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DCL n° 142, de 02 de julho de 2024
Redações Finais 3050/2022
Leis
PROJETO DE LEI Nº 3.050, DE 2022
REDAÇÃO FINAL
Dispõe sobre a garantia de matrícula para
irmãos na mesma unidade escolar da rede
pública de ensino do Distrito Federal.
A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL decreta:
Art. 1º Fica garantido a irmãos que frequentem a mesma etapa ou ciclo escolar, reserva de
vaga no estabelecimento de ensino mais próximo de sua residência, desde que a Unidade Escolar em
que um dos irmãos já esteja matriculado, possua a etapa ou ciclo escolar do outro irmão, e não tenha
como meio de admissão processo seletivo específico, por meio de sorteio público ou prova.
Parágrafo único. Na hipótese de não ser possível a matrícula dos irmãos na mesma unidade de
ensino, em razão de não haver o ano a ser cursado por um deles, fica garantida a vaga no
estabelecimento mais próximo.
Art. 2º A garantia também se aplica às crianças e aos adolescentes que possuam os mesmos
representantes legais, em razão de guarda, tutela ou processo de adoção em andamento.
Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Sala das Sessões, 25 de junho de 2024.
MANOEL ÁLVARO DA COSTA
Secretário Legislativo
Documento assinado eletronicamente por MANOEL ALVARO DA COSTA - Matr. 15030, Secretário(a)
Legislativo(a), em 01/07/2024, às 16:40, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
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DCL n° 141, de 01 de julho de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 56/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA SUCINTA DA 56ª (QUINQUAGÉSIMA SEXTA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
EM 20 DE JUNHO DE 2024
SÚMULA
PRESIDÊNCIA: Deputados Pastor Daniel de Castro e Ricardo Vale
SECRETARIA: Deputados Roosevelt e Pastor Daniel de Castro
LOCAL: Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal
INÍCIO: 15 horas e 1 minuto
TÉRMINO: 15 horas e 59 minutos
Observação: A versão integral desta sessão encontra-se na ata circunstanciada.
1 ABERTURA
Presidente (Deputado Pastor Daniel de Castro)
– Declara aberta a sessão.
1.1 LEITURA DE EXPEDIENTE
– Os Deputados Roosevelt e Pastor Daniel de Castro procedem à leitura do expediente sobre a mesa.
1.2 LEITURA DE ATA
– Dispensada a leitura, o presidente da sessão considera aprovadas, sem observações, as Atas da 55ª
Sessão Ordinária e da 25ª Sessão Extraordinária.
2 PEQUENO EXPEDIENTE
2.1 COMUNICADOS DE LÍDERES
Deputado Chico Vigilante
– Considera inaceitável a votação do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília – PPCUB,
realizada ontem nesta Casa, e manifesta surpresa com a declaração do Governador Ibaneis sobre sua
aprovação.
– Menciona a destinação dos terrenos do Clube de Caça e Pesca e da Academia de Tênis, próximos ao
Palácio da Alvorada e do Palácio do Jaburu, para fins residenciais e de hotelaria, o que causará
crescimento populacional na região.
– Anuncia que encaminhará expediente ao Palácio do Planalto, à Polícia Civil e à Polícia Federal sobre o
assunto, e alerta que não aceitará a desfiguração do projeto inicial do Plano Piloto.
Deputado Gabriel Magno
– Avalia que a votação do projeto de lei que trata do PPCUB, ocorrida ontem, desrespeitou o regimento
interno desta Casa, a Lei Orgânica do DF e o conjunto da cidade, assemelhando-se mais a um plano de
negócios que de preservação.
– Informa que a direção do Partido dos Trabalhadores do DF acionará o conjunto de entidades e órgãos
de controle para investigar e judicializar o processo de aprovação e dispositivos da nova lei, por
considerar que favorecem a especulação imobiliária e retiram prerrogativas importantes da população.
3 RETIFICAÇÕES
Presidente (Deputado Pastor Daniel de Castro)
– Declara lidas e aprovadas as atas da 54ª Sessão Ordinária e da 22ª, 23ª e 24ª Sessões
Extraordinárias.
4 ENCERRAMENTO
Presidente (Deputado Pastor Daniel de Castro)
– Declara encerrada a sessão.
Observação: O relatório de presença e o relatório de presença por recomposição de quórum,
encaminhados pelo Setor de Apoio ao Plenário e pela Secretaria Legislativa, estão anexos a esta ata.
Eu, Primeiro-Secretário, nos termos do art. 128 do Regimento Interno, lavro a presente ata.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO
Primeiro-Secretário
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. 00160, Primeiro(a)-
Secretário(a), em 21/06/2024, às 12:04, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
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DCL n° 141, de 01 de julho de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 56b/2024
Relatório de Presenf1 por Rec:omposiçio : 56ª Sessio Ordinária, da 1ª Sessão Legis
Data. 20/06/2024
Téaai.no da Reunião àa 15:59:58
Eatavam Presentes
1 PASTOR DA.~IEL DE CASTRO PP
2 CHICO VIGILANTE PT
3 MAX MACIEL PSOL
4 ROOSEVELT PL
S J°'4.0 CARDOSO AVANTE
6 JOAQUIM RORIZ NETO PL
7 DAYSE AMARILIO PSB
8 EDUARDO PEDROSA UNIÃO
9 FÁBIO FELIX PSOL
10 MARTINS MACHADO REPUBLICAN
11 THIAGO MANZONI PL
i2 GABRIEL M.?..GNO PT
13 RICARDO VALE PT
14 PAULA. BELMONTE CIDADANIA
15 ROBÉRIO NEGREIROS PSD
16 PEPA PP
E.atava. Ausentes
1 DANIEL DONIZET MDB
2 DOUTORA JANE MDB
3 H.ERl'.tETO MDB
4 IOLANDO MDB
5 JAQUELINE SILVA MDB
6 JORGE VIANNA PSD
7 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD
8 WELLINGTON LUIZ MDB
Presidente
1
Relatório de Presença por Recomposição de Quórum 56ª Sessão Ordinária, em 20 de junho de 2024 (1715162) SEI 00001-00025515/2024-70 / pg. 1
DCL n° 141, de 01 de julho de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 57c/2024
Matéria : EMENDA DESTACADA 242 a 250 AO PL nº 1108/2024
Autoria : PODER EXECUTIVO / RELATORIA: EDUARDO PEDROSA
Ementa : Dispõe sobre as diretrizes orçamentárias para o exercício financeiro de 2025 e dá outras providências.
Reunião : 57ª Sessão Ordinária, da 2ª Sessão Legislativa Ordinária da 9ª Legislatura
Data : 25/06/2024 - 21:55:22 às 21:56:37
Tipo : Nominal
Turno : Parecer
Quorum : Maioria Simples
N.Ordem Nome do Parlamentar Partido Voto Horário
3 CHICO VIGILANTE PT Nao 21:55:36
5 DANIEL DONIZET PL Nao 21:55:27
41 DAYSE AMARILIO PSB Nao 21:55:49
35 DOUTORA JANE MDB Ausente
7 EDUARDO PEDROSA UNIÃO Nao 21:55:31
8 FÁBIO FELIX PSOL Nao 21:55:31
37 GABRIEL MAGNO PT Nao 21:55:37
9 HERMETO MDB Nao 21:56:18
10 IOLANDO MDB Nao 21:55:52
11 JAQUELINE SILVA MDB Nao 21:55:33
12 JOÃO CARDOSO AVANTE Nao 21:55:39
33 JOAQUIM RORIZ NETO PL Nao 21:55:51
13 JORGE VIANNA PSD Nao 21:55:40
17 MARTINS MACHADO REPUBLICAN Nao 21:55:35
30 MAX MACIEL PSOL Nao 21:55:27
34 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP Nao 21:55:34
45 PAULA BELMONTE CIDADANIA Ausente
31 PEPA PP Nao 21:55:31
39 RICARDO VALE PT Nao 21:55:45
21 ROBÉRIO NEGREIROS PSD Nao 21:55:55
36 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD Nao 21:55:37
22 ROOSEVELT PL Nao 21:55:42
32 THIAGO MANZONI PL Nao 21:55:30
40 WELLINGTON LUIZ MDB Nao 21:55:29
Totais da Votação : SIM NÃO ABSTENÇÃO TOTAL
0 22 0 22
Resultado da Votação : REJEITADO
ERRATA: Onde se lê "Emenda Destacada 242 a 250 ao PL 1108/2024", leia-se "Emendas Destacadas nº
242 a 250 e 282 ao PL 1108/2024".
__________________________
Presidente
25/06/2024 21:58 1 Administrador
Matéria : EMENDA DESTACADA nº 2 AO PL nº 1112/2024
Autoria : PODER EXECUTIVO
Ementa : Altera a Lei nº 6.466, de 27 de dezembro de 2019, que 'dispõe sobre os benefícios fiscais do Imposto
sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA, do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial
Urbana - IPTU, do Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos - ITCD,
do Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis e de Direitos a eles Relativos - ITBI e da Taxa de
Limpeza Pública - TLP.
Reunião : 57ª Sessão Ordinária, da 2ª Sessão Legislativa Ordinária da 9ª Legislatura
Data : 25/06/2024 - 18:48:25 às 18:53:09
Tipo : Nominal
Turno : Único
Quorum : Maioria Simples
N.Ordem Nome do Parlamentar Partido Voto Horário
3 CHICO VIGILANTE PT Nao 18:48:31
5 DANIEL DONIZET PL Sim 18:50:51
41 DAYSE AMARILIO PSB Nao 18:48:58
35 DOUTORA JANE MDB Ausente
7 EDUARDO PEDROSA UNIÃO Nao 18:48:46
8 FÁBIO FELIX PSOL Nao 18:48:32
37 GABRIEL MAGNO PT Nao 18:48:35
9 HERMETO MDB Sim 18:49:59
10 IOLANDO MDB Nao 18:48:52
11 JAQUELINE SILVA MDB Nao 18:48:44
12 JOÃO CARDOSO AVANTE Nao 18:51:27
33 JOAQUIM RORIZ NETO PL Sim 18:49:05
13 JORGE VIANNA PSD Nao 18:48:39
17 MARTINS MACHADO REPUBLICAN Sim 18:49:13
30 MAX MACIEL PSOL Nao 18:48:35
34 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP Sim 18:50:08
45 PAULA BELMONTE CIDADANIA Ausente
31 PEPA PP Sim 18:49:36
39 RICARDO VALE PT Nao 18:49:00
21 ROBÉRIO NEGREIROS PSD Sim 18:49:21
36 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD Sim 18:49:50
22 ROOSEVELT PL Sim 18:48:55
32 THIAGO MANZONI PL Sim 18:49:15
40 WELLINGTON LUIZ MDB Sim 18:50:19
Totais da Votação : SIM NÃO ABSTENÇÃO TOTAL
11 11 0 22
__________________________
Presidente
25/06/2024 18:53 1 Administrador
Matéria : 1º TURNO DO PROJETO DE LEI nº 1112/2024
Autoria : PODER EXECUTIVO
Ementa : Altera a Lei nº 6.466, de 27 de dezembro de 2019, que 'dispõe sobre os benefícios fiscais do Imposto
sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA, do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial
Urbana - IPTU, do Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos - ITCD,
do Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis e de Direitos a eles Relativos - ITBI e da Taxa de
Limpeza Pública - TLP.
Reunião : 57ª Sessão Ordinária, da 2ª Sessão Legislativa Ordinária da 9ª Legislatura
Data : 25/06/2024 - 18:46:12 às 18:47:46
Tipo : Nominal
Turno : 1º Turno
Quorum : Dois Terços
N.Ordem Nome do Parlamentar Partido Voto Horário
3 CHICO VIGILANTE PT Nao 18:46:46
5 DANIEL DONIZET PL Sim 18:46:50
41 DAYSE AMARILIO PSB Sim 18:47:28
35 DOUTORA JANE MDB Ausente
7 EDUARDO PEDROSA UNIÃO Sim 18:47:33
8 FÁBIO FELIX PSOL Sim 18:46:51
37 GABRIEL MAGNO PT Abstenção 18:47:20
9 HERMETO MDB Sim 18:46:59
10 IOLANDO MDB Sim 18:46:54
11 JAQUELINE SILVA MDB Sim 18:46:49
12 JOÃO CARDOSO AVANTE Sim 18:46:55
33 JOAQUIM RORIZ NETO PL Sim 18:47:16
13 JORGE VIANNA PSD Sim 18:47:06
17 MARTINS MACHADO REPUBLICAN Sim 18:46:59
30 MAX MACIEL PSOL Sim 18:46:54
34 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP Sim 18:46:45
45 PAULA BELMONTE CIDADANIA Ausente
31 PEPA PP Sim 18:47:06
39 RICARDO VALE PT Sim 18:47:06
21 ROBÉRIO NEGREIROS PSD Sim 18:46:50
36 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD Sim 18:47:31
22 ROOSEVELT PL Sim 18:47:05
32 THIAGO MANZONI PL Sim 18:46:51
40 WELLINGTON LUIZ MDB Sim 18:46:42
Totais da Votação : SIM NÃO ABSTENÇÃO TOTAL
20 1 1 22
Resultado da Votação : APROVADO
__________________________
Presidente
25/06/2024 18:48 1 Administrador
Matéria : 1º TURNO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR nº 5/2023
Autoria : PODER EXECUTIVO
Ementa : Altera a Complementar nº 840, de 23 de dezembro de 2011.
Reunião : 57ª Sessão Ordinária, da 2ª Sessão Legislativa Ordinária da 9ª Legislatura
Data : 25/06/2024 - 19:09:58 às 19:11:11
Tipo : Nominal
Turno : 1º Turno
Quorum : Maioria Absoluta
N.Ordem Nome do Parlamentar Partido Voto Horário
3 CHICO VIGILANTE PT Nao 19:10:31
5 DANIEL DONIZET PL Sim 19:10:12
41 DAYSE AMARILIO PSB Nao 19:10:19
35 DOUTORA JANE MDB Ausente
7 EDUARDO PEDROSA UNIÃO Sim 19:10:29
8 FÁBIO FELIX PSOL Nao 19:10:17
37 GABRIEL MAGNO PT Nao 19:10:15
9 HERMETO MDB Sim 19:10:46
10 IOLANDO MDB Sim 19:10:24
11 JAQUELINE SILVA MDB Sim 19:10:15
12 JOÃO CARDOSO AVANTE Sim 19:10:14
33 JOAQUIM RORIZ NETO PL Sim 19:10:13
13 JORGE VIANNA PSD Sim 19:10:28
17 MARTINS MACHADO REPUBLICAN Sim 19:10:22
30 MAX MACIEL PSOL Nao 19:10:14
34 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP Sim 19:10:12
45 PAULA BELMONTE CIDADANIA Ausente
31 PEPA PP Sim 19:10:25
39 RICARDO VALE PT Nao 19:10:07
21 ROBÉRIO NEGREIROS PSD Sim 19:10:28
36 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD Sim 19:10:23
22 ROOSEVELT PL Sim 19:10:11
32 THIAGO MANZONI PL Sim 19:10:10
40 WELLINGTON LUIZ MDB Sim 19:10:09
Totais da Votação : SIM NÃO ABSTENÇÃO TOTAL
16 6 0 22
Resultado da Votação : APROVADO
__________________________
Presidente
25/06/2024 19:11 1 Administrador
Matéria : 1º TURNO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR nº 8/2023
Autoria : ROGÉRIO MORRO DA CRUZ
Ementa : Altera a Lei Complementar nº 925, de 28 de junho de 2017, que "Dispõe sobre a reversão ao Tesouro do
Distrito Federal do superávit financeiro de órgãos e entidades da administração direta e indireta integrantes dos
orçamentos fiscal e da seguridade social do Distrito Federal e dá outras providências." e revoga dispositivo da Lei
Complementar nº 704, de 18 de janeiro de 2005, que "Cria o Fundo para a Geração de Emprego e Renda do
Distrito Federal, altera o § nº 2º do art. 25 da Lei 3.196, de 29 de setembro de 2003 e dá outras providências."
Reunião : 57ª Sessão Ordinária, da 2ª Sessão Legislativa Ordinária da 9ª Legislatura
Data : 25/06/2024 - 19:34:14 às 19:36:46
Tipo : Nominal
Turno : 1º Turno
Quorum : Maioria Absoluta
N.Ordem Nome do Parlamentar Partido Voto Horário
3 CHICO VIGILANTE PT Sim 19:35:25
5 DANIEL DONIZET PL Sim 19:35:36
41 DAYSE AMARILIO PSB Sim 19:35:38
35 DOUTORA JANE MDB Ausente
7 EDUARDO PEDROSA UNIÃO Sim 19:35:30
8 FÁBIO FELIX PSOL Sim 19:35:33
37 GABRIEL MAGNO PT Sim 19:35:30
9 HERMETO MDB Sim 19:35:44
10 IOLANDO MDB Ausente
11 JAQUELINE SILVA MDB Sim 19:35:41
12 JOÃO CARDOSO AVANTE Sim 19:35:34
33 JOAQUIM RORIZ NETO PL Sim 19:35:27
13 JORGE VIANNA PSD Sim 19:35:51
17 MARTINS MACHADO REPUBLICAN Sim 19:35:30
30 MAX MACIEL PSOL Sim 19:35:29
34 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP Sim 19:35:35
45 PAULA BELMONTE CIDADANIA Ausente
31 PEPA PP Sim 19:35:39
39 RICARDO VALE PT Sim 19:35:51
21 ROBÉRIO NEGREIROS PSD Sim 19:35:39
36 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD Sim 19:35:29
22 ROOSEVELT PL Sim 19:35:53
32 THIAGO MANZONI PL Sim 19:35:33
40 WELLINGTON LUIZ MDB Sim 19:35:33
Totais da Votação : SIM NÃO ABSTENÇÃO TOTAL
21 0 0 21
Resultado da Votação : APROVADO
__________________________
Presidente
25/06/2024 19:37 1 Administrador
Matéria : 1º TURNO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR nº 48/2024
Autoria : PODER EXECUTIVO
Ementa : Altera o Decreto-Lei n° 82, de 26 de dezembro de 1966, que regula o Sistema Tributário do Distrito
Federal.
Reunião : 57ª Sessão Ordinária, da 2ª Sessão Legislativa Ordinária da 9ª Legislatura
Data : 25/06/2024 - 19:03:24 às 19:05:04
Tipo : Nominal
Turno : 1º Turno
Quorum : Dois Terços
N.Ordem Nome do Parlamentar Partido Voto Horário
3 CHICO VIGILANTE PT Abstenção 19:03:31
5 DANIEL DONIZET PL Sim 19:03:34
41 DAYSE AMARILIO PSB Nao 19:03:53
35 DOUTORA JANE MDB Ausente
7 EDUARDO PEDROSA UNIÃO Sim 19:04:32
8 FÁBIO FELIX PSOL Nao 19:03:32
37 GABRIEL MAGNO PT Nao 19:03:31
9 HERMETO MDB Sim 19:03:58
10 IOLANDO MDB Sim 19:04:28
11 JAQUELINE SILVA MDB Sim 19:03:42
12 JOÃO CARDOSO AVANTE Sim 19:03:45
33 JOAQUIM RORIZ NETO PL Sim 19:03:39
13 JORGE VIANNA PSD Sim 19:04:27
17 MARTINS MACHADO REPUBLICAN Sim 19:03:42
30 MAX MACIEL PSOL Nao 19:03:41
34 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP Sim 19:03:41
45 PAULA BELMONTE CIDADANIA Ausente
31 PEPA PP Sim 19:03:41
39 RICARDO VALE PT Sim 19:03:39
21 ROBÉRIO NEGREIROS PSD Sim 19:03:50
36 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD Sim 19:03:48
22 ROOSEVELT PL Sim 19:03:42
32 THIAGO MANZONI PL Sim 19:03:29
40 WELLINGTON LUIZ MDB Sim 19:03:31
Totais da Votação : SIM NÃO ABSTENÇÃO TOTAL
17 4 1 22
Resultado da Votação : APROVADO
__________________________
Presidente
25/06/2024 19:05 1 Administrador
Matéria : 1º TURNO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR nº 49/2024
Autoria : PODER EXECUTIVO
Ementa : Altera a Lei Complementar nº 986, de 30 de junho de 2021, que dispõe sobre a Regularização
Fundiária Urbana - Reurb no Distrito Federal, e dá outras providências
Reunião : 57ª Sessão Ordinária, da 2ª Sessão Legislativa Ordinária da 9ª Legislatura
Data : 25/06/2024 - 21:18:57 às 21:21:35
Tipo : Nominal
Turno : 1º Turno
Quorum : Maioria Absoluta
N.Ordem Nome do Parlamentar Partido Voto Horário
3 CHICO VIGILANTE PT Sim 21:20:45
5 DANIEL DONIZET PL Sim 21:20:46
41 DAYSE AMARILIO PSB Sim 21:21:02
35 DOUTORA JANE MDB Ausente
7 EDUARDO PEDROSA UNIÃO Sim 21:20:41
8 FÁBIO FELIX PSOL Sim 21:20:54
37 GABRIEL MAGNO PT Ausente
9 HERMETO MDB Sim 21:21:06
10 IOLANDO MDB Sim 21:21:00
11 JAQUELINE SILVA MDB Sim 21:20:47
12 JOÃO CARDOSO AVANTE Sim 21:20:47
33 JOAQUIM RORIZ NETO PL Sim 21:20:46
13 JORGE VIANNA PSD Sim 21:20:53
17 MARTINS MACHADO REPUBLICAN Sim 21:21:00
30 MAX MACIEL PSOL Sim 21:20:47
34 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP Sim 21:20:48
45 PAULA BELMONTE CIDADANIA Ausente
31 PEPA PP Sim 21:20:55
39 RICARDO VALE PT Sim 21:20:42
21 ROBÉRIO NEGREIROS PSD Sim 21:21:02
36 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD Sim 21:20:45
22 ROOSEVELT PL Sim 21:20:55
32 THIAGO MANZONI PL Sim 21:20:58
40 WELLINGTON LUIZ MDB Sim 21:20:42
Totais da Votação : SIM NÃO ABSTENÇÃO TOTAL
21 0 0 21
Resultado da Votação : APROVADO
__________________________
Presidente
25/06/2024 21:21 1 Administrador
Matéria : 1º TURNO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR nº 50/2024
Autoria : PODER EXECUTIVO
Ementa : Institui o Programa de Incentivo de Regularização de Débitos Não Tributários do Distrito Federal -
REFISN, isenta o pagamento da Outorga Onerosa da Alteração de Uso - ONALT, nas formas e
condiçõese specíficas, e dá outras providências
Reunião : 57ª Sessão Ordinária, da 2ª Sessão Legislativa Ordinária da 9ª Legislatura
Data : 25/06/2024 - 20:09:24 às 20:21:37
Tipo : Nominal
Turno : 1º Turno
Quorum : Maioria Absoluta
N.Ordem Nome do Parlamentar Partido Voto Horário
3 CHICO VIGILANTE PT Nao 20:20:11
5 DANIEL DONIZET PL Sim 20:20:10
41 DAYSE AMARILIO PSB Nao 20:20:27
35 DOUTORA JANE MDB Ausente
7 EDUARDO PEDROSA UNIÃO Sim 20:20:13
8 FÁBIO FELIX PSOL Nao 20:20:13
37 GABRIEL MAGNO PT Nao 20:20:15
9 HERMETO MDB Sim 20:20:28
10 IOLANDO MDB Sim 20:20:54
11 JAQUELINE SILVA MDB Sim 20:20:30
12 JOÃO CARDOSO AVANTE Sim 20:20:17
33 JOAQUIM RORIZ NETO PL Sim 20:20:18
13 JORGE VIANNA PSD Sim 20:20:38
17 MARTINS MACHADO REPUBLICAN Sim 20:20:22
30 MAX MACIEL PSOL Nao 20:21:20
34 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP Sim 20:21:18
45 PAULA BELMONTE CIDADANIA Ausente
31 PEPA PP Sim 20:20:28
39 RICARDO VALE PT Nao 20:20:19
21 ROBÉRIO NEGREIROS PSD Sim 20:20:13
36 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD Sim 20:20:21
22 ROOSEVELT PL Sim 20:20:20
32 THIAGO MANZONI PL Sim 20:20:29
40 WELLINGTON LUIZ MDB Sim 20:20:09
Totais da Votação : SIM NÃO ABSTENÇÃO TOTAL
16 6 0 22
Resultado da Votação : APROVADO
__________________________
Presidente
25/06/2024 20:21 1 Administrador
Matéria : BLOCO DE PDLs 25.06.2024
Autoria : VÁRIOS DEPUTADOS
Ementa : PDLs nº 116 e 117, ambos de 2024.
Reunião : 57ª Sessão Ordinária, da 2ª Sessão Legislativa Ordinária da 9ª Legislatura
Data : 25/06/2024 - 21:10:31 às 21:11:42
Tipo : Nominal
Turno : Único
Quorum : Maioria Simples
N.Ordem Nome do Parlamentar Partido Voto Horário
3 CHICO VIGILANTE PT Sim 21:10:37
5 DANIEL DONIZET PL Sim 21:10:44
41 DAYSE AMARILIO PSB Sim 21:11:04
35 DOUTORA JANE MDB Ausente
7 EDUARDO PEDROSA UNIÃO Sim 21:10:52
8 FÁBIO FELIX PSOL Ausente
37 GABRIEL MAGNO PT Ausente
9 HERMETO MDB Sim 21:10:56
10 IOLANDO MDB Sim 21:10:51
11 JAQUELINE SILVA MDB Sim 21:10:44
12 JOÃO CARDOSO AVANTE Sim 21:10:44
33 JOAQUIM RORIZ NETO PL Sim 21:10:52
13 JORGE VIANNA PSD Sim 21:10:53
17 MARTINS MACHADO REPUBLICAN Sim 21:10:46
30 MAX MACIEL PSOL Ausente
34 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP Sim 21:10:55
45 PAULA BELMONTE CIDADANIA Ausente
31 PEPA PP Sim 21:10:53
39 RICARDO VALE PT Ausente
21 ROBÉRIO NEGREIROS PSD Sim 21:10:45
36 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD Sim 21:10:55
22 ROOSEVELT PL Sim 21:10:48
32 THIAGO MANZONI PL Sim 21:10:37
40 WELLINGTON LUIZ MDB Sim 21:10:37
Totais da Votação : SIM NÃO ABSTENÇÃO TOTAL
18 0 0 18
Resultado da Votação : APROVADO
__________________________
Presidente
25/06/2024 21:11 1 Administrador
DCL n° 141, de 01 de julho de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 57d/2024
LIDO
ATA SUCINTA DA 57ª (QUINQUAGÉSIMA SÉTIMA) SESSÃO ORDINÁRIA
Ata considerada lida e aprovada na 26ª (VIGÉSIMA SEXTA) Sessão Extraordinária, em 25 de JUNHO de
2024.
Documento assinado eletronicamente por LUCAS DEMETRIUS KONTOYANIS - Matr. 22405, Assessor(a)
Especial, em 27/06/2024, às 14:40, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no
Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1732483 Código CRC: D92B64EC.
DCL n° 141, de 01 de julho de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 26/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA SUCINTA DA 26ª (VIGÉSIMA SEXTA)
SESSÃO EXTRAORDINÁRIA,
EM 25 DE JUNHO DE 2024
SÚMULA
PRESIDÊNCIA: Deputados Wellington Luiz e Pastor Daniel de Castro
SECRETARIA: Deputados Ricardo Vale, Pastor Daniel de Castro e Robério Negreiros
LOCAL: Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal
INÍCIO: 21 horas e 59 minutos
TÉRMINO: 22 horas e 47 minutos
Observação: A versão integral desta sessão encontra-se na ata circunstanciada.
1 ABERTURA
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Declara aberta a sessão.
1.1 LEITURA DE EXPEDIENTE
– Os Deputados Robério Negreiros e Ricardo Vale procedem à leitura do expediente sobre a mesa.
1.2 LEITURA DE ATA
– Dispensada a leitura, o presidente da sessão considera aprovadas, sem observações, as Atas da 57ª
Sessão Ordinária e da 26ª Sessão Extraordinária.
2 ORDEM DO DIA
Observação: As ementas das proposições foram reproduzidas de acordo com a Ordem do Dia
disponibilizada pela Secretaria Legislativa/CLDF.
(1º) ITEM 1: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Resolução nº 41, de 2024, de autoria
da Mesa Diretora, que “regulamenta o funcionamento e a estrutura do Fundo de Assistência à Saúde dos
Deputados Distritais e dos Servidores da Câmara Legislativa do Distrito Federal – FASCAL e dá outras
providências”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (22 deputados
presentes).
– Redação final. APROVADA.
(2º) ITEM 2: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 1.152, de 2024, de autoria do
Poder Executivo, que “abre crédito adicional à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal no valor de R$
4.090.000,00”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (22 deputados
presentes).
– Redação final. APROVADA.
(3º) ITEM 3: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 749, de 2023, de autoria do
Poder Executivo, que “dispõe sobre o licenciamento para a realização de eventos e dá outras
providências”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (22 deputados
presentes).
– Redação final. APROVADA.
(4º) ITEM 4: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 1.047, de 2023, de autoria do
Deputado Iolando, que “dispõe sobre a implantação do Programa ‘Abrigo Amigo’ no Distrito Federal, e dá
outras providências”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (22 deputados
presentes).
– Redação final. APROVADA.
(5º) ITEM 5: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 55, de 2023, de autoria da
Deputada Paula Belmonte, que “dispõe sobre a criação do cadastro distrital de informações para a
proteção da infância e da juventude”.
Observação: Em tramitação conjunta com o Projeto de Lei nº 1.103, de 2024, de autoria do Poder
Executivo, que “institui o Cadastro Distrital de Pessoas Condenadas por Crimes contra a Dignidade Sexual
de Crianças e Adolescentes do Distrito Federal, e dá outras providências”.
– Votação das proposições em 2º turno. APROVADAS por votação em processo simbólico (22 deputados
presentes).
– Redação final. APROVADA.
(6º) ITEM 6: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 1.813, de 2021, de autoria do
Deputado Roosevelt, que “institui e incluí no Calendário Oficial de Eventos do Distrito Federal o Dia do
Militar Condutor e Operador de Viaturas, a ser comemorado em 11 de novembro de cada ano”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (22 deputados
presentes).
– Redação final. APROVADA.
(7º) ITEM 7: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 294, de 2023, de autoria do
Deputado João Cardoso, em que “fica incluído no Calendário Oficial de Eventos do Distrito Federal o ‘80
Km Pedal na Serra’, e dá outras providências”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (22 deputados
presentes).
– Redação final. APROVADA.
(8º) ITEM 8: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 574, de 2023, de autoria do
Deputado Jorge Vianna, que “assegura aos enfermeiros a prerrogativa de prescrição de medicamentos,
nos termos da Lei federal nº 7.498, de 25 de junho de 1986”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (22 deputados
presentes).
– Redação final. APROVADA.
(9º) ITEM 9: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 3.050, de 2022, de autoria do
Deputado Robério Negreiros, que “dispõe sobre a garantia de matrícula para irmãos na mesma unidade
escolar da rede pública de ensino do Distrito Federal”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (22 deputados
presentes).
– Redação final. APROVADA.
(10º) ITEM 10: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 1.002, de 2024, de autoria
do Poder Executivo, que “autoriza o Poder Executivo a proceder a alienação por venda de imóvel que
especifica, pertencente ao patrimônio do Distrito Federal, e dá outras providências”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (22 deputados
presentes).
– Redação final. APROVADA.
(11º) ITEM 11: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 1.147, de 2024, de autoria
do Poder Executivo, que “autoriza a instituição de assistência odontológica destinada aos servidores civis
da Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Distrito Federal”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (22 deputados
presentes).
– Redação final. APROVADA.
(12º) ITEM 12: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 1.670, de 2021, de autoria
do Deputado Daniel Donizet, que “reconhece os animais não humanos como seres sencientes, passíveis
de dor e sofrimento, que fazem jus à tutela jurisdicional em caso de violação de seus direitos”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (22 deputados
presentes).
– Redação final. APROVADA.
(13º) ITEM 13: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Resolução nº 33, de 2024, de
autoria da Deputada Dayse Amarilio, que “dispõe sobre a obrigatoriedade de participação, por parte dos
servidores da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em cursos de aperfeiçoamento sobre a temática da
violência contra a mulher”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (22 deputados
presentes).
– Redação final. APROVADA.
(14º) ITEM 14: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 433, de 2023, de autoria do
Deputado Joaquim Roriz Neto, que “estabelece o limite para a quantidade de refeições vendidas para
cada usuário nos restaurantes comunitários”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (22 deputados
presentes).
– Redação final. APROVADA.
(15º) ITEM 15: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 2.138, de 2021, de autoria
do Deputado Martins Machado, que “cria o selo ‘salão amigo de pacientes em tratamento de câncer’ e dá
outras providências”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (22 deputados
presentes).
– Redação final. APROVADA.
(16º) ITEM 16: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 1.112, de 2024, de autoria
do Poder Executivo, que “altera a Lei nº 6.466, de 27 de dezembro de 2019, que dispõe sobre os
benefícios fiscais do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA, do Imposto sobre a
Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU, do Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação
de Quaisquer Bens ou Direitos – ITCD, do Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis e de
Direitos a eles Relativos – ITBI e da Taxa de Limpeza Pública – TLP”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo nominal, com 19 votos
favoráveis, 1 voto contrário e 1 abstenção
– Redação final. APROVADA.
(17º) ITEM 17: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei Complementar nº 48, de
2024, de autoria do Poder Executivo, que “altera o Decreto-Lei nº 82, de 26 de dezembro de 1966, que
regula o Sistema Tributário do Distrito Federal”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo nominal, com 16 votos
favoráveis e 6 votos contrários.
– Redação final. APROVADA.
(18º) ITEM 18: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei Complementar nº 5, de 2023,
de autoria do Poder Executivo, que “altera a Lei Complementar nº 840, de 23 de dezembro de 2011”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo nominal, com 16 votos
favoráveis e 6 votos contrários.
– Redação final. APROVADA.
(19º) ITEM 19: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 917, de 2024, de autoria da
Deputada Doutora Jane, que “dispõe sobre a obrigatoriedade de divulgação dos diversos sites e sistemas
para consulta de antecedentes criminais de terceiros pelas instituições e órgãos de execução da política
de proteção e promoção dos direitos da mulher, e dá outras providências”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (22 deputados
presentes).
– Redação final. APROVADA.
(20º) ITEM 20: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 379, de 2023, de autoria do
Deputado Gabriel Magno, que “institui o Estatuto do Pedestre no Distrito Federal, cria o Dia do Pedestre e
dá outras providências”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (22 deputados
presentes).
– Redação final. APROVADA.
(21º) ITEM 21: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 977, de 2024, de autoria do
Deputado Wellington Luiz, que “cria a ferramenta ‘Mulher, não se cale – Canal de Denúncia – Canal de
Denúncia’ nos sítios eletrônicos e aplicativos da Administração Direta, Autárquica e Fundacional do
Distrito Federal”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (22 deputados
presentes).
– Redação final. APROVADA.
(22º) ITEM 22: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei Complementar nº 8, de 2023,
de autoria do Deputado Rogério Morro da Cruz, que “altera a Lei Complementar nº 925, de 28 de junho
de 2017, que ‘Dispõe sobre a reversão ao Tesouro do Distrito Federal do superávit financeiro de órgãos e
entidades da administração direta e indireta integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social do
Distrito Federal e dá outras providências’, e revoga dispositivo da Lei Complementar nº 704, de 18 de
janeiro de 2005, que ‘Cria o Fundo para a Geração de Emprego e Renda do Distrito Federal, altera o § nº
2º do art. 25 da Lei 3.196, de 29 de setembro de 2003 e dá outras providências’”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo nominal, com 22 votos
favoráveis. Houve 2 ausências
– Redação final. APROVADA.
(23º) ITEM 23: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 1.441, de 2020, de autoria
do Deputado Eduardo Pedrosa, que “reconhece a prática esportiva do Airsoft e do Paintball como
modalidade esportiva no âmbito do Distrito Federal, bem como estabelece normas para sua prática e dá
outras providências”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (22 deputados
presentes).
– Redação final. APROVADA.
(24º) ITEM 24: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 69, de 2023, de autoria da
Deputada Jaqueline Silva, que “institui a Política de Estímulo ao Empreendedorismo na Terceira Idade, no
âmbito do Distrito Federal e dá outras providências”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (22 deputados
presentes).
– Redação final. APROVADA.
(25º) ITEM 25: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 885, de 2024, de autoria do
Deputado Thiago Manzoni que “altera a Lei nº 3.830, de 14 de março de 2006, para definir a base de
cálculo do Imposto sobre a Transmissão “Inter Vivos” de Bens Imóveis e de Direitos a eles Relativos –
ITBI”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (22 deputados
presentes).
– Redação final. APROVADA.
(26º) ITEM 26: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 2.337, de 2021, de autoria
do Deputado Fábio Felix que “estabelece diretrizes para Instituição da Política Distrital para a População
Imigrante no âmbito do Distrito Federal”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (22 deputados
presentes).
– Redação final. APROVADA.
(27º) ITEM 27: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei Complementar nº 50, de
2024, de autoria do Poder Executivo, que “institui o Programa de Incentivo de Regularização de Débitos
Não Tributários do Distrito Federal – REFISN, isenta o pagamento da Outorga Onerosa da Alteração de
Uso – ONALT, nas formas e condições específicas, e dá outras providências”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo nominal, com 16 votos
favoráveis e 6 votos contrários.
– Redação final. APROVADA.
(28º) ITEM 28: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 592, de 2023, de autoria do
Deputado Ricardo Vale, que “institui o Programa Guardião Responsável e dá outras providências”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (22 deputados
presentes).
– Redação final. APROVADA.
(29º) ITEM 29: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 819, de 2024, de autoria do
Deputado Pastor Daniel de Castro que “proíbe a veiculação, a transmissão e o compartilhamento de
cenas de violência contra a mulher no Distrito Federal”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (22 deputados
presentes).
– Redação final. APROVADA.
(30º) ITEM 30: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 806, de 2023, de autoria do
Deputado Pepa, que “institui e inclui no Calendário Oficial de Eventos do Distrito Federal o "Dia Florescer
da Autoestima da Mulher" no Distrito Federal e dá outras providências”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (22 deputados
presentes).
– Redação final. APROVADA.
(31º) ITEM 31: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 1.153, de 2024, de autoria
da Deputada Dayse Amarilio, que “institui o ‘Programa Banco Vermelho’ no âmbito do Distrito Federal e
dá outras providências”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (22 deputados
presentes).
– Redação final. APROVADA.
(32º) ITEM 32: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 1.281, de 2020, de autoria
do Deputado Hermeto, que “dispõe sobre o fornecimento pelo consumidor de dados pessoais para
cadastro no comércio varejista”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (22 deputados
presentes).
– Redação final. APROVADA.
(33º) ITEM 33: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Resolução nº 40, de 2024, de
autoria do Deputado Chico Vigilante, que “dispõe sobre a instituição da Semana da Defesa dos Direitos da
Pessoa Idosa – PRO 60+, no âmbito da Câmara Legislativa do Distrito Federal, e dá outras providências”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (22 deputados
presentes).
– Redação final. APROVADA.
(34º) ITEM 34: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei Complementar nº 49, de
2024, de autoria do Poder Executivo, que “altera a Lei Complementar nº 986, de 30 de junho de 2021,
que dispõe sobre a Regularização Fundiária Urbana – REURB no Distrito Federal, e dá outras
providências”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo nominal, com 21 votos
favoráveis e 1 abstenção. Houve 2 ausências.
– Redação final. APROVADA.
(35º) ITEM 35: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 1.108, de 2024, de autoria
do Poder Executivo, que “dispõe sobre as diretrizes orçamentárias para o exercício financeiro de 2025 e
dá outras providências”.
– Parecer do relator da CEOF, Deputado Joaquim Roriz Neto, sobre a Emenda nº 283:
favorável. APROVADO por votação em processo simbólico (22 deputados presentes).
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (22 deputados
presentes).
– Redação final. APROVADA.
(36º) ITEM EXTRAPAUTA: Discussão e votação, em turno único, do Requerimento nº 1.483, de
2024, de autoria do Deputado Pepa, que “requer a não realização da Sessão Ordinária do dia 26 de
junho de 2024”.
– Votação da proposição em turno único. APROVADA por votação em processo simbólico (22 deputados
presentes).
(37º) ITEM EXTRAPAUTA: Discussão e votação, em turno único, do Requerimento 1.485, de
2024, de autoria da Deputada Dayse Amarilio, que “requer o cancelamento da Sessão Ordinária de 27 de
junho de 2024”.
– Votação da proposição em turno único. APROVADA por votação em processo simbólico (22 deputados
presentes).
3 COMUNICADO DA PRESIDÊNCIA
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Comunica que, em razão da aprovação do Requerimento nº 1.485, de 2024, de autoria da Deputada
Dayse Amarilio, a comissão geral marcada para o dia 27 de junho foi cancelada.
4 ENCERRAMENTO
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Declara encerrada a sessão.
Observação: Os relatórios de presença por recomposição de quórum e as folhas de votação nominal,
encaminhados pela Secretaria Legislativa, estão anexos a esta ata.
Eu, Primeiro-Secretário, nos termos do art. 128 do Regimento Interno, lavro a presente ata.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO
Primeiro-Secretário
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. 00160, Primeiro(a)-
Secretário(a), em 26/06/2024, às 16:52, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
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DCL n° 141, de 01 de julho de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 26b/2024
Relatório de Presença por Recomposição : 26ª Reunião Extraordinária, da 2ª Sessão
Data: 25/06/2024
__________________________________________________________________________________________________
Quando da Recomposição Parcial de Quorum às 22:14:39
Estavam Presentes
1 FÁBIO FELIX PSOL
2 JORGE VIANNA PSD
3 MAX MACIEL PSOL
4 ROBÉRIO NEGREIROS PSD
5 RICARDO VALE PT
6 JOAQUIM RORIZ NETO PL
7 WELLINGTON LUIZ MDB
8 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD
9 JAQUELINE SILVA MDB
10 MARTINS MACHADO REPUBLICAN
11 DANIEL DONIZET MDB
12 CHICO VIGILANTE PT
13 ROOSEVELT PL
14 DAYSE AMARILIO PSB
15 EDUARDO PEDROSA UNIÃO
16 IOLANDO MDB
17 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP
18 JOÃO CARDOSO AVANTE
19 GABRIEL MAGNO PT
20 HERMETO MDB
21 THIAGO MANZONI PL
22 PEPA PP
Estavam Ausentes
1 DOUTORA JANE MDB
2 PAULA BELMONTE CIDADANIA
25/06/2024 22:48 1 Administrador
Quando da Recomposição Parcial de Quorum às 22:19:39
Estavam Presentes
1 FÁBIO FELIX PSOL
2 JORGE VIANNA PSD
3 MAX MACIEL PSOL
4 ROBÉRIO NEGREIROS PSD
5 RICARDO VALE PT
6 JOAQUIM RORIZ NETO PL
7 WELLINGTON LUIZ MDB
8 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD
9 JAQUELINE SILVA MDB
10 MARTINS MACHADO REPUBLICAN
11 DANIEL DONIZET MDB
12 CHICO VIGILANTE PT
13 ROOSEVELT PL
14 DAYSE AMARILIO PSB
15 EDUARDO PEDROSA UNIÃO
16 IOLANDO MDB
17 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP
18 JOÃO CARDOSO AVANTE
19 GABRIEL MAGNO PT
20 HERMETO MDB
21 THIAGO MANZONI PL
22 PEPA PP
Estavam Ausentes
1 DOUTORA JANE MDB
2 PAULA BELMONTE CIDADANIA
25/06/2024 22:48 2 Administrador
Quando da Recomposição Parcial de Quorum às 22:21:33
Estavam Presentes
1 FÁBIO FELIX PSOL
2 JORGE VIANNA PSD
3 MAX MACIEL PSOL
4 ROBÉRIO NEGREIROS PSD
5 RICARDO VALE PT
6 JOAQUIM RORIZ NETO PL
7 WELLINGTON LUIZ MDB
8 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD
9 JAQUELINE SILVA MDB
10 MARTINS MACHADO REPUBLICAN
11 DANIEL DONIZET MDB
12 CHICO VIGILANTE PT
13 ROOSEVELT PL
14 DAYSE AMARILIO PSB
15 EDUARDO PEDROSA UNIÃO
16 IOLANDO MDB
17 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP
18 JOÃO CARDOSO AVANTE
19 GABRIEL MAGNO PT
20 HERMETO MDB
21 THIAGO MANZONI PL
22 PEPA PP
Estavam Ausentes
1 DOUTORA JANE MDB
2 PAULA BELMONTE CIDADANIA
25/06/2024 22:48 3 Administrador
Quando da Recomposição Parcial de Quorum às 22:25:53
Estavam Presentes
1 FÁBIO FELIX PSOL
2 JORGE VIANNA PSD
3 MAX MACIEL PSOL
4 ROBÉRIO NEGREIROS PSD
5 RICARDO VALE PT
6 JOAQUIM RORIZ NETO PL
7 WELLINGTON LUIZ MDB
8 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD
9 JAQUELINE SILVA MDB
10 MARTINS MACHADO REPUBLICAN
11 DANIEL DONIZET MDB
12 CHICO VIGILANTE PT
13 ROOSEVELT PL
14 DAYSE AMARILIO PSB
15 EDUARDO PEDROSA UNIÃO
16 IOLANDO MDB
17 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP
18 JOÃO CARDOSO AVANTE
19 GABRIEL MAGNO PT
20 HERMETO MDB
21 THIAGO MANZONI PL
22 PEPA PP
Estavam Ausentes
1 DOUTORA JANE MDB
2 PAULA BELMONTE CIDADANIA
25/06/2024 22:48 4 Administrador
Quando da Recomposição Parcial de Quorum às 22:30:12
Estavam Presentes
1 FÁBIO FELIX PSOL
2 JORGE VIANNA PSD
3 MAX MACIEL PSOL
4 ROBÉRIO NEGREIROS PSD
5 RICARDO VALE PT
6 JOAQUIM RORIZ NETO PL
7 WELLINGTON LUIZ MDB
8 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD
9 JAQUELINE SILVA MDB
10 MARTINS MACHADO REPUBLICAN
11 DANIEL DONIZET MDB
12 CHICO VIGILANTE PT
13 ROOSEVELT PL
14 DAYSE AMARILIO PSB
15 EDUARDO PEDROSA UNIÃO
16 IOLANDO MDB
17 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP
18 JOÃO CARDOSO AVANTE
19 GABRIEL MAGNO PT
20 HERMETO MDB
21 THIAGO MANZONI PL
22 PEPA PP
Estavam Ausentes
1 DOUTORA JANE MDB
2 PAULA BELMONTE CIDADANIA
25/06/2024 22:48 5 Administrador
Quando da Recomposição Parcial de Quorum às 22:35:39
Estavam Presentes
1 FÁBIO FELIX PSOL
2 JORGE VIANNA PSD
3 MAX MACIEL PSOL
4 ROBÉRIO NEGREIROS PSD
5 RICARDO VALE PT
6 JOAQUIM RORIZ NETO PL
7 WELLINGTON LUIZ MDB
8 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD
9 JAQUELINE SILVA MDB
10 MARTINS MACHADO REPUBLICAN
11 DANIEL DONIZET MDB
12 CHICO VIGILANTE PT
13 ROOSEVELT PL
14 DAYSE AMARILIO PSB
15 EDUARDO PEDROSA UNIÃO
16 IOLANDO MDB
17 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP
18 JOÃO CARDOSO AVANTE
19 GABRIEL MAGNO PT
20 HERMETO MDB
21 THIAGO MANZONI PL
22 PEPA PP
Estavam Ausentes
1 DOUTORA JANE MDB
2 PAULA BELMONTE CIDADANIA
25/06/2024 22:48 6 Administrador
Término da Reunião às 22:47:07
Estavam Presentes
1 FÁBIO FELIX PSOL
2 JORGE VIANNA PSD
3 MAX MACIEL PSOL
4 ROBÉRIO NEGREIROS PSD
5 RICARDO VALE PT
6 JOAQUIM RORIZ NETO PL
7 WELLINGTON LUIZ MDB
8 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD
9 JAQUELINE SILVA MDB
10 MARTINS MACHADO REPUBLICAN
11 DANIEL DONIZET MDB
12 CHICO VIGILANTE PT
13 ROOSEVELT PL
14 DAYSE AMARILIO PSB
15 EDUARDO PEDROSA UNIÃO
16 IOLANDO MDB
17 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP
18 JOÃO CARDOSO AVANTE
19 GABRIEL MAGNO PT
20 HERMETO MDB
21 THIAGO MANZONI PL
22 PEPA PP
Estavam Ausentes
1 DOUTORA JANE MDB
2 PAULA BELMONTE CIDADANIA
_____________________________
Presidente
25/06/2024 22:48 7 Administrador
DCL n° 141, de 01 de julho de 2024 - Suplemento
Expedientes Lidos em Plenário 2506/2024
DCL n° 141, de 01 de julho de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 56a/2024
Relatorio de Presen~as por Reuniao
Reuniao : 563 Sessao Ordinaria, da 23 Sessao Legislativa Ordinaria da 9a Legislatura Dia: 20/06/2024
N° Nome Parlamentar Partido Hora Modo
01 CHICO VIGILANTE PT 15:00:46 Biometria
02 DAYSE AMARILlO PSB 15:12:06 Biometria
03 EDUARDO PEDROSA UNIAo 15:14:08 Biornetria
04 FABIO FELIX PSOL 15:16:23 Biometria
05 GABRIEL MAGNO PT 15:24:24 Biornetria
06 JOAO CARDOSO AVANTE 15:10:20 Biornetria
07 JOAQUIM RORIZ NETO PL 15:11:19 Biometria
08 MARTINS MACHADO REPUBLI 15:16:26 Biometria
09 MAX MACIEL PSOL 15:02:05 Biometria
10 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP 15:00:38 Biornetria
11 PAULA BELMONTE CIDADAN 15:38:06 Biometria
12 PEPA PP 15:53:45 Biometria
13 RICARDO VALE PT 15:30:11 Biometria
14 ROBERIO NEGREIROS PSD 15:44:26 Biometria
15 ROOSEVELT PL 15:04:19 Biometria
16 THIAGO MANZONl PL 15:18:32 Biometria
Ausencias :
Nome ParI amen tar Partido
DANIEL DONIZET PL
DOUTORA JANE MDB
HERMETO MDB
IOLANDO MDB
JAQUELINE SILVA MDB
JORGE VIANNA PSD
ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD
WELLINGTON LUIZ MDB
Justificados :
Nome Parlamentar Partido Texto
Totaliza~ao
Presentes : 16 Ausentes: 8 Justificativas : 0
Presidente
)/06/202416:00 Adminislr
DCL n° 141, de 01 de julho de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 57/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA SUCINTA DA 57ª (QUINQUAGÉSIMA SÉTIMA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
EM 25 DE JUNHO DE 2024
SÚMULA
PRESIDÊNCIA: Deputados Wellington Luiz, Ricardo Vale, Robério Negreiros
SECRETARIA: Deputados João Cardoso, Iolando, Pastor Daniel de Castro, Robério Negreiros, Ricardo
Vale.
LOCAL: Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal
INÍCIO: 15 horas e 2 minutos
TÉRMINO: 21 horas e 59 minutos
Observação: A versão integral desta sessão encontra-se na ata circunstanciada.
1 ABERTURA
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Declara aberta a sessão.
1.1 LEITURA DE EXPEDIENTE
– O Deputado João Cardoso procede à leitura do expediente sobre a mesa.
1.2 LEITURA DE ATA
– Dispensada a leitura, o presidente da sessão considera aprovada, sem observações, a Ata da 56ª
Sessão Ordinária.
2 PEQUENO EXPEDIENTE
2.1 COMUNICADOS DE LÍDERES
Deputado Jorge Vianna
– Anuncia que ontem recebeu o título de Cidadão Piauiense, e agradece aos deputados e enfermeiros do
estado pela homenagem prestada.
– Apoia pleitos de diretores de escolas públicas do DF relativos a equiparação salarial.
– Noticia realização de assembleia dos técnicos de enfermagem, amanhã, para receber proposta do GDF
sobre as pautas da categoria.
Deputado Chico Vigilante
– Solicita ao governador que vete dispositivos do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de
Brasília – PPCUB, com vistas a preservar o projeto urbanístico elaborado por Lúcio Costa.
– Relata medidas anunciadas pela Secretária de Saúde do DF para atender reivindicações dos
trabalhadores terceirizados.
Deputado Pastor Daniel de Castro
– Critica a oposição pelos ataques infundados aos parlamentares da base do Governo, e elogia a
aprovação do PPCUB, afirmando a sua importância para o desenvolvimento de Brasília.
Deputado Iolando
– Solidariza-se com o Deputado Thiago Manzoni, criticado pela mídia após a votação do PPCUB nesta
Casa.
– Registra a realização de sessão solene em celebração dos aniversários de 91 anos de Brazlândia e de
62 anos do Incra 8, e ressalta a importância da Região Administrativa para o DF.
Deputado João Cardoso
– Louva a atuação do Corpo de Bombeiros do DF – CBMDF no salvamento de uma senhora que tentava
cometer suicídio.
– Deseja sucesso a Oziel da Paz, candidato a vereador no município de Luís Eduardo Magalhães, na
Bahia.
– Parabeniza o Caminho Neocatecumenal por seus 50 anos, e comunica que apresentou uma moção de
louvor pelo aniversário do grupo.
Deputado Max Maciel
– Destaca que, a despeito da taxa de letalidade da força policial do DF ser menor que a de outros
estados, a maior parte das vítimas de violência letal é a população jovem, preta, pobre e periférica,
conforme evidenciado por pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA.
– Argumenta que o Estado Penal chega mais rapidamente a essa parcela da população do que as
políticas sociais.
Deputado Gabriel Magno
– Denuncia a falta de diálogo do GDF com várias categorias do funcionalismo público.
– Critica o Governador Ibaneis Rocha pelo aumento da renúncia fiscal ofertada aos empresários da cidade
em detrimento do orçamento destinado a políticas públicas.
– Discorre sobre o julgamento no Supremo Tribunal Federal – STF, nesta semana, sobre a
inconstitucionalidade de pontos da reforma da previdência.
– Defende a regularização das redes sociais para combater a propagação das fake news.
2.2 COMUNICADOS DE PARLAMENTARES
Deputado Thiago Manzoni
– Agradece aos deputados o apoio em desagravo a matérias publicadas na imprensa a respeito da
Emenda nº 37 ao PPCUB.
– Refere-se à emenda à LDO elaborada com o Deputado Eduardo Pedrosa, que prevê aumento salarial
para os conselheiros tutelares.
– Considera justa a recomposição do quadro efetivo dos policiais civis e manifesta apoio às nomeações da
categoria.
Deputado Jorge Vianna
– Cita emendas que apresentou com vistas à compra de equipamentos hospitalares para a rede pública e
para instalação de alças de mão nos vagões do metrô.
Deputado Rogério Morro da Cruz
– Comemora o aniversário de 31 anos de São Sebastião, e informa que está em articulação com o GDF
para instalar um Centro de Atenção Psicossocial – CAPS e mais um conselho tutelar na região.
– Destaca os 104 anos da sua cidade natal, Porto Piauí, e relembra sua trajetória até se eleger deputado
distrital na capital do país.
Deputado Fábio Félix
– Critica a condução da votação do PPCUB por parte da base do governo, e pontua o esforço feito pela
oposição para construir um consenso.
– Espera que o Governador Ibaneis Rocha vete as emendas polêmicas, e avisa que o PSOL judicializará
parte do projeto aprovado por esta Casa.
– Comunica que o STF conquistou a maioria dos votos para descriminalizar porte de maconha para uso
próprio, e discorre o motivo pelo qual é a favor da matéria.
Deputada Dayse Amarilio
– Advoga em defesa da reestruturação da carreira e de local digno de trabalho para os assistentes
sociais.
– Reporta-se a carreiras de importância para o DF, e esclarece sobre a limitação das emendas.
– Agradece ao Deputado Wellington Luiz pela condução da reunião do Colégio de Líderes realizada
ontem, e manifesta-se favorável às causas dos servidores públicos.
3 ORDEM DO DIA
Observação: As ementas das proposições foram reproduzidas de acordo com a Ordem do Dia
disponibilizada pela Secretaria Legislativa/CLDF.
(1º) ITEM 120: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Resolução nº 41, de 2024, de
autoria da Mesa Diretora, que “regulamenta o funcionamento e a estrutura do Fundo de Assistência à
Saúde dos Deputados Distritais e dos Servidores da Câmara Legislativa do Distrito Federal – Fascal e dá
outras providências”.
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Thiago Manzoni, favorável à proposição. APROVADO por votação
em processo simbólico (20 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (20 deputados
presentes).
(2º) ITEM 117: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 1.152, de 2024, de autoria
do Poder Executivo, que “abre crédito adicional à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal no valor de
R$ 4.090.000,00”.
– Parecer do relator da CEOF, Deputado Eduardo Pedrosa, favorável à proposição, acatando as emendas
apresentadas. APROVADO por votação em processo simbólico (21 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (21 deputados
presentes).
(3º) ITEM 112: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 749, de 2023, de autoria do
Poder Executivo, que “dispõe sobre o licenciamento para a realização de eventos e dá outras
providências”.
os
– Parecer do relator da CESC, Deputado Gabriel Magno, sobre as Emendas n 15 a 25: favorável
os os
às Emendas n 15, 16, 17, 19, 20 e 27. Informa que as Emendas n 18 e 21 a 26 foram
canceladas. APROVADO por votação em processo simbólico (21 deputados presentes).
os
– Parecer do relator da CDESCTMAT, Deputado Daniel Donizet, sobre as Emendas n 17 a 27: favorável
os os
às Emendas n 17, 19, 20 e 27. Informa que as Emendas n 21 a 26 foram
canceladas. APROVADO por votação em processo simbólico (21 deputados presentes).
os
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Thiago Manzoni, sobre as Emendas: favorável às Emendas n 20
e 27. APROVADO por votação em processo simbólico (21 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (21 deputados
presentes).
(4º) ITEM 122: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 1.047, de 2024, de autoria
do Deputado Iolando, que “dispõe sobre a implantação do Programa ‘Abrigo Amigo’ no Distrito Federal, e
dá outras providências”.
– Parecer do relator da CDESCTMAT, Deputado Daniel Donizet, favorável à proposição, acatando a
Emenda nº 1. APROVADO por votação em processo simbólico (21 deputados presentes).
– Parecer do relator da CTMU, Deputado Martins Machado, favorável à proposição, acatando a Emenda
nº 1. APROVADO por votação em processo simbólico (21 deputados presentes).
– Parecer da relatora da CAS, Deputada Dayse Amarilio, favorável à proposição, acatando a Emenda
Modificativa nº 1. APROVADO por votação em processo simbólico (21 deputados presentes).
– Parecer do relator da CEOF, Deputado Eduardo Pedrosa, favorável à proposição, com a Emenda
nº 1. APROVADO por votação em processo simbólico (21 deputados presentes).
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Robério Negreiros, favorável à proposição, acatando a Emenda
nº 1. APROVADO por votação em processo simbólico (21 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (21 deputados
presentes).
(5º) ITEM 118: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 55, de 2023, de autoria da
Deputada Paula Belmonte, que “dispõe sobre a criação do cadastro distrital de informações para a
proteção da infância e da juventude”.
Observação: Em tramitação conjunta com o Projeto de Lei nº 1.103, de 2024, de autoria do Poder
Executivo, que “institui o Cadastro Distrital de Pessoas Condenadas por Crimes contra a Dignidade Sexual
de Crianças e Adolescentes do Distrito Federal e dá outras providências”.
– Parecer do relator da CDDHCLP, Deputado Ricardo Vale, favorável às
os
proposições, acatando as Emendas n 2 e 3. APROVADO por votação em processo simbólico (21
deputados presentes).
– Parecer do relator da CAS, Deputado João Cardoso, favorável às proposições, na forma da Emenda
Substitutiva nº 2 e acatando a Subemenda nº 3. APROVADO por votação em processo simbólico (21
deputados presentes).
– Parecer do relator da CEOF, Deputado Eduardo Pedrosa, favorável às
os
proposições, acatando as Emendas n 2 e 3. APROVADO por votação em processo simbólico (21
deputados presentes).
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Thiago Manzoni, favorável às proposições, na forma do
substitutivo apresentado, e acatando a Subemenda nº 3. APROVADO por votação em processo
simbólico (21 deputados presentes).
– Votação das proposições em 1º turno. APROVADAS por votação em processo simbólico (21 deputados
presentes).
(6º) ITEM 123: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 1.813, de 2021, de autoria
do Deputado Roosevelt, que “institui e inclui no Calendário Oficial de eventos do Distrito Federal o Dia do
Militar Condutor e Operador de Viaturas, a ser comemorado em 11 de novembro de cada ano”.
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (21 deputados
presentes).
(7º) ITEM 125: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 294, de 2023, de autoria do
Deputado João Cardoso, em que “fica incluído no Calendário Oficial de Eventos do Distrito Federal o ‘80
Km Pedal na Serra’, e dá outras providências”.
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (21 deputados
presentes).
(8º) ITEM 141: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 574, de 2023, de autoria do
Deputado Jorge Vianna, que “assegura aos enfermeiros a prerrogativa de prescrição de medicamentos,
nos termos da Lei Federal nº 7.498, de 25 de junho de 1986”.
– Parecer da relatora da CESC, Deputada Dayse Amarilio, favorável à proposição. APROVADO por
votação em processo simbólico (21 deputados presentes).
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Iolando, favorável à proposição. APROVADO por votação em
processo simbólico (21 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (21 deputados
presentes).
(9º) ITEM 126: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 3.050, de 2022, de autoria
do Deputado Robério Negreiros, que “dispõe sobre a garantia de matrícula para irmãos na mesma
unidade escolar da rede pública de ensino do Distrito Federal”.
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (21 deputados
presentes).
(10º) ITEM 127: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 54, de 2023, de autoria da
Deputada Paula Belmonte, que “institui o Plano Distrital de Juventude no âmbito do Distrito Federal”.
– RETIRADO DE PAUTA.
(11º) ITEM 115: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 1.002, de 2024, de autoria
do Poder Executivo, que “autoriza o Poder Executivo a proceder a alienação por venda de imóvel que
especifica, pertencente ao patrimônio do Distrito Federal, e dá outras providências”.
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Thiago Manzoni, favorável à proposição. APROVADO por votação
em processo simbólico (21 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (21 deputados
presentes).
(12º) ITEM 116: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 1.147, de 2024, de autoria
do Poder Executivo, que “autoriza a instituição de assistência odontológica destinada aos servidores civis
da Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Distrito Federal”.
– Parecer do relator da CESC, Deputado Gabriel Magno, favorável à proposição. APROVADO por votação
em processo simbólico (21 deputados presentes).
– Parecer do relator da CAS, Deputado Pastor Daniel de Castro, favorável à proposição. APROVADO por
votação em processo simbólico (21 deputados presentes).
– Parecer do relator da CEOF, Deputado Eduardo Pedrosa, favorável à proposição. APROVADO por
votação em processo simbólico (21 deputados presentes).
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Iolando, favorável à proposição. APROVADO por votação em
processo simbólico (21 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (21 deputados
presentes).
(13º) ITEM 128: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 1.670, de 2021, de autoria
do Deputado Daniel Donizet, que “reconhece os animais não humanos como seres sencientes, passíveis
de dor e sofrimento, que fazem jus à tutela jurisdicional em caso de violação de seus direitos”.
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (21 deputados
presentes).
(14º) ITEM 129: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Resolução nº 33, de 2024, de
autoria da Deputada Dayse Amarilio, que “dispõe sobre a obrigatoriedade de participação, por parte dos
servidores da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em cursos de aperfeiçoamento sobre a temática da
violência contra a mulher”.
– Parecer do relator da Mesa Diretora, Deputado Pastor Daniel de Castro, favorável à
proposição. APROVADO por votação em processo simbólico (21 deputados presentes).
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Thiago Manzoni, favorável à proposição. APROVADO por votação
em processo simbólico (21 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (21 deputados
presentes).
(15º) ITEM 130: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 433, de 2023, de autoria
do Deputado Joaquim Roriz Neto, que “estabelece o limite para a quantidade de refeições vendidas para
cada usuário nos restaurantes comunitários”.
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Thiago Manzoni, favorável à proposição. APROVADO por votação
em processo simbólico (21 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (21 deputados
presentes).
(16º) ITEM 131: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 2.138, de 2021, de autoria
do Deputado Martins Machado, que “cria o selo ‘salão amigo de pacientes em tratamento de câncer’ e dá
outras providências”.
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (21 deputados
presentes).
(17º) ITEM 114: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 1.112, de 2024, de autoria
do Poder Executivo, que “altera a Lei nº 6.466, de 27 de dezembro de 2019, que dispõe sobre os
benefícios fiscais do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA, do Imposto sobre a
Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU, do Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação
de Quaisquer Bens ou Direitos – ITCD, do Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis e de
Direitos a eles Relativos – ITBI e da Taxa de Limpeza Pública – TLP”.
– Parecer do relator da CPRA, Deputado Pepa, favorável à proposição, na forma da emenda aditiva da
CEOF. APROVADO por votação em processo simbólico (21 deputados presentes).
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Iolando, favorável à proposição, rejeitando a Emenda
nº 2. APROVADO por votação em processo simbólico (21 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno, ressalvada a Emenda nº 2 destacadas. APROVADA por votação
em processo nominal com 20 votos favoráveis, 1 voto contrário e 1 abstenção.
– Votação da Emenda nº 2, destacada. REJEITADA por votação em processo nominal, com 11 votos
contrários e 11 votos favoráveis.
(18º) ITEM 113: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei Complementar nº 48, de
2024, de autoria do Poder Executivo, que “altera o Decreto-Lei nº 82, de 26 de dezembro de 1966, que
regula o Sistema Tributário do Distrito Federal”.
– Parecer do relator da CEOF, Deputado Eduardo Pedrosa, favorável à proposição. APROVADO por
votação em processo simbólico (22 deputados presentes). Houve 4 votos contrários.
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Thiago Manzoni, favorável à proposição. APROVADO por votação
em processo simbólico (22 deputados presentes). Houve 4 votos contrários.
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo nominal, com 17 votos
favoráveis, 4 votos contrários e 1 abstenção.
(19º) ITEM 110: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei Complementar nº 5, de
2023, de autoria do Poder Executivo, que “altera a Complementar nº 840, de 23 de dezembro de 2011”.
– Parecer do relator da CAS, Deputado Pastor Daniel de Castro, favorável à proposição, na forma do
substitutivo apresentado. APROVADO por votação em processo simbólico (22 deputados presentes).
Houve 6 votos contrários.
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Robério Negreiros, favorável à proposição, na forma do
substitutivo apresentado. APROVADO por votação em processo simbólico (22 deputados presentes).
Houve 6 votos contrários.
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo nominal, com 16 votos
favoráveis e 6 votos contrários.
(20º) ITEM 132: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 917, de 2024, de autoria da
Deputada Doutora Jane, que “dispõe sobre a obrigatoriedade de divulgação dos diversos sites e sistemas
para consulta de antecedentes criminais de terceiros pelas instituições e órgãos de execução da política
de proteção e promoção dos direitos da mulher, e dá outras providências”.
– Parecer do relator da CS, Deputado Pastor Daniel de Castro, favorável à proposição. APROVADO por
votação em processo simbólico (22 deputados presentes).
– Parecer da relatora da CAS, Deputada Dayse Amarilio, favorável à proposição. APROVADO por votação
em processo simbólico (22 deputados presentes).
– Parecer do relator da CEOF, Deputado Eduardo Pedrosa, favorável à proposição. APROVADO por
votação em processo simbólico (22 deputados presentes).
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Thiago Manzoni, favorável à proposição. APROVADO por votação
em processo simbólico (22 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (22 deputados
presentes).
(21º) ITEM 133: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 379, de 2023, de autoria
do Deputado Gabriel Magno, que “institui o Estatuto do Pedestre no Distrito Federal, cria o Dia do
Pedestre e dá outras providências”.
– Parecer do relator da CAF, Deputado Pepa, favorável à proposição. APROVADO por votação em
processo simbólico (22 deputados presentes).
– Parecer do relator da CTMU, Deputado Max Maciel, favorável à proposição. APROVADO por votação
em processo simbólico (22 deputados presentes).
– Parecer do relator da CEOF, Deputado Eduardo Pedrosa, favorável à proposição. APROVADO por
votação em processo simbólico (22 deputados presentes).
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Fábio Félix, favorável à proposição. APROVADO por votação em
processo simbólico (22 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (22 deputados
presentes).
(22º) ITEM 134: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 977, de 2024, de autoria
do Deputado Wellington Luiz, que “cria a ferramenta ‘Mulher, não se cale – Canal de Denúncia’ nos sítios
eletrônicos e aplicativos da Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Distrito Federal”.
– Parecer da relatora da CAS, Deputada Dayse Amarilio, favorável à proposição. APROVADO por votação
em processo simbólico (22 deputados presentes).
– Parecer do relator da CEOF, Deputado Eduardo Pedrosa, favorável à proposição. APROVADO por
votação em processo simbólico (22 deputados presentes).
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Thiago Manzoni, favorável à proposição. APROVADO por votação
em processo simbólico (22 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (22 deputados
presentes).
(23º) ITEM EXTRAPAUTA: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 592, de 2023,
de autoria do Deputado Ricardo Vale, que “institui o Programa Guardião Responsável e dá outras
providências”.
– LIDO.
(24º) ITEM 135: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei Complementar nº 8, de
2023, de autoria do Deputado Rogério Morro da Cruz, que “altera a Lei Complementar nº 925, de 28 de
junho de 2017, que ‘dispõe sobre a reversão ao Tesouro do Distrito Federal do superávit financeiro de
órgãos e entidades da administração direta e indireta integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade
social do Distrito Federal e dá outras providências’, e revoga dispositivo da Lei Complementar nº 704, de
18 de janeiro de 2005, que ‘cria o Fundo para a Geração de Emprego e Renda do Distrito Federal, altera
o § nº 2º do art. 25 da Lei 3.196, de 29 de setembro de 2003, e dá outras providências’”.
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo nominal, com 21 votos
favoráveis. Houve 3 ausências.
(25º) ITEM 136: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 1.441, de 2020, de autoria
do Deputado Eduardo Pedrosa, que “reconhece a prática esportiva do Airsoft e do Paintball como
modalidade esportiva no âmbito do Distrito Federal, bem como estabelece normas para sua prática e dá
outras providências”.
– Parecer do relator da CAS, Deputado Martins Machado, sobre as emendas: favorável. APROVADO por
votação em processo simbólico (22 deputados presentes).
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Thiago Manzoni, sobre as emendas: favorável. APROVADO por
votação em processo simbólico (22 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (22 deputados
presentes).
(26º) ITEM 138: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 69, de 2023, de autoria da
Deputada Jaqueline Silva, que “institui a Política de Estímulo ao Empreendedorismo na Terceira Idade, no
âmbito do Distrito Federal e dá outras providências”.
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (22 deputados
presentes).
(27º) ITEM 139: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 885, de 2024, de autoria
do Deputado Thiago Manzoni, que “altera a Lei 3.830, de 14 de março de 2006, para definir a base de
cálculo do Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis e de Direitos a eles Relativos –
ITBI”.
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (22 deputados
presentes).
(28º) ITEM 140: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 2.337, de 2021, de autoria
do Deputado Fábio Felix, que “estabelece diretrizes para Instituição da Política Distrital para a População
Imigrante no âmbito do Distrito Federal”.
– Parecer do relator da CAS, Deputado Max Maciel, sobre a Emenda nº 1: acata a Emenda
nº 1. APROVADO por votação em processo simbólico (22 deputados presentes).
– Parecer do relator da CEOF, Deputado Eduardo Pedrosa, favorável à proposição, com a
emenda. APROVADO por votação em processo simbólico (22 deputados presentes).
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Chico Vigilante, favorável à proposição, com a emenda
apresentada. APROVADO por votação em processo simbólico (22 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (22 deputados
presentes).
(29º) ITEM EXTRAPAUTA: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei Complementar nº
50, de 2024, de autoria do Poder Executivo, que “institui o Programa de Incentivo de Regularização de
Débitos Não Tributários do Distrito Federal – REFISN, isenta o pagamento da Outorga Onerosa da
Alteração de Uso – ONALT, nas formas e condições específicas, e dá outras providências”.
os
– Parecer do relator da CEOF, Deputado Eduardo Pedrosa, sobre as Emendas n 1 e 3: rejeita a Emenda
nº 1 e acata a Emenda nº 3. APROVADO por votação em processo simbólico (22 deputados presentes).
Houve 6 votos contrários.
– Parecer do relator da CAF, Deputado Eduardo Pedrosa, favorável ao projeto, rejeitando a Emenda nº 1
e acatando a Emenda nº 3. APROVADO por votação em processo simbólico (22 deputados presentes).
Houve 6 votos contrários.
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Iolando, favorável ao projeto, rejeitando a Emenda nº 1 e
acatando a Emenda nº 3. Informa que a Emenda nº 2 foi cancelada. APROVADO por votação em
processo simbólico (22 deputados presentes). Houve 6 votos contrários.
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo nominal, com 16 votos
favoráveis e 6 votos contrários.
(30º) ITEM EXTRAPAUTA: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 592, de 2023,
de autoria do Deputado Ricardo Vale, que “institui o Programa Guardião Responsável e dá outras
providências”.
– Parecer do relator da CDESCTMAT, Deputado Daniel Donizet, favorável à proposição, na forma do
substitutivo. APROVADO por votação em processo simbólico (22 deputados presentes).
– Parecer da relatora da CAS, Deputada Dayse Amarilio, favorável à proposição, na forma do substitutivo
do autor. APROVADO por votação em processo simbólico (22 deputados presentes).
– Parecer do relator da CEOF, Deputado Eduardo Pedrosa, favorável à proposição, na forma do
substitutivo. APROVADO por votação em processo simbólico (22 deputados presentes).
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Fábio Félix, favorável à proposição, na forma do
substitutivo. APROVADO por votação em processo simbólico (22 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (22 deputados
presentes).
(31º) ITEM 124: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 181, de 2023, de autoria
do Deputado Jorge Vianna, que “institui o ‘Agosto Azul e Vermelho’ - mês de conscientização sobre a
saúde vascular, no âmbito do Distrito Federal”
– LIDO.
(32º) ITEM 162: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 819, de 2024, de autoria
do Deputado Pastor Daniel de Castro que “proíbe a veiculação, a transmissão e o compartilhamento de
cenas de violência contra a mulher no Distrito Federal”.
– Parecer da relatora da CDDHCLP, Deputada Jaqueline Silva, favorável à proposição, acatando a Emenda
nº1 APROVADO por votação em processo simbólico (22 deputados presentes).
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Thiago Manzoni, favorável à proposição. APROVADO por votação
em processo simbólico (22 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (22 deputados
presentes).
(33º) ITEM 165: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 806, de 2023, de autoria
do Deputado Pepa, que “institui e inclui no Calendário Oficial de Eventos do Distrito Federal o ‘Dia
Florescer da Autoestima da Mulher’ no Distrito Federal e dá outras providências”.
– Parecer da relatora da CESC, Deputada Dayse Amarílio, favorável à proposição. APROVADO por
votação em processo simbólico (22 deputados presentes).
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Thiago Manzoni, favorável à proposição. APROVADO por votação
em processo simbólico (22 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (22 deputados
presentes).
(34º) ITEM 166: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 1.153, de 2024, de autoria
da Deputada Dayse Amarilio, que “institui o ‘Programa Banco Vermelho’ no âmbito do Distrito Federal e
dá outras providências”.
– Parecer do relator da CDDHCLP, Deputado Fábio Félix, favorável à proposição. APROVADO por
votação em processo simbólico (22 deputados presentes).
– Parecer do relator da CAS, Deputado Max Maciel, favorável à proposição. APROVADO por votação em
processo simbólico (22 deputados presentes).
– Parecer do relator da CEOF, Deputado Eduardo Pedrosa, favorável à proposição. APROVADO por
votação em processo simbólico (22 deputados presentes).
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Fábio Félix, favorável à proposição. APROVADO por votação em
processo simbólico (22 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (22 deputados
presentes).
(35º) ITEM EXTRAPAUTA: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 1.281,
de 2020, de autoria do Deputado Hermeto, que “dispõe sobre o fornecimento pelo consumidor de dados
pessoais para cadastro no comércio varejista”.
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (22 deputados
presentes).
(36º) ITEM EXTRAPAUTA: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Resolução nº 40, de
2024, de autoria do Deputado Chico Vigilante, que “dispõe sobre a instituição da Semana da Defesa dos
Direitos da Pessoa Idosa – PRO 60+, no âmbito da Câmara Legislativa do Distrito Federal, e dá outras
providências”.
– Parecer do relator da Mesa Diretora, Deputado Ricardo Vale, favorável à proposição. APROVADO por
votação em processo simbólico (22 deputados presentes).
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Thiago Manzoni, favorável à proposição. APROVADO por votação
em processo simbólico (22 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (22 deputados
presentes).
(37º) Apreciação, em bloco, dos seguintes itens:
ITEM 184: Discussão e votação, em turno único, Projeto de Decreto Legislativo nº 116 de 2024,
de autoria do Deputado Joaquim Roriz Neto, que “concede o título de Cidadão Honorário de Brasília ao
senhor Marcelo Perboni”.
– Parecer do relator da CAS, Deputado Martins Machado, favorável às proposições. APROVADO por
votação em processo simbólico (22 deputados presentes).
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Thiago Manzoni, favorável às proposições. APROVADO por
votação em processo simbólico (22 deputados presentes).
ITEM 185: Discussão e votação, em turno único, Projeto de Decreto Legislativo nº 117 de 2024,
de autoria do Deputado Joaquim Roriz Neto, que “concede o título de Cidadã Honorária de Brasília à
senhora Daniela Lúcia Vieira”.
– Parecer do relator da CAS, Deputado Martins Machado, favorável às proposições. APROVADO por
votação em processo simbólico (22 deputados presentes).
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Thiago Manzoni, favorável às proposições. APROVADO por
votação em processo simbólico (22 deputados presentes).
– Votação das proposições em turno único. APROVADAS por votação em processo nominal, com 18
votos favoráveis.
– Redações finais. APROVADAS.
(38º) ITEM EXTRAPAUTA: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei Complementar nº
49, de 2024, de autoria do Poder Executivo, que “altera a Lei Complementar nº 986, de 30 de junho de
2021, que dispõe sobre a Regularização Fundiária Urbana – Reurb no Distrito Federal, e dá outras
providências”.
os
– Parecer do relator da CAF, Deputado Pepa, favorável à proposição, acatando as Emendas n 4 e 5.
os
Informa que as Emendas n 1, 2 e 3 foram canceladas. APROVADO por votação em processo simbólico
(18 deputados presentes).
– Parecer do relator da CEOF, Deputado Eduardo Pedrosa, favorável à proposição, acatando as Emendas
os
n 4 e 5. APROVADO por votação em processo simbólico (18 deputados presentes).
– Parecer do relator da CEDSCTMAT, Deputado Daniel Donizet, favorável à proposição, acatando as
os os
Emendas n 4 e 5. Informa que as Emendas n 1, 2 e 3 foram canceladas APROVADO por votação em
processo simbólico (21 deputados presentes).
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Robério Negreiros, favorável à proposição, acatando as Emendas
os
n 4 e 5. As demais emendas foram retiradas. APROVADO por votação em processo simbólico (21
deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo nominal, com 21 votos
favoráveis.
(39º) ITEM EXTRAPAUTA: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 1.108, de 2024,
de autoria do Poder Executivo, que “dispõe sobre as diretrizes orçamentárias para o exercício financeiro
de 2025 e dá outras providências”.
– Parecer do relator da CEOF, Deputado Eduardo Pedrosa, favorável à proposição, acatando as Emendas
os os
n 264 a 277, 279, 280, 281, 282, 86, 88, 231, 252 e rejeitando a Emendas n 262, 263 e
65. APROVADO por votação em processo simbólico (22 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno, ressalvados os destaques. APROVADO por votação em processo
simbólico (18 deputados presentes).
os
– Votação das Emendas n 242 a 250 e 282, destacadas. REJEITADAS por votação em processo
nominal, com 22 votos contrários.
4 RETIFICAÇÕES
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Declara como lidas e aprovadas as atas da 54ª Sessão Ordinária, e das 23ª e 24ª Sessões
Extraordinárias.
– Lê Nota Técnica da Comissão de Constituição e Justiça – CCJ, datada de 24 de junho de 2024, que
corrige a redação final do Projeto de Lei nº 890, de 2024, aprovado na 23ª Sessão Extraordinária, em 18
de junho de 2024, submete-a ao Plenário e, não havendo manifestação em contrário, ratifica a aprovação
da redação final.
5 COMUNICADO DA PRESIDÊNCIA
Presidente (Deputado Ricardo Vale)
– Anuncia a presença de professores e alunos do Centro de Ensino Fundamental nº 1 da
Candangolândia, que participam do programa Conhecendo o Parlamento, sob a coordenação da Escola do
Legislativo.
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Comunica a presença das seguintes autoridades: Secretária de Justiça e Cidadania, Secretário de
Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda; Secretário-Executivo de Finanças e presidente da Central
de Abastecimento do DF.
6 ENCERRAMENTO
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Convoca os deputados para sessão extraordinária a realizar-se em seguida.
– Declara encerrada a sessão.
Observação: O relatório de presença, os relatórios de presença por recomposição de quórum e as folhas
de votação nominal, encaminhados pelo Setor de Apoio ao Plenário e pela Secretaria Legislativa, estão
anexos a esta ata.
Eu, Primeiro-Secretário, nos termos do art. 128 do Regimento Interno, lavro a presente ata.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO
Primeiro-Secretário
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. 00160, Primeiro(a)-
Secretário(a), em 26/06/2024, às 16:52, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
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DCL n° 141, de 01 de julho de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 57a/2024
Relatório de Presenças por Reunião
Reunião : 57ª Sessão Ordinária, da 2ª Sessão Legislativa Ordinária da 9ª Legislatura Dia : 25/06/2024
__________________________________________________________________________________________________
Nº Nome Parlamentar Partido Hora Modo
01 CHICO VIGILANTE PT 15:02:21 Biometria
02 DANIEL DONIZET PL 16:57:03 Biometria
03 DAYSE AMARILIO PSB 15:21:56 Biometria
04 EDUARDO PEDROSA UNIÃO 15:46:33 Biometria
05 FÁBIO FELIX PSOL 16:26:19 Biometria
06 GABRIEL MAGNO PT 15:06:46 Biometria
07 HERMETO MDB 16:33:22 Biometria
08 IOLANDO MDB 15:40:35 Biometria
09 JAQUELINE SILVA MDB 16:35:37 Biometria
10 JOÃO CARDOSO AVANTE 15:02:10 Biometria
11 JOAQUIM RORIZ NETO PL 15:25:35 Biometria
12 JORGE VIANNA PSD 15:16:24 Biometria
13 MARTINS MACHADO REPUBLI 16:20:57 Biometria
14 MAX MACIEL PSOL 15:25:35 Biometria
15 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP 15:02:02 Biometria
16 PEPA PP 15:52:27 Biometria
17 RICARDO VALE PT 15:36:07 Biometria
18 ROBÉRIO NEGREIROS PSD 15:37:57 Biometria
19 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD 15:26:22 Biometria
20 ROOSEVELT PL 17:54:53 Biometria
21 THIAGO MANZONI PL 15:05:20 Biometria
22 WELLINGTON LUIZ MDB 15:02:05 Biometria
Ausências :
Nome Parlamentar Partido
DOUTORA JANE MDB
Justificados :
Nome Parlamentar Partido Texto
PAULA BELMONTE CIDADANIA Licenciada conforme o AMD nº 71, de 2024.
Totalização
Presentes : 22 Ausentes : 1 Justificativas : 1
_____________________________
Presidente
25/06/2024 22:00 1 Administrador
DCL n° 141, de 01 de julho de 2024 - Suplemento
Ata Circunstanciada Sessão Ordinária 57/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA CIRCUNSTANCIADA DA 57ª
(QUINQUAGÉSIMA SÉTIMA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
DE 25 DE JUNHO DE 2024.
INÍCIO ÀS 15H02MIN TÉRMINO ÀS 21H59MIN
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Declaro aberta a presente sessão ordinária de
terça-feira, dia 25 de junho de 2024, às 15 horas e 2 minutos.
Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Convido o deputado João Cardoso a secretariar os trabalhos da mesa.
Dá-se início aos
Comunicados da Mesa.
Antes da leitura do expediente, cumprimento os servidores da carreira Planejamento Urbano e
Infraestrutura. Estou de roupa laranja em homenagem a vocês e ao meu líder, deputado João Cardoso.
Sejam bem-vindos! (Palmas.)
Eu gostaria de dar uma satisfação. Cadê o João e o Diego? Já estão lá em cima? Estão subindo.
Então, na hora em que eles chegarem, eu falo sobre o assunto. Houve uma reunião hoje para tratar do
pleito dessa importante categoria.
Cumprimento os servidores do Hemocentro. “Unidos pela valorização.” Contem com o nosso
apoio. É uma categoria importante demais, ainda mais para mim, que sou doador de sangue. Esse
povo trabalha muito e trabalha bem. É preciso que tenham o nosso reconhecimento e a nossa
valorização. Servidores do Hemocentro, cadê o projeto de vocês? O processo já está tramitando?
Depois, passem-no para mim, para que eu dê uma olhada. Vocês se lembram de termos discutido o
projeto do Hemocentro? Ah, ele ainda não veio para a Câmara Legislativa. Depois nós vamos falar
sobre isso com a secretária Ledamar. (Palmas.)
Há uma faixa na galeria: “Gestores na luta pela isonomia”. Contem também com o nosso apoio
a todos os gestores. Obrigado. (Palmas.)
Polícia Penal. Nós tratamos hoje da Polícia Penal, não é? Se Deus quiser, serão todos
nomeados até o final do ano, além dos 22 remanescentes que nós estamos aguardando. Tivemos hoje
uma importante reunião. “Aprovados da PPDF contam com a Câmara Legislativa para lutar pelas
nossas nomeações”. Podem contar conosco. (Palmas.)
Nós tratamos hoje da Polícia Civil. São os 800 que serão nomeados. Houve um equívoco em
uma postagem – havia até do deputado federal Rafael Prudente... Ali se tratava da Polícia Penal. Na
Polícia Civil, são 800. Acho que eu falei com o... (Pausa.) Isso. Está acertado que serão 800 neste ano.
Todos os 800 de uma vez só. (Palmas.) O caso da Polícia Penal que são 400 mais os remanescentes.
(Manifestação do público.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – O deputado João Cardoso vai falar do Procon-
DF.
DEPUTADO JOÃO CARDOSO – O presidente já cumprimentou todos vocês; não vou ficar
repetindo. Ele cumprimentou, é o presidente, todos estão cumprimentados por todos nós. Aqui,
andamos em comunhão. Eu deixei a minha camisa laranja ali fora do gabinete móvel e o presidente
pegou. Ele disse que agora é meu discípulo.
E na hora de passar a palavra para mim, sua excelência não falou Daniel de Castro, falou
Daniel Cardoso. Aqui é todo mundo em prol do servidor, em prol do Distrito Federal.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Sobre a mesa, expediente que será lido pelo
senhor secretário.
(Leitura do expediente.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – O expediente lido vai a publicação.
Sobre a mesa, a seguinte ata de sessão anterior:
– Ata Sucinta da 56ª Sessão Ordinária, de 20 de junho de 2024.
Não havendo objeção do Plenário, esta presidência dispensa a leitura e dá por aprovada sem
observações a ata mencionada.
Retificação: esta presidência dá como lidas e aprovadas as seguintes atas de sessões
anteriores:
– Ata Sucinta da 54ª Sessão Ordinária;
– Ata Sucinta da 23ª Sessão Extraordinária;
– Ata Sucinta da 24ª Sessão Extraordinária.
Nota técnica à Seleg:
“Durante a elaboração da redação final do Projeto de Lei nº 890/2024, verificamos que
diversas emendas aprovadas tratam dos mesmos dispositivos. Especificamente:
1) As emendas 2, 3, 12 e 16 alteram o art. 4º do projeto original. Entendemos que a emenda
16 abrange todas as alterações desejadas e, dessa forma, o texto final do art. 4º ficou sendo o da
emenda 16.
2) A emenda 4 foi absorvida pelo conteúdo da emenda 19.
3) A emenda 11 acrescenta parágrafo único ao art. 17 do texto original. No entanto, a emenda
19 reescreve todo o art. 17, incluindo um parágrafo único, de diferente teor em relação ao da emenda
11. Como não há incompatibilidade de conteúdo, pareceu-nos adequado incluir ambos os parágrafos,
com o devido ajuste de numeração. Isto é, o art. 17 da redação final ora apresentada corresponde ao
conteúdo da emenda 19, com adição do parágrafo previsto na emenda 11.
Sugerimos que a redação final produzida pela CCJ seja avaliada pelo Plenário, que poderá
concordar ou não com os ajustes feitos por nós.
Brasília, 24 de junho de 2024.
Renata Fernandes Teixeira
Secretária da Comissão de Constituição e Justiça.”
Submeto a nota técnica ao Plenário. (Pausa.)
Não havendo manifestação em contrário, declaro aprovada a nota técnica.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, qual é o
projeto efetivamente?
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Projeto de Lei nº 890/2024, que trata da
juventude, projeto sobre o qual o ex-deputado Delmasso veio tratar.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Ah, está certo, tudo bem. Eu estou de olho é no PPCUB.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – O PPCUB é o Projeto de Lei Complementar nº
41/2024.
Rapidamente, vou me dirigir à carreira Planejamento Urbano e Infraestrutura. Nas pessoas do
Diego e do João, saúdo todos vocês e os parabenizo pela luta conduzida de forma séria.
É preciso alertar os nossos parlamentares de que essa categoria tem tratado disso já há algum
tempo. Foi realizada assembleia e, na quinta-feira, haverá uma nova, inclusive, com indicativo de
greve, o que nos preocupa bastante. Hoje de manhã, eu e o deputado federal Rafael Prudente
estivemos com o secretário Ney e nós o alertamos sobre esse risco e pedimos para que haja, de fato,
um tratamento mais atencioso a essa matéria. O secretário Ney chamou os seus subsecretários e pediu
que eles se debruçassem sobre essa questão, dando a prioridade que a carreira merece e da qual
precisa. Essa é uma das mais importantes carreiras, já que trata da principal bandeira do governo
Ibaneis: as obras. Então, precisamos ter cuidado e olhar atencioso. (Palmas.)
O chefe da Casa Civil, doutor Gustavo, tem tratado isso com prioridade, com a atenção
necessária. Podem ter certeza de que, com o apoio dele e a sensibilidade do secretário Ney e do
próprio governador, vamos conseguir resolver isso o mais rápido possível. Até quinta-feira, eu devo dar
a vocês um retorno sobre a evolução desse processo junto à Secretaria de Economia. Muito obrigado
pela presença. Fiquem com Deus. (Palmas.)
Dá-se início ao
PEQUENO EXPEDIENTE.
Passa-se aos
Comunicados de Líderes.
Concedo a palavra ao deputado Pastor Daniel de Castro. (Pausa.)
Solicito aos parlamentares que poupemos tempo no uso da palavra. Temos projetos
importantes, a LDO, em primeiro turno, para apreciar. Peço que os deputados, nos Comunicados de
Líderes e nos Comunicados de Parlamentares, usem o tempo regimental para que não prorroguemos
muito a sessão.
Desculpem-me, mas, quanto ao uso da palavra, serei mais rigoroso. Estou sendo cobrado pelos
deputados, no Colégio de Líderes. Os deputados chegam aqui e esquecem o que foi tratado lá. Cabe a
mim o desgaste.
Então, peço, antecipadamente, que os colegas tenham esse cuidado.
Concedo a palavra ao deputado Jorge Vianna.
DEPUTADO JORGE VIANNA (Bloco União Democrático. Como líder. Sem revisão do orador.) –
Boa tarde, senhoras e senhores parlamentares, servidores da casa e outros servidores aqui presentes –
sejam bem-vindos. Podem saber que sempre sou a favor de projetos de servidores. Nem precisam me
abordar, porque há certeza do voto “sim”. Afinal de contas, se o projeto chegou a esta casa, com
certeza, vocês já ralaram muito nas negociações. Então, podem contar comigo. (Palmas.)
Presidente, primeiro, eu queria mandar um abraço a todos os cidadãos piauienses no estado do
Piauí e aos que residem em Brasília. Ontem, tive a honra de receber o título de cidadão piauiense, que,
para mim, foi muito mais que um título e uma honraria; foi, sim, uma homenagem muito sentimental.
O meu pai nasceu no Piauí e, com certeza, lá do céu, ele está feliz da vida em saber que, enfim, nós
somos conterrâneos. Fiquei muito feliz.
Quero agradecer ao coronel Carlos Augusto, deputado estadual, ao Antônio Neto, meu amigo,
enfermeiro e ex-presidente do Coren do Piauí, e a toda enfermagem do Piauí, que acreditam no meu
trabalho e lançaram o meu nome para receber esse título. Fiquei muito honrado mesmo, de verdade.
Presidente, há pouco, eu estava na reunião da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças e
vi, lá, novamente, os diretores de escolas. Os diretores de escolas no Distrito Federal têm 2 pautas nas
quais eles foram muito injustiçados. A primeira foi com relação ao reajuste de 25% que todos os
servidores comissionados do GDF receberam, e os diretores, não.
Eu estive aqui nesta tribuna naquele dia defendendo os diretores, dizendo que, embora eles
não sejam comissionados, eles recebem recurso por cargo de confiança do GDF, então eles deveriam
ter aqueles 25%. Fui rechaçado por alguns que, na verdade, não queriam que fizessem naquele
momento esse reajuste para os servidores, para os diretores. Então, eu liguei para o secretário Ney,
que me garantiu que esse reajuste iria acontecer. Espero que logo, logo isso aconteça, conforme
palavra do secretário Ney.
Estive com a secretária Hélvia para falar também dos diretores, sobre a segunda injustiça. Pois
bem, diretor de hospital é diretor de hospital! O diretor do hospital HRAN recebe a mesma gratificação
de um diretor do Hospital de Samambaia. Vejam a diferença do tamanho do hospital! O diretor do
Hospital de Planaltina recebe o mesmo valor que o diretor do Hospital de Taguatinga. Vejam a
diferença! Por que o diretor de uma escola classe recebe menos que um diretor de escola de ensino
médio? Por que isso? Diretor é diretor! “Ah, mas a quantidade de alunos é muito maior no ensino
médio.” Sim, mas a complexidade também do diretor de escola classe é muito maior, porque ele lida
com crianças.
Então, no fundo, no fundo, todos os diretores deveriam receber o mesmo vencimento. Se o
diretor da escola de ensino médio tem lá 3 mil alunos, em detrimento de um diretor de uma escola que
tem 500, então que se crie uma gratificação levando em conta esse quantitativo de alunos. Mas diretor
tem que ter o mesmo vencimento, senão nós estaríamos aqui desvirtuando a palavra “diretor”. Não
existe diretor mais ou menos cobrado. Quando aparece algum problema no colégio, quem dá
entrevista, quem se responsabiliza é o diretor. Ninguém quer saber se ele está se responsabilizando
por 10 crianças, 500 crianças ou 3 mil jovens e adultos.
Eu acho que essa é a principal discriminação que há com a nomenclatura e com o exercício do
cargo de diretor. Para mim, diretor é diretor! É lógico que temos de respeitar quando o diretor está em
uma unidade onde há muito mais problemas, muito mais alunos, aí sim; embora esse diretor tenha
uma equipe bem maior do que a do outro diretor.
Enfim, tudo isso tem que ser discutido aqui não de forma politizada, mas de forma honesta
com essa categoria que eu venho já defendendo há muito tempo. Os diretores sabem que eu estou
com eles desde o início. Vocês estiveram órfãos por muito tempo. Depois que nós começamos a vir
aqui a esta tribuna falar dos diretores, vocês começaram a ficar em evidência. Que bom...
(Soa a campainha.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputado Jorge Vianna, por favor.
DEPUTADO JORGE VIANNA – Que bom que eu provoquei isso! Isto que é legal: os
parlamentares terem o discernimento de poder discutir qualquer área, mesmo não sendo da área.
Presidente, para concluir, amanhã, quarta-feira, é o grande dia para o técnico de enfermagem.
Amanhã, quarta-feira, haverá uma grande assembleia aqui em frente à Câmara Legislativa para
receber uma proposta do governo com relação às nossas pautas. O governo ficou de encaminhar uma
pauta, uma proposta, agora na quarta-feira.
Resumindo, sem muito mi-mi-mi, sem muito blá-blá-blá, se a categoria não aprovar essa pauta
amanhã é greve geral dos técnicos em enfermagem.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Jorge Vianna.
Concedo a palavra ao nobre deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Como líder. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
senhoras e senhores deputados, eu creio que o Distrito Federal e o Brasil, pelo que temos visto,
continuam de olho no projeto aprovado nesta casa: o PPCUB.
A grande imprensa deu uma repercussão fantástica. Esse projeto que teria de ser de
preservação do plano elaborado por Lucio Costa, na verdade, tornou-se um projeto de destruição
daquilo que foi por ele elaborado. E nós estamos vendo agora o resultado. Eu não acredito que
deputado algum esteja satisfeito com o resultado.
Portanto, eu acho que está na hora de o governador Ibaneis repensar e vetar os piores artigos
desse projeto. Como, por exemplo, aquele que trata das imediações do Palácio da Alvorada e do
Palácio do Planalto, onde havia o Clube Caça e Pesca, a Academia de Tênis e um outro, que, na
verdade, é equivalente. Essas áreas equivalem a uma superquadra do Plano Piloto e estão querendo
colocar 30 mil pessoas para morarem ali. Isso é a desfiguração completa do plano urbanístico
elaborado por Lucio Costa e a desfiguração de Brasília.
A mesma coisa acontece com relação a 16 prédios, que hoje têm a altura de 12 metros e meio,
e que passarão a ter 35 metros. De 3 pavimentos, eles passarão a ter o equivalente a 12 pavimentos.
Os chamados hotéis baixinhos. É mais um ataque ao projeto elaborado por Lucio Costa.
Está na hora de o governador repensar e vetar pelo menos esses pontos. Caso ele não vete, as
ações estão sendo preparadas e, certamente, essas mudanças cairão ou no Tribunal de Justiça do
Distrito Federal ou no Supremo Tribunal Federal.
A verdade é que essas mudanças não terão como sobreviver. Elas terão que ser liquidadas
porque a destruição que está sendo proposta no Plano Piloto, no Distrito Federal, é realmente muito
grave. Nós continuaremos agindo no sentido de preservar o plano elaborado por Lucio Costa e
executado por Juscelino Kubitschek, um dos maiores brasileiros da nossa história.
O segundo ponto que eu quero abordar no dia de hoje é sobre uma situação gravíssima que os
trabalhadores terceirizados vivem na Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Ontem, houve mais uma
audiência com a secretária de Saúde do Distrito Federal, doutora Lucinele, que resolveu tomar algumas
medidas importantes.
Uma delas diz que, em caso de atraso do pagamento dos trabalhadores, ele possa ser feito
diretamente por parte da secretaria aos trabalhadores. A outra medida trata da ação que a secretaria
deu entrada na justiça. Essa ação pede a aplicação de uma multa altíssima – o pedido é de que seja de
1 milhão por dia – em caso de descumprimento do que as empresas assinam com a Secretaria de
Saúde do Distrito Federal; que descumprem tudo: não dão uniforme, não depositam fundo de garantia,
não pagam salário em dia, não pagam férias. Enfim, não cumprem praticamente nada do que está
estabelecido na legislação e no contrato assinado por eles próprios. Eu espero que dessa vez nós
encontremos uma solução para esse problema gravíssimo.
Obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra ao deputado Pastor Daniel
de Castro.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Como líder. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, nós precisamos ser muito sinceros no que falamos nesta casa. Aqui há uma pacificação
entre a direita e a esquerda ao ponto de termos ficado calados na sessão que aprovou o PPCUB,
deixando a esquerda fazer o seu papel.
Cumprimento a todos que assistem a nós pela TV Câmara Distrital.
Eu fiz um discurso muito longo sobre os governos da esquerda, mas vou deixá-lo para o
segundo semestre. Mas eu preciso ser justo com algumas posições. A esquerda não pode se pautar
aqui como paladino da moral e da verdade e acabar com 17 deputados desta casa, inclusive,
presidente, com covardia, usando as instituições e estampando fotos de deputado.
Presidente, requeiro a vossa excelência todas as notas taquigráficas porque eu quero
encaminhá-las ao Ministério Público e à Polícia Civil.
Eu não sou bandido, eu não atendi empresário desta cidade, eu não ganhei dinheiro e não
ganharia, a não ser pelo fruto do meu trabalho. Essa conversa da esquerda está indo para um campo
muito ruim. Eu não aceito o meu nome, o meu CPF, ser colocado sob suspeita nesta casa, porque eu
não sou bandido. Não aceito isso. Mas depois tratarei desses assuntos. Como deputado e parlamentar
tomarei todas as medidas que forem necessárias. Respeito e exijo respeito! Não dá para deputado
achar que é melhor do que outro, não.
Aliás, diga-se de passagem, eu estou cansado, deputado Thiago Manzoni, porque, no Colégio
de Líderes, temos uma conversa e, quando chegam aqui, jogam para a plateia. Vossa excelência,
deputado Thiago Manzoni, está sendo objeto de ataques desde ontem, assim como a deputada federal
Bia Kicis, o ex-presidente Bolsonaro por serem de direita, serem do PL. Isso tudo em razão de uma
Cnae! Até queria saber se ele sabe o que isso significa.
Na Cnae dos hotéis, os motéis estão junto de um monte de outras coisas, o que não significa
que será autorizado... É o mesmo Cnae do Setor Hoteleiro Sul, do Setor Hoteleiro Norte. Então, é
injusto o que eles fazem, presidente. Estão fazendo um jogo rasteiro. Eu vou me conter, na fala –
estou apenas fazendo essa defesa –, porque, se for o caso de irmos para o jogo rasteiro, não há
problema: nós também vamos! Eu quero dizer que eu estou preparado para ir.
Eu acho que eles estão com dor de cotovelo, porque eles tiveram 3 governos e eu quero saber
qual é a maior obra dos governos do PT nesta cidade? Qual é a maior obra? Aliás, há uma obra muito
grande, com a qual eu me associo, que é a faixa de pedestres, que foi no governo Cristovam Buarque.
Qual é a outra, gente? Ah, o estádio...
Eu tenho de me conter, porque há algumas pessoas, dentro do PT, que eu respeito muito.
Inclusive mandei uma mensagem para uma delas hoje. Aí é uma questão de amizade pessoal. Eu me
controlo para não chegar ao nível de misturar o que é a defesa parlamentar e o que é um embate
pessoal.
Eu quero pedir, presidente, eu quero rogar a uma pessoa desta casa neste momento: ao
deputado Ricardo Vale. Eu vou me dirigir a vossa excelência, pois sabe que sou seu amigo pessoal,
amigo dos seus irmãos: eu acho que vale a pena uma conversa para equilibrarmos um pouco mais o
jogo. A política vale muita coisa, mas a política não vale tudo, pois nós vamos ficar aqui durante 4
anos. Haverá uma reeleição na Câmara Legislativa, da Mesa Diretora e das comissões, então, não vale
a pena ir para isso, não; não vale a pena jogar como estão jogando, não vale a pena usar a instituição;
nós temos um monte também, mas não vamos fazer isso. Esse jogo precisa ser jogado no jogo da
política, do equilíbrio e da verdade.
Eu me assusto, porque não sei se o PT consegue saber o que é verdade, pois vive atacando,
vive de ataques, sustenta-se nos ataques. Vamos falar a verdade!
Venham aqui falar o que é a Cnae! Venha dar uma aula aqui, deputado Thiago Manzoni, vossa
excelência tem direito. Eu sei porque fui administrador regional e muitas vezes, dentro da Cnae, há
uma série de atividades e, dentro das atividades, pode, não quer dizer que vai! Há uma distância entre
aquilo que é permitido, na votação, e aquilo que será permitido depois de se consultarem os órgãos,
presidente. Não é justo, não é justo.
Eu vou me conter, na fala, pois aqui tenho 10 páginas em mãos, mas eu vou me conter hoje.
Só quero pedir um pouco de paciência, pois nós estamos encerrando o semestre e há tanta coisa
importante para votar, presidente. Peço que tenhamos equilíbrio para finalizar este semestre. Vamos
deixar isso para o segundo semestre. Vamos colocar a cabeça para pensar, pois temos tido uma
convivência tão boa entre a base do governo e a esquerda. Gente, deixa eu falar: na democracia vence
o voto e vocês foram vencidos! Se vocês estão com ciúmes, porque não conseguiram entregar isso
para Brasília...
Eu desafio, porque vocês falaram que tiraram foto! Eu coloquei minha equipe para tirar fotos,
para mostrá-las daqui a alguns anos. Agora, se vocês não tiveram a competência de trabalhar o
PPCUB, quando vocês foram governo, paciência! A marca da esquerda é a incompetência.
Eu estou assustado, pois vão trocar o Gilvan Maximo, pelo Rollemberg – o Enrollemberg, o pior
governador da história desta cidade! Ele foi o destruidor de igrejas, o derrubador de igrejas. Foram
derrubadas 34 igrejas na gestão dele. Ele foi o destruidor de sonho de moradores! Olhem na internet:
massacre da chácara 200! Houve mais de 30 milhões de visualizações no Brasil.
(Soa a campainha.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Encerre por favor, deputado Pastor Daniel de
Castro.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Vou encerrar, presidente.
Presidente, o senhor precisará ter um pouco de paciência comigo porque, se for para jogar
esse jogo, eu estou me colocando no time, quero ser o primeiro a entrar. Se for para trocar chumbo,
como diz o deputado Chico Vigilante – o deputado Chico Vigilante, de vez em quando, bate na mesa –,
então, vai ser assim. E, se for assim, está aceito: vamos trocar chumbo!
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Pastor Daniel de Castro.
Eu acho que é importante, depois, nós nos sentarmos e conversarmos entre nós, deputados.
Deputado Pastor Daniel de Castro, vossa excelência tem sido vítima de ataques levianos, que
obviamente não vêm desta casa, mas de fora dela.
Entretanto, quero chamar a atenção para alguns ataques dos quais o deputado Thiago Manzoni
tem sido vítima. Esses ataques não são justos, porque quem fez a emenda para retirar do texto os
hotéis e os motéis foi o deputado Thiago Manzoni. Porém, esta casa entendeu o contrário, tanto é que
votou para que o projeto ficasse na forma original.
Nós temos ouvido absurdos, deputado Thiago Manzoni, que não vamos admitir como
parlamentares. Nós vamos apurar estes ataques levianos contra a sua imagem, contra a sua moral. É
inaceitável! Nós sabemos que não é verdade o que estão dizendo. Eu vi uma postagem que é de
envergonhar. Quem postou deveria se envergonhar.
Fica registrada a nossa solidariedade e o reconhecimento de que vossa excelência é um
parlamentar e um homem público decente, digno e que nos honra! Tenho muito orgulho de ser
parlamentar com vossa excelência nesta legislatura, e, mais ainda: tenho orgulho de ser seu amigo. O
senhor nos honra, deputado Thiago Manzoni e nós lamentamos muito a covardia da qual vossa
excelência está sendo vítima. É uma verdadeira covardia, não encontro outra palavra.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, quero
agradecer ao deputado Pastor Daniel de Castro pelo restabelecimento da verdade, e a vossa excelência
pelas palavras dirigidas a mim. Muito obrigado pela defesa. Sinto-me honrado por ser defendido por
um homem da sua altivez e da sua moral.
Agradeço a vossa excelência também, deputado Pastor Daniel de Castro, por restaurar a
verdade em relação a essas emendas do PPCUB.
Vou me pronunciar da tribuna depois, senhor presidente, então, o demais deixo para falar de
lá. Mais uma vez, agradeço-lhe as palavras em minha defesa.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputado Thiago Manzoni, não fiz mais do
que a minha obrigação e o fiz com a consciência tranquila de que sei exatamente o que estou falando.
DEPUTADO RICARDO VALE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO RICARDO VALE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, pedi a palavra
porque fui citado pelo deputado Pastor Daniel de Castro.
Quero dizer ao deputado Pastor Daniel de Castro que estou à disposição, como sempre estive
nesta casa, ainda mais como vice-presidente, para ouvir e debater em alto nível. Eu acho que o debate
é natural, ninguém está aqui denegrindo a imagem de ninguém.
Há interpretações completamente diferentes quanto ao PPCUB e suas emendas; e nós
precisamos procurar, no debate, entendê-las. Eu não entendi a citação que vossa excelência fez a mim,
mas, se for para construir e minimizar este clima instaurado na Câmara Legislativa, pode contar
comigo, porque sei fazer isso muito bem.
Aliás, se há parlamentares que são agredidos, em todas as assembleias do país, são os
petistas. Nós somos chamados de tudo o que não presta, principalmente, depois que surgiu esse ex-
presidente condenado, que não pode mais ser candidato, o Bolsonaro. Muitos de vocês aqui costumam
falar que nós somos contra a família, que nós somos a favor do aborto, que nós somos a favor das
drogas, que nós somos ladrões. Só que a sociedade já entendeu o jogo. Esse é que é o jogo sujo.
Principalmente o Partido Liberal, partido de vossa excelência, que costuma confundir a população e
dizer que há os bons e há os ruins; que os bons são os bolsonaristas e os ruins são os petistas. Mas o
povo brasileiro já deu as respostas nas urnas elegendo o Lula. As coisas estão mudando. Tenho certeza
de que, daqui para a frente, a população brasileira, o povo do Distrito Federal saberá avaliar melhor
esse tipo de debate em que uns ficam posando de bons, inclusive usando a palavra de Deus, usando a
prerrogativa de serem pastores, pessoas da igreja para enganarem as pessoas.
Então, estou à disposição para fazer o debate da forma como for com todos vocês.
Era isso, senhor presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Ricardo Vale.
DEPUTADO JOÃO CARDOSO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO JOÃO CARDOSO (AVANTE. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, quero
falar um pouquinho sobre aqueles que convivem com o deputado Thiago Manzoni.
Infelizmente, esse tipo de notícia vem contra a pessoa física e vem contra o parlamentar. O
deputado Thiago Manzoni é um parlamentar que todos nós conhecemos. Conhecemos a linha de ação
de sua excelência, a sua família e também os princípios cristãos que sua excelência defende. As
matérias estão distorcidas para, talvez, agradar a alguém. Eu espero que isso não continue
acontecendo.
Vossa excelência falou muito bem que precisamos voltar a apurar essas situações para não
deixar que a imagem do deputado Thiago Manzoni... Como eu falei, sua excelência é um deputado
sério, um deputado cristão, que tem feito história nesta Câmara Legislativa como presidente da CCJ.
Inclusive, no primeiro mandato, ele tem sido um professor para muitos de nós. Eu mesmo me orgulho
bastante de estar ao lado de vossa excelência, deputado Thiago Manzoni, neste mandato que estamos
vivendo. Parabéns pelas atitudes de vossa excelência. A defesa de vossa excelência é feita pelos
parlamentares que o conhecem.
Muito obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado João Cardoso.
A deputada Dayse Amarilio havia pedido o uso da palavra. Logo na sequência, passo a palavra
para vossa excelência. Depois, eu gostaria de voltar para as falas por conta das votações que temos de
fazer hoje.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Sem revisão da oradora.) – Senhor presidente, eu gostaria
de me solidarizar, porque acho que fake news é fake news. Somos colegas parlamentares. Então, eu
gostaria de me solidarizar com o deputado Thiago Manzoni. Infelizmente, há muitas dificuldades e
a fake news é uma doença.
Em relação ao que foi ventilado, recebi hoje de manhã com muito pesar. Quero me solidarizar
também com o deputado Thiago Manzoni e dizer que também não corroboro com isso. Infelizmente,
isso é um ataque a um parlamentar. Nesse sentido, sinto-me atacada também. Então, conte conosco,
deputado.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputada.
DEPUTADO PEPA – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO PEPA (PP. Sem revisão do orador.) – Boa tarde, presidente e meus pares.
Deputado Thiago Manzoni, meu amigo, quem conhece a seriedade de vossa excelência neste
Legislativo sabe quem é o amigo e que vossa excelência jamais iria fazer algo de errado,
principalmente em um projeto tão importante para o Distrito Federal. Fake news e interpretações
erradas, colocando em dúvida a conduta de um pai de família, de um ser humano e de um grande
deputado desta casa... Vossa excelência tem o meu respeito, a minha consideração e o meu apoio,
meu amigo.
Todos nós deputados, juntos, não devemos aceitar esse tipo de situação. Infelizmente, é muito
fácil criar fake news e jogar de forma errada na rede para fazer com que a moral e a conduta de um
pai de família... Eu conheço os seus filhos, conheço a sua esposa e sei da sua seriedade com todos
nós.
Força, meu amigo. Estamos juntos.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Pepa.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Sem revisão do orador.) – Presidente, eu só queria
reforçar as palavras do deputado Pepa, da deputada Dayse Amarilio e de outros deputados que falaram
antes de mim. O deputado Thiago Manzoni é um deputado por quem eu tenho uma admiração
enorme, é uma pessoa boníssima. Nós vemos o trabalho que ele faz. O deputado Thiago Manzoni é
uma pessoa corajosa, que defende as coisas em que ele acredita. Ele é uma pessoa do bem. Nós
sempre vemos o trabalho de vossa excelência no parlamento, com sensibilidade pelas pessoas acima
de qualquer coisa.
Quero deixar a minha fala em defesa do deputado Thiago Manzoni – não que ele precise, mas
eu faço questão –, porque ele é uma pessoa de bem e não merece as coisas que estão sendo faladas
ao vento de maneira irresponsável.
Deputado Thiago Manzoni, nós confiamos no seu trabalho e na sua pessoa. Parabéns pelo seu
trabalho. Muito obrigado por tudo, meu amigo.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Mais uma vez, eu vou clamar para que diminuamos as solicitações de uso da palavra. É claro
que há essa situação do deputado Thiago Manzoni.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Sem revisão do orador.) – De maneira muito breve, eu só
quero agradecer as palavras do deputado João Cardoso, da deputada Dayse Amarilio, do deputado
Pepa e do deputado Eduardo Pedrosa. Muito obrigado pelas palavras de vocês. Eu me sinto tocado.
O deputado João Cardoso falou em relação às pautas que eu defendo, e o deputado Eduardo
Pedrosa falou em relação à coragem que eu tenho para defendê-las; isso certamente permanecerá.
Eu agradeço muito a todos os deputados que falaram aqui. Obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputado, vossa excelência nos honra como
parlamentar e como homem público. Muito obrigado.
Concedo a palavra ao deputado Iolando.
DEPUTADO IOLANDO (MDB. Como líder. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
senhoras e senhores deputados, o meu amigo deputado João Cardoso, de Sobradinho, esteve
almoçando hoje com o padre. Isso foi uma honra.
Senhoras e senhores deputados, nós ficamos bastante estarrecidos com determinadas falas
que são publicadas nas mídias e nas redes sociais. Hoje, pode-se falar qualquer coisa, pode-se publicar
qualquer coisa.
Eu quero me solidarizar com o meu amigo e irmão deputado Thiago Manzoni, que, realmente,
tem sido esbagaçado nas redes sociais. Sabemos que isso é fruto – e vossa excelência foi esbagaçado
mesmo, essa é a expressão – do compromisso público que vossa excelência tem, de sua
responsabilidade para com a comunidade.
Nós não fomos comprados. Não houve nenhum tipo de acordo político para beneficiar
empresários nem o próprio Governo do Distrito Federal; simplesmente votamos uma matéria. Todos
nós, os 18 deputados, votamos a matéria do PPCUB, que estava parada há 15 anos. O PPCUB deveria
passar por uma revisão e já estava há 15 anos rodando no Distrito Federal.
Eles estão pegando, de fato, aqueles que aprovaram esse plano de urbanização de Brasília e
estão sacrificando um ou outro deputado. Cabe a nós só mostrar com trabalho, com o respeito que
temos por esta casa, pela população do Distrito Federal, que nos elegeu, que votou em nós e nos deu
a responsabilidade de estarmos aqui a representando.
Deputado Thiago Manzoni, vossa excelência tem a minha solidariedade, assim como acredito
que a de todos os parlamentares.
Quero tratar de um segundo assunto a respeito do aniversário da Região Administrativa de
Brazlândia, cidade que faz 91 anos. Hoje, pela manhã, houve uma sessão solene lá no Incra 8 – que
fica dentro da Região Administrativa de Brazlândia, porém é mais novo, tem 62 anos. Foi uma sessão
solene importante, com vários órgãos do Governo do Distrito Federal e com a comunidade presente.
Foi uma solenidade muito boa, muito agradável, para comemorar os 62 anos do Incra 8.
Amanhã, nós vamos fazer uma sessão solene em comemoração ao aniversário dos 91 anos de
Brazlândia, a segunda cidade mais antiga do Distrito Federal, perdendo somente para a cidade do
deputado Pepa, Planaltina, que tem 164 anos. Mas Brazlândia é mais bonita que Planaltina – não é,
deputado Pepa? (Risos.) As 2 cidades são bonitas e, inclusive, as 2 estão fazendo aniversário.
Quero falar da importância que Brazlândia tem para o Distrito Federal. Eu descobri que a
produção agrícola, a produção de hortaliças, frutas e granjas de Brazlândia, deputado Chico Vigilante,
representa 1,2% do PIB do Distrito Federal. Ela gera em torno de 1 bilhão e 200 milhões de
arrecadação com a movimentação de produtos agrícolas – que são fornecidos pela cidade de
Brazlândia. Brazlândia é responsável por 65% da água potável que abastece a população do Distrito
Federal. Então, nós temos visto que ela é uma cidade que tem crescido, que tem responsabilidade e
que tem compromisso com o Distrito Federal. Por isso, ela está em uma APA, uma Área de Proteção
Ambiental. Há muitos cuidados, há muitas proteções para aquela região. Nós sabemos da importância
que a cidade tem para todo o Distrito Federal.
Então, eu quero parabenizar todas as famílias, todos os moradores e todos os produtores rurais
de Brazlândia. Que todas as pessoas de Brazlândia se sintam abraçadas, agraciadas por esta casa e por
seu representante, deputado Iolando, que vos fala. Muito obrigado. Que Deus as abençoe e que traga
mais e mais prosperidade para essa cidade tão querida.
Muito obrigado, senhor presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Iolando.
Concedo a palavra ao deputado João Cardoso.
DEPUTADO JOÃO CARDOSO (AVANTE. Como líder. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, já cumprimentei todas e todos presentes, todas as carreiras, todos interessados que estão
na galeria também; sintam-se cumprimentados pela Câmara Legislativa.
Presidente, eu gostaria de citar 3 situações. Uma aconteceu no Paranoá neste final de semana,
de sábado para domingo, quando uma guarnição do Corpo de Bombeiros foi acionada. Chamou-me
atenção, porque o cabo Tomás, que é praticamente um filho para mim, recebeu uma demanda vinda
da central do Corpo de Bombeiros de que havia uma senhora querendo se jogar de um prédio na
tentativa de cometer suicídio. Eles rapidamente se deslocaram para o local, o sargento Tiago Yuri, que
era o comandante da viatura, o cabo Tomás, esse que eu tenho como um filho, que era o condutor, e
a cabo Hanna.
Ao chegar ao local, presidente, a senhora que estava na janela, vendo a proximidade da viatura
que ia para salvá-la, demonstrou que iria se jogar. Ele rapidamente colocou a viatura em cima da
calçada, debaixo da janela onde essa senhora estava para cair. Esse é um protocolo feito e treinado
pelo Corpo de Bombeiros. Eu achei interessante a habilidade do cabo Tomás e da equipe em posicionar
a viatura, e a senhora acabou caindo em cima dela. Houve alguns danos na viatura, mas eles
imediatamente socorreram essa senhora e levaram-na ao pronto-socorro; eles salvaram essa vida. A
essas atitudes nós temos de dar louvor, porque o treinamento, muitas vezes, fica apenas na teoria,
mas o cabo Tomás, com a ordem da equipe, jogou a viatura em cima da calçada e amorteceu a queda
dessa senhora, salvando a vida de uma pessoa que, naquele momento, estava passando por uma
dificuldade e foi salva. Com certeza, agora, ela está sendo acompanhada por técnicos responsáveis.
Eu quero parabenizar os heróis do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, e quero falar
para o coronel Sandro, comandante do Corpo de Bombeiros, que ele tem equipes de excelência em
todo o Corpo de Bombeiros. Quero parabenizar mais uma vez o cabo Tomás, que era o condutor da
viatura, o sargento Tiago Yuri, comandante da guarnição, e a cabo Hanna por terem salvado mais essa
vida aqui no Distrito Federal.
Presidente, eu também estive, neste final de semana, com um grande amigo meu, Oziel da
Paz. O Oziel é de Brasília, um cristão evangélico que hoje mora numa cidade muito conhecida, a cidade
Luís Eduardo Magalhães. Ele é conhecido como Oziel da Paz, e falava-me sobre a possibilidade de vir
como pré-candidato a vereador. Eu conversava muito com ele. Aqueles que conhecem a região da
cidade de Luís Eduardo Magalhães sabem que ela é a 223ª maior economia do Brasil. É uma cidade
muito nova, localizada em uma região responsável por 60% da produção do estado da Bahia. É uma
cidade jovem em grande crescimento e desenvolvimento, no 8º lugar do ranque de geração de
emprego no estado da Bahia. O nosso amigo Oziel da Paz tem um trabalho muito interessante de
chaveiro móvel e é pré-candidato a vereador por essa cidade.
Oziel da Paz, meu amigo, que Deus abençoe a política da cidade de Luís Eduardo Magalhães,
na Bahia, abençoe todos aqueles que vão concorrer, e que vocês possam, através da política, continuar
a praticar a caridade! Como o papa Francisco falou, a melhor forma de praticar a caridade é através da
política. Oziel da Paz, eu acredito no potencial de vocês, acredito no seu potencial. Que vocês tenham
uma excelente eleição na cidade de Luís Eduardo Magalhães!
Presidente, também quero falar sobre os 50 anos do Caminho Neocatecumenal, que é o
Jubileu, que vai ser celebrado em Aparecida do Norte, no dia 14 de julho. Eu estarei presente, com a
graça de Deus.
(Soa a campainha.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Para concluir, deputado João Cardoso.
DEPUTADO JOÃO CARDOSO – Eu estarei presente, presidente, com a graça de Deus, no dia 14
de julho, em Aparecida do Norte, porque faço parte do grupo do Caminho Neocatecumenal há 36 anos.
Nós fizemos uma moção de louvor. Quero pedir a Deus que continue abençoando o padre José
Folqué, que é o responsável pelo Caminho Neocatecumenal no Brasil; o nosso irmão Raúl, que é
itinerante; e a nossa irmã Antônia María, conhecida como “Tonha”, que fazem parte dessa equipe
responsável pelo Caminho Neocatecumenal no Brasil. Que Deus continue abençoando todos os
catequistas das comunidades do Brasil, que têm dado frutos para Brasília, para o Brasil e para o
mundo, através da evangelização, através da itinerância.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado João Cardoso.
(Manifestação na galeria.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – A LDO será a última. Podem esperar, porque
ela será a última a ser votada. Vai demorar. Não será votada agora.
Concedo a palavra ao deputado Joaquim Roriz Neto.
DEPUTADO JOAQUIM RORIZ NETO (PL. Como líder. Sem revisão do orador.) – Presidente,
gostaria de ceder a palavra, como líder, para o deputado Thiago Manzoni. (Pausa.)
Presidente, o Partido Liberal abre mão da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra ao deputado Thiago
Manzoni. (Pausa.)
O deputado Thiago Manzoni abre mão da palavra.
Concedo a palavra ao deputado Max Maciel.
DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL-PSB. Como líder. Sem revisão do orador.) – Boa tarde,
presidente, senhoras deputadas, senhores deputados e a quem nos acompanha na galeria, todas as
carreiras que estão hoje lutando pela reestruturação, pelas gratificações, pelos novos concursos e
também pelos chamamentos. Sejam muito bem-vindos a esta casa. Boa tarde também aos que nos
acompanham pela TV Câmara Distrital.
Senhoras e senhores, a fala de hoje é sobre o impacto da política pública na vida de cada um e
de cada uma.
Há pessoas que defendem o Estado mínimo. Há pessoas que defendem o Estado mínimo para
quem já não tem Estado e fortalece aqueles que, historicamente, vivem do Estado, sobretudo os
grandes negócios e os grandes contratos que estão nesta capital.
O impacto da política pública não é isolado quando, por exemplo, nós não temos professores
valorizados, não temos a carreira da assistência valorizada, não temos os profissionais da segurança
pública valorizados, não temos, inclusive, a quantidade de profissionais apropriados para a pasta. Isso
gera um custo e gera um ônus na vida da população do Distrito Federal. Eu quero trazer um desses
ônus que é o ônus no impacto da violência na vida das pessoas. Sabemos que existem várias
violências.
Quero até parabenizar e saudar o secretário Sandro Avelar, da segurança pública, meu colega,
meu amigo. Eu fui conselheiro de segurança pública quando ele foi secretário na gestão Agnelo e
trabalhamos juntos em um programa chamado Pacto pela Vida, que tinha um objetivo: foco no
território. Foco no território era exatamente identificarmos as áreas de maior vulnerabilidade, os
maiores problemas e fazer com que trabalhássemos com equidade nesses territórios a política pública.
Eu o parabenizo, porque o Distrito Federal está entre as unidades da Federação com menor taxa de
letalidade. Isso é feito com equipes – e olha que nós estamos, presidente, com uma equipe, inclusive,
reduzida de policiais militares e de policiais civis.
Porém, dentro do diagnóstico existe uma virgulazinha, um olhar, e é isso o que me chama
atenção. O Ipea – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – apresentou um estudo sobre a
letalidade, a violência letal nos estados. E nos últimos 10 anos há uma característica precisa no DF das
pessoas que mais morrem por causa violenta no Distrito Federal. Isso têm cor, tem gênero e tem CEP.
Nós estamos falando da juventude preta e periférica que morre à bala no Distrito Federal. São mais de
6.900 pessoas assassinadas nos últimos 10 anos. A maioria dessas pessoas eram jovens de 15 a 29
anos de idade.
No ano passado, quando tomei posse, eu fiz um discurso emocionado, porque lembro-me da
minha época, em Ceilândia, e que muitos jovens da minha geração sequer puderam estar vivos para
me ver como deputado. Eu sei o que é a ausência do Estado quando falta professor dentro da escola,
quando não há equipamentos culturais, quando nós não temos oportunidade de termos acesso à
cidade e somos expostos a determinadas violências.
Dessas mais de 6 mil, quase 7 mil pessoas assassinadas no DF, em sua maioria, jovens, pretas,
periféricas, 66% foram mortas por pistola, por revólver, por armas fabricadas no Brasil e não
importadas. A pergunta que faço: para quem interessa a arma? A arma está em interesse de quem?
Quando alguém apresenta uma proposta para flexibilizar a arma, eu quero dizer que a arma
nunca foi um problema nos nossos territórios. Sabe o que é o problema nos nossos territórios? É que
uma pistola chega mais rápido na mão de um garoto do que um ingresso de cinema. (Palmas.) Isso é
que me choca! Por que o Estado penal chega mais rápido para a juventude do que o acesso à vila
olímpica, do que uma escola em tempo integral, do que a oportunidade em um curso de línguas? Isso
é que me choca!
O pior é que, muitas vezes – inclusive nós no parlamento, na sociedade, no governo –,
utilizamos de uma faceta para arrumar uma justificativa, que é a inversão, senhoras e senhores, do
que é o Estado Democrático do Direito para o Estado penal. As pessoas vão dizer para nós que lá no
Sol Nascente a vila olímpica existe para reduzir violência; vão dizer para nós que um ponto de cultura
no Riacho Fundo 2 existe para reduzir violência; vão dizer que um equipamento cultural em Planaltina
existe para reduzir violência. Isso é inversão do Estado Democrático para o Estado penal.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO MAX MACIEL – Eu quero concluir.
A vila olímpica, a escola e o ponto de cultura não existem para reduzir violência; isso é garantia
constitucional, direito de todo cidadão. Se estivessem lá, não se teria que reduzir nada. Nós estamos
perdendo a nossa juventude à toa. (Palmas.)
Digo mais, senhoras e senhores. Antes de ser parlamentar, fiz uma pesquisa sobre fatores
determinantes da violência no Distrito Federal, e esse mesmo perfil persiste: a juventude preta,
periférica, é que morre. Fica parecendo que a juventude está fadada a ser violenta. E não é. Violento é
o Estado. Sabem por quê? Porque a maioria dos jovens que está cumprindo medida socioeducativa ou
aqueles que estão em privação de liberdade evadiram-se da escola 2 anos antes. Choca a mim que
uma pessoa se evada da escola e ninguém vá atrás dela. Foi preciso que Estado penal a encontrasse, e
muita gente acha que ela não foi na escola porque não quis. Estão aí os conselhos tutelares, os
assistentes sociais...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO MAX MACIEL – Eu não vou me alongar e vou respeitar o tempo.
Isso é falta de política pública, mas sobretudo falta do Estado. Falta o Estado presente e forte.
Se a nossa rede social local funcionasse, se chegássemos no Cras e houvesse atendimento que
encaminhasse à rede, se os conselheiros tutelares fossem na escola e houvesse vaga, se destinassem
aquela vaga para aquela mãe, se fizessem o processo, não perderíamos um jovem. (Palmas.) Não
perderíamos um único jovem. Ao contrário disso, estamos assistindo à juventude morrer, ser
encarcerada e ainda vemos aqui se falar de meritocracia. Não existe meritocracia se não vamos chegar
a ser iguais nem estamos iguais.
Obrigado, presidente.
(Assume a presidência o deputado Ricardo Vale.)
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado Max Maciel.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, depois da
fala do deputado Pastor Daniel de Castro, eu fiquei refletindo. Ele ataca o PT, diz que o PT não fez
nada. Eu estava refletindo aqui. Ele era assessor especial do governador Agnelo para assuntos
religiosos. Havia um painel mostrando tudo o que o governo estava fazendo. Foram 7 UPAs
inauguradas, centenas de colégios construídos. Pela primeira vez, construiu-se creche pública no
Distrito Federal, implementou-se o BRT Sul, vindo de Gama e Santa Maria até o Plano Piloto, iniciou-se
o BRT Norte, o qual, depois, o ex-governador Rollemberg descontinuou. Eu não vou ficar a tarde toda
falando das obras.
Entretanto, presidente, eu preciso falar uma coisa: sou do PT com orgulho, o deputado Thiago
Manzoni é do PL; nossas ideologias são completamente diferentes, mas não é verdade a história da
emenda de motéis. O que ele está propondo – e eu espero que o governador vete – é a colocação de
pousadas e de hotéis nas Quadras 900. Estou lutando para conseguir o veto. Acredito que o
governador vá vetar. Não se trata de motel, não se trata de motel na W3, é importante que se diga
isso. Temos que trabalhar com a verdade.
Agora, enquanto estávamos voltados para essa emenda, a boiada passou: 30 mil novas
pessoas morando às margens do lago, entre o Palácio do Planalto e o Palácio do Jaburu, é inaceitável!
Ainda houve o aumento do gabarito de 16 hotéis baixinhos, que passarão a ter 12 andares. Ali no
parque da Asa Sul haverá a colocação de camping; no Setor de Embaixadas haverá comércio. Esse é o
verdadeiro escândalo! É esse escândalo que tem de ser trabalhado.
Portanto, não vai haver motel na W3, nem vai haver hotel nas Quadras 900, porque isso vai ser
vetado. E o deputado não propõe motel, é bom que se diga isso. E, olhem, nós somos de partidos
diferentes: sou do PT, ele é do PL. Vou continuar no PT e ele vai continuar no PL, mas aprendi uma
coisa na minha vida, a trabalhar com a verdade.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Sem revisão do orador.) – Presidente deputado Ricardo
Vale, pedi a palavra para agradecer ao deputado Chico Vigilante. Ele falou das divergências ideológicas
que nós temos, inclusive partidárias – eu, um deputado do PL; ele, um deputado do PT. E ele se
esforçou para restabelecer a verdade a respeito das emendas sobre as Quadras 700 e 900. Quero dizer
que elas não são sobre motel, nunca foram sobre motel, isso é mentira.
Agradeço a vossa excelência, deputado Chico Vigilante, por se expor, pessoalmente, para
trazer a verdade à tona. Obrigado.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado Thiago Manzoni. Eu já havia
externado a vossa excelência, aqui atrás, que eu também...
Primeiro, solidarizo-me com vossa excelência, realmente o objetivo da emenda não era esse,
mas passou-se a informação para a imprensa e para alguns deputados de que vossa excelência estaria
propondo a permissão de instalação de motéis na Asa Sul e na Asa Norte. Desde o início eu
compreendi que não se tratava disso. Portanto, quero externar publicamente a vossa excelência que eu
também não entendi assim.
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno, pela liderança da Minoria.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (Minoria. Como líder. Sem revisão do orador.) – Presidente, boa
tarde. Boa tarde a todos e a todas que mais uma vez lotam esta galeria.
A grande maioria dos presentes, presidente, é composta por servidores e servidoras,
conselheiros e conselheiras tutelares, uma parte da mobilização da sociedade que, infelizmente, não
tem conseguido avançar no diálogo com o Governo do Distrito Federal, porque, parte do diálogo nas
negociações para recompor o serviço público desta cidade, foi interrompida pelo governador Ibaneis.
Todos os dias, várias pessoas recorrem, corretamente, a esta casa. Eu quero me solidarizar a
vocês, porque esta casa está aberta a dialogar com o conjunto do funcionalismo público desta cidade –
aqueles e com aquelas que estão na linha de frente, para garantir direitos da população do Distrito
Federal.
Nós vamos votar, hoje, ou amanhã, presidente, a LDO. Eu quero parabenizar o deputado
Eduardo Pedrosa pelo seu relatório. Ele avança em alguns pontos na tentativa de recompor os serviços
públicos da cidade. O problema é que nós passamos os últimos 6 anos com ataques violentos aos
servidores. Vou dar um exemplo, presidente, que nós já citamos várias vezes: em 2019, o orçamento
do Distrito Federal previu, em renúncia fiscal, 1 bilhão e 800 milhões de reais para os empresários da
cidade. Neste ano, previu 9 bilhões de reais de renúncia fiscal. Esta é a prioridade do governador
Ibaneis: os amigos empresários – esses estão ganhando muito dinheiro.
Quando nós analisamos o orçamento da saúde, o orçamento da educação, o da assistência
social, o da política de proteção à criança e ao adolescente, vemos que os valores para essas áreas só
diminuem. Há déficit de servidor. Há déficit de investimento. A LDO, que nós vamos votar hoje, faz um
esforço para tentar recompor o orçamento, mas recompor diante de um caos.
Vou dar um exemplo, presidente, na educação. Em 2011, havia na educação 29.216
professores.
Estou vendo aqui estudantes da escola pública que chegaram para acompanhar a nossa
sessão.
Em 2014, presidente, o número de professores aumentou para 31.640. De 2011 a 2014,
cresceu o número de servidores públicos em todas as áreas desta cidade. Depois, começou a curva
para baixo. No final de 2023, havia 21.160: mais de 10 mil professores a menos do que no último ano
do governo Agnelo.
A LDO hoje, com o conjunto de emendas que foram apresentadas, com o relatório do deputado
Eduardo Pedrosa, a quem elogio mais uma vez, vai tentar recompor o quadro de pessoal e os
investimentos públicos diante dos ataques do governo Ibaneis.
Eu quero, presidente, trazer um debate que está acontecendo agora, nesta semana, no
Supremo Tribunal Federal, e dialoga com os servidores, deputado Chico Vigilante: o julgamento da
inconstitucionalidade de pontos da reforma da previdência do Bolsonaro. No Distrito Federal, o Ibaneis
conseguiu fazer pior que o Bolsonaro. O Supremo já formou maioria para alguns pontos. Uma das
maiorias que foram formadas, presidente, é para dizer que é inconstitucional que os aposentados e
aposentadas tenham desconto somente sobre o teto do salário mínimo. Tem que valer o desconto pelo
menos até o teto do INSS. Isso significa que a proposta do Ibaneis – pior do que a do Bolsonaro, que
taxava e cobrava os aposentados acima de um salário mínimo – vai ser declarada inconstitucional. Nós
vamos recompor um direito importante dos aposentados desta cidade e desfazer a injustiça que o
Ibaneis e a base dele, neste plenário, fizeram com os servidores públicos e aposentados.
Esse debate é fundamental, presidente: recompor os anos de ataque de Bolsonaro e Ibaneis
contra o serviço público.
Eu quero entrar no debate que foi levantado sobre mentiras e fake news. Eu acho muito grave,
presidente, ataques e o instrumento de uso da mentira e das fake news como arma política. Eu me
solidarizo com todos que são vítimas de ataques por fake news e mentiras.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Quero encerrar reforçando o que para nós precisa ser uma
pauta do parlamento, da sociedade brasileira: o combate às fake news. Tramita, hoje, no Congresso
Nacional, um projeto de lei que combate as fake news, que torna crime quem quiser usar a arma e o
instrumento da mentira e das fake news para disputar na política. Nós não podemos permitir o uso
desses instrumentos na política.
Nós vimos recentemente, no Brasil, um grupo político que se apropriava da mentira para fazer
disputa política. Até houve, no Congresso Nacional, uma deputada de Brasília que chegou a defender o
direito de mentir para dizer que a mentira, como instrumento político, não é crime.
Nós precisamos regulamentar as redes sociais. Rede social não é terra sem lei. Nós precisamos
acabar de fato com a mentira e com as fake news como instrumentos políticos. Nós vimos,
recentemente, o estrago que esse instrumento fez na política brasileira e na sociedade brasileira.
Houve o impeachment de uma presidente honesta, por meio de um golpe, por conta de mentiras
e fake news...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – ... e permitimos que um presidente fosse eleito para retirar
direito da população brasileira utilizando esse instrumento.
É fundamental que avancemos como sociedade e que regulamentemos as redes sociais e a
disputa e o território da política. Não é possível que a mentira e as fake news possam continuar
prevalecendo.
Toda a minha solidariedade àqueles que são vítimas de ataques mentirosos e caluniosos. Que
possamos avançar neste tema! Temos uma grande oportunidade, no Congresso Nacional, de
regulamentar as redes sociais e de combater as fake news no Brasil.
Obrigado, presidente. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado Gabriel Magno.
Registro a presença dos estudantes e professores do Centro de Ensino Fundamental 01 da
Candangolândia, participantes do programa Conhecendo o Parlamento, sob a coordenação da Escola
do Legislativo. Sejam bem-vindos todos e todas.
Encerro os Comunicados de Líderes.
Passa-se aos
Comunicados de Parlamentares.
Concedo a palavra ao deputado Thiago Manzoni.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) – Boa
tarde, presidente e demais parlamentares presentes; boa tarde às nossas equipes de assessoria, à
imprensa que assiste a nós e a você, cidadão de Brasília, que nos acompanha pelo YouTube; boa tarde
também à nossa galeria, que está cheia hoje. Sejam todos muito bem-vindos.
Presidente, já faz 1 ano e meio que nós, os deputados que foram eleitos para esta legislatura,
convivemos. Muitos deles dirigiram a palavra a mim hoje numa espécie de desagravo em razão de
algumas matérias publicadas etc. Eu agradeço a cada um que falou e aos que não falaram também.
Nós que convivemos há tanto tempo nos conhecemos bem o suficiente. Eu fico muito honrado
em receber as palavras que recebi. Eu gostaria de agradecer em especial aos deputados que se
manifestaram sobre o projeto e restabeleceram a verdade a respeito da Emenda nº 37, que eu
apresentei.
Agradeço a esses deputados. Agradeço ao senhor – eu não havia lhe agradecido no microfone
– e a todos os outros que se manifestaram na pessoa do deputado Chico Vigilante, que pôs fim a essa
discussão. A meu ver, é uma discussão estúpida e uma mentira que estava se proliferando. O deputado
Chico Vigilante, de uma maneira muito clara, parece-me ter posto um ponto final nisso.
Eu quero falar hoje para o pessoal do conselho tutelar que está ali em cima. Eu tive a
oportunidade, juntamente com o deputado Eduardo Pedrosa, de propor emenda ao Anexo IV da nossa
LDO para que vocês também recebam o aumento que todos os servidores públicos receberam no ano
passado. (Palmas.)
Fiz isso com muita alegria. Da maneira como eu pude, estimulei a população do Distrito Federal
a votar nas eleições do conselho tutelar. Eu reputo: a atividade de vocês é fundamental para o Distrito
Federal, porque desempenham uma função muito relevante para o DF, para as nossas crianças, para
as nossas famílias. Eu gostaria de publicamente, mais uma vez, reconhecer o trabalho de vocês e de
dizer que eu me sinto honrado por, como deputado, contribuir para que a atividade de vocês receba o
mesmo aumento que todos os outros servidores públicos do Distrito Federal receberam.
Aproveito para parabenizar o deputado Eduardo Pedrosa, que comigo propôs a emenda. Nós
nos comprometemos na semana passada, e, hoje ou amanhã, o projeto vai ser votado. Nós estamos
juntos, continuem contando com o nosso mandato. Naquilo que for possível atuar com vocês para
colaborar com as famílias, as crianças e os adolescentes do Distrito Federal, nós o faremos. Parabéns
pelo trabalho de vocês, nós estamos juntos.
No mesmo sentido, eu gostaria de manifestar o meu apoio em especial à nomeação dos
policiais civis do Distrito Federal. Essa é uma pauta trazida de maneira recorrente ao meu gabinete, e
eu agora me manifesto publicamente quanto a ela. A nossa Polícia Civil também desempenha um papel
fundamental no Distrito Federal, realiza um trabalho excelente e é justo que o seu efetivo seja
recomposto, assim como o da Polícia Militar e o das nossas forças de segurança.
Quanto aos demais que diuturnamente lutam pela reestruturação da carreira, o presidente
Wellington Luiz já falou por todos os deputados, nós continuamos juntos com vocês também.
Era o que eu tinha para hoje. Muito obrigado e até breve.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado.
Concedo a palavra ao deputado Eduardo Pedrosa. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Jorge Vianna.
DEPUTADO JORGE VIANNA (PSD. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) –
Presidente, ao observar os discursos dos deputados daqui da tribuna, pude perceber que falam em
presidente Capiroto, em presidente 9 dedos, enquanto isso, a população de Brasília quer saber de algo
concreto: ela quer saber o que estamos fazendo.
Eu queria só prestar conta aos nossos colegas que estão na tribuna, bem como aos que estão
assistindo a nós, porque essa semana passou uma matéria na TV Globo dizendo que não havia maca
nos hospitais. Os pacientes ficando no chão ou na maca do Samu, inclusive estão retendo maca dos
bombeiros.
O que eu fiz? Mandei 1 milhão de reais para comprar 750 macas para todos os hospitais – a
verba já foi liberada. Mandei também 1 milhão de reais para comprar equipamentos para fisioterapia e
terapia ocupacional – precisamos de equipamentos também. Mandei outro 1 milhão de reais para
comprar mais EPIs, uniformes – macacão para o Samu também já está em processo de licitação.
Mandei 500 mil para comprar mais cadeiras odontológicas. No ano passado, havia comprado 90; estou
comprando mais, serão 500 mil que dará para comprar em torno de umas 150 cadeiras odontológicas.
Também mandei mais 1 milhão para comprar esfigmomanômetro, estetoscópio e oxímetro de pulso,
materiais que o pessoal da saúde, da enfermagem, utiliza para ver os sinais vitais dos pacientes – já
está sendo feita a licitação.
Presidente, o melhor de tudo isto é que deputado tem que andar nas ruas, nos ônibus, no
metrô. Eu confesso que, depois de muito tempo andando de ônibus, de metrô, comprei um carro. Eu
ando de carro hoje, mas, vez ou outra, ando de ônibus e de metrô.
Ao andar de metrô, converso com o pessoal, e uma mulher chegou para mim e falou assim:
“Deputado, sabe do que precisamos, aqui, no metrô? Precisamos daquela alça de mão”. Se vocês
observarem, a barra de ferro do metrô tem a mesma altura para todo mundo, só que nós não temos a
mesma altura. Há pessoas de estatura mais baixa. O que acontece com essas pessoas? Elas ficam
sendo jogadas dentro do metrô. Se elas conseguirem pegar uma barra e se segurarem, ok? Senão, elas
ficam passeando pelo metrô. O que eu fiz? Mandei 650 mil para o metrô, que já fez o projeto.
A boa notícia é que logo, logo, nós teremos, em todos os vagões do metrô do DF, a alça para
as pessoas se segurarem. “Poxa, Jorge, que legal. Bem que você poderia fazer a ampliação do metrô”.
Gente, nós somos deputados, não somos governador. O que dá para deputado fazer, fazemos. É isso
que eu faço. Não adianta vir à tribuna e ficar discutindo sexo dos anjos, partido a ou partido b. Nós
devemos fazer isso, porque temos opinião e bom senso, mas nós também precisamos mostrar serviço
e colocar recursos para itens realmente necessários.
Eu não mando emenda para qualquer coisa. Eu mando emendas para que seja feito algo que
possa atender a população. Quando o senhor e a senhora estiverem no metrô, lembrem-se de que
essa alça quem a colocou foi um deputado que defende a saúde, mas tem bom senso e conhece a
realidade do povo do Distrito Federal. É por isso que temos de ser lembrados.
Era isso o que eu tinha a falar no momento. Obrigado. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado.
Concedo a palavra ao deputado Rogério Morro da Cruz.
DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD. Para breve comunicação. Sem revisão do
orador.) – Desejo ótima tarde ao presidente, aos meus pares e à galeria. Que Deus nos abençoe e a
todos os servidores dos conselhos tutelares! Contem com o apoio e a força do nosso mandato.
(Palmas.)
Presidente, hoje é um dia de muita alegria; alegria dupla. Primeiro, hoje é aniversário da minha
querida e amada São Sebastião, que completa 31 anos. Eu gostaria de dizer que São Sebastião é uma
cidade iluminada por Deus, que me deu oportunidade de estar deputado distrital, representando o
Distrito Federal. Eu era porteiro do Condomínio Solar de Brasília. É motivo de muita alegria poder
celebrar os 31 anos da querida e amada São Sebastião.
Eu não poderia deixar de parabenizar todos os moradores, especialmente todos os pioneiros e
pioneiras, daquela cidade. Eu sou muito feliz por morar em São Sebastião. Moro lá há 26 anos e irei
lutar e me doar para levar dignidade àquela cidade.
Estamos lutando para que, em breve, se Deus permitir, seja construído mais um conselho
tutelar em São Sebastião, dado o seu tamanho. A cidade cresceu. Também já estou em articulação
com a Secretaria de Saúde para que possamos levar o Caps para a nossa cidade. Só há Caps na região
do Paranoá, precisamos levar um Caps para São Sebastião.
São Sebastião está fazendo 31 anos, mas quem ganha o presente é sua população. Hoje
mesmo, recebi a notícia do governador Ibaneis Rocha que já está certo o recurso da Caixa Econômica
Federal. Os 156 milhões de reais da bancada federal já estão liberados. Os recursos mandados pelo
meu gabinete, 4 milhões e 350 mil, já estão empenhados. Será assinada a ordem de serviço para
aquela cidade abençoada por Deus.
Também já está em licitação a duplicação da DF-473.
Estou fazendo esses anúncios porque moro em São Sebastião, mas sou deputado de todo o
Distrito Federal.
Temos lutado pela regularização fundiária, a principal pauta que temos defendido. Quando são
feitas as regularizações, quem ganha é a sociedade e o Estado. Regularizar é preciso.
Por coincidência, hoje também é aniversário da minha cidade natal, Porto Piauí. Sim, Porto
Piauí, deputado Max Maciel, está completando hoje 104 anos. Tenho orgulho de ser piauiense. Tenho
orgulho de morar na capital do meu país e dizer que, sim, aquele menino que caminhava mais de 10
quilômetros para poder chegar à escola hoje está deputado distrital. Aquele porteiro venceu para abrir
portas para a sociedade brasiliense.
Eu estou muito feliz pela oportunidade que Deus me deu, pela oportunidade que a sociedade
brasiliense me confiou: a de me colocar nesta cadeira para defender o trabalhador; para defender
vocês que estudaram, que se prepararam. Temos que unir forças neste parlamento para cobrarmos do
Poder Executivo que ele possa cuidar bem de vocês. Isso não é favor; é mais do que obrigação do
Estado cuidar de cada um de vocês que estuda, que se prepara e que simplesmente quer ser
respeitado pelo direito que tem.
Muito obrigado e que Deus nos abençoe!
Parabéns, São Sebastião! Avança, Distrito Federal! Muito obrigado pela oportunidade.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado Rogério Morro da Cruz.
Eu também quero saudar os conselheiros tutelares que estão presentes e dizer que contem
com o meu voto e com o meu apoio para a emenda. Quero dizer a vocês também que eu fiz uma
emenda na LDO para o aumento da quantidade de conselhos tutelares aqui no Distrito Federal, para a
criação de mais 8 conselhos tutelares: no Guará, na Estrutural, no Paranoá, no Recanto das Emas, em
Samambaia, em Sobradinho, em São Sebastião e em Taguatinga. A demanda é muito grande e é
preciso que o Estado amplie a quantidade de conselheiros nessas cidades, para que elas possam dar
conta da demanda. Parabéns pelo trabalho de vocês e contem com o nosso apoio!
Concedo a palavra ao deputado Fábio Félix.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) – Obrigado.
Boa tarde, presidente, deputados, deputadas, assessores, assessoras. A quem está presente na galeria,
sejam bem-vindos e bem-vindas à Câmara Legislativa do DF.
Primeiro, presidente, eu queria fazer só um ajuste, porque às vezes há discursos em que a
oposição fala muito e acabamos não votando as matérias. Quero dizer que não há quórum neste
momento e a oposição está toda aqui, pronta para votar. Estamos aqui falando porque não há quórum
para começarmos as votações. Imagino que as articulações estejam acontecendo. O deputado Pastor
Daniel de Castro está aqui, o deputado Joaquim Roriz Neto está aqui e o Rogerinho, deputado Rogério
Morro da Cruz, também está aqui no plenário.
Nós estamos prontos para votar as matérias, para votar a LDO, para beneficiar os servidores e
servidoras do Distrito Federal, para beneficiar os conselheiros e conselheiras tutelares, para beneficiar
todos aqueles setores com o nosso voto, hoje, para beneficiar aqueles que fazem parte das políticas
públicas do DF.
Primeiro, eu só quis limpar o terreno em relação a isso, porque eu acho que é importante
também, sempre.
Segundo, presidente, eu gostaria de fazer uma reflexão sobre o PPCUB, sobre essa matéria na
qual muitas pessoas me pararam na rua, deputado Max Maciel, falando assim: “Olha, eu vi a sua
posição sobre o...”. Elas não conseguiam nem dizer o nome. É uma matéria de tanta complexidade,
que trata de temas tão importantes para a cidade, mas as pessoas não conseguiram se apropriar desse
tema, não conseguiram perceber a dimensão monumental que ele possui – monumental mesmo – para
o Distrito Federal.
Muitas vezes, a questão na Câmara Legislativa não é em relação à base e à oposição, à maioria
e à minoria; a construção do consenso é muito melhor para honrar os projetos que saem da casa.
Ressalto o esforço que nosso mandato fez para tentar construir consenso em torno do PPCUB. Nós
apresentamos uma série de emendas, buscamos os representantes governamentais, buscamos os
relatores para eles lutarem não só pelas nossas emendas, mas pelos ajustes que nós acreditávamos
necessários ao texto.
Nós conversamos na segunda-feira, quando do protocolo do primeiro relatório da CAF, com
muita disposição para votar a favor do projeto, e ele foi se deformando e se desfazendo ao longo do
processo legislativo. Além disso, houve um déficit democrático enorme no dia da votação. Imaginem
um projeto de 160 artigos votado no plenário da casa, entre 3 horas da tarde e 7 horas da noite, que,
das 5 comissões pelas quais ele tramitou, 4 delas tramitaram no plenário. O teor de muitas emendas
foi conhecido pelos parlamentares no próprio plenário.
Eu posso citar o exemplo, deputado Ricardo Vale, da emenda relativa ao autódromo, cuja
concessão conseguimos suprimir no plenário, porque muita gente não tinha se atentado ao fato de que
o governo fazia essa concessão a priori no texto original.
Esse projeto não deveria ter sido votado dessa forma. A opinião pública, a cidade, a sociedade
estão atentas ao que estamos fazendo. Não se trata de certo e errado; trata-se de honrar o voto
popular, fazer do Legislativo sempre um espaço de alto nível, com capacidade de debate, e buscar,
naquilo que é possível, o consenso, algo que temos buscado, porque, deputado Ricardo Vale, à maior
parte dos projetos do governo nós votamos favoravelmente – exatamente aqueles que beneficiam a
população e são do interesse público. Nós, mesmo oposição, votamos favoravelmente a eles. Isso é
uma lição pedagógica para a Câmara Legislativa.
Aquilo que era para ser um grande plano de preservação, um grande consenso distrital, acabou
dividindo a cidade e trazendo uma péssima imagem para o projeto enviado pelo governo. Isso não
precisava ter acontecido se tivéssemos construído o consenso, algo que é possível, sim, em temas
como este, que trata da preservação e do interesse público.
Acho que houve um erro desse ponto de vista. Houve erro na condução do governo, na forma
como o governo exigiu que a votação acontecesse. Senhor presidente e deputado Chico Vigilante, se a
votação acontecesse hoje, talvez tivéssemos conseguido chegar a um consenso em relação ao texto
apresentado e todos tivessem votado favoravelmente a ele, conhecendo as emendas e o teor delas.
A opinião pública cobra a conta, sim. Fiscaliza os processos políticos que nós aprovamos nesta
casa, especialmente aqueles que são propostos ao texto sem estudo de impacto, sem avaliação, sem
justificativa de razoabilidade, sem parecer técnico. Esse tipo de proposição não deve prosperar nesta
casa dessa forma.
A nossa atuação no PPCUB foi séria, buscou consenso, mas, infelizmente, acho que esta casa
errou; errou a mão na condução da votação do PPCUB. Por isso, nós tivemos...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – Por isso, nós tivemos um resultado que não foi bom para a
população do DF.
Espero que o governador vete o que está equivocado no texto, o que não foi discutido
devidamente, o que não teve os estudos apresentados para que esse texto possa ser melhorado.
Eventualmente, o PSOL deve recorrer à justiça e judicializar alguns pontos que, na nossa visão,
prejudicam a cidade.
Por último, presidente, eu queria mencionar um tema muito importante que está sendo tratado
hoje no Brasil, um tema que, todos sabem, defendo há muito tempo como política pública. É um tema
polêmico para alguns dos meus pares, mas é importante ser registrado.
Hoje, no Supremo Tribunal Federal, conquistou-se maioria para descriminalizar o usuário da
maconha. Esse é um ganho para a política penal brasileira. É um ganho reconhecer que a política de
drogas deve ser tratada como uma questão de saúde pública. O usuário não deve ser encarcerado, o
usuário deve ser protegido e orientado.
Eu sou um dos parlamentares que abertamente defende...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – Defendo a regulamentação das drogas.
Hoje, muita gente confunde legalização e regulamentação com liberação. Do meu ponto de
vista, o que acontece atualmente é a liberação. Hoje as drogas estão liberadas, não há limite, não há
regulação. Hoje o jovem rico usa à vontade e não sofre abordagem policial, enquanto o jovem pobre,
preto e periférico sofre essa abordagem quando é usuário.
A decisão do Supremo fará justiça à população pobre, preta e periférica deste país, ao não
haver, como consequência, o encarceramento desse segmento da população. A regulamentação das
drogas, ela, sim, põe fim à liberação que existe hoje. A descriminalização do usuário, sem dúvida, é um
passo e um acerto do Supremo Tribunal Federal, a quem eu parabenizo.
O usuário não é criminoso, o usuário não deve ser preso e encarcerado neste país.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado.
Registro a presença dos servidores do Hemocentro de Brasília. Vocês, que lutam pela
reestruturação da carreira, são bem-vindos. Temos mesmo que valorizá-los. O Hemocentro é muito
importante para a população da nossa cidade.
DEPUTADO JOAQUIM RORIZ NETO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO JOAQUIM RORIZ NETO (PL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, eu
queria rapidamente fazer menção à fala do deputado que me antecedeu, cujo posicionamento em
relação à liberação das drogas não é o posicionamento da maioria desta Câmara Legislativa,
especialmente da bancada do PL.
O deputado faz referência a essa acepção de que uma parcela da população não é perseguida
por usar drogas e a outra é perseguida por usar. Eu só queria deixar o meu posicionamento, não só
como líder do PL e parlamentar que representa o Distrito Federal, mas também como pai: nós somos
contra qualquer tipo de uso de drogas no Distrito Federal.
Fico muito feliz em saber que os nossos conselheiros tutelares estão aqui hoje. Tenho certeza
de que essa é uma luta diária deles. Famílias são destruídas pelas drogas.
Eu dou graças a Deus que, apesar de o Supremo ter entrado nessa seara, claramente não é
ele, deputado Thiago Manzoni, que legislará sobre isso, porque seus membros não foram eleitos, não
têm voto e não têm o posicionamento adequado para fazer essa determinação. Quem os tem é o
Congresso Nacional; seus membros, sim, são os representantes da população.
A maioria dos parlamentares do Distrito Federal são contra uso, liberação, distribuição ou
qualquer coisa que tenha a ver com as drogas, porque não queremos os nossos filhos e as nossas
filhas – não gosto de usar essa palavra – vivendo nesse inferno.
Era isso o que tinha a dizer.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, acho que é
importante entender qual é a decisão do Supremo, hoje. Na verdade, formou maioria, com 6 votos a 3
– ainda faltam 2 juízes proferirem seus votos – mas há maioria formada. A decisão do Supremo não é
a defesa de que as pessoas usem drogas, não é disso que se trata. Não é este o debate: defender ou
não o uso das drogas. O debate é como o Estado trata quem usa, porque as pessoas estão usando, e
esse é um debate importante a ser feito.
O que o Supremo decidiu hoje é que o Estado não tratará quem usa como criminoso. É a
descriminalização do uso. Quem usa precisa ser tratado pelo Estado, primeiro pela garantia dos direitos
e, depois, por uma questão de política, inclusive de saúde pública, porque precisa dar condição ao
usuário a ter acesso ao tratamento no próprio SUS.
O debate das famílias – que é fundamental para a preservação do núcleo familiar, porque
muitas vezes há um membro que é usuário de drogas – deve ser sobre como o Estado acolhe essa
pessoa, garantindo o tratamento adequado e necessário para que ela, inclusive, deixe de ser
dependente daquela droga. É esse o debate.
Esse debate é importante, presidente, porque ele é fundado e fundamentado em fatos. Saiu
uma pesquisa recente no O Estado de S. Paulo que hoje o estado de São Paulo tem 31 mil negros e
negras que estão presos por tráfico em situações similares a brancos que não foram presos porque
foram tratados como usuário; porque o sistema penal brasileiro já faz essa diferenciação entre usuário
e traficante. O problema, hoje, é que não há uma regra nítida para definir qual é o limite entre o
traficante e o usuário. É isso que precisa avançar.
Uma pesquisa, recente, da Universidade de Brasília mostra, presidente, que os bairros onde
mais se consomem drogas no Distrito Federal são os bairros com maior renda: Lago Sul, Lago Norte e
Asa Norte. Eu nunca vi uma batida policial nesses bairros para apreender drogas ou prender os
moradores desses bairros como traficantes. Não estou defendendo. Estamos defendendo é que haja
um tratamento igual, pois hoje é desigual e tem superlotado as cadeias brasileiras, o que coloca o
Brasil na lógica do que o mundo está fazendo.
Vou ler 3 notícias dessas...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – ... últimas semanas: a Associação Médica dos Estados Unidos
apoia a descriminalização do uso de maconha; o estado de Nova York aprovou a regulamentação do
cultivo caseiro de Cannabis; policiais na Alemanha sugerem que os torcedores na Eurocopa – que está
acontecendo agora – em vez de consumirem álcool, consumam maconha, porque facilita o trabalho da
própria polícia. Deputado Chico Vigilante, essas são notícias desta semana.
Reforço que tratar o usuário como deve ser feito, com respeito e com acolhimento – inclusive
por parte dos conselheiros tutelares e do sistema de saúde fortalecido por servidores públicos – é
tarefa constitucional do Estado brasileiro.
Obrigado, senhor presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Peço aos parlamentares que estão em seus
gabinetes que desçam para votarmos a LDO.
A deputada Dayse Amarilio será a última a falar nos Comunicados de Parlamentares.
Concedo a palavra à deputada Dayse Amarilio.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Para breve comunicação. Sem revisão da oradora.) –
Senhor presidente, desejo uma boa tarde a todos e todas. Esta é uma sessão importante, em que
vamos votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias. Muitas pessoas perguntam o que é essa lei. É uma lei
autorizativa de um planejamento.
Nós defendemos as carreiras e o fortalecimento do serviço público, porque nós sabemos que
isso impacta diretamente a sociedade. Então, eu queria agradecer a algumas pessoas. Vou citar o
nome delas.
Começo citando o Conselho Tutelar, na pessoa da Nivia, conselheira do Guará.
Presidente, eu sou enfermeira e tenho me apaixonado pela assistência social. E vou dizer: eles
merecem não só uma reestruturação, mas também um local digno para trabalhar. Muitos trabalham
em locais improvisados, alugados, em que mal dá para prestar atendimento e oferecer uma escuta
digna.
Muitas vezes eu fico pensando como esses conselheiros vão para suas casas, porque eles
vivem, no dia a dia, a dor das famílias – e sem estrutura alguma, inclusive psicológica. Só Deus para
sustentar vocês! É preciso que o Estado entenda aquilo que vocês fazem. Nós não estamos cuidando
de quem cuida das pessoas. E vocês cuidam das pessoas com zelo, com compromisso. Meu respeito a
vocês!
Na LDO há algumas emendas que nós chamamos de emendas prioritárias de programas e
projetos. Nós fizemos a indicação de mais um conselho tutelar no Guará, porque nós teríamos que ter
1 conselho para cada 100 mil habitantes. Lá há quase 200 mil habitantes e apenas 1 conselho, que
está em um local improvisado, em uma sala que pinga, naquela situação que nós conhecemos. Isso se
replica no DF inteiro. Todos os conselhos estão em situação muito difícil.
Queria agradecer também a todos os policiais: da Polícia Civil, da Polícia Militar, da Polícia
Penal. Eles têm um efetivo baixíssimo e nós conhecemos a repercussão disso no dia a dia. Vocês fazem
muito também!
Quero falar também da reestruturação da carreira PPGG. Vocês deveriam estar fazendo gestão
e administração em órgãos do governo que funcionam como cabides de pessoas, as quais muitas vezes
não sabem nem o que estão fazendo ali. Vocês deveriam estar na gestão de muitos equipamentos
públicos, nas administrações. Eu sinto falta de vocês lá. Essa é a minha luta, para que vocês façam a
diferença. Isso é fortalecer o Estado.
Nas pessoas do presidente do Sindireta, Ibrahim, e do diretor Márcio Paiva, mando um abraço
para todos os servidores públicos.
Queria, em nome dos profissionais de saúde, falar do Hemocentro. Eu tenho muitos alunos do
Hemocentro, uma instituição forte, fortalecida. Fui conselheira honorífica do Hemocentro por alguns
anos e conheci o trabalho de vocês. Muitas pessoas não têm noção do que o Hemocentro representa
no Distrito Federal, em Brasília e no Brasil. Vocês são referência porque muita coisa passa por vocês!
Eu quero, em nome da saúde, defender também a reestruturação da categoria de vocês.
Presidente, quero deixar claras algumas informações porque isso é muito importante, e a
informação é libertadora. Infelizmente, temos um limite para fazer nossas emendas. De emendas
prioritárias, programáticas, fizemos a indicação de mais um centro de saúde no Guará. O Guará tem
aquele lado que muitas pessoas não conhecem. O Centro 3 do Guará não consegue mais dar vazão ao
atendimento da população vulnerável. Então, fiz esse pedido. Fiz esse pedido também porque no Guará
não há um equipamento sequer que atenda a mulher vítima de violência.
Quero deixar claro que, em relação a reestruturações de carreira e nomeações, cada deputado
só pode fazer indicação de 50 milhões somando todas as carreiras que queira abarcar. Esse acordo do
Colégio de Líderes foi publicado hoje no Diário Oficial da casa. Infelizmente, a deputada Dayse Amarilio
não pôde fazer, por exemplo, nenhuma emenda acima disso. As emendas que foram feitas
anteriormente a esse acordo, infelizmente serão vetadas. Ontem, tivemos uma conversa nesse sentido.
Eu gostaria de agradecer ao presidente da CEOF, na pessoa do deputado Eduardo Pedrosa,
que fez toda uma defesa referente ao nosso pedido de que toda emenda que não tivesse sido indicada
ou que estivesse sobrando fosse direcionada para a saúde, para a educação e para a segurança,
devido ao caos que estamos vivendo. Então, fizemos essa defesa em nome dos enfermeiros, dos
técnicos, da carreira Gaps, de algumas carreiras que não haviam sido contempladas com outras
emendas. Por isso, fizemos essa luta.
Eu gostaria de agradecer a alguns deputados que lutaram comigo, como o deputado João
Cardoso, que lutou pela carreira Gaps. Eu lutei pela carreira da enfermagem, assim como pelas
carreiras da saúde e dos especialistas. Com isso, conseguimos algum orçamento a mais. Infelizmente,
eu digo que é uma emenda autorizativa e não é certo que o governo irá executá-la.
(Soa a campainha.)
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Para terminar, presidente, eu gostaria de agradecer a vossa
excelência pela condução de ontem da reunião do Colégio de Líderes. Deixo aqui a nossa luta e a luta
das categorias. São vocês que fazem a luta para conseguirmos as nomeações e as reestruturações.
Mas podem ter certeza de que neste parlamento há deputados que estão com vocês. Eu estarei
sempre do lado do servidor, custe o que custar, porque acredito no trabalho do servidor público e sei
que ali estará o fortalecimento de áreas tão importantes que temos no Distrito Federal.
Então, contem conosco. Vamos à luta votar a LDO. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputada Dayse Amarilio.
Encerro os Comunicados de Parlamentares.
Dá-se início à
ORDEM DO DIA.
(As ementas das proposições foram reproduzidas de acordo com a Ordem do Dia disponibilizada pela
Secretaria Legislativa/CLDF.)
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, eu
estava inscrito nos Comunicados de Parlamentares. Mas vou abrir mão por causa da votação da LDO.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputado, desculpe-me. Passaram-me a
informação de que havíamos concluído. Mas podemos incluir sua fala agora no seu uso da palavra.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Obrigado.
Quero transmitir os meus parabéns aos conselheiros tutelares, aos que aqui estão e aos que
não puderam vir. Juntamente com o deputado Thiago Manzoni, conversando com o deputado Eduardo
Pedrosa, colocamos uma emenda de 1 milhão e meio para ajudar os nossos conselheiros. Rogo que
possamos, presidente, todos os deputados e deputadas, trabalhar para aumentar o número dos
conselheiros. Os conselheiros tutelares fazem um trabalho extraordinário nesta cidade. Portanto, eles
são dignos dessa reestruturação e desse aumento de que eles necessitam. Quero dizer a vocês que
podem contar com o nosso apoio.
Muito obrigado. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Pergunto aos líderes se há acordo para superarmos o sobrestamento decorrente dos 108 vetos
da Ordem do Dia e apreciarmos as demais matérias das sessões ordinária e extraordinárias. (Pausa.)
Não havendo manifestação em contrário, passaremos à apreciação do primeiro item para a
votação.
Item nº 120:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Resolução nº 41/2024, de autoria da
Mesa Diretora, que “Regulamenta o funcionamento e a estrutura do Fundo de Assistência à Saúde dos
Deputados Distritais e dos Servidores da Câmara Legislativa do Distrito Federal – Fascal e dá outras
providências”.
A proposição não recebeu parecer das comissões. A CCJ deverá se manifestar sobre o projeto e
as emendas.
Solicito ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputado Thiago Manzoni, que
designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Presidente, parece-me que o projeto não recebeu emenda.
Confere?
Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Thiago Manzoni,
que emita parecer da Comissão de Constituição e Justiça sobre a matéria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Constituição e Justiça ao Projeto
de Resolução nº 41/2024, de autoria da Mesa Diretora, que “Regulamenta o funcionamento e a
estrutura do Fundo de Assistência à Saúde dos Deputados Distritais e dos Servidores da Câmara
Legislativa do Distrito Federal – Fascal, e dá outras providências”.
O parecer da CCJ é pela admissibilidade do Projeto de Resolução nº 41/2024.
É o parecer, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 20 deputados.
Em discussão, em primeiro turno, o Projeto de Resolução nº 41/2024. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 20 deputados.
A matéria segue a tramitação regimental.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Sem revisão do orador.) – Presidente, vossa excelência
sabe que eu nunca peço nada fora da pauta.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – É verdade, deputado.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Sem revisão do orador.) – Eu fui procurado hoje pelo
presidente da Associação dos Servidores da Defensoria Pública do Distrito Federal, que me informou
que havia conversado com vossa excelência sobre o fato de que eles têm 3 carretas para o
atendimento da população que estão paradas, e que há um veto que eles teriam negociado com o
governador Ibaneis, o qual teria dito que não iria se opor à derrubada do veto. Se tudo isso for
verdade e se os deputados concordarem, eu sugiro a vossa excelência que derrubemos esse único
veto.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
O líder do governo, juntamente com o representante da Casa Civil, doutor Maurício, e o
secretário de planejamento Thiago Conde, estão reunidos com os representantes da Defensoria,
deputado Chico Vigilante, exatamente para tratar desse assunto. Assim, o projeto poderá vir para o
plenário mais ou menos mastigado e decidiremos o acordo pela derrubada do veto. Peço um pouco de
paciência aos colegas para que se conclua a reunião e possamos tomar uma decisão mais acertada.
Item nº 117:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 1.152/2024, de autoria do Poder
Executivo, que “Abre crédito adicional à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal no valor de R$
4.090.000,00”.
A proposição não recebeu parecer das comissões. A CEOF deverá se manifestar sobre o projeto
e as emendas.
Solicito ao presidente da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, deputado Eduardo
Pedrosa, que designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Eduardo Pedrosa,
que emita parecer da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças sobre a matéria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) –
Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Economia, Orçamento e
Finanças ao Projeto de Lei nº 1.152/2024, de autoria do Poder Executivo, que “Abre crédito adicional à
Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal no valor de R$ 4.090.000,00”.
Trata-se de crédito orçamentário no valor de R$4.090.000,00, assim descriminado: crédito
suplementar no valor de R$3.400.000,00 em favor da Secretaria de Estado de Turismo, destinado a
atender despesas com eventos; crédito especial no valor de R$690.000,00 em favor da Secretaria de
Governo do Distrito Federal, destinado à criação de programa de trabalho com vista a pagamento de
indenização de transporte.
Foram apresentadas 150 emendas que visam à realocação dos recursos provenientes de
emendas parlamentares dos próprios autores.
No âmbito desta comissão, manifestamos voto pela admissibilidade do Projeto de Lei nº
1.152/2024, com as emendas apresentadas.
É o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 21 deputados.
Em discussão o Projeto de Lei nº 1.152/2024, em primeiro turno. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 21 deputados.
A matéria segue a tramitação regimental.
Passamos à apreciação do item nº 112.
DEPUTADO JOAQUIM RORIZ NETO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO JOAQUIM RORIZ NETO (PL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, votamos
o item nº 117, que era do Poder Executivo. Agora vamos manter aquele acordo do Colégio de Líderes
de votar 1 projeto do Executivo e 2 do Legislativo?
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Podemos.
DEPUTADO JOAQUIM RORIZ NETO – O item nº 112 é do Executivo também.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – O deputado Joaquim Roriz Neto lembrou bem
que ontem acordamos que votaríamos intercalado: 2 do Executivo...
DEPUTADO JOAQUIM RORIZ NETO – Era 1 do Executivo, 2 do Legislativo.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputado, é proporcional. Como nós votamos
2 do Executivo, podemos votar 4 do Legislativo.
DEPUTADO JOAQUIM RORIZ NETO – Proporcionalmente, há muito mais projetos do
Legislativo.
DEPUTADO WELLINGTON LUIZ – Sim, deputado. Mas não era 1 por 2? Dois por 4, 4 por 8.
DEPUTADO JOAQUIM RORIZ NETO – Nós mudamos.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Não!
DEPUTADO JOAQUIM RORIZ NETO – No final, mudamos para 2.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Para cada um do Executivo, votaríamos 2 do
Legislativo. Nós votamos 2 do Executivo, então vamos votar 4 do Legislativo.
DEPUTADO JOAQUIM RORIZ NETO – Está bem.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – De fato, isso foi acordado ontem e precisamos
respeitar o acordo.
Nós vamos fazer agora a leitura dos projetos de autoria de deputados. Um por deputado,
lembrando, até que sejam fechados os 2. Agora são 4 projetos de parlamentares. Já votamos 2 do
Executivo, então agora são 4 de parlamentares.
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – O primeiro projeto foi da Mesa. Vamos fazer a
apreciação de mais 1 projeto do Executivo para totalizarmos 4 de parlamentares.
Item nº 112:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 749/2023, de autoria do Poder
Executivo, que “dispõe sobre o licenciamento para a realização de eventos e dá outras providências”.
Aprovado o parecer favorável da CESC na forma das Emendas de nºs de 1 a 14. Aprovado o
parecer favorável da CDESCTMAT na forma das Emendas de nºs de 1 a 16 e pela rejeição da Emenda
nº 6. Aprovado o parecer favorável da CCJ na forma das Emendas nºs 1 a 16 e pela rejeição da
Emenda nº 6. Apresentadas as Emendas de nºs de 17 a 25. As comissões deverão se manifestar sobre
as emendas.
Solicito ao relator, deputado Gabriel Magno, que emita parecer da Comissão de Educação,
Saúde e Cultura sobre as Emendas de nºs 15 a 25.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Educação, Saúde e Cultura às
emendas ao Projeto de Lei nº 749/2023, de autoria do Poder Executivo, que “dispõe sobre o
licenciamento para a realização de eventos e dá outras providências”.
Trata-se da Lei dos Eventos. É importante deixar isso nítido, até porque houve um processo de
discussão e debate. O deputado Pepa fez audiências públicas no ano passado. A Comissão de
Educação, Saúde e Cultura também fez audiências este ano. Houve um determinado momento em que
já havíamos buscado um acordo sobre o projeto, tendo sido apresentada uma polêmica sobre a
questão do patrocínio do poder público a grandes eventos.
Nós ficamos felizes por o governo ter retirado isso do projeto de lei, para ser debatido
posteriormente. É importante esse fomento do poder público não só aos grandes eventos, mas
também aos pequenos e médios eventos da cidade.
Nesse sentido, presidente, conforme dialogado e conversado com os parlamentares na
Comissão de Educação, Saúde e Cultura, o voto é pela aprovação das Emendas nºs 15 e 16,
apresentadas na Comissão de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Ciência, Tecnologia, Meio
Ambiente e Turismo, bem como das Emendas nºs 17, 19, 20 e 27. Foram canceladas as Emendas nºs
18, 21, 22, 23, 24, 25 e 26.
Esse é o voto, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 21 deputados.
A Presidência designa o deputado Daniel Donizet para emitir parecer sobre a matéria.
Solicito ao relator, deputado Daniel Donizet, que emita parecer da Comissão de
Desenvolvimento Econômico Sustentável, Ciência, Tecnologia, Meio Ambiente e Turismo sobre a
matéria.
DEPUTADO DANIEL DONIZET (MDB. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Desenvolvimento Econômico
Sustentável, Ciência, Tecnologia, Meio Ambiente e Turismo às emendas ao Projeto de Lei nº 749/2023,
de autoria do Poder Executivo, que “dispõe sobre o licenciamento para a realização de eventos e dá
outras providências”.
No mérito, manifestamos o voto pela aprovação das Emendas nºs 17, 19, 20 e 27 ao Projeto
de Lei nº 749/2023. Ressalta-se que as Emendas nºs 21, 22, 23, 24, 25 e 26 foram canceladas.
É o parecer, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 21 deputados.
Solicito ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputado Thiago Manzoni, que
designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Thiago Manzoni,
que emita parecer da Comissão de Constituição e Justiça sobre a matéria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Constituição e Justiça às emendas
ao Projeto de Lei nº 749/2023, de autoria do Poder Executivo, que “dispõe sobre o licenciamento para
a realização de eventos e dá outras providências”.
Presidente, o parecer da Comissão de Constituição e Justiça, quando foi proferido, abarcou
todas as emendas até a Emenda nº 20. Das emendas que entraram depois no sistema, algumas foram
canceladas e restou somente a Emenda nº 27, que está sendo admitida aqui em plenário.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 21 deputados.
Em discussão o Projeto de Lei nº 749/ 2023, em primeiro turno. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 21 deputados.
A matéria segue a tramitação regimental.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, o doutor
Hugo salienta que eu preciso admitir também, pela Comissão de Constituição e Justiça, a Emenda nº
20. Então, retificando o parecer, eu estou admitindo a Emenda nº 20 e a Emenda nº 27. Peço perdão
pelo equívoco, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Em discussão o parecer da Comissão de Constituição e Justiça. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer, devidamente retificado, está aprovado com a presença de 21 deputados.
Peço que respeitemos a ordem de votação de projetos dos deputados. Lembro que a deputada
Paula Belmonte se encontra de licença médica. Portanto, os projetos dela terão de ser votados.
Há mais algum parlamentar com licença médica? (Pausa.)
DEPUTADO JORGE VIANNA – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO JORGE VIANNA (PSD. Sem revisão do orador.) – Presidente, pela ordem de
votação, agora será votado 1 projeto meu. Eu gostaria de trocar o item nº 124 pelo item nº 141.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Trocar o item nº 124 pelo item nº 141?
DEPUTADO JORGE VIANNA – Isso.
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – O primeiro projeto é do deputado Iolando. Na
sequência...
DEPUTADO JORGE VIANNA – Presidente, desculpe-me, pensei que agora seria votado o item
nº 124.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Vamos seguir a ordem.
Deputado Gabriel Magno, o deputado Jorge Vianna está pedindo apenas para substituir.
DEPUTADO JORGE VIANNA – Isso.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Então, não está invertendo a ordem, não.
Item nº 122:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 1.047/2024, de autoria do
deputado Iolando, que “dispõe sobre a implantação do Programa “Abrigo Amigo” no Distrito Federal, e
dá outras providências”.
A proposição não recebeu parecer das comissões. Foi apresentada 1 emenda. A CDESCTMAT ,
a CMTU, a CAS, a CEOF e a CCJ deverão se manifestar sobre o projeto e a emenda.
Solicito ao presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Ciência,
Tecnologia, Meio Ambiente e Turismo, deputado Daniel Donizet, que designe relator para a matéria ou
avoque a relatoria.
DEPUTADO DANIEL DONIZET – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Daniel Donizet,
que emita parecer da Comissão de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Ciência, Tecnologia, Meio
Ambiente e Turismo sobre a matéria.
DEPUTADO DANIEL DONIZET – Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da
Comissão de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Ciência, Tecnologia, Meio Ambiente e Turismo
ao Projeto de Lei nº 1.047/2024, de autoria do deputado Iolando, que “dispõe sobre a implantação do
Programa “Abrigo Amigo” no Distrito Federal, e dá outras providências”.
No mérito, manifestamo-nos voto pela aprovação do Projeto de Lei nº 1.047/2024 e da
Emenda nº 1.
É o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Solicito aos senhores deputados que manifestem os seus votos. Os que votarem "sim" estarão
aprovando o parecer; os que votarem "não" estarão rejeitando-o.
O parecer está aprovado com a presença de 21 deputados.
Solicito ao presidente da Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana, deputado Max Maciel,
que designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO MAX MACIEL – Presidente, designo o deputado Martins Machado.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputado, eu não estou vendo o deputado
Martins Machado.
DEPUTADO MAX MACIEL – Presidente, passe para a próxima comissão para que possamos dar
uma olhada na emenda e fazer o voto.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Perfeito, deputado.
DEPUTADO MAX MACIEL – Presidente, designo o deputado Pepa.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Pepa, que emita
parecer da Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana sobre a matéria.
DEPUTADO PEPA (PP. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana ao Projeto de
Lei nº 1.047/2024, de autoria do deputado Iolando, que “dispõe sobre a implantação do Programa
“Abrigo Amigo” no Distrito Federal, e dá outras providências”.
Senhor presidente, no âmbito da Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana, por ter como
objetivo oferecer assistência e companhia a pessoas que aguardam transporte público nos pontos de
ônibus, especialmente durante o período noturno, visando garantir a segurança e o bem-estar do
cidadão, o que é fundamental para garantir que a população, especialmente as mulheres, os idosos e
as pessoas com deficiência sintam-se mais seguras e protegidas durante suas viagens de ônibus,
contribuindo, assim, para a construção de uma cidade mais inclusiva e segura para todos, o voto é pela
aprovação do Projeto de Lei nº 1.047/2024, com o acatamento da Emenda nº 1.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 21 deputados.
Solicito à presidente da Comissão de Assuntos Sociais, deputada Dayse Amarilio, que designe
relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito à relatora, deputada Dayse Amarilio,
que emita parecer da Comissão de Assuntos Sociais sobre a matéria.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Para emitir parecer. Sem revisão da oradora.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Assuntos Sociais ao Projeto de Lei
nº 1.047/2024, de autoria do deputado Iolando, que “dispõe sobre a implantação do Programa “Abrigo
Amigo” no Distrito Federal, e dá outras providências”.
Presidente, no âmbito da Comissão de Assuntos Sociais, em relação ao mérito, somos pela
aprovação do Projeto de Lei nº 1.047/2024, com o acatamento da Emenda nº 1, modificativa.
É o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 21 deputados.
Solicito ao presidente da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, deputado Eduardo
Pedrosa, que designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Eduardo Pedrosa,
que emita parecer da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças sobre a matéria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) –
Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Economia, Orçamento e
Finanças ao Projeto de Lei nº 1.047/2024, de autoria do deputado Iolando, que “dispõe sobre a
implantação do Programa “Abrigo Amigo” no Distrito Federal, e dá outras providências”.
Presidente, o programa Abrigo Amigo consiste na instalação de totens tecnológicos em pontos
de ônibus do Distrito Federal, permitindo a interação em tempo real entre os usuários do transporte
público e uma central de atendimento que oferece suporte e companhia durante a espera do ônibus no
período noturno.
No âmbito desta comissão, manifestamos o voto pela admissibilidade do projeto com a Emenda
nº 1.
É o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 21 deputados.
Solicito ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputado Thiago Manzoni, que
designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, designo o deputado Robério Negreiros.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Robério
Negreiros, que emita parecer da Comissão de Constituição e Justiça sobre a matéria.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS (PSD. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Constituição e Justiça ao Projeto
de Lei nº 1.047/2024, de autoria do deputado Iolando, que “dispõe sobre a implantação do Programa
“Abrigo Amigo” no Distrito Federal, e dá outras providências”.
Presidente, meu voto é pela admissibilidade do Projeto de Lei nº 1.047/2024 com o
acatamento da emenda do autor.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 21 deputados.
Em discussão o projeto, em primeiro turno. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 21 deputados.
A matéria segue a tramitação regimental.
Gostaria de registrar e agradecer a presença da nossa secretária de Justiça, doutora Marcela
Passamani, que também é presidente do MDB Mulher. É um prazer tê-la aqui conosco.
Existe um projeto de autoria da deputada Paula Belmonte, atestado pela secretária Marcela
Passamani, em tramitação conjunta com um do Poder Executivo. Em respeito à nossa deputada que
está de licença médica, gostaria de pedir a inversão de pauta – se os deputados concordarem – para
apreciarmos o item nº 118. (Pausa.)
Não havendo nenhuma manifestação em contrário, vamos à leitura do item nº 118.
Item nº 118:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 55/2023, de autoria da deputada
Paula Belmonte, que “Dispõe sobre a criação do cadastro distrital de informações para a proteção da
infância e da juventude”, em tramitação conjunta com Projeto de Lei nº 1.103/2024, de autoria do
Poder Executivo, que “Institui o Cadastro Distrital de Pessoas Condenadas por Crimes contra a
Dignidade Sexual de Crianças e Adolescentes do Distrito Federal e dá outras providências”.
Aprovado parecer favorável da Comissão de Direitos Humanos na forma da emenda do relator.
Foi apresentado substitutivo aos projetos. A Comissão de Direitos Humanos, a CEOF, a CAS e a CCJ
deverão se manifestar sobre o projeto e o substitutivo.
Solicito ao relator, deputado Ricardo Vale, que emita parecer da Comissão de Defesa dos
Direitos Humanos, Cidadania e Legislação Participativa sobre a matéria.
DEPUTADO RICARDO VALE (PT. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos,
Cidadania e Legislação Participativa ao Projeto de Lei nº 55/2023, de autoria da deputada Paula
Belmonte, que “Dispõe sobre a criação do cadastro distrital de informações para a proteção da infância
e da juventude”, em tramitação conjunta com Projeto de Lei nº 1.103/2024, de autoria do Poder
Executivo, que “Institui o Cadastro Distrital de Pessoas Condenadas por Crimes contra a Dignidade
Sexual de Crianças e Adolescentes do Distrito Federal e dá outras providências”.
Conforme o Regimento Interno desta casa, a matéria é de competência da Comissão de Defesa
dos Direitos Humanos, Cidadania e Legislação Participativa. Os projetos de lei cuidam da matéria afeta
ao direito penal e ao controle dos condenados por alguns dos crimes contra as crianças e adolescentes,
por meio de instituição de cadastro distrital. Neste cadastro serão incluídos os nomes dos condenados
pelos crimes contra a dignidade sexual de criança e do adolescente previstos no Código Penal, bem
como os crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente que tenham cunho sexual.
Feitas essas considerações, registro que o substitutivo contempla as disposições apresentadas
pelo Poder Executivo e traz algumas melhorias, como os filtros para o acesso às informações.
O deputado Fábio Félix também apresentou uma emenda que objetiva preservar todos os
dados relacionados com a vítima.
Em razão desses aspectos, no mérito, voto pela aprovação da Emenda nº 2, substitutiva, aos
Projetos de Lei nº 55/2023 e nº 1.103/2024, bem como da Emenda nº 3. Esse é o voto, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 21 deputados.
Solicito à presidente da Comissão de Assuntos Sociais, deputada Dayse Amarilio, que designe
relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Senhor presidente, o relator designado é o deputado João
Cardoso.
Quero, também, parabenizar tanto a Sejus, na pessoa da secretária, como a deputada Paula
Belmonte, porque são 2 projetos importantes. Inclusive, o Conselho Tutelar está aqui presente. Essa é
uma pauta muito relevante. Obrigada, presidente. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado João Cardoso,
que emita parecer da Comissão de Assuntos Sociais sobre a matéria.
Informo ao deputado que, como foi aprovado o substitutivo, a Emenda nº 1 ficou prejudicada.
O parecer é sobre as Emendas nºs 2 e 3.
DEPUTADO JOÃO CARDOSO (AVANTE. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) –
Obrigado, deputada Dayse Amarilio.
Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Assuntos Sociais
ao Projeto de Lei nº 55/2023, de autoria da deputada Paula Belmonte, que “Dispõe sobre a criação do
cadastro distrital de informações para a proteção da infância e da juventude”, em tramitação conjunta
com Projeto de Lei nº 1.103/2024, de autoria do Poder Executivo, que “Institui o Cadastro Distrital de
Pessoas Condenadas por Crimes contra a Dignidade Sexual de Crianças e Adolescentes do Distrito
Federal e dá outras providências”.
No âmbito da Comissão de Assuntos Sociais, somos pela aprovação da matéria na forma da
Emenda nº 2, substitutiva, e da Subemenda nº 3. É o voto, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 21 deputados.
Solicito ao presidente da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, deputado Eduardo
Pedrosa, que designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Eduardo Pedrosa,
que emita parecer da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças sobre a matéria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) –
Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Economia, Orçamento e
Finanças ao Projeto de Lei nº 55/2023, de autoria da deputada Paula Belmonte, que “Dispõe sobre a
criação do cadastro distrital de informações para a proteção da infância e da juventude”, em tramitação
conjunta com Projeto de Lei nº 1.103/2024, de autoria do Poder Executivo, que “Institui o Cadastro
Distrital de Pessoas Condenadas por Crimes contra a Dignidade Sexual de Crianças e Adolescentes do
Distrito Federal e dá outras providências”.
Os projetos de lei visam à instituição de cadastro distrital de pessoas condenadas por crimes
contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes. A medida não gera impacto orçamentário-
financeiro aos cofres públicos do Distrito Federal, bem como aos seus órgãos e entidades, razão pela
qual voltamos pela admissibilidade do projeto de lei, com as Emendas nºs 2 e 3.
É o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 21 deputados.
Solicito ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputado Thiago Manzoni, que
designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Thiago Manzoni,
que emita parecer da Comissão de Constituição e Justiça sobre o projeto e o substitutivo.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Constituição e Justiça ao Projeto
de Lei nº 55/2023, de autoria da deputada Paula Belmonte, que “Dispõe sobre a criação do cadastro
distrital de informações para a proteção da infância e da juventude”, em tramitação conjunta com
Projeto de Lei nº 1.103/2024, de autoria do Poder Executivo, que “Institui o Cadastro Distrital de
Pessoas Condenadas por Crimes contra a Dignidade Sexual de Crianças e Adolescentes do Distrito
Federal e dá outras providências”.
O parecer da CCJ é pela admissibilidade dos projetos na forma do substitutivo apresentado e
também pela admissibilidade da Subemenda nº 3.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 21 deputados.
Em discussão, em primeiro turno, o Projeto de Lei nº 55/2023, em tramitação conjunta com
Projeto de Lei nº 1.103/2024. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam os projetos permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
Os projetos estão aprovados, em primeiro turno, na forma do substitutivo, com a presença de
21 deputados.
A matéria segue a tramitação regimental.
Aprovamos matéria em tramitação conjunta, de autoria do Executivo – da secretária Marcela
Passamani – e da deputada Paula Belmonte.
DEPUTADO JORGE VIANNA – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO JORGE VIANNA (PSD. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, só para
lembrar: item nº 141. É o nº 124, que está na Ordem do Dia.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – É o 124?
DEPUTADO JORGE VIANNA – É.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – O deputado está pedindo a inversão?
DEPUTADO JORGE VIANNA – Já tinha pedido.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Há um antes. O de vossa excelência é o
próximo.
DEPUTADO JORGE VIANNA – O meu é o próximo?
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputado Jorge Vianna, mas já pede logo, já
que vossa excelência já está aí.
DEPUTADO JORGE VIANNA – Eu já pedi. É o item nº 124, que vamos trocar pelo item nº 141.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Vossa excelência está pedindo a substituição.
Está atendido, deputado Jorge Vianna.
Item nº 123:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 1.813/2021, de autoria do
deputado Roosevelt, que “institui e inclui no Calendário Oficial de eventos do Distrito Federal o Dia do
Militar Condutor e Operador de Viaturas, a ser comemorado em 11 de novembro de cada ano”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 21 deputados.
A matéria segue a tramitação regimental.
Item nº 125:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 294/2023, de autoria do
deputado João Cardoso, pelo qual “Fica incluído no Calendário Oficial de Eventos do Distrito Federal o
“80 Km Pedal na Serra”, e dá outras providências”.
DEPUTADO JORGE VIANNA – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO JORGE VIANNA (PSD. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, acho que
minha voz não foi ouvida. Pularam o meu item. Seria o nº 124 agora.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Mas está no item nº 123.
DEPUTADO JORGE VIANNA – Está no item nº 125.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Foi pedido que se invertesse.
DEPUTADO JORGE VIANNA – A ordem é essa.
(Intervenções fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – O deputado Jorge Vianna pediu que se
invertesse para o item nº 141.
DEPUTADO JORGE VIANNA – Não, estamos no item nº 125, o meu é o item nº 124. Como isso
está na ordem?
(Intervenções fora do microfone.)
DEPUTADO JORGE VIANNA – Está na ordem, já está no item nº 125.
(Intervenções fora do microfone.)
DEPUTADO JORGE VIANNA – O item nº 124 é o meu projeto. Eu estou pedindo que coloquem
o item nº 141 no lugar do item nº 124, é só isso; já foi acatado. Vou deixar o nº 124 para trás.
(Intervenções fora do microfone.)
DEPUTADO JORGE VIANNA – Como manobrar?
(Intervenções fora do microfone.)
DEPUTADO JORGE VIANNA – Não, não. Vamos votar um agora, o outro vamos votar depois.
(Manifestação na galeria.)
(Assume a presidência o deputado Ricardo Vale.)
(Pausa.)
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Item nº 125, tramitação concluída.
Em discussão o Projeto de Lei nº 294/2023, em primeiro turno. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 21 deputados.
A matéria segue a tramitação regimental.
Item nº 141:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 574/2023, de autoria do
deputado Jorge Vianna, que “Assegura aos enfermeiros a prerrogativa de prescrição de medicamentos,
nos termos da Lei federal nº 7.498, de 25 de junho de 1986”.
A proposição não recebeu parecer das comissões.
A CESC e a CCJ deverão se manifestar sobre o projeto.
Solicito ao presidente da Comissão de Educação, Saúde e Cultura, deputado Gabriel Magno,
que designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Senhor presidente, para esse projeto já foi designada como
relatora a deputada Dayse Amarilio.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Solicito à relatora, deputada Dayse Amarilio, que
emita parecer da Comissão de Educação, Saúde e Cultura sobre a matéria.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Para emitir parecer. Sem revisão da oradora.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Educação, Saúde e Cultura ao
Projeto de Lei nº 574/2023, de autoria do deputado Jorge Vianna, que “Assegura aos enfermeiros a
prerrogativa de prescrição de medicamentos, nos termos da Lei federal nº 7.498, de 25 de junho de
1986”.
Presidente, é um projeto muito relevante, que assegura aos enfermeiros a prerrogativa de
prescrição de medicamentos nos termos da nossa Lei Federal nº 7.498/1986. É um projeto de extrema
relevância, pois visa dar maior eficácia ao dispositivo dessa lei federal.
Dessa forma, na Comissão de Educação, Saúde e Cultura, diante da relevância da proposição,
nós somos pela aprovação, no mérito, do Projeto nº 574/2024 (sic), presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputada.
Em discussão.
Concedo a palavra à deputada Dayse Amarilio.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Para discutir. Sem revisão da oradora.) – Presidente, só
queria deixar registrado que, na atenção primária, isso já acontece, o enfermeiro acaba prescrevendo,
sim, na atenção primária, mas isso não acontece nos outros níveis de atenção por conta de uma
regulamentação, que poderia ser feita pelo Governo do Distrito Federal.
Venho fazer essa defesa, parabenizar o projeto e dizer que isso pode ser feito a qualquer
momento e que seria muito impactante na atenção secundária e na terciária. E, se isso acontecesse,
presidente, poderíamos, sim, ter muito mais valor. Nós temos lutado por uma reestruturação da
carreira dos enfermeiros, que merecem isso, porque podem somar muito mais à saúde do Distrito
Federal. Essa é a nossa defesa. Se Deus quiser, vamos aprovar esse projeto hoje.
Obrigada.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputada Dayse Amarilio.
Continua em discussão o parecer.
Concedo a palavra ao deputado Jorge Vianna.
DEPUTADO JORGE VIANNA (PSD. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Senhoras e
senhores, vejam o antagonismo: na Secretaria de Saúde, o enfermeiro graduado pode fazer
prescrições, para os pacientes, de procedimentos e de medicamentos estabelecidos pelos protocolos da
Secretaria de Saúde ou do Ministério da Saúde. O enfermeiro prescreve o medicamento, e o paciente o
pega em qualquer farmácia pública da secretaria. Ocorre que, quando o paciente leva a receita para a
farmácia privada, ela não aceita. Ora, não podemos ser profissionais mais ou menos. Se temos
autonomia e legitimidade para prescrever medicamento que o paciente pode pegar na rede pública,
por que o paciente não pode pegar o medicamento na rede privada? Por capricho! Por capricho da
rede privada que não quer conceder o medicamento prescrito pelo...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO JORGE VIANNA – Digo isso só para vossas excelências saberem que esse projeto
dá essa autonomia já prevista na Lei nº 7.498/1986, que regulamenta o exercício profissional dos
enfermeiros.
Eu quero agradecer ao presidente Elissandro Noronha e a todo Coren-DF, que, desde o ano
passado – este projeto é do ano passado –, estão conosco tentando aprovar o projeto. Estamos dando,
mais uma vez, a visibilidade e a importância que a categoria dos enfermeiros merece.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Continua em discussão.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Sem revisão da oradora.) – Presidente, eu gostaria de
corrigir o ano do projeto, porque falei errado. É o Projeto de Lei nº 574/2023 – é do ano passado.
Eu gostaria também de fazer uma elucidação. Nós tínhamos conseguido avanço nesta pauta
por meio da Frente Única da Enfermagem, quando eu estava na presidência do sindicato e o professor
Marcos Wesley estava na presidência do Coren-DF. Nós conseguimos fazer com que essa prescrição
acontecesse em todo o Governo do Distrito Federal, por conta de uma portaria. Infelizmente, por ação
de alguns conselhos, a medida foi revogada pela própria secretaria de então, e não conseguimos
avançar.
Com a regulamentação, isso já poderia estar acontecendo e melhorando a saúde do Distrito
Federal.
Então, eu queria mandar um abraço para a Frente Única da Enfermagem e para o professor
Marcos Wesley.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputada Dayse Amarilio.
Continua em discussão. (Pausa.)
Não mais havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 21 deputados.
Solicito ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputado Thiago Manzoni, que
designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, designo o deputado Iolando.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Solicito ao relator, deputado Iolando, que emita
parecer da Comissão de Constituição e Justiça sobre a matéria.
DEPUTADO IOLANDO (MDB. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – senhor presidente,
senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Constituição e Justiça ao Projeto de Lei nº
574/2023, de autoria do deputado Jorge Vianna, que “Assegura aos enfermeiros a prerrogativa de
prescrição de medicamentos, nos termos da Lei federal nº 7.498, de 25 de junho de 1986”.
No âmbito da Comissão de Constituição e Justiça, voto pela admissibilidade e aprovação do
Projeto de Lei nº 574/2023.
É o parecer, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado Iolando.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 21 deputados.
Em discussão o Projeto de Lei nº 574/2023, em primeiro turno. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado, em primeiro turno, com a presença de 21 deputados.
A matéria segue a tramitação regimental.
Item nº 126:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 3.050/2022, de autoria do
deputado Robério Negreiros, que “dispõe sobre a garantia de matrícula para irmãos na mesma unidade
escolar da rede pública de ensino do Distrito Federal”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 21 deputados.
A matéria segue a tramitação regimental.
Item nº 127:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 54/2023, de autoria da deputada
Paula Belmonte, que “institui o Plano Distrital de Juventude no âmbito do Distrito Federal”.
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Estamos seguindo a ordem, mas já estamos indo
para o segundo projeto da deputada Paula Belmonte. Ela está de licença, então só votaremos o
segundo projeto dela.
Em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Thiago Manzoni.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Presidente, falo
apenas para discutir o meu voto contrário.
Eu já me manifestei, algumas vezes, em comissões e no plenário, a respeito de algumas
expressões que são utilizadas em projetos, sob o pretexto de diminuir e de combater o racismo e
outras questões de raça, e que, depois disso, viram, na verdade, um pano de fundo para que religiões
africanas sejam ensinadas às nossas crianças. Eu falei isso em uma reunião da Comissão de Educação
e fui rebatido por um deputado. Na mesma semana, saiu uma publicação, do Jornal de Brasília, que
dizia que uma escola aqui de Brasília havia levado os alunos a um terreiro para que eles aprendessem
a valorizar a cultura afro.
Na medida em que existe um claro processo de perseguição ao cristianismo nas escolas e a
tudo que invoca o nome do Deus cristão em tudo quanto é canto, esse tipo de proposição é utilizado
para essa cristofobia. Por fazer avançarem as religiões africanas sob o pretexto de laicidade e de outras
coisas, é que o meu voto vai ser contra o projeto.
Obrigado, senhor presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
só para contribuir com este debate, eu vou fazer bem brevemente a discussão deste item, e já
parabenizo a deputada Paula Belmonte.
A Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, diz o seguinte: “Nos estabelecimentos de ensino
fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-
Brasileira.
§ 1º O conteúdo programático a que se refere o caput desse artigo incluirá o estudo da História
da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação
da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política
pertinentes à História do Brasil.
§ 2º Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito
de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História
Brasileiras”.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Então, nós estamos falando, senhor presidente, do que está na
legislação brasileira. É uma lei federal de 2003, que regulamenta o ensino da história e da cultura
africana nas escolas públicas e privadas de todo o país.
Não há nada de estranho na manchete ou na notícia de que uma escola levou os estudantes a
um terreiro. É, simplesmente, cumprir aquilo que está previsto na legislação e no currículo nacional que
as escolas deveriam seguir.
Quero votar a favor do projeto e parabenizar a deputada Paula Belmonte. O projeto da
deputada Paula Belmonte não trata do currículo, porque currículo, inclusive, é matéria privativa do
Congresso Nacional, e não desta casa. Precisamos trazer esta legislação tão importante e precisamos
avançar ainda mais para que, de fato, possamos implementá-la com a formação de profissionais e para
garantir que, de fato, isso aconteça.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Thiago Manzoni, para discutir novamente.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
o que o deputado Gabriel Magno expôs é uma realidade que o Brasil tem vivido. É muito importante
que os deputados que não são de esquerda prestem atenção no que está acontecendo aqui, porque se
evoca uma legislação federal.
Essas leis vão passando sem que os deputados de centro e de direita percebam que elas estão
passando, sob um pretexto bonito, louvável, de combate ao racismo, de que nós todos somos iguais,
de que não há diferença entre nós por causa da cor da pele, do tipo de cabelo. Todos nós
concordamos com isso. Sob esse pretexto, a esquerda brasileira tem desenvolvido perseguição ao
cristianismo no Brasil. Isso passa na legislação federal; depois, é trazido para esta casa e passa a toque
de caixa.
Eu quero salientar isso e chamar a atenção dos deputados que não são de esquerda para o
fato de que isso, nos próximos meses e anos, será utilizado contra as famílias cristãs, contra os pais
cristãos e contra os valores e princípios em que nós acreditamos.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Pastor Daniel de Castro.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, eu só peço que toda a base do governo, que os deputados que têm esse viés de direita,
prestem atenção no que nós vamos votar. Deputado Thiago Manzoni, vou falar para o senhor qual
seria o discurso da esquerda se houvesse o reverso agora: o Estado é laico, não se pode levar ninguém
à igreja, não se pode ensinar o cristianismo. Prestem atenção.
Presidente, eu quero declarar e deixar registrado o meu voto contrário a esse projeto.
Muito obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Max Maciel.
DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Presidente, nós temos
que trazer a racionalidade para esta casa. Vejam bem, se disserem que existe uma religião contra o
cristianismo, precisam trazer dados. Qual igreja cristã foi atacada por ser cristã, foi fechada por ser
cristã? Há universidade cristã, há escola cristã. Se nós apresentarmos uma escola candomblecista, ela
poderá funcionar? Pela ordem e pela fala dos deputados aqui, não.
Se nós somos um Estado laico, qual o problema em ensinar, dentro do processo histórico
brasileiro, a cultura afro-brasileira nas escolas, que perpassa uma ação cultural que também é
religiosa? Isso é racismo travestido de discurso interno legislativo. É isso que está escrito aqui. O que
os senhores estão falando é perigoso para democracia. Isso, sim, gera violência para as nossas mães
de santo que andam pela rua e são achincalhadas. Há violência quando os filhos de santo, por
exemplo, são proibidos de entrar em espaços educacionais.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO MAX MACIEL – Não há nada nesse projeto que ataque ser cristão – nada, nada,
nada! Os senhores precisam trazer dados de como isso vai interferir, de fato, na religião de vossas
senhorias – não trazem. Toda vez que há a palavra gênero e raça em qualquer projeto, os senhores
sequer o leem e fazem ataques a uma comunidade que sofre preconceito e que se esconde cada dia
mais, se esconde nas cidades do Entorno, se esconde em outros lugares para não sofrer esse tipo de
agressão que os senhores fazem, por exemplo, quando isso está num texto de um projeto de lei. Esse
projeto da deputada Paula Belmonte não tem absolutamente nada demais – nada demais.
Presidente, repudiamos esse tipo de fala que gera dor e ônus a uma série de pessoas. Esta
casa, que é uma casa legislativa, não pode permitir esse tipo de fala que soa como se o outro lado é
que gerasse o ônus.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Fábio Félix.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
primeiramente é importante nominarmos a autora do projeto: a deputada Paula Belmonte. Não é um
projeto do PSOL, não é um projeto do PT, é um projeto da deputada Paula Belmonte. Eu peguei o
texto do projeto, que é extremamente generalista. A deputada coloca algumas iniciativas no
enfrentamento ao racismo, entre elas, fomentar a discussão relacionada às religiões de matriz africana
com o objetivo de combater o preconceito e a discriminação. Então, eu acho que é um projeto que
atende o enfrentamento às violências contra um segmento religioso, que é o que mais sofre violência,
hoje, no Brasil.
Eu tenho acompanhado, presidente, na Comissão de Direitos Humanos, alguns casos de
terreiros sendo atacados. Houve um caso muito grave no DF, deputado Pastor Daniel de Castro, em
que atearam fogo nele, por ser terreiro. É um ataque a uma religiosidade. Isso é muito grave. A ideia
dela é o fomento à discussão, à tolerância, ao enfrentamento à discriminação. Já aprovamos outras
matérias, nesta legislatura, com teor similar e de forma praticamente consensual. Eu nem me recordo
de divergências.
Eu estou até escandalizado, porque a matéria não imputa a ninguém, não impõe a ninguém
nenhuma religiosidade, deputado Jorge Vianna. É uma matéria extremamente generalista. Acho muito
razoável a sua aprovação. Ela não veda a pluralidade religiosa, nem outras religiões de matriz cristã.
Então, eu não vejo objeção quanto a isso e parece um extremismo exacerbado da direita
querer derrubar um projeto da deputada Paula Belmonte, que, inclusive, se identifica com o campo da
direita.
Essa é a minha percepção. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Iolando.
DEPUTADO IOLANDO (MDB. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
ontem, na reunião do Colégio de Líderes, nós discutimos a possibilidade de não votar projetos
polêmicos. Inclusive, deputado Pastor Daniel de Castro, o deputado Thiago Manzoni apresentou
proposta de retirar projetos em que poderia haver discussão e polêmica, bem como não votar projetos
cujo autor não esteja em plenário. Eu gostaria que vossa excelência respeitasse o acordo feito ontem,
retirando o projeto, uma vez que ele é bastante polêmico.
Estou tentando entrar em contato com a deputada Paula Belmonte agora, para retirarmos de
pauta esse projeto e discuti-lo na próxima sessão, com a presença da deputada, para que haja uma
explicação melhor. Eu acho isso mais justo, até para não gerar um desconforto tão grande no plenário.
DEPUTADO MAX MACIEL – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, senhoras e
senhores deputados, a título de esclarecimento, eu não sei se o deputado Thiago Manzoni está falando
do Projeto de Lei nº 54/2023, talvez possa ser outro. Ao referido projeto, ele, como relator da CCJ, foi
favorável; e agora ele fez um voto contrário. Eu não sei se vossa excelência está olhando um outro
projeto.
Nesse projeto, não há nada polêmico. É um plano distrital da juventude; e existem várias
juventudes, não existe uma só juventude. Ao impor algo sobre todo mundo como uma verdade única –
aí, sim – deixa-se de ser um Estado democrático e passa a ser o Estado autocrático, ditatorial.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Esta presidência acata o pedido do deputado
Iolando, retirando o projeto da pauta.
Há muitos projetos a serem votados.
Solicito ao senhor secretário que faça a leitura do próximo item.
(Intervenções fora do microfone.)
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, eu fiz a
leitura do Projeto de Lei nº 54/2023. O projeto trata da política para a juventude. Não está aqui o que
foi dito, sobre combater o cristianismo. Não há nada disso! Eu li o projeto, é um projeto denso.
Portanto, peço a vossa excelência que submeta à votação nominal se vamos retirar ou não esse projeto
de pauta, porque estão falando de outro assunto; não estão falando desse projeto que está escrito
aqui.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Deputado Chico Vigilante, nós acatamos o pedido
de alguns deputados e retiramos o projeto da pauta. Ele vai ser apreciado em outro momento.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – O projeto institui o Plano Distrital de Juventude no âmbito do
Distrito Federal. Nós não queremos ter um Plano Distrital de Juventude?
DEPUTADO JORGE VIANNA – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO JORGE VIANNA (PSD. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, o que vou falar
talvez até os surpreenda. É lógico que eu não preciso fazer a defesa de nenhum deputado, porque
todos sabem muito bem se defender, mas, conhecendo o deputado Thiago Manzoni e a ética que ele
tem, sei que, com certeza, se ele votou favoravelmente na CCJ, é porque votou de forma técnica,
embora talvez, no mérito, nem queira votar favoravelmente ao projeto. É assim que nós trabalhamos
nas comissões. Às vezes, na nossa comissão, votamos tecnicamente, mesmo sabendo que, à frente,
nós vamos votar contra o projeto.
Com relação ao projeto, senhor presidente, eu queria ler um trecho dele:
“Art. 23. O eixo temático raça, etnia e religiosidades tem como diretriz estratégica o combate
de toda forma de discriminação racial, étnica e religiosa.
Art. 24. O eixo temático raça, etnia e religiosidades possui os seguintes objetivos estratégicos:
I – desenvolver políticas que combatam e denunciem o extermínio de jovens, em espacial
dos/as negros/as”.
Contrariando o colega que acabei de defender, eu defendo este projeto, porque ele é técnico.
Caberá à comunidade da região decidir se esses assuntos serão abordados, como sempre foram. O fato
de estar autorizado não quer dizer que isso vá acontecer. Então, nesse ponto de vista, até como
educador, eu defendo que possa ser feita essa discussão sobre etnias.
Quando se fala algo relacionado a indígenas e a matrizes africanas, as pessoas começam a
questionar. Deputado Thiago Manzoni, é lógico que respeito todas as opiniões contrárias, mas, nesse
ponto, eu não sou radical nem de um lado nem do outro. Eu acho que é isso que faz esta casa ser
muito plural. É o famoso centrão, é o famoso bom senso.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado Jorge Vianna.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a vossa excelência, mas
lembro-os de que o deputado Wellington Luiz pediu para tentarmos acelerar as votações hoje.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, em resposta
à pergunta que foi feita pelo deputado, o voto na CCJ é um voto sobre a admissibilidade da
proposição; é sobre constitucionalidade, não sobre mérito.
Então, é claro que votei admitindo a proposição. É um voto técnico, efetivamente, como disse o
deputado Jorge Vianna.
Agora a votação é do mérito. No mérito, como eu já falei, trata-se de fomento nas escolas
públicas etc. Eu sou contra isso pelas razões que já falei. Reitero o que falei na semana passada: o
racismo é abjeto e sou contra ele. Eu só acho que isso não é combate ao racismo.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Item nº 115:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 1.002/2024, de autoria do Poder
Executivo, que “Autoriza o Poder Executivo a proceder a alienação por venda de imóvel que especifica,
pertencente ao patrimônio do Distrito Federal, e dá outras providências”.
Foram aprovados os pareceres favoráveis da CAF e da CDESCTMAT. A CEOF e a CCJ deverão
se manifestar sobre o projeto.
Solicito ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputado Thiago Manzoni, que
designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Solicito ao relator, deputado Thiago Manzoni, que
emita parecer da Comissão de Constituição e Justiça sobre a matéria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Constituição e Justiça ao Projeto
de Lei nº 1.002/2024, de autoria do Poder Executivo, que “Autoriza o Poder Executivo a proceder a
alienação por venda de imóvel que especifica, pertencente ao patrimônio do Distrito Federal, e dá
outras providências”.
O parecer da Comissão de Constituição e Justiça é pela admissibilidade da proposição.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Em discussão o parecer. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 21 deputados.
Em discussão o projeto. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 21 deputados.
A matéria segue a tramitação regimental.
Item nº 116:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 1.147/2024, de autoria do Poder
Executivo, que “Autoriza a instituição de assistência odontológica destinada aos servidores civis da
Administração direta, autárquica e fundacional do Distrito Federal”.
A proposição não recebeu parecer das comissões. A CESC, a CAS, a CEOF e a CCJ deverão se
manifestar sobre o projeto.
Solicito ao presidente da Comissão de Educação, Saúde e Cultura, deputado Gabriel Magno,
que designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Solicito ao relator, deputado Gabriel Magno, que
emita parecer da Comissão de Educação, Saúde e Cultura sobre a matéria.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Educação, Saúde e Cultura ao
Projeto de Lei nº 1.147/2024, de autoria do Poder Executivo, que “Autoriza a instituição de assistência
odontológica destinada aos servidores civis da Administração direta, autárquica e fundacional do
Distrito Federal”.
Senhor presidente, trata-se do Projeto de Lei nº 1.147/2024, que autoriza a assistência
odontológica para os servidores públicos do Distrito Federal.
O secretário Maurício acabou de nos encaminhar respostas aos questionamentos. Está escrito
que o projeto será regulamentado posteriormente e permitirá que os servidores e as servidoras do
Distrito Federal tenham direito, por mês, a receber no contracheque um ressarcimento, de até 30 reais,
de serviços odontológicos que eles porventura utilizem durante o mês.
A proposta é meritória e, no âmbito da comissão, votamos pela sua aprovação.
Presidente, faço um registro: seria muito importante que o Governo do Distrito Federal
restabelecesse as equipes de odontologia, as equipes de saúde bucal no Distrito Federal, que hoje é a
unidade da Federação com a pior cobertura de saúde bucal no Brasil. O DF continua na contramão
diante do crescimento, no Brasil inteiro, do programa Brasil Sorridente, que garante esse atendimento
para a população.
O projeto dispõe especificamente para os servidores públicos o direito a esse plano
odontológico na condição de ressarcimento. Ele é meritório.
Deixo mais um encaminhamento que nós temos feito na Comissão de Educação, Saúde e
Cultura: que restabeleçamos as equipes de saúde bucal e garantamos o direito ao conjunto da
população do Distrito Federal, que sofre com a pior cobertura de saúde bucal do Brasil.
O voto, na Comissão de Educação, Saúde e Cultura, é pela aprovação do Projeto de Lei nº
1.147/2024.
Presidente, esse é o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 21 deputados.
Solicito à presidente da Comissão de Assuntos Sociais, deputada Dayse Amarilio, que designe
relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Senhor presidente, designo o deputado Pastor Daniel de
Castro.
Eu gostaria de fazer um registro. Parece-me que chegou alguma informação para o deputado
Gabriel Magno, presidente da Comissão Educação, Saúde e Cultura.
Ontem, havia sido acordado, no Colégio de Líderes, que a informação chegaria, mas não
chegou para o nosso bloco, e nós temos dúvida a respeito desse projeto.
É lógico que sempre vamos defender a prestação de um serviço para o servidor, mas ainda
estamos com muita dúvida com relação a como vai ser o desconto, para onde vai esse valor e quem
vai administrar isso. Nós ficamos com algumas dúvidas.
Fortalecendo a fala do deputado Gabriel Magno, presidente da Comissão de Educação, Saúde e
Cultura, eu, como vice-presidente, quero dizer que, infelizmente, houve um sucateamento, ao longo
dos anos, na atenção odontológica, com muito pouco investimento. Quero fazer essa defesa também
para que fortaleçamos esse serviço na rede pública do Distrito Federal, inclusive reestruturando a
carreira dos dentistas e nomeando mais odontólogos.
Obrigada.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputada Dayse Amarilio.
Solicito ao relator, deputado Pastor Daniel de Castro, que emita parecer da Comissão de
Assuntos Sociais sobre a matéria.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) –
Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Assuntos Sociais ao
Projeto de Lei nº 1.147/2024, de autoria do Poder Executivo, que “Autoriza a instituição de assistência
odontológica destinada aos servidores civis da Administração direta, autárquica e fundacional do
Distrito Federal”.
Presidente, trata-se de projeto de lei que tem por objetivo instituir a assistência odontológica
nos termos do inciso IV do art. 271 da Lei Complementar nº 840, de 23 de setembro de 2011,
destinado aos servidores civis da administração direta, autárquica e fundacional do Distrito Federal,
bem como a seus dependentes.
A presente proposição visa regulamentar o disposto no inciso IV do art. 271 da Lei
Complementar nº 840/2011, o qual estabelece a assistência à saúde odontológica como parte
integrante da assistência à saúde dos servidores públicos do Distrito Federal.
A criação desse auxílio, por se tratar de uma matéria que afeta diretamente os direitos dos
servidores públicos e envolve a destinação de recursos públicos, requer lei específica para garantir sua
legalidade e efetividade.
A partir dessa autorização legislativa, o Governo do Distrito Federal, a quem eu quero
parabenizar por ter mandado esse projeto a esta casa, poderá implementar a regulamentação da
matéria via decreto, garantindo, assim, flexibilidade e agilidade na adaptação das normalidades às
demandas e particularidades do serviço público.
Portanto, presidente, no âmbito da Comissão de Assuntos Sociais, quanto ao aspecto de
mérito, manifestamos o voto pela aprovação do Projeto de Lei nº 1.147/2024.
Esse é o voto, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Iolando.
DEPUTADO IOLANDO (MDB. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, quero
deixar bem claro que esse projeto, encaminhado pelo Poder Executivo a esta casa, é bastante
importante para o Distrito Federal. Aqui há a referência do Inas, um projeto que era desacreditado por
vários governadores que antecederam o governador Ibaneis e que nunca tiveram a coragem de
assumir a responsabilidade por um plano de saúde dos servidores. O governador Ibaneis comprou a
causa, comprou a briga e foi para cima. Hoje, nós temos o melhor e maior plano de saúde dos
servidores públicos do Distrito Federal, com mais de 100 mil famílias beneficiadas.
O governador encaminhou, para esta casa, esse projeto de lei do plano odontológico para
servidores ativos e inativos, seus cônjuges, companheiros e dependentes, e para pensionistas,
conforme está mencionado no dispositivo legal. Então, acredito que um plano – no valor de 30 reais –
que alcance 184 mil famílias no Distrito Federal...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO IOLANDO – ... é um plano que não temos nem como questionar, porque é um
benefício para a comunidade.
Eu quero, mais uma vez, parabenizar o governador Ibaneis e todo o seu governo pela
excelente iniciativa e por enviar, para esta casa, um projeto tão importante, com um cuidado especial
por todos os servidores públicos do Distrito Federal.
Muito obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
eu quero só fazer mais uma ponderação, até pela fala do deputado Iolando, porque isso não está
previsto no projeto.
Que a regulamentação possa, de fato, fortalecer o Inas e que não seja uma carta branca, um
cheque em branco que estejamos dando ao governo para transferir recurso público para os planos
privados – para o servidor, depois, contratar um plano privado de 30 reais e ser ressarcido –, porque
isso seria transferência direta de recurso público para os planos privados, usando o servidor como
intermediário. Então, que, de fato, na regulamentação, o governo estabeleça o que o deputado Iolando
colocou: fortalecer o Inas, o plano dos servidores. Que o governo não permita, na regulamentação, a
transferência de recurso público para o setor privado.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Jorge Vianna.
DEPUTADO JORGE VIANNA (PSD. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
eu estou até um pouco surpreso, porque, se fôssemos nós que pedíssemos ao governo que enviasse
um projeto desse, estaríamos subindo à tribuna pedindo: “Governador, envie o projeto para a
assistência odontológica”.
O governo envia um projeto para esta casa, a fim de beneficiar o servidor com relação a uma
área que sabemos ser uma carência geral do brasileiro, a saúde bucal, e nós estamos rechaçando esse
projeto do governador? Quando digo nós, estou me referindo aos parlamentares.
Pessoal, há um velho ditado que eu dizia sempre no sindicato: “É melhor pingar do que faltar”.
Tudo o que vem para o servidor, tudo que é feito para o servidor, nós temos de abraçar, porque nada
é fácil. Para conseguirmos 10 reais de aumento para cada servidor, é uma dificuldade – é tiro, porrada
e bomba. Então, vem um projeto como esse, que ajuda na saúde bucal do servidor, complementando a
saúde...
Hoje, graças a Deus, há um plano de saúde...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO JORGE VIANNA – ... que é de verdade, reconhecido nacionalmente pela sua
capacidade, pela sua capilaridade e, principalmente, pelo serviço que é prestado. O deputado Roosevelt
sabe muito bem como é um plano de saúde. Eu não vejo problema algum no projeto, sem contar que
todo projeto em benefício do servidor é por opção, é por adesão; ninguém é obrigado a fazer a adesão.
Assim como o Inas, ninguém é obrigado a aderir a ele, mas é um projeto bom e, com certeza, vai
ajudar os servidores.
Eu sou a favor.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, eu
queria apenas fazer um pedido aos deputados. Alguns deputados estão protocolando emendas agora
ao Anexo IV da Lei de Diretrizes Orçamentárias. Nós fizemos um acordo. Há um compromisso entre os
24 deputados. Queremos fazer um relatório prático, sucinto, que já foi, inclusive, aprovado na
Comissão de Economia, Orçamento e Finanças hoje. Ao protocolar essas emendas, pode-se até dar
desconto para alguns deputados, mas nos atrapalha a fazer o nosso relatório final para votar o projeto
hoje.
Se alguém for fazer alguma alteração na LDO, peço que fale conosco para dialogarmos, para
votarmos isso logo, até porque há pessoas na galeria esperando. Acho isso importante.
(Manifestação na galeria.)
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – De acordo, deputado.
Continua em discussão. (Pausa.)
Não havendo mais quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 21 deputados.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, nós fizemos
um acordo ontem no Colégio de Líderes – falo por todos os deputados – que estava fechada a LDO e
que a votaríamos sem mais emendas, especialmente naquela questão de uma promessa que existe – é
bom que fique claro que não é dinheiro –, a de melhoria para os servidores.
Portanto, eu sugiro a vossa excelência e ao deputado Wellington Luiz que, depois deste
projeto, votemos imediatamente a LDO. (Palmas.) Vossa excelência pode até prosseguir votando
outros projetos, mas votemos logo o primeiro turno da LDO.
Eu vou falar uma coisa que muita gente não tem coragem de falar aqui: eu não vou aceitar
demagogia. Portanto, vamos votar logo!
(Manifestação na galeria.)
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Acato sua solicitação.
Solicito ao presidente da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, deputado Eduardo
Pedrosa, que designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Solicito ao relator, deputado Eduardo Pedrosa,
que emita parecer da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças sobre a matéria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) –
Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Economia, Orçamento e
Finanças sobre o parecer do Projeto de Lei nº 1.147/2024, de autoria do Poder Executivo, que
“Autoriza a instituição de assistência odontológica destinada aos servidores civis da Administração
direta, autárquica e fundacional do Distrito Federal.”.
O projeto de lei autoriza o Poder Executivo a instituir assistência odontológica destinada aos
servidores civis do GDF na forma de auxílio, mediante ressarcimento parcial do valor dispendido com
planos ou seguros privados de assistência à saúde na forma a ser estabelecida em regulamento.
Conforme preceitua a Lei de Responsabilidade Fiscal, a proposição está acompanhada de
estimativa do impacto orçamentário financeiro e observa as exigências formais e materiais do
ordenamento jurídico, razão pela qual manifesto voto pela admissibilidade do projeto.
É o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 21 deputados.
A Presidência designa o deputado Iolando para emitir parecer sobre a matéria.
Solicito ao relator, deputado Iolando, que emita parecer da Comissão de Constituição e Justiça
sobre a matéria.
DEPUTADO IOLANDO (MDB. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Constituição e Justiça ao Projeto de Lei nº
1.147/2024, de autoria do Poder Executivo, que “Autoriza a instituição de assistência odontológica
destinada aos servidores civis da Administração direta, autárquica e fundacional do Distrito Federal”.
Eu já falei sobre a importância desse projeto de lei para todos os servidores públicos. Reforço o
comprometimento e o compromisso do governador do Distrito Federal com os servidores públicos de
mais de 32 categorias.
Esta Comissão de Constituição e Justiça manifesta-se pela admissibilidade do Projeto de Lei nº
1.147/2024, de autoria do Poder Executivo.
Esse é o parecer, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 21 deputados.
Em discussão o projeto. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 21 deputados.
A matéria segue a tramitação regimental.
Passo a presidência para o deputado Wellington Luiz.
(Assume a presidência o deputado Wellington Luiz.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Senhoras e senhores deputados, permitam-
me uma sugestão para a otimização da sessão. Nós concluiremos agora a votação dos projetos dos
deputados, conforme foi acordado. No entanto, eu queria ouvir antes a opinião dos deputados. O
deputado Chico Vigilante propôs que votássemos a LDO, mas existem outros projetos que são
extremamente importantes e que precisam de quórum qualificado. Se vossas excelências concordarem,
logo após a votação dos projetos dos parlamentares, nós votaremos 3 ou 4 projetos de lei de autoria
do Poder Executivo. Depois, incluiremos os projetos que necessitam de quórum qualificado e a LDO.
Em seguida, fecharemos a votação com pelo menos 12 projetos de deputados. Eu queria consultar se
os deputados concordam que façamos dessa maneira. Todos estão de acordo?
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Sem revisão da oradora.) – Senhor presidente, eu não
estou com pressa para nada, mas tenho uma preocupação. Nós temos enfrentado, reiteradas vezes,
muitas lutas para que projetos sejam aprovados, inclusive temos dificuldade de resolver demandas
dentro do nosso mandato na Procuradoria da Mulher, desde março.
A única coisa que peço é que possamos cumprir o combinado no Colégio de Líderes de
votarmos, pelo menos, 2 projetos de cada parlamentar. Há projeto que está na pauta desde março
deste ano.
Estamos aqui para trabalhar, seja hoje, seja amanhã, seja quinta-feira. A nossa obrigação é
estar aqui para votar. Se o quórum permanecer, estamos de acordo em votar 2 projetos; senão, vamos
cumprir o acordo do Colégio de Líderes e votar também o projeto dos parlamentares e a LDO, que é o
nosso compromisso.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Houve acordo.
Item nº 128:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 1.670/2021, de autoria do
deputado Daniel Donizet, “reconhece os animais não humanos como seres sencientes, passíveis de dor
e sofrimento, que fazem jus à tutela jurisdicional em caso de violação de seus direitos”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado em primeiro turno com a presença de 21 deputados.
A matéria segue a tramitação regimental.
Item nº 129:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Resolução nº 33/2024, de autoria da
deputada Dayse Amarilio, que “Dispõe sobre a obrigatoriedade de participação, por parte dos
servidores da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em curso de aperfeiçoamento sobre a temática da
violência contra a mulher”.
A proposição não recebeu parecer das comissões. A Mesa Diretora e a CCJ deverão se
manifestar sobre o projeto.
Solicito ao relator, deputado Pastor Daniel de Castro, que emita parecer da Mesa Diretora sobre
a matéria.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) –
Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Mesa Diretora ao Projeto de Resolução
nº 33/2024, que “Dispõe sobre a obrigatoriedade de participação, por parte dos servidores da Câmara
Legislativa do Distrito Federal, em curso de aperfeiçoamento sobre a temática da violência contra a
mulher”.
No âmbito desta Mesa Diretora, quanto aos aspectos de mérito, manifestamos voto pela
aprovação do Projeto de Resolução nº 33/2024.
É o parecer, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 21 deputados.
DEPUTADO JORGE VIANNA – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO JORGE VIANNA (PSD. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, eu entendo o
anseio das pessoas na galeria em votarmos logo a LDO, mas eu gostaria de lembrar que amanhã
haverá uma assembleia da categoria auxiliar técnico de enfermagem e haverá uma proposta do
governo. Eu sei que, nesta casa, já ocorreu que, no dia da votação, o projeto chegou para ser votado.
Eu gostaria, de verdade, de encerrar a votação da casa amanhã ou, pelo menos, que tenhamos
o compromisso dos deputados de que amanhã estejam aqui, caso o governo mande este projeto.
Sabemos que isso é difícil, mas eu não poderia deixar de pedir isso em nome da minha categoria.
Se encerrarmos a sessão hoje, é possível que amanhã não tenhamos esta força da Câmara
Legislativa e dos deputados, principalmente de vossa excelência. Inclusive, peço ao senhor que esteja
conosco amanhã, tanto na assembleia, quanto na negociação do governo.
É isso, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado. Consulto os líderes com
relação à proposta do deputado Jorge Vianna de encerrarmos as votações amanhã.
Eu quero me comprometer com fazermos o seguinte: vou acompanhar e vou estar aqui
amanhã, religiosamente, às 15 horas; se o projeto chegar, nós vamos lê-lo e, se houver acordo,
obviamente, faremos uma convocação extraordinária.
Não houve ainda nenhum sinal de que o projeto chegaria. Não estou dizendo que ele vai
chegar ou que não vai chegar. Como houve um acordo, se todos os deputados concordarem,
manteremos o acordo feito agora de votarmos todos os projetos hoje, inclusive a LDO. Amanhã,
chegando o projeto, vamos lê-lo. Vamos tentar fazer isso, se todos concordarem. (Palmas.)
Solicito ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputado Thiago Manzoni, que
designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Thiago Manzoni,
que emita parecer da Comissão de Constituição e Justiça sobre a matéria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Constituição e Justiça ao Projeto
de Resolução nº 33/2024, de autoria da deputada Dayse Amarilio, que “dispõe sobre a obrigatoriedade
de participação, por parte dos servidores da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em cursos de
aperfeiçoamento sobre a temática da violência contra a mulher.”.
Presidente, o parecer da Comissão de Constituição e Justiça é pela admissibilidade do projeto.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 21 deputados.
Em discussão, em primeiro turno, o Projeto de Resolução nº 33/2024. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 21 deputados.
A matéria segue a tramitação regimental.
Item nº 130:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 433/2023, de autoria do
deputado Joaquim Roriz Neto, que “estabelece o limite para a quantidade de refeições vendidas para
cada usuário nos restaurantes comunitários”.
Foram aprovados os pareceres favoráveis da CAS e CEOF. A CCJ deverá se manifestar sobre o
projeto.
Solicito ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputado Thiago Manzoni, que
designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Thiago Manzoni,
que emita parecer da Comissão de Constituição e Justiça sobre a matéria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Constituição e Justiça ao Projeto
de Lei nº 433/2023, de autoria do deputado Joaquim Roriz Neto, que “estabelece o limite para a
quantidade de refeições vendidas para cada usuário nos restaurantes comunitários”.
O parecer da Comissão de Constituição e Justiça é pela admissibilidade do projeto, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Fábio Félix.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
antes da votação, só para eu entender a situação, questiono o deputado Joaquim Roriz Neto: eu sei
que hoje há uma limitação a 2 refeições e a ideia é ampliar para 4, mas a nossa preocupação é que, na
verdade, somos contra a limitação. A nossa preocupação é começarmos a regular isso por lei, e,
depois, isso atrapalhar o governo.
(Manifestação fora do microfone.)
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – Não é por lei, é por decreto. Preocupa-nos começarmos a regular
isso por lei, e, depois, o governo não conseguir tirar essa barreira. Vossa excelência acha que isso não
pode nos atrapalhar futuramente? Se o governo, mais à frente, quiser deixar aberto para a população
pegar mais refeições, vai haver um impedimento de lei, porque a lei vai dizer que o limite são 4
refeições para as pessoas do CadÚnico e 2 refeições para os demais usuários.
Esta é a nossa preocupação: nós burocratizarmos e, depois, o governo não conseguir tirar o
limite.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Joaquim Roriz Neto.
DEPUTADO JOAQUIM RORIZ NETO (PL. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, deputado, hoje isso já está extremamente burocratizado. Se formos a qualquer restaurante
comunitário no Distrito Federal, por orientação das próprias empresas, os vendedores no caixa não
deixam as pessoas comprarem mais de 2 refeições – mesmo explicando que há uma pessoa em casa
que está passando mal, que não consegue ir para comprar uma refeição; mesmo falando que nem
geladeira em casa há e que estamos comprando a refeição para podermos jantar, para os filhos
poderem jantar.
Então, se estabelecermos, pelo menos, esta regra de subir de 2 refeições para 4 refeições,
vamos obrigar as empresas a terem de vender 4 refeições.
Já encontrei mães nas filas que falaram que tiveram de arrastar os filhos, para irem com elas
para a fila, a fim de comprar as 4 refeições. A criança não está podendo nem ir à escola, porque tem
de ir com a mãe comprar essas refeições. Por esse motivo, estamos tentando ampliar a distribuição
desse alimento nos restaurantes comunitários.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Jorge Vianna.
DEPUTADO JORGE VIANNA (PSD. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
eu posso falar, porque já fui um consumidor – digamos assim – do restaurante comunitário. Muitas
vezes, eu saía do hospital e ia almoçar lá. De fato, víamos que havia muitas pessoas que levavam, na
época, marmitas para os demais funcionários de determinadas empresas próximas de Samambaia – o
que não é proibido, é lógico! Isso estava sendo ofertado e não havia regra.
Esse ponto específico da proposta do deputado Joaquim Roriz Neto vejo que é totalmente
razoável pelo seguinte fato: hoje a nossa família é composta de, pelo menos, 3 pessoas. Considerando
que 1 das pessoas esteja fora de casa, ficam 2 pessoas, mas isso é muito raro.
Como o deputado bem falou, o fato de se levar de 2 a 4 marmitas, acho que vai atender
muitas famílias carentes, que não conseguem deixar seus filhos até para comprar uma marmita,
porque é um perigo deixá-los sozinhos.
Porém, é fato que, se passarmos desse número, será algo não razoável. Por isto, acho
interessante, deputado Fábio Félix: porque, de fato, conseguiríamos atender muitas crianças, muitas
famílias que têm 4 integrantes em suas casas.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Continua em discussão. (Pausa.)
Não havendo mais quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 21 deputados.
Em discussão o projeto, em primeiro turno. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 21 deputados.
A matéria segue a tramitação regimental.
Item nº 131:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 2.138/2021, de autoria do
deputado Martins Machado, que “cria o selo ‘salão amigo de pacientes em tratamento de câncer’ e dá
outras providências”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 21 deputados.
A matéria segue a tramitação regimental.
Encerrada a votação dos projetos de parlamentares, passamos aos projetos do Executivo.
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Mas foram 4 projetos?
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Foram 4.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Porque a votação é de 4 em 4. Se foram
votados 3 projetos, falta mais 1.
Foram só 3 projetos, deputado Gabriel Magno? Então, falta mais 1.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Deputado Gabriel Magno, houve o item nº 128,
foram 4 projetos.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputado Gabriel Magno, o seu projeto é o
próximo.
Item nº 114:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 1.112/2024, de autoria do Poder
Executivo, que “Altera a Lei nº 6.466, de 27 de dezembro de 2019, que dispõe sobre os benefícios
fiscais do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA, do Imposto sobre a
Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU, do Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e
Doação de Quaisquer Bens ou Direitos - ITCD, do Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos de Bens
Imóveis e de Direitos a eles Relativos - ITBI e da Taxa de Limpeza Pública - TLP”.
A proposição não recebeu parecer das comissões. Foi apresentada 1 emenda na CEOF. Foi
aprovado o parecer favorável da CEOF. Houve rejeição da emenda. A Comissão de Produção Rural e
Abastecimento e a Comissão de Constituição e Justiça deverão se manifestar sobre o projeto e a
emenda.
A presidência designa o deputado Pepa para emitir parecer sobre a matéria.
Solicito ao relator, deputado Pepa, que emita parecer da Comissão de Produção Rural e
Abastecimento sobre a matéria.
Lembro que a Emenda nº 2 foi destacada.
DEPUTADO PEPA (PP. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Produção Rural e Abastecimento ao Projeto
de Lei nº 1.112/2024, de autoria do Poder Executivo, que “Altera a Lei nº 6.466, de 27 de dezembro de
2019, que dispõe sobre os benefícios fiscais do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores -
IPVA, do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU, do Imposto sobre a
Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos - ITCD, do Imposto sobre a
Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis e de Direitos a eles Relativos - ITBI e da Taxa de Limpeza
Pública - TLP”.
No âmbito desta Comissão de Produção Rural e Abastecimento, somos favoráveis ao Projeto de
Lei nº 1.112/2024, na forma da Emenda nº 2, aditiva, da CEOF.
É o parecer, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Pepa.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 21 deputados.
Solicito ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputado Thiago Manzoni, que
designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Deputado Robério Negreiros, eu vou pedir perdão a vossa
excelência e vou designar o deputado Iolando, porque ele me pediu a designação.
Senhor presidente, designo o deputado Iolando.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Iolando, que
emita parecer da Comissão de Constituição e Justiça sobre a matéria.
DEPUTADO IOLANDO (MDB. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Constituição e Justiça ao Projeto de Lei nº
1.112/2024, de autoria do Poder Executivo, que “Altera a Lei nº 6.466, de 27 de dezembro de 2019,
que dispõe sobre os benefícios fiscais do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA,
do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU, do Imposto sobre a Transmissão
Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos - ITCD, do Imposto sobre a Transmissão Inter
Vivos de Bens Imóveis e de Direitos a eles Relativos - ITBI e da Taxa de Limpeza Pública – TLP”.
No âmbito da Comissão de Constituição e Justiça, nós somos pela admissibilidade do Projeto de
Lei nº 1.112/2024.
É o parecer, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 21 deputados.
Em discussão o Projeto de Lei nº 1.112/2024, em primeiro turno.
Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
a população que está assistindo a esta sessão neste momento precisa tomar conhecimento do que está
sendo votado. Eu; a dona Maria, do Pôr do Sol; a dona Joaquina, do Sol Nascente...
(Manifestação na galeria.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Vou pedir uma gentileza: façam silêncio
enquanto o deputado estiver falando, para que possamos entender a manifestação do parlamentar.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Eu e todas essas pessoas vamos continuar pagando IPTU das
nossas casas? A lojinha que vende banana perto da minha rua vai continuar pagando IPTU? O
armazém de laranja da Ceilândia vai continuar pagando IPTU? O botequim do seu Joaquim vai
continuar pagando IPTU?
O que está sendo proposto é o perdão do IPTU de grandes empresários da Ceasa. Gente que
pagava até 70 mil reais de IPTU durante um ano vai deixar de pagá-lo, sem nenhuma garantia de que
vão gerar mais emprego, sem nenhum retorno para a população.
A justificativa é que o recurso que eles estão deixando de pagar seria investido na Ceasa.
Como o recurso vai ser investido se eles não vão pagar?
Portanto, eu vou votar contra o projeto. A sociedade precisa tomar conhecimento do que está
sendo votado efetivamente. Eu voto contra o projeto e estou liberando a nossa bancada para votar de
acordo com a consciência. Agora, eu vou votar conscientemente contra o projeto, até porque é uma
concorrência desleal com os que vão continuar pagando IPTU dos seus pequenos ou grandes imóveis.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO IOLANDO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra para retificar o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO IOLANDO (MDB. Para retificar o parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, quero corrigir um erro meu na leitura do parecer. Nós
admitimos o Projeto de Lei nº 1.112/2024, porém não falei sobre a emenda. Acatamos a Emenda nº 2
também.
Obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Iolando.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Para discutir. Sem revisão do orador.) –
Senhor presidente, está-se acatando uma emenda. Essa emenda que está sendo acatada trata
do quê? Porque isso não estava no debate ontem no Colégio de Líderes. (Pausa.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Eu estou atendendo a orientação da
assessoria de que se faz necessário a votação do parecer, haja vista a sua retificação. Ok, deputado
Iolando?
Continua em discussão. (Pausa.)
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputado Fábio Félix, é porque o deputado
Iolando pediu para retificar o parecer. Há alguma dúvida ainda? Deputado Fábio Félix, vossa excelência
tem alguma dúvida com relação a isso? (Pausa.) Deputado, é preciso esclarecer isso para entendermos
o questionamento.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – Presidente, o acordo que tínhamos feito para votar a matéria,
depois de entender a situação específica da Ceasa, era não incluir uma matéria alheia ao tema.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – E que matéria alheia é essa?
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – A matéria alheia ao tema é isentar os bombeiros de pagarem IPTU.
Há várias categorias que querem isenção de IPTU, por isso essa emenda é alheia ao tema. Os
enfermeiros querem isenção, o Hemocentro quer isenção, os professores querem isenção, os técnicos
de enfermagem querem isenção, todos querem isenção de IPTU.
Portanto, é necessário rejeitar a emenda antes, na comissão, para fazermos um relatório sério
sobre esse tema. Se votarmos a favor com a deputada Jaqueline Silva, votaremos sobre um tema
específico de um grupo, de um lugar, por isso não os isentamos. Senão, fica feio para nós, porque eu
não tenho condição de votar a favor do projeto, isentando um grupo de pagar IPTU, uma vez que a
minha categoria LGBT também iria querer isenção de IPTU. Vamos isentar todos!
(Manifestação na galeria.)
DEPUTADO IOLANDO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra para retificar o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO IOLANDO (MDB. Para retificar o parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, realmente houve uma confusão, peço desculpa. Logo
depois, discutimos com o deputado Roosevelt a possibilidade da aprovação dessa emenda, mas, no
resultado final, nós votamos pela rejeição da Emenda nº 2.
Esse é o parecer da Comissão de Constituição e Justiça.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Continua em discussão. (Pausa.)
Não havendo mais quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 21 deputados.
Em discussão o Projeto de Lei nº 1.112/2024, em primeiro turno. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Peço à assessoria da mesa que abra o painel de votações.
Em votação.
Os deputados que votarem “sim” estarão aprovando o projeto; os que votarem “não” estarão
rejeitando-o.
Solicito às senhoras e aos senhores deputados que registrem o voto nos terminais.
Informo que a proposição necessita de 16 votos para a sua aprovação e que a Emenda nº 2 foi
destacada. Para que fique claro, o parecer foi pela rejeição.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS – Senhor presidente, como líder, solicito o uso da palavra
para encaminhar a votação.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS (PSD. Como líder do governo. Para encaminhar votação.
Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, o voto é “sim” pelo projeto.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Votação aberta.
(Procede-se à votação pelo processo eletrônico.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Votação encerrada.
A presidência vai anunciar o resultado da votação: 20 votos favoráveis, 1 voto contrário e 1
abstenção.
Está aprovado.
A matéria segue a tramitação regimental.
Em discussão a Emenda nº 2, que foi destacada. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Peço à assessoria da mesa que abra o painel de votações.
Em votação.
Os deputados que votarem “sim” estarão aprovando a emenda; os que votarem “não” estarão
rejeitando-a.
Solicito às senhoras e aos senhores deputados que registrem o voto nos terminais.
Votação aberta.
(Procede-se à votação pelo processo eletrônico.)
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Sem revisão da oradora.) – Senhor presidente, eu quero
perguntar qual o impacto orçamentário disso, porque vai ficar muito feio para a casa se votarmos uma
emenda sem impacto orçamentário – algo inconstitucional, inclusive.
Não estou falando sobre o mérito da questão, mas não podemos desrespeitar a própria casa,
no sentido de colocar uma emenda jabuti no meio de um projeto que não vem ao caso, uma vez que
queremos defender todas as categorias.
Então, vamos isentar todas as categorias do Distrito Federal! (Palmas.)
Vamos fazer uma emenda de segundo turno, agora, para todas as categorias do Distrito
Federal! (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputada.
Nós estamos em processo de votação. Vamos concluir a votação.
Votação encerrada.
A presidência vai anunciar o resultado da votação: 11 votos favoráveis, 11 votos contrários.
Está rejeitada a emenda. (Palmas.)
Eu queria registrar e agradecer a presença do presidente da Ceasa, Bruno Sena Rodrigues.
Muito obrigado. Parabéns pelo esforço e dedicação!
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS (PSD. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, peço a
inclusão do Projeto de Lei Complementar nº 50/2024, de autoria do Poder Executivo, como item
extrapauta. (Pausa.)
DEPUTADO MAX MACIEL – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, o líder do
governo apresentou, agora, um pedido de inclusão de pauta. No entanto, no Colégio de Líderes,
fizemos o acordo que o governo ia despachar informações sobre o tema para nós. Não chegaram as
informações sobre a Onalt, ainda. Inclusive, esse tema ia ficar para quarta-feira, junto com outro
projeto de lei.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – As informações precisam ser prestadas. Com
relação a votar amanhã, deputado Max Maciel, é porque se encerrarmos tudo hoje...
DEPUTADO MAX MACIEL – Tá, mas não chegaram as informações para nós, ainda.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Com relação às informações, o deputado Max
Maciel tem toda a razão. Precisamos saber das informações.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, eu só gostaria
de pedir que, já que é item extrapauta, que isso fique para o final. Solicito que sigamos a pauta. Que o
item extrapauta não atropele a pauta. Esse item seria votado amanhã. Se não houver sessão amanhã,
que esse item fique para o final, com as informações. A minha proposta é seguirmos a Ordem do Dia.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Vamos checar as informações agora,
deputado.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS (PSD. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, todas
as informações foram prestadas hoje, na reunião da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças,
inclusive com a oitiva do secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes,
que se encontra neste plenário para sanar qualquer tipo de dúvida.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Quero registrar e agradecer a presença do
Secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, doutor Thales Mendes.
Thales, muito obrigado. É um prazer tê-lo conosco.
Deputado Max Maciel e deputado Gabriel Magno, o secretário Thales Mendes se encontra neste
plenário à disposição de vossas excelências. (Pausa.)
(Manifestação na galeria.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Acato a solicitação do deputado Gabriel
Magno. Vamos inverter a pauta.
Item nº 113:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei Complementar nº 48/2024, de
autoria do Poder Executivo, que “Altera o Decreto-Lei nº 82, de 26 de dezembro de 1966, que regula o
Sistema Tributário do Distrito Federal.”
A proposição não recebeu parecer das comissões. A CEOF e a CCJ deverão se manifestar sobre
o projeto.
Solicito ao Presidente da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, deputado Eduardo
Pedrosa, que designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao Relator, deputado Eduardo
Pedrosa, que emita parecer da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças sobre a matéria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) –
Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Economia, Orçamento e
Finanças ao Projeto de Lei Complementar nº 48/2024, de autoria do Poder Executivo, que “Altera o
Decreto-Lei nº 82, de 26 de dezembro de 1966, que regula o Sistema Tributário do Distrito Federal.”
O projeto de lei complementar visa reduzir a alíquota de 5% para 3% do ISS incidente sobre a
pressão de serviço de hospedagem prestado por pensão ou alojamento.
No âmbito desta comissão, manifestamos voto pela admissibilidade do projeto.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Em discussão. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno. Em seguida, ao deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
eu vou discutir esse projeto. Nós o temos discutido, na verdade, no Colégio de Líderes, já faz 1 mês.
O projeto trata da redução do ISS de 5% para 3%, e o governo explica que a renúncia de
receita tributária vai ser de zero, porque, no setor que ela atinge, já está todo mundo cadastrado no
Simples.
Isso não é verdade, e sabemos disso com uma simples consulta que façamos ao sistema.
Numa simples consulta, já aparecem 3 CNPJs, 4 CNPJs. Numa consulta mais aprofundada, vão
aparecer mais CNPJs.
Essas informações não foram apresentadas pelo governo. Inclusive, há um debate que nós
temos levantado o tempo inteiro. O governo não fez com que valesse a redução do ISS para quem de
fato precisa: as associações de catadores. Isso não chegou, não vai ser votado aqui e vai ser mais um,
presidente: “Na volta, a gente compra”. Isso porque ficou combinado que seria apreciada a redução do
ISS dos catadores e das catadoras, e isso não chegou. Então, o nosso voto vai ser contrário, porque o
governo não prestou as informações.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Para concluir, não é verdade que a renúncia de receita é igual a
zero. Há empresas que vão se beneficiar. Não há estudo de impacto, e, mais uma vez, nós não
estaremos fazendo justiça social com renúncia fiscal e vamos deixar os catadores e catadoras de fora.
Por isso, nós vamos votar contra, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Gabriel Magno.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
eu confesso que estou impressionado com o tanto de renúncia pontual que o governo está fazendo. Se
ele quiser fazer uma discussão séria, que proponha redução para todo mundo. Não dá para ficar
tratando uns de uma maneira e outros de outra. Quem tem acesso aos donos do poder está tendo as
suas isenções; quem não tem está se ferrando – e aí é concorrência desleal. Se o governo está abrindo
mão desse tanto de arrecadação, por que ele não dá os reajustes necessários dos servidores?
(Manifestação na galeria.)
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Por que ele não reajusta os salários, já que está sobrando
dinheiro, que ele está dando tanta isenção? Está errado! Está errado! Eu estou alertando sobre o que
está acontecendo.
Agora não sou eu que vou votar contra. A irresponsabilidade é do governo.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – Senhor presidente, solicito o uso da palavra para encaminhar a
votação.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Para encaminhar a votação. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, eu só gostaria de reforçar que essa é uma matéria cujos dados nós cobramos do governo.
Até aqui os dados não foram apresentados de forma adequada, do nosso ponto de vista.
Então, a nossa orientação é que se vote contra, até porque toda vez – o deputado Chico
Vigilante está correto – que uma categoria entra em greve, toda vez que lutamos para reestruturar
uma área, para que ela tenha aumento salarial, por exemplo, o governo diz que não tem dinheiro, mas
está fazendo um pacote enorme de isenções para o setor privado, e sem demonstrar suas contas de
forma geral.
O problema não é o setor que ele quer beneficiar com a redução do ISS; o problema é que os
dados não são satisfatórios e não nos dão condições de votar essa matéria. Então, a nossa orientação,
do bloco PSOL/PSB, é não!
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Quero registrar – eu me coaduno à fala do deputado Gabriel Magno – que a questão dos
catadores precisa ser tratada de forma diferenciada, destacada e com o respeito que merece.
Então, eu vou votar a favor, mas com o compromisso, deputado Gabriel Magno, que nós
iremos atrás para que o mesmo tratamento seja dado aos catadores – tratamento idêntico. O deputado
tem toda a razão. Acho que isso é o mínimo que devemos fazer em respeito a esses trabalhadores.
Continua em discussão. (Pausa.)
Não havendo mais quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 22 deputados. Houve 4 votos contrários: do
deputado Fábio Félix; do deputado Gabriel Magno; da deputada Dayse Amarilio e do deputado Max
Maciel.
Solicito ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputado Thiago Manzoni, que
designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Thiago Manzoni,
que emita parecer da Comissão de Constituição e Justiça sobre a matéria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Constituição e Justiça ao Projeto
de Lei Complementar nº 48/2024, de autoria do Poder Executivo, que “Altera o Decreto-Lei nº 82, de
26 de dezembro de 1966, que regula o Sistema Tributário do Distrito Federal”.
Senhor presidente, o parecer da CCJ é pela admissibilidade.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, senhor deputado.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 22 deputados. Houve 4 votos contrários: do
deputado Fábio Félix; do deputado Gabriel Magno; da deputada Dayse Amarilio e do deputado Max
Maciel.
Em discussão o Projeto de Lei Complementar nº 48/2024, em primeiro turno. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Peço à assessoria da mesa que abra o painel de votações.
Em votação.
Os deputados que votarem “sim” estarão aprovando o projeto; os que votarem “não” estarão
rejeitando-o.
Solicito às senhoras e aos senhores deputados que registrem o voto nos terminais.
Votação aberta.
(Procede-se à votação pelo processo eletrônico.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Votação encerrada.
A presidência vai anunciar o resultado da votação: 17 votos favoráveis, 4 votos contrários e 1
abstenção.
Está aprovado.
A matéria segue a tramitação regimental.
Item nº 110:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei Complementar nº 5/2023, de autoria
do Poder Executivo, que “Altera a Complementar nº 840, de 23 de dezembro de 2011”.
Foi aprovado o parecer favorável da CCJ e da CEOF na forma das emendas. Foram
apresentadas 4 emendas de Plenário. A CAS deverá se manifestar sobre o projeto e as emendas. A
CEOF deverá se manifestar sobre as emendas.
Solicito ao relator, deputado Pastor Daniel de Castro, que emita parecer da Comissão de
Assuntos Sociais sobre o projeto e as emendas.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Para emitir parecer.) – Senhor presidente,
senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Assuntos Sociais ao Projeto de Lei
Complementar nº 5/2023, de autoria do Poder Executivo, que “Altera a Complementar nº 840, de 23
de dezembro de 2011”.
No âmbito desta Comissão de Assuntos Sociais, quanto aos aspectos de mérito, manifesto voto
pela aprovação, na forma do substitutivo apresentado ao Projeto de Lei Complementar nº 5/2023.
É o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
DEPUTADO MAX MACIEL – Para quem não sabe, o que está sendo votado é aquele projeto
que libera 2 jetons para funcionários.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – O parecer está aprovado com a presença de
22 deputados. Houve 6 votos contrários.
Solicito ao relator, deputado Eduardo Pedrosa, que emita parecer da Comissão de Economia,
Orçamento e Finanças. (Pausa.)
Fui informado de que o parecer da CEOF já foi aprovado.
A presidência designa o deputado Robério Negreiros para emitir parecer sobre a matéria.
Solicito ao relator, deputado Robério Negreiros, que emita parecer da Comissão de Constituição
e Justiça sobre a matéria.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS (PSD. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Constituição e Justiça ao Projeto
de Lei Complementar nº 5/2023, de autoria do Poder Executivo, que “altera a Complementar nº 840,
de 23 de dezembro de 2011”.
No âmbito da CCJ, somos pela admissibilidade do Projeto de Lei Complementar nº 5/2023, na
forma da Emenda nº 5, substitutiva, aprovada na CEOF.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 22 deputados. Houve 6 votos contrários, do
deputado Gabriel Magno, do deputado Fábio Félix, do deputado Chico Vigilante, do deputado Max
Maciel, da deputada Dayse Amarilio e deputado Ricardo Vale.
Em discussão o Projeto de Lei Complementar nº 5/2023, em primeiro turno. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Peço à assessoria da mesa que abra o painel de votações.
Em votação.
Os deputados que votarem “sim” estarão aprovando o projeto; os que votarem “não” estarão
rejeitando-o.
Solicito às senhoras e aos senhores deputados que registrem o voto nos terminais.
Votação aberta.
(Procede-se à votação pelo processo eletrônico.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Votação encerrada.
A presidência vai anunciar o resultado da votação: 16 votos favoráveis, 6 votos contrários.
Houve 2 ausências.
Está aprovado.
A matéria segue a tramitação regimental.
DEPUTADO PEPA – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO PEPA (PP. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, solicito a apreciação do
item nº 165 da pauta.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputado Pepa, esta presidência seguirá
rigorosamente a ordem e chegará ao item solicitado.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
cumprindo o acordo, não apreciaremos os projetos dos deputados que não estiverem presentes, certo?
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – A deputada Paula Belmonte encontra-se de
licença médica e a deputada Doutora Jane está em missão oficial, retornando a Brasília.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – O próximo item é um projeto da deputada Doutora
Jane.
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Pulamos o projeto da deputada Paula
Belmonte? Não, gente, não podemos pular o projeto da deputada Paula Belmonte, não.
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Houve um projeto da deputada Paula
Belmonte que foi retirado de pauta em razão do tema. Não é que o projeto tenha sido pulado, ele foi
retirado de pauta.
Item nº 132:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 917/2024, de autoria da
deputada Doutora Jane, que “dispõe sobre a obrigatoriedade de divulgação dos diversos sites e
sistemas para consulta de antecedentes criminais de terceiros pelas instituições e órgãos de execução
da política de proteção e promoção dos direitos da mulher, e dá outras providências”.
A proposição não recebeu parecer das comissões. A CEOF, a CAS e a CCJ deverão se
manifestar sobre o projeto.
Solicito ao vice-presidente da Comissão de Segurança, deputado Pastor Daniel de Castro, que
designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Pastor Daniel de
Castro, que emita parecer da Comissão de Segurança sobre a matéria.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) –
Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Segurança ao Projeto de
Lei nº 917/2024, de autoria da deputada Doutora Jane, que “dispõe sobre a obrigatoriedade de
divulgação dos diversos sites e sistemas para consulta de antecedentes criminais de terceiros pelas
instituições e órgãos de execução da política de proteção e promoção dos direitos da mulher, e dá
outras providências”.
No âmbito desta Comissão de Segurança, quanto aos aspectos de mérito, manifestamos voto
pela aprovação do Projeto de Lei nº 917/2024.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Pastor Daniel de Castro.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 22 deputados.
Solicito à presidente da Comissão de Assuntos Sociais, deputada Dayse Amarilio, que designe
relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito à relatora, deputada Dayse Amarilio,
que emita parecer da Comissão de Assuntos Sociais sobre a matéria.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Para emitir parecer. Sem revisão da oradora.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Assuntos Sociais ao Projeto de Lei
nº 917/2024, de autoria da deputada Doutora Jane, que “dispõe sobre a obrigatoriedade de divulgação
dos diversos sites e sistemas para consulta de antecedentes criminais de terceiros pelas instituições e
órgãos de execução da política de proteção e promoção dos direitos da mulher, e dá outras
providências”.
Presidente, no âmbito da Comissão de Assuntos Sociais, em relação ao mérito do Projeto de Lei
nº 917/2024, somos pela aprovação do projeto.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 22 deputados.
Solicito ao presidente da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, deputado Eduardo
Pedrosa, que designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Eduardo Pedrosa,
que emita parecer da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças sobre a matéria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) –
Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Economia, Orçamento e
Finanças ao Projeto de Lei nº 917/2024, de autoria da deputada Doutora Jane, que “dispõe sobre a
obrigatoriedade de divulgação dos diversos sites e sistemas para consulta de antecedentes criminais de
terceiros pelas instituições e órgãos de execução da política de proteção e promoção dos direitos da
mulher, e dá outras providências”.
O projeto prevê que todas as instituições públicas ou privadas e também os órgãos de
execução política de proteção e promoção de direitos de segurança da mulher promovam em seus
respectivos espaços a divulgação de sites e sistemas onde possam ser efetuadas consultas de
antecedentes de terceiros, restringindo essas consultas a crimes ou contraversões praticadas no
contexto da violência doméstica e familiar e crimes praticados com violência contra a pessoa ou grave
ameaça.
No âmbito desta comissão, manifestamos o voto pela admissibilidade da proposição.
É o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 22 deputados.
A presidência designa o deputado Thiago Manzoni para emitir parecer sobre a matéria.
Solicito ao relator, deputado Thiago Manzoni, que emita parecer da Comissão de Constituição e
Justiça sobre a matéria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Constituição e Justiça ao Projeto
de Lei nº 917/2024, de autoria da deputada Doutora Jane, que “dispõe sobre a obrigatoriedade de
divulgação dos diversos sites e sistemas para consulta de antecedentes criminais de terceiros pelas
instituições e órgãos de execução da política de proteção e promoção dos direitos da mulher, e dá
outras providências”.
O parecer da CCJ é pela admissibilidade da matéria.
É o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Thiago Manzoni.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 22 deputados.
Em discussão o projeto, em primeiro turno. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado, em primeiro turno, com a presença de 22 deputados.
A matéria segue a tramitação regimental.
Item nº 133:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 379/2023, de autoria do
deputado Gabriel Magno, que “institui o Estatuto do Pedestre no Distrito Federal, cria o Dia do Pedestre
e dá outras providências”.
A proposição não recebeu parecer das comissões. A CAF, a CTMU, a CEOF e a CCJ deverão se
manifestar sobre o projeto.
Solicito ao presidente da Comissão de Assuntos Fundiários, deputado Hermeto, que designe
relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO HERMETO – Senhor presidente, designo o meu competente vice-presidente Pepa.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Pepa, que emita
parecer da Comissão de Assuntos Fundiários sobre a matéria.
DEPUTADO PEPA (PP. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Obrigado, deputado
Hermeto, pelo competente.
Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Assuntos
Fundiários ao Projeto de Lei nº 379/2023, de autoria do deputado Gabriel Magno, que “institui o
Estatuto do Pedestre no Distrito Federal, cria o Dia do Pedestre e dá outras providências”.
Manifestamo-nos pela aprovação no mérito do Projeto de Lei nº 379/2023, no âmbito desta
Comissão de Assuntos Fundiários.
É o voto.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 22 deputados.
A presidência designa o deputado Max Maciel para emitir parecer sobre a matéria.
Solicito ao relator, deputado Max Maciel, que emita parecer da Comissão de Transporte e
Mobilidade Urbana.
DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana
ao Projeto de Lei nº 379/2023, de autoria do deputado Gabriel Magno, que “institui o Estatuto do
Pedestre no Distrito Federal, cria o Dia do Pedestre e dá outras providências”.
No âmbito desta comissão, no mérito, somos pela aprovação do Projeto de Lei nº 379/2023.
É o voto, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 22 deputados.
Solicito ao presidente da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, deputado Eduardo
Pedrosa, que designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Eduardo Pedrosa,
que emita parecer da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças sobre a matéria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) –
Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Economia, Orçamento e
Finanças ao Projeto de Lei nº 379/2023, de autoria do deputado Gabriel Magno, que “institui o Estatuto
do Pedestre no Distrito Federal, cria o Dia do Pedestre e dá outras providências”.
Presidente, a proposição institui o Estatuto do Pedestre no Distrito Federal, enumerando
objetivos, direitos, deveres e instrumentos técnicos, além de também estabelecer o Dia do Pedestre no
Distrito Federal.
No âmbito desta comissão, manifestamos voto pela admissibilidade do projeto.
É o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 22 deputados.
Solicito ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputado Thiago Manzoni, que
designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, designo o deputado Fábio Félix.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Fábio Félix, que
emita parecer da Comissão de Constituição e Justiça sobre a matéria.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Constituição e Justiça ao Projeto
de Lei nº 379/2023, de autoria do deputado Gabriel Magno, que “institui o Estatuto do Pedestre no
Distrito Federal, cria o Dia do Pedestre e dá outras providências”.
Presidente, no âmbito da Comissão de Constituição e Justiça, nosso voto é pela admissibilidade
do Projeto de Lei nº 379/2023, de autoria do deputado Gabriel Magno.
É o voto, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 22 deputados.
Em discussão, em primeiro turno, o Projeto de Lei nº 379/2023.
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado, em primeiro turno, com a presença de 22 deputados.
A matéria segue a tramitação regimental.
(Assume a presidência o deputado Ricardo Vale.)
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Item nº 134:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 977/2024, de autoria do
deputado Wellington Luiz, que “cria a ferramenta “MULHER NÃO SE CALE – Canal de Denúncia” nos
sítios eletrônicos e aplicativos da administração direta, autárquica e fundacional do Distrito Federal”.
Aprovado o parecer favorável na Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania, Ética e
Decoro Parlamentar.
A Comissão de Assuntos Sociais, a Comissão de Economia, Orçamento e Finanças e a Comissão
de Constituição e Justiça deverão se manifestar sobre o projeto.
Solicito à presidente da Comissão de Assuntos Sociais, deputada Dayse Amarilio, que designe
relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Solicito à relatora, deputada Dayse Amarilio, que
emita parecer da Comissão de Assuntos Sociais sobre a matéria.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Para emitir parecer. Sem revisão da oradora.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Assuntos Sociais ao Projeto de Lei
nº 977/2024, de autoria do deputado Wellington Luiz, que “cria a ferramenta “MULHER NÃO SE CALE –
Canal de Denúncia” nos sítios eletrônicos e aplicativos da administração direta, autárquica e
fundacional do Distrito Federal”.
Presidente, no âmbito da Comissão de Assuntos Sociais, quanto ao aspecto de mérito, sem
dúvida, manifestamo-nos pela aprovação do Projeto de Lei nº 977/2024.
Esse é o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 22 deputados.
Solicito ao presidente da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, deputado Eduardo
Pedrosa, que designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Solicito ao relator, deputado Eduardo Pedrosa,
que emita parecer da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças sobre a matéria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) –
Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Economia, Orçamento e
Finanças ao Projeto de Lei nº 977/2024, de autoria do deputado Wellington Luiz, que “cria a
ferramenta “MULHER NÃO SE CALE – Canal de Denúncia” nos sítios eletrônicos e aplicativos da
administração direta, autárquica e fundacional do Distrito Federal”.
Presidente, a proposição visa criar a ferramenta Mulher não se cale – Canal de Denúncia,
destinado ao acesso direto aos canais de denúncias de crimes cometidos contra a mulher.
A ferramenta deve ser disponibilizada na página inicial dos sites eletrônicos e aplicativos da
administração direta, autárquica e fundacional do Distrito Federal, a fim de facilitar e incentivar a
denúncia de violência contra a mulher.
No âmbito desta comissão, manifestamos voto pela admissibilidade do projeto.
É o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 22 deputados.
Solicito ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputado Thiago Manzoni, que
designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Solicito ao relator, deputado Thiago Manzoni, que
emita parecer da Comissão de Constituição e Justiça sobre a matéria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Constituição e Justiça ao Projeto
de Lei nº 977/2024, de autoria do deputado Wellington Luiz, que “cria a ferramenta “MULHER NÃO SE
CALE – Canal de Denúncia” nos sítios eletrônicos e aplicativos da administração direta, autárquica e
fundacional do Distrito Federal”.
O parecer da Comissão de Constituição e Justiça é pela admissibilidade da proposição.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 22 deputados.
Em discussão o Projeto de Lei nº 977/2024, em primeiro turno. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado, em primeiro turno, com a presença de 22 deputados.
A matéria segue a tramitação regimental.
(Assume a presidência o deputado Wellington Luiz.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Assumo a presidência.
Passamos ao próximo item da pauta.
DEPUTADO RICARDO VALE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO RICARDO VALE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, eu solicitei a
troca do Projeto de Lei nº 987/2023 pelo Projeto de Lei nº 592/2023. Eu só terei 1 projeto aprovado
nesta noite.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado. Acato a solicitação de vossa
excelência.
DEPUTADO JOAQUIM RORIZ NETO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO JOAQUIM RORIZ NETO (PL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, antes de
começarmos a apreciação do próximo item, eu só queria fazer um pedido: que, depois de terminarmos
a votação dos projetos dos parlamentares, votemos também os projetos de decreto legislativo.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Acato a solicitação do deputado Joaquim Roriz
Neto.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, quero falar 2
coisas. Primeiramente, indago a vossa excelência se vamos apreciar essa pauta até o item nº 189. Nós
vamos tocar a pauta até o item nº 189?
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Vamos, deputado.
Eu não estou com a pauta. Aguarde só um minuto, deputado Chico Vigilante.
Deputado Chico Vigilante, nós ainda estamos no item nº 135.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Pois é, mas eu estou perguntando se vamos até o item nº
184.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Se houver tempo... Nós estamos apreciando o
item nº 135 e, para o item nº 189, ainda faltam 54.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Pois é, é isso o que estou questionando a vossa excelência.
Nós vamos até...
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Por mim, pode ser. Podemos ir até...
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Não, não. Eu sou contra isso. Até porque há um monte de
títulos de cidadão honorário que vai gerar uma discussão acalorada.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Nós retiramos.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Inclusive, presidente, eu, que não tive nenhum projeto
votado...
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Se não houver acordo, sugerimos a retirada
de pauta dos projetos polêmicos.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Por exemplo, um título que está sendo proposto para um
cidadão chamado Nikolas vai dar confusão. Como eu não tenho nenhum projeto na pauta...
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – É um direito do deputado votar o projeto dele.
Quem for contrário que vote contra, deputado. Eu defendo tanto um lado quanto o outro. Senão acaba
virando uma guerra para não votar o projeto do deputado. É um direito do deputado votar o projeto
dele.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Mas eu estou falando no dia de hoje, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Eu sei, deputado Chico Vigilante, mas, se for
da vontade do deputado... Não sei se é correto tirar do deputado esse direito. Claro que nós vamos
ouvir cada um de vocês, mas acho que, por mais polêmico que seja, o deputado tem o direito de
colocar o seu projeto para ser analisado pelo Plenário desta casa. Se nós formos contrários, votaremos
contra; se formos favoráveis, votaremos a favor, mantendo a ordem.
O deputado Gabriel Magno lembrou que isso, mantendo-se a ordem. Nós não vamos pular.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Presidente, o que eu quero propor a vossa excelência neste
momento – são 19 horas e 30 minutos – é que encerremos por aqui. Não há nenhum projeto que seja
tão urgente assim. Votamos a Lei de Diretrizes Orçamentárias e depois votamos no segundo turno.
(Manifestação na galeria.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputado, nós fizemos um acordo há pouco e
a intenção seria votar. O deputado Jorge Vianna, inclusive, solicitou que deixássemos para amanhã,
mas os deputados não concordaram. Foi um acordo feito entre os parlamentares, para que votássemos
hoje.
Item extrapauta:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 592/2024 (sic), de autoria do
deputado Ricardo Vale, que “Institui o programa Guardião Responsável e dá outras providências”.
A proposição não recebeu parecer das comissões.
A Comissão de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Ciência, Tecnologia, Meio Ambiente e
Turismo; a Comissão de Assuntos Sociais; a Comissão de Economia, Orçamento e Finanças e a
Comissão de Constituição e Justiça deverão se manifestar sobre o projeto.
Solicito ao presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Ciência,
Tecnologia, Meio Ambiente e Turismo, deputado Daniel Donizet, que designe relator para a matéria ou
avoque a relatoria.
DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, o
senhor pulou o item nº 135.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – O item nº 135 é o próximo.
DEPUTADO DANIEL DONIZET (MDB. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, eu preciso
saber qual é o projeto. Eu não tive acesso a esse projeto.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – É um item extrapauta. O deputado Ricardo
Vale pediu para trocar... O deputado Ricardo Vale fez exatamente o que o deputado Jorge Vianna fez
há pouco. Ele substituiu um projeto por outro.
Estou sendo informado de que o Projeto de Lei nº 987/2023 foi substituído pelo Projeto de Lei
nº 592/2024 (sic), item extrapauta. Há substitutivo? Quer deixar para discuti-lo daqui a pouco? Vamos
pular este item. O Projeto de Lei nº 592 foi retirado momentaneamente de pauta.
Item nº 135:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei Complementar nº 8/2023, de autoria
do deputado Rogério Morro da Cruz, que “Altera a Lei Complementar nº 925, de 28 de junho de 2017,
que “Dispõe sobre a reversão ao Tesouro do Distrito Federal do superávit financeiro de órgãos e
entidades da administração direta e indireta integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social
do Distrito Federal e dá outras providências.” e revoga dispositivo da Lei Complementar nº 704, de 18
de janeiro de 2005, que “Cria o Fundo para a Geração de Emprego e Renda do Distrito Federal, altera
o § nº 2º do art. 25 da Lei 3.196, de 29 de setembro de 2003 e dá outras providências”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Peço à assessoria da mesa que abra o painel de votações.
Em votação.
Os deputados que votarem “sim” estarão aprovando o projeto; os que votarem “não” estarão
rejeitando-o.
Solicito às senhoras e aos senhores deputados que registrem o voto nos terminais.
Votação aberta.
(Procede-se à votação pelo processo eletrônico.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Votação encerrada.
A presidência vai anunciar o resultado da votação: 21 votos favoráveis. Houve 3 ausências.
Está aprovado.
A matéria segue a tramitação regimental.
Item 136:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 1.441/2020, de autoria do
deputado Eduardo Pedrosa, que “reconhece a prática esportiva do Airsoft e do Paintball como
modalidade esportiva no âmbito do Distrito Federal, bem como estabelece normas para sua prática e
dá outras providências”.
Tramitação concluída.
Foram apresentadas 2 emendas de plenário. As comissões deverão se manifestar sobre as
emendas.
Solicito ao relator, deputado Martins Machado, que emita parecer da CAS sobre as emendas ao
projeto.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Sem revisão do orador.) – Presidente, eu peço a leitura das
emendas que foram apresentadas em plenário. Não há quem tenha conhecimento delas.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Martins Machado,
que emita o parecer e leia as emendas. (Pausa.)
DEPUTADO MARTINS MACHADO (REPUBLICANOS. Para emitir parecer. Sem revisão do
orador.) – Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Assuntos
Sociais ao Projeto de Lei nº 1.441/2020, de autoria do deputado Eduardo Pedrosa, que “reconhece a
prática esportiva do Airsoft e do Paintball como modalidade esportiva no âmbito do Distrito Federal,
bem como estabelece normas para sua prática e dá outras providências”.
Presidente, a emenda supressiva de autoria do deputado Eduardo Pedrosa suprime os
seguintes dispositivos ao projeto de lei acima evidenciado, renumerando-se os demais: art. 5º e o
parágrafo único; § 3º do art. 6º; e o art. 8º.
A outra é uma emenda modificativa de 2024. O autor também é o deputado Eduardo Pedrosa:
“Dê-se ao art. 6º do projeto de lei acima evidenciado a seguinte redação: ‘Art. 6º Os atletas de Airsoft
e do Paintball não poderão transportar os marcadores/arma de pressão, devendo acondicioná-los em
recipientes ou embalagens próprias’”.
As emendas deram entrada em 22 de abril de 2024.
O parecer é pela aprovação das emendas.
Esse é o parecer, senhor presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 22 deputados.
O deputado Iolando voltou.
Solicito ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputado Thiago Manzoni, que
designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Thiago Manzoni,
que emita parecer da Comissão de Constituição e Justiça sobre a matéria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Constituição e Justiça ao Projeto
de Lei nº 1.441/2020, de autoria do Deputado Eduardo Pedrosa, que “reconhece a prática esportiva do
Airsoft e do Paintball como modalidade esportiva no âmbito do Distrito Federal, bem como estabelece
normas para sua prática e dá outras providências”.
Presidente, o parecer da Comissão de Constituição e Justiça é pela admissibilidade.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 22 deputados.
Em discussão o Projeto de Lei nº 1.441/2020, em primeiro turno. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado, em primeiro turno, com a presença de 22 deputados.
A matéria segue a tramitação regimental.
Item nº 138:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 69/2023, de autoria da deputada
Jaqueline Silva, que “Institui a Política de Estímulo ao Empreendedorismo na Terceira Idade, no âmbito
do Distrito Federal e dá outras providências”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado, em primeiro turno, com a presença de 22 deputados.
A matéria segue a tramitação regimental.
Item nº 139:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 885/2024, de autoria do
deputado Thiago Manzoni, que “Altera a Lei 3.830, de 14 de março de 2006, para definir a base de
cálculo do Imposto sobre a Transmissão “Inter Vivos” de Bens Imóveis e de Direitos a eles Relativos –
ITBI”.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – A proposição não recebeu parecer das
comissões. A CEOF e a CCJ deverão se manifestar sobre o projeto.
Solicito ao presidente da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, deputado Eduardo
Pedrosa, que designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Sem revisão do orador.) – A tramitação está concluída,
presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – A tramitação está concluída?
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Aqui para mim está. Na CCJ, eu sei que passou.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Tramitação concluída.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado, em primeiro turno, com a presença de 22 deputados.
A matéria segue a tramitação regimental.
Item nº 140:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 2.337/2021, de autoria do
deputado Fábio Felix, que “Estabelece diretrizes para Instituição da Política Distrital para a População
Imigrante no âmbito do Distrito Federal”.
Aprovados os pareceres da CAS e da CDDHCLP. A CAS deverá se manifestar sobre a emenda
da Comissão de Direitos Humanos. A CCJ deverá se manifestar sobre o projeto e a emenda.
A presidência designa o deputado Max Maciel para emitir parecer sobre a matéria.
Solicito ao relator, deputado Max Maciel, que emita parecer da Comissão de Assuntos Sociais
sobre a matéria.
DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Assuntos Sociais ao Projeto de Lei
nº 2.337/2021, de autoria do deputado Fábio Felix, que “Estabelece diretrizes para Instituição da
Política Distrital para a População Imigrante no âmbito do Distrito Federal”.
Retorna a esta comissão o referido projeto para que a comissão se manifeste sobre a Emenda
nº 1 apresentada pelo relator do projeto na Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania e
Legislação Participativa.
No âmbito da Comissão de Assuntos Sociais, no mérito, somos pela aprovação da referida
Emenda nº 1.
Senhor presidente, é o voto.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 22 deputados.
Solicito ao presidente da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, deputado Eduardo
Pedrosa, que designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Eduardo Pedrosa,
que emita parecer da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças sobre a matéria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) –
Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Economia, Orçamento e
Finanças ao Projeto de Lei nº 2.337/2021, de autoria do deputado Fábio Felix, que “Estabelece
diretrizes para Instituição da Política Distrital para a População Imigrante no âmbito do Distrito
Federal”.
Traçando objetivos e princípios para a política, o projeto assegura atendimento qualificado à
população imigrante no âmbito dos serviços públicos distritais.
No âmbito da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, somos pela admissibilidade do
projeto e da Emenda nº 1.
É o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 22 deputados.
Solicito ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputado Thiago Manzoni, que
designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, designo o deputado Chico Vigilante.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Chico Vigilante,
que emita parecer da Comissão de Constituição e Justiça sobre a matéria.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Constituição e Justiça ao Projeto
de Lei nº 2.337/2021, de autoria do deputado Fábio Felix, que “Estabelece diretrizes para Instituição da
Política Distrital para a População Imigrante no âmbito do Distrito Federal”.
Senhor presidente, eu tenho um amplo parecer aqui. Eu poderia até proferir a leitura dele, mas
eu estou sentindo que muitas pessoas já estão cansadas. Desse modo, eu vou disponibilizar o parecer
para a taquigrafia.
O meu parecer é pela admissibilidade do projeto, com a emenda apresentada, de autoria do
próprio autor do projeto. Portanto, acato a emenda.
(Parecer ao Projeto de Lei nº 2.237/2021.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 22 deputados.
Em discussão o Projeto de Lei nº 2.337/2021, em primeiro turno. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado, em primeiro turno, com a presença de 22 deputados.
A matéria segue a tramitação regimental.
Item extrapauta:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei Complementar nº 50/2024, de
autoria do Poder Executivo, que “Institui o Programa de Incentivo de Regularização de Débitos Não
Tributários do Distrito Federal – REFIS-N, isenta o pagamento da Outorga Onerosa da Alteração de Uso
– ONALT, nas formas e condições específicas, e dá outras providências".
A proposição não recebeu o parecer das comissões. Apresentadas 3 emendas ao projeto.
Aprovado o parecer favorável da CEOF. A CEOF deverá se manifestar sobre as emendas. A CAF, a
CDESCTMAT e a CCJ deverão se manifestar sobre o projeto e as emendas.
Solicito ao presidente da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, deputado Eduardo
Pedrosa, que designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Eduardo Pedrosa,
que emita parecer da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças sobre a matéria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) –
Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Economia, Orçamento e
Finanças ao Projeto de Lei Complementar nº 50/2024, de autoria do Poder Executivo, que “Institui o
Programa de Incentivo de Regularização de Débitos Não Tributários do Distrito Federal – REFIS-N,
isenta o pagamento da Outorga Onerosa da Alteração de Uso – ONALT, nas formas e condições
específicas, e dá outras providências".
Presidente, o PLC dispõe sobre isenção, desconto ou parcelamento do pagamento de Outorga
Onerosa de Alteração de Uso – Onalt apenas para os seguintes usos: comercial, operação de serviço
industrial para obras licenciadas nos últimos 24 meses. Atribui a análise para isenção, desconto ou
parcelamento mediante a aprovação pelo Conselho de Gestão do Programa de Apoio aos
Empreendimentos Produtivos – COPEP/DF.
Os empreendimentos que poderão utilizar essa proposta são aqueles situados a uma distância
superior a 10 quilômetros da área central do Plano Piloto. O projeto também prevê cálculos e valores a
serem atribuídos para aplicação do desconto ou parcelamento das dívidas ativas referente à Onalt.
No âmbito desta comissão, somos pela admissibilidade do PLC nº 50/2024, com a Emenda nº
3, e pela rejeição da Emenda nº 1.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
eu peço a leitura da emenda acatada.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Desculpe-me, deputado, eu não ouvi.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Eu estou pedindo a leitura da emenda acatada.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – A leitura da emenda.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Porque ninguém tem conhecimento dela.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito a leitura da emenda.
Há mais de uma emenda? Então, são as emendas, deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Não, porque S.Exa. acatou uma emenda e parece que rejeitou
as outras.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Ah, foi?
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Foi.
Eu estou ligado, estou vigilante aqui. (Risos.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Sempre.
Solicito ao deputado Eduardo Pedrosa que faça a leitura da emenda.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA – Presidente, eu peço só 2 minutos para que possamos pegar
a emenda integral. (Pausa.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Ok, deputado.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Estou aguardando a leitura.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Não fez a leitura ainda não. Desculpe-me.
Pensei que havia sido feita.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Não foi feita a leitura ainda.
DEPUTADO HERMETO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO HERMETO (MDB. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, enquanto
aguardamos a leitura da emenda solicitada pelo deputado sempre alerta Chico Vigilante, eu peço para
substituir o projeto do item nº 137 pelo Projeto de Lei nº 1.281/2020.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA – Presidente, posso fazer a leitura da emenda?
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra ao deputado Eduardo
Pedrosa.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Sem revisão do orador.) – Presidente, farei a leitura
da emenda aditiva.
“Acrescente-se ao art. 13 do Projeto de Lei Complementar nº 50/2024 o parágrafo único com a
seguinte redação:
Parágrafo único. O Poder Executivo, quando da regulamentação desta lei complementar, está
autorizado a incluir nos usos previstos no inciso I os empreendimentos com obras ou atividades
licenciadas de uso residencial e/ou institucional para a isenção de que trata o caput.”
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputado Chico Vigilante, eu pedi que fosse
incluída a expressão “residencial e/ou institucional”, porque eu não concordo com que se fomente
apenas o comercial. O texto veio do Poder Executivo sem constar o “institucional e/ou residencial”. Eu
não concordei com isso.
A questão residencial é uma área pela qual eu e vários deputados labutamos. Eu não consegui
entender por que não foi incluída no projeto original.
Para que não seja questionado algum vício, nós colocamos em caráter autorizativo, mas, na
minha opinião, o residencial é até mais importante do que o comercial.
Quanto à questão institucional, não entendi por que isso não veio no texto do Poder Executivo,
pois o próprio Executivo deveria ter se preocupado com o institucional. Então, essa foi a razão pela
qual eu e o deputado Robério Negreiros fizemos uma emenda.
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Ressalto uma importante observação do
deputado Robério Negreiros: não inclui a região tombada, apenas as outras cidades do Distrito Federal.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
senhoras e senhores deputados, quanto à emenda aditiva, eu acho que o governo vai vetá-la.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Mas não cabia outra emenda que não fosse
essa. Eu vou trabalhar nisso. É responsabilidade do governo acolher ou não, mas excluir o termo
“residencial” realmente me trouxe preocupação.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Eu acho que o governo poderia ter atendido o pedido de
vossa excelência, que tem trabalhado tanto nesse projeto do governo, nesta casa, mas esse é um
governo meio malvado.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Eu conversei com o deputado Robério Negreiros, e nós vamos fazer a nossa parte. Cabe agora
ao Poder Executivo decidir se acata ou não, se veta ou sanciona.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
senhoras e senhores deputados, trata-se de mais uma renúncia fiscal.
Na previsão do governo, em 2024, serão 9 bilhões de reais de renúncia fiscal. E é mais uma,
para o andar de cima, porque, para o andar de baixo, continua sendo deixado para depois.
Vossa excelência fez um compromisso importante com relação à questão dos catadores, mas
nós estamos votando mais uma renúncia fiscal. Trata-se de uma renúncia fiscal com vícios, presidente.
Primeiro, porque a lei trata de isenção e remissão. Esses 2 instrumentos são diferentes, logo,
pela legislação, deveriam ser 2 projetos de lei distintos: um, para perdoar a dívida de quem nós
estamos perdoando – porque se trata disso –, e outro para não cobrar, pelos próximos 2 anos, a Onalt,
que é a taxa para construção em atividades de uso comercial. Agora, com a emenda de vossa
excelência, também será para o uso residencial.
Há outro problema, quanto ao mérito, de ser mais uma renúncia: a Onalt é destinada ao Fundo
de Desenvolvimento Urbano do Distrito Federal – Fundurb, que, ano após ano, deputado Chico
Vigilante, tem sua execução diminuída por parte do Governo do Distrito Federal. Esse fundo foi criado e
existe justamente para tentar corrigir distorções na cidade, para tentar garantir a questão ambiental,
as questões sociais, e nós estamos aprovando mais uma renúncia fiscal que vai deixar de ir para esse
fundo, o Fundo de Desenvolvimento Urbano do Distrito Federal, ou seja, isso mostra, mais uma vez, a
lógica desse governo. Esse é um governo, presidente, deputado Wellington Luiz, e vice-presidente,
deputado Ricardo Vale, dos ricos, para os ricos, que, nesta cidade, nunca tiveram tanto benefício como
estão tendo, nos últimos anos, com o governo Ibaneis.
Então, presidente, pela chegada atrasada, pelos erros na forma e no mérito, eu vou votar
contra nas comissões e também no primeiro e segundo turnos.
É mais uma renúncia fiscal para quem não precisa de renúncia fiscal.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Presidente, ontem,
esse projeto foi amplamente discutido no Colégio de Líderes, e eu vou repetir agora o que falei ontem,
para as pessoas que estão assistindo à sessão.
Eu até brinquei com vossa excelência ontem: digamos que nós dois fomos a uma licitação na
Terracap. Eu adquiri um terreno e vossa excelência, outro, tendo os terrenos a mesma destinação. Eu
paguei todas as minhas obrigações, mas vossa excelência não pagou nada e ainda alterou a destinação
do seu, para valorizá-lo mais ainda: digamos que o terreno estava destinado a uma loja de material de
construção, mas vossa excelência resolveu colocar um posto de gasolina. Não vai pagar nada de Onalt,
com uma prorrogação de 2 anos à frente sem pagar. Está errado. Está na hora de verificarmos quem
está preparando esse tipo de projeto e para beneficiar quem?
Vossa excelência tem razão quando coloca para a habitação também, porque, se pode para a
área comercial, seria mais meritório haver para habitação e, não, para a área comercial.
Alguém pode dizer: “O Chico está contra o comércio”. Não é nada disso. Eu quero moralidade.
Eu quero que a pessoa que adquirir um terreno cumpra com a obrigação dela e pague pelo contrato
que fez.
São quantos terrenos? Porque também não adianta dizer que estão a 10 quilômetros distantes
do Plano Piloto, da área tombada, porque é para todas as regiões administrativas do Distrito Federal.
São quantos terrenos? O deputado Gabriel Magno fez um levantamento e verificou que estão
abrindo mão de 9 bilhões de reais e dizem que não há dinheiro para aumentar o salário dos servidores.
Vão abrindo mão, abrindo mão, abrindo mão, daqui a pouco, o Estado estará falido, e tem
razão o deputado Thiago Manzoni: se é para isentar, isenta logo todo mundo! Digam que Brasília é um
paraíso livre, onde ninguém paga mais imposto.
Por que não faz logo isso, ao invés de isentar alguns?
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Robério Negreiros.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS (PSD. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Presidente,
eu queria reafirmar que o projeto não trata de renúncia fiscal, porque a matéria não é tributária.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Roosevelt.
DEPUTADO ROOSEVELT (PL. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Só quero parabenizar o
governo por esse projeto. O governo Ibaneis tem acertado muito em todas as edições do Refis.
Inclusive, o penúltimo Refis foi o que teve a maior arrecadação da história do Distrito Federal. Com
isso, reforçamos os cofres do Distrito Federal e trazemos as pessoas para a adimplência. Esse também
é papel do governo.
No que diz respeito à emenda de autoria do deputado Robério Negreiros, dou os meus
parabéns a sua excelência. A emenda traz as pessoas para a adimplência, incentiva as construções
residenciais bem como as institucionais. Em tese, grande parte é de instituições sem fins lucrativos. É
um segmento que temos que fortalecer.
Quanto à constitucionalidade, não se trata de matéria tributária. Os tributos são os impostos,
as taxas, as contribuições de melhorias, as contribuições de modo geral. Os tributos não são atingidos
pela emenda. O Refis, de modo geral, diz respeito a débitos de origem não tributária. Dessa forma, nós
parlamentares temos, sim, competência para apresentar emendas.
Deputado Robério Negreiros, a emenda de autoria de vossa excelência é autorizativa e merece,
ainda, iniciativa, por meio de decreto, por parte do governo local.
Presidente e deputado Robério Negreiros, podem contar com o nosso apoio ao projeto e à
emenda também.
Obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Continua em discussão. (Pausa.)
Não mais havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 22 deputados. Houve 16 votos favoráveis e 6
votos contrários. Os votos contrários foram do deputado Fábio Félix, do deputado Gabriel Magno, do
deputado Chico Vigilante, do deputado Max Maciel, da deputada Dayse Amarilio e do deputado Ricardo
Vale.
Solicito ao presidente da Comissão de Assuntos Fundiários, deputado Hermeto, que designe
relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO HERMETO – Senhor presidente, designo o brilhante deputado Eduardo Pedrosa.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Eduardo Pedrosa,
que emita parecer da Comissão de Assuntos Fundiários sobre a matéria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) –
Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Assuntos Fundiários ao
Projeto de Lei Complementar nº 50/2024, que “Institui o Programa de Incentivo de Regularização de
Débitos Não Tributários do Distrito Federal – REFIS-N, isenta o pagamento da Outorga Onerosa da
Alteração de Uso – ONALT, nas formas e condições específicas, e dá outras providências”.
Nos termos do art. 68 do Regimento Interno da Câmara Legislativa do Distrito Federal,
compete a esta comissão emitir parecer sobre o mérito de matérias que tratam de direito urbanístico.
No mérito, manifestamos voto pela aprovação do projeto no âmbito desta Comissão de
Assuntos Fundiários, acatamos a Emenda nº 3 e rejeitamos a Emenda nº 1.
É o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 22 deputados. Houve 16 votos favoráveis e 6
votos contrários. Os votos contrários são dos mesmos deputados citados anteriormente.
Solicito ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputado Thiago Manzoni, que
designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, designo o deputado Iolando.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Iolando, que
emita parecer da Comissão de Constituição e Justiça sobre a matéria.
DEPUTADO IOLANDO (MDB. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Constituição e Justiça ao Projeto de Lei
Complementar nº 50/2024, que “Institui o Programa de Incentivo de Regularização de Débitos Não
Tributários do Distrito Federal – REFIS-N, isenta o pagamento da Outorga Onerosa da Alteração de Uso
– ONALT, nas formas e condições específicas, e dá outras providências”.
Presidente, no âmbito da Comissão de Constituição e Justiça, nós somos pela admissibilidade
do PLC nº 50/2024, rejeitamos a Emenda nº 1 e admitimos a Emenda nº 3. A Emenda nº 2 foi
cancelada.
Esse é o parecer, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Iolando.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 22 deputados. Houve 16 votos favoráveis e 6
contrários.
Em discussão o projeto.
Concedo a palavra ao deputado Fábio Félix.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, na
semana passada, esta casa discutiu o PPCUB. No PPCUB do projeto original do governo, esta casa abriu
mão de uma cobrança da Odir mais parecida com o que acontece em outros estados da Federação.
Abrimos mão de arrecadação. Mesmo não se tratando de imposto, é uma taxa que gera arrecadação
para o poder público, sim. É uma opção desta casa.
Hoje, nós estamos aprovando um projeto de Refis de Onalt, mas não é só de Refis, não. Ainda
há um incentivo de 2 anos de isenção. Então, é uma ampliação além do Refis.
Não há, no projeto de lei, cálculo de impacto orçamentário; não há declaração do ordenador de
despesa, que só se limitou a dizer que não há aumento de despesa. É lógico que não há aumento de
despesa se há renúncia de capital.
Então, eu acho que falta uma série de dados técnicos ainda em relação a este tema.
Fica parecendo que estamos fazendo uma série de medidas econômicas aqui que o governo faz
e que gera, sim, renúncia – mesmo não sendo renúncia fiscal, é renúncia – de receita para alguns
setores econômicos desta cidade sem planejamento, porque é um projeto que chegou na sexta e o
aprovamos hoje.
Eu acho que esse é um projeto ruim para a cidade. O correto é termos mais tempo para
debatê-lo, entender o impacto, entender as áreas impactadas e entender realmente qual é o benefício
econômico para a população. Precisamos saber realmente o que a população do Distrito Federal vai
ganhar com estudos concretos e não com achismos. Isso não está adicionado neste projeto.
Então, nós não temos condições de votar favoravelmente a um projeto desse hoje.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Presidente, o que
me incomoda é o seguinte: os feirantes de todas as feiras do Distrito Federal vão continuar pagando
suas taxas. E não são baratas. Aumentou muito a taxa das feiras. O cidadão que comprou um
terreninho fez um esforço danado – porque pobre paga as suas contas –, está quase quebrado, mas
ele pagou tudo.
Aí um cidadão esperto adquiriu um terreno, que tinha uma taxa fenomenal a ser paga, mas ele
não pagou, porque não quis. Ele sabia qual eram as condições. Agora vão isentar ele? Vão dizer que
isso está correto? E, na hora em que o servidor faz uma greve, não há dinheiro para pagar os
servidores! E pau nos servidores!
(Soa a campainha.)
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Senhor presidente, não é esse o Estado que eu quero. Esse
Estado não serve para nós!
E para um terreno destinado à habitação, se quem fosse construir um prédio habitacional
tivesse essa isenção, se tivesse esse benefício, poderia até ter diminuída a prestação desse
apartamento, mas ele não será beneficiado.
Portanto, é uma lei voltada para poucos. O governo deveria ter tido a decência de expor aqui
quem são os beneficiários dessa lei. Ela está dirigida a quem? Não é para mim, não é para vossa
excelência. Acredito que não é para nenhum dos deputados que estão aqui e também não é para as
galerias, mas alguém está ganhando, e está ganhando muito. E está ganhando à custa dos outros, do
sofrimento do nosso povo.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Por isso, senhor presidente, que eu estou encaminhando
contra a aprovação desse projeto.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Continua a discussão. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
mais uma vez o governo pode tentar usar termo técnico e dizer que não é renúncia fiscal, porque não
se trata de tributo, mas, na prática, trata-se de renúncia de receita, que para efeitos da LDO tem o
mesmo valor, e está lá: 9 bilhões para este ano.
Inclusive, neste caso, é mais um Refis. No debate, ontem, no Colégio de líderes, foi dito que é
o oitavo Refis do governo Ibaneis. No último Refis votado aqui, ele foi votado inclusive com a
promessa: “Não haverá mais Refis”. Chegou de novo! Um perdão de dívidas daqueles que não
pagaram o que deveriam pagar. E o mais curioso é que o argumento, a justificativa do projeto está lá:
promover o desenvolvimento econômico, prejudicado por causa da pandemia.
Ora, na pandemia, eu lembro como foi difícil – na verdade, o governador nem fez! – a
regulamentação do auxílio emergencial para quem de fato precisava.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Na pandemia, como foi difícil abrir o cofre para aqueles que
sofreram! Os trabalhadores que perderam o emprego, o setor cultural, os servidores. Eu lembro que foi
difícil até comprar vacina! Abriram as escolas antes da vacina. E, agora, o argumento é que será para o
desenvolvimento econômico, de novo. Só para o andar de cima.
Nós lamentamos, senhor presidente, que não haja os estudos, não haja o impacto, e que o
governo abra mão de novo de receita para atender interesses de quem não precisaria ser atendido. E
ficam de fora, mais uma vez, os trabalhadores da cidade, as habitações sociais, as moradias e, diga-se
de passagem, nos últimos anos não houve entrega do Minha Casa Minha Vida para os de faixa 1.
Então, fica esse registro e o nosso voto contrário, senhor presidente.
(Assume a presidência o deputado Robério Negreiros.)
PRESIDENTE (DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS) – Continua em discussão. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Iolando.
DEPUTADO IOLANDO (MDB. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, só
para deixar registrado. Desde ontem, nós fizemos uma conversa sobre este projeto, e foram
apresentadas no Colégio de Líderes as possibilidades e como seria a forma de incentivo às empresas do
Distrito Federal. Nós falamos do Distrito Federal, aqui não está envolvida só a capital, a nossa Brasília,
mas todas as regiões administrativas.
O formato desse projeto do governo visa incentivar as empresas, as atividades produtivas das
regiões administrativas do Distrito Federal. O propósito é de fato incentivá-las para que cada uma delas
tenha a possibilidade de uma maior arrecadação ou mesmo uma geração de emprego para esse
comércio que conhecemos – se você andar, por exemplo, na Comercial Norte, você verá dezenas e
dezenas de lojas fechadas por causa das quebradeiras ocorridas desde a época da pandemia; até hoje
elas não conseguem se sustentar.
(Soa a campainha.)
PRESIDENTE (DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS) – Deputado, por favor, conclua.
DEPUTADO IOLANDO – Muitas quebraram.
O governo apresentou essa possibilidade a esta casa para que nós a avaliemos e votemos um
projeto favorável. Isso não será algo aleatório, será uma situação casada. Automaticamente, aquele
empresário que se comprometeu com a possibilidade da geração de emprego terá de assinar um
requerimento que será analisado pelo conselho para ser aprovado. No ato da aquisição do habite-se,
ele tem a obrigação de apresentar o projeto de reconstrução da sua empresa.
Esse projeto incentivado pelo governo é salutar. Não é isenção fiscal, esse projeto não é
tributário. Ele apenas isenta juros e multas para que os comerciantes possam dar a volta por cima e
gerar emprego e renda.
(Assume a presidência o deputado Wellington Luiz.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Hermeto.
DEPUTADO HERMETO (MDB. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Presidente, o governador
Ibaneis fez mais Refis – nós sabemos o que ele tem feito com esse dinheiro arrecadado –, porque esse
governo é o mais longo. Todos os governos que passaram e antecederam o do Ibaneis usaram desse
instrumento. A diferença é que os governos que passaram foram curtos, só tiveram um mandato. O
governador Ibaneis está no seu segundo mandato.
Nós sabemos que esse é um instrumento utilizado por todos. Não vamos polemizar isso. Na
realidade, nós sabemos do potencial do Refis e o benefício que ele traz. Os outros governos não o
utilizaram muito porque foram governos curtos, mas todos utilizaram esse instrumento.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Robério Negreiros.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS (PSD. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Presidente,
eu só queria dizer aos deputados que o texto não tem a aprovação imediata do Refis. Como o
deputado Iolando falou, ele tem de passar pelo Copep, uma comissão que conta com diversos
representantes do setor produtivo e da sociedade civil, com representantes do BRB, das associações
comerciais, da Fecomércio, da Fibra, com representantes do próprio governo, que discernirão e
analisarão cada caso que eventualmente seja pedido se a lei for aprovada. Que isso fique claro.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não mais havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Peço à assessoria da mesa que abra o painel de votações.
Em votação.
Os deputados que votarem “sim” estarão aprovando o projeto; os que votarem “não” estarão
rejeitando-o.
Solicito às senhoras e aos senhores deputados que registrem o voto nos terminais.
Votação aberta.
(Procede-se à votação pelo processo eletrônico.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Votação encerrada.
A presidência vai anunciar o resultado da votação: 16 votos favoráveis, 6 votos contrários.
Houve 2 ausências.
Está aprovado.
A matéria segue a tramitação regimental.
Item extrapauta:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 592/2024 (sic), de autoria do
deputado Ricardo Vale, que “institui o Programa Guardião Responsável e dá outras providências”.
Solicito ao presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Ciência,
Tecnologia, Meio Ambiente e Turismo, deputado Daniel Donizet, que designe relator para a matéria ou
avoque a relatoria.
DEPUTADO DANIEL DONIZET – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Daniel Donizet,
que emita parecer da Comissão de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Ciência, Tecnologia, Meio
Ambiente e Turismo sobre a matéria.
DEPUTADO DANIEL DONIZET (MDB. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Desenvolvimento Econômico
Sustentável, Ciência, Tecnologia, Meio Ambiente e Turismo ao Projeto de Lei nº 592/2023, de autoria
do deputado Ricardo Vale, que “institui o Programa Guardião Responsável e dá outras providências”.
No âmbito desta comissão, no mérito, somos pela aprovação do Projeto de Lei nº 592/2023, na
forma do substitutivo apresentado pelo autor.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 22 deputados.
Retificando: o Projeto de Lei nº 592 é de 2023.
Solicito à presidente da Comissão de Assuntos Sociais, deputada Dayse Amarilio, que designe
relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito à relatora, deputada Dayse Amarilio,
que emita parecer da Comissão de Assuntos Sociais sobre a matéria.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Para emitir parecer. Sem revisão da oradora.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Assuntos Sociais ao Projeto de Lei
nº 592/2023, de autoria do deputado Ricardo Vale, que “institui o Programa Guardião Responsável e
dá outras providências”.
No âmbito da Comissão de Assuntos Sociais, somos pela aprovação do Projeto de Lei nº
592/2023, na forma do substitutivo do autor.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 22 deputados.
Solicito ao presidente da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, deputado Eduardo
Pedrosa, que designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Eduardo Pedrosa,
que emita parecer da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças sobre a matéria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) –
Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Economia, Orçamento e
Finanças ao Projeto de Lei nº 592/2023, de autoria do deputado Ricardo Vale, que “institui o Programa
Guardião Responsável e dá outras providências”.
No âmbito desta comissão manifestamos voto pela admissibilidade do projeto com o
substitutivo apresentado.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 22 deputados.
Solicito ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputado Thiago Manzoni, que
designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, designo o deputado Fábio Félix.
PRESIDENTE (DEPUTADO FÁBIO FÉLIX) – Solicito ao relator, deputado Fábio Félix, que emita
parecer da Comissão de Constituição e Justiça sobre a matéria.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Constituição e Justiça ao Projeto
de Lei nº 592/2023, de autoria do deputado Ricardo Vale, que “institui o Programa Guardião
Responsável e dá outras providências”.
No âmbito da Comissão de Constituição e Justiça, somos pela admissibilidade do projeto de lei,
na forma do substitutivo.
É o voto, senhor presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 22 deputados.
Em discussão o Projeto de Lei nº 592/2023, em primeiro turno. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado em primeiro turno com a presença de 22 deputados.
A matéria segue a tramitação regimental.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Item nº 124:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 181/2023, de autoria do
deputado Jorge Vianna, que “institui o "AGOSTO AZUL E VERMELHO"- mês de conscientização sobre a
saúde vascular, no âmbito do Distrito Federal”.
DEPUTADO JORGE VIANNA – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO JORGE VIANNA (PSD. Sem revisão do orador.) – Senhores, não estou passando na
frente de ninguém. A ordem estava sendo seguida. Quando chegou ao item nº 124, que era um
projeto de minha autoria, eu falei assim: “Vamos pegar o item nº 141 e colocar no lugar do item nº
124”. Ok, votamos. Seguiu-se, itens nºs 125, 126... chegou-se ao item nº 141, novamente um projeto
de minha autoria. Não fui eu que fiz a lista. Eu peguei o item nº 124 e joguei no lugar do item nº 141.
Só isso!
(Intervenção fora do microfone.)
DEPUTADO JORGE VIANNA – Eu não estou.... Não há nada que... Estamos seguindo a lista.
Vocês viram.
(Intervenções fora do microfone.)
DEPUTADO JORGE VIANNA – Estou aqui para votar projeto de todo mundo. Disse isso só para
esclarecer! Pode-se seguir a pauta e vocês verão. Eu nem sou disso, minha gente!
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Vamos votar os projetos do Executivo até que
isso seja decidido. Deputado Robério Negreiros, primeiro vamos votar os projetos do Executivo em
segundo turno.
DEPUTADO JORGE VIANNA – Não, presidente. O projeto já foi lido. Vamos votar o item nº 124.
Vamos dar continuidade à votação, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – O problema é que há vários deputados não
tiveram o respectivo projeto votado, deputado Jorge Vianna.
DEPUTADO JORGE VIANNA – Mas eu não tenho culpa se esse item está na lista, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Mas nós corrigimos se a lista...
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – ... estiver errada.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, por que não
seguiram a lista de forma correta? O que entendi – sempre foi feito isso aqui – é que foi trocado um
projeto por outro.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Foi.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Se foi trocado um projeto por outro, não pode...
DEPUTADO JORGE VIANNA – Eu só antecipei o item nº 141, que chegou novamente,
presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputado Jorge Vianna, mas o projeto a que
vossa excelência tinha direito foi substituído por outro. Então, ele já está votado.
DEPUTADO JORGE VIANNA – Mas não substitui, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Substituiu.
DEPUTADO JORGE VIANNA – Eu só o troquei.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Substituir e trocar é a mesma coisa, são
sinônimos.
DEPUTADO JORGE VIANNA – Não, “trocar” é pegar um projeto que não está na pauta – como
foi feito agora – e o colocar na pauta. Isso é trocar!
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – O acordo era votar 1 projeto de cada deputado.
DEPUTADO JORGE VIANNA – Sim, mas o meu projeto está na sequência, presidente. Se vossa
excelência retirar esse meu projeto agora, o senhor dará continuidade à pauta e ele não chegará nunca
mais, ou seja, eu perdi um projeto?
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Não, não iremos dar continuidade nem a ele
nem a outro.
DEPUTADO JORGE VIANNA – São 180 e poucos projetos, nós estamos no 141.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Nós vamos votar os projetos do Executivo ou
os dos deputados que ainda não tiveram nenhum projeto aprovado.
DEPUTADO JORGE VIANNA – Estão sendo injustos comigo, mas tudo bem. Isso faz parte do
jogo.
DEPUTADO PEPA – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO PEPA (PP. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, estão sendo injustos é
comigo. Tenho 1 projeto só e ele sequer foi votado. A injustiça é comigo!
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – É isso aí.
DEPUTADO JORGE VIANNA – Mas ele está em qual numeração?
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Sem revisão da oradora.) – Senhor presidente, vamos
votar 2 de cada. O Colégio de Líderes decidiu que votaríamos 2 de cada.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Eu acho que o correto será votar os projetos
dos deputados que não tiveram projetos aprovados, como o deputado Pepa e o deputado Pastor Daniel
de Castro. Nós vamos votar esses 2 e depois passaremos à votação dos projetos do Executivo por uma
questão de justiça.
DEPUTADO JOAQUIM RORIZ NETO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO JOAQUIM RORIZ NETO (PL. Sem revisão do orador.) – Presidente, depois da
votação desses 2 projetos, o senhor havia falado que iríamos votar os projetos de decreto legislativo.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputado Joaquim Roriz Neto, estou sendo
informado de que, como não houve nenhuma discussão dos projetos de decreto legislativo, eles vão
demorar, pelo menos, 5 horas para serem votados. São 25 projetos de decreto legislativo.
DEPUTADO JOAQUIM RORIZ NETO – São 22 projetos, de autoria de vários deputados.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – São 24.
DEPUTADO JOAQUIM RORIZ NETO – Há alguns projetos muito controversos e polêmicos que
podemos pular, mas há alguns em que não vai haver discussão.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Mas essa questão de ser polêmico ou não é
subjetiva.
DEPUTADO JOAQUIM RORIZ NETO – Nessa lista, não. Nessa lista está bem claro.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – O senhor pode achar polêmico um projeto e
eu não.
DEPUTADO JOAQUIM RORIZ NETO – Nessa lista os projetos polêmicos são bem claros.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Vamos concluir primeiro?
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Sem revisão do orador.) – Presidente, vou ser breve.
O governador do Distrito Federal acabou de postar nas suas redes sociais que vai vetar...
(Manifestação na galeria.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Enquanto vocês estiverem atrapalhando, vai
demorar. Quanto mais atrapalharem, mais tempo vai demorar. Vamos ouvir o deputado Eduardo
Pedrosa novamente.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA – O governador vai vetar a questão dos campings do PPCUB e
também a questão dos hotéis, motéis e pousadas nas quadras 900. Muita coisa foi dita ao longo desses
dias em relação a isso, sobre o deputado Thiago Manzoni, por conta daquela Emenda nº 37, que agora
será vetada.
Eu tenho que esclarecer, assim como foi dito anteriormente, que existe só um Cnae para
hotéis, pousadas e motéis. Não há como diferenciar essas atividades dentro dessa classificação jurídica.
Os motéis são caracterizados dentro de alojamento e alimentação como uma subclasse. Ou seja, faz-se
justiça, deputado Thiago Manzoni – acho que agora se comprova – àquilo que vossa excelência disse.
Fica resolvida a questão e muito claro o que aconteceu de fato.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Deputado Gabriel Magno, registro e agradeço a presença dos representantes do Sinpro. Sejam
muito bem-vindos, é um prazer tê-los conosco. Muito obrigado.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Sem revisão do orador.) – Presidente, nenhum
projeto de minha autoria foi aprovado. Ele está na sequência e, como já foram votados projetos de
todos os deputados, solicito que o senhor inclua o item nº 162 como extrapauta para que possamos
votar.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Acato a solicitação do deputado Pastor Daniel
de Castro e do deputado Pepa. Incluo como extrapauta os itens nºs 162, 165 e 166 para serem
votados.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, eu não tenho
nenhum projeto na pauta. Tenho uma proposição – que não é polêmica e, se ela levantar polêmica, eu
a retiro imediatamente da pauta – que dispõe sobre a instituição da Semana da Defesa dos Direitos da
Pessoa Idosa. Se todos concordarem, solicito a vossa excelência que votemos esse projeto hoje.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Nada mais justo do que apreciarmos um
projeto dessa natureza.
Qual o número do item, deputado Chico Vigilante?
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – É o Projeto de Resolução nº 40.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Está na pauta?
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Ele não está na pauta e, por isso, estou pedindo a inclusão
dele. É o Projeto de Resolução nº 40/2024, que cria a Semana da Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa.
Não há polêmica e o deputado Thiago Manzoni vai emitir parecer favorável à matéria, pois um dia ele
vai ficar idoso.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito a inclusão do Projeto de Resolução nº
40/2024 na pauta.
Apreciaremos os itens nºs 162, 165 e 166 e o Projeto de Resolução nº 40/2024, de autoria do
deputado Chico Vigilante.
Item nº 162:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 819/2024 (sic), de autoria do
deputado Pastor Daniel de Castro, que “Proíbe a veiculação, a transmissão e o compartilhamento de
cenas de violência contra a mulher no Distrito Federal”.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Senhor presidente, informo que foi apresentada
uma emenda – não é, deputado Fábio Félix? – a esse projeto de minha autoria referente ao item nº
162. Com relação a essa emenda, aviso que houve acordo entre mim e o deputado Fábio Félix.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – A proposição não recebeu parecer das
comissões. A CDDHCLP e a CCJ deverão se manifestar sobre a matéria.
Solicito ao presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania e Legislação
Participativa, deputado Fábio Félix, que designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – Senhor presidente, designo a deputada Jaqueline Silva, que já era a
relatora designada anteriormente na comissão. (Pausa.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito à relatora, deputada Jaqueline Silva,
que emita parecer da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania e Legislação Participativa
sobre a matéria.
DEPUTADA JAQUELINE SILVA (MDB. Para emitir parecer. Sem revisão da oradora.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos,
Cidadania e Legislação Participativa ao Projeto de Lei nº 819/2024 (sic), de autoria do deputado Pastor
Daniel de Castro, que “Proíbe a veiculação, a transmissão e o compartilhamento de cenas de violência
contra a mulher no Distrito Federal”.
Quanto ao mérito afeto às atribuições da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania
e Legislação Participativa, manifestamos voto favorável ao Projeto de Lei nº 819/2024 (sic), na forma
da emenda substitutiva.
É o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigada, deputada Jaqueline Silva.
DEPUTADA JAQUELINE SILVA – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADA JAQUELINE SILVA (MDB. Sem revisão da oradora.) – Senhor presidente, quero
fazer uma correção ao meu parecer: nós votamos favoravelmente ao Projeto de Lei nº 819/2024 e
acatamos...
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – É o Projeto de Lei nº 819/2023.
DEPUTADA JAQUELINE SILVA – ... Projeto de Lei nº 819/2023 e acatamos a Emenda nº 1.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigada, deputada Jaqueline Silva.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 22 deputados.
Solicito ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputado Thiago Manzoni, que
designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, eu avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Thiago Manzoni,
que emita parecer da Comissão de Constituição e Justiça sobre a matéria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Constituição e Justiça ao Projeto
de Lei nº 819/2023, de autoria do deputado Pastor Daniel de Castro, que “Proíbe a veiculação, a
transmissão e o compartilhamento de cenas de violência contra a mulher no Distrito Federal”.
O nosso parecer é pela admissibilidade do projeto e da emenda que foi apresentada.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 22 deputados.
Em discussão o Projeto de Lei nº 819/2023, em primeiro turno. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
A matéria segue a tramitação regimental.
Vamos apreciar um projeto de cada deputado, depois faremos a votação em segundo turno.
Temos que discutir a questão dos projetos de decreto legislativo propostos pelo deputado Joaquim
Roriz Neto e a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
Item nº 165:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 806/2023, de autoria do
deputado Pepa, que “Institui e inclui no Calendário Oficial de Eventos do Distrito Federal o "Dia
Florescer da Autoestima da Mulher" no Distrito Federal e dá outras providências”.
Solicito ao presidente da Comissão de Educação, Saúde e Cultura, deputado Gabriel Magno,
que designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Senhor presidente, designo a deputada Dayse Amarilio, vice-
presidente da comissão.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito à relatora, deputada Dayse Amarilio,
que emita parecer da sobre a matéria.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Para emitir parecer. Sem revisão da oradora.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Educação, Saúde e Cultura ao
Projeto de Lei nº 806/2023, de autoria do deputado Pepa, que “Institui e inclui no Calendário Oficial de
Eventos do Distrito Federal o "Dia Florescer da Autoestima da Mulher" no Distrito Federal e dá outras
providências”.
No âmbito da Comissão de Educação, Saúde e Cultura, somos pela aprovação do Projeto de Lei
nº 806/2023.
É o parecer.
DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
solicito seja incluído o item nº 163 para ser votado hoje, por favor.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputado, o senhor já teve um projeto
aprovado? É só um projeto por deputado. A outra rodada só depois da votação do projeto do Poder
Executivo.
Deputado, houve a polêmica com relação ao projeto do deputado Jorge Vianna. Paramos em 1
projeto por deputado. Para votarmos o segundo projeto, temos que votar os primeiros projetos de
todos os deputados.
DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ – Senhor presidente, esse é um projeto de suma
importância para as mulheres. Esta casa defende muito a mulher, e eu tenho certeza...
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Mas muitos dos outros projetos também são
sobre mulheres, deputado.
DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ – O chato aqui é o deputado Jorge Vianna.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Se nós acatarmos a votação do segundo
projeto de um deputado, teremos que acatar o segundo de todos, até para que haja um tratamento
isonômico.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 22 deputados.
Solicito ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputado Thiago Manzoni, que
designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Thiago Manzoni,
que emita parecer da Comissão de Constituição e Justiça sobre a matéria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Constituição e Justiça ao Projeto
de Lei nº 806/2023, de autoria do deputado Pepa, que “Institui e inclui no Calendário Oficial de
Eventos do Distrito Federal o "Dia Florescer da Autoestima da Mulher" no Distrito Federal e dá outras
providências”.
O parecer da Comissão de Constituição e Justiça é pela admissibilidade da proposição.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Thiago Manzoni.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 22 deputados.
Em discussão o Projeto de Lei nº 806/2023, em primeiro turno. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
A matéria segue a tramitação regimental.
Item nº 166:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 1.153/2024, de autoria da
deputada Dayse Amarilio, que “Institui o “Programa Banco Vermelho” no âmbito do Distrito Federal e
dá outras providências”.
A proposição não recebeu parecer da CDDHCLP, da CAS, da CEOF, e da CCJ, que deverão se
manifestar sobre o projeto.
Solicito ao presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania e Legislação
Participativa, deputado Fábio Félix, que designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Fábio Félix, que
emita parecer da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania e Legislação Participativa.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos,
Cidadania e Legislação Participativa ao Projeto de Lei nº 1.153/2024, de autoria da deputada Dayse
Amarilio, que “Institui o “Programa Banco Vermelho” no âmbito do Distrito Federal e dá outras
providências”.
No âmbito da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania e Legislação Participativa,
somos pela aprovação do projeto.
É o voto.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 22 deputados.
Solicito à presidente da Comissão de Assuntos Sociais, deputada Dayse Amarilio, que designe
relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Senhor presidente, designo o deputado Max Maciel.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Max Maciel, que
emita parecer da Comissão de Assuntos Sociais sobre a matéria.
DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Assuntos Sociais ao Projeto de Lei
nº 1.153/2024, de autoria da deputada Dayse Amarilio, que “Institui o “Programa Banco Vermelho” no
âmbito do Distrito Federal e dá outras providências”.
No âmbito da Comissão de Assuntos Sociais, diante da relevância da proposição, somos pela
aprovação do Projeto de Lei nº 1.153/2024.
É o voto, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 22 deputados.
Solicito ao presidente da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, deputado Eduardo
Pedrosa, que designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA – Presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Eduardo Pedrosa,
que emita parecer da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças sobre a matéria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) –
Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Economia, Orçamento e
Finanças ao Projeto de Lei nº 1.153/2024, de autoria da deputada Dayse Amarilio, que “Institui o
“Programa Banco Vermelho” no âmbito do Distrito Federal e dá outras providências”.
O projeto de lei visa a instituir o Banco Vermelho, a campanha de conscientização, prevenção,
informação, sensibilização sobre o enfrentamento à violência contra a mulher e enfrentamento ao
feminicídio. A campanha consiste na instalação de, pelo menos, um banco na cor vermelha e, pelo
menos, um espaço público de grande circulação de pessoas, priorizando a pintura de bancos pré-
existentes.
Em nome da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, somos pela admissibilidade do
projeto de lei.
É o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 22 deputados.
Solicito ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputado Thiago Manzoni, que
designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Presidente, acolhendo o pedido da deputada Dayse Amarilio,
a quem mais uma vez agradeço as palavras proferidas ao meu respeito, eu designo o deputado Fábio
Félix para relatar a matéria.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Fábio Félix, que
emita parecer da Comissão de Constituição e Justiça sobre a matéria.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, no âmbito da Comissão de Constituição e Justiça,
manifestamos parecer pela admissibilidade ao Projeto de Lei nº 1.153/2024, de autoria da deputada
Dayse Amarilio, que dispõe sobre a criação e implementação de campanhas educativas para prevenir o
combate à violência obstétrica no Distrito Federal (sic).
É o voto, presidente.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 22 deputados.
Em discussão o Projeto de Lei nº 1.153/2024, em primeiro turno. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
A matéria segue a tramitação regimental.
Item extrapauta:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 1.281/2020, de autoria do
deputado Hermeto, que “Dispõe sobre o fornecimento pelo consumidor de dados pessoais para
cadastro no comércio varejista”.
Tramitação concluída.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
A matéria segue a tramitação regimental.
Item extrapauta:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Resolução nº 40/2024, de autoria do
deputado Chico Vigilante, que “Dispõe sobre a instituição da Semana de Defesa dos Direitos da Pessoa
Idosa – PRO 60+, no âmbito da Câmara Legislativa do Distrito Federal, e dá outras providências”.
A proposição não recebeu parecer das comissões.
A Presidência designa o deputado Ricardo Vale para emitir parecer sobre a matéria.
Solicito ao relator, deputado Ricardo Vale, que emita parecer da Mesa Diretora sobre a matéria.
DEPUTADO RICARDO VALE (PT. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Mesa Diretora ao Projeto de Resolução nº
40/2024, de autoria do deputado Chico Vigilante, que “Dispõe sobre a instituição da Semana de Defesa
dos Direitos da Pessoa Idosa – PRO 60+, no âmbito da Câmara Legislativa do Distrito Federal, e dá
outras providências”.
No âmbito da Mesa Diretora, o parecer é favorável à aprovação do projeto de resolução.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 22 deputados.
A Presidência designa o deputado Thiago Manzoni para emitir parecer sobre a matéria.
Solicito ao relator, deputado Thiago Manzoni, que emita parecer da Comissão de Constituição e
Justiça sobre a matéria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Constituição e Justiça ao Projeto
de Resolução nº 40/2024, de autoria do deputado Chico Vigilante, que “Dispõe sobre a instituição da
Semana de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa – PRO 60+, no âmbito da Câmara Legislativa do
Distrito Federal, e dá outras providências”.
O parecer da CCJ é pela admissibilidade da proposição.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 22 deputados.
Em discussão o Projeto de Resolução nº 40/2024, em primeiro turno. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
A matéria segue a tramitação regimental.
Está encerrada a discussão dos projetos de parlamentares.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Sem revisão do orador.) – Senhor Presidente, eu queria
fazer o pedido de um último projeto, de autoria do Poder Executivo, item nº 109 da pauta, porque
começamos depois.
É o Projeto de Lei nº 698/2023, de autoria do Poder Executivo, que altera a Lei nº 5.547, de 06
de outubro de 2015. O projeto sofreu emenda do senhor, minha e do deputado Chico Vigilante. É 1
emenda só. Eu gostaria de votar esse projeto antes de entrarmos nas outras discussões, se for
possível.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – O projeto é do Executivo?
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Sim. É do Executivo.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Acato o pedido do deputado Thiago Manzoni.
É extrapauta, deputado?
DEPUTADO THIAGO MANZONI – É o item nº 109 da pauta. Projeto de Lei nº 698/2024, de
autoria do Poder Executivo. O projeto vai ter que passar em outra comissão, mas eu já designo o
deputado Iolando como relator.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado.
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – O deputado Joaquim Roriz Neto está me
informando que houve um acordo com os deputados para retirar aqueles itens considerados polêmicos.
Os deputados concordam com isso? (Pausa.)
Estamos falando do item nº 176.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, o deputado
Joaquim Roriz Neto, que, neste momento, demonstrou ser muito habilidoso, conseguiu convencer
todos nós a votar o que não é polêmico em bloco. O que é polêmico fica para depois.
Há o item nº 173, que o deputado Pastor Daniel de Castro está...
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Destacando.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – ... destacando. Cada um vota de acordo com a sua
consciência. Eu já adianto que vou votar contra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Chico Vigilante.
Lembro que nenhum desses projetos de decreto legislativo tem parecer. Serão 36 pareceres a
serem emitidos.
DEPUTADO RICARDO VALE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO RICARDO VALE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, se é preciso
emitir parecer de todos os projetos, eu sugiro que os deixemos para o início de agosto.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Sem revisão do orador.) – Deputado Joaquim Roriz Neto,
eu vou fazer outra proposta. Eu sei que vossa excelência propôs um projeto de decreto legislativo
referente a um título a ser entregue, não é isso? Portanto, presidente, eu proponho que votemos esse
título a ser entregue pelo deputado Joaquim Roriz Neto e deixemos os demais para agosto, para
quando puderem ser discutidos.
Votamos esse, que é apenas 1, não é, deputado Joaquim Roriz Neto?
(Intervenção fora do microfone.)
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – São 2 títulos? Ah, são 2 títulos porque é um casal. Todo
mundo está de acordo?
Estou propondo isso.
DEPUTADO HERMETO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO HERMETO (MDB. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, estou de acordo
com o deputado Chico Vigilante. Também há na pauta um projeto de decreto legislativo de minha
autoria, e eu o retiro. Deixe o meu para o segundo semestre, votemos só os do deputado Joaquim
Roriz Neto.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Estamos retirando todos os projetos de decreto legislativo.
Ficam na pauta apenas os projetos de decreto legislativo referentes a esse casal.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Essa é uma proposta extremamente
importante. Deputado Joaquim Roriz Neto, quais são os itens?
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – O deputado Jorge Vianna concordou.
DEPUTADO JOAQUIM RORIZ NETO – Presidente, são os itens nºs 184 e 185.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Procederemos à leitura dos itens nºs 184 e
185.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, o PT e o PL
estão pedindo que votemos imediatamente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Item nº 184:
Discussão e votação, em turno único, do Projeto de Decreto Legislativo nº 116/2024, de
autoria do deputado Joaquim Roriz Neto, que “Concede o título de Cidadão Honorário de Brasília ao
senhor Marcelo Perboni”.
A proposição não recebeu o parecer das comissões.
A presidência designa o deputado Martins Machado para emitir parecer sobre a matéria.
Solicito ao relator, deputado Martins Machado, que emita parecer da Comissão de Assuntos
Sociais sobre a matéria.
DEPUTADO MARTINS MACHADO (REPUBLICANOS. Para emitir parecer. Sem revisão do
orador.) – Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Assuntos
Sociais ao Projeto de Decreto Legislativo nº 116/2024, de autoria do deputado Joaquim Roriz Neto, que
“Concede o título de Cidadão Honorário de Brasília ao senhor Marcelo Perboni”.
Na apreciação quanto ao mérito do Projeto de Decreto Legislativo nº 116/2024, salientamos
que a proposta atende perfeitamente a todos os requisitos estabelecidos na Resolução nº 334/2023,
que dispõe sobre a concessão dos títulos de cidadão honorário de Brasília e de cidadão benemérito de
Brasília.
Por isso, não havendo nenhum óbice à sua apreciação na Comissão de Assuntos Sociais, o voto
é pela aprovação da matéria.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 22 deputados.
A presidência designa o deputado Thiago Manzoni para emitir parecer sobre a matéria.
Solicito ao relator, deputado Thiago Manzoni, que emita parecer da Comissão de Constituição e
Justiça sobre a matéria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Constituição e Justiça ao Projeto
de Decreto Legislativo nº 116/2024, de autoria do deputado Joaquim Roriz Neto, que “Concede o título
de Cidadão Honorário de Brasília ao senhor Marcelo Perboni”.
O parecer é pela admissibilidade.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 22 deputados.
DEPUTADO ROOSEVELT – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO ROOSEVELT (PL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, solicito que, se for
votado o Projeto de Lei Complementar nº 49, seja desconsiderada a Emenda nº 3, de minha autoria,
por gentileza.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Desconsiderada a Emenda nº 3 do Projeto de
Lei Complementar nº 49. O deputado Roosevelt está requerendo oralmente a desconsideração e eu a
acolhi.
Item nº 185:
Discussão e votação, em turno único, do Projeto de Decreto Legislativo nº 117/2024, de
autoria do deputado Joaquim Roriz Neto, que “Concede o título de Cidadã Honorária de Brasília à
senhora Daniela Lúcia Vieira”.
A proposição não recebeu o parecer das comissões.
Solicito ao relator, deputado Martins Machado, que emita parecer da Comissão de Assuntos
Sociais sobre a matéria.
DEPUTADO MARTINS MACHADO (REPUBLICANOS. Para emitir parecer. Sem revisão do
orador.) – Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Assuntos
Sociais ao Projeto de Decreto Legislativo nº 117/2024, de autoria do deputado Joaquim Roriz Neto, que
“Concede o título de Cidadã Honorária de Brasília à senhora Daniela Lúcia Vieira”.
O voto é pela aprovação do Projeto de Decreto Legislativo nº 117/2024.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 22 deputados.
Solicito ao relator, deputado Thiago Manzoni, que emita parecer da Comissão de Constituição e
Justiça sobre a matéria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Constituição e Justiça ao Projeto
de Decreto Legislativo nº 117/2024, de autoria do deputado Joaquim Roriz Neto, que “Concede o título
de Cidadã Honorária de Brasília à senhora Daniela Lúcia Vieira”.
O parecer é pela admissibilidade.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 22 deputados.
Apreciação, em bloco, dos seguintes itens:
Item nº 184:
Discussão e votação, em turno único, do Projeto de Decreto Legislativo nº 116/2024, de
autoria do deputado Joaquim Roriz Neto, que “Concede o título de Cidadão Honorário de Brasília ao
senhor Marcelo Perboni”.
Item nº 185:
Discussão e votação, em turno único, do Projeto de Decreto Legislativo nº 117/2024, de
autoria do deputado Joaquim Roriz Neto, que “Concede o título de Cidadã Honorária de Brasília à
senhora Daniela Lúcia Vieira”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Peço à assessoria da mesa que abra o painel de votações.
Em votação.
Os deputados que votarem “sim” estarão aprovando o projeto; os que votarem “não” estarão
rejeitando-o.
Solicito às senhoras e aos senhores deputados que registrem o voto nos terminais.
Votação aberta.
(Procede-se à votação pelo processo eletrônico.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Votação encerrada.
A presidência vai anunciar o resultado da votação: 18 votos favoráveis.
Estão aprovados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final dos 2 projetos
de decreto legislativo.
Os projetos vão a promulgação.
Queria, publicamente, registrar o meu agradecimento ao deputado Chico Vigilante, que, num
gesto de grandeza, achou uma solução para algo que tanto afligia o deputado Joaquim Roriz Neto.
Articulação é tudo, deputado Chico Vigilante! E respeito também! Obrigado e parabéns.
Há um projeto do Executivo, o Projeto de Lei Complementar nº 49, e na sequência votaremos a
LDO.
A pedido da liderança do governo, incluo o Projeto de Lei Complementar nº 49/2024, de
autoria do Poder Executivo, que “altera a Lei Complementar nº 986, de 30 de junho de 2021, que
dispõe sobre Regularização Fundiária Urbana – Reurb no Distrito Federal, e dá outras providências”.
Item extrapauta:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei Complementar nº 49/2024, de
autoria do Poder Executivo, que “altera a Lei Complementar nº 986, de 30 de junho de 2021, que
dispõe sobre a Regularização Fundiária Urbana – Reurb no Distrito Federal, e dá outras providências”.
A proposição não recebeu parecer das comissões. A CAF, CDESCTMAT, CEOF e CCJ deverão se
manifestar sobre o projeto e as 2 emendas.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS (PSD. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, a
liderança de governo teve acesso a 3 emendas, uma foi retirada a pedido do deputado Roosevelt; há a
emenda de autoria do deputado Fábio Félix, modificativa, com acordo; e mais 1 emenda de autoria do
deputado Pastor Daniel de Castro, com acordo. Não tivemos acesso às outras ainda.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao presidente da Comissão de
Assuntos Fundiários, deputado Hermeto, que designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO HERMETO – Senhor presidente, designo o deputado Pepa.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Pepa, que emita
parecer sobre a matéria.
DEPUTADO PEPA (PP. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Assuntos Fundiários ao Projeto de Lei
Complementar nº 49/2024, de autoria do Poder Executivo, que “altera a Lei Complementar nº 986, de
30 de junho de 2021, que dispõe sobre a Regularização Fundiária Urbana – Reurb no Distrito Federal, e
dá outras providências”.
Nos termos do art. 68 do Regimento Interno da Câmara Legislativa, compete a esta comissão
emitir parecer no mérito de matérias que tratem de direito urbanístico.
No mérito, manifestamos o voto pela aprovação do projeto no âmbito desta Comissão de
Assuntos Fundiários, acatando as Emendas nºs 4 e 5.
Foram canceladas as Emendas nºs 1, 2 e 3.
Esse é o voto.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Pepa.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 18 deputados.
Solicito ao presidente da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, deputado Eduardo
Pedrosa, que designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Eduardo Pedrosa,
que emita parecer da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças sobre a matéria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) –
Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Economia, Orçamento e
Finanças ao Projeto de Lei Complementar nº 49/2024, de autoria do Poder Executivo, que “Altera a Lei
Complementar nº 986, de 30 de junho de 2021, que dispõe sobre a Regularização Fundiária Urbana –
Reurb no Distrito Federal, e dá outras providências”.
No âmbito desta comissão, somos pela admissibilidade do Projeto de Lei Complementar nº
49/2024, com as Emendas nºs 4 e 5.
É o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 18 deputados.
Solicito ao relator, deputado Daniel Donizet, que emita parecer da Comissão de
Desenvolvimento Econômico Sustentável, Ciência, Tecnologia, Meio Ambiente e Turismo sobre a
matéria.
DEPUTADO DANIEL DONIZET (MDB. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Desenvolvimento Econômico
Sustentável, Ciência, Tecnologia, Meio Ambiente e Turismo ao Projeto de Lei Complementar nº
49/2024, de autoria do Poder Executivo, que “Altera a Lei Complementar nº 986, de 30 de junho de
2021, que dispõe sobre a Regularização Fundiária Urbana – Reurb no Distrito Federal, e dá outras
providências”.
No âmbito da Comissão de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Ciência, Tecnologia, Meio
Ambiente e Turismo, no mérito, manifestamos voto pela aprovação do Projeto de Lei Complementar nº
49/2024 e das Emendas nºs 4 e 5.
As Emendas nºs 1, 2 e 3 foram canceladas.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 21 deputados.
Solicito ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputado Thiago Manzoni, que
designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, designo o deputado Robério Negreiros.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Robério
Negreiros, que emita parecer da Comissão de Constituição e Justiça sobre a matéria.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS (PSD. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Constituição e Justiça ao Projeto
de Lei Complementar nº 49/2024, de autoria do Poder Executivo, que “Altera a Lei Complementar nº
986, de 30 de junho de 2021, que dispõe sobre a Regularização Fundiária Urbana – Reurb no Distrito
Federal, e dá outras providências”.
O meu voto é pela admissibilidade das Emendas nºs 4 e 5 e do referido projeto.
As demais emendas foram retiradas.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 21 deputados.
Em discussão o Projeto de Lei Complementar nº 49/2024, em primeiro turno.
Concedo a palavra ao deputado Pastor Daniel de Castro.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Para discutir. Sem revisão do orador.) –
Presidente, quero apenas agradecer a todos os deputados, inclusive ao deputado Fábio Félix e ao
deputado Max Maciel. Agradeço ao deputado Rogério Morro da Cruz, ao deputado Pepa e a todos os
deputados por esta casa ter tido esse entendimento.
Estamos aprovando a possibilidade de regularização. Sempre falo sobre essa questão. São
filhos que não têm certidão de nascimento. Esta casa abre a possibilidade de regularização. Vamos a
um processo de possibilidade de regularização. Esse tema voltará para a Seduh, que fará os projetos
urbanísticos. Feitos os projetos urbanísticos, haverá a possibilidade de regularização desses locais. Aí, o
Estado poderá entrar nesses locais e levar dignidade aos moradores e a todos nós.
Deputado Rogério Morro da Cruz, sei que vossa excelência sofre. O deputado Pepa sofre. O
pessoal da Colônia Agrícola 26 de Setembro sofre demais porque não podemos colocar asfalto nem
infraestrutura lá. A Vila Cauhy, que o deputado Hermeto acaba de citar, e o Setor de Mansões
Sobradinho.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Foi um trabalho de muita honradez de todos os
deputados desta casa. Cito também o Iolando, lá em Brazlândia.
Então, todos nós, deputados e deputadas, agradecemos a cada um de vossas excelências.
Muito obrigado a todos os deputados e parabéns a todas essas localidades que passam a ser
passíveis de regularização.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Continua em discussão. (Pausa.)
Não havendo mais quem queira discutir, encerro a discussão.
Peço à assessoria da mesa que abra o painel de votações.
Em votação.
Os deputados que votarem “sim” estarão aprovando o projeto; os que votarem “não” estarão
rejeitando-o.
Solicito às senhoras e aos senhores deputados que registrem o voto nos terminais.
Votação aberta.
(Procede-se à votação pelo processo eletrônico.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Votação encerrada.
A presidência vai anunciar o resultado da votação: 21 votos favoráveis.
Está aprovado.
A matéria segue a tramitação regimental.
Item extrapauta:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 1.108/2024, de autoria do Poder
Executivo, que “Dispõe sobre as diretrizes orçamentárias para o exercício financeiro de 2025 e dá
outras providências”.
Tramitação concluída. Foram apresentadas 20 emendas de plenário. A CEOF deverá se
manifestar sobre as emendas.
Solicito ao relator da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, deputado Eduardo
Pedrosa, que emita parecer da comissão sobre as emendas de plenário.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) –
Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Economia, Orçamento e
Finanças ao Projeto de Lei nº 1.108/2024, de autoria do Poder Executivo, que “Dispõe sobre as
diretrizes orçamentárias para o exercício financeiro de 2025 e dá outras providências”.
Emenda nº 262, rejeitada; Emenda nº 263, rejeitada; Emenda nº 264, acatada; Emenda nº
265, acatada; Emenda nº 266, acatada; Emenda nº 267, acatada; Emenda nº 268, acatada; Emenda
nº 269, acatada; Emenda nº 270, acatada; Emenda nº 271, acatada; Emenda nº 272, acatada;
Emenda nº 273, acatada; Emenda nº 274, acatada; Emenda nº 275, acatada; Emenda nº 276,
acatada; Emenda nº 277, acatada; Emenda nº 280, acatada. Foi rejeitada a Emenda nº 65. A Emenda
nº 281 foi acatada. Emenda nº 282 foi acatada; Emenda nº 86, acatada; Emenda nº 88, acatada;
Emenda nº 231, acatada; Emenda nº 252, acatada; Emenda nº 279, acatada.
É o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Eduardo Pedrosa.
DEPUTADO MAX MACIEL – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, antes de fazer o
destaque, eu gostaria de parabenizar o deputado Eduardo Pedrosa e toda equipe da CEOF pelo
belíssimo trabalho na condução da LDO, e pela atenção conosco.
Muito obrigado, deputado.
Senhor presidente, eu gostaria de solicitar que sejam destacadas as emendas nº 242; nº 243;
nº 244; nº 245; nº 246; nº 247; nº 248; nº 249 e nº 250, para que possamos rejeitá-las, senhor
presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – São 9 emendas, deputado?
DEPUTADO MAX MACIEL – Isso.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Estão destacadas.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 22 deputados.
A matéria segue a tramitação regimental.
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 1.108/2024. Ressalvados os
destaques.
Em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Fábio Félix.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
estamos votando uma matéria de extrema importância. Neste momento, esta casa está sob a atenção
dos servidores e das servidoras do Distrito Federal e também dos agentes sindicais. Então, esta matéria
tem uma importância muito grande para o Distrito Federal. Estamos aprovando, neste momento, a Lei
de Diretrizes Orçamentárias, que vai balizar o orçamento público em 2025, e temos muita
responsabilidade com isso.
Eu queria parabenizar o deputado Eduardo Pedrosa e a sua equipe, que conduziram a relatoria
desse processo e a construção de um acordo para que nós pudéssemos apresentar emendas que
fossem direcionadas a alguns segmentos com o compromisso do governo de que essas emendas não
serão vetadas. Acho que isso é importante, porque nós estamos apresentando hoje emendas ao Anexo
IV.
Eu queria ressaltar 2 emendas que nós apresentamos. A primeira delas, uma emenda de mais
de 40 milhões, direcionada à carreira Socioeducativa. Essa é a minha carreira. Eu sou especialista
socioeducativo. Nós temos os técnicos e os agentes. É uma carreira que presta um serviço fundamental
de execução das medidas socioeducativas. É uma carreira cuja luta pela reestruturação o presidente
Wellington Luiz está acompanhando de perto, pois ele é um grande apoiador desses servidores.
Então, eu queria pedir ao Governo do Distrito Federal que, o quanto antes, seja enviado o
projeto de lei a esta casa garantindo a reestruturação da carreira Socioeducativa.
Deputado Chico Vigilante, a carreira da Assistência Social conseguiu a sua reestruturação. Eram
2 carreiras irmãs e ainda estamos no aguardo da reestruturação para a carreira Socioeducativa. Essa é
uma reestruturação importante para uma carreira que tem um salário extremamente defasado e que
lida com uma questão social muito complexa.
Deixo aqui a minha solidariedade aos meus colegas da carreira Socioeducativa e o meu
empenho, a minha luta para que a reestruturação seja aprovada. Agora, com 1 emenda num valor
exequível e tendo acordado, com o governo, para que isso já entre na LDO, espero que consigamos
suplementar isso posteriormente. Esse é o meu compromisso nessa luta.
Ressalto também a carreira da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional. Também colocamos
recurso para que essa carreira seja beneficiada. Nós sabemos que a orquestra tem cumprido um papel
fundamental nesta cidade. É uma orquestra de servidores e servidoras públicas, que cumprem uma
função de promoção musical, cultural e artística nesta cidade.
Infelizmente, hoje eles estão sem sede porque o Teatro Nacional está, há mais de uma década,
fechado. Isso é absurdo, nós estamos cobrando a abertura. Há a previsão da abertura da sala Martins
Pena, mas ela ainda segue fechada.
Essa carreira precisa ser valorizada, ela também está extremamente defasada.
Eu queria deixar esses 2 registros. São muitas as carreiras que queremos apoiar. Sempre
estaremos aqui em defesa dos servidores e das servidoras, e mais ainda, em defesa das políticas
públicas e sociais que alcancem a população e melhore a vida do povo. Esse é o nosso compromisso, e
esse também foi o nosso compromisso e a nossa luta na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Fábio Félix. Deputado,
também reitero o meu compromisso com essa importante carreira. Vossa excelência foi extremamente
feliz quando lembrou da carreira Socioeducativa. Eles merecem. Nós temos lutado por todas as
carreiras. A carreira Socioeducativa, além de estar com o salário defasado, é extremamente importante
para a garantia da ordem pública desta cidade. Ficamos muito felizes com essa manifestação.
Tenha certeza de que reiteramos todo o apoio em seu nome, no meu e no de todos os
deputados desta casa.
Muito obrigado.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Jorge Vianna.
DEPUTADO JORGE VIANNA (PSD. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Presidente,
primeiramente quero deixar claro aos nossos colegas que, antes de haver a negociação no Colégio de
Líderes, nós, como de praxe, apresentamos emendas. Pode acontecer, porventura, de emendas
circularem por terem sido anexadas ao projeto.
Ontem, na reunião de líderes, ficou decidido, embora eu não concorde, que serão apenas 50
milhões. Gente, sejamos sinceros: 50 milhões não reestruturam nenhuma carreira, a não ser uma
carreira de mil pessoas. Não reestruturam! “Ah, mas o governo vai acatar?” Se acatar, pelo menos,
ajuda, mas não é razoável colocar um valor para satisfazer a nós, parlamentares, e não satisfazer a
categoria.
De qualquer maneira, conforme eu prometi em assembleia aos meus colegas técnicos de
enfermagem, eu coloquei, nesta que é a minha carreira, os 50 milhões a que eu tenho direito. Esses 50
milhões, se acatados, com certeza desafogarão o impacto financeiro da minha reestruturação de
carreira no próximo ano. Eu coloquei os 50 milhões, mas esse valor não é o ideal.
Inclusive, eu acho muito perigoso não podermos apresentar emendas. Logo dirão: “Essas
emendas não ajudam porque o governo não as acata”. Mas já aconteceu de emendas daqui serem
acatadas pelo governo, o que dá a ele, pelo menos, a oportunidade de, se quiser, nomear ou conceder
reajuste.
Na verdade, às vezes, a própria lei que o governo manda para esta casa, ele não cumpre. Vou
dar um exemplo da última LDO, a do ano passado para este ano: havia uma previsão, do próprio
governo, de 200 milhões de reais para a reestruturação de uma carreira, e ela não aconteceu.
Então, no fundo, essas emendas não servem. Essas emendas no valor de 50 milhões de reais,
talvez, se acatadas, ajudem; mas elas não servem, porque, a todo momento, o governo manda para
esta casa projetos de reestruturação de carreira já com a alteração da Lei Orçamentária. Ficamos
presos a essas emendas, mas elas não mudam muita coisa.
Para resumir, se o governo acatar esses 50 milhões de reais em emendas de cada parlamentar,
nós teremos, pelo menos, o argumento de pedir os reajustes dizendo: “Nós ajudamos você, governo;
então, ajude as categorias”.
Era isso que eu queria falar, presidente. A minha categoria está em iminência de greve.
Coloquei os 50 milhões de reais todos nessa carreira, porque foi uma promessa que fiz para a
categoria. Esse será nosso discurso amanhã com o governo na hora de negociar, para ele não dizer
que não estamos ajudando. A minha parte eu fiz.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Jorge Vianna.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Para discutir. Sem revisão do orador.) –Presidente, em
primeiro lugar, eu quero parabenizar o deputado Eduardo Pedrosa. Ele foi conversar com o secretário
de Economia e, de lá, ele ligou para vossa excelência e para mim também e falou que estava em
processo de negociação, tentando convencer o secretário a disponibilizar – não é o recurso, porque ele
não existe – R$1.200.000.000,00, que poderiam ser distribuídos de maneira igual entre os 24
deputados para eles indicarem para a reestruturação de carreiras.
Na hora, eu disse para o deputado Eduardo Pedrosa que ele estava correto, porque, pela
primeira vez, deputado Wellington Luiz, nós estamos acabando com a demagogia nesta casa. Isso é
fundamental. Nós estamos acabando com a demagogia de gente que chegava aqui e dizia que havia
colocado 50, 60, 100 milhões de reais. Ficava parecendo, deputado Thiago Manzoni, que os outros
deputados não faziam nada. Desta vez, todo mundo foi tratado com igualdade, os 24 deputados. Não
importa qual é a ideologia do deputado. Todo mundo foi tratado igualmente. Está correto.
Não quer dizer, deputado Wellington Luiz, que essa proposta de recurso seja cumprida. Eu
tenho dito aqui que não precisa estar na LDO. É preciso que haja mobilização das categorias. Toda vez
que há mobilização, vem o projeto de reestruturação com a proposta de alteração da LDO. É
importante que se diga isso.
Pela primeira vez, os 24 deputados estão sendo tratados com igualdade. Depois, 3 deputados –
não precisamos dar os nomes aqui – abriram mão da indicação. O deputado Eduardo Pedrosa voltou,
conversou conosco no Colégio de Líderes e nos perguntou o que fazer com aquelas indicações. Não é,
deputado Eduardo Pedrosa? Na hora, nós falamos: “Ponha na educação, na saúde e na segurança –
basicamente para a Polícia Civil”. Não foi isso o que nós acertamos?
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Foi, deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Isso é compromisso. Essa é uma demonstração de que se
tratam as coisas com igualdade. Esse é o papel do relator de uma peça importante como é a peça
orçamentária, a LDO, e é também o papel do presidente desta casa, que trata todo mundo com
igualdade.
Cada deputado disponibilizou suas emendas onde quis. Eu coloquei em educação, saúde e
outros pontos. Amanhã, quando as pessoas lerem sobre a aprovação da LDO, vão saber que, pela
primeira vez, acabou-se com a demagogia nesta casa e se aprovou uma proposta de LDO que trata
todos os deputados com a igualdade com que eles devem ser tratados. É esse o papel do relator. É por
isso que vossa excelência está de parabéns, deputado Eduardo Pedrosa.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Chico Vigilante. Agradeço
as palavras elogiosas.
Faço o registro, da mesma maneira, do excelente trabalho feito pelo deputado Eduardo
Pedrosa. Acho que sua excelência deu um show e uma demonstração de comprometimento com esta
casa e com a população do Distrito Federal.
Fica registrado o nosso agradecimento, deputado Eduardo Pedrosa. Parabéns! Vossa excelência
nos orgulha bastante.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Obrigado,
presidente. Eu fiz nos Comunicados de Líderes e faço novamente o reconhecimento ao deputado
Eduardo Pedrosa, à sua assessoria e à assessoria da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças
pelo belíssimo trabalho e pelo relatório que entregaram.
Eu disse também, senhor presidente, que ainda lamento. No nosso ponto de vista, este ainda é
um orçamento que traduz as prioridades do Poder Executivo, que ainda não são as prioridades da
cidade. Nós ainda temos um orçamento que beneficia a renúncia fiscal do andar de cima, os grandes
empresários, e ainda apresenta dificuldade em atingir questões importantes, como, por exemplo, o
mínimo constitucional para a saúde e a educação, que está virando máximo. Nós estamos, a cada ano
que passa, ficando no limiar do mínimo constitucional em duas áreas que são fundamentais.
Quero, senhor presidente, destacar alguns pontos desse acordo dos 50 milhões. Nós fizemos
justiça aos diretores, vice-diretores e a todas as equipes das escolas ao garantirmos os 25% que
tinham ficado de fora e a isonomia entre direções de escolas do ensino infantil, séries iniciais do ensino
fundamental e ensino médio.
Nós avançamos em um debate muito importante para reestruturar a carreira magistério, sobre
a titulação por formação. De todas as carreiras do GDF, esta é a categoria que forma todas as outras e
a que tem o menor índice salarial relacionado à titulação, seja mestrado, seja doutorado.
Indicamos também o cumprimento do Plano Distrital de Educação, a reforma de escolas, a
reestruturação da carreira PPGE e da carreira PPGG, a proteção das crianças e dos adolescentes, a
valorização dos conselhos tutelares, o cumprimento da política de saúde mental e a valorização da
atenção primária.
Presidente, o governo tinha esquecido: não havia nenhuma ação, no anexo de meta e
prioridades, para a cultura. Parece que essa não era a prioridade do governo, mas nós corrigimos isso
neste relatório.
Quero encerrar fazendo mais um pedido, senhor presidente. Nós estamos aprovando
nomeações significativas para o ano que vem. Na saúde teremos 9.088 nomeações de servidores. Na
educação teremos 8.517 professores, 3.350 PPGEs e 330 da Universidade do Distrito Federal.
Que esses números sejam, de fato...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – ... respeitados, e que o governo apresente um cronograma de
nomeação desse número que esta casa aponta hoje para a cidade e que é extremamente necessário
para recompor os serviços de educação e saúde da nossa cidade. Aprovando-o, nós estamos dando à
cidade uma indicação para que o Governo do Distrito Federal cumpra e faça valer os números do
orçamento do ano que vem.
Obrigado, presidente. Mais uma vez parabenizo o brilhante trabalho da CEOF e do deputado
Eduardo Pedrosa.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Gabriel Magno. Eu acho
que é sempre muito bom fazer justiça e ser grato a todos os personagens que participaram do
processo. Acho que não poderíamos deixar de lembrar – e tenho certeza de que o deputado Eduardo
Pedrosa concorda comigo – a participação do secretário Ney Ferraz. O secretário Ney Ferraz foi
extremamente sensível ao ouvir o deputado Robério Negreiros. Quando falo do secretário Ney Ferraz,
refiro-me a toda a sua equipe, pela importância que tiveram no processo – é óbvio, com a autorização
do governador Ibaneis Rocha, a quem também agradecemos. Mas eu não poderia deixar de agradecer
ao secretário Ney o comprometimento com esta casa e com a população do Distrito Federal, bem como
ao nosso secretário Gustavo Rocha, que também teve uma participação fundamental nesse processo.
Deixo o nosso registro de agradecimento a todas essas pessoas que participaram e
concordaram em dar esse tratamento isonômico, como bem colocou o deputado Chico Vigilante.
Muito obrigado.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Thiago Manzoni.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
na mesma linha do que o senhor está falando, eu gostaria de parabenizar o deputado Eduardo Pedrosa
e agradecer-lhe não só o trabalho feito neste caso, mas o trabalho que desempenhou à frente da
CEOF. Não é a primeira vez que sua excelência ajuda todos os pares desta casa e que dispõe do seu
tempo e da sua energia para que possamos desenvolver o nosso trabalho com maior qualidade e maior
efetividade para a população do Distrito Federal.
Obrigado, deputado Eduardo Pedrosa. Obrigado, presidente, que está sempre auxiliando nesse
trabalho.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Continua em discussão.
Concedo a palavra à deputada Dayse Amarilio.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Para discutir. Sem revisão da oradora.) – Presidente,
também quero agradecer ao presidente da CEOF, deputado Eduardo Pedrosa, e à sua equipe. Vocês
trabalharam por um semestre, mas a última semana foi intensa. Valorizamos aquilo que é importante
para nós e investimos nisso. Essa é a nossa defesa, essa é a nossa luta, não só para a reestruturação
de algumas carreiras tão, muitas vezes, invisibilizadas, como também para as nomeações.
Recebemos a informação os 50 milhões. Infelizmente, é um valor pequeno para se corrigir,
inclusive, algumas distorções que já havíamos sinalizado em luta, desde o ano passado, com a
derrubada de alguns vetos à LDO. Que essa lei não seja só autorizativa, mas que vire realidade. Nós
vamos continuar lutando pelas nomeações. Nós fizemos, dentro desses 50 milhões, essas indicações.
Foi o esforço conjunto de vossa excelência e do nosso presidente que nos possibilitou lutar pela nossa
categoria.
Foi a categoria da enfermagem, principalmente os enfermeiros e os técnicos de enfermagem,
que me colocou aqui. Ainda temos muito o que avançar e o que fazer. Eu acho que foi uma força-
tarefa, um colocando recurso na saúde, o outro na educação e o outro na assistência social, e assim
vamos avançar.
Ainda precisamos de muitas correções porque isso é pouco, pela distorção da ótica que nós
temos hoje no Distrito Federal, em que fazemos o sentido inverso. Nós fazemos a complementariedade
ser prioridade, com essas terceirizações que vêm acontecendo. Isso é muito triste porque desrespeita
não só uma categoria, mas um SUS que vem sendo, sim, aos poucos, diminuído, distorcido e
enfraquecido.
Contem conosco.
É nessa ótica que eu queria agradecer a vossa excelência a Emenda nº 282, em que
conseguimos colocar um valor considerável que eu não conseguiria colocar sozinha para os
enfermeiros, os técnicos de enfermagem, os especialistas, os de carreira Gaps e de tantas outras
carreiras.
Contem conosco. A reestruturação é uma luta e nós não vamos desistir dela. Que essa lei vire
realidade! Nós vamos à luta para que consigamos fazer isso.
Obrigada, presidente deputado Wellington Luiz. Obrigada, deputada Eduardo Pedrosa e todos
os deputados que cumpriram esse acordo conjunto nesta semana. Obrigada.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Robério Negreiros.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS (PSD. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Presidente,
eu me somo a sua fala para fazer jus ao secretário de Economia Ney Ferraz e parabenizar a ele e toda
a sua equipe, representada pelo secretário-executivo de Finanças Thiago. Peço que se estenda esse
elogio a ele. Eu estou no quarto mandato e nunca vi o gesto e a sensibilidade de um secretário de
Economia ou de Fazenda nesse sentido. Até o decano desta casa comentou a questão de igualdade, de
cada um fazer a sua indicação equanimemente. Eu gostaria de parabenizar toda a equipe de servidores
da Secretaria de Economia, que há muitos dias estão saindo às 9 horas, 10 horas da noite, trabalhando
arduamente na construção desta LDO. Parabéns a toda a equipe do governo.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Robério Negreiros. O
secretário Thiago Conde está presente?
Secretário, desculpe-me, eu não havia visto o senhor. Quero publicamente agradecer tudo o
que você tem feito por esta casa e por Brasília. Você é um secretário extremamente presente e
sensível. Você e o Maurício estão sempre tirando todas as dúvidas que nós temos. Acho que a sua
presença hoje diz o tanto que esta casa tem respeito por vossa excelência. Várias dúvidas surgiram e
foram sanadas, exatamente por essa competência. Fica o nosso agradecimento tanto a você quanto ao
secretário Maurício por essa disponibilidade e disposição em sempre atender aos deputados. Tenho
certeza de que falo em meu nome e em nome de todos os deputados.
Nossos sinceros agradecimentos e reconhecimento por esses profissionais fundamentais no dia
a dia da Câmara Legislativa.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Sem revisão do orador.) – Presidente, solicito
destaque da Emenda nº 282. Há um pequeno ajuste na questão da saúde porque são 2 carreiras
diferentes, mas foi lançada somente uma. Peço destaque para a rejeição da Emenda nº 282.
Nós estamos protocolando uma emenda de segundo turno com o mesmo objeto, sem mudar
praticamente nada, só acrescentar uma categoria dividida em 2 para que possamos fazer justiça.
Eu queria também, presidente, agradecer, em primeiro lugar, a todos os deputados a
oportunidade de estar à frente desta comissão nesta casa e o apoio que tenho recebido ao longo dos
dias em meu trabalho.
Quero agradecer, em especial, ao secretário Ney Ferraz, ao secretário Thiago Conde e ao
Maurício, que foram muito sensíveis a essa questão. Quando levei esse assunto ao Ney, como o
deputado Chico Vigilante me sugeriu, vossa excelência, senhor presidente, orientou-me que eu fosse lá
fazer essa construção – todos os deputados apoiaram essa iniciativa –, e o secretário Ney foi muito
sensível. Ele falou: “Deputado Eduardo Pedrosa, no ano passado, houve um volume imenso e acabou
que tudo foi vetado e não houve muita efetividade; então, vamos construir um meio-termo”. E
construímos o meio-termo para contemplar todos os deputados, para que as emendas fossem desta
casa. Infelizmente, não é o valor que gostaríamos que fosse para determinadas categorias, pois
gostaríamos de reestruturá-las, mas é o que conseguimos. Acho que isso é um avanço, é uma
conquista. No ano passado, não tivemos nenhuma emenda sancionada; neste ano, teremos estas
nossas.
Quero agradecer ao deputado Chico Vigilante, que fez a sugestão; a vossa excelência; a todos
os deputados que me apoiaram; ao Ney e ao Thiago. O secretário Ney e o Thiago foram muito
parceiros nesse processo, mostraram respeito com a Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Muito obrigado a todos pelo apoio e pelas palavras. Fico lisonjeado e muito feliz. Obrigado de
coração.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Eduardo Pedrosa. Acato a
solicitação de vossa excelência. Está destacada a Emenda nº 282.
Continua em discussão.
Concedo a palavra à deputada Jaqueline Silva.
DEPUTADA JAQUELINE SILVA (MDB. Para discutir. Sem revisão da oradora.) – Senhor
presidente, eu quase não faço uso da palavra, mas eu entendo que, mesmo pelo avançar da hora, é
importante me manifestar.
Primeiramente, mais uma vez, quero fazer um registro de gratidão ao deputado Eduardo
Pedrosa e ao nosso secretário Ney Ferraz – e quando falamos do secretário, estamos falando de toda a
sua equipe –, mas não posso deixar de pedir o apoio desta casa aos nossos conselheiros tutelares.
(Manifestação do público.)
DEPUTADA JAQUELINE SILVA – Que nesta noite, presidente, votemos as emendas não só para
garantir o orçamento para reajuste, mas também para a criação de novos conselhos. Que não
fiquemos só nessa votação.
Eu peço o apoio de todos os deputados e de todas as deputadas desta casa para valorizarmos
esses guerreiros que estão aqui até agora, que trabalham exercendo o papel deles de cuidar tão bem
das nossas crianças. Então, eu só queria fazer esse reforço e falar da minha alegria.
Digo a vocês que contem conosco, não só com a deputada Jaqueline Silva, mas também com
esta casa.
Obrigada, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputada Jaqueline Silva.
Deputada Jaqueline Silva, agradeço o esforço de vossa excelência. Sei que a deputada estava
com problema de saúde, com muitas dores, mas está aqui desde cedo, até esta hora. Fica o nosso
reconhecimento pela sua sempre disposição de estar com esta casa, com os nossos parlamentares,
para votar projetos de tamanha importância. Obrigado, deputada.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Pastor Daniel de Castro.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, na verdade, talvez eu seja o oposto da deputada Jaqueline Silva, pois eu gosto de falar
muito. (Risos.)
Eu acho que, neste momento, há o sentimento de que todos saíram vencedores – todos os
deputados e todas as deputadas desta casa. De uma forma geral, quero parabenizar todos os
deputados e todas as deputadas, principalmente no que diz respeito, líder deputado Robério Negreiros,
à reestruturação de carreiras, à contratação de servidores, ao Conselho Tutelar e à Polícia Civil. Na
verdade, o trabalho de cada um dos senhores foi extraordinário, como o do nosso líder deputado
Robério Negreiros e o do deputado Eduardo Pedrosa.
Quero, porém, fazer um elogio a vossa excelência, senhor presidente – e não me cansarei de
fazer isso. O senhor é um cara que, desde quando se assentou nessa cadeira – desculpe o “cara” –, fez
parceria com vários deputados – e eu sou um deles –, para que trabalhássemos para contratar servidor
público, dentro de todos os limites de responsabilidade. E estamos finalizando esse primeiro semestre
de 2024 com o sentimento de dever cumprido.
Por isso, além de parabenizar a todos, eu quero fazer um registro para parabenizar vossa
excelência pela condução de todos os trabalhos. Há poucos dias, tivemos tantos embates e ficou um
sentimento de vencidos e derrotados, mas isso não pode prevalecer nesta casa. É o processo de
votação. Na verdade, no voto, alguém perde, alguém ganha, é o processo democrático, mas, no final,
eu louvo a Deus porque o sentimento de todos nós é que estamos entregando um grande trabalho
para o Distrito Federal.
Parabenizo todos os 24 deputados e deputadas desta casa.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Pastor Daniel de Castro.
Agradeço o carinho sempre presente de vossa excelência, que é um amigo pessoal, pessoa do meu
convívio. Fico muito feliz. Vindo do senhor, eu me sinto honrado. Obrigado, meu amigo.
Continua em discussão. (Pausa.)
Não havendo mais quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado, em primeiro turno, com a presença de 18 deputados, ressalvados os
destaques.
Apresentados destaques às Emendas nºs 242 a 250 e à Emenda nº 282, passa-se à apreciação
das emendas destacadas.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Peço à assessoria da mesa que abra o painel de votações.
Em votação.
Os deputados que votarem “sim” estarão aprovando as emendas; os que votarem “não”
estarão rejeitando-as.
Solicito às senhoras e aos senhores deputados que registrem o voto nos terminais.
Votação aberta.
O acordo é para votar “não”.
(Intervenções fora do microfone.)
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS – Senhor presidente, como líder, solicito o uso da palavra
para encaminhar a votação.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS (PSD. Como Líder do Governo. Para encaminhar a votação.
Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, a orientação é para
rejeitar todas as emendas destacadas, acompanhando o voto da Comissão de Economia, Orçamento e
Finanças.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
(Procede-se à votação pelo processo eletrônico.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Votação encerrada.
A presidência vai anunciar o resultado da votação: as Emendas nºs 242 a 250 e a Emenda nº
282 foram rejeitadas.
Nos termos do art. 120 do Regimento Interno, em atendimento ao Requerimento 1.099/2024,
convoco as senhoras deputadas e os senhores deputados para a sessão extraordinária de hoje, com
início imediato após esta sessão ordinária, para discussão e votação, em segundo turno, dos seguintes
projetos:
– Projeto de Resolução nº 41/2024;
– Projeto de Lei nº 1.152/2024;
– Projeto de Lei nº 749/2023;
– Projeto de Lei nº 1.047/2023;
– Projeto de Lei nº 55/2023;
– Projeto de Lei nº 1.813/2021;
– Projeto de Lei nº 294/2023;
– Projeto de Lei nº 574/2023;
– Projeto de Lei nº 3.050/2022;
– Projeto de Lei nº 1.002/2024;
– Projeto de Lei nº 1.147/2024;
– Projeto de Lei nº 1.670/2021;
– Projeto de Resolução nº 33/2024;
– Projeto de Lei nº 433/2023;
– Projeto de Lei nº 2.138/2021;
– Projeto de Lei nº 1.112/2024;
– Projeto de Lei Complementar nº 48/2024;
– Projeto de Lei Complementar nº 5/2023;
– Projeto de Lei nº 917/2024;
– Projeto de Lei nº 379/2023;
– Projeto de Lei nº 977/2024;
– Projeto de Lei Complementar nº 8/2023;
– Projeto de Lei nº 1.441/2020;
– Projeto de Lei nº 69/2023;
– Projeto de Lei nº 885/2024;
– Projeto de Lei nº 2.337/2021;
– Projeto de Lei Complementar nº 50/2024;
– Projeto de Lei nº 592/2023;
– Projeto de Lei nº 819/2023;
– Projeto de Lei nº 806/2023;
– Projeto de Lei nº 1.153/2024;
– Projeto de Lei nº 1.281/2020;
– Projeto de Resolução nº 40/2024;
– Projeto de Lei Complementar nº 49/2024;
– Projeto de Lei nº 1.108/2024.
Nada mais havendo a tratar, a presidência vai encerrar os trabalhos.
Está encerrada a sessão.
(Levanta-se a sessão às 21h59min.)
Observação: nas notas taquigráficas, os nomes próprios ausentes de sites governamentais oficiais são reproduzidos de acordo
com a lista disponibilizada pelo Cerimonial desta casa ou pelo gabinete do deputado autor do requerimento de realização de
cada evento; os nomes não disponibilizados são grafados conforme padrão ortográfico do português brasileiro.
Siglas com ocorrência neste evento:
APA – Área de Proteção Ambiental
CadÚnico – Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal
CAF – Comissão de Assuntos Fundiários
Caps – Centro de Atenção Psicossocial
CAS – Comissão de Assuntos Sociais
CCJ – Comissão de Constituição e Justiça
CDDHCLP – Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania e Legislação Participativa
CDESCTMAT – Comissão de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Ciência, Tecnologia, Meio Ambiente e Turismo
Ceasa-DF – Centrais de Abastecimento do Distrito Federal
CEOF – Comissão de Economia, Orçamento e Finanças
CESC – Comissão de Educação, Saúde e Cultura
Cnae – Classificação de Atividade Econômica
Copep – Conselho de Gestão do Programa de Apoio ao Empreendimento Produtivo
Coren-DF – Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal
Cras – Centro de Referência de Assistência Social
CTMU – Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana
EPI – Equipamento de Proteção Individual
Fecomércio – Federação do Comércio, Bens, Serviços e Turismo
Fibra – Federação das Indústrias do Distrito Federal
Fundurb – Fundo de Desenvolvimento Urbano do Distrito Federal
Gaps – Gestão e Assistência Pública à Saúde
GDF – Governo do Distrito Federal
HRAN – Hospital Regional da Asa Norte
Inas-DF – Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Distrito Federal
INSS – Instituto Nacional do Seguro Social
Ipea – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
IPTU – Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana
IPVA – Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores
ISS – Imposto Sobre Serviços
ITBI – Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis e de Direitos a eles relativos
ITCD – Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos
LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias.
Odir – Outorga Onerosa do Direito de Construir
Onalt – Outorga Onerosa de Alteração de Uso
PLDO – Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias
PPCUB – Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília
PPDF – Polícia Penal do Distrito Federal
PPGE – Políticas Públicas e Gestão Educacional
PPGG – Políticas Públicas e Gestão Governamental
Procon-DF – Instituto de Defesa do Consumidor do Distrito Federal
Refis-DF – Programa de Incentivo à Regularização Fiscal do Distrito Federal
Refis-N – Programa de Incentivo de Regularização de Débitos Não Tributários do Distrito Federal
Reurb – Regularização Fundiária Urbana
Samu – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
Seduh – Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Distrito Federal
Sejus-DF – Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania do Distrito Federal
Seleg – Secretaria Legislativa
Sindireta-DF – Sindicato dos Servidores Públicos Civis da Administração Direta, Autarquias, Fundações e Tribunal de Contas do
Distrito Federal
Sinpro-DF – Sindicato dos Professores no Distrito Federal
SUS – Sistema Único de Saúde
TLP – Taxa de Limpeza Pública
UPA – Unidade de Pronto Atendimento
As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.
Documento assinado eletronicamente por ROBSON KONIG - Matr. 12651, Chefe do Setor de Registro e
Redação Legislativa - Substituto(a), em 28/06/2024, às 09:30, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1729659 Código CRC: EE641F46.
DCL n° 141, de 01 de julho de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 26a/2024
Relatório de Presenças por Reunião
Reunião : 26ª Reunião Extraordinária, da 2ª Sessão Legislativa Ordinária, da 9ª Legislatura Dia : 25/06/2024
__________________________________________________________________________________________________
Nº Nome Parlamentar Partido Hora Modo
01 CHICO VIGILANTE PT 21:59:21 Biometria
02 DANIEL DONIZET PL 21:59:20 Biometria
03 DAYSE AMARILIO PSB 21:59:21 Biometria
04 EDUARDO PEDROSA UNIÃO 21:59:22 Biometria
05 FÁBIO FELIX PSOL 21:59:17 Biometria
06 GABRIEL MAGNO PT 21:59:30 Biometria
07 HERMETO MDB 22:00:08 Biometria
08 IOLANDO MDB 21:59:24 Biometria
09 JAQUELINE SILVA MDB 21:59:19 Biometria
10 JOÃO CARDOSO AVANTE 21:59:29 Biometria
11 JOAQUIM RORIZ NETO PL 21:59:18 Biometria
12 JORGE VIANNA PSD 21:59:17 Biometria
13 MARTINS MACHADO REPUBLI 21:59:20 Biometria
14 MAX MACIEL PSOL 21:59:17 Biometria
15 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP 21:59:24 Biometria
16 PEPA PP 22:01:34 Biometria
17 RICARDO VALE PT 21:59:18 Biometria
18 ROBÉRIO NEGREIROS PSD 21:59:18 Biometria
19 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD 21:59:19 Biometria
20 ROOSEVELT PL 21:59:21 Biometria
21 THIAGO MANZONI PL 22:00:58 Biometria
22 WELLINGTON LUIZ MDB 21:59:18 Biometria
Ausências :
Nome Parlamentar Partido
DOUTORA JANE MDB
Justificados :
Nome Parlamentar Partido Texto
PAULA BELMONTE CIDADANIA Licenciada conforme o AMD nº 71, de 2024.
Totalização
Presentes : 22 Ausentes : 1 Justificativas : 1
_____________________________
Presidente
25/06/2024 22:47 1 Administrador
DCL n° 141, de 01 de julho de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 26d/2024
LIDO
ATA SUCINTA DA 26ª (VIGÉSIMA SEXTA) SESSÃO EXTRAORDINÁRIA
Ata considerada lida e aprovada na 26ª (VIGÉSIMA SEXTA) Sessão Extraordinária, em 25 de JUNHO de
2024.
Documento assinado eletronicamente por LUCAS DEMETRIUS KONTOYANIS - Matr. 22405, Assessor(a)
Especial, em 27/06/2024, às 14:47, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no
Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1732489 Código CRC: A2F13928.
DCL n° 141, de 01 de julho de 2024 - Suplemento
Ata Circunstanciada Sessão Extraordinária 26/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA CIRCUNSTANCIADA DA 26ª
(VIGÉSIMA SEXTA)
SESSÃO EXTRAORDINÁRIA,
DE 25 DE JUNHO DE 2024.
INÍCIO ÀS 21H59MIN TÉRMINO ÀS 22H47MIN
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Está aberta a sessão. Nos termos do art. 120
do Regimento Interno, declaro aberta a sessão extraordinária de 25 de junho de 2024.
Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Solicito que as senhoras e os senhores deputados registrem a presença nos terminais.
Item nº 1:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Resolução nº 41/2024, de autoria da
Mesa Diretora, que “Regulamenta o funcionamento e a estrutura do Fundo de Assistência à Saúde dos
deputados Distritais e dos Servidores da Câmara Legislativa do Distrito Federal – Fascal e dá outras
providências”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a promulgação.
Item nº 2:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 1.152/2024, de autoria do Poder
Executivo, que “Abre crédito adicional à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal no valor de R$
4.090.000,00”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 3:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 749/2023, de autoria do Poder
Executivo, que “Dispõe sobre o licenciamento para a realização de eventos e dá outras providências”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 4:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 1.047/2023, de autoria do
deputado Iolando, que “Dispõe sobre a implantação do Programa “Abrigo Amigo” no Distrito Federal, e
dá outras providências”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 5:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 55/2023, de autoria da deputada
Paula Belmonte, que “Dispõe sobre a criação do cadastro distrital de informações para a proteção da
infância e da juventude”, em tramitação conjunta com o Projeto de Lei nº 1.103/2024, de autoria do
Poder Executivo, que “Institui o Cadastro Distrital de Pessoas Condenadas por Crimes contra a
Dignidade Sexual de Crianças e Adolescentes do Distrito Federal e dá outras providências”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 6:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 1.813/2021, de autoria do
deputado Roosevelt, que “Institui e incluí no Calendário Oficial de eventos do Distrito Federal o Dia do
Militar Condutor e Operador de Viaturas, a ser comemorado em 11 de novembro de cada ano”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 7:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 294/2023, de autoria do
deputado João Cardoso, pelo qual “Fica incluído no Calendário Oficial de Eventos do Distrito Federal o
“80 Km Pedal na Serra”, e dá outras providências”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 8:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 574/2023, de autoria do
deputado Jorge Vianna, que “Assegura aos enfermeiros a prerrogativa de prescrição de medicamentos,
nos termos da Lei federal nº 7.498, de 25 de junho de 1986”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
DEPUTADO JORGE VIANNA – Senhor presidente, solicito a palavra para declaração de voto.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra ao deputado Jorge Vianna
para declaração de voto.
DEPUTADO JORGE VIANNA (PSD. Para declaração de voto. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, deputados, os senhores não têm noção do que estão fazendo aqui hoje ao aprovar uma lei
que obriga os estabelecimentos de farmácias privadas a acatarem e aceitarem as prescrições feitas
pelos enfermeiros. Vocês não têm ideia de como isso vai reverberar no Brasil inteiro, porque os
enfermeiros prescrevem os medicamentos e as receitas são aceitas nas farmácias públicas, mas as
farmácias privadas não as aceitam.
Então, Brasília começa a fazer história. Nós vamos autorizar, sim, os enfermeiros a fazer essa
prescrição. A população vai ganhar demais; isso vai fomentar, obviamente, o comércio, mas
principalmente vai deixar essa categoria feliz, porque esta casa enalteceu essa profissão de que eu faço
parte com muito orgulho.
Obrigado.
DEPUTADO HERMETO – Senhor presidente, solicito a palavra para declaração de voto.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra ao deputado Hermeto para
declaração de voto.
DEPUTADO HERMETO (MDB. Para declaração de voto. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, estou na minha segunda legislatura e sei da luta do deputado Jorge Vianna pela categoria
dele, na área de saúde.
Eu não poderia me furtar a parabenizá-lo, deputado, não só pela amizade que temos, mas pela
competência que vossa excelência tem mostrado, ao longo desses 5 anos, ao defender sua categoria.
Eu e o deputado Roosevelt viemos de categorias e sabemos como é difícil aprovar alguma coisa aqui.
Então, eu quero parabenizar vossa excelência por essa aprovação que vai entrar para a história e
também vai ser modelo para o Brasil.
Deputado Roosevelt, e se a nossa legislação pudesse ser feita aqui, e não no Congresso
Nacional?
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Item nº 9:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 3.050/2022, de autoria do
deputado Robério Negreiros, que “Dispõe sobre a garantia de matrícula para irmãos na mesma unidade
escolar da rede pública de ensino do Distrito Federal”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 10:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 1.002/2024, de autoria do Poder
Executivo, que “Autoriza o Poder Executivo a proceder a alienação por venda de imóvel que especifica,
pertencente ao patrimônio do Distrito Federal, e dá outras providências”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 11:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 1.147/2024, de autoria do Poder
Executivo, que “Autoriza a instituição de assistência odontológica destinada aos servidores civis da
Administração direta, autárquica e fundacional do Distrito Federal”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 12:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 1.670/2021, de autoria do
deputado Daniel Donizet, que “Reconhece os animais não humanos como seres sencientes, passíveis
de dor e sofrimento, que fazem jus à tutela jurisdicional em caso de violação de seus direitos”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 13:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Resolução nº 33/2024, de autoria da
deputada Dayse Amarilio, que “Dispõe sobre a obrigatoriedade de participação, por parte dos
servidores da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em cursos de aperfeiçoamento sobre a temática
da violência contra a mulher”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a promulgação.
Item nº 14:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 433/2023, de autoria do
deputado Joaquim Roriz Neto, que “Estabelece o limite para a quantidade de refeições vendidas para
cada usuário nos restaurantes comunitários”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 15:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 2.138/2021, de autoria do
deputado Martins Machado, que “cria o selo ‘salão amigo de pacientes em tratamento de câncer’ e dá
outras providências”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 16:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 1.112/2024, de autoria do Poder
Executivo, que “Altera a Lei nº 6.466, de 27 de dezembro de 2019, que dispõe sobre os benefícios
fiscais do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA, do Imposto sobre a
Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU, do Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e
Doação de Quaisquer Bens ou Direitos – ITCD, do Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos de Bens
Imóveis e de Direitos a eles Relativos – ITBI e da Taxa de Limpeza Pública – TLP”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Peço à assessoria da mesa que abra o painel de votações.
Em votação.
Os deputados que votarem “sim” estarão aprovando o projeto; os que votarem “não” estarão
rejeitando-o.
A proposição necessita de 16 votos para a sua aprovação.
Solicito às senhoras e aos senhores deputados que registrem o voto nos terminais.
Votação aberta.
(Procede-se à votação pelo processo eletrônico.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Votação encerrada.
A presidência vai anunciar o resultado da votação: 19 votos favoráveis, 1 voto contrário e 1
abstenção.
Está aprovado.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 17:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei Complementar nº 48/2024, de
autoria do Poder Executivo, que “Altera o Decreto-Lei nº 82, de 26 de dezembro de 1966, que regula o
Sistema Tributário do Distrito Federal”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Peço à assessoria da mesa que abra o painel de votações.
Em votação.
Os deputados que votarem “sim” estarão aprovando o projeto; os que votarem “não” estarão
rejeitando-o.
A proposição necessita de 16 votos para a sua aprovação.
Solicito às senhoras e aos senhores deputados que registrem o voto nos terminais.
Votação aberta.
(Procede-se à votação pelo processo eletrônico.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Votação encerrada.
A presidência vai anunciar o resultado da votação: 16 votos favoráveis e 6 votos contrários.
Está aprovado.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 18:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei Complementar nº 5/2023, de autoria
do Poder Executivo, que “Altera a Complementar nº 840, de 23 de dezembro de 2011”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Peço à assessoria da mesa que abra o painel de votações.
Em votação.
Os deputados que votarem “sim” estarão aprovando o projeto; os que votarem “não” estarão
rejeitando-o.
Solicito às senhoras e aos senhores deputados que registrem o voto nos terminais.
Votação aberta.
(Procede-se à votação pelo processo eletrônico.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Votação encerrada.
A presidência vai anunciar o resultado da votação: 16 votos favoráveis e 6 votos contrários.
Está aprovado.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 19:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 917/2024, de autoria da
deputada Doutora Jane, que “Dispõe sobre a obrigatoriedade de divulgação dos diversos sites e
sistemas para consulta de antecedentes criminais de terceiros pelas instituições e órgãos de execução
da política de proteção e promoção dos direitos da mulher, e dá outras providências”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 20:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 379/2023, de autoria do
deputado Gabriel Magno, que “Institui o Estatuto do Pedestre no Distrito Federal, cria o Dia do
Pedestre e dá outras providências”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
(Assume a presidência o deputado Pastor Daniel de Castro.)
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Item nº 21:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 977/2024, de autoria do
deputado Wellington Luiz, que “Cria a ferramenta “MULHER NÃO SE CALE – Canal de Denúncia” nos
sítios eletrônicos e aplicativos da administração direta, autárquica e fundacional do Distrito Federal”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
(Assume a presidência o deputado Wellington Luiz.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Reassumo a presidência.
Item nº 22:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei Complementar nº 8/2023, de autoria
do deputado Rogério Morro da Cruz, que “Altera a Lei Complementar nº 925, de 28 de junho de 2017,
que “Dispõe sobre a reversão ao Tesouro do Distrito Federal do superávit financeiro de órgãos e
entidades da administração direta e indireta integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social
do Distrito Federal e dá outras providências” e revoga dispositivo da Lei Complementar nº 704, de 18
de janeiro de 2005, que “Cria o Fundo para a Geração de Emprego e Renda do Distrito Federal, altera
o § nº 2º do art. 25 da Lei 3.196, de 29 de setembro de 2003 e dá outras providências””.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Peço à assessoria da mesa que abra o painel de votações.
Em votação.
Os deputados que votarem “sim” estarão aprovando o projeto; os que votarem “não” estarão
rejeitando-o.
Solicito às senhoras e aos senhores deputados que registrem o voto nos terminais.
Votação aberta.
(Procede-se à votação pelo processo eletrônico.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Votação encerrada.
A presidência vai anunciar o resultado da votação: 22 votos favoráveis. Houve 2 ausências.
Está aprovado.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 23:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 1.441/2020, de autoria do
deputado Eduardo Pedrosa, que “Reconhece a prática esportiva do Airsoft e do Paintball como
modalidade esportiva no âmbito do Distrito Federal, bem como estabelece normas para sua prática e
dá outras providências”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 24:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 69/2023, de autoria da deputada
Jaqueline Silva, que “Institui a Política de Estímulo ao Empreendedorismo na Terceira Idade, no âmbito
do Distrito Federal e dá outras providências”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 25:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 885/2024, de autoria do
deputado Thiago Manzoni, que “Altera a Lei 3.830, de 14 de março de 2006, para definir a base de
cálculo do Imposto sobre a Transmissão “Inter Vivos” de Bens Imóveis e de Direitos a eles Relativos –
ITBI”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 26:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 2.337/2021, de autoria do
deputado Fábio Félix, que “Estabelece diretrizes para Instituição da Política Distrital para a População
Imigrante no âmbito do Distrito Federal”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 27:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei Complementar nº 50/2024, de
autoria do Poder Executivo, que “Institui o Programa de Incentivo de Regularização de Débitos Não
Tributários do Distrito Federal – REFIS-N, isenta o pagamento da Outorga Onerosa da Alteração de Uso
– ONALT, nas formas e condições específicas, e dá outras providências”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Peço à assessoria da mesa que abra o painel de votações.
Em votação.
Os deputados que votarem “sim” estarão aprovando o projeto; os que votarem “não” estarão
rejeitando-o.
A proposição necessita de 16 votos para a sua aprovação.
Solicito às senhoras e aos senhores deputados que registrem o voto nos terminais.
Votação aberta.
(Procede-se à votação pelo processo eletrônico.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Votação encerrada.
A presidência vai anunciar o resultado da votação: 16 votos favoráveis e 6 votos contrários.
Está aprovado.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 28:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 592/2023, de autoria do
deputado Ricardo Vale, que “Institui o Programa Guardião Responsável e dá outras providências”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 29:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 819/2023, de autoria do
deputado Pastor Daniel de Castro, que “Proíbe a veiculação, a transmissão e o compartilhamento de
cenas de violência contra a mulher no Distrito Federal”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 30:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 806/2023, de autoria do
deputado Pepa, que “Institui e inclui no Calendário Oficial de Eventos do Distrito Federal o "Dia
Florescer da Autoestima da Mulher" no Distrito Federal e dá outras providências”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 31:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 1.153/2024, de autoria da
deputada Dayse Amarilio, que “Institui o “Programa Banco Vermelho” no âmbito do Distrito Federal e
dá outras providências”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 32:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 1.281/2020, de autoria do
deputado Hermeto, que “Dispõe sobre o fornecimento pelo consumidor de dados pessoais para
cadastro no comércio varejista”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 33:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Resolução nº 40/2024, de autoria do
deputado Chico Vigilante, que “Dispõe sobre a instituição da Semana da Defesa dos Direitos da Pessoa
Idosa – PRO 60+, no âmbito da Câmara Legislativa do Distrito Federal, e dá outras providências”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a promulgação.
Item nº 34:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei Complementar nº 49/2024, de
autoria do Poder Executivo, que “Altera a Lei Complementar nº 986, de 30 de junho de 2021, que
dispõe sobre a Regularização Fundiária Urbana – Reurb no Distrito Federal, e dá outras providências”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Peço à assessoria da mesa que abra o painel de votações.
Em votação.
Os deputados que votarem “sim” estarão aprovando o projeto; os que votarem “não” estarão
rejeitando-o.
Solicito às senhoras e aos senhores deputados que registrem o voto nos terminais.
Votação aberta.
(Procede-se à votação pelo processo eletrônico.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Votação encerrada.
A presidência vai anunciar o resultado da votação: 21 votos favoráveis. Houve 1 abstenção e 2
ausências.
Está aprovado.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 35:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 1.108/2024, de autoria do Poder
Executivo, que “Dispõe sobre as diretrizes orçamentárias para o exercício financeiro de 2025 e dá
outras providências”.
Foi apresentada 1 emenda pela CEOF.
Solicito ao presidente da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, deputado Eduardo
Pedrosa, que designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA – Senhor presidente, por eu ser o autor da emenda, eu
designo o deputado Joaquim Roriz Neto.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Joaquim Roriz
Neto, que emita parecer da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças sobre a matéria.
DEPUTADO JOAQUIM RORIZ NETO (PL. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças
à emenda apresentada ao Projeto de Lei nº 1.108/2024, que “Dispõe sobre as diretrizes orçamentárias
para o exercício financeiro de 2025 e dá outras providências”.
Senhor presidente, o parecer da CEOF é pela admissibilidade e pela aprovação da Emenda nº
283.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 22 deputados.
Em discussão, em segundo turno, o Projeto de Lei nº 1.108/2024. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Sobre a mesa, expediente que será lido pelo senhor secretário.
(Leitura do expediente.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – O expediente lido vai a publicação.
Item extrapauta:
Discussão e votação, em turno único, do Requerimento nº 1.483/2024, de autoria do deputado
Pepa, que “Requer a não realização da Sessão Ordinária do dia 26 de junho de 2024”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o requerimento permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O requerimento está aprovado com a presença de 22 deputados.
Em razão da aprovação do Requerimento nº 1.450/2024, de autoria da deputada Dayse
Amarilio, a sessão ordinária de quinta-feira, dia 27 de junho, será transformada em comissão geral
para a discussão acerca da gestão de saúde pública do Distrito Federal.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, a comissão
geral será cancelada. Então, a ideia é requerermos oralmente a vossa excelência que também
encaminhe a votação do cancelamento da sessão de quinta-feira.
Então, eu gostaria de fazer um requerimento oral para que deliberemos também sobre o
cancelamento da sessão de quinta-feira, como já foi feito com o requerimento do cancelamento da
sessão de quarta-feira.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputado Fábio Félix, é preciso que seja
protocolado o requerimento. Nós aguardaremos.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – Senhor presidente, está certo. Nós protocolaremos o requerimento.
Não há problema.
DEPUTADO RICARDO VALE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO RICARDO VALE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, quero
parabenizar, em nome da Mesa Diretora da Câmara Legislativa, o David, o Woshington e o César da
DMI, responsáveis em tempo recorde por conseguir resolver essa questão da papelada. Depois das
sessões, nós ficávamos aqui assinando documentos. Agradeço-lhes esse trabalho. Além de ganharmos
tempo, nós economizamos papel. Esses servidores estão de parabéns.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Parabéns, deputado. Obrigado pela
lembrança, faço minhas as suas palavras. Isso é extremamente importante e traz muita agilidade.
(Intervenções fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Sobre a mesa, expediente que será lido pelo
senhor secretário.
(Leitura do expediente.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – O expediente lido vai a publicação.
Sobre a mesa, as seguintes atas de sessões anteriores:
– Ata Sucinta da 57ª Sessão Ordinária;
– Ata Sucinta da 26ª Sessão Extraordinária.
Não havendo objeção do Plenário, esta presidência dispensa a leitura e dá por aprovadas sem
observações as atas mencionadas.
Item extrapauta:
Discussão e votação do Requerimento nº 1.485/2024, de autoria da deputada Dayse Amarilio,
que “Requer o cancelamento da Sessão ordinária do dia 27.6.2024”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o requerimento permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O requerimento está aprovado com a presença de 22 deputados.
Esta presidência informa que a comissão geral está cancelada.
Mais uma vez agradeço a presença de todos, em especial a dos nossos assessores e
assessoras, bem como agradeço aos nossos parlamentares e a todos que estiveram na Câmara
Legislativa.
Bom descanso, fiquem com Deus.
Nada mais havendo a tratar, declaro encerrada a sessão.
(Levanta-se a sessão às 22h47min.)
Observação: nas notas taquigráficas, os nomes próprios ausentes de sites governamentais oficiais são reproduzidos de acordo
com a lista disponibilizada pelo Cerimonial desta casa ou pelo gabinete do deputado autor do requerimento de realização de
cada evento; os nomes não disponibilizados são grafados conforme padrão ortográfico do português brasileiro.
Siglas com ocorrência neste evento:
CEOF – Comissão de Economia, Orçamento e Finanças
DMI – Diretoria de Modernização e Inovação Digital
Fascal – Fundo de Assistência à Saúde dos Deputados Distritais e dos Servidores da Câmara Legislativa do Distrito Federal
IPTU – Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana
IPVA – Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores
ITBI – Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis e de Direitos a eles Relativos
ITCD – Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos
Onalt – Outorga Onerosa da Alteração de Uso
Refis-N – Programa de Incentivo de Regularização de Débitos Não Tributários do Distrito Federal
Reurb – Regularização Fundiária Urbana
TLP – Taxa de Limpeza Pública
As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.
Documento assinado eletronicamente por ROBSON KONIG - Matr. 12651, Chefe do Setor de Registro e
Redação Legislativa - Substituto(a), em 28/06/2024, às 09:31, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1729661 Código CRC: F6D0C6D2.
DCL n° 142, de 02 de julho de 2024
Redações Finais 2337/2021
Leis
PROJETO DE LEI Nº 2.337, DE 2021
REDAÇÃO FINAL
Estabelece diretrizes para instituição da
Política Distrital para a População
Imigrante no Distrito Federal.
A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL decreta:
Art. 1º Ficam estabelecidas diretrizes para instituição da Política Distrital para a População
Imigrante no Distrito Federal.
Parágrafo único. Para fins desta Lei, considera-se população imigrante todas as pessoas que se
transferem de seu lugar de residência habitual em outro país para o Brasil, compreendendo imigrantes
laborais, estudantes, pessoas em situação de refúgio, apátridas, bem como suas famílias,
independentemente de sua situação imigratória e documental.
Art. 2º São objetivos da Política Distrital para a População Imigrante:
I – garantir à pessoa imigrante o acesso a direitos sociais e aos serviços públicos;
II – promover o respeito à diversidade e à interculturalidade;
III – impedir violações de direitos;
IV – fomentar a participação social e desenvolver ações coordenadas com a sociedade civil;
V – implementar transversalmente políticas e serviços públicos.
Art. 3º São princípios da Política Distrital para a População Imigrante:
I – promoção da acolhida humanitária;
II – promoção de igualdade de direitos e de oportunidades, observadas as necessidades
específicas dos imigrantes;
III – promoção da regularização da situação da população imigrante;
IV – universalidade, indivisibilidade e interdependência dos direitos humanos de imigrantes,
conforme Lei federal nº 13.445, de 24 de maio de 2017;
V – combate e prevenção à xenofobia, ao racismo, ao preconceito e a quaisquer formas de
discriminação;
VI – promoção de direitos sociais de imigrantes, por meio do acesso universalizado aos serviços
públicos, nos termos da Lei federal nº 13.445, de 2017;
VII – fomento à convivência familiar e comunitária e garantia do direito à reunião familiar;
VIII – respeito a acordos e tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja
signatário;
IX – acesso igualitário e livre da pessoa imigrante a serviços, programas e benefícios sociais,
bens públicos, serviços bancários, trabalho, educação, moradia, seguridade social e assistência jurídica
integral pública, nos termos da Lei federal nº 13.445, de 2017;
X – diálogo social na formulação, na execução e na avaliação de políticas migratórias e
promoção da participação cidadã da pessoa imigrante;
XI – proteção integral e atenção ao superior interesse da criança e do adolescente imigrante.
Art. 4º São diretrizes da atuação do Poder Público na implementação da Política Distrital para
a População Imigrante:
I – conferir isonomia no tratamento à população imigrante e às diferentes comunidades;
II – priorizar os direitos e o bem-estar da criança e do adolescente imigrantes, nos termos do
Estatuto da Criança e do Adolescente;
III – promover o respeito às especificidades de gênero, raça, etnia, orientação sexual, idade,
religião e deficiência e promover abordagem interseccional para combate dos marcadores de
subordinação;
IV – garantir acessibilidade aos serviços públicos, facilitando a identificação da pessoa
imigrante por meio dos documentos de que seja portador;
V – divulgar informações sobre os serviços públicos distritais direcionados à população
imigrante, com distribuição de materiais acessíveis;
VI – monitorar a implementação do disposto nesta Lei, apresentando relatórios periódicos
sobre o seu cumprimento, respeitadas as hipóteses legais de sigilo;
VII – estabelecer parcerias com órgãos e entidades de outras esferas federativas para
promover a inclusão de imigrantes e dar celeridade à emissão de documentos;
VIII – promover a participação de imigrantes nas instâncias de gestão participativa, garantindo-
lhes o direito de votar e ser votado nos conselhos distritais;
IX – apoiar grupos de imigrantes e organizações que desenvolvam ações voltadas a esse
público, fortalecendo a articulação entre eles;
X – prevenir permanentemente e oficiar às autoridades competentes em relação às violações
de direitos da população imigrante, em especial o tráfico de pessoas, o trabalho escravo, a xenofobia,
além das agressões físicas e ameaças psicológicas no deslocamento;
XI – promover campanhas anuais de conscientização sobre direitos da população imigrante;
XII – promover a contratação de pessoas imigrantes para os cargos, funções e empregos
públicos da administração do Distrito Federal, direta e indireta, na forma da lei, como previsão no art.
37, I, da Constituição Federal.
Parágrafo único. O Poder Público Distrital deve oferecer acesso a canal de denúncias para
atendimento dos imigrantes em casos de discriminação e outras violações de direitos fundamentais
ocorridas em serviços e equipamentos públicos.
Art. 5º É assegurado o atendimento qualificado à população imigrante no âmbito dos serviços
públicos distritais, consideradas as seguintes ações administrativas:
I – formação de agentes públicos voltada à:
a) sensibilização para a realidade da população imigrante e fluxos migratórios no âmbito do
Distrito Federal com orientação sobre direitos humanos, os direitos da pessoa imigrante e legislação
concernente;
b) acolhida intercultural, humanizada e multilíngue, com ênfase nos equipamentos que realizam
maior número de atendimentos à população imigrante;
II – capacitação dos conselheiros tutelares para proteção da criança e do adolescente
imigrante;
III – capacitação dos servidores públicos das áreas de assistência social, da saúde, da
educação, da segurança pública e de outros setores transversalmente envolvidos com atendimento à
população imigrante;
IV – capacitação da rede distrital de ensino para atender crianças, adolescentes, jovens e
adultos imigrantes de acordo com as suas identidades étnico-culturais e para garantir a integração
linguística;
V – designação de mediadores culturais e intérpretes comunitários nos equipamentos públicos
com maior afluxo de imigrantes para auxílio na comunicação entre profissionais e usuários;
VI – promoção de parcerias entre órgãos públicos, sociedade civil e instituições de ensino
superior para implementação dessa política pública.
Parágrafo único. Entende-se por mediador cultural ou intérprete comunitário pessoa capacitada
para mediar a interação comunicativa entre o imigrante e seu interlocutor transmitindo o sentido
cultural e linguístico de sua fala, ultrapassando os limites tradicionais da tradução.
Art. 6º A Política Distrital para a População Imigrante deve ser implementada com diálogo
permanente entre o Poder Público e a sociedade civil, em especial por meio de audiências, consultas
públicas e conferências.
Art. 7º O Poder Público deve manter estrutura de atendimento destinada à população
imigrante, para a prestação de serviços específicos, bem como facilitar o acesso aos demais serviços
públicos.
Art. 8º São ações prioritárias na implementação da Política Distrital para a População
Imigrante:
I – garantir à população imigrante o direito à assistência social, assegurando o acesso aos
mínimos sociais e ofertando serviços de acolhida ao imigrante em situação de vulnerabilidade social;
II – garantir o acesso universal da população imigrante à saúde, observadas:
a) as necessidades especiais relacionadas ao processo de deslocamento;
b) as diferenças de perfis epidemiológicos;
III – promover o direito da pessoa imigrante ao trabalho decente, atendidas as seguintes
orientações:
a) igualdade de tratamento e de oportunidades em relação aos demais trabalhadores;
b) inclusão da população imigrante no mercado formal de trabalho;
IV – garantir a todas as crianças, adolescentes, jovens e pessoas adultas imigrantes o direito à
educação na rede de ensino público distrital, por meio do seu acesso, permanência e terminalidade;
V – valorizar a diversidade cultural, garantindo a participação da população imigrante na
agenda cultural do Distrito Federal, observadas:
a) a abertura à ocupação cultural de espaços públicos;
b) o incentivo à produção intercultural;
VI – coordenar ações para promover o acesso à população imigrante a programas
habitacionais, promovendo o seu direito à moradia digna, seja provisória, de curto e médio prazo ou
definitiva;
VII – incluir a população imigrante nos programas e ações de esportes, lazer e recreação, bem
como garantir seu acesso aos equipamentos esportivos.
Art. 9º A Política Distrital para a População Imigrante deve ser levada em conta na formulação
dos programas de metas do Distrito Federal, dos planos plurianuais, das leis de diretrizes
orçamentárias e das leis orçamentárias anuais.
Art. 10º Esta Lei deve ser regulamentada no prazo de 90 dias, contados da data de sua
publicação.
Art. 11. Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação.
Sala das Sessões, 25 de junho de 2024.
MANOEL ÁLVARO DA COSTA
Secretário Legislativo
Documento assinado eletronicamente por MANOEL ALVARO DA COSTA - Matr. 15030, Secretário(a)
Legislativo(a), em 01/07/2024, às 16:35, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1736355 Código CRC: 07B4C249.
DCL n° 142, de 02 de julho de 2024
Resoluções 349/2024
RESOLUÇÃO Nº 349, DE 2024
(Autoria: Deputada Dayse Amarilio)
Dispõe sobre a obrigatoriedade de
participação, por parte dos servidores da
Câmara Legislativa do Distrito Federal, em
cursos de aperfeiçoamento sobre a
temática da violência contra a mulher.
Faço saber que a Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou e eu, Presidente da Câmara
Legislativa do Distrito Federal, nos termos do art. 42, inciso II, alínea e, do Regimento Interno,
promulgo a seguinte Resolução:
Art. 1º Os servidores da Câmara Legislativa do Distrito Federal devem participar,
obrigatoriamente, de cursos de aperfeiçoamento sobre a temática da violência contra a mulher.
Art. 2º Os cursos devem ser ministrados no âmbito da Escola do Legislativo, por instrutor
reconhecido por seu conhecimento na área, que pode ser contratado externamente para tanto, na
forma de legislação de regência.
I – Para os servidores que vierem a ingressar após a publicação desta Resolução, o curso deve
ser realizado em um prazo máximo de 70 dias da data de sua posse.
II – Para os servidores que já ocupam os seus cargos na data de publicação desta Resolução, o
curso deve ser realizado de acordo com calendário definido pela Escola do Legislativo, em prazo não
inferior a um ano.
Art. 3º Sobrevindo alterações legislativas sobre a temática da violência contra a mulher, a
Escola do Legislativo deve realizar cursos de aperfeiçoamento para todo o conjunto de servidores da
Casa, com periodicidade anual.
Art. 4º As despesas decorrentes da presente Resolução correm por conta do orçamento da
Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Art. 5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 1º de julho de 2024.
DEPUTADO WELLINGTON LUIZ
Presidente
Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr.
00142, Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 01/07/2024, às 17:35, conforme Art.
22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº
214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1735575 Código CRC: AF3664E3.
DCL n° 142, de 02 de julho de 2024
Redações Finais 1670/2021
Leis
PROJETO DE LEI Nº 1.670, DE 2021
REDAÇÃO FINAL
Reconhece os animais não humanos como
seres sencientes, passíveis de dor e
sofrimento, que fazem jus à tutela
jurisdicional em caso de violação de seus
direitos.
A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL decreta:
Art. 1º O Distrito Federal reconhece os animais não humanos como seres sencientes, passíveis
de dor e sofrimento, que fazem jus à tutela jurisdicional em caso de violação de seus direitos,
ressalvadas as exceções previstas em legislação específica.
Art. 2º São objetivos fundamentais desta Lei:
I – a afirmação dos direitos dos animais não humanos e sua proteção;
II – a construção de uma sociedade consciente e solidária;
III – o reconhecimento de que os animais não humanos possuem natureza biológica e
emocional e são seres sencientes, passíveis de dor sofrimento.
Art. 3º É vedado o tratamento dos animais não humanos como coisa.
Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 5º Revogam-se as disposições em contrário.
Sala das Sessões, 25 de junho de 2024.
MANOEL ÁLVARO DA COSTA
Secretário Legislativo
Documento assinado eletronicamente por MANOEL ALVARO DA COSTA - Matr. 15030, Secretário(a)
Legislativo(a), em 01/07/2024, às 16:31, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1735576 Código CRC: 747111A5.
DCL n° 142, de 02 de julho de 2024
Redações Finais 2138/2021
Leis
PROJETO DE LEI Nº 2.138, DE 2021
REDAÇÃO FINAL
Cria o selo Salão Amigo de Pacientes em
Tratamento de Câncer e dá outras
providências.
A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL decreta:
Art. 1º Fica criado o selo Salão Amigo de Pacientes em Tratamento de Câncer, que visa
conceder certificação de reconhecimento público aos salões de beleza que promovam campanhas de
incentivo aos programas de doação de cabelos para pacientes em tratamento de câncer, bem como a
sua divulgação.
Parágrafo único. A divulgação de que trata o caput se dá mediante a fixação de informativos
sobre os programas de doação de cabelos para pacientes em tratamento de câncer.
Art. 2º Esta Lei tem por objetivo sensibilizar as pessoas a doarem parte de seu cabelo e dar
uma ampla publicidade ao trabalho realizado pelas organizações representativas, facilitando a doação
no local onde a pessoa realiza o corte de cabelo.
Art. 3º Para pleitear o selo de que trata esta Lei é necessária a apresentação de carta de
compromisso em favor das pessoas em tratamento com câncer, contendo a intenção de divulgar,
interna e externamente, ações informativas com o objetivo de mobilizar as pessoas a doarem parte de
seu cabelo para pessoas em tratamento de câncer.
Art. 4º O material doado é encaminhado às organizações representativas para fins de
produção de perucas para pacientes que tiveram queda capilar em virtude de tratamentos oncológicos.
Parágrafo único. As perucas produzidas por estas instituições são distribuídas para pessoas
previamente cadastradas e para aquelas que se encontram em vulnerabilidade social, vedada qualquer
utilização comercial.
Art. 5º Os interessados em obter a permissão de uso do selo Salão Amigo de Pacientes em
Tratamento de Câncer devem fazer a solicitação junto à Secretaria de Desenvolvimento Social –
SEDES.
Art. 6º A certificação concedida proporciona ao salão o direito ao uso do título Salão Amigo de
Pacientes em Tratamento de Câncer, chancela oficial que pode ser utilizada nas veiculações
publicitárias que promovam, bem como em seus produtos sob a forma de selo impresso.
Parágrafo único. O salão que não atenda aos dispositivos desta Lei perde o direito ao uso do
selo e deve retirá-lo de qualquer material de divulgação.
Art. 7º O selo Salão Amigo de Pacientes em Tratamento de Câncer tem validade de 2 anos,
renováveis por igual período, observados os requisitos estabelecidos nesta Lei, e pode ser rescindido a
qualquer momento pela SEDES.
Art. 8º As despesas decorrentes da execução desta Lei correm à conta de dotações
orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.
Art. 9º O Poder Executivo pode regulamentar esta Lei para seu fiel cumprimento.
Art. 10. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Sala das Sessões, 25 de junho de 2024.
MANOEL ÁLVARO DA COSTA
Secretário Legislativo
Documento assinado eletronicamente por MANOEL ALVARO DA COSTA - Matr. 15030, Secretário(a)
Legislativo(a), em 01/07/2024, às 16:33, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1735565 Código CRC: 896D34F9.
DCL n° 142, de 02 de julho de 2024
Redações Finais 69/2023
Leis
PROJETO DE LEI Nº 69, DE 2023
REDAÇÃO FINAL
Institui a Política de Estímulo ao
Empreendedorismo na Terceira Idade, no
Distrito Federal, e dá outras providências.
A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL decreta:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS
Art. 1º Fica instituída, no Distrito Federal, a Política de Estímulo ao Empreendedorismo na
Terceira Idade, e definem-se seus princípios, objetivos e ações.
Parágrafo único. Para os efeitos desta Lei, a Política de Estímulo ao Empreendedorismo na
Terceira Idade é destinada a microempreendedores e pequenos empreendedores, com idade igual ou
superior a 60 anos.
CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS
Art. 2º São princípios da Política de Estímulo ao Empreendedorismo na Terceira Idade:
I – a capacitação e a formação de idosos a fim de torná-los empreendedores;
II – o desenvolvimento do empreendedorismo em relação aos idosos e suas especificidades;
III – o respeito às diversidades regionais e locais;
IV – a cooperação entre as diferentes esferas do poder público e demais segmentos da
sociedade, com o fim específico de estimar as iniciativas da pessoa idosa que empreendem ou buscam
empreender;
V – a promoção do acesso das pessoas idosas empreendedoras ao crédito;
VI – a promoção da inclusão social e econômica da pessoa idosa;
Art. 3º A Política de Estímulo ao Empreendedorismo na Terceira Idade visa incentivar as
pessoas idosas a adquirir, rever e ampliar conhecimentos na área do empreendedorismo, de modo a
permitir abrir e gerir seu próprio negócio, gerar empregos e ser promotor do desenvolvimento
econômico e social, tendo como objetivos:
I – fomentar a transformação de pessoas idosas em empreendedores, com sensibilidade para
identificar oportunidades de desenvolvimento profissional, familiar e do território onde estão inseridos;
II – estimular a elaboração de projetos, a serem desenvolvidos por idosos, como forma de
viabilizar alternativas de trabalho e renda;
III – ampliar competências, conhecimentos e práticas que possibilitem a gestão empresarial
eficiente, promovendo o empreendedorismo, a liderança, o planejamento e a comercialização;
IV – incentivar o desenvolvimento de competências relacionadas às atividades
empreendedoras;
V – despertar nas pessoas idosas o interesse pelo negócio e destacar seus benefícios para a
competitividade de seus produtos e serviços;
VI – potencializar a ação produtiva, combinando ações de formação, de assistência técnica e de
acesso ao crédito.
CAPÍTULO III
DO EMPREENDEDORISMO NA TERCEIRA IDADE
Seção I
Dos Eixos de Atuação
Art. 4º A atuação coordenada para apoiar a pessoa idosa empreendedora deve observar os 4
eixos:
I – educação empreendedora;
II – capacitação técnica;
III – acesso ao crédito;
IV – difusão de tecnologias.
Seção II
Da Educação Empreendedora
Art. 5º No âmbito da educação, o apoio ao idoso empreendedor pode se dar por meio das
seguintes ações:
I – estímulo ao ensino do empreendedorismo, com vistas à educação e à formação de idosos
empreendedores, por meio de iniciativas que despertem seu interesse e potencializem seu
protagonismo para o desenvolvimento econômico e social;
II – oferta de cursos técnicos de curto, médio e longo prazo, que versem sobre
empreendedorismo no eixo da terceira idade.
Seção III
Da Capacitação Técnica
Art. 6º A capacitação técnica deve ser plural, proporcionando às pessoas idosas
conhecimentos práticos, de caráter não formal, necessário para a adequada condução da produção, da
comercialização e da gestão econômico-financeira do empreendimento, priorizando os seguintes
conteúdos:
I – conhecimentos técnicos relacionados à atividade-fim do empreendimento;
II – noções de funcionamento do mercado no qual o empreendimento está inserido, com foco
em custos, agregação de valor à produção;
III – noções de economia com foco na compreensão do funcionamento das variáveis
microeconômicas e macroeconômicas determinantes para a viabilidade do empreendimento;
IV – planejamento de empresa, com foco na análise da viabilidade econômica de projetos;
V – noções de gestão financeira, tributária e de recursos humanos e legislação correlata;
VI – fundamentos éticos, estéticos, científicos, sociais e políticos para atuação com autonomia
e responsabilidade na produção e na gestão do empreendimento.
Seção IV
Do Acesso ao Crédito
Art. 7º Será incentivada a viabilização de novos empreendimentos e a manutenção e a
expansão de empreendimentos já existentes por meio do estímulo de linhas de crédito específicas para
as pessoas idosas.
Seção V
Da Difusão de Tecnologias
Art. 8º A difusão de tecnologias no âmbito da política voltada para idosos empreendedores
pode se dar por meio das seguintes ações:
I – estímulo à inclusão digital dos idosos, com capacitação para uso adequado e eficiente das
novas tecnologias, do computador e da Internet;
II – incentivo à formação continuada com vistas ao aperfeiçoamento do processo de difusão de
tecnologias.
CAPÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 9º A Política de Estímulo ao Empreendedorismo na Terceira Idade pode utilizar os
instrumentos legais da política de fomento.
Art. 10. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Sala das Sessões, 25 de junho de 2024.
MANOEL ÁLVARO DA COSTA
Secretário Legislativo
Documento assinado eletronicamente por MANOEL ALVARO DA COSTA - Matr. 15030, Secretário(a)
Legislativo(a), em 01/07/2024, às 16:42, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
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DCL n° 142, de 02 de julho de 2024
Redações Finais 592/2023
Leis
PROJETO DE LEI Nº 592, DE 2023
REDAÇÃO FINAL
Institui o Programa Guardião Responsável
e dá outras providências.
A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL decreta:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º É instituído o Programa Guardião Responsável, destinado a disciplinar a guarda
responsável de cães e gatos no Distrito Federal.
Parágrafo único. A guarda é responsável quando o tutor ou protetor de cão ou gato aceita e se
compromete a assumir uma série de deveres centrados no atendimento das necessidades físicas,
psicológicas e ambientais de seu animal e na prevenção dos riscos que seu animal possa causar à
comunidade ou ao ambiente.
Art. 2º Para os fins desta Lei, considera-se:
I – tutor: pessoa física responsável pela tutela, amparo, guarda, proteção e defesa de cão e
gato, com ânimo definitivo;
II – protetor: pessoa física ou jurídica, sem fins lucrativos, que se dedica ao acolhimento de
cães e gatos, até que fiquem aptos à adoção de um tutor;
III – castração: procedimento cirúrgico no qual são retirados os testículos nos machos e
ovários e útero nas fêmeas, incapacitando-os de reproduzir e diminuindo a produção de hormônios
sexuais;
IV – microchipagem: procedimento de implantação de microcircuito eletrônico sob a pele do
cão ou gato, com a finalidade de identificá-lo de modo eficaz e seguro.
V – senciência: capacidade de experimentar sensações e ter percepções subjetivas a respeito
do mundo ao redor, incluindo estados e emoções complexos.
§ 1° Os animais gozam de personalidade jurídica sui generis que os tornam sujeitos de direitos
fundamentais, e a eles é devido o reconhecimento à sua condição de ser senciente.
§ 2° São considerados direitos fundamentais a alimentação, a integridade física, a liberdade,
entre outros necessários à sobrevivência digna do animal.
Art. 3º Esta Lei tem por objetivo:
I – conscientizar a população sobre a guarda responsável de cães e gatos;
II – reduzir os casos de abandono e maus-tratos de cães e gatos;
III – ampliar a capacidade de prestação de serviços públicos de proteção de cães e gatos
mediante a celebração de instrumentos de mútua cooperação entre o Poder Público e as organizações
da sociedade civil;
IV – assegurar a disponibilidade de recursos materiais para que protetores promovam o
acolhimento digno de cães e gatos;
V – estimular a adoção de cães e gatos.
Parágrafo único. Os dispositivos dessa Lei são válidos para animais domésticos e também para
aqueles errantes e semidomiciliados.
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS E DEVERES
Art. 4º São direitos do tutor, desde que atendidas as condições estabelecidas nesta Lei e em
seu regulamento:
I – realizar a castração e a microchipagem gratuitas de cão ou gato sob sua guarda;
II – ter acesso à relação unificada de cães e gatos aptos à adoção;
III – adotar cão ou gato e obter o respectivo certificado de adoção de cão ou gato.
Art. 5º São direitos do protetor, desde que atendidas as condições estabelecidas nesta Lei e
em seu regulamento:
I – ter acesso ao Cadastro Distrital de Tutores e Protetores de Cães e Gatos e ao Cadastro
Distrital de Adoção de Cães e Gatos;
II – realizar a castração e a microchipagem gratuitas de cão ou gato sob sua guarda;
III – firmar parceria com o Poder Público para a consecução de atividades e projetos de
proteção de cães e gatos;
IV – participar da semana distrital de proteção de cães e gatos.
Art. 6º São deveres comuns do tutor e do protetor:
I – preservar o bem-estar físico, psicológico e ambiental de cão ou gato sob sua guarda;
II – realizar a vacinação e o tratamento veterinário adequados de cão ou gato sob sua guarda;
III – manter seus registros atualizados no Cadastro Distrital de Tutores e Protetores de Cães e
Gatos e no Cadastro Distrital de Adoção de Cães e Gatos;
IV – proteger cão ou gato sob sua guarda contra maus-tratos;
V – denunciar às autoridades toda e qualquer forma de abandono ou maus-tratos a cão ou
gato de que tenha conhecimento.
CAPÍTULO III
DOS INSTRUMENTOS DO PROGRAMA GUARDIÃO RESPONSÁVEL
Seção I
Dos Instrumentos
Art. 7º São instrumentos do Programa Guardião Responsável:
I – Cadastro Distrital de Tutores e Protetores de Cães e Gatos;
II – Cadastro Distrital de Adoção de Cães e Gatos;
III – Manual de Boas Práticas de Guarda de Cães e Gatos;
IV – parcerias com organizações da sociedade civil;
V – castração e microchipagem;
VI – Semana Distrital de Proteção de Cães e Gatos.
Seção II
Do Cadastro Distrital de Tutores e Protetores de Cães e Gatos
Art. 8º Fica criado o Cadastro Distrital de Tutores e Protetores de Cães e Gatos, com a
finalidade de:
I – promover o cadastro unificado de tutores, protetores e dos respectivos cães e gatos sob sua
guarda;
II – consolidar dados e informações que possibilitem o monitoramento e a avaliação do
programa de que trata esta Lei.
Parágrafo único. O Cadastro Distrital de Tutores e Protetores de Cães e Gatos deve ser
regulamentado pelo Poder Executivo.
Seção III
Do Cadastro Distrital de Adoção de Cães e Gatos
Art. 9º Fica criado o Cadastro Distrital de Adoção de Cães e Gatos, com a finalidade de:
I – promover o cadastro unificado de tutores adotantes, protetores e respectivos cães e gatos
sob sua guarda;
II – disponibilizar relação unificada de cães e gatos aptos à adoção;
III – possibilitar a realização de busca ativa de candidatos à adoção por parte do Poder Público
e de protetores;
IV – consolidar dados e informações que possibilitem o monitoramento e a avaliação das ações
de adoção de que trata esta Lei.
§ 1º O tutor adotante faz jus a Certificado de Adoção de Cão ou Gato com informações sobre o
animal adotado.
§ 2º O Cadastro Distrital de Adoção de Cães e Gatos e o Certificado de Adoção de Cães ou
Gatos devem ser regulamentados pelo Poder Executivo.
Seção IV
Do Manual de Boas Práticas de Guarda de Cães e Gatos
Art. 10. O Poder Executivo deve elaborar, no prazo de 120 dias da publicação desta Lei,
manual de boas práticas, em formato eletrônico e de fácil compreensão, a ser amplamente divulgado à
população do Distrito Federal.
Seção V
Das Parcerias com Organizações da Sociedade Civil
Art. 11. O Poder Público deve estimular a realização de parcerias com organizações da
sociedade civil, clínicas e hospitais que se dediquem à luta pela proteção de cães e gatos,
especialmente para a execução de atividades ou projetos de:
I – castração e microchipagem, inclusive mediante serviço de atendimento móvel;
II – adoção;
III – tratamento veterinário;
IV – educação socioambiental.
§ 1º A organização da sociedade civil que pretenda firmar parceria com o Poder Público distrital
deve ter registro ativo e atualizado no Cadastro Distrital de Tutores e Protetores de Cães e Gatos e,
quando for o caso, no Cadastro Distrital de Adoção de Cães e Gatos.
§ 2º O Poder Executivo, com o apoio da sociedade, deve fiscalizar as parcerias de que trata
este artigo.
Seção VI
Da Castração e Microchipagem
Art. 12. É direito do tutor ou protetor realizar a castração gratuita de cão ou gato sob sua
guarda nos órgãos e entidades competentes do Distrito Federal e nas organizações da sociedade civil
que tenham firmado parceria com o Poder Público distrital para esse fim.
Parágrafo único. São requisitos para o exercício do direito de que trata o caput:
I – residir no Distrito Federal;
II – autorizar a microchipagem do cão ou gato;
III – possuir bons antecedentes;
IV – não estar cumprindo pena por crime ambiental;
V – estar com registro ativo e atualizado no Cadastro Distrital de Tutores e Protetores de Cães
e Gatos.
Art. 13. É direito do tutor ou protetor realizar a microchipagem gratuita de cão ou gato sob
sua guarda nos órgãos e entidades competentes do Distrito Federal e nas organizações da sociedade
civil que tenham firmado parceria com o Poder Público distrital para esse fim.
Parágrafo único. O tutor ou protetor deve comprovar residência no Distrito Federal e estar com
registro ativo e atualizado no Cadastro Distrital de Tutores e Protetores de Cães e Gatos.
Art. 14. É autorizado ao protetor que tenha firmado parceria com o Poder Público distrital, na
forma do art. 11, I, realizar diretamente a castração ou microchipagem em cães e gatos sob sua
guarda.
Art. 15. O protetor tem prioridade sobre o tutor no atendimento para a realização dos
procedimentos de castração ou microchipagem de cão ou gato sob sua guarda.
Parágrafo único. O tutor que tenha adotado cão ou gato tem precedência de atendimento em
relação aos demais tutores quanto aos procedimentos de que trata o caput, caso apresente certificado
de adoção de cão ou gato, expedido na forma do § 1º do art. 9º.
Art. 16. O Poder Executivo deve regulamentar os critérios e procedimentos de eletividade e
acesso aos direitos de que trata esta Seção, sem prejuízo do disposto na Lei nº 7.001, de 13 de
dezembro de 2021, e na Lei nº 4.574, de 6 de junho de 2011.
Seção VII
Da Semana Distrital de Proteção de Cães e Gatos
Art. 17. É instituída a Semana Distrital de Proteção de Cães e Gatos, a ser realizada
anualmente na segunda semana do mês de março, destinada à realização de eventos sobre a temática
da proteção de cães e gatos, especialmente:
I – mutirão de castração e microchipagem;
II – campanha de doação de ração, medicamento e produto de higiene e limpeza a protetores
cadastrados no Cadastro Distrital de Protetores de Cães e Gatos e, quando for o caso, no Cadastro
Distrital de Adoção de Cães e Gatos;
III – realização de feiras de adoção;
IV – realização de palestras e espetáculos artísticos beneficentes.
§ 1º Para os fins do inciso II, o Poder Executivo deve disponibilizar pontos de coleta em todas
as Regiões Administrativas do Distrito Federal.
§ 2º Os bens e recursos arrecadados nos eventos referidos nos incisos II e IV devem ser
revertidos aos protetores de que trata esta Lei, conforme critérios de rateio definidos em regulamento.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 18. O Poder Público deve manter ações e campanhas permanentes visando à educação
sobre guarda responsável.
Art. 19. As despesas resultantes da aplicação desta Lei correm à conta de dotação específica
consignada no orçamento do Poder Executivo.
Art. 20. Fica criado o Conselho Distrital para Avaliação e Acompanhamento das Políticas sobre
Direitos Animais e Guarda Responsável, com participação de entes do Poder Público e da sociedade
civil organizada, a ser regulamentado em norma específica.
Art. 21. O Poder Executivo deve regulamentar esta Lei no prazo de 90 dias a contar da sua
publicação.
Art. 22. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 23. Revogam-se as disposições em contrário.
Sala das Sessões, 25 de junho de 2024.
MANOEL ÁLVARO DA COSTA
Secretário Legislativo
Documento assinado eletronicamente por MANOEL ALVARO DA COSTA - Matr. 15030, Secretário(a)
Legislativo(a), em 01/07/2024, às 16:45, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
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DCL n° 142, de 02 de julho de 2024
Redações Finais 749/2023
Leis
PROJETO DE LEI Nº 749, DE 2023
REDAÇÃO FINAL
Dispõe sobre o licenciamento para a
realização de eventos e dá outras
providências.
A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL decreta:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS
Seção I
Das Disposições Iniciais
Art. 1º O licenciamento para realização de eventos no Distrito Federal dá-se nos termos desta
Lei.
Art. 2º Para efeitos desta Lei, considera-se:
I – evento: a realização de atividades recreativas, sociais, culturais, religiosas, esportivas,
institucionais ou promocionais, inclusive formaturas escolares, cuja realização tenha caráter eventual,
dê-se em local determinado, de natureza pública ou privada, e que acarretem impacto no sistema
viário e/ou na segurança pública;
II – licença para eventos: autorização temporária do poder público para a realização do evento,
em áreas públicas ou particulares, com prazo determinado;
III – licença de funcionamento: autorização específica emitida pelo poder público que legitima
o exercício de atividades econômicas ou auxiliares, por reconhecer que foram atendidos os requisitos
relativos à segurança sanitária, ambiental e contra incêndios e às posturas urbanísticas, edilícias e de
acessibilidade;
IV – responsável pelo evento: todo aquele que promove, organiza, realiza ou se responsabiliza
pelo evento, seja pessoa física ou jurídica;
V – responsável técnico: profissional capacitado que elabora, planeja e atesta os documentos
técnicos relativos às instalações e estruturas do local do evento;
VI – infração: toda conduta omissiva ou comissiva a que a lei comine uma sanção;
VII – infração continuada: a manutenção do fato ilícito, ou o cometimento de várias infrações,
de mesma espécie, apuradas em uma única ação fiscal;
VIII – infrator: aquele que cometer, auxiliar, induzir, instigar ou constranger ao cometimento
de infração prevista nesta Lei;
IX – reincidência: o cometimento de nova infração no período de 6 meses, apurada nas datas
das respectivas ocorrências.
Parágrafo único. Não se considera evento, para os efeitos desta Lei, aquele de cunho
estritamente familiar voltado para celebração ou confraternização, exceto quando, excedendo 200
pessoas, acarretar impacto no sistema viário ou na segurança pública.
Seção II
Dos Princípios
Art. 3º O licenciamento de eventos de que trata esta Lei deve ser regido pelos seguintes
princípios:
I – proteção ao meio ambiente;
II – respeito aos padrões e legislações urbanísticas;
III – manutenção da segurança, higiene e proteção contra incêndio e pânico;
IV – acesso ao lazer, cultura e esporte à população do Distrito Federal;
V – fomento ao turismo;
VI – preservação de Brasília como patrimônio histórico e cultural da humanidade;
VII – proteção à criança e ao adolescente;
VIII – respeito aos limites sonoros permitidos.
Seção III
Dos Eventos Dispensados do Licenciamento
Art. 4º Ficam dispensados de obter a licença para a realização de eventos de que trata esta
Lei:
I – os estabelecimentos ou as instituições que possuam licença de funcionamento definitiva,
nos termos da lei de regência, para realização de eventos em suas dependências, desde que:
a) os eventos sejam realizados no perímetro abrangido pela licença de funcionamento do
estabelecimento ou instituição;
b) contenham, em suas licenças de funcionamento, a previsão da atividade do evento a ser
realizado;
c) não haja alteração na estrutura ou configuração apresentados para obtenção da licença de
funcionamento;
II – evento de até 200 pessoas que, embora não familiar, esteja voltado para atividades
sociais, artísticas, culturais, na forma da Lei nº 4.821, de 27 de abril de 2012, ou corporativos;
III – as produções audiovisuais de qualquer formato, públicas e privadas, sendo elas reguladas
pelos ordenamentos jurídicos da Política de Estímulo a Filmagens do Distrito Federal;
IV – as manifestações artísticas e culturais nas ruas, avenidas e praças públicas que se
amoldam à Lei nº 4.821, de 2012.
§ 1º Nos casos elencados nos incisos II e III do caput, é exigida a licença para eventos quando
o acesso e realização dependem de público pagante, ainda que a título de contribuição ou colaboração
voluntária.
§ 2º Os eventos de que trata este artigo não estão dispensados do recolhimento da Taxa de
Funcionamento de Estabelecimento – TFE, ou outra que lhe suceder, e do preço público
correspondente ao espaço público utilizado na realização do evento.
CAPÍTULO II
DAS OBRIGAÇÕES
Art. 5º São obrigações do responsável pelo evento:
I – garantir que ocorra em conformidade com a licença expedida;
II – prezar pela segurança dos participantes;
III – apresentar informações fidedignas;
IV – realizar a limpeza do local imediatamente após o término do evento, quando ocorrer em
área pública;
V – garantir o cumprimento de todas as diretrizes e exigências expedidas pelo poder público;
VI – apresentar caução para cobertura de eventuais danos ao patrimônio público no caso de
realização de evento em área pública, que deve ser disciplinada no regulamento desta Lei, inclusive
quanto à eventual dispensa, nos casos de interesse da administração;
VII – recolher a Taxa de Funcionamento de Estabelecimento – TFE, ou outra que lhe suceder, e
o preço público correspondente ao espaço público de realização do evento.
Parágrafo único. A obrigação a que se refere o inciso II inclui, dentre outras ações:
I – o dimensionamento adequado dos espaços e dos portões de acesso e escoamento dos
participantes;
II – a permissão para a entrada dos participantes portando copos ou garrafas de água,
conforme as especificações previstas em regulamento;
III – a instalação de ilhas de hidratação, nas hipóteses e com o dimensionamento definidos em
regulamento.
Art. 6º São obrigações do Poder Executivo, por meio de seus órgãos e entidades competentes:
I – garantir a transparência dos procedimentos;
II – fiscalizar a realização de eventos;
III – no caso de falhas, irregularidades ou descumprimentos de medidas necessárias à
realização do evento, exigir as medidas corretivas ou, não sendo possível, impedir a realização ou a
continuidade do evento;
IV – emitir laudo pericial prévio, em que conste o estado de entrega do espaço público, no caso
de realização de evento em área pública, nos termos da regulamentação desta Lei;
V – disponibilizar meios eficazes e céleres para executar o disposto nesta Lei e em seu
regulamento;
VI – disponibilizar, por meio de ferramenta de pesquisa e de dados abertos, informações sobre
o andamento do processo de licenciamento de cada evento específico;
VII – realizar vistoria prévia à realização do evento e expedição subsequente da licença.
Parágrafo único. No caso de omissão do poder público para a emissão do laudo pericial prévio
de que trata o inciso IV do caput, é considerado o laudo elaborado pelo responsável pelo evento,
conforme critérios definidos pela regulamentação desta Lei.
CAPÍTULO III
DA CLASSIFICAÇÃO DOS EVENTOS
Art. 7º Os eventos são classificados:
I – quanto à quantidade de pessoas:
a) pequeno: até 1.000 pessoas;
b) médio: de 1.001 a 5.000 pessoas;
c) grande: de 5.001 a 15.000 pessoas;
d) super: de 15.001 a 30.000 pessoas;
e) mega: acima de 30.000 pessoas;
II – quanto ao risco:
a) baixo;
b) médio;
c) alto;
d) super;
e) mega.
§ 1º A classificação do risco do evento deve ser calculada conforme escala de graduação de
risco, definida pelo Poder Executivo em regulamento, e deve levar em consideração:
I – o tipo de evento;
II – o local do evento;
III – a duração do evento, por dia de realização;
IV – a faixa etária predominante;
V – o controle de acesso ao público;
VI – a acomodação do público;
VII – o consumo de bebidas alcoólicas;
VIII – as estruturas provisórias.
§ 2º A classificação de que trata o inciso I do caput diz respeito à quantidade de pessoas por
dia de evento.
CAPÍTULO IV
DA LICENÇA PARA EVENTOS
Art. 8º A licença para eventos é expedida pelo Poder Executivo, mediante requerimento a ser
apresentado pelo responsável pelo evento.
§ 1º O procedimento de expedição da licença para eventos deve ser definido em regulamento.
§ 2º O descumprimento, pelo poder público, dos prazos regulamentares que incorram em
prejuízo à realização dos eventos de que trata esta Lei implica o reconhecimento tácito da emissão da
licença, condicionada a vistorias posteriores e desde que o interessado tenha apresentado todos os
elementos necessários à instrução do processo.
§ 3º Não é concedida licença tácita no caso de eventos de alto, super ou megarrisco.
§ 4º Respondem administrativamente os agentes públicos que dão causa a mora ou omissão
em prejuízo da realização do evento, sem prejuízo das penalidades na esfera cível e penal.
§ 5º No caso de licença tácita, o empreendedor que causar eventual lesão à saúde humana, à
integridade do meio ambiente ou qualquer outro dano decorrente da atividade exercida é
responsabilizado civil, penal e administrativamente pelos atos causados, bem como os agentes públicos
e privados que concorreram para o evento.
Art. 9º A documentação necessária para a obtenção da licença e sua renovação deve observar
a classificação do evento, conforme definido em regulamento.
Parágrafo único. O protocolo de toda documentação necessária é concentrado em apenas um
órgão, responsável pela tramitação aos demais, na forma do regulamento.
Art. 10. Devem ser definidos em regulamento os termos para emissão da licença para
eventos, tais como: prazos, requisitos, tipos de atividades, estabelecimentos, locais de realização,
permissões e proibições.
Parágrafo único. A emissão de licença para eventos pelo Poder Executivo deve observar a
preservação do interesse público, do patrimônio tombado e a legislação específica.
CAPÍTULO V
DAS INFRAÇÕES E SANÇÕES
Seção I
Das Disposições Iniciais
Art. 11. Considera-se infração:
I – toda ação ou omissão que importe inobservância desta Lei, de seu regulamento ou das
demais normas aplicáveis, sobretudo da legislação ambiental e do contido no Estatuto da Criança e do
Adolescente;
II – falsidade dos documentos exigidos em lei;
III – realização do evento em desconformidade com a licença expedida;
IV – descumprimento das determinações do órgão ou entidade competente;
V – descumprimento das obrigações constantes no art. 5º;
VI – geração de risco iminente à segurança, ao patrimônio público ou ao meio ambiente;
VII – realização de evento sem a emissão da licença para eventos ou quando ela tiver sido
cassada ou revogada;
VIII – atuação com a inscrição no Cadastro Fiscal do Distrito Federal cancelada;
IX – desacato a agente público;
X – indução, instigação, auxílio ou constrangimento à prática de infrações descritas nesta Lei.
Parágrafo único. Diante de indícios de infração penal, o órgão de fiscalização deve comunicar à
autoridade competente, sem prejuízo da aplicação das penalidades previstas nesta Lei.
Art. 12. O cometimento de infração sujeita o infrator às seguintes sanções:
I – multa;
II – interdição sumária da atividade do evento;
III – suspensão da expedição de nova licença para eventos;
IV – cassação da licença para eventos;
V – revogação da licença para eventos;
VI – apreensão de bens, mercadorias, documentos e equipamentos.
Parágrafo único. As sanções podem ser aplicadas de forma isolada ou cumulativa,
independentemente da responsabilidade prevista em outras normas administrativas ou nas legislações
civis ou penais.
Art. 13. O responsável pelo evento e o responsável técnico respondem solidariamente pelas
sanções previstas nesta Lei quando a infração se relacionar com as competências do responsável
técnico.
Art. 14. As sanções previstas nesta Lei são aplicadas pela autoridade competente, na forma do
regulamento, observado o contraditório e a ampla defesa, sem prejuízo da adoção de medidas
acauteladoras.
Parágrafo único. É proibida a aplicação das sanções previstas no art. 12 desta Lei antes de
concluído o processo de vistoria e licenciamento.
Art. 15. A aplicação das penalidades previstas nesta Lei é realizada sem prejuízo da exigência
dos tributos devidos e das providências necessárias à instauração da ação penal cabível, inclusive por
crimes de desobediência ou desacato.
Art. 16. A penalidade aplicada pela autoridade competente deve ser encaminhada para ciência
da chefia imediata ou do superior hierárquico, para dar início ao processo administrativo próprio, na
forma da regulamentação desta Lei.
Parágrafo único. A aplicação da penalidade deve ser motivada, justificada e devidamente
fundamentada.
Seção II
Multa
Art. 17. A multa é aplicada no caso do cometimento de qualquer infração prevista no art. 11.
Art. 18. A multa deve ser aplicada de acordo com a gravidade da infração, observada a
classificação do evento, nos seguintes valores:
I – evento pequeno: até R$ 10.000,00;
II – evento médio: até R$ 30.000,00;
III – evento grande: até R$ 80.000,00;
IV – superevento: até R$ 200.000,00;
V – megaevento: até 500.000,00.
§ 1º O valor da multa pode ser agravado tendo em vista a classificação de risco do evento,
cujos critérios devem ser estabelecidos por regulamento, da seguinte maneira:
I – risco baixo: 40% do valor da multa fixada;
II – risco médio: 60% do valor da multa fixada;
III – risco alto: 80% do valor da multa fixada;
IV – super-risco e megarrisco: 100% do valor da multa fixada.
§ 2º A multa é aplicada em dobro no caso de:
I – descumprimento de interdição;
II – reincidência ou infração continuada.
§ 3º Os valores previstos nesta Lei e em seu regulamento devem ser atualizados anualmente
pelo mesmo índice que atualize os valores expressos em moeda corrente na legislação do Distrito
Federal.
§ 4º Os recursos arrecadados com aplicação das multas são destinados à execução de
programas e projetos de desenvolvimento de políticas culturais por meio do Fundo de Política Cultural
do Distrito Federal, na forma da Lei Complementar nº 934, de 7 de dezembro de 2017.
Seção III
Interdição Sumária
Art. 19. A interdição sumária da atividade do evento dá-se nos casos previstos no art. 11, II,
III, IV, VI, VII e VIII e quando inexistirem condições para a realização do evento, após a constatação
pelo órgão ou entidade competente.
Parágrafo único. A desinterdição do estabelecimento ou da atividade fica condicionada ao
saneamento das causas que ensejaram a interdição, após vistoria da autoridade competente.
Seção IV
Suspensão da Expedição de Nova Licença para Eventos
Art. 20. Fica suspensa a expedição de nova licença para eventos, pelo período de um ano, ao
infrator reincidente no descumprimento de interdição sumária ou que tenha a licença cassada.
Parágrafo único. Quando o infrator for pessoa jurídica, o Poder Executivo pode iniciar
procedimento de desconsideração da personalidade jurídica, conforme o caso.
Seção V
Cassação da Licença para Eventos
Art. 21. A licença para eventos pode ser cassada, nos casos previstos no art. 11, II e VIII e
quando for constatada condição insanável que impeça a realização do evento.
Seção VI
Revogação da Licença para Eventos
Art. 22. A licença para eventos pode ser revogada no caso previsto no art. 11, V e quando o
interesse público assim o exigir, na forma da regulamentação.
Seção VII
Apreensão de Bens, Mercadorias, Documentos e Equipamentos
Art. 23. A apreensão de bens, mercadorias, documentos e equipamentos é aplicada nos casos
previstos no art. 11, VII, bem como no caso de descumprimento da interdição sumária.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 24. Aplica-se a presente Lei, no que couber, à realização de eventos de repercussão
internacional, naquilo que não conflitar com a legislação federal ou com os instrumentos normativos
especialmente editados para essa finalidade.
Art. 25. Para os casos de emergência ou de calamidade pública, devem ser adotados
procedimentos extraordinários para a concessão de licenciamento de eventos, conforme definido na
regulamentação desta Lei.
Art. 26. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, tendo aplicação imediata, no que
couber, ressalvados os atos já praticados que sejam favoráveis ao interessado.
Art. 27. O Poder Executivo deve regulamentar esta Lei.
§ 1º Até a publicação da regulamentação desta Lei, aplica-se, no que couber, o disposto no
Decreto nº 35.816, de 16 de setembro de 2014.
§ 2º O licenciamento dos eventos integrantes do Carnaval do Distrito Federal, de caráter
público, observa regulamento próprio, elaborado e publicado após ampla participação social,
obedecidas as disposições gerais desta Lei e as regras específicas e garantidoras previstas na Lei nº
4.738, de 29 de dezembro 2011.
Art. 28. Fica revogada a Lei nº 5.281, de 24 de dezembro de 2013.
Sala das Sessões, 25 de junho de 2024.
MANOEL ÁLVARO DA COSTA
Secretário Legislativo
Documento assinado eletronicamente por MANOEL ALVARO DA COSTA - Matr. 15030, Secretário(a)
Legislativo(a), em 01/07/2024, às 16:46, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
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DCL n° 092, de 06 de maio de 2024
Portarias 206/2024
Diretoria de Gestão de Pessoas
PORTARIA-DGP Nº 206, DE 3 DE MAIO DE 2024
A DIRETORA DE GESTÃO DE PESSOAS DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no
uso da competência que lhe foi delegada pelo art. 1º, inciso III, da Portaria nº 32/2005 do Gabinete da
Mesa Diretora; com base nos artigos 166, inciso I, e 167, ambos da Lei Complementar nº 840/2011; no
art. 101 da Lei Complementar nº 769/2008; e tendo em vista o que consta do Processo nº
00001‑00014856/2024-10, RESOLVE:
AVERBAR o tempo de serviço/contribuição, não concomitante com o período laborado nesta
Casa e averbações anteriores, prestado pela servidora CRISTIANE OLIVEIRA DA ROCHA, matrícula nº
24.399-00, ocupante do cargo efetivo de Analista Legislativo, categoria Agente de Polícia Legislativa, da
seguinte forma: 658 dias, de 12/4/2010 a 29/1/2012, ao MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA
PÚBLICA – MJSP, para efeitos de aposentadoria e disponibilidade, correspondentes a 1 (um) ano, 9
(nove) meses e 23 (vinte e três) dias, conforme Certidão de Tempo de Contribuição emitida pelo MJSP.
EDILAIR DA SILVA SENA
Diretora de Gestão de Pessoas
Documento assinado eletronicamente por EDILAIR DA SILVA SENA - Matr. 16015, Diretor(a) de Gestão
de Pessoas, em 03/05/2024, às 13:55, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado
no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
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DCL n° 092, de 06 de maio de 2024 - Suplemento
Ata Circunstanciada Sessão Ordinária 34/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA CIRCUNSTANCIADA DA 34ª
(TRIGÉSIMA QUARTA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
TRANSFORMADA EM COMISSÃO GERAL
PARA DEBATER A INTERVENÇÃO NO INSTITUTO DE CARDIOLOGIA E
TRANSPLANTES DO DISTRITO FEDERAL – ICTDF E OS IMPACTOS DO
PROJETO DE LEI Nº 1.065/2024, QUE AUTORIZA A GESTÃO PELO
INSTITUTO DE GESTÃO ESTRATÉGICA DE SAÚDE
DO DISTRITO FEDERAL IGES-DF,
DE 25 DE ABRIL DE 2024.
INÍCIO ÀS 15H01MIN TÉRMINO ÀS 18H39MIN
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Declaro aberta a sessão ordinária de quinta-feira,
25 de abril de 2024, às 15 horas e 1 minuto.
Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Dá-se início aos
Comunicados da Mesa.
Sobre a mesa, expediente que será lido pela presidência.
(Leitura do expediente.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – O expediente lido vai a publicação.
Em razão da aprovação do Requerimento nº 1.315/2024, de autoria do deputado Jorge Vianna
– PSD, a sessão ordinária de hoje, quinta-feira, dia 25 de abril de 2024, fica transformada em comissão
geral para debater sobre a intervenção do Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal –
ICTDF e os impactos do Projeto de Lei nº 1.065/2024, que autoriza a gestão pelo Instituto de Gestão
Estratégica de Saúde do Distrito Federal – Iges-DF.
(A sessão transforma-se em comissão geral.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Convido as senhoras e os senhores deputados,
bem como todos que desejarem participar deste debate, a virem ao plenário.
Solicito a abertura das portas para os convidados. Se vocês quiserem, podem descer a rampa.
Aqueles que forem chegando podem ir se sentando. Os convidados que chegarem depois vão participar
da galeria. Podem vir para cá.
Está suspensa a comissão geral.
(Suspensa às 15h04min, a comissão geral é reaberta às 15h23min.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Boa tarde, senhoras e senhores, sejam muito
bem-vindos a esta casa, como sempre, a casa do povo.
Sob a proteção de Deus, reiniciamos os nossos trabalhos ao dar boas-vindas a todos os
presentes.
Declaro aberta a comissão geral para debater sobre a intervenção no Instituto de Cardiologia e
Transplantes do Distrito Federal – ICTDF e os impactos do Projeto de Lei nº 1.065/2024, que autoriza a
gestão pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal – Iges-DF.
Quero convidar, inicialmente, para participar conosco da mesa: o general Manoel Luiz
Narvaz Pafiadache, representando o ICTDF; o presidente do Instituto Brasileiro de Transplantados,
Robério Melo; e a enfermeira mais conhecida no instituto, Maria do Carmo Barros, a Carminha.
(Palmas.)
Senhoras e senhores, há mais um convidado que está vindo: o doutor André, que também vai
fazer parte desta mesa.
Nós fizemos convites ao Iges, à Secretaria de Saúde e ao Ministério Público. Obviamente, o
Iges não viria para esta sessão hoje. Acredito até que perdeu o objeto. Graças a Deus, nós
conseguimos impedir que o Iges pudesse fazer a gestão do Instituto de Cardiologia. Quanto à
Secretaria de Saúde, acredito que tenha sido um grande erro ela não ter vindo aqui, porque este é o
momento de nós ouvirmos todas as partes, inclusive quem está fazendo a intervenção no instituto.
Embora os interventores encaminhados pela Secretaria de Saúde não estejam aqui, nós temos algumas
informações, que, talvez, para alguns já não sejam novidade, mas para muitos podem ser: justamente
as informações que eles estão divulgando com relação ao que foi visto e ao que foi feito no Instituto de
Cardiologia.
O intuito deste encontro, desta reunião, pessoal, é nós podermos ouvir. Eu acredito que nós,
principalmente os parlamentares, temos de ouvir todos os envolvidos de uma só vez e não de forma
parcelada, como está sendo feito. Ora nós ouvimos a secretária de Saúde, ora nós ouvimos o instituto,
ora nós ouvimos os pacientes, e as informações não estão batendo. De verdade, as informações não
estão batendo. Cada um fala uma coisa. O instituto fala que a Secretaria de Saúde deve, a Secretaria
de Saúde fala que não deve; a intervenção fala que o instituto enviou dinheiro para fora de Brasília, o
instituto fala que não enviou. Sinceramente, eu prefiro saber por meio de quem realmente pode falar.
Eu não quero saber pela mídia ou por qualquer outro órgão. Nós temos que saber dos fatos aqui na
Câmara Legislativa.
Então, hoje, acredito que esta comissão geral vai ser muito esclarecedora. Como eu falei... Não
posso deixar de parabenizar o governador por ter retirado esse projeto desta casa. Parte da nossa
discussão nesta comissão já foi resolvida, porque iríamos tratar do projeto de lei que o governo enviou
para esta casa. Esse projeto foi rechaçado, todos sabem disso. Ele estava causando muito desconforto,
inclusive em deputados da base. Eu sempre digo, Pafiadache, que eu sou aliado, mas eu não sou
alienado. Então, o que é bom para Brasília eu vou votar; o que é ruim para Brasília eu não vou votar,
mesmo estando com o governo – e aquilo não parecia ser bom para Brasília.
Isso é um fato. Vocês estão vendo nas redes sociais, vocês estão vendo em investigações o
que é o Iges. Então, não tem que se falar em expansão do Iges, tem que se organizar e melhorar o
que eles estão tentando gerir. Eu já estive em UPA, eu já estive em hospitais e o atendimento não está
bom. Se a promessa era melhorar porque contratariam com valor melhor e rapidamente, não estão
fazendo as contratações. Não há pediatra no Iges!
Eu estive em São Sebastião, em uma UPA. As mães estavam revoltadas – e com razão –
porque não havia pediatra. Eu liguei para o presidente e quem me atendeu foi uma assessora, que
disse que não havia pediatra. Até pediram que eu indicasse pediatras. Eu falei: “Mas eu não tenho que
indicar pediatras. Quem tem que contratar são vocês!”. Como eu vou indicar pediatra? Sabe-se lá onde
há pediatra para ser indicado! Não tem que fazer uma prova para entrar no Iges? Como eu vou indicar
um pediatra? Que história é essa? Está tudo errado! Para eles, no mundo maravilhoso do Iges, está
tudo bom, está tudo bem. Até hoje, de 2018 para cá, nenhuma das contas foi avaliada e aprovada no
Tribunal de Contas. Nenhuma! Não podemos falar do Iges. Não podemos falar se ele está bom, sendo
que ele não está mostrando que está bom.
Por esses motivos, pessoal, que eu fui contra e sou contra a expansão do Instituto de Gestão
Estratégica de Saúde. Agora, os trabalhadores que estão lá, que não têm nada a ver com essa
discussão, que não têm nada a ver com essa briga, estão sofrendo com uma má gestão. Até uma
emenda que eu fiz, acatada pelo governador Ibaneis, que era a expansão do plano de saúde para os
trabalhadores do Iges, até hoje não foi implementado – até hoje! Se uma empresa até hoje não
implementou o plano de saúde para os trabalhadores, para mim essa empresa não é boa, para
começar. São esses os motivos que me fizeram votar contra essa expansão.
Todos que quiserem falar vão falar e eu quero que falem. Os sindicatos são bem-vindos aqui:
temos o sindicato dos enfermeiros, o Conselho de Saúde representado, o sindicado dos médicos. Este é
o momento para todos falarem. Se em algum momento vocês não tiveram fala, hoje vocês vão ter. O
Guilherme vai fazer a inscrição e, assim que os nossos colegas da mesa falarem, vocês irão falar.
Muitos deputados estão na casa e, quando vierem para cá, a prioridade de fala será deles. Quando o
deputado chegar aqui e quiser falar, ele vai falar também. Então vamos ser pragmáticos, rápidos, para
que sejamos entendidos.
Gostaria de lembrar que, a partir deste momento, estão abertas as inscrições daqueles que
desejam fazer o uso da palavra. Os interessados em participar podem falar com o nosso Cerimonial.
Eu também vou fazer uma espécie de entrevista. A dúvida que eu tiver, vou perguntar aos que
estão aqui na mesa. As minhas sessões não são nada convencionais, até porque eu acho que quem
está nos acompanhando e quem veio para cá quer saber tudo. Eu tenho muitas dúvidas e queria, de
verdade, que essas dúvidas fossem sanadas. E só mais um detalhe: tudo está sendo gravado, está
sendo filmado. Então, sobre o que vocês falam, lógico, vocês têm responsabilidade, principalmente
com a verdade.
Quero passar inicialmente a palavra à nossa representante dos trabalhadores. De quais
trabalhadores? Daqueles que trabalham lá no instituto, desde os trabalhadores da limpeza e da
conservação até o médico-cirurgião. Trata-se de uma pessoa que eu conheci no instituto em um
momento de crise, em um momento muito crítico. Eu conheci a Carminha quando ela me procurou
querendo ajuda para sanar um direito do trabalhador: o pagamento, que estava em atraso. Nem
comida alguns trabalhadores tinham para comer. Muitos estavam indo trabalhar pagando passagem.
E o que me chamou mais atenção, Pafiadache, foi que naquele momento ninguém falava mal
do instituto. Mesmo sofrendo, eles estavam lá apoiando o instituto; mesmo com os salários atrasados,
eles o estavam apoiando. É lógico que chamavam o sindicato para fazermos o nosso papel, mas eles
estavam ali defendendo o instituto.
Eu achei aquilo tão bonito e tão estranho! Pela primeira vez, eu vi trabalhadores do hospital
trabalharem por amor. O dinheiro é importante? É óbvio que é importante, mas, naquele momento, eu
vi que o amor sobressaía ao valor do salário, por incrível que pareça. Por que eu digo isso? Porque eu
falava: “Vamos entrar com um processo, vamos denunciar, vamos fazer isso, vamos fazer aquilo”. E
eles respondiam: “Não, vamos tentar por aqui, porque eles vão fazer. Atrasa, mas paga.” Eu achei
diferente, e naquele momento isso me chamou muita atenção.
Nós fizemos entrega de cestas básicas que conseguimos, fizemos entrega de panetones. Até
peru nós entregamos para algumas pessoas, principalmente para aquelas que estavam com o salário
mais atrasado e que tinham o menor salário.
Então, foi uma relação muito forte a que eu desenvolvi com aquele hospital. É por isso que eu
criei aqui a Frente Parlamentar em Defesa do Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito
Federal. Desde o início, quando conheci o instituto, eu o venho defendendo, ajudando, colocando
recursos, cobrando. Da última vez que eu estive lá, foi para fiscalizar uma emenda que eu mandei e
que foi executada. Foram trocados todos os enxovais do instituto. Lá havia colchões e lençóis rasgados,
de tão velhos. E nós trocamos tudo. Eu mandei 1 milhão de reais. Para mim, foi gratificante.
Uma das poucas coisas que me gratifica, como parlamentar, é isto, é poder pegar uma emenda
parlamentar e colocá-la para fazer o bem, para ajudar alguém. É isso que gratifica. Eu sempre digo que
ser deputado é 70% trabalho, suor, sangue e dor, e que 30% são alegria. Estes são os meus 30% de
alegria: poder ajudar. Fiquei muito feliz em ver que fui útil naquele momento. Queria ser muito mais,
mas, infelizmente, o instituto é mais um entre os tantos organismos de um sistema muito grande, que
é a saúde do Distrito Federal.
Carminha, seja bem-vinda. Eu fiz questão de colocar você para compor a mesa, para falar para
todos e representando todos, porque você, para mim, representa todos: você já levou ao meu
gabinete, para falar sobre projetos, médicos, fisioterapeutas, técnicos de enfermagem, enfermeiros;
você sempre defende, principalmente, quem está lá embaixo – os meninos da portaria, da limpeza e
tudo –, então, para mim, você é a representante legítima.
Obrigado. Seja bem-vinda.
MARIA DO CARMO BARROS – Boa tarde a todos. Meu nome é Maria do Carmo. Todo mundo
me conhece como Carminha. Eu sou enfermeira assistencial da UTI Adulto. Amo o que faço. Eu sou
muito grata a Deus por trabalhar no ICTDF.
Estou muito preocupada com essa situação, que não é de agora. Nós temos 2 questões: temos
a FUC, de um lado; e temos o Iges e o governo, de outro lado. No meio, estamos nós, colaboradores e
pacientes, que, para mim, são os principais.
Eu quero perguntar ao senhor Pafiadache por que a FUC chegou a esta situação? E, se a FUC
não ficar, ela vai pagar os nossos direitos trabalhistas?
Eu gostaria de fazer uma pergunta para os representantes do Iges, que não estão aqui, no
momento. Como a briga é entre a FUC e o Iges, se o Iges assumisse, o governo manteria o modelo
ICTDF de ser – que funciona –? Eu gostaria de ter essa resposta.
Quero mandar um abraço para os 1.043 colaboradores do ICTDF, desde a rouparia, passando
pela engenharia clínica, a higienização, a enfermagem, a radiologia, até o laboratório – a todos.
Eu gostaria também de dizer, deputado Jorge Vianna, que trabalhamos com amor, sim. O
ICTDF tem uma essência... Eu já trabalhei em vários hospitais, todos aqui do DF, inclusive Marinha,
Sarah; eu larguei o Sarah para ir para o ICT. Fiz enfermagem, especializei-me em cardiologia, UTI e
gestão. Mas eu escolhi o ICTDF para minha vida porque ele funciona, porque ele trabalha. Nós
trabalhamos com amor e temos uma essência que não achamos em nenhum outro local, a meu ver.
Porém, sim, estamos sofrendo; meus colegas estão sofrendo; nós temos muitos colegas
afastados por burnout. Os trabalhadores estão ansiosos, com medo de perder o emprego, porque são
pessoas, são pais de família, são mães de família. Esta é a minha bandeira lá dentro do ICTDF: acho
que a direção desse hospital tem que ter mais transparência com essas pessoas, tem que acolhê-las.
Dói muito em mim ver as pessoas doentes, afastadas, sobrecarregadas. Há equipes de trabalhos
incompletas; uns favorecidos, e outros, não. É muita coisa. O ICT é muito bonito, mas há muita coisa
lá dentro que precisa melhorar: materiais, o pessoal da engenharia clínica reclama muito, porque fica
tentando reutilizar, colar e tudo. Então isso me preocupa, isso me dói.
Outra coisa que eu acho que todo mundo está vendo, vou aproveitar a oportunidade para
dizer: nós não temos um lar, temos um hospital quebrado. Ocupamos 3 espaços no HFA, e somos
muito humilhados lá. Até para colocarmos a maca, temos 1 elevador. Quando vamos fazer tomografia
em um paciente, temos que ir pelo fluxo de maca maior. Não somos respeitados ali, e fazemos a
diferença, nós trabalhamos. Então, isso dói muito para nós. Independentemente de quem for ficar,
precisamos de um hospital, de um lar, de ter a nossa identidade, porque eu acho que não temos.
Ontem uma pessoa falou assim para mim: “Carminha, você é uma flor que entrou no ICTDF”.
Eu sou uma flor, sim, mas me torno um cacto para defender o ICTDF. Estando lá como colaboradora,
ou como usuária, sempre vou defender o ICTDF.
É isso o que eu tenho a dizer.
Quero agradecer a cada equipe. A equipe médica é maravilhosa. Gente, vocês não têm noção
de como fazemos milagres naquela UTI. São pessoas dedicadas, médicos dedicados, enfermeiros,
técnicos. A equipe técnica trabalha demais para dar conta de atender o que a secretaria pediu, que são
70 cirurgias cardíacas por mês. E damos conta, e isso não é fácil, é um trabalho árduo!
Para finalizar, eu quero dizer aqui para os transplantados: eu os admiro e acho que temos que
pensar em vocês. Eu, trabalhadora, independente do que acontecer, tenho saúde e força para buscar
outro emprego, mas e vocês que dependem do ICTDF? São quantos transplantes de coração, fígado,
córnea, rim? Mas vocês somos nós.
Lembro-me de uma fala do doutor Luiz: “Nós temos um casamento com vocês, vocês são
casados com o ICTDF”. Isso é verdade! Não existe um hospital privado, uma UPA, um posto que saiba
cuidar do transplantado. Somos nós. Tudo que o transplantado sentir, ele pode ir lá na UDT, que é a
emergência do ICTDF. Eles somos nós. Então, antes de qualquer coisa, temos que pensar neles e lutar
por eles também.
Admiro demais o trabalho do seu Robério. O quanto o seu Robério é igual a mim! Ficamos de
porta em porta de deputado, de empresário, de pessoas para nos ajudar.
Nós, colaboradores e, principalmente, os pacientes, estamos sofrendo. Então, precisamos por
um ponto final nisso, fechar esse ciclo. Queremos somente trabalhar e atender os nossos pacientes.
Qual mal há nisso?
É isso que eu tenho para dizer. Muito grata. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Carminha, você está falando como se fosse uma
despedida. Não. Calma aí, há muita coisa para acontecer.
Estão aqui 2 colegas deputados: o deputado Chico Vigilante e o deputado Gabriel Magno.
Já vou facultar a palavra ao deputado Chico Vigilante, que chegou. (Pausa.)
O deputado Chico Vigilante quer ouvir mais.
Deputado Gabriel Magno, vossa excelência quer usar a palavra? (Pausa.)
O deputado Gabriel Magno quer ouvir mais também.
Vou passar, então, a palavra ao representante dos transplantados. O Robério é um cara que
conheci há algum tempo.
É interessante como os transplantados são unidos, e não poderia ser diferente, não é? Acho
que se trata de uma comunidade em que, se não houver união... Eles não podem viver cada um por si.
Todos dependem da mesma coisa, todos têm o mesmo objetivo, ou seja, manter a saúde, manter o
tratamento.
Quando eu soube que existia uma associação, um grupo de transplantados – eu já estive com
vocês em alguns momentos –, achei muito interessante. No entanto, achei muito doloroso ver vocês
tendo que correr atrás e buscar o óbvio. Uma vez, fomos ao governo, ao Buriti – não sei quem estava,
vocês estavam, não é? –, para pedir o básico: “Queremos continuar com o uso dos remédios,
queremos continuar o tratamento”. Diferentemente das outras doenças, que podem ou não matar, que
podem não evoluir rapidamente, o transplantado parece que tem um reloginho, é uma luta contra o
tempo. Não sabemos quando vamos morrer; o transplantado acha que é próximo, porque ele pode ser
próximo.
Ser transplantado deve ser a coisa mais difícil do mundo. Você se preocupa com o órgão
transplantado: “Será que ele vai continuar funcionando?”, “Será que estou fazendo certo?”, “A minha
vida está...” Enfim, acho, Robério, que você pode passar para nós como é a vida de um transplantado.
O doutor André está chegando. Então, já vou fazer o convite: doutor André, o senhor pode
participar conosco. Eu sei do seu compromisso, sei que o senhor estava lá, no transplante. É isso aí,
cara. Convido o doutor André Watanabe, diretor clínico do ICTDF, a compor a mesa. (Palmas.)
O doutor Jorge está aqui também. Já estivemos juntos – é muito bom vê-lo aqui. Você também
falará.
Concedo a palavra ao Robério Melo. Seja bem-vindo. Muito obrigado.
ROBÉRIO MELO – Boa tarde a todos. Meu nome é Robério Melo. Eu sou transplantado de
fígado há quase 7 anos.
Desde 2018, eu venho em uma luta solitária, tentando ajudar o hospital, o ICTDF: atrás de
deputado, pedindo verba, às vezes, faltava dinheiro no hospital. Em 2020, juntaram-se a mim mais 3
transplantados: a Alice, a Elaine e o Carlos. Nós percebemos que o hospital passava por dificuldades e
começamos a correr atrás de dinheiro, tentando ajudar o hospital.
Nós somos pacientes – o nome diz: paciente. O paciente está esperando atendimento,
procedimentos, mas chega uma hora em que a paciência se esgota. Há 5 anos, o nosso contrato de
transplante está vencido. Eu tenho corrido atrás desse contrato. Onde vocês possam imaginar, eu fui
atrás: Conselho Nacional de Saúde, Câmara Legislativa, Senado Federal. Só faltou o STF. Eu já estava
querendo agendar uma reunião com um dos ministros para falar desse contrato de transplantes que
não acontece.
A falta de dinheiro do hospital era justamente por isso, porque não havia um contrato. Hoje, os
transplantes são feitos por verba suplementar, acho que é isso... Verba indenizatória, desculpem-me.
Demora 3 a 4 meses para aparecer o dinheiro e o hospital fica passando por esses perrengues, o que
não faz sentido. Se o dinheiro está ali e foi feito o transplante, tem que pagar!
Quero deixar uma coisa muito clara: eu acho que essa intervenção já deu o que tinha que dar.
Eu acho que nem devíamos estar discutindo a intervenção, quem vai assumir, quem não vai assumir;
eu acho que tínhamos de estar discutindo a melhoria dos transplantes, do transplante de pulmão, de
pâncreas. É isso que tínhamos que estar discutindo hoje e não essas picuinhas de governo, que não
quer pagar, que fica com um monte de histórias, de que não cabe falar aqui.
Quero dizer um pouco da vida do transplantado. Deputado Jorge Vianna, todo dia, quando
acordo, é um novo dia, é um renascimento. Eu renasci dentro da minha própria vida. Com o
transplantado, acontece isto: renasce dentro da própria vida depois de um “sim” de uma família que
nem conhece, mas que vai levar para o resto da vida. Depois do meu transplante, eu nunca mais me
senti só. Parece que eu tenho um anjo comigo; parece que há uma pessoa comigo o tempo todo. Eu
acho que isso é loucura às vezes; mas, às vezes, eu tenho essa presença de uma pessoa comigo.
Então, a cada dia, é um renascimento. Há os remédios que são essenciais para a nossa vida,
mas que têm muitos efeitos colaterais. Hoje, eu me tornei um cara diabético por conta do tacrolimo. E
há vários efeitos: você perde cabelo, você fica irritado, você perde a fome, você perde o sono. Essa é a
vida do transplantado, mas vale a pena. Eu quero viver mais. Eu preciso viver mais. Há muitas coisas
que nós podemos fazer. O nosso instituto tem muitos projetos para o transplantado e para o pré-
transplantado.
Uma moça que estava com o marido internado no hospital me mandou uma mensagem outro
dia: “Senhor Robério, o senhor pode me fazer um Pix de 15 reais? Porque eu queria tomar café. Eu não
tomei café hoje.” São essas coisas que nos motivam a trabalhar mais. É uma pessoa que veio do Norte,
que trouxe o marido, que não tem recursos e que vemos sofrendo no dia a dia do hospital, porque não
tem onde ficar. Não há uma casa de passagem em Brasília para acolher essas pessoas. Então, são
vários projetos que nós temos em prol dos transplantados e dos pré-transplantados.
Eu quero deixar muito claro que eu defendo o ICTDF como se fosse a minha vida, porque,
realmente, é a minha vida.
Desde 2019, nós perdemos o atendimento de urgência e emergência. Isso, para mim, é
fundamental. Eu não admito um transplantado ter que ir para o pronto-socorro do Hospital de Base,
um cara imunossuprimido ficar dentro daquela confusão lá se há o ICTDF. Esta é a minha luta:
conseguir atendimento de urgência e emergência para o transplantado.
Eu quero parabenizar todos os colaboradores do ICTDF independentemente de setor. Eu sinto
que os colaboradores estão ficando doentes. Você chega a um setor, procura uma enfermeira, e dizem:
“Ah! Está de atestado.” Eu acho que precisamos cuidar de quem cuida, e essas pessoas cuidam muito
bem de nós.
Eu quero agradecer de coração a todos vocês que trabalham no ICTDF e dizer que, em
nenhum momento, eu vou trair vocês, porque o ICTDF tem que continuar funcionando e nos moldes
do ICTDF. Eu não sei quem vai assumir o ICTDF, se vai cair alguém de paraquedas lá para administrar,
mas, em momento nenhum, nós vamos abandonar o instituto.
É isso. Muito obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Eu queria fazer umas perguntas para você,
Robério. A primeira é: você sentiu diferença na mudança de gestão do ICTDF com a intervenção? Você
ou alguém da turma dos transplantados, dos pacientes?
ROBÉRIO MELO – Não.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – São quantos os transplantados aqui em Brasília?
ROBÉRIO MELO – Hoje, nós temos em torno de 18 mil. Só no ICTDF, deve haver quase 3 mil,
2.700 ou 2.800. São pessoas que fizeram transplante fora e vieram morar aqui; são pessoas que fazem
transplante em outros hospitais.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Eles fazem a continuidade do tratamento onde?
ROBÉRIO MELO – Começamos pelos hospitais particulares. Se ele tiver plano de saúde, ele faz
lá; se ele não tiver, nós o levamos para o ICTDF, porque é SUS.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Então, são 18 mil, e, desses, pelo menos uns 3
mil são transplantados do ICTDF.
ROBÉRIO MELO – Sim, em torno de 2.900, 2.700.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Sentiu diferença na mudança da gestão depois
que começou a intervenção?
ROBÉRIO MELO – Quanto ao atendimento, não, eu não senti diferença. Não mudou nada. Todo
mundo tocou a vida como se estivesse normal.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Beleza.
Carminha, você sentiu diferença depois que começou a intervenção? Melhorou, piorou,
manteve, voltou a ser o que era?
MARIA DO CARMO BARROS – Sendo bem sincera, sim. Eu lembro que, na época da Valda... A
Valda é uma pessoa que faz muita falta, porque, mesmo com todas as dificuldades – nós estávamos
sem contrato –, ela era muito transparente. Ela trazia a equipe para o lado dela e dizia: “Estamos no
mesmo barco”. Depois da Valda, ficou muito mais fechado, faltou um pouco mais de transparência.
Atualmente, com a intervenção, pelo menos, salário, material e outras coisas não têm faltado. Então,
eu não tenho o que dizer, não. Para mim, a FUC deixou muito a desejar.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Mas isso foi de algum tempo para cá ou sempre
foi assim?
MARIA DO CARMO BARROS – Foi por partes, deputado Jorge Vianna. Houve uma época que
era boa, houve uma época que ficou muito ruim, e agora está equilibrado.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Está bom.
Doutor André Watanabe, obrigado pela presença. Boa tarde. Seja bem-vindo. Muitos, inclusive
eu, querem ouvir sobre os ânimos da classe médica do Instituto de Cardiologia.
Com a palavra nosso querido amigo doutor André Watanabe, diretor clínico.
ANDRÉ WATANABE – Boa tarde a todos. Boa tarde, deputado.
Em primeiro lugar, eu gostaria de agradecer a oportunidade de dar voz às pessoas que
trabalham no Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal. Acho muito importante
podermos colocar a nossa visão. Acho que esta comissão geral veio muito a calhar neste momento tão
complicado e difícil que o instituto está vivendo com a possível troca de gestão. Acho que esta é uma
oportunidade única de falarmos, demonstrarmos os nossos sentimentos, entendermos um pouco da
história e de como funciona esse hospital.
Eu trabalho lá há 12 anos. Sou médico, formei-me na Universidade de Brasília e fiz parte da
minha especialização fora. Quando voltei a Brasília, comecei a trabalhar lá, justamente dando início aos
programas de transplantes. Isso foi em 2012. Lá se vão 12 anos. Já era a gestão da Fundação
Universitária de Cardiologia.
Então, é importante lembrar que os programas de transplante nasceram, cresceram e
ganharam corpo na gestão da Fundação Universitária de Cardiologia. Não sou da diretoria da fundação
nem vim aqui para defendê-la, mas acho que vale a pena relembrarmos um pouco o histórico e as
coisas que aconteceram ao longo dos anos.
Estou na diretoria médica. Como gerente-geral de assistência, estou responsável por toda a
parte assistencial do hospital, que é a alma dele. O hospital funciona para entregar um bom serviço na
assistência. Nesses últimos quase 5 anos, como diretor médico e gerente-geral de assistência, eu pude
vivenciar muita coisa que posso relatar, especialmente sobre como funciona o hospital.
Apesar de estar na diretoria, continuo à frente do programa de transplante de fígado. Inclusive,
peço desculpas pelo atraso, porque eu estava fazendo um transplante de fígado agora, no hospital. Saí
correndo de lá. Graças a Deus, o transplante correu muito bem.
Hoje conseguimos fazer o transplante com um órgão que veio de Manaus. Sabem por que o
órgão veio de Manaus? Porque em Manaus, cidade grande, não há um serviço de transplante de
fígado. Não há um serviço de transplante de fígado praticamente em toda a região Centro-Oeste e
Norte do país, a não ser no Instituto de Cardiologia.
Por que isso acontece? Porque são serviços muito especializados e que dependem de médicos
disponíveis o tempo inteiro: de manhã, de tarde, de noite. Esse órgão foi retirado às 2 horas da
manhã. Começamos a cirurgia às 8. É preciso ter equipes disponíveis para se deslocarem e tirarem
órgãos na madrugada. Como fazer isso sem um modelo de gestão que premia a eficiência, a
produtividade e a qualidade? Não é simples. Se fosse simples, os grandes estados teriam esse serviço
disponível.
Então, os programas de transplante no Instituto de Cardiologia, com resultados expressivos,
colocam o Distrito Federal em primeiro lugar, há uma década. O Distrito Federal é o primeiro lugar em
número de transplante de coração e fígado por milhão de pessoas. Nós fazemos mais que o dobro do
segundo colocado, em termos proporcionais. Isso é muito expressivo.
Por que isso acontece? Pela maneira como o hospital funciona. O hospital tem capacidade de
comprar insumos especializados com agilidade; de contratar pessoas, que são mão de obra
extremamente específica, de maneira ágil, de maneira rápida; tem como disponibilizar equipes de
anestesia, equipes assistenciais multiprofissionais. Tudo isso para que esses programas possam
funcionar.
Então, a maneira como esse hospital foi concebido e como ele funciona por meio de uma
mantenedora que tem essa capacidade de comprar, de contratar, de adquirir equipamentos com
facilidade e com agilidade, mas também com transparência, é o que faz esse hospital entregar esses
resultados que eu acabei de relatar.
Há 12 anos, quando eu entrei lá, o hospital funcionava de uma maneira exemplar. Nós
tínhamos um hospital que era invejado no país inteiro. Eu, um jovem cirurgião, recém-saído da
residência, vim a esse hospital para começar esse programa de transplante de fígado, e nós tivemos
tudo de que precisávamos para dar andamento e para conseguir chegar hoje a mais de 750 pacientes
que fizeram transplante de fígado no Instituto de Cardiologia nos últimos 12 anos, incluindo esse daqui
que está ao nosso lado.
Porém, lá não há apenas números expressivos. Nós publicamos o melhor resultado do Brasil de
sobrevida em 1 ano desses pacientes transplantados; ou seja, não é apenas em número, mas em
qualidade que esse hospital se destaca.
Quando eu fui para a diretoria, já em uma situação bem complicada – o hospital já estava
sofrendo decadência –, eu pude entender um pouco do que estava acontecendo naquele momento.
Havia até então – até 2018, deputado – 2 contratos com a Secretaria de Saúde que permitiam que o
hospital operasse de maneira equilibrada. Havia recurso. Construiu-se um terceiro andar no prédio –
porque aquele prédio só tinha 2 andares – onde foi criado um andar inteiro para o programa de
transplante de medula óssea – também o único do SUS do Distrito Federal. Para isso, foi necessário um
andar especializado, com filtro de ar, todo preparado para esse tipo de transplante.
A partir de 2018, 1 desses contratos foi suspenso, e nós ficamos com 1 contrato, o Contrato
046-2016, que era extremamente deficitário. Porém, deficitário quanto? Eu vou falar em números para
vocês entenderem.
Nós realizamos cirurgia cardíaca, o nosso principal procedimento, lá. Para a realização de uma
cirurgia de revascularização miocárdica, a famosa “ponte de safena”, por meio do Contrato 046-2016,
pagava-se ao hospital um montante de 20 mil a 25 mil reais. Para a realização dessa cirurgia de peito
aberto, que envolve altíssima complexidade, internação na UTI, às vezes, de 10 a 15 dias de internação
total – isso quando o estado do paciente não se complicasse e ele não ficasse muito mais tempo lá –;
era isso o que o hospital recebia.
Esse Contrato 046-2016 vigorou de 2016 até 2022. Assim, durante todo esse período –
principalmente depois de 2018, em que o outro contrato foi perdido –, quanto mais procedimentos o
hospital realizava, pior ele ficava. Por que não falaram nada? Na época, eu não estava na diretoria;
mas, em 2018, os representantes tomaram a frente. Eles tentaram negociar outros contratos, melhorar
os valores, sempre na promessa de que soluções iriam acontecer em algum momento. E o que
aconteceu? O hospital nunca, nunca quis interromper os atendimentos. Talvez esse tenha sido o maior
erro dele, porque, em 2018, quando saiu o contrato bom e ficou apenas o ruim, deveríamos ter dito:
“Nós não vamos fazer mais!” – mas não!
Tenho aqui os números. Os números de procedimentos realizados em 2017, 2018 e 2019 são
muito semelhantes, porque sempre se tentou manter os atendimentos. Mesmo no primeiro ano em que
saiu o contrato bom e ficamos só com o Contrato 046-2016, o déficit foi de 33 milhões de reais. Assim,
o hospital foi se endividando – ele foi se endividando como? –, mantendo os atendimentos para nunca
ter que interrompê-los.
Chegou-se a um momento, em 2020 – quando o hospital já não tinha mais condições de se
manter, pois havia um déficit enorme –, em que veio a pandemia, com uma inflação enorme dos
insumos, diminuindo o número de procedimentos eletivos. Essa foi a época da grande crise que o
senhor presenciou quando o hospital praticamente fechou as portas. Tivemos que interromper os
novos atendimentos e fechar unidades. O hospital estava na mídia o tempo todo por causa da questão
das crianças – o doutor Jorge Afiune está presente e pode lembrar bem que as crianças precisavam ser
operadas. Lá era o único lugar que fazia o procedimento, e não havia insumos para fazê-lo. Isso
culminou em 2018. O único fato de que me lembro agora e que me chama muito a atenção é que, em
2018, não houve intervenção. Esse foi o pior momento desse hospital até hoje. Ninguém foi lá intervir
para nos salvar com as unidades fechadas, sem podermos realizar cirurgias pediátricas ou cirurgias
para adultos. Isso gerou, na época, 2 ações civis públicas contra a Secretaria de Saúde do Distrito
Federal, a respeito de cirurgias cardíacas pediátricas e de cateterismos, porque não estávamos
realizando esses procedimentos. Ninguém foi intervir no hospital.
O fato é que, felizmente, conseguimos, em agosto de 2022, assinar um novo contrato de
cardiologia, que deu novo fôlego para o hospital. Recebemos, de 2020 a 2022, verbas excepcionais do
Ministério da Saúde – que reconheceu a importância, não só local, mas regional e nacional dessa
instituição – que deram fôlego para que o hospital pudesse continuar funcionando. Com esse novo
contrato de cardiologia, assinado no final de agosto de 2022, o hospital começou a sua recuperação.
Isso veio de maneira equilibrada. É óbvio que o passivo criado nesse período, até chegar a esse
momento, era enorme – todo dia batia à nossa porta. Porém, o hospital começou a se recuperar e
retornou a funcionar na sua plenitude. Em 2023, ele atingiu um dos seus melhores anos.
Porém, cabe lembrar que, em agosto de 2022 – como o Robério lembrou bem –, foi assinado o
contrato para cardiologia, e não foi assinado um novo contrato para transplantes. O contrato para
transplantes ainda continua sem existir. Acabei de realizar no hospital um transplante que não tem
contrato, e ainda estamos recebendo por verba indenizatória. Como os senhores sabem bem, verba
indenizatória não tem reserva orçamentária, não tem plano de pagamento. Nós fazemos isso na
esperança de, em algum momento, recebermos. Porém, além disso, por não haver essa regularidade,
os valores que estamos recebendo com relação aos transplantes, deputado, ainda são os mesmos
valores do Contrato 046-2016.
Então, apenas para citar em números, o hospital realiza transplantes de coração. Ele é o 2º
maior transplantador de coração do Brasil, só perde para o InCor, em São Paulo. Eu estou falando em
números absolutos. Para a realização de um transplante de coração, hoje, no Instituto de Cardiologia,
paga-se 70 mil reais. Imaginem um transplante de coração: o paciente fica internado de 30 a 60 dias,
utiliza-se equipamentos extremamente complexos; e recebemos 70 mil reais. Não há gestão milagrosa
que vá conseguir fazer com que essa conta feche. Isso é impossível!
Então, hoje, o hospital continua realizando os transplantes de coração; continua realizando os
transplantes de fígado; continua realizando os transplantes de medula óssea autólogos para receber 20
mil reais por transplante, por tudo – pagar o médico; os enfermeiros; os técnicos; os materiais; a
internação; o aluguel para o HFA; tudo. Para tudo isso, temos que viver com esse valor.
Realmente, as condições que foram impostas a esse hospital nos últimos anos são condições
extremamente difíceis. Eu estive nesta casa pessoalmente, com vários deputados, ao longo desses
anos, pedindo o auxílio, pedindo emendas, que nos ajudaram muito a renovar o nosso parque
tecnológico – ainda estamos recebendo muita ajuda.
Eu acho que é fácil agora falar da gestão, mas é preciso entender os números e o que vivemos
lá no dia a dia. Então, como diretor da área assistencial, a prioridade nunca foi interromper os
atendimentos – muito pelo contrário, eu acho que a conta que estamos pagando hoje foi por sempre
termos privilegiado o atendimento, por sempre termos feito muito além do que poderíamos fazer com
o que estávamos recebendo.
Então, eu venho aqui – e temos travado uma luta grande – para que esse hospital continue
funcionando; mas, principalmente, para que ele continue funcionando desta maneira: que faz com que
os médicos; os enfermeiros; os técnicos saiam de madrugada para irem captar os órgãos à distância,
para realizarem transplantes de madrugada – como nós fizemos hoje.
Tudo isso acontece – e vai continuar acontecendo – se esse modelo de funcionamento do
hospital conseguir prevalecer. Se isso for mudado – nós conhecemos, e os senhores deputados
conhecem muito mais; os senhores têm visitado os hospitais públicos, têm visto as dificuldades; sabem
que uma gestão amarrada, uma gestão em que não haja essa preferência pela qualidade, pela
produtividade, pela premiação daqueles que trabalham mais, que se dedicam mais –, ele não vai
funcionar dessa maneira.
Então, eu espero muito que esta casa continue atenta a esses próximos passos, que continue
vigilante com as questões que têm sido ditas, e que têm sido colocadas sobre essa instituição. Hoje, eu
estou aqui dizendo o que eu vivo e vivi nos últimos 12 anos dentro dessa instituição. Nos últimos 5
anos como diretor da área assistencial, eu tenho muita esperança de que a solução – uma boa solução
– para esse hospital vai aparecer, com a participação de toda a sociedade, mas muito também com a
força e com a ajuda dos deputados desta casa, que, na última semana, mostraram que têm uma força
muito grande.
Muito obrigado. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Obrigado, doutor André.
Contamos com a presença da deputada Paula Belmonte, a quem eu faculto a palavra, caso sua
excelência queira, bem como aos demais colegas parlamentares.
Doutor André, em Brasília, há quantos médicos que realizam transplantes, seja de fígado, seja
cardíaco – o senhor sabe dizer? O senhor realiza transplantes de fígado?
ANDRÉ WATANABE – Isso. A minha equipe é a responsável pelos transplantes de fígado. São
equipes separadas. Há a equipe de transplantes cardíacos, que é a mesma que faz as cirurgias
cardíacas no hospital; há só 8 médicos dentro desse grupo, que realizam, em média, de 60 a 70
cirurgias por mês no hospital.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Oito médicos, apenas no ICTDF?
ANDRÉ WATANABE – Apenas no ICTDF. Eu estou falando de números do ICTDF.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Eu quero saber quantos médicos há em Brasília,
contando em hospitais privados. Você consegue mensurar isso ou não?
ANDRÉ WATANABE – Não. Isso eu não sei lhe dizer, porque há grupos em hospitais privados
que não trabalham com a medicina pública.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – É difícil conseguir médicos cirurgiões de
transplantes?
ANDRÉ WATANABE – Sim, posso dar o exemplo da minha equipe. Hoje nós somos 10 médicos,
5 cirurgiões; desses 5 cirurgiões, 2 eu formei lá. Eles são médicos que fizeram 2 residências; depois,
fizeram a especialização de 1 ano conosco, na área de transplante de fígado, para poderem trabalhar
lá. Portanto, tivemos que formar as pessoas para que fossem agregados à equipe, porque não se acha
esse pessoal disponível tão facilmente.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Então, qualquer empresa que entrar vai ter
dificuldade em captar esses profissionais?
ANDRÉ WATANABE – Sim.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Tanto para transplantes de fígado como para de
coração e tudo o mais?
ANDRÉ WATANABE – Sim.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Então, esse é um problema com o que temos que
nos preocupar, porque, havendo a mudança da gestão, a empresa que entrar deve manter os que
estão ou contratar mais profissionais. É lógico que isso vai depender de quem entrar, mas eu vi que os
médicos fizeram um manifesto, dizendo “não” ao Iges. Porém, é “não” ao Iges ou “não” a qualquer
outra gestora?
ANDRÉ WATANABE – O doutor Jorge Afiune, que é diretor clínico, representante do corpo
clínico, está aqui e poderá falar melhor sobre isso.
A manifestação que foi feita – eu estava presente na assembleia – disse “não” à tramitação em
caráter de urgência, como estava sendo proposto, para que houvesse uma discussão ampla sobre uma
nova gestora. Então, não houve esse posicionamento de “não” a outras gestoras.
O que foi muito preocupante naquele momento foi a maneira como estava sendo proposta essa
mudança, não deixando nem espaço para que, como hoje, pudéssemos discutir e debater sobre isso.
Porém, não há, dentro do corpo clínico, um sentimento de que não possam vir outras – isso é uma
solução que nós achamos que é possível; não é decisão nossa. O que nós esperamos que seja mantido
é o modelo de como o hospital funciona, que não é a maneira como o Iges funciona. Foi isso que nos
preocupou bastante.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Entendemos.
Eu quero registrar a presença da Isa Leal e da Josy Jacob, diretoras do Sindicato dos Auxiliares
e Técnicos em Enfermagem do Distrito Federal, meu sindicato; doutor Alexandre Omena, diretor
jurídico do SindMédico-DF; Joselice Moura, representando o Núcleo de Ensino do ICTDF; Miguel
Antonio, representando a comissão de técnicos de enfermagem aprovados no concurso da Secretaria
de Saúde; Grazielle de Sousa Barrozo, diretora da Regional de Ensino São Sebastião; Jeferson Bulhosa
Júnior, conselheiro do Conselho de Saúde; Márcio da Mata Souza, diretor financeiro do Sindicato dos
Enfermeiros do Distrito Federal; Barbara Gheste, paciente transplantada do ICTDF.
Eu gostaria de ouvir a fala da área jurídica. Então, convido a Vanessa de Medeiros, que é da
Comissão de defesa das Pessoas com Doenças Crônicas e Raras. (Palmas.) Por favor, venha para a
mesa conosco, porque lhe farei algumas perguntas. Pessoal, vou deixar o discurso do general
Pafiadache para o final, porque há muitas perguntas a serem feitas. Com certeza, o tempo será maior.
Deputado Gabriel Magno, enquanto a Vanessa se posiciona, concedo a palavra a vossa
excelência.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Obrigado, presidente. Eu pedi a palavra para fazer uma breve
saudação, porque vou ter que ficar entrando e saindo da reunião, estamos dando conta de várias
tarefas, mas a estamos acompanhando. Deputado Jorge Vianna, parabéns por esta importante
iniciativa!
Saúdo o general Pafiadache, que está na direção do instituto, e todos que compõem a mesa,
os profissionais, o corpo clínico e os pacientes, que são fundamentais nessa história.
Quero dizer, deputado Jorge Vianna, o compromisso que esta casa pactuou no dia de ontem.
Na verdade, desde o dia em que o projeto chegou a esta casa, houve o esforço do conjunto dos
parlamentares. Acho que essa foi uma luta unânime do parlamento, da Câmara Legislativa. É muito
importante quando a Câmara Legislativa – deputada Paula Belmonte – se unifica em torno de grandes
causas, e esta é uma delas: o necessário fortalecimento, seja da rede SUS, seja de uma área tão
específica e tão importante da alta complexidade, que é a cardiologia, a área de transplantes.
Precisamos ter responsabilidade, como poder público e como Estado, não só com os
profissionais que estão na ponta no dia a dia, mas fundamentalmente com a vida das pessoas –
estamos falando essencialmente disso.
O projeto chegou a esta casa com o intuito de transferir o instituto para o Iges sem amplo
debate, sem ouvir inclusive os principais interessados no assunto – porque é importante ouvir quem
está sendo transferido –, para que apresentassem números, dados e pensassem soluções coletivas.
Obviamente, temos e podemos ter divergências sobre as soluções, sobre o melhor modelo, mas é
fundamental que escutemos, é fundamental discutirmos a saúde a partir desse ponto de vista. O
consenso que se firmou, nesse primeiro momento, de que a melhor solução não é transferir o Instituto
de Cardiologia e Transplantes para o Iges foi muito importante nessa mobilização para também trazer
luz a esse debate. Por isso, parabenizo o deputado Jorge Vianna por esta comissão geral.
Esse debate continuará. Ontem o governo fez um compromisso com esta casa ao retirar o
projeto. Destaco aqui 2 importantes compromissos firmados. Primeiro, há a mudança necessária – pelo
que se tornou público – do interventor. É preciso garantir que nesse novo processo não haja conflitos
de interesses. Segundo, há o prazo de 30 dias que foi firmado ontem e que já é público, obviamente,
para se fazer uma nova chamada pública. Esta casa exercerá a sua função de controle e de fiscalização
mais fundamentalmente escutando as pessoas.
Eu vou continuar acompanhando a sessão, mas, daqui a pouco, terei que sair. Eu quero ouvir o
general, que estará aqui novamente na segunda-feira. Acho importante esse diálogo com os
parlamentares. O deputado Jorge Vianna, membro da Comissão de Educação, Saúde e Cultura, tem
atuado brilhantemente e colocado esta comissão à disposição do instituto, das entidades e das
organizações aqui presentes, como a deputada Paula Belmonte também tem feito na Comissão de
Fiscalização, Governança, Transparência e Controle. Esse é um tema muito caro para nós, e queremos
transparência para a população do Distrito Federal. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Obrigado, deputado Gabriel Magno, presidente da
Comissão de Educação, Saúde e Cultura – essa comissão trabalha muito.
Concedo a palavra a Vanessa de Medeiros Fernandes, presidente da Comissão de Defesa dos
Direitos das Pessoas com Doenças Crônicas e Raras da OAB-DF. Vanessa, muito obrigado por ter vindo.
VANESSA DE MEDEIROS FERNANDES – Obrigada. Agradeço a todos a presença.
Este é um momento bem sensível em que nós temos que ver o que é prioridade. Quando
temos um problema de saúde na nossa casa, isso se torna prioridade, e deixamos todos os nossos
gastos voltados para aquele momento.
A OAB-DF, quando pensa nos pacientes com doença rara, lembra que muitos vão para a fila de
transplante – isso, para nós, é prioridade zero. Nós estamos bem alinhados com o Ministério Público
com relação a fazer o chamamento público para o ICTDF e, assim como o Ministério Público,
recomendamos que se regularizem os contratos de transplantes. Nisso estamos bem alinhados.
Nós estamos à disposição de vocês.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – É importante que a senhora participe mesmo,
com lupa. Quando sair o edital – a promessa é de que sairá em 30 dias, mas pode ser que não seja
assim –, é lógico, aqueles que se credenciarem têm que estar muito atentos, não somente nós,
parlamentares, mas a OAB e o Ministério Público também.
Aqui há uma deputada que é muito antenada com essas questões: a deputada Paula Belmonte.
Inclusive, deputada Paula Belmonte, eu já tenho algumas informações, e irei fazer algumas perguntas.
É bom que vossa excelência ouça, porque são informações que eu obtive; contudo, ainda não foram
divulgadas.
Obrigado, doutora, por ter vindo.
A senhora quer falar mais alguma coisa? Pode ficar à vontade.
VANESSA DE MEDEIROS FERNANDES – Nós temos que estar ligados nos prazos. O dia 2 está
aí.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – O prazo do término?
VANESSA DE MEDEIROS FERNANDES – É.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – ... da intervenção? Provavelmente, ele será
prorrogado, até por conta da decisão do governo.
Deputada Paula Belmonte, muito obrigada por ter vindo. Eu sei que a sua comissão irá
trabalhar muito, nesse momento, com relação aos números, porque as indagações que eu vou fazer
aqui são indagações que, provavelmente, chegarão à comissão de vossa excelência, e temos que saber
a verdade. O objetivo de trazermos essa comissão é justamente para ouvirmos um lado e outro; porém
veio apenas um lado – o outro não veio. Então, vamos ouvir o lado que está aqui e perguntar-lhe
exaustivamente sobre as nossas dúvidas.
Muito obrigado por ter vindo, deputada.
Concedo a palavra à deputada Paula Belmonte.
DEPUTADA PAULA BELMONTE – Muito grata, deputado.
Inicialmente, parabenizo todos que estão presentes falando e trazendo à tona um ponto
sensível sobre o Instituto do Coração (sic). Isso também traz à tona como é o sistema de saúde do
Distrito Federal. Então, parabenizo a forma como a Câmara Legislativa, em nome do senhor, realiza
esta comissão geral. Estava também agendada uma comissão geral para tratar de um tema muito
importante a todos nós – o PPCUB – e foi cancelada para que se realizasse esta comissão geral, pela
urgência do tema.
Então, parabéns ao trabalho do senhor, que tem essa grande bandeira, que é a saúde pública
do Distrito Federal!
Quero aqui me colocar também à disposição. Hoje, na Câmara Legislativa, sou presidente da
Comissão de Fiscalização, Governança, Transparência e Controle para a qual a Secretaria de Saúde e o
Iges vêm prestando contas de 4 em 4 meses. E podemos perceber e observar a fragilidade do nosso
sistema, o custo que foi colocado e a operacionalidade de todas as situações.
Como deputada federal, fui parceira do Instituto do Coração (sic), destinando emendas.
Sabemos do compromisso que esses profissionais têm. Como foi falado pelo doutor André, todas as
vezes em que eu tive oportunidade de visitar o instituto, percebi não somente um compromisso com o
salário e com a doação, mas também com a missão. Esse é um hospital que hoje precisa realmente ser
reequipado e de investimento. Percebemos que ali as pessoas estão por uma missão: salvar vidas.
Como foi dito aqui, é o segundo hospital brasileiro em transplante de coração. Isso não é qualquer
número. Estamos falando do Distrito Federal comparado a São Paulo, ao Rio de Janeiro e a Belo
Horizonte. Isso é algo que precisamos olhar com muita atenção.
Aqui eu aproveito, deputado, para trazer algumas situações que nós, como sociedade, como
parlamentares, precisamos olhar. Essas são situações que o Iges nos trouxe, também, para
observarmos. Não sou contra o sistema do Iges – já deixei isso claro –, sou contra como a gestão do
Iges está colocada.
Hoje nós vimos uma fragilidade. Falou-se em insumos; em troca de insumos em estados; em
atraso, porque houve glosa de pagamento. Porém, hoje, segundo a nossa Comissão de Fiscalização,
Governança, Transparência e Controle, o Iges faz troca diária de insumos com a Secretaria de Saúde –
com a Secretaria de Saúde fornecendo –, e não é feito nada. Hoje, o Iges não cumpre as metas
específicas, que ficam aquém da necessidade da nossa população, porque elas foram definidas quando
havia um número menor de habitantes – e, hoje, estamos falando de 3 milhões de habitantes. As
metas ficam aquém da nossa necessidade e não são cumpridas nem glosadas. Isso não justifica a
situação, mas essa é a realidade.
Eu coloco isso como oportunidade de mostrar que nós precisamos discutir, sim, a saúde do
Distrito Federal e realmente a responsabilidade do que está sendo cumprido e proposto pelo Iges.
Hoje, 70% do orçamento do Iges é gasto com pessoal, e nós não sabemos como é a forma de seleção.
Nós vamos entregar o Instituto do Coração (sic) ao Iges? Não há lógica em um negócio desse.
Eu vejo que houve um sufocamento. A minha observação é a de que houve um sufocamento.
Eu não posso dizer que ele foi proposital, mas houve. É muito estranho – e eu estou falando isso,
porque sei que todo mundo sabe – serem glosados os valores, quando se fala: “Olhe, se eu não
conseguir pagar, eu não pago. Faz-se a intervenção e, um dia depois, paga-se”. Então, temos que ver
essas coisas, olhá-las com muito critério para que não oneremos, mais uma vez, a população do
Distrito Federal.
Eu quero elogiar esta casa quanto à pressão feita para que o governo recuasse e fizesse o
chamamento público. Que esse chamamento público seja o mais transparente possível.
Também há outra questão: hoje há um passivo trabalhista, e nós precisamos garantir a esses
funcionários, quando forem transferidos para a instituição que ganhar esse chamamento, o
recebimento dos seus salários. Precisamos criar uma comissão, senhor presidente desta sessão,
deputado Jorge Vianna, para acompanharmos muito de perto esse chamamento público, como ele será
feito e quais instituições estarão aptas a participar dele.
Nesse ínterim, eu conversei com algumas pessoas e não vi nenhuma pessoa defendendo a
FUC, no sentido de que tem que ser ela a responsável. Eu vi defendendo o Instituto do Coração (sic),
quanto à agilidade da gestão. Essa é uma realidade, e precisamos mantê-la. Qual será a instituição?
Nós precisamos fazer com que essa instituição seja aquela que cumpra o seu dever e as suas metas,
que traga transparência e agilidade para que as pessoas continuem contando com o Hospital do
Coração (sic).
O Hospital do Coração (sic) hoje não significa política pública de saúde para o Distrito Federal;
significa política pública de saúde para o brasileiro, porque várias pessoas do Brasil inteiro vêm aqui
para ser atendidas no Instituto do Coração (sic).
Eu quero parabenizar todos nós, a Câmara Legislativa, e pedir a todos da plateia, cidadãos
brasilienses, que comecem a olhar a saúde do Distrito Federal com muita responsabilidade, porque
hoje o sistema é extremamente oneroso e tem pouco resultado. A cada dia, vemos mais pessoas
morrerem nas filas dos hospitais por falta de médicos e insumos. Não há condições reais de trabalho,
porque ninguém consegue trabalhar em um ambiente onde não há insumo, não há estrutura, nem há
pessoas.
Eu me coloco inteiramente à disposição, com o deputado Gabriel Magno, com o senhor e com
outros parlamentares que têm ligação com a saúde, para que pensemos nisso como uma política
pública não para as próximas eleições, mas para as próximas gerações.
Estou grata por esta oportunidade. Ficarei aqui só por mais um tempo, pois vou ao Clube do
Exército receber um prêmio que diz respeito à mulher empreendedora. Não poderei ficar até o final,
mas a nossa equipe vai acompanhar esta comissão geral.
Obrigada. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Deputada Paula Belmonte, obrigado pelas
palavras. As informações que temos passaremos para o gabinete de vossa excelência para que passem
pela Comissão de Transparência.
Concedo a palavra ao nosso decano, deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Quando se quer chamar alguém de velho, chamam-no de
decano – brincadeira. (Risos.)
Primeiro, inicio dizendo que fui contra a criação do Iges e continuo sendo contra o Iges. Eu
disse para o general, quando foi sabatinado para ir para o Iges, que o Iges não tinha jeito. O general
deve estar lembrado disso.
A verdade é que existe um sistema de desmonte da saúde pública do Distrito Federal. Todo
mundo sabe – especialmente quem mora aqui há algum tempo – que o Hospital de Base era a grande
escola que tínhamos no Brasil e no Centro-Oeste. O Hospital de Base, até onde sei, realizava todo tipo
de transplante.
Eu tive a felicidade de ter como amigo uma das pessoas mais extraordinárias que conheci, o
médico Roland Montenegro, que foi médico do Hospital de Base. Infelizmente, ele morreu naquele
acidente de avião que houve no Amazonas. O Roland foi um cidadão que nunca pensou em dinheiro.
Ele acreditava em medicina pública, em saúde pública. Ele foi médico no Hospital de Base. Como dava
gosto ver o Roland com um bocado de estudantes ensinando-os! Um dia conversávamos, deputado
Jorge Vianna, e ele me disse: “Chico, eu estou ensinando esses meninos, porque eu não tenho o direito
de guardar o que eu sei. Eu quero transmitir meus conhecimentos para outras pessoas”.
Sei da tristeza dele quando viu o Hospital de Base sendo desmontado.
Portanto, nós já tivemos algo excepcional e extraordinário no Distrito Federal, algo realmente
público.
O antigo Instituto do Coração do Distrito Federal surgiu na hora de desespero de um pai,
quando morreu o Luís Eduardo Magalhães, ex-deputado federal com quem convivi na Câmara dos
Deputados. O Antônio Carlos Magalhães, que era o pai dele, achava que ele tinha morrido, porque não
havia atendimento em Brasília – mas havia. Ele morreu, porque o caso dele não tinha jeito,
infelizmente.
Então, ele criou o Instituto do Coração e repassaram muito dinheiro da Câmara dos Deputados
e do Senado Federal para lá. Porém, desde o início, houve problemas. Eu conheci o doutor Sabino, que
foi diretor-geral da Câmara dos Deputados por anos a fio. Quando o Instituto do Coração foi passado
para a gestão da Fundação Zerbini, nomearam o doutor Sabino para cuidar do Instituto do Coração. Eu
o conhecia da Câmara dos Deputados e tive a oportunidade de dizer para ele: “Doutor, acho que o
senhor não vai dar jeito nisso, não”. E ele não deu, porque é bem complexa a situação.
Todos nós queremos que o Instituto de Cardiologia continue existindo – e existindo com
qualidade. Porém, há questões que precisam ser respondidas. Foi dito aqui pela secretaria – e nós
temos o dever de apurar – que houve desvio de insumos, que um caminhão de insumos para abastecer
o instituto foi transferido para o Rio Grande do Sul. Nós sabemos que, antes de o general ir para lá, já
havia denúncia de desvio dessa fundação. Foi dito também, deputada Paula Belmonte, que, das
emendas que foram disponibilizadas, pelo menos 2 milhões de reais que deveriam ficar aqui foram para
o Rio Grande do Sul. O Distrito Federal não tem tanto dinheiro assim para exportar dinheiro para o Rio
Grande do Sul! Agora está aí o resultado.
Todo nós queremos, pelo que eu sei, que os pacientes transplantados sejam bem atendidos e
que mais transplantes sejam feitos. Porém, nós queremos uma gestão transparente, uma gestão em
que não exista nenhuma dúvida, porque isso é dinheiro público.
Portanto, eu estou aqui para dizer que eu quero a continuidade do Instituto de Cardiologia.
Porém, transparência é tudo de que precisamos. A manutenção dos servidores é uma luta de todos
nós. Ressalto para quem quer que assuma a gestão do Instituto de Cardiologia, deputada Paula
Belmonte: nós vamos lutar para que esses trabalhadores, que são qualificados e que têm amor ao
instituto, continuem. Porém, eu creio que, assim como nós, a OAB, os deputados e os servidores
querem transparência. Queremos uma gestão efetivamente eficiente e capaz. Por isso, todos nós
estamos lutando e é isso que queremos que efetivamente que aconteça.
Obrigado. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Obrigado, deputado Chico Vigilante. Há aqui um
time muito bom para falar de saúde. O deputado Chico Vigilante faz parte desse time. Que bom que
nós o temos! Esta é a história – não é, deputado Chico Vigilante? Às vezes, nós estamos aqui dentro e
acabamos nos esquecendo de como foi a história. É sempre bom nos lembrarmos dela. Obrigado.
Agora vou passar a palavra para o Pafiadache. General, primeiramente, eu quero dizer,
corroborando as palavras do deputado Chico Vigilante e da deputada Paula Belmonte, que qualquer
empresa que entrar, que permanecer, o que seja, tem que garantir não só os empregos, os salários,
mas principalmente os direitos trabalhistas que estão para trás. Isso é um problema que aconteceu no
Rio Grande do Sul com a matriz, em que demitiram 700 funcionários e não lhes pagaram nada até
agora. Muito provavelmente, vocês possuem débitos quanto aos direitos trabalhistas. Quem vai pagar
isso? Temos que deixar isso bem claro, inclusive no chamamento, porque quem pega a porteira
fechada pega o ônus e o bônus. Isso é para deixar claro que vocês estão sendo vigiados. Estamos
muito atentos com relação aos direitos de vocês.
General, vou passar a palavra para o senhor. Eu vou lhe fazer umas perguntas, e o senhor
pode respondê-las na sua fala. Eu sei que a sua fala é muito mais esclarecedora do que até mesmo
falar do instituto, porque, por semanas, o senhor está sendo provocado. Acho que este será o primeiro
momento que o senhor terá para se defender, para defender o instituto do que estão dizendo.
Quero dizer o seguinte: primeiro, eu tenho uma relação, deputada Paula Belmonte, que eu vou
passar para vossa excelência, sobre transferências bancárias de valores feitas do Instituto de
Cardiologia do Distrito Federal para a FUC, no Rio Grande do Sul. Vários valores foram transferidos e
aqui não vou mensurá-los, mas eu gostaria que o senhor comentasse sobre essas transferências.
Eu tenho a relação do material que foi dispensado a título de empréstimo do Instituto para a
FUC, no Rio Grande do Sul – é o caminhão de que estão falando. O volume desse empréstimo está na
casa de 230 e poucos mil reais.
Aqui estão discriminados todos os produtos – por exemplo, foram 2.800 unidades de campo
cirúrgico plástico estéril. Está tudo aqui. De fato, houve o empréstimo. O senhor tem a oportunidade de
falar se esse empréstimo, realmente, é algo comum. O detalhe: esse empréstimo foi feito no momento
em que não havia material no instituto, pelo que foi falado.
Aqui, eu tenho os valores – e o Jeferson vai ajudar a esclarecer isso, porque ele está no
conselho –, mas se o senhor não souber, fique ligado, porque isso vai acontecer. Em 2016, a Secretaria
de Saúde foi ao Conselho de Saúde pedir uma ajuda financeira, ou seja, uma complementação do valor
da tabela que paga o instituto.
Quero lembrar vocês, pessoal, para ficar bem claro, que todo serviço de alta complexidade é
credenciado no Ministério da Saúde e recebe um valor, que é o chamado teto MAC. Esse valor é
repassado fundo a fundo, ou seja, não é depositado na conta do instituto, mas na conta da Secretaria
de Saúde, e a Secretaria de Saúde repassa para o instituto. Eu vou voltar à tabela do teto MAC. Em
2016, o instituto conseguiu um valor empenhado de 176 milhões, mas liquidados 156 milhões. Em
2017, foram 101 milhões empenhados e 122 milhões liquidados, ou seja, com certeza houve algum
aporte.
Em 2018, foram 107 empenhados e 101 milhões liquidados. Bom, aí vem a surpresa: em 2019
– o doutor André falou sobre isso –, caiu para R$79.606.000,00; em 2020, caiu para R$70.664.000,00;
em 2021, houve um aumento para R$129.609.000,00. Por quê? Porque, nesse momento, o governo
federal ajudou a alta complexidade. Então, o instituto teve mais recurso do Ministério da Saúde. Assim
foi em 2021; e assim foi em 2022, com R$132.860.000,00. Isso por conta da pandemia. Quando
acabou a pandemia, em 2023, voltou para 83 milhões; e 22 milhões, até agora, em 2024.
Isso é para vocês perceberem que a Secretaria de Saúde, naquele momento, em 2016, foi ao
Conselho de Saúde e pediu autorização para fazer esse aporte, para poder fazer essa complementação
da tabela, que paga muito baixo – como foi falado aqui pelo doutor André.
Depois que acabou aquele governo, o governo que entrou talvez não tenha se atentado a essa
complementação da tabela. Ontem, a secretária de Saúde esteve conosco e eu fiz essa pergunta para
ela. Ela falou que vai ao Conselho de Saúde, Jeferson, pedir para que façam o complemento de tabela.
Então, já fique sabendo.
Agora, voltando ao Teto MAC – sobre o qual eu falei –, todos agora sabem o que é o Teto
MAC. Fiz o levantamento e, no ano de 2023, o Ministério da Saúde, através do Teto MAC, repassou
para o Instituto de Cardiologia, por intermédio da Secretaria de Saúde, 73 milhões.
A pergunta que estou fazendo, general, é a seguinte: aqui está falando que, em 2023, foram
repassados 83 milhões para vocês; desses 83 milhões, 73 milhões vieram do governo federal, e o
Governo do Distrito Federal entrou apenas com 10 milhões? É isso? Eles estão entrando só com 10
milhões todo mês?
Outra pergunta é: com esses 83 milhões, dá para pagarem as contas, dá para liquidarem tudo,
com direitos trabalhistas e tudo mais? Por quê? Porque, se hoje, na intervenção, fala-se que se paga
tudo com o dinheiro que entra, como vocês faziam antes? Do dinheiro que entrava, sobrava tanto, que
mandavam para a FUC? Essa é a pergunta.
É tanta pergunta, que eu vou deixá-lo responder logo algumas.
Vocês estão entendendo, não é? Há algumas perguntas que eu ia fazer para a secretária de
Saúde. Como ela não está aqui... Pois bem.
A Secretaria de Saúde formou uma equipe técnica que fez a avaliação, juntamente com o
Ministério Público, e eles avaliaram que deveria fazer um chamamento público.
Eu não entendi por que o governo tomou outra decisão diferente da que foi proposta pelo
próprio governo, de querer colocar o Iges. Talvez foi para dar mais calor e emoção a tudo isso. Mas
agora voltou e vai fazer o que foi recomendado pela própria Secretaria de Saúde e pelo Ministério
Público.
A pergunta, general, diante de tudo isso que está acontecendo, é a seguinte: como a FUC está
vendo isso? Quais são as perspectivas? Vocês vão aceitar? Vocês vão se credenciar, caso haja
credenciamento e ele seja possível?
Essas são algumas perguntas sobre as quais o senhor pode falar para esclarecer isso a todos
nós.
Obrigado pela presença. O senhor é uma peça fundamental aqui, no dia de hoje. Não sei se o
senhor se preparou para tudo isso. O que o senhor não souber, até por se tratarem de números – e
isso não tem a ver com o senhor, mas com a sua equipe técnica –, o senhor pode encaminhar através
de ofício. Fique à vontade para falar o que o senhor sabe. Obrigado pela presença.
MANOEL LUIZ NARVAZ PAFIADACHE – Deputado Jorge Vianna, antes de começar, quero dizer
o seguinte: eu estava tranquilo, e o senhor me tirou da zona de conforto, de tanta pergunta. Porém,
não se pega um general desprevenido. Estão aqui o doutor André, que é o nosso diretor técnico; o
doutor Jorge Afiune, que é o nosso diretor clínico; o doutor Hélder, que é da área jurídica; e vários
integrantes da alta gestão do instituto para me ajudar a esclarecer.
Mais do que isso, vou participar, na segunda-feira, do Colégio de líderes. Quero levar para lá
muitas coisas. Encaminhei um documento para o nosso deputado Wellington Luiz exatamente sobre
isto: “Olhem, questionem a nós, perguntem a nós o que está acontecendo, para que possamos
resolver”.
Deputado, empreste-me aquele documento que o senhor leu. Pode ser este aqui. (Pausa.)
Isto aqui é transparência. Está tudo registrado. Há outro documento ali. Está tudo registrado.
Agora, vou começar.
Quero cumprimentar o nosso deputado Chico Vigilante, com quem, ainda como secretário de
Saúde, tive muitas conversas e de quem aproveitei muito o conhecimento; a deputada Paula Belmonte,
nossa presidente da Comissão de Fiscalização e Transparência – vamos precisar muito da comissão,
porque tenho uma proposta. A minha proposta começa falando de pacificação. Se ficarmos só
discutindo, não vamos chegar a lugar nenhum. O que precisamos é de uma proposta que coloque no
seio do governo, da Câmara Legislativa e da sociedade algo viável, inclusive passando por um
chamamento público. É isso o que quero propor.
Quero também cumprimentar os demais deputados, todos os integrantes dos vários setores da
sociedade organizada, os integrantes do Instituto de Cardiologia, os nossos amigos da mesa.
Está aqui o Robério e um representante dos nossos funcionários – você chorou, mas vou dar
uma resposta, entendeu? Mas é isso mesmo, porque temos sempre que pensar em alguns segmentos
impossíveis de serem deixados de lado.
Por mais que as discussões sejam calorosas e existam dificuldades, além do paciente, do nosso
servidor, da saúde no próprio Distrito Federal, há um segmento – o doutor André comentou sobre ele –
a que os senhores precisam prestar muita atenção: o ensino de alta complexidade conduzido naquela
casa. Hoje há 44 integrantes médicos-residentes que vão, depois de formados, divulgar, em vários
hospitais do país, o conhecimento de alta especialidade, de alta complexidade que estão adquirindo lá.
Esse é um segmento que nós não podemos deixar de lado. E por que eu digo isso? Porque, pelo
Ministério da Educação, é proibido passar um residente de um CNPJ para outro. E o que nós vamos
fazer? Tudo isso nós temos que pensar. A coisa não é simples. É complexa. E por isso que há esse
assunto nesta casa.
Eu fico bem à vontade de estar com os senhores falando de saúde, apesar de ser um oficial
general do Alto Comando, ex-integrante do Alto Comando de Infantaria. Nos últimos 2 anos de
Exército, eu, na verdade, tinha sob a minha responsabilidade toda a saúde do Exército.
Saindo de lá, o doutor Ismael, meu amigo, chamou-me para ser diretor de apoio do Hospital de
Base. Após 2 dias de ir para a reserva, eu fui para lá. A partir desse momento, eu aprendi muito. No
Hospital de Base, eu participei da criação do Instituto Hospital de Base, que era formidável na sua
formação, porque nós saímos da 8.666 e tínhamos regulamento próprio para contratar recursos
humanos, regulamento próprio para comprar insumos, porque um hospital não pode entrar na 8.666
ou numa outra lei e comprar algo para só chegar depois de 6 meses. Não pode. Às vezes, aquele
equipamento, aquele insumo, tem que estar no outro dia na sala de cirurgia.
Também participei da criação do próprio Iges-DF. Saí e fui para o Ministério da Defesa e
assumi a Secretaria de Saúde – Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto do Ministério da Defesa. Estive em
Wuhan chefiando uma delegação de 500 atletas nos VII Jogos Mundiais Militares, onde há o único
laboratório humano de nível 4 – em Wuhan – e houve aquele problema da covid.
Voltei. Fiquei mais um tempo no Ministério da Defesa, atendendo toda a parte de covid. Vim
para o instituto, e o governador me convidou para ser o secretário de Saúde. Não foi fácil. Quase que
eu tomei uma decisão sozinho, mas aceitei o desafio. Não foi fácil, mas os senhores imaginem o que eu
aprendi.
Então, qualifico-me no que eu passei, o que eu aprendi, no dia a dia, com os enfermeiros, com
os médicos, com a direção de vários hospitais. Fui presidente do Conselho de Administração do Iges-
DF, como secretário de Saúde. Também participei muito do Conselho de Saúde, porque são segmentos
da sociedade organizada que têm a responsabilidade de tocar um assunto tão importante. Não pode
depender de partido nenhum.
Todos nós temos que ser voluntariamente ligados à solução mais adequada para a saúde. É
assim que chegamos a uma situação ideal. Eu estive na plenária de terça-feira e preciso agradecer por
tudo que eu ouvi de parlamentares da oposição, de parlamentares do governo, do presidente da casa.
Fiquei extremamente satisfeito com a qualidade, com a profundidade e com tudo que foi dito. E todos
tinham em mente sempre uma solução adequada para o momento. Não é para atender o IC, para
atender a FUC, para atender a SES: é uma solução adequada para o momento. Não é possível que
todos nós não possamos encontrar uma solução adequada.
Eu tenho uma proposta para os senhores. Falar em produtividade é difícil. Os senhores falam
tanto do instituto, e tudo isso é verdade.
O doutor André comentou todos os dados. Ele, inclusive, respondeu parcialmente a você,
quando ele falou por que a FUC chegou assim. Lá em 2016, começou o problema e o doutor André
comentou isso. Começou a dificuldade. Eu assumi a Sepesd, no Ministério da Defesa, que está
ligada ao Hospital das Forças Armadas, que tinha o instituto. Foi o primeiro momento em que eu
percebi esse problema, e o ministro Fernando, meu companheiro de turma, disse-me: “Pafi, resolve!”
Foi quando eu comecei a fazer contato com a doutora Núbia, com a FUC, com a SES, para que
pudéssemos dar uma solução.
E, à época, demos a solução a isso com recurso vindo do Ministério da Saúde. E todo recurso
do Ministério da Saúde que chega ao IC, obrigatoriamente, tem que passar pela Secretaria de Saúde, é
obrigatório isso.
Respondendo a uma pergunta, o SUS é tripartite, ele tem que ter recurso federal, estadual e
municipal. Normalmente só chega às unidades filantrópicas ou que prestam serviço para o SUS recurso
federal. Essa é a realidade. Então, respondi uma parte de sua pergunta.
Falando de produtividade, só para emendar uma conversa aqui, em 2021, cirurgias cardíacas:
444; em 2022, cirurgias cardíacas: 596; em 2023, cirurgias cardíacas adultas: 612, para falar de um
item, são vários, e todos crescentes, como as cirurgias cardíacas pediátricas, marcapasso, cateterismo,
angioplastia, enfim, todos cresceram nesses 3 anos.
Então, em dezembro do ano passado, a produtividade cresceu, mas com dificuldade. O que
aconteceu? Não vamos colocar o dedo na cabeça de ninguém, não! Vamos analisar o que aconteceu
para os senhores entenderem, para que possamos prosseguir vendo soluções e não apontando o dedo
para a, b ou c. Não! Nós chegamos a essa situação porque realmente estava faltando recurso, estava
faltando repasse para nós.
A partir da segunda quinzena de dezembro, as empresas começam a entrar em férias, e se não
pedirmos insumos com antecedência, eles não entregam, mas nós tínhamos que passar o final de
dezembro e a primeira quinzena de janeiro com insumos lá dentro.
Foi quando o general Gislei, meu amigo, companheiro de turma, fez um documento e eu
acredito que aqui está o problema. Faltou um pouquinho mais de conversa, de comunicação. “Vem cá,
parceiro”, porque IC e SES são 2 parceiros. Um tem que ajudar o outro, esse é o sentido da parceria,
um cuidando do outro. Faltou um pouquinho mais de conversa: “Eu preciso de recurso para abastecer
os meus estoques para poder passar por esse momento difícil da segunda quinzena de dezembro e a
primeira de janeiro”. Faltou um pouquinho mais de conversa, mas havia insumos lá. Sim, havia, porque
era responsabilidade do gestor ter insumos para os pacientes já hospitalizados. Não há como ficar sem
insumos para a UTI, isso não pode acontecer. Veja a responsabilidade do gestor! Faltou isso. Faltou
dizer: “Parceiro, estou precisando de dinheiro para comprar insumos”.
Senhores, 95%, 96% do que se faz dentro do Instituto de Cardiologia são direcionados para o
SUS; o restante é um pouco do HFA e alguma coisa de saúde complementar, mas 95% vão para o
SUS, é dinheiro que vem diretamente para produtividade.
Não vou falar mais da falta de contrato para transplantes, porque os senhores já falaram disso.
Porém, essa é uma realidade. Podem me perguntar: “General, o senhor foi secretário de saúde! Não
resolveu o problema?” A situação é muito difícil! Não pensem que não briguei diariamente pelo
contrato de cardiologia e pelo contrato de transplantes. Eu dizia: “Não estou brigando porque vim de
lá, visto que o governador me tirou do instituto. Não. Não é isso. É porque entendo a importância do
instituto para a saúde do Distrito Federal”. Graças a Deus, saí de lá, e, um mês depois, assinou-se o
contrato de cardiologia.
O contrato de transplante é extremamente importante. Este eu não consegui. Talvez eu tenha
sido até incompetente. Podem dizer: “O general não conseguiu o contrato de transplantes”. Até hoje
ele não saiu. Precisamos brigar por ele, para evitarmos pagar os transplantes com verba indenizatória
com a tabela de 2016. Como? Não se pode imaginar fechar a agenda para os transplantes. Como, se
não há contrato e há as dificuldades todas?
Vejam que foi falta de comunicação e, talvez, até de sensibilidade de ambas as partes. Tinha
que se ser resolvido internamente, entre o parceiro a e o parceiro b. Isso está na minha proposta.
Hoje como está o ambiente com a intervenção? Eu converso com o Rodrigo e com o Márcio.
Não tenho problema nenhum. Aliás, não tenho problema com ninguém. Converso naturalmente, mas o
ambiente não está bom.
Está aqui uma colaboradora que chorou com sensibilidade: “Meu Deus! O que vai acontecer
conosco?” A situação é tensa.
Eu fiz uma reunião com todos eles. São cerca de 150, 200 pessoas que estão lá, dia sim, dia
não, praticamente. Comecei dizendo: “Não tenho resposta para vocês. Não posso dizer que vocês vão
ser contratados ou dispensados. Não posso. Ninguém pode dizer isso, porque não há nada formado
ainda”.
Agora, respondo à sua segunda pergunta. Não posso dizer se você vai ser contratada
novamente. Como vou dizer isso, se nem sei se será a FUC que irá ficar ou se virá outra organização?
Como? Seria uma irresponsabilidade minha. Porém, há uma coisa: nós vamos brigar – e muito – para
que vocês se saiam bem em qualquer situação, permanecendo a fundação ou vindo outra organização.
O nosso farol sempre será paciente e servidor. Não tenham dúvida disso.
Para os senhores terem ideia, hoje, há 70 pessoas aguardando para fazer exames e se
preparando para futuras cirurgias. Como não vamos pensar nisso?
Aqui está o nosso amigo Robério. Há uma quantidade enorme de pessoas que, quando passam
por lá, ficam permanentemente ligadas ao instituto. São os nossos transplantados que, eventualmente,
têm que retornar. Inclusive, alguns transplantados estão aqui presentes.
Durante a pandemia de covid, quando o paciente dizia que era transplantado, o hospital não o
atendia e o mandava para o instituto. Vejam a preciosidade, o ícone de excelência que a Secretaria de
Saúde tem e do qual tem que cuidar!
Por isso, tenho uma proposta aos senhores. Nós já estávamos trabalhando com o Ministério
Público sobre um termo de ajustamento de conduta. Fizemos 3, 4 reuniões. O termo já está
praticamente pronto.
A senhora vai deixar os seus assessores aqui, porque eu tenho uma proposta que envolve a
Comissão de Fiscalização e Transparência, porque está dentro dessa proposta. Antes que a senhora
saia, basicamente é o seguinte, senhores: conforme esse TAC, que está bem avançado, sai a
intervenção, volta a administração normal do instituto; a Comissão de Saúde e a Comissão de
Transparência fazem mensalmente verificações e é obrigação nossa mostrar tudo o que foi feito
naquele mês. O Ministério Público e outros integrantes desta casa também participam. Zero problema.
A Secretaria de Saúde faz um chamamento público com tempo até chegar a uma possível licitação.
Chega-se ao final do ano. Esta casa vai analisar por meio das 2 comissões. Elas vão analisar os
resultados. Dá para seguir assim? Não. Vamos abrir a licitação conduzida pela secretaria. Isso coloca
todo mundo dentro da solução. Ninguém está sendo liberado – nem o Governo do Distrito Federal,
nem a secretaria, nem esta casa, nem o IC. Está todo mundo dentro da solução.
Porém, se nós ficarmos brigando, aonde nós vamos chegar? Vejam que, dentro da solução, nós
queremos que haja um chamamento público. Claro, ele tem que existir. Depois, existirá confiança para
quem chegar ou se nós formos prosseguir. Tudo estará esclarecido e fiscalizado pelas comissões –
principalmente pela Comissão de Saúde e pela Comissão de Fiscalização – e por outros membros desta
casa. Essa é a minha proposta.
Muito obrigado, obrigado, obrigado!
Eu já falei, inclusive, que encaminhamos um documento para o nosso deputado Wellington
Luiz, que me convidou para participar do Colégio de Líderes na segunda-feira, e aquelas respostas que
eu não conseguir dar aqui, em que nós vamos aprofundar, eu quero dá-las aos nossos deputados na
segunda-feira. Zero problema.
Sobre os 83 milhões de 2023, na verdade, 95% de verbas que entram lá são frutos de 95% de
SUS que atendemos. Não há um complemento da secretaria, não. O restante é verba de alguma coisa
que fazemos para o privado, ou da família militar, ou de alguma saúde complementar. Zero problema.
Eu acho que respondi sobre a FUC. Por que a FUC chegou a essa situação? Exatamente pelo
que falamos aqui: dificuldade de um cronograma de desembolso de recursos adequados.
Quero responder todas essas perguntas. Foi ou veio material para lá? Eu só vou dar um dado
para vocês, porque eu quero esclarecer isto na segunda-feira: nós estávamos precisando de 16 milhões
para pagamento de folha em determinado momento. Eu estou dizendo isso, mas eu assumi a
superintendência segunda-feira passada. Porém, falo de coisa que procurei estudar. Precisávamos de
16 milhões de reais. Fomos ao BRB. Não conseguimos o dinheiro.
A fundação conseguiu, no Banco do Estado do Rio Grande do Sul, 16 milhões. Tinham
adiantado 2 milhões para pagamento da folha daquele mês. Quando chegaram os 16 milhões – tudo
documentado –, voltaram aqueles 2 milhões que havíamos emprestado da fundação.
Tudo está documentado, a transparência está a mil.
Lembro que é um ente privado, que há um recurso que não pode ser passado para lá. É
emenda parlamentar. Mas como vamos mandar? Se falta dinheiro aqui, o que sobra para mandar para
lá? É isso que os senhores precisam entender.
Quero mostrar isso com muita tranquilidade, com dados. Lembro-me de um documento que
chegou do presidente da Fundação Universitária de Cardiologia, em que solicitava 2 milhões. Tenho
esse documento e vou mostrá-lo. Espere um pouco! Um presidente manda um documento de uma
matriz para uma filial, para solicitar isso? Está registrado – compliance. Por que não perguntam para
nós? Por que não nos acionaram antes, para podermos esclarecer? É nosso dever e nosso
envolvimento esclarecer qualquer dúvida.
Senhores, quando eu estava no Hospital de Base, ajudei muito hospital privado com insumos e
fui ajudado por muitos hospitais privados com insumos para o Base. Essa é uma dinâmica natural entre
hospitais, independentemente de serem privados ou públicos. Essa é uma dinâmica que há, porque, às
vezes, naquele momento, o peito está aberto e precisa-se de um fio para uma cirurgia cardíaca, como
aconteceu comigo no próprio IC, isso em 2019. Essa é uma dinâmica que existe. Porém, é importante –
e concordo com o senhor, deputado Chico Vigilante – que seja tudo registrado. Isso
é compliance. Porém, o que vai também volta. Essa é uma realidade.
Eu queria dizer a todos os senhores que estou envolvido com o Instituto de Cardiologia desde
2019, quando assumi a Sepesd, no Ministério da Defesa. Eu não brigo a não ser por uma causa. A
causa é a alta complexidade que se faz dentro do instituto e, até mesmo por eu ter sido secretário de
Saúde, a importância que ele tem para a saúde. Quando eu ia às reuniões do Conass e do Conasems,
eu tinha orgulho de falar da saúde do DF, particularmente na alta complexidade.
Precisamos de mais apoio – não do apoio com dinheiro. Não! Precisamos de apoio com
segurança, até mesmo do Ministério da Saúde, como foi dito aqui. Os senhores foram lá e viram que
vários pacientes são de Goiás, do Mato Grosso, de vários estados. Acho que o Ministério da Saúde
tinha que se envolver mais conosco, porque, como disse a deputada Paula Belmonte, o nosso instituto
extrapola o DF.
Dia 2 de maio termina o acordo de cooperação entre os partícipes – Ministério da Defesa,
Ministério da Saúde, Câmara dos Deputados, Senado Federal, GDF e fundação.
Estive hoje de manhã com o brigadeiro da Sepesd, que me substituiu lá, para acertarmos. Não
é que vai terminar o acordo, colocar lá uma empresa de mudança e embarcar. Não! Estamos falando
de um hospital – de um hospital de alta complexidade. Então, está tudo certo, vamos continuar.
Há um projeto na Secretaria de Patrimônio da União para colocar – onde está o instituto, que é
do HFA – essas instalações, por 20 anos, à disposição da Secretaria de Saúde. Se isso não acontecer a
tempo, vai ser feito um acordo com a secretaria, mas não vai haver solução de continuidade na
assistência que fazemos dentro do nosso instituto.
Eu procurei responder o máximo e esclarecer o máximo das coisas. Pretendo aprofundar
dados.
Como é bom ser instigado a pesquisar e mostrar a transparência e o compliance! É bom demais
estar com os senhores. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Obrigado, general. São perguntas que, com
certeza, irão vir também no Colégio de Líderes.
Mas, olha, em 2016, o Instituto do DF passou 2 milhões para a FUC. Em 2017, passou
R$3.500.000,00 para a FUC. Em 2018, foram 4 milhões de reais para a FUC. Em 2019, foram
R$4.500.000,00 para a FUC. Em 2020, foram R$2.900.000,00 para a FUC. Então, está sobrando
dinheiro no GDF para passar para a FUC.
General, eu falei uma vez com o senhor...
MANOEL LUIZ NARVAZ PAFIADACHE – Qual foi o último ano?
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Há mais; falei rapidamente porque eu não estou
enxergando. Eu consegui fazer isso rapidamente. Aqui são transferências bancárias.
MANOEL LUIZ NARVAZ PAFIADACHE – Houve um momento – e o nosso doutor André e o Jorge
podem me ajudar –, em 2016, 2017 e 2018, em que, realmente, o instituto estava em produção e
estava sendo pago corretamente, entendeu? Porém, aqui só há o que foi para lá, mas cadê o de lá
para cá?
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Pronto! Então, o senhor traz isso. Boa! Eu só
estou dizendo o que foi. Tomara que tenha vindo mais! Tomara!
MANOEL LUIZ NARVAZ PAFIADACHE – Exatamente.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Agora eu vou fazer o contrapeso. Aqui há também
um documento... A Secretaria de Saúde foi lá ontem falar conosco, foi dizer como é que faz a dinâmica
de pagamento. Então, é assim: o instituto trabalha, manda a conta, ela paga; ele trabalha, manda a
conta, ela paga. Porém a Secretaria de Saúde não paga os 100%, porque ela tem que fazer a análise,
caso haja glosa, caso haja algum erro na conta. Ela não pode pagar tão rápido uma coisa que ela nem
verificou. Quem estiver aqui que conhece o assunto, corrija-me se eu estiver errado.
MANOEL LUIZ NARVAZ PAFIADACHE – É mais ou menos desse jeito. Nós apresentamos a nota
fiscal, há uma análise. Essa análise não tem prazo. Essa análise e essa nota fiscal não têm prazo. Se
você reclamar, dizem: “Não, não, mas está dentro do prazo”. Não há prazo. É isso que nos mata.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Mas você manda a nota, e ela paga parte da
nota?
MANOEL LUIZ NARVAZ PAFIADACHE – Não. Depois da análise, com glosa ou não, tínhamos
acertado 80-20.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Isso.
MANOEL LUIZ NARVAZ PAFIADACHE – Depois, o nosso procurador Lucas, junto com eles,
achou melhor 90-10 – mais ou menos.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Beleza.
MANOEL LUIZ NARVAZ PAFIADACHE – Isso acontece, com todas as dificuldades.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – É mais ou menos isto: manda a nota, eles pagam
90-10 – antes, era 80-20.
MANOEL LUIZ NARVAZ PAFIADACHE – Isso.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Isso realmente demora.
Eu queria fazer esta pergunta para a Secretaria de Saúde; como ela não está aqui, eu vou fazer
uma pergunta retórica, só para vocês saberem a dinâmica de como isso é feito. Nesses 20, 20, 20 que
a secretaria não estava pagando, houve um acumulado. Eu tenho um documento com aquilo que a
Secretaria de Saúde está devendo. De acordo com esse documento – e eu queria saber se realmente a
Secretaria de Saúde ia confirmar isso –, são R$19.800.000,00.
Então, pelo que consta, a Secretaria de Saúde, de acordo com o documento que nós
recebemos, deve – por conta desse 80-20, por conta do não pagamento total da fatura – estar
devendo. Era esse o motivo que eu gostaria que todos estivessem aqui para poder fazer essa pergunta.
Não tem coisa pior no mundo do que você falar: “Você está devendo” e o outro dizer: “Não,
quem está devendo é ele”. E assim por diante. É a pior coisa do mundo. Alguém tem que dizer a
verdade. Quem está devendo? É isso que nós queremos saber.
Eu queria agradecer também à equipe de consultoria jurídica da Câmara Legislativa, que nos
ajudou com algumas informações importantíssimas desta audiência. Muito obrigado.
Vamos passar a palavra aos colegas inscritos.
Eu sabia que esta sessão iria ser demorada, porque são muitas perguntas. A ideia não é
colocar ninguém em saia justa, general; a ideia é falar a verdade, doa a quem doer. Se a secretaria e o
Iges estivessem aqui, também iriam responder a muitas perguntas. Eu não vou fazer aqui o jogo de
defender um em detrimento do outro. Aqui nós temos que resolver pela verdade, porque aqui do meu
lado está um camarada que está representando aquele que não tem nada a ver com isso, que não tem
nada a ver com essa discussão, com a questão financeira, com o erro administrativo, com o erro de
gestão, e que só quer viver.
A nossa responsabilidade nesta casa, no mínimo, tem que ser a garantia de que ele viva, doa a
quem doer; que os culpados paguem, caso haja culpados nesse erro administrativo – se é que está
havendo erro administrativo. O instituto fala que não está devendo, o outro fala que não está havendo
boa gestão, que houve um empréstimo, que não houve. Eu, particularmente, conheço essa questão de
que há muito material indo para lá, para cá e tudo mais.
O senhor falou uma coisa interessante: aqui é o que foi passado para lá, e o que foi passado
de lá para cá? Nós não temos essa informação. Se houver, traga-a, porque uma hora você vai precisar
dela. Apenas para termos certeza e acabar com todas essas celeumas em relação a isso.
Vamos chamar a nossa primeira inscrita. Caso queira falar daí, é só apertar o botãozinho que
eu vou identificar; caso prefira do púlpito, pode vir aqui. Vou chamar o nome dos 3 primeiros que farão
uso da palavra, para que possam se preparar psicologicamente, porque falar em microfone é meio
tenso. As pessoas ficam nervosas.
Primeiro, a Josiane Jacob, diretora do Sindate-DF; logo após, o doutor Alexandre Omena,
representante do Sindicato dos Médicos; e por último o Jeferson Bulhosa, representando o Conselho de
Saúde.
Vocês terão 3 minutos para a fala, de acordo com o Regimento Interno.
Concedo a palavra à Josiane Jacob, seja bem-vinda.
JOSIANE JACOB – Boa tarde a todos. Em nome do deputado Jorge Vianna, eu cumprimento os
membros da mesa; quero parabenizar a minha amiga Carminha, você sabe o quanto eu a admiro.
Quero cumprimentar a todos e dizer, primeiramente, que a falta da gestão, a falta da secretária
de Saúde ou de um pressuposto para falar em nome da Secretaria de Saúde é muito ruim. Eu enxergo
isso, deputado, com muita insatisfação, porque é um assunto tão importante, e nós não percebemos
essa preocupação por parte da secretária de Saúde em mandar, pelo menos, alguém para responder as
perguntas. Trata-se de um evento programado pelo deputado Jorge Vianna, com a intenção de nós
discutirmos essa pauta que é tão importante para os trabalhadores, para os transplantados, para os
pacientes que dependem do serviço do ICTDF. Eu quero deixar essa fala registrada, porque eu vejo
isso como uma falta de respeito a todos nós que estamos aqui.
Eu conversei com alguns gestores antes de vir para a reunião, e é muito complexo
entendermos tudo, porque há muita coisa aí, são muitos números e não temos acesso a todos eles,
não participamos dos debates. Mas, na conversa com alguns gestores, o que parece, o que deu para
entender – o Pafiadache pode até me corrigir ainda em tempo – é que parece que, nesse imbróglio
todo, se houvesse o contrato de transplante e se a secretaria repassasse a verba que ela precisa
repassar por produção – se eu não me engano – mês a mês, sem atraso, talvez o ICTDF teria se
mantido. Eu estou certa ou errada? Essa é uma pergunta, mas o senhor pode me responder depois, daí
eu não perco o meu raciocínio.
Então, quero deixar essa fala porque me parece que a Secretaria de Saúde atrasa esses
pagamentos e isso traz um prejuízo orçamentário. Lógico que a FUC terá um prejuízo orçamentário
tendo que cobrir esse valor e acabará tendo um problema financeiro que pode ter gerado tudo isso que
está acontecendo. Essa é uma indagação.
Há outra coisa que eu quero dizer, como sindicato. Óbvio que vamos olhar sempre o lado do
trabalhador. Nós estamos preocupados, sim, e o Sindate foi um dos sindicatos que mais brigou para
manter a verba para pagamento de salários em dia. Acho que o senhor esteve lá na gestão quando
estivemos e incisivamente fomos à Secretaria de Saúde, porque nós não arredamos o pé das
discussões. Estamos ali para ajudar o ICTDF, porque gostamos demais do atendimento dele. Eu tenho
uma prima que foi operada no ITCDF com 13 dias de nascida. Então, tenho um carinho enorme pelo
ICTDF. Imaginem! Há equipes totalmente preparadas.
Eu lembro como se fosse hoje, foi um atendimento de excelência. Então, queremos que o
ICTDF se mantenha assim. o ICTDF, como disse a Carminha, tem o seu jeito de ser. Parece que
estamos brigando aqui pelo óbvio: para manter o sistema de pé e para manter os empregos. Nós
temos essa preocupação e a nossa fala é no sentido de conseguirmos manter o ICTDF porque ele tem
um atendimento de excelência e, também, porque se preocupa com os direitos dos trabalhadores, que
é a nossa maior preocupação enquanto sindicato. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Obrigado, Josy. De fato, o Sindate foi o primeiro
sindicato a entrar no instituto, a convite da Carminha, para poder lutar por atrasos de salários. Só que
nós brigamos de uma forma diferente. Não fomos lá só para dar porrada, fomos lá para dar porrada e
ajudar. Eu falo “nós” porque eu estava lá também! Então, esse é um jeito diferente de fazer
sindicalismo.
Parabéns à Josy, ao Newton, à Elza, à Isa, ao Moisés, ao João Cardoso, do Sindate.
MANOEL LUIZ NARVAZ PAFIADACHE – Josy, a primeira pergunta é o melhor dos mundos. Esse
é o ideal. Pagamento, faz a nota fiscal, faz nova análise. A glosa é admitida até 3%. Nós tivemos glosa
de R$1.800.000,00.
Vou aproveitar a sua pergunta e vou acrescentar uma coisa que eu preciso dizer para vocês. Os
senhores viram o general falar mal do Hospital de Base, do Instituto de Cardiologia. Eu falei alguma
coisa do Iges, da secretaria? Não! Eu sou integrante e, inclusive, fundador. Eu ajudei a fundar o
instituto. Eu não vou fechar porta nenhuma! Só que, nessa proposta, é fundamental que os 2 entes se
sentem e conversem: vamos consertar isso em prol da saúde. Não precisa ser a Câmara Legislativa,
nem o Ministério Público! Ah, sim, esse é o melhor dos mundos! Quem sabe isso não acontece?
Com relação ao salário, pelo que me consta – a Carminha pode me ajudar – nesses últimos 2,
3 anos, houve salário atrasado? Há alguém que está sem salário lá?
MARIA DO CARMOS BARROS – Não.
MANOEL LUIZ NARVAZ PAFIADACHE – Não. São 2, 3 anos sem atraso de salário, exatamente
porque a prioridade não é só o paciente. O paciente é o foco máximo, mas insumos e recursos
humanos são de altíssima prioridade; caso contrário, não se atende ao principal. Eu gostaria de
ressaltar isso.
Não sei se respondi às suas perguntas. Vamos para a próxima pergunta.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – A sua proposta de permanecer foi interessante, o
pessoal gostou.
MANOEL LUIZ NARVAZ PAFIADACHE – Não estou dizendo que eu quero permanecer. Eu quero
esse tempo para que haja um bom trabalho de chamamento público, que se crie uma licitação bastante
forte e precisa, com os olhos da Comissão de Educação, Saúde e Cultura, da Comissão de Fiscalização,
Governança, Transparência e Controle e do Ministério Público nos ajudando. Eu não tenho dúvida de
que não há como dar errado.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – General, chegou ao nosso gabinete a informação
de que hoje, com a intervenção – eu ia fazer essa pergunta aos interventores, mas é também uma
pergunta retórica –, o recurso mantém os salários em dia e não há falta de material. Por quê? Porque
não mandou mais dinheiro para a FUC e porque houve uma diminuição nos gastos de produtos?
Porque parece que há produto que era comprado por R$1.200,00 e hoje é comprado por menos de 600
reais. A intervenção se preocupou em procurar preços melhores e, por isso, melhorou? Eu queria ter
feito essa pergunta a eles. Como eles não estão aqui, no momento oportuno, nós a faremos.
MANOEL LUIZ NARVAZ PAFIADACHE – Eu não quero fugir dessa pergunta.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – O senhor vai responder? Essa pergunta era para
eles.
MANOEL LUIZ NARVAZ PAFIADACHE – Mas é muito forte um questionamento desse.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Então, responda.
MANOEL LUIZ NARVAZ PAFIADACHE – Senhores, o recurso chegou, e ficou fácil. Com recurso,
vamos pagando. Com relação à questão de valores – prestem atenção –, o instituto, mesmo privado,
ele faz uma pesquisa de preços. Estou dizendo isso porque é uma prática tradicional lá. Eu vou me
aprofundar nesta conversa, porque quero colocar este assunto na mesa na segunda-feira, sem nenhum
problema.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Muito bom. Na verdade, isso aqui é uma prévia do
que vai acontecer na segunda-feira. Só que não será apenas 1 deputado, serão 24. Prepare-se,
general. Eu lhe falei quando o senhor foi sabatinado... O senhor é PQD?
MANOEL LUIZ NARVAZ PAFIADACHE – Não.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Não é paraquedista?
MANOEL LUIZ NARVAZ PAFIADACHE – Não. Eu sou blindado.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – É o Gislei, não é?
MANOEL LUIZ NARVAZ PAFIADACHE – O Gislei é paraquedista.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Eu havia falado a ele que aquele seria o seu
último salto. (Risos.) E foi, porque ele saiu. Vejam que o Iges derrubou um general. O Iges derruba
todo mundo.
MANOEL LUIZ NARVAZ PAFIADACHE – Não.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Não?
MANOEL LUIZ NARVAZ PAFIADACHE – Não.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Não o tiraram?
MANOEL LUIZ NARVAZ PAFIADACHE – Eu o tirei.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Então? (Risos.)
MANOEL LUIZ NARVAZ PAFIADACHE – Não. Ele não foi tirado: “Gislei, vai descansar. É melhor
para nós”. No dia seguinte, quando ele pediu, eu disse: “Não, mas nós íamos mandá-lo embora”. Mas
eu o mandei embora antes, porque ele é meu amigo. Nós temos que proteger os amigos.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Eu pensei que ele havia caído, que o paraquedas
não abriu.
Concedo a palavra ao doutor Alexandre Omena, representante do SindMédico.
ALEXANDRE OMENA – Boa tarde a todos. Eu gostaria de agradecer o convite do nosso
deputado Jorge Vianna.
É muito importante sabermos que o que o instituto faz, sem dúvida nenhuma, é uma coisa de
outro mundo. Eu vim de Maceió, sou alagoano e tive a honra de acompanhar o Dr. Wanderley, que é
referência no Brasil em termos de transplante. Então, eu penso que temos que fazer isto: sentarmos.
Todos sabem que a posição do sindicato é em favor dos médicos e de todos os profissionais que ali
dentro estão.
Não estou aqui com a procuração do HFA, mas eu sou médico do HFA. Eu não posso me
esquecer de que eu participei de várias reuniões em que o HFA apoiou integralmente o ICTDF quando
era instituto. Claro que deve ter havido alguns outros conflitos, mas, em alguns dos quais eu participei,
houve apoio.
De fato, não podemos deixar que se precarize a relação contratual, o vínculo de trabalho de
todos que estão presentes ali naquele instituto. Isso é fundamental. O modelo que ali está tem que
permanecer. Aí se pergunta por que estão procurando muitos pediatras etc., porque não existe o
modelo que é aplicado dentro do instituto. Eu acho que temos que privilegiar sempre a produtividade e
a competência.
Para se formar um especialista em transplante, gente, vocês têm noção de quantos anos de
estudo é preciso? Todos os profissionais que estão ali dentro do instituto lutam dia e noite. Precisam
estar se atualizando, porque existem novas máquinas, novos procedimentos. Não é à toa que é a
referência. Não podemos nos esquecer de valorizarmos sempre o SUS. Isso aí, sem dúvida alguma.
Muito obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Eu irei passar rapidamente a palavra ao Jefferson
Bulhosa Júnior, do Conselho de Saúde do Distrito Federal.
Logo após, passarei a palavra para Márcio da Mata, do SindEfermeiro; Bárbara Gheste,
paciente transplantada; e Francisco Medeiros, também paciente do ICTDF.
JEFERSON BULHOSA JÚNIOR – Obrigado, deputado. Boa noite a todos.
Eu lerei aqui a resolução do Conselho de Saúde do Distrito Federal com relação a esse
imbróglio, porque é um imbróglio mesmo.
“O presidente do Conselho de Saúde, de acordo com a Constituição, [...], considerando que os
membros do Conselho de Saúde do DF manifestam posição contrária à cessão do Instituto Cardiológico
e Transplantes do DF ao Iges...” O Conselho de Saúde sempre foi e sempre será contra o Iges ou
contra qualquer terceirização que venha a acontecer na Secretaria de Saúde. Sempre! Essa é a nossa
posição. Sempre estaremos com essa posição firme.
Eu não vou ler tudo. Eu li apenas o preâmbulo da nossa resolução do conselho. Eu vou ler o
último trecho.
“Considerando o art. 1º da Lei Distrital nº 4.604, de 2011, seu parágrafo único dispõe o
seguinte: ‘O conselho atua na formulação e proposição de estratégias e no controle da execução das
políticas de saúde, no âmbito do Distrito Federal, inclusive em seus aspectos econômico-financeiros e
nas estratégias para os programas e projetos de saúde a serem encaminhados à Câmara Legislativa do
Distrito Federal’.” (Adaptado.)
Então, isso é para vocês entenderem que o Estado faz uma lei, a Câmara Legislativa a aprova,
e nenhum dos 2 a cumpre. Nenhum dos 2 a cumpre, e por quê? Nenhum desses projetos passou pelo
Conselho de Saúde. Nenhum. E a lei diz que os projetos têm de passar, para se ouvir a comunidade, a
representação dos usuários, dos trabalhadores e dos gestores. É o chamado controle social.
Então, o que nós queremos e o que o conselho tem a dizer é isto: cumpram a lei, ouçam o
conselho. Nós não estamos dizendo que vai ter de ser da forma como analisarmos e propusermos, mas
nós temos de ser ouvidos, deputado, assim como o governo tem de ser ouvido pela Câmara
Legislativa. É isso.
Agora, eu quero fazer uma questão pessoal, como sindicalista e sindicalizado do SindSaúde.
Esse problema – a que você, creio, é contra também – com relação à terceirização no... (Falha na
gravação.) Nós temos de unir forças para romper com isso, para romper com esse sistema em que os
governos vêm, desde o Rollemberg, tentando terceirizar. Quanto aos problemas que já vimos lá atrás,
houve conselheiros que votaram a favor deles e quase foram presos. Eles tiveram de responder civil e
criminalmente na justiça, porque votaram a favor de algo que é ilegal em relação à função que o
conselheiro tem de ter.
Eu trouxe uma camiseta – ela está ali – em que está escrito: “Eu defendo o SUS”. Ele tem de
defender o SUS. A complementariedade não quer dizer que nós temos de fazê-la; ela tem de existir
para vir, não é o conselho ou o Estado fazer a complementariedade, como é o Iges.
Nós queremos dizer que não existe transparência no Iges e nunca existiu. O Iges não presta
conta ao Conselho de Saúde. O Iges não permite que o Conselho de Saúde o fiscalize – está certo? O
Iges impede que os conselheiros adentre seus locais, ele nos impede de fazer isso.
Eu queria fazer também uma proposta: por que não se faz uma gestão democrática no Iges?
Por que não se cria um conselho de administração lá? Seja qual for a empresa que for administrar
aquilo lá, criem um conselho de administração, coloquem os trabalhadores, coloquem a sociedade dos
transplantados, para se fiscalizar afim de que não só o presidente venha fazer esclarecimentos. Que o
conselho de administração venha esclarecer, como nós temos no nosso modelo de aposentadoria: nós
temos um conselho de administração em que metade é dos trabalhadores e metade é do Estado.
Esse é um exemplo, e nós estaremos sempre defendendo – nós, do Conselho de Saúde – os
trabalhadores, principalmente os trabalhadores.
É isso. Obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Obrigado, Jeferson.
Concedo a palavra ao Marcio da Mata.
(Intervenção fora do microfone.)
MARCIO DA MATA SOUZA – Boa tarde a todos. Eu gostaria de cumprimentar o deputado Jorge
Vianna por nos convidar a fazer parte desta discussão de extrema importância para a saúde pública do
Distrito Federal.
Antes mais nada, deputado, eu gostaria também de deixar claro que o ICDF, o Instituto de
Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal, não é de Brasília, ele é do Brasil. Isso é muito
importante entendermos, como já foi dito aqui em várias falas: ele não atende só o Distrito Federal, ele
atende o Brasil. E eu também gostaria de parabenizar cada um dos trabalhadores que estão aqui, que
não deixaram o serviço cair, porque esse serviço é de fundamental importância na vida das pessoas.
Vocês fizeram com que muitos desses pacientes permanecessem vivos até hoje.
Parabéns a vocês por não deixar cair a produtividade. Eu tenho certeza de que muitos estão
abalados emocionalmente. Eu tenho certeza do que está acontecendo lá hoje, porque essa situação de
instabilidade profissional gera uma condição interna muito difícil de enfrentamento, e muitas pessoas
não conseguem combater isso com a facilidade com que outras pessoas conseguem. Vocês são
verdadeiros heróis. Independentemente da FUC, independentemente do grupo de intervenção, eu sei,
conheço os dados que foram mantidos, ou boa parte deles. Então isso é importante principalmente
para os pacientes transplantados.
Mas eu gostaria de trazer outra situação. O Jeferson colocou muito bem, eu estou
representando o Sindicato dos Enfermeiros do Distrito Federal e também sou conselheiro de saúde do
Distrito Federal. E enfatizo mais uma vez que nós temos um posicionamento contrário à gestão do Iges
porque nós temos convicção – e também a comprovação, ao longo do tempo – de que essa não foi
uma gestão que fez a entrega adequada e satisfatória à população. Nós não observamos isso e,
consequentemente, temos essa convicção. O nosso posicionamento é por um sistema único de saúde
público de qualidade e que atenda as pessoas nas necessidades que elas têm. Essa é a nossa defesa –
e vai ser a nossa defesa sempre.
Eu gostaria também de colocar algumas questões. Eu sei de todas as dificuldades. Nós
atuamos com o Sindate, e eu sei de todas as dificuldades que foram enfrentadas pelos trabalhadores,
como o atraso de salário e todas as condições que enfrentamos. Mas eu quero comentar a fala do
doutor André sobre a dificuldade do repasses. Hoje nós passamos, no Sistema Único de Saúde, por
uma condição de subfinanciamento da saúde. Isso está claro ao logo dos últimos anos.
Particularmente no governo passado, nós observamos uma notável falta de investimento na
saúde pública do Brasil. Nós entendemos que há um mecanismo, uma forma de tentar fazer com que o
sistema único público se fragilize para que oportunizem outras situações, que nós não sabemos quais
são. Isso tem acontecido. Eu tenho visto e observado que o presidente Lula tem tentado aumentar o
financiamento do SUS. Infelizmente, isso não tem acontecido a contento.
A título de informação, senhores da mesa e senhor deputado, há hoje no Brasil 200 e poucos
milhões de habitantes e, para vocês terem uma ideia, há 50 milhões de pessoas que possuem plano de
saúde, que estão na saúde suplementar. Essas 50 milhões de pessoas gastam um tíquete médio de 5
mil reais por ano. Isso enche os caixas das operadoras com 250 bilhões de reais – para cuidar de 50
milhões de pessoas! O SUS tem uma média de investimento anual de 237 bilhões para cuidar de mais
de 150 milhões de pessoas. Será que essa conta fecha? Não fecha. A saúde suplementar tem uma
quantidade maior de recursos para cuidar de 50 milhões de pessoas. E o SUS não acompanhou isso.
Isso é muito grave, senhor deputado. À medida que o tempo passa, a população aumenta, o
subfinanciamento fica mais grave e o Sistema Único de Saúde fica vulnerável. Nós precisamos
fortalecer o sistema de saúde pública, dar-lhe robustez e fazer com que as instituições que servem ao
setor público, como é o Instituto de Cardiologia, se mantenham vivas e fortes para prestar o serviço de
excelência que prestam, que é um serviço único, exclusivo. Realmente, como o general falou, esse não
é um serviço que é feito por qualquer um, doutor André.
Eu sei que há várias estruturas que estão envolvidas. Eu trabalhei no Hospital de Base –
inclusive, trabalhei com o nosso saudoso doutor Roland Montenegro, que o senhor deve ter conhecido
muito bem. O transplante envolve uma série de fatores, a logística é muito grande. Eu trabalho no
helicóptero do Corpo de Bombeiros, em conjunto e em parceria com o Samu. Precisamos de fazer todo
um cálculo para buscar o órgão, levar o órgão, saber quando a equipe está disponível para receber
esse órgão. O cuidado é extremo, o serviço de vocês é extremamente importante. Eu espero que, com
a decisão sábia do governo de trazer para o debate esta discussão, tenhamos uma solução adequada,
suficiente, e que a população do Distrito Federal e do Brasil não sofram com isso.
Muito obrigado. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Obrigado, Márcio.
Conceda a palavra a Barbara Gheste, paciente transplantada, bem-vinda.
BARBARA GHESTE – Obrigada. Boa tarde a todos, boa tarde à mesa.
Eu venho como paciente transplantada do Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito
Federal desde o dia 23 de julho de 2016. O que me motivou mesmo a fazer uso desta palavra é que
nós, transplantados, de acordo com as notícias que vemos na mídia, nas redes sociais, nós também
ficamos numa situação de aflição, com medo de perdermos a nossa segunda casa, que é o ICTDF.
Eu transplantei, em 2016, de rim, com um doador vivo, meu pai. Foi uma cirurgia de sucesso,
porém, o meu pai teve algumas complicações pós-cirúrgicas e passou um período muito difícil no IC –
eu já estava em casa e meu pai permanecia internado.
É uma história de vida minha, de vida do meu pai e de vida de toda a minha família que
acompanhou aqueles 38 dias de internação. Aí, ao ver essas notícias que saem e depois vir aqui
acompanhar todas essas perguntas e essas conversas, esses assuntos pormenores que não chegam
até nós, pacientes, nós saímos da situação de aflição e entramos na situação de pânico mesmo. Isso,
especialmente, porque eu perdi o meu enxerto, em setembro do ano passado, eu retornei para a
hemodiálise e eu estou, novamente, na lista de espera no Instituto de Cardiologia e Transplantes do
DF.
É um hospital que eu tenho muito orgulho de ser paciente. O meu sonho é que o Governo do
Distrito Federal – não só o atual, como os que passaram e, principalmente, os que virão – possa ter o
mesmo orgulho de ter essa instituição no coração de Brasília, porque eu sempre digo que Brasília é a
capital de todos os brasileiros. Por isso o Instituto de Cardiologia e Transplantes do DF atende pessoas
de fora também.
A situação do transplante, os profissionais de transplante, é uma questão tão restrita que... Por
exemplo, eu também sou transplantada de pâncreas. Eu fiquei diabética do tipo 1, aos 11 anos de
idade no Distrito Federal, em Brasília. Fui uma das primeiras pacientes do Ambulatório de Diabetes do
Hospital Regional de Taguatinga, que, na época, era um modelo de tratamento para o diabetes
infanto-juvenil. Hoje vemos a situação do HRT, a situação das crianças diabéticas do Distrito Federal,
sem insulina. Quando há insulina, a insulina é NPH, que é uma insulina de baixa tecnologia. Já não
usamos mais NPH.
Hoje estou livre da dependência da insulina por ser transplantada, mas, infelizmente, tive que
sair de Brasília para fazer o transplante de pâncreas, porque aqui no Distrito Federal, como o Robério
falou, não se faz ainda o transplante de pâncreas. Enfim, saí de Brasília, fiz meu transplante de
pâncreas, conheci uma outra equipe de transplante, também muito boa, mas o acolhimento que tive no
ICTDF, eu não encontrei nesse hospital, que era um hospital bastante grande, com muitos
profissionais. Eu não tive afinidade.
Antes dos 3 meses de Pós TX, eu conversei com a equipe e falei: “Por favor, deixem-me voltar
para a minha médica, que é a doutora Helen”. Passei o telefone da doutora Helen para eles, eles
conversaram com ela, e eu retornei antes dos 3 meses a Brasília para continuar o meu
acompanhamento também de transplante de pâncreas, que não foi feito pelo ICT, mas faço o
acompanhamento médico com a doutora Helen no Instituto de Cardiologia e Transplantes.
Então, é muito mais do que um hospital para nós que somos transplantados, porque, como a
Carminha disse, os profissionais, querendo ou não, vão de porta em porta e vão achar outro emprego,
mas nós vamos bater em qual porta?
Obrigada (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Acho que esta é a frase da sessão: “Vamos bater
em qual porta?”
Concedo a palavra ao senhor Francisco Medeiros, paciente.
FRANCISCO MEDEIROS – Antes de entrar na formalidade da casa, quero dizer: “‘Não’ à
intervenção e ‘não’ a mudanças no ICTDF!”
Eu sou um paciente de lá e sei o que passei nesse ano passado, em que infartei, e me levaram
da UPA de Ceilândia a 3 hospitais públicos, diretamente. Não fui atendido porque as direções dos
hospitais públicos aos quais me levaram disseram que não me queriam para fazer o procedimento no
meu coração porque não havia garantia.
Hoje estou aqui e digo ao doutor André e a toda a mesa que, abaixo de Deus, o ICTDF foi e é
um milagre na minha vida. Diante de tudo o que ocorreu, quero deixar os parabéns a toda a equipe do
ICTDF. A Carminha não se lembra de mim, mas eu me lembro dela e do doutor André também.
Eu passei 5 dias entre o procedimento no meu coração e a minha alta. Voltei ali e fui bem
atendido. Estou sendo atendido, e a qualquer hora que eu bato à porta daquela instituição, sou bem
atendido e bem recebido. Então, não vejo motivo para mudanças, a não ser que seja para ficar melhor
do que está, porque, do contrário – quero deixar o meu protesto –, será uma falácia. É o que vemos
muito na saúde, tanto no DF quanto em todo o Brasil. Sabemos disso. Ninguém aqui é inocente ou
menino ou menina que não possa entender o que ocorre na nossa saúde no Brasil inteiro.
Estou há 42 anos no Distrito Federal. No dia 27 de agosto, completarei 65 anos. Não tenho
receio de falar, na formalidade da casa, que sou grato, muito grato, a toda a equipe do ICTDF.
Estou desempregado há 3 anos, em decorrência de um procedimento. Fiquei infartado por 17
dias, precisamente, antes de sofrer 2 infartos. Quero deixar registrado, deputado, que quem sustenta a
minha casa é minha esposa. Ela está trabalhando e é ela quem sustenta a casa. Eu trabalhava de sol a
sol, mas perdi essa oportunidade em decorrência do procedimento no coração.
Quero deixar registrado que o deputado que está à mesa tem defendido a saúde. Sei disso,
porque já estive em algumas reuniões e tenho fotos com o senhor, deputado. O senhor não lembra.
Tenho foto com o senhor em Taguatinga, naquela solenidade dos 50 anos. Quero dizer isso ao
deputado e fazer a ele um pedido: eu preciso que minha esposa trabalhe na Secretaria de Saúde, na
condição dos administradores, que não foram nomeados. Eles passaram, tiveram boa colocação, mas
não está havendo o chamamento, ou seja, a nomeação.
Quero deixar isso registrado aqui, diante de todos. Pena que a maioria já foi, eles têm os seus
afazeres, mas quero agradecer tudo isso. Agradeço a cada funcionário – ouviu, Carminha? –, desde a
sua pessoa até a pessoa do doutor André; ao general; ao Robério.
Quero dizer que fico muito grato por esta oportunidade. Já estive nesta casa várias vezes,
durante esses 2 meses, exatamente em busca da nomeação do pessoal da administração. Isso foi
registrado em algumas sessões por você e por outros deputados da casa.
Não tenho nada a reclamar. Que não haja mudança! Se houver, que ela seja para melhor. Se
for para pior, até eu vou protestar.
Muito obrigado. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Está certo. Muito obrigado, senhor Francisco.
A sua esposa está acompanhando o meu trabalho, assim como o senhor, e ela sabe que eu fiz
um pedido ao Conselho Federal de Administração para que seja colocado um administrador em cada
Unidade Básica de Saúde. Assim, nós abriríamos mais vagas para os administradores. Está nas mãos
do governo fazer essa chamada. Há uma promessa de eles serem chamados. Vamos aguardar, mas
vamos dar aquela cutucada. Pode deixar comigo.
Parabéns, meu amigo! Que bom que você está aqui!
Agora, vou passar a palavra para o doutor Jorge... Ah, o doutor Jorge já foi... Desculpem-me a
demora. Vocês, que estão aqui, deixaram famílias e postos no trabalho. Senhor Francisco, o senhor
falou que há menos pessoas, mas há esse vídeo sendo feito, pessoas estão assistindo a ele e isso vai
ficar eternizado. Milhares ou milhões de pessoas podem ver isso.
Concederei a palavra à Klícia Barbosa Bezerra Matioli, que é gerente de ensino e pesquisa do
ICTDF. E para finalizar – acho que o pessoal deve estar querendo saber que horas que vai acabar –,
nós temos ainda inscritos: a Carolina de Fátima Couto, que é especialista em gestão do Sistema
Brasileiro de Transplantes; a Vanusa Oliveira de Sousa Santana, que é gerente-geral da Controladoria,
Faturamento e Financeiro e o Helder Lucio Rego, que é do Departamento Jurídico do ICDF. Por fim,
pediu a palavra também o Miguel Antonio Neto, que é da Comissão dos Aprovados. E finalizaremos as
nossas falas.
Concedo a palavra à Klícia Barbosa Bezerra Matioli.
KLÍCIA BARBOSA BEZERRA MATIOLI – Boa noite a todos, boa noite à mesa. Cumprimento
todos muito respeitosamente.
Vou falar sobre algo que já foi dito algumas vezes, em algumas falas: a questão relacionada
principalmente à formação dos profissionais.
Eu represento, hoje, a área de ensino e pesquisa do instituto, e gostaria, também, de deixar
registrado que o hospital, atualmente, tem um centro de pesquisa clínica, que conta com 29 projetos
de pesquisa em andamento com instituições nacionais e internacionais, produzindo ciência. Além disso,
também temos uma área de ensino muito voltada à formação dos profissionais de saúde,
principalmente de médicos e de enfermeiros. Nós estamos, desde 2015, com os programas de
residência médica e, desde 2016, com o programa de residência de enfermagem.
Hoje, uma das grandes preocupações que nós temos é exatamente com o centro de pesquisa
clínica, porque qualquer alteração que se faça da gestão pode nos impactar, pois nós podemos perder
esses 29 contratos. Além disso, nós nos preocupamos com os programas de residência. Temos 8
programas de residência no instituto, sendo um de enfermagem em cardiologia hemodinâmica e mais 7
programas médicos. Ao todo são 55 profissionais dentro da casa, sem contar os outros profissionais
que usam o campo do Instituto de Cardiologia como cenário de prática em suas formações e os
programas de fellow, que são os programas de complementação médica especializada.
Hoje, para vocês terem uma ideia, dos 55 profissionais médicos e enfermeiros residentes, caso
haja uma alteração de contrato em que não seja realizado um diálogo com a sociedade, com o MEC,
com o Ministério da Saúde e, principalmente, com a FUC e com o Instituto de Cardiologia – com a FUC,
porque ela é a mantenedora, é no CNPJ dela que estão os programas –, todos os 55 residentes terão
que ser transferidos do Distrito Federal. Muitos, talvez, fiquem, caso haja vagas em outros programas,
mas temos programas – por exemplo, a enfermagem em cardiologia hemodinâmica, a cirurgia
cardiovascular, a cardiologia pediátrica – para os quais não há programas correspondentes no DF.
Então, muitos desses profissionais vieram de outros estados para Brasília para estudar, para se
especializar, já estão trabalhando, têm as suas vidas em Brasília e pode ser que precisem mudar de
instituição, porque, como o general Pafiadache havia dito anteriormente, não há perspectiva. A lei,
inclusive, veta a transferência de programas de residência para outras instituições. É preciso transferir
os residentes.
Eu gostaria de pedir atenção para algo específico: durante toda essa tramitação, se fica FUC ou
não, qual será a instituição, além dos pacientes – nosso motivo de ser –, além dos colaboradores, peço
que também todos os programas de ensino e pesquisa sejam colocados em pauta e que tenham o
respeito que merecem. Afinal de contas, se hoje o Instituto de Cardiologia conta com profissionais
capacitados, é graças à formação que tiveram. Muitos desses profissionais, quando se formam, ficam
no instituto e, quando não ficam no instituto, eles são os profissionais que vão atuar no restante do
país.
Obrigada. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Muito boa observação. Isso já me alerta para que,
quando sair o edital para o chamamento público, a empresa que ganhar se atente a essa parte
também da educação, ensino e pesquisa.
Ouviremos a Carolina de Fátima Couto, especialista em gestão. (Pausa.)
Ouviremos a Vanusa Oliveira de Sousa Santana, gerente-geral da Controladoria, Faturamento e
Financeiro. É o maior cargo do financeiro do instituto?
VANUSA OLIVEIRA DE SOUSA SANTANA – Atualmente, sim.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – É o maior cargo?
VANUSA OLIVEIRA DE SOUSA SANTANA – Isso, atualmente sim.
Boa noite.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Boa noite. Você está com a palavra.
VANUSA OLIVEIRA DE SOUSA SANTANA – Hoje, eu não vim falar do financeiro. Carminha
pediu que eu viesse representando o SindSaúde, a área administrativa.
Hoje, o que me preocupa muito – conversei com ela e com alguns colaboradores – é o fato de
a FUC continuar do jeito que está, o risco que isso é para todos nós. Em novembro, eles demitiram 280
funcionários da matriz e colocaram as rescisões dentro da recuperação judicial, seguraram os
documentos. Os demitidos não conseguiram sequer dar entrada no seguro-desemprego.
Eu estou desde 2009, participei da transição da Zerbini para FUC – foi tranquila –, mas com
essa estou realmente muito preocupada. Neste ano mais 2 hospitais foram entregues, 780
colaboradores foram demitidos sem rescisão e sem documentação.
Eu tenho muito receio de que a intervenção saia e que mais 1.043 colaboradores sejam postos
na rua, como aconteceu com os mais de 1.000 colaboradores no Sul, entre novembro passado e abril
deste ano. Tenho receio de que saiamos sem nossos direitos – estou longe de abrir mão dos meus
direitos, estou falando como uma colaboradora que está lá há 15 anos pela FUC.
Acho bem arriscado mesmo para todos nós, porque, enquanto houver intervenção, nós temos
garantia de que nossos salários estarão nas contas, nossos benefícios estarão na conta. Eu,
sinceramente, não tenho nenhuma tranquilidade, até porque, no começo de abril, foi necessário o
sindicato do Rio Grande do Sul entrar com uma ação no TRT para que a FUC liberasse a documentação
para os ex-colaboradores darem entrada no seguro-desemprego e no FGTS, porque a rescisão eles não
têm ideia de quando vão receber. Isso chega a ser desumano e triste. Eu conheço muitas pessoas de
lá, a nossa contabilidade é na matriz. Então, eu tenho contato com eles diariamente. Tive contato com
ex-colaboradores que estavam lá havia 20 anos, chegaram a passar necessidades e tiveram que pedir
auxílio aos familiares para comprar comida para os filhos, em casa. Isso é muito triste e muito
frustrante.
Essa é a minha maior preocupação. É por isso que defendo tanto a intervenção. Já sofri
diversos ataques. Estou defendendo o meu interesse, realmente. Mas não defendo só o meu interesse,
e sim o de 1.042 colaboradores que estão lá. Não quero, de forma alguma, que saiamos com uma mão
na frente e outra atrás, como todos que saíram de novembro do ano passado a abril deste ano.
Também não quero que o nosso sindicato não tenha que passar a humilhação de fazer o TRT obrigar a
empresa a liberar os nossos documentos para darmos entrada, pelo menos, no nosso seguro-
desemprego.
Acho que, realmente, o governo tem que pensar na segurança dos colaboradores. Embora os
pacientes corram risco, o risco deles é infinitamente menor que o nosso, porque o governo, jamais, vai
deixar aquele hospital fechar. A importância dele é muito grande. Fico realmente preocupada com o
que vai acontecer. Essa é também a preocupação do doutor André. Até conversamos ontem.
Para vocês terem ideia, os médicos têm a receber mais de 1 milhão de honorários que a FUC
recebeu e não repassou para eles. A FUC recebeu o pagamento dos convênios e não o repassou para
os médicos. Ou seja, houve apropriação indébita. Usou esses recursos para pagar outra coisa. Então,
eles também estão sendo penalizados, mas acabam tentando, como o deputado Jorge Vianna falou,
não atacar. Mas isso não é ataque. Estou querendo um direito que é meu. Eles trabalharam e dão
duro!
Uma pessoa chegou a falar: “Nós vamos expor os médicos”. Eu falei: “Não façam isso”. Eu
sempre fui pelos médicos naquele hospital. Falei isso para o deputado Jorge Vianna, inclusive. Não vou
falar que os médicos são a classe mais trabalhadora, porque todos nós somos. Os médicos viram a
noite lá. Às vezes, há transplante, e eles viram a noite trabalhando naquele hospital.
Como o doutor André falou numa reunião que tivemos ontem, não houve nenhuma
interferência da intervenção, em qualquer atendimento. Não houve interferência na assistência, não
houve nenhuma interferência. Eles não contrataram ninguém. O que eles estão fazendo, no momento
atual, é garantir os nossos direitos. Sinceramente, não quero que isso acabe. Quero que tenhamos
essa segurança. Hoje, não a temos. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Obrigado.
Ela falou sobre o que eu e a deputada Paula Belmonte falamos: a garantia dos direitos.
Qualquer empresa ou até mesmo o governo, por ter feito a intervenção, pode dar a segurança
financeira aos colaboradores. São direitos trabalhistas. Essa será uma discussão bem acalorada. Fez-se
a intervenção, há o ônus e o bônus dela.
MANOEL LUIZ NARVAZ PAFIADACHE – Comecei falando exatamente da proteção dos pacientes
e dos colaboradores, na qual sempre estará o nosso esforço. Disso não vamos abrir mão. No entanto,
ninguém pode dizer que a próxima empresa vai garantir isso. Mas que faremos esforço para evitar
qualquer prejuízo ao nosso servidor eu garanto.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – General, vamos garantir que se assegurem os
direitos dos trabalhadores. Qualquer coisa feita no Distrito Federal tem que passar por esta casa.
Quando a matéria vier para cá, colocaremos emendas e brigaremos para garantir os direitos dos
trabalhadores. Seja uma empresa privada, seja o governo, seja qualquer outra empresa, vai ter que se
garantir esse direito. É como eu falei: quem assumir terá o ônus e o bônus; é porteira fechada. Vem
com lucro, porque vai ter equipamentos, vai ter tudo, mas também vai ter a despesa, que já está
sendo feita, que já está lá.
MANOEL LUIZ NARVAZ PAFIADACHE – Serão vários segmentos: esta casa, o Ministério Público,
os sindicatos, a própria direção do instituto. Se nós não pensarmos assim, se não pensarmos no
paciente, se não pensarmos no servidor, certamente não estaremos fazendo a coisa correta.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Podem ter a certeza de que esta casa vai garantir
a vocês os seus direitos. Tenham certeza disso.
Para finalizar, concedo a palavra ao Miguel Antônio Neto, que é da comissão de concursados.
Antônio, obrigado por ter vindo. Você está com a palavra.
MIGUEL ANTÔNIO NETO – Boa noite, deputado. Boa noite à mesa.
Eu gostaria muito de reiterar a importância do técnico em enfermagem na assistência pública à
saúde. O técnico em enfermagem é o profissional que, basicamente, faz a mão de obra dentro do
hospital. Ele dá banho, administra medicamento, faz a roda girar. Claro que é muito importante toda a
composição da equipe multidisciplinar.
O Distrito Federal estava há 9 anos sem concurso, de 2014 a 2023, ano em que houve o
concurso que fizemos e para o qual fomos aprovados. Entretanto, houve somente 180 nomeações no
dia 21 de fevereiro deste ano, número muito pequeno perto do déficit que temos hoje em dia. No
Portal da Transparência, há mais de 6 mil cargos vagos de técnicos em enfermagem. Só de
aposentados, desde 2018, quando houve a última nomeação do concurso de 2014, nós temos mais de
2.100.
Nós vemos que o governo não está querendo fazer a reposição da mão de obra de técnico em
enfermagem, que é um profissional muito importante dentro da assistência.
Estamos aqui pedindo nomeação, implorando. Não estou falando só como aprovado, mas,
sobretudo, como usuário do Sistema Único de Saúde, que tem que ser um sistema público e, não,
privado. Está na lei que o serviço privado vem só como complemento.
Eu imploro: por favor, nomeiem os novos aprovados. Estamos esperando. Somos mais de 3 mil
aprovados, mas nem esse número vai suprir o déficit que temos hoje em dia.
Nomeação já!
Obrigado. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Obrigado.
Nós estamos fazendo uma cobrança muito forte. Inclusive dia 30, agora, haverá assembleia e
um dos pontos será justamente a chamada dos concursados.
Concedo a palavra, para finalizar, ao doutor Helder Lucio Rego, do departamento jurídico do
ICTDF.
HELDER LUCIO REGO – Meu nome é Helder, estou exercendo o cargo de advogado do
instituto, mas não aproveito este momento para falar como uma defesa jurídica da instituição.
Aproveito este momento para falar sobre a visão que tenho como advogado, a visão que tenho por ter
sido advogado do Instituto Hospital de Base, por ter sido advogado do Instituto de Gestão Estratégica
de Saúde do DF, por ter trabalhado na Secretaria de Saúde e por, em razão de ter pais – meu pai e
minha mãe – servidores da saúde, acompanhar há muito tempo a situação do DF.
O tempo não é favorável para que eu entre em muitos detalhes, mas alguns pontos merecem e
devem ser esclarecidos não só em relação à intervenção em si. Em relação à intervenção, acho que já
ficou bem claro – esta casa pontuou muito bem a necessidade de se fazer uma verificação melhor para
saber se houve ou não conflito de interesse – que houve glosas – algumas significativas, algumas em
relação a transplante de cardiologia... Houve glosas que, em determinado mês, chegaram a 50% do
valor da fatura. Então, se o contrato já está desatualizado desde 2016, uma glosa de 50% inviabiliza
qualquer operação.
Creio que a Câmara Legislativa vai analisar e investigar tudo, há comissões voltadas para isso.
Inclusive, muita coisa está adiantada. Não compete a mim ficar fazendo conjunturas em relação aos
motivos que levaram à intervenção.
Já ficou esclarecido que os valores estão defasados. Já ficou esclarecido que o ofício que levou
à justificativa da intervenção, na verdade, era um ofício de cobrança e que os valores que foram
cobrados foram pagos após a intervenção. Porém, algumas coisas não ficaram muito esclarecidas e
preciso falar sobre alguns pontos, deputado Jorge Vianna. O senhor comentou – e fiquei preocupado,
no início – sobre possíveis repasses de insumos, um caminhão de insumos, do IC para a FUC. O senhor
falou que foram transferidos 200 e poucos mil reais em insumos, salvo engano, posso estar errado.
Fiquei de certa forma assustado no início.
No início eu fiquei um pouco assustado, porque 200 e poucos mil reais em insumos é realmente
um valor considerável. Só que me lembrei da minha época de Iges, da minha época na Secretaria de
Saúde e fiz uma análise rápida: o Iges comprou, para 3 meses de operação, 400 mil reais em luvas
descartáveis para o Hospital de Base. Quanto a valores de insumos, se verificarmos a especificidade de
cada valor, realmente é caro. Então, 200 mil reais em um caminhão – se é que existiu isso de fato,
deve ser muito bem esclarecido se foi realmente isso e se voltou –, percebam: é uma despesa
insignificativa para uma operação hospitalar, é algo que realmente tem que ser muito bem esclarecido.
Até porque, deputado, já houve uma demonstração para a sociedade de que, quanto a essa
intervenção e aos motivos que levaram a ela, possivelmente houve conflito de interesse. Não estou
falando de um ou outro interventor, estou falando de outros conflitos de interesse. Mas os órgãos
fiscalizadores já estão acompanhando isso. Conflitos de interesse em glosas, de repente glosas
provocadas de propósito ou não, isso tudo vai ser apurado.
Só que a verdade tem que ser esclarecida, principalmente quando as pessoas que estão nesse
conflito de interesse trazem para esta casa ilações preocupantes, como a de repasses para lá. Em
nenhum momento eu vi a sociedade, este parlamento, ninguém falou sobre o que a fundação socorreu
ou o pagamento de aluguel do HFA. O HFA possui um aluguel muito caro.
Salvo engano, deputado, em relação à utilização do espaço, a metragem é calculada de acordo
com o valor de mercado. Inclusive, isso tem que ser considerado, isso vai ser levado para o
chamamento público. Pelo jardim em volta do hospital, do ICTDF, é pago um aluguel de 100 mil reais.
Não sei agora se é por mês ou por ano. Mas é um valor que faz diferença na assistência. Faz diferença,
principalmente, quando se recebem transplantes com valores defasados – e faz uma diferença quando
se tem que lidar com glosas.
Enfim, deputado, eu não quero me alongar muito. Eu não falo pela gestão, falo como usuário
do SUS também, falo como cidadão de Brasília. A única coisa que é preciso esclarecer é a
transparência. Falo da transparência que levou a essa intervenção, da transparência do que se
pretendia com essa intervenção. A Câmara Legislativa tem um papel muito importante nisso.
Principalmente em relação à assistência, porque em nenhum momento, em princípio, apesar de
terem sido levantadas essas narrativas, houve uma preocupação profunda com o paciente. Com
relação aos pacientes, até então não houve uma descontinuidade dos serviços.
Falaram que alguns órgãos foram rejeitados. O Hospital de Base rejeita órgãos toda semana,
todo mês. Isso é motivo para uma intervenção? A cirurgia de transplantes é muito delicada. Realmente,
isso é uma justificativa? Pelos valores do portal do complexo regulador, a produção assistencial não
caiu, ao contrário. Um mês antes da intervenção, o hospital bateu o recorde de transplante de fígado.
Foram produzidos 11 transplantes de fígado no mês, sendo que a média habitual é de 3 transplantes.
Então, se realmente houvesse uma preocupação, a Secretaria de Saúde teria resolvido de
forma administrativa, pagando o que ela devia. Dinheiro para isso ficou comprovado que existia,
porque, depois da intervenção, o dinheiro apareceu. Mas a Secretaria de Saúde não faz o contrato.
Existe, deputado, uma ação civil pública em que, desde julho de 2021, salvo engano, a Justiça Federal
determinou que a Secretaria de Saúde realizasse a contratação do serviço de transplante de medula
óssea.
A multa diária pelo descumprimento dessa decisão judicial é de mil reais. A última vez em que
eu fiz o cálculo, no início do ano, estava chegando a 6 milhões de reais pelo descumprimento da
decisão judicial. A Secretaria de Saúde poderia ter feito esse contrato. A Secretaria de Saúde poderia
ter utilizado essa justificativa para incentivar o próprio ICTDF a realizar esse serviço. O que ela fez? Ela
decretou uma intervenção, uma intervenção cheia de questionamentos. Aparentemente, os dados que
estão sendo levantados são meio parciais e precisam ser esclarecidos. (Ininteligível.) Bem como a
oportunidade de vir aqui prestar um esclarecimento. De fato, a fundação está passando por um
problema financeiro, mas está em recuperação judicial.
Em nenhum momento foi decretada a falência da instituição, e a recuperação judicial serve
justamente para evitar que uma instituição vá à falência, para evitar que todos os empregados sejam
demitidos e seus direitos não sejam garantidos. Existe um juiz responsável por isso, que faz uma
organização para tocar o processo de recuperação judicial. Nesse processo, inclusive, é levantada a
dívida que há com o aluguel e o crédito que há com a Secretaria de Saúde. Inclusive a Justiça do DF,
há um mês, sentenciou que a Secretaria de Saúde tem que pagar, num determinado processo, 5
milhões de reais referente ao que a SES deve para o ICTDF. Imaginem tantos outros milhões que não
foram judicializados e que, enfim, poderiam ser utilizados devidamente na assistência.
Para finalizar, é preciso seriedade para reconhecer a complexidade de um hospital desse; para
observar que, dentro da saúde do DF, existem mazelas difíceis de serem superadas; para entender
que, se a Secretaria de Saúde, através dos seus hospitais, atualmente tivesse capacidade de realizar os
serviços que são feitos no ICTDF, não existiria a necessidade de haver a contratualização lá.
Então, os diversos pacientes que estão aqui e que manifestaram apreço pelo trabalho da
instituição dependem muito da continuidade dessa qualidade do serviço. Hoje, a maneira com que a
instituição – ICTDF e a Fundação Universidade de Cardiologia... Quando em Brasília há um bloqueio,
quando Brasília não recebe o pagamento, quem está falindo são eles lá. Eu não estou falando que
estão falindo tão somente por Brasília, mas acho que 25 milhões fariam diferença no caixa de qualquer
instituição.
O processo de falência está correndo, a fundação é uma entidade que existe há mais de 50
anos. Ela formou centenas de cardiologistas no Brasil inteiro, é uma entidade filantrópica que presta
serviço para o SUS sempre, com muita qualidade inclusive. Aparentemente, estão tentando manchar a
imagem de uma instituição tão importante para a formação de profissionais para a residência médica,
para a pesquisa clínica. E a forma como tudo isso está sendo tratado é muito preocupante. Se, de fato,
a saúde pública fosse o norte de todos os atos, isso tudo não estaria acontecendo.
Então, deixo essa manifestação aqui, em si, pela preocupação e responsabilidade com tudo que
está sendo feito.
Muito obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Obrigado, doutor Helder. O senhor trabalha no
instituto?
HELDER LUCIO REGO – Eu já havia trabalhado lá e voltei no ano passado. Estou advogando
nos processos trabalhistas. Aqui em Brasília há muitas ações.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – O senhor precisa ficar mais lá, então! As contas
de que falei, que foram transferidas para lá, realmente são contas transparentes sobre esses valores de
milhões; justamente numa época que atrasaram os salários do instituto. Então, não tem sentido você
mandar dinheiro para lá! Mesmo que ele mandasse para cá, não mandou o suficiente, porque
atrasaram os salários nessas épocas que eu falei, nos anos de 2020 e tal.
Há uma coisa que o senhor falou que eu achei importante! O senhor, como advogado, tem o
dever de conhecer e falar a verdade.
HELDER LUCIO REGO – Sim, senhor.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Eu estou com um documento que fala que a
transportadora Fênix fez o transporte desse material. Nós não estamos questionando a questão de
material, se são 200 mil, 100 mil, 50 mil, 1 real ou 10 milhões! Houve o transporte. Então, acho que o
senhor tem que reconhecer esse documento. Se o senhor não o reconhece, vou lhe dar a oportunidade
para reconhecê-lo!
HELDER LUCIO REGO – Não, deputado! Eu não disse que não reconheço.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – O senhor falou que não houve esse transporte.
HELDER LUCIO REGO – Não, em nenhum momento! Perdão, em nenhum momento eu afirmei
que não houve transporte. Valores de 200 mil reais são significativos dentro de uma operação
hospitalar.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Mas, quanto ao furto, o senhor, como advogado,
sabe muito bem que um furto de 10 reais ou de 1 milhão é furto também!
HELDER LUCIO REGO – Aí, eu gostaria de saber, existe o furto...
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Não estou dizendo que é furto ou roubo, pessoal!
Estou só dando um exemplo porque estamos falando de questão de relação jurídica.
HELDER LUCIO REGO – Sim, com certeza, deputado! Mas eu não neguei que houve transporte,
até porque esse fato... Em nenhum momento foi pedido algum esclarecimento.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – O senhor está vendo na mídia! Todo mundo está
falando desse transporte! O senhor não veio preparado para...
HELDER LUCIO REGO – Não, mas, em nenhum momento ninguém veio falar: “Tais e tais itens
precisam de esclarecimento”.
Claro, neste momento, a Câmara Legislativa está fazendo um papel muito bom. Eu falo por
parte de quem provocou e de quem está conduzindo a intervenção. Isso é que precisa de
esclarecimento. De fato, se houve operações, existe um Ministério Público. É importante todos saberem
que existe um Ministério Público que se chama Ministério Público das Fundações. O Ministério Público
das Fundações fiscaliza todas as fundações existentes no Brasil e, todo ano, emite um parecer sobre
caixa, fluxos e patrimônio.
Então, acho interessante, deputado, a casa, de repente, convidar, convocar ou pedir um
esclarecimento para o Ministério Público das Fundações, que fiscaliza todas as operações, para que ele
esclareça algum fato.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Nós os convidamos também.
HELDER LUCIO REGO – Eu falo Ministério Público das Fundações!
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Sim, o Ministério Público. Eles se organizam.
Obrigado.
HELDER LUCIO REGO – Obrigado, deputado.
Concedo a palavra à Carolina, gerente de enfermagem e transplante. Ela foi à Rádio Metrópoles
e deu aquele show!
CAROLINA DE FÁTIMA COUTO – Boa noite a todos. Eu gostaria de cumprimentar a mesa na
pessoa do senhor deputado e de agradecer a presença de todos os colaboradores. Agradeço também
àqueles que não conseguiram permanecer, aos que estão em casa ou no hospital trabalhando. Saúdo
os meus tão amados pacientes transplantados.
Eu sou enfermeira. Desde 2020, estou à frente da coordenação dos transplantes do hospital,
mas trabalho na unidade desde 2011. Eu já tenho mais de 10 anos acompanhando todos os
transplantes sendo realizados. Então, são centenas de vidas salvas com o sim da doação de órgãos.
Quando falamos de vidas salvas, não podemos esquecer de todo o bastidor que há por trás
desses transplantes. São colaboradores que se empenham 24 horas por dia em prol de captar um
órgão, em prol de avaliar um paciente que está com um protocolo de morte encefálica aberto. São os
colaboradores de uma instituição dedicados à assistência a esse paciente. Não é só fazer o transplante!
Quem já sentiu na pele – não é, Robério? – sabe muito bem como é isso. São dias na UTI, na
internação, e depois é uma vida toda de acompanhamento.
Eu estou no ICTDF desde 2008, há 16 anos, e pude perceber a excelência da assistência que
todos os colaboradores têm, de todas as unidades. Acho muito interessante – e não podemos esquecer
o que a Carminha trouxe – o jeito ser do Instituto de Cardiologia. Todos os que passam por ali ou que
chegam até ali, falam a mesma coisa: “É o jeito ser de trabalhar”. Todos ali trabalham porque
realmente amam trabalhar ali. Eu sou uma dessas pessoas.
Estou aqui para defender esses colaboradores que tanto se dedicam, esses pacientes que tanto
necessitam dessa assistência. Há quase 2.500 transplantados e uma lista enorme de transplante. São
mais de 300 pacientes inscritos para rim, dezenas de pacientes inscritos para fígado e coração que
precisam dessa doação, que precisam dessa assistência, que precisam do ICTDF.
Agradeço muito a esta casa, a todos os presentes e a todos os que estão apoiando essa causa
do ICTDF. Seja quem for que assumir, que faça uma gestão transparente, clara, com seriedade e
respeito a todos os que aqui estão, que permanecem nessa instituição e a todos os pacientes que tanto
necessitam desta casa. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Obrigado, Carol.
A comissão geral está chegando ao fim. Logo mais haverá uma sessão neste plenário.
Eu vou facultar 1 minuto para cada um fazer suas considerações finais e mandar um abraço.
Eu não vou falar muito no final. Quero dizer que estou com vocês. Talvez a forma mais rígida
pode ser mal interpretada. Eu fui muito firme com relação ao Iges e sou muito firme com qualquer
coisa relacionada à saúde. Essa é minha pegada. Venho de um movimento sindical, essa é minha
pegada, gostem ou não. Só com firmeza nós vamos melhorar a saúde. Não há jeitinho, não há mais ou
menos, não há esquema. Saúde tem que ser feita com seriedade porque nós estamos falando de vida.
Sinceramente, quem faz esquema na saúde tem que ser condenado à prisão perpétua, porque nós
estamos falando de pessoas, de vidas. É assim que vamos fazer. Eu vou defender vocês.
Lancei a frente parlamentar em defesa do Instituto de Cardiologia. Vamos até o final, de braços
dados. Eu tenho certeza de que nós sairemos vitoriosos. Podem ter certeza disso. Os pacientes tenham
essa certeza. Senhoras e senhores, podem contar comigo de verdade.
Concedo a palavra ao doutor André para as suas considerações finais.
ANDRÉ WATANABE – Eu gostaria de, mais uma vez, agradecer ao deputado Jorge Vianna esta
oportunidade, em que se dá voz a todas as pessoas que estão interessadas na verdade e na
continuidade do serviço do Instituto de Cardiologia e Transplante do Distrito Federal, para que ele
possa permanecer forte, melhorar a cada dia.
Independentemente da gestora que vá prosseguir ou assumir a gestão do hospital, que ele
mantenha o bom serviço e o bom trabalho que lá é realizado. Esse atendimento não é simples de ser
construído, pois foram anos para que chegássemos a esse patamar. Que isso seja respeitado. E, como
foi dito aqui, que o modelo de funcionamento do instituto também seja preservado.
Agradeço a oportunidade. Fiquei muito feliz porque ouvi vários depoimentos de colaboradores,
de pacientes, de pessoas relacionadas à área da saúde. Eu penso que tudo isso que esta casa está
proporcionando para o instituto – essa força e essa oportunidade – o deixará cada dia mais forte.
Muito obrigado.
VANESSA DE MEDEIROS FERNANDES – Quero aqui agradecer a todas as pessoas que de forma
excepcional realizaram um trabalho diferenciado no Distrito Federal, tanto que transformaram esse
hospital em um hospital de referência. Isso foi graças ao papel de cada um de vocês que fizeram a
diferença na vida de várias pessoas.
Eu espero que esse impasse seja resolvido com urgência. Urgência, urgentíssima. Que as
grandes cabeças se reúnam e procurem uma solução melhor para que esse crescimento continue a
acontecer. Quem sabe melhores estabelecimentos venham? Que o chamamento público seja positivo e
que esses contratos que estávamos adiando e adiando sejam feitos. Que nós possamos nos juntar para
finalizá-los. Isso já deveria ter sido feito há muito tempo.
Eu acho que, agora, depois de todo esse impasse, o trabalho de vocês irá ficar melhor ainda.
Penso que uma hora esses entraves irão ser resolvidos por nós.
É isso. Estamos juntos. (Palmas.)
ROBÉRIO MELO – Eu queria chamar a atenção para que não baixemos a guarda, porque não
sabemos o que vem nesse chamamento. Então, vamos ficar muito atentos. Todos. A luta continua.
Eu quero falar aos transplantados que tenho provocado esta casa para dois projetos de lei. Um,
para equiparar o transplantado ao PcD, pessoa com deficiência, para que possamos conseguir emprego
em algumas empresas que precisam cumprir essas cotas. O outro projeto de lei é para que o
transplantado que necessite fazer outro transplante possa ir para o primeiro lugar da fila, como
acontece em São Paulo – foi o caso do Faustão. Eu tenho provocado a casa para esses dois projetos e,
provavelmente, eles devem sair.
Agradeço a todos.
Quero fazer um agradecimento especial à equipe multi do ICTDF, na pessoa da Carol Couto,
Carolina, pela dedicação, que é 100%.
Obrigado, de coração. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Obrigado.
Chamou minha atenção. Então, é diferente em São Paulo? A legislação não é a mesma em
nível nacional?
ROBÉRIO MELO – Não.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Mesmo sendo SUS?
ROBÉRIO MELO – Sim.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Doutor André, isso é estranho.
ANDRÉ WATANABE – Esta é uma norma que existe na Câmara Técnica Estadual de São Paulo:
quando um paciente que já fez transplante de órgão sólido – coração, fígado, rins, pâncreas – precisar
de um segundo transplante de outro órgão, ele ganha prioridade. Então, é uma decisão da Câmara
Técnica Estadual.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Independentemente da idade?
ANDRÉ WATANABE – Independentemente da idade.
Então o caso ficou conhecido... Essa norma não existe nas outras câmaras técnicas.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Só em São Paulo?
ANDRÉ WATANABE – Isso.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Mas não saiu somente agora com o caso do
Faustão?
ANDRÉ WATANABE – Eu sou membro da Câmara Técnica Nacional, em transplante de fígado,
um órgão do Ministério da Saúde, e estamos lutando. Já propusemos que isso passasse a valer
também em todos os estados do Brasil, em âmbito nacional.
Dentro do Sistema Nacional de Transplantes, existem as câmaras técnicas nacionais e
estaduais, que definem a legislação do transplante, como ele funciona em cada estado e no país.
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Está certo. Isso é estranho.
Concedo a palavra a Maria do Carmo Barros.
MARIA DO CARMO BARROS – Eu quero, primeiramente, agradecer a Deus e a vossa
excelência, deputado Jorge Vianna, nosso padrinho do ICTDF.
Quero dizer que eu já fui a todos os lugares bater e pedir ajuda e apoio para o ICTDF. Eu já fui
até à presidência. Eu e o senhor Robério estamos tentando contato com a Janja para que ela vá visitar
o ICTDF – e vamos continuar.
Para vossa excelência ter uma noção, deputado Jorge Vianna, eu envio mensagem para todos
os famosos a fim de adquirir apoio para o ICTDF.
Eu quero dizer que a nossa bandeira é o ICTDF e, nela, estão os pacientes e os colaboradores.
Como profissional da saúde, eu me coloco no lugar dos pacientes, porque eu os acompanho de perto e
vejo como é. É uma situação muito difícil para o paciente e para o familiar. Como colaboradora, eu me
coloco no lugar dos colaboradores que estão lá todos os dias dando o seu melhor. Faça sol ou faça
chuva, eles estão lá.
Podem contar conosco, com todos os 1.043 colaboradores do ICTDF.
Quero aproveitar a oportunidade, deputado Jorge Vianna, e fazer um convite. Amanhã, às 16
horas, vamos dar um abraço no prédio do ICTDF para mostrar ao Brasil e ao mundo qual a importância
do ICTDF para esses pacientes. Obrigada. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Obrigado, Carminha.
Eu estou vendo que você está tendo uma relação muito próxima com o Lula. Quem sabe você
consiga trazer a Janja, o que seria uma grande força.
Pessoal, amanhã, eu não vou poder participar, pois já tenho compromisso. Depois, eu vou lá
dar um abraço em todos vocês.
Concedo a palavra a Manoel Luiz Narvaz Pafiadache.
MANOEL LUIZ NARVAZ PAFIADACHE – Eu só queria agradecer ao deputado Jorge Vianna esta
oportunidade, porque o que nós fizemos hoje foi em razão de uma proposta da própria casa de
discutir, com a sociedade, mais esse tema.
Pessoalmente, tive a oportunidade de identificar algumas coisas nas quais eu preciso me
aprofundar, para que eu possa transmitir o máximo de informações na segunda-feira, no conselho de
líderes.
Obrigado a todos. Tenham todos uma boa noite. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JORGE VIANNA) – Senhoras e senhores, muito obrigado e
desculpem-me a demora. Tudo foi muito importante e esclarecedor. Obviamente, podem ter certeza de
que estamos sendo vistos por todos, pelo governo, pela Secretaria de Saúde. Todo mundo está nos
vendo porque eles estavam aguardando esta audiência para ouvir, principalmente, o ICTDF.
É lógico que eles não tiveram a boa vontade de vir, mas estão nos acompanhando – eu tenho
certeza disso. Então, quero dizer a vocês que estão nos acompanhando e que não vieram que sei que
vocês estão de olho em nós.
Quero agradecer às autoridades e aos demais convidados que honraram a Câmara Legislativa
do Distrito Federal com suas presenças.
Um forte abraço, uma boa noite a todos. Que tenhamos um resto de semana abençoado!
Nada mais havendo a tratar, declaro encerrada a presente comissão geral, bem como a sessão
ordinária que lhe deu origem, às 18 horas e 39 minutos.
(Levanta-se a sessão às 18h39min.)
Observação: nestas notas taquigráficas, os nomes próprios ausentes de sites governamentais oficiais foram reproduzidos de
acordo com a lista disponibilizada pelo Cerimonial desta casa ou pelo gabinete do deputado autor do requerimento de realização
deste evento.
Siglas com ocorrência neste evento:
BRB – Banco de Brasília
CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
Conasems – Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde
Conass – Conselho Nacional de Secretários de Saúde
FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
FUC – Fundação Universitária de Cardiologia
GDF – Governo do Distrito Federal
HFA – Hospital das Forças Armadas
HRT – Hospital Regional de Taguatinga
IC – Instituto de Cardiologia
ICTDF – Instituto de Cardiologia e Transplante do Distrito Federal
Iges – Instituto de Gestão Estratégica de Saúde
Iges-DF – Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal
InCor – Instituto do Coração
MAC – Assistência Ambulatorial de Médio e Alto Custo/Complexidade
MEC – Ministério da Educação
NPH – Protamina Neutra de Hagedorn
OAB – Ordem dos Advogados do Brasil
PcD – Pessoa com Deficiência
PPCUB – Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília
PQD – paraquedista
Samu – Serviço Médico Móvel de Urgência
Sepesd-MD – Secretaria de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto do Ministério da Defesa
SES-DF – Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal
Sindate – Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem no Distrito Federal
SindEnfermeiro – Sindicato dos Enfermeiros do Distrito Federal
SindMédico-DF – Sindicato dos Médicos do Distrito Federal
SindSaúde – Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal
STF – Supremo Tribunal Federal
SUS – Sistema Único de Saúde
TAC – Termo de Ajuste de Conduta
Teto MAC – É um valor repassado pela União para custear ações e serviços de saúde na média e alta complexidade nos estados
TRT – Tribunal Regional do Trabalho
UDT – Unidade de Dor Toráxica
UPA – Unidade de Pronto Atendimento
UTI – Unidade de Terapia Intensiva
As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.
Documento assinado eletronicamente por MIRIAM DE JESUS LOPES AMARAL - Matr. 13516, Chefe do
Setor de Registro e Redação Legislativa, em 26/04/2024, às 16:38, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1641592 Código CRC: E8F76900.
DCL n° 092, de 06 de maio de 2024 - Suplemento
Ata Circunstanciada Sessão Ordinária 35/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA CIRCUNSTANCIADA DA 35ª
(TRIGÉSIMA QUINTA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
DE 30 DE ABRIL DE 2024.
INÍCIO ÀS 15H TÉRMINO ÀS 18H04MIN
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Declaro aberta a presente sessão ordinária de
terça-feira, 30 de abril de 2024, às 15 horas.
Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Dá-se início aos
Comunicados da Mesa.
Sobre a mesa, expediente que será lido por este presidente.
(Leitura do expediente.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – O expediente lido vai a publicação.
Sobre a mesa, as seguintes atas de sessões anteriores:
– Ata Sucinta da 33ª Sessão Ordinária, de 24 de abril de 2024;
– Ata Sucinta da 34ª Sessão Ordinária, de 25 de abril de 2024.
Não havendo objeção do Plenário, esta presidência dispensa a leitura e dá por aprovadas sem
observações as atas mencionadas.
Boa tarde, deputado Chico Vigilante, deputado Max Maciel, deputado Pastor Daniel de Castro,
deputado Pepa.
Eu vou suspender a sessão só por 5 minutos...
(Pausa.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Sobre a mesa, expediente que será lido por
este presidente.
(Leitura do expediente.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – O expediente lido vai a publicação.
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Não cheguei a suspender, não. Surgiu uma
dúvida aqui a respeito de quem é “Robis”, mas fomos devidamente informados pelo deputado Pepa, e
coube a esta presidência acolher a informação prestada pelo deputado Pepa.
Eu iria suspender agora a sessão, mas o deputado Thiago Manzoni chegou.
Sejam bem-vindos os servidores que aqui se encontram, em especial os trabalhadores
aprovados no concurso da Câmara Legislativa, que aguardam mais nomeações.
(Manifestação na galeria.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Estamos nomeando aprovados todos os
meses. Deixo o nosso compromisso, meu e de todos os deputados, em darmos continuidade às
nomeações, que temos honrado todo mês; no mês passado, foram quase 30 nomeados, inclusive para
substituir aqueles que não assumiram. Estamos discutindo o PAI junto ao Tribunal de Contas. Tão logo
isso seja resolvido, tenho certeza de que nós conseguiremos nomear um quantitativo maior. Sejam
bem-vindos e, em breve, nós estaremos fazendo a ligação para vocês, será um prazer tê-los aqui
conosco. Obrigado. (Palmas.)
O Sindical está presente: “Pauta de reivindicações”, já conheço quase tudo de cor e salteado,
só não consigo ler porque está longe e eu estou cego, mas confirmo o nosso compromisso. Vejo o
nosso presidente Figueiredo – parabéns por ontem, inclusive pelo discurso! Figueiredo, já estamos
discutindo com vocês, sabemos da sensibilidade, não só minha, como presidente, mas de toda a Mesa
Diretora, de todos os deputados. Vamos avançar, porque, se nós temos cuidado de todos os
servidores, não deixaremos de cuidar dos servidores da nossa casa.
(Manifestação na galeria.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Então, vocês têm o nosso compromisso, acho
que a Câmara Legislativa tem feito tudo. Existem algumas restrições orçamentárias que estão sendo
devidamente discutidas pelo sindicato, pela Mesa Diretora com os servidores de carreira desta casa.
Tenho certeza de que em breve nós conseguiremos dar uma ótima notícia a todos vocês. Vamos juntos
avançar.
“Presidente, acreditamos em você pela modernização das carreiras.” Pelo menos vocês para
acreditarem em mim, que nem eu mesmo acredito. “Pela modernização das carreiras, progressão
semestral, recomposição inflacionária.” Vocês cercaram a casa toda, Figueiredo! Vocês cercaram a casa
inteira.
Dá-se início ao
PEQUENO EXPEDIENTE.
Passa-se aos
Comunicados de Líderes.
Esta presidência informa que o deputado Iolando está de licença médica, devido a um
procedimento, mas já está melhor, graças a Deus. Por isso, sua excelência não está presente.
Autorizo a inclusão do deputado Iolando como licenciado.
Concedo a palavra ao deputado João Cardoso. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Pastor Daniel de Castro.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Como líder. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, boa tarde aos deputados e às deputadas desta casa, aos assessores, àqueles que
trabalham na Câmara Legislativa, àqueles que assistem a nós pelas redes sociais, pela TV Câmara
Distrital, e a todos os amigos da galeria, os aprovados da Câmara Legislativa, o pessoal do Sindical.
Esta casa tem muito compromisso e, sob a direção do nosso presidente da Mesa Diretora,
vocês podem contar conosco que estaremos trabalhando em favor de que vocês logo, logo estejam
aqui. (Palmas.)
Presidente, mais uma vez quero muito agradecer a Deus por fazer parte desta legislatura. Eu
confesso para vossa excelência que tem sido uma honra muito grande. Eu tenho 1 ano e 4 meses de
mandato.
Domingo passado, eu estava levando uma ministração sobre o cristão e a política em
Planaltina, terra do meu querido líder do PP na casa, deputado Pepa. Eu estava lá com o pastor Davi
Nacif fazendo uma ministração. Como é bom vermos e ouvirmos quando um mandato dá uma resposta
para a sociedade, especialmente quando ele dá resposta para aquele grupo que acreditou em você e
depositou o voto.
Então, fui a Planaltina, como sempre faço, para agradecer às bases. Vi tantas pessoas felizes,
apertando a minha mão e me agradecendo, porque, Pepa, mandei 1 milhão e 800 mil reais de
emendas para a educação de Planaltina e para a Via Sacra. Eu mandei também para os colégios, para
a saúde, para a administração regional. Como parlamentar, sempre peço autorização onde eu entro.
Então, o Pepa me deu autorização. Eu o ajudo lá e ele me ajuda. Ficamos felizes quando o mandato
tem resposta.
Venho a esta tribuna hoje, querido presidente, senhoras e senhores deputados, amigos,
servidores... Eu, normalmente, ocupo a tribuna para falar sobre os problemas da nossa cidade, sobre
erros cometidos pelo governo federal e sobre realizações e conquistas do governo Ibaneis. Contudo,
hoje, o tema sobre o qual pretendo falar neste momento, por sua natureza diversa da política, é sobre
um amigo, um excelente advogado, sobre um homem competente, íntegro e que, inegavelmente,
muito contribuiu para a advocacia do Distrito Federal. Falo aqui neste momento, inclusive com muita
emoção, do meu amigo ex-presidente da OAB do Distrito Federal, doutor Juliano Ricardo de
Vasconcelos Costa Couto, que nos deixou no último domingo dia 28 do corrente mês.
Dentre as inúmeras e justas homenagens registradas sobre o legado do doutor Juliano, talvez a
postagem do seu filho, doutor Gustavo Costa Couto, seja aquela que mais apresenta a grandeza do
espírito do homem que marcou a sua história com simpatia, com diálogo e com profissionalismo
exemplar, poucas vezes vista.
Segundo publicação do doutor Gustavo, seu pai era “combustível infinito do amor”.
Sinceramente, essa postagem é a prova incontestável do maior legado deixado pelo ex-presidente da
Ordem dos Advogados do Brasil do DF: ser pai, ser presidente, ser exemplo, criar laços com seus
filhos, deixar memórias gravadas na alma e no coração de sua descendência. Esse, sim, é um legado a
ser exaltado e que jamais será esquecido.
A carta do apóstolo Paulo à igreja de Roma, em seu capítulo 13, versículo 7, nos ensina que
devemos dar a cada um o que é justo: a quem tributa, tributo; a quem honra, honra. E esta é a razão
pela qual devemos honrar a memória do grande advogado e professor que nos deixou há apenas
alguns dias. Nesse sentido, registro que protocolei na tarde de hoje um título de cidadão honorário de
Brasília post mortem ao doutor Juliano Costa Couto. Certamente que o ideal seria homenagearmos as
figuras importantes da nossa cidade quando elas ainda participam das nossas histórias de vida; mas
não somos perfeitos, somos homens e mulheres entregando o nosso máximo esforço para melhorar as
condições de vida da nossa sociedade. Às vezes erramos, e isso faz parte da própria existência.
Benjamin Disraeli, político conservador britânico do século XIX, possui uma vasta publicação de
obras literárias, e um de seus registros mais conhecidos nos ensina que “a vida é muito curta para a
tornarmos pequena”. Muitas vezes, nós tornamos a vida pequena quando limitamos a nossa existência
à imposição de caprichos ou à satisfação das futilidades de nossa curta e incalculável existência.
Senhoras e senhores deputados, eu tenho a plena convicção de que a grandeza da vida
repousa na forma como seremos lembrados pelas próximas gerações. Nesse caso, o legado do doutor
Juliano se revela como prova incontestável de que ele soube fazer da sua jornada algo grandioso...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Peço mais um minutinho, presidente.
Nesse caso, o legado do doutor Juliano se revela como uma prova incontestável de que ele
soube fazer da sua jornada algo grandioso para a advocacia e principalmente para a sua própria
família.
Que Deus conforte o coração da sua esposa, de seus filhos, dos demais familiares e dos amigos
que sentem a dor da perda. Quanto a nós, que ainda seguimos na jornada, que tenhamos
discernimento para organizar nossas prioridades, de modo a não tornarmos a nossa vida pequena. Que
possamos pensar grande e construir histórias, como foi a história construída pelo doutor Juliano.
O Thiago, que é advogado e o conheceu também, sabe que o doutor Juliano era uma figura
ímpar e uma pessoa com uma simpatia sem limite, deputado Chico Vigilante – vossa excelência o
conheceu também. Quando conversávamos com ele, era impossível não ver em seu rosto um sorriso...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – ... e a simplicidade que ele sempre demonstrou.
Que pena que foi embora tão novo. Uma sapiência extraordinária, um homem de uma educação polida
e fina.
Ficam aqui os nossos sentimentos a toda a sua família, aos seus amigos e à advocacia do
Distrito Federal, que está de luto, assim como o Distrito Federal, pois o governador decretou o luto de
3 dias.
Encerro, pedindo a Deus bênçãos sobre a família. Peço a vossa excelência, querido presidente
deputado Wellington Luiz, que possamos, neste momento, em homenagem póstuma ao doutor Juliano,
fazer 1 minuto de silêncio pela sua linda história na carreira da advocacia do Distrito Federal.
Muito obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado. Vamos acolher.
Antes deputado, caso vossa excelência me permita, quero agradecer à presidente do Conselho
Regional de Economia, doutora Luciana Accioly, que muito nos honra com a sua presença. Ela está
aqui acompanhada pelo nosso amigo de muitos anos desta casa, Getúlio, e também pelo doutor
Damião. Doutora Luciana, seja bem-vinda, muito obrigado. Teremos aqui eventos no dia 17 e,
provavelmente, nos dias 18 e 19, também. É um prazer recebê-los na nossa casa. Tenho certeza de
que irão contribuir muito para o desenvolvimento da nossa cidade.
Obrigado e que Deus os abençoe. Esta casa está sempre à disposição. Getúlio, mais uma vez,
muito obrigado.
Convido a todos para fazermos 1 minuto de silêncio em respeito ao nosso amigo Juliano Costa
Couto – aqui muito bem lembrado pelo deputado Pastor Daniel de Castro.
(O Plenário observa 1 minuto de silêncio.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Grato a todos e a todas.
Agradeço ao deputado Pastor Daniel de Castro. A perda é sempre muito dolorosa, ainda mais
quando se trata de uma pessoa com tantas credenciais como o doutor Juliano Costa Couto.
Precisamos agradecer a Deus por nos ter dado a oportunidade de convivermos com o Juliano.
Somente quem teve essa alegria, essa felicidade – eu sei que o senhor e muitos aqui a tiveram – sabe
o tanto que foi bom tê-lo como amigo, como uma pessoa próxima. O senhor falou de várias
credenciais, deputado, mas acho que ele se destaca como conciliador e uma pessoa que passou na
terra deixando muitos amigos.
Ontem, por volta de 9 horas, quando o corpo chegou – e eu fui um dos primeiros a chegar – o
cemitério já estava lotado, e durante a manhã inteira permaneceu lotado. Foram muitos amigos que
foram se despedir. Deus precisa dos bons lá também. Se encher lá somente dos ruins dará muito
trabalho. Então Deus vai levando pessoas boas como o Juliano para dar uma equilibrada. E sabemos
que isso é muito importante.
Fico muito feliz, deputado, por vossa excelência ter lembrado aqui. Claro que é motivo de
tristeza perder um amigo tão cedo; mas, por outro lado, uma alegria muito grande de ter tido a
felicidade de ter convivido com ele. Parabéns pela iniciativa. Muito obrigado.
Damos continuidade aos Comunicados de Líderes.
Concedo a palavra ao deputado Max Maciel. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Jorge Vianna. (Pausa.)
Concedo a palavra à deputada Paula Belmonte. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (Minoria. Como líder. Sem revisão do orador.) – Obrigado, senhor
presidente. Boa tarde a todos e a todas que nos acompanham.
O que me traz a esta tribuna hoje são alguns assuntos. O primeiro deles é que acabamos de
oficiar a Secretaria de Transporte e Mobilidade do DF e o Governo do Distrito Federal sobre uma
questão que está acontecendo na Rodoviária do Plano Piloto. Neste ano, talvez, coincidentemente,
após a votação nesta casa de proposição que autoriza o Governo do Distrito Federal a avançar com o
processo de concessão da Rodoviária do Plano Piloto, os permissionários de lá estão tendo reajustes da
sua taxa fora do comum. Neste ano, houve aumento de mais de 100% desde janeiro.
Isso nos espanta e levanta algumas suspeitas, senhor presidente. Depois de muito debate
sobre a concessão da rodoviária e de muita mediação importante que esta casa fez, foi garantido o
direito de preferência dos atuais permissionários. Só que antes de fazer a concessão, o governo
começa a aumentar a taxa dos atuais permissionários muito acima da inflação. Houve permissionário
que trouxe os boletos aqui. Houve mais de 100% de reajuste de janeiro até abril. Parece que o
governo está começando um processo de expulsar os atuais permissionários, antes mesmo da
concessão, para não garantir o direito de preferência. Nós estamos oficiando o Governo do Distrito
Federal hoje para obter alguma explicação sobre isso. O que justifica aumentos tão abusivos nos
primeiros meses do ano de 2024?
Quero trazer esse debate para esta casa porque isso é um flagrante, no mínimo, de suspeição
sobre o atual interesse da permanência dos permissionários na Rodoviária do Plano Piloto. Digo e
repito: esse foi um debate travado aqui. E, por consenso – no processo da concessão em que houve
divergência, sim, sobre o modelo, sobre a forma –, houve algo consensuado por este parlamento: a
garantia da permanência e da preferência dos atuais permissionários. Não se pode criar uma estratégia
de tentar expulsá-los, aplicando uma taxa abusiva antes do processo de concessão.
A segunda questão, senhor presidente, de que quero tratar é a segurança. Quero tratar do
debate da segurança pública e da violência. Tenho certeza de que esse é um debate que nos aflige e
preocupa todos nós.
Nós vimos, nesse final de semana, mais um caso – e eu não quero entrar aqui especificamente
no caso, porque ele vai ser investigado – em um curso de formação da Polícia Militar. Houve a
denúncia de que um dos profissionais foi submetido à tortura. Estou trazendo esse elemento,
presidente, para fazer um debate, porque esse não é um caso isolado, infelizmente. Esse tipo de
denúncia tem sido até corriqueiro nas nossas polícias, principalmente na Polícia Militar.
Eu acho que esse é um debate para a sociedade brasileira e temos de fazer a seguinte
questão: que polícia nós queremos? Como formar, inclusive, os policiais? Eu acho que esse é um
debate complexo. Não farei uma acusação a um policial ou a uma corporação, pelo contrário, é preciso
fazer esse debate com o conjunto da sociedade. Acho que este parlamento tem um papel importante
nisso. É preciso debater, por exemplo, os currículos de formação nas polícias.
O Mapa da Violência no Brasil, presidente, mostra que o número de mortos por operações
policiais cresceu 190% em 2020, em relação ao ano anterior. Significou, em 2020, 13% de todas as
mortes violentas no Brasil. Essas operações têm matado uma parte importante da população brasileira,
mas também os próprios policiais: o número de mortes dos policiais também cresceu 13%.
Esse modelo não funciona nem para a sociedade nem para os trabalhadores.
É preciso discutir condições de trabalho dos policiais. Vimos também, recentemente, que eles
estão adoecendo, estão com condições de carreira precarizadas, o número de profissionais é menor. É
necessário pensar a quem a polícia está servindo. A polícia, na nossa concepção, deveria ser um
instrumento de proteção da sociedade e não uma inimiga da sociedade. É preciso rever os cursos de
formação, que não podem compactuar de maneira nenhuma...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – ... em 2024, com qualquer violação dos direitos humanos.
Nós não produzimos segurança pública e condições e sensação de segurança na população,
com uma polícia – a qual é fundamental nesse processo – que não tenha a confiança da população. É
fundamental que restabeleçamos essa confiança, como eu defendo que é preciso restabelecer e haver
confiança em vários servidores públicos, que são fundamentais na saúde, na educação e na segurança
pública.
Eu quero trazer isso à tona porque é preciso, sim, apurar e investigar, mas é preciso alterar o
modelo e fazer um pacto na sociedade. Nós não podemos permitir e tolerar que comandantes das
forças estimulem práticas violentas, como vimos recentemente no Brasil – assassinatos, inclusive, da
PRF, de um cidadão que estava já rendido pela Polícia Rodoviária Federal, no Nordeste brasileiro, e
outros tantos casos.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Não podemos compactuar com isso. Por parte também dos
governantes, todos governadores, prefeitos, que têm também forças de segurança, o próprio
presidente da República, não é possível e tolerável que estimulem a violência policial, nem a sociedade
pode aceitá-la também.
Eu quero trazer esse debate. O senhor é policial civil, milita nessa área. Nós também
precisamos produzir mecanismos de controle. Casos que violem os direitos humanos, que violem a
integridade da população, também precisam ser apurados, precisam ser julgados e não pode haver
impunidade. Isso coloca em risco a própria democracia e a própria segurança de todos os cidadãos.
Nós combatemos é com a política pública e social, com combate às desigualdades, mas também com
valorização às forças de segurança. Inclusive, é preciso rever os cursos de formação das polícias em
todo o Brasil e aqui no Distrito Federal.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado. Parabéns pela discussão.
De fato, vossa excelência é feliz quando fala do modelo.
Eu tive a felicidade, deputado, de passar exatamente 30 anos na segurança pública. E, até por
ter sido presidente dos sindicatos policiais por 12 anos, permita-me, sem qualquer falsa modéstia, dizer
que eu entendo um pouquinho desse processo. O policial também é vítima desse modelo. Há policiais
mal pagos, mal preparados.
Eu já contei isto aqui algumas vezes: uma criança de 5 anos morreu nos meus braços com um
tiro no peito, um colega morreu em uma operação ao meu lado e ninguém nunca foi me perguntar se
eu estava em condições de, no dia seguinte, colocar uma arma na cintura e defender a sociedade.
De lá para cá, claro, muitas coisas mudaram, melhoraram, mas o policial ainda é vítima de tudo
isso. Há despreparo, falta de investimento nas forças de segurança. Os piores salários que há são os de
policiais, sejam civis, sejam militares. Aqui no Distrito Federal, na Polícia Federal e em alguns outros
estados, os policiais têm condições um pouco diferentes, mas, enquanto a sociedade não enxergar o
policial como seu protetor, vamos continuar pagando um preço muito alto, porque nós resolvemos
criminalizar a atividade policial.
Existem casos, sim, como bem colocou o deputado, de possíveis torturas. Tudo isso tem que
ser apurado – e apurado com muito rigor, até para separarmos o joio do trigo. Tudo isso tem que
acontecer. Porém, a grande maioria dos policiais serve à sociedade – e a serve com decência. Imagine
você sair para proteger a sociedade e deixar seus filhos órfãos. Eu vi muitos colegas que perderam a
vida ao meu lado. Só quem passa por isso sabe o preço da vida de um policial, de um servidor.
O deputado Gabriel Magno é extremamente feliz quando fala do modelo. Esse modelo precisa
ser revisto, precisa ser discutido. O próprio policial, que é o grande especialista em segurança, deveria
ser ouvido. Porém, geralmente, quando você vai falar de segurança pública, deputado Pastor Daniel de
Castro, chama-se aquele especialista que mora talvez a 5, 10 mil quilômetros do território brasileiro,
que anda em um carro blindado, que nunca sofreu qualquer tipo de violência, que fica atrás de um
computador vendo números e dizendo que é especialista em segurança pública. Especialista em
segurança pública é o policial; especialista em educação é o professor, são os educadores; especialista
na saúde, deputado Jorge Vianna, são vocês que estão lá no dia a dia, vendo o sofrimento da
população. Então, nós precisamos mudar esse panorama.
Minha fala foi só para justificar, ouviu, deputado? Vossa excelência tem toda a razão: nós
precisamos discutir o modelo, mas jamais sem nos esquecermos de quem é o policial. O policial é,
antes de tudo, um trabalhador. Às vezes, ele não é enxergado como tal, mas ele é aquele que
empresta a sua vida para proteger a vida dos outros.
Muito obrigado.
Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Como líder. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
senhoras e senhores deputados, estou vendo aqui uma notícia. Está publicado no Diário Oficial que, a
partir do dia 1º de junho, nós teremos um reajuste de cerca de 10% na conta de água. A notícia
também dá conta de que, de 2019 até agora, houve cerca de 22% de aumento na conta de água.
Eu pergunto: qual foi o aumento que receberam os trabalhadores e as trabalhadoras,
especialmente aqueles da iniciativa privada? Praticamente, nenhum. Entretanto, a conta de água
aumenta mais de 22% – aumento concedido pela Adasa.
Como presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, vou promover uma audiência pública
para debater esse aumento que julgo absurdo. Acho que não pode ser assim. São mais de 22% de
aumento; agora, de uma vez só, foi um aumento de 10%. Portanto, chega a mais de 32% o aumento
na conta de água. Isso atinge, principalmente, as pessoas mais pobres desta cidade, pois, mesmo
havendo a tarifa social, ainda fica muito caro para essas pessoas pagarem essa conta absurda de água.
Acho que não pode ser assim, acho que a Adasa está errada em conceder esse aumento, até
porque os salários... A inflação tem estado em torno de 3,5%. Por que um aumento desse tamanho na
conta de água da população do Distrito Federal? Realmente é inaceitável.
Há um segundo ponto que quero abordar no dia de hoje: quero falar do cinismo do sindicato
das empresas de vigilância do Distrito Federal. A data-base dos vigilantes do Distrito Federal é 1º de
janeiro. Nós estamos desde o dia 1º de janeiro sem convenção coletiva assinada. Amanhã já é dia 1º
de maio. O sindicato patronal se nega a assinar uma convenção coletiva, porque eles querem cada vez
mais retirar direitos dos trabalhadores.
Temos trabalhadores que estão vivendo um verdadeiro martírio, como, por exemplo, o pessoal
que trabalha no Tribunal de Justiça, nosso vizinho, onde a empresa – que é de propriedade do
presidente do sindicato patronal, senhor Luis Gustavo – se nega a pagar o tíquete-alimentação desses
trabalhadores. Eles estão trabalhando no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios sem
receber o tíquete-alimentação, que é um complemento salarial para alimentar os seus filhos e para
levar o sagrado alimento para as suas casas.
É realmente inaceitável, até porque, depois da maldita reforma trabalhista que aconteceu, para
entrar com dissídio coletivo, é preciso as 2 partes estarem de acordo. É preciso que o sindicato
patronal e o sindicato laboral estejam de acordo com o dissídio. Portanto, só resta aos trabalhadores a
organização, a mobilização e a greve. É o que eu espero que os vigilantes Distrito Federal façam: que
organizem, por meio do sindicato, que é combativo, uma greve para dar resposta a esse presidente de
sindicato insensível, que não tem nenhum respeito pelos seus trabalhadores.
Por último, presidente, quero abordar mais um assunto: quero falar de um bairro que existe
dentro do Sol Nascente chamado Fazendinha. Pense num lugar de sofrimento! Eu estive lá ontem.
Tudo o que você – você que está assistindo a nós – pensar, está pensando pouco. É uma pobreza
absoluta a daquelas pessoas, que não têm estrada para chegar às suas residências. Os ônibus não
buscam as crianças porque as vielas de lá estão todas destruídas. São pessoas que não têm o que
comer. Isso está dentro do Distrito Federal.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Peço um minuto a vossa excelência.
Não existe água tratada, a luz é toda com gato, portanto, é um verdadeiro desespero. Lá de
dentro, eu liguei para o ministro da Ação Social, meu companheiro Wellington Dias, que precisa do
entendimento com o Governo do Distrito Federal para que possamos dar um mínimo de dignidade
àquelas pessoas.
A imagem daquelas crianças com a pele rachada do sol, na poeira, não sai da minha retina. É
muito triste o quadro das pessoas moradoras daquele local chamado Fazendinha. Está a menos de 30
quilômetros daqui do Palácio do Buriti. Quando eles tentam algum contato através da Secretaria de
Ação Social, a resposta que é dada é que lá não podem atendê-los.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Só mais um minuto, presidente.
Se a Secretaria de Ação Social não serve para atender aquelas pessoas, é melhor que feche as
portas. Se a Secretaria de Ação Social não é para atender a população mais pobre, aquela população
efetivamente carente, não tem por que existir.
Eu estou empenhado no atendimento daquela comunidade. Vou voltar lá tantas vezes quantas
forem necessárias até conseguir tirar aquela população do sofrimento que está vivendo; até que haja
água tratada e luz legalizada; até que seja dada dignidade àquelas pessoas que ali estão. Não dá para
assistir passivamente ao sofrimento vivido por aquela comunidade. Eu vou me empenhar com tudo
para que seja resolvido o problema.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Chico Vigilante.
Cumprimento o deputado Fábio Félix e o deputado Rogério Morro da Cruz.
Concedo a palavra ao deputado Max Maciel.
DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL-PSB. Como líder. Sem revisão do orador.) – Boa tarde a todas
e todos que nos acompanham pela TV Câmara Distrital, no plenário, na galeria; boa tarde, presidente;
boa tarde, deputado Jorge Vianna, deputado Thiago Manzoni, todos os deputados presentes.
Eu queria iniciar a fala, presidente, aproveitando a presença do deputado Jorge Vianna, que
pode complementar o tema conosco.
Todos nós deputados fazemos inspeções na área de saúde e somos cobrados diariamente por
isso. Meses atrás, deputado Pastor Daniel de Castro, nós estávamos aqui falando do problema da
dengue, e o senhor nos alertava muito sobre isso. Nós anunciávamos que, depois da dengue, por um
período sazonal, teríamos um problema respiratório com as crianças do Distrito Federal. Além disso, já
há um diagnóstico lançado: o de que há um crescimento real, pelo envelhecimento da população, de
problemas de saúde que possam ser tratados, deputado Fábio Félix, na oncologia. E têm crescido
muito esses casos, hoje, no Distrito Federal.
A saúde tem sido um dos maiores desafios para quem gesta esta cidade, sem dúvida nenhuma.
Nós, parlamentares, realizamos inspeções nas unidades e saímos, deputado Fábio Félix, às vezes,
pensando o que de fato faremos para resolver essa situação.
Passamos o dia todo, deputado Jorge Vianna, rodando as unidades de Santa Maria. Depois,
fomos para as unidades de Ceilândia – UBS, UPA, Hospital de Ceilândia. Quando chegamos no técnico
de enfermagem, ele estava no limite, na ponta, atendendo tudo de todos. Os enfermeiros de dentro do
pronto-socorro assumindo todas as funções e fazendo o pronto-socorro se manter na forma que é
possível, com os insumos que eles conseguem ter. Os residentes, orientados pelo médico, também
tentando dar o suporte necessário. Quando chegamos nos médicos – como encontramos em uma UPA
–, eles estavam em uma sala vermelha que cabem 3 pacientes graves, mas havia 7 pacientes. O
médico olha para você e fala: “O que eu faço, deputado?”
Saímos para fora das unidades, encontramos a população que nos reconhece... E tome
paulada. E com razão. Eles querem que resolvamos, na hora, o problema da saúde: que sejam
atendidos e atendidas.
Quando chegamos dentro da unidade o gestor falou: “Não há piso no pronto-socorro de
Ceilândia, deputado. O piso está se soltando. Há teto caindo no hospital!” O hospital é de 1970. Somos
uma das maiores unidades da Federação em número de habitantes, há 400 partos por mês no Hospital
de Ceilândia.
A equipe médica está se virando como pode, assim como a equipe de enfermagem e a equipe
técnica de enfermagem. Tornamos isso uma lógica no Distrito Federal: virarmo-nos como pode.
Deputados, com base na situação do hospital que encontramos, ligamos para a Defesa Civil. Ao
colega da Defesa Civil eu falei: “É preciso que você faça uma inspeção no Hospital de Ceilândia”.
Sabem o que em off o profissional da Defesa Civil disse para nós? “Deputado, se eu for nos hospitais,
vou ter que lacrá-los, porque é ato de ofício. Sou obrigado a lacrar os hospitais se a Defesa Civil visitar
os hospitais hoje. Se lacrarmos os hospitais, como fica a população que está lá dentro? Como fica
quem está lá fora? Eu sinto muito, mas essa não é a saída.” Nós vamos oficializar a Defesa Civil para
que faça as inspeções. Se ela for obrigada a lacrar, que lacre, porque alguém tem que tomar uma
decisão.
Há no caixa da Caixa Econômica Federal, empenhado, liberado, a reforma completa do pronto-
socorro do Hospital de Ceilândia, e não é executado. Há 190 milhões também liberados do governo
federal para o Hospital de Oncologia. O governador Ibaneis pegou o dinheiro agora e prometeu
construir o hospital do Recanto das Emas. Vão colocar quem lá dentro, deputado Jorge Vianna? Qual
médico vai trabalhar no Hospital do Recanto das Emas? Faltam recursos humanos, é só rodar. Saímos
com o relatório e falamos: o que faremos agora? Como parlamentares, o que faremos agora?
Vocês sabem onde cai a culpa? No profissional que vai atender na ponta, deputado. É o
vigilante que toma porrada, é a triagem que foi acolher que sofre agressão. O que você faz com um
pai, com uma mãe que está rodando 5 unidades de saúde com seu filho, com 42 graus de febre, e não
consegue atendimento? Você pede paciência para esse pai? Paciência, para o pai e para a mãe, é a
única coisa que você não pode pedir, porque eles querem algo de direito. Acesso à saúde é um direito!
Fomos fazer inspeção e nos enfiamos em um problema, porque não é uma solução fácil, não é
uma solução rápida, mas é possível. Diferente de algumas políticas públicas, nas quais muita gente
opina, como se fossem capítulos de novela, sobre o que o ator deveria fazer, sobre o que o escritor
deveria escrever, na saúde existem experiências concretas no mundo que mostram como se faz.
Deputado Jorge Vianna, o senhor é da área saúde. Eu fiquei, à noite, conversando com as
pessoas que chegavam à UPA e aos prontos-socorros dos hospitais. Sessenta por cento delas não
deveriam estar lá; elas deveriam estar na Unidade Básica de Saúde, porque o hospital trata de média e
alta complexidades, como uma cirurgia de urgência... A pessoa se machucou, quebrou a perna, sofreu
um acidente de trânsito, enfartou, ou quando o paciente tem uma doença grave e é socorrido. É isso
que deve ser tratado no hospital.
Não adianta algumas pessoas filmarem a sala de descanso, como se o cirurgião não pudesse
estar descansando. Ele é cirurgião, ele não atende na ponta, não. Nós temos que explicar para a
população que existe uma sobreposição de funções dentro da Unidade Básica de Saúde.
O que nós temos feito para intensificar a atenção primária? O nível alto de pessoas que estão
com câncer no intestino é em decorrência de má alimentação: ultraprocessados, sódio demais...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO MAX MACIEL – Vou encerrar, presidente.
Aí, realmente, nós vamos atender aquela pessoa quando ela chegar à complexidade,
precisando de uma internação.
Nós podemos construir um hospital no Gama, em Santa Maria.... Hoje, qual hospital tem
capacidade técnica para a maioria dos problemas? O Hospital de Base, que está na mão do Iges; as
UPAs, que estão na mão do Iges. Quarenta por cento dos recursos são dados para o Iges. É melhor,
então, a Secretaria de Saúde pegar a chave e falar: “Iges, tome aqui. Assuma, então.” Quem gesta a
política é a Secretaria de Saúde, não é o Iges!
Aqui fica, então, o nosso encaminhamento à população do Distrito Federal. Vamos realizar e
continuar realizando as inspeções nas unidades de saúde, juntamente com a deputada Dayse Amarilio,
que compõe o nosso bloco PSOL-PSB. O deputado Fábio Félix esteve no Recanto das Emas, onde se
deu o incidente com o vigilante.
Nós não vamos prevaricar. Se o hospital está na iminência de ser lacrado, não podemos
permitir que ele funcione, porque ele não é bom nem para quem está lá dentro, enquanto usuário,
nem para quem está prestando serviço, os profissionais de saúde.
Que o Governo do Distrito Federal se dê conta de que precisamos de novos equipamentos com
estrutura e valorização profissional e pare de criar equipamentos sem ter certeza do que vai colocar lá
dentro. Isso só vai gerar mais ônus e caos nessa cidade com a justificativa de que, se a pessoa chegar
ao hospital, ela vai ser atendida. Hoje, no Distrito Federal, ela não é atendida.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Max Maciel. É
extremamente importante o tema que vossa excelência traz aqui hoje.
O deputado Jorge Vianna trouxe, hoje, os servidores da saúde aqui. O que o senhor disse foi
abordado aqui: quem está lá na ponta é quem, inclusive, acaba sendo agredido. A população, que não
tem o devido conhecimento, acaba agredindo aquele que está lá, inclusive, para cuidar.
Deputado Jorge Vianna, só vou fazer um pedido, até porque não é do meu perfil e eu não vou
cercear a palavra de ninguém, mas nós gostaríamos de pedir que disciplinássemos melhor os pedidos
de uso da palavra. Estamos pedindo 5, 6, 10 usos da palavra, e os usos da palavra estão demorando
mais que os discursos, estão demorando 5 minutos, 10 minutos.
Então, nós vamos conceder a palavra para o deputado se for pertinente à matéria que está
sendo discutida. Damos um minuto, e podem falar à vontade, pois jamais farei algo diferente dessa
natureza. Também é um direito do parlamentar usar a palavra em plenário, mas estamos tendo
dificuldade nas votações pela demora que está ocorrendo no uso da palavra. Então, vou pedir a
compreensão dos deputados para que nos ajudem nesse sentido.
Permitam-me agradecer e registrar a presença dos secretários Itamar e Anderson, o que muito
nos honra. É importante a presença de vocês. Ontem, o Anderson, em poucas palavras, conseguiu
esclarecer as dúvidas dos deputados. Os parlamentares, inclusive, tinham pedido para que o item fosse
retirado de pauta. Mas, ontem, Anderson foi muito feliz, Itamar, e colocou tudo com muita clareza, o
que nos permite votar hoje esse importante projeto.
Muito obrigado.
Concedo a palavra ao deputado Jorge Vianna.
DEPUTADO JORGE VIANNA (Bloco União Democrático. Como líder. Sem revisão do orador.) –
Boa tarde, senhoras e senhores parlamentares. Boa tarde a todos os servidores da casa. Um boa-tarde
especial aos jovens alunos. Sejam bem-vindos a esta casa, muito bem-vindos mesmo.
Quem dera se, na época em que eu estudava, eu tivesse tido a ideia de vir a esta casa para
ouvir um pouco mais sobre política. Afinal de contas, até o pãozinho que você come de manhã – viu,
alunos? – depende da política, porque foi a política que decidiu a quantidade de sal e o peso do
pãozinho, e essa política foi feita no Congresso Nacional.
Tudo o que vocês comem depende da política. Então, não falem que não gostam de política,
porque, mesmo não gostando, vocês, com certeza, estão envolvidos nela mesmo sem saberem. Por
isso que é bom vocês estarem aqui, acompanharem os deputados, acompanharem as falas de cada
um.
O colega que me antecedeu falou muito sobre saúde, que é o problema nacional. Saúde
sempre foi e sempre será o problema nacional. E não é um problema só o município, mas também do
estado e do governo federal. Nós estamos falando de um problema que não tem jeito enquanto nós
não resolvermos os outros problemas.
Falar que saúde se resolve colocando-se remédio e médico é balela, é bobagem. Se algum de
vocês alunos, um dia, for a uma palestra e algum político, candidato falar “Eu vou resolver o problema
da saúde, porque eu vou colocar médico para trabalhar e eu vou colocar remédio no hospital”, é balela.
Se ele falar isso, podem falar assim: “Você está mentindo”.
Está mentindo por quê? Porque o problema da saúde não é a saúde, é o que envolve a saúde,
é o que permeia a saúde. Enquanto nós não tivermos condições de trabalho; não tivermos uma
alimentação boa – tomando refrigerantes cheios de açúcar e de sal –; ficarmos morando numa cidade
que não tem saneamento básico, que não tem escola, que não tem esgoto; estivermos numa cidade
onde não há emprego; estivermos num trânsito em que pessoas atropelam; não adianta, porque tudo
vai escoar na saúde.
A saúde é o núcleo, e todas as outras políticas orbitam a saúde. Todas, todas ecoam na saúde,
até a falta de emprego. Se formos filosofar sobre saúde, vamos falar o dia inteiro.
Eu quero dizer a vocês alunos – principalmente a vocês que, sem ser clichê, são o futuro desta
nação – que vocês têm que saber o que é saúde e quais são as outras políticas que permeiam a saúde.
Meu colega deputado Max Maciel falou uma coisa que estou careca de saber, porque eu venho
da saúde. Sou técnico em enfermagem, sou enfermeiro, trabalho no Samu. Então, eu sei muito bem o
que nós passamos. Para alguns, talvez seja uma coisa... “Nossa, mas é assim?”
Eu sofri isso a vida toda e, pelo jeito, eu e meus colegas vamos continuar sofrendo sem sequer
sermos reconhecidos por isto: na pandemia, os heróis de branco estavam morrendo, com medo – a
maioria era mulheres –, e não tiveram um privilégio, nenhum privilégio. Não tiveram aumento de
insalubridade, não tiveram aumento de salário. “Uai, deputado Jorge Vianna, mas você trabalha por
dinheiro?” Não, meu amigo, mas quem trabalha de graça é relógio; aliás, nem relógio trabalha de
graça, porque relógio depende de bateria. Como queremos ter uma categoria da saúde trabalhando de
graça, trabalhando por amor?!
Que por amor! Ninguém trabalha por amor, não. Temos de ser bem remunerados, temos de
ser valorizados. Na pandemia, fomos aqueles heróis a quem todos batiam palmas. Você estava com
medo em casa. Marmanjões cheios de coragem estavam com medo em casa, enquanto a maioria das
mulheres – porque são as mulheres que tocam a saúde, pois, em qualquer profissão da saúde, a
maioria é de mulheres – estava lá, mesmo com medo, mas estava lá. Alguém tinha que estar lá.
Presidente, nós fizemos uma assembleia, hoje, com os técnicos em enfermagem. O senhor
esteve lá. Muito obrigado. Parabéns pela postura, porque, pela primeira vez, eu vejo, nesta casa, não
só como parlamentar, mas como sindicalista que fui, um presidente isento, que tem coragem de falar e
de ir contra o próprio governo. Por quê? Porque nós não somos governo, nós somos Câmara
Legislativa, nós somos legisladores, nós somos independentes e nós ajudamos o governo. Eu, inclusive,
faço parte dele, mas, tratando-se de categoria, tratando-se de trabalhadores, nós estamos com os
trabalhadores. E eu sempre estarei com minha categoria, técnico em enfermagem, e com muito
orgulho.
Eu fiz 3 faculdades, mas quem me sustentou, quem me deu toda a bagagem, quem me deu a
família, quem me deu tudo que eu tenho, hoje, foram o curso de técnico em enfermagem e a profissão
de técnico em enfermagem. É por isso que eu defendo e sou implacável com relação à defesa dos
meus colegas técnicos em enfermagem.
Hoje, nós fizemos assembleia em que discutimos uma redução de tempo de serviço. Minha
gente, enquanto a maioria dos trabalhadores do GDF chega ao final da carreira com 18 anos, 15 anos,
até 12 anos – nós temos tabelas do GDF aqui –, nós técnicos em enfermagem chegamos com 25 anos.
Sabem por quê? Porque houve discriminação, porque, à época em que se criaram as carreiras, os
técnicos em enfermagem eram auxiliares, eram nível fundamental. Então, o salário e o tempo de
serviço eram muito inferiores, mas a realidade hoje é outra.
Hoje, há técnicos em enfermagem com nível médio, especialista, trabalhando, contribuindo
consideravelmente com o sistema de saúde. O que era antigamente o tal do cuidar... Porque se falava
que o enfermeiro, o técnico em enfermagem cuidava. Que cuidar! Cuidar, até cuidador cuida. Nós
curamos, prevenimos, salvamos, empreendemos, somos políticos, somos hoje tudo que quisermos ser.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO JORGE VIANNA – Por que a discriminação ainda continua neste século, neste
modelo de Estado?
Por isso, presidente, nós queremos reduzir o tempo para 18 anos, assim como o da maioria dos
nossos colegas de nível superior. O salário já é diferente do salário do nível superior. Por que esse
tratamento tão desigual?
Outra pauta são os salários. O salário de técnico em enfermagem equivale a 50% do salário do
nível superior. Se pegarmos o salário de qualquer servidor de nível médio do GDF e compará-lo com o
salário de um servidor de nível superior, veremos que a diferença é de 60%, 65%, 70%. Na Secretaria
de Saúde, o salário do técnico em enfermagem e de outros colegas de nível médio é só 50% do salário
de nível superior. Alguns são só 49%.
Por isso, estamos pedindo para que o salário do técnico em enfermagem seja, pelo menos,
70% do salário de nível médio. É isso que diz a Lei da Enfermagem: o técnico em enfermagem deve
receber 70% do salário do enfermeiro. Essa determinação vale em nível nacional. Essa lei federal foi
aprovada.
Presidente, só para finalizar, outro ponto é com relação aos concursados. Presidente e
deputado Max Maciel, vou falar para todos saberem a quantidade de médicos que existem na
Secretaria de Saúde: 4.098; quantidade de enfermeiros: 3.988; quantidade de técnicos em
enfermagem: 8.600. Olhem a relação. Pouco mais de 8 mil técnicos para quase 4 mil enfermeiros.
Sabemos que para cada enfermeiro deve haver, pelo menos, 3 técnicos. Se há 4 mil enfermeiros,
deveria haver 12 mil técnicos. Olhem a relação. Só temos pouco mais de 8 mil técnicos. Estão faltando
mais de 3 mil técnicos em enfermagem na Secretaria de Saúde. Como conseguimos sanar isso?
Pedindo para o governo nomear técnicos em enfermagem. Esse é um pedido que estamos fazendo. O
presidente se comprometeu a nos ajudar.
Presidente, estou muito feliz em saber que não só vossa excelência mas também os outros
parlamentares vão estar nessa luta.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO JORGE VIANNA – Tenho certeza de que a oposição vai estar junto conosco.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputado Jorge Vianna, apesar da
importância do assunto, vossa excelência deve concluir.
DEPUTADO JORGE VIANNA – O maior déficit na Secretaria de Saúde chama-se técnico em
enfermagem. Não vou arredar o pé enquanto não conseguir ver essa categoria melhor.
Na segunda-feira que vem, na reunião do Colégio de Líderes, apresentaremos o sindicato a
todos os líderes.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Tive a oportunidade de ouvir, com vossa excelência, as angústias e as necessidades daqueles
servidores, que precisam de respeito, reconhecimento e valorização sobretudo. Vossa excelência tem
toda razão.
Como vossa excelência solicitou, na segunda-feira, no Colégio de Líderes, vamos receber esses
servidores para que possamos ouvi-los. Que esta Câmara Legislativa possa ajudar, inclusive, na
interlocução para encontrarmos uma solução. É algo extremamente sério e grave. O deputado Jorge
Vianna traz uma situação que precisa ser acompanhada muito de perto por esta casa. Parabéns,
deputado. Tenho certeza de que vossa excelência terá o apoio desta casa, de forma ampla.
Registro a presença dos estudantes e dos professores do Centro Educacional 416, de Santa
Maria. Sejam muito bem-vindos a esta casa. É um prazer tê-los conosco. Estão todos participando do
programa Conhecendo o Parlamento, sob coordenação da Escola do Legislativo.
DEPUTADO ROOSEVELT – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO ROOSEVELT (PL. Sem revisão do orador.) – Presidente, obrigado.
Eu só gostaria de corroborar com o anúncio da escola. É uma escola de gestão compartilhada
com o Corpo de Bombeiros. Estão aqui presentes a sargenta Eliane e o sargento C. Marcos. Eu e o
sargento C. Marcos somos companheiros. Trabalhamos juntos, por muito tempo, inclusive em beira de
rios. O sargento C. Marcos é especializado em busca com cães.
Eu gostaria de dar os parabéns a vocês. A escola de vocês é uma escola maravilhosa. Essa
estratégia do governador Ibaneis das escolas em gestão compartilhada tem sido maravilhosa. Os
números demonstram a melhora no ensino, na disciplina; enfim, o convívio no ambiente escolar tem
melhorado bastante.
Meus parabéns! Contem conosco. E vocês estão muito bem. A sargenta Eliane – é sargenta ou
sub, Eliane? Sargenta? – e o sargento C. Marcos são bombeiros excepcionais. Com certeza são um
exemplo de disciplina e respeito, que é o que nós queremos deixar para vocês. Que vocês possam ter
uma vida adulta maravilhosa.
Meus parabéns. Levem um abraço para a diretora Liliane.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Roosevelt.
Neste momento, concedo a palavra ao deputado Thiago Manzoni.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Como líder. Sem revisão do orador.) – Boa tarde, senhor
presidente. Boa tarde aos demais parlamentares que estão presentes. Boa tarde às equipes de
assessoria, e boa tarde a você que assiste a nós pelo YouTube. Boa tarde aos alunos da escola cívico-
militar que nos acompanham hoje na sessão, para nós é uma grande alegria tê-los aqui.
Eu subscrevo as palavras do deputado Roosevelt. Espero que vocês, sempre respeitando a
hierarquia e a disciplina, cresçam em conhecimento e possam ter uma vida adulta maravilhosa,
alcançando e realizando aquilo que vocês sonharem.
Senhor presidente, ontem eu estive no Hospital Regional de Taguatinga, e não posso deixar de
mencionar as questões sobre a saúde que foram suscitadas na tribuna. E, de verdade, a nossa saúde
passa por momentos delicados. A nossa população sofre, e não é pouco.
Mas sofre nas mãos do Estado, é sempre bom que digamos isso. Eu vou usar uma frase que o
Roberto Campos dizia: “O bem que o Estado pode oferecer é limitado. O mal que ele pode causar é
infinito, e ele não pode dar nada que antes ele não tenha tirado da população.”
Infelizmente, nós temos nos deparado com isso todos os dias na nossa saúde. É um mal
ilimitado o que o Estado promove no Brasil em relação à saúde dos brasileiros.
Amanhã é o Dia do Trabalhador. E eu preciso homenagear também todos os celetistas, os
autônomos, os empresários, os pequenos empreendedores, os grandes empresários do Brasil. Todos
aqueles que, apesar do Estado, conseguem produzir no Brasil.
Então, fica a minha saudação para você que acorda cedo, trabalha para caramba para
sustentar a si mesmo, sustentar a sua família, e que se recusa a se render à burocracia e à tributação
que o Brasil, que o Estado brasileiro, impõe a você.
Parabéns pelo seu dia, que Deus abençoe você, que você prospere cada vez mais – repetindo
–, apesar daquilo que o Estado ocasiona. Essas pessoas são heróis, merecem todas as homenagens.
Aqueles que decidiram produzir em vez de viver dependendo das benesses que o Estado acha que
pode entregar. Só o faz porque tira do bolso de quem produz para entregar àqueles que não produzem
absolutamente nada.
Senhor presidente, depois da Segunda Guerra Mundial, alguns médicos nazistas foram julgados
pelo tribunal de Nuremberg. E eu inicio lendo, para tratar desse outro tema, uma parte daquilo que
ficou decidido pelo tribunal. O ponto 1 daquele documento diz o seguinte: “O consentimento voluntário
do ser humano é absolutamente essencial. Isso significa que as pessoas que serão submetidas ao
experimento devem ser legalmente capazes de dar consentimento. Essas pessoas devem exercer o
livre direito de escolha sem qualquer intervenção de elementos de força, fraude, mentira, coação,
astúcia ou outra forma de restrição posterior. Devem ter conhecimento suficiente do assunto em
estudo para tomarem a sua decisão.” Isso diz respeito a todo tratamento experimental e a toda
pesquisa realizada com seres humanos. Isso está no documento exarado em Nuremberg.
O nosso Código Civil está para ser reformado. Na reforma proposta, deputado Pastor Daniel de
Castro, inseriram o art. 15-A, que diz o seguinte: “Plenamente informados por médicos sobre os riscos
atuais de morte e de agravamento de seu estado de saúde, as pessoas capazes para o exercício de
atos existenciais da vida civil podem manifestar recusa terapêutica para não serem constrangidas a se
submeter a internação hospitalar, a exame, a tratamento médico ou à intervenção cirúrgica”.
Trago esses 2 exemplos porque eles certamente não serão chamados de genocidas. Nós
estamos falando de Nuremberg e de uma comissão de juristas que está trabalhando na reforma do
Código Civil. Essa comissão de juristas tem inclinação à esquerda no viés político, portanto, pode
escrever que as pessoas podem recusar tratamento médico. Se fosse, por exemplo, um parlamentar de
direita, ou imaginem, pior, se fosse o Bolsonaro falando que as pessoas podem recusar tratamento,
certamente ele seria acusado de genocídio. Certamente ele seria chamado de negacionista, de
anticientífico, de tudo quanto é nome que se pode imaginar.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Obrigado, senhor presidente.
Isso aconteceu durante o período da pandemia, por ocasião das famigeradas vacinas da covid-
19, tratamento experimental que, desde Nuremberg, as pessoas têm o direito de recusar. Bolsonaro
passou meses dizendo que as pessoas deveriam ser livres para escolher se queriam se inocular ou não
e foi taxado de anticientífico porque a ciência, naquele momento, deixou de ser a arte de duvidar e a
possibilidade de questionar e de colocar em xeque os paradigmas e os dogmas que estão
estabelecidos, passou a ser uma certeza estúpida. Toda a humanidade, todo o planeta foi submetido
aos anseios das grandes farmacêuticas. O único remédio para aquela doença maldita era a tal vacina.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Agora, depois de alguns anos de passada a pandemia, na
Europa, as famílias estão ajuizando ações contra essas empresas farmacêuticas, pedindo indenizações
milionárias. A razão das indenizações é que as pessoas estão morrendo por causa das famigeradas
injeções que receberam. Morrem de AVC, morrem de trombose, morrem de aneurisma, morrem de
infarto; morrem pessoas de todas as idades: crianças, adolescentes, adultos, velhos. Estão morrendo
aos montes.
Agora a AstraZeneca assume que um dos efeitos colaterais da sua própria vacina é a trombose,
que está matando as pessoas. Anos depois, eles falam assim: “Ah, agora nós temos experiência
suficiente para dizer que realmente causa trombose”.
O planeta inteiro inseriu aquilo no seu próprio corpo, e agora eles estão dizendo: “Ah, agora
nós percebemos que causa trombose mesmo”. O cerne da discussão era o seguinte: não havia sido
testado o suficiente. O cara que falou isso, o ex-presidente da República do Brasil, Jair Bolsonaro, foi
taxado de tudo quanto é nome; foi execrado, inclusive pela opinião pública e pelos veículos da mídia
tradicional; recebeu toda a sorte de pecha pejorativa; e, no final das contas, quem estava certo?
Bolsonaro. As pessoas tinham que ser livres para decidir se iam se inocular com aquilo ou não, porque
ninguém sabia os efeitos adversos que aquilo poderia causar. Agora se sabe, e quem confessa nos
tribunais europeus é a própria farmacêutica que produziu: a AstraZeneca.
Eu lamento muito que milhares ou talvez milhões de pessoas ainda vão morrer ou ficar
vegetativas, porque se inocularam acreditando nos que se diziam científicos. Nessa discussão toda,
Bolsonaro tinha, como tem razão, neste e em outros assuntos.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Thiago Manzoni.
Estão encerrados os Comunicados de Líderes.
Passa-se aos
Comunicados de Parlamentares.
Peço de novo a compressão dos parlamentares, principalmente dos deputados que já se
manifestaram – obviamente que é um pedido, não é nenhuma imposição –, já que há um projeto
importante para apreciarmos. Contamos, inclusive, com a presença do secretário que trata de
orçamento, economia e finanças, que atendeu a um pedido para que estivesse presente. Então, que os
deputados possam resumir as falas nos Comunicados de Parlamentares para entrarmos na votação.
Mais uma vez, convoco todos os parlamentares que se encontram nesta casa para que venham
ao plenário para iniciarmos as votações.
Concedo a palavra ao deputado Ricardo Vale.
DEPUTADO RICARDO VALE (PT. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, eu venho a esta tribuna hoje fazer um apelo para a
Secretaria de Cultura do Distrito Federal, ao secretário Cláudio Abrantes, que foi um parlamentar desta
casa, e muitos de vocês conhecem.
Eu tenho recebido muitas reclamações de entidades, de associações que estão com as suas
emendas paradas na Secretaria de Cultura. No final do ano passado, houve um problema de
insuficiência de pessoal, inclusive abordado pelo próprio secretário, para fazer a análise e a execução
desses projetos, e muitos deles ficaram para este ano.
Acontece que nós já estamos chegando ao meio do ano, e vários projetos aos quais nós
destinamos recursos não estão sendo analisados naquela secretaria. A reclamação é geral, deputado
Pastor Daniel de Castro. Não sei se isso tem acontecido só com as minhas emendas – acredito que
não, porque tenho conversado com alguns deputados.
A cultura é um instrumento poderosíssimo de inclusão social, de geração de emprego, e não
podem deixar a cultura parar por falta de pessoal ou por falta de prioridades que eu não sei quais são!
Eu gostaria de fazer um apelo ao secretário de Cultura do Distrito Federal para que fale o que
está acontecendo, a fim de que esta casa possa ajudar também. Nós não podemos parar a cultura do
Distrito Federal. Há muitas instituições – inclusive ajudo algumas delas – que dependem disso para que
os artistas e os músicos possam trabalhar.
Faço este apelo porque já estamos chegando ao meio do ano. Alegaram que, em função do
aniversário de Brasília, havia muita coisa para rodar e que essas entidades e esses projetos ficariam
para depois. São projetos de valores pequenos: 50 mil, 100 mil, 150 mil. A orientação que está
chegando agora é a seguinte: “Não. Tem que ser projeto de 1 milhão, 1 milhão e meio! Temos que
fazer um guarda-chuva.”
Essa informação de mandar projeto de 1 milhão, 2 milhões para fazer um guarda-chuva, a fim
de que a secretaria analise apenas 1 projeto e não vários, vai de encontro à orientação que o próprio
Ministério Público tem nos passado, deputado Thiago Manzoni. Isso está errado e precisa ser corrigido.
O secretário Cláudio Abrantes é da cultura, já passou por esta casa como deputado e agora
está na Secretaria de Cultura. Eu achava que o trabalho da Secretaria de Cultura iria melhorar, mas
infelizmente está muito ruim. Muita gente está sendo prejudicada. É preciso dar um basta nisso, é
preciso que isso seja corrigido!
Era isso, senhor presidente. Muito obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Ricardo Vale. Vamos
acompanhar isso de perto.
Concedo a palavra ao deputado Fábio Félix.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, servidores e servidoras da casa, eu gostaria também de
me posicionar hoje sobre essa denúncia gravíssima de tortura e violência contra um policial que estava
matriculado num curso de formação interna da Patamo. Eu queria me posicionar porque eu tive a
oportunidade de recebê-lo ontem no gabinete, na Comissão de Defesa dos Direitos Humanos.
Temos recebido a denúncia completa do Ministério Público e os dados sobre aquilo que foi
feito. Isso é muito grave e reflete também a necessidade de uma posição do comando da Polícia
Militar. A primeira posição foi absolutamente insuficiente, negando, a priori, aquilo que sequer havia
sido investigado.
A denúncia do policial é muito grave, porque o curso sequer havia sido iniciado! Era o dia de
apresentação do curso, que não havia sido iniciado. Ele foi separado, presidente, dos demais policiais.
O curso não havia começado, ele não estava com a roupa operacional. Ele estava com a farda social,
foi separado dos demais policiais e submetido a 8 horas de tortura.
Ele teve uma lesão cerebral, em razão da qual a sua visão não voltará a ser como era antes.
Ele teve uma lesão auditiva, e a sua audição não voltará a ser como era antes. Essa foi a situação a
que ele foi submetido até aqui. Foi uma onda de tortura e violência física. Isso não é brincadeira! Não
dá para minimizar e relativizar isso, porque ele não é o único praça.
Muitos praças são submetidos a esse tipo de tortura e violência. Nós temos ouvido – e tem
chegado às comissões – vários relatos desse tipo. Essa é uma questão institucional. Isso não é natural.
A denúncia que recebemos diz que o curso sequer havia sido iniciado, presidente. Ele foi submetido a 8
horas de tortura sem que o curso tivesse sido iniciado de fato. Essa é a questão que está sendo
colocada hoje.
Eu acho que isso precisa ser investigado com muito rigor e com muita seriedade. Eu sei que há
muita gente séria na instituição que quer que a investigação aconteça da melhor forma possível. Eu
espero que ninguém nesta casa naturalize esse grau de violência, porque nós não podemos naturalizar
isso. Nós estamos falando, como o senhor bem disse, de uma instituição que lida com a segurança de
todos. Quando uma prática ruim é naturalizada, as pessoas a confundem com prática geral, mas ela
não é e não deve ser. Então, uma prática ruim deve ser combatida. Por isso a investigação rigorosa é
fundamental.
Isso também traz à tona uma reflexão sobre o modelo que muitas vezes submete,
especialmente os praças, a uma condição de trabalho muito ruim. O senhor disse que os praças são
trabalhadores e trabalhadoras que estão nos batalhões, trabalhando a serviço da população e, muitas
vezes, eles são submetidos a uma série de violações dos direitos humanos. Eu já tive que atuar em
fechamento de banheiro feminino em um batalhão.
Os praças precisam ser respeitados, a hierarquia não pode justificar a violência ou nenhum tipo
de sujeição que não esteja dentro do protocolo e do estatuto da polícia. Infelizmente, nós recebemos
várias denúncias que demonstram que a hierarquia, na verdade, é utilizada para algum nível de abuso
de autoridade, e isso não pode ser legalizado e naturalizado.
Eu trago essas ponderações e essa denúncia, que é gravíssima. Danilo tem a minha
solidariedade, assim como toda sua família. Eu tive a oportunidade de vê-lo presencialmente e analisar
a situação dele. Eu tive a oportunidade de conversar com diversos policiais que já participaram de
muitos cursos operacionais e que nunca viram uma pessoa ser isolada, antes de o curso começar, e ser
submetida a 8 horas de tortura. Uma coisa é o policial ser submetido a algum tratamento dentro do
protocolo do curso, o que também é questionável. Mas, nesse caso, não há justificativa; ele foi
submetido a esse tipo de tortura fora do ambiente do curso, distante dos outros colegas e sem a roupa
operacional do curso.
Que a investigação seja rigorosa; que nesse caso haja respeito ao policial; que ele não sofra
perseguição e que o comando tome previdências!
As primeiras providências foram tomadas pela justiça, porque a primeira nota do comando foi
negar, a priori, o que estava acontecendo sem investigar. O comando precisa se pronunciar, inclusive,
para dizer que não vai tolerar esse tipo de prática dentro da instituição. Minha solidariedade ao Danilo.
A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – ... da casa vai acompanhar esse tema com muita seriedade. Eu sei
que nenhum parlamentar desta casa vai se furtar a sua missão de defender os direitos humanos.
Muito obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Fábio Félix.
Eu quero pedir um favor a vossa excelência: que esta casa encaminhe um ofício à Polícia Militar
do Distrito Federal, assinado pelo senhor e por mim, porque essa apuração tem que ser rigorosa.
Temos que separar o joio do trigo. Conversávamos há pouco que é inaceitável esse tipo de
tratamento. E, como eu fui militar, fui policial civil, durante muitos anos, não vejo nada que acrescente
a violência contra o servidor. A apuração, a investigação, é o instrumento adequado para que
possamos agir sem qualquer prejulgamento.
Vossa excelência tem toda razão. Há pouco o deputado Roosevelt disse que isso é indefensável
e inaceitável, e esta casa não pode se calar. Não podemos nos omitir. Independentemente de questões
ideológicas ou partidárias, o que é trazido aqui é extremamente grave. Então, deputado, faço questão
de assinar o ofício, juntamente com o senhor – presidente da Comissão de Defesa dos Direitos
Humanos, Cidadania e Legislação Participativa –, solicitando informações e apurações rigorosas. Que
esta casa acompanhe isso de perto!
Parabéns pelo pronunciamento.
DEPUTADO HERMETO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO HERMETO (MDB. Sem revisão do orador.) – Deputado Fábio Félix, como vossa
excelência sabe, eu fiquei 30 anos na polícia. Atitudes isoladas de cada um não correspondem ao
pensamento da Polícia Militar. O comando não compactua com isso, ninguém compactua com isso.
É claro que, em um curso de formação, sabemos que, muitas vezes, existe algum aluno no CFP
que reclama porque ficou no sol... Isso é diferente. Nós vivemos um momento totalmente diferente
dentro do Brasil e dentro da própria Polícia Militar. Então, eu, como policial militar, também digo e
repito: não compactuo, não aceito qualquer tipo de ultraje à pessoa humana. Essa forma de fazer o
sujeito desistir do curso não existe.
Tudo está sendo apurado. O Ministério Público está em cima e, se Deus quiser, realmente
chegará à apuração total. Mas digo: a Polícia Militar não compactua com essas atitudes que foram
feitas. E presto toda a minha solidariedade ao policial. Vamos esperar as investigações, vamos esperar
tudo para que possamos ter um desfecho. Isso serve também de exemplo para os próximos cursos e
para as próximas coisas que acontecerão dentro da Polícia Militar.
Então, eu também não compactuo, não aceito nenhum tipo de ultraje à pessoa humana.
Nenhum tipo! Tanto é que o meu filho vai entrar na Polícia Militar, se Deus quiser. Ele passou no
concurso, e eu tenho certeza de que os cursos de formação – nesse caso não era curso de formação,
mas um curso operacional – e todos os cursos que acontecem na Polícia Militar serão bem
supervisionados pelo comando da corporação.
São essas as minhas palavras.
DEPUTADO ROOSEVELT – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO ROOSEVELT (PL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, da mesma forma,
eu, oriundo da carreira de bombeiro militar, posso falar com propriedade. Eu fiz vários cursos na área
operacional, trabalhei na área operacional.
Por exemplo, eu fiz o curso de mergulho de resgate, um dos cursos mais difíceis do Brasil, cujo
índice de reprovação supera os 90%. A nossa capacidade física e psicológica é levada ao extremo. Mas,
em nenhum momento, temos a sensação de que há qualquer tipo de abuso ou tentativa de usurpar,
naquele momento, a integridade física do aluno.
Eu fiz também curso de paraquedismo de resgate; de Salvamar no Rio de Janeiro; de tripulante
operacional, que é o resgate com o uso de aeronave; e, em todos esses cursos, os instrutores
procuram levar o aluno ao extremo psicológico e físico para que, em uma situação real, tenha esses
comportamentos desenvolvidos e adaptados à situação.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO ROOSEVELT – Em nenhum dos cursos que eu fiz ou em que fui instrutor, nós nos
excedemos ou vimos esse tipo de situação.
É claro que vai se iniciar uma investigação. As imagens e o laudo médico são muito
contundentes quanto à situação do aluno, mas o processo investigatório vai demonstrar realmente as
circunstâncias e as condições em que se deu aquele fato.
O papel da Câmara Legislativa é acompanhar essa investigação. Entre as nossas 3 grandes
atribuições, além de legislar e representar, está a de fiscalizar. Então, com certeza, esta casa, seja pela
Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania e Legislação Participativa, seja pela Comissão de
Segurança, presidida pela deputada Doutora Jane e da qual também faço parte, irá acompanhar todo
esse processo.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Roosevelt.
Quero registrar e agradecer a presença do nosso ex-deputado Agaciel Maia, nosso secretário. É
um prazer enorme vê-lo aqui conosco.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, serei muito
rápido.
Primeiramente, eu fico feliz com as posições dos colegas deputados que se pronunciaram. Essa
é uma situação que chamou a atenção da cidade. Diferentemente até do relato do deputado Roosevelt
sobre o processo do curso, isso aconteceu antes de o curso ser iniciado. Então, parece-me que isso
configura ou caracteriza um processo de assédio violento ainda mais grave. Obviamente, a apuração é
necessária e deve haver uma reflexão sobre esse tipo de prática, para que ela seja coibida dentro das
instituições.
Eu faço parte de uma carreira hoje no serviço público, assim como a carreira do deputado
Gabriel Magno, em que há concurso de remanejamento. Temos tentado dar transparência a processos
institucionais internos, e isso é fundamental para todo trabalhador. Então, as corporações, sejam elas
da segurança pública ou não, precisam passar por esse processo de profissionalização – isso é muito
importante – para distensionar os processos de trabalho.
Nós vamos acompanhar esse caso. Fico feliz que vossa excelência assine comigo esses ofícios,
para que as investigações aconteçam e para que a Câmara Legislativa possa ajudar a proteger a vítima
que teve coragem de denunciar, porque sabemos que quem faz a denúncia contra o Estado, em
qualquer caso, é o elo fraco.
Eu me lembro, por exemplo, do deputado Roosevelt na primeira legislatura. Os bombeiros
vinham aqui bater na porta do gabinete dele e foram proibidos de fazer isso. Nós denunciamos esse
fato nesta casa. Os bombeiros vinham aqui para falar das situações e dos problemas que viviam nos
batalhões. Tentaram coibi-los de denunciar, e o deputado Roosevelt levantou a voz para defendê-los,
especialmente os praças que faziam as denúncias.
Então, esta casa tem de cumprir o papel de defender a vítima, aquele que, neste momento,
está tendo a coragem de se pronunciar sobre abusos sofridos dentro de um curso especificamente.
Muito obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Fábio Félix.
No nosso caso, a omissão será compreendida como covardia. Nós precisamos fazer essa
defesa. O deputado Gabriel Magno foi muito feliz quando falou do modelo. É o modelo que precisamos
discutir e, obviamente, os abusos em decorrência desse modelo. Obrigado.
Pergunto se algum deputado ainda quer fazer uso da palavra.
Concedo a palavra ao deputado Pepa.
DEPUTADO PEPA (PP. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) – Boa tarde a todos;
boa tarde, presidente; boa tarde, deputados e deputadas.
Eu venho aqui hoje, presidente, expressar minha gratidão. Quem conhece a nossa caminhada,
desde quando entramos nesta casa – o deputado Ricardo Vale, meu amigo, também é da região norte
–, sabe muito bem da nossa luta para que a mobilidade da região norte fosse enxergada, fosse vista, e
que o problema dessa mobilidade fosse solucionado.
Eu falo em relação à BR-020 e falarei sempre. Mais uma vez, quero agradecer ao governador
Ibaneis, à vice-governadora Celina Leão e a esta casa, porque hoje nós nos deparamos com uma das
obras mais importantes daquela região. Será menos tempo no trânsito e mais tempo com a família. A
terceira faixa é uma realidade, a obra está a todo vapor. O primeiro trecho é o de Planaltina para
Sobradinho; depois vamos para o segundo trecho; e já foi anunciado o viaduto de Planaltina, na BR-
020, a Planaltina de Goiás, DF-128.
Eu venho ressaltar a importância dessa obra, do carinho que foi dado a ela pelo governador
Ibaneis. Não vamos parar, não vamos parar, porque queremos lá, deputado Ricardo Vale, o BRT.
Queremos o BRT.
Agora, nós vamos partir para o anexo do hospital. Os prazos precisam ser cumpridos para que
o anexo do Hospital Regional de Planaltina seja entregue, mas, ao mesmo tempo, solicitamos
profissionais. Sabemos da dificuldade que está a saúde da região norte. Temos consciência disso.
Eu tenho brigado para que a tenda da dengue funcione 24 horas em vez de 12 horas. Eu tenho
a promessa da secretária de que, amanhã, a tenda passará a funcionar 24 horas. Por quê? Porque
depois que ela fecha, às 19 horas, há um acúmulo para o Hospital de Planaltina e para a UPA de
Planaltina.
Essa questão da saúde requer toda a nossa atenção. Estamos aqui justamente para isso. A
região norte carece disso. Pedimos também profissionais na área de pediatria. Estamos sofrendo sem
profissionais na área de pediatria.
Muito obrigado, presidente.
A terceira faixa é hoje uma realidade.
O Distrito Federal está com obras por todo lado, mas precisamos muito cuidar bem da saúde
do Distrito Federal.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Pepa.
Concedo a palavra ao deputado Rogério Morro da Cruz.
Depois, se nenhum deputado mais quiser falar, vamos encerrar os Comunicados de
Parlamentares e começar a Ordem do Dia, para votar os convênios. Ouviu, Maurício? O primeiro item
de pauta, devidamente acordado, pedido por nosso secretário, é sobre os convênios. Depois,
apreciaremos o projeto de resolução.
DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD. Para breve comunicação. Sem revisão do
orador.) – Senhor presidente, uma ótima tarde. Uma ótima tarde a todos os companheiros, deputadas
e deputados. Para mim é uma alegria receber aqui o ex-deputado Agaciel Maia, uma pessoa por quem
tenho todo o respeito e todo o carinho. Ele tem contribuído muito com São Sebastião e vai contribuir
muito mais.
Senhor presidente, quero primeiramente agradecer a Deus.
Em segundo, quero agradecer ao SLU, na pessoa do presidente Silvio. Todos os anjos da
limpeza estão fazendo um mutirão em São Sebastião e também no Jardim Botânico, deixando todas
aquelas cidades limpas, acabando com os lixões a céu aberto que estavam enfeiando a cidade. Graças
a Deus e ao empenho de todos, aquelas cidades estão ficando limpas.
Quero também agradecer ao presidente da CEB Iluminação Pública, que está deixando toda a
cidade iluminada com recurso nosso. Ao presidente Edison, o nosso muito obrigado.
Quero agradecer ao Roberto Medeiros, administrador regional de São Sebastião, pelo
empenho. Nós sabemos que o administrador faz um papel que precisa tanto do Governo do Distrito
Federal quanto de nós, parlamentares.
Quero também deixar um abraço ao administrador do Jardim Botânico, Aderivaldo Cardoso. Eu
quero pedir ajuda dos pares: sozinhos, nós não conseguimos fazer absolutamente nada. Essas 2
cidades não têm porteira, estão abertas para receber recursos tanto da esfera distrital quanto da esfera
federal.
Eu também não poderia deixar de agradecer à Novacap, na pessoa do presidente Fernando
Leite, que tem feito um trabalho de suma importância. Já pedi vários projetos para os bairros que
ficam ali no cinturão de São Sebastião, como Morro da Cruz, Capão Comprido, Vila do Boa e demais
bairros. Há também a Baia dos Carroceiros, que precisa de uma atenção especial.
Eu também estive sentado com a equipe da Neoenergia Brasília, que, segundo informações, vai
concluir a rede até a BR-251. Vai começar no bairro Capão Comprido e Vila do Boa.
Quero agradecer também ao DER, na pessoa do presidente Fauzi, que tem feito um trabalho
de suma importância com toda a sua equipe. Posso até citar a doutora Keila, do 4º distrito, o Adão e o
Elton.
Quero agradecer ao Marcelo, da Seduh. O Marcelo, com toda a sua equipe, está fazendo todo o
estudo de São Sebastião. A nossa cidade irá receber a escritura pública agora. A população de todos
esses bairros carentes de saneamento básico, deputado Gabriel Magno, em breve, também irá receber
uma notícia muito boa – viu, deputado Pastor Daniel de Castro?
Eu não poderia deixar de citar também o trabalho da Seduh, na pessoa do presidente Marcelo.
Quero dizer que o governo é um só, que o governo é instituído para servir à população, para levar
dignidade.
Para finalizar, presidente, ressalto que estive com o Luís, presidente da Caesb, ele se colocou à
disposição e já está finalizando o projeto para abastecer o Morro da Cruz, o Zumbi dos Palmares e o
Capão Cumprido. Eu moro no Morro da Cruz há 15 anos; a nossa água é de cisterna, e precisamos de
água nas torneiras. Senhor presidente, mais uma vez, peço que vocês destinem recursos para
desenvolver os projetos e eles possam sair do papel.
Para finalizar, quero também agradecer ao nosso governador Ibaneis Rocha, que, na última
sexta-feira, no lançamento da obra do Hospital do Guará, se pronunciou favoravelmente à construção
do Hospital Regional da minha querida e amada São Sebastião. Há 30 anos, a população está
aguardando a construção desse hospital, e agora ele vai sair do papel.
Cumprimento cada trabalhador e cada trabalhadora pelo Dia do Trabalhador, que é amanhã, e
deixo a eles o meu abraço também.
Ao pessoal da Defensoria Pública, todo o meu respeito; a minha gratidão ao doutor Celestino e
a toda a equipe, porque em breve será construída a Defensoria Pública da minha querida e amada São
Sebastião. Destinei 1,5 milhão de reais para a cidade.
Que Deus possa nos abençoar hoje e sempre!
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Rogério Morro da Cruz.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, eu quero
pedir a vossa excelência para votarmos, em primeiro plano, as moções e os requerimentos que estão à
mesa e os títulos de cidadão honorário.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Perfeitamente, acolho a solicitação e peço que
eles sejam incluídos.
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputado Chico Vigilante, estão me
informando que há cerca de 10 projetos de decreto legislativo ainda sem parecer, para a votação dos
títulos de cidadão honorário. Como o bloco é rápido, se o senhor me permite... São necessários 16
votos. Vamos votar esse, o nosso projeto de resolução – ouviu, Willemann? – que é aquele que já está,
e votamos, porque são só esses 3.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Deputado, quero fazer outra proposta a vossa excelência.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Sim, deputado.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Proponho que não votemos hoje os títulos de cidadão
honorário, para que possamos discutir na segunda-feira os que virão para a pauta na próxima terça-
feira, no Colégio de Líderes.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Se todos concordarem, vou fazer o seguinte:
vou colocar os 2 itens primeiro e não vou votar os PDLs, enquanto não fizer a consulta aos
parlamentares, certo, deputado? Eu só os pauto depois da consulta aos parlamentares.
Dá-se início à
ORDEM DO DIA.
(As ementas das proposições foram reproduzidas de acordo com a Ordem do Dia disponibilizada pela
Secretaria Legislativa/CLDF.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito que seja lido o primeiro item de
pauta.
Item nº 93:
Discussão e votação, em turno único, do Projeto Decreto Legislativo nº 122/2024, de autoria
da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, que “Homologa dispositivos do convênio ICMS nº
226, de 21 de dezembro de 2023, que prorroga disposições de convênios que concedem benefícios
fiscais.” (Mens. nº 120/24-GAG).
A proposição não recebeu parecer das comissões. A CEOF deverá se manifestar sobre o
processo, e a CCJ sobre o projeto de decreto legislativo.
Solicito ao presidente da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, deputado Eduardo
Pedrosa, que designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Eduardo Pedrosa,
que emita parecer da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças sobre a matéria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) –
Senhor presidente, senhores deputados e senhoras deputadas, parecer da Comissão de Economia,
Orçamento e Finanças ao Processo nº 24/2024 (sic), de autoria do Poder Executivo, que “Homologa
dispositivos do Convênio ICMS 226, de 21 de dezembro de 2023, que prorroga disposições de
convênios que concedem benefícios fiscais”.
O processo visa à deliberação sobre homologação do Convênio ICMS nº 226/2023, que
prorroga a validade de convênios de ICMS dos quais o Distrito Federal é signatário. A matéria trata de
diversos convênios que possibilitam ao DF prorrogar diversos benefícios fiscais que perderão sua
validade em 30 de abril de 2024, sendo alguns de natureza econômica e outros de natureza social,
como isenção de ICMS para medicamentos destinados a tratamento do câncer e da aids, adquiridos
pela administração pública ou adquiridos por deficientes físicos.
A matéria atende aos requisitos legais em face das leis orçamentárias em vigor, bem como às
demais normas de finanças públicas, razão pela qual votamos pela admissibilidade da homologação do
Convênio ICMS 226, de 21 de dezembro de 2023, no âmbito de competência desta Comissão de
Economia, Orçamento e Finanças, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo nº 122/2024.
É o parecer.
Só para retificar, trata-se que do Processo nº 21/2024.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Eduardo Pedrosa.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Max Maciel.
DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Presidente, para
discutir, ainda no âmbito da CEOF. Apenas reforço que, neste projeto específico, fomos surpreendidos,
ocorreu muito rapidamente. Discutimos isso no Colégio de Líderes, mas só queria reforçar para a
liderança do governo que, mesmo que um projeto chegue a esta casa alguns dias antes, ou semanas
anteriores, é no Colégio de Líderes que definimos a data de votação. Peço e reforço que essas datas
sejam apresentadas com prazo de 1 semana – que o governo se organize nesse prazo de 1 semana –
para que isso seja debatido na comissão e não em plenário. Neste caso específico – nossa equipe está
olhando ainda – vai ser editado convênio já existente, mas pode acontecer de chegar uma urgência
aqui, não dar tempo de olharmos e votarmos de surpresinha jabutis que possam existir no projeto. É
apenas mais um reforço, presidente, para que possamos estabelecer o critério de que o governo
sinalize os projetos que são urgentes para ele dando um prazo de 1 semana para que possamos
discutir no âmbito das comissões e não em plenário, presidente.
Obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Continua em discussão. (Pausa.)
Não havendo mais quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 21 deputados.
Solicito ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputado Thiago Manzoni, que
designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Thiago Manzoni,
que emita parecer da Comissão de Constituição e Justiça sobre a matéria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhores deputados e senhoras deputadas, parecer da Comissão de Constituição e Justiça
ao Projeto de Decreto Legislativo nº 122/2024, de autoria da Comissão de Economia, Orçamento e
Finanças, que “Homologa dispositivos do Convênio ICMS 226, de 21 de dezembro de 2023, que
prorroga disposições de convênios que concedem benefícios fiscais”.
Senhor presidente, o parecer da Comissão de Constituição e Justiça é pela admissibilidade da
proposição.
É o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 20 deputados.
Em discussão, o Projeto de Decreto Legislativo nº 122/2024.
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Presidente,
sabemos que é uma matéria que trata de algumas regulamentações de convênios que já passaram
também no Confaz, mas eu queria trazer só um dado, um alerta para esta casa e para o próprio
Governo do Distrito Federal.
Desde 2019, início do governador Ibaneis, os benefícios fiscais que foram dados para as
empresas, para o setor produtivo, bateram um aumento de 337%. Isso significou, nesses últimos anos,
mais de 6 bilhões de reais de benefícios fiscais que o governo Ibaneis ofertou para o setor produtivo da
cidade. É óbvio que isso ajuda o desenvolvimento econômico, a geração de emprego e renda, apesar
de não vermos na prática isso acontecer.
O pedido que reforço ao Governo do Distrito Federal é que essa benevolência que temos visto
aqui com o setor produtivo, com benefícios fiscais, também valha para os servidores públicos, para as
negociações, para as reestruturações de carreira, para a política de cuidado e de atenção com a
população do Distrito Federal, que está sofrendo muito nesta cidade.
Então eu queria pedir para o Governo do Distrito Federal que também trate o serviço público, a
população do Distrito Federal com essa prioridade que tem dado para o setor produtivo, com os
benefícios fiscais que já acumulam – só no governo Ibaneis – mais de 6 bilhões de reais de aumento.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Gabriel Magno.
Concedo a palavra ao deputado Fábio Félix.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
para discutir a matéria, eu tenho pleno acordo com aquilo que já foi trazido pelo deputado Max Maciel
e pelo deputado Gabriel Magno.
É bom todos os parlamentares saberem o que estamos votando aqui: estamos votando abrir
mão de receita para o Distrito Federal sem termos a comprovação direta de que estas desonerações
estão, de fato, gerando emprego. Cadê a comprovação? Tudo o que fazemos como discussão, fazemos
com fato concreto. Não estou falando das desonerações de setores sociais, de setores filantrópicos.
Estou falando de grandes negócios e de empreendimentos em que não há estudos atualizados e
apresentados.
Quantos empregos a mais estão sendo gerados, já que esse setor está recebendo benefício
fiscal por parte do Estado? Porque, como foi dito aqui, quando vamos discutir sobre uma carreira, ou
vamos discutir sobre a criação de uma política pública, é uma dificuldade o debate do impacto
financeiro com a economia. Mas, quando estamos falando do setor patronal, dos donos do poder
econômico, é rápido. Votamos da noite para o dia, muitas vezes – porque não é a primeira vez que eu
voto isso aqui, votei na outra legislatura –, e votamos sem dados concretos.
Sabemos aqui, por alto, buscando, depois de muito estudar as planilhas, que o impacto chega
perto de 2 bilhões de receita de que o governo está abrindo mão. Em 2024, 2025, no próximo governo,
em 2027. Não quer dizer que, se o Confaz aprovou, está tudo correto, porque esta casa aqui é o Poder
Legislativo. Se não tivesse que passar aqui por debate político, esse processo não estava aqui para o
homologarmos.
É importante que esta casa faça uma discussão sobre o debate das desonerações. Esse é um
debate de políticas públicas que temos que fazer. Está gerando emprego, há mais investimento sendo
feito? Como fizemos com o querosene, por exemplo. Fizemos um debate de metas. Quais eram as
metas apresentadas? Porque para mim está muito claro: há estudos hoje do Ministério da Fazenda
demonstrando que as desonerações federais não apresentaram melhorias do ponto de vista do
emprego e do investimento de alguns setores econômicos.
Esse debate tem que ser feito também quando tratamos da tributação local, até porque
estamos abrindo mão de dinheiro – como muita gente fala aqui – que não é nosso. O deputado Thiago
Manzoni costuma dizer isto aqui sobre os impostos: o dinheiro não é do governo, o dinheiro é da
população. Para abrirmos mão do dinheiro que é do conjunto da população através da política fiscal e
da questão tributária, tem que haver estudos.
Deixo esta reflexão, já que estamos votando com a faca no pescoço: “Amanhã, vence tudo”.
Amanhã é feriado. Estamos votando, com a faca no pescoço, esse processo hoje, o que não é o que o
Legislativo, em geral, precisa fazer. Temos que fazer essa reflexão sobre política pública e sobre qual é
o modelo de tributação que queremos.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Fábio Félix.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Presidente, gosto
de ser muito claro com relação a algumas coisas. Vou falar aqui aquilo que falei ontem no Colégio de
Líderes.
O que estamos fazendo neste momento é homologando acordos que foram feitos no Confaz,
que é o conselho de secretários de Fazenda. Esses acordos são tomados por unanimidade. São 27
secretários que formam o conselho. Só é aprovada alguma coisa se os 27 secretários estiverem de
acordo e votarem a favor.
A questão é que, se não homologarmos o acordo, se Brasília ficar fora desse acordo, os
investimentos e os negócios poderão ser deslocados para esses 26 estados que têm o acordo
formalizado, e o Distrito Federal poderá ficar de fora. Também não é garantido que, só porque o
acordo foi aprovado, as empresas vão se estabelecer no Distrito Federal, mas ele é a oportunidade
para que elas efetivamente se instalem no Distrito Federal.
Senti a necessidade de fazer esse esclarecimento para a opinião pública, até porque o que está
sendo aprovado aqui hoje, presidente, já foi aprovado no governo Agnelo, no governo Rollemberg e no
primeiro governo Ibaneis. Se amanhã eu ou V.Exa. formos governadores do Distrito Federal – pelo
menos até 2035, que é quando entra em vigor a totalidade da reforma tributária –, vamos pedir a
aprovação disso também. Se amanhã V.Exa. se candidatar a governador e ganhar, vai pedir isso. Coisa
que não quero, mas, se eu for candidato a governador e ganhar, também pedirei que os acordos sejam
homologados.
É só para deixar claro para a opinião pública qual é o sentido dessa coisa.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Chico Vigilante.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Roosevelt.
DEPUTADO ROOSEVELT (PL. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Obrigado, presidente. Só
quero complementar a fala do deputado Chico Vigilante, que falou com muita propriedade.
Nós entendemos o seguinte: esse acordo foi aprovado no conselho dos secretários de Fazenda
de todo o Brasil. Ele está sendo apresentado na Câmara Legislativa para que nós possamos votá-lo. Se
nós, aqui na Câmara Legislativa, não confirmarmos esse acordo, o que vai acontecer? Vamos colocar o
Distrito Federal em uma situação de desvantagem, porque vocês podem ter certeza de que o que foi
aprovado no conselho para o DF foi aprovado para o restante dos estados. Se nós em Brasília não o
confirmarmos, vamos colocar o Distrito Federal em uma situação de desvantagem. As empresas,
deputado Chico Vigilante, naturalmente, vão entender que será melhor se instalarem no estado de
Goiás ou em Minas Gerais ou no Mato Grosso, enfim, no Brasil afora. O que estamos fazendo aqui é
dando um tratamento igualitário para os nossos empresários, para os nossos empreendedores. E como
falou o deputado Eduardo Pedrosa, quando apresentou, são isenções que atingem medicamentos,
medicamentos importantes de tratamento de alto custo, são questões para a pessoa com deficiência.
Então, não estamos fazendo nada demais, muito pelo contrário, nós estamos dando um
tratamento para a população do Distrito Federal que foi aprovado também para o resto do país.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Roosevelt.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Pastor Daniel de Castro.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Para discutir. Sem revisão do orador.) –
Presidente, eu também quero corroborar com o que já está sendo falado, pois a nossa fala repercute
demais. Nós não poderíamos ficar de fora de uma votação dessa como unidade federativa, sendo que
todos os estados da Federação anuíram, segundo o Confaz.
Quando abrimos mão de um tributo, temos que entender que não estamos proporcionando
apenas geração de emprego, mas também estamos desonerando a economia e estamos fazendo a
máquina girar, trazendo mais recurso, dando mais emprego. Então, é importante o que nós estamos
votando esta tarde. Não é uma fala somente de que estamos abrindo mão de receita. Abrimos mão de
receita para ter mais receita, para gerar empregos, o que é extremamente importante.
Naturalmente que todo o staff da Secretaria de Economia está presente. O Maurício também
está presente. Eu vou pedir a eles que depois possam fazer chegar a esta casa quais são todos os
benefícios que nós teremos com a abertura de mão do recolhimento desses impostos, presidente. Eu
gostaria que eles nos ajudassem nessa questão e fizessem chegar isso a esta casa para mostrarmos
para os deputados da oposição que estão fazendo questionamentos – alguns naturalmente. Isso
mostrará todos os benefícios que o governo do Distrito Federal está dando para a população, gerando
mais empregos, circulando mais renda na cidade, para que possamos explanar nesta casa.
Obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Pastor Daniel de Castro.
Continua em discussão.
Concedo a palavra à deputada Dayse Amarilio.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Para discutir. Sem revisão da oradora.) – Presidente, eu sei
que já estamos praticamente votando, mas com essa fala do deputado Pastor Daniel de Castro, eu
acho importante termos esse subsídio e chegar a isso. Precisamos deixar bem claro que, se formos
pegar a lista... É imprescindível que geremos emprego nesta cidade, inclusive, com viés para turismo e
tecnologia, porque eu acho que nós temos e pouco usamos. E as RAs que nós temos são pouco usadas
na vocação de cada uma.
É importante, também, passar para a população que precisamos fazer essa discussão
pormenorizada, porque temos valores de 23 milhões de reais e valores de 6 mil reais. Então,
precisamos analisar essa tabela, cada convênio, e fazer um filtro disso. Estamos num momento
delicado, pois o governo sempre tem falado isso em relação ao orçamento, à dificuldade que nós
temos, inclusive, de investimento na saúde, de nomeação de servidores.
E o impacto só para este ano, num caso de perda, seria de 467 milhões de reais. Isso precisa
ficar claro, e precisamos trabalhar melhor cada ponto desses convênios para, realmente, saber de que
estamos abrindo mão e para quem nós estamos abrindo mão.
Obrigada, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputada Dayse Amarilio.
Continua em discussão. (Pausa.)
Não havendo mais quem queira discutir, encerro a discussão.
Peço à assessoria da Mesa que abra o painel de votações.
Em votação.
Os deputados que votarem “sim” estarão aprovando o projeto; os que votarem “não” estarão
rejeitando-o.
Solicito às senhoras e aos senhores deputados que registrem o voto nos terminais.
Votação aberta.
(Procede-se à votação pelo processo eletrônico.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Votação encerrada.
A presidência vai anunciar o resultado da votação: 20 votos favoráveis. Houve 4 ausências
justificadas.
Está aprovado.
DEPUTADO RICARDO VALE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO RICARDO VALE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, de acordo com
a aprovação do Requerimento nº 1.098/2024, solicito a dispensa do interstício, nos termos do § 1º do
art. 204 do Regimento Interno, e que se dê como lida e aprovada a redação final.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Não havendo objeção do Plenário, a
presidência acata a solicitação de vossa excelência. (Pausa.)
Passa-se à imediata apreciação da matéria.
Discussão da redação final do Projeto de Decreto Legislativo nº 122/2024, de autoria da
Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, que “Homologa dispositivos do Convênio ICMS 226, de
21 de dezembro de 2023, que prorroga disposições de convênios que concedem benefícios fiscais.”
Em discussão a redação final. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Encerrada a discussão, sem emendas ou retificações, a redação final é considerada
definitivamente aprovada, dispensada a votação.
O projeto vai a promulgação.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, eu peço que
vossa excelência retire de pauta o Item nº 94, Projeto de Lei nº 698, porque há divergência entre uma
emenda de autoria de vossa excelência, com que eu estou de acordo, e uma emenda de autoria do
deputado Thiago Manzoni sobre a qual poderemos chegar a um acordo. Por isso peço que a matéria
fique para a próxima terça-feira, para que se costure esse acordo entre a emenda do deputado Thiago
Manzoni e a de vossa excelência. Acho que será um bom acordo que beneficiará a todos.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Sem revisão do orador.) – Presidente, estou de acordo, nós
já até conversamos sobre isso, e parece haver uma boa solução consensual que as equipes de
assessoria nos trouxeram. Então estou de acordo com a retirada de pauta. Chegando a um acordo,
voltaremos terça que vem.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS (PSD. Sem revisão do orador.) – Presidente, isso foi falado
no Colégio de Líderes. Há uma lei federal que proíbe que matérias dessa natureza tenham prazo de
vigência por tempo indeterminado. É o que está no art. 5º, § 2º da Lei nº 11.598, de 2007.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Sem revisão do orador.) – Presidente, por isso estou
pedindo para retirar o item de pauta, porque temos aqui o texto, e a lei federal não proíbe, a lei federal
abre espaço para que a emenda de vossa excelência seja aprovada no entendimento com o deputado
Thiago Manzoni, e chegaremos a um bom entendimento para o Distrito Federal.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS (PSD. Sem revisão do orador.) – Presidente, só fazendo aqui
um adendo. No caso, é só não haver prazo indeterminado, vamos colocar outro prazo que possa ser
renovado.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Vossa excelência já acatou a minha solicitação para terça-feira
que vem.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – O deputado Chico Vigilante está ponderando
que não seja votado, seja retirado de pauta para segunda-feira discutirmos e chegarmos a um acordo.
Já acatei a solicitação de vossa excelência.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito que o Item nº 94 seja retirado de
pauta e, na próxima semana, com certeza, chegaremos a um acordo. O diálogo tem prevalecido
sempre nesta casa.
Eu não fiz a consulta antes, mas eu estou fazendo agora, considerem-na retroativa. Pergunto
aos líderes se há acordo para superarmos o sobrestamento de 93 vetos constantes da Ordem do Dia e
votarmos as demais proporções das sessões ordinárias e extraordinárias.
Não havendo manifestação em contrário, passamos ao próximo item de pauta.
Item nº 100:
Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Resolução nº 37/2023, de autoria da Mesa
Diretora, que “Altera o Regimento Interno da Câmara Legislativa do Distrito Federal e dá outras
providências”.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Sem revisão da oradora.) – Senhor presidente, nós, as 4
mulheres, estamos protocolando uma emenda, via Procuradoria da Mulher. Agradecemos ao presidente
e a todos os deputados, que têm nos tratado com muito respeito nesta casa, mas achamos que a
emenda ficará para a instituição. Aproveitando este momento de votação de algumas matérias,
protocolaremos uma emenda em relação à proporcionalidade das mulheres na Mesa Diretora. Peço
alguns minutinhos, pois as deputadas já estão assinando.
Já vínhamos falando sobre essa emenda e queríamos tê-la levado ao Colégio de Líderes. Todas
não conseguiram estar no Colégio de Líderes, até porque tivemos alguns problemas, como a questão
do ICTDF, e alguns convidados na reunião do Colégio de Líderes.
Porém, queremos abrir a discussão neste plenário, local máximo de deliberação, para
podermos fazer o encaminhamento da emenda.
Obrigada.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Como foi dito pela deputada Dayse Amarilio, a
emenda não foi discutida pelo Colégio de Líderes. Ontem, a matéria foi discutida, mas não foi discutida
a emenda. É importante ouvirmos os demais parlamentares para sabermos se todos concordam.
DEPUTADA PAULA BELMONTE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA. Sem revisão da oradora.) – Senhor presidente,
não entendi a pergunta do senhor. Vamos votar. Acho que cada parlamentar deve votar de acordo com
o que pensa. O direito de fazer emendas é um direito legislativo.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputada, eu só gostaria de fazer como
sempre fizemos: não colocar em votação antes de discutir a matéria.
DEPUTADA PAULA BELMONTE – Acho que é importante discutir, sim.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Se discutirmos, sem dúvida nenhuma,
podemos chegar a um acordo. Se os deputados quiserem, simplesmente coloco a emenda em votação.
Vossa excelência tem toda razão do ponto de vista técnico. Do ponto de vista político, devemos fazer
como sempre fizemos: buscar um acordo. Entendo que ninguém tem a intenção de derrotar ninguém.
Vamos tentar achar uma solução.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA. Sem revisão da oradora) – Senhor presidente, falo
como mulher e como uma pessoa que, inclusive, questiona as cotas. Porém, cada vez mais, percebo
que precisamos, sim, neste momento, encontrar espaço para as mulheres. Vejo que essa é a intenção
da Câmara Legislativa do Distrito Federal, a intenção das 4 deputadas. Não é fazer algo que seja em
benefício próprio, mas que seja para o legado desses 30%.
Então, eu quero pedir o apoio a todos os pares, pois nós estamos fazendo algo que, com
certeza, beneficia as mulheres, mas também beneficia o equilíbrio desta casa. Hoje, há 5 membros
nessa mesa e nenhuma mulher. Há algumas comissões, e o número de mulheres na presidência das
comissões é muito menor.
Então, precisamos fazer isso. Se nós usarmos a proporcionalidade da representação feminina,
irá dar os 30%, porque teriam que ser 2 vagas.
É muito importante que tenhamos o apoio dos homens, dos deputados, para que essa emenda
seja aprovada e que seja preservado esse lugar das mulheres.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputada Paula Belmonte.
DEPUTADO ROOSEVELT – Senhor residente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO ROOSEVELT (PL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, correndo o risco de
ser mal interpretado, mas deixando claro que eu não tenho nenhum tipo de preconceito, nem de
misoginia, digo que nós estamos em uma casa política, onde nós, os 24 deputados, somos lideranças.
As posições ocupadas aqui são exercidas e são ocupadas por meio da capacidade de articulação, da
capacidade de demonstração da necessidade. Inclusive, as ocupações nas comissões, bem como na
Mesa Diretora são feitas por meio dos blocos partidários.
O que tem que ser feito é que cada parlamentar, cada grupo de parlamentares se organize e
ocupe seu espaço. Eu acho que não contribui, para o processo de empoderamento e fortalecimento da
mulher, haver dentro desta casa cotas para mulheres, sendo que as mulheres aqui dentro são
extremamente articuladas; ganharam a eleição; ocupam seu espaço e têm total condição de se
articularem entre nós, parlamentares, e ocuparem seu espaço pelo seu mérito, pelas demandas e pela
bandeira que elas defendem.
Eu acho que estabelecer cotas para mulheres na Mesa Diretora ou para qualquer espaço dentro
da casa do povo, que é uma casa de articulação, uma casa política, enfraquece o processo de
empoderamento da mulher, segundo o qual ela ocupa os seus espaços pelo seu mérito. O Estado entra
onde há o desequilíbrio. Onde há o preconceito, o Estado entra e equilibra as forças, o que não é o
caso nesta casa.
Além disso, salvo engano, foi na gestão de vossa excelência, presidente, que foi estruturada a
Procuradoria da Mulher, que foi dada a estrutura para que fosse desenvolvido esse trabalho.
Nada impede também que, dentro da Comissão de Segurança, as mulheres estejam lá
presentes e defendam pautas inerentes à segurança pública, tanto que aquela comissão é presidida
pela deputada Doutora Jane. Há a Comissão de Fiscalização, Governança, Transparência e Controle,
que é presidida pela deputada Paula Belmonte. A deputada Dayse Amarilio é presidente da Comissão
de Assuntos Sociais. A deputada Jaqueline Silva, que é uma deputada extremamente combativa, já foi
presidente da Comissão de Constituição e Justiça desta casa.
Então, correndo o risco de ser atacado por preconceito – mas digo com toda franqueza que
não temos nenhum tipo de postura nesse sentido –, eu não vejo, salvo melhor juízo, essa necessidade.
Tenhamos a coragem de discutir francamente, olho no olho, a necessidade de termos esse tratamento
diferenciado.
Senhor presidente, obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor Presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, se vossa
excelência me permitir, eu passo a minha vez à deputada Jaqueline Silva.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – É claro.
DEPUTADA JAQUELINE SILVA – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADA JAQUELINE SILVA (MDB. Sem revisão da oradora.) – Muito obrigada, deputado
Thiago Manzoni.
Senhor presidente, antes de qualquer assunto, eu gostaria de dizer que é importante – este é o
papel desta casa – a discussão, o diálogo. Todo mundo me conhece bem. Eu inclusive falo que gosto
muito de assumir esse papel de conciliadora. Porém, é importante fazermos alguns registros.
Primeiro, eu gostaria de deixar claro que esta casa tem muito respeito pelas deputadas.
Inclusive, eu falei isso em meu mandato passado. Deputado Roosevelt, essa matéria pode sair daqui
com outro contexto; portanto, é importante que registremos isto: nós somos respeitadas. Não
queremos nenhum tipo de vitimismo de posicionamento.
Porém, eu gostaria muito que os deputados considerassem esse pleito. A nossa procuradora
apresentou essa emenda. Esta casa estar ao nosso lado neste momento será, mais uma vez,
demonstração do respeito que ela tem não só pelas 4 deputadas que estão aqui, mas por todas as
mulheres do Distrito Federal.
Deputados, não há problema se esse tema exigir um pouco mais de conversa para que nós
cheguemos a um acordo, mas peço que todos os deputados pensem na mensagem que esta casa dará
não só para Brasília, mas para o Brasil. Precisamos deixar claro que, nesta mesa tão poderosa, pode,
sim, haver mulheres desenvolvendo um ótimo trabalho.
Aliás, eu gostaria de fazer um registro de gratidão à sua pessoa, presidente. Eu já estive no
parlamento, mas nunca fui tão bem representada como na gestão do senhor. Em todos os momentos,
o senhor nos dá um espaço jamais visto – é importante que isso fique registrado aqui –; tanto é assim
que, quando nós falamos que iríamos apresentar essa emenda, o senhor demonstrou certa
preocupação, porque não tinha havido diálogo antes. Porém, o senhor nos falou da possibilidade de
estar conosco. Mais uma vez, o senhor tem assumido o papel de honrar todas as mulheres.
Eu gostaria de pedir que, se esse tema ainda não estiver pacificado para uma discussão,
retiremos a matéria e a apresentemos semana que vem, para que todos os deputados possam analisá-
la.
Não seria importante os senhores estarem conosco e nós termos a garantia dessa porcentagem
nesta mesa? Eu acho que essa seria uma ótima mensagem para levarmos desta casa.
Muito obrigada, senhor presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputada Jaqueline Silva. Eu
respeito as mulheres. Isso é algo intocável nesta casa. Eu entendo que este sentimento paira sobre
todos nós, por mais que haja divergência nesse ou naquele ponto.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, eu vou
assumir o mesmo risco que o meu correligionário deputado Roosevelt assumiu, que é o risco de ser
mal interpretado, mas eu preciso fazer algumas ponderações.
Primeiro, eu vou tomar como fundamento o que a deputada Jaqueline Silva, que me
antecedeu, falou. Efetivamente, todos nós aqui respeitamos as mulheres, as deputadas, e não só as
deputadas mas as servidoras também. Esta é uma casa plural, tem se mostrado uma casa plural. Há
aqui 4 deputadas eleitas pela população do Distrito Federal. De 24 parlamentares, a população
escolheu 4 mulheres para fazer parte desta legislatura. Dessas 4 mulheres, 3 presidem comissões
permanentes nesta casa, fato que, por si só, revela o respeito e, mais do que o respeito, o prestígio
que esta casa entrega às parlamentares.
Já houve casos aqui como o da deputada Jaqueline Silva, que foi ofendida lá fora, ao entrar, e
quase todos nós que estávamos presentes saímos em defesa de sua excelência, porque é nossa
função, é nossa obrigação fazer isso. Então, de fato, há respeito, e vossa excelência efetivamente
conduz esta casa de maneira muito respeitosa.
Não obstante tudo isso, é necessário que nós, ao analisarmos a situação, levemos em conta o
que o deputado Roosevelt falou: a composição da mesa e das próprias comissões toma por base o
parâmetro numérico de quantos deputados os blocos elegeram. É essa proporcionalidade que é levada
tanto para a mesa quanto para as comissões; os blocos têm não só a autonomia, mas o dever, a
imposição de indicar as pessoas que vão ocupar esses cargos.
Então, do meu ponto de vista, é muito temerário que nós estipulemos uma proporção por
conta do sexo de cada parlamentar, seja qual for essa proporção. Eu falava com os colegas que estão
ao redor que esse tipo de diferenciação só nos atrapalha, nos segmenta, nos divide ainda mais; e esta
não é uma casa dividida, nós não estamos divididos, quer seja pelo sexo, quer seja pela forma como se
pratica sexo, quer seja por qualquer outro motivo. Não estamos segmentados aqui. Isso não existe
entre nós.
Acho que estabelecer esse tipo de fragmentação, de segmentação, de divisão, não vai trazer
resultados positivos, nem nesta legislatura nem para as próximas, que – eu reputo – serão afetadas de
maneira indevida por aquilo que nós decidirmos agora.
Faço essas ponderações para subscrever o que o deputado Roosevelt ponderou antes de mim,
bem como me colocar contrário à emenda.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Thiago Manzoni.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, estamos
vendo o desentendimento que está acontecendo neste momento. Portanto, antes de qualquer outro
assunto, eu peço a vossa excelência que retire a matéria de pauta para discutirmos esse tema no
Colégio de Líderes na próxima segunda-feira.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – A ponderação do deputado Chico Vigilante foi
extremamente relevante.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, eu
estava inscrito antes do deputado Chico Vigilante, mas vou falar depois de sua excelência. Não estou
questionando vossa excelência, mas pode parecer que sim.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – De fato, foi uma falha minha; mas como eu já
havia ligado os 2 microfones...
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
estou tranquilo. O deputado Chico Vigilante tem prioridade, pela vasta experiência; mas é que vai
parecer que eu estou sendo repetitivo.
Vossa excelência sabe que eu sou a favor do diálogo nesta casa. Eu me preocupo. Eu escrevi
aqui, presidente, bem grande: “Atenção! Muito cuidado para não parecer amanhã que os homens são
contra as mulheres nesta casa.” Eu não aceito essa pecha para esta casa, principalmente no que diz
respeito a cada um de nós e ao meu mandato parlamentar, porque eu cheguei aqui com uma defesa: a
defesa da família, a defesa da mulher.
Esta casa tem mostrado às mulheres o quanto nós as honramos. Se há um fato que nos
orgulha, é que, quando descemos dessa mesa diretora, na plataforma nós nos sentamos, e as
mulheres desta casa dirigem a sessão – como já foi feito algumas vezes.
Eu acho que o que está pegando, presidente, é que esta casa é política e ela tem acordo
político. Isso me preocupa quanto à proporcionalidade, porque, posteriormente, se esta casa eleger 12
deputadas distritais, o que seria motivo de extremo orgulho para todo o Distrito Federal, como ficará?
A casa só irá obedecer à proporcionalidade dos 30% ou os deputados da futura gestão terão que fazer
uma nova recomposição? Calma!
Portanto, presidente, eu vou na linha do deputado Chico Vigilante. Eu peço às deputadas que
nos entendam e que possamos levar isso para o Colégio de Líderes para fazermos um debate olhando
olho no olho, fazendo todas as ponderações e mostrando mais ainda que a nossa posição nesta tarde
foi uma posição de respeito às próprias deputadas desta casa, que sabem que nós as respeitamos de
forma extraordinária.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS (PSD. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, eu vou
concordar também com o posicionamento do deputado Chico Vigilante e do deputado pastor Daniel de
Castro, para que possamos discutir isso no Colégio de Líderes. Não há ninguém contra as mulheres!
Muito pelo contrário, eu vejo também na gestão do deputado Wellington Luiz uma participação grande
das mulheres em diversos setores da casa. Porém, esta é uma casa política! Não podemos prever o
futuro com relação a quantos homens e quantas mulheres haverá aqui. Eu creio que isso é fazer o
engessamento do Regimento Interno, de todas as disputas da Mesa Diretora, que todos entendem
como funcionam. Existem vários blocos. Por exemplo, a própria Mesa alerta – e isso é o papel da Mesa
– que, quando há um bloco só de homens e há a proporcionalidade daquele bloco, se deixarmos o
regimento engessado da forma que estão propondo; aquele bloco, que teria legitimamente um assento
na proporcionalidade da casa – que até nesse quesito acontece preferencialmente, poderíamos iniciar
esse debate colocando a palavra “preferencialmente” –, teria a sua construção atrapalhada, assim
como outros blocos partidários desta casa.
Então, daqui a pouco, haverá cotas para indígenas; cota para empresários; cotas para
flamenguistas, como estão dizendo alguns aqui. Não é esse o papel! As cotas dentro de um critério de
empregabilidade na iniciativa privada, na universidade, até aí tudo bem, mas em uma casa política,
onde não há como prever como serão essas organizações, ainda mais quem estará aqui? Será que
haverá 20%, 30%, 50% de mulheres?
Creio que somos iguais! Então, o peso do voto de uma mulher e de um homem é o mesmo. Eu
posso até concordar depois, dentro de uma construção, mas hoje não. Não há essa pecha que o
deputado Daniel de Castro deixou muito clara. Não estamos contra as mulheres! Muito pelo contrário,
eu nunca fiz nada na política e na vida pessoal que afrontasse qualquer tipo de mulher. Então, eu as
respeito! Lá em casa, há 1 mulher e 3 filhas. Então, essa é mais uma forma nessa questão de respeito.
Presidente, eu peço que possamos discutir no Colégio de Líderes. Essa não é uma discussão
para estar em plenário. Que possamos enfrentar outros temas e trazer uma solução acordada na casa.
Isso poderá gerar muitos problemas até para a próxima Mesa Diretora em uma construção. Esse
poderá ser um problema até para vossa excelência, caso queira buscar a reeleição.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Só se for pela vontade de vossas excelências!
(Risos.)
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS – Vossa excelência terá que pacificar isso. Mas vossa
excelência está no caminho certo, fazendo um trabalho muito bom, respeitando todos os
parlamentares, e isso se avizinha! Isso vai gerar um problema, e não sabemos a discussão que vai
haver em relação aos blocos partidários. Eu, particularmente, estou num bloco partidário que há 5
deputados, mas nenhuma mulher. Nós até gostaríamos que houvesse. Como vamos fazer? A nossa
representação não vai acontecer? Nós temos que pensar muito nisso. Engessar o regimento com um
assunto eminentemente político e de blocos partidários é um risco muito grande para esta casa.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Robério Negreiros.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, primeiro, eu
quero começar parabenizando as mulheres desta casa: a deputada Dayse Amarilio, a deputada Paula
Belmonte, a deputada Jaqueline Roriz e a deputada Doutora Jane por terem tido a coragem de trazer
esse debate e essa discussão, que é muito importante, sobre a representatividade de um setor
fundamental para a sociedade. Não é à toa que esta casa escolhe todo ano dedicar um mês à garantia
dos direitos das mulheres, porque há um débito histórico do poder público com as mulheres. Isso se
reflete no feminicídio; isso se reflete na violência contra a mulher; isso se reflete na violência política
de gênero e isso se reflete na representatividade nos espaços de poder. Presidente, enquanto os
homens ocupavam a política, as mulheres só foram autorizadas a votar – as servidoras públicas – em
1930, e com a autorização do marido. Há um débito histórico com as mulheres na participação da
política.
A questão das cotas para a dimensão de gênero, diferentemente do que foi falado aqui, não
tem relação nenhuma com sexo e posição sexual. Isso tem a ver com uma construção social que
retirou, e retira até hoje, as mulheres da política. Essa é a discussão que nós estamos fazendo. É óbvio
que isso aumenta um elemento de complexidade na correlação de forças, mas a casa da conversa, a
casa do diálogo vai saber lidar com mais um elemento de complexidade, que são as cotas, que é o
respeito ao conjunto das mulheres que estão sendo representadas e que trazem a sua voz política no
contexto das mesas diretoras.
Eu digo isso de forma geral. Primeiro, eu acho que houve no debate uma desqualificação geral
das cotas. Uma coisa é essa desqualificação, à qual eu sou contrário; outra coisa é construir
entendimento, diálogo e estabelecer qual é a melhor cota. No entanto, é preciso reconhecer esse
débito histórico, essa dívida que o parlamento e a política nacional e internacional têm com as
mulheres; senão, poderemos cair num discurso vazio de dizer que estamos aprovando uma legislação
para as mulheres sem de fato querer aprová-la. Há índices de feminicídio hoje. O homem não morre.
Não existe índice, não existe um fenômeno de assassinato de homens dentro da relação por conta da
questão do poder e da objetificação, mas existe contra as mulheres.
Que esse momento nos ajude a refletir, porque são tão poucas as mulheres que ocupam os
espaços políticos e os espaços de poder. Nós temos que utilizar não a nossa arrogância, digamos assim
– eu digo isso me colocando também como homem –, que é tão peculiar da masculinidade que é
reproduzida na sociedade. Vamos pisar no chão, vamos vestir a sandália da humildade para aprender a
ouvir também as mulheres que fazem uma provocação importante.
Eu acho que, se for para haver cota, que seja cota para valer. “Preferencialmente” é como a
emenda aditiva: o governador vai lá e “pá”. “Preferencialmente” não existe. Acho que cota tem que ser
para valer, e nós devemos especificar as condições dela. Para isso, vamos conversar, porque eu sei que
há muita gente aqui aberta ao diálogo. Por isso, eu quero concordar com o encaminhamento do
deputado Chico Vigilante.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Fábio Félix.
Em respeito às mulheres, apesar de estarem inscritos o deputado Joaquim Roriz Neto e o
deputado Max Maciel...
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADA DAYSE AMARILIO) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Sem revisão da oradora.) – Senhor presidente, eu quero
primeiro agradecer. Quero aqui puxar algumas falas, inclusive a da deputada Jaqueline Silva.
Eu me sinto muito representada por sua presidência, em que inclusive houve o fortalecimento
da Procuradoria da Mulher, na qual temos tido toda a retaguarda de vossa excelência com a lotação de
servidores. Eu penso que isso ficará como um legado que o senhor deixa aqui.
Concordo que precisamos conversar, mas eu fico feliz que tenhamos trazido esse assunto ao
plenário, até para vermos algumas manifestações que penso serem importantes. Como procuradora da
Mulher, sugiro que, diante do que aconteceu, retiremos a matéria e a levemos ao Colégio de Líderes,
porque eu acho que o acordo e o respeito estão acima de todas as coisas.
Eu quero deixar algo claro, como mulher. Falamos: “Ah, mas todas nós estamos aqui”. É difícil
estar aqui. Há um resgate histórico e social do que estamos falando. Que pena que sejam 30%, porque
30% é o mínimo! Tomara que haja 12 mulheres eleitas e que a Mesa seja toda de mulheres. Porém,
isso vai demorar muitos anos para acontecer, presidente. Eu vou morrer, e não verei isso acontecer,
porque os dados mostram isso.
Os dados mostram que a participação feminina na política do Brasil mostra o grau de não
democracia que há. Realmente, o parlamento é o reflexo da sociedade. A sociedade ainda é machista,
e nós refletimos isso de maneira, às vezes, inconsciente. Eu não vejo que isso seja por mal. Eu me
sinto respeitada, porque eu também me faço por respeitar.
Então, eu queria deixar claro que, quando falamos de cotas e colocamos isso de uma maneira,
às vezes, até pejorativa, precisamos de nos lembrar que as cotas para as mulheres, as cotas para os
negros fazem um resgate histórico. Por que nós temos apenas 4 mulheres na Câmara Legislativa? E
esse é o maior mandato de mulheres na Câmara Legislativa. Eu quero que pensemos nisso.
Quantas presidentes da Câmara Legislativa houve? Houve interinas. Quantas mulheres
estiveram na mesa, por exemplo, no mandato passado e no mandato anterior? Houve quantas
presidentes da CEOF? Houve uma presidente da casa titular, que foi a ex-deputada Lúcia Carvalho, e
uma interina, que foi a ex-deputada Celina Leão. Então, foram 2 mulheres em quantos anos de história
de Câmara Legislativa do Distrito Federal? Houve quantas presidentes de CEOF e de CCJ?
Eu estou querendo trazer isso aqui, presidente, para que possamos refletir. Eu penso que o
acordo é soberano. Eu sou muito a favor do diálogo, do acordo, mas eu quero que pensemos em
alguns posicionamentos. Quem dera que se tratasse apenas da mesa. Inclusive, a própria organização
de política mundial fala que, quanto mais mulheres representando... Nós somos 51% da população.
Temos de nos lembrar que estar aqui não foi fácil, deputado Roosevelt. Inclusive, há uma cota
dentro dos partidos que, muitas vezes, não é respeitada.
(Soa a campainha.)
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Quantas mulheres são usadas em partido a, b ou c para
apenas fazer aquela legenda?
Então, sentar no parlamento é muito difícil. Quando estamos com o microfone na mão, quando
podemos falar pelas mulheres, fazemos política pública para as mulheres, porque entendemos do que
estamos falando, porque vivemos o que estamos falando.
Eu agradeço. Presidente, penso que podemos conversar, sim, no Colégio de Líderes e em
outros momentos. Porém, este é um debate que precisa ser trazido, é um debate importante para
trazermos a esta casa.
Obrigada.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputada Dayse Amarilio.
Eu penso que foi importante trazer esta questão ao debate, à discussão. Esta casa precisa
disso. Acho que o deputado Fábio Félix traz uma reflexão importante, assim como a deputada
Jaqueline Silva – e as próprias divergências que foram colocadas –, para que possamos construir uma
solução. Eu vejo essa possibilidade. Desde o primeiro momento, eu deixei bem claro, quando me dirigi
à deputada Paula Belmonte na discussão, que não haja vitoriosos e derrotados aqui. Essa sensação nós
não podemos nos permitir passar.
Então, respeito a colocação de cada um dos colegas, mas vou propor a retirada desse item da
pauta e já peço a inclusão dele na pauta de discussão da reunião de segunda-feira, para que juntos
possamos encontrar uma solução. Não tenho dúvida de que vamos construí-la.
Entendo que essas 2 vagas, neste momento, independentemente se for acordo ou imposição –
“imposição” talvez não seja o termo –, devem ser ocupadas por mulheres. Quando trouxemos essa
ideia, quando nós a sugerimos, eu deixei bem claro a todos os meus colegas que deveria haver acordo.
Esse é um gesto que esta casa faz não só às parlamentares mas também, como diz a deputada
Jaqueline Silva, às mulheres de Brasília, para que entendam que esta casa, de fato, respeita as
mulheres, não só com discurso mas também com gestos. Nós temos uma grande oportunidade de
mostrar isso.
Diante disso e se todos concordarem, retiraremos esse item da pauta e o colocaremos como
primeiro item de discussão da pauta de reunião do Colégio de Líderes na segunda-feira. Não tenho
dúvida de que vamos prosperar na construção de uma solução.
Todos concordam que o item seja retirado? (Pausa.) Os que não concordarem por algum
motivo, por gentileza, se manifestem.
DEPUTADA PAULA BELMONTE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA. Sem revisão da oradora.) – Senhor presidente,
quero dizer que essa sugestão, que foi encabeçada pelo deputado Chico Vigilante e depois reiterada
pelo deputado Pastor Daniel de Castro, é a melhor, pois aqui é uma casa política, como foi falado. Vejo
que há sensibilidade dos parlamentares em construirmos um lugar à mesa, um lugar ao sol desta casa
para realmente darmos oportunidade às mulheres.
Quero também registrar, senhor presidente, o respeito que vossa excelência e todos os
parlamentares têm por nós mulheres. Em março, durante uma semana, a sessão foi presidida por nós,
e votamos projetos importantes.
Aproveito a oportunidade para lembrar a vossas excelências que, conforme decidimos ontem,
no início de junho, haverá projetos para serem votados com relação ao Dia Internacional da Mulher,
que é agora, no final do mês. Nós vamos fazer isso. Então, eu quero registrar essa oportunidade que a
presidência nos dá.
O que nós precisamos é ter sempre esse espaço. Para isso, é muito importante a sensibilidade
dos parlamentares. Respeito e, inclusive, tenho muitas convergências com algumas falas que foram
feitas aqui, mas falo no lugar de mulher. Sinto a necessidade de termos esse lugar preservado, de
termos um lugar à mesa, de termos um lugar no parlamento, para que possamos ser escutadas.
Muito grata, senhor presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputada Paula Belmonte.
Mais alguém deseja fazer uso da palavra? (Pausa.) Como não há, entendo que todos
concordam. Solicito que o item seja retirado da pauta e que seja incluído como item de discussão na
próxima reunião do Colégio de Líderes, na segunda-feira que vem.
DEPUTADA PAULA BELMONTE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA. Sem revisão da oradora.) – Senhor presidente, eu
quero trazer um assunto a esta casa.
Nós estamos com representantes da Associação dos Ostomizados, com representantes das
pessoas com deficiência. Houve uma determinação para que se realizasse uma conferência das pessoas
com deficiência, e o que aconteceu? Todos os estados iriam fazer essa conferência para fazer uma
reflexão e, principalmente, um diagnóstico com os dados das políticas públicas sendo feitas nos seus
estados. Porém, no Distrito Federal, infelizmente, ela foi cancelada ontem. Estava tudo pronto com a
sociedade civil, a UnB, as associações. Estava tudo pronto para que o Governo do Distrito Federal fosse
realizar essa conferência, e, ontem, a associação recebeu mensagem dizendo que o Governo do
Distrito Federal não iria participar dela e não iria apoiá-la.
Vieram até aqui pedir o apoio desta casa legislativa, até pediram o apoio do auditório, porque
essa conferência vai acontecer, independentemente do Governo do Distrito Federal. Ela vai acontecer
no Distrito Federal para que seja falado a respeito das nossas políticas públicas com relação às pessoas
com deficiência. Isso é muito importante. Há parlamentares aqui que têm essa bandeira, e é muito
importante que esses parlamentares estejam envolvidos nisso e nos apoiando.
Eu quero aqui falar o nome dos institutos e da associação.
Sobre a conferência nacional, convocada pela Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com
Deficiência, do Ministério dos Direitos Humanos; todos os conselhos do Brasil precisam executar a
conferência estadual e a municipal, e eu quero dizer isso como uma pessoa que defende a direita. Por
que eu estou falando isso? Muitas vezes, nesses conselhos, há pessoas representando um lado da
população, e nós precisamos estar juntos desses conselhos para realmente olharmos as políticas
públicas que acontecem.
Aqui há representantes da comissão, que são: a coordenadora-geral do Fórum Brasileiro de
Conselhos Estaduais e do Distrito Federal e vice-presidente do Conselho de Defesa da Pessoa com
Deficiência do Distrito Federal, Ana Paula Batista; o presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da
Pessoa com Deficiência da OAB-DF, doutor Gerson Wilder de Sousa Melo.
Contem com o nosso apoio! Quero, depois, que os outros parlamentares que também
defendem essa causa falem com a presidente-geral, para que possamos realizar essa conferência
nacional de pessoas com deficiências na Câmara Legislativa, presidente.
Muito grata.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputada Paula Belmonte.
Excelente. Muito bom.
O deputado Gabriel Magno gostaria de fazer uso da palavra? (Pausa.)
Deputado Chico Vigilante, só há o PDL. Não há nenhum projeto, em segundo turno, para ser
votado. O PDL, que possui turno único, já foi votado; inclusive, ele já foi até para a redação final.
Agora, a vaca foi para o brejo com o bezerro e tudo e ela ainda trouxe um boizinho. (Risos.)
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, quero tratar
de 2 questões importantes que nós acompanhamos na Comissão de Educação, Saúde e Cultura. Hoje é
o último dia do prazo aberto pelo governo federal da segunda chamada dos CEUs da Cultura. Trata-se
de espaços para construção que o governo federal está oferecendo para todos os estados construírem
espaços culturais na cidade – 2 milhões de reais. O Governo do Distrito Federal perdeu a primeira
chamada. Até hoje o que consta é que não se inscreveu também para a segunda chamada. Parece que
está tudo bem no Distrito Federal, do ponto de vista de equipamentos culturais, e que não está
faltando dinheiro. O Distrito Federal ficará fora do edital de chamamento do CEU. Eu queria que o
Governo do Distrito Federal respondesse por que não se inscreveu nos editais do CEU.
Por último, senhor presidente, em frente ao CEM 10 da Ceilândia há uma placa, deputado Max
Maciel, deputado Chico Vigilante, dizendo que a inauguração do CEM 10 vai acontecer hoje, dia 30 de
abril de 2024. Porém, adivinhem: ele não vai abrir. A obra não está andando. Desde 2016, o CEM 10
está fechado, e a comunidade de Ceilândia aguarda mais uma vez agora, com o adiamento do prazo.
Fica este questionamento ao Governo do Distrito Federal – já o formalizamos pela Comissão de
Educação, mas fica aqui também –: em que dia a comunidade de Ceilândia poderá contar novamente
com o Centro de Ensino de Médio 10, que continua fechado? O Governo do Distrito Federal novamente
não cumpre aquilo que foi acordado com a população.
Era isso, senhor presidente. Obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Gabriel Magno. Havia
uma Proposta de Emenda à Lei Orgânica para ser votada – acho que a Proposta de Emenda à Lei
Orgânica nº 7, não é isso? Porém, nós fizemos uma contagem, e estão presentes apenas 14
deputados. Então, não há quórum suficiente para sua apreciação.
DEPUTADO MAX MACIEL – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, antes de
encerrar a sessão, quero informar aos nossos pares e a quem nos acompanha que foi publicado hoje,
no Diário Oficial, pela Secretaria de Mobilidade – nós acompanhamos a secretaria, temos um diálogo
muito tranquilo com ela; a elogiamos quando temos de elogiar, fazemos ponderações quando temos de
ponderar –, o reajuste do cálculo da tarifa técnica. A comissão está solicitando da secretaria os critérios
que balizaram essa redução em algumas bacias – o que é positivo –, mas também o aumento em uma
delas. Isso é apenas para nós comprovarmos que esse contrato favorece aquelas empresas que não
cumprem os critérios estabelecidos.
É importante informar à população, por exemplo, que a tarifa da São José, que era R$10,90,
passou para R$8,42; a da Viação Piracicabana, que era R$7,79, foi para R$7,15; a da Viação Pioneira,
que era R$8,77, foi para R$7,14. Já a tarifa da Viação Marechal, que não renovou a frota no tempo
previsto, que pediu dilatação de prazo – nós conseguimos estabelecer que a frota fosse entregue este
ano; estamos acompanhando isso –, saiu de R$7,75 e passou para R$8,39.
Nós sabemos que esse contrato é permissivo, porque certamente – vamos esperar que a
secretaria informe os critérios para nós – esse aumento se deu por perda de passageiros. O contrato
prevê que arquemos com os custos quando a empresa perde seus clientes, o que é interessante nesse
modelo. Assim, se ela perder o passageiro, vai ganhar do mesmo jeito.
Então, parabenizo a secretaria pelo recálculo, mas estamos acompanhando tudo. A comissão
vai disponibilizar o documento para toda a casa, assim que ele chegar para nós.
Obrigado, senhor presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Max Maciel.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, quero
lembrar à população do Distrito Federal e a esta casa que, na próxima quinta-feira, dia 2, depois do
feriado, vamos realizar aqui, às 15 horas, uma audiência pública com o secretário de Transporte e
Mobilidade do Distrito Federal, senhor Zeno, que já confirmou presença.
Essa será uma audiência a exemplo de outras que já fizemos, com todos os proprietários das 5
empresas que operam o transporte público no Distrito Federal, com o sindicato dos rodoviários e
estamos chamando também os usuários do transporte. Esse é um assunto de que eu cuido desde 2002
e não vou deixar nunca de tratar dele.
Portanto, está confirmada a comissão geral, às 15 horas, neste plenário, com a transmissão da
TV Câmara Distrital, da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado. A deputada Paula
Belmonte pediu que, antes de encerrarmos a sessão, a senhora Ana Paula fizesse um comunicado.
Eu preciso suspender a sessão.
A presidência vai suspender os trabalhos durante 5 minutos para o pronunciamento da senhora
Ana Paula Batista.
Está suspensa a sessão.
(Suspensa às 17h49min, a sessão é reaberta às 18h02min.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Declaro reaberta a presente sessão.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
pedi para fazer uso da palavra, porque respeitei o pedido de vossa excelência e abri mão da fala nos
Comunicados de Parlamentares para que pudéssemos votar, mas acho que seria injusto da minha parte
não externalizar um agradecimento à Mesa Diretora e a todos os deputados e deputadas desta casa.
Ontem realizamos uma sessão solene muito linda. Nós homenageamos 189 servidores que
estão nesta casa por 30 ou mais anos. Foi um momento de emoção total, de muita alegria, em que
amigos que não se viam há muito tempo se encontraram. Entregamos a todos eles, presidente, uma
moção de louvor e um bóton, autorizado por vossa excelência, muito bonito: 30 anos de Câmara
Legislativa.
Desde cedo, estou recebendo, em nome de todos os deputados, especialmente de vossa
excelência, o cumprimento desses servidores. Os servidores de 10 e de 20 anos já estão nos cobrando
isso também.
Foi um momento de muito congraçamento, em que a família Câmara Legislativa do Distrito
Federal se reuniu. Foi muito bonito!
Quero agradecer a vossa excelência o fato de ter oportunizado à Primeira Secretaria a
realização desse evento. Muito obrigado.
Parabéns, mais uma vez, a todos esses servidores!
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Parabenizo vossa excelência pela iniciativa e pelo bóton, que é muito bonito; um dos mais
bonitos que já vi ser confeccionado nesta casa. Parabéns, deputado!
Em razão da aprovação do Requerimento nº 1.248/2024, de autoria do deputado Chico
Vigilante, a sessão ordinária de quinta-feira, dia 2 de maio de 2024, será transformada em comissão
geral para debater sobre a situação do transporte público do Distrito Federal.
Muito obrigado a todas e a todos.
Nada mais havendo a tratar, declaro encerrada a presente sessão.
(Levanta-se a sessão às 18h04min.)
Observação: nestas notas taquigráficas, os nomes próprios ausentes de sites governamentais oficiais foram reproduzidos de
acordo com a lista disponibilizada pelo Cerimonial desta casa ou pelo gabinete do deputado autor do requerimento de realização
deste evento.
Siglas com ocorrência neste evento:
Adasa – Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal
AVC – Acidente Vascular Cerebral
CCJ – Comissão de Constituição e Justiça
CEB – Companhia Energética de Brasília
CEM – Centro de Ensino Médio
CEOF – Comissão de Economia, Orçamento e Finanças
CEU – Centro de Artes e Esportes Unificados
CFP – Curso de Formação de Praças
Confaz – Conselho Nacional de Política Fazendária
DER – Departamento de Estradas de Rodagem
GDF – Governo do Distrito Federal
ICMS – Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre a Prestação de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicações
ICTDF – Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal
Iges-DF – Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal
Novacap – Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil
OAB – Ordem dos Advogados do Brasil
PAI – Programa de Aposentadoria Incentivada
Patamo – Patrulhamento Tático Móvel
PDL – Projeto de Decreto Legislativo
PRF – Polícia Rodoviária Federal
RA – Região Administrativa
Salvamar – Salvamento Marítimo
Samu – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
Seduh-DF – Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Distrito Federal
Sindical – Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas do Distrito Federal
UBS – Unidade Básica de Saúde
UnB – Universidade de Brasília
UPA – Unidade de Pronto Atendimento
As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.
Documento assinado eletronicamente por MIRIAM DE JESUS LOPES AMARAL - Matr. 13516, Chefe do
Setor de Registro e Redação Legislativa, em 02/05/2024, às 16:02, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1648308 Código CRC: 8F34EDF1.
DCL n° 094, de 07 de maio de 2024
Atos 52/2024
Mesa Diretora
ATO DA MESA DIRETORA Nº 52, DE 2024
Aprova a solicitação de abertura de
crédito adicional suplementar para reforço
de dotações orçamentárias consignadas
no Quadro de Detalhamento de Despesa
da CLDF no valor de R$
800.000,00 (oitocentos mil reais).
A MESA DIRETORA DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso de suas
atribuições regimentais e tendo em vista o prescrito no no uso da atribuição que lhe foi facultada pelo
artigo 19, inciso IV, da Resolução nº 337/2023 da Câmara Legislativa do Distrito Federal e nos termos
da Lei nº 7.377, de 29 de dezembro de 2023 (LOA/2024), artigo 8º, RESOLVE:
Art. 1º Aprovar a solicitação de abertura de crédito suplementar no valor de R$
800.000,00 (oitocentos mil reais), nos termos dos anexos I e II.
Art.2º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.
Sala de Reuniões, 29 de abril de 2024.
DEPUTADO WELLINGTON LUIZ
Presidente
DEPUTADO RICARDO VALE DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO
Vice-Presidente Primeiro-Secretário
DEPUTADO ROOSEVELT DEPUTADO MARTINS MACHADO
Segundo-Secretário Terceiro-Secretário
ANEXO I - ACRÉSCIMO
EXERCÍCIO 2024
ORÇAMENTO FISCAL
CRÉDITO SUPLEMENTAR
RECURSOS DO TESOURO
SUPLEMENTAÇÃO
R$ 1,00
NATUREZA DA
ESPECIFICAÇÃO FONTE DETALHADO TOTAL
DESPESA
01.000 CÂMARA LEGISLATIVA 800.000
01.101 CÂMARA LEGISLATIVA 800.000
CONSERVAÇÃO DAS
ESTRUTURAS FÍSICAS E
01.122.8204.2396 33.90.39 100 800.000 800.000
EDIFICAÇÕES PÚBLICAS -
DF
CONSERVAÇÃO DAS
TRUTURAS FÍSICAS E
01.122.8204.2396.5349 33.90.39 100 800.000 800.000
EDIFICAÇÕES PÚBLICAS -
DFD
TOTAL 800.000
ANEXO II - REDUÇÃO
EXERCÍCIO 2024
ORÇAMENTO FISCAL
CRÉDITO SUPLEMENTAR
RECURSOS DO TESOURO
CANCELAMENTO
R$ 1,00
NATUREZA DA
ESPECIFICAÇÃO FONTE DETALHADO TOTAL
DESPESA
01.000 CÂMARA LEGISLATIVA 800.000
01.101 CÂMARA LEGISLATIVA 800.000
MANUTENÇÃO DOS
SERVIÇOS
01.122.8204.8517 33.90.39 100 800.000 800.000
ADMINISTRATIVOS GERAIS
- CLDF
MANUTENÇÃO DOS
SERVIÇOS
01.122.8204.8517.0065 33.90.39 100 800.000 800.000
ADMINISTRATIVOS GERAIS
- CLDF
TOTAL 800.000
Documento assinado eletronicamente por ROOSEVELT VILELA PIRES - Matr. 00141, Segundo(a)-
Secretário(a), em 02/05/2024, às 08:55, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. 00160, Primeiro(a)-
Secretário(a), em 02/05/2024, às 12:13, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr.
00142, Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 02/05/2024, às 14:27, conforme Art.
22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº
214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por MARCOS MARTINS MACHADO - Matr. 00155, Terceiro(a)-
Secretário(a), em 02/05/2024, às 16:37, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por RICARDO VALE DA SILVA - Matr. 00132, Vice-Presidente da
Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 06/05/2024, às 16:19, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1646903 Código CRC: 352D2E52.
DCL n° 094, de 07 de maio de 2024
Portarias 213/2024
Gabinete da Mesa Diretora
PORTARIA-GMD Nº 213, DE 06 MAIO DE 2024
O GABINETE DA MESA DIRETORA DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso de
suas atribuições regimentais e nos termos do Ato da Mesa Diretora n.º 179/2023, RESOLVE:
Art. 1º Aprovar o(s) seguinte(s) Requerimento(s) de Sessão Solene:
Requerimento Autoria Assunto
Requer a realização de Sessão Solene para
1.334/2024 Dep. Max Maciel entrega de moção honrosa a Senhora Anielle
Franco.
Requer a realização de Sessão Solene em
1.335/2024 Dep. Hermeto comemoração ao aniversário de 215 anos da
Polícia Militar do Distrito Federal.
Requer a realização de Sessão Solene em
1.336/2024 Dep. Dayse Amarilio
homenagem às Mulheres que cuidam.
Requer a realização de Sessão Solene em
1.337/2024 Dep. Max Maciel
Comemoração aos 51 anos da Frente Polisário.
Dep. Dra. Jane, Requer a realização de Sessão Solene em
1.338/2024 Dep. João Cardoso e comemoração ao aniversário da Região
Dep. Eduardo Pedrosa Administrativa de Sobradinho (RA-V).
Requer a realização de Sessão Solene em
1.339/2024 Dep. Robério Negreiros comemoração ao Dia Mundial do Orgulho
Autista.
Requer a realização de Sessão Solene para a
entrega do Título de Cidadã Honorária de Brasília
1.340/2024 Dep. Jaqueline Silva
à Professora Margô Gomes de Oliveira
Karnikowski.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOÃO MONTEIRO NETO
Secretário-Geral/Presidência
JOÃO TORRACCA JUNIOR EDSON PEREIRA BUSCACIO JUNIOR
Secretário-Executivo/Vice-Presidência Secretário-Executivo/Primeira Secretaria
ANDRE LUIZ PEREZ NUNES RUSEMBERGUE BARBOSA DE ALMEIDA
Secretário-Executivo/Segunda Secretaria Secretário-Executivo/Terceira Secretaria
Documento assinado eletronicamente por RUSEMBERGUE BARBOSA DE ALMEIDA - Matr.
21481, Secretário(a)-Executivo(a), em 06/05/2024, às 12:42, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente
n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de
2019.
Documento assinado eletronicamente por EDSON PEREIRA BUSCACIO JUNIOR - Matr.
23836, Secretário(a)-Executivo(a), em 06/05/2024, às 14:20, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente
n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de
2019.
Documento assinado eletronicamente por ANDRE LUIZ PEREZ NUNES - Matr. 21912, Secretário(a)-
Executivo(a), em 06/05/2024, às 15:08, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por JOAO MONTEIRO NETO - Matr. 24064, Secretário(a)-Geral da
Mesa Diretora, em 06/05/2024, às 18:20, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por JOAO TORRACCA JUNIOR - Matr. 24072, Secretário(a)-
Executivo(a), em 06/05/2024, às 18:24, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
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DCL n° 095, de 08 de maio de 2024
Atos 240/2024
Presidente
ATO DO PRESIDENTE Nº 240, DE 2024
O PRESIDENTE DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso de suas atribuições
regimentais e nos termos da Lei distrital nº 4.342/2009, RESOLVE:
1. EXONERAR THAYSE SIMONETTI BRITTES, matrícula nº 24.294, do cargo de Secretário
Parlamentar, SP-02, do Bloco União Democrático, bem como NOMEÁ-LA para exercer o Cargo Especial
de Gabinete, CL-01, na Liderança do Governo. (LP).
2. EXONERAR RONNE FERREIRA DA SILVA, matrícula nº 24.293, do cargo de Secretário
Parlamentar, SP-01, da Liderança do Governo, bem como NOMEÁ-LO para exercer o cargo de
Secretário Parlamentar, SP-02, no Bloco União Democrático. (LP).
3. EXONERAR KELLY CRISTINA RIBEIRO BUENO, matrícula nº 24.282, do Cargo Especial
de Gabinete, CL-12, do gabinete parlamentar da deputada Dayse Amarilio, bem como NOMEÁ-LA para
exercer o Cargo Especial de Gabinete, CL-14, no referido gabinete. (RQ).
4. EXONERAR JOZINELIO SEVERINO TEIXEIRA, matrícula nº 24.387, do Cargo Especial de
Gabinete, CL-11, do gabinete parlamentar da deputada Dayse Amarilio, bem como NOMEÁ-LO para
exercer o Cargo Especial de Gabinete, CL-05, no referido gabinete. (RQ).
5. NOMEAR ARTUR SILVA POVOA para exercer o Cargo Especial de Gabinete, CL-02, no
gabinete parlamentar da deputada Dayse Amarilio. (LP).
Brasília, 07 de maio de 2024.
DEPUTADO WELLINGTON LUIZ
Presidente
Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr.
00142, Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 07/05/2024, às 19:40, conforme Art.
22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº
214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
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DCL n° 092, de 06 de maio de 2024
Portarias 211/2024
Gabinete da Mesa Diretora
PORTARIA-GMD Nº 211, DE 03 DE MAIO DE 2024
O GABINETE DA MESA DIRETORA DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, em
conformidade com o Ato da Mesa Diretora nº 50, de 2011, e com o Ato da Mesa Diretora nº 46, de
2017, considerando o Parecer 91 (1650847) e as demais razões apresentadas no Processo SEI 00001-
00015489/2024-71, RESOLVE:
Art. 1º Autorizar a utilização do auditório da CLDF, sem ônus, para a realização da 3ª
Enfermagem Multiverso: A mulher na enfermagem - suas marcas e lutas, no dia 8 de maio de 2024, no
horário das 18h às 22h.
Parágrafo único. O evento será coordenado pelo servidor Rangel Fernandes, matrícula nº
24.203, que será responsável por entregar o espaço nas mesmas condições que o recebeu.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOÃO MONTEIRO NETO
Secretário-Geral/Presidência
JOÃO TORRACCA JUNIOR EDSON PEREIRA BUSCACIO JUNIOR
Secretário-Executivo/Vice-Presidência Secretário-Executivo/Primeira-Secretaria
ANDRÉ LUIZ PEREZ NUNES DANIEL FIGUEIREDO PINHEIRO
Secretário-Executivo/Segunda-Secretaria Secretário-Executivo substituto/Terceira-Secretaria
Documento assinado eletronicamente por EDSON PEREIRA BUSCACIO JUNIOR - Matr.
23836, Secretário(a)-Executivo(a), em 03/05/2024, às 16:42, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente
n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de
2019.
Documento assinado eletronicamente por JOAO TORRACCA JUNIOR - Matr. 24072, Secretário(a)-
Executivo(a), em 03/05/2024, às 17:04, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por DANIEL FIGUEIREDO PINHEIRO - Matr.
22783, Secretário(a)-Executivo(a) - Substituto(a), em 03/05/2024, às 17:22, conforme Art. 22, do Ato
do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14
de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por ANDRE LUIZ PEREZ NUNES - Matr. 21912, Secretário(a)-
Executivo(a), em 03/05/2024, às 17:39, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por JOAO MONTEIRO NETO - Matr. 24064, Secretário(a)-Geral da
Mesa Diretora, em 03/05/2024, às 17:57, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
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DCL n° 092, de 06 de maio de 2024
Portarias 208/2024
Diretoria de Gestão de Pessoas
PORTARIA-DGP Nº 208, DE 3 DE MAIO DE 2024
A DIRETORA DE GESTÃO DE PESSOAS DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no
uso da competência que lhe foi delegada pelo art. 1º, inciso III, da Portaria nº 32/2005 do Gabinete da
Mesa Diretora; com base nos artigos 163 e 167, ambos da Lei Complementar nº 840/2011; no art. 101
da Lei Complementar nº 769/2008; e no que consta no Processo nº 00001‑00013260/2024‑01, RESOLVE:
I – AVERBAR o tempo de serviço/contribuição prestado pelo servidor CAIO HENRIQUE
SPINDOLA MACEDO, matrícula nº 24.450, ocupante do cargo efetivo de Analista Legislativo, categoria
Agente de Polícia Legislativa, da seguinte forma: 3.451 dias, de 2/7/2014 a 12/12/2023, à POLÍCIA CIVIL
DO DISTRITO FEDERAL – PCDF, para todos os efeitos legais, correspondentes a 9 (nove) anos, 5 (cinco)
meses e 16 (dezesseis) dias, conforme Certidão de Tempo de Serviço e Contribuição expedida pela PCDF.
II – DETERMINAR que os efeitos financeiros decorrentes da averbação retroajam a 13 de
dezembro de 2023, data de exercício do servidor nesta Casa, não se computando o período de 28/5/2020
a 31/12/2021 para efeitos de concessão de adicional por tempo de serviço, tendo em vista o que dispõe o
art. 8º, IX, da Lei Complementar nº 173/2020.
EDILAIR DA SILVA SENA
Diretora de Gestão de Pessoas
Documento assinado eletronicamente por EDILAIR DA SILVA SENA - Matr. 16015, Diretor(a) de Gestão
de Pessoas, em 03/05/2024, às 14:26, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado
no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
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DCL n° 092, de 06 de maio de 2024
Portarias 209/2024
Diretoria de Gestão de Pessoas
PORTARIA-DGP Nº 209, DE 3 DE MAIO DE 2024
A DIRETORA DE GESTÃO DE PESSOAS DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no
uso da competência que lhe foi delegada pelo art. 1º, inciso III, da Portaria nº 32/2005 do Gabinete da
Mesa Diretora; com base nos artigos 163 e 167, ambos da Lei Complementar nº 840/2011; no art. 101
da Lei Complementar nº 769/2008; e no que consta no Processo nº 00001‑000090885/2024‑82,
RESOLVE:
I – AVERBAR o tempo de serviço/contribuição prestado pela servidora IARA GUIMARÃES
ROCHA, matrícula nº 23.690-03, ocupante do cargo efetivo de Consultor Técnico-legislativo, categoria
Contador, da seguinte forma: 137 dias, de 1º/8/2022 a 15/12/2022, à SECRETARIA DE ESTADO DE
SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL - SESDF, para todos os efeitos legais, correspondentes a 4 (quatro)
meses e 17 (dezessete) dias, conforme Declaração de Tempo de Serviço expedida pela SESDF.
II – DETERMINAR que os efeitos financeiros decorrentes da averbação retroajam a 16 de
dezembro de 2022, data de exercício da servidora nesta Casa.
EDILAIR DA SILVA SENA
Diretora de Gestão de Pessoas
Documento assinado eletronicamente por EDILAIR DA SILVA SENA - Matr. 16015, Diretor(a) de Gestão
de Pessoas, em 03/05/2024, às 13:41, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado
no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
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DCL n° 093, de 06 de maio de 2024 - Extraordinário
Atos 237/2024
Presidente
ATO DO PRESIDENTE Nº 237, DE 2024
O PRESIDENTE DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso de suas atribuições
regimentais e nos termos da Lei distrital nº 4.342/2009, RESOLVE:
EXONERAR, a partir de 06/05/2024, DIEGO MENDES LAGO, matrícula nº 22.060, do Cargo
Especial de Gabinete, CL-03, do Bloco PSOL-PSB. (LP).
Brasília, 06 de maio de 2024.
DEPUTADO WELLINGTON LUIZ
Presidente
Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr.
00142, Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 06/05/2024, às 16:21, conforme Art.
22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº
214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
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Código Verificador: 1653093 Código CRC: B4D5B27A.
DCL n° 094, de 07 de maio de 2024
Atos 238/2024
Presidente
ATO DO PRESIDENTE Nº 238, DE 2024
O PRESIDENTE DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso de suas atribuições
regimentais e nos termos da Lei distrital nº 4.342/2009, RESOLVE:
1. EXONERAR FABIO BORGES FERREIRA DA COSTA, matrícula nº 24.248, do
Cargo Especial de Gabinete, CL-10, do gabinete parlamentar do deputado Hermeto, bem como
NOMEÁ-LO para exercer o Cargo Especial de Gabinete, CL-07, no referido gabinete. (RQ)
2. NOMEAR BEATRIZ AREA LEAO DE ALMEIDA ANDRADE para exercer o Cargo Especial
de Gabinete, CL-08, no gabinete parlamentar do deputado Hermeto. (LP).
3. EXONERAR LUCIANA INES SILVERIO, matrícula nº 23.887, do Cargo Especial de
Gabinete, CL-06, do gabinete parlamentar da deputada Paula Belmonte. (LP).
4. NOMEAR LUCIO FLAVIO MARRA CRUVINEL para exercer o Cargo Especial de Gabinete,
CL-01, na Liderança do Governo. (LP).
5. NOMEAR GUILHERME CALHAO MOTTA para exercer o Cargo Especial de Gabinete, CL-11,
no gabinete parlamentar do deputado Robério Negreiros. (LP).
Brasília, 06 de maio de 2024.
DEPUTADO WELLINGTON LUIZ
Presidente
Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr.
00142, Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 06/05/2024, às 18:51, conforme Art.
22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº
214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1652989 Código CRC: 8DA5F46D.
DCL n° 094, de 07 de maio de 2024
Atos 239/2024
Presidente
ATO DO PRESIDENTE Nº 239, DE 2024
O PRESIDENTE DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso de suas atribuições
regimentais e nos termos da Lei distrital nº 4.342/2009, RESOLVE:
1. EXONERAR NARA BERNARDO GUIGNHONE, matrícula nº 22.059, do Cargo de Especial
de Gabinete, CL-08, do gabinete parlamentar do deputado Hermeto, bem como NOMEÁ-LA para
exercer o cargo de Assessor, CL-09, no FASCAL. (LP).
2. EXONERAR DANIELA RODRIGUES DO PRADO BRAGA, matrícula nº 23.492, do cargo de
Assessor, CL-09, do FASCAL, bem como NOMEÁ-LA para exercer o Cargo de Especial de Gabinete, CL-
04, no gabinete parlamentar do deputado Hermeto. (LP).
Brasília, 06 de maio de 2024.
DEPUTADO WELLINGTON LUIZ
Presidente
Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr.
00142, Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 06/05/2024, às 18:51, conforme Art.
22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº
214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1652998 Código CRC: 076E3B62.
DCL n° 094, de 07 de maio de 2024
Portarias 210/2024
Diretoria de Gestão de Pessoas
PORTARIA-DGP Nº 210, DE 6 DE MAIO DE 2024
A DIRETORA DE GESTÃO DE PESSOAS DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no
uso da competência que lhe foi delegada pela Portaria nº 465, de 5 de outubro de 2004, publicada no
Diário da Câmara Legislativa de 6 de outubro de 2004, tendo em vista o que estabelecem os artigos 2º
e 4º da Lei Complementar nº 952/2019, bem como o Parecer nº 214/2013 – PG/CLDF, aprovado pelo
Gabinete da Mesa Diretora em sua 30ª reunião, realizada em 22/8/2013, e o que consta no Processo
00001-00004402/2024-31, RESOLVE:
CONCEDER ao servidor DIOMAR GONCALVES SIRQUEIRA, matrícula nº 24.398-00, ocupante
do cargo efetivo de Analista Legislativo, categoria Agente de Polícia Legislativa, 4 (quatro) meses de
licença-prêmio por assiduidade, sendo 1 (um) mês referente ao período aquisitivo de 26/6/2009 a
21/6/2014; e 3 (três) meses referentes ao período aquisitivo de 22/6/2014 a 24/6/2019, a serem
usufruídos em época oportuna.
EDILAIR DA SILVA SENA
Diretora de Gestão de Pessoas
Documento assinado eletronicamente por EDILAIR DA SILVA SENA - Matr. 16015, Diretor(a) de Gestão
de Pessoas, em 06/05/2024, às 19:01, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado
no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1652866 Código CRC: 2A5840A9.
DCL n° 093, de 06 de maio de 2024 - Extraordinário
Comunicados - Administrativos 38/2024
Outros
MEMORANDO Nº 38/2024-GAB DEP MAX MACIEL
Brasília, 06 de maio de 2024.
Ao Gabinete da Mesa Diretora
Assunto: Delegação de competência.
Senhor presidente da Mesa Diretora,
1. Delego à servidora Thayene de Oliveira Rocha, matrícula nº 2378410, competência para
praticar os seguintes atos administrativos relativos aos servidores:
1.1. Ato administrativos tais como nomeação e exoneração de servidores lotados no Bloco
Parlamentar - PSB/PSOL.
Atenciosamente,
MAX MACIEL
Deputado Distrital
Documento assinado eletronicamente por MAX MACIEL CAVALCANTI - Matr. 00168, Deputado(a)
Distrital, em 06/05/2024, às 14:29, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no
Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1652720 Código CRC: BC2A8228.
DCL n° 094, de 07 de maio de 2024
Comunicados - Legislativos 9001/2024
CCJ
ERRATA
No comunicado publicado no DCL n° 91, de 3 de maio de 2024, que trata do cancelamento da
4ª reunião ordinária da CCJ, onde se lê 07/04/2024, leia-se 07/05/2024.
Brasília, 06 de maio de 2024.
RENATA FERNANDES TEIXEIRA
Secretária da CCJ
Documento assinado eletronicamente por RENATA FERNANDES TEIXEIRA - Matr. 23962, Secretário(a)
de Comissão, em 06/05/2024, às 15:21, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1652980 Código CRC: 831DC8C9.
DCL n° 094, de 07 de maio de 2024
Portarias 102/2024
Secretário-Geral
PORTARIA DO SECRETÁRIO-GERAL Nº 102, DE 6 DE MAIO DE 2024
O SECRETÁRIO-GERAL DO GABINETE DA MESA DIRETORA DA CÂMARA LEGISLATIVA DO
DISTRITO FEDERAL, no uso da atribuição que lhe foi delegada por meio do disposto no inciso XIX, do
art. 1º, do Ato do Presidente nº 255, de 2023, RESOLVE:
Art. 1º Designar grupo de trabalho para a realização do evento ConectaCLDF - Comunicação
360.
Art. 2º O grupo composto por esta Portaria será integrada pelos seguintes servidores:
NOME FUNÇÃO MATRÍCULA
JÚLIA KOSLOVSKI BRANCO FIGUEIREDO DE LIMA Coordenadora 23.192
FRANCIANE MELEU FERREIRA Subcoordenadora 23.681
BIANCA REIS LATERZA BRENTINI Membro 24.523
IVAN LUIS DAVID IUNES Membro 24.429
BRUNO LARA DE CASTRO MANSO Membro 23.302
CHRISTOPHER AUGUSTO MATHEUS PAIXÃO GAMA Membro 24.317
JÚLIA BARROS DE ALENCAR MUNIZ Membro 24.452
JULIANA DE CARVALHO MELO Membro 12.530
Art. 3º O grupo de trabalho será coordenado pela servidora Júlia Koslovski Branco Figueiredo
de Lima, matrícula nº 23.192, que poderá requisitar a participação e contribuição de outros servidores.
Art. 4º O grupo de trabalho terá duração até 30 de novembro de 2024.
Art. 5º O trabalho objeto desta Portaria será finalizado com a entrega formal do projeto de
execução do evento "ConectaCLDF - Comunicação 360".
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 7º Revogam-se as disposições em contrário, em especial a Portaria do Secretário-Geral nº
22, de 31 de janeiro de 2024.
JOÃO MONTEIRO NETO
Secretário-Geral/Presidência
Documento assinado eletronicamente por JOAO MONTEIRO NETO - Matr. 24064, Secretário(a)-Geral da
Mesa Diretora, em 06/05/2024, às 16:03, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1653016 Código CRC: FAF5AE12.
DCL n° 095, de 08 de maio de 2024
Designação de Relatorias 9001/2024
CTMU
ERRATA
Na Designação de Relatores - CTMU publicada no Diário da Câmara Legislativa nº 94, de 7 de
maio de 2024, página 166, onde se lê: “PL Nº 569/2024”, leia-se: “PL Nº 569/2023”.
Brasília, 7 de maio de 2024.
FERNANDA AZEVEDO
Secretária da Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana
Documento assinado eletronicamente por FERNANDA DE AZEVEDO OLIVEIRA - Matr.
23779, Secretário(a) de Comissão, em 07/05/2024, às 11:12, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente
n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de
2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1654539 Código CRC: B58D8B6E.
DCL n° 095, de 08 de maio de 2024
Atos 55/2024
Mesa Diretora
ATO DA MESA DIRETORA Nº 55, DE 2024
Aprova Pareceres da Procuradoria-Geral
da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
A MESA DIRETORA DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso de suas
atribuições regimentais e nos termos dos Processos SEI nº 00001-00009730/2024-23 e 00001-
00009863/2024-08, RESOLVE:
Art. 1º Aprovar os Pareceres nº 161/2024-NAMD (1644997) e 162/2024-NAMD (1645467) da
Procuradoria-Geral da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Art. 2º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.
Sala de Reuniões, 6 de maio de 2024.
DEPUTADO WELLINGTON LUIZ
Presidente
DEPUTADO RICARDO VALE DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO
Vice-Presidente Primeiro-Secretário
DEPUTADO ROOSEVELT DEPUTADO MARTINS MACHADO
Segundo-Secretário Terceiro-Secretário
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. 00160, Primeiro(a)-
Secretário(a), em 06/05/2024, às 17:11, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr.
00142, Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 06/05/2024, às 18:55, conforme Art.
22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº
214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por ROOSEVELT VILELA PIRES - Matr. 00141, Segundo(a)-
Secretário(a), em 06/05/2024, às 19:19, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por MARCOS MARTINS MACHADO - Matr. 00155, Terceiro(a)-
Secretário(a), em 07/05/2024, às 12:46, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por RICARDO VALE DA SILVA - Matr. 00132, Vice-Presidente da
Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 07/05/2024, às 17:30, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
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