep.doutorajane@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por JANE KLEBIA DO NASCIMENTO SILVA REIS - Matr. Nº
00165, Deputado(a) Distrital, em 09/05/2024, às 17:32:46 , conforme Ato do Vice-Presidente e da
Terceira Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284,
de 27 de novembro de 2020.
PL 1097/2024 - Projeto de Lei - 1097/2024 - Deputada Doutora Jane - (120588) pg.2
A autenticidade do documento pode ser conferida no site
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Código Verificador: 120588 , Código CRC: 68382d10
PL 1097/2024 - Projeto de Lei - 1097/2024 - Deputada Doutora Jane - (120588) pg.3
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete da Deputada Jaqueline Silva - Gab 03
PROJETO DE LEI Nº, DE 2024
(Autoria: Deputada Jaqueline Silva)
Institui diretrizes para
implementação Política de
Prevenção e Combate ao racismo
nas Instituições de Ensino, no
âmbito do Distrito Federal.
A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL decreta:
Art. 1º A Política Distrital de Prevenção e Combate ao racismo nas Instituições de
Ensino, destina-se à criação de condições para que o ambiente escolar seja acolhedor e
seguro.
Art. 2º As instituições de ensino, públicas e privadas adotarão medidas como
protocolo para prevenir e lidar com casos de preconceito, intolerância, injúria ou discriminação
racial.
Art. 3º São asseguradas a oferta, permanência e o ingresso de alunos em
estabelecimentos de ensino público ou privado de qualquer nível, etapa e modalidade de
ensino, independentemente de sua de origem, raça, sexo, cor, credo, situação
socioeconômica
Art. 4º Art. 2º Para os fins desta Lei, considera-se, no ambiente educacional:
I - preconceito: conceito, opinião, sentimento hostil, assumido sem maior ponderação
ou conhecimento dos fatos ou decorrente da generalização apressada de uma experiência
pessoal ou imposta pelo meio;
II - intolerância: falta de compreensão ou aceitação de pessoas de diferentes credos,
opiniões, raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica;
III - injúria racial: ofensa à dignidade ou o decoro, em razão de raça, cor, etnia ou
procedência nacional.
IV - discriminação racial ou étnico-racial: toda distinção, exclusão, restrição ou
preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por
objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de condições,
dos direitos à educação e o pleno exercício dos direitos culturais;
V - bullying racial: intimidação sistemática decorrente de preconceito, intolerância ou
discriminação racial.
VI - Ambiente Escolar: Compreende todos os espaços físicos e virtuais relacionados à
educação, incluindo salas de aula, corredores, eventos escolares, atividades extracurriculares
e ambientes online utilizados para ensino à distância.
Art. 5º Os espaços de circulação dos estudantes serão abertos a todos,
independentemente de sua de origem, raça, sexo, cor, credo e situação socioeconômica.
Art. 6º São princípios da Política Distrital de Prevenção e Combate ao racismo nas
Instituições de Ensino:
PL 1098/2024 - Projeto de Lei - 1098/2024 - Deputada Jaqueline Silva - (120968) pg.1
I - a conscientização referente aos direitos humanos e à dignidade humana;
II - a prevenção e o combate ao bullying racial, ao preconceito, à intolerância, à injúria
ou à discriminação racial;
III - promoção do diálogo e da mediação para resolução de conflitos entre membros
da comunidade escolar;
IV - o desenvolvimento da cultura da paz;
IV - a divulgação de informações sobre as responsabilidades e penalidades previstas
em lei para condutas referidas nos incisos do art. 2º;
V - assistência psicológica e social às vítimas das condutas referidas nos incisos do
art. 2º e aos agressores e respectivas famílias;
VI - integração entre diretores, professores, profissionais de equipes
multidisciplinares, funcionários, alunos e seus pais ou responsáveis e os conselhos tutelares
que desempenham funções de defesa da criança e do adolescente; no debate acerca da
prevenção de violência praticada contra qualquer membro da comunidade escolar.
VII - promoção de mediação de conflitos e adoção de práticas restaurativas; VIII -
construção participativa e democrática pela comunidade escolar, de código de conduta para
lidar com situações de incivilidade, intolerância, bullying racial, conflito, discriminação,
preconceito e violência na escola;
IX - estabelecimento de sistema de notificação de situações referidas no inciso VIII;
X - qualificação dos docentes e demais funcionários sobre como identificar e lidar
com a situação de racismo e qualquer tipo de discriminação, cometidos na escola, seu
entorno ou por meio de redes sociais;
Art. 7º São instrumentos da Política Distrital de Prevenção e Combate ao racismo
nas Instituições de Ensino:
I – constituição de equipes multiprofissionais pelos sistemas de ensino,
assistência e saúde para atuação na rede de ensino, em apoio educacional e psicológico
aos membros da comunidade escolar;
II - produção de materiais didático-pedagógicos e paradidáticos;
III – monitoramento das redes sócias para identificação e retirada de conteúdos
de discriminação ódio e incitação à violência;
IV – integração das escolas com os sistemas dos órgãos de segurança pública, e
rápida comunicação de ameaças ou atos de violência;
V – vedação da divulgação de nome, foto ou vídeo de agressores ou agressões a
escolas para evitar efeito contágio;
VI – adoção de estratégias de acolhimento a vítimas de violência doméstica,
bullying, racismo e qualquer tipo de discriminação, cometidos na escola.
VII - estabelecimento de canais de denúncia seguros e acessíveis para casos de
racismo ou discriminação racial, garantindo o acolhimento das vítimas e a adoção de
medidas corretivas.
VIII - realização de campanhas educativas e eventos escolares que promovam o
diálogo sobre o racismo, valorizem a cultura afro-brasileira e indígena e incentivem o
respeito à diversidade.
Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICAÇÃO
PL 1098/2024 - Projeto de Lei - 1098/2024 - Deputada Jaqueline Silva - (120968) pg.2
A Constituição Federal em seu art. 3º, IV; consagrou o princípio da igualdade e
condenou de forma expressa todas as formas de preconceito e discriminação. Um dos
objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil é a promoção do bem de todos,
sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de
discriminação.
Também a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), em seu art. 3º,
XII; dispõe que o ensino será ministrado com base em, entre outros princípios, na
consideração com a diversidade étnico-racial.
Já o Plano Nacional de 2014-2024 (PNE) preconiza o acompanhamento e o
monitoramento das situações de discriminação, preconceitos e violências na escola
(estratégias 2.4, 3.8 e 4.9) e a implementação de políticas de prevenção à evasão motivada
por preconceito ou quaisquer formas de discriminação, criando rede de proteção contra
formas associadas de exclusão (estratégia 3.13). Pode ser observado também, no Estatuto da
Criança e do Adolescente (ECA) em seu art. 5º que “nenhuma criança ou adolescente será
objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e
opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos
fundamentais.
E por fim, o art. 13, IV do Estatuto da Igualdade Racial prevê que o Poder Executivo
federal, por meio dos órgãos competentes, incentivará as instituições de ensino superior
públicas e privadas, sem prejuízo da legislação em vigor, a, entre outros itens, estabelecer
programas de cooperação técnica, nos estabelecimentos de ensino públicos, privados e
comunitários, com as escolas de educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e
ensino técnico, para a formação docente baseada em princípios de equidade, de tolerância e
de respeito às diferenças étnicas.
Esse robusto arcabouço legal não impede, infelizmente, que ocorram situações
lamentáveis, de preconceito, intolerância, injúria, bullying ou discriminação racial, promovidas
por adolescentes em formação, que não foram capazes de desenvolver relações étnico-
raciais de respeito, tolerância, convivência, integração e solidariedade.
Pelo menos três casos de racismo entre estudantes de escolas públicas e particulares
do Distrito Federal foram denunciados na imprensa durante o mês de abril em plena Capital
Federal, a se observar:
PL 1098/2024 - Projeto de Lei - 1098/2024 - Deputada Jaqueline Silva - (120968) pg.3
PL 1098/2024 - Projeto de Lei - 1098/2024 - Deputada Jaqueline Silva - (120968) pg.4
PL 1098/2024 - Projeto de Lei - 1098/2024 - Deputada Jaqueline Silva - (120968) pg.5
O espaço escolar é apontado como o local em que as pessoas mais relatam ter
sofrido racismo. É o que indica a pesquisa Percepções sobre o racismo, encomendada pelo
Instituto de Referência Negra Peregum e pelo Projeto Seta (Sistema de Educação por uma
Transformação Antirracista). Segundo o estudo, 38% das pessoas entrevistadas declararam
que já sofreram racismo na escola, faculdade ou universidade. O índice foi maior do que os
casos relatados em ambiente de trabalho (29%) e em espaços públicos (28%).
A presente proposição tem como objetivo atuar no combate ao racismo institucional
presente nas instituições de ensino públicas e privadas em que a população negra e periférica
sofre cotidianamente episódios de racismo envolvendo cada segmento da sociedade no
esforço do combate ao preconceito, a discriminação e ao racismo a partir do reconhecimento
de sua existência, orientando as famílias e os professores sobre as maneiras de contribuir
para uma infância sem racismo, pois é na infância que, de certa forma, começamos a ter atos
preconceituosos.
PL 1098/2024 - Projeto de Lei - 1098/2024 - Deputada Jaqueline Silva - (120968) pg.6
Tem também o condão de alerta sobre a necessidade da quebra do círculo vicioso do
racismo para, dessa forma, estimular a criação e o fortalecimento de políticas públicas
voltadas para as populações mais vulneráveis e fazer com que os avanços sociais sejam uma
realidade para todos, independentemente de sua origem racial ou étnica.
E ainda mais, com objetivo, de construir ações preventivas para que evitem que se
chegue ao extremo do cometimento das condutas descritas – algumas das quais constituem
ato infracional, no caso de adolescentes e crimes no caso de pessoas maiores de idade.
Certo da importância da temática e da necessidade da construção de políticas
públicas de combate ao racismo solicito aprovação do presente projeto de lei.
Sala das Sessões, em …
DEPUTADA JAQUELINE SILVA
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 2º Andar, Gab 3 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: (61)3348-8032
www.cl.df.gov.br - dep.jaquelinesilva@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por JAQUELINE ANGELA DA SILVA - Matr. Nº 00158, Deputado
(a) Distrital, em 10/05/2024, às 18:18:29 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº
02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro
de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site
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PL 1098/2024 - Projeto de Lei - 1098/2024 - Deputada Jaqueline Silva - (120968) pg.7
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete da Deputada Paula Belmonte - Gab 22
PROJETO DE LEI Nº DE 2024
( Da Senhora Deputada PAULA BELMONTE )
Cria o Cadastro Distrital de Pessoas
Condenadas por Crime de Estupro e
Violência Contra Mulher.
A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL decreta:
Art. 1º Fica instituído o Cadastro Distrital de Pessoas Condenadas por Crime de
Estupro e Violência Contra Mulher no âmbito do Distrito Federal.
Art. 2º O Cadastro Distrital de Pessoas Condenadas por Crime de Estupro e Violência
Contra Mulher terá por finalidade reunir e disponibilizar informações sobre os condenados por
crimes de estupro e violência contra mulheres, com o objetivo de auxiliar as autoridades
competentes na prevenção e combate a esses tipos de delitos, bem como na proteção das
vítimas.
Art. 3º As informações a serem cadastradas incluem, mas não se limitam a:
I – n ome completo do condenado;
II – f otografia atualizada;
III – d ados de identificação, tais como CPF, RG e endereço;
IV – d etalhes sobre a condenação, incluindo data, natureza do crime e pena aplicada;
e
V – o utras informações relevantes para a identificação e localização do condenado.
Art. 4º O Cadastro Distrital de Pessoas Condenadas por Crime de Estupro e Violência
Contra Mulher será gerido pela autoridade competente responsável pela execução penal no
Distrito Federal, em conformidade com a legislação vigente e as normas de proteção de
dados pessoais.
Art. 5º O acesso às informações do cadastro será restrito às autoridades competentes
responsáveis pela investigação, processamento e punição de crimes, bem como às
instituições públicas e privadas autorizadas por lei, exclusivamente para fins relacionados à
prevenção e combate à violência contra a mulher.
Art. 6º É vedada a divulgação pública das informações do cadastro, ressalvadas as
hipóteses previstas em lei ou autorizadas judicialmente, visando a proteção dos direitos
fundamentais dos condenados, conforme preconizado pela legislação nacional e internacional.
Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas a s disposições
em contrário.
JUSTIFICAÇÃO
PL 1099/2024 - Projeto de Lei - 1099/2024 - Deputada Paula Belmonte - (120874) pg.1
A violência contra a mulher é uma realidade grave e preocupante que infelizmente
persiste em nossa sociedade, causando danos irreparáveis às vítimas e gerando um impacto
profundo em toda a comunidade. Nesse contexto, a criação do Cadastro de Pessoas
Condenadas por Crime de Estupro e Violência Contra Mulher se apresenta como uma medida
urgente e necessária.
O cadastro permitirá que as autoridades competentes tenham acesso a informações
detalhadas sobre os condenados por crimes de estupro e violência contra mulheres,
possibilitando uma atuação mais eficaz na prevenção e combate a esses tipos de delitos. Ao
reunir dados sobre os agressores, será possível monitorar suas atividades e identificar
possíveis padrões de comportamento violento, contribuindo para a proteção das mulheres e a
redução da incidência de crimes.
A existência do cadastro proporcionará uma maior proteção às vítimas de estupro e
violência contra mulheres, fornecendo informações que podem ajudá-las a tomar medidas de
precaução e segurança. Além disso, o cadastro poderá ser utilizado para auxiliar na
identificação e localização de agressores que estejam descumprindo medidas protetivas ou
que representem uma ameaça às vítimas, permitindo uma intervenção rápida e eficaz por
parte das autoridades.
A criação do cadastro contribuirá para a responsabilização dos agressores e para a
garantia da justiça para as vítimas de estupro e violência contra mulheres. Ao registrar as
informações dos condenados, o cadastro servirá como um instrumento para acompanhar o
cumprimento das penas e garantir que os agressores sejam devidamente punidos pelos seus
atos, sem que fiquem impunes ou fora do alcance da justiça.
O cadastro poderá ser utilizado como um instrumento de apoio à formulação de
políticas públicas voltadas para a prevenção e combate à violência contra a mulher. Ao reunir
dados estatísticos sobre os condenados, o cadastro permitirá uma análise mais precisa da
situação da violência no país, possibilitando a implementação de medidas mais eficazes e
direcionadas para enfrentar esse problema.
A criação do cadastro está em consonância com os compromissos assumidos pelo
Brasil em relação aos direitos humanos, especialmente no que diz respeito à proteção das
mulheres contra a violência. Trata-se de uma medida que visa garantir o direito das mulheres
à vida, à segurança e à integridade física e psicológica, contribuindo para a construção de
uma sociedade mais justa e igualitária para todos.
Por fim, o referido projeto de lei encontra respaldo na jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal (STF), conforme expresso no julgado do informativo nº 1133. No referido
julgamento, o STF reconheceu a constitucionalidade de leis estaduais que instituem cadastros
de pessoas condenadas por crimes contra a dignidade sexual praticados contra criança ou
adolescente, ou por crimes de violência contra a mulher, desde que respeitadas determinadas
condições. Especificamente, o Tribunal estabeleceu que tais cadastros devem preservar a
privacidade das vítimas, não permitindo a publicização de seus nomes ou de informações que
possam identificá-las.
Dessa forma, a criação do Cadastro Distrital de Pessoas Condenadas por Crime de
Estupro no Distrito Federal está em conformidade com os princípios delineados pelo STF, ao
buscar subsidiar a atuação dos órgãos públicos no controle de dados relevantes para a
persecução penal e outras políticas públicas. Além disso, ao limitar a inclusão no cadastro
apenas aos agentes já condenados por meio de sentença penal transitada em julgado,
respeitamos o princípio constitucional da presunção de inocência, evitando medidas
excessivas e resguardando direitos fundamentais.
Destacamos ainda que, seguindo as diretrizes do STF, o cadastro proposto não
divulgará informações capazes de identificar as vítimas, protegendo-as de exposição
desnecessária e preservando sua privacidade.
PL 1099/2024 - Projeto de Lei - 1099/2024 - Deputada Paula Belmonte - (120874) pg.2
Diante desses argumentos, fica evidente a importância e a urgência de se criar o
Cadastro Distrital de Pessoas Condenadas por Crime de Estupro e Violência Contra Mulher,
como forma de fortalecer as políticas de proteção às mulheres e combate à violência de
gênero. Espera-se que esta medida contribua para promover uma mudança cultural e social
que respeite e valorize os direitos das mulheres, garantindo-lhes uma vida livre de violência e
discriminação.
Assim trata-se de medida necessária, que, além de ser moral e socialmente
adequada, é, também, constitucional em todos os aspectos formal e material.
Pelo exposto, sendo o tema de extrema relevância, conto com a colaboração dos
nobres colegas para o aperfeiçoamento desta proposição e, ao fim, para sua aprovação.
Sala das Sessões, em …
(assinado eletronicamente)
PAULA BELMONTE
Deputada Distrital
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 4º Andar, Gab 22 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: 6133488222
www.cl.df.gov.br - dep.paulabelmonte@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por PAULA MORENO PARO BELMONTE - Matr. Nº 00169,
Deputado(a) Distrital, em 13/05/2024, às 11:00:28 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site
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PL 1099/2024 - Projeto de Lei - 1099/2024 - Deputada Paula Belmonte - (120874) pg.3
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete da Deputada Paula Belmonte - Gab 22
PROJETO DE LEI Nº DE 2024
( Da Senhora Deputada PAULA BELMONTE )
Recepciona no âmbito do Distrito
Federal a Lei Federal nº 13.019, de
julho de 2014, que possibilita a
criação o Conselho de Fomento e
Colaboração, de composição
paritária entre representantes
governamentais e organizações da
sociedade civil, com a finalidade de
divulgar boas práticas e de propor e
apoiar políticas e ações voltadas ao
fortalecimento das relações de
fomento e de colaboração previstas
nesta Lei.
A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL decreta:
Art. 1º Aplicam-se, no âmbito do Distrito Federal a Lei Federal n° 13.019, de julho de
2014, que possibilita a criação o Conselho de Fomento e Colaboração, de composição
paritária entre representantes governamentais e organizações da sociedade civil, com a
finalidade de divulgar boas práticas e de propor e apoiar políticas e ações voltadas ao
fortalecimento das relações de fomento e de colaboração previstas nesta Lei.
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas a s disposições
em contrário.
JUSTIFICAÇÃO
Brasília - DF, sede da capital federal, hoje com 64 anos, a cidade ainda é marcada
por extremos que refletem uma ampla desigualdade socioeconômico entre ricos e pobres que
vivem na capital da República brasileira com cerca de 3 milhões de habitantes.
Em uma ponta, encontramos a maior renda domiciliar per capita do Brasil mensal. Por
outro lado, encontramos o extremo com a menor renda domiciliar mensal, marcando o Distrito
Federal com enorme desigualdade social.
Os movimentos sociais, ao emergirem na cena pública, colocam em pauta a exigência
de direitos - econômicos, sociais, culturais, civis ou políticos, inclusive o de participar na
definição das políticas públicas.
PL 1100/2024 - Projeto de Lei - 1100/2024 - Deputada Paula Belmonte - (119964) pg.1
Pode-se compreender por participação social o diálogo entre Estado e sociedade com
o intuito de melhorar a oferta e a qualidade de serviços públicos; de ampliar o controle do uso
do recurso público; de fortalecer o exercício da cidadania; e, principalmente, de garantir a
universalização de direitos e a implementação de políticas, de acordo com interesses
democráticos.
Historicamente, as OSC's têm assumido diferentes papéis no ciclo das políticas
públicas. Sua presença pode ser observada na etapa de formulação, com a participação em
conselhos, comissões, comitês e conferências; no monitoramento e avaliação, próprio do
exercício de controle social; como também na fase de execução, por meio de parcerias com o
poder público. A respeito deste último ponto, vale um adendo para esclarecer de que modo as
parcerias MROSC de fato contribuem para a execução de políticas públicas.
Política pública pode ser compreendida como um conjunto de decisões tomadas para
mitigar um problema social ou mesmo para promover um objetivo comum desejado pela
sociedade. Um dos instrumentos operacionais são os programas públicos.
Sob esse ponto de vista, parcerias MROSC contribuem, precipuamente, na execução
de programas e projetos alinhados, por óbvio, às políticas setoriais. Pode-se considerar, de
maneira mais geral, que, nos casos de parcerias cuja iniciativa seja do próprio Estado, a
perspectiva programática fica em evidência principalmente mediante desenvolvimento de
atividades e, nos casos de parcerias com iniciativa da sociedade civil, o fomento a projetos é
o modo pelo qual determinada política ganha vida no seio da sociedade.
A partir do estabelecimento de arcabouço legal mais transparente e aberto à
diversidade de organizações da sociedade civil, as regras e instrumentos de parceria na
relação entre Estado e OSC's visam a impulsionar uma realidade de participação na
execução de programas e projetos e, por conseguinte, de políticas públicas, de modo que
transformações sociais ainda mais profundas possam ser alcançadas para a construção de
um Distrito Federal mais justo e igualitário.
Posto isto, o presente Projeto de Lei tem por objetivo r ecepcionar no âmbito do
Distrito Federal a Lei Federal n° 13.019, de julho de 2014, que possibilita a criação o
Conselho de Fomento e Colaboração, de composição paritária entre representantes
governamentais e organizações da sociedade civil, com a finalidade de divulgar boas práticas
e de propor e apoiar políticas e ações voltadas ao fortalecimento das relações de fomento e
de colaboração previstas nesta Lei.
Nessa esteira, os esforços são múltiplos e demonstram a necessidade de uma
articulação conjugada entre o poder público e a sociedade civil para que essa questão seja
tratada com o devido zelo e para que possamos trazer a responsabilidade para todos nós.
Assim trata-se de medida necessária, que, além de ser moral e socialmente
adequada, é, também, constitucional em todos os aspectos formal e material.
Pelo exposto, sendo o tema de extrema relevância tanto para a Administração Pública
Distrital, como também para toda a sociedade, conto com a colaboração dos nobres colegas
para o aperfeiçoamento desta proposição e, ao fim, para sua aprovação.
Sala das Sessões, em …
(assinado eletronicamente)
PAULA BELMONTE
Deputada Distrital
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 4º Andar, Gab 22 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: 6133488222
PL 1100/2024 - Projeto de Lei - 1100/2024 - Deputada Paula Belmonte - (119964) pg.2
www.cl.df.gov.br - dep.paulabelmonte@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por PAULA MORENO PARO BELMONTE - Matr. Nº 00169,
Deputado(a) Distrital, em 13/05/2024, às 11:01:37 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site
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PL 1100/2024 - Projeto de Lei - 1100/2024 - Deputada Paula Belmonte - (119964) pg.3
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete da Deputada Jaqueline Silva - Gab 03
PROJETO DE LEI Nº, DE 2024
(Autoria: Deputada Jaqueline Silva)
Institui diretrizes para a
implementação da Política Distrital
de incentivo ao Envelhecimento
Ativo.
A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL decreta:
Art. 1º Esta Lei institui diretrizes para a formulação e implementação da Política
Distrital de incentivo ao envelhecimento ativo.
Parágrafo único: Para efeito desta lei, considera se envelhecimento ativo o processo
de otimizar oportunidades para saúde, participação e segurança de modo a realçar a
qualidade de vida na medida em que as pessoas envelhecem.
Art. 2º São objetivos da Política Distrital de incentivo ao envelhecimento ativo:
I - Contemplar a assistência integral ao idoso, considerando suas necessidades
específicas;
II - Estimular um modo de viver mais saudável em todas as etapas da vida,
principalmente ao extrato da população na faixa etária idosa;
III - Favorecer a prática de atividades que contribuam com a melhoria da qualidade
de vida.
IV - Promover a assistência aos idosos em suas necessidades diárias para
desenvolver o autocuidado, oferecendo condições a essa população para uma vida
mais autônoma e com qualidade reconhecida;
V - Estimular a discussão e criar programas de conscientização sobre o acelerado
processo de envelhecimento da população e outros pontos relacionados ao tema
para promoção da qualidade de vida, prevenção de doenças e de agravos à saúde
dos idosos;
VI - Combater o sedentarismo, o isolamento compulsório, através de campanhas,
ações itinerantes e realização de atividades físicas;
VII - Conscientizar a população sobre a questão do envelhecimento humano no
Distrito Federal, através de todos os meios de comunicação social disponíveis.
Art. 3º Na implementação da Política Distrital de incentivo ao envelhecimento ativo
serão observadas as seguintes diretrizes para a promoção de serviços:
I – Promover a alfabetização e letramento corporal da população sobre os benefícios
da atividade física regular para o processo de envelhecimento saudável, a
considerar uma abordagem dos aspectos físicos, mentais e sociais;
II – incentivar a criação e a manutenção de espaços públicos apropriados para a
prática de atividades físicas e esportivas pela pessoa idosa, com infraestrutura
adequada e acessibilidade permitindo o acesso equitativo a lugares e espaços
seguros, nas suas cidades e comunidades;
III – desenvolver programas de capacitação para profissionais das áreas da saúde e
assistência social, com foco nas necessidades e especificidades dos programas de
atividade física e exercício físico para a pessoa idosa;
PL 1101/2024 - Projeto de Lei - 1101/2024 - Deputada Jaqueline Silva - (121066) pg.1
IV – estimular parcerias entre órgãos governamentais, instituições de ensino,
organizações da sociedade civil e empresas para promover ações que facilitem a
participação da pessoa idosa em programas de atividades físicas e esportivas;
V – realizar campanhas educativas e de marketing social para a alfabetização e
letramento corporal da população sobre os benefícios da prática de atividade física
para o processo de envelhecimento saudável, superando preconceitos e
incentivando a mudança de hábitos;
VI – inserir a prática de atividades físicas adaptada em múltiplos contextos da
pessoa idosa em programas de atenção à saúde em todos os níveis de cuidado e
de assistência social, por meio de ações integradas e sistêmicas;
VII – garantir o acesso a programas de atividade física direcionados à pessoa idosa,
com foco na prevenção de doenças e na promoção do envelhecimento saudável
ativo;
VIII – fomentar a pesquisa científica sobre os impactos da atividade física e esportes
para a pessoa idosa, visando à constante atualização das práticas e diretrizes.
VIII - Implantar ciclovias, bicicletários, rotas de caminhadas, práticas integrativas em
ruas de lazer, criação e/ou reforma das áreas verdes e de outros equipamentos
públicos, como exemplo, a criação de centro de convivência com ênfase no idoso,
suas especificidades e aos portadores de restrições.
Art. 4º O direito à saúde da pessoa idosa será assegurado mediante a efetivação de
políticas públicas, de modo a garantir seu bem-estar físico, psíquico, emocional e social com
vistas à preservação ou à recuperação de sua saúde.
Art. 5º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICAÇÃO
O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial que constitui, a priori, uma
conquista civilizacional, pois reflete os muitos avanços técnicos e científicos da humanidade,
tanto no campo da saúde quanto nos de habitação, disponibilidade de alimentos e nas
condições de vida em geral.
O Brasil não é exceção e vem experimentando rápida subida na longevidade de sua
população e caminha para se tornar um país de população majoritariamente idosa. Segundo
dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o grupo de idosos de 60 anos
ou mais será maior que o grupo de crianças com até 14 anos já em 2030 e, em 2055, a
participação de idosos na população total será maior que a de crianças e jovens com até 29
anos.
O envelhecimento cursa com limitações de ordem física e psíquica que restringem e
ameaçam a autonomia e a independência do indivíduo, mormente porque associado à
incidência muito maior de doenças crônicas e incapacidade.
A constatação de que a sociedade e o Estado precisam lidar com as consequências
do envelhecimento populacional já se vem refletindo no ordenamento legal brasileiro. Já em
1994, aprovou-se a Lei nº 8.842, que criou a política Nacional do idoso e Conselho Nacional
do Idoso. Posteriormente, em 2003, entrou em vigor a Lei nº 10.741, universalmente
conhecida como Estatuto do Idoso, que representou verdadeiro divisor de águas no
tratamento de nossos cidadãos de mais idade. No tocante especificamente à atenção à
saúde, a Portaria nº 2.528, de 19 de outubro de 2006, do Ministério da Saúde, aprovou a
Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, que vem sendo implantada progressiva e
seguramente.
Todas as normas citadas são altamente louváveis e positivas, porém percebe-se uma
tendência, em menor ou maior grau, a tratar a condição de idoso como uma situação
estanque, à qual se acede ao completar determinado número de anos. Na verdade, o
envelhecimento é um fenômeno progressivo, que ocorre para indivíduos diferentes a
PL 1101/2024 - Projeto de Lei - 1101/2024 - Deputada Jaqueline Silva - (121066) pg.2
velocidades diferentes, influenciado por fatores tão diversos quanto a genética, a educação, a
cultura, a condição social, a moradia, a adequada atenção à saúde etc.
A qualidade de vida do idoso reflete, sem dúvida, a qualidade do processo de
envelhecimento. Hoje, por influência de importantes estudiosos do envelhecimento, discute-se
muito sobre o chamado envelhecimento ativo: dentro de suas progressivas limitações, o
indivíduo idoso pode e deve procurar manter-se produtivo e como protagonista de sua vida. O
objetivo primário é, claro, reduzir a dependência de outros e protelar os efeitos da
senescência. Os ganhos, a médio e longo prazo, para o indivíduo e para a sociedade, são
óbvios.
Estudos científicos têm demonstrado que a prática regular de atividades físicas
durante o processo de envelhecimento, a incluir na fase da vida velhice contribui para a
prevenção e o tratamento de doenças crônicas, a manutenção da autonomia, independência,
funcionalidade global e saúde mental. Sabe-se, ainda, que o aumento da qualidade de vida da
pessoa idosa reflete positivamente na redução dos custos de saúde pública e assistência
social, além de, garantir uma vida mais ativa e digna. Por outro lado, o sedentarismo e o
comportamento sedentário são responsáveis por altas taxas de mortalidade em nosso país. O
sedentarismo é considerado um grande problema para a economia e saúde de um país, pois
promove uma população idosa sem saúde e com alta dependência.
Política Distrital de incentivo ao Envelhecimento Ativo aqui proposta alinha-se com os
princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana, da promoção da saúde e da
igualdade, buscando garantir a todas as pessoas idosas, indistintamente, o acesso à prática
de atividades físicas de forma segura, orientada e adaptada às suas necessidades. Assim,
solicitamos aos nobres Pares a aprovação deste projeto de lei, contribuindo para uma
sociedade mais inclusiva e saudável.
Sala das Sessões, em…
DEPUTADA JAQUELINE SILVA
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 2º Andar, Gab 3 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: (61)3348-8032
www.cl.df.gov.br - dep.jaquelinesilva@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por JAQUELINE ANGELA DA SILVA - Matr. Nº 00158, Deputado
(a) Distrital, em 13/05/2024, às 15:18:03 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº
02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro
de 2020.
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CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Gabriel Magno - Gab 16
PROJETO DE LEI Nº, DE 2024
(Autoria: Deputado Gabriel Magno)
Altera a Lei nº 6.316, de 04 e julho de
2019, que “Dispõe sobre a
obrigatoriedade do fornecimento ao
consumidor de informações e
documentos por parte de
operadoras de plano ou seguro
privado de assistência à saúde no
caso de negativa de cobertura e dá
outras providências”, para incluir
direito à informação nos casos de
suspensão, exclusão e rescisão
unilateral dos usuários.
A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL decreta:
Art. 1º A Lei n.º 6.316, de 04 de julho de 2019, passa a vigorar com a seguinte
redação:
“Art. 2º-A Aplicam-se às disposições desta Lei aos casos de seleção de riscos, suspensão,
exclusão e rescisão unilateral de contratos com operadoras de planos e seguros privados de
assistência à saúde.
§ 1º Os casos previstos neste artigo são restritos ao disposto em legislação e regulamentação
federal.
§ 2º São elementos necessários a eficácia do ato relacionado às hipóteses previstas neste
artigo:
I – ciência prévia dos usuários;
II – adequada motivação e fundamentação;
III – garantia do contraditório e da ampla defesa.”
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação.
JUSTIFICAÇÃO
A Proposição visa ampliar o acesso à informação dos usuários de planos e seguros
privados de assistência à saúde nos casos de eventual seleção de riscos, suspensão,
exclusão e rescisão unilateral dos respectivos contratos.
Em 14 de maio de 2024, foi denunciado na imprensa local a indevida restrição e
descredenciamento de usuários de planos de saúde privados: “300 denúncias: planos alegam
prejuízos e descredenciam autistas no DF”. [1]
PL 1102/2024 - Projeto de Lei - 1102/2024 - Deputado Gabriel Magno - (121150) pg.1
Ante a ilegalidade dos casos denunciados, agravados pelo descaso a parcela mais
hipossuficiente de nossa população, qual seja, as Pessoas com Deficiência, é que se
demonstra a utilidade da Proposição, afinada às competências constitucionais atribuídas ao
Distrito Federal para legislar de forma complementar a relações de consumo (art. 24, V e VIII,
da CF/88).
Sala das Sessões, na data da assinatura eletrônica.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO
[1] METRÓPOLES. Disponível em https://x.gd/9dxEMd. Acesso em 14/05/2024.
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 3º Andar, Gab 16 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: 613348-8162
www.cl.df.gov.br - dep.gabrielmagno@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por GABRIEL MAGNO PEREIRA CRUZ - Matr. Nº 00166,
Deputado(a) Distrital, em 14/05/2024, às 13:47:52 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site
https://ple.cl.df.gov.br/#/autenticidade
Código Verificador: 121150 , Código CRC: 3f65e8cd
PL 1102/2024 - Projeto de Lei - 1102/2024 - Deputado Gabriel Magno - (121150) pg.2
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Hermeto - Gab 11
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº, DE 2024
(Autoria: Deputado Hermeto)
Concede Título de Cidadão
Honorário de Brasília ao Sr.
Armando Assumpção Laurindo da
Silva, Grão Mestre da Grande Loja
Maçônica do Distrito Federal.
A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL decreta:
Art. 1º Fica concedido o Título de Cidadão Honorário de Brasília ao Sr. Armando
Assumpção Laurindo da Silva, Grão Mestre da Grande Loja Maçônica do Distrito Federal.
Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICAÇÃO
O presente Projeto de Decreto Legislativo tem por objetivo homenagear o Sr.
Armando Assumpção Laurindo da Silva, Grão Mestre da Grande Loja Maçônica do Distrito
Federal.
Nascido em 20 de janeiro de 1962, na cidade do Rio de Janeiro, chegou em Brasília
em 1967, acompanhando seus pais, transferidos do Ministério da Agricultura. É Economista
do quadro permanente do Ministério da Economia desde 1995, com mais de 40 anos de
atividades no Governo Federal e no Governo do Distrito Federal, tendo sua primeira atividade
publica sido em 1982, no Instituto Brasileiro de Siderurgia - IBS; posteriormente na Fundação
de Tecnologia Industrial - TFI; e, em 1992, iniciou suas atividades no GDF como Gerente de
Orçamento e Finanças da antiga SHIS, e posteriormente na assessoria da presidência da
TERRACAP, além de Chefe de Gabinete da Câmara Legislativa do DF, SUAG da Secretaria
de Saúde e assessoria na CODEPLAN.
Atualmente, está cedido ao Tribunal de Contas do Distrito Federal, na assessoria do
Conselheiro Marcio Michel e é o Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica do Distrito Federal.
Segue seu curriculo:
Armando Assumpção Laurindo da Silva.
Filiação: Armando Laurindo da Silva
Maria Assumpção da Silva
Data de nascimento: 20 de janeiro de 1962
PDL 127/2024 - Projeto de Decreto Legislativo - 127/2024 - Deputado Hermeto - (121021) pg.1
Natural do Rio de Janeiro
Economista do quadro permanente do Ministério da Economia
1982/1985 - Instituto Brasileiro de Siderurgia – IBS – Agente Administrativo
1987/1992 - Fundação de Tecnologia Industrial – TFI – Auxiliar técnico/Economista
1992/1995 - Gerente de Divisão de Orçamento e Finanças da antiga SHIS
1995 – Posse como Economista do quadro do Ministério da Indústria e Comércio
1995/1998 – Cedido para a Câmara Legislativa do DF – Chefe da Divisão de Pessoal
1999/2000 – Iniciativa privada
2001/2010 – Cedido para a TERRACAP – Assessoria da Presidência
2010 – Cedido para a Secretaria de Saúde – SUAG
2010/2014 Cedido para a CODEPLAN – Assessoria da Diretoria Administrativa
2015 – Cedido para o Tribunal de Contas do DF – TCDF – Assessoria do Conselheiro Marcio
Michel cargo que ocupa até a presente data.
Extra curricular
2019/2025 – Grão Mestre da Grande Loja Maçônica do Distrito Federal
Desta forma, solicito a atenção em especial dos nobres pares no intuito de aprovar
essa petição.
Sala das Sessões, maio de 2024.
HERMETO
Deputado Distrital MDB/DF
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 3º Andar, Gab 11 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: (61)3348-8112
www.cl.df.gov.br - dep.hermeto@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por JOAO HERMETO DE OLIVEIRA NETO - Matr. Nº 00148,
Deputado(a) Distrital, em 13/05/2024, às 15:50:59 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site
https://ple.cl.df.gov.br/#/autenticidade
Código Verificador: 121021 , Código CRC: b0ee7ec3
PDL 127/2024 - Projeto de Decreto Legislativo - 127/2024 - Deputado Hermeto - (121021) pg.2
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete da Deputada Doutora Jane - Gab 23
REQUERIMENTO Nº, DE 2024
(Autoria: Da Sra. Deputada Doutora Jane )
Requer a retirada de tramitação e
arquivamento do Projeto Lei nº 1338
/2024, que “Requer a realização de
Sessão Solene, em comemoração ao
aniversário da Região
Administrativa de Sobradinho (RA-
V), a ser realizada no dia 16 de maio
de 2024, às 19:00 horas, no Teatro
de Sobradinho localizado na Quadra
12”. Por motivos de alteração na
data da solenidade, bem como o
acréscimo de mais coautores.
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Venho, cordialmente, solicitar à Vossa Excelência, nos termos do artigo 145, VII do
Regimento Interno, que seja retirado de tramitação e arquivamento do Projeto Lei nº 1338
/2024, que “Requer a realização de Sessão Solene, em comemoração ao aniversário da
Região Administrativa de Sobradinho (RA-V), a ser realizada no dia 16 de maio de 2024, às
19:00 horas, no Teatro de Sobradinho localizado na Quadra 12”. Por motivos de alteração na
data da solenidade, bem como o acréscimo de mais coautores.
JUSTIFICAÇÃO
Solicito a retirada de tramitação e arquivamento do Projeto Lei nº 1338/2024, por
motivos de alteração na data da solenidade, bem como o acréscimo de mais coautores.
Destarte, agradeço pela disponibilidade, compreensão e apoio de sempre.
Sala das Sessões, …
DOUTORA JANE
Deputada distrital
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 4º Andar, Gab 23 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: 6133488232
www.cl.df.gov.br - dep.doutorajane@cl.df.gov.br
REQ 1368/2024 - Requerimento - 1368/2024 - Deputada Doutora Jane - (120896) pg.1
Documento assinado eletronicamente por JANE KLEBIA DO NASCIMENTO SILVA REIS - Matr. Nº
00165, Deputado(a) Distrital, em 09/05/2024, às 15:30:46 , conforme Ato do Vice-Presidente e da
Terceira Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284,
de 27 de novembro de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site
https://ple.cl.df.gov.br/#/autenticidade
Código Verificador: 120896 , Código CRC: bde5122a
REQ 1368/2024 - Requerimento - 1368/2024 - Deputada Doutora Jane - (120896) pg.2
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Thiago Manzoni - Gab 08
REQUERIMENTO Nº, DE 2024
Autoria: Deputado Thiago Manzoni
Requer o cancelamento do
Requerimento nº 1364.
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Requeiro o cancelamento do Requerimento nº 1364 em razão de duplicidade de
solicitação. Desta forma, solicito que seja mantido o Requerimento nº 1348 para a realização
da Sessão Solene em homenagem ao Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal, a
realizar-se no dia 3 de junho de 2024, às 19 horas, no auditório da Câmara Legislativa do
Distrito Federal.
DEPUTADO THIAGO MANZONI
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 2º Andar, Gab 8 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: 6133488082
www.cl.df.gov.br - dep.thiagomanzoni@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por THIAGO DE ARAÚJO MACIEIRA MAN - Matr. Nº 00172,
Deputado(a) Distrital, em 10/05/2024, às 11:11:54 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site
https://ple.cl.df.gov.br/#/autenticidade
Código Verificador: 120941 , Código CRC: 2516fd4c
REQ 1369/2024 - Requerimento - 1369/2024 - Deputado Thiago Manzoni - (120941) pg.1
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete da Deputada Jaqueline Silva - Gab 03
REQUERIMENTO Nº, DE 2024
(Autoria: Deputada Jaqueline Silva)
Requer a Secretaria de Estado de
Educação informações detalhadas
das despesas com tecnologia da
informação.
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Requeiro, nos termos do artigo 40 do Regimento Interno da Câmara Legislativa do
Distrito Federal, que sejam solicitadas à Secretaria de Estado de Educação as seguintes
informações acerca da entrega de uniformes escolares aos estudantes da rede pública de
ensino do Distrito Federal:
1 – Quantos estudantes, neste ano letivo, ainda não receberam os uniformes;
2 – Qual é a previsão de entrega para todos os estudantes;
3 – Como esta o cronograma de distribuição, bem como os cronograma físico-
financeiro de desembolso e prazos estabelecidos no certame licitatório para a entrega dos
uniformes escolares pelos fornecedores;
4 – Já existe um planejamento das aquisições dos kits para o próximo ano letivo, de
modo a assegurar que os prazos e condições estabelecidos no Edital garantam a entrega
tempestiva por parte dos fornecedores e a distribuição aos alunos no início do ano letivo?.
JUSTIFICAÇÃO
As informações requeridas destinam-se a subsidiar o exercício da função de
fiscalização e controle parlamentar, previsto no inciso XXXIII do art. 60 da Lei Orgânica do
Distrito Federal, e no inciso XIX do art. 145 do Regimento Interno desta Casa.
A presente solicitação se faz necessária, uma vez que até o presente momento,
quatro meses após o início das aulas, uma parcela significativa dos alunos ainda não recebeu
seus uniformes, conforme relatado por diversos familiares e corroborado por ampla cobertura
da mídia local. Adicionalmente, é perturbador verificar que algumas instituições de ensino
estão exigindo o uso do uniforme ou impedindo o acesso regular do aluno às aulas em virtude
da ausência desses materiais, o que indubitavelmente prejudica o ambiente educacional e o
processo de aprendizagem.
Ainda, a situação é agravada pelo atual contexto de segurança pública do Brasil. Com
quantidade crescente de ameaças e ataques em ambientes escolares, a ausência de
uniformes não permite que os funcionários da escola identifiquem rapidamente quem pertence
ou não à comunidade escolar, o que dificulta a garantia de segurança nas escolas.
Ressaltamos a importância e urgência de dessas informações para comunidade
escolar e aguardamos uma resposta diligente.
REQ 1370/2024 - Requerimento - 1370/2024 - Deputada Jaqueline Silva - (121073) pg.1
Sala das Sessões, em…
DEPUTADA JAQUELINE SILVA
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 2º Andar, Gab 3 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: (61)3348-8032
www.cl.df.gov.br - dep.jaquelinesilva@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por JAQUELINE ANGELA DA SILVA - Matr. Nº 00158, Deputado
(a) Distrital, em 13/05/2024, às 15:16:46 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº
02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro
de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site
https://ple.cl.df.gov.br/#/autenticidade
Código Verificador: 121073 , Código CRC: 76c3f366
REQ 1370/2024 - Requerimento - 1370/2024 - Deputada Jaqueline Silva - (121073) pg.2
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete da Deputada Jaqueline Silva - Gab 03
REQUERIMENTO Nº, DE 2024
(Autoria: Deputada Jaqueline Silva)
Requer a retira de tramitação e o
arquivamento da Indicação de nº
4880/2024.
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Requeiro, nos termos do art. 136 do Regimento Interno desta Casa, requeiro a
retirada de tramitação e o arquivamento da Indicação 4880 / 2024.
JUSTIFICAÇÃO
O presente requerimento visa solicitar a retirada de tramitação e o arquivamento da
Indicação mencionado anteriormente, devido a necessidade ajuste na propositura.
Sala das Sessões, …
DEPUTADA JAQUELINE SILVA
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 2º Andar, Gab 3 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: (61)3348-8032
www.cl.df.gov.br - dep.jaquelinesilva@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por JAQUELINE ANGELA DA SILVA - Matr. Nº 00158, Deputado
(a) Distrital, em 13/05/2024, às 15:23:29 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº
02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro
de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site
https://ple.cl.df.gov.br/#/autenticidade
Código Verificador: 120885 , Código CRC: dd1e6350
REQ 1371/2024 - Requerimento - 1371/2024 - Deputada Jaqueline Silva - (120885) pg.1
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete da Deputada Jaqueline Silva - Gab 03
REQUERIMENTO Nº, DE 2024
(Autoria: Deputada Jsqaueline Silva)
Requer a retirada de tramitação e o
arquivamento do Requerimento nº
1355/2024.
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Requeiro, nos termos do art. 136, § 2º do Regimento Interno desta Casa, requeiro a
retirada de tramitação e o arquivamento do Requerimento 1355/2024 de minha autoria.
JUSTIFICAÇÃO
O presente requerimento visa solicitar a retirada de tramitação e o arquivamento do
Requerimento mencionado anteriormente, devido a necessidade ajuste na propositura.
Sala das Sessões, …
DEPUTADA JAQUELINE SILVA
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 2º Andar, Gab 3 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: (61)3348-8032
www.cl.df.gov.br - dep.jaquelinesilva@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por JAQUELINE ANGELA DA SILVA - Matr. Nº 00158, Deputado
(a) Distrital, em 13/05/2024, às 15:24:28 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº
02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro
de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site
https://ple.cl.df.gov.br/#/autenticidade
Código Verificador: 120884 , Código CRC: 486781be
REQ 1372/2024 - Requerimento - 1372/2024 - Deputada Jaqueline Silva - (120884) pg.1
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Thiago Manzoni - Gab 08
REQUERIMENTO Nº, DE 2024
Autoria: Deputado Thiago Manzoni
Requer a realização de sessão
solene em Homenagem aos
Colégios Cívico-Militares, a realizar-
se no dia 29 de agosto de 2024, às
19 horas, no auditório da Câmara
Legislativa do Distrito Federal.
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Requeiro, nos termos dos artigos 99, 124 e 145, V, do Regimento Interno desta Casa,
a realização de sessão solene em Homenagem aos Colégios Cívico-Militares, a realizar-se no
dia 29 de agosto de 2024, às 19 horas, no auditório da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
JUSTIFICAÇÃO
Os colégios cívico-militares têm se destacado pelo respeito ao ensino pedagógico
regular e os excelentes níveis de aprendizado e disciplina, sendo uma solução viável para a
formação de cidadãos preparados para a convivência social e o mercado de trabalho. No
Distrito Federal, o modelo adotado é o da gestão compartilhada, em que a Secretaria de
Educação cuida do aspecto pedagógico e a Polícia Militar das questões disciplinares.
Diante da importância dos colégios cívico-militares e sua contribuição para a
população do Distrito Federal, conclamo o apoio dos nobres pares para aprovação do
Requerimento em questão.
Sala das Sessões, …
DEPUTADO THIAGO MANZONI
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 2º Andar, Gab 8 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: 6133488082
www.cl.df.gov.br - dep.thiagomanzoni@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por THIAGO DE ARAÚJO MACIEIRA MAN - Matr. Nº 00172,
Deputado(a) Distrital, em 08/05/2024, às 14:30:54 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. Nº 00160, Deputado(a)
Distrital, em 08/05/2024, às 15:19:31 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
Documento assinado eletronicamente por PAULA MORENO PARO BELMONTE - Matr. Nº 00169,
REQ 1373/2024 - Requerimento - 1373/2024 - Deputado Thiago Manzoni, Deputado Pastor Dpagn.i1el de Castro, Deputada Paula Belmonte, Deputado Roosevelt - (120663)
Deputado(a) Distrital, em 08/05/2024, às 15:27:28 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por ROOSEVELT VILELA PIRES - Matr. Nº 00141, Deputado(a)
Distrital, em 08/05/2024, às 19:49:47 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site
https://ple.cl.df.gov.br/#/autenticidade
Código Verificador: 120663 , Código CRC: 6bdb7ebf
REQ 1373/2024 - Requerimento - 1373/2024 - Deputado Thiago Manzoni, Deputado Pastor Dpagn.i2el de Castro, Deputada Paula Belmonte, Deputado Roosevelt - (120663)
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete da Deputada Dayse Amarilio - Gab 18
REQUERIMENTO Nº, DE 2024
(Autoria: Deputada Dayse Amarilio)
Requer informações à
Administração da Rodoviária do
Plano Piloto acerca das escadas
rolantes situadas na Estação Central
do metrô.
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Requeiro, nos termos do art. 60, XXXIII, da Lei Orgânica do Distrito Federal,
combinado com os artigos 15, inciso III, 39, § 2º inciso XII, e 40, todos do Regimento Interno,
que sejam solicitadas à Administração da Rodoviária do PLano Piloto as seguintes
informações:
a) obtive relatos, através do canal de denúncias da Comissão de Assuntos Sociais da
Câmara Legislativa do Distrito Federal, de que as escadas rolantes da Estação Central do
metrô, na Rodoviária do Plano Piloto, não estão funcionando há semanas. Diante disso, e por
tratar-se de uma área de intenso trânsito de pessoas indaga-se, há contrato de manutenção
vigente? A empresa contratada foi notificada para fazer a manutenção?
b) qual o tempo previsto em contrato para o conserto?
c) qual razão para que as escadas rolantes estejam paradas?
JUSTIFICAÇÃO
O presente requerimento busca a obtenção de informações junto à Administração da
Rodoviária do Plano Piloto acerca das escadas rolantes situadas na Estação Central do metrô
.
Temos recebido reclamações da comunidade de que pessoas com capacidade de
locomoção reduzida em geral, como cadeirantes, idosos, pessoas com bengalas e pessoas
com carrinhos de bebês, estão com dificuldades de acessar a Estação Central do metrô e o
Na Hora.
O funcionamento das escadas rolantes reduzirão os obstáculos e riscos de quedas
dos cidadãos tornando a cidade mais segura e inclusiva.
Assim, as informações requeridas servirão para balizar a atividade de fiscalização dos
parlamentares, sobretudo em relação à adequação do serviço prestado. Do exposto, rogo aos
pares a aprovação da presente proposição .
REQ 1374/2024 - Requerimento - 1374/2024 - Deputada Dayse Amarilio - (121088) pg.1
Sala das Sessões, …
DEPUTADA DAYSE AMARILIO
PSB/DF
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 4º Andar, Gab 18 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: 613348-8182
www.cl.df.gov.br - dep.dayseamarilio@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por DAYSE AMARILIO DONETTS DINIZ - Matr. Nº 00164,
Deputado(a) Distrital, em 13/05/2024, às 19:09:00 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site
https://ple.cl.df.gov.br/#/autenticidade
Código Verificador: 121088 , Código CRC: 6d014b3c
REQ 1374/2024 - Requerimento - 1374/2024 - Deputada Dayse Amarilio - (121088) pg.2
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete da Deputada Doutora Jane - Gab 23
REQUERIMENTO Nº, DE 2024
(Autoria: Da Sra. Deputada Doutora Jane, do Sr. Deputado João Cardoso, do Sr. Deputado
Eduardo Pedrosa e do Sr. Deputado Ricardo Vale )
Requer a realização de Sessão
Solene, em comemoração ao
aniversário da Região
Administrativa de Sobradinho (RA-
V), a ser realizada no dia 22 de maio
de 2024, às 19:00 horas, no Teatro
de Sobradinho localizado na Quadra
12.
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Requeremos à Vossa Excelência, nos termos do art. 135, inciso I, alínea a, do
Regimento Interno, a realização de Sessão Solene, em comemoração ao aniversário da
Região Administrativa de Sobradinho (RA-V), a ser realizada no dia 22 de maio de 2024, às
19:00 horas, no Teatro de Sobradinho localizado na Quadra 12.
JUSTIFICAÇÃO
É com grande satisfação e em observância aos princípios democráticos e culturais
que fundamentam o exercício parlamentar que apresentamos o presente requerimento,
visando à realização de uma Sessão Solene em homenagem ao aniversário da Região
Administrativa de Sobradinho (RA-V).
A Região Administrativa de Sobradinho, localizada no coração do Distrito Federal,
desempenha um papel de relevância histórica, social e econômica na configuração do nosso
cenário regional. Com uma rica história e uma comunidade vibrante, Sobradinho se destaca
não apenas como um centro urbano, mas como um berço de cultura, tradição e progresso.
Cumpre ressaltar que ao celebrar o aniversário da RA-V, oportunizamos não apenas
um momento de congraçamento entre os cidadãos e suas lideranças, mas também a
valorização da identidade local e o reconhecimento dos feitos alcançados ao longo dos anos.
A Sessão Solene proposta é um instrumento para destacar as conquistas, os desafios
superados e os projetos futuros que visam ao desenvolvimento e bem-estar da comunidade
local.
Além disso, a realização desta sessão no Teatro de Sobradinho localizado na Quadra
12, um espaço cultural emblemático da região, fortalece ainda mais o sentimento de
pertencimento e orgulho da população, ao proporcionar um ambiente adequado para a
celebração e o reconhecimento público dos esforços e contribuições de seus habitantes.
REQ 1375/2024 - Requerimento - 1375/2024 - Deputada Doutora Jane, Deputado Eduardo Pepdgr.o1sa, Deputada Paula Belmonte, Deputado Gabriel Magno, Deputado Pastor Daniel de Castro, Deputado João Cardoso Professor Auditor, Deputado Ricardo Vale, Deputado Wellington Luiz, Deputado Robério Negreiros, Deputada Dayse Amarilio - (120898)
Dito isso, e considerando a importância de enaltecer e preservar as tradições e
valores locais, e ainda promover um momento de celebração e reflexão sobre o passado,
presente e futuro da Região Administrativa de Sobradinho, reiteramos nosso compromisso
com o fortalecimento da democracia e o bem-estar de nossa comunidade.
Seguindo esta linha de intelecção, e em conformidade com a legislação vigente nesta
Casa de Leis, rogamos o apoio dos nossos nobres pares na aprovação do presente
Requerimento .
Sala das Sessões, …
DOUTORA JANE
Deputada Distrital
JOÃO CARDOSO
Deputado Distrital
EDUARDO PEDROSA
Deputado Distrital
RICARDO VALE
Deputado Distrital
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 4º Andar, Gab 23 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: 6133488232
www.cl.df.gov.br - dep.doutorajane@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por JANE KLEBIA DO NASCIMENTO SILVA REIS - Matr. Nº
00165, Deputado(a) Distrital, em 09/05/2024, às 15:37:45 , conforme Ato do Vice-Presidente e da
Terceira Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284,
de 27 de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por EDUARDO WEYNE PEDROSA - Matr. Nº 00145, Deputado
(a) Distrital, em 09/05/2024, às 15:53:46 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº
02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro
de 2020.
Documento assinado eletronicamente por PAULA MORENO PARO BELMONTE - Matr. Nº 00169,
Deputado(a) Distrital, em 09/05/2024, às 16:01:32 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por GABRIEL MAGNO PEREIRA CRUZ - Matr. Nº 00166,
Deputado(a) Distrital, em 09/05/2024, às 16:06:37 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. Nº 00160, Deputado(a)
Distrital, em 09/05/2024, às 16:10:43 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
REQ 1375/2024 - Requerimento - 1375/2024 - Deputada Doutora Jane, Deputado Eduardo Pepdgr.o2sa, Deputada Paula Belmonte, Deputado Gabriel Magno, Deputado Pastor Daniel de Castro, Deputado João Cardoso Professor Auditor, Deputado Ricardo Vale, Deputado Wellington Luiz, Deputado Robério Negreiros, Deputada Dayse Amarilio - (120898)
Documento assinado eletronicamente por JOAO ALVES CARDOSO - Matr. Nº 00150, Deputado(a)
Distrital, em 09/05/2024, às 16:55:31 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
Documento assinado eletronicamente por RICARDO VALE DA SILVA - Matr. Nº 00132, Deputado(a)
Distrital, em 09/05/2024, às 17:51:33 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr. Nº 00142,
Deputado(a) Distrital, em 10/05/2024, às 10:09:33 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por ROBERIO BANDEIRA DE NEGREIROS FILHO - Matr. Nº
00128, Deputado(a) Distrital, em 10/05/2024, às 10:33:25 , conforme Ato do Vice-Presidente e da
Terceira Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284,
de 27 de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por DAYSE AMARILIO DONETTS DINIZ - Matr. Nº 00164,
Deputado(a) Distrital, em 10/05/2024, às 13:58:14 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site
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REQ 1375/2024 - Requerimento - 1375/2024 - Deputada Doutora Jane, Deputado Eduardo Pepdgr.o3sa, Deputada Paula Belmonte, Deputado Gabriel Magno, Deputado Pastor Daniel de Castro, Deputado João Cardoso Professor Auditor, Deputado Ricardo Vale, Deputado Wellington Luiz, Deputado Robério Negreiros, Deputada Dayse Amarilio - (120898)
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Gabriel Magno - Gab 16
REQUERIMENTO Nº, DE 2024
(Autoria: Deputado Gabriel Magno)
Requer a realização de Audiência
Pública Itinerante com a finalidade
de debater o Projeto de Lei nº 747
/2023, que "Dá nova denominação à
Casa de Cultura do Guará".
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Nos termos dos arts. 99, § 2º, e 145 do Regimento Interno desta Casa, e em
cumprimento à Lei nº 4.052/2007, requeremos a realização de Audiência Pública Itinerante,
no dia 21 de maio de 2024, às 19h, na Casa de Cultura do Guará, localizada na Área Especial
do Cave – Região Administrativa do Guará – RA X, com a finalidade de debater o Projeto de
Lei nº 747/2023, de nossa autoria, que “Dá nova denominação à Casa de Cultura do Guará”.
JUSTIFICAÇÃO
O presente requerimento tem por objeto dar cumprimento ao disposto no art. 5º, inciso
I, da Lei nº 4.052/2007, que exige a realização de audiência pública prévia para oitiva da
população em vista de proposta de alteração do nome de prédios públicos.
Com efeito, por meio do PL 747/2023, propusemos alterar o nome Casa de Cultura
do Guará para “Casa de Cultura do Guará Sônia Dourado”.
A medida atende a anseio da comunidade, que identifica Sônia Dirce Barreto Dourado
– conhecida como Sônia Dourado – como personagem de destaque e que, por sua notória
contribuição para a vida cultural do Guará, é merecedora da homenagem.
Diante disso, e com o intuito de confirmar o desejo da população, rogamos o apoio
dos nobres pares para a aprovação deste requerimento.
Sala das Sessões, na data da assinatura eletrônica.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 3º Andar, Gab 16 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: 613348-8162
www.cl.df.gov.br - dep.gabrielmagno@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por GABRIEL MAGNO PEREIRA CRUZ - Matr. Nº 00166,
Deputado(a) Distrital, em 10/05/2024, às 13:41:47 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por PEDRO PAULO DE OLIVEIRA - Matr. Nº 00170, Deputado
REQ 1376/2024 - Requerimento - 1376/2024 - Deputado Gabriel Magno, Deputado Pepa, Deppugt.a1da Paula Belmonte, Deputada Dayse Amarilio, Deputado Eduardo Pedrosa, Deputado Chico Vigilante, Deputado Ricardo Vale, Deputado Martins Machado, Deputado Wellington Luiz - (120962)
(a) Distrital, em 10/05/2024, às 14:13:00 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº
02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro
de 2020.
Documento assinado eletronicamente por PAULA MORENO PARO BELMONTE - Matr. Nº 00169,
Deputado(a) Distrital, em 10/05/2024, às 14:15:37 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por DAYSE AMARILIO DONETTS DINIZ - Matr. Nº 00164,
Deputado(a) Distrital, em 10/05/2024, às 14:17:19 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por EDUARDO WEYNE PEDROSA - Matr. Nº 00145, Deputado
(a) Distrital, em 10/05/2024, às 14:19:50 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº
02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro
de 2020.
Documento assinado eletronicamente por FRANCISCO DOMINGOS DOS SANTOS - Matr. Nº 00067,
Deputado(a) Distrital, em 10/05/2024, às 14:22:46 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por RICARDO VALE DA SILVA - Matr. Nº 00132, Deputado(a)
Distrital, em 10/05/2024, às 16:12:08 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
Documento assinado eletronicamente por MARCOS MARTINS MACHADO - Matr. Nº 00155, Deputado
(a) Distrital, em 13/05/2024, às 16:15:09 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº
02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro
de 2020.
Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr. Nº 00142,
Deputado(a) Distrital, em 13/05/2024, às 16:29:40 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
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REQ 1376/2024 - Requerimento - 1376/2024 - Deputado Gabriel Magno, Deputado Pepa, Deppugt.a2da Paula Belmonte, Deputada Dayse Amarilio, Deputado Eduardo Pedrosa, Deputado Chico Vigilante, Deputado Ricardo Vale, Deputado Martins Machado, Deputado Wellington Luiz - (120962)
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Gabriel Magno - Gab 16
REQUERIMENTO Nº, DE 2024
(Autoria: Deputado Gabriel Magno)
Requer informações ao Poder
Executivo, por intermédio da
Secretaria de Estado de
Desenvolvimento Urbano e
Habitação do Distrito Federal -
SEDUH/DF, a respeito das reuniões
públicas sobre o Plano Diretor de
Ordenamento Territorial - PDOT.
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Requeiro à Vossa Excelência, nos termos do artigo 60, inciso XXXIII, da Lei Orgânica
do Distrito Federal, e dos artigos 15, inciso III, 39, § 2º, inciso XII, e 40 do Regimento Interno
desta Casa, que o Poder Executivo, por intermédio da Secretaria de Estado de
Desenvolvimento Urbano e Habitação do Distrito Federal - SEDUH/DF, apresente os
relatórios diagnósticos das reuniões públicas já realizadas sobre o Plano Diretor de
Ordenamento Territorial - PDOT .
JUSTIFICAÇÃO
O Plano Diretor de Ordenamento Territorial é instrumento fundamental para o
desenvolvimento do Distrito Federal e, por isso mesmo, é imprescindível a plena e efetiva
participação popular durante todo o processo de sua elaboração.
Para garantir a intervenção da população, a legislação sobre a matéria exige a
realização de reuniões públicas. Bem se sabe que essas reuniões foram dificultadas em razão
do isolamento social provocado pela pandemia de COVID-19. Em virtude desse cenário
delicado, foi excepcionalmente permitida a realização de reuniões virtuais.
Findo o isolamento social e retomadas as reuniões presenciais, os relatórios
produzidos durante aquele período ainda não foram publicamente disponibilizados. Na
iminência de realização das reuniões prognósticas ao longo do segundo semestre de 2024,
mostra-se essencial a divulgação dos relatórios anteriores, de modo que os cidadãos possam
conferir e discutir os diagnósticos realizados pela SEDUH/DF.
Ademais, a visão micro desse processo certamente beneficiará as discussões na
oportunidade em que o PDOT for encaminhado para deliberação nesta Casa de Leis.
Por todo o exposto, em face da importância e da urgência do tema, conclamo a
adesão dos nobres pares para a aprovação do presente requerimento.
Sala das Sessões, na data de assinatura.
REQ 1377/2024 - Requerimento - 1377/2024 - Deputado Gabriel Magno - (120969) pg.1
DEPUTADO GABRIEL MAGNO
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 3º Andar, Gab 16 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: 613348-8162
www.cl.df.gov.br - dep.gabrielmagno@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por GABRIEL MAGNO PEREIRA CRUZ - Matr. Nº 00166,
Deputado(a) Distrital, em 14/05/2024, às 09:29:21 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
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REQ 1377/2024 - Requerimento - 1377/2024 - Deputado Gabriel Magno - (120969) pg.2
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Roosevelt - Gab 14
MOÇÃO Nº, DE 2024
(Autoria: Deputado Roosevelt)
Reconhece e apresenta votos de
louvor às mulheres que menciona
pelos relevantes serviços prestados
à população do Distrito Federal pela
ocasião da 5ª Semana Legislativa
pela Mulher.
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Nos termos do artigo 144 do Regimento Interno desta Casa, tenho a honra de propor
esta Moção para parabenizar e apresentar votos de louvor às mulheres que menciona pelos
relevantes serviços prestados à população do Distrito Federal pela ocasião da 5ª Semana
Legislativa pela Mulher.
TENENTE-CORONEL MARIA DAS GRAÇAS COSTA DOS SANTOS, Comandante
do Colégio Militar Dom Pedro II.
CLÁUDIA COELHO DE ASSIS, Vice Presidente da Associação dos Zootecnistas
do Distrito Federal e entorno e Gerente do Escritório Local de Vargem Bonita da Emater-
DF
GENI TEREZINHA SPIES, Servidora da Defensoria Pública do Distrito Federal.
FLÁVIA HELENA PORTELA DE CARVALHO, Presidente do Conselho
Comunitário de Segurança (CONSEG) de Brasília/Centro e Presidente da Federação dos
Conselhos Comunitários de Segurança do Distrito Federal (FECONSEG).
JUSTIFICAÇÃO
A presente proposição legislativa tem por objetivo o reconhecimento às mulheres que
têm prestado relevantes serviços à população do Distrito Federal.
A primeira homenageada é uma bombeira militar de destaque, que além de exercer
um papel de fundamental no Corpo de Bombeiros, também comanda o Colégio Militar Dom
Pedro II, contribuindo para a formação de futuros cidadãos.
A segunda homenageada é a Vice-Presidente da Associação dos Zootecnistas do
Distrito Federal e entorno, e também Gerente do Escritório Local de Vargem Bonita da Emater-
DF. Sua atuação tem sido fundamental para o desenvolvimento da zootecnia em nossa
região, além do trabalho essencial que realiza na Emater-DF.
MO 791/2024 - Moção - 791/2024 - Deputado Roosevelt - (120897) pg.1
Ainda, homenageamos uma servidora da Defensoria Pública do Distrito Federal, que
além de exercer seu papel com excelência, também está engajada com a causa dos
servidores da carreira de Políticas Públicas e Gestão Governamental. Sua dedicação e
empenho refletem o compromisso com o serviço público e a sociedade.
Finalmente, reconhecemos a Presidente do Conselho Comunitário de Segurança
(CONSEG) de Brasília/Centro e Presidente da Federação dos Conselhos Comunitários de
Segurança do Distrito Federal (FECONSEG), que tem se destacado em seu trabalho pela
segurança da comunidade.
Em outras palavras, a presença e atuação destas mulheres no Distrito Federal são
fundamentais para o desenvolvimento e progresso da região. É necessário que sejam
valorizadas, respeitadas e reconhecidas pelos relevantes serviços que prestam a nossa
população.
Diante de tais fatos, este parlamentar tem o dever e a honra em propor a presente
Moção, em comemoração 5 ª Semana Legislativa pela Mulher , reconhecendo o papel
fundamental das mulheres nas diversas áreas e instituições por todo Distrito Federal.
Nesse contexto, rogamos o apoio dos nobres Deputados para a aprovação da
presente proposição.
Sala das Sessões, …
DEPUTADO ROOSEVELT
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 3º Andar, Gab 14 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: (61)3348-8142
www.cl.df.gov.br - dep.rooseveltvilela@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por ROOSEVELT VILELA PIRES - Matr. Nº 00141, Deputado(a)
Distrital, em 09/05/2024, às 15:42:58 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
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MO 791/2024 - Moção - 791/2024 - Deputado Roosevelt - (120897) pg.2
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Roosevelt - Gab 14
MOÇÃO Nº, DE 2024
(Autoria: Deputado Roosevelt)
Reconhece e apresenta votos de
louvor ao 1°SGT EDILSON DE BRITO
MARTINS, mat. 32.002; SD
VANDERLEY RODRIGUES DE
MOURA, mat. 39.504; SD VINÍCYUS
RIBEIRO DE MAGALHÃES, mat.
38.448; SD NILTON DE OLIVEIRA
RODRIGUES, mat. 39.394; 2°TEN
SILVANO LOPES DA LUZ, mat.
27.749; 3°SGT RAFAEL SOARES
LOPES, mat. 33.615; SD ISRAEL
TIAGO RIBEIRO DE SOUZA GOMES,
mat. 39.165 e ao SD CARLOS
HENRIQUE NUNES GOUVEIA, mat.
36.819, do 16° BPM-Batalhão Itiquira
todos da Polícia Militar do Estado de
Goiás, pelo profissionalismo e
dedicação demonstrados na
brilhante atuação em ocorrência
envolvendo sequestro na zona rural
do Distrito Federal onde a vítima foi
libertada e a segurança
restabelecida.
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Nos termos do artigo 144 do Regimento Interno desta Casa de Leis, Nos termos do
artigo 144 do Regimento Interno desta Casa, tenho a honra de propor esta Moção para
parabenizar e apresentar votos de louvor ao 1°SGT EDILSON DE BRITO MARTINS,
matrícula 32.002; SD VANDERLEY RODRIGUES DE MOURA, matrícula 39.504; SD
VINÍCYUS RIBEIRO DE MAGALHÃES, matrícula 38.448; SD NILTON DE OLIVEIRA
RODRIGUES, matrícula 39.394; 2°TEN SILVANO LOPES DA LUZ, matrícula 27.749; 3°SGT
RAFAEL SOARES LOPES, matrícula 33.615; SD ISRAEL TIAGO RIBEIRO DE SOUZA
GOMES, matrícula 39.165 e ao SD CARLOS HENRIQUE NUNES GOUVEIA, matrícula
36.819, pelo profissionalismo e dedicação demonstrados na brilhante atuação em ocorrência
de sequestro na zona rural do Distrito Federal onde a vítima foi libertada e a segurança
restabelecida.
JUSTIFICAÇÃO
MO 792/2024 - Moção - 792/2024 - Deputado Roosevelt - (120903) pg.1
A presente Moção tem por objetivo homenagear ao 1°SGT EDILSON DE BRITO
MARTINS, matrícula 32.002; SD VANDERLEY RODRIGUES DE MOURA, matrícula 39.504;
SD VINÍCYUS RIBEIRO DE MAGALHÃES, matrícula 38.448; SD NILTON DE OLIVEIRA
RODRIGUES, matrícula 39.394; 2°TEN SILVANO LOPES DA LUZ, matrícula 27.749; 3°SGT
RAFAEL SOARES LOPES, matrícula 33.615; SD ISRAEL TIAGO RIBEIRO DE SOUZA
GOMES, matrícula 39.165 e ao SD CARLOS HENRIQUE NUNES GOUVEIA, matrícula
36.819, todos do 16° BPM-Batalhão Itiquira da Polícia Militar do Estado de Goiás, que agiram
com prontidão e profissionalismo ao receberem informações sobre o crime envolvendo
sequestro, intensificando o patrulhamento e garantindo a libertação da vítima.
Conforme RAI nº 34854905: A Equipe Charlie, composta pelo 1º SGT Martins, SD
Vanderley, SD Magalhães e SD Nilton, após receber informações transmitidas em rede de
rádio sobre um crime de sequestro ocorrido na zona rural do Distrito Federal, onde três
indivíduos em um VW GOLF vermelho, armados, abordaram duas ciclistas, levando uma
delas como refém, intensificou o patrulhamento.
Foi informado que a vítima estava sob o cárcere dos autores no setor Parque Lago do
município de Formosa. No local, em contato com a vítima KEYLA ALVES DE SOUZA,
confirmou-se o ocorrido. Ela relatou que pedalava com ADRIANA GOMES DE SOUSA
FERREIRA quando foi surpreendida pelos indivíduos, que a derrubaram da bicicleta, a
agrediram e a ameaçaram com uma espingarda, forçando-a a entrar no veículo. Dentro do
veículo, foi continuamente ameaçada pelos ocupantes, que mencionaram conhecê-la e
ameaçaram sua família. Um dos indivíduos, identificado como CLAUDINEI DIAS LEITE, além
de participar das ameaças, também cometeu abuso sexual contra a vítima e realizou uma
transação bancária por meio do celular da mesma.
A senhora ADRIANA GOMES DE SOUSA FERREIRA informou à equipe policial que,
ao notar a aproximação suspeita do carro VW GOLF vermelho, pulou de sua bicicleta e fugiu,
observando os indivíduos derrubarem sua amiga e levá-la para dentro do veículo.
Após diligências e investigações, o veículo utilizado no crime foi localizado na BR-
020, próximo ao povoado de Santa Maria, com o indivíduo FERNANDES LOPES DE ALVIM
como único ocupante. Durante a abordagem, foi encontrada uma espingarda no veículo.
FERNANDES LOPES DE ALVIM confessou sua participação no crime, juntamente com
CLAUDINEI DIAS LEITE e outro indivíduo conhecido como GALEGUINHO, porém, não soube
informar o paradeiro dos demais autores.
Dessa forma, verifica-se a forma ímpar que os militares aturaram na ocorrência,
sendo que esta Casa Legislativa não poderia abdicar ao dever de enaltecer e estimular
condutas como a que ele praticou, visto que o poder público tem um só norte, servir à
sociedade.
Este parlamentar sendo oriundo do Corpo de Bombeiro Militar do Distrito Federal,
conhecedor dos riscos, complexidade e importância que envolvem a profissão do servidor de
segurança pública, bem como do comprometimento dos profissionais em exercer com
maestria suas funções, tem o dever e a honra em propor o reconhecimento do ato heroico
realizado.
Sala das Sessões, …
DEPUTADO ROOSEVELT
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 3º Andar, Gab 14 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: (61)3348-8142
www.cl.df.gov.br - dep.rooseveltvilela@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por ROOSEVELT VILELA PIRES - Matr. Nº 00141, Deputado(a)
Distrital, em 09/05/2024, às 17:10:42 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
MO 792/2024 - Moção - 792/2024 - Deputado Roosevelt - (120903) pg.2
2020.
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MO 792/2024 - Moção - 792/2024 - Deputado Roosevelt - (120903) pg.3
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Wellington Luiz - Gab 17
MOÇÃO Nº, DE 2024
(Autoria: Deputado Wellington Luiz)
Manifesta Votos de Louvor em
memória da técnica de patologia,
Thaís Nunes de Oliveira, da
Secretária de Saúde do Distrito
Federal.
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Com base no art. 144 do Regimento Interno desta Casa, proponho aos nobres pares
Votos de Louvor em memória da técnica de patologia, Thaís Nunes de Oliveira, da Secretária
de Saúde do Distrito Federal.
JUSTIFICAÇÃO
Considerando a importância de Thaís Nunes de Oliveira, que era uma figura de
notável admiração na comunidade que residia por sua dedicação, ética de trabalho exemplar
como técnica de patologia na Secretária de Saúde do Distrito Federal e o seu compromisso
com o bem-estar do próximo.
Diante do exposto, é notório que seja resolvido que essa Casa de Leis preste uma
moção de louvor em memória de Thaís Nunes de Oliveira, reconhecendo e celebrando seus
feitos e o seu impacto na sociedade.
Sala das Sessões, …
WELLINGTON LUIZ
Deputado Distrital
MDB
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 4º Andar, Gab 17 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: 6133488172
www.cl.df.gov.br - dep.wellingtonluiz@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr. Nº 00142,
Deputado(a) Distrital, em 07/05/2024, às 19:35:33 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
MO 793/2024 - Moção - 793/2024 - Deputado Wellington Luiz - (120591) pg.1
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MO 793/2024 - Moção - 793/2024 - Deputado Wellington Luiz - (120591) pg.2
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete da Deputada Dayse Amarilio - Gab 18
MOÇÃO Nº, DE 2024
( Autoria: Deputada Dayse Amarilio )
Parabeniza e manifesta votos de
louvor à pessoa que especifica,
pelos relevantes serviços prestados
à Região Administrativa do Guará
(RA-X), em ocasião da solenidade
em homenagem ao seu 55º
aniversário..
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Com base no art. 144 do Regimento Interno desta Casa, proponho aos nobres pares
Moção de Louvor para homenagear a pessoa que especifica, da Região Administrativa do
Guará (RA-X) , pelos relevantes serviços prestados a esta cidade, em ocasião da solenidade
em homenagem ao seu 55º aniversário:
William Vieira Mendes
JUSTIFICAÇÃO
A presente Moção tem por objetivo manifestar votos de louvor para homenagear
pioneiros, moradores e lideranças da Região Administrativa do Guará (RA-X), pelos
relevantes serviços prestados a esta cidade, em ocasião da solenidade em homenagem ao
seu 55º aniversário.
Com o passar dos anos, a cidade do Guará cresceu bastante e alcançou grande
desenvolvimento econômico e social e tem papel preponderante nas relações econômicas,
sociais e culturais de nossa cidade. E não podemos deixar de reconhecer que tal crescimento
se deve à dedicação de pessoas que fizeram e ainda fazem a diferença na região em que
moram. Por isso, esta homenagem por parte desta Casa se revela absolutamente justa e
merecida.
Assim sendo, rogo aos nobres pares que manifestem seu reconhecimento a essas
pessoas que tanto nos orgulham, com o trabalho desenvolvido incansavelmente, em prol da
Região Administrativa do Guará, mediante a aprovação da presente Moção .
Sala das Sessões, .
MO 794/2024 - Moção - 794/2024 - Deputada Dayse Amarilio - (121068) pg.1
DEPUTADA DAYSE AMARILIO
PSB/DF
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 4º Andar, Gab 18 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: 613348-8182
www.cl.df.gov.br - dep.dayseamarilio@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por DAYSE AMARILIO DONETTS DINIZ - Matr. Nº 00164,
Deputado(a) Distrital, em 13/05/2024, às 13:47:28 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
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CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado João Cardoso Professor Auditor - Gab 06
MOÇÃO Nº, DE 2024
(Autoria: Deputado João Cardoso)
Parabeniza e manifesta votos de
louvor, às pessoas que especifica,
pelos relevantes serviços prestados
à população do Distrito Federal, na
ocasião da 5ª Semana Legislativa
pela Mulher.
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Com base no art. 144 do Regimento Interno desta Casa, proponho aos nobres pares
que a Câmara Legislativa manifeste votos de louvor às pessoas que especifico, pelos
relevantes serviços prestados à população do Distrito Federal, na ocasião da 5ª Semana
legislativa pela Mulher:
1. Mariana Ayres da Fonseca Neta - Coordenadora Regional de Ensino do Recanto das
Emas;
2. Marcilene Frazão de Almeida Martins - Assistente Social na Administração de Sobradinho
II;
3. Irmã Maria Isabel Machado - Santuário Tabor da Esperança.
JUSTIFICAÇÃO
A Moção de Louvor é a proposição por meio do qual a Câmara Legislativa do Distrito
Federal se manifesta para hipotecar apoio ou solidariedade ou para protestar sobre
determinado evento.
Neste sentido, o objeto da presente Moção de louvor é o de proporcionar o
reconhecimento às Senhoras Marcilene Frazão de Almeida Martins, Mariana Ayres da
Fonseca Neta; e Irmã Maria Isabel Machado, as quais têm prestado relevantes serviços à
população do Distrito Federal.
É fundamental reconhecer e homenagear as mulheres que desempenham atividades
extraordinárias em favor da população do Distrito Federal, que são verdadeiros pilares de
nossa sociedade.
São elas que tecem os fios invisíveis que mantêm nossa sociedade unida, fortalecida
e esperançosa.
Seu trabalho incansável e sua dedicação inabalável são um testemunho do poder
transformador do amor e da compaixão.
Dentre as mulheres do Distrito Federal, têm-se as ora homenageadas, cujo
compromisso com o bem-estar da comunidade é inabalável.
MO 795/2024 - Moção - 795/2024 - Deputado João Cardoso Professor Auditor - (120173) pg.1
A Senhora Mariana Ayres da Fonseca Neta, no âmbito da comunidade escolar , é
uma educadora zelosa e dedicada, moldando mentes jovens com sabedoria e paixão,
transformando salas de aula em espaços de descoberta e crescimento.
Seu amor pela educação transcende os limites da sala de aula, inspirando gerações a
alcançar seus sonhos e contribuir para um futuro melhor.
Quanto a Senhora Marcilene Frazão de Almeida Martins, no serviço social, é um
exemplo pelo papel relevante desempenhado, dedicando suas atividades em prol da
comunidade, com compaixão e empatia, estendendo a mão para os mais vulneráveis, seja
por sua atuação na execução de programas de assistência social, empenhada em
proporcionar abrigos para desabrigados, seja pelo engajamento em prol de minimizar a fome
dos necessitados, ou na promoção de iniciativas relacionadas ao bem estar social,
principalmente dos mais necessitados.
Irmã Maria Isabel Machado tem sido um instrumento em prol da inclusão social,
dedicando sua vida a proporcionar o apoio espiritual, motivando as pessoas na participação
na igreja e na sociedade, não mede esforços em prol do apoio as famílias carentes e aos
necessitados, contribuindo para proporcionar esperança para aqueles que mais precisam,
iluminando caminhos e oferecendo apoio inabalável.
Suas palavras de conforto e suas ações de bondade são faróis de esperança em
tempos de incerteza, lembrando-nos da força e da compaixão que podem ser encontradas na
comunidade espiritual.
Que seu exemplo inspire a todos nós a construir um mundo mais justo, igualitário e
compassivo.
Pelo exposto, solicito aos nobres pares a aprovação da presente Moção de Louvor e
que seja entregue durante 5ª Semana Legislativa, a ser realizada de 03 a 05 de junho de
2024 , na Câmara Legislativa do Distrito Federal, pelos relevantes serviços prestados à
população do Distrito Federal.
Sala das Sessões, …
DEPUTADO JOÃO CARDOSO
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 2º Andar, Gab 6 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: (61)3348-8062
www.cl.df.gov.br - dep.joaocardoso@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por JOAO ALVES CARDOSO - Matr. Nº 00150, Deputado(a)
Distrital, em 09/05/2024, às 17:58:20 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
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CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Wellington Luiz - Gab 17
MOÇÃO Nº, DE 2024
Autoria: Deputado Wellington Luiz
Parabeniza e manifesta votos de
louvor aos servidores que
especifica, pelos relevantes serviços
prestados à população do Distrito
Federal, em ocasião da Sessão
Solene em homenagem ao dia da
Defensoria Pública do Distrito
Federal -DPDF.
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Com base no art. 144 do Regimento Interno desta Casa, proponho aos nobres pares
parlamentares parabenizar e manifestar votos de louvor aos servidores que especifica, pelos
relevantes serviços prestados à população do Distrito Federal, em ocasião da Sessão Solene
em homenagem ao dia da Defensoria Pública do Distrito Federal -DPDF
Aos Servidores da Defensoria Pública do Distrito Federal:
Defensor Público-Geral da DPDF, Celestino Chupel;
Subdefensor Público-Geral da DPDF, Fabrício Rodrigues;
Subdefensora Pública-Geral da DPDF, Emmanuela Saboya;
Chefe da Assessoria Especial da DPDF, Defensor Público Celso Murillo Veiga;
Chefe da Assessoria Jurídica da DPDF, Defensor Público Werner Abich Rech
JUSTIFICAÇÃO
Comemora-se no dia 19 de maio o Dia Nacional da Defensoria Pública, instituído pela
Lei Federal 10.448/2002. Importante ressaltar a importância social dessa prestação de
serviço ao cidadão pelo Estado. É uma conquista da Constituição de 1988 que, em seu artigo
5º, inciso LXXI, determina que o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos
que comprovarem insuficiência de recursos. Para tanto, foi criado, através do artigo 134, o
órgão (Defensoria Pública) para concretizar essa determinação, tanto no plano federal quanto
no estadual. Já a emenda Constitucional 45/2004 assegurou autonomia funcional e
administrativa às Defensorias Públicas Estaduais.
A Defensoria Pública do Distrito Federal é uma instituição permanente cuja
função, como expressão e instrumento do regime democrático, é oferecer, de forma integral e
gratuita, aos cidadãos necessitados a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e
a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos. É um
instrumento da concretização do Estado Democrático de Direito, de prevalência e efetividade
dos direitos humanos e de difusão da cidadania e garantidor de inclusão social.
MO 796/2024 - Moção - 796/2024 - Deputado Wellington Luiz - (121085) pg.1
Em reconhecimento à expressiva importância das atribuições e do louvável
trabalho desenvolvido pelos servidores da atual Administração Superior da Defensoria do
Distrito Federal, desempenhados com dedicação e humanização em assistência aos
cidadãos, prestamos esta singela homenagem. Contamos com o apoio dos nobres
parlamentares para a aprovação desta homenagem.
Sala das Sessões, …
WELLINGTON LUIZ
Deputado Distrital
MDB
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 4º Andar, Gab 17 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: 6133488172
www.cl.df.gov.br - dep.wellingtonluiz@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr. Nº 00142,
Deputado(a) Distrital, em 13/05/2024, às 18:02:59 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site
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MO 796/2024 - Moção - 796/2024 - Deputado Wellington Luiz - (121085) pg.2
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Thiago Manzoni - Gab 08
MOÇÃO Nº, DE 2024
Autoria: Deputado Thiago Manzoni
Parabeniza e manifesta votos de
louvor aos cidadãos que especifica,
pelos relevantes serviços de
estudos e pesquisas sobre a cultura,
história e geografia prestados ao
Distrito Federal.
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Com base no art. 144 do Regimento Interno desta Casa, proponho aos nobres pares p
arabenizar e manifestar votos de louvor, aos cidadãos abaixo listados, pelos relevantes
serviços à população do Distrito Federal, por intermédio do Instituto Histórico e Geográfico do
Distrito Federal - IHGDF.
RONALDO REBELLO DE BRITTO POLETTI ( In Memorian )
NAPOLEÃO EMANUEL VALADARES
AGNES DE LIMA LEITE
TARCÍZIO DINOÁ MEDEIROS
SAULO DINIZ ( In Memorian )
ANTÔNIO MATIAS
FRANCISCO CLÁUDIO DE ABRANTES
JUSTIFICAÇÃO
As pessoas mencionadas a seguir fazem parte da história do Instituto Histórico e
Geográfico do Distrito Federal, conforme se vê nos currículos resumidos, tendo prestado
relevantes serviços à população do Distrito Federal, por meio de estudo, pesquisa e debate
sobre a cultura, a história e a geografia, sobretudo do Distrito Federal, registrando tradições
orais e preservando documentos de valor histórico.
- RONALDO REBELLO DE BRITTO POLETTI – In Memorian: mestre e doutor em
Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Brasília – UnB. Presidente da União dos
Romanistas Brasileiros – URBS. Professor Doutor da Faculdade de Direito da Universidade
MO 797/2024 - Moção - 797/2024 - Deputado Thiago Manzoni - (121074) pg.1
de Brasília – UnB e Diretor do seu Centro de Estudos de Direito Romano e Sistemas Jurídicos
e da “Notícia do Direito Brasileiro” (órgão oficial daquela Faculdade). Professor Emérito da
Escola da Magistratura Federal da Primeira Região. Ex-Presidente do Instituto dos Advogados
do Distrito Federal – IADF. Procurador de Justiça aposentado do Estado de São Paulo. Ex-
Consultor Geral da República e ex-Consultor Jurídico dos Ministérios da Justiça e da
Aeronáutica. Foi diretor, organizador e autor de diversos artigos da Revista Notícia do Direito
Brasileiro. Nova Série. UnB, Faculdade de Direito. Integrou várias instituições culturais e foi
autor de inúmeros livros, além de detentor de honrarias e comendas. Acadêmico do IHG-DF
desde 2010, sendo seu Presidente de 2018-2022. Foi membro do Conselho Consultivo.
Falecido em 19 de abril de 2024.
- NAPOLEÃO EMANUEL VALADARES : Nasceu em Arinos (MG), em 6 de fevereiro
de 1946. Veio para Brasília em 1966. Diplomado em Direito. Cofundador e diretor do Jornal
Correio do Vale. Assistente Jurídico, diretor de secretaria da Justiça Federal, assessor de Juiz
do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, advogado da União. Colaborador em Periódicos.
Organizou as antologias Planalto em poesia, 1987; Contos correntes, 1988; De Gregório a
Drummond, 1999; e Antologia de haicais brasileiros, 2003. Organizou também as coletâneas
Pensamentos da Literatura Brasileira, 2002; Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal
– Patronos, 2007; ANE – cinquenta anos, 2013; e Frases da História, 2019. Pertence à
Associação Nacional de Escritores (presidente), à Academia de Letras do Brasil, ao Instituto
Histórico e Geográfico do Distrito Federal, à Academia de Letras, Ciências e Artes do São
Francisco, à Academia Brasiliense de Letras. Diretor do Museu do Escritor. Premiado no
Concurso Petrobrás de Literatura, no Concurso de Contos Cidade de Cataguases, no
Concurso de Contos Cyro dos Anjos, no Concurso Literário Yoshio Takemoto, entre outros.
Participou da Antologia de Contos Alberto Renart, 1994; Cronistas de Brasília, 1995; De mãos
dadas, 1995; O prazer da leitura, 1997; Poesia de Brasília, 1998; Poetas mineiros em Brasília,
2002; Antologia literária – Aclecia, 2003; Antologia do conto brasiliense, 2004; Todas as
gerações – o conto brasiliense contemporâneo, 2006. Bibliografia: Os personagens de
Grande Sertão: Veredas, 1982; Urucuia, 1990; Dicionário de Escritores de Brasília, 1994;
Resposta às Cartas Chilenas, 1998; Remanso, 2000; Pensamentos da Literatura Brasileira,
2002; Chuvisco, 2003; Campos gerais, 2004; Descendentes de Pedro Cordeiro, 2004;
Passagens da minha aldeia, 2007; Delírio lírico, 2008, Vida literária, 2009; Animal político,
2009; Estesia, 2010; Lembranças, 2011; Romanos, 2012; História de Arinos, 2013; Do sertão,
2016; Nomes, 2017; Caminhos diversos, 2018; Máximas e Mínimas, 2019; Fantasia, 2020.
Acadêmico do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal desde 1994. Participou das
diretorias na gestão do Presidente Affonso Heliodoro, Vera Ramos e Ronaldo Poletti (1996-
2022) como 2º secretário. Foi Membro da Comissão de Ética e Admissão e atualmente faz
parte do Conselho Consultivo do IHG-DF.
- AGNES DE LIMA LEITE : pernambucana, chegou em Brasília em agosto de 1988.
No mesmo ano, em 12 de setembro, data natalícia do Presidente Juscelino Kubitschek,
começou a trabalhar como Recepcionista no Memorial JK. Exerceu ainda as funções de
Assistente de Eventos Culturais e Secretária do Coronel Affonso Heliodoro dos Santos até
novembro de 1994. Trabalhou na Thesaurus Editora com o acadêmico Victor Alegria. Em
1996, quando foi eleito Presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal, o
coronel Affonso Heliodoro a convocou para ser Secretária-Executiva, papel que exerce até o
presente momento. Graduada em Licenciatura em História pelo UniCeub (2008), apresentou
Monografia sobre o tema: O Brasil na luta pela integração e combate ao subdesenvolvimento
da América Latina no contexto da Guerra Fria: a OPA. Curso Distrito Federal: Seu Povo, Sua
História. Agraciada com: Placa de Homenagem pelos relevantes serviços prestados ao
Instituto – Gestão Drª Vera Ramos; Moção de Louvor pelos relevantes serviços prestados à
educação, ciência e memória histórica do Distrito Federal, por ocasião dos cinquenta e cinco
anos de fundação do IHGDF – Câmara Legislativa do Distrito Federal – gestão Dr. Ronaldo
Poletti; Diploma Mulheres que Brilham 2012 – Jornal Satélite – Academia Taguatinguense de
Letras, Associação Comercial e Industrial de Taguatinga e Administração Regional de
Taguatinga; Comenda ao Mérito Cultural, Histórico e Artístico Centenário da Pedra
Fundamental de Brasília – 2023. Participa do Clube de Leitura Júlia Kubitschek – IHGDF.
MO 797/2024 - Moção - 797/2024 - Deputado Thiago Manzoni - (121074) pg.2
Organizou junto com o Sócio Benemérito Oswaldo Sergio a obra JK Ligeiro e Certo: o
arquiteto da Cidadania – IHGDF. Trabalha no IHG-DF, como Secretária-Executiva desde
1996.
- TARCÍZIO DINOÁ MEDEIROS : acadêmico do IHGDF desde 1984. Nasceu a 4 de
agosto de 1939, em Patos-PB. É Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil, aposentado.
Quanto à formação universitária é Economista. Fez cursos de extensão em Administração
Aduaneira, na Escuela Interamericana de Administración Pública/Fundação Getúlio Vargas e
em administração tributária - Seminar on Tax Administration (Sênior Course), pela JICA. Foi
delegado do Brasil junto ao Groupe contre la Fraude Fiscale do Conseil de Coopération
Douanière, em Bruxelas (1982). Integrou a Delegação do Brasil no Grupo Luso-Brasileiro de
Uniformização da Nomenclatura Alfandegária (Lisboa, 1989), e a Delegação do Brasil à
Assembleia-Geral da Interpol, quando se tratou de Combate à Lavagem de Dinheiro, em
Otawa (1990). Convidado pela CEPAL/ONU, foi palestrante no Seminário sobre a Evasião
Fiscal na América Latina, em Santiago, Chile (1993). Convidado para participar, como
palestrante, da Reunión para la Reforma del Servício de la Seguridad Social, com o tema
Control de la recaudación y de los contribuyentes de la Seguridad Social, em San José de las
Matas, República Dominicana (1997). Delegado do Brasil junto ao Centro Interamericano de
Administraciones Tributarias-CIAT, com sede na cidade de Panamá. Participou de
assembleias e reuniões técnicas sobre administração tributária em vários países. Como
consultor do CIAT, participou de assembleias e reuniões técnicas em Salvador, Brasil;
Amsterdã, Países Baixos; Porto, Portugal. Foi Presidente da Academia de Letras de Brasília
no biênio 2016/2018. Ensaísta, ficcionista, genealogista e historiador, publicou os livros:
Tributos, Obrigações e Penalidades Pecuniárias de Portugal Antigo (1983); Em Busca do
Ritmo (1984); Ramificações Genealógicas do Cariri Paraibano (1989); Breve Memória da Ilha
dos Esquecidos e dos Usos e Costumes de Sua Gente (1989); Freguesia do Cariri de Fora
(1990); Mensuração da Economia Informal e da Evasão Fiscal no Brasil (1993); Genealogia
de uma Família do Seridó (2007); Academia de Letras de Brasília: trinta anos de fundação
(1982/2012) (coautoria com José Carlos Gentili e Romildo Teixeira de Azevedo – 2012);
Coronel Mota: um colonizador do rio Branco (Roraima) (2013); Relato de 1632 de Frei Paulo
do Rosário sobre a Primeira Invasão Holandesa na Paraíba (2013); Gallus: surgimento e
evolução das línguas românicas (2014); As Viagens de Dom João Perdigão, Bispo de Olinda
(2016); Índios: registros fotográficos (2016). Tributos e sua Administração na História do Brasil
(1500-2010). Administração Tributária – Palestras (2017); Macunaíma, Ropicapnefma...
Estranhezas na língua portuguesa e outros assuntos (2017); Índios: registros fotográficos
(2017 – 2ª. edição). Também publicou ensaios e palestras em obras coletivas – da Academia
de Letras de Brasília: Galo, in Galos da Academia. Coletânea (2013); Brasília: suas ínsulas e
penínsulas literárias, in Pan-americanismo Literário. Encontro Brasília-Mendoza (2013); Da
Ubiquidade, in Coletânea 2013; Ropicapnefma: estranho título de um livro, in Coletânea 2014;
Macunaíma? Não. Macunaima, in Coletânea 2015; – do Instituto de Estúdios Fiscales, de
Madri: El Papel de la Política Tributaria en el Desarrollo Económico (1991); Informe sobre el
Tema Soberanía Fiscal y Competéncias Administrativas como Consecuéncia de la Integración
Económica (1993); – de outras entidades: Em memória de Gérson Augusto da Silva, in
Tributação em Revista (Brasília, 2008); Louvação às Minhas Professoras do Curso Primário,
in Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Patos (Patos, 2009). Integra diversas outras
entidades culturais. Como titular: Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal; Centro de
Estudos Linguísticos da Língua Portuguesa (Brasília); Instituto Paraibano de Genealogia e
Heráldica; Instituto Genealógico Brasileiro (S. Paulo); Associação de Pesquisadores de
História e Genealogia - ASBRAP (S. Paulo). Como correspondente: Instituto Histórico e
Geográfico da Paraíba; Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte; Instituto
Histórico e Geográfico de Patos. Pertence ao quadro de Correspondentes Brasileiros da
Academia das Ciências de Lisboa. É verbete no Dicionário de Escritores de Brasília, de
Napoleão Valadares (2012). Recebeu as seguintes honrarias: Medalha Pro Merito Melitense,
concedida pelo Príncipe Grão-Mestre da Ordem Soberana Militar e Hospitalária de São João
de Jerusalém, de Rodes e de Malta (Roma, 1981); Diploma de Sócio Honorário da APAE -
Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, de São Paulo, Pelos relevantes serviços
prestados à causa do Excepcional Deficiente Mental (1980); placa In Recognition of
MO 797/2024 - Moção - 797/2024 - Deputado Thiago Manzoni - (121074) pg.3
Continued Cooperation in the Cause of International Narcotics Control, dada pelo United
States Customs Service (1992); Placa de Reconocimiento outorgada pelo Instituto de
Capacitación Tributaria de la Secretaría de Estado de Finanzas - República Dominicana
(1997); Medalha de Mérito, no 35º aniversário de criação b da ASSAFAZ, por haver sido o
primeiro presidente do seu conselho diretor; diploma de Honra ao Mérito por sua contribuição
à cultura da Paraíba, concedido pela Academia Paraibana de Letras Jurídicas (2016). É
Comendador da Ordem de Dom Pedro II do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal. É
acadêmico do IHG-DF desde 1984. Compôs as seguintes diretorias: 1986-1988, 4º Vice-
Presidente; 1987, 3º Vice-Presidente; 1990-1993, 2º Secretário; 2017-2018, 2º Tesoureiro;
2018-2020, Secretário-Geral; 2020-2022, 1º Vice-Presidente. Atualmente é membro do
Conselho Consultivo.
- SAULO DINIZ – In Memorian: nasceu na cidade de Pomba, hoje Rio Pomba, estado
de Minas Gerais, em 3 de março de 1913. Filho de Henrique Diniz e Margarida Machado
Diniz. Exerceu altas funções no setor industrial em Minas Gerais, antes de ingressar nas lides
políticas. Destacou-se como Diretor da Companhia de Mármores e Granitos do Brasil, no
período de 1950 a 1954, e, como Diretor da Maisam S/A – Indústria de Base e Artefatos de
Cimento. Em 1955 foi eleito Deputado à Assembleia Constituinte e reeleito em 1959. Àquela
Casa Legislativa prestou relevantes serviços até setembro de 1960, quando foi nomeador
Ministro do Tribunal de Contas do Distrito Federal, aonde chegou a presidente. Foi Delegado
do Brasil, junto à Organização Internacional do Trabalho, em Genebra. Presidiu a Comissão
de Siderurgia da Assembleia Mineira de 1955 a 1959, e, nesse ano, foi, também líder do PTB,
naquela Câmara. Dos vários projetos de lei apresentados pelo Deputado Saulo Diniz, destaca-
se, pela sua importância, o que criou o Instituto de Energia Nuclear de Minas Gerais. Detentor
de vários títulos e condecorações. Foi um dos fundadores e o 1º Presidente do Instituto
Histórico e Geográfico do Distrito Federal (1964-1967).
- ANTÔNIO MATIAS : respeitado empresário de 84 anos, possui uma vasta
experiência em cargos de liderança em diferentes empresas do setor empresarial. Seu legado
profissional é marcado por um compromisso incansável com a excelência e a inovação. No
passado, Antônio ocupou cargos importantes, como Diretor Operacional da Rede Cascol
Combustíveis e da Rafan Empreendimentos Imobiliários, onde se dedicou ao
desenvolvimento e operação de hotéis e motéis. Sua visão estratégica e habilidades
gerenciais o fizeram se destacar no ramo. Além disso, Antônio também contribuiu
significativamente como Diretor Presidente da RPA Construções e Participações, empresa
renomada no setor da construção civil e imobiliária. Sua liderança foi fundamental para o
sucesso e crescimento da empresa durante sua gestão. Atualmente, Antônio ocupa cargos de
destaque como Presidente do Conselho da Cascol Combustíveis, da Rafan Empreendimentos
Imobiliários, e da EMBSB Empreendimentos Imobiliários, empresa especializada em
condomínios, empreendimentos imobiliários e construção civil. Sua sabedoria, expertise e
dedicação são admiradas por todos que têm o privilégio de trabalhar ao seu lado. Essa breve
narrativa reflete a trajetória notável e os feitos exemplares de Antônio Matias ao longo de sua
carreira. Seu grupo econômico é responsável pela geração de mais de 3.000 empregos. Sua
contribuição para o setor empresarial é digna de reconhecimento e louvor.
- FRANCISCO CLÁUDIO DE ABRANTES : Secretário de Estado de Cultura e
Economia Criativa do Distrito Federal, tem forte identificação com a Capital do País, onde
chegou ainda criança, na década de 1970. Vindo de Catolé do Rocha (PB), a família aportou
na quase desabitada Ceilândia. Logo em seguida, os Abrantes se mudaram para Planaltina e
não demorou muito para o garoto Claudio se apaixonar pela cidadezinha com jeito de interior.
A carreira política começou no movimento estudantil. Na vida profissional, o jovem se dividiu
entre a Polícia Civil e as artes, notabilizando-se por sua atuação como Jesus Cristo da Via
Sacra do Morro da Capelinha entre 1991 e 2001. Foi deputado distrital por três mandatos e
suplente em outro. Nas atividades legislativas, foi autor do projeto que criou a Comissão de
Cultura na Câmara Legislativa do DF (CLDF). Lá, encaminhou a votação da Lei Aldir
Blanc, foi relator da Lei de Incentivo à Cultura (LIC), articulador da Lei Orgânica da Cultura
MO 797/2024 - Moção - 797/2024 - Deputado Thiago Manzoni - (121074) pg.4
(LOC), líder do governo Ibaneis Rocha entre 2019 e 2020 e presidente da Comissão de
Assuntos Fundiários (CAF) de 2021 a 2022. Em 2019, propôs e presidiu a Sessão Solene
para celebrar os 55 anos do Instituto Histórico e Geográfico de Brasília, na CLDF.
Sala das Sessões, …
DEPUTADO THIAGO MANZONI
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 2º Andar, Gab 8 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: 6133488082
www.cl.df.gov.br - dep.thiagomanzoni@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por THIAGO DE ARAÚJO MACIEIRA MAN - Matr. Nº 00172,
Deputado(a) Distrital, em 14/05/2024, às 10:21:18 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
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MO 797/2024 - Moção - 797/2024 - Deputado Thiago Manzoni - (121074) pg.5
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Jorge Vianna - Gab 01
MOÇÃO Nº, DE 2024
(Autoria: Deputado Jorge Vianna)
Parabeniza e manifesta votos de
louvor, aos profissionais de saúde
que especifica, pelos relevantes
serviços prestados à população do
Distrito Federal, em ocasião do Dia
Internacional da Enfermagem -
Semana Brasileira da Enfermagem..
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Com base no art. 144 do Regimento Interno desta Casa, proponho aos nobres pares
parabenizar e manifestar votos de louvor, às pessoas que especifico, pelos relevantes
serviços prestados à população do Distrito Federal, em ocasião do Dia Internacional da
Enfermagem - Semana da Enfermagem Brasileira.
1. Ábia Matos De Lima
2. Adaiva Da Silva Dourado
3. Adelicio Aparecido Gonçalves Melgaço
4. Adriana Cristina De Oliveira Gonçalves
5. Adriana Oliveira Silva Bales
6. Adriene De Sousa Vitor
7. Agda Belo Dos Santos
8. Alan Da Silvia Florencio
9. Alcione Silva Da Conceição
10. Alessandra Martins Silva
11. Alessandra Novaes Ferro
12. Alessandra Oliveira Silva
13. Alex Sandro Rodrigues Melo
14. Alexandre Pereira De Assis
15. Aliana Regina De Souza Moslaves
16. Aline Bezerra Silva
17. Aline Borges De Souza
18. Allan Bruno De Souza Marques
19. Amanda Carvalho Costa
20. Amanda De Mello Climaco
21. Amanda Silva Queiroz
22. Ana Cristina Bretas Fontenelle Brum
23. Ana Lila Da Silva Pereira
24. Ana Lucia De Carvalho
25. Ana Maria Prado Silva De Sousa
26.
MO 798/2024 - Moção - 798/2024 - Deputado Jorge Vianna - (121127) pg.1
26. Ana Paula Abreu Lopes
27. Anailde Alves Abreu
28. Andrea Luiza Da Silva
29. Andreia Cristina Oliveira Da Silva Da Costa
30. Andrelisse Oliveira Alves
31. Andressa De Oliveira Sores
32. Angela Rodrigues Aguiar
33. Angela Stefany Xavier Silva
34. Anna Rachel Souza Dos Santos
35. Arlete Rodrigues Alves
36. Auriany Da Silva Mota Lisboa
37. Barbara Bruna Alves Da Silva Costa
38. Benedito Nogueira Neto
39. Benvinda Milanez Balbino Da Costa
40. Bernardina Carneiro Da Rocha Santos
41. Bianca Ferreira Dos Santos
42. Bruna De Castro Ornellas
43. Bruna Fabiana Evangelista Succi Silva
44. Bruna Nunes Batista
45. Bruno Mincache Ueoka
46. Bruno Santos De Assis
47. Caio Fernando Brasil Botelho
48. Camila Santana Moreira
49. Cardina Gomes Matias
50. Carine Pinto Guimarães
51. Carla Gleise Da Silva Andrade
52. Carla Klebia Oliveira Araujo De Lima
53. Carliane De Alecrim Pereira
54. Carmem Lúcia Fernandes
55. Carolina Castro De Carvalho Melo
56. Carolina Cunha D’azevedo
57. Celio Suaid Da Silva
58. Chislene Alves De Sousa Mesquita
59. Ciro Augusto Teles Lima
60. Clarisia Barreto Rocha
61. Claudia Odacio Rodrigues
62. Cláudio Abrantes
63. Claudinéia Da Conceição Pereira
64. Clerismar Araujo Carvalho
65. Clésio Fernandes Oliveira Rodrigues
66. Cristiane Maria Da Silva
67. Cristiane Soares Silva
68. Cristiano Prado Gama
69. Cristina Leal Barbosa
70. Dalberson Grassily Serrao Sousa Patricio
71. Daniel Lacerda Guimarães
72. Daniela Carvalho Marques
73. Daniela Conceição De Almeida
74. Daniele Gonçalves Figueiredo
75. David Ribeiro Paiva
76. Dayana Machado Marçal Oliveira Locatelli
77. Dayana Maria Lima De Moraes Diniz
78. Dayane Siqueira Rocha
79. Debora Evelin Rosa Canuto
80. Debora Machado Gomes
81. Debora Oliveria Santos
82.
MO 798/2024 - Moção - 798/2024 - Deputado Jorge Vianna - (121127) pg.2
82. Debora Oliveria Santos Siqueira
83. Déborah Kamilla Florêncio Rangel
84. Deize Alves Pereira Rodrigues
85. Delma Caetano Gondim
86. Deyse Priscilla Pereira Correa Costa
87. Diego Ícaro
88. Diógenes Rogério França De Farias Barbosa
89. Dirceu Soares Neves
90. Divino Alves Ferreira
91. Douglas Kaiury Gomes Ferreira
92. Dryenne Cristina Dos Reis Silva Abrantes
93. Edelson Marques Da Silva
94. Edinalva Barros Da Silva Alves
95. Edinan Oliveira Neto
96. Edlaine Dos Santos Mendes Da Silva
97. Edvaldo Ribeiro Chaves Junior
98. Elaine Araújo Rocha Silva
99. Elaine Cristina De Araujo Mendes Gama
100. Elcleides Aparecida Alves Rodrigues
101. Eliana Da Silva Mendes
102. Élida Ferreira Da Silva
103. Elisangela Lopes Martins
104. Elisonia Nunes Da Silva
105. Eliton Alves Faria
106. Elizabeth Cristina Da Silva Mota
107. Ellen Cristina Ferreira Bezerra Medeiros
108. Elzelene Morais Pereira Feitosa
109. Emely Custodio De Sousa
110. Emerson De Souza Santos
111. Erica Cunha De Moura
112. Erica Lays Rodrigues De Souza
113. Erika Fabris Do Nascimento
114. Erika Wilma Luciana Leite Fortes
115. Erliene Alves Da Silva
116. Eva Cecília Leite Dos Santos Fernandes
117. Eva Fernanda Pereira Muniz
118. Fátima Aparecida Dos Santos Moreira
119. Felipe Alves Leitão
120. Fernanda Pereira Brito
121. Flávia Lima Medeiros Liberal
122. Flavio Oliveira Amorim
123. Francimere Silva Madeira
124. Francisca Das Chagas Silva De Lima Miranda
125. Francisca Janaina De Brito
126. Francisco Vanusa Sena Medeiros
127. Gabriel Vieira Da Silva
128. Gabriela Candida Soares
129. Gabriela Rodrigues De Paula Campos
130. Geisiele Augusto Santana
131. Geraldo Diego Vidal Cruzeiro
132. Gessica Soares Gomes
133. Geyza Maria Silva Ribeiro Carneiro
134. Gielma Rodrigues Silva
135. Gildete Conceição Cerqueira
136. Giliard Pereira Silva
137. Gilmar Moreira De Oliveira
138.
MO 798/2024 - Moção - 798/2024 - Deputado Jorge Vianna - (121127) pg.3
138. Gislayne Teixeira Da Silva
139. Glecia Martins Lima
140. Gracia Cruz De Oliveira
141. Grazieli Aparecida Huppes
142. Greyce Drielle Lira Chaves De Almeida Dantas
143. Heisla Elívia De Sousa Oliveira
144. Helen Da Mendonça Muniz
145. Helio Avelino Silveira
146. Hellen Caroline Costa Vieira
147. Herbert Gomes Dias
148. Hermina Rosa De Oliveira Freire
149. Hevellin Vieira Da Silva Barbosa
150. Iara Bezerra Batista Lessa
151. Iara Crisostomo De Oliveira Souza
152. Iranilda Candida De Araujo
153. Isabel Cristina Rodrigues Martins
154. Isabela Guimarães Câmara Moraes
155. Isabella Queiroz Santos
156. Ítalo Souza Rodrigues
157. Ivanete Batista De Oliveira
158. Izabel Cristina Ribeiro Dos Santos
159. Jackeline Nazare Da Silva
160. Jackeline Nazare Da Silva Oliveira
161. Jade Fonseca Ottoni De Carvalho
162. Jaine De Andrade Do Nascimento
163. Jalma Souza Silva
164. Janaina Dos Reis Gomes
165. Januza Pereira De Brito
166. Jany Erika Lira Azevedo De Mello
167. Jaqueline Pereira De Jesus
168. Jenina Ferreira Nunes
169. Jennifer De Farias Morais
170. Jennyffe Aparecida Nunes
171. Jennyffe Aparecida Riques Nunes
172. Jessica Nunes Neves
173. Jheyzianne Melo Da Silva
174. Joao Azevedo Barros
175. Joelma Pinheiro De Sousa
176. Joelma Souza Santos
177. Joesse M. De A. Teixeira Kluge Pereira
178. Joesse Maria De A. Teixeira K. Pereira
179. José Willian De Aguiar
180. Joseleida Dos Reis Aparecida Correa
181. Joselinda Soares Guedes Freire
182. Josilene Doralice De Oliveira
183. Josilene Raimunda Da Silva Santos
184. Josué França Da Silva
185. Jucelia Pacheco Da Silva
186. Juliana Fernandes Ribeiro
187. Juliana Paiva Lins
188. Juliana Silva Gomes
189. Juliana Rodrigues Faria Da Silva
190. Juliana Wercelens Da Silva
191. Juliano Bomfim Carregaro
192. Junio Célio Rodrigues De Almeira
193. Jussara Silva Nascimento
194.
MO 798/2024 - Moção - 798/2024 - Deputado Jorge Vianna - (121127) pg.4
194. Karla Rodrigues Peixoto
195. Karyne Maria Silva Alves
196. Kátia Souza Guedes
197. Kayan Bruno Nunes Medeiros
198. Kaytiussia Raulino De Sena
199. Kecilin De Assis
200. Kedima De Souza Bomfim
201. Keila Dias De Lima
202. Kelane Soares De Carvalho
203. Kelcilene Gomes Da Silva
204. Kellen Da Silva Costa
205. Kelly Marques Santana
206. Kely Amaral Do Nascimento De Lima
207. Kênia De Queiroz Da Assunção
208. Klever Souza Silva
209. Laise Vasco Dantas Melo
210. Larah Caroline Gois De Sousa
211. Larissa Dias Fernandes
212. Layane Aires De Santana
213. Leandro Arjones De Carvalho
214. Leila Borges De Souza Rocha
215. Leila Rodrigues Chaves
216. Leonora Ferreira Ricardo
217. Letícia Marinheiro Leite Gonçalves Vital
218. Libia Cabral De Vasconcelos Dantas
219. Lileia Cabral De Vasconcelos
220. Liliana Luz Kuramoto
221. Linda Rocha Moreira
222. Lorena Campos Santos
223. Lorena Cardoso Dos Santos
224. Luana Camaro Carvalho
225. Luana Caruliny P Gomes
226. Luana Costa Lago
227. Luana Ferreira Da Silva
228. Luana Guimarães Da Silva
229. Luana Lopes Sousa
230. Lucas Barros Dos Santos
231. Lucas Soares Machado
232. Luciana Gonçalves Monteiro Carvalho
233. Luciana Pereira Da Silva
234. Ludmila Ferreira Gonçalves
235. Manoel Ribeiro Neto
236. Marcella Inácio Oliveira Martins
237. Marcia Da Silva Maria Cardoso
238. Marcos Antonio A Dinis
239. Maria Alice Rodrigues Da Silva
240. Maria Aparecida De Oliveira
241. Maria Aparecida Dourado Pinto
242. Maria Da Conceição Rosa Fernandes Aguiar
243. Maria Das Graças Inacio
244. Maria De Fatima Araujo
245. Maria De Lurdes Martim Almeida
246. Maria Ducarmo Pereira Barros
247. Maria Dulce Gomes Da Silva
248. Maria Eliete Do Nascimento Carneiro
249. Maria Eunice Ferreira
250.
MO 798/2024 - Moção - 798/2024 - Deputado Jorge Vianna - (121127) pg.5
250. Maria Graciara Da Crus Dias Bandeira De Almeida
251. Maria Isabel Costa Silva Maranho
252. Maria Mirtes Rodrigues Araújo
253. Maria Sebastiana Fonseca Soares Melo
254. Maria Vera Lucia Dos Santos
255. Mariana Alves De Oliveira
256. Mariana Gomes
257. Mariana Gomes Rodrigues
258. Mariana Lustosa De Carvalho
259. Mariene Evangelista De Santana
260. Marilene Barbosa Ferreira Figueredo
261. Marisa Duarte Monteiro
262. Mayara Monhol Martins
263. Maycon Miranda De Lima
264. Max Paulino do Nascimento
265. Meire Lane Carneiro Souza
266. Milene Muniz De Oliveira Silva
267. Mirella Januaria Braga
268. Mirian Dos Santos Rodrigues
269. Monica Pinto Rodrigues
270. Murilo Henrique Silva
271. Natália Carlos Dos Santos
272. Natalia Regina Soares Padre
273. Nathália Cristina Corrêa Araújo
274. Nathália Valeriano Lima
275. Nayara Damasceno De Souza
276. Neide Clarinda De Jesus Rodrigues
277. Niedja Bartira Rocha Nogueira
278. Otávio Maia Santos
279. Ozenir Alves Do Nascimento
280. Patrícia De Abreu Ferrão
281. Patricia De Abreu Ferrão Ferraz
282. Patrícia Galdino De Andrade Wollmann
283. Patricia Ribeiro Da Silva
284. Pauliceia Carvalho Dos Santos
285. Paulo Henrique Dias Lima
286. Paulo Henrique Santos Silva
287. Paulo Roberto Félix Da Mota
288. Pedro De Jesus Costa Dos Reis
289. Pedro Henrique Ribeiro
290. Pollyana De Deus Silva
291. Priscila Elizabeht Mendes Da Silva
292. Priscila Fernandes Dias Bandeira De Almeida
293. Prys Hellen De Paula Dias
294. Rafael De Araújo Nascimento
295. Raissa Sudário Oschenek
296. Raquel Da Silva Brandão
297. Rarikcya Rayelle Leite Da Cruz
298. Rayane Tavares Da Silva Pergentino
299. Rayssa Almeida Costa
300. Rebeca Alves Leal Soares
301. Rejane Lins Dos Santos
302. Renata De Sousa Mendes Borges
303. Richard Da Silva Sampaio
304. Roberta Seabra Bittencourt
305. Ronaldo Pereira De Lima Coutinho
306.
MO 798/2024 - Moção - 798/2024 - Deputado Jorge Vianna - (121127) pg.6
306. Ronaldo Rodrigues Santos Junior
307. Roniely Guedes De Oliveira
308. Rosany De França Da Silva
309. Rosilene Teixeira Da Costa
310. Rosimeire Faria Do Carmo
311. Rosleia Lopes Da Silva
312. Samir Lúcio Mendonça Andrade
313. Samuel Martins Da Silva
314. Sandra Fernandes Ribeiro
315. Sheila Lúcia De Souza
316. Shirley Viana De Sousa
317. Sidineia Novais Silva
318. Simone Christine Pereira Moraes Ramos
319. Simone Cristina Ribeiro
320. Sinalia Rodrigues De Freitas
321. Sthefane Natália Santos Da Silva
322. Suelen Cristine De Castro Souza Teixeira
323. Suely Mendes Gonçalves Matos
324. Taciara Ferreira Almeida
325. Tainara Dos Santos Rodrigues
326. Talita Cristina Souza Da Mota
327. Tatiana Sena De Castro
328. Tatiane Almeida Vieira
329. Tatiane Dos Santos Fontes
330. Tatiane Nunes Pinheiro Cavalcante Machado
331. Telma De Jesus Campos Costa
332. Thaís Barbosa Da Silva
333. Thais Santos De Oliveira
334. Thatianne Sousa Campos
335. Thaynnara Souza Pires
336. Thiago Da Silva Corcino
337. Valdenir Pestana Coelho
338. Valeria Dos Reis Neves
339. Valeria Pereira Da Silva
340. Valéria Targino Felinto Severo
341. Valmira Cipriano Da Silva
342. Valquiria Luiz Alves Dos Santos
343. Vânia Pessoa Honório
344. Vânia Ribeiro De Lacerda
345. Vivien Schreiber Cromack
346. Wellington José Barbosa
347. Welton Santana Chaves
348. Wiana De Lima Correia
349. Wilma Abreu Martins
JUSTIFICAÇÃO
O dia 12 de maio foi eleito como uma reverência à inglesa Florence Nightingale,
aclamada como a mãe da enfermagem moderna. No Brasil, essa data foi oficialmente
estabelecida pelo Decreto nº 2.956, datado de 10 de agosto de 1938. Além disso, entre os
dias 12 e 20 de maio, é celebrada a Semana da Enfermagem em nosso país, uma
MO 798/2024 - Moção - 798/2024 - Deputado Jorge Vianna - (121127) pg.7
homenagem não apenas a Nightingale, mas também a Ana Néri, enfermeira brasileira
pioneira, que voluntariamente se alistou em combates militares, sendo uma figura
emblemática da história da enfermagem nacional.
Os profissionais de enfermagem, desempenham um papel fundamental na promoção
da saúde, na educação preventiva, defesa de vida e dos direitos dos pacientes. Eles
trabalham incansavelmente para garantir que os pacientes recebam cuidados de qualidade,
respeitando sua dignidade e autonomia em todas as circunstâncias.
Como representante comprometido com a saúde, tenho dedicado uma grande parcela
de minha atuação política à defesa incessante dos direitos e interesses dos profissionais de
enfermagem. Em minha jornada como deputado, um dos pilares fundamentais tem sido a
busca incessante pelo estabelecimento de um piso salarial digno para esses trabalhadores,
reconhecendo a importância vital de seu trabalho para o funcionamento eficaz do sistema de
saúde.
Dessa forma, esta é mais uma oportunidade de reconhecer o trabalho árduo e
dedicado destes profissionais, bem como as dificuldades e sacrifícios que enfrentam em suas
jornadas profissionais. Muitas vezes, eles enfrentam condições de trabalho desafiadoras,
longas horas e grande pressão, enquanto continuam a fornecer cuidados de alta qualidade
aos pacientes.
Portanto, diante da importância de honrar e homenagear estes profissionais de saúde
no Distrito Federal, solicito o apoio dos nobres Deputados desta Casa de Leis à aprovação da
presente moção
Sala das Sessões, …
DEPUTADO JORGE VIANNA
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 2º Andar, Gab 1 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: (61)3348-8012
www.cl.df.gov.br - dep.jorgevianna@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por JORGE VIANNA DE SOUSA - Matr. Nº 00151, Deputado(a)
Distrital, em 14/05/2024, às 11:27:51 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
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CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Pastor Daniel de Castro - Gab 07
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº, DE 2024
(Autoria: Deputado Pastor Daniel de Castro)
Concede o Título de Cidadão
Honorário de Brasília ao Senhor
Luciano Ribeiro Neto.
A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL decreta:
Art. 1º Fica concedido o Título de Cidadão Honorário de Brasília ao Senhor Luciano
Ribeiro Neto.
Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICAÇÃO
Este Projeto de Decreto Legislativo visa conceder ao Senhor Luciano Ribeiro Neto o
Título de Cidadão Honorário de Brasília, em reconhecimento à sua contribuição notável ao
jornalismo, especialmente no Distrito Federal.
Nascido em Santo André, São Paulo, e criado em Bauru, Luciano Ribeiro Neto iniciou
sua carreira jornalística em 1998 como trainee na RecordTV Paulista, onde rapidamente
ascendeu a posições executivas de destaque. Sua liderança eficaz foi responsável por
gerenciar diversas filiais da emissora, incluindo a RecordTV Goiás. Luciano é reconhecido por
seus excelentes resultados, o que lhe rendeu o título de Cidadão Honorário do Estado de
Goiás pela Assembleia Legislativa em 2014.
Em 2018, ao se estabelecer em Brasília, assumiu o cargo de diretor executivo da
RecordTV Brasília, período durante o qual promoveu significativo desenvolvimento do canal,
aumentando sua influência e importância regional. Luciano desempenhou um papel crucial
em coberturas eleitorais, campanhas de conscientização e na disseminação de informações
confiáveis à população, mantendo sempre o compromisso com a integridade jornalística.
Além de sua experiência prática, Luciano é altamente qualificado, com formação em
Administração de Empresas e especialização em Negociação Internacional pela Harvard
Business School.
Portanto, como reconhecimento pela trajetória exemplar de Luciano Ribeiro Neto, e
em apoio à liberdade de imprensa, solicito aos meus ilustres colegas na Câmara Legislativa
do Distrito Federal a aprovação desta honraria.
Sala das Sessões, …
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 2º Andar, Gab 7 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: 6133488072
www.cl.df.gov.br - dep.pastordanieldecastro@cl.df.gov.br
PDL 128/2024 - Projeto de Decreto Legislativo - 128/2024 - Deputado Pastor Daniel de Castrop -g .(1121155)
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. Nº 00160, Deputado(a)
Distrital, em 14/05/2024, às 16:35:52 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
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PDL 128/2024 - Projeto de Decreto Legislativo - 128/2024 - Deputado Pastor Daniel de Castrop -g .(2121155)
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Chico Vigilante - Gab 09
MOÇÃO Nº, DE 2024
(Autoria: Deputado Chico Vigilante)
Moção de Louvor pelos relevantes
serviços prestados à população do
Distrito Federal, aos agraciados
abaixo descritos, a ser entregue
durante a Sessão Solene em
comemoração aos 135 anos do
Museu dos Correios, a realizar-se no
dia 17 de maio de 2024.
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Com base no art. 144 do Regimento Interno desta Casa, proponho aos nobres pares
que esta Casa de Leis manifeste Votos de Louvor durante a Sessão Solene em comemoração
aos 135 anos do Museu dos Correios, a realizar-se no dia 17 de maio de 2024 , na Câmara
Legislativa do Distrito Federal, pelos relevantes serviços prestados à população do Distrito
Federal, aos agraciados a seguir:
ADILSON MATIAS RAPOSO
ALBERTO CARDOSO MACHADO
JUNIOR
ALCELIR SCHIFTER
ALESSANDRA DE OLIVEIRA
SANTOS BATISTA
ALESSANDRO JOSE GENTIL
GOULART
ALEXANDRE MARTINS VIDOR
ALINE FERREIRA CAMPOS DA
COSTA
ALINY BERALDO LIMA
AMANDA LADISLAU LEONARDO
ANA KARLA MOURA DE ABREU
ANA MARIA ALVES DE ALMEIDA
ANA PAULA SOUSA DOS SANTOS
GOMES MORAES
ANA RITA DE AGUIAR E MURCA
ANDRE DE SOUZA OLIVEIRA
MO 799/2024 - Moção - 799/2024 - Deputado Chico Vigilante - (121153) pg.1
ANDRE LUIZ BARROS NERY
ANDRE LUIZ NASCIMENTO REIS
ANDREA CRISTINA DE CARVALHO
SOUZA
ANDREIA JESUS DE MIRANDA
GUIMARAES
ANDREIA ROCHA TOME DOS
SANTOS
ANE CAROLINA DE MEDEIROS RIOS
ANGELINA LUCIANA DA SILVA
ANNA PRISCILLA MARTINS DA
SILVA CAMPOS
ANTONILSON PATRICIO SANTOS
ANTONIO FRANCISCO DA SILVA
FILHO
ARIOVALDO APARECIDO DA
CAMARA
BIANKA DE CASTRO URSULO
NEVES
BRENO AUGUSTO DE PAULA
BARBOSA
BRUNO BANDEIRA COSTA DE
SOUSA
CARLOS ALCANFOR DE PINHO
CARLOS ANTONIO CUNHA FRANCA
CARLOS AUGUSTO MACIEL DOS
SANTOS
CARLOS ROBERTO DOS SANTOS
CLAUDIA ALMEIDA CARDOSO
CLAUDIA RODRIGUES CARNEIRO
CLEDSON FERREIRA TORRES
CLEIDE DA SILVA MACHADO
CRISTIANO RICARDO VAZ DE MELO
DANIEL BISPO
DANIELA ALVES E DOMINGUES
DANIELA MARIA AMOROSO
DEBORA MARIA MOREIRA DA SILVA
DELVAIR DE BARROS RODRIGUES
DENNY SHINYA TOYAMA
DIEGO HENRIQUE DE CARVALHO
EDERSON JOSE ROCHA BARBOSA
EDGENIA NERY DE SOUZA GOMES
EDICACIO PEREIRA DE JESUS
EDUARDO RIBEIRO ROSA
ELIANE ELISABETH SIVINSKI PETRY
EMMANUEL SERODIO
FABIANA KARL JABER DE
ALBUQUERQUE
FABIANO MATHEUS
FABIANO SILVA DOS SANTOS
FABIO GUTTEMBERG DA CRUZ
FABIO MAXIMIANO PONTES
MO 799/2024 - Moção - 799/2024 - Deputado Chico Vigilante - (121153) pg.2
FABRICIO DE OLIVEIRA RIBEIRO
FABRIZZIO FREIRE DE MOURA
FERNANDO AMARAL DE ARAUJO
FERNANDO CAITANO MONTEIRO
DA SILVA
FLAVIA RODRIGUES DE ALMEIDA
TONGNOLE
FRANCIELLY SANTOS SILVA LOPES
FRANCISCO KLEICIO G DO
NASCIMENTO
FRANK SCHNEIDE CARVALHO DE
MOURA
GABRIELLA CLOTILDES PFRIMER
GEDALIAS INACIO DE ARAUJO
GENESIO AGENICIO DA SILVA
GENIVALDO DE OLIVEIRA LACERDA
GETULIO MARQUES FERREIRA
GEVERSON NERY DE
ALBUQUERQUE
GILDEIR CANDIDO DE MACEDO
GIULIANA PASSOS ALVARES
SILVEIRA
GLEYSSONN GONZAGA
RODRIGUES ALVES
GRAZIELA ARAUJO DE OLIVEIRA
GUSTAVO BARBOSA TENTI
GUSTAVO DE MORAES MACIEL
GUSTAVO ESPERANCA VIEIRA
HELCIEDE ROMEIRO DE SOUSA
HELLEN MARIA VAZ RORIZ
IASSI ROCHA ELVAS DE OLIVEIRA
DA COSTA
IDEL PROFETA RIBEIRO
ILVES RIBAS CALDAS JUNIOR
ISABEL CRISTINA GARCIA
JANAINA SILVA DE BARROS COBRA
JANETE RIBAS DE AGUIAR
JOAO BOSCO ARAUJO
JOAO FELIPE NASCIMENTO
MARINO DA SILVA
JOAO MARCOS LEITE DOS SANTOS
JOAO MARCOS LEITE DOS SANTOS
JOSE BARRETO DE ARRUDA NETO
JOSE RORICIO AGUIAR DE
VASCONCELOS JUNIOR
JUCIEUDO BEZERRA DA SILVA
JULIANA CARQUES CUNHA LEITE
ANDRADE
JULIANA PICOLI AGATTE
JULIANA RIBEIRO CARDOSO
JULIANA ROCHA VIEIRA
JULIANA SOARES BATISTA
MO 799/2024 - Moção - 799/2024 - Deputado Chico Vigilante - (121153) pg.3
KARINA LEITE RIBEIRO NASSARALA
KATY MARA CAMARA COTA DE LIMA
KEILA REGINA BENTO COSTA DA
SILVA
KELLEN MACENA SOARES
KENNIA SILVA DE SOUSA
KERLEN COSTA ANUNCIACAO
KLICIA DOS SANTOS TRINDADE
LEONARDO OGELIO DA SILVEIRA
FRANCISCO
LIGIA HELENA DE OLIVEIRA
MARTEL
LILIANE DUTRA MELO DE OLIVEIRA
LUCIA DE FATIMA CAVALCANTE DA
SILVA
LUCIANO BEZERRA DA SILVA
NUNES
LUCIANO LAGO DE LIMA
LUCILENE TRINDADE DOS SANTOS
LUCINALDO CIRINO DA SILVA
LUCINALDO CIRINO DA SILVA
LUDMILA CARNEIRO CAVALCANTE
LUIZA MACHADO DE OLIVEIRA
MENEZES
LUIZA VANESSA REGIS DA SILVA
LYDIA HELENA ROSA LOPES
MARCELO DE OLIVEIRA SANTOS
MARCELO FERREIRA DAS CHAGAS
MARCELO RODRIGO DE SOUZA
MARCIA OLIVEIRA QUEIROZ
MARCIO YOSHIO TAZAKI
MARCIONILIA RIBEIRO ROCHA
MARCO ANTONIO DE SOUSA
MARCOS ANTONIO TAVARES
MARTINS
MARCOS EDUARDO SANTOS
MESQUITA
MARCOS GONCALVES RIBEIRO
MARCOS VINICIOS CASTRO DA
SILVA
MARCUS GARCIA CARDOSO
MARGARETE PACHECO ARAGAO
ROCHA
MARIA DO CARMO LARA PERPETUO
MARIA FATIMA DE OLIVEIRA
MENDES
MARIA FATIMA DE OLIVEIRA
MENDES
MARILENE COELHO COSTA
MARINEZ LOSEKANN LAVOYER
MAURICIO FORTES GARCIA
LORENZO
MO 799/2024 - Moção - 799/2024 - Deputado Chico Vigilante - (121153) pg.4
MAURICIO MARTINS NUNES
MAYRA CALANDRINI GUAPINDAIA
MELISSA DE SOUSA SILVA
MELLIZANDRA JAYME BUENO
MERCIA DA SILVA PEDREIRA
MIGUEL ANGELO DE OLIVEIRA
SANTIAGO
NEIVALDO DE LIMA VIRGILIO
NELIO DE OLIVEIRA
NELSON RODRIGUES SOARES
FILHO
NEYDE APARECIDA DA SILVA
NOAIDE NERY CORREA ALVES
OSIRES VIEIRA REZENDE
OSORIO DE CARVALHO DIAS
PATRICIA GONCALVES DE
OLIVEIRA MARQUES
PAULA ZUZA PERDIGAO
PAULO HENRIQUE SOARES DE
MOURA
PAULO ISIDORO DE JESUS
PAULO ROBERTO GUIMARAES
JUNIOR
PAULO RODRIGUES MIYASAKA
RACHEL MACHADO LOUREIRO
RAFAEL DE LIMA BEMA
RAIMUNDA NONATA DO
NASCIMENTO
RAQUEL ANNE DE OLIVEIRA VIANA
REGINA OLIVEIRA DO PRADO
REILY RODRIGUES RUIZ
RENAN CAIQUE WEBER
RENAN TAVARES DE ANDRADE
RENATA ASSIZ DOS SANTOS
RENATA LORENA PASSOS
MIRANDA
ROBERTO CHAVES FERNANDES
ROBERTO DE SOUSA BATISTA
ROBSON ROBIN DA SILVA
RODOLFO MANOEL MARQUES DO
AMARAL
RONALDO DA SILVA GONSALVES
ROSALVO FERNANDES DO
NASCIMENTO
ROSICLER OLIVEIRA DE MOURA
SABRINA FERREIRA GONTIJO ASSIS
SANDRO ALEXANDRE DE ALMEIDA
SANDRO BORGES LEAL
SHEILA DOS SANTOS REIS DO
NASCIMENTO
SILVANIA DE JESUS PINTO
SILVANIA DE JESUS PINTO
MO 799/2024 - Moção - 799/2024 - Deputado Chico Vigilante - (121153) pg.5
SILVIA CLEA VALENTIM HOLANDA
SOLANGE DOS SANTOS SOUSA
NASCIMENTO
TAIS EVARISTO AMORIM CARBO
TAIS EVARISTO AMORIM CARBO
TARCISIO RIBEIRO FREIRE JUNIOR
TAUANA ROLIM ANDRADE
TEMISTOCLES RODRIGUES DE
AZEVEDO JUNIOR
THELMA YEDA RODER KAI
TIAGO VIVALDO DA SILVA
VANDERLEI SOARES MELO
VANESSA CRISTINA DE OLIVEIRA S
PEREIRA
VANESSA LIVINO DE MEDEIROS
VANUSA DE FATIMA AVILA
VILMA MARIA DOS SANTOS REIS
VINICIUS MORENO
VIVIANE DE MELO BRITO LYRA
VIVIANE FERREIRA
WEMERSON MENDONCA
WILLYAN AKIRA MATSUBARA
JUSTIFICAÇÃO
A Moção de Louvor tem o objetivo de expressar nosso reconhecimento, respeito e
agradecimento, destacando a importância desses servidores pelos serviços prestados aos
Distrito Federal. Diante desse quadro, a comemoração institucional dos 135 anos celebra a
relevância dos servidores e sua contribuição para a construção e salvaguarda da memória dos
Correios, uma vez que apresenta o passado e o presente dos serviços postais no Brasil..
Pelo exposto, esperamos contar com o apoio dos nobres Pares para a aprovação desta
importante proposição.
Sala das Sessões, em 14 de maio de 2024.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 3º Andar, Gab 9 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: (61)3348-8092
www.cl.df.gov.br - dep.chicovigilante@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por FRANCISCO DOMINGOS DOS SANTOS - Matr. Nº 00067,
MO 799/2024 - Moção - 799/2024 - Deputado Chico Vigilante - (121153) pg.6
Deputado(a) Distrital, em 14/05/2024, às 14:41:39 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site
https://ple.cl.df.gov.br/#/autenticidade
Código Verificador: 121153 , Código CRC: 1fbaa49b
MO 799/2024 - Moção - 799/2024 - Deputado Chico Vigilante - (121153) pg.7
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Robério Negreiros - Gab 19
MOÇÃO Nº, DE 2024
(Autoria: Deputado Robério Negreiros)
Parabeniza e manifesta votos de
louvor aos diretores da CODEVASF
pelos relevantes serviços prestados
à Companhia.
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Nos termos do art. 144 do Regimento Interno desta Casa, solicito a manifestação da
Câmara Legislativa do Distrito Federal, mediante a aprovação desta MOÇÃO, para
parabenizar e manifestar aos diretores da CODEVASF pelos relevantes serviços prestados à
Companhia.
1. HENRIQUE DE ASSIS COUTINHO BERNARDES
2. GILLIANO FRED NASCIMENTO CUTRIM
3. JOSE VIVALDO SOUZA DE MENDONÇA FILHO
4. LUIS NAPOLEAO CASADO ARNAUD NETO
5. MARCELO ANDRADE MOREIRA PINTO
JUSTIFICAÇÃO
A presente proposição busca valorizar o trabalho desempenhado pelos diretores da
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), no
intuito de valorizar o empenho dos mesmos na função exercida dentro da empresa pública.
A Codevasf é uma empresa pública de direito privado, criada pela Lei nº 6.088, de 16
de julho de 1974, de capital social pertencente integralmente à União, e, vinculada atualmente
ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.
Norteada pelos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil previstos
na Constituição, em especial o de “erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as
desigualdades sociais e regionais” (art. 3º, inciso III), a Codevasf atua visando desenvolver as
bacias hidrográficas de forma integrada e sustentável.
As atividades desempenhadas não têm fins lucrativos, e sim sociais. Ao longo de
seus 49 anos, a Companhia vem transformando a realidade da sua área de atuação,
contribuindo para melhoria de qualidade de vida de milhões de pessoas.
MO 800/2024 - Moção - 800/2024 - Deputado Robério Negreiros - (121159) pg.1
Em reconhecimento ao relevante trabalho realizado pela Codevasf, nas últimas
décadas a sociedade e a classe política passaram a demandar a sua presença onde a
intervenção do poder público se faz necessária para dotar territórios carentes de
infraestrutura, bem como proporcionar e apoiar o desenvolvimento local.
Por intermédio de seus diretores, a missão e desempenho da função da empresa têm
sido alcançada.
Portanto, notória é a importância do serviço prestado por esses homenageados por
esta Casa de Leis.
Assim, rogo o apoio dos ilustres Parlamentares para a aprovação da presente Moção.
Sala das Sessões, de maio de 2024.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS
PSD/DF
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 4º Andar, Gab 19 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: (61)3348-8192
www.cl.df.gov.br - dep.roberionegreiros@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por ROBERIO BANDEIRA DE NEGREIROS FILHO - Matr. Nº
00128, Deputado(a) Distrital, em 14/05/2024, às 16:30:19 , conforme Ato do Vice-Presidente e da
Terceira Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284,
de 27 de novembro de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site
https://ple.cl.df.gov.br/#/autenticidade
Código Verificador: 121159 , Código CRC: 015a8cca
MO 800/2024 - Moção - 800/2024 - Deputado Robério Negreiros - (121159) pg.2
DCL n° 107, de 20 de maio de 2024 - Suplemento
Ata Circunstanciada Sessão Ordinária 40/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA CIRCUNSTANCIADA DA 40ª
(QUADRAGÉSIMA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
DE 14 DE MAIO DE 2024.
INÍCIO ÀS 15H05MIN TÉRMINO ÀS 17H09MIN
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Declaro aberta a sessão ordinária desta terça-
feira, 14 de maio de 2024, às 15 horas e 5 minutos.
Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Convido o deputado Daniel Donizet a secretariar os trabalhos da Mesa.
Dá-se início aos
Comunicados da Mesa.
Sobre a mesa, expediente que será lido pelo senhor secretário.
(Leitura do expediente.)
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – O expediente lido vai a publicação.
Sobre a mesa, as seguintes atas de sessões anteriores:
– Ata Sucinta da 37ª Sessão Ordinária;
– Ata Sucinta da 17ª Sessão Extraordinária;
– Ata Sucinta da 38ª Sessão Ordinária;
– Ata Sucinta da 39ª Sessão Ordinária.
Não havendo objeção do Plenário, esta presidência dispensa a leitura das atas.
Indago se algum deputado deseja retificar as atas. (Pausa.)
Não havendo pedido de retificação, como as atas já são de conhecimento de todos os
deputados, esta presidência dá por aprovadas sem observações as atas mencionadas.
Não havendo quórum para dar início aos Comunicados de Líderes, suspendo a sessão até às 15
horas e 30 minutos.
Está suspensa a sessão.
(Suspensa às 15h12min, a sessão é reaberta às 15h29min.)
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Declaro reaberta a sessão ordinária de terça-feira,
14 de maio de 2024, às 15 horas e 29 minutos.
Dá-se início ao
PEQUENO EXPEDIENTE.
Passa-se aos
Comunicados de Líderes.
Concedo a palavra ao deputado Iolando.
DEPUTADO IOLANDO (Maioria. Como líder. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
senhoras e senhores deputados, quero, com muita alegria, agradecer a Deus a oportunidade de estar
aqui com todos vocês.
Quero também registrar algo muito importante com relação às mães de autistas que estiveram
comigo, ontem, no gabinete. Na semana passada, eu havia marcado para recebê-las na segunda-feira
e, ontem à tarde, recebi no gabinete uma comissão representando mais de 100 mães de crianças
autistas, inclusive 2 dessas crianças estavam na reunião.
Algo muito triste está acontecendo no Distrito Federal. Não sei se é perseguição, está havendo
outros casos envolvendo servidores públicos identificados com o transtorno do espectro autista,
laudados. Eles foram aprovados em concurso público, mas a Subin e a Subsecretaria da Economia
resolveram não atestar a nomeação deles na secretaria. Eles nos procuraram e, agora, nós
conseguimos acionar o Ministério Público, que, de imediato, tomou providências com relação a esses
servidores públicos que foram aprovados; obtiveram laudos médicos e apresentaram esses laudos nos
órgãos em que também foram aprovados, mas a secretaria não os recebeu.
E, agora, nós estamos vendo outro fato bastante triste. Recentemente, mais de 300 mães
viram os seus planos de saúde serem cortados, serem interrompidos pela Amil. Nós ficamos bastante
tristes, porque essas crianças, esses adolescentes estão em tratamento, estão em acompanhamento
psicológico; psiquiátrico; neurológico; estão em diversos tratamentos. E, agora, esses tratamentos
terão que ser interrompidos.
Isso porque a Amil informou a essas mães que elas seriam cortadas do plano até o dia 30 de
maio. E, naturalmente, que as suas crianças seriam cortadas também. Ontem, eu recebi uma mãe, a
Cláudia – recebi outras mães no nosso gabinete –, e ela me informou que até estava pagando mais
caro pelo plano de saúde, que era tudo que ela queria. Mas, infelizmente, a empresa Amil interrompeu
o plano de saúde dessas crianças.
Então, é algo bastante triste, bastante chato para o Distrito Federal. Estamos vendo que a
capital do país, que deveria ser exemplo de boas práticas na atenção às pessoas com transtorno do
espectro autista, está dando uma resposta contrária. Nós estamos dando uma resposta totalmente
contrária, e isso está entristecendo muito as mães e também as crianças que estão sendo atingidas.
O Ministério Público foi acionado e está cobrando as providências da Amil e também da Agência
Nacional de Saúde com relação ao descredenciamento das mães e das crianças autistas dos planos de
saúde.
Presidente, eu gostaria que esta casa se manifestasse de forma bastante veemente, forte
mesmo, para que tenhamos uma resposta, porque já não é o primeiro caso; são vários os casos que
estão acontecendo no Distrito Federal, que está sendo um mau exemplo para o cuidado das pessoas
com transtorno do espectro autista. Eu já determinei a toda a nossa equipe, todo o nosso gabinete que
tomasse providências para acompanharmos tudo o que será feito em prol dessas crianças com
transtorno do espectro autista.
Quero me colocar à disposição mais uma vez. Peço a todos os deputados, deputada Paula
Belmonte, deputado Ricardo Vale e demais deputados presentes, que juntemos as nossas forças e não
deixemos que as nossas crianças com transtorno do espectro autista sejam excluídas, abandonadas no
auge dos seus tratamentos.
Muitas delas possuem os laudos e, agora, elas vão ser abandonadas por esse plano de saúde.
Eu acredito que, se lutarmos e colocarmos as nossas forças nessa causa, nós não deixaremos isso
acontecer.
Muito obrigado a todos. Que Deus nos abençoe!
Mamães, papais, pais que apoiam suas crianças, vocês não estão sozinhos, nós estamos ao seu
lado. Nós nos uniremos em prol da vida e dos filhos de vocês.
Muito obrigado a todos.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado Iolando.
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (Minoria. Como líder. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, boa tarde; boa tarde a todos e todas neste plenário, hoje, terça-feira; boa tarde para quem
nos acompanha.
Saúdo as pessoas presentes na galeria por uma manifestação superlegítima: a isonomia das
gratificações dos diretores de escola. Hoje há uma divergência entre o diretor da escola classe, do CEF
e do centro de ensino médio. Aqui no Distrito Federal, nós já avançamos em um debate sobre a
carreira única do magistério. Entre os diretores de escola, a maioria dos eleitos são da carreira
magistério – professores – ou da carreira assistência, que também tem seus regramentos. A isonomia
das gratificações é fundamental. Precisamos corrigir uma distorção. No ano passado, esta casa votou o
reajuste das gratificações de vários servidores comissionados do governo, mas ficou faltando uma: a
dos diretores e diretoras de escola. Eles têm uma natureza diferente do cargo comissionado, porque
são eleitos. Isso até foi anunciado e acordado diversas vezes nesta casa, mas o projeto de lei dos 25%
para os diretores de escola ainda não chegou aqui.
Senhor presidente, 3 assuntos – infelizmente muito graves – me trazem hoje aqui.
O primeiro é o anúncio feito ontem pela secretária de Educação de que, dentro de 40 dias,
abrirá uma licitação para contratar uma empresa que instalará nas escolas detectores de metais e um
aplicativo de reconhecimento facial dos estudantes. Senhor presidente, eu lamento isso
profundamente.
Eu até quero saber – deixo aqui esse questionamento – se a secretária combinou isso com o
governador. A secretária faz e anuncia muitas coisas que não estão combinadas com o governo. Aliás,
ultimamente, parece que os secretários não têm combinado as coisas com o governador. De acordo
com ele, o Anderson Torres não combinou nem as férias que tirou no ano passado, na véspera dos
atos golpistas do dia 8 de janeiro. Eu quero saber se o governador concorda com essa tese.
Presidente, essa fala da secretária é a confissão da incompetência, é a falência da política
educacional no Distrito Federal. Esse é o recado que a secretária de Educação dá para a sociedade: nós
não damos conta de organizar uma rede de educação. Isso está absolutamente errado, de todos os
matizes e vieses – do viés político, pedagógico.
Qual é o papel da escola? Caros colegas, O papel da escola é o de educar, inclusive de
combater a desigualdade e as violências. Não é papel da escola naturalizar e fazer mais repressão. É
óbvio, presidente – eu quero deixar bem nítido aqui –, que todos nós sabemos dos problemas graves
da segurança no Distrito Federal. As escolas não estão alheias a isso, mas não é essa a solução. Essa –
desculpem-me – é a solução rasa! É a solução que não resolve o problema, é populista, para jogar
para a galera.
Onde está o investimento nas escolas? Onde está a nomeação dos porteiros, cuja existência,
na Secretaria de Educação, acabou? Onde está a nomeação de psicólogos, de assistentes sociais, de
mais professores? Onde está o investimento no PDAF? As escolas estão superlotadas! Não há nem
uniforme escolar, que é um instrumento de segurança e que a secretária prometeu entregar em março.
Cadê o uniforme escolar? Não havia merenda nas escolas até um dia desses, agora surgiu dinheiro.
Para contratar empresa, há dinheiro; para fortalecer a educação, não há.
Denúncia desta semana: mais 9 milhões que a Secretaria de Educação usa para contratar uma
empresa sem licitação, para ofertar um curso que a Egov oferta.
O que está acontecendo na Secretaria de Educação hoje é um desastre. É a falência da política
educacional. Eu lamento profundamente, presidente, o que a secretária de Educação está fazendo com
as nossas escolas. E eu vou dizer para a secretária de Educação, para o governador e para a vice-
governadora: nessa rede há muitos profissionais qualificados que infelizmente não são reconhecidos e
valorizados por esse governo. Há muita gente boa. Há muita gente trabalhando todo dia, além da
conta e do horário, para garantir que as nossas escolas sejam espaço de cidadania, de democracia, de
liberdade e, fundamentalmente, espaços seguros.
Eu chamo aqui todos os meus colegas, com todas as divergências políticas e ideológicas que
nós temos, para fazermos um profundo debate, presidente, sobre a necessária agenda que nós temos
que colocar no centro de proteção das nossas escolas, proteção das nossas crianças, adolescentes,
profissionais. Não é tratando estudantes da rede com pré-julgamento que resolveremos o problema da
violência. É como se todos que entram na escola, agora obrigados a fazer revista, já fossem pré-
julgados e culpados. O problema da violência é sério, mas tratar a educação com esse descaso é
criminoso. Eu quero saber quanto vai custar, qual é o valor dessa licitação anunciada.
Para encerrar, presidente, quero anunciar que nós estamos entrando com uma ação no
Tribunal de Contas para questionar o Governo do Distrito Federal sobre a política de prevenção de
desastres – desastres que nós temos acompanhado no Brasil todo e agora infelizmente no Rio Grande
do Sul. Fizemos um levantamento e, por isso, estamos questionando o Tribunal de Contas: desde
2019, quando olhamos o orçamento do Distrito Federal, está lá o programa de trabalho Prevenção e
Respostas às Emergências e Desastres Ambientais, para o qual foi autorizado, por esta casa, o valor de
427 mil reais apenas, desde 2019, dos quais foram liquidados somente 68 mil reais. Desde 2019, o
Governo do Distrito Federal só gastou 68 mil reais nesse programa de trabalho, e é o único que existe
sobre prevenção e respostas a emergências e desastres na LOA e na LDO.
Nós estamos vivendo o caos no Rio Grande do Sul de uma tragédia anunciada. A deputada
Paula Belmonte realizou uma importante comissão geral sobre o rio Melchior. Nós vivenciamos, neste
semestre, as chuvas de março e fevereiro.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Vou concluir, presidente. As chuvas de março e fevereiro
inundaram a Asa Norte, o Sol Nascente e várias outras cidades. Estamos entrando no período da seca,
e qual é a resposta que o Governo do Distrito Federal dará para a sociedade?
Volto ao debate da educação que foi lido agora, porque dissemos, quando foi votada a
alteração da LDO, que o governo fez um acordo e aumentou o número de contratações de professores
e professoras para 3.104. Inclusive, foi por meio de uma emenda do presidente, deputado Wellington
Luiz. Depois, o governo mandou uma outra proposta de LDO que diminuía para 710. Nós fizemos uma
emenda para corrigi-la, e o governador Ibaneis vetou a emenda. Agora, o governo mandou a esta casa
novamente o projeto de lei que corrige esse número para 3.104. Isso foi lido hoje.
É fundamental que votemos isso o mais rápido possível, para que, pelo menos, essa parte do
acordo que foi feito com os professores...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – ... a Secretaria de Educação possa cumprir e nomear,
imediatamente, professores e professoras aprovadas no concurso público.
Obrigado, presidente. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado Gabriel Magno.
Concedo a palavra ao deputado João Cardoso. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Max Maciel.
DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL-PSB. Como líder. Sem revisão do orador.) – Boa tarde,
presidente desta sessão, deputado Ricardo Vale, e todos que nos acompanham no plenário e na TV
Câmara Distrital do Distrito Federal.
Na última quinta-feira, encerramos a semana com uma comissão geral para debater a situação
do rio Melchior. A deputada Paula Belmonte estava presente também. O que nos chamou a atenção
nessa comissão geral, entre tantos problemas que já identificamos em relação ao rio Melchior que se
junta a Taguatinga, a Samambaia e a Ceilândia, é que ele foi escolhido para ser morto. Houve uma
estratégia de Estado para matar o rio Melchior, que está em estágio 4.
A fala de um professor da Universidade de Brasília chamou-me a atenção quando apontou um
estudo que diz que, nos próximos 50 anos, o DF poderá ficar com menos de 50% de água. Nós já
tínhamos essa informação antes, porque já passamos por uma crise hídrica no Distrito Federal em
2014/2015. Essa crise hídrica é um dado concreto de que pode voltar. Por enquanto, estamos tendo
algo que, na natureza, chamamos de sorte. Sorte que as barragens estão vertendo, sorte que elas não
estão reduzindo a volumes drásticos. Por que digo sorte? Porque, se nós permitirmos o
desenvolvimento de cidades na forma como está se estabelecendo, hoje, com as leis de ocupação do
solo, com PDOT, enfim, com o próprio crescimento, faltará água para o Distrito Federal. Não temos
grandes mananciais e estamos praticamente dentro do Cerrado, que é a caixa d'água do mundo.
Nós estamos desmatando em mais de 80%. Inclusive o crescimento de áreas do Cerrado vêm
sendo reduzidas por causa do agronegócio não só no Centro-Oeste, mas também no Distrito Federal. É
só se observar a situação de Águas Emendadas. Já foi alertado, por analistas, o grave problema com
edificações e pavimentações próximas. Vejam a Flona, na área de Brazlândia, onde recentemente foi
identificado um grupo que estava desmatando. Brasília precisa escolher a cidade que ela quer ser para
o futuro. E pode faltar água nesse futuro.
O debate climático está em voga com seriedade. Precisamos chamar a atenção desta casa para
fazermos logo nossos corredores ecológicos e plantarmos água. Este é o termo correto: plantar água.
Primeiro, é preciso rediscutir a cidade, fazer uma nova repaginação, debater limites para que cada
imóvel de cada RA consiga ter 10% da sua área verde. Eu não estou falando só de um espaço com
grama, eu estou falando de cultivar árvore frutífera baixa – não precisa ser aquela alta ou gigante –,
com a Novacap fazendo esse controle e distribuindo mudas próprias para o Cerrado. Um dos grandes
problemas que vemos recentemente na área do Plano Piloto são árvores que foram plantadas há
alguns anos, que não tinham nada a ver com o Cerrado e que agora geram problemas. De fato, é
preciso fazer a poda e a extinção delas. Isso gera um grande impacto na comunidade, porque cada
árvore é uma vida sendo abatida, com a qual a população se solidariza muito.
Nós temos um desejo para a cidade. Além de o Plano piloto ser a cidade mais arborizada, é
possível ter todas as cidades do Distrito Federal bem arborizadas. Para isso, é preciso de um plano de
conscientização, de manejo, de aprendizagem com a própria natureza para essa absorção. Olhem as
tecnologias que nós estamos pegando. A Holanda fez grandes bolsões de absorção de águas, que faz,
por exemplo, com que não aconteça o que aconteceu no Rio Grande do Sul. Orleans, nos Estados
Unidos, que passou por um grande desastre, teve que instalar bombas para antecipar o processo de
inundação, a fim de evitar que aquela área fosse alagada. O Distrito Federal ainda tem saída, mas essa
saída precisa ser sincera, permanente e usual.
O Partido Socialismo e Liberdade tem compromisso com o Distrito Federal sustentável. Para
isso, é preciso preservar as nossas áreas ambientais e ecológicas, manter o nosso adensamento urbano
controlado, fazer um bom manancial e preservar os nossos rios. O SOS Ribeirão está lutando pelo
Ribeirão do Sobradinho. Nós temos o rio São Bartolomeu em São Sebastião e, obviamente, precisamos
salvar o nosso rio Melchior.
A comissão geral foi fundamental, porque chamou a atenção de toda a população para esse
fato – vai ficar registrado nos anais desta casa. Está na hora de o Distrito Federal plantar água para
gerações futuras para que não passemos por uma crise pior do que nós passamos há 10 anos.
Para encerrar, presidente, o deputado Gabriel Magno bem pontuou essa relação que
acompanhamos com a Secretaria de Educação.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO MAX MACIEL – Talvez, com a medida extrema de tentar resolver o problema da
violência nas escolas.
Eu tive a oportunidade de, em 2007 a 2010, realizar uma pesquisa, durante 3 anos, que
mapeou todas as gangues no Distrito Federal. Eu fiquei, durante 3 anos, mapeando todas as gangues,
reunindo-me com elas e ouvindo-as. Eu já mostrei a todos como elas se organizavam. Inclusive, essa
publicação gerou mais de 400 páginas. Hoje em dia, essa mudança de gangues se desconfigurou, mas,
entre os relatos e os estudos, nós tínhamos os manuais, inclusive, da Unesco, que faziam um estudo
sobre violência na escola. A violência na escola gerou, se não me engano, 4 manuais da Unesco, que
fez estudo com um grupo focal e determinante. Inclusive, na minha formação em pedagogia, eu me
debrucei sobre isso e consegui fazer o texto “Outra Pedagogia é Possível”, um artigo que foi publicado,
à época, na Revista Caros Amigos, que mostrava que educação era para além da sala de aula. A escola
não é um depósito de criança, mas um espaço múltiplo de aprendizagem constante.
Quando Paulo Freire dizia que o professor não é o saber absoluto, ele estava certo, porque
somos apenas mediadores de conhecimento. Sabemos que, dentro da sala de aula, existem vários
conhecimentos que precisam ser mediados; inclusive, as violências, porque, além da violência física,
que é aquela que fere o corpo, existem várias outras: a violência moral, a financeira, a dos
preconceitos, a dos bullyings. Isso tudo gera impacto.
Eu gostaria de indicar um filme para cada um dos senhores e cada uma das senhoras, caso não
tenham assistido a ele, baseado numa peça americana chamada Bang, Bang! Você Morreu! É uma peça
que depois virou filme, que se baseou no Tiros em Colombine e que estudava a relação de Colombine.
Para quem não sabe, Colombine foi onde houve o primeiro grande massacre de dezenas de jovens
numa escola nos Estados Unidos. O filme Bang, Bang! Você Morreu! narra que, antes de sofrer ou de
cometer uma violência...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO MAX MACIEL – ...o jovem, deputado Ricardo Vale, na escola, dá todos os sinais,
porque ele se isola dos amigos, fica mais irritado, o que é identificado, caso haja um corpo técnico, por
um orientador educacional, por um psicólogo, por um professor que tenha condições de atender.
Hoje as salas de aula estão lotadas, sem monitores, sem suporte. Há um abandono completo,
deputado Fábio Félix, da educação brasileira. Não podemos achar que a única saída é colocar um
detector de metal nas escolas.
Eu queria dizer para a secretária de Educação que a minha filha estuda em escola pública – por
segurança, não direi qual –, e eu me recuso que a minha filha seja revistada. Imaginem mil alunos
serem revistados, um por um, para entrar na escola. Até o último entrar, já acabou o horário de aula,
porque existe tesoura, brinco, um monte de coisas para entrar. Ou a secretaria vai criar um perfil
padrão de abordagem? Identificar aquele potencial aluno que pode causar risco para outros alunos?
Secretária, se essa escola tivesse salas adequadas, reduzidas ao padrão adequado, com
professores e monitores, com psicólogos, com orientadores educacionais, com debates do outro lado
do muro, com a comunidade, assim como já aconteceu em outros países e no Brasil, em São Paulo,
onde tive o prazer de conhecer a experiência de uma escola aprendiz, com tudo isso, reduziríamos a
violência na escola.
A violência na escola não é a violência da escola – a escola não bate em ninguém –, mas é a
violência que está do lado de fora do muro e entra na escola. Eu já estudei em escola pública.
Sabemos que entra de tudo pelo muro e por outros lugares. Vamos fazer o quê? Vamos colocar uma
tela? Faremos da escola um espaço prisional em vez de um espaço de educação?
É óbvio que dizer que haverá um kit de proteção, isso, para os pais, é maravilhoso. “Olhe, o
meu filho vai se sentir mais seguro”. Eu lhes digo que não, pois, quando ele for para fora da escola,
como é que ficará? Será a barbárie? Da escola para dentro, tudo ok, e, da escola para fora, é cada um
por si?
Nós temos que trabalhar isso de forma séria, que significa trabalhar com os pais, com os
responsáveis, com a comunidade e, também, com o espaço educacional.
Registro o nosso repúdio a uma decisão tão acelerada, sem dados, sem diagnóstico, de se
colocar reconhecimento facial e detector de metais nas escolas da rede pública do Distrito Federal em
que estudam crianças.
Eu pergunto: isso vai para todas as escolas? Com certeza, não. Vai para as escolas em
determinados territórios que já dizemos que são violentos ou em que há aquela pessoa violenta. Eu me
recuso a acreditar que essa seja a melhor política de educação que a capital do país possa ter.
Obrigado, senhor presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado Max Maciel.
Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Como líder. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
senhoras e senhores deputados, eu creio que todos nós brasileiros e parte do mundo estamos
acompanhando de perto o que está acontecendo no Rio Grande do Sul. No entanto, o que nos assusta
é o comportamento de determinados indivíduos que não sei se dá para serem chamados de seres
humanos.
Como, em uma tragédia tão grande e tão terrível, as pessoas têm coragem de
plantar fake news, de mentir descaradamente! É um grupo de extrema direita do Brasil que está
fazendo isso.
Foi muito importante o posicionamento do comandante do Exército Brasileiro, general Tomás,
que fez uma entrevista coletiva para mostrar à nação brasileira o quanto as fake news estavam
atrapalhando o trabalho que está sendo feito, de maneira muito correta, pelas Forças Armadas do
Brasil.
Eu creio que tem sido exemplar o comportamento do presidente Lula quanto à liberação de
recursos. Foram 2 idas e, agora, ele está voltando novamente pela terceira vez. Ainda há o
compromisso de ele visitar todas as cidades inundadas. Vi também que a ex-presidente Dilma Rousseff,
que hoje preside o Banco dos Brics, está liberando 5 bilhões e 700 milhões de reais daquele banco para
ajudar a amenizar aquela tragédia. Portanto, essa é uma posição efetiva, importante e fundamental de
um governo que tem preocupação com a população, inclusive com a reconstrução daquele estado, que
é cara a todos nós brasileiros.
Há de ser repudiado efetivamente o posicionamento de extremistas que usam uma tragédia
para fazer politicagem da pior espécie.
Dito isso, eu quero abordar um ponto muito próximo de nós. Eu tenho falado constantemente a
respeito do transporte coletivo do Distrito Federal. Eu recebi um relato de um vigilante que mora no
Itapoã. Ele me disse que sai de casa todo dia às 5 horas da manhã e pega, naquela cidade, um ônibus
que está destinado a transportar no máximo 60 passageiros. Ele me disse que nesse ônibus vêm 120
passageiros. Ele disse: “Chico, está pior do que transporte de gado. No caminhão boiadeiro, ainda há
um espaço para o boi se movimentar ali dentro.” Falou: “Para nós, passageiros, não sobra espaço
nenhum”. Ele dizia ainda que quem mais sofre nessa situação desses ônibus abarrotados são as
mulheres, porque sempre há um cabra safado, sem-vergonha, para aproveitar os ônibus lotados e ficar
se encostando nas mulheres. Até no metrô existe um vagão exclusivo para mulheres, mas não há
ônibus exclusivos para as mulheres.
Eu acho que é fundamental que a Secretaria de Transporte do Distrito Federal verifique – eu
faço este apelo ao secretário Zeno – as linhas que estão sobrecarregadas, superlotadas, para que
possamos aliviar o sofrimento desses trabalhadores e dessas trabalhadoras, dada a gravidade que
esses trabalhadores e essas trabalhadoras estão enfrentando no transporte público do Distrito Federal.
Eu tenho levantado essa questão aqui constantemente, vou continuar levantando essa
realidade para que mudemos, efetivamente, a situação do transporte público do Distrito Federal.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado Chico Vigilante.
Dando continuidade aos Comunicados de Líderes, concedo a palavra ao deputado Thiago
Manzoni. Antes, porém, quero registar a presença dos estudantes e professores da Escola Classe 416
Sul, participantes do programa Conhecendo o Parlamento, sob a coordenação da Escola do Legislativo.
Parabéns, sejam bem-vindos todos e todas. Vocês estão aparecendo na TV Câmara Distrital.
Concedo a palavra ao deputado Thiago Manzoni.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Como líder. Sem revisão do orador.) – Presidente, boa
tarde. Desejo boa tarde a todos que nos acompanham do plenário, a você que nos acompanha pela TV
Câmara, no YouTube, boa tarde especialmente aos nossos alunos que estão aqui. Obrigado pela
presença de vocês.
Eu inicio hoje, presidente, lamentando a morte da deputada federal Amália Barros e
externando os meus sentimentos ao seu esposo, Thiago, à sua mãe, à sua família, aos seus amigos.
Além de excelente parlamentar, a Amália era uma grande pessoa também. Era uma lutadora, uma
vencedora, uma pessoa de bom caráter, que, por onde andava, fazia com que todos ao seu redor se
sentissem melhor. Então, fica aqui o meu abraço à família e aos amigos da Amália. Desejo que o
Espírito Santo conforte a todos que estão sofrendo com a perda dela.
Presidente, vou mudar um pouco de assunto – por mais que eu tente escapar, não consegui. O
deputado que me antecedeu falou do Rio Grande do Sul e mencionou a expressão fake news. Fake
news hoje é tudo o que se diz e tudo o que se mostra dos fatos que divergem das mentiras plantadas
pelo governo e pela assessoria do governo federal. Se há alguém que está mentindo hoje no Brasil, é o
governo federal, do presidente Lula, e a sua assessoria de imprensa, a oficial e a não oficial. Isso hoje
foi denunciado por uma jornalista chamada Michele Prado, que está denunciando a existência de um
gabinete do ódio. São as palavras da jornalista na rede social dela, capitaneada por jornalistas da
assessoria de imprensa não oficial do governo, infelizmente o maior veículo de comunicação do Brasil,
mas que hoje influencia o pensamento de muito pouca gente.
Quando alguém fala que o que está sendo filmado e registrado é fake news, é mais ou menos
o seguinte: “Não acredite nos seus olhos, não acredite no que você vê, acredite no que eu estou
dizendo, que é a verdade”. É isso que, lamentavelmente, faz o senhor Paulo Pimenta e os
representantes do governo federal, que abandonou o Rio Grande do Sul.
Eu só precisava desmentir isso que foi dito aqui e dizer para a população do Rio Grande do Sul
que, graças a vocês, cidadãos que se uniram e que estão lutando bravamente, é que a situação, essa
tragédia, não está pior.
Parabenizo toda a iniciativa privada e todas as pessoas que se reuniram, inclusive aqui no
Distrito Federal, para ajudar. Saem daqui de Brasília todos os dias centenas de carretas com
suprimento para o Rio Grande do Sul, saem daqui de Brasília todos os dias doações em dinheiro para
institutos e organizações não governamentais, para abastecer o Rio Grande do Sul com aquilo de que
eles precisam.
Em relação a isso, era o que eu tinha a dizer.
Eu estou só conferindo para saber se eu disse o nome da jornalista corretamente. É ela
mesmo, o nome da jornalista é Michele Prado.
Dando continuidade, eu recebi a notícia ontem de que foi colocado em liberdade provisória o
coronel Naime, da Polícia Militar do Distrito Federal, depois de 461 dias. O Coronel Naime ficou preso
461 dias sem ter contra ele sentença, muito menos sentença transitada em julgado. É um coronel da
Polícia Militar que foi ferido em combate no dia 8 de janeiro e que permaneceu preso durante 461 dias
– a meu ver, uma prisão injusta e injustificável. Agora ele foi colocado em liberdade e eu desejo a ele
boa recuperação física e psicológica depois de tanto tempo preso.
Ao mencionar o coronel Naime, eu faço menção também a todos os oficiais da nossa Polícia
Militar que continuam presos e digo às famílias desses policiais que nós estamos com vocês e que nós
esperamos que eles também sejam colocados em liberdade o quanto antes.
Em relação ao coronel Naime, eu me uno à sua esposa Mariana e aos seus filhos na alegria e
no regozijo de vê-lo em liberdade novamente. Desejo a vocês, coronel Naime e família, tudo de bom!
Que Deus abençoe vocês! Que Deus abençoe o Distrito Federal!
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado.
Falta alguém falar, mas eu vou suspender a sessão porque há um acordo aqui, há uma
solicitação, que já estava acertada com o presidente deputado Wellington Luiz, de o Coral do Sindical
fazer uma homenagem às mães. Ele se preparou e nós vamos suspender a sessão rapidinho. Após a
apresentação, voltamos.
A presidência vai suspender os trabalhos para a apresentação do Coral do Sindical.
Está suspensa a sessão.
(Suspensa às 16h08min, a sessão é reaberta às 16h21min.)
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Reabro a presente sessão.
Parabéns! Muito bonito! Vocês estão de parabéns! Nós agradecemos a vocês.
Eu estava ouvindo vocês cantarem, lembrando das mães que estão passando aquele sufoco no
Rio Grande do Sul. Fiquei muito comovido, ouvindo e lembrando das mães que estão naquela situação
difícil.
Quero agradecer a vocês e dedicar essas canções lindas que vocês apresentaram para as
mães, nossas irmãs, no Rio Grande do Sul.
Obrigado. (Palmas.)
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
quero parabenizar o coral e pedir a permissão de vossa excelência para entregar, em nome da Câmara
Legislativa, uma pequena e singela lembrança para as mães do coral. O senhor permite?
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Claro!
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Obrigado.
Recebam um presente da Câmara Legislativa, uma singela lembrança pelo Dia das Mães.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Dando continuidade aos Comunicados de Líderes,
concedo a palavra ao deputado Rogério Morro da Cruz. (Pausa.)
Passa-se aos
Comunicados de Parlamentares.
Concedo a palavra ao deputado Fábio Félix.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) –
Presidente, deputados, deputadas, quem assiste a esta sessão pela TV Câmara Distrital, servidores e
servidoras desta casa, visitantes, quero parabenizar inicialmente o Coral do Sindical, o coral de
servidores e servidoras da Câmara. Parabéns pelo trabalho, pela apresentação! Agradecemos muito a
vocês.
Eu queria iniciar falando de um tema que já foi tratado por alguns parlamentares: a educação.
Nós levamos muito a sério o tema da educação no nosso mandato. Nós temos visitado as escolas do
Distrito Federal, temos analisado a política pública a partir do olhar e da escuta de quem entende.
Não sei se os parlamentares e os colegas que estão nos escutando têm essa sensação ou se só
eu tenho a sensação de que, às vezes, o governo toma certas medidas como se elas fossem solucionar
todos os problemas, quando, na verdade, elas não passaram por um crivo técnico, por uma análise e
por uma discussão, realmente, baseada em evidências.
Isso eu já vi em outras áreas desse governo e de outros governos, mas isso gera uma
preocupação muito grande. Deputado Ricardo Vale, nosso presidente da Câmara Legislativa em
exercício ao longo desta semana; deputados de diferentes posições políticas e ideológicas; deputado
Pastor Daniel de Castro; eu juro que eu escutei com muita generosidade a entrevista da secretária de
Educação, Hélvia. Eu sei que há um interesse de toda a sociedade em resolver o problema da violência
na escola.
Os pais e as mães também querem, na escola, um espaço de segurança. Nós somos oposição,
mas o nosso coração está aberto, porque queremos que a educação melhore, queremos que as
políticas públicas melhorem, mas a secretária anunciou 2 medidas centralmente: a primeira delas é
detector de metal na porta das escolas; e câmera de reconhecimento facial.
Isso me gerou uma frustração muito grande, porque já há uma série de pesquisas científicas
neste país sobre a questão da violência. Uma delas, que eu queria mencionar, é chamada de Ataques
de violência extrema em escolas no Brasil: causas e caminhos, que foi elaborada por 10 pesquisadores
do Grupo de Ética, Diversidade e Democracia na Escola Pública do Instituto de Estudos Avançados da
Unicamp e do Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Moral. Eles contabilizaram 36 episódios de
violência extrema em escolas brasileiras, desde agosto de 2001 até outubro do ano passado.
Eles trazem um pouco o perfil da análise desses atos de violência extrema, que são movidos
por vingança, ódio, ressentimento, frustração, preconceito, discriminação, racismo e misoginia. Eles
mapearam os agressores que agiram nesses atos e, também, a dimensão desses atos de violência.
Para combater a violência extrema, temos que olhar as evidências, os dados.
Para vocês terem noção, a maioria dos agressores das escolas-alvo – 83,78% – tem o perfil
socioeconômico familiar médio, médio alto e alto, o que indica que não se trata das escolas que se
encontram em regiões de vulnerabilidade social. Essa é uma pesquisa que traz dados para nós.
Sabemos que a violência nas escolas ou os contextos de violência estão relacionados
ao bullying, à discriminação, à desigualdade – às profundas desigualdades. Não há fórmula mágica.
Não adianta e não vai adiantar pôr detector de metal; não vai adiantar pôr câmera de reconhecimento
facial, porque a violência tem motivações que são, do ponto de vista técnico e humano, de outra
ordem.
É preciso tratar as causas. É preciso que haja psicólogo nas escolas; é preciso projeto político
pedagógico; é preciso diálogo; é preciso mediação de conflito; é preciso capacitação e formação
permanente dos professores e dos gestores. Às vezes, eu tenho a impressão de que a Secretaria de
Educação quer se desincumbir do problema: “Olha, coloquei detector de metais, agora o problema da
segurança...”
(Soa a campainha.)
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – “... nas escolas está resolvido. Eu estou me desincumbindo do
problema”.
É uma frustração enorme, porque sabemos que a faca vai entrar pelo muro, que há estratégias
para burlar quando há planejamento e os casos mais graves de violência são planejados. As pessoas
planejam por meses; o jovem planeja, infelizmente. Não será um detector de metais que vai resolver o
problema, que vai conseguir criar a barreira necessária de proteção para a criança e para o
adolescente. O que cria a proteção é o ambiente, é o contexto, é a valorização, é o investimento, é
uma mudança de cultura na escola.
Isso teria que ser evidente. Para mim, essa é uma medida cosmética. Deputado Ricardo Vale,
no Sistema Socioeducativo, o Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente colocou detector de
metal em todas as unidades de internação. Lá é necessário, porque as famílias passam por revista. Os
detectores de metal passaram, deputado Gabriel Magno, anos sem manutenção, parados. Imaginem:
são 680 escolas públicas. Eu queria perguntar aos colegas por quanto tempo esses detectores de metal
vão funcionar. Quando vão fazer a manutenção desses detectores de metal?
Hoje, no Novo Ensino Médio, nem o sistema do diário escolar está funcionando ainda e já
estamos em maio. Os professores não conseguem lançar falta, presença ou nota, deputado Pastor
Daniel de Castro. Não está funcionando o sistema do Novo Ensino Médio. Imaginem se vai funcionar
detector de metal e reconhecimento facial!
Desculpem-me trazer esse nível de senso de realidade, mas essa é uma discussão que nós
temos que fazer. Por quantos dias vão funcionar esses detectores de metal, que receberão um
investimento altíssimo de dinheiro? Por quanto tempo eles vão funcionar? Isso está longe de ser a
solução que se busca para a escola pública. Do meu ponto de vista, é uma proposta simplista, limitada,
que não ouviu pesquisadores, pesquisadoras, educadores, educadoras.
Nós temos vontade de resolver o problema de violência nas escolas, mas está muito claro que
a proposta apresentada pela Secretaria de Educação nem de perto dará conta desses problemas.
Há hoje 1 psicóloga para cada 4.538 alunos na Secretaria de Educação. Há 2 assistentes sociais
para toda a rede pública de educação. Esses são os dados, enquanto o GDF descumpre a lei do
assistente social e do psicólogo na escola, aprovada nesta casa.
Nós temos hoje uma maioria de professores em contrato temporário, que não são efetivos.
Isso muda a cultura institucional da educação. Quem conhece a máquina...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – ... não é quem entrou agora. Esse é o contexto de que nós estamos
falando. A proposta é ruim e precisa ser reavaliada. O governo, neste momento, tem que retirar a
proposta da compra e fazer uma ampla discussão com a sociedade, com quem entende de violência
nas escolas, e não apresentar uma proposta como essa, que é apressada, simplista e que nem de
longe vai trazer solução para os problemas de violência nas escolas.
Muito obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado Fábio Félix. Ainda pelo
comunicado de parlamentares, pergunto se algum deputado quer fazer uso da palavra.
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) –
Presidente, eu pedi para falar só para responder a mais uma mentira dita aqui, hoje. Lamento
profundamente como a extrema direita tem agido, neste país, diante do sofrimento e da tragédia no
Rio Grande do Sul.
Obviamente, estamos vendo, de novo, um processo de grande e intensa mobilização social de
solidariedade neste país. Há grupos organizados e redes no Brasil inteiro para juntar água, doações e
depósitos via Pix. Há uma série de ações – às vezes, coordenadas; muitas vezes, voluntaristas – do
povo brasileiro, que olha muito triste para o Rio Grande do Sul e quer ajudar de alguma maneira. Isso
tem sido uma resposta muito importante.
Estão tentando fazer disputa política com a tragédia de um estado. Inclusive, aqueles que hoje
tentam fazer isso com mentiras foram os mesmos que defenderam, na pandemia – no governo do ex-
presidente Bolsonaro, genocida e inelegível –, que tinham que aproveitar a pandemia para passar
boiada na legislação ambiental e afrouxá-la. O resultado desse afrouxamento são os desastres
ambientais.
Vou trazer números para esses parlamentares. O presidente Lula anunciou um pacote de
investimentos no Rio Grande do Sul, para emergência e reconstrução, de mais de 50 bilhões de reais. A
presidenta do Banco do Brics, a ex-presidenta Dilma Rousseff, anunciou mais de 5,7 bilhões de reais do
Banco do Brics, para ajudar a reconstrução do Rio Grande do Sul. A FAB e os Correios, empresa pública
que tentaram privatizar, estão fazendo o transporte de todas as doações do Brasil inteiro até o Rio
Grande do Sul.
Presidente, eu pergunto: se os Correios tivessem sido privatizados, haveria alguma empresa
privada de transporte, de logística, neste país, que colocaria à disposição a sua estrutura no Brasil
todo, desde o Amapá, para levar as doações dessa rede enorme de solidariedade? Não. Quem está
fazendo isso são os Correios, a FAB, o Exército brasileiro, a Aeronáutica brasileira, o Estado brasileiro,
que é muito necessário neste processo.
O mercado tentou fazer um anúncio e esconder o estoque e a colheita de arroz do Brasil para
praticar o sobrepreço. Foi só o Lula anunciar que ia importar arroz para não permitir o
desabastecimento que o arroz apareceu.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Então, quero dizer que o governo federal e o Estado brasileiro
têm respondido de maneira rápida e muito séria. Diferentemente do ex-presidente, que, durante a
pandemia, falava que não era coveiro e que não se importava com a vida do povo brasileiro, o
presidente de hoje já disse que a prioridade é salvar vidas e reconstruir o estado do Rio Grande do Sul.
O jornal O Globo acabou de publicar um levantamento dos políticos que estão amplificando,
nas redes, fake news, mentiras sobre o Rio Grande do Sul. Vou ler alguns: Eduardo Bolsonaro, do PL
de São Paulo; Nikolas Ferreira, do PL de Minas Gerais; Gustavo Gayer, do PL de Goiás; Jorginho Mello,
governador de Santa Catarina, do PL de Santa Catarina, obviamente; Filipe Martins, do PL de
Tocantins; Gilvan da Federal, do PL do Espírito Santo e outros vários que, infelizmente, neste momento
de grande sofrimento em que o Estado brasileiro tem agido – inclusive, o governo Lula tem agido de
maneira muito eficiente –, preferem ficar espalhando mentiras, espalhando inverdades nas redes
sociais.
Inclusive, presidente, para encerrar, eu quero aproveitar para informar aqui que até o Governo
do Distrito Federal anunciou ontem que estava suspenso o transporte de doações pela FAB, pelos
Correios. Eu não sei por que motivo, mas saiu nas redes sociais.
É importante dizer para quem viu essa desinformação do Governo do Distrito Federal que o
transporte não está suspenso. A FAB continua recebendo as doações. Quem está se mobilizando pode
ir lá, porque as doações vão chegar ao Rio Grande do Sul, e os Correios, essa empresa pública tão
importante que agora está sendo fortalecida de novo no Governo Lula, está encaminhando todas as
doações dos brasilienses para o Rio Grande do Sul.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado Gabriel Magno.
Eu estou inscrito agora.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Sem revisão do orador.) – Eu te agradeço, presidente. O
único deputado que falou aqui que não era de esquerda fui eu, e todo mundo que não é de esquerda,
e que fala, é rotulado como se fosse de extrema direita.
Extrema direita é o rótulo que o socialismo radical do Brasil impõe a todos aqueles que não se
dobram a essa ideologia maligna. Eu sou um desses que não se dobram a isso. Fake news é tudo o
que se diz contrariamente a essa ideologia maligna, ao partido que está no poder e aos seus
puxadinhos. É por isso que todos os deputados rotulados aí como propagadores de fake news não são
do PT. Isso é lógico, porque fake news é um conceito abstrato onde eles encaixam aqueles que deles
divergem. É só isso.
Então, eu vou desmentir o que foi dito aqui:
“O presidente Lula destinou 50 bilhões para o Rio Grande do Sul”. Mentira. O governador
Eduardo Leite foi a público dizer que isso é mentira.
“Só os Correios estão fazendo transporte no Brasil inteiro”. Mentira. Centenas de empresas
privadas estão fazendo transporte. Se você for ali na Maria Amélia Doces agora, verá que há
caminhões saindo de lá. Caminhões privados, da iniciativa privada. Não são dos Correios, não.
Aliás, esse pessoal rotula, como se fosse criminoso, quem é milionário e bilionário. Temos que
agradecer ao Neymar; temos que agradecer ao Luciano Hang, o “Véio da Havan”; temos que agradecer
a quem tirou dinheiro do bolso e disponibilizou os seus helicópteros, os seus jatinhos, como o Pablo
Marçal. Temos que agradecer a eles, porque eles estão fazendo o que o governo não consegue fazer.
Essa crítica que eu faço aqui não é só ao governo PT. É ao Estado. O Estado é lento, pesado,
burocrático. Não consegue atender na velocidade em que é preciso atender. Quem atende? Os ricos.
Graças a Deus que existem os ricos.
Está lá o helicóptero do Neymar que todo mundo critica. Criticam porque ele é Bolsonaro.
Porque, se ele tivesse feito o L na época da campanha, ele seria o deus do futebol. Criticam o Pablo
Marçal, porque não dobrou o joelho a essa ideologia. Criticam o “Véio da Havan”, porque o “Véio da
Havan” é Bolsonaro.
Mas são essas pessoas que estão resolvendo o problema lá do Rio Grande do Sul. É esse
pessoal que está fazendo o que precisa ser feito, colocando o próprio patrimônio à disposição da
população, porque, se for depender do Estado, que é lento, é burocrático, não chega.
Presidente, obrigado pela concessão da palavra. Eu precisava só desmentir isso e dizer que
nem todo mundo que discorda é de extrema direita. Talvez sejam só as pessoas que consigam pensar
no Brasil. As pessoas que conseguem pensar são rotuladas de extrema direita. Se pensar, manter um
raciocínio lógico e coerente, é ser rotulado como sendo de extrema direita; então, eu o sou.
Obrigado, presidente.
(Assume a Presidência o deputado Iolando.)
PRESIDENTE (DEPUTADO IOLANDO) – Assumo a presidência.
Obrigado, deputado Thiago Manzoni.
Dando continuidade aos Comunicados de Parlamentares, concedo a palavra ao deputado Pastor
Daniel de Castro.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Para breve comunicação. Sem revisão do
orador.) – Obrigado, presidente.
Senhoras e senhores deputados, amigos e servidores profissionais da imprensa, demais
cidadãos que nos acompanham pela TV e pelas redes sociais.
Obrigado, deputado Ricardo Vale, por me deixar falar agora, até porque seguramente lhe darei
o direito da contradita, visto que também vou fazer minhas ponderações, até porque, ao ver o nobre
deputado Gabriel Magno falar da maneira que ele falou, vou ter que fazer o L, então, porque o governo
dele é perfeito. Acho que o governo dele é perfeito. Deixe-me falar uma coisa: um governo perfeito em
que 55% da população do Brasil acabou de falar, na Quaest, que Lula não merece outro mandato? A
aprovação dele bate recordes negativos de 37%.
Antes de abordar o tema principal desta minha fala, manifesto mais uma vez a minha
solidariedade ao povo gaúcho. Todo o Brasil tem se unido em torno dessa causa que transcende a
política. Lamento quando se politiza algo que é humano, que tem que sair do coração. É muito ruim
fazer isso porque os gaúchos são nossos irmãos e isso transcende a questão partidária, ideológica e
por aí vai.
A tragédia que se abate sobre o Rio Grande Sul deve ser um ponto de inflexão para todos os
brasileiros. Por um lado, testemunhamos a força do povo gaúcho e a solidariedade da população do
Brasil, da nossa gente. Há imagens de civis improvisando pontes, resgatando vidas, doando água e
alimentos, mas, por outro lado, percebemos que o Estado não estava preparado para um desafio dessa
dimensão, o que é extremamente preocupante.
Mais preocupante é porque a esquerda – nem vou chamar de extrema esquerda, deputado
Thiago Manzoni, porque somos rotulados de extrema direita – e o governo dizem toda hora: é culpa do
Bolsonaro. Então, saia da presidência e entregue-a para o Bolsonaro, para que ele possa tomar conta
do Brasil, porque acho que, se ele voltar, ele vai dar conta disso.
Se esse fato já não fosse suficiente, grave em si mesmo, houve ministro do atual governo
fazendo postagem sobre vencimento de prazos eleitorais; houve ministras afirmando que ainda não era
o momento de enviar ajuda para o Rio Grande do Sul e até mesmo uma tentativa vergonhosa de
associar o resgate de um cavalo a alguma intervenção do governo federal. Essa é uma clara
manifestação de insensibilidade face à gravidade da situação em que estamos vivendo.
E, se tudo isso já não for suficientemente constrangedor, o governo Lula, ao invés de envidar
esforços no resgate de vidas, na proteção de crianças e de mulheres, optou por priorizar a perseguição
a qualquer pessoa que denuncie o seu despreparo e a sua incompetência, o que é lastimável e
desumano.
Tudo o que a direita faz é fake news.
Que Deus fortaleça os corações dos nossos irmãos gaúchos. E que a força, que caracteriza o
povo brasileiro, seja o pilar de reconstrução do Rio Grande do Sul.
Feito este necessário registro, também precisamos falar sobre o Distrito Federal e algumas
ações do governo Ibaneis em favor dos moradores de Vicente Pires.
Semana passada, o governador Ibaneis esteve na cidade de Vicente Pires e anunciou um
pacote de obras que chega a 58 milhões de reais. Anunciou a construção de 2 escolas em Vicente
Pires; 2 escolas em Águas Claras e 2 escolas na 26 de Setembro. Anunciou a construção da UBS em
Águas Claras e da Cepi em Vicente Pires.
Recentemente, o Governo do Distrito Federal anunciou mais de 58 milhões na Colônia Agrícola
Vicente Pires. Desde o início do governo Ibaneis, aquela região foi praticamente reconstruída. Eu tive o
privilégio de participar desse projeto quando fui administrador regional. Naquela ocasião, nós tínhamos
uma cidade praticamente sem infraestrutura: buraco por toda parte, avenidas estreitas e canteiros de
obras completamente abandonados. É claro que ainda precisa ser feita muita coisa naquela região, mas
não há dúvida de que Vicente Pires foi completamente transformada na primeira gestão do governo
Ibaneis. Muito me orgulho de ter sido um dos participantes daquele processo à frente da Administração
Regional.
Aliás, no próximo dia 26, a cidade completará 35 anos de existência. É uma sensação
extraordinária saber que aquela antiga colônia agrícola agora abriga praticamente 100 mil habitantes,
dentre os quais me incluo. Ela se transformou em uma importante e robusta região administrativa para
o Distrito Federal.
Já que estamos falando do dia 26 e de Vicente Pires, certamente, também precisamos falar da
querida 26 de Setembro.
(Soa a campainha.)
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Senhor presidente, peço um minuto
a vossa excelência.
O processo de regularização encontra-se em estágio muito avançado. Diversas secretarias e
agências do Governo do Distrito Federal estão trabalhando forte para a conclusão do projeto. Além
disso, há poucos dias, conseguimos a confirmação de que, no prazo máximo de 2 meses, será lançado
o edital referente à implantação definitiva da iluminação da 26 de Setembro.
Especificamente para essa obra, eu destinei 2 milhões de reais de emenda, e a Secretaria de
Obras completou o montante necessário com mais 1 milhão e 600 mil reais. Precisávamos fazer essa
prestação de contas, porque assumi um compromisso com os moradores de Vicente Pires, de Águas
Claras e da 26 de Setembro. E honrarei minha palavra, mesmo porque, e graças a Deus, temos um
governador que tem se mostrado sensível aos problemas tanto de Brasília quanto daquela região.
Então, quero deixar registrado o meu agradecimento e deixar também registrados os meus
parabéns, porque Águas Claras está aniversariando, Riacho Fundo II também, Vicente Pires também e
a 26 de Setembro fará aniversário no dia 26 de setembro.
Obrigado, senhor presidente, pela bondade de me conceder mais um tempo. Muito obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO IOLANDO) – Obrigado, deputado Pastor Daniel de Castro.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Senhor Presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO IOLANDO) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, esse debate
sobre as mentiras, que eu não vou chamar de fake news... Isso é mentira pura distribuída pela
extrema direita. Está comprovado. Todo mundo sabe. Ministro do Supremo do Tribunal Federal tem
afirmado, todos têm afirmado. Eu lerei 10 aqui, só 10, porque são milhares.
É mentira que o Brasil impede que Portugal envie doações para o Rio Grande do Sul. Conteúdo
falso. Está em vídeo gravado por parlamentares de extrema direita de Portugal. Dois: é mentira que a
prefeitura de Canoas tenha publicado documento permitindo que a defesa civil possa tomar as doações
de qualquer centro que esteja lá estabelecido. Três: é mentira que as atuais enchentes do Rio Grande
do Sul tenham sido causadas por abertura de comportas. Quatro: é mentira que o Exército só mandou
3 helicópteros para o resgate das vítimas. A Marinha, o Exército e a Aeronáutica mandaram centenas
de helicópteros, de carro anfíbio, de tanques. O maior navio da Marinha está exatamente lá, fundeado
no porto de Rio Grande, buscando o atendimento daquela população. Cinco: é mentira que o Ibama
tenha apreendido retroescavadeiras que estavam lá a serviço da população. Seis: é mentira que a
Anvisa tenha barrado o envio de remédios para o Rio Grande do Sul. Sete: é mentira que foram
encontrados 2 mil corpos. Essa mentira também foi espalhada pela extrema direita. Oito: é mentira que
o Governo do Rio Grande do Sul esteja exigindo que voluntários apresentem documentos de habilitação
para pilotar barcos. Nove: é mentira que uma boiada tenha sido carregada pelas águas. Dez: é mentira
que caminhões com doações para as vítimas da tragédia no Rio Grande do Sul tenham sido retidos nas
estradas. Essa fake news varia de acordo com o criminoso de extrema direita. Alguns disseram que a
culpa era da Polícia Rodoviária Federal; outros, que era da Receita Federal.
É lamentável que a extrema direita brasileira use uma tragédia da maneira que estão usando,
de maneira descarada, de maneira covarde. Essa é exatamente a postura da extrema direita, que não
tem que ser discutida, tem que ser combatida pelo mal que expressa na nação brasileira.
PRESIDENTE (DEPUTADO IOLANDO) – Concedo a palavra ao deputado Ricardo Vale.
DEPUTADO RICARDO VALE (PT. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, eu fico ouvindo este debate sobre fake news e fico me
perguntando: por que a extrema direita brasileira, os deputados do PL principalmente, se utilizam
de fake news num momento como este, de tragédia no Rio Grande do Sul, onde os nossos irmãos
gaúchos estão sofrendo muito? É impressionante como eles insistem na mentira. Fico imaginando o
porquê disso. Eu acho que isso foi em função de eles terem conseguido eleger o Bolsonaro presidente
do Brasil; e elegeram Bolsonaro com a mentira. O Bolsonaro é uma fake news que as redes sociais
criaram e que infelizmente virou presidente do Brasil.
Então, esse elemento que foi usado – o Bolsonaro – para disputar as eleições, que foi fruto
das fake news, das redes sociais, enfim, acabou dando certo naquele momento. Mas já era. A
sociedade já não aguenta mais tanta mentira, quanto mais num momento como esse. Passou, acabou.
Parem de insistir com fake news, com mentira, quanto mais em situações como essa!
Então, eu quero deixar um recado, inclusive alguns bolsonaristas já estão de saco cheio de
tanta mentira proferida pelos deputados, pelos do PL, principalmente, que naquele momento
conseguiram vencer as eleições com Bolsonaro, que é uma fake news, que é uma invenção das redes
sociais. O Bolsonaro não é nada daquilo que as redes sociais falam, que os bolsonaristas falam; ele é o
contrário de tudo aquilo que é dito. Fica aqui o meu repúdio, e lamento muito essa questão.
Falando de verdades, eu quero elogiar as torcidas organizadas do Distrito Federal. Vocês
sabem que a Câmara Legislativa virou um ponto para recolher alimentos, roupas, enfim, entramos
nessa campanha de solidariedade humanitária com o povo do Rio Grande do Sul. Hoje, as torcidas
organizadas do Distrito Federal, Mancha Verde, Gaviões da Fiel, a torcida do Grêmio, a torcida do
Internacional, vieram aqui, deputado Fabio Félix, e trouxeram uma quantidade enorme de água, de
alimentos, de roupa, dando uma demonstração do que essas torcidas organizadas realmente são.
Ouvimos muito preconceito contra as torcidas organizadas no Brasil, eu conheço algumas
delas, ajudei a fundar a Mancha Verde nos anos 90 no Distrito Federal e sei a importância do papel que
elas têm do ponto de vista social, de projetos de inclusão social, projetos de cultura, de esporte,
principalmente para os jovens; e hoje elas deram mais uma vez a demonstração de que são entidades
da sociedade importantes nesse processo de formação, principalmente no da nossa juventude. Fizeram
esse gesto humanitário, e fiquei muito impressionado com o que eu vi hoje. Do lado de fora vocês
poderão ver a quantidade de água, de alimentos, de roupa que eles trouxeram.
Então, eu quero agradecer, em nome da Câmara Legislativa, às torcidas organizadas do Distrito
Federal. Eles falaram que essa campanha será permanente. Então, nós queremos chamar as outras
torcidas que não vieram hoje para que entrem nessa campanha, porque sabemos que a situação lá
está muito difícil, deputado Max Maciel. Mas, quando essas águas começarem a baixar, quando as
pessoas quiserem retornar a suas casas é que verão a situação: não terão roupas, não terão televisão,
não terão sofá, não terão mais nada. Aliás, algumas nem casa terão mais, porque a enxurrada irá levá-
las.
Então, essa campanha tem de ser permanente! Estão de parabéns as torcidas organizadas do
Distrito Federal. Quero chamar as outras torcidas para que participem juntamente com toda a
sociedade, com os servidores e os gabinetes. Deputado Max Maciel, eu queria, inclusive, parabenizar a
atuação dos servidores do seu gabinete. Há muita gente participando. Eu tenho visto isso lá fora e
tenho ido acompanhar esse processo. Parabenizo o seu gabinete e outros gabinetes também cujo
pessoal está acompanhando e ajudando...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO RICARDO VALE – Para concluir. Peço que todo mundo, de fato, entre nessa
campanha.
Para finalizar, lamento essa questão dos uniformes no Distrito Federal. Nós estamos indo para
o meio do ano. As aulas do ano letivo estão encerrando, e os materiais não chegaram. Há muitos
alunos sem uniforme. Já havia atrasado no ano passado, e agora, de novo, estamos vendo nossos
alunos sem uniforme e os pais desesperados porque não têm dinheiro para comprar. A Secretaria de
Educação está completamente perdida nesse quesito.
Lamento isso profundamente, porque, inclusive, fizemos uma audiência pública no ano passado
e levamos a associação das malharias do Distrito Federal e Entorno ao Palácio do Buriti. Houve uma
reunião com a vice-governadora, Celina Leão, e foi apresentado a ela que tinha de se rever esse
modelo de compra de uniformes em outros estados, para que não ocorresse isso. Isso ocorreu no ano
passado. Eles falaram que o problema não iria persistir; mas persistiu e o governo não fez nada! O
problema está aí de novo.
Então, eu gostaria de fazer um apelo: que a Secretaria de Educação mudasse esse sistema e
que acatasse a proposta construída pelas malharias daqui, porque se voltamos a fazer esses uniformes
aqui geraremos rendas e emprego. Há muitas malharias que fecharam as portas porque esses
materiais estão sendo feitos em outro lugar.
Deixo o meu apelo para que se mude isso. Inclusive, há um projeto de lei tramitando nesta
casa que cria o cartão uniforme escolar. Já existe o Cartão Material Escolar, agora o cartão uniforme
escolar está tramitando. Esse foi um projeto que apresentei a pedido de alguns pais e do próprio setor,
para que os pais possam comprar o material o mais próximo da casa deles. Não precisam ficar
esperando vir de Santa Catarina ou sei lá de onde. Eles mostraram, inclusive, do ponto de vista
econômico, que é muito mais barato fazer aqui que fazer em outro estado.
Então, não estou entendendo por que isso permanece ainda. Lamento profundamente, em
nome de todas as famílias e dos alunos das nossas escolas públicas, dos professores, enfim, de todo
mundo, essa situação ainda no Distrito Federal com relação aos uniformes.
Era isso, senhor presidente. Muito obrigado. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO IOLANDO) – Obrigado, deputado Ricardo Vale.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO IOLANDO) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, em primeiro
lugar, eu gostaria de agradecer a concessão da palavra.
Eu queria fazer um registro de preocupação com relação a uma situação em Santa Maria, que
estamos acompanhando com o mandato, que tem a ver com o direito à moradia.
Um grupo de pessoas ocupa uma área da quadra 404 de Santa Maria desde aproximadamente
2007. Há cerca de 15 anos, 115 famílias ocupam uma área que pertence à Codhab, que seria utilizada
para a implantação de equipamentos públicos na infraestrutura urbana. Esses equipamentos públicos
nunca foram instalados, essas famílias em situação de vulnerabilidade social estão lá, têm feito pedido
de negociação e de diálogo com o Governo do Distrito Federal e há um processo administrativo sobre a
regularização e a possibilidade de inclusão em um programa habitacional. Eles conseguiram,
anteriormente, uma liminar para que não fossem despejados e a remoção não fosse feita. Essa liminar
foi cassada e agora há uma preocupação e uma tensão enorme dessas famílias que estão nessa região.
Eu queria fazer um apelo ao Governo do Distrito Federal. Trata-se de uma situação de
vulnerabilidade social e eu não sei quais são as causas, eu não conheço em detalhes a história, mas eu
sei que hoje lá moram mães, pais de família, crianças, adolescentes, muitas dessas famílias estão em
situação de vulnerabilidade e precisam de um atendimento e de uma atenção social por parte do
governo. Que a Seduh viabilize a regularização e que haja um diálogo com a Codhab para a
implantação de moradia.
Primeiro, eu queria deixar a minha solidariedade. Segundo, uma exigência para que o Governo
do Distrito Federal abra o diálogo, não com o trator ligado, mas realmente levando em consideração o
necessário direito à moradia da população do DF.
Segundo, presidente, eu queria fazer um registro sobre o tema das fake news. Eu queria
restaurar a verdade, porque eu acho que a verdade é muito importante no diálogo político. Eu estou no
segundo mandato e a verdade não é patrimônio de nenhuma bandeira ideológica. Há gente de direita
que fala a verdade, há gente de esquerda que fala a verdade como há gente que mente, que inventa,
que fantasia em todos os campos políticos.
É possível, durante uma tragédia, criticar o governo federal, o governo estadual e a prefeitura
municipal de forma legítima, pelas ausências, pelas dificuldades no atendimento, pelo que não foi feito
e pelo que tem sido feito de forma lenta. É legítimo que as oposições façam isso no processo político e
no processo democrático. Mas não é isso o que está sendo denunciado aqui. O que está sendo
denunciado não é a voz da direita, é um grupo de 10, 15 parlamentares – esses sim, da extrema direita
–, não é o PL inteiro, não é o PP inteiro, não são partidos inteiros, mas é um grupo de extremistas que
se instalou na política institucional brasileira mentindo.
As fake news são um fenômeno industrial de difusão da mentira para gerar pânico social e
moral e para desqualificar pessoas. Quem hoje não denuncia as fake news pode ser a vítima de
amanhã. Não importa a bandeira ideológica de um parlamentar. Essas mentiras que estão sendo
difundidas estão atrapalhando os resgates e descredenciando instituições que estão tentando atuar.
É muito bom que pessoas ricas e empresários estejam ajudando de forma voluntária, mas isso
não isenta o poder público e o papel importante que ele tem. Quem tem enraizamento, quem está nos
territórios é o poder público, são as instituições do poder público e são elas que podem executar o
trabalho da melhor forma possível. Descredenciá-las dessa forma com mentira! Imaginem!
Eu comentava agora com o deputado Chico Vigilante que um batalhão do Exército se deslocou
para um lugar porque eles difundiram que naquele lugar havia ataques a um abrigo e, quando eles
chegam ao local, não há ataque nenhum, porque eles mentem compulsivamente. Não é um caso, não
são 10 casos, são centenas de casos de mentiras. E o pior dessas mentiras, dessas fake news da
extrema direita, é que são, geralmente, para autopromoção eleitoreira desses vagabundos, cretinos
que fazem esse tipo de prática na internet, porque foi assim que a extrema direita cresceu.
Então, não se trata de criticar a direita ou a esquerda, se trata aqui de compromisso com a
verdade. Intolerável. Eu espero que haja prisão para esses mentirosos que estão brincando com uma
questão humanitária, nesse contexto que estamos vivendo.
PRESIDENTE (DEPUTADO IOLANDO) – Obrigado, deputado Fábio Félix.
DEPUTADO MAX MACIEL – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO IOLANDO) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL. Sem revisão do orador.) – Deputado Iolando, aproveitando a
fala do deputado Ricardo Vale, quero mandar um salve a toda Gaviões da Fiel e à Mancha Verde, que
deixaram a rivalidade de lado em prol da solidariedade. É muito bonito quando vemos equipes que têm
o futebol como paixão, que mobilizam bastantes pessoas, se juntando em prol de uma causa tão
importante como a que estão passando os companheiros e companheiras do Rio Grande do Sul.
Então, aqui eu mando um salve a toda Gaviões da Fiel e à Mancha Verde por esse ato realizado
na Câmara Legislativa no dia de hoje com a entrega de muitos materiais para os irmãos e as irmãs do
sul.
Era isso, senhor presidente.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO IOLANDO) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, estou
verificando aqui numa matéria do Metrópoles que dá conta que 51 dos chamados patriotas – alguns
foram condenados, foram presos e estavam com tornozeleira eletrônica por uma bondade do Ministro
Alexandre de Moraes, porque, na verdade, essa cambada de vagabundos deveria estar na cadeia
mesmo – fugiram do Brasil. Eles romperam as tornozeleiras e foram embora do Brasil. Estão no
Uruguai, estão no Paraguai, estão na Argentina.
Eu penso que está na hora de o Ministro Alexandre de Moraes determinar que essa cambada
volte novamente à prisão, porque são golpistas da pior espécie. São seres das trevas que queriam
implementar uma ditadura neste país e que agora fogem, covardemente, do nosso país. Romperem a
tornozeleira eletrônica e foram embora..
Portanto, é preciso que seja determinado que sejam colocados na lista vermelha da Interpol,
para que sejam capturados onde estiveram e devolvidos aos porões das prisões brasileiras para
cumprirem a sentença pelas quais foram condenados. Eles não fizeram pouca coisa. Foram condenados
pelo atentado que fizeram à democracia brasileira.
Acho muito importante que o Metrópoles tenha trazido essa notícia. Tenho certeza de que o
Ministro Alexandre de Morais irá determinar medidas urgentes de colocar o nome dessa raça de gente
ruim na lista vermelha da Interpol para que eles sejam capturados onde estiverem para que sejam
devolvidos às prisões brasileiras para pagarem pelos crimes aqui cometidos.
PRESIDENTE (DEPUTADO IOLANDO) – Encerrados os Comunicados de Parlamentares.
Sobre a mesa, expediente que será lido pelo senhor secretário.
(Leitura do expediente.)
PRESIDENTE (DEPUTADO IOLANDO) – O expediente lido vai a publicação.
Esta presidência informa que, em razão da aprovação do Requerimento nº 1.299/2024, de
autoria da Comissão de Educação, Saúde e Cultura, a sessão ordinária de quarta-feira, amanhã, dia 15
de maio, será transformada em comissão geral para discussão do Projeto de Lei Complementar nº
41/2024, que aprova o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília, PPCUB, e dá outras
providências.
Informo ainda que, em razão da aprovação do Requerimento nº 1.323/2024, de autoria do
deputado Pepa, a sessão ordinária de quinta-feira, dia 16 de maio, será transformada em comissão
geral para discussão do planejamento estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre
Aftosa.
Dá-se início à
ORDEM DO DIA.
Não há quórum regimental.
Nada mais havendo a tratar, declaro encerrada a presente sessão. Desejo a todos uma boa
tarde.
(Levanta-se a sessão às 17h09min.)
Siglas com ocorrência neste evento:
Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Brics – grupo de países formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul
CEF – Centro de Ensino Fundamental
Cepi – Centro de Educação da Primeira Infância
Codhab – Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal
Egov – Escola de Governo
FAB – Força Aérea Brasileira
Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias
LOA – Lei Orçamentária Anual
PDAF – Programa de Descentralização Administrativa e Financeira
PDOT – Plano Diretor de Ordenamento Territorial
PPCUB – Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília
RA – Região Administrativa
Seduh-DF – Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Distrito Federal
Sindical – Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas do Distrito Federal
Subin – Secretaria de Educação Inclusiva e Integral
UBS – Unidade Básica de Saúde
Unesco – em português, Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura
Unicamp – Universidade Estadual de Campinas
As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.
Documento assinado eletronicamente por MIRIAM DE JESUS LOPES AMARAL - Matr. 13516, Chefe do
Setor de Registro e Redação Legislativa, em 15/05/2024, às 14:03, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1667289 Código CRC: 1CB01AE3.
DCL n° 107, de 20 de maio de 2024 - Suplemento
Requerimentos 1378/2024
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Fábio Félix - Gab 24
REQUERIMENTO Nº, DE 2024
(Autoria: Deputado Fábio Felix e outros)
Frente Parlamentar em prevenção
aos extremos climáticos.
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Com base da Resolução nº 255/2012, requeremos o registro da Frente Parlamentar e
m prevenção aos extremos climáticos no Distrito Federal , perante a Mesa Diretora desta
Casa de Leis, composta pelos parlamentares que este subscrevem, instituída para promover
e acompanhar atividades legislativas, dentre outras ações, visando a implementação de
políticas públicas, programas e demais ações governamentais e não governamentais em
benefício do meio ambiente no Distrito Federal.
JUSTIFICAÇÃO
A criação da presente Frente Parlamentar, de natureza suprapartidária, plural e
permanente, faz-se necessária, com o objetivo de instituir novo instrumento de prevenção aos
extremos climáticos no Distrito Federal .
O Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC) - criado pela
Organização das Nações Unidas em 1988 e atualmente com 195 países membros - fornece
avaliações regulares da comunidade científica internacional sobre a temática. O último
Relatório síntese do IPCC de 2023 demonstra, mais uma vez, o papel determinante das
ações humanas na mudança climática, que causa enormes danos, degradação dos
ecossistemas e morte de seres vivos.
Ainda de acordo com o IPCC, a temperatura média mundial já subiu 1,1 grau celsius
acima dos níveis pré-industriais – uma consequência direta de mais de um século de queima
de combustíveis fósseis, uso desordenado e insustentável de energia e do solo. A elevação
da temperatura global aumenta a frequência e a intensidade dos eventos climáticos extremos,
como secas e inundações.
O IPCC alerta que os desastres naturais relacionados ao clima estão atingindo
especialmente as pessoas mais vulneráveis e os ecossistemas mais frágeis, como aqueles de
áreas tropicais semidesérticas, incluindo o cerrado. O Painel também alerta que o aumento da
temperatura média tende a causar o agravamento da insegurança alimentar e hídrica em todo
o mundo.
REQ 1378/2024 - Requerimento - 1378/2024 - Deputado Fábio Felix, Deputada Doutora Jane,p Dg.e1putada Dayse Amarilio, Deputado João Cardoso Professor Auditor, Deputada Paula Belmonte, Deputado Pepa, Deputado Max Maciel, Deputado Rogério Morro da Cruz - (121081)
O Brasil é considerado um dos países mais vulneráveis às mudanças climáticas, uma
vez que possui muitas áreas ambientalmente frágeis, além de uma grande população sem
acesso a bens e serviços básicos, como educação e saúde, o que reduz a capacidade de o
país se proteger e bem responder às mudanças do clima.
Como se sabe, estamos vivenciando um impacto direto das mudanças climáticas,
configurado nas chuvas intensas que atingem o Rio Grande do Sul e deixam um rastro de
destruição e mortes. O próprio governo gaúcho classifica a situação como "a maior catástrofe
climática do Rio Grande do Sul”, como se vê a partir da divulgação, pela Defesa Civil do RS,
dos seguintes dados de hoje: 447 Municípios afetados; 80.826 pessoas em abrigos; 538.241
desalojados; 2.115.703 pessoas afetadas; 806 feridos; 127 desaparecidos; 147 óbitos
confirmados; 76.470 pessoas resgatadas; e 10.814 animais resgatados [ 1] .
Infelizmente, o atual desastre no RS foi uma tragédia anunciada. Nos anos recentes,
o Rio Guaíba aumenta seguidamente seus níveis de inundação, que estavam abaixo do
recorde histórico de 1941 até este ano, quando o nível máximo já foi, em muito, ultrapassado,
demonstrando uma intensificação dos efeitos da mudança climática.
Cumpre destacar que, além das chuvas, os extremos climáticos também se
apresentam na forma de secas, dependendo da região do nosso país. Como se sabe, no ano
passado, a floresta amazônica sofreu a pior seca já registrada. Muitas cidades e aldeias
ficaram inacessíveis, as queimadas se espalharam e os animais morreram em larga escala.
O Distrito Federal - divisor de três grandes regiões hidrográficas e localizado em
região de importância ambiental continental - possui um clima com duas estações bem
definidas, sentindo, assim, o agravamento das chuvas em determinado período do ano e o
agravamento da seca em outro. Entre 2015 a 2017, o Distrito Federal enfrentou a mais grave
crise hídrica de sua história. Já neste ano, presenciamos grandes enchentes na Vila Cauhy,
Arniqueira, Sol Nascente e Asa Norte.
Apesar de os extremos climáticos atingirem todas as regiões do DF, não se pode
desconsiderar o “racismo ambiental” (termo criado pelo ativista afro-americano Benjamin
Franklin Chavis Jr., na década de 80, para se referir ao processo de discriminação, no qual
populações periferizadas ou de minorias étnicas sofrem a partir da degradação ambiental). A
expressão denuncia que a distribuição dos impactos ambientais não se dá de forma igual
entre a população, sendo que a parcela marginalizada e historicamente invisibilizada é a mais
afetada pela poluição e degradação ambiental.
Por ser a maior vítima, a população periferizada e sem acesso à moradia não pode
ser apontada como a principal culpada por ocupações fundiárias que comprometem o regime
das águas e do clima. Além da grilagem e da especulação imobiliária voltada à venda de
imóveis de luxo, não se pode desconsiderar que os grandes processos de impermeabilização
do solo, com o comprometimento de nascentes, são levados a cabo dentro da legalidade, por
meio de projetos imobiliários de alto padrão, como aqueles de urbanização do Noroeste, que
intensificaram as enchentes na Asa Norte, e aqueles previstos para áreas ambientais
sensíveis, como na Serrinha do Paranoá e no Quinhão 16.
Cumpre mencionar que, além da preocupação com a temática no âmbito das políticas
de ocupação territorial, a prevenção aos extremos climáticos deve ser transversal e perpassar
todas as pautas, em uma atuação ativa e coordenada dos órgãos e das entidades distritais,
incluindo esta Casa.
Ante a necessidade urgente de atuação do Poder Público, faz-se relevante a criação
da Frente Parlamentar proposta, em defesa dos ecossistemas e, em última instância, da vida,
a fim de evitar que a população do DF, em breve, não passe por algo semelhante ao que já
vivenciamos, ao que a Amazônia passou no ano passado ou ao que agora passa o Rio
Grande do Sul.
A Frente Parlamentar tem como finalidade, dentre outras:
REQ 1378/2024 - Requerimento - 1378/2024 - Deputado Fábio Felix, Deputada Doutora Jane,p Dg.e2putada Dayse Amarilio, Deputado João Cardoso Professor Auditor, Deputada Paula Belmonte, Deputado Pepa, Deputado Max Maciel, Deputado Rogério Morro da Cruz - (121081)
I – Instituir Fórum permanente para tratar da prevenção aos extremos climáticos no
Distrito Federal;
II – Acompanhar as políticas públicas relacionadas às temáticas;
III – Subsidiar, com pareceres, informações técnicas e dados estatísticos, as
iniciativas legislativas que versem sobre as matérias;
IV – Promover debates para fomentar e bem instruir a elaboração de políticas
públicas, programas de governo e ações afirmativas, relacionadas à prevenção aos extremos
climáticos no Distrito Federal.
V – Promover o intercâmbio de informações e de boas práticas com outras Unidades
da Federação e com outros Países, visando o desenvolvimento de novas políticas sobre as
temáticas;
VI – Realizar seminários, debates e audiências que tratem de temas relevantes para a
Frente Parlamentar.
Destaca-se, por oportuno, que a Frente Parlamentar é aberta à participação de todos
os Deputados e Deputadas que desejem contribuir com o desenvolvimento de ações em favor
da defesa do meio ambiente no Distrito Federal, no âmbito do processo legislativo, nos
debates, nos seminários, nas audiências públicas e em outras atividades afins, que poderão
contar com a participação da sociedade civil e de representantes do Poder Público.
Por fim, encaminho, em anexo, a ata de fundação e de constituição da Frente
Parlamentar, seu estatuto, a relação das assinaturas de Deputados e Deputadas que
aderiram à iniciativa, com a minha designação como representante da Frente perante esta
Casa, para prestação das informações necessárias junto à Mesa Diretora.
Pela importância da criação desta Frente Parlamentar, conclamo aos Nobres Pares a
aprovação do presente requerimento.
[1] Disponível em: https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2024/05/13/tragedia-no-rs-defesa-civil-confirma-mais-2-mortes-e-total-
chega-a-147.ghtml. Último acesso no dia 13.5.2024, às 14h59 .
Sala das Sessões, …
DEPUTADO FÁBIO FELIX
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 4º Andar, Gab 24 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: (61)3348-8242
www.cl.df.gov.br - dep.fabiofelix@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por FABIO FELIX SILVEIRA - Matr. Nº 00146, Deputado(a)
Distrital, em 13/05/2024, às 17:27:36 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
Documento assinado eletronicamente por JANE KLEBIA DO NASCIMENTO SILVA REIS - Matr. Nº
00165, Deputado(a) Distrital, em 13/05/2024, às 18:56:52 , conforme Ato do Vice-Presidente e da
Terceira Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284,
de 27 de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por DAYSE AMARILIO DONETTS DINIZ - Matr. Nº 00164,
Deputado(a) Distrital, em 13/05/2024, às 21:05:05 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por JOAO ALVES CARDOSO - Matr. Nº 00150, Deputado(a)
Distrital, em 14/05/2024, às 09:12:19 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
REQ 1378/2024 - Requerimento - 1378/2024 - Deputado Fábio Felix, Deputada Doutora Jane,p Dg.e3putada Dayse Amarilio, Deputado João Cardoso Professor Auditor, Deputada Paula Belmonte, Deputado Pepa, Deputado Max Maciel, Deputado Rogério Morro da Cruz - (121081)
Documento assinado eletronicamente por PAULA MORENO PARO BELMONTE - Matr. Nº 00169,
Deputado(a) Distrital, em 14/05/2024, às 10:53:20 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por PEDRO PAULO DE OLIVEIRA - Matr. Nº 00170, Deputado
(a) Distrital, em 14/05/2024, às 11:31:11 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº
02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro
de 2020.
Documento assinado eletronicamente por MAX MACIEL CAVALCANTI - Matr. Nº 00168, Deputado(a)
Distrital, em 14/05/2024, às 13:11:58 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
Documento assinado eletronicamente por BERNARDO ROGERIO MATA DE ARAUJO JUNIOR - Matr.
Nº 00173, Deputado(a) Distrital, em 14/05/2024, às 17:04:54 , conforme Ato do Vice-Presidente e da
Terceira Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284,
de 27 de novembro de 2020.
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REQ 1378/2024 - Requerimento - 1378/2024 - Deputado Fábio Felix, Deputada Doutora Jane,p Dg.e4putada Dayse Amarilio, Deputado João Cardoso Professor Auditor, Deputada Paula Belmonte, Deputado Pepa, Deputado Max Maciel, Deputado Rogério Morro da Cruz - (121081)
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Fábio Félix - Gab 24
ATA Nº, DE 2024
(Autoria: Deputado Fábio Felix e outros)
Frente Parlamentar em prevenção
aos extremos climáticos.
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Em 13 de maio de 2024, em Reunião Extraordinária Remota, nos termos da
Resolução 318, de 2020, reuniram-se as Senhoras e Senhores Deputados Distritais que
subscrevem a Lista de Adesão à criação da “ Frente parlamentar em prevenção aos
extremos climáticos” , nos termos da Resolução nº 255, de 2 de fevereiro de 2012, que “Disp
õe sobre o registro de frentes parlamentares na Câmara Legislativa do Distrito Federal”. Na
ocasião, os parlamentares concordaram em instalar, aprovar o Estatuto, eleger os membros
da Mesa Diretora, divulgar as finalidades e as agendas de trabalhos da referida Frente.
Assumiu a coordenação dos trabalhos o Deputado Fábio Félix, fazendo uso da
palavra e agradecendo a presença de todos, principalmente dos parlamentares que
assinaram o requerimento de adesão. Dando início às atividades, o Deputado abriu reunião,
compôs a Mesa e informou as pautas a serem deliberadas, quais sejam, a fundação e a
constituição da “ Frente parlamentar em prevenção aos extremos climáticos” . Em
seguida, foi lido o Estatuto, elaborado a partir de debates e de consultas. Colocado em
votação, o Estatuto foi aprovado por unanimidade, fazendo parte da presente Ata, e
consequentemente foi declarada criada a Frente parlamentar.
Em seguida, passou-se à composição diretiva da frente, sendo formada por seus
membros fundadores signatários. Ato contínuo, nos termos do art. 5º do seu Estatuto Social,
os membros da Frente Parlamentar elegeram o Conselho Executivo. Ficou decidido que, em
reunião futura, a Frente Parlamentar terá como sede provisória o gabinete 24 e será
coordenada pelo servidor cujos nome e matrícula serão posteriormente divulgados.
Nada mais havendo a tratar, a presente ata foi lavrada, lida, assinada e aprovada pelo
Presidente da Frente, que secretariou a reunião, e pelas Senhoras e Senhores Deputados
(as) Distritais que subscrevem a Lista de Adesão .
FÁBIO FELIX
Deputado Distrital
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 4º Andar, Gab 24 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: (61)3348-8242
www.cl.df.gov.br - dep.fabiofelix@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por FABIO FELIX SILVEIRA - Matr. Nº 00146, Deputado(a)
Distrital, em 13/05/2024, às 17:27:36 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
Documento assinado eletronicamente por JANE KLEBIA DO NASCIMENTO SILVA REIS - Matr. Nº
00165, Deputado(a) Distrital, em 13/05/2024, às 18:56:52 , conforme Ato do Vice-Presidente e da
Terceira Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284,
de 27 de novembro de 2020.
REQ 1378/2024 - Ata - GAB DEP FÁBIO FÉLIX - (121082) pg.5
Documento assinado eletronicamente por DAYSE AMARILIO DONETTS DINIZ - Matr. Nº 00164,
Deputado(a) Distrital, em 13/05/2024, às 21:05:05 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por JOAO ALVES CARDOSO - Matr. Nº 00150, Deputado(a)
Distrital, em 14/05/2024, às 09:12:37 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
Documento assinado eletronicamente por PAULA MORENO PARO BELMONTE - Matr. Nº 00169,
Deputado(a) Distrital, em 14/05/2024, às 10:53:20 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por PEDRO PAULO DE OLIVEIRA - Matr. Nº 00170, Deputado
(a) Distrital, em 14/05/2024, às 11:31:25 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº
02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro
de 2020.
Documento assinado eletronicamente por MAX MACIEL CAVALCANTI - Matr. Nº 00168, Deputado(a)
Distrital, em 14/05/2024, às 13:11:58 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
Documento assinado eletronicamente por BERNARDO ROGERIO MATA DE ARAUJO JUNIOR - Matr.
Nº 00173, Deputado(a) Distrital, em 14/05/2024, às 17:04:55 , conforme Ato do Vice-Presidente e da
Terceira Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284,
de 27 de novembro de 2020.
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REQ 1378/2024 - Ata - GAB DEP FÁBIO FÉLIX - (121082) pg.6
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Fábio Félix - Gab 24
ESTATUTO Nº, DE 2024
(Autoria: Deputado Fábio Felix e outros)
Frente Parlamentar em prevenção
aos extremos climáticos.
CAPÍTULO I – DA DENOMINAÇÃO E DA NATUREZA
Art. 1º A Frente Parlamentar em prevenção aos extremos climáticos é constituída no
âmbito da Câmara Legislativa do Distrito Federal e integrada por um terço de Deputados
Distritais, nos termos da Resolução nº 255, 2 de fevereiro de 2012.
Parágrafo único. A Frente Parlamentar é instituída sem fins lucrativos e com tempo
indeterminado de duração, com sede e foro na cidade de Brasília, Distrito Federal.
CAPÍTULO II – DAS FINALIDADES
Art. 2º São finalidades da Frente Parlamentar em prevenção aos extremos
climáticos:
I – Instituir Fórum permanente para tratar da prevenção aos extremos climáticos no
Distrito Federal;
II – Acompanhar as políticas públicas relacionadas às temáticas;
III – Subsidiar, com pareceres, informações técnicas e dados estatísticos, as
iniciativas legislativas que versem sobre as matérias;
IV – Promover debates para fomentar e bem instruir a elaboração de políticas
públicas, programas de governo e ações afirmativas, relacionadas à prevenção aos extremos
climáticos no Distrito Federal.
V – Promover o intercâmbio de informações e de boas práticas com outras Unidades
da Federação e com outros Países, visando o desenvolvimento de novas políticas sobre as
temáticas;
VI – Realizar seminários, debates e audiências que tratem de temas relevantes para a
Frente Parlamentar.
Art. 3º Compete à Frente realizar trabalhos, pesquisas, estudos, conferências,
seminários, consultas públicas, audiências públicas, palestras, debates e outros eventos
relacionados à sua temática, bem como tomar providências no sentido de:
I – Tratar de questões afetas à Frente, por meio do acompanhamento e da
fiscalização de ações e dos programas de prevenção aos extremos climáticos ;
II - Defender ações complementares de prevenção aos extremos climáticos , contra
ações depredatórias ao meio ambiente;
REQ 1378/2024 - Estatuto - GAB DEP FÁBIO FÉLIX - (121083) pg.7
III - Acompanhar, discutir e sugerir proposições legislativas correlatas quanto à
temática;
IV - Garantir ampla participação da comunidade nas discussões e nos
encaminhamentos debatidos.
CAPÍTULO III – DOS MEMBROS
Art. 4º Integram a Frente Parlamentar em prevenção aos extremos climáticos:
I – Como membros fundadores, os Deputados Distritais integrantes da 8ª
Legislatura que subscreveram o registro da Frente;
II – Como membros efetivos, os parlamentares que assinarem Termo de Adesão em
data posterior ao registro da frente.
III – como colaboradores, as pessoas, pesquisadores, especialistas, profissionais,
órgãos, entidades, instituições, associações, institutos e assemelhados que se interessarem
pelos objetivos da frente.
Parágrafo único. A Frente poderá conceder títulos honoríficos a parlamentares e a
pessoas da sociedade em geral que se destacarem no estudo e na prática de ações de
interesse público, indicados pelos membros efetivos da Frente Parlamentar, após aprovação
pela Assembleia Geral.
CAPÍTULO IV — DA ESTRUTURA
Art. 5º A Frente Parlamentar em prevenção aos extremos climáticos tem a seguinte
estrutura:
I - Assembleia-Geral, composta por todos os Parlamentares que aderiram ao registro
da Frente, membros fundadores e efetivos.
II - o Conselho Executivo, integrado por 1 (um) Presidente, 2 (dois) Vice-presidentes
e 2 (dois) Secretários-Gerais.
Parágrafo único. O mandato dos membros do Conselho Executivo será de 2 (dois)
anos, com direito a 2 (duas) reeleições.
Art. 6º Compete à Assembleia Geral:
I - Eleger ou destituir os integrantes do Conselho Executivo;
II - Aprovar os relatórios apresentados pelo Conselho Executivo;
III - Estabelecer as diretrizes políticas da atuação da Frente.
IV - Supervisionar a atuação do Conselho Executivo.
V - Promover as alterações necessárias a este Estatuto.
Parágrafo único. As decisões da Assembleia Geral serão tomadas por maioria
simples dos votantes, presente a maioria absoluta dos membros da Frente, em primeira
chamada, e por maioria simples dos votantes, presentes dez por cento de seus membros, na
hipótese de segunda chamada.
Art. 7º Compete ao Conselho Executivo:
I - Implementar as diretrizes estabelecidas pela Assembleia Geral;
II - Tomar as decisões administrativas necessárias para que se atinjam os objetivos
da Frente;
REQ 1378/2024 - Estatuto - GAB DEP FÁBIO FÉLIX - (121083) pg.8
III- Elaborar relatórios sobre a atuação da Frente;
IV - Convocar a Assembleia Geral.
Art. 8º São atribuições do Presidente:
I - Representar a Frente perante as Casas Legislativas;
II - Representar a Frente junto a entidades públicas e privadas;
III- Convocar as reuniões do Conselho Executivo;
IV - Presidir as reuniões do Conselho Executivo e da Assembleia-Geral.
Art. 9º São atribuições dos Vice-presidentes auxiliar o Presidente e substituí-lo em
casos de impedimento ou ausência.
Art. 10. São atribuições dos Secretários-Gerais:
I - Planejar e coordenar as atividades do Conselho Executivo;
II - Tomar as iniciativas necessárias para que as decisões do Conselho Executivo
sejam cumpridas.
Art. 11. Os cargos do Conselho Executivo são privativos de Deputados Distritais.
Parágrafo único. O Conselho Executivo poderá valer-se do apoio de assessores e
servidores públicos para desempenhar funções administrativas da Frente, por delegação de
competência.
Art. 12. A Frente será dissolvida por decisão da maioria absoluta dos membros da
Assembleia-Geral.
Art. 13. Os casos omissos neste Estatuto serão resolvidos pelo Conselho
Executivo.
Art. 14. A Assembleia Geral aprovará normas específicas regulando:
I - As eleições periódicas para os cargos do Conselho Executivo;
II - O ingresso de novos filiados;
III - A desfiliação voluntária ou compulsória.
Art. 11. O presente Estatuto entra em vigor na data de sua aprovação pelos
membros da Frente Parlamentar em prevenção aos extremos climáticos, quando se dará a
eleição e posse do Conselho Executivo.
Brasília/DF, de de 2024 .
FÁBIO FELIX
Deputado Distrital
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 4º Andar, Gab 24 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: (61)3348-8242
www.cl.df.gov.br - dep.fabiofelix@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por FABIO FELIX SILVEIRA - Matr. Nº 00146, Deputado(a)
Distrital, em 13/05/2024, às 17:27:36 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
Documento assinado eletronicamente por JANE KLEBIA DO NASCIMENTO SILVA REIS - Matr. Nº
00165, Deputado(a) Distrital, em 13/05/2024, às 18:56:52 , conforme Ato do Vice-Presidente e da
Terceira Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284,
de 27 de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por DAYSE AMARILIO DONETTS DINIZ - Matr. Nº 00164,
Deputado(a) Distrital, em 13/05/2024, às 21:05:05 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
REQ 1378/2024 - Estatuto - GAB DEP FÁBIO FÉLIX - (121083) pg.9
Documento assinado eletronicamente por JOAO ALVES CARDOSO - Matr. Nº 00150, Deputado(a)
Distrital, em 14/05/2024, às 09:12:51 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
Documento assinado eletronicamente por PAULA MORENO PARO BELMONTE - Matr. Nº 00169,
Deputado(a) Distrital, em 14/05/2024, às 10:53:20 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por PEDRO PAULO DE OLIVEIRA - Matr. Nº 00170, Deputado
(a) Distrital, em 14/05/2024, às 11:31:36 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº
02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro
de 2020.
Documento assinado eletronicamente por MAX MACIEL CAVALCANTI - Matr. Nº 00168, Deputado(a)
Distrital, em 14/05/2024, às 13:11:58 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
Documento assinado eletronicamente por BERNARDO ROGERIO MATA DE ARAUJO JUNIOR - Matr.
Nº 00173, Deputado(a) Distrital, em 14/05/2024, às 17:04:55 , conforme Ato do Vice-Presidente e da
Terceira Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284,
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REQ 1378/2024 - Estatuto - GAB DEP FÁBIO FÉLIX - (121083) pg.10
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Secretaria Legislativa
DESPACHO
A Mesa Diretora para publicação (RICL, art. 153, art. 1º da Resolução nº 255/12 ),
atendidos os requisitos dos arts 2º e 3º da referida Resolução.
_______________________________________
MARCELO FREDERICO M. BASTOS
Matrícula 23.141
Assessor Especial
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 5º Andar, Sala 5.10 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: (61)3348-8275
www.cl.df.gov.br - seleg@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por MARCELO FREDERICO MEDEIROS BASTOS - Matr. Nº
23141, Assessor(a) da Secretaria Legislativa, em 16/05/2024, às 11:20:18 , conforme Ato do Vice-
Presidente e da Terceira Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito
Federal nº 284, de 27 de novembro de 2020.
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REQ 1378/2024 - Despacho - 1 - SELEG - (121390) pg.11
DCL n° 107, de 20 de maio de 2024 - Suplemento
Requerimentos 1379/2024
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Fábio Félix - Gab 24
REQUERIMENTO Nº, DE 2024
(Do Deputado Fábio Felix)
Requer adesão à Frente Parlamentar
de apoio aos vendedores
ambulantes (Requerimento nº 727
/2023) de autoria do Deputado Pepa
e outros, conforme art. 4º, II do
Estatuto da mencionada frente.
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Requeiro, nos termos do art. 145 do Regimento Interno, adesão à Frente Parlamentar
de apoio aos vendedores ambulantes (Requerimento nº 727/2023) de autoria do Deputado
Pepa e outros, conforme art. 4º, II do Estatuto da mencionada frente.
JUSTIFICAÇÃO
O comércio ambulante no Distrito Federal é uma parte dinâmica e importante da
economia, pois oferece uma ampla variedade de produtos e serviços aos moradores locais e
visitantes, além de desempenhar um papel crucial no mercado informal, proporcionando
meios de subsistência para muitas famílias.
Enfrentado todos os dias uma série de desafios diários, desde a falta de
regulamentação adequada até a estigmatização social, os ambulantes carecem de apoio e de
políticas públicas. Assim, buscar formas de apoiar e integrar esses empreendedores é de
extrema relevância, buscando soluções que promovam a inclusão e a formalização,
garantindo ao mesmo tempo o respeito pelos direitos trabalhistas e a segurança dos
consumidores.
Além disso, para muitos indivíduos, especialmente aqueles que não têm acesso a
empregos formais, o comércio ambulante representa uma oportunidade crucial de sustento.
Muitos ambulantes são chefes de família que dependem exclusivamente dessa atividade para
prover as necessidades básicas de suas famílias. Portanto, qualquer tentativa de restringir ou
proibir suas operações deve ser acompanhada de alternativas viáveis de geração de renda.
Em suma, os ambulantes no Distrito Federal não são apenas vendedores de rua, são
empreendedores e provedores de sustento para si e para os seus. Devemos reconhecer e
apoiar seu papel, garantindo que eles tenham as oportunidades e os recursos necessários
para prosperar e contribuir positivamente para o desenvolvimento do DF.
REQ 1379/2024 - Requerimento - 1379/2024 - Deputado Fábio Felix - (120776) pg.1
Além disso, enquanto Deputado, demonstrei, ao longo de minha carreira parlamentar,
um engajamento constante na defesa dos direitos dos ambulantes e em diversos aspectos,
como regulamentação, aprimoramento de normas e legislações para a proteção desses
vendedores.
Minha atuação, em atenção aos princípios da Frente Parlamentar, se traduzirá em um
recurso valioso para o aprimoramento das políticas públicas voltadas a essa parcela da
população, que muitas vezes enfrenta desafios específicos.
Seguindo esta linha de intelecção, é certo de que esta minha inclusão fortalecerá os
esforços da Frente Parlamentar em sua missão de garantir o direito e firmar sua luta por estes
vendedores. Peço, portanto, consideração e apoio dos demais membros deste estimado
colegiado.
DEPUTADO FÁBIO FELIX
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 4º Andar, Gab 24 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: (61)3348-8242
www.cl.df.gov.br - dep.fabiofelix@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por FABIO FELIX SILVEIRA - Matr. Nº 00146, Deputado(a)
Distrital, em 13/05/2024, às 17:26:49 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site
https://ple.cl.df.gov.br/#/autenticidade
Código Verificador: 120776 , Código CRC: 7d5a0eb2
REQ 1379/2024 - Requerimento - 1379/2024 - Deputado Fábio Felix - (120776) pg.2
DCL n° 104, de 16 de maio de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 36b/2024
Relatório de Presença por Recomposição : 36ª Sessão Ordinária, da 2ª Sessão Legis
Data: 02/05/2024
Término da Reunião às 17:44:44
Estavam Presentes
1 CHICO VIGILANTE PT
2 PEPA PP
3 MAX MACIEL PSOL
4 RICARDO VALE PT
5 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD
6 MARTINS MACHADO REPUBLICAN
7 GABRIEL MAGNO PT
8 EDUARDO PEDROSA UNIÃO
9 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP
10 JOAQUIM RORIZ NETO PL
11 PAULA BELMONTE CIDADANIA
12 DAYSE AMARILIO PSB
13 FÁBIO FELIX PSOL
Estavam Ausentes
1 DANIEL DONIZET MDB
2 DOUTORA JANE MDB
3 HERMETO MDB
4 IOLANDO MDB
5 JAQUELINE SILVA MDB
6 JOÃO CARDOSO AVANTE
7 JORGE VIANNA PSD
8 ROBÉRIO NEGREIROS PSD
9 ROOSEVELT PL
10 THIAGO MANZONI PL
11 WELLINGTON LUIZ MDB
'
P~idente
1
02/05/2024 17
.
.
'
DCL n° 104, de 16 de maio de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 36c/2024
LIDO
ATA SUCINTA DA 36ª (TRIGÉSIMA SEXTA) SESSÃO ORDINÁRIA
Ata considerada lida e aprovada na 37ª (TRIGÉSIMA SÉTIMA) Sessão Ordinária, em 07 de MAIO de
2024.
Documento assinado eletronicamente por LUCAS DEMETRIUS KONTOYANIS - Matr. 22405, Assessor(a)
Especial, em 07/05/2024, às 15:11, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no
Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
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DCL n° 104, de 16 de maio de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 35c/2024
DCL n° 060, de 25 de março de 2024 - Suplemento
Expedientes Lidos em Plenário 19/2024
DCL n° 127, de 13 de junho de 2024 - Suplemento
Ata Circunstanciada Sessão Ordinária 50/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA CIRCUNSTANCIADA DA 50ª
(QUINQUAGÉSIMA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
TRANSFORMADA EM COMISSÃO GERAL
PARA DEBATER O PROJETO DE LEI Nº 899/2024,
DE 6 DE JUNHO DE 2024.
INÍCIO ÀS 15H09MIN TÉRMINO ÀS 17H03MIN
PRESIDENTE (DEPUTADA PAULA BELMONTE) – Declaro aberta a presente sessão ordinária de
quinta-feira, dia 6 de junho de 2024, às 15 horas e 9 minutos.
Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Esta presidência vai secretariar os trabalhos da mesa.
Sobre a mesa, expediente que será lido pela presidência.
(Leitura do expediente.)
PRESIDENTE (DEPUTADA PAULA BELMONTE) – O expediente lido vai a publicação.
Sobre a mesa, a seguinte ata de sessão anterior:
– Ata Sucinta da 49ª Sessão Ordinária.
Não havendo objeção do Plenário, esta presidência dispensa a leitura e dá por aprovada sem
observações a ata mencionada.
Ficam desconsideradas na leitura do expediente de ontem, dia 5 de junho de 2024, 2
indicações da deputada Dayse Amarilio.
Em razão da aprovação do Requerimento nº 1.197/2024, de autoria da deputada Paula
Belmonte, a sessão ordinária de hoje, quinta-feira, dia 6 de junho de 2024, fica transformada em
comissão geral para a discussão do Projeto de Lei nº 899/2024, que “dispõe sobre a gratuidade no
Sistema de Transporte Público Coletivo do Distrito Federal para mãe, pai ou responsável legal de bebê
prematuro internado em unidade neonatal da rede pública de saúde do Distrito Federal”.
(A sessão transforma-se em comissão geral.)
PRESIDENTE (DEPUTADA PAULA BELMONTE) – Convidamos as senhoras e os senhores
deputados, bem como todos que desejarem participar do debate que será realizado neste plenário.
Solicito à segurança que libere a presença dos convidados.
Está suspensa a sessão.
(Suspensa às 15h14min, a sessão é reaberta às 15h22min.)
PRESIDENTE (DEPUTADA PAULA BELMONTE) – Está reaberta a sessão.
Boa tarde. Vamos reiniciar os trabalhos desta comissão geral. Peço à TV Câmara Distrital para
reiniciar a transmissão.
Damos as boas-vindas a todos os presentes.
Tenho a honra de declarar abertos os trabalhos desta comissão geral para debatermos o
Projeto de Lei nº 899/2024, que “dispõe sobre a gratuidade no sistema de transporte público coletivo
do Distrito Federal para mãe, pai ou responsável legal de bebê prematuro internado em unidade
neonatal da rede pública de saúde do Distrito Federal”.
Convido para compor a mesa: o secretário-executivo da Secretaria de Mobilidade do Distrito
Federal, Alex Carreiro, um amigo; a médica membro do Departamento Científico de Neonatologia da
Sociedade de Pediatria do Distrito Federal, Marta David Rocha de Moura; a médica pediatra e membro
do Conselho Consultivo do Sindicato dos Médicos, Julister Maia de Morais; e o assessor especial da
Secretaria de Saúde do Distrito Federal, meu amigo Thiago Martins.
Eu gostaria de convidar as pessoas para, se quiserem, se sentarem nessas cadeiras e ficarem
mais próximas da mesa. Hoje haverá uma comissão geral para discutirmos sobre um tema muito
específico e relevante. Por isso é importante que vocês se sentem próximas a nós.
Quero dizer da minha alegria de ter sido procurada para apresentar esse projeto, porque,
quando eu estava na Câmara dos Deputados, acompanhava essa pauta da neonatologia. Há um
projeto de minha autoria que foi apensado e aprovado, na Câmara dos Deputados – atualmente está
no Senado Federal –, a respeito da licença-maternidade das mulheres enquanto os bebês precisam
ficar muito tempo na UTI neonatal. No período em que a mulher precisa exercer a sua maternidade e
manter o contato físico e afetuoso com o bebê, que é também um período de adaptação, ela tem que
voltar a trabalhar. Hoje, elas estão judicializando e ganhando na justiça, mas ainda precisam do meio
de judicialização para que possam adquirir esse direito.
Eu fiquei muito feliz, doutora Marta, quando a senhora entrou em contato comigo. Quero dizer
que as portas do meu gabinete estão abertas, o gabinete é nosso. A senhora falou a respeito da
situação dos pais que muitas vezes não conseguem visitar seus filhos porque não têm dinheiro para
pagar a passagem do transporte público. Isso é muito triste porque estamos falando de um valor muito
pequeno, mas que tem um impacto imenso na saúde e no restabelecimento dessas crianças.
Foi muito interessante o que ocorreu há alguns meses, em uma solenidade nesta casa. São
coisas que Deus faz. Há alguns meses, em uma solenidade nesta casa, nós entregamos a moção de
louvor a várias servidoras mulheres. Estava comigo nesta solenidade o secretário de Planejamento,
senhor Ney Ferraz. Na sequência, eu comentei sobre isso com ele e ele disse: “Não, deputada, o
impacto financeiro é mínimo. Nós queremos, sim, apoiar esse projeto”. Hoje eu liguei para ele antes de
vir a esta audiência e mandei o projeto para ele. Ele continuou falando que o impacto financeiro e
orçamentário é muito pequeno perante o benefício que isso traz. Porque o impacto orçamentário para
se manter uma criança na UTI neonatal é muito maior do que o impacto de uma passagem de ônibus.
Eu estive com o doutor Carlos Zaconeta e ele falou que é impressionante a diferença da criança que
recebe visita daquela que não recebe. É algo tão simples que nós podemos fazer como política pública
e tão grandioso para aquela mãe que está em um momento frágil de sua vida.
Nós estamos aqui para construirmos o melhor projeto. Eu tenho certeza de que o Governo do
Distrito Federal – falo em nome do secretário Ney Ferraz – se sensibilizou desde o primeiro momento.
Em nenhum momento eu senti nenhum tipo de objeção. Muito pelo contrário, vimos que realmente
querem que o projeto aconteça.
Temos aqui o nosso subsecretário Alex Carreiro, que trouxe uma sugestão que eu acho muito
boa para que possamos realizar tudo de forma mais transparente. E está aqui o debate para
mostrarmos, sensibilizarmos e registrarmos esse compromisso aqui na Câmara Legislativa.
Eu estou vendo muitas pessoas na plateia que são médicos, enfermeiros e pessoas ligadas à
saúde, e quero ressaltar e registrar o nosso compromisso com a saúde do Distrito Federal. Isso é
bonito de se ver. Essas pessoas são servidoras públicas, poderiam deixar essa situação passar
despercebida e voltar para casa, voltar a trabalhar; mas, na realidade, não ficaram quietas, não se
sentiram bem com isso e querem ajudar a melhorar as políticas públicas para que elas vejam mais
crianças com saúde.
Então, eu quero fazer uma homenagem a todos vocês que fizeram essa mobilização e dizer da
importância e da grandiosidade desse projeto. Eu digo isso como mãe porque sei que cada filho que
colocamos no mundo e geramos é um amor que nasce, é um amor incondicional. Enquanto pudermos
dar condições para essas crianças serem salvas, terem mais saúde e realmente se restabelecerem, com
certeza, este parlamento está à disposição.
Eu quero lembrar que, a partir deste momento, estão abertas as inscrições daqueles que
desejam fazer uso da palavra. O nosso gabinete está aqui. A Vitória está aqui e quem quiser fazer uso
da palavra levante a mão para registrarmos o nome e organizarmos a ordem de fala.
Registro a presença da senhora Ursula Batista de Oliveira, enfermeira da Secretaria de Saúde e
vice-presidente do SindEnfermeiro-DF. Onde está a senhora Ursula? Por favor, levante-se para que
todas a conheçam.
Registro a presença da Danilis Costa Coelho, fundadora e presidente da UME – União de Mães
Especiais. Onde está a Danilis? A Danilis também veio com uma demanda que eu já adiantei para o
subsecretário, é uma demanda importantíssima relativa à saúde.
Registro a presença da Miriam Oliveira dos Santos, representante da Comissão Distrital do
Método Canguru, médica pediatra. Que Deus a abençoe! Senhora Miriam, eu sou mãe de 6 filhos e
tive, graças a Deus, a oportunidade de 4 desses 6 filhos terem nascido de forma natural, humanizada.
Nós precisamos, cada vez mais, incentivar, encorajar as mulheres para que tenham esse tipo de parto.
Então, conte conosco.
Registro a presença da Suellen Martins, mãe de 2 prematuros – que Deus os abençoe! –,
integrante da ONG Prematuridade.com; da Laina Crisla Vieira Martins – seja muito bem-vinda –,
também mãe de prematuro.
Registro a presença da Thálya Anderson Miranda Felix, referência técnica assistencial do
Hospital Regional da Ceilândia – seja muito bem-vinda.
Registro ainda a presença da Jéssica Lima Ferreiro, gerente da Linha de Cuidado ao Paciente
Crítico da UTI do Hospital da Criança de Brasília – olá, seja muito bem-vinda –; e Iscleiden de Araújo,
diretor de Controladoria e Finanças do Hospital da Criança de Brasília – que Deus o abençoe e seja
muito bem-vindo.
Que todos sejam muito bem-vindos a esta comissão geral.
Vamos começar com as nossas considerações iniciais.
Eu solicito à nossa assessoria que anote os nomes das pessoas que queiram falar.
Neste momento, passo a palavra à senhora Marta David Rocha de Moura, neonatologista da
Sociedade de Pediatria do Distrito Federal.
MARTA DAVID ROCHA DE MOURA – Boa tarde a todos e a todas.
Cumprimentando a deputada Paula Belmonte, que tão prontamente apoiou o nosso chamado e
o nosso pedido, eu cumprimento os demais membros da mesa e todos os presentes.
Nós estamos representando o doutor Carlos Zaconeta, presidente do nosso Departamento de
Neonatologia da Sociedade de Pediatria do Distrito Federal. Nós estamos aqui reunidos para discutir
uma causa meritória e importante que vai ter impacto em redução de custo de internação, em
vinculação com esses bebês e suas famílias – o que é um ato de humanidade. Acho que não há nada
mais caro para uma pessoa, para uma família, que o seu filho. Não existe amor maior do que aquele
que a família tem pelo bebê dela. É um momento extremamente estressante, é uma sensação de
abandono que esse bebê – um prematuro – e essa família passam, durante o período de internação,
quando ficam afastados um do outro por conta de uma condição sócio financeira que impossibilita a
família de visitar o bebê. Nós podemos minimizar essa situação com uma política pública que garanta a
gratuidade de transporte.
Depois que fizemos esse levante de discussão, percebemos que havia inclusive outros bebês
que precisavam desse amparo que não só os prematuros. Dentro de uma unidade neonatal, não há só
recém-nascidos prematuros internados; há bebês portadores de síndromes congênitas, cardiopatas,
com encefalopatias, bebês com patologias cirúrgicas que também precisam ser visitados, que precisam
desse cuidado e dessa atenção – e alguns deles ficam muito tempo internados dentro da unidade
neonatal. A prematuridade é aquele globo de recém-nascidos que nascem com menos de 37 semanas,
mas todo recém-nascido, criticamente enfermo, pode precisar de uma unidade neonatal. Eles também
precisam de assistência e da presença dos seus pais.
Então, que, neste momento, possamos realmente sensibilizar esta Câmara Legislativa para que
faça a votação dessa matéria e apoie esse projeto de lei, para que o Distrito Federal siga na vanguarda
da assistência. Outros estados já fazem isso. A doutora Julister vai comentar a existência desse projeto
de lei.
Que, aos poucos, isso possa ser uma realidade em todo o nosso país; que nenhum recém-
nascido deixe de ser visitado porque a família dele não tem condição de pagar uma passagem para
estar junto com ele.
Deputada, agradeço muito a disponibilidade da senhora e desta casa por permitir que
discutamos, na casa do povo, uma política que vai ter, sem dúvida, um grande impacto na assistência
neonatal. Muito obrigada. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADA PAULA BELMONTE) – Eu lhe agradeço. Eu estou, vamos dizer assim,
um pouco boba, falando disso várias vezes, mas eu quero compartilhar com vocês uma grande alegria
que eu tive na data de ontem. Eu entrei na política para defender a primeira infância. Eu perdi,
infelizmente, um filho que tinha 2 anos de idade. Foi este o motivo que me trouxe para a política:
defender essa dignidade, defender essas crianças que não têm título de eleitor e que precisam, cada
vez mais, de representatividade. Por que eu estou dizendo isso? Porque, à época – o Alex, nosso
subsecretário, conheceu-me também –, eu não conhecia muito a política, não sabia nem o que
significava partido político, não entendia muito desses assuntos; só havia o coração de mãe na defesa
das nossas crianças, na defesa de algumas pautas.
Eu cheguei ao Congresso Nacional, como deputada federal, sem conhecer praticamente
ninguém. Trabalhei muito na política da primeira infância. Ontem, na câmara federal, eu recebi um
prêmio concedido somente a 5 instituições ou pessoas do Brasil inteiro. Várias instituições do Brasil
inteiro concorrem a esse prêmio, com apoio de políticos e tudo; e eu fui a primeira parlamentar a
recebê-lo. Eu fiquei muito feliz. Por que eu estou compartilhando isso com vocês? Pela alegria de ter o
reconhecimento do trabalho que estamos fazendo, pois sou autora de algumas leis aprovadas. Havia
uma maternidade chamada Maria Amélia, do Rio de Janeiro, que foi homenageada – depois eu quero
até conversar com vocês. Ela existe há 12 anos, onde já fizeram 55 mil partos. Hoje, 80% dos partos
de lá são humanizados, e essa maternidade têm todo um critério para que as mulheres possam parir
lá, e elas querem isso. Para que tenhamos um ambiente de confiança para ter o nosso filho, nós
também temos que dar a continuidade a isso. Para haver UTI neonatal, é preciso haver amparo para
isso.
Por isso, eu endosso as palavras da senhora, doutora Marta, no sentido de que estamos
defendendo, primeiro, que se baixe o custo – na realidade, não é aumentar o custo, é reduzir o custo.
Isso vai ter um impacto direto na Secretaria de Saúde. É preciso também humanização. São duas
coisas que me agradam muito: fazer uma boa gestão dos recursos públicos e haver uma política
humanizada.
Muito grata por essa oportunidade de estar aqui contribuindo com esse projeto.
Concedo a palavra à senhora médica pediatra e membro do Conselho Consultivo do Sindicato
dos Médicos, Julister Maia de Morais. Muito grata pela sua presença. Fiquei muito feliz de vê-la aqui,
porque eu sei que a senhora é uma grande defensora da pediatria no Distrito Federal.
JULISTER MAIA DE MORAIS – Boa tarde a todos. Cumprimento a mesa e todos os presentes.
Agradeço muito, deputada, este momento.
Só quem está na assistência sabe a dor das mães que chegam à nossa porta e pedem ajuda
para terem a oportunidade de ficar, todos os dias, com os filhos que estão internados em leitos de UTI.
A maioria são casos graves e, às vezes, até o contato telefônico é difícil. Eles vão, às vezes, para casa e
ficam com dificuldade de entrar em contato para saber como está o seu filho internado à distância.
Você carrega o seu filho 9 meses na barriga e depois há essa divisão, essa quebra.
Quando a senhora fala em gastos e em redução de custos, isso repercute, dentro do hospital –
hoje eu faço a gestão de leitos –, em giro de leitos. Quanto menos tempo internado, melhor para o
paciente e mais oportunidade há para outros.
Tudo isso temos que levar em consideração, quer dizer, isso é um benefício para todos. Nós
estamos tratando de uma realidade que há em várias outras cidades. Osasco, Camboriú, Uberlândia,
Pelotas já fazem isso. Nós, a capital do país, estamos um pouco atrás. Então, temos que avançar e dar
um pulo – um pulo bonito – para poder compensar.
Obrigada. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADA PAULA BELMONTE) – Eu lhe agradeço. Eu quero aproveitar e fazer
uma pergunta para a senhora. Eu estava conversando com o subsecretário antes de iniciarmos esta
audiência. Eu não imagino que seja um número muito grande. Nós estávamos pensando assim...
JULISTER MAIA DE MORAIS – São 106 leitos.
PRESIDENTE (DEPUTADA PAULA BELMONTE) – São 106. Então, nós batemos mesmo – 106
leitos.
JULISTER MAIA DE MORAIS – Incluindo-se já as UTIs que têm o convênio com a Secretaria de
Saúde.
PRESIDENTE (DEPUTADA PAULA BELMONTE) – Essas UTIs não estão nem 100% ocupadas.
JULISTER MAIA DE MORAIS – Não estão. Com pacientes que necessitam...
PRESIDENTE (DEPUTADA PAULA BELMONTE) – O impacto é muito pequeno.
JULISTER MAIA DE MORAIS – E o benefício é grande, com certeza.
PRESIDENTE (DEPUTADA PAULA BELMONTE) – Eu quero enfatizar que, desde o primeiro dia
em que eu falei com o secretário Ney Ferraz, ele se sentiu bem mobilizado em relação a isso. Ele falou
exatamente isto: “Isso aí é poeira no nosso orçamento”. O impacto disso, inclusive, é muito maior do
que...
JULISTER MAIA DE MORAIS – A nossa fila de crianças aguardando leito de UTI é grande. Isso
aí eu vou girar, eu vou reduzir. Então, vai ser um ganho...
PRESIDENTE (DEPUTADA PAULA BELMONTE) – Entendi. Ótimo. Muito grata.
Concedo a palavra ao assessor especial da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, senhor
Thiago Martins.
THIAGO MARTINS – Boa tarde a todos. Cumprimento a mesa na pessoa da deputada Paula
Belmonte. Cumprimento a plateia na pessoa da doutora Miriam.
Primeiramente, deputada, eu gostaria de externar a alegria por estar aqui e ver essa
convergência de energias positivas. Eu, a doutora Miriam e a doutora Julister fomos contemporâneos
na diretoria do Hospital de Base. Eu sei da sua aguerrida atividade. Conheço muito bem o seu trabalho.
Parabéns!
Deputada, eu gostaria de falar da sua sensibilidade em relação ao tema. Eu tenho
acompanhado o seu trabalho e aprendido com ele.
Eu gostaria de falar um pouco sobre a sensibilidade da minha esposa em me mostrar o que é o
amor de mãe, me fazer acompanhar o dia a dia da sua gravidez e entender a dificuldade disso. Tudo
isso culmina com a problemática de nós termos um bebê neonatal prematuro. Sem o amor, sem o calor
da mãe perto, essa situação dói demais. Dói demais.
Então, a sua sensibilidade em propor esse projeto de lei é de uma sensibilidade de mãe, de
mulher. Eu a parabenizo por isso.
Doutora Marta, muito obrigado pelas ações que vocês têm desenvolvido. Nós temos
acompanhado. Parabéns! Tudo isso acaba por trazer conforto para essas mães que estão precisando
dessa ajuda nossa, enquanto governo.
Doutor Alex, muito obrigado por ajudar a Secretaria de Saúde. Trago algumas palavras da
doutora Lucilene, palavras de agradecimento e de apoio. Estamos juntos nessa luta. O nosso
governador Ibaneis já falou que nós, como executivos, temos que trabalhar juntos e unidos, e assim
estamos fazendo.
Coloco a Secretaria de Saúde à disposição para evoluirmos e azeitarmos a operacionalidade
desse projeto de lei.
Muito obrigado a todos. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADA PAULA BELMONTE) – Muito grata. Fiquei emocionada com a sua
emoção. É bom vermos homem emocionado, principalmente, com este tema, que, muitas vezes,
sensibiliza só nós mulheres. Quando nos tornamos pais e pegamos o filho no colo, vemos que esse
amor incondicional nasce e a responsabilidade muda. Que Deus o abençoe!
Concedo a palavra ao nosso secretário-executivo de Transporte e Mobilidade do Distrito
Federal, Alex Carreiro. Muito grata por sua presença e por estar sempre à disposição para nos auxiliar,
secretário.
ALEX CARREIRO – Boa tarde às senhoras e aos senhores presentes e aos que nos
acompanham pela TV Câmara Distrital.
Cumprimento a deputada Paula Belmonte. Deputada, o Distrito Federal e esta casa ganham
muito com o trabalho desempenhado pela senhora. Nós a acompanhamos desde quando a senhora
atuava na Câmara dos Deputados.
Eu sempre digo que, entre o governo federal e o Governo do Distrito Federal, há uma
característica gritante: o delay que sentimos quando vamos tomar alguma decisão. No governo federal,
toma-se uma decisão e, até ela chegar à vida do cidadão, leva-se um tempo, é algo burocrático, cada
realidade é uma. No Governo do Distrito Federal, não: se, de manhã, tomou-se uma decisão ou não,
daqui a pouco o resultado já repercute diretamente na vida do cidadão.
Usando essa analogia, falo que não há pauta que demonstre tanta sensibilidade como esta do
trabalho da senhora.
Hoje nós nos orgulhamos muito de dizer que o Distrito Federal subsidia o transporte público em
70%. Esse é um dos maiores benefícios sociais do Brasil, uma vez que, por meio dele, o cidadão
consegue fazer integração entre os modais, embarcando até 3 vezes, no período de 3 horas; há
gratuidade para os estudantes, para as pessoas que têm necessidades especiais e, agora, para os
seniores também.
Há números que parecem tão pequenos, mas que fazem toda a diferença quando os
analisamos na perspectiva da individualidade de cada caso, da realidade de cada família, que tem o seu
bem maior, o seu valor maior. Esses números parecem pequenos quando estamos aqui, na Câmara
Legislativa do Distrito Federal, quando estamos no governo, mas não quando chegam à ponta, quando
chegam à vida da pessoa mais necessitada, um pai ou uma mãe cujo coração arde por não conseguir
ter acesso ao filho que está nessa condição temporária na UTI, ainda mais o recém-nascido.
A Secretaria de Transporte e Mobilidade, o Governo do Distrito Federal, o secretário Zeno, o
governador Ibaneis, o secretário Ney, como a senhora bem mencionou, enfim, toda a estrutura
consegue enxergar com bons olhos a inclusão dessa pauta.
Como eu falei e como a senhora também mencionou, isso é muito mais uma economia. Não é
despesa. Além de ser pequena essa condição, o bem que ela traz não é possível se medir, porque para
cada um o valor é muito grande quando há essa condição de acesso.
É preciso, sim, debater a partir daqui as condições de combate à fraude. Não estou falando de
quem de fato precisa do benefício, mas dos que se aproveitam dessa condição. A condição
orçamentária também tem que ser vista, para que seja inclusa, e é preciso essa integração maior com
a Secretaria de Saúde, que é quem faria – ou fará – o controle. Do lado de cá, colocamo-nos à
disposição.
Eu fico feliz por participar hoje.
Deputada, permita-me fazer uma menção. O doutor Thiago comentava a alegria que a esposa
deu a ele de ser pai e de participar do dia a dia da gravidez. Eu tenho 3 filhos: Alexandre, Samuel e
Valentina. Quando um filho nasce, naquele momento há uma transição que dá um nó na cabeça até
você entender a situação, até que você consiga compreender que tudo o que você faz é importante,
tem um significado, mas, a partir daquele momento, influencia na vida e na criação de mais uma
pessoa. Você vai deixar um legado, você já está cuidando das próximas gerações.
Na nossa passagem, com o que nós pudermos contribuir, o que nós pudermos trazer de forma
positiva para a vida do cidadão, das pessoas, contem conosco.
Hoje, inclusive, é aniversário da Valentina, ela está fazendo 5 anos. Acordei cedo, já mandei
flores, já cantamos parabéns. É uma alegria!
Obrigado por nos convidar, obrigado por nos dar oportunidade e obrigado por permitir a nossa
contribuição com uma pauta tão importante.
Obrigado. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADA PAULA BELMONTE) – Eu que agradeço a sensibilidade.
Nós realizamos esta comissão geral exatamente para que possamos azeitar, como foi dito aqui,
essa operacionalidade, porque nós também não queremos que isso seja motivo de qualquer tipo de
fraude, não pelas pessoas que realmente necessitam do benefício, mas pelas pessoas mal-
intencionadas. Eu tenho certeza de que esta não é a intenção de nenhum de nós.
É importante nós conversarmos a respeito disso, pararmos para pensar sobre isso, porque o
impacto, como você trouxe, secretário, é individual, mas ele é grandioso e econômico. Como foi dito
aqui, vai haver mais giro em UTI, vai haver recursos de leito. Neste momento em que estamos
passando por essa situação, é fundamental que haja uma resposta também para essas crianças e para
seus pais.
Concedo a palavra, para trazer sua contribuição, à doutora Ursula Nepomuceno, enfermeira da
Secretaria de Saúde e vice-presidente do SindEnfermeiro-DF.
URSULA NEPOMUCENO – Boa tarde. Na pessoa da deputada Paula Belmonte, eu comprimento
toda a mesa e agradeço a presença e o convite.
Eu vou tentar falar algumas coisas importantes. Fiquei muito feliz de estar aqui, principalmente
por ver a doutora Marta, que foi uma médica que me ensinou muito. Eu sou enfermeira da SES há 23
anos, trabalhei no Centro Obstétrico da HMIB por muitos anos e aprendi muito na neonatologia.
Estávamos do ladinho, então viramos enfermeiro de UTI-Neo e enfermeiro de centro obstétrico. Uma
coisa muito importante é que eu tive a oportunidade de trabalhar durante a pandemia por 4 anos no
programa Consultório na Rua. Então, eu sou enfermeira de família e comunidade também, além de ser
enfermeira oncológica. Eu abri o Hospital da Criança em 2011 e fiquei lá até 2015. Essa realidade faz
parte da minha vivência profissional, de toda essa vulnerabilidade por que nós mulheres passamos
quando tentamos simplesmente maternar, ter o direito de ser mãe e de participar de todos aqueles
momentos.
Primeiro, eu queria colocar algumas informações que acho que são interessantes de serem
faladas. No Brasil, nascem, a cada 10 minutos, 6 prematuros. Nascem 931 prematuros por dia e 340
mil por ano, segundo dados de Ministério da Saúde. No Distrito Federal, no ano de 2023, 12,6% dos
partos foram de bebês prematuros. Parece uma quantidade mínima, mas é uma quantidade que faz
diferença para cada mãe.
Uma coisa que eu queria comentar é que esse parece ser um projeto muito simples, mas ele é
de uma grandiosidade absurda, porque estamos falando de cuidado centrado na família, estamos
falando de individualidade, estamos falando de amamentação. Eu agradeço à doutora Miriam, porque,
quando eu fui gestora em Taguatinga de unidade básica, tudo que eu aprendi em relação à
amamentação foi com essa senhora. Ela é um orgulho para todos nós, profissionais de saúde.
O contato pele a pele, a importância do psicólogo, do assistente social e da parte de apoio
espiritual nesse momento não podem ser esquecidos. Então, eu agradeço a todos os meus colegas
especialistas que estão ali 24 horas dando esse apoio. Sem eles, nós não conseguiríamos trabalhar. É
de grande importância esse apego precoce. Eu fui mãe solteira, então sei a diferença que um pai faz
na vida quando criamos um filho. Hoje a minha filha tem 22 anos, está se formando em fonoaudiologia
na UnB. Eu nasci no HMIB, então, eu sou muito grata por aquele hospital e fico muito feliz por saber
que poderemos dar um pouquinho de dignidade para as mulheres e mães. Apenas com uma passagem
de ônibus, elas poderão estar perto dos filhos delas – os pais, as mães, aqueles cuidadores. Que
consigamos essa aprovação!
Quero dizer, como enfermeira, como representante do Sindicato dos Enfermeiros, que lutamos
sempre para as melhorias na saúde pública do Brasil e para haver políticas de saúde de qualidade. Que
consigamos fazer com que a população tenha acesso cada vez mais ao SUS em que acreditamos e que
dá certo.
Era isso que eu queria falar. Obrigada.
PRESIDENTE (DEPUTADA PAULA BELMONTE) – Muito grata, Ursula. Eu acredito nisso tudo que
você falou. Eu vejo que esse projeto é grandioso mesmo, porque, a partir do momento em que nasce
um amor, ele já é grandioso. Esse projeto vai atingir poucas pessoas, mas de uma forma fenomenal e
vai trazer muita dignidade.
Que Deus abençoe você, Ursula.
Gostaria de registrar a presença do meu amigo deputado Max Maciel, presidente da Comissão
de Mobilidade. O deputado não é bobo, sentou-se ali ao lado. Para mim é uma alegria recebê-lo.
Estamos discutindo, deputado, a respeito da prematuridade. Sei que o senhor, com certeza, apoiará
este projeto da gratuidade do transporte público para as mães e pais dessas crianças.
Passo a palavra à Laina Crisla Vieira Martins, mãe de prematuro.
LAINA CRISLA VIEIRA MARTINS – Boa tarde, meu nome é Laina Crisla, sou mãe de um
prematuro que está internado há 12 dias, minha filha nasceu de 30 semanas. Eu vim representando as
mães que estão lá no HMIB.
Todo dia venho de transporte público. Moro em Águas Lindas de Goiás, Entorno do Distrito
Federal, gasto 27 reais e 20 centavos por dia de passagem, porque eu tenho que pegar o trajeto de
Águas Lindas até o Eixo, depois até o HMIB. Conversando com algumas mães, há algumas que não
estão no HMIB todos os dias, porque não têm condições de pagar passagem: vão 1 ou 2 vezes. Eu
estou emocionada, mas é porque ouvir os relatos delas dói os nossos corações. Muitas querem estar lá
todos os dias, o dia inteiro, e não têm condições. Aprovando esse projeto, vocês não têm noção da
diferença que vai fazer para nós, porque pode ser simples para vocês, mas para nós que estamos lá
com nossos filhos, é muito importante.
Era isso que eu queria falar.
Obrigada.
PRESIDENTE (DEPUTADA PAULA BELMONTE) – Deus abençoe você Laina.
Não é simples para nós. É simples no sentido da aprovação de um projeto singelo, mas
significativo demais.
LAINA CRISLA VIEIRA MARTINS – Mas é um projeto muito grande, que vocês não têm noção o
quanto vai nos ajudar. Vai ajudar muito!
PRESIDENTE (DEPUTADA PAULA BELMONTE) – Muito grata pelo seu depoimento.
Passo a palavra à doutora Miriam dos Santos, representante da Comissão do Método Canguru
do Distrito Federal.
MIRIAM DOS SANTOS – Boa tarde a todos, cumprimento a mesa na pessoa da deputada Paula
Belmonte. Estou aqui representando um grupo, que é a Comissão do Método Canguru do Distrito
Federal, formado por médicos, enfermeiros, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas.
Estamos espalhados em todo o Distrito Federal.
Esta iniciativa é de extrema importância, mas precisamos clarear algumas coisas. Qual seria o
ideal? Estava até comentando com o pessoal. Semana passada estive no Mato Grosso do Sul e conheci
2 Casas da Gestante, Bebê e Puérpera: uma na capital e a outra no interior do Mato Grosso do Sul. Eu
fiquei, assim, admirada, porque na capital federal não há isto: Uma casa da gestante e do bebê para
que as mães possam ficar.
Hoje, no Distrito Federal, temos o repouso da mãe nutriz. Para vocês terem uma ideia, no
HMIB são cerca de 42 leitos de unidade neonatal, temos 4 camas para as mães. Para aquelas que
podem ficar o tempo todo, só há 4 camas. Eles têm que escolher quais sãos essas 4. Em geral,
escolhem as mães que moram mais longe. No HRT, há 8 camas. Na Ceilândia, há 8. O ideal seria que
essas mães tivessem condições de ficar no hospital o tempo todo. Muitas delas querem ficar, mas, às
vezes, não há onde ficar.
Existe uma eterna luta dos obstetras por leito. Nós somos pediatras, mas sabemos disso. “Essa
mãe já está de alta. Embora o menino dela esteja internado, mande-a para casa, porque quero colocar
outra mãe no lugar dessa”. Existe essa luta eterna.
O HMIB é referência em bebês com extremo baixo peso e em bebês com casos cirúrgicos.
Todos, no Distrito Federal, irão para o HMIB, como é o caso, por exemplo, de um bebê prematuro que
nasce em Planaltina. A mãe que é de Planaltina, para chegar ao HMIB, tem que pegar 2 ônibus. Não é
apenas 1 ônibus; são 2. Senão ela não consegue chegar à L2 Sul. Ela tem que pegar um ônibus de
Planaltina até a rodoviária. Da rodoviária, ela pega outro para a L2.
No ano passado, no Distrito Federal, nasceram 6.072 bebês prematuros. Desses 6.072, na
Secretaria de Saúde, nasceram 4.230, que é cerca de 10% a 12% dos nossos nascimentos.
A neonatologia do Distrito Federal, não só os médicos, mas todos os profissionais da área, é
extremamente qualificada, apesar de não haver as melhores condições de trabalho. Nós lutamos muito.
Às vezes, as pessoas pensam que se trata apenas da questão salarial. Não é. O que nós queremos
mesmo é ter condições de trabalho.
Então, esse projeto precisa focar, além de focar na mãe do prematuro, nas mães de todos os
bebês internados nas unidades neonatais, lembrando que, na Secretaria de Saúde, existem hospitais
conveniados onde há leitos em hospitais privados, mas é leito SUS – somos nós que pagamos. Há
ainda o Hospital da Criança de Brasília, onde muitas crianças que estão internadas também precisam
desse apoio. Há também o Hospital Universitário. Não podemos levar em consideração apenas a
Secretaria de Saúde; nós temos que nos lembrar também dessas outras mães.
Temos que lembrar que a melhor solução é que as mães possam ficar junto aos seus bebês. Se
isso não for possível, que elas tenham condições de ir ao hospital. O que acontece no HMIB é que
muitas mães são diaristas e vão ao hospital 1 ou 2 vezes por semana, porque elas moram longe e não
têm condições. Então, o projeto é realmente relevante.
Temos também que pensar, deputada, em como qualificar o pré-natal, o parto e o nascimento
no Distrito Federal. É um engano pensar que a maior causa de morte das crianças, no Distrito Federal,
é a prematuridade. Não é. São causas maternas: hipertensão materna, infecção de urina não
diagnosticada e não tratada, diabetes materna. No Distrito Federal, nós investigamos 100% dos óbitos
infantis e podemos falar o que acontece realmente.
Agradeço a iniciativa. Todos os membros da comissão estão presentes. Nós agradecemos,
lembrando que esse benefício tem que ser para as mães de todos os bebês internados, não só para as
mães dos prematuros. Às vezes, por exemplo, a mãe de um cardiopata que vai ficar muito tempo
internado até que ele consiga receber a cirurgia.
PRESIDENTE (DEPUTADA PAULA BELMONTE) – Vou aproveitar para perguntar: se falarmos de
ampliação, quantos leitos seriam?
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADA PAULA BELMONTE) – Por favor, fale no microfone só para ficar
registrado.
JULISTER MAIA DE MORAIS – São 106 leitos. Quando abrimos a Sala de Situação, está lá: são
106 leitos, já incluindo os da UTI da secretaria. Estamos repetindo, como a doutora Miriam fala, que
não é prematuridade, é uma questão de estar internado na UTI neo, na neonatologia.
PRESIDENTE (DEPUTADA PAULA BELMONTE) – Esses 106 já contemplariam isso? Olha só, na
realidade, já contamos com esse aumento que eles estão pedindo. É muito pouco, muito pouco.
Doutora Miriam, antes de passar a palavra para outra pessoa, eu quero pedir uma salva de
palmas para a senhora (Palmas.)
Eu fui visitar alguns bancos de leite em Brasília, aqui nós somos Padrão Ouro. Eu sou muito
grata pelo trabalho da senhora. Eu e todos os meus irmãos fomos amamentados até os 3 anos de
idade, eu sei que não é necessário até essa idade, mas nós fomos amamentados assim. Eu hoje tenho
51 anos, eu nunca tive cárie na minha vida, e o dentista fala que é por causa do aleitamento materno.
Eu quero dizer para a senhora que sou muito grata, como cidadã brasiliense, pelo trabalho que a
senhora fez, que é uma referência no Brasil.
Vou dar uma notícia. Eu falei do hospital que ganhou o prêmio junto comigo, que é o Hospital
Maternidade Maria Amélia Buarque de Hollanda. Eu fiz uma pergunta para eles: Vocês têm banco de
leite lá? Eles disseram que não. Aí eu falei: Nós temos. (Risos.)
Portanto, eu falei sobre a senhora indiretamente lá. Que Deus a abençoe! Muito grata.
MIRIAM OLIVEIRA DOS SANTOS – Nós somos uma referência no país. Isso é devido ao
trabalho que começou há muito tempo. Nós temos a única unidade no mundo – é o único lugar no
mundo – que tem autossuficiência em leite humano. Isso é algo que temos que agradecer à Câmara
Legislativa.
Em 1993, esta casa era jovem ainda, mas aprovou uma das primeiras leis feitas no Distrito
Federal sobre a lei de política de aleitamento materno, que determina que toda unidade neonatal, seja
pública ou privada, tem que ter condições de oferecer leite humano para os seus bebês. Isso está
garantido. Hoje existe uma cobertura de 99% das nossas unidades, falta só 1. Esta que falta já foi
autuada pela Vigilância Sanitária, é uma unidade privada, que vai ter que montar bancos de leite. Isso
é de extrema importância e relevância.
Nós seremos a primeira unidade da Federação que vai ajudar o Rio Grande do Sul enviando
leite humano para ser usado. Conseguiremos mandar para lá para ajudar nesse período difícil por que
eles estão passando agora. O Brasil inteiro vai ajudar, mas Brasília vai ser o primeiro lugar que vai
mandar.
PRESIDENTE (DEPUTADA PAULA BELMONTE) – Parabéns. Muito grata. (Palmas.)
Eu passo a palavra para Danilis da Costa Coelho, Fundadora e Presidente da União de Mães
Especiais.
DANILIS DA COSTA COELHO – Olá, pessoal. Boa tarde. Meu nome é Danilis. Sou Fundadora e
Presidente do Projeto UME – União de Mães Especiais, que já existe há 6 anos e acolhe quase 500
crianças com deficiência e mães atípicas também.
Apesar de a pauta não ser exatamente essa, eu venho hoje aproveitar a oportunidade que a
nossa deputada nos deu para levantar uma questão pela qual essas mães passam diariamente. Nós
estamos pleiteando a liberação da faixa exclusiva de ônibus para o carro de pessoa com deficiência.
Hoje, há os estacionamentos, mas essas mães passam por dificuldades diárias no deslocamento dos
seus filhos, porque sabemos que o autista severo não anda de ônibus. Para criança com GTT, que é
sonda e traqueostomia, é difícil andar de ônibus.
Eu falo isso porque eu sou uma mãe atípica enlutada. A minha filha faleceu há 6 anos, com 10
anos de idade. Eu enfrentei isso durante 10 anos com ela. Nesse tempo, eu adquiri um carro, e eu tive
que adaptá-lo. No meu veículo havia um aspirador de secreção. Os médicos sabem o que é isso,
porque quem tem traqueostomia tem que ser aspirado. Eu tinha de aspirar minha filha de 5 em 5
minutos, caso contrário, a cânula poderia obstruir e ela poderia desenvolver uma insuficiência
respiratória. Em determinada situação, ela chegou a ficar bem cianótica, e os médicos acharam que ela
já estava entrando em parada. Então, esse deslocamento era muito difícil. Eu moro no Recanto das
Emas e ela fazia tratamento no Hospital da Criança. Era um deslocamento de 30 a 40 minutos. Eu tinha
que aspirar minha filha de 5 em 5 minutos. Eu já sabia que eu não conseguiria chegar com ela ao
hospital, porque se eu não a aspirasse, não chegaria ao destino.
Recentemente, houve o relato de uma mãe de autista. Ela disse que no engarrafamento na
EPNB, ela foi toda mordida pelo filho, porque ele queria abrir a porta do carro para pular, para sair de
dentro do carro, porque estava há muito tempo dentro dele. Ela me mostrou as fotos, ele quase tirou
sangue dos braços dela.
Então, a liberação da faixa dos ônibus para as pessoas com deficiência ajudaria bastante no
deslocamento delas, porque a rotina dessas mães atípicas é esta diariamente: casa, hospital; hospital,
casa. Falamos que não há outra rotina. A minha rotina foi essa durante 10 anos. Eu venho pleitear isso.
Essa solicitação, como eu falei, é baseada nos relatos dessas mães diariamente.
Pelo fato de essas crianças e adolescentes serem especiais, existe muita dificuldade de
transportá-los em veículos públicos, ainda mais com uma pandemia que se instaurou no nosso país. A
maioria de nossas crianças tem saúde fragilizada e não podemos colocá-las em risco dentro dos
veículos, porque a maioria das nossas crianças tem doenças raras e elas são bem debilitadas.
Há dificuldade de deslocamento dessas mães com crianças e adolescentes com deficiência. Elas
passam horas e horas com seus filhos dentro do veículo por conta de grandes engarrafamentos, e eles
ficam inquietos e agitados.
O Movimento UME vem trabalhando, olhando a realidade dessas famílias. Por isso eu venho
pedir ao nosso governador colaboração, compreensão e acessibilidade.
Estou à disposição para sanar quaisquer dúvidas que vocês tenham em relação a esse pleito
nosso. Seria de extrema importância se vocês conseguissem a liberação da faixa exclusiva de ônibus
para carros com pessoas com deficiência.
Muito obrigada, deputada Paula Belmonte. Obrigada a todos.
Boa tarde. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADA PAULA BELMONTE) – Eu que agradeço. Que Deus abençoe você!
Receba o meu abraço, de mãe para mãe. Eu já tinha falado com o secretário. Vamos ver a
possibilidade de auxiliar todas essas mães.
Você traz uma realidade. Realmente, a criança com autismo grau 3 não dá conta de ficar
dentro do carro. Precisamos fazer com que ela e a mãe consigam chegar aonde têm que chegar. Às
vezes, a mãe não consegue nem dirigir. Eu entendo perfeitamente isso. Algumas crianças têm que
estar acompanhadas e, nem sempre, têm o acompanhante. É para isto que estamos aqui: para dar voz
à população. Vejo que esta é a função do parlamento: tentar traduzir as dores da população e levar a
ela condições melhores.
Vocês têm o nosso compromisso. O nosso gabinete já se colocou à disposição de vocês. Vamos
auxiliá-los da melhor forma possível.
Passo a palavra para a senhora Suellen Martins, da ONG Prematuridade.com.
SUELLEN MARTINS CAVALCANTE SÁTIRO – Boa tarde, deputada. Boa tarde a todos.
Na pessoa da deputada Paula Belmonte, eu gostaria de cumprimentar todos da mesa.
Desejo que Deus abençoe a senhora, que está falando de uma maneira tão linda. Que Deus
abençoe todos!
A ONG Prematuridade.com faz 10 anos neste ano. A minha filha prematura, também. A minha
filha nasceu com 27 semanas. Passamos 83 dias na UTI neonatal. Em 2018, tive minha segunda filha
prematura, que nasceu com 31 semanas. Passamos 116 dias na UTI neonatal com ela.
A realidade de termos que deixar os nossos filhos na UTI e ir para casa é devastadora. Ter um
filho prematuro é devastador psicológica e emocionalmente, em todos os sentidos. São vários os lutos
que a mãe e o pai vivem – é importante falar da figura do pai.
Desde que a minha filha nasceu, nós nos tornamos voluntários da ONG Prematuridade.com.
Essa ONG representa o Brasil em vários eventos mundiais. Recentemente, ganhamos o prêmio de
segundo colocado, no mundo, em ações voltadas para a prematuridade.
Estão presentes muitos representantes de UTIs e profissionais que lidam diretamente com
mães de bebês prematuros. Quero deixar o meu telefone e a ONG à disposição de vocês. Temos coisas
bem organizadas para instruir essas mães – como comitê jurídico, cartilhas e grupos de saúde mental
–, com as quais podemos contribuir. Eu gostaria de aproveitar o momento para destacar isso.
Ter um filho prematuro é muito devastador. Costumo dizer que é como ser arrancado de um
avião para uma viagem maravilhosa, como para a Disney, e ser jogado numa cadeira de montanha-
russa. Você não sabe onde está, nem o que está acontecendo. Há situações em que você chega e vê
seu filho bem. À tarde, quando você chega, fica sabendo que ele teve uma parada. O medo de perder
a criança é gigante.
Eu conversei, nesses 10 anos, com muitas mães de prematuros no Brasil todo. Todas elas,
nesse aspecto de deixar o filho na UTI, falaram que realmente essa é uma dor que se sente todos os
dias.
Eu me lembro da minha segunda filha. Eu já sabia que eu ia passar por isso, e eu fui com a
minha primeira filha para um shopping para dar uma certa atenção para ela. A minha primeira filha
tinha 4 anos e a segunda estava na UTI. Então, quando eu tive alta, eu a deixei lá e fui para casa. Eu
tentei focar na primeira para dar atenção para ela, que estava – entre aspas – um pouco abandonada
pela mãe. E, mesmo assim, deputada, mesmo sabendo que eu ia chegar em casa sem a minha filha
nos braços – como foi devastador da primeira vez, eu tentei me preparar psicologicamente para isso –,
eu senti um vazio gigante nos meus braços.
Quando a mãe chega em casa e vê as coisas que comprou para o seu filho, quando vê o
quartinho que, muitas vezes, nem está pronto, sente até medo de começar a aprontar aquilo ali. Eu
rezava todos os dias quando eu estava arrumando o quarto das minhas filhas, enquanto elas estavam
na UTI, e pedia para Deus assim: “Por favor, Deus, não permita que eu tenha que doar tudo isso”.
Essa era, na verdade, uma atitude de fé da minha parte: colocar o pé para Deus colocar o
chão. Eu acreditava. Graças a Deus, no meu caso deu certo. Infelizmente há casos em que a mãe não
leva o filho para casa, porque a prematuridade acaba levando ao falecimento da criança, em razão das
tantas intercorrências que acontecem.
Como a doutora falou, o impacto financeiro na vida de qualquer família cujo filho esteja em
uma UTI neonatal, seja pública, seja privada, é gigantesco. E facilitar financeiramente que um pai e
uma mãe possam dar colo a seu filho... Imaginem! Vocês não estão facilitando a chegada do pai e da
mãe ao hospital. Vocês, na verdade, estão facilitando a chegada do bebê ao colo do pai e da mãe. Essa
é a verdade. O método canguru é claro sobre a importância disso.
Eu tive a minha primeira filha com 27 semanas, como eu disse, e ela só veio para o meu colo
com 1 mês e 1 dia de vida. Eu sentia os meus braços pesando, de tanto vazio que eu sentia por não a
segurar no meu colo.
Eu me emocionei com a mãe que falou há pouco. Desculpe, eu não lembro o nome dela. Acho
que é Laina. Eu me emocionei com ela, porque realmente é muito difícil você já estar tão devastada
com tudo o que está acontecendo e não ter nem a dignidade de dar colo para o seu filho, que está
precisando desse colo. Ele está precisando não só do colo, mas principalmente de ser amamentado.
Quando eu tive a minha primeira filha, em 2014, a regra não era de ser acompanhante, era de
ser visita. Eu tinha 3 horários de visita para ver a minha filha. Eu não ficava com ela 24 horas. Isso já
foi modificado, graças a Deus.
A primeira vez em que ela foi fazer um exame de fundo do olho, depois que teve alta da UTI,
ela chorava muito e eu dava colo para ela. E eu fiquei calma enquanto ela chorava. A enfermeira olhou
para mim e disse assim: “Nossa, Suellen, eu achei interessante que você ficou calma, mesmo vendo-a
chorar desse jeito”. E eu disse a ela: “Eu estou feliz porque estou dando colo para minha filha quando
ela precisa. Por muito tempo, ela precisou de mim e eu não pude dar esse colo para ela”. O Brasil é o
10º no ranking mundial da prematuridade. Nós estaremos facilitando a ida desses bebês para o colo
dessas mães.
Eu gostaria de ressaltar uma dúvida que tenho ainda, doutora: se esses leitos são todos de UTI
neonatal, de UCINCa, de Ucin e se eles englobam tudo. Acho que essas mães e esses pais... É
importante colocar a presença do pai porque, às vezes, cobramos muito do pai, mas temos de facilitar
a chegada dele também.
Eu gostaria de agradecer mais uma vez pela palavra. Tanto eu, como coordenadora da ONG, e
a própria ONG, que possui voluntários no Brasil todo, estamos à disposição de vocês.
Agradeço à senhora, deputada. Desejo que realmente Deus a abençoe.
PRESIDENTE (DEPUTADA PAULA BELMONTE) – Muito grata. Eu recebo. Que Deus abençoe
todos nós e nossas famílias.
Suellen, estou grata pelo seu depoimento. Como foi dito, essa realidade é talvez tão simples,
mas tão grandiosa.
Esse colo, como eu ouvi dos médicos – por isso quero registrar a minha gratidão a esse corpo
técnico de enfermeiros e médicos –, é o que salva e traz saúde. A criança que tem o colo, o calor e o
toque de um parente, ela se recupera mais rápido. Isso é muito bonito de ver.
Tenho certeza de que vamos fazer tudo para que isso seja aprovado. Esse é o meu
compromisso.
Registro a presença do deputado Gabriel Magno, que passou aqui.
Deputado Max Maciel, quando o senhor quiser falar, está à disposição.
Tenho certeza de que esta casa vai ter a sensibilidade de aprovar esse projeto de forma que
facilite para que o governo coloque isso em prática o mais breve possível.
Muito grata.
Se você puder falar novamente qual o site e o Instagram, porque, com certeza, as pessoas
estão vendo a comissão.
SUELLEN MARTINS CAVALCANTE SÁTIRO – É Prematuridade.com. A ONG começou como
um blog que se chamava Prematuridade.com. Depois do blog, a Denise, que é nutricionista de UTI
neonatal e a presidente do Rio Grande do Sul, ela viu essa sensibilidade, começou a escrever sobre
prematuridade e montou um blog. Depois ele se tornou a ONG. Por isso a ONG é conhecida como
Prematuridade.com. Antes era apenas um site. Então, o site é esse mesmo. O Instagram também é
prematuridadepontocom tudo por extenso. Não há ponto.
Se alguém quiser o meu telefone, é o (61)981863133. Se vocês tiverem alguma dúvida com
relação à extensão da licença-maternidade ou a outras políticas públicas, posso contribuir de alguma
forma. Estejam à vontade.
PRESIDENTE (DEPUTADA PAULA BELMONTE) – Muito grata, Suellen.
Concedo a palavra ao deputado Max Maciel.
DEPUTADO MAX MACIEL – Boa tarde a todas e todos. Boa tarde a quem nos acompanha pela
TV Câmara Distrital.
Deputada Paula Belmonte, em seu nome, quero saudar todo este dispositivo e esta comissão
geral. Parabenizo a senhora pelo tema. Certamente este projeto vai tramitar na Comissão de
Transporte e Mobilidade Urbana e já me comprometo a olhar com muito cuidado, sinalizando a
possibilidade de aprová-lo, no mérito, na comissão.
Nós somos aqueles que lutamos eternamente para o transporte com tarifa zero no Distrito
Federal, para que a população possa circular e ter direito à cidade sem nenhuma barreira. E uma das
coisas importantes, até pela temática aqui, é que a passagem compromete 30% da renda de uma
família no Brasil. Isso não é pouca coisa. Ainda mais quando você tem uma urgência, uma necessidade.
Nesse caso específico do seu filho ou da sua filha de estar em uma situação que precisa de
atendimento, e você não consegue retornar com seu filho ou com a sua filha para casa, mas você
precisa fazer esse acompanhamento, nós não podemos ter uma barreira que impeça os pais e as mães
de conseguirem acessar determinado serviço.
Sem dúvida nenhuma, acredito que os números da secretaria, deputada Paula Belmonte, não
sejam números tão gigantescos. Nós conseguimos estabelecer isso como um critério, pensar de forma
prática em um cartão específico, com uma validade específica, com um laudo que possa ser
encaminhado. O que nós não podemos permitir é que as famílias não tenham condições de ter acesso
ao chegar. Sobretudo porque a cidade cresceu de forma adensada, e as unidades de saúde não estão
próximas dos lares das pessoas. Por isso que elas precisam se deslocar, precisam enfrentar
engarrafamentos, precisam passar por outras situações que pedem que discutamos a cidade como um
todo.
Eu venho aqui para colocar a nossa comissão à disposição e para dizer que, tão logo o projeto
chegue a esta casa e estiver na ordem do dia, o relator será designado, e o projeto terá o nosso apoio,
com tranquilidade, o encaminharemos à Secretaria de Mobilidade. E, dessa forma, poderemos entender
como essas mães e pais poderão acessar os seus filhos e as suas filhas dentro das unidades nesse
período tão importante, como a senhora disse.
Deputada Paula Belmonte, eu tive a oportunidade de ser pedagogo e de alfabetizar a minha
filha. Antes de a minha filha entrar na educação, aos 4 anos de idade, ela já sabia ler, escrever e fazer
continhas. Isso é maravilhoso.
Eu também tive outro privilégio, que foi o de ter podido levar a minha filha ao meu trabalho
quando ela tinha de 0 a 5 anos, pois onde eu trabalhava anteriormente permitiam que a minha filha
ficasse comigo o tempo todo. Eu sei que isso aliviou muito a carga da minha esposa, que também teve
que trabalhar cedo. Ela trabalha em uma unidade de saúde e não pode levar a criança para esse
espaço. Então, esse laço afetivo, essa proximidade na primeira fase da infância é fundamental sem
dúvida nenhuma.
Estamos aqui nos solidarizando com o projeto e, também, parabenizando-a por ele. Tão logo o
projeto chegue à comissão, estaremos prontos para, no mérito, aprová-lo. Dessa forma, avançaremos
nessa perspectiva também.
O diálogo com a secretaria é esse. Aos passos, Brasília vai caminhando para a tão sonhada
tarifa zero, para que possamos ter transporte acessível para todos e todas, e, assim, possibilitar a
circulação de todos. Acesso ao transporte, à educação; à saúde; à cultura; ao lazer e ao bem-estar,
não apenas pensando na lógica trabalho-casa, casa-trabalho.
Então, mais uma vez, parabéns, deputada.
PRESIDENTE (DEPUTADA PAULA BELMONTE) – Eu que agradeço. Quero dizer que nós já
temos esse projeto, deputado, e é importante a sua presença. Esse projeto já passou pela CESC e já
foi aprovado por ela. E, agora, a próxima comissão, que já fechou o prazo para emendas, é a do
senhor. Então, o projeto está para ser designado o relator.
A nossa intenção é que nós possamos conseguir, tanto em âmbito federal quanto distrital,
termos a Semana da Primeira Infância no mês de agosto. Então, estamos querendo aprovar esse
projeto até o mês de agosto. Então, ele já está comissão.
Nós estávamos conversando que o impacto desse projeto é praticamente nada. São 106 leitos
em toda Brasília, em todo o Distrito Federal. Esse o impacto. A doutora Julister, que é responsável pela
rotatividade, pela regularização dos leitos, nos trouxe que isso trará rotatividade para mais leitos, pois
a criança sai mais rapidamente quando recebe esse toque. Nós estamos falando de um impacto, vamos
dizer, de 27 reais diário. Quanto custa uma UTI leito? Quase nada, na realidade, há a diminuição do
impacto orçamentário para podermos atender mais crianças. Esse também é o contexto na sua
comissão.
Eu tive essa oportunidade – coisas que nos são colocadas por Deus –, quando eu estava
homenageando a doutora Marta – grande propositora dessa lei junto com o grupo de pediatras do
HMIB –, de conversar com o secretário Ney Ferraz. Na hora, ele se sensibilizou e nos disse que o
impacto seria mínimo pela grandeza do projeto. Hoje conversei com ele antes de vir para cá, já lhe
mandei o projeto, vou levar o número exato, o qual eu não tinha. Eu tinha falado que era por volta de
100 leitos, mas nós já temos o número exato: são 106 leitos.
Eu tenho certeza de que há a sensibilidade de todos. Nós precisamos é dessa preocupação. Eu
sei da sua preocupação sobre como operacionalizar isso para que não haja fraude, o que é uma
realidade. Não podemos penalizar essas crianças nem essa política pública tão benéfica por causa
desses malfeitores. Essa é a única coisa de que precisamos. Talvez o senhor tenha a oportunidade de
apresentar um relatório com essas contribuições na sua comissão. Elas serão muito bem-vindas.
Obrigada, deputado.
Passo a palavra à senhora Iara Regina Santos, da Comissão Distrital do Método Canguru da
Secretaria de Saúde.
IARA REGINA SANTOS – Boa tarde a todos. Eu também faço parte da Comissão do Método
Canguru no Distrito Federal. Ainda há outras coisas que nós precisamos ressaltar.
Há 105 leitos de UTI, Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal, com todos os nossos leitos
de Ucin convencional. Por quê? Porque há 2 tipos de leitos dentro da unidade neonatal, além dos leitos
da unidade de cuidados intermediários Canguru. Esse número precisa ser visto, o bebê não fica só na
Unidade de Terapia Intensiva, ele vai para a Unidade de Cuidados Intermediários convencionais.
Outra coisa que nós também não falamos: eu sou fonoaudióloga do HRC, também faço
ambulatório de follow-up. Sempre procuramos formas de garantir, financeiramente, que haja menos
gastos e tudo o mais. O bebê prematuro, principalmente o bebê prematuro que ficou em unidade com
o Método Canguru, que fez contato pele a pele, não só sairá mais rápido da unidade, mas terá a
neuroproteção garantida. Ao longo da sua vida o cérebro desse bebê sofrerá menos e ele terá menos
intercorrências. No ambulatório de follow-up nós acompanhamos por mais tempo esses bebês; eu não
os vejo só durante a internação, eu os vejo lá na frente. Haverá menos intercorrências de saúde,
menos intercorrências no desenvolvimento neuropsicomotor, e, lá na frente, muito possivelmente,
haverá menos gastos também com a educação dessa criança. Ao se garantir que essa mãe e que esse
pai estejam presentes dentro da unidade neonatal, isso será ainda maior. Eu corroboro a fala da
doutora Miriam: essa família precisa estar 24 horas dentro do hospital.
No Estatuto da Criança e do Adolescente, toda criança e todo adolescente têm direito, 24 horas
por dia, a acompanhante. Por que o nosso bebê, internado em unidade neonatal, UTI, Ucin
convencional, não tem esse direito? Por que nós não conseguimos garantir que essa família esteja 24
horas dentro do hospital?
Há impactos que não serão só para esse curto prazo. Nós não estamos vendo apenas esse
bebê que está internado há alguns meses dentro da UTI, mas, sim, os impactos disso na vida toda
desse cidadão; muito provavelmente vamos ter um cidadão produtivo lá na frente.
É extremamente importante prestarmos atenção nisso e garantirmos que esse bebê tenha a
presença do pai e da mãe 24 horas no hospital.
PRESIDENTE (DEPUTADA PAULA BELMONTE) – Muito grata pela sua intervenção. Eu tenho
convicção do que a senhora falou.
Um prêmio Nobel da economia foi dado a um economista americano chamado James Heckman,
que defende o seguinte: a cada 1 dólar investido na primeira fase da criança, economizam-se 7
dólares. São exatamente esses pontos que a senhora trouxe, ou seja, crianças que não deixarão a
escola, crianças que não se envolverão com criminalidade, crianças que serão, vamos dizer, futuros
cidadãos do bem. Eu tenho convicção disso que o senhora está falando.
Eu vejo que, se Deus quiser, um dia, o Brasil vai encarar esse momento da primeira infância.
Não falo dessa criança especial, prematura; mas da criança de um modo geral que tem esse
acompanhamento, uma vez que essa janela de oportunidade é uma janela de oportunidade mesmo. Os
senhores que trabalham com saúde sabem muito mais que eu que, no início, os neurônios estão em
toda movimentação e, conforme nós vamos crescendo, esses neurônios, essas conexões neurais, vão
diminuindo.
Eu fui convidada pela Universidade de Harvard – na semana que vem, estarei com um grupo
de 40 parlamentares do Brasil – para estudar a neurociência da primeira infância – exatamente isso
que a senhora está falando. É uma realidade que nós vamos trazer para Brasília e, se Deus quiser,
mudar a política do Distrito Federal. Pode deixar que nós vamos atuar nessa permanência dos pais,
para mantê-los com seus filhos.
O importante a dizer, gente, é que esse projeto, como ele tem um foco específico, nós não
podemos mudá-lo, nem lhe acrescentar nada mais para fazer com que ele tramite.
Nesse momento eu vou focar, doutora Marta, na questão do transporte, em apresentar outro
projeto para trazer essa dignidade aos pais, para que permaneçam no hospital com seus filhos.
Esse projeto já tramitou na CESC. Está aqui conosco o seu presidente, deputado Gabriel
Magno. Indago se o senhor gostaria de falar alguma coisa. (Pausa.)
Eu tenho certeza de que nós temos seu apoio nisso, o projeto já foi aprovado na sua comissão,
e agora estamos aqui para discuti-lo nesta comissão geral. Já concluímos as participações, graças a
Deus foi uma audiência para nos unirmos em prol desse bem comum; estamos convergindo para o
mesmo tema e pelo mesmo propósito.
Quero pedir o compromisso da secretaria para fazermos nascer esse projeto da melhor forma
possível, já com esse cuidado que foi apresentado, que é nossa preocupação também, mas que isso
não seja um empecilho para que ele aconteça. Esse é o nosso desejo.
Eu gostaria de saber dos membros da mesa se alguém gostaria de fazer alguma consideração
final, para concluirmos a nossa audiência. (Pausa.)
Com certeza, doutora Marta. Concedo a palavra à senhora.
MARTA DAVID ROCHA DE MOURA – Eu queria mais uma vez agradecer a presença de todos
que trabalham com a saúde e que trabalham em prol do recém-nascido. Estão presentes os residentes
do Hmib e da UTI Neonatal. Também se encontra presente o chefe da Unidade de Neonatologia,
doutor Fabiano.
Quanto às meninas da ONG Prematuridade, foi uma grata felicidade. Nós nos aproximamos
muito, de 2014 para cá, e temos feito vários laços, ampliando a visibilidade do recém-nascido
prematuro, que muitas vezes é esquecido dentro das políticas públicas, porque ele não tem voz e quem
pode falar por ele está em franco sofrimento: a sua mãe e o seu pai.
Então, precisamos estar unidos. Fico muito feliz em ver a Miriam, uma guerreira do Banco de
Leite. Estamos sempre juntas discutindo novas proposições. O Distrito Federal tem um mérito grande
na assistência aos nossos bancos de leite, que funcionam tanto na rede pública como na rede privada
em forma de rede. Se está faltando leite no hospital privado, o hospital público apoia. Está faltando no
público, o privado apoia. Dessa forma, conseguimos ter todos os recém-nascidos atendidos nas nossas
unidades de terapia intensiva.
Obrigada, deputada. Eu não poderia encerrar sem agradecer mais uma vez. Vamos lá, todos
pelo prematuro e todos por nossas crianças!
Muito obrigada.
PRESIDENTE (DEPUTADA PAULA BELMONTE) – Que Deus abençoe a todos nós. Muito grata.
Eu me senti muito honrada com a procura de vocês.
Secretário Thiago, o senhor quer falar alguma coisa? (Pausa.)
Concedo a palavra à senhora Julister Maia de Morais.
JULISTER MAIA DE MORAIS – Ficou uma dúvida e vou esclarecer.
Há uma cópia no Portal da Transparência da sala de situação da Secretaria de Saúde com o
número de leitos que existem como um todo. A sala de situação contém os leitos de UTI neo, que são
106, incluindo os dos hospitais conveniados: Hospital Santa Marta, Hospital São Francisco e HUB.
Então, já incluindo isso, vocês estão achando que é um número gigante, mas são 106. Existe também
a Ucin, com um número de leitos bem mais reduzido do que uma UTI.
Nós estamos trabalhando com casos de vulnerabilidade. Então, colocar 106... Acho que não
podemos falar só de prematuridade e sim de UTI neo. Temos sempre que falar da criança, do RN que
está na UTI neo, porque é o RN abaixo de 30 dias que está internado com casos cirúrgicos ou de
cardiopatia. Ele nasce a termo, mas ele tem outras patologias que o levam a ficar na UTI neo. Então,
temos que colocar como um todo – UTI neo.
Eu agradeço a presença de todos e as falas bonitas, emocionantes. Mais uma vez, agradeço ao
secretário e à deputada Paula Belmonte.
PRESIDENTE (DEPUTADA PAULA BELMONTE) – Eu que agradeço. Então, são 106 mesmo! É
um número muito...
Concedo a palavra à senhora Miriam.
MIRIAM OLIVEIRA DOS SANTOS – São 106 leitos de UTI, mas temos os leitos da unidade
convencional, o que dá um total de 250 leitos em toda a SES. Temos que lembrar que os bebês da
unidade convencional também precisam dos seus pais. Se o bebê que sai da UTI fica grave e melhora
um pouco, nós o colocamos na unidade convencional para poder liberar o leito de UTI.
Outra coisa que precisamos lembrar é que temos que usar o termo “criança” ou “bebê”. Por
quê? Porque há bebês, por exemplo, que ficam internados no HMIB durante 120 dias e eles só são
considerados recém-nascidos até o 28º dia de vida. Depois desse tempo, ele é considerado criança ou
bebê. Se colocarmos o termo “recém-nascido”, nós vamos restringir a mãe a um período de 28 dias. O
termo usado tem que ser “bebê” ou “criança”.
Obrigada.
PRESIDENTE (DEPUTADA PAULA BELMONTE) – Nós vamos organizar isso no substitutivo e
vamos colocar exatamente o termo “pediatria neonatal”, que engloba tanto o prematuro quanto as
crianças. Vamos lá, vamos deixar isso bem bonito e bem redondo. Isso já consta no projeto dessa
maneira?
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADA PAULA BELMONTE) – Então, está tranquilo e correto.
A Ursula trouxe um assunto sobre o qual o secretário me perguntou. Eu quero dizer que nem
toda criança que nasce prematura vai para a UTI neonatal. Então, no nascimento, quando se fala em
12% – ele se assustou com o número 4 mil –, não são todas as crianças. Nós estamos falando desses
leitos. É importante também dizer que é um número muito pequeno, porque estamos falando de 250
passagens. Se todos forem usar o direito, 250 passagens por dia não é muito. Quantos usuários do
sistema de transporte público há por dia?
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADA PAULA BELMONTE) – Trezentos milhões. Então, nós estamos falando
de praticamente 1 milhão de pessoas. Se forem 800 mil pessoas por dia, nós estamos falando de 250
passagens. Isso é muito pouco.
Já conquistamos esse direito, se Deus quiser. Agora vamos operacionalizar isso.
Concedo a palavra à Suellen.
SUELLEN MARTINS CAVALCANTE SÁTIRO – Eu tenho uma dúvida. Nesse número 106 eu sei
que já está incluso o privado. Mas, no privado, estão considerados todos? Pergunto isso porque,
geralmente, no privado, colocam 2 leitos para o SUS.
PRESIDENTE (DEPUTADA PAULA BELMONTE) – Não. O benefício é para o SUS.
SUELLEN MARTINS CAVALCANTE SÁTIRO – É para o SUS.
PRESIDENTE (DEPUTADA PAULA BELMONTE) – É para o SUS.
JULISTER MAIA DE MORAIS – São leitos conveniados. A secretaria tem leitos de UTI
conveniados com o Hospital Santa Marta, com o Hospital São Francisco, com o HUB e com o Hospital
da Criança.
SUELLEN MARTINS CAVALCANTE SÁTIRO – Eu não entendo o impacto econômico disso. Eu
estou falando como cidadã. Por exemplo, as minhas filhas ficaram numa UTI privada, e o impacto
financeiro para a família que está sendo atendida no hospital privado também é gigante. Já que
estamos falando da casa de todos, eu sugiro que que esse benefício seja dado para os pais que
tenham filhos na UTI neonatal tanto pública quanto privada. Eu tive esse pensamento porque, por
exemplo, a carteira de meia entrada para o funcionário da área da saúde é tanto para o público quanto
para o privado. Não há distinção de ser somente para o público.
É uma sugestão, se for viável para a casa e se estiver dentro do orçamento, para que se
abranjam todos os leitos do Distrito Federal, não só os da rede pública, mas também os da rede
privada. Porque muitos pais que estão na rede privada também têm uma situação econômica difícil. Às
vezes têm muita dificuldade, por exemplo, por ser uma gravidez de risco; a família ajuda e paga um
plano de saúde. Quando eu estava na Maternidade Brasília – minhas filhas nasceram lá –, muitas mães
moravam em Planaltina, no Recanto das Emas, havia outra que morava em Taguatinga. Todas
pegavam ônibus para ir à Maternidade Brasília, que fica aqui no Sudoeste, e gastavam muito com isso.
Essa de Planaltina não tinha, realmente, condições, e nós a ajudávamos para ela estar na Maternidade
Brasília com o filho dela.
Eu penso que essa sugestão, caso seja viável, é importante também, porque é um direito de
todos.
PRESIDENTE (DEPUTADA PAULA BELMONTE) – Essa é uma realidade. Existem aqueles
convênios muito baratos, as pessoas realmente dão o suor para pagar por isso e não têm condições.
Então, vamos pensar nisso, sim.
Não estamos aqui fazendo política para torcer para muitos beneficiados; nós queremos é que
haja cada vez menos beneficiados, porque não queremos que as crianças nasçam prematuras, não
queremos que as crianças precisem do neonatal. Estamos querendo aqui é que não se precise usar
isso.
Eu quero falar algo mais do nosso mandato e que nos traz muita alegria. A senhora mencionou
as UTIs neonatal e pediátrica do HUB. Apesar de não terem sido inaugurados oficialmente, foram
construídos, por meio de emenda nossa, 20 leitos de UTI pediátrica, UTI neonatal e consultórios. Criou-
se um hospital lindo, dentro do Hospital Universitário. Nós só conseguimos isso por conta da emenda,
como deputada federal.
A Iara falou da primeira infância. Iara, você trouxe algo relativo não somente à questão da
prematuridade, mas falou da política da primeira infância. Quero falar sobre termos entregado o
complexo da primeira infância dentro da Universidade de Brasília, porque foi esse o motivo de eu ter
ganhado a Medalha Amigo da Primeira Infância. O que significa esse complexo? Nós iremos inaugurar,
daqui a uns dias, uma creche para atender os estudantes da UnB e a comunidade. É uma creche que
foi totalmente pensada pelos alunos da UnB, os universitários, e que irá atender as crianças. Lá há o
Centro de Pesquisa da Primeira Infância.
Ontem mesmo eu estive com o deputado federal doutor Zacharias Calil, um cirurgião
pediátrico, que me disse: “Na minha época, eu não sabia o que era primeira infância. Não se falava
esse nome antigamente. Eu fui descobrir que eu trabalhava com a primeira infância aqui na Câmara;
foi onde eu descobri que havia um nome para isso.”
Nós estamos entregando esse centro de pesquisa e o Hospital Universitário. Esse sonho já
existia há 20 anos, mas a obra estava parada. Conseguimos fazer com que fosse concluída, graças a
Deus, com esses 20 leitos de UTI neonatal e pediátrica, contribuindo com a Secretaria de Saúde.
MIRIAM OLIVEIRA DOS SANTOS – No HUB estará uma parte das crianças que são esquecidas,
os adolescentes. Nesse bloco que será inaugurado haverá também internação para adolescentes.
PRESIDENTE (DEPUTADA PAULA BELMONTE) – Haverá.
MIRIAM OLIVEIRA DOS SANTOS – O adolescente também é esquecido.
PRESIDENTE (DEPUTADA PAULA BELMONTE) – Com certeza.
Doutora Miriam, ainda não foi inaugurado, mas está em pleno funcionamento. Eu já estive lá
por 2 vezes. É um hospital que tem umas salas entre os consultórios para que os estudantes, junto
com os professores, discutam o caso. Eu me senti muito feliz com isso.
Concedo a palavra à senhora Thálya Anderson Miranda Felix.
THÁLYA ANDERSON MIRANDA FELIX – Boa tarde a todos. Cumprimento todos na pessoa da
doutora Marta, querida professora de faculdade.
Eu estou representando hoje a região da Secretaria de Saúde de Ceilândia, que compreende a
região oeste de Ceilândia e Brazlândia. Hoje estamos todos presentes na unidade neonatal. Nessa
região, há algumas questões que eu queria pontuar que acabaram se perdendo durante o debate, mas
acho que valem a pena pontuar.
Há muitos pacientes que são provenientes da Ride, a nossa região de integração e
desenvolvimento do Distrito Federal. Como a própria mãe que fez depoimento sobre o HMIB falou,
temos pacientes que usam não somente o transporte do Distrito Federal para ter acesso aos seus
bebês. São pacientes que vêm de Águas Lindas, de Santo Antônio do Descoberto e até mesmo de
Luziânia e fazem metade do seu percurso usando o transporte público provido por Goiás. Então, esses
pacientes precisam também dessa ponte com o nosso estado abarcante, que está do lado, para
poderem ter esse acesso complementado; senão, eles vão ter acesso a esse benefício somente a partir
do momento em que chegam à rodoviária. Temos de articular com o governo de Goiás para tentar
fornecer essa outra ponta, esse outro lado.
Outra coisa para a qual também chamamos a atenção é que o atendimento ao bebê prematuro
ou internado em unidade neonatal não se encerra na hora em que o bebê sai de alta e vai para a porta
do hospital. Há a terceira etapa, do método canguru, com a qual todo mundo aqui tem muita
experiência. As mães precisam fazer acompanhamento nessa terceira etapa, que é ambulatorial, mas
muitas delas não vêm à consulta justamente por não terem acesso ao transporte. Então, isso não deve
estar só durante o período de internação, mas também nessa terceira etapa, para que essa mãe possa
ter acesso a seu bebê.
Eu sou mãe de uma criança de UTI. Já estamos indo para a quarta internação. Eu tive a
oportunidade, graças a Deus, de acompanhar a minha filha 24 horas dentro do hospital e de ter o
apoio do meu esposo e dos meus familiares. Mas família é um conceito muito amplo, que não se
encerra no pai e na mãe do bebê. Muitas vezes, há mães, como a nossa querida enfermeira comentou,
que não têm o apoio paterno e outra pessoa fornece esse apoio a elas, seja trazendo uma roupa limpa,
seja trazendo um medicamento, seja ficando com o bebê ou o visitando durante um período. Às vezes,
essa pessoa é uma avó ou é uma tia que dá apoio a essa mãe para que ela possa ter mais sanidade,
mais força, mais vigor, para continuar ao lado do bebê. Então, não é só considerar o pai, a mãe ou o
responsável. Também temos de levar em consideração a rede de apoio que se aplica àquela família se
é uma rede de apoio que está muito próxima, fornecendo todo o cuidado. Se é a avó que traz uma
roupa para essa mãe, ela precisa também ter acesso a esse benefício e não só o responsável específico
pelo bebê.
A Ucin e a UCINCa, as unidades de cuidados intermediários convencional e Canguru, também
têm de estar nesse processo, talvez mais até do que a UTI. Aquela mãe que está na UTI – é claro –
precisa do pele a pele, da vinculação, de estar perto do bebê dela? Precisa, mas a mãe que está na
UCINCo e na UCINCa está efetivamente amamentando, efetivamente tendo a necessidade de 24 horas
de contato com o bebê – talvez até mais do que a mãe que está na UTI. Talvez ela precise mais desse
acesso como mãe diarista – as que ficam das 7 horas da manhã até às 8 horas, 9 horas da noite,
dependendo da mãe, elas ficam até tarde – ou como as mães que ficam 24 horas. Isso garante que a
mãe esteja com o bebê 24 horas, mas que outra pessoa possa prover esse cuidado como mãe para ela
e para o bebê, trazendo roupa, medicação, ficando à disposição para resolver um ou outro problema.
Isso também precisa ser garantido.
Nós somos da região oeste, que compreende Ceilândia e Brazlândia, onde somos
completamente dependentes do SUS. É uma região que precisa de um cuidado muito grande. Viemos
solicitar a vocês esse apoio para tentar ampliar para estes 2 lados: o da questão da terceira etapa
canguru e o do cuidado relacionado à rede de família ampliada.
PRESIDENTE (DEPUTADA PAULA BELMONTE) – Estou muito grata pela sua insistência em falar,
porque trouxe várias contribuições importantes.
Nós vamos incluir, sim, a questão do responsável no projeto. Podemos colocar os CPFs que os
pais indicarem, mas já contemplaremos isso no projeto para que realmente exista essa rede de apoio.
Entendemos perfeitamente que muitas vezes uma avó, uma pessoa que esteja próxima à família, que
faz esse papel, precisa do acesso garantido. Eu costumo visitar os hospitais e vejo essa realidade.
Essa articulação com Goiás eu acho fundamental porque essa é a realidade de muitas
maternidades. Em Santa Maria também, 40% das crianças que nascem não são de Santa Maria e da
região, são do Entorno. Precisamos fazer essa articulação. Nós não podemos legislar e nem beneficiar
Goiás no sentido de políticas públicas, mas podemos fazer articulação para que o tema possa também
tramitar lá e acontecer aqui. Isso é uma contribuição nossa.
Parabéns. Muito grata.
Há mais alguém que queira falar?
Concedo a palavra ao doutor Tiago Neiva, médico da Secretaria de Saúde do Distrito Federal e
do Conselho de Saúde do Distrito Federal.
TIAGO NEIVA – Boa tarde, deputada, todos e todas, doutora Julister, minha colega médica,
querida.
Deputada, eu fui médico da Secretaria de Saúde durante muitos anos e atualmente sou médico
da Secretaria de Economia. Minha esposa é enfermeira neonatologista e atua na segurança do paciente
no HMIB. Eu posso dizer que conheço um pouquinho o hospital. Creio que o HMIB – doutora Julister,
corrija-me se eu estiver errado – seja a principal porta de entrada para os prematuros no Distrito
Federal. Ele atende todo o Brasil.
Nós temos visto recentemente os servidores do HMIB sob uma imensa pressão. Infelizmente,
nós vivemos situações, circunstâncias, do serviço de saúde no Distrito Federal muito difíceis. Em mais
de 15 anos na Secretaria de Saúde eu nunca havia presenciado algo como o que estamos vivendo. Não
podemos ser levianos e culpar a gestora por tudo o que está acontecendo. Há uma série de
circunstâncias concomitantes.
É certo que os servidores do HMIB são pessoas abnegadas, que vivem uma atitude sacrificial
pelos pais, mães e bebês. Eu acho que é uma oportunidade muito boa essa de discutir o tema de
prematuridade, bebês prematuros, para louvar o trabalho dos profissionais que lá estão. E, sendo a
principal porta de entrada para prematuros, precisamos entender que o HMIB precisa de muito reforço
de profissionais e de serviços. O bebê prematuro é particularmente vulnerável, mas o papai e a mamãe
de prematuros também são. A família dos prematuros também é, são pessoas muito vulneráveis, até
mesmo passíveis de sofrer ruptura do núcleo familiar com muito mais facilidade.
Portanto, deputada, o que eu queria solicitar à senhora, com sua atuação tão efetiva e
propositiva nesta casa, é, primeiro, uma visita de conhecimento ao hospital HMIB, se a senhora já não
o fez; e, depois, um diálogo construtivo com os servidores deste hospital, honrando-lhes com uma
audiência pública para que eles possam se manifestar nesse cenário tão difícil da saúde pública e
apresentar à Câmara Legislativa do Distrito Federal quais são as suas demandas, quais são os
principais problemas que afetam o HMIB e o que pode ser feito para solucioná-los.
Vou repetir, mais uma vez, para não deixar nenhuma dúvida: eu acho que é contraproducente
e sem sentido atacar os gestores. Eu creio que a doutora Lucilene, e sobretudo a diretora –
superintendente, não é? – do HMIB, doutora Marina, têm feito um trabalho excepcional, têm feito um
trabalho com muito esforço, têm feito o possível. Acho que são pessoas de boa-fé e de boa índole.
Essa é a minha opinião. No entanto, temos contingências. É necessária uma política afirmativa para
que mamães, papais, famílias e bebês prematuros tenham bons prognósticos. O bebê prematuro é
muito mais dependente da família do que qualquer outro tipo de bebê.
Eu entendo que o que estamos tratando aqui – a gratuidade do transporte público – é
essencial, mas há muitas outras coisas essenciais, como a assistência psicológica, a assistência social, o
acolhimento, a acomodação, inclusive. Muitos bebês prematuros são de fora. Vem o papai, vem a
mamãe, o bebê precisa de cuidados, eles ficam onde? Então, o HMIB precisa ser fortalecido.
Vou reiterar pela terceira vez: “Doutora, os profissionais do HMIB são verdadeiros heróis. Sou
apaixonado pelo HMIB.” Sou apaixonado. Por muitos anos, eu fui regulador de UTI e eu ficava
encantado com os heróis. Mas são heróis que, hoje, muitas vezes, têm sido atacados com violência,
como se fossem causadores de uma situação que afeta de maneira triste a todos nós.
Muito obrigado pela concessão da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADA PAULA BELMONTE) – Eu lhe agradeço, doutor Tiago. Penso da
mesma maneira. Eu sou presidente da Comissão de Fiscalização e Transparência. Eu me reúno de 4 em
4 meses com a secretária Lucilene, fazendo prestação de contas, e com o Doutor Juracy. Nós vemos o
compromisso deles, principalmente da doutora Lucilene, que faz parte da secretaria há muitos anos. Eu
a conheci quando era superintendente do Hospital de Ceilândia. Nós sabemos que ela sente essa dor,
eu tenho certeza disso.
É importante também sempre ressaltarmos que esta casa tem 3 responsabilidades: a
responsabilidade de fazer leis por meio da representatividade – aqui estamos tendo um grande
momento em relação a isso –; a de opinar pelo orçamento público, porque nós precisamos mostrar o
que irá ser feito com o orçamento público – temos esse direito de opinar, representando todas as
pessoas do Distrito Federal –; e a de fazer fiscalização.
O senhor fala sobre a fiscalização. Essa questão é muito importante, porque nós temos um
sistema em que – como o senhor disse – as pessoas estão sobrecarregadas. Eu iniciei as minhas
palavras falando da minha gratidão por esse projeto, porque ele não foi pensado por mim; ele foi
pensado pelos senhores. Foram os profissionais de saúde – os quais poderiam muito bem ir para casa,
dormir – que, ao verem a situação, propuseram isso. Temos que exaltá-los mesmo, com certeza
absoluta.
Eu tive covid logo no início. Não havia vacina na época. A saúde pública diz o seguinte: “Se
você tiver alguma doença, você fica imunizada”. Eu sou daquela geração em que a minha mãe nos
mandava ter contato com catapora, com caxumba, para ficarmos logo imunizados. Eu me senti
imunizada. Fui aos covidários (sic), como dizem, algumas vezes, e fiquei impressionada com o que eu
vi. Eu me emociono todas as vezes com isso. Eram pessoas que não sabiam o que tínhamos; e elas, na
missão de servidor público, estavam entregando a vida delas para outras pessoas.
Eu faço o reconhecimento a todo este corpo técnico: o técnico de enfermeiro, o auxiliar de
administração, o auxiliar de enfermagem, o auxiliar de limpeza, que foram, incrivelmente, brilhantes.
Eu tenho certeza do nosso respeito ao que o senhor nos traz; mas não podemos deixar de fiscalizar,
porque, hoje, nós precisamos, cada vez mais, de dinheiro para a saúde.
Eu ouvi alguns deputados falando que não há jeito para a saúde, mas digam para uma mãe
que não há jeito, digam para uma pessoa que está precisando que não há jeito. Temos, sim, que
arrumar um jeito. Temos que arrumar um jeito para que as pessoas possam ter acesso à saúde. Nesta
casa, há demonstração disso, há demonstração de projetos de lei que foram os senhores que
construíram – e nos trouxeram para que houvesse essa representação e essa mudança. É nesta política
que eu acredito e é esta política que eu defendo.
Que Deus abençoe o senhor e abençoe a todos nós.
Vamos concluir?
Estou muito feliz. Vou sair daqui e vou ligar para o secretário Ney para dizer que nós temos
esses números. Há alguns números que podemos ampliar, vamos ver se isso é possível. É importante a
presença do deputado Max Maciel, porque vou conversar diretamente com ele, que poderá apresentar
um substitutivo melhor do que aquele que foi construído, para melhorarmos essa política. Se Deus
quiser, vamos trazer esta realidade.
Tenho com a senhora o compromisso de que vou entrar em contato com o próprio governador
de Goiás e com alguns parlamentares de Goiás, para ver se conseguimos emplacar um projeto dessa
magnitude lá também. Todos nós seremos contemplados.
Tenho certeza de que isso é algo que sensibiliza a todos nós. Como foi dito, é um investimento
na saúde, é uma economicidade. É até ruim falarmos da saúde, mas é uma economia para o Estado.
Esta é a realidade: havendo um povo saudável, economizamos na nossa Secretaria de Saúde.
Agradeço às autoridades e aos demais convidados que honraram a Câmara Legislativa do
Distrito Federal com suas presenças.
Nada mais havendo a tratar, às 17 horas e 3 minutos, declaro encerrada a nossa sessão
ordinária que originou a comissão geral.
(Levanta-se a sessão às 17h03min.)
Observação: Nas notas taquigráficas, os nomes próprios ausentes de sites governamentais oficiais são reproduzidos de acordo
com a lista disponibilizada pelo Cerimonial desta casa ou pelo gabinete do deputado autor do requerimento de realização de
cada evento; os nomes não disponibilizados são grafados conforme padrão ortográfico do português brasileiro.
Siglas com ocorrência neste evento:
CESC – Comissão de Educação, Saúde e Cultura
CPF – Cadastro da Pessoa Física
EPNB – Estrada Parque Núcleo Bandeirante
GTT – Gastrostomia
HMIB – Hospital Materno Infantil de Brasília
HRC – Hospital Regional de Ceilândia
HRT – Hospital Regional de Taguatinga.
HUB – Hospital Universitário de Brasília
ONG – Organização não governamental
RN – Recém Nascido
SES-DF – Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal
SindEnfermeiro-DF – Sindicato dos Enfermeiros do Distrito Federal
SUS – Sistema Único de Saúde
Ucin – Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal
UCINCa – Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru
UCINCo – Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional
UME – União de Mães Especiais
UnB – Universidade de Brasília
UTI – Unidade de Terapia Intensiva
UTI neo – Unidade de Terapia Intensiva Neonatal
As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.
Documento assinado eletronicamente por MIRIAM DE JESUS LOPES AMARAL - Matr. 13516, Chefe do
Setor de Registro e Redação Legislativa, em 07/06/2024, às 15:34, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1700199 Código CRC: 77A00FCF.
DCL n° 123, de 10 de junho de 2024 - Suplemento
Ata Circunstanciada Sessão Ordinária 49/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA CIRCUNSTANCIADA DA 49ª
(QUADRAGÉSIMA NONA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
DE 5 DE JUNHO DE 2024.
INÍCIO ÀS 15H03MIN TÉRMINO ÀS 15H52MIN
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Está aberta a sessão ordinária de
quarta-feira, 5 de junho de 2024, às 15 horas e 3 minutos.
Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Convido o deputado Max Maciel a secretariar os trabalhos da Mesa.
Dá-se início aos
Comunicados da Mesa.
Sobre a mesa, expediente que será lido pelo senhor secretário.
(Leitura do expediente.)
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – O expediente lido vai a publicação.
Sobre a mesa, as seguintes atas de sessões anteriores:
– Ata Sucinta da 48ª Sessão Ordinária;
– Ata Sucinta da 20ª Sessão Extraordinária;
– Ata Sucinta da 21ª Sessão Extraordinária.
Não havendo objeção do Plenário, esta presidência dispensa a leitura e dá por aprovadas sem
observações as atas mencionadas.
Cumprimento o nobre deputado Rogério Morro da Cruz.
Está suspensa a sessão até às 15 horas e 30 minutos.
(Suspensa às 15h07min, a sessão é reaberta às 15h20min.)
(Assume a presidência o deputado Ricardo Vale.)
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Declaro reaberta a presente sessão.
Dá-se início ao
PEQUENO EXPEDIENTE.
Passa-se aos
Comunicados de Líderes.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, eu queria
perguntar algo a vossa excelência. Nós abrimos o Diário da Câmara Legislativa de hoje e não vimos o
requerimento de criação da CPI da Saúde que protocolamos. Ele foi lido ontem e, em tese, deveria ser
publicado hoje. Essa é uma luta importante de 8 parlamentares desta casa que protocolaram essa
proposição. Vivemos uma crise imensa na saúde pública do DF e nós esperávamos ver hoje, no Diário
da Câmara Legislativa, a publicação desse requerimento.
Então, solicito a vossa excelência que nos passe informações sobre esse assunto e proceda à
imediata publicação da matéria, de preferência em um diário extra, no dia de hoje, em relação à
criação dessa Comissão Parlamentar de Inquérito. Obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Ok, deputado Fábio Félix. Vou verificar o que
aconteceu e tentar resolver isso ainda hoje.
Dando início aos Comunicados de Líderes, concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (Minoria. Como líder. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, boa tarde.
Eu venho a esta tribuna, primeiramente, para dizer que, ontem, o governador Ibaneis resolveu
falar sobre a crise que o governo dele criou: a crise na saúde, o caos, as mortes; porém,
lamentavelmente, ele fala tentando – de novo – jogar a culpa nos outros. Ele tem 6 anos de governo, 6
anos de mandato. Eles não fizeram nada e resolvem atacar, de maneira leviana, de maneira covarde, o
próprio Partido dos Trabalhadores.
Então, subo a esta tribuna hoje para ler a nota aprovada pela direção do Partido dos
Trabalhadores no Distrito Federal que se intitula: “Governador Ibaneis Rocha: desgraça e
incompetência são os seus 6 anos de governo”.
É a seguinte a nota:
“O Partido dos Trabalhadores no Distrito Federal (PT-DF) vem a público manifestar seu repúdio
às declarações do governador Ibaneis Rocha, que, de forma mentirosa, irresponsável e desrespeitosa,
fez ataques e quis colocar a culpa do caos na saúde em uma gestão que encerrou há quase 10 anos.
O governo petista de Agnelo Queiroz foi marcado na saúde por importantes avanços e
conquistas para a população do Distrito Federal. Em 4 anos, por concurso público, quase 16 mil
profissionais da saúde foram contratados, incluindo médicos, enfermeiros, dentistas, fisioterapeutas,
técnicos de enfermagem, entre outros. Foi construído e inaugurado o Hospital da Criança e as 6
primeiras UPAs da cidade. Implantou as salas vermelhas nos hospitais, levando agilidade e eficiência
aos atendimentos de urgência. Ele modernizou e entregou mais de 30 UBS, inclusive na área rural.
Fortaleceu o Samu, com aquisição e equipação de diversas ambulâncias. Com o Circuito Saúde para
Todos, ampliou a cobertura vacinal e fez um excelente combate à dengue. A Carreta da Visão atingiu
recordes na realização de cirurgias de cataratas, e a Carreta da Mulher era uma referência nacional nos
cuidados e no atendimento às nossas mulheres. Com mais de 10 clínicas da família, aumentou a
atenção primária de 18% para mais de 60% de cobertura. Comparar isso tudo à atual situação da
saúde pública do Distrito Federal é uma verdadeira má-fé.
Os últimos 6 anos, na gestão de Ibaneis Rocha e Celina Leão no Governo do Distrito Federal,
têm sido marcados por uma verdadeira tragédia na saúde, sofrida pela população. Os hospitais lotados,
a falta de médicos, a escassez de medicamentos, as enormes filas para transplantes, média de casos
de dengue no DF chegando a ser 10 vezes maior que a nacional, a dor das famílias ao verem seus
entes queridos em filas da oncologia, que duram, em média, mais de 600 dias para o início do
tratamento, as diversas mortes evitáveis, tudo isso mostra o tamanho do problema no desmonte do
SUS e a irresponsabilidade na terceirização da saúde, que foi criada pelo Iges, o Instituto de Gestão
Estratégica de Saúde.
As declarações de Ibaneis são uma tentativa desesperada de desviar a atenção dos graves
problemas e da incompetência que marcam sua própria administração. Por isso, o PT-DF e seus
parlamentares pressionam a instauração de uma ampla e transparente investigação com a CPI da
Saúde, protocolada por nossa bancada de oposição na CLDF. Qual foi o destino dos 50 bilhões em
investimentos na área da saúde afirmados pelo governador? É preciso apurar as distorções e falácias
de dados divulgados e saber as causas e responsabilidades pelo colapso no sistema de saúde.
O PT-DF, ao contrário desse insensível e cruel governador, se solidariza com as famílias que
têm perdido suas crianças e pessoas queridas. Reafirma seu compromisso com a verdade e com a luta
por um governo que seja realmente justo e eficiente. Conclamamos o governador Ibaneis e a vice-
governadora Celina a se concentrarem na resolução dos problemas atuais e a melhorarem a qualidade
de vida dos cidadãos e cidadãs, em vez de atacar gestões passadas de forma leviana e infundada. O
povo do Distrito Federal merece um governo que seja competente na gestão pública de um sistema
único de saúde e comprometido com o bem-estar de todos, todas e todes.
Partido dos Trabalhadores.”
Essa é a nossa declaração hoje, presidente. Mais uma vez, quero reforçar: o governador
Ibaneis e a vice-governadora Celina Leão precisam parar de fazer campanha – porque eles estão em
campanha – e precisam voltar a governar esta cidade e a cuidar das pessoas. O Distrito Federal está
abandonado por um governador e por uma vice-governadora que esqueceram que foram eleitos e que
precisam cuidar do povo. Eles não foram eleitos para fazer campanha eleitoral antecipada, como tem
sido a agenda do governador e da vice-governador. Presidente, em relação a campanha eleitoral
antecipada, tenho certeza de que o povo saberá responder nas urnas.
A bancada do Partido dos Trabalhadores, nesta casa e nas ruas, vai fazer o debate com a
população para devolvermos Brasília para o povo brasileiro.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado Gabriel Magno.
Dando continuidade aos Comunicados de Líderes, concedo a palavra ao deputado Max Maciel.
DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL-PSB. Como líder. Sem revisão do orador.) – Presidente, boa
tarde. Quero saudar a todos que nos acompanham no plenário e pela TV Câmara Distrital.
O motivo da nossa fala hoje, como liderança, é para relembrar à população do Distrito Federal
que falta menos de 1 mês para que a Secretaria de Transporte e Mobilidade instale ou faça a
implementação do que estão pronunciando, que é a retirada de recursos de dentro do transporte
público.
Quero comunicar que nós realizamos indicações ao Governo do Distrito Federal, pedindo que o
Governo do Distrito Federal cumpra uma série de critérios e de exigências que nós apresentamos para
que, de fato, essa possibilidade de recurso dentro dos ônibus aconteça.
É importante dizer que, enquanto existir cédula, papel-moeda, circulante no país, nós não
podemos falar de retirada de dinheiro do sistema. Estão anunciando que vão retirar o dinheiro de
dentro dos ônibus. Ok. Isso pode acontecer, como já acontece hoje dentro do ramal BRT, mas o
Estado não pode limitar aquela pessoa que tem o dinheiro de acessar o sistema. Ele tem que facilitar a
obtenção e recarga do Cartão Mobilidade pelas pessoas, assim como possibilitar a compra de crédito
avulso.
Numa reunião técnica realizada pela Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana, juntamente
com o BRB Mobilidade, nós pactuamos alguns encaminhamentos.
O BRB apresentou a necessidade de atualização do aplicativo, para diminuir o delay de tempo
de resposta de recarga. Não será aceito o Pix dentro do ônibus, porque isso gera fila e atrapalha o
fluxo do sistema – nós concordamos com isso.
Se a pessoa estiver com o dinheiro e não houver outra forma de recarga, ela precisará comprar
em algum lugar. O BRB disse que existem hoje 500 estabelecimentos possíveis de credenciamento para
a aquisição de bilhetes e cadastro na rede. Além disso, eles farão um chamamento para que novas
empresas se credenciem.
Também foi dito que as concessionárias, empresas que operam dentro do sistema, vão ter a
liberdade de implementar totens dentro dos terminais operados por elas nas cidades e nas paradas de
ônibus de grande circulação para que a pessoa possa fazer a recarga.
É verdade que, com o Cartão Mobilidade, a pessoa garante a integração e nós temos mais
controle do sistema. No entanto, não posso limitar o passageiro de circular pela cidade porque ele não
conseguiu tirar o seu cartão. Nós precisamos facilitar a entrega deste cartão.
Existem poucas lojas de conveniência do BRB estabelecidas pela cidade. Precisamos espalhar
esses pontos por todo o território. É isso que pedimos à Secretaria de Transporte e Mobilidade. Nós
temos um acordo com a perspectiva de controle, mas temos que garantir que as pessoas comprem um
bilhete avulso para transitar dentro do sistema e nós consigamos ter controle.
A retirada de recurso – deputado Ricardo Vale, eu sei que isso é uma pauta do senhor – não é
justificativa para retirar cobrador do sistema. Na reunião técnica, o secretário disse para os
trabalhadores que estavam lá, inclusive para o sindicato, que isso não irá acontecer. Nós pedimos que
isso estivesse estabelecido documentalmente, porque o cobrador – nós o chamamos de cobrador, mas
hoje ele é auxiliar do transporte público – auxilia o motorista no trânsito. Se ele não estiver na função
da bilhetagem, ele pode ser a pessoa que vai socorrer e até auxiliar a pessoa com mobilidade reduzida,
cadeirante, pessoa da melhor idade. Ele acaba sendo, inclusive, um guia turístico, quem orienta onde é
a parada de ônibus, onde é determinada ação. Ele é uma figura importante dentro do sistema hoje.
Então, nós pedimos à secretaria que garantisse os empregos desses trabalhadores. Mas, mais
uma vez, estamos acompanhando por quê? Se nós percebermos que essa rede não estará pronta até o
dia do início, nós vamos pedir adiamento desse processo.
A secretaria informou que não será todo o sistema, apenas algumas linhas iniciais como um
processo de transição, linhas essas que têm menos de 20% de aquisição de bilhetes por dinheiro. Nós
pedimos acesso à informação de quais são essas linhas para que o conjunto da população possa saber
e se preparar.
Só do anúncio para cá, mais de 45 mil cartões foram emitidos. Bem, o governo está dando
certo, mas é importante dizer que 20% a 30% de pessoas que ainda usam o dinheiro no sistema são
aproximadamente 70 mil pessoas. É um número considerável de pessoas que ainda utilizam o dinheiro
para poder fazer a entrada dentro do sistema do transporte público coletivo do Distrito Federal.
Nós seguimos nessa fiscalização. Esse anúncio é para o conjunto da população estar ciente de
que estamos acompanhando esse critério de expansão dos pontos, da facilidade de acesso à recarga,
junto ao próprio BRB Mobilidade, para que ele melhore o seu sistema, inclusive de aplicativo para
trabalhar off-line, lembrando que a automação é uma verdade no mundo e vai acontecer, mas não
pode ser de forma estanque, ela não pode ser automática. Há muita gente que não é bancarizada e
ainda tem dificuldade de ter acesso à internet. Eu não estou falando de um aparelho smartphone nem
estou falando de crédito do celular. Muitas pessoas, às vezes, têm um pacote de dados que permite
apenas acessar um determinado aplicativo, mas não consegue acessar, por exemplo, o próprio BRB
Mobilidade.
O BRB Mobilidade tem que fazer com que seu aplicativo trabalhe junto às redes bancárias para
que, de forma off-line, elas consigam acessar, ou seja, eles vão bancar essa rede para que o nosso
cliente, no caso, o usuário do sistema possa ter acesso e não fique à mercê de não conseguir adquirir
um crédito de passagem e, simplesmente, ficar na rua. Isso pode facilitar ainda mais a pirataria, que é
o valeiro, que vai fazer o trabalho por ele, ou seja, você não tem crédito, você me paga aqui, eu passo
para você. Isso já acontece hoje e pode aumentar, se não conseguirmos expandir de forma unilateral e
massivamente os pontos de recarga e de aquisição.
Tudo isso foi encaminhado por via indicação e foi pactuado em uma reunião técnica realizada
no último dia 29 na Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana, presidente.
Com isso eu encerro a minha fala.
Obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado Max Maciel.
É muito importante este debate que vossa excelência traz a esta casa, hoje à tarde. É muito
preocupante a situação dos cobradores das nossas empresas de transporte público do Distrito Federal.
Temos que acompanhar tudo isso.
Quero parabenizar vossa excelência, que tem acompanhado de perto essa mudança no sistema
de catracas. Essa questão de querer retirar o dinheiro dos ônibus é uma situação que tem que ser
muito bem avaliada. Não podemos privar as pessoas que ainda utilizam o dinheiro para se locomover,
muito menos colocar em risco o emprego de quase 5 mil cobradores. São 5 mil pais de família, mães
de família que trabalham no sistema. Não se pode, de forma alguma, em função dessa vontade do
governo de tirar o dinheiro dos ônibus, colocar em jogo o emprego dessas pessoas.
Eu também tenho sido tranquilizado, porque nós realizamos audiências públicas aqui e, todas
as vezes, os secretários que passaram por aqui falaram que não é intenção do governo demitir os
cobradores. Vamos acompanhar isso.
Contem conosco nessa missão de preservar os empregos dos cobradores aqui no Distrito
Federal.
Concedo a palavra ao deputado Thiago Manzoni. (Pausa.)
Você foi tão bem no jogo ontem. Parabéns pela sua atuação. Foi um dos melhores jogadores
em campo. (Risos.)
Passa-se aos
Comunicados de Parlamentares.
Concedo a palavra ao deputado Fábio Félix.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) – Boa tarde,
deputados. Boa tarde aos servidores da Câmara Legislativa e a quem assiste a nós pela TV Câmara
Distrital.
Eu abri o meu Twitter hoje de manhã, presidente, e apareceu para mim, no feed, uma fala do
governador Ibaneis Rocha. Eu esperava, seguindo o governador, que iria ouvir a fala dele sobre a
saúde. Ele fez uma declaração, deu uma entrevista para a imprensa do Distrito Federal. Ele disse: “As
pessoas estão reclamando da saúde, mas esqueceram o estrago que os governos anteriores...” e, aí,
ele começou a atacar os 2 governadores anteriores.
Isso, para mim, presidente, é uma demonstração da falta de mérito que esse governador tem e
que esse governo tem em relação à saúde do Distrito Federal.
O governador sequer apresentou uma medida do seu governo, na entrevista, para defender a
saúde do DF, a estruturação e a falta de crise, já que, para ele, não há crise na saúde pública do
Distrito Federal.
O governador atacou os 2 governadores anteriores. O que o governador Ibaneis esqueceu é
que ele já é governador há 6 anos. Ele já está no seu segundo governo. Não dá mais para ele falar de
herança maldita. A herança maldita que o governador Ibaneis tem, hoje, é a herança maldita do
próprio governo dele, é a herança maldita do Iges-DF, que ele ampliou e que administra as UPAs, que
administra o Hospital de Santa Maria. Essa é a herança maldita do governador do Distrito Federal. A
herança maldita do atual governo é a herança maldita de Ibaneis Rocha para a saúde pública da
cidade.
Ele tem que assumir a responsabilidade. Ele e a vice-governadora, a gestão do governo, têm
que assumir a responsabilidade.
Nós não vamos parar de subir à tribuna desta casa para cobrar do governo medidas concretas
em relação à saúde.
As nomeações anunciadas, por mais positivas que elas sejam, são absolutamente insuficientes
dado o tamanho do caos que nós vivemos na saúde.
Hoje, nós precisamos de uma remodelagem completa no atendimento feito nessas Unidades de
Pronto Atendimento espalhadas pelo DF. Precisamos de transparência nas contratações das UPAs,
saber como as contratações são feitas. Precisamos de mais profissionais de saúde, e não só de
médicos. Precisamos de mais médicos no DF, sim, mas temos um déficit de milhares de técnicos de
enfermagem na assistência. Temos também déficit de enfermeiros, de assistentes sociais, de
psicólogos. Temos um problema gigantesco na política de saúde mental, que não consegue fazer
atendimento mínimo da população. Não funcionam os Centros de Atenção Psicossocial, os CAPS, para
fazer atendimento da população. Hoje só há atendimento de urgência em hospital psiquiátrico, o que
nem é exatamente preconizado pelos marcos da lei de saúde mental no nosso país.
Então, é preciso uma remodelagem, uma mudança estrutural. Eu tenho muito ânimo para lutar,
inclusive em defesa da CPI da saúde, porque eu sei que a política é uma nuvem. É um dia de cada vez
na política. Por isso, eu espero, presidente, que esta casa cumpra o Regimento Interno e publique o
requerimento da CPI da saúde que não foi publicado hoje. Eu acho que os parlamentares que estão
aqui, ao longo do tempo, vão vendo o tamanho da nossa crise e a necessidade de responder a essa
crise da saúde e do Iges-DF, centrada no Iges-DF. É óbvio que há problema em toda a saúde pública
do DF, mas temos um problema maior que é o Iges-DF, como nós temos dito aqui.
Eu aconselharia o governador do Distrito Federal a assumir a sua responsabilidade e parar de
jogar responsabilidade em ex-governadores ou em uma suposta herança maldita. Fica feio para a
política pública do DF, fica feio para um governador reeleito que já está no segundo mandato atacar
ex-governadores que governaram há mais de 6 anos ou há mais de 10 anos. Que eles têm demérito,
provavelmente têm, mas o que o governador precisa hoje é ter coragem para assumir a sua própria
responsabilidade sobre a situação que estamos vivendo.
Muito obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado Fábio Félix.
Concedo a palavra ao deputado Iolando. (Pausa.)
Algum deputado deseja fazer uso da palavra? (Pausa.)
Quero lembrar que hoje é o Dia Mundial do Meio Ambiente. É uma data extremamente
importante por tudo o que temos visto acontecer no mundo, no nosso país e aqui no Distrito Federal.
As mudanças climáticas estão cada vez maiores e provocam devastação em vários países do mundo.
Vemos aqui o recente caso do Rio Grande do Sul e ficamos muito preocupados com o que estamos
acompanhando no mundo.
Aqui no Distrito Federal, por exemplo, vemos o aquecimento. O Distrito Federal está muito
quente. A temperatura está aumentando muito. Então, a mudança climática é um tema muito
importante que esta casa tem que discutir. O governo tem que entrar firme com políticas públicas para
debater isso nas escolas. É preciso uma mudança de consciência da sociedade como um todo. Eu não
poderia deixar passar batido esse Dia Mundial do Meio Ambiente.
Haverá aqui uma sessão solene, no dia 17 deste mês, para discutir a questão da mudança
climática e a influência disso no Distrito Federal. Queremos fazer um debate, chamar especialistas para
discutir essa situação do clima no Distrito Federal e o que tem que ser feito.
Nós temos notícias de que o nosso Cerrado está sendo mais devastado do que a própria
Floresta Amazônica. Isso é muito preocupante. Portanto, eu queria fazer esse registro e dizer que, se a
saúde do Distrito Federal vai mal, a saúde do nosso planeta também é preocupante.
Esta casa tem que cobrar do Governo do Distrito Federal políticas públicas para revertermos
essa situação, pelo menos no âmbito do Distrito Federal, que é onde nós vivemos.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, na verdade,
faço 2 considerações. Primeiro, quero reforçar o seu pronunciamento. Hoje é o Dia Mundial do Meio
Ambiente e há uma notícia que saiu agora no Correio Braziliense: “Pela primeira vez, o Cerrado
ultrapassa a Amazônia em área desmatada”.
Esse é um tema fundamental para nós nesta casa. O que está sendo feito pelo Governo do
Distrito Federal para preservar e cuidar do nosso Cerrado? Pelo visto, muito pouco ou quase nada,
porque tem aumentado o desmatamento e ele tem avançado, como consequência do interesse da
grilagem e da especulação imobiliária.
Presidente, quero também reforçar a pergunta: nós conseguiremos ter a publicação do
requerimento da CPI hoje, ainda na quarta-feira, já que é dia de sessão? Infelizmente a base não veio,
mas é importante publicá-lo. Há cronograma para a instalação das 2 CPIs, por ordem cronológica de
protocolo? Também é importante que façamos valer a deliberação do Colégio de Líderes e do
Regimento Interno. Já que o Colégio de Líderes não quis alterar a ordem, é fundamental que
instalemos imediatamente as 2 CPIs em ordem cronológica e publiquemos no Diário da Câmara
Legislativa o requerimento da CPI da saúde, presidente.
Obrigado.
DEPUTADO MAX MACIEL – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, colaborando
com a sua fala inicial a respeito do Dia do Meio Ambiente, há dados importantes. Nós temos um
relatório com dados e fontes do Instituto Cerrados, que vem realizando um trabalho importante no
Distrito Federal e que, juntamente com a Universidade de Brasília, tem dado alguns alertas. É
importante trazer, já baseado neste dia, a problemática do Distrito Federal.
O aumento do desmatamento no Distrito Federal, em 2023, foi de 612%. Nossos rios estão
sendo poluídos, aí se incluem o próprio rio Melchior, o ribeirão Sobradinho, o ribeirão Mestre d'Armas.
Uma das principais unidades de conservação do Brasil, que é Águas Emendadas, está com o seu solo e
a sua borda contaminados por mercúrio.
Esses são alertas e dados que a Universidade de Brasília e o Instituto Cerrados vêm trazendo
que chamam a atenção do Distrito Federal para os cuidados que nós devemos ter na área ambiental de
preservação. Nós estamos permitindo novos empreendimentos imobiliários, permitindo expansão da
área urbana em determinados locais que antes não eram passíveis desse tipo de regularização.
Nós estamos colocando a capital do país em sério risco. Há, por exemplo, total risco de faltar
água em certos mananciais. Não seria o caso de haver racionamento, como foi em 2015, não. Faltaria
água mesmo.
Nós temos de cuidar desse nosso bem e, sobretudo, precisamos de áreas de preservação
ambiental real no Distrito Federal. O senhor, que é da parte norte, Sobradinho, sabe muito bem do que
estamos falando. A parte norte é o corredor de contenção ambiental que ainda temos, uma vez que
vários governos optaram por lotear a parte sul.
Estamos chamando atenção para isso, saudando o Instituto Cerrados, que já encaminhou
relatório para nós e para o Governo do Distrito Federal, para que, juntos, neste dia e em todos os dias
de toda a legislatura, possamos fazer ações e políticas que preservem o nosso meio ambiente, os
nossos mananciais, as nossas águas e, sobretudo, os nossos espaços, a fim de que possamos
realmente ter uma vida saudável e sustentável no Distrito Federal.
Quero chamar atenção para o apoio que precisamos receber da Adasa, do Ibram e da
Secretaria do Meio Ambiente para o Plano Distrital de Educação Ambiental. Terça-feira que vem, vou
fazer uma fala sobre isso. Trata-se de um plano robusto, extenso, mas que não tem sido seguido em
sua plenitude. O percentual de 612% de desmatamento, só no Distrito Federal, é muito grave,
presidente.
Obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado Max Maciel, a quem convido
para secretariar os trabalhos da Mesa.
Quero comunicar ao deputado Fábio Félix e aos deputados de oposição que, nesta tarde, em
diário extraordinário, será publicada a CPI. Conversei com o presidente por telefone, deputados. Será
publicada nesta tarde, em diário extra, a CPI.
Sobre a mesa, expediente que será lido pelo senhor secretário.
(Leitura do expediente.)
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – O expediente lido vai a publicação.
Comunico que, em razão da aprovação do Requerimento nº 1.197/2024, de autoria da
deputada Paula Belmonte, a sessão ordinária de amanhã, quinta-feira, dia 6 de junho de 2024, será
transformada em comissão geral para a discussão do Projeto de Lei nº 899/2024, que “assegura a
gratuidade no Sistema de Transportes Público Coletivo do Distrito Federal para mãe, pai ou responsável
legal de bebê prematuro internado em unidade neonatal da rede pública de saúde do Distrito Federal”.
Dá-se início à
ORDEM DO DIA.
(As ementas das proposições foram reproduzidas de acordo com a Ordem do Dia disponibilizada pela
Secretaria Legislativa/CLDF.)
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Não havendo quórum para deliberação, declaro
encerrada a presente sessão.
(Levanta-se a sessão às 15h52min.)
Observação: nas notas taquigráficas, os nomes próprios ausentes de sites governamentais oficiais são reproduzidos de acordo
com a lista disponibilizada pelo Cerimonial desta casa ou pelo gabinete do deputado autor do requerimento de realização de
cada evento; os nomes não disponibilizados são grafados conforme padrão ortográfico do português brasileiro.
Siglas com ocorrência neste evento:
Adasa – Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal
BRB – Banco Regional de Brasília
CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito
Ibram – Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Distrito Federal (Brasília Ambiental)
Iges-DF – Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal
Samu – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
SUS – Sistema Único de Saúde
UBS – Unidade Básica de Saúde
UPA – Unidade de Pronto Atendimento
As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.
Documento assinado eletronicamente por MIRIAM DE JESUS LOPES AMARAL - Matr. 13516, Chefe do
Setor de Registro e Redação Legislativa, em 06/06/2024, às 13:49, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1697759 Código CRC: 5B63D7E6.
DCL n° 127, de 13 de junho de 2024 - Suplemento
Requerimentos 1411/2024
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Fábio Félix - Gab 24
REQUERIMENTO Nº, DE 2024
(Autoria: Deputado Fábio Felix e outros)
Requer a criação e o registro da
Frente Parlamentar em defesa das
Áreas de Regularização de Interesse
Social - (ARIS) no Distrito Federal.
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Com base na Resolução nº 255/2012, requeremos o registro da Frente Parlamentar
em defesa das Áreas de Regularização de Interesse Social - (ARIS) no Distrito Federal,
perante a Mesa Diretora desta Casa de Leis, composta pelos parlamentares que este
subscrevem, instituída para promover e acompanhar atividades legislativas, que tenham por
objetivo a regularização fundiária e urbanística das Áreas de Regularização de Interesse
Social no Distrito Federal, além da defesa e promoção de outras políticas públicas e ações
governamentais nesses territórios.
JUSTIFICAÇÃO
A criação da presente Frente Parlamentar, de natureza suprapartidária, plural e
permanente, faz-se necessária, como objetivo de ara promover e acompanhar atividades
legislativas, que tenham por objetivo a regularização fundiária e urbanística das Áreas de
Regularização de Interesse Social no Distrito Federal
Entende- se como Áreas de Regularização de Interesse Social - (ARIS), os espaços
urbanos que passam por processos de regularização fundiária, visando a legalização e a
melhoria das condições de moradia para populações de baixa renda. Essas áreas são
caracterizadas pela ocupação irregular, muitas vezes em terrenos públicos ou privados sem
regularização legal.
As Áreas de Regularização de Interesse Social (Aris) tem como objetivo principal
garantir o direito à moradia digna para as comunidades que nelas habitam, através da
regularização fundiária e do acesso a serviços básicos como água, esgoto, energia elétrica,
transporte e infraestrutura urbana. A regularização fundiária busca conceder títulos de
propriedade aos ocupantes, conferindo-lhes segurança jurídica sobre o local onde vivem.
Hoje no Brasil, essas áreas são regulamentadas pela Lei Federal nº 11.977/2009, que
estabelece diretrizes para a política habitacional e define os procedimentos para regularização
fundiária de assentamentos informais. Essa legislação permite a adoção de instrumentos
como a concessão de uso especial para fins de moradia, a usucapião especial urbana e a
desapropriação com pagamento em títulos da dívida pública, facilitando a regularização das
áreas ocupadas.
REQ 1411/2024 - Requerimento - 1411/2024 - Deputado Fábio Felix, Deputada Dayse Amarilipog, .D1eputado Gabriel Magno, Deputado Pastor Daniel de Castro, Deputada Paula Belmonte, Deputado Wellington Luiz, Deputado Chico Vigilante, Deputado Ricardo Vale, Deputado Rogério Morro da Cruz, Deputada Doutora Jane - (122546)
Para que a população dessas áreas sejam atendidas com dignidade e atenção faz- se
necessário um trabalho conjunto e complexo entre o poder público, as comunidades locais e
outros atores sociais. Que garante à sociedade uma gigantesca redução do déficit
habitacional, e promove a promoção da justiça social, garantindo o direito à cidade para todos
os seus habitantes. Assim, proporcionando a transformação dos espaços urbanos precários
em lugares mais dignos e inclusivos, gerando oportunidade às famílias de baixa renda, que
são a parcela da população que recebe até 5 salários mínimos.
A Frente Parlamentar tem como finalidade, dentre outras:
I - acompanhar, propor e analisar proposições e programas que disciplinem todos os
assuntos referentes às Áreas de Regularização de Interesse Social - Aris;
II - propor o aprimoramento da legislação distrital;
III - sugerir e defender políticas públicas que defendam as Áreas de Regularização de
Interesse Social (Aris) no Distrito Federal;
IV - articular ações entre Governo e iniciativa privada com a finalidade de defesa das
Áreas de Regularização de Interesse Social (Aris) no Distrito Federal;
V - propor soluções legislativas, ouvindo as propostas das entidades representativas
das Áreas de Regularização de Interesse Social (Aris) no Distrito Feder
VI - estimular estudos, pesquisas acadêmicas, científicas e outros trabalhos,
referentes às Áreas de Regularização de Interesse Social (Aris) no Distrito Federal;
Compete, ainda, a Frente Parlamentar, realizar trabalhos, pesquisas, estudos,
conferências, seminários, consultas públicas, audiências públicas, palestras, debates e outros
eventos relacionados à sua temática, bem como tomar providencias no sentido de:
I - promover e fortalecer as questões direcionadas aos objetivos da frente parlamentar
proposta, por meio do acompanhamento e fiscalização dos programas e das políticas públicas
governamentais;
II - defender ações complementares para o segmento;
III - acompanhar, discutir e sugerir proposições legislativas correlatas aos interesses
do segmento dentre outras ações; e
IV - garantir ampla participação da comunidade nas discussões e encaminhamentos
debatidos.
A Frente Parlamentar pretende, dentre outras ações, ampliar o debate do tema para
fortalecer o debate sobre políticas públicas voltadas à defesa das Áreas de Regularização de
Interesse Social -Aris , no âmbito do Distrito Federal.
Destaca-se, por oportuno, que a Frente Parlamentar é aberta à participação de todos
os Deputados e Deputadas que desejem contribuir com o desenvolvimento de ações em favor
da defesa do meio ambiente no Distrito Federal, no âmbito do processo legislativo, nos
debates, nos seminários, nas audiências públicas e em outras atividades afins, que poderão
contar com a participação da sociedade civil e de representantes do Poder Público.
Por fim, encaminho, em anexo, a ata de fundação e de constituição da Frente
Parlamentar, seu estatuto, a relação das assinaturas de Deputados e Deputadas que
aderiram à iniciativa, com a minha designação como representante da Frente perante esta
Casa, para prestação das informações necessárias junto à Mesa Diretora.
Pela importância da criação desta Frente Parlamentar, conclamo aos Nobres Pares a
aprovação do presente requerimento.
Sala das Sessões, …
REQ 1411/2024 - Requerimento - 1411/2024 - Deputado Fábio Felix, Deputada Dayse Amarilipog, .D2eputado Gabriel Magno, Deputado Pastor Daniel de Castro, Deputada Paula Belmonte, Deputado Wellington Luiz, Deputado Chico Vigilante, Deputado Ricardo Vale, Deputado Rogério Morro da Cruz, Deputada Doutora Jane - (122546)
DEPUTADO FÁBIO FELIX
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 4º Andar, Gab 24 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: (61)3348-8242
www.cl.df.gov.br - dep.fabiofelix@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por FABIO FELIX SILVEIRA - Matr. Nº 00146, Deputado(a)
Distrital, em 27/05/2024, às 14:07:17 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
Documento assinado eletronicamente por DAYSE AMARILIO DONETTS DINIZ - Matr. Nº 00164,
Deputado(a) Distrital, em 27/05/2024, às 14:31:31 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por GABRIEL MAGNO PEREIRA CRUZ - Matr. Nº 00166,
Deputado(a) Distrital, em 27/05/2024, às 14:36:04 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. Nº 00160, Deputado(a)
Distrital, em 27/05/2024, às 14:54:30 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
Documento assinado eletronicamente por PAULA MORENO PARO BELMONTE - Matr. Nº 00169,
Deputado(a) Distrital, em 27/05/2024, às 17:59:53 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr. Nº 00142,
Deputado(a) Distrital, em 27/05/2024, às 18:02:46 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por FRANCISCO DOMINGOS DOS SANTOS - Matr. Nº 00067,
Deputado(a) Distrital, em 27/05/2024, às 18:05:39 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por RICARDO VALE DA SILVA - Matr. Nº 00132, Deputado(a)
Distrital, em 28/05/2024, às 07:23:23 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
Documento assinado eletronicamente por BERNARDO ROGERIO MATA DE ARAUJO JUNIOR - Matr.
Nº 00173, Deputado(a) Distrital, em 29/05/2024, às 12:45:50 , conforme Ato do Vice-Presidente e da
Terceira Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284,
de 27 de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por JANE KLEBIA DO NASCIMENTO SILVA REIS - Matr. Nº
00165, Deputado(a) Distrital, em 03/06/2024, às 17:21:26 , conforme Ato do Vice-Presidente e da
Terceira Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284,
de 27 de novembro de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site
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Código Verificador: 122546 , Código CRC: 158d9c88
REQ 1411/2024 - Requerimento - 1411/2024 - Deputado Fábio Felix, Deputada Dayse Amarilipog, .D3eputado Gabriel Magno, Deputado Pastor Daniel de Castro, Deputada Paula Belmonte, Deputado Wellington Luiz, Deputado Chico Vigilante, Deputado Ricardo Vale, Deputado Rogério Morro da Cruz, Deputada Doutora Jane - (122546)
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Fábio Félix - Gab 24
ATA Nº, DE 2024
(Autoria: Deputado Fábio Felix e outros)
Requer a criação e o registro da Frente Parlamentar em defesa das Áreas de
Regularização de Interesse Social - (Aris), no Distrito Federal.
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Em 24 de maio de 2024, em Reunião Extraordinária Remota, nos termos da
Resolução 318, de 2020, reuniram-se as Senhoras e Senhores Deputados Distritais que
subscrevem a Lista de Adesão à criação da “Frente Parlamentar em defesa das Áreas de
Regularização de Interesse Social - (Aris) no Distrito Federal” , nos termos da Resolução
nº 255, de 2 de fevereiro de 2012, que “Dispõe sobre o registro de frentes parlamentares na
Câmara Legislativa do Distrito Federal”. Na ocasião, os parlamentares concordaram em
instalar, aprovar o Estatuto, eleger os membros da Mesa Diretora, divulgar as finalidades e as
agendas de trabalhos da referida Frente.
Assumiu a coordenação dos trabalhos o Deputado Fábio Félix, fazendo uso da
palavra e agradecendo a presença de todos, principalmente dos parlamentares que
assinaram o requerimento de adesão. Dando início às atividades, o Deputado abriu reunião,
compôs a Mesa e informou as pautas a serem deliberadas, quais sejam, a fundação e a
constituição da “Frente Parlamentar em defesa das Áreas de Regularização de Interesse
Social - (Aris) no Distrito Federal” . Em seguida, foi lido o Estatuto, elaborado a partir de
debates e de consultas. Colocado em votação, o Estatuto foi aprovado por unanimidade,
fazendo parte da presente Ata, e consequentemente foi declarada criada a Frente
parlamentar.
Em seguida, passou-se à composição diretiva da frente, sendo formada por seus
membros fundadores signatários. Ato contínuo, nos termos do art. 5º do seu Estatuto Social,
os membros da Frente Parlamentar elegeram o Conselho Executivo. Ficou decidido que, em
reunião futura, a Frente Parlamentar terá como sede provisória o gabinete 24 e será
coordenada pelo servidor cujos nome e matrícula serão posteriormente divulgados.
Nada mais havendo a tratar, a presente ata foi lavrada, lida, assinada e aprovada pelo
Presidente da Frente, que secretariou a reunião, e pelas Senhoras e Senhores Deputados
(as) Distritais que subscrevem a Lista de Adesão da “Frente Parlamentar em defesa das
Áreas de Regularização de Interesse Social - (Aris) no Distrito Federal” .
FÁBIO FELIX
Deputado Distrital
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 4º Andar, Gab 24 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: (61)3348-8242
www.cl.df.gov.br - dep.fabiofelix@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por FABIO FELIX SILVEIRA - Matr. Nº 00146, Deputado(a)
REQ 1411/2024 - Ata - GAB DEP FÁBIO FÉLIX - (122548) pg.4
Distrital, em 27/05/2024, às 14:07:17 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
Documento assinado eletronicamente por DAYSE AMARILIO DONETTS DINIZ - Matr. Nº 00164,
Deputado(a) Distrital, em 27/05/2024, às 14:31:31 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por GABRIEL MAGNO PEREIRA CRUZ - Matr. Nº 00166,
Deputado(a) Distrital, em 27/05/2024, às 14:36:04 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. Nº 00160, Deputado(a)
Distrital, em 27/05/2024, às 14:54:30 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
Documento assinado eletronicamente por PAULA MORENO PARO BELMONTE - Matr. Nº 00169,
Deputado(a) Distrital, em 27/05/2024, às 17:59:53 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr. Nº 00142,
Deputado(a) Distrital, em 27/05/2024, às 18:03:29 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por RICARDO VALE DA SILVA - Matr. Nº 00132, Deputado(a)
Distrital, em 28/05/2024, às 07:23:23 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
Documento assinado eletronicamente por BERNARDO ROGERIO MATA DE ARAUJO JUNIOR - Matr.
Nº 00173, Deputado(a) Distrital, em 29/05/2024, às 12:45:50 , conforme Ato do Vice-Presidente e da
Terceira Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284,
de 27 de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por JANE KLEBIA DO NASCIMENTO SILVA REIS - Matr. Nº
00165, Deputado(a) Distrital, em 03/06/2024, às 17:21:26 , conforme Ato do Vice-Presidente e da
Terceira Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284,
de 27 de novembro de 2020.
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CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Fábio Félix - Gab 24
ESTATUTO Nº, DE 2024
(Autoria: Deputado Fábio Felix e outros)
Requer a criação e o registro da Frente Parlamentar em defesa das Áreas de
Regularização de Interesse Social - (Aris), no Distrito Federal. .
CAPÍTULO I – DA DENOMINAÇÃO E DA NATUREZA
Art. 1 A Frente Parlamentar em defesa das Áreas de Regularização de Interesse
Social - (Aris) no Distrito Federal é constituída no âmbito da Câmara Legislativa do Distrito
Federal e integrada por um terço de Deputados Distritais, nos termos da Resolução nº 255, 2
de fevereiro de 2012.
Parágrafo único. A Frente Parlamentar é instituída sem fins lucrativos e com tempo
indeterminado de duração, com sede e foro na cidade de Brasília, Distrito Federal.
CAPÍTULO II – DAS FINALIDADES
Art. 2 São finalidades da Frente Parlamentar em defesa das Áreas de Regularização
de Interesse Social - (Aris) no Distrito Federal:
I – Instituir Fórum permanente para tratar dos meios de defesa das Áreas de
Regularização de Interesse Social - (Aris) no Distrito Federal;
II – Acompanhar as políticas públicas relacionadas às temáticas;
III – Subsidiar, com pareceres, informações técnicas e dados estatísticos, as
iniciativas legislativas que versem sobre as matérias;
IV – Promover debates para fomentar e bem instruir a elaboração de políticas
públicas, programas de governo e ações afirmativas, relacionadas à defesa das Áreas de
Regularização de Interesse Social - (Aris) no Distrito Federal
V – Promover o intercâmbio de informações e de boas práticas com outras Unidades
da Federação e com outros Países, visando o desenvolvimento de novas políticas sobre as
temáticas;
VI – Realizar seminários, debates e audiências que tratem de temas relevantes para a
Frente Parlamentar.
Art. 3. Compete à Frente realizar trabalhos, pesquisas, estudos, conferências,
seminários, consultas públicas, audiências públicas, palestras, debates e outros eventos
relacionados à sua temática, bem como tomar providências no sentido de:
I – Tratar de questões afetas à Frente, por meio do acompanhamento e da
fiscalização de ações e dos programas de defesa das Áreas de Regularização de Interesse
Social - (Aris) no Distrito Federal;
II - Defender ações complementares de defesa das Áreas de Regularização de Interesse
REQ 1411/2024 - Estatuto - GAB DEP FÁBIO FÉLIX - (122549) pg.6
Social - (Aris) no Distrito Federal;
III - Acompanhar, discutir e sugerir proposições legislativas correlatas quanto à temática;
IV - Garantir ampla participação da comunidade nas discussões e nos encaminhamentos
debatidos.
CAPÍTULO III – DOS MEMBROS
Art. 4 . Integram a Frente Parlamentar em defesa das Áreas de Regularização de
Interesse Social - (Aris) no Distrito Federal :
I – Como membros fundadores, os Deputados Distritais integrantes da 9ª Legislatura
que subscreveram o registro da Frente;
II – Como membros efetivos, os parlamentares que assinarem Termo de Adesão em
data posterior ao registro da frente.
III – como colaboradores, as pessoas, pesquisadores, especialistas, profissionais,
órgãos, entidades, instituições, associações, institutos e assemelhados que se interessarem
pelos objetivos da frente.
Parágrafo único. A Frente poderá conceder títulos honoríficos a parlamentares e a
pessoas da sociedade em geral que se destacarem no estudo e na prática de ações de
interesse público, indicados pelos membros efetivos da Frente Parlamentar, após aprovação
pela Assembleia Geral.
CAPÍTULO IV — DA ESTRUTURA
Art. 5. A Frente Parlamentar em defesa das Áreas de Regularização de Interesse
Social - (Aris) no Distrito Federal tem a seguinte estrutura:
I - Assembleia-Geral, composta por todos os Parlamentares que aderiram ao registro
da Frente, membros fundadores e efetivos.
II - o Conselho Executivo, integrado por 1 (um) Presidente, 2 (dois) Vice-presidentes e
2 (dois) Secretários-Gerais.
Parágrafo único. O mandato dos membros do Conselho Executivo será de 2 (dois)
anos, com direito a 2 (duas) reeleições.
Art. 6. Compete à Assembleia Geral:
I - Eleger ou destituir os integrantes do Conselho Executivo;
II - Aprovar os relatórios apresentados pelo Conselho Executivo;
III - Estabelecer as diretrizes políticas da atuação da Frente.
IV - Supervisionar a atuação do Conselho Executivo.
V - Promover as alterações necessárias a este Estatuto.
Parágrafo único. As decisões da Assembleia Geral serão tomadas por maioria
simples dos votantes, presente a maioria absoluta dos membros da Frente, em primeira
chamada, e por maioria simples dos votantes, presentes dez por cento de seus membros, na
hipótese de segunda chamada.
Art. 7. Compete ao Conselho Executivo:
I - implementar as diretrizes políticas estabelecidas pela Assembleia Geral;
II - tomar as decisões políticas e administrativas necessárias para que se atinjam os
objetivos da Frente Parlamentar;
III - elaborar relatórios sobre a atuação da Frente Parlamentar; e
IV - convocar a Assembleia Geral.
§ 1º São atribuições do Presidente:
REQ 1411/2024 - Estatuto - GAB DEP FÁBIO FÉLIX - (122549) pg.7
I - representar a Frente Parlamentar perante às Casas Legislativas;
II - representar a Frente Parlamentar junto a entidades públicas e privadas;
III - convocar as reuniões do Conselho Executivo; e
IV - presidir as reuniões do Conselho Executivo e da Assembleia-Geral.
§ 2º São atribuições dos Vice-Presidentes auxiliar o Presidente e substituí-lo em
casos de impedimento ou ausência.
§ 3º São atribuições dos Secretários-Gerais:
I - planejar e coordenar as atividades do Conselho Executivo; e
II - tomar as iniciativas necessárias para que as decisões do Conselho Executivo
sejam cumpridas.
§ 4º Os cargos do Conselho Executivo são privativos de Deputados Distritais.
§ 5º O Conselho Executivo, poderá valer-se do apoio de assessores e servidores
públicos para desempenhar funções administrativas da Frente Parlamentar, por delegação de
competência.
Art. 8. A Frente Parlamentar será dissolvida por decisão da maioria absoluta dos
membros da Assembleia-Geral.
Art. 9. Os casos omissos neste Estatuto serão resolvidos pelo Conselho Executivo.
Art. 10 . A Assembleia Geral aprovará normas específicas regulando:
I - as eleições periódicas para os cargos do Conselho Executivo;
II - o ingresso de novos filiados; e
III - a desfiliação voluntária ou compulsória.
CAPÍTULO V - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 11. É vedado a todos os membros da Frente Parlamentar em defesa das Áreas
de Regularização de Interesse Social - (Aris) no Distrito Federal usufruir ou perceber qualquer
tipo de remuneração pelo exercício de seus cargos de direção, permitindo o reembolso de
despesas comprovadamente feitas em decorrência de missões específicas, havendo
disponibilidade financeira.
Art. 12. A Frente Parlamentar em defesa das Áreas de Regularização de Interesse
Social - (Aris) no Distrito Federal terá um Regimento Interno, subsidiário do presente Estatuto,
no qual constarão, detalhadamente, os princípios da sua organização interna e das
atribuições dos seus conselheiros executivos, bem como os procedimentos da aplicação das
normas de ética e de moral que influem na aceitação ou no desligamento de seus membros
da destituição de seus conselheiros executivos.
Art. 13. O Regimento Interno será aprovado, revogado ou modificado pelo voto da
maioria simples dos membros da Frente Parlamentar presentes à Assembleia Geral, Ordinária
ou Extraordinária, convocada para o exame da matéria.
Art. 14 . O presente Estatuto entra em vigor na data de sua aprovação pelos
membros da Frente Parlamentar em defesa das Áreas de Regularização de Interesse Social -
(Aris) no Distrito Federal, quando se dará a eleição e posse do Conselho Executivo.
FÁBIO FELIX
Deputado Distrital
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 4º Andar, Gab 24 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: (61)3348-8242
www.cl.df.gov.br - dep.fabiofelix@cl.df.gov.br
REQ 1411/2024 - Estatuto - GAB DEP FÁBIO FÉLIX - (122549) pg.8
Documento assinado eletronicamente por FABIO FELIX SILVEIRA - Matr. Nº 00146, Deputado(a)
Distrital, em 27/05/2024, às 14:07:17 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
Documento assinado eletronicamente por DAYSE AMARILIO DONETTS DINIZ - Matr. Nº 00164,
Deputado(a) Distrital, em 27/05/2024, às 14:31:31 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por GABRIEL MAGNO PEREIRA CRUZ - Matr. Nº 00166,
Deputado(a) Distrital, em 27/05/2024, às 14:36:04 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. Nº 00160, Deputado(a)
Distrital, em 27/05/2024, às 14:54:30 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
Documento assinado eletronicamente por PAULA MORENO PARO BELMONTE - Matr. Nº 00169,
Deputado(a) Distrital, em 27/05/2024, às 17:59:53 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr. Nº 00142,
Deputado(a) Distrital, em 27/05/2024, às 18:03:52 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por RICARDO VALE DA SILVA - Matr. Nº 00132, Deputado(a)
Distrital, em 28/05/2024, às 07:23:23 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
Documento assinado eletronicamente por BERNARDO ROGERIO MATA DE ARAUJO JUNIOR - Matr.
Nº 00173, Deputado(a) Distrital, em 29/05/2024, às 12:45:50 , conforme Ato do Vice-Presidente e da
Terceira Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284,
de 27 de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por JANE KLEBIA DO NASCIMENTO SILVA REIS - Matr. Nº
00165, Deputado(a) Distrital, em 03/06/2024, às 17:21:26 , conforme Ato do Vice-Presidente e da
Terceira Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284,
de 27 de novembro de 2020.
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CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Secretaria Legislativa
DESPACHO
A Mesa Diretora para publicação (RICL, art. 153, art. 1º da Resolução nº 255/12 ), atendidos os
requisitos dos arts 2º e 3º da referida Resolução.
_______________________________________
MARCELO FREDERICO M. BASTOS
Matrícula 23.141
Assessor Especial
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 5º Andar, Sala 5.10 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: (61)3348-8275
www.cl.df.gov.br - seleg@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por MARCELO FREDERICO MEDEIROS BASTOS - Matr. Nº
23141, Assessor(a) da Secretaria Legislativa, em 30/05/2024, às 09:27:29 , conforme Ato do Vice-
Presidente e da Terceira Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito
Federal nº 284, de 27 de novembro de 2020.
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DCL n° 129, de 17 de junho de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 51/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA SUCINTA DA 51ª (QUINQUAGÉSIMA PRIMEIRA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
EM 11 DE JUNHO DE 2024
SÚMULA
PRESIDÊNCIA: Deputados Wellington Luiz, Iolando, Eduardo Pedrosa, Robério Negreiros e Pastor
Daniel de Castro
SECRETARIA: Deputados Pastor Daniel de Castro, Wellington Luiz e Eduardo Pedrosa
LOCAL: Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal
INÍCIO: 15 horas e 4 minutos
TÉRMINO: 18 horas e 56 minutos
Observação: A versão integral desta sessão encontra-se na ata circunstanciada.
1 ABERTURA
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Declara aberta a sessão.
1.1 LEITURA DE EXPEDIENTE
– Os Deputados Pastor Daniel de Castro e Wellington Luiz procedem à leitura do expediente sobre a
mesa.
1.2 LEITURA DE ATA
– Dispensada a leitura, o presidente da sessão considera aprovada, sem observações, a Ata da 50ª
Sessão Ordinária.
2 PEQUENO EXPEDIENTE
2.1 COMUNICADOS DE LÍDERES
Deputado João Cardoso
– Divulga que a Marcha em Favor da Vida e contra o Aborto está na Esplanada dos Ministérios, a
caminho do Congresso Nacional, e reafirma sua posição contrária à interrupção voluntária da gravidez.
Deputado Pepa
– Critica a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal – CAESB pelo atendimento
oferecido na região de Planaltina, e pleiteia que a empresa o realize presencialmente.
– Parabeniza o Governador Ibaneis Rocha e sua equipe pelo esforço realizado para revitalizar as praças
de esportes em Planaltina.
Deputado Gabriel Magno
– Censura o GDF por descumprir acordo de revisão de edital com as cooperativas dos catadores de
materiais recicláveis do Distrito Federal.
– Elogia a sessão realizada pelo Conselho Superior da Universidade de Brasília para conceder post
mortem o diploma de geólogo a Honestino Guimarães, estudante desaparecido na ditadura militar.
– Lamenta a falta de prioridade do Poder Executivo nas áreas de educação, saúde e cultura.
– Consterna-se com a proposição em tramitação no Congresso Nacional que trata da criminalização do
aborto.
Deputado Chico Vigilante
– Condena o aumento no preço dos combustíveis no DF, e cita estudo produzido nesta Casa que conclui
pela ausência de motivos para a majoração uniforme nos preços.
– Exige o rompimento do contrato entre a Secretaria de Saúde e a empresa de vigilância Ipanema em
razão de irregularidades fiscais e descumprimento de direitos trabalhistas de vigilantes que trabalham
nas unidades básicas de saúde.
Deputado Max Maciel
– Denuncia que o atraso na ampliação do BRT na Avenida Hélio Prates vem causando prejuízo aos
comerciantes na região, e reivindica a manutenção das áreas verdes no local.
2.2 COMUNICADOS DE PARLAMENTARES
Deputado Rogério Morro da Cruz
– Agradece a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil – Novacap pelo acatamento de emenda
de sua autoria para a construção de calçada na Avenida do Sol, e noticia obras de infraestrutura em São
Sebastião, entre as quais a assinatura iminente da ordem de serviço para a construção do Hospital
Regional de São Sebastião.
– Rejubila-se com a destinação de recursos para a construção de dois campos sintéticos em São
Sebastião provenientes de emenda parlamentar do Deputado Federal Rafael Prudente.
Deputado Jorge Vianna
– Comunica que auxiliares e técnicos de enfermagem entrarão em greve geral a partir da próxima
semana, após negociações frustradas com a Secretaria de Economia e a Casa Civil.
– Pede apoio da população e desta Casa para que o pleito da categoria seja atendido, e ressalta que
fará o que for necessário para defender a classe.
Deputado Chico Vigilante
– Congratula o Presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal –
Fecomercio-DF, José Aparecido Freire, pela Festa Junina realizada no Serviço Social do Comércio – SESC
Ceilândia.
Deputado Eduardo Pedrosa
– Relata viagem realizada a Washington, junto com a Vice-Governadora Celina Leão, na qual firmou
parceria com universidades para pesquisa e captação de recursos, com vistas a construir centro
oncológico de ponta no DF.
Deputado Thiago Manzoni
– Felicita o Deputado Eduardo Pedrosa pela destinação de recursos para tratamento de câncer no
Hospital de Base, e coloca-se à disposição para contribuir para a construção de hospital oncológico no
DF.
– Comenta participação em evento por ocasião do Dia Nacional Pró-Vida na Câmara dos Deputados, e
reafirma sua posição contrária ao aborto.
– Discursa sobre o avanço das ideologias de direita no mundo, e defende a propagação das escolas
cívico-militares.
Deputado Pastor Daniel de Castro
– Revela que tomou café da manhã com o ex-Presidente da República Jair Bolsonaro a convite do
Deputado Federal Cezinha de Madureira.
– Afirma que tem visitado unidades de saúde do Distrito Federal semanalmente e que a maioria dos
pacientes estão satisfeitos com o atendimento, ao contrário do exposto em denúncias recentes.
– Reforça que os servidores da saúde devem ser valorizados e que agressões a essa categoria são
inaceitáveis.
Deputada Dayse Amarilio
– Teme a possibilidade de greve de técnicos de enfermagem e suas consequências no sistema público
de saúde.
– Ressalta o comprometimento desses servidores, e destaca que não houve reestruturação orçamentária
para a categoria.
– Questiona as prioridades da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO quanto a saúde, educação e
cultura, e parabeniza o Deputado Gabriel Magno por promover debate sobre o tema na CESC.
Deputado Fábio Félix
– Deplora o desrespeito a pacientes oncológicos, e conclama os pares a se mobilizarem contra essas e
outras arbitrariedade cometidas por planos de saúde.
– Explica o funcionamento da lei de aborto vigente no Brasil, e preocupa-se com as consequências da
aprovação do projeto de lei sobre o tema em tramitação no Congresso Nacional.
3 ORDEM DO DIA
Observação: As ementas das proposições foram reproduzidas de acordo com a Ordem do Dia
disponibilizada pela Secretaria Legislativa/CLDF.
(1º) ITEM EXTRAPAUTA: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 1.130, de
2024, de autoria do Poder Executivo, que “altera a Lei nº 7.313, de 27 de julho de 2023, que ‘dispõe
sobre as diretrizes orçamentárias para o exercício financeiro de 2024 e dá outras providências’”.
– Parecer do relator da CEOF, Deputado Eduardo Pedrosa, favorável à proposição, acatando as emendas
apresentadas. APROVADO por votação em processo simbólico (18 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (18 deputados
presentes).
(2º) ITEM 127: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 429, de 2023, de autoria do
Deputado Max Maciel que “institui a Política Distrital ‘Vinícius Jr.’ de combate ao racismo nos estádios e
arenas esportivas no âmbito do Distrito Federal”.
– Parecer do relator da CEOF, Deputado Eduardo Pedrosa, favorável à proposição. APROVADO por
votação em processo simbólico (20 deputados presentes).
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Fábio Félix, favorável à proposição. APROVADO por votação em
processo simbólico (17 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo nominal, com 17 votos
favoráveis e 1 abstenção.
(3º) ITEM 100: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei Complementar nº 43, de
2024, de autoria do Poder Executivo, que “autoriza o Poder Executivo Distrital a alterar projetos
registrados, desafetar, afetar, desconstituir ou doar bem de domínio público para criação, ampliação ou
redução de unidades imobiliárias destinadas a equipamentos públicos nas Regiões Administrativas do
Gama – RA II, Brazlândia – RA IV, Núcleo Bandeirante – RA VIII, Ceilândia – RA IX, Guará – RA X,
Samambaia – RA XII, Santa Maria – RA XIII, São Sebastião – RA XIV, Sobradinho II – RA XXVI e SIA –
RA XXIX”.
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Thiago Manzoni, favorável à proposição. APROVADO por
votação em processo simbólico (17 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo nominal, com 18 votos
favoráveis.
(4º) ITEM 126: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 903, de 2024, de autoria do
Deputado Pepa, que “altera a Lei nº 6.157, de 25 de junho de 2018, que ‘disciplina o uso de caçambas
ou contêineres estacionários nos logradouros para recolhimento de entulho proveniente de obra e dá
outras providências’”.
– Parecer da relatora da CAS, Deputada Dayse Amarilio, favorável à proposição, acatando as emendas
apresentadas, na forma do substitutivo e da Subemenda nº 4. APROVADO por votação em processo
simbólico (18 deputados presentes).
– Parecer do relator da CEOF, Deputado Eduardo Pedrosa, favorável à proposição, rejeitando as
Emendas nos 1 e 2, acatando as Emendas nos 3 e 4. APROVADO por votação em processo simbólico
(18 deputados presentes).
os
– Parecer do relator da CAF, Deputado Eduardo Pedrosa, sobre as Emendas n 3 e 4:
favorável. APROVADO por votação em processo simbólico (18 deputados presentes).
os
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Iolando, acatando as Emendas n 3 e 4. APROVADO por
votação em processo simbólico (18 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (18 deputados
presentes). Houve 1 abstenção.
(5º) ITEM EXTRAPAUTA: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 1.134, de
2024, de autoria do Tribunal de Contas do Distrito Federal, que “dispõe sobre a estrutura remuneratória
dos cargos efetivos e sobre a recomposição parcial dos vencimentos dos cargos efetivos, dos cargos de
natureza especial, dos cargos em comissão e das funções de confiança do Quadro de Pessoal dos
Serviços Auxiliares do Tribunal de Contas do Distrito Federal; altera a Lei nº 4.356, de 3 de julho de
2009, para dispor sobre a progressão dos servidores do Quadro de Pessoal dos Serviços Auxiliares do
Tribunal de Contas do Distrito Federal; dispõe sobre a concessão de indenização de transporte prevista
no art. 106 da Lei Complementar nº 840, de 23 de dezembro de 2011, no âmbito do Tribunal de Contas
do Distrito Federal e dá outras providências”.
– Parecer da relatora da CAS, Deputada Dayse Amarilio, favorável à proposição, acatando a emenda
apresentada. APROVADO por votação em processo simbólico (19 deputados presentes).
(6º) ITEM 101: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei Complementar nº 40, de
2024, de autoria do Poder Executivo, que “altera a Lei Complementar nº 326, de 4 de outubro de 2000,
que dispõe sobre a criação do Programa de Apoio ao Esporte – PAE e dá outras providências”.
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo nominal, com 15 votos
favoráveis.
(7º) ITEM 125: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 334, de 2023, de autoria do
Deputado Thiago Manzoni, que “reconhece a Feira dos Importados de Taguatinga como de relevante
interesse cultural, social e econômico do Distrito Federal”.
– Parecer do relator da CEOF, Deputado Eduardo Pedrosa, favorável à proposição. APROVADO por
votação em processo simbólico (16 deputados presentes).
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Iolando, favorável à proposição. APROVADO por votação em
processo simbólico (16 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (16 deputados
presentes).
(8º) ITEM 102: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 1.033, de 2024, de autoria
do Poder Executivo, que “altera a Lei nº 7.377, de 29 de dezembro de 2023, que estima a receita e fixa
a despesa do Distrito Federal para o exercício financeiro de 2024”.
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (16 deputados
presentes).
(9º) ITEM 129: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 1.053, de 2024, de autoria
do Deputado Joaquim Roriz Neto que “institui protocolo de gestão de crise no enfrentamento de
doenças sazonais no Distrito Federal”.
– Parecer da relatora da CESC, Deputada Dayse Amarilio, favorável à proposição. APROVADO por
votação em processo simbólico (16 deputados presentes).
– Parecer do relator da CEOF, Deputado Eduardo Pedrosa, favorável à proposição. APROVADO por
votação em processo simbólico (16 deputados presentes).
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Thiago Manzoni, favorável à proposição. APROVADO por
votação em processo simbólico (16 deputados presentes).
– Parecer da relatora da CAS, Deputada Dayse Amarilio, favorável à proposição. APROVADO por
votação em processo simbólico (16 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (16 deputados
presentes).
(10º) ITEM EXTRAPAUTA: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 1.134, de
2024, de autoria do Tribunal de Contas do Distrito Federal, que “dispõe sobre a estrutura remuneratória
dos cargos efetivos e sobre a recomposição parcial dos vencimentos dos cargos efetivos, dos cargos de
natureza especial, dos cargos em comissão e das funções de confiança do Quadro de Pessoal dos
Serviços Auxiliares do Tribunal de Contas do Distrito Federal; altera a Lei nº 4.356, de 3 de julho de
2009, para dispor sobre a progressão dos servidores do Quadro de Pessoal dos Serviços Auxiliares do
Tribunal de Contas do Distrito Federal; dispõe sobre a concessão de indenização de transporte prevista
no art. 106 da Lei Complementar nº 840, de 23 de dezembro de 2011, no âmbito do Tribunal de Contas
do Distrito Federal e dá outras providências”.
– Parecer da relatora da CAS, Deputada Dayse Amarilio, sobre a Emenda nº 2:
favorável. APROVADO por votação em processo simbólico (16 deputados presentes).
– Parecer do relator da CEOF, Deputado Joaquim Roriz Neto, favorável à proposição, acatando as duas
emendas apresentadas. APROVADO por votação em processo simbólico (17 deputados presentes).
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Thiago Manzoni, favorável à proposição, acatando as Emendas
nos
1 e 2. APROVADO por votação em processo simbólico (17 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (17 deputados
presentes).
(11º) ITEM EXTRAPAUTA: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 1.135, de
2024, de autoria da Mesa Diretora, que “dispõe sobre o reajuste das tabelas de remuneração do
Quadro de Pessoal da Câmara Legislativa do Distrito Federal para recomposição das perdas
inflacionárias e dá outras providências”.
– Parecer da relatora da CAS, Deputada Dayse Amarilio, favorável à proposição. APROVADO por
votação em processo simbólico (17 deputados presentes).
– Parecer do relator da CEOF, Deputado Eduardo Pedrosa, favorável à proposição. APROVADO por
votação em processo simbólico (18 deputados presentes).
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Thiago Manzoni, favorável à proposição. APROVADO por
votação em processo simbólico (18 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (18 deputados
presentes).
(12º) ITEM 99: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 985, de 2024, de autoria do
Deputado Wellington Luiz, que “altera a Lei nº 3.035, de 18 de julho de 2002, que ‘dispõe sobre o Plano
Diretor de Publicidade das Regiões Administrativas do Plano Piloto – RA I, do Cruzeiro – RA XI, de
Candangolândia – RA XVIX, Lago Sul – RA XVI e do Lago Norte – RA XVIII’”.
Observação: Em tramitação conjunta com Projeto de Lei nº 1.066, de 2024, de autoria do Deputado
Jorge Vianna, que “altera a Lei nº 3.035, de 18 de julho de 2002, que ‘dispõe sobre o Plano Diretor de
Publicidade das Regiões Administrativas do Plano Piloto – RA I, do Cruzeiro – RA XI, de Candangolândia
– RA XVIX, Lago Sul – RA XVI e do Lago Norte – RA XVIII’”.
– Parecer do relator da CAS, Deputado João Cardoso, favorável à proposição, na forma da Emenda
Substitutiva nº 1. APROVADO por votação em processo simbólico (18 deputados presentes). Houve 4
votos contrários.
– Parecer do relator da CEOF, Deputado Eduardo Pedrosa, favorável à proposição, na forma da Emenda
Substitutiva nº 1. APROVADO por votação em processo simbólico (18 deputados presentes). Houve 4
votos contrários.
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Thiago Manzoni, favorável à proposição, na forma da emenda
substitutiva apresentada pela CAS. APROVADO por votação em processo simbólico (18 deputados
presentes). Houve 4 votos contrários.
– Votação das proposições em 1º turno. APROVADAS por votação em processo simbólico (18
deputados presentes). Houve 4 votos contrários.
4 COMUNICADOS DA PRESIDÊNCIA
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Registra as presenças de Douglas Fernandes, Delegado-Chefe da Polícia Ambiental, e do delegado
João Maciel Claro, chefe da Coordenação Especial de Proteção ao Meio Ambiente, à Ordem Urbanística e
ao Animal da Polícia Civil do DF.
– Anuncia a presença de professores e alunos do Centro de Ensino Fundamental Buriti Vermelho, do
Paranoá, que participam do programa Conhecendo o Parlamento, sob a coordenação da Escola do
Legislativo.
5 ENCERRAMENTO
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Convoca os deputados para sessão extraordinária a realizar-se em seguida.
– Declara encerrada a sessão.
Observação: O relatório de presença, os relatórios de presença por recomposição de quórum e as folhas
de votação nominal, encaminhados pelo Setor de Apoio ao Plenário e pela Secretaria Legislativa, estão
anexos a esta ata.
Eu, Primeiro-Secretário, nos termos do art. 128 do Regimento Interno, lavro a presente ata.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO
Primeiro-Secretário
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. 00160, Primeiro(a)-
Secretário(a), em 12/06/2024, às 15:09, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
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DCL n° 127, de 13 de junho de 2024 - Suplemento
Requerimentos 1425/2024
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Joaquim Roriz Neto - Gab 04
REQUERIMENTO Nº DE 2024
(Do Sr. Deputado Joaquim Roriz Neto)
Requer o registro da Frente
Parlamentar em Defesa dos
Moradores das Áreas de Risco no
Distrito Federal.
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Requeremos, com fundamento no art. 1º da Resolução nº 255, de 2012, o registro da
Frente Parlamentar em Defesa dos Moradores das Áreas de Risco no Distrito Federal.
JUSTIFICAÇÃO
Nos termos do art. 6º, caput, da Constituição Federal, são direitos sociais de todos os
brasileiros a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia , o transporte, o lazer,
a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância e a assistência aos
desamparados. Portanto, se traduz em dever do Estado a proteção à moradia digna.
Apesar dos enormes avanços ocorridos no Distrito Federal desde 2019 no âmbito da
habitação, especialmente em prol das pessoas mais necessitadas, há uma enorme demanda
reprimida. E um dos grandes problemas existentes é o das moradias localizadas em áreas de
risco.
Todos ficamos impressionados com as cenas de alagamento e consequentes
prejuízos ocorridos neste mês de janeiro de 2024, na Vila Cauhy, setor habitacional localizado
na Região Administrativa do Núcleo Bandeirante.
A Vila Cauhy é um de alguns setores habitacionais localizados no Distrito Federal,
que contam com moradias em áreas de risco, especialmente em virtude das chuvas. De
acordo com o relatório do Serviço Geológico Brasileiro de 2023, elaborado em parceria com a
Coordenação de Gestão de Riscos e Desastres, da Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil
do GDF, foram mapeados 22 pontos de risco no Distrito Federal. São áreas habitacionais
localizadas, além do Núcleo Bandeirante, nas regiões administrativas de Arniqueiras, Fercal,
Vicente Pires, Planaltina, Riacho Fundo 1, Sobradinho 2 e Pôr do Sol e Sol Nascente.
São milhares de brasilienses, cujo direito fundamental social à moradia acaba por não
ser devidamente preservado.
Portanto, é necessária a intensificação do debate acerca do tema, de maneira a
alcançar o disposto no art. 6º, caput , da Constituição Federal, no sentido de garantir moradia
de qualidade a toda a população do Distrito Federal.
REQ 1425/2024 - Requerimento - 1425/2024 - Deputado Joaquim Roriz Neto, Deputado Pastoprg D.1aniel de Castro, Deputado Robério Negreiros, Deputada Paula Belmonte, Deputado Rogério Morro da Cruz, Deputado Hermeto, Deputado Eduardo Pedrosa, Deputado Martins Machado, Deputado Daniel Donizet - (108854)
Ante todo o exposto, rogo aos pares apoio na aprovação da matéria.
Sala das Sessões, em …
DEPUTADO JOAQUIM RORIZ NETO
Deputado Distrital
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 2º Andar, Gab 4 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: 6133488042
www.cl.df.gov.br - dep.joaquimrorizneto@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por JOAQUIM DOMINGOS RORIZ NETO - Matr. Nº 00167,
Deputado(a) Distrital, em 11/01/2024, às 17:30:37 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. Nº 00160, Deputado(a)
Distrital, em 11/01/2024, às 17:35:40 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
Documento assinado eletronicamente por ROBERIO BANDEIRA DE NEGREIROS FILHO - Matr. Nº
00128, Deputado(a) Distrital, em 11/01/2024, às 21:41:37 , conforme Ato do Vice-Presidente e da
Terceira Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284,
de 27 de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por PAULA MORENO PARO BELMONTE - Matr. Nº 00169,
Deputado(a) Distrital, em 01/02/2024, às 09:50:03 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por BERNARDO ROGERIO MATA DE ARAUJO JUNIOR - Matr.
Nº 00173, Deputado(a) Distrital, em 02/02/2024, às 11:50:08 , conforme Ato do Vice-Presidente e da
Terceira Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284,
de 27 de novembo de 2020.
Documento assinado eletronicamente por JOAO HERMETO DE OLIVEIRA NETO - Matr. Nº 00148,
Deputado(a) Distrital, em 03/06/2024, às 14:17:27 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por EDUARDO WEYNE PEDROSA - Matr. Nº 00145, Deputado
(a) Distrital, em 03/06/2024, às 14:30:17 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº
02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro
de 2020.
Documento assinado eletronicamente por MARCOS MARTINS MACHADO - Matr. Nº 00155, Deputado
(a) Distrital, em 03/06/2024, às 14:46:08 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº
02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro
de 2020.
Documento assinado eletronicamente por DANIEL XAVIER DONIZET - Matr. Nº 00144, Deputado(a)
Distrital, em 03/06/2024, às 16:10:42 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
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2020.
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REQ 1425/2024 - Requerimento - 1425/2024 - Deputado Joaquim Roriz Neto, Deputado Pastoprg D.2aniel de Castro, Deputado Robério Negreiros, Deputada Paula Belmonte, Deputado Rogério Morro da Cruz, Deputado Hermeto, Deputado Eduardo Pedrosa, Deputado Martins Machado, Deputado Daniel Donizet - (108854)
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Joaquim Roriz Neto - Gab 04
ATA Nº DE 2024
ATA DE FUNDAÇÃO E CONSTITUIÇÃO DA FRENTE PARLAMENTAR EM DEFESA DOS
MORADORES DAS ÁREAS DE RISCO NO DISTRITO FEDERAL
Em 11 de janeiro de 2024, às 14h00, reuniram-se, remotamente, o Deputado Joaquim
Roriz Neto e os demais deputados distritais que subscrevem esta ata, para, nos termos do art.
3º da Resolução nº 255, de 2012, fundar e constituir a FRENTE PARLAMENTAR EM
DEFESA DOS MORADORES DAS ÁREAS DE RISCO NO DISTRITO FEDERAL . Na
oportunidade, após o debate com os senhores parlamentares, foi aprovada a fundação e a
constituição da frente parlamentar, com o objetivo de dar seguimento às ações em andamento
relacionadas ao tema, bem como constituir novas ações, além de discutir, acompanhar e
ofertar proposições legislativas que tratem da defesa dos moradores das áreas de risco.
Definiu-se, por consenso, que o Deputado Joaquim Roriz Neto presidirá a Frente Parlamentar,
bem como a representará internamente e externamente, sendo que os demais ocupantes dos
cargos do Conselho Executivo serão, oportunamente, escolhidos e posteriormente informada
a escolha à Mesa Diretora, junto da indicação do servidor responsável pelo exercício das
atividades administrativas da supracitada frente. Não havendo nada mais a tratar, o Deputado
Joaquim Roriz Neto deu por encerrados os trabalhos, tendo determinado a lavratura da
presente ata, a qual, após lida, restou aprovada e assinada pelos deputados e deputadas que
a subscrevem.
JOAQUIM RORIZ NETO
Deputado Distrital - PL/DF
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 2º Andar, Gab 4 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: 6133488042
www.cl.df.gov.br - dep.joaquimrorizneto@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por JOAQUIM DOMINGOS RORIZ NETO - Matr. Nº 00167,
Deputado(a) Distrital, em 11/01/2024, às 17:31:13 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. Nº 00160, Deputado(a)
Distrital, em 11/01/2024, às 17:35:40 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
Documento assinado eletronicamente por ROBERIO BANDEIRA DE NEGREIROS FILHO - Matr. Nº
00128, Deputado(a) Distrital, em 11/01/2024, às 21:41:37 , conforme Ato do Vice-Presidente e da
Terceira Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284,
de 27 de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por PAULA MORENO PARO BELMONTE - Matr. Nº 00169,
Deputado(a) Distrital, em 01/02/2024, às 09:50:03 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por BERNARDO ROGERIO MATA DE ARAUJO JUNIOR - Matr.
Nº 00173, Deputado(a) Distrital, em 02/02/2024, às 11:50:08 , conforme Ato do Vice-Presidente e da
Terceira Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284,
de 27 de novembo de 2020.
REQ 1425/2024 - Ata - GAB DEP JOAQUIM RORIZ NETO - (108856) pg.3
Documento assinado eletronicamente por JOAO HERMETO DE OLIVEIRA NETO - Matr. Nº 00148,
Deputado(a) Distrital, em 03/06/2024, às 14:17:27 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por EDUARDO WEYNE PEDROSA - Matr. Nº 00145, Deputado
(a) Distrital, em 03/06/2024, às 14:30:17 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº
02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro
de 2020.
Documento assinado eletronicamente por MARCOS MARTINS MACHADO - Matr. Nº 00155, Deputado
(a) Distrital, em 03/06/2024, às 14:46:09 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº
02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro
de 2020.
Documento assinado eletronicamente por DANIEL XAVIER DONIZET - Matr. Nº 00144, Deputado(a)
Distrital, em 03/06/2024, às 16:10:42 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
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REQ 1425/2024 - Ata - GAB DEP JOAQUIM RORIZ NETO - (108856) pg.4
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Joaquim Roriz Neto - Gab 04
ESTATUTO Nº DE 2024
ESTATUTO DA FRENTE PARLAMENTAR EM DEFESA DOS MORADORES DAS ÁREAS
DE RISCO NO DISTRITO FEDERAL
CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO E DA NATUREZA
Art. 1º A Frente Parlamentar em Defesa dos Moradores das Áreas de Risco no
Distrito Federal é uma associação suprapartidária, de natureza não governamental,
constituída no âmbito da Câmara Legislativa do Distrito Federal e integrada por pelo menos
um terço dos Deputados Distritais desta Casa de Leis, nos termos do art. 2º da Resolução nº
255, de 2 de fevereiro de 2012.
Parágrafo único. A frente parlamentar é instituída sem fins lucrativos e com duração
limitada à Nona Legislatura da Câmara Legislativa do Distrito Federal, com sede e foro na
cidade de Brasília, no Distrito Federal.
CAPÍTULO II
DAS FINALIDADES E COMPETÊNCIAS
Art. 2º São finalidades da Frente Parlamentar em Defesa dos Moradores das Áreas
de Risco no Distrito Federal:
I - fortalecer, difundir e potencializar as ações públicas e privadas em defesa dos
moradores das áreas de risco;
II - apoiar e promover o desenvolvimento das ações já implementadas em defesa dos
moradores das áreas de risco;
III - articular-se com os órgãos e entes públicos distritais, entidades empresariais,
entidades não governamentais e do terceiro setor, tendo em vista o incentivo de adoção de
políticas públicas e privadas em defesa dos moradores das áreas de risco;
IV - combater todas as formas de retrocesso na implementação de mecanismos em
defesa dos moradores das áreas de risco.
Art. 3º Compete à Frente Parlamentar em Defesa dos Moradores das Áreas de Risco
no Distrito Federal realizar visitas técnicas, trabalhos, pesquisas, estudos, conferências,
seminários, audiências públicas, palestras, debates e outro eventos relacionados a sua
temática, bem como tomar providências no sentido de:
I - acompanhar os assuntos de interesse da frente parlamentar no âmbito do Poder
Executivo;
II - estimular e apoiar o interesse parlamentar por ações em defesa dos moradores
das áreas de risco;
III - promover a integração entre a Câmara Legislativa e todos os interessados na
defesa dos moradores das áreas de risco;
IV - estabelecer ambiente institucional, parlamentar e legislativo aberto aos assuntos
de competência da frente e às eventuais propostas surgidas.
REQ 1425/2024 - Estatuto - GAB DEP JOAQUIM RORIZ NETO - (108858) pg.5
CAPÍTULO III
DOS MEMBROS
Art. 4º Integram a Frente Parlamentar em Defesa dos Moradores das Áreas de Risco
no Distrito Federal:
I – como membros fundadores: Deputados Distritais integrantes da 9ª Legislatura que
subscrevem o registro da Frente;
II – como membros efetivos: Deputados Distritais que requererem o Termo de Adesão
em data posterior ao registro da Frente;
III – como colaboradores: pessoas, pesquisadores, especialistas, profissionais,
órgãos, entidades, instituições, associações, institutos e assemelhados, que se interessarem
pelos objetivos da Frente.
CAPÍTULO IV
DA ESTRUTURA
Art. 5º A Frente Parlamentar em Defesa dos Moradores das Áreas de Risco no
Distrito Federal tem a seguinte estrutura:
I - Assembleia Geral, composta por todos os parlamentares subscritores do registro
da frente ou que vierem a solicitar sua inclusão em momento posterior;
II - Conselho Executivo, integrado por:
a) 1 Presidente;
b) 1 Vice-Presidente;
c) 1 Secretário-Geral.
Parágrafo único. O mandato dos membros do Conselho Executivo será de 2 anos,
sendo facultada a reeleição por igual período.
Art. 6º Compete à Assembleia-Geral:
I – eleger ou destituir os integrantes do Conselho Executivo e do Conselho Consultivo;
II – aprovar os relatórios apresentados pelo Conselho Executivo;
III – estabelecer as diretrizes políticas da atuação da Frente;
IV – supervisionar a atuação do Conselho Executivo;
V – promover as alterações necessárias a este Estatuto;
VI - aprovar normas específicas para regular:
a) as eleições periódicas para os cargos do Conselho Executivo;
b) o ingresso de novos filiados;
c) a desfiliação voluntária ou compulsória.
Parágrafo único . As decisões da Assembleia-Geral serão tomadas por maioria
simples dos votantes, presente a maioria absoluta dos membros da frente, em primeira
chamada e, por maioria simples dos votantes, presentes 10% de seus membros, na hipótese
de segunda chamada.
Art. 7º Compete ao Conselho Executivo:
I – implementar as diretrizes políticas estabelecidas pela Assembleia-Geral;
II – tomar as decisões políticas e administrativas necessárias, para que se atinjam os
objetivos da frente;
III – elaborar relatórios sobre a atuação da frente;
IV – convocar a Assembleia-Geral.
REQ 1425/2024 - Estatuto - GAB DEP JOAQUIM RORIZ NETO - (108858) pg.6
§ 1º São atribuições do Presidente:
I – representar a frente junto às Casas Legislativas;
II – representar a frente junto a entidades públicas e privadas;
III – convocar as reuniões do Conselho Executivo;
IV – presidir as reuniões do Conselho Executivo e da Assembleia-Geral.
§ 2º São atribuições do Vice-Presidente:
I – auxiliar o Presidente;
II – substituir o Presidente em casos de impedimento ou ausência.
§ 3º São atribuições do Secretário-Geral:
I – planejar e coordenar as atividades do Conselho Executivo;
II – tomar as iniciativas necessárias, para que as decisões do Conselho Executivo
sejam cumpridas.
CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 8º A frente parlamentar será dissolvida por decisão da maioria absoluta dos
membros da Assembleia-Geral.
Art. 9º Os casos omissos neste Estatuto serão resolvidos pelo Conselho Executivo.
Art. 10. O presente Estatuto entra em vigor na data de sua aprovação pelos membros
da Frente Parlamentar em Defesa dos Moradores das Áreas de Risco no Distrito Federal.
Brasília, 11 de janeiro de 2024
JOAQUIM RORIZ NETO
Deputado Distrital - PL/DF
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 2º Andar, Gab 4 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: 6133488042
www.cl.df.gov.br - dep.joaquimrorizneto@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por JOAQUIM DOMINGOS RORIZ NETO - Matr. Nº 00167,
Deputado(a) Distrital, em 11/01/2024, às 17:31:13 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. Nº 00160, Deputado(a)
Distrital, em 11/01/2024, às 17:35:40 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
Documento assinado eletronicamente por ROBERIO BANDEIRA DE NEGREIROS FILHO - Matr. Nº
00128, Deputado(a) Distrital, em 11/01/2024, às 21:41:37 , conforme Ato do Vice-Presidente e da
Terceira Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284,
de 27 de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por PAULA MORENO PARO BELMONTE - Matr. Nº 00169,
Deputado(a) Distrital, em 01/02/2024, às 09:50:03 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por BERNARDO ROGERIO MATA DE ARAUJO JUNIOR - Matr.
Nº 00173, Deputado(a) Distrital, em 02/02/2024, às 11:50:08 , conforme Ato do Vice-Presidente e da
Terceira Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284,
de 27 de novembo de 2020.
REQ 1425/2024 - Estatuto - GAB DEP JOAQUIM RORIZ NETO - (108858) pg.7
Documento assinado eletronicamente por JOAO HERMETO DE OLIVEIRA NETO - Matr. Nº 00148,
Deputado(a) Distrital, em 03/06/2024, às 14:17:27 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por EDUARDO WEYNE PEDROSA - Matr. Nº 00145, Deputado
(a) Distrital, em 03/06/2024, às 14:30:17 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº
02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro
de 2020.
Documento assinado eletronicamente por MARCOS MARTINS MACHADO - Matr. Nº 00155, Deputado
(a) Distrital, em 03/06/2024, às 14:46:09 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº
02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro
de 2020.
Documento assinado eletronicamente por DANIEL XAVIER DONIZET - Matr. Nº 00144, Deputado(a)
Distrital, em 03/06/2024, às 16:10:42 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site
https://ple.cl.df.gov.br/#/autenticidade
Código Verificador: 108858 , Código CRC: eff360b4
REQ 1425/2024 - Estatuto - GAB DEP JOAQUIM RORIZ NETO - (108858) pg.8
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Secretaria Legislativa
DESPACHO
A Mesa Diretora para publicação (RICL, art. 153, art. 1º da Resolução nº 255/12 ), atendidos os
requisitos dos arts 2º e 3º da referida Resolução.
_______________________________________
MARCELO FREDERICO M. BASTOS
Matrícula 23.141
Assessor Especial
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 5º Andar, Sala 5.10 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: (61)3348-8275
www.cl.df.gov.br - seleg@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por MARCELO FREDERICO MEDEIROS BASTOS - Matr. Nº
23141, Assessor(a) da Secretaria Legislativa, em 07/06/2024, às 11:04:58 , conforme Ato do Vice-
Presidente e da Terceira Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito
Federal nº 284, de 27 de novembro de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site
https://ple.cl.df.gov.br/#/autenticidade
Código Verificador: 124075 , Código CRC: 1c87a9c0
REQ 1425/2024 - Despacho - 1 - SELEG - (124075) pg.9
DCL n° 127, de 13 de junho de 2024 - Suplemento
Requerimentos 1408/2024
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Martins Machado - Gab 10
REQUERIMENTO Nº, DE 2024
(Autoria: Deputado Martins Machado)
Requer adesão à Frente Parlamentar
BRASIL-BRASÍLIA-CHINA
(Requerimento nº 561/2023) de
autoria dos Deputados Hermeto,
Eduardo Pedrosa e Roosevelt Vilela,
conforme art. 4º, II do Estatuto da
mencionada frente.
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Requeiro, nos termos do art. 145 do Regimento Interno, adesão à Frente
Parlamentar BRASIL-BRASÍLIA-CHINA. (Requerimento nº 561/2023) de autoria dos
Deputados Hermeto, Eduardo Pedrosa e Roosevelt Vilela, conforme art. 4º, II do Estatuto da
mencionada frente.
JUSTIFICAÇÃO
A Frente Parlamentar BRASIL-BRASÍLIA-CHINA tem como finalidade, dentre outras:
I - incentivar o desenvolvimento de ações no âmbito da coordenação política, da
cooperação econômico-financeira e da cooperação multissetorial, entre os órgãos e
instituições públicas e privadas do Distrito Federal e da China;
II - auxiliar no tratamento de temas de interesse da Frente, a exemplo de economia e
finanças, com a Cooperação Técnica entre instituições públicas e financeiras, visando a
cooperação em inovação, responsabilidade fiscal e social, atração de investimentos e
desenvolvimento tecnológico, educacional, saúde, segurança pública, esporte e de incentivo
ao uso de energias renováveis;
III - atuar em prol do efetivo desenvolvimento e consolidação da Frente, visando o
apoio ao financiamento de projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável,
destinado a prover apoio mútuo aos objetivos da Frente;
IV - promover a intensificação, a diversificação e o aprofundamento das trocas
comerciais e de investimento entre os integrantes que compõem a Frente;
V - apoiar o desenvolvimento de atividades da Frente visando cooperação
multissetorial, nas áreas de saúde, ciência, tecnologia & inovação, energia, agricultura,
cultura, espaço exterior, think tanks, propriedade intelectual, turismo, entre outras;
REQ 1408/2024 - Requerimento - 1408/2024 - Deputado Martins Machado - (122565) pg.1
VI - propor soluções e promover o aprimoramento legislativo de dispositivos que
tenham impacto direto ou influência sobre os objetivos da Frente, a exemplo de projetos de
interesse político, econômico, cultural e social;
VII - acompanhar, propor e aprimorar proposições e programas, no âmbito dos
Poderes e em qualquer instância, que disciplinem assuntos concernentes às relações de
cooperação entre o Distrito Federal e a China;
VIII - divulgar e trabalhar para aperfeiçoar os acordos de natureza econômica e
comercial entre o Distrito Federal e a China;
IX - apoiar a promoção de ações e projetos nas áreas de assistência social; cultura;
conservação do patrimônio histórico e artístico; esporte; educação; saúde e o voluntariado;
segurança alimentar e nutricional; preservação e conservação do meio ambiente e promoção
do desenvolvimento sustentável; o desenvolvimento econômico e social e combate à pobreza;
direitos humanos, democracia e outros valores universais;
X - apoiar as instituições interessadas no desenvolvimento das relações
internacionais entre os membros que compõem a Frente, junto aos demais Poderes, inclusive
em questões orçamentárias nos casos das entidades públicas;
XI - editar, apoiar, traduzir, elaborar e incentivar a publicação de materiais didáticos,
revistas, informativos, jornais, materiais audiovisuais ou qualquer outra forma de publicação
sobre assuntos relativos a seus objetivos;
XII - representar interesses dos membros e parceiros da Frente, no Distrito Federal e
na China, que tenham relação com os objetivos desta Frente, diante da sociedade, governos,
entidades de natureza pública e privada, perante as repartições em geral, bem assim perante
fóruns diversos, inclusive junto à mídia falada, escrita e televisiva, por quaisquer meios e
tecnologias de comunicação; e
XIII - organizar comissões de interesse bilateral entre os membros que compõem a
Frente, para fins de criação e/ou viabilização de potenciais parcerias público-privadas.
Assim, com a minha inclusão nesta Frente Parlamentar, intentaremos ainda mais o
fortalecimento do relacionamento entre Brasil e China que é de grande importância
estratégica para ambos os países. Algumas razões chave para o fortalecimento deste
relacionamento incluem:
Relações diplomáticas estabelecidas em 1974, que evoluíram significativamente
desde então, especialmente nos aspectos econômicos, políticos e de cooperação.
China é o principal parceiro comercial do Brasil desde 2009. Em 2022, as exportações
brasileiras para China corresponderam a 27,2% do total exportado, e as importações 22,6%.
Assinatura de 15 novos acordos em abril de 2023 para diversificar investimentos e
aprofundar a cooperação bilateral em áreas como comércio, indústria, comunicação,
inovação, pesquisa e tecnologia.
Necessidade de facilitar o fluxo de pessoas entre os países, com ajustes na política
de vistos como a retomada da validade de vistos emitidos antes de março de 2020 e a
concessão de todos os tipos de vistos pelas agências chinesas.
Portanto, o fortalecimento das relações sino-brasileiras é crucial para impulsionar o
comércio, investimentos e cooperação entre os países, além de contribuir para a estabilidade
e desenvolvimento em nível global. A parceria estratégica de longo prazo entre Brasil e China
tende a se aprofundar ainda mais nos próximos anos.
Peço, portanto, consideração e apoio dos demais membros deste estimado colegiado.
Sala das Sessões, …
DEPUTADO MARTINS MACHADO
REQ 1408/2024 - Requerimento - 1408/2024 - Deputado Martins Machado - (122565) pg.2
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 3º Andar, Gab 10 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: (61)3348-8102
www.cl.df.gov.br - dep.martinsmachado@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por MARCOS MARTINS MACHADO - Matr. Nº 00155, Deputado
(a) Distrital, em 27/05/2024, às 14:59:55 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº
02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro
de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site
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REQ 1408/2024 - Requerimento - 1408/2024 - Deputado Martins Machado - (122565) pg.3
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Secretaria Legislativa
DESPACHO
A Mesa Diretora para publicação (RICL, art. 153, art. 1º da Resolução nº 255/12 ),
em seguida anexação ao Requerimento da Frente Parlamentar.
_______________________________________
MARCELO FREDERICO M. BASTOS
Matrícula 23.141
Assessor Especial
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 5º Andar, Sala 5.10 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: (61)3348-8275
www.cl.df.gov.br - seleg@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por MARCELO FREDERICO MEDEIROS BASTOS - Matr. Nº
23141, Assessor(a) da Secretaria Legislativa, em 30/05/2024, às 09:24:23 , conforme Ato do Vice-
Presidente e da Terceira Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito
Federal nº 284, de 27 de novembro de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site
https://ple.cl.df.gov.br/#/autenticidade
Código Verificador: 123510 , Código CRC: b2446ddc
REQ 1408/2024 - Despacho - 1 - SELEG - (123510) pg.4
DCL n° 127, de 13 de junho de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 50/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA SUCINTA DA 50ª (QUINQUAGÉSIMA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
EM 6 DE JUNHO DE 2024
SÚMULA
PRESIDÊNCIA: Deputada Paula Belmonte
LOCAL: Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal
INÍCIO: 15 horas e 9 minutos
TÉRMINO: 17 horas e 3 minutos
Observação: A versão integral desta sessão encontra-se na ata circunstanciada.
1 ABERTURA
1.1 LEITURA DE EXPEDIENTE
– A Deputada Paula Belmonte procede à leitura do expediente sobre a mesa.
1.2 LEITURA DE ATA
– Dispensada a leitura, o presidente da sessão considera aprovada, sem observações, a Ata da 49ª
Sessão Ordinária.
2 COMUNICADO DA PRESIDÊNCIA
Presidente (Deputada Paula Belmonte)
– Informa que, de acordo com o Requerimento nº 1.197, de 2024, de autoria da Deputada Paula
Belmonte, a sessão ordinária será transformada em comissão geral para discutir o Projeto de Lei nº 899,
de 2024, que dispõe sobre a gratuidade no sistema de transporte público coletivo do Distrito Federal para
mãe, pai ou responsável legal de bebê prematuro internado em unidade neonatal da rede pública de
saúde.
3 ENCERRAMENTO
Presidente (Deputada Paula Belmonte)
– Após concluída a comissão geral, agradece a presença de todos e declara encerrada a sessão.
Eu, Primeiro-Secretário, nos termos do art. 128 do Regimento Interno, lavro a presente ata.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO
Primeiro-Secretário
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. 00160, Primeiro(a)-
Secretário(a), em 11/06/2024, às 10:01, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
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DCL n° 123, de 10 de junho de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 49a/2024
Relatorio de Presen~as por Reuniao
Reuniiio : 493 Sessao Ordinaria, da 23 Sessao Legislativa Ordinaria da 93 Legislatura Dia: 05/06/2024
N° Nome ParI amen tar Partido Hora Modo
01 DANIEL DONIZET; PL 15:15:13 Biometria
02 DAYSE AMARILlO PSB. 15:31:05 Biometria
03 DOUTORA JANE .MDB 15:44:45 Biometria
04 FABIO FELIX PSOL 15:18:59 Biometria
05 GABRIEL MAGNO PT 15:09:40 Biometria
06 IOLANDO MDB 15:33:01 Biometria
07 JAQUELINE SILVA MDB 15:12:28 Biometria
08 MARTINS MACHADO REPUBLI 15:20:06 Biometria
09 MAX MACIEL PSOL- 15:03:09 Biometria
10 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP 15:03:08 Biometria
/
11 PAULA BELMONTE CIDADAN 15:19:02 Biometria
12 PEPA PP 15:45:30 Biometria
13 RICARDO VALE PT 15:12:20 Biometria
14 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD 15:06:04 Biometria
15 THIAGO MANZONI PL 15:25:27 Biometria
Ausencias :
Nome ParI amen tar Partido
CHICO VIGILANTE PT
,EDUARDO PEDROSA UNIAo
HERMETO MDB
JOAO CARDOSO AVANTE
JOAQUIM RORIZ NETO PL
JORGE VIANNA PSD
ROBERIO NEGREIROS PSD,
WELLINGTON LUIZ MDB
Justificados :
Nome Parlamentar Partido Texto
ROOSEVELT PL Licenciado conforme AMD nO 67, de 2024.
Totaliza~ao
Presentes : 15 Ausentes: 8 .Justificativas : 1
5/06/202415:52 1 Administr;
DCL n° 127, de 13 de junho de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 50a/2024
LIDO
ATA SUCINTA DA 50ª (QUINQUAGÉSIMA) SESSÃO ORDINÁRIA
Ata considerada lida e aprovada na 51ª (QUINQUAGÉSIMA PRIMEIRA) Sessão Ordinária, em 11 de
JUNHO de 2024.
Documento assinado eletronicamente por LUCAS DEMETRIUS KONTOYANIS - Matr. 22405, Assessor(a)
Especial, em 11/06/2024, às 15:44, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no
Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
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DCL n° 136, de 24 de junho de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 55c/2024
Matéria : PARECER CESC AO PLC n° 4l/2024
Autoria PODEREXECUTIVO
: / RELATORIAz GABRIEL MAGNO
Ementa : Aprova 0 Plano de Preservação do Conjunto Urbanístíco de Bras °
DR ae tu anião : SSãl Sessão Ordinária, da 2" Sessão Legislativa Ordinária da 9a Legislatura
: 19/06/2024 - 16:37:34 às 16:39:36
Tipo Nominal
:
Tumo
: Parecer
uorum
: Maioria Simples
N.Ordem NornedoParfamentar
CHICO VIGILANTE Voto
Horário
5 DANIEL DONIZET Sim 16:39:06
41 DAYSE AMARILIO Nao 16r39'12
35 DOUTORA JANE Sim 16z39 13
7 EDUARDO PEDROSA Nao
16t39208
a FÁBIO FELIX Nao 16139z10
37 GABRIEL MAGNO Sim
16'39:03
9 HERMETO MPT DB Sim 16:39:08
10 IOLANDO MDB Nao 16í39:16
11 JAQUELINE SILVA MDB Nao 16:39:07
12 JOÃO CARDOSO AVANTE Nao 16z39:16
33 JOAQUIM RORIZ NETO Nao 16139122
11 73 J MAO RR TG IE NSVI MA AN CNA
HADO
PPL SD NN aa oo 11 66 2: 33 99 ': 10 09
30 MAX MACIEL REPUBLICAN Nao 16:39:02
PSOL
34 PASTOR DANIEL DE CASTRO Sim 16138:58
45 PAULA BELMONTE PP Nao 16139r06
31 PEPA CIDADANIA Sim 16239209
PP
39 RICARDO VALE Nao 16.39:05
21 ROBÉRiO NEGREIROS PPT SD Sim 16z39;10
36 ROGERIO MORRO DACRUZ PRD Nao 16:39:07
22 ROOSEVELT Nao 16:39:04
32 THIAGO MANZONI PL Nao 16r39107
40 WELLINGTON LUIZ MPL DB Nao 16239102
Nao
16239t07
Totais da Votagão : SIM NÃO ABSTENÇÃO
TOTAL
7 17 o
24
REJEITADO
EZDM1639
Ádmnlszr
Matéria : PARECER CEOF AO PLC n° 41/2024
Autoria PODER EXECUTIVO RELATORIA= EDUARDO PEDROSA
: /
Ementa : Aprova o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília - PPCUB e dá outras provídência
Reunião : 55a Sessão Ordináría, da 2a Sessão Legislativa Ordínária da 93 Legislatura
19/06/2024 - 17:05:26 às 17:08:04
Nominal
Parecer
Maioria Simples
N.0rdem Nome doPadamenrar
3 CHICO VIGILANTE P Pa Triido NVo at oo 17H :or 0á 6r :i 0a
6
5 DANIEL DONIZET PL Sim 17:06:11
4 31
5
D DA OY US TE ORAM AA JR AI NL EIO PSB Nao 17:06:33
7 EDUARDO PEDROSA M UD NB I~ AO S Si im m 11 77 ': 00 66 :: 04 50
3 98 7 G HFÁ A EB B RI R MO I EEF TLE OL Ml AX GNO P P MTS DO BL SN N ia a mo o 11 1 777 ::: 000 666 ::. 111 368
1o IOLANDO MDB Sim 17206222
11 JAQUELINE SILVA MDB Sim 17206:17
12 JOAO CARDOSO AVANTE Sim 17'06:57
3 13
3
JJO OA RQ GU EI VM IR AO NR NI AZ NETO PPL
SD
S Si im
m
1 17 7. :' 00 66 :: 22 02
17 MARTINS MACHADO REPUBLICAN Sim 17:06:26
30 MAX MACIEL PSOL Nao 17:07'34
34 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP Sim 17106z24
4 315 P PA EU PL AA BELMONTE C PPIDADAN IA S Sii mm 1 17 7: :O 07 6: :3 09
9
39 RICARDO VALE PT Nao 17:06:15
2 31
5
R RO OB GÉ ER RI IO ON ME OG RR RE OIR DO AS
CRUZ
PSD Sim 17206120
Sim 17:06:21
22 ROOSEVELT
Sim 17:06"36
32 THiAGO MANZONI Sim 17:06:11
40 WELLINGTON LUIZ Sim 17:06:13
Totais da Vota ão : SIM NAO ABSTENÇÃO TOTAL
18 6 o 24
APROVADO
310600241708
Admumstr
Matéría : PARECER CCJ AO PLC n° 41/2024
Autoria : PODER EXECUTIVO /RELATORIA: THIAGO MANZONI
Ementa : Aprova o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasílía - PPCUB e dá outras provídência
DR ae tu aniao 55”l Sessão Ordinária, da 2a Sessão Legislativa Ordinária da 9a Legíslatura
: 19/06/2024 - 18:26:07 às 18:28:07
Tipo Nomínal
:
Turno Parecer
:
uorum Maioria Simples
N.Ordem Nome doParfamenrar
3
5
C DAH NI lC EO LV DI OG NI IL ZAN ET TE P Pa Trrido NVo ar oo 18Ho ;r 2á 6r :i 5o
6
41 DAYSE AMARILIO PL Sim 18:27:05
35 DOUTORAJANE PSB Nao 18.27:02
MDB
7 EDUARDO PEDROSA Sim 18'27:02
UNIÃO Sim
8 FÁBIO FELIX 18:27:01
37 GABRIEL MAGNO PSOL Nao 18:26:58
9 HERMETO PT Nao 18126168
MDB
10 IOLANDO Sim 18:27'18
MDB
Sim
11 JAQUELINE SILVA MDB 18226159
12 JOAO CARDOSO Sim 18:27:11
AVANTE
33 JOAQUIM RORIZ NETO Sim 18:27206
13 JORGE VIANNA PPL SD Sim 18:27 11
17 MARTINS MACHADO Sim 18:27:13
30 MAX MACIEL REPUBLICAN Sim 18:27:06
34 PASTOR DANIEL DE CASTRO PSOL Nao 18:26:56
45 PAULA BELMONTE PP Sim 18:27:09
31 PEPA CIDADANIA Sim 18:27:30
39 RICARDO VALE PP Sim 18:27'03
21 ROBÉRIO NEGREIROS PT Nao 18:27:04
36 ROGERIO MORRO DACRUZ PP RSD
D
Sim 18127111
22 ROOSEVELT Sim 18:27'01
32 THIAGO MANZONI PL Sim 18:27:01
40 WELLINGTON LUIZ MPL DB Sim 18226256
Sim
18:27:00
Totais da Votagão : SIM NAO ABSTENÇÃO TOTAL
18 6 o
24
APROVADO
I"'v'Í..IÊÍ41528
Adrmmstr
Matéria : BLOCO DE EMENDAS INADMITIDAS na CCJ ao PLC n° 4l/2024
Autoria PODER EXECUTIVO
z
Ementa : Emendas destacadas n° 49, 51, 52, 64, 126, 128, 129, 130, 13l, 132, l33, 134, 136 e 137 ao PLC n°
4l/2024, que "Aprova o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília - PPCUB e dá outras
providências".
FReunião : 55*l Sessão Ordinária, da 2” Sessão Legislatíva Ordinária da 9a Legislatura
Data : 19/06/2024 - 18:35:27 às 18:37:10
Ti o Nominal
:
Turno 1° Turno
:
uorum Maioria Simples
:
N.Ordem NomedoParfamentar
3 CHICO VIGILANTE Voto Horário
Sim 18:36:35
5 DANIEL DONIZET
41 DAYSE AMARILIO Nao 18:36:20
35 DOUTORAJANE Sim 18:36:25
EÇUARDO PEDROSA Nao 18:36:17
Nao 18:36:22
FABIO FELIX
37 GABRIEL MAGNO Sim 18:36:15
HERMETO Sim 18:36:16
Nao 18:36:35
IOLANDO
Nao 18:36;25
JAQUELINE SILVA
JOÃO CARDOSO Nao 18:36;24
JOAQUFM RORIZ NETO Nao 18:36:35
J MAO RR TG IE NV SJ MA AN CNA
HADO
PSD NN aa oo 11 88 :: 33 66 1: 21 09
M P PAAA USX LTM AOA R BC EI D LE AL MNI OE NL TEDE CASTRO P PR PSEP OU LBLICAN S NN i aa m oo 1 11 8 88 : :: 3 33 6 66 : 2' 2 22 3 98
PEPA CIDADANIA Nao 18:36:24
PP Nao 18:36:19
R RR R O OI OC G OBA É E SR R R ED I f VO O O ELV N M TA E OL G RE R RE OIR DO AS CRUZ P PPT S RD D S N Ni a am o o 11 1 888 : :: 3 33 6 66 : :: 2 23 1 62
THIAGO MANZONI PL Nao 18:36:31
WELLINGTON LUIZ P ML DB N Na ao o 11 88 :: 33 66 :: 11 54
Totais da Vo . ão : smn NÂO ABSTENÇÃO TOTAL
6 18 o 24
REJEiTADO
3ID6I20241837
Mmstr
Matéria EMENDAS DESTACADAS
: n° 56, 58 e 66 AO PLC n° 4l/2024
Autoria PODER EXECUTIVO
:
CE om ne jn ut na to: UE rm be an níd sa ts icd oes dt ea Bc rad aa sís lin a° -5 P6, P5 C8 Ue B6 e6 da áo oP uL trC asn° pr4 o1 v/ í2 d0 ê2 n4 c, iq asu "e ."Aprova
o Plano de Preservação do
DR ae tu ani :ao 5 I5 9a /0S 6e /s 2s 0ã 2o 4O -r 1d 8i :n 4á lr :i 4a l, àd sa l2 8a :S 4e 3s :s 0ã 3o Legíslativa Ordínária da 9a Legislatura
Tipo
: Nomínal
Turno : l° Turno
uorum
Maíoria Simples
N.Ordem NomedoParlamentar
3 CHICO VJGILANTE Paríido Voto
5 DANIEL DONIZET PT s¡m Horário
41 DAYSE AMARleO PL Nao 18142105
35 DOUTORAJANE PSB Sim 18:42:11
7 EÇUARDO PEDROSA MDB Nao 18:42:23
8 FABIO FELIX UNIAO Nao 18:42.38
37 GABRIEL MAGNO PSOL Sím 18z42106
9 HERMETO PT Sím 18r42203
MDB 18r41259
10 IOLANDO Nao
MDB 18r42;39
11 JAQUELINE SILVA Nao
12 JOAO CARDOSO MDB Nao 18.42:18
33 JOAQUIM RORIZ NETO AVANTE Nao 18242117
13 JORGE VIANNA PL Nao 18z42;27
PSD 18142211
17 MARTINS MACHADO Nao
30 MAX MACIEL REPUBLICAN Nao 18:42:2O
34 PASTOR DANIEL DE CASTRO PSOL s¡m 18142125
45 PAULA BELMONTE PP Nao 18242:11
18:42:13
31 PEPA CIDADANIA Sím
39 RICARDO VALE PP Nao 18242z03
21 ROBÉRIO NEGREIROS PT Sím 18;42:11
36 ROGERIO MORRO DA CRUZ PP RSD
D
Nao 11 88 z1 44 22 12 10 49
22 ROOSEVELT Nao
18:42:14
32 THIAGO MANZONI PL Nao
40 WELLlNGTON LUIZ MPL
DB
Nao 11 88 :1 44 22 :2 04 52
Nao
18:42:03
Totais da Vota ão .- SIM NÃO ABSTENÇÃO
TOTAL
7 17 0
24
Resultaaí o
REJEITADO
í20241843
Adrmnuslr
Matéria : EMENDAS DESTACADAS n° l35, 138 e 140 AO PLC n° 4l/2024
Autoria PODER EXECUTIVO
:
CE om ne jn ut na toz UE rm be an níd sa ts icd oes dt ea Bc ra ad sa ís lin a° -1 P35 P, C1 U3 B8 e e1 d4 á0 o2 u0 trP aL sC prn o° vi4 dl ê/ n2 c0 i2 a4 s, ".que "Aprova 0 Plano de Preservação do
Reunião : 55a Sessão 0rdinária, da 2” Sessão Legislativa Ordinária da 9B Legislatura
Data : l9/06/2024 - 18:47:28 às 18:48:35
Típo Nominal
:
Turno l° Turno
:
uorum Maioria Simples
:
N.Ordem NomedoPadamentar
3 CHICO VfGILANTE Voto Horárío
5 DANIEL DONIZET Sim 18'47:40
41 DAYSEAMARJLIO Nao 18:47'43
35 DOUTORAJANE Sim 18:47:59
EDUARDO PEDROSA Nao 18 48:15
Nao
37 GF AÁB BI RO IEF LEL Ml AX GNO PSOL Sim 11 88 :: 44 77 -: 44 07
HERMETO PT Sim 18:47'42
MDB
Nao
IOLANDO 18:48:06
MDB Nao
JAQUELINE SILVA MDB 18:47;60
Nao
JOAO CARDOSO 18:47:58
AVANTE Nao
JOAQUIM RORIZ NETO 18:48;00
PL Nao
JORGE VIANNA 18:47:49
PSD Nao
MARTINS MACHADO 18:47:53
MAX MACIEL REPUBUCAN Nao 18:47:53
PSOL Sim
PASTOR DANIEL DE CASTRO 18:47;39
PP Nao
PAULA BELMONTE cmADANm 18:47:43
PEPA Ausente
PP Nao
RICARDO VALE 18:47:51
ROBÉRIO NEGREIROS PT Sim 18:47'53
PSD Nao
ROGERIO MORRO DACRUZ 18:47:53
Nao
ROOSEVELT 18:47:52
Nao
THIAGO MANZONI 18:47:52
WELLINGTON LUIZ Nao 18:47'37
Nao 18:47:49
Totais da Vot-- Smn NÃO ABSTENÇÃO
: TOTAL
6 17 o
23
REJEITADO
335620241848
Admmvstr
Matéría : EMENDAS DESTACADAS n° 174 AO PLC n° 41/2024
Autoria PODER EXECUTIVO
:
UE rm be an nt ísa ti: coEm de en Bd ra ass íld ie ast -a Pc Pad Ca Us Bn° e1 d7 á4 oa uo trP aL sC prn o° vi4 d1 ê/ n2 c0 i2 a4 s, "q .ue "Apr0va 0 Plano de Preservação do Conjunto
Reunião : 55a Sessão Ordínária, da 2a Sessão Legíslativa Ordinária da 9a Legislatura
Data : l9/06/2024 - 18:50:38 às 18:52:4l
Tigo Nominal
:
Turno 1° Turno
:
uorum : Maioria Simples
N.Ordem NomedoPadamentar
3 CHICO VIGILANTE Partido Voro Horárío
PT Sím
5 DANIEL DONIZET 18z50157
41 DAYSE AMARILJO PL Nao 18:51.20
35 DOUTORA JANE PSB Sim 18251'49
7 EDUARDO PEDROSA MDB~ Nao 18251z36
UNIAO Nao
38 7 GFÁ AB BI RO IEF LEL MI AX GNO PSOL Sim 1 18 81 z5 51 1; :2 01 3
9 HERMETO P MT DB Sím 18251:02
Nao
10 IOLANDO MDB 18151:18
Nao
11 JAQUELINE SILVA MDB 18:51:15
12 JOÃO CARDOSO Nao 18I51133
AVANTE Nao
33 JOAQUIM RORIZ NETO 18.51'41
13 JORGEVIANNA PPL SD N Naa oo 18:51:24
17 MARTINS MACHADO 18151.31
30 MAX MACIEL REPUBLICAN Nao 18í51'23
34 PASTOR DANIEL DE CASTRO PSOL Sim 18251:21
PP Nao
45 PAULA BELMONTE 18I51235
31 PEPA C PI PDADANIA A Nu as oente
39 RICARDO VALE 18r51.22
PT Sim
2 31
6
RR OO GBÉ ER RI IO ON ME OG RR RE OIR DO AS
CRUZ
P PS RD
D
NN aa oo 1 188 12 55 111 11 97
22 ROOSEVELT 18251120
PL Nao
32 THIAGO MANZONI 18151234
40 WELLINGTON LUIZ MPL DB Abstenção 18I51J52
Nao
18551228
SIM NAO ABSTENÇAO
TOTAL
6 16
1 23
REJEITADO
VGEIFJN1252
1 A1 ..,
Matéria : EMENDAS DESTACADAS n° 36, 37, 38 AO PLC n° 41/2024
Autoria PODER EXECUTIVO
z
CE om ne jn ut na to: UE rm be an níd sa ts icd oes dt ea Bc ra ad sa ís lín a° -3 P6, P3 C7 Ue B38 ea do áP ouL tC ran s° p4 r1 o/ v2 i0 d2 ê4 n, ciq au se "."Aprova o Plano de Prcservação do
DR ae tu anião : 55a Sessão Ordínária, da Za Sessão Legíslativa Ordinária da 9a Legislatura
: 19/06/2024 - 18:55:45 às 19:00:11
Tipo Nominal
:
Turno 1° Turno
:
uorum Maioria Simples
:
N.Ordem NamedoPedamentar
CHICO VIGILANTE Parrido Varo Horário
PT Nao
5 DANIEL DONIZET 18259122
41 DAYSEAMARILIO PL Sim 18159r30
35 DOUTORAJANE PSB Nao 18159:59
7 EpUARDo PEDROSA MDB~ Sim 18:59:3O
UNIAO Nao
8 FABIO FELIX 18259z32
37 GABRIEL MAGNO PSOL Nao 18:59;22
9 HERMETO PT Nao 18159:27
MDB
10 IOLANDO Sim 18:59.34
MDB
11 JAQUELINE SILVA MDB Sim 18r59140
12 JOÃO CARDOSO Sim 18159.33
33 JOAQUIM RORIZ NETO AVANTE Sim 18:59:50
13 JORGE VIANNA PL Sim 18259z35
PSD
17 MARTINS MACHADO Sim 18259z59
30 MAx MACIEL REPUBLICAN Sim 18259131
34 PASTOR DANIEL DE CASTRO PSOL Nao 18159:33
45 PAULA BELMONTE PP Sim 18t59128
31 PEPA CIDADANIA Sim 18:59:35
PP Sim
39 RICARDO VALE 18:59:31
21 ROBERIO NEGREIROS PT Nao 18:59'31
36 ROGERIO MORRO DACRUZ PSD Sim 18;59:50
PRD
22 ROOSEVELT Sim 18259230
32 THIAGO MANZONI PL Sim 18z59z33
40 WEmLLINGTON LUIZ P ML DB Sim 18:59:27
Sim
18159;33
Totaís da Vota ão .- SIM NÃO ABSTENÇÂO TOTAL
17 7 0
24
Resultad APROVADO
:
Admlmslr
Matéria : EMENDAS DESTACADAS n° 3 AO PLC n° 41/2024
Autoria PODER EXECUTIVO
:
Ementa : Emendas destacadas n° 3 ao PLC n° 41/2024, que "Aprova o Plano de Preservação do Conjunto
Urbanístíco de Brasílía - PPCUB e dá outras providências".
Reuniâo : 55al Sessão Ordinária, da 2a Sessão Legislativa Ordinária da SVl Legislatura
Data : 19/06/2024 - 19203:16 às 19:04:36
Típo Nominal
:
Tumo
l° Turno
:
uorum Maioria Simples
:
N.Ordem NomedoParfamenrar
3 CHICO VIGILANTE Parrido Voro Horánb
PT Nao
5 DANIEL DONIZET 19203z35
PL Sim
41 DAYSE AMARJLIO 19t03251
35 DOUTORAJANE P MS DB
B
Nao 19:O3:42
7 EDUARDO PEDROSA Sim 19:03:56
UNIÃO Sim
8 FÁBIO FELlX PSOL Nao 19;03:55
37 GABRIEL MAGNO 19203z51
9 HERMETO MPT DB Nao 19:O4:11
Sim
10 IOLANDO 19:04:23
MDB
11 JAQUELINE SILVA MDB Sim 19103159
12 JOAO CARDOSO Sim 19$04200
AVANTE Sim
33 JOAQUIM RORlZ NETO 19z04:24
13 JORGE VIANNA PL Sim 19103z54
17 MARTINS MACHADO PSD Sim 19:04:13
30 MAX MACIEL REPUBLICAN Sim 19:03:58
PSOL Nao
34 PASTOR DANIEL DE CASTRO 19103240
45 PAULA BELMONTE PP Sim 19204228
331
9
RP IE CP AA
RDO VALE
C PI PDADANIA S Sii mm 1 19 9: z0 03 3: 25 52
7
PT Nao
2 31
6
RR OOB GE ER RI IO ON ME OG RR RE OIR DO AS
CRUZ
PSD Sim 1 19 91 :0 03 32 :5 52
9
Sim
22 ROOSEVELT 19.04:12
32 THIAGO MANZONI Sim 19r03149
Sim
40 WELLINGTON LUIZ 19t03247
Sim
19103z51
smn NÃO ABSTENÇÃO
TOTAL
18 6 o
24
APROVADO
9N5520241904
1 Admwstr
Matéria : EMENDAS DESTACADAS n° 44 AO PLC n° 41/2024
Autoria PODER EXECUTIVO
:
E Urm be an nt ísa ti: cE om de en Bd ra ass íld ie ast -a Pc Pad Ca Us Bn° e4 d4 áa oo utP rL asC pn r° ov4 il d/ ê2 n0 c2 i4 a, sq ".ue "Aprova 0 Plano de P reservaçâo do Conjunto
5 15 9a /0S 6c /s 2s 0ã 2o 4O -r 1d 9í 2n 0á 8r 2i 4a 8, àd sa l2 9a :S 1e 0s :s 0ã 4o Legislativa Ordinária da 91i Legislatura
Nominal
lo Turno
Maioria Simples
N.Ordem NomedoPañamentar
3 CHICO VlGiLANTE Parfido Voto
5 DANIEL DONIZET PT Sim Horário
41 DAYSEAMARILIO PL Sim 19r08151
35 DOUTORAJANE PSB Sim 19208:56
EDUARDO PEDROSA MDQ Sim 19:09:05
FÁBIO FELIX UNIAO Sim 19209106
GABRIEL MAGNO PSOL Sim 19209;05
HERMETO PT Sim 19:O8.52
IOLANDO MDB SIm 19:09'00
MDB 19109:01
JAQUELINE SILVA Sim
JOÃO CARDOSO MDB Sim 19r08J52
JOAQUIM RORIZ NETO AVANTE Sim 19z08z58
JORGE VIANNA PL Sim 19:09105
MARTINS MACHADO PSD Sim 19:08:58
MAX MACIEL REPUBLICAN Sim 19z08252
PASTOR DANIEL DE CASTRO PSOL Sim 19z08r59
PAULA BELMONTE PP Sim 19;08:54
PEPA CIDADANIA Sim 19z09203
RJCARDO VALE PP Sim 19z08258
ROBERIO NEGREIROS PT Sim 19109:13
ROGERIO MORRO DA CRUZ PSD Sim 19z08154
ROOSEVELT PRD Sim 19108z56
THIAGO MANZONI PL Sim 19:09:00
WELLINGTON LUIZ MPL
DB
Sim 11 99 :: 00 88 :7 55 79
Sim
19r08'52
Totaís da Votação .' SIM NÃO ABSTENÇAO
TOTAL
24 o
0
24
APROVADO
r;5241910
Aàmnvalr
Matéria : I° TURNO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR
Autoría PODEREXECUTIVO n° 4l/2024
:
Ementa : Aprova 0 Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília - PPCUB e dá outras providência
Reuniao
Data : 5 l5 9* /' 0S 6e /s 2s 0â 2o 4O -r ld 9i zn 3á 0r zi 3a 5, àd sa l2 9a zS 3e 1s z4s lão Legislativa Ordinária da 9'l Legíslatura
Tipo
Nominal
:
Turno : 1o Turno
uorum
Maioria Absoluta
N.Ordem NomedoParlamentar
3 CHICO VIGILANTE Partído Voto
5 DANIEL DONiZET PT Nao Horána
41 DAYSEAMARILIO PL Sim 19:31'09
35 DOUTORAJANE PSB Nao 19230r44
7 EÇUARDO PEDROSA MDB Sim 19:31:06
8 FABIO FELIX UNIÃO Sim 19:31'20
37 GABRIEL MAGNO PSOL Nao 19:30:49
9 HERMETO PT Nao 19230z40
10 IOLANDO MDB Sim 19z30z44
MDB 19131r12
11 JAQUELINE SILVA Sim
12 JOAO CARDOSO MDB Sim 19z31.16
33 JOAQUIM RORIZ NETO AVANTE Sim 19'31:04
13 JORGE VIANNA PL Sim 19131z15
PSD 19231r07
17 MARTINS MACHADO Sim
30 MAX MACIEL REPUBLICAN Sim 19t31z02
34 PASTOR DANIEL DE CASTRO PSOL Nao 19:30:53
45 PAULA BELMONTE PP Sim 19231r03
19z31206
31 PEPA CIDADANIA Sim
39 RICARDO VALE PP Sim 19:31:11
21 ROBERIO NEGREIROS PT Nao 19231100
23 26 RR OO OG SE ER VI EO LM TORRO DA CRUZ PP RSD D SS ii mm 11 99 1:3 30 1; 15 01 6
19z31z03
32 THIAGO MANZONI PL Sim
40 WELLINGTON LUIZ MPL
DB
Sim 11 99 r: 33 01 z: 40 30
Sim
19Í31.15
Totais da Votação : SIM NÃO ABSTENÇÃO
TOTAL
18 6 0
24
Resultado a V ta APROVADO
\
Presíd
120241931
Àúmnrslr
DCL n° 141, de 01 de julho de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 26c/2024
Matéria : 2º TURNO DO PROJETO DE LEI nº 1112/2024
Autoria : PODER EXECUTIVO
Ementa : Altera a Lei nº 6.466, de 27 de dezembro de 2019, que 'dispõe sobre os benefícios fiscais do Imposto
sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA, do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial
Urbana - IPTU, do Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos - ITCD,
do Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis e de Direitos a eles Relativos - ITBI e da Taxa de
Limpeza Pública - TLP.
Reunião : 26ª Reunião Extraordinária, da 2ª Sessão Legislativa Ordinária, da 9ª Legislatura
Data : 25/06/2024 - 22:13:14 às 22:14:27
Tipo : Nominal
Turno : 2º Turno
Quorum : Dois Terços
N.Ordem Nome do Parlamentar Partido Voto Horário
3 CHICO VIGILANTE PT Nao 22:13:27
5 DANIEL DONIZET PL Sim 22:13:26
41 DAYSE AMARILIO PSB Sim 22:13:35
35 DOUTORA JANE MDB Ausente
7 EDUARDO PEDROSA UNIÃO Sim 22:13:17
8 FÁBIO FELIX PSOL Sim 22:13:21
37 GABRIEL MAGNO PT Abstenção 22:13:34
9 HERMETO MDB Sim 22:13:32
10 IOLANDO MDB Sim 22:13:35
11 JAQUELINE SILVA MDB Sim 22:13:20
12 JOÃO CARDOSO AVANTE Ausente
33 JOAQUIM RORIZ NETO PL Sim 22:13:25
13 JORGE VIANNA PSD Sim 22:13:36
17 MARTINS MACHADO REPUBLICAN Sim 22:13:29
30 MAX MACIEL PSOL Sim 22:13:22
34 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP Sim 22:13:28
45 PAULA BELMONTE CIDADANIA Ausente
31 PEPA PP Sim 22:13:27
39 RICARDO VALE PT Sim 22:13:23
21 ROBÉRIO NEGREIROS PSD Sim 22:13:28
36 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD Sim 22:13:30
22 ROOSEVELT PL Sim 22:13:23
32 THIAGO MANZONI PL Sim 22:13:18
40 WELLINGTON LUIZ MDB Sim 22:13:17
Totais da Votação : SIM NÃO ABSTENÇÃO TOTAL
19 1 1 21
Resultado da Votação : APROVADO
__________________________
Presidente
25/06/2024 22:14 1 Administrador
Matéria : 2º TURNO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR nº 5/2023
Autoria : PODER EXECUTIVO
Ementa : Altera a Complementar nº 840, de 23 de dezembro de 2011.
Reunião : 26ª Reunião Extraordinária, da 2ª Sessão Legislativa Ordinária, da 9ª Legislatura
Data : 25/06/2024 - 22:20:17 às 22:21:19
Tipo : Nominal
Turno : 2º Turno
Quorum : Maioria Absoluta
N.Ordem Nome do Parlamentar Partido Voto Horário
3 CHICO VIGILANTE PT Nao 22:20:34
5 DANIEL DONIZET PL Sim 22:20:28
41 DAYSE AMARILIO PSB Nao 22:20:41
35 DOUTORA JANE MDB Ausente
7 EDUARDO PEDROSA UNIÃO Sim 22:20:43
8 FÁBIO FELIX PSOL Nao 22:20:24
37 GABRIEL MAGNO PT Nao 22:20:23
9 HERMETO MDB Sim 22:21:05
10 IOLANDO MDB Sim 22:20:24
11 JAQUELINE SILVA MDB Sim 22:20:36
12 JOÃO CARDOSO AVANTE Sim 22:20:40
33 JOAQUIM RORIZ NETO PL Sim 22:20:31
13 JORGE VIANNA PSD Sim 22:20:42
17 MARTINS MACHADO REPUBLICAN Sim 22:20:54
30 MAX MACIEL PSOL Nao 22:20:22
34 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP Sim 22:20:31
45 PAULA BELMONTE CIDADANIA Ausente
31 PEPA PP Sim 22:20:32
39 RICARDO VALE PT Nao 22:20:41
21 ROBÉRIO NEGREIROS PSD Sim 22:20:24
36 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD Sim 22:20:37
22 ROOSEVELT PL Sim 22:20:33
32 THIAGO MANZONI PL Sim 22:20:33
40 WELLINGTON LUIZ MDB Sim 22:20:23
Totais da Votação : SIM NÃO ABSTENÇÃO TOTAL
16 6 0 22
Resultado da Votação : APROVADO
__________________________
Presidente
25/06/2024 22:21 1 Administrador
Matéria : 2º TURNO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR nº 8/2023
Autoria : ROGÉRIO MORRO DA CRUZ
Ementa : Altera a Lei Complementar nº 925, de 28 de junho de 2017, que "Dispõe sobre a reversão ao Tesouro do
Distrito Federal do superávit financeiro de órgãos e entidades da administração direta e indireta integrantes dos
orçamentos fiscal e da seguridade social do Distrito Federal e dá outras providências." e revoga dispositivo da Lei
Complementar nº 704, de 18 de janeiro de 2005, que "Cria o Fundo para a Geração de Emprego e Renda do
Distrito Federal, altera o § nº 2º do art. 25 da Lei 3.196, de 29 de setembro de 2003 e dá outras providências."
Reunião : 26ª Reunião Extraordinária, da 2ª Sessão Legislativa Ordinária, da 9ª Legislatura
Data : 25/06/2024 - 22:24:14 às 22:25:38
Tipo : Nominal
Turno : 2º Turno
Quorum : Maioria Absoluta
N.Ordem Nome do Parlamentar Partido Voto Horário
3 CHICO VIGILANTE PT Sim 22:25:18
5 DANIEL DONIZET PL Sim 22:25:18
41 DAYSE AMARILIO PSB Sim 22:25:24
35 DOUTORA JANE MDB Ausente
7 EDUARDO PEDROSA UNIÃO Sim 22:25:14
8 FÁBIO FELIX PSOL Sim 22:25:04
37 GABRIEL MAGNO PT Sim 22:25:08
9 HERMETO MDB Sim 22:25:18
10 IOLANDO MDB Sim 22:25:13
11 JAQUELINE SILVA MDB Sim 22:25:11
12 JOÃO CARDOSO AVANTE Sim 22:25:14
33 JOAQUIM RORIZ NETO PL Sim 22:25:08
13 JORGE VIANNA PSD Sim 22:25:25
17 MARTINS MACHADO REPUBLICAN Sim 22:25:21
30 MAX MACIEL PSOL Sim 22:25:12
34 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP Sim 22:25:07
45 PAULA BELMONTE CIDADANIA Ausente
31 PEPA PP Sim 22:25:23
39 RICARDO VALE PT Sim 22:25:02
21 ROBÉRIO NEGREIROS PSD Sim 22:25:12
36 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD Sim 22:25:19
22 ROOSEVELT PL Sim 22:25:05
32 THIAGO MANZONI PL Sim 22:25:13
40 WELLINGTON LUIZ MDB Sim 22:25:02
Totais da Votação : SIM NÃO ABSTENÇÃO TOTAL
22 0 0 22
Resultado da Votação : APROVADO
__________________________
Presidente
25/06/2024 22:25 1 Administrador
Matéria : 2º TURNO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR nº 48/2024
Autoria : PODER EXECUTIVO
Ementa : Altera o Decreto-Lei n° 82, de 26 de dezembro de 1966, que regula o Sistema Tributário do Distrito
Federal.
Reunião : 26ª Reunião Extraordinária, da 2ª Sessão Legislativa Ordinária, da 9ª Legislatura
Data : 25/06/2024 - 22:14:57 às 22:19:15
Tipo : Nominal
Turno : 2º Turno
Quorum : Dois Terços
N.Ordem Nome do Parlamentar Partido Voto Horário
3 CHICO VIGILANTE PT Nao 22:15:19
5 DANIEL DONIZET PL Sim 22:15:27
41 DAYSE AMARILIO PSB Nao 22:15:15
35 DOUTORA JANE MDB Ausente
7 EDUARDO PEDROSA UNIÃO Sim 22:15:29
8 FÁBIO FELIX PSOL Nao 22:15:07
37 GABRIEL MAGNO PT Nao 22:15:06
9 HERMETO MDB Sim 22:15:38
10 IOLANDO MDB Sim 22:15:21
11 JAQUELINE SILVA MDB Sim 22:15:34
12 JOÃO CARDOSO AVANTE Sim 22:18:25
33 JOAQUIM RORIZ NETO PL Sim 22:15:29
13 JORGE VIANNA PSD Sim 22:15:28
17 MARTINS MACHADO REPUBLICAN Sim 22:15:34
30 MAX MACIEL PSOL Nao 22:15:12
34 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP Sim 22:15:30
45 PAULA BELMONTE CIDADANIA Ausente
31 PEPA PP Sim 22:15:27
39 RICARDO VALE PT Nao 22:15:17
21 ROBÉRIO NEGREIROS PSD Sim 22:15:31
36 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD Sim 22:15:24
22 ROOSEVELT PL Sim 22:15:19
32 THIAGO MANZONI PL Sim 22:15:16
40 WELLINGTON LUIZ MDB Sim 22:15:08
Totais da Votação : SIM NÃO ABSTENÇÃO TOTAL
16 6 0 22
Resultado da Votação : APROVADO
__________________________
Presidente
25/06/2024 22:19 1 Administrador
Matéria : 2º TURNO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR nº 50/2024
Autoria : PODER EXECUTIVO
Ementa : Institui o Programa de Incentivo de Regularização de Débitos Não Tributários do Distrito Federal -
REFISN, isenta o pagamento da Outorga Onerosa da Alteração de Uso - ONALT, nas formas e
condiçõese specíficas, e dá outras providências
Reunião : 26ª Reunião Extraordinária, da 2ª Sessão Legislativa Ordinária, da 9ª Legislatura
Data : 25/06/2024 - 22:29:02 às 22:29:58
Tipo : Nominal
Turno : 2º Turno
Quorum : Maioria Absoluta
N.Ordem Nome do Parlamentar Partido Voto Horário
3 CHICO VIGILANTE PT Nao 22:29:13
5 DANIEL DONIZET PL Sim 22:29:16
41 DAYSE AMARILIO PSB Nao 22:29:20
35 DOUTORA JANE MDB Ausente
7 EDUARDO PEDROSA UNIÃO Sim 22:29:23
8 FÁBIO FELIX PSOL Nao 22:29:16
37 GABRIEL MAGNO PT Nao 22:29:13
9 HERMETO MDB Sim 22:29:39
10 IOLANDO MDB Sim 22:29:28
11 JAQUELINE SILVA MDB Sim 22:29:34
12 JOÃO CARDOSO AVANTE Sim 22:29:22
33 JOAQUIM RORIZ NETO PL Sim 22:29:21
13 JORGE VIANNA PSD Sim 22:29:32
17 MARTINS MACHADO REPUBLICAN Sim 22:29:26
30 MAX MACIEL PSOL Nao 22:29:14
34 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP Sim 22:29:22
45 PAULA BELMONTE CIDADANIA Ausente
31 PEPA PP Sim 22:29:29
39 RICARDO VALE PT Nao 22:29:19
21 ROBÉRIO NEGREIROS PSD Sim 22:29:24
36 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD Sim 22:29:37
22 ROOSEVELT PL Sim 22:29:27
32 THIAGO MANZONI PL Sim 22:29:33
40 WELLINGTON LUIZ MDB Sim 22:29:15
Totais da Votação : SIM NÃO ABSTENÇÃO TOTAL
16 6 0 22
Resultado da Votação : APROVADO
__________________________
Presidente
25/06/2024 22:30 1 Administrador
Matéria : 2º TURNO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR nº 49/2024
Autoria : PODER EXECUTIVO
Ementa : Altera a Lei Complementar nº 986, de 30 de junho de 2021, que dispõe sobre a Regularização
Fundiária Urbana - Reurb no Distrito Federal, e dá outras providências
Reunião : 26ª Reunião Extraordinária, da 2ª Sessão Legislativa Ordinária, da 9ª Legislatura
Data : 25/06/2024 - 22:34:26 às 22:35:24
Tipo : Nominal
Turno : 2º Turno
Quorum : Maioria Absoluta
N.Ordem Nome do Parlamentar Partido Voto Horário
3 CHICO VIGILANTE PT Sim 22:34:41
5 DANIEL DONIZET PL Sim 22:34:32
41 DAYSE AMARILIO PSB Sim 22:34:55
35 DOUTORA JANE MDB Ausente
7 EDUARDO PEDROSA UNIÃO Sim 22:34:42
8 FÁBIO FELIX PSOL Sim 22:34:45
37 GABRIEL MAGNO PT Abstenção 22:34:34
9 HERMETO MDB Sim 22:34:39
10 IOLANDO MDB Sim 22:35:08
11 JAQUELINE SILVA MDB Sim 22:34:37
12 JOÃO CARDOSO AVANTE Sim 22:34:42
33 JOAQUIM RORIZ NETO PL Sim 22:34:33
13 JORGE VIANNA PSD Sim 22:34:38
17 MARTINS MACHADO REPUBLICAN Sim 22:34:37
30 MAX MACIEL PSOL Sim 22:34:31
34 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP Sim 22:34:32
45 PAULA BELMONTE CIDADANIA Ausente
31 PEPA PP Sim 22:34:36
39 RICARDO VALE PT Sim 22:34:30
21 ROBÉRIO NEGREIROS PSD Sim 22:34:36
36 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD Sim 22:34:37
22 ROOSEVELT PL Sim 22:34:35
32 THIAGO MANZONI PL Sim 22:34:32
40 WELLINGTON LUIZ MDB Sim 22:34:28
Totais da Votação : SIM NÃO ABSTENÇÃO TOTAL
21 0 1 22
Resultado da Votação : APROVADO
__________________________
Presidente
25/06/2024 22:35 1 Administrador
DCL n° 141, de 01 de julho de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 56/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA SUCINTA DA 56ª (QUINQUAGÉSIMA SEXTA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
EM 20 DE JUNHO DE 2024
SÚMULA
PRESIDÊNCIA: Deputados Pastor Daniel de Castro e Ricardo Vale
SECRETARIA: Deputados Roosevelt e Pastor Daniel de Castro
LOCAL: Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal
INÍCIO: 15 horas e 1 minuto
TÉRMINO: 15 horas e 59 minutos
Observação: A versão integral desta sessão encontra-se na ata circunstanciada.
1 ABERTURA
Presidente (Deputado Pastor Daniel de Castro)
– Declara aberta a sessão.
1.1 LEITURA DE EXPEDIENTE
– Os Deputados Roosevelt e Pastor Daniel de Castro procedem à leitura do expediente sobre a mesa.
1.2 LEITURA DE ATA
– Dispensada a leitura, o presidente da sessão considera aprovadas, sem observações, as Atas da 55ª
Sessão Ordinária e da 25ª Sessão Extraordinária.
2 PEQUENO EXPEDIENTE
2.1 COMUNICADOS DE LÍDERES
Deputado Chico Vigilante
– Considera inaceitável a votação do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília – PPCUB,
realizada ontem nesta Casa, e manifesta surpresa com a declaração do Governador Ibaneis sobre sua
aprovação.
– Menciona a destinação dos terrenos do Clube de Caça e Pesca e da Academia de Tênis, próximos ao
Palácio da Alvorada e do Palácio do Jaburu, para fins residenciais e de hotelaria, o que causará
crescimento populacional na região.
– Anuncia que encaminhará expediente ao Palácio do Planalto, à Polícia Civil e à Polícia Federal sobre o
assunto, e alerta que não aceitará a desfiguração do projeto inicial do Plano Piloto.
Deputado Gabriel Magno
– Avalia que a votação do projeto de lei que trata do PPCUB, ocorrida ontem, desrespeitou o regimento
interno desta Casa, a Lei Orgânica do DF e o conjunto da cidade, assemelhando-se mais a um plano de
negócios que de preservação.
– Informa que a direção do Partido dos Trabalhadores do DF acionará o conjunto de entidades e órgãos
de controle para investigar e judicializar o processo de aprovação e dispositivos da nova lei, por
considerar que favorecem a especulação imobiliária e retiram prerrogativas importantes da população.
3 RETIFICAÇÕES
Presidente (Deputado Pastor Daniel de Castro)
– Declara lidas e aprovadas as atas da 54ª Sessão Ordinária e da 22ª, 23ª e 24ª Sessões
Extraordinárias.
4 ENCERRAMENTO
Presidente (Deputado Pastor Daniel de Castro)
– Declara encerrada a sessão.
Observação: O relatório de presença e o relatório de presença por recomposição de quórum,
encaminhados pelo Setor de Apoio ao Plenário e pela Secretaria Legislativa, estão anexos a esta ata.
Eu, Primeiro-Secretário, nos termos do art. 128 do Regimento Interno, lavro a presente ata.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO
Primeiro-Secretário
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. 00160, Primeiro(a)-
Secretário(a), em 21/06/2024, às 12:04, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1716495 Código CRC: C0E5D599.
DCL n° 141, de 01 de julho de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 57b/2024
Relatório de Presença por Recomposição : 57ª Sessão Ordinária, da 2ª Sessão Legis
Data: 25/06/2024
__________________________________________________________________________________________________
Quando da Recomposição Parcial de Quorum às 18:48:01
Estavam Presentes
1 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP
2 WELLINGTON LUIZ MDB
3 JOÃO CARDOSO AVANTE
4 CHICO VIGILANTE PT
5 THIAGO MANZONI PL
6 GABRIEL MAGNO PT
7 JORGE VIANNA PSD
8 DAYSE AMARILIO PSB
9 MAX MACIEL PSOL
10 JOAQUIM RORIZ NETO PL
11 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD
12 RICARDO VALE PT
13 ROBÉRIO NEGREIROS PSD
14 IOLANDO MDB
15 EDUARDO PEDROSA UNIÃO
16 PEPA PP
17 MARTINS MACHADO REPUBLICAN
18 FÁBIO FELIX PSOL
19 HERMETO MDB
20 JAQUELINE SILVA MDB
21 DANIEL DONIZET MDB
22 ROOSEVELT PL
Estavam Ausentes
1 DOUTORA JANE MDB
2 PAULA BELMONTE CIDADANIA
25/06/2024 22:42 1 Administrador
Quando da Recomposição Parcial de Quorum às 18:53:40
Estavam Presentes
1 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP
2 WELLINGTON LUIZ MDB
3 JOÃO CARDOSO AVANTE
4 CHICO VIGILANTE PT
5 THIAGO MANZONI PL
6 GABRIEL MAGNO PT
7 JORGE VIANNA PSD
8 DAYSE AMARILIO PSB
9 MAX MACIEL PSOL
10 JOAQUIM RORIZ NETO PL
11 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD
12 RICARDO VALE PT
13 ROBÉRIO NEGREIROS PSD
14 IOLANDO MDB
15 EDUARDO PEDROSA UNIÃO
16 PEPA PP
17 MARTINS MACHADO REPUBLICAN
18 FÁBIO FELIX PSOL
19 HERMETO MDB
20 JAQUELINE SILVA MDB
21 DANIEL DONIZET MDB
22 ROOSEVELT PL
Estavam Ausentes
1 DOUTORA JANE MDB
2 PAULA BELMONTE CIDADANIA
25/06/2024 22:42 2 Administrador
Quando da Recomposição Parcial de Quorum às 19:05:17
Estavam Presentes
1 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP
2 WELLINGTON LUIZ MDB
3 JOÃO CARDOSO AVANTE
4 CHICO VIGILANTE PT
5 THIAGO MANZONI PL
6 GABRIEL MAGNO PT
7 JORGE VIANNA PSD
8 DAYSE AMARILIO PSB
9 MAX MACIEL PSOL
10 JOAQUIM RORIZ NETO PL
11 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD
12 RICARDO VALE PT
13 ROBÉRIO NEGREIROS PSD
14 IOLANDO MDB
15 EDUARDO PEDROSA UNIÃO
16 PEPA PP
17 MARTINS MACHADO REPUBLICAN
18 FÁBIO FELIX PSOL
19 HERMETO MDB
20 JAQUELINE SILVA MDB
21 DANIEL DONIZET MDB
22 ROOSEVELT PL
Estavam Ausentes
1 DOUTORA JANE MDB
2 PAULA BELMONTE CIDADANIA
25/06/2024 22:42 3 Administrador
Quando da Recomposição Parcial de Quorum às 19:11:55
Estavam Presentes
1 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP
2 WELLINGTON LUIZ MDB
3 JOÃO CARDOSO AVANTE
4 CHICO VIGILANTE PT
5 THIAGO MANZONI PL
6 GABRIEL MAGNO PT
7 JORGE VIANNA PSD
8 DAYSE AMARILIO PSB
9 MAX MACIEL PSOL
10 JOAQUIM RORIZ NETO PL
11 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD
12 RICARDO VALE PT
13 ROBÉRIO NEGREIROS PSD
14 IOLANDO MDB
15 EDUARDO PEDROSA UNIÃO
16 PEPA PP
17 MARTINS MACHADO REPUBLICAN
18 FÁBIO FELIX PSOL
19 HERMETO MDB
20 JAQUELINE SILVA MDB
21 DANIEL DONIZET MDB
22 ROOSEVELT PL
Estavam Ausentes
1 DOUTORA JANE MDB
2 PAULA BELMONTE CIDADANIA
25/06/2024 22:42 4 Administrador
Quando da Recomposição Parcial de Quorum às 19:37:08
Estavam Presentes
1 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP
2 WELLINGTON LUIZ MDB
3 JOÃO CARDOSO AVANTE
4 CHICO VIGILANTE PT
5 THIAGO MANZONI PL
6 GABRIEL MAGNO PT
7 JORGE VIANNA PSD
8 DAYSE AMARILIO PSB
9 MAX MACIEL PSOL
10 JOAQUIM RORIZ NETO PL
11 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD
12 RICARDO VALE PT
13 ROBÉRIO NEGREIROS PSD
14 IOLANDO MDB
15 EDUARDO PEDROSA UNIÃO
16 PEPA PP
17 MARTINS MACHADO REPUBLICAN
18 FÁBIO FELIX PSOL
19 HERMETO MDB
20 JAQUELINE SILVA MDB
21 DANIEL DONIZET MDB
22 ROOSEVELT PL
Estavam Ausentes
1 DOUTORA JANE MDB
2 PAULA BELMONTE CIDADANIA
25/06/2024 22:42 5 Administrador
Quando da Recomposição Parcial de Quorum às 20:21:52
Estavam Presentes
1 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP
2 WELLINGTON LUIZ MDB
3 JOÃO CARDOSO AVANTE
4 CHICO VIGILANTE PT
5 THIAGO MANZONI PL
6 GABRIEL MAGNO PT
7 JORGE VIANNA PSD
8 DAYSE AMARILIO PSB
9 MAX MACIEL PSOL
10 JOAQUIM RORIZ NETO PL
11 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD
12 RICARDO VALE PT
13 ROBÉRIO NEGREIROS PSD
14 IOLANDO MDB
15 EDUARDO PEDROSA UNIÃO
16 PEPA PP
17 MARTINS MACHADO REPUBLICAN
18 FÁBIO FELIX PSOL
19 HERMETO MDB
20 JAQUELINE SILVA MDB
21 DANIEL DONIZET MDB
22 ROOSEVELT PL
Estavam Ausentes
1 DOUTORA JANE MDB
2 PAULA BELMONTE CIDADANIA
25/06/2024 22:42 6 Administrador
Quando da Recomposição Parcial de Quorum às 21:12:00
Estavam Presentes
1 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP
2 WELLINGTON LUIZ MDB
3 JOÃO CARDOSO AVANTE
4 CHICO VIGILANTE PT
5 THIAGO MANZONI PL
6 GABRIEL MAGNO PT
7 JORGE VIANNA PSD
8 DAYSE AMARILIO PSB
9 MAX MACIEL PSOL
10 JOAQUIM RORIZ NETO PL
11 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD
12 RICARDO VALE PT
13 ROBÉRIO NEGREIROS PSD
14 IOLANDO MDB
15 EDUARDO PEDROSA UNIÃO
16 PEPA PP
17 MARTINS MACHADO REPUBLICAN
18 FÁBIO FELIX PSOL
19 HERMETO MDB
20 JAQUELINE SILVA MDB
21 DANIEL DONIZET MDB
22 ROOSEVELT PL
Estavam Ausentes
1 DOUTORA JANE MDB
2 PAULA BELMONTE CIDADANIA
25/06/2024 22:42 7 Administrador
Quando da Recomposição Parcial de Quorum às 21:21:51
Estavam Presentes
1 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP
2 WELLINGTON LUIZ MDB
3 JOÃO CARDOSO AVANTE
4 CHICO VIGILANTE PT
5 THIAGO MANZONI PL
6 GABRIEL MAGNO PT
7 JORGE VIANNA PSD
8 DAYSE AMARILIO PSB
9 MAX MACIEL PSOL
10 JOAQUIM RORIZ NETO PL
11 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD
12 RICARDO VALE PT
13 ROBÉRIO NEGREIROS PSD
14 IOLANDO MDB
15 EDUARDO PEDROSA UNIÃO
16 PEPA PP
17 MARTINS MACHADO REPUBLICAN
18 FÁBIO FELIX PSOL
19 HERMETO MDB
20 JAQUELINE SILVA MDB
21 DANIEL DONIZET MDB
22 ROOSEVELT PL
Estavam Ausentes
1 DOUTORA JANE MDB
2 PAULA BELMONTE CIDADANIA
25/06/2024 22:42 8 Administrador
Quando da Recomposição Parcial de Quorum às 21:56:41
Estavam Presentes
1 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP
2 WELLINGTON LUIZ MDB
3 JOÃO CARDOSO AVANTE
4 CHICO VIGILANTE PT
5 THIAGO MANZONI PL
6 GABRIEL MAGNO PT
7 JORGE VIANNA PSD
8 DAYSE AMARILIO PSB
9 MAX MACIEL PSOL
10 JOAQUIM RORIZ NETO PL
11 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD
12 RICARDO VALE PT
13 ROBÉRIO NEGREIROS PSD
14 IOLANDO MDB
15 EDUARDO PEDROSA UNIÃO
16 PEPA PP
17 MARTINS MACHADO REPUBLICAN
18 FÁBIO FELIX PSOL
19 HERMETO MDB
20 JAQUELINE SILVA MDB
21 DANIEL DONIZET MDB
22 ROOSEVELT PL
Estavam Ausentes
1 DOUTORA JANE MDB
2 PAULA BELMONTE CIDADANIA
25/06/2024 22:42 9 Administrador
Término da Reunião às 21:59:00
Estavam Presentes
1 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP
2 WELLINGTON LUIZ MDB
3 JOÃO CARDOSO AVANTE
4 CHICO VIGILANTE PT
5 THIAGO MANZONI PL
6 GABRIEL MAGNO PT
7 JORGE VIANNA PSD
8 DAYSE AMARILIO PSB
9 MAX MACIEL PSOL
10 JOAQUIM RORIZ NETO PL
11 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD
12 RICARDO VALE PT
13 ROBÉRIO NEGREIROS PSD
14 IOLANDO MDB
15 EDUARDO PEDROSA UNIÃO
16 PEPA PP
17 MARTINS MACHADO REPUBLICAN
18 FÁBIO FELIX PSOL
19 HERMETO MDB
20 JAQUELINE SILVA MDB
21 DANIEL DONIZET MDB
22 ROOSEVELT PL
Estavam Ausentes
1 DOUTORA JANE MDB
2 PAULA BELMONTE CIDADANIA
_____________________________
Presidente
25/06/2024 22:42 10 Administrador