Buscar DCL
11.289 resultados para:
11.289 resultados para:
DCL n° 241, de 05 de novembro de 2024
Resultado de Pautas 1/2024
Outros
RESULTADO DE PAUTA - SELEG-PUBLICAÇÕES
14ª REUNIÃO DOS DEPUTADOS
Data: 4 de novembro de 2024 (segunda-feira)
Local: Sala de Reuniões do Plenário
a. Projeto de Lei nº 1.407, de 2024, de autoria da Mesa Diretora, que "Dispõe sobre o
Programa de Aposentadoria Incentivada – PAI – para os Servidores da Carreira Legislativa da Câmara
Legislativa do Distrito Federal – CLDF – e dá outras providências". Acordo para votação na Sessão
Ordinária do dia 5 de novembro de 2024 (terça-feira);
b. Projeto de Resolução nº 48, de 2024, de autoria da Deputada Dayse Amarílio, que
"Institui no âmbito da Câmara Legislativa do Distrito Federal, o Observatório da Mulher". Acordo para
inclusão na Ordem do Dia e votação na Sessão Ordinária do dia 5 de novembro de 2024
(terça-feira);
c. Projeto de Lei nº 631, de 2023, de autoria da Deputada Paula Belmonte, que "Altera a
Lei nº 6.357, de 7 de agosto de 2019, que institui a Semana Distrital de Promoção ao
Empreendedorismo". Acordo para inclusão na Ordem do Dia e votação na Sessão Ordinária do
dia 5 de novembro de 2024 (terça-feira);
d. Projeto de Lei nº 1.267, de 2024, de autoria do Poder Executivo, que "Altera a Lei nº
4.949, de 15 de outubro de 2012, que 'estabelece normas gerais para realização de concurso público
pela Administração direta, autárquica e fundacional do Distrito Federal'". Aprovado em 1º
turno, acordo para votação das emendas nº 2, 4, 5, 6, 7, 8, 17, 21 e 23, que foram
destacadas e, posteriormente votação em 2º turno, na Sessão Ordinária do dia 5 de
novembro de 2024 (terça-feira);
e. Projeto de Lei nº 1.404, de 2024, de autoria do Poder Executivo, que "Abre crédito
suplementar à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal no valor de R$ 8.000.000,00". Acordo para
votação na Sessão Ordinária do dia 5 de novembro de 2024 (terça-feira);
f. Projeto de Lei nº 1.399, de 2024, de autoria do Poder Executivo, que "Abre crédito
suplementar à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal no valor de R$ 200.000.000,00". Acordo
para inclusão na Ordem do Dia e votação na Sessão Ordinária do dia 5 de novembro de
2024 (terça-feira);
g. Projeto de Lei nº 1.318, de 2024, de autoria do Poder Executivo, que "Dispõe sobre a
revisão do Plano Plurianual para o quadriênio 2024-2027, aprovado pela Lei nº 7.378, de 29 de
dezembro de 2023". Acordo para inclusão na Ordem do Dia e votação na Sessão Ordinária do
dia 5 de novembro de 2024 (terça-feira);
h. Projeto de Lei nº 1.400, de 2024, de autoria do Poder Executivo, que "Abre crédito
adicional à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal no valor de R$ 15.302.964,00". Acordo para
inclusão na Ordem do Dia e votação na Sessão Ordinária do dia 5 de novembro de 2024
(terça-feira);
i. Projeto de Lei nº 1.240, de 2024, de autoria do Poder Executivo, que "Dispõe sobre
afetação, desafetação, alienação e doação de área à Terracap, para fins de regularização das
ocupações consolidadas no Lote A – AE 4N, Setor Norte de Brazlândia - RA IV". Acordo para inclusão
na Ordem do Dia e votação na Sessão Ordinária do dia 5 de novembro de 2024 (terça-
feira);
Brasília, 4 de novembro de 2024.
MANOEL ÁLVARO DA COSTA
Secretário Legislativo
Documento assinado eletronicamente por MANOEL ALVARO DA COSTA - Matr. 15030, Secretário(a)
Legislativo(a), em 04/11/2024, às 18:04, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1895347 Código CRC: 2893C2C5.
DCL n° 241, de 05 de novembro de 2024
Redações Finais 42/2023
Leis
PROJETO DE LEI Nº 42, DE 2023
REDAÇÃO FINAL
Estabelece diretrizes para a instituição do
Programa Cartão-Reforma no Distrito
Federal, altera a Lei nº 3.877, de 2006,
que “dispõe sobre a política
habitacional do Distrito Federal”, e dá
outras providências.
A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL decreta:
CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS, CONCEITOS E DIRETRIZES
Seção I
Dos Princípios e Objetivos
Art. 1º Ficam estabelecidas diretrizes para a instituição do Programa Cartão-Reforma no
Distrito Federal.
Art. 2º Para os fins desta Lei, nomeia-se Cartão-Reforma a política pública de concessão de
subvenção econômica para aquisição de materiais de construção, destinados à reforma, à ampliação ou
à conclusão de unidades habitacionais residenciais de famílias de baixa renda.
Art. 3º São princípios da implementação do Programa Cartão-Reforma:
I – observância do direito social à moradia digna e às condições de vida adequadas;
II – promoção da inclusão social, jurídica, ambiental e urbanística da população de baixa renda;
III – garantia de padrões mínimos de habitabilidade, segurança e durabilidade às habitações;
IV – melhoria da qualidade de vida das famílias beneficiárias, diminuindo os riscos à saúde
causados pelas condições inadequadas das moradias e proporcionando a melhoria das condições
econômicas e patrimoniais;
V – valorização dos recursos já empregados pelas famílias em suas residências e respeito aos
seus vínculos com o local de moradia;
VI – estímulo à atividade econômica no território, por meio do incremento da atividade do
comércio varejista local de materiais de construção;
VII – adoção de materiais e tecnologias sustentáveis nas práticas construtivas;
VIII – fortalecimento dos vínculos familiares e da convivência comunitária;
IX – articulação com a política de assistência técnica pública e gratuita para projetos de
habitação de interesse social, prevista na Lei nº 5.485, de 8 de junho de 2015, e na Lei federal nº
11.888, de 24 de dezembro de 2008.
Seção II
Das Diretrizes
Art. 4º As diretrizes deste programa são:
I – concessão de subvenção econômica destinada a cobrir os custos e despesas com material
de construção a ser empregado em reforma ou melhoria de unidade habitacional residencial;
II – pagamento da subvenção em cartão magnético ou outra tecnologia, que funcione como
cartão de débito, operacionalizada pela instituição financeira oficial do Distrito Federal;
III – apoio à capacitação de mão de obra para atendimento às necessidades de melhoria
habitacional, assim como para a construção civil;
IV – credenciamento dos estabelecimentos varejistas de material de construção aptos a
venderem produtos e serviços aos beneficiários do programa;
V – prestação de assistência técnica aos beneficiários, especialmente para elaboração de
projetos e orçamentos e para execução ou orientação quanto à melhoria ou reforma;
VI – participação das famílias atendidas em todos os processos de decisão e implementação
das melhorias habitacionais.
CAPÍTULO II
DAS ESTRATÉGIAS DE PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO
Art. 5° As ações do Programa Cartão-Reforma são direcionadas às famílias e pessoas de baixa
renda residentes em unidades habitacionais residenciais.
§ 1º Para participar de programa, o interessado deve atender aos seguintes requisitos:
I – integrar grupo familiar com renda mensal de até cinco salários mínimos;
II – declarar ser proprietário, possuidor ou detentor de apenas uma unidade habitacional no
território nacional e nela residir, ao tempo da inscrição e na fase de seleção dos beneficiários; e
III – ser maior de 18 anos ou emancipado.
§ 2º Têm prioridade na concessão da subvenção econômica os grupos familiares:
I – residentes em domicílios considerados inadequados sob, pelo menos, um dos seguintes
aspectos:
a) adensamento excessivo de moradores;
b) cobertura inadequada;
c) ausência de unidade sanitária domiciliar exclusiva;
d) alto grau de deterioração;
II – em que a mulher seja a responsável pela subsistência da unidade familiar;
III – que residam em áreas residenciais de interesse social estabelecidas na Lei Complementar
nº 803, de 25 de abril de 2009, – Plano Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal – PDOT;
IV – de que façam parte pessoas com deficiência que residam de forma permanente na
unidade habitacional;
V – de que façam parte pessoas idosas que habitem de forma permanente a unidade
habitacional; e
VI – de que façam parte mulheres vítimas de violência doméstica que habitem de forma
permanente a unidade habitacional, desde que se comprovem:
a) ação penal enquadrando o agressor nos termos da Lei federal nº 11.340, de 7 de agosto de
2006, – Lei Maria da Penha;
b) tramitação do inquérito policial instaurado ou certidão de tramitação de ação penal
instaurada;
c) relatório elaborado por assistente social membro do Centro de Referência de Assistência
Social – CRAS.
Art. 6º A coordenação, a gestão e a operacionalização do Cartão-Reforma compreendem as
seguintes etapas:
I – fixação do valor da parcela de subvenção a ser concedida às pessoas físicas beneficiárias
para aquisição de materiais de construção;
II – estabelecimento dos procedimentos e das condições necessárias à adesão ao Cartão-
Reforma, incluídos os parâmetros para enquadramento nos critérios estabelecidos no art. 5º;
III – definição dos procedimentos para cadastramento e verificação da elegibilidade dos
estabelecimentos varejistas de material de construção;
IV – definição da forma de prestação de contas dos recursos utilizados;
V – planejamento das formas de integração do Programa Cartão-Reforma com os programas
de qualificação profissional mantidos pelo Governo do Distrito Federal;
VI – pactuação das metas a serem atingidas pelo programa, observada a disponibilidade
orçamentária e financeira;
VII – definição de ações a serem prestadas como assistência técnica aos beneficiários pelo
órgão responsável pela Política de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal;
VIII – instituição dos critérios de monitoramento e avaliação dos resultados do programa;
IX – sistematização dos procedimentos de vistoria de unidades habitacionais que receberem
intervenções do Programa Cartão-Reforma.
CAPÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 7º O art. 3º da Lei nº 3.877, de 26 de junho de 2006, passa a vigorar acrescido do inciso
X, com a seguinte redação:
“Art. 3º ...
X – à concessão de subvenção econômica para aquisição de materiais de construção
por famílias de baixa renda.”
Art. 8° O Poder Executivo deve promover ampla divulgação, inclusive no Portal da
Transparência do Governo do Distrito Federal, dos critérios para concessão, da lista dos beneficiários e
dos recursos investidos no programa.
Art. 9º As despesas decorrentes da implementação desta Lei correm por conta de dotações
próprias consignadas no orçamento do Distrito Federal, suplementadas, se necessário.
Art. 10. Incumbe ao Poder Executivo a regulamentação desta Lei, designando, no ato
regulatório, os agentes intervenientes responsáveis pela execução do programa.
Art. 11. Revogam-se as disposições em contrário.
Sala das Sessões, 29 de outubro de 2024.
MANOEL ÁLVARO DA COSTA
Secretário Legislativo
Documento assinado eletronicamente por MANOEL ALVARO DA COSTA - Matr. 15030, Secretário(a)
Legislativo(a), em 04/11/2024, às 09:35, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1892610 Código CRC: 92B32CCE.
DCL n° 241, de 05 de novembro de 2024
Extratos - CLDF - Saúde 1/2024
EXTRATO DE TERMO DE CREDENCIAMENTO
Brasília, 01 de novembro de 2024.
Processo SEI n.º 00001-00040084/2024-71. Contrato nº 93/2024, firmado entre: Fundo de Assistência à
Saúde dos Deputados Distritais e Servidores da Câmara Legislativa do Distrito Federal – FASCAL e
a CENTRO MÉDICO MATSUMOTO LTDA, CNPJ: 09.519.464/0001-83. Vigência: 60 (sessenta)
meses, a contar da data da publicação do Extrato deste Termo de Credenciamento no Diário Oficial do
Distrito Federal - DODF. Objeto: prestação de serviços Ambulatório (Policlínica/Centro
Médico). Recursos: Fonte (100); Elemento de Despesa (3390-39). Nota de Empenho N° 2024NE01567;
Valor da Nota de Empenho: R$ 100,00 (cem reais). Datada de 18/10/2024; Legislação: Lei 14.133/2021
e alterações. Partes: pelo FASCAL, Sr. Geovane de Freitas Oliveira e pela Credenciada, Sra. Daniela
Barreto Matsumoto
Documento assinado eletronicamente por GEOVANE DE FREITAS OLIVEIRA - Matr. 24088, Diretor(a)
do Fascal, em 01/11/2024, às 15:18, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado
no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1891355 Código CRC: 4F0A619D.
DCL n° 241, de 05 de novembro de 2024
Designação de Relatorias 1/2024
CDESCTMAT
DESIGNAÇÃO DE RELATORES - CDESCTMAT
De ordem do Presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Ciência,
Tecnologia, Meio Ambiente e Turismo, Deputado Daniel Donizet, nos termos do art. 78, inciso VI do
Regimento Interno, informo que a proposição relacionada a seguir fora distribuída aos membros da
Comissão, para proferir parecer em 10 dias úteis:
Deputado
Daniel Donizet
PL 1380/2024
Brasília, 04 de novembro de 2024.
ALISSON DIAS DE LIMA
Secretário - CDESCTMAT
Documento assinado eletronicamente por ALISSON DIAS DE LIMA - Matr. 22557, Secretário(a) de
Comissão, em 04/11/2024, às 13:22, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado
no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1893754 Código CRC: E88A9886.
DCL n° 241, de 05 de novembro de 2024
Avisos - Licitações 1/2024
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
AVISO DE ABERTURA DE LICITAÇÃO
PREGÃO ELETRÔNICO Nº 90045/2024
Processo nº 00001-00037339/2023-38. Objeto: Contratação de empresa com os fins de aquisição
equipamentos de Tecnologia da Informação: Tablet e Lousa Interativa Digital touchscreen, visando
atender às necessidades da Câmara Legislativa do Distrito Federal conforme condições, quantidades e
especificações constantes no Termo de Referência - Anexo I do Edital. Valor estimado: R$ 398.490,00.
Data/hora da Sessão Pública: 19/11/2024, às 9h30min. Local: Internet, no endereço
www.gov.br/compras. Critério de Julgamento: menor preço. O edital encontra-se nos endereços:
www.gov.br/compras (UASG 974004), pncp.gov.br e www.cl.df.gov.br/pregoes. Mais informações: (61)
3348-8650 ou cpc@cl.df.gov.br.
NAILDE OLIVEIRA DO NASCIMENTO SILVEIRA
Pregoeira
Documento assinado eletronicamente por NAILDE OLIVEIRA DO NASCIMENTO SILVEIRA - Matr.
11880, Membro-Titular da Comissão Permanente de Contratação, em 04/11/2024, às 12:08, conforme
Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal
nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1893724 Código CRC: DC107279.
DCL n° 241, de 05 de novembro de 2024
Atos 160/2024
Mesa Diretora
ATO DA MESA DIRETORA Nº 160, DE 2024
Autoriza a participação de
parlamentar e servidores em evento
externo.
A MESA DIRETORA DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso de suas
atribuições regimentais, nos termos do Ato da Mesa Diretora nº 73, de 2024, considerando o
Memorando 52 (1889760) e as demais razões apresentadas no Processo SEI nº 00001-
00044776/2024-99, RESOLVE:
Art. 1º Conceder licença à Deputada Dayse Amarilio, Procuradora Especial da Mulher da
Câmara Legislativa, e às servidoras Patrícia de Oliveira Fernandes, Chefe de Gabinete, matrícula
nº 23.728, e Wemmia Anita Lima Santos, Secretária da Procuradoria Especial da Mulher, matrícula
nº 24.600, a fim de que participem de visita técnica à Butique Solidária Giselle Evangelista Gonçalves,
situada no Shopping Mega Moda Park, na cidade de Goiânia, nos dias 13 e 14 de novembro de
2024, sem prejuízo de seu subsídio e de suas remunerações.
Art. 2º A participação será com custeio pela CLDF de 1 diária e meia.
Art. 3º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.
Sala de Reuniões, 4 de novembro de 2024.
DEPUTADO WELLINGTON LUIZ
Presidente
DEPUTADO RICARDO VALE DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO
Vice-Presidente Primeiro-Secretário
DEPUTADO ROOSEVELT DEPUTADO MARTINS MACHADO
Segundo-Secretário Terceiro-Secretário
Documento assinado eletronicamente por ROOSEVELT VILELA PIRES - Matr. 00141, Segundo(a)-
Secretário(a), em 04/11/2024, às 14:49, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. 00160, Primeiro(a)-
Secretário(a), em 04/11/2024, às 15:44, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por RICARDO VALE DA SILVA - Matr. 00132, Vice-Presidente da
Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 04/11/2024, às 15:48, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr.
00142, Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 04/11/2024, às 16:30, conforme Art.
22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº
214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por MARCOS MARTINS MACHADO - Matr. 00155, Terceiro(a)-
Secretário(a), em 04/11/2024, às 18:25, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1890766 Código CRC: D798251A.
DCL n° 241, de 05 de novembro de 2024 - Suplemento
Ata Circunstanciada Sessão Ordinária 96/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA CIRCUNSTANCIADA DA 96ª
(NONAGÉSIMA SEXTA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
TRANSFORMADA EM COMISSÃO GERAL
PARA DEBATER A SITUAÇÃO ATUAL DOS AUTORIZATÁRIOS E
MOTORISTAS AUXILIARES DE TÁXI DO DISTRITO FEDERAL,
DE 31 DE OUTUBRO DE 2024.
INÍCIO ÀS 15H19MIN TÉRMINO ÀS 18H30MIN
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Está aberta a sessão.
Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Dá-se início aos
Comunicados da Mesa.
Sobre a mesa, expediente que será lido por esta presidência.
(Leitura do expediente.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – O expediente lido vai a publicação.
Sobre a mesa, as seguintes atas de sessões anteriores:
– Ata Sucinta da 38ª Sessão Extraordinária;
– Ata Sucinta da 94ª Sessão Ordinária.
Não havendo objeção do Plenário, esta presidência dispensa a leitura e dá por aprovadas sem
observações as atas mencionadas.
Comunicado da Presidência.
Informo que, na sessão ordinária de ontem, dia 30 de outubro, o deputado Pastor Daniel de
Castro se pronunciou como líder. Solicito ao Setor de Registro e Redação Parlamentar e ao Setor de
Tramitação, Ata e Súmula que considerem a fala do deputado durante o período dos Comunicados de
Parlamentares.
Em razão da aprovação do Requerimento nº 1.649/2024, de autoria do deputado João
Cardoso, a sessão ordinária de hoje será transformada em comissão geral para debater a situação
atual dos autorizatários e motoristas auxiliares de táxi do Distrito Federal.
Convido todos os deputados e todos que desejarem a participarem deste debate no plenário.
(A sessão transforma-se em comissão geral.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – A presidência vai suspender os trabalhos.
Está suspensa a sessão.
(Suspensa às 15h23min, a sessão é reaberta às 15h42min.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Hoje, dia 31 de outubro de 2024, às 15 horas e
42 minutos, declaro reaberta a presente comissão geral para debater a situação atual dos
autorizatários e motoristas auxiliares de táxi do Distrito Federal.
Sob a proteção de Deus, reiniciamos os nossos trabalhos.
Damos as boas-vindas a todos os presentes.
Convido para compor a mesa de trabalho as seguintes pessoas: o subsecretário de Serviços da
Secretaria de Estado de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal, Walisson Perônico, que já foi meu
chefe, como subsecretário da Secretaria de Justiça e Cidadania – eu era o coordenador que tratava de
direitos humanos e cidadania –; o chefe de gabinete da Secretaria de Estado de Proteção da Ordem
Urbanística do Distrito Federal – DF Legal, meu amigo e auditor José Airton Lira; a coordenadora de
Transporte Individual da Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal, Viviane Aparecida;
o presidente do Sindicato dos Permissionários e Motoristas Auxiliares de Táxi do Distrito Federal, nosso
amigo Sued Silvio; o presidente da Associação dos Taxistas do Distrito Federal, José Araújo; o
presidente da Coobrás Rádio Táxi, Sergio Aureliano; o vice-presidente do Sindicatos dos Auditores de
Atividades Urbanas do Distrito Federal, Artur Carlos; o representante da comissão dos taxistas do
aeroporto, Erick Eduardo.
Quero lembrar que estão abertas as inscrições. Nós vamos abrir a palavra para 10 inscritos.
Parece-me que já há 7 pessoas inscritas. Ao meu lado direito, está a Carol e a Ana Helena, que são
nossas assessoras. Caso queiram se inscrever para fazer uso da palavra, chamem-nas, que elas vão até
vocês para pegar o nome direitinho e trazer os cartões para mim. Vocês poderão fazer uso da palavra
de onde estão ou daqui do púlpito.
Inicio esta comissão geral com muita alegria. Só não estou totalmente alegre porque não
consegui realizar algo que desejava fazer nesta manhã. Liguei cedo para a chácara onde está meu pai,
João Cardoso, que chegou aqui em 1958. Ele sempre diz que é o João Cardoso original, e eu sou o
outro. Meu pai trabalhou como motorista de ônibus e taxista. Aposentou-se como taxista. O seu
número de permissão era TX 1731.
Certa vez, enquanto eu visitava um dos pontos de táxi na Asa Norte, aquelas construções
antigas específicas para táxis, conversei com os taxistas e um deles falou: “O 1731 está aqui”. Eu falei:
“Não acredito”. Vocês acreditam que o táxi chegou lá? Eu tirei uma foto, mandei-a para o meu pai, e
ele ficou emocionado ao ver a permissão dele.
Como falei, não estou completamente feliz, porque eu queria ter trazido meu pai aqui. Hoje ele
tem 88 anos. Ele tem vontade de, ainda hoje, dirigir até o Rio Grande do Norte, mas não permitimos
obviamente. Ele trabalhou como taxista por muito tempo.
Tenho orgulho de ser filho de taxista. Lembro-me de que, todos os dias, lavávamos o táxi dele.
Meus irmãos mais velhos começaram essa tarefa. Depois, eu e Fernando, os mais novos, fazíamos essa
tarefa todo santo dia. Houvesse chuva ou fizesse sol, o táxi precisava estar limpo. Quando
questionávamos ao papai: “Mas está chovendo, amanhã o carro não vai estar enlameado, não”. Ele
respondia: “Pode ser que amanhã não esteja chovendo, e eu tenho que sair com o táxi limpo”. Então,
todo dia lavávamos o carro.
Recordo-me de quantas vezes eu tentava deitar mais cedo, mas ele nos chamava: “Levantem-
se, vocês têm que lavar o carro”. Além disso, o ajudávamos a descarregar as compras do táxi. Aquela
foi uma época marcante, talvez poucos aqui a tenham vivido.
Recentemente, Walisson, eu conversei com o conselheiro do Tribunal de Contas Manoel de
Andrade, o Manoelzinho, e ele falou: “Não acredito, não” – com aquele jeito dele de falar. Eu falei:
“Manoelzinho, nós votamos em você em 2 eleições”. Meu pai, que era taxista, e toda a minha família
votavam no Manoelzinho. Ele só ria enquanto conversávamos. Eu comentava com ele os casos.
Relembrei que, naquela época, os taxistas recebiam exclusivamente em dinheiro. Não havia
outra opção, era tudo pago em dinheiro. Meu pai tinha um ímã, onde guardava todas as moedas. Eu
ficava olhando para elas, desejando lanchar, comprar um dindim na escola. Eu perguntava: “Papai,
posso pegar?” Ele respondia: “Pode”. Nós, então, tirávamos o dinheiro do ímã. Além do ímã, ele
andava com um bolo de dinheiro.
Era uma época perigosa, em que aconteciam muitos assassinatos – não foram poucos, não.
Houve uma onda de sequestros de taxistas fora do comum. Quando dava o horário de chegada dele
em casa, e ele não chegava, nós ficávamos preocupados. Não havia linha de comunicação. A única
alternativa era ligar para o ponto de táxi, onde normalmente ninguém atendia ao chamado.
Ele poderia estar na rodoviária ou no aeroporto. Onde mais ele poderia estar? Não havia
comunicação, ainda não havia rádio. Depois é que houve a implantação do rádio nos táxis. Inclusive,
acho que havia uma cooperativa chamada Cooperbras... Existia uma com esse nome?
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Era uma bem antiga, de uns 42 anos.
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Sim, era esta: a Coobrás. São vocês mesmo, da
Coobrás.
Foi nessa época que colocaram rádio nos táxis. Meu pai, de tanto falar no rádio, pegou a mania
de falar conosco com a mão na boca. Falávamos: “Papai, tire a mão da boca para que possamos
entender”. Ele tinha se habituado a falar dessa maneira, com a fala abafada pela mão.
Naquela época era assim: ligávamos na central e pedíamos para saber, via rádio, onde ele
estava. Muitas vezes, ele não atendia. Foi um tempo de muita aflição em Brasília. Talvez alguns
tenham vivido isso.
Em Sobradinho, há um permissionário até hoje, o Xuxa. Vocês o conhecem? Ele tem um
empório e uma banca. No empório, ele tem um táxi até hoje. Eu o conheço, pois é amigo do meu pai.
Meu pai era chamado pelo apelido Boca Rica. O apelido do Xuxa é porque ele é bem galego e
tem olhos azuis. Meu pai era Boca Rica porque tinha 2 dentes caninos de ouro, que depois ele veio a
tirar. Por quê? Porque, certa vez, ele foi pego por vagabundos na reta da Estrutural. Eles anunciaram o
assalto. Havia um código com a polícia – não sei se era um sinalzinho de luz que se dava. Havia um
posto policial lá na frente, na Estrutural. Meu pai fez o sinal. Os caras disseram que pegariam o
dinheiro todo – e pegaram – e falaram: “E vamos levar você, pois queremos esses dentes de ouro”.
Meu pai, pelando-se de medo, fez o sinal, viu que os policiais o viram, abriu a porta do carro e
pulou. Os vagabundos também pularam do carro, correram para o lado da mata do Parque Nacional e
sumiram. Depois, o carro parou, porque bateu no meio-fio, graças a Deus.
Meu pai disse que o medo maior dele não era tanto ser alvejado e morto pelos bandidos, mas
sim, ter os dentes de ouro arrancados, pois o cara falou: “Vou tirar os dentes de ouro dele com ele
vivo”. Imaginem!
Adivinhem o que meu pai fez logo depois do ocorrido? Tirou os dentes de ouro, e não sei o que
ele fez com eles. Deve tê-los vendido. Enfim, essa é a história do apelido dele, Boca Rica.
Logo depois, veio o rádio, que melhorou um pouquinho o serviço. Só tínhamos, naquela época,
os táxis. Não havia outra opção – ou era ônibus ou era táxi. Ele fazia lotação de Sobradinho para o
Plano Piloto. Meu pai sempre ia e voltava com o carro cheio. A vida do taxista era bem diferente da que
é hoje, principalmente por causa do advento dos aplicativos. Eles surgiram, houve toda aquela
confusão, mas hoje são uma coisa mundial. Inclusive, já visitei países em que os serviços de aplicativos
são muito mais utilizados do que os dos táxis – talvez seja assim no Brasil.
Não tenho dúvida de que vocês, como taxistas, perderam muita qualidade de vida, perderam
muito em relação ao ganho de vocês e em relação à valorização da profissão de vocês.
Embora existam várias taxas de isenção, penso que temos que procurar – esta comissão geral
tem como objetivo principal isto – criar situações que possam beneficiar vocês. Aqui, nós estamos com
o Poder Legislativo, o Poder Executivo e o poder do voto e do povo, que são vocês. Que possamos
melhorar seus direitos como taxistas e como profissionais.
Muitos falaram sobre a questão da idade dos carros. Fizemos a lei que mudou de 8 anos para
10 anos.
Entendo as situações de um lado e do outro. Fui muito procurado por taxistas justamente por
conta disso. Os táxis passam por várias vistorias, não podem andar sem calota, não podem andar
batidos, porque, senão, a fiscalização os autua mesmo. E não é a mesma coisa com o Uber – não é,
Artur? O Artur é especialista em trânsito e é auditor fiscal de trânsito. Quando passa um Uber por você,
como auditor, você não sabe quem é o Uber. Então, muitas vezes, o cara está com o carro batido, mas
pode rodar. O taxista não, o taxista tem que arrumar. Então, existe uma desigualdade muito grande.
Eu também conversei muito com vários de vocês. Houve aquele show agora, nesse final de
semana, do Bruno Mars. Eu nem sabia quem era o rapaz. Falaram para mim que era no estilo do
Michael Jackson. Eu fui assistir ao show. Os meninos falaram: “Pai, vai com a minha mãe”. Eu falei:
“Meu filho, se fosse o Michael Jackson, eu iria, porque era da minha época”. Mas aquele rapaz eu não
conhecia. Fui ver, e o rapaz tem até o estilo. Lotou o local de gente.
Eu falava que, uma vez, eu estava ali e o meu filho pediu Uber. Um dos taxistas falou algo para
mim. É interessante, porque ninguém sabe disto, mas eu comecei a disseminar a informação. Falaram
que sai mais barato ir de táxi do que ir de Uber.
No aplicativo, existe uma inteligência artificial. Ela começa a calcular que está havendo muita
procura, consequentemente a taxa vai lá em cima. Eu falei: “Procure agora” – eram 2 horas da tarde –
“quanto está para a arena, no aplicativo”. Ele baixou o valor. Para o show, foram 4 dos meus filhos –
eu e a dona Regina temos 8 filhos. Deu um respectivo valor. Então, falei para ele baixar o aplicativo de
táxi. “Existe aplicativo de táxi, pai?” Existe aplicativo de táxi, sim. Todos eles conseguiram baixar o
aplicativo de táxi. Eu falei: “Na hora de sair do estádio, teste um outro, ou então vá lá no taxista”.
Todos vieram para casa de táxi. Foi justamente o que vocês me falaram. Isso tem que ser divulgado,
gente, porque o sistema diz que, se for de táxi, sai caro. Voltar de táxi sai muito mais barato do que de
aplicativo. Você não sabe nem o que o camarada está fazendo.
Tenho certeza de que os aplicativos não se conhecem, mas vocês se conhecem. Isso eu vejo
com o Régis. Eu falo do Régis, porque ele é de Sobradinho, sempre está lá. Vejo o Régis de uma forma
diferente. Eu olho e, de repente, eu observo que o Regi pode ter consumido uma bebida alcoólica e
está ali com o táxi. Eu vou chamar a atenção do meu colega taxista. E os motoristas dos aplicativos
vocês conhecem? Não.
Eu conheci um numa época dessa passada, Walisson. Minha esposa falou: “Ah, eu estou
achando tão bom”. Eu perguntei: “O quê?” “O Pedro está me levando lá na regional de ensino” – ela é
a professora – “ele me deixa lá e vai me buscar todo dia de tarde; às vezes, eu estou muito cansada de
manhã” – porque ela trabalhava em um período de 20 horas – “ Ele está fazendo isso, me levando e
me buscando no meu Corolla”. Eu falei: “Que interessante! Que bondade é essa?” Eu falei: “Pedrão, o
que você está fazendo, filho? Você está indo para onde com esse carro?” Falou: “Não, pai, eu
cadastrei. Agora sou Uber.”
Isso com o carro da mamãe. (Risos.) À tarde, ele ficava fazendo Uber, enquanto a mãe estava
no trabalho. Eu falei: “Quem vai pagar a manutenção do carro, pneu, combustível?” A Regina
perguntou: “Você está fazendo Uber, Pedro?” “É.” “Como é que você fez?” “Eu baixei aqui o aplicativo
e me cadastrei”. Eu falei: “Descadastre agora”. Pronto. Acabou a conversa. É tão simples que o meu
filho estava trabalhando de Uber. Quem sabia? Nem eu nem minha esposa sabíamos que ele estava
fazendo Uber, naquele período, Paulo, em que ele ficava ali, em que minha esposa ficava trabalhando.
Essa disparidade é grande. Eu tenho visto em outros lugares, outros estados, em outros países,
várias tipificações de táxi. Muitos já comportam um número maior de passageiros. Muitas vezes, você
pega uma turma grande. Imaginem eu chegando de viagem com minha família ao aeroporto. Tenho
que pegar 3 ou 4 táxis se estiverem os netos e as noras.
Muitas vezes há carros de táxi maiores. Há também aqueles carros com carroceria. Há
passageiro que não está levando simplesmente 2 malinhas e quer ir para Brasilinha – Planaltina de
Goiás – levando uma grande bagagem. O que custa tentarmos fazer com que esse carro utilitário que
também leva passageiro possa ser adquirido com isenção para vocês?
Hoje há o sindicato, que já existia, e as associações. Eu entendo isso e acredito que aconteçam
divergências em vários assuntos. Mas eu quero dizer para vocês que hoje nós estamos aqui com um
único objetivo.
Há, ainda, projetos de lei caminhando. O Manoelzinho me falou que iria se aposentar do
tribunal e voltar para a praça. Eu falei para ele voltar, mas ele me disse: “Já temos um deputado. Você
finge ser taxista e os representa para mim”. Eu concordei e perguntei: “Você ainda morre de amores
pelo táxi, né?” E ele respondeu: “Morro de amores”.
Eu estou aqui, gente, atendendo a todos. Eu não tenho preferência nenhuma por x ou y. Eu
estou aqui para atender a todos vocês, independentemente da cor, da crença, da ideologia. Quero que
esta sessão construa o melhor para vocês. Este é o objetivo desta mesa: começarmos a construir algo
que fique melhor para vocês. As ideias não vão sair da minha cabeça, elas vêm de vocês. Aqui somos
apenas o padeiro: vocês dão a receita e eu faço o pão do jeito que vocês quiserem. É por isso que
propusemos esta comissão geral.
Como eu falei para vocês, eu também sou servidor público – sou auditor fiscal de atividades
urbanas, com uma carga de 40 horas, e também sou professor da Secretaria de Educação. Estou na
Câmara Legislativa pelo segundo mandato. Esses 2 mandatos foram construídos com muito trabalho,
sem investimento algum, porque ninguém deve investir para chegar ao mandato – as contas não
batem.
Acredito que o mandato tem que ser construído voto a voto pelas pessoas que confiam no
trabalho do candidato. E assim nós construímos nosso primeiro e nosso segundo mandato. Hoje eu
acompanho 89 carreiras de servidores públicos e vários segmentos da sociedade civil, como vocês, os
taxistas.
Vou passar a palavra para vocês para que vocês façam proposições. Faremos um compilado
disso tudo – o Paulo César está ali afazendo anotações, e nossa sessão está sendo gravada. Faremos
um compilado de tudo o que for falado para que, junto com o poder público, possamos avançar nas
melhorias para o táxi, porque vocês precisam disso. Vocês ficam em desvantagem, com certeza, em
relação aos aplicativos. Eles têm ajudado bastante também, não resta dúvida.
Eu digo a vocês: meus filhos às vezes pedem aplicativo e eu já falei para eles olharem o veículo
e conferirem direitinho tudo o que está acontecendo, para observarem o carro que está chegando e, se
não estiver de acordo, se alguma coisa estiver errada, para que digam: “Desculpe-me, neste carro eu
não vou”. E eu falo para eles: “Verifiquem o aplicativo do táxi também, porque o táxi, eu tenho certeza,
vai chegar com um motorista que é habilitado, que é credenciado, em um carro que está com a
manutenção em dia e que não vai colocar sua vida em risco”.
Eu estava agora na Pedreiras Contagem, na Fercal, com nosso amigo Salvio, que é dono da
pedreira, almoçamos juntos. Conversando, ele me disse que ele e um empresário amigo dele, uma vez,
entraram num carro de aplicativo, no Rio de Janeiro. Ele falou para o empresário: “Manda parar agora,
porque não vou nesse carro mais”. O empresário: “Por que isso, rapaz?” Ele falou: “Manda parar agora,
senão vou abrir a porta e vou descer”. Isso por causa das tantas irregularidade que o camarada estava
cometendo no trânsito.
Estamos aqui para valorizar os taxistas, valorizar todos vocês, valorizar o sindicato, valorizar as
associações e fazer com que vocês estejam sempre em comunhão, porque nada na vida se constrói em
descomunhão. Tudo na vida se constrói em comunhão. É nisso que acredito. Em comunhão podemos
construir tudo.
Na Câmara Legislativa, tenho feito isso no primeiro e no segundo mandatos, como já falei.
Alguns paradigmas quebramos na Câmara Legislativa. Primeiro, porque sou deputado amigo dos 23
deputados tanto no primeiro quanto no segundo mandatos, como também tenho amizade e respeito
por todos do Executivo. E é assim que temos construído nosso mandato. Devemos construir pontes e
não destruir pontes. Vamos construir.
Eu gostaria de agradecer a presença de vocês.
Vamos ver como podemos construir algo. Se precisarem do Legislativo ou do Executivo,
podemos caminhar junto com vocês, porque, melhorando-se as condições de trabalho de vocês e de
ganho também, vamos melhorar a prestação de serviço para a população do Distrito Federal.
Muito obrigado. (Palmas.)
Há deputados que não estão presentes, mas que, possivelmente, seus assessores estão
assistindo a nós.
Vou passar a palavra aos membros da mesa.
Concedo a palavra para o representante da comissão dos taxistas do aeroporto, o senhor Erick
Eduardo Rodrigues.
ERICK EDUARDO RODRIGUES – Boa tarde a todos, senhores e senhoras. Boa tarde,
excelentíssimo deputado João Cardoso, subsecretário Walisson, todos os componentes da mesa.
Sou o Erick Eduardo, faço parte da comissão composta por 5 taxistas que foram escolhidos
pela categoria no dia 12 de setembro. Por desejo de uma maioria, decidimos nos manifestar pelas
melhorias no sistema de corridas no aeroporto, porque era por meio de um aplicativo. A categoria, na
sua maioria, achou melhor que fosse feito por meio de uma prancheta, por fila indiana. A maioria
decidiu escolher 5 membros desta comissão. São eles: Paulo Henrique; Ranolfo Cardoso; Wesley
Chaves; Maurício Lucena, como sempre, meio tímido, está lá em cima; e o que vos fala, Erick Eduardo.
Agradecemos, primeiramente, por esta grande oportunidade que temos, através desta
audiência pública, de expor alguns desejos da categoria, algumas necessidades, alguns anseios. Entre
eles, há um de caráter emergencial, que é o reajuste da tarifa, deputado João Cardoso. Eu sei que,
muitas vezes, nós paramos na parte técnica, nós nos preocupamos muito com planilha, em mostrar o
porquê de um reajuste, mas, de uma maneira muito simples, se observarmos em 8 anos a inflação,
foram 8 anos sem reajustes. Não precisamos ir muito longe: 30% seria o mínimo, hoje, que a categoria
necessita de imediato para uma tarifa que está totalmente defasada.
Curitiba, ano passado, recebeu 29% de reajuste na sua tarifa. Este ano recebeu mais 6%. Nós
estamos há 8 anos sem nenhum reajuste.
Aproveito para pedir, em caráter de socorro, o que nós perdemos em 2010, que foi a nossa
tarifa de bandeira 2 no mês de dezembro. O deputado João Cardoso falou que ele se alegrava muito,
em dezembro, quando seu pai chegava em casa e dizia assim: “Meu filho, agora eu tenho 13º”, porque
ele fazia uso da bandeira 2 no mês de dezembro. Ele tinha alegria de trazer esse valor para casa.
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Havia também, não sei se ainda há, uma
plaquinha que o taxista virava e fazia um barulho. Acabou aquilo? Mas tínhamos de ficar de olho, para
não passar a bandeira 2 antes da hora.
ERICK EDUARDO RODRIGUES – Essa bandeira 2 existia quando a viagem era para cidades
mais longe.
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Desculpem, quebro o protocolo e registro a
presença de Sarinha, servidora da Câmara Legislativa, que nos serve café, um anjo. Registro também a
presença da Rose, que está ali. Obrigado, Rose.
Eu falei da plaquinha porque muitos, por serem jovens, não conheceram o taxímetro de antes.
Era uma bandeirona em que se mexia com a mão. Ela fazia um barulho, mas vocês não conheceram
isso, não. A bandeira 2 era vermelha, não é isso? Era manual, Paulo, depois passou a ser digital.
ERICK EDUARDO RODRIGUES – Sua colocação foi muito boa, deputado, porque nós estamos
vivendo tempo só de perdas, essa foi uma delas. Por que existia bandeira 2 para esses locais? Porque o
taxista não tinha o retorno de uma cidade como Taguatinga, Sobradinho ou Gama. Então, essa
bandeira 2 era acionada para compensar o retorno dele vazio. Tínhamos a bandeira 2 em dezembro.
Hoje, a categoria está aqui e pede para a secretaria uma intervenção para que possamos ter
este ano o uso dessa bandeira 2, pelo menos como um socorro. Nossa categoria está há 8 anos sem
nenhum reajuste e, dentro dessa inflação, se pegarmos um litro de gasolina há 8 anos e o que é a
tarifa de táxi hoje, nós estamos totalmente defasados. Essa seria uma das primeiras necessidades.
O senhor falou em um aplicativo muito importante para o táxi. Eu digo que isso é necessário,
porém a categoria não consegue mais suportar qualquer tipo de gestão empresarial. Nós não podemos
ter um aplicativo por meio de empresários, de empresa privada. Nós precisamos de um aplicativo
público.
O governo poderia presentear a nossa categoria com um aplicativo por meio do qual a
sociedade tenha o direito de pedir a sua corrida. Por meio desse aplicativo, o taxista fará uma corrida
para Taguatinga, Ceilândia ou Sobradinho, a população poderá pedir um táxi, e o taxista terá o retorno
dessa corrida. Precisamos disso. Temos a necessidade de um aplicativo público.
Pedimos, em caráter de socorro, a implantação da bandeira 2, em 2024, para salvar o nosso
ano. Assim, poderemos levar, pelo menos no final do ano, algo útil para as nossas famílias. Queremos
passar pelo menos o final de ano em condições de levar algo novo para as nossas famílias, como não
levamos há muito tempo.
Quero agradecer ao subsecretário Walisson, porque ele tem aberto uma porta na subsecretaria
não só para os sindicatos e as associações. Ele tem ouvido a categoria. Ele nos permitiu mostrar alguns
pontos que precisavam ser revitalizados. Eles já começaram a ser visitados. Agradeço ao Walisson. Em
nome da categoria, obrigado. Núcleo Bandeirante, Taguatinga e Ceilândia já foram visitados, e vão
começar as reformas.
Pedimos a reformulação da Portaria nº 100. Pedimos que a categoria seja ouvida e tenha o
direito de gerir aquela fila no aeroporto, que essa fila não seja explorada financeiramente. De uma
corrida que fazemos, em média, por 40 reais, nos cobravam 5 reais. Essa corrida caía para 35 reais. Se
gastávamos 1 litro de gasolina, 6 reais, essa corrida caía para 29 reais. Voltávamos vazios para o
aeroporto. Se fizermos as contas, veremos que não levávamos nada para casa. Ficava parte com os
empresários, parte com o posto de gasolina.
A categoria está aqui hoje, em peso, para dizer que não suporta mais estar nas mãos de
empresários. Queremos algo que favoreça a categoria. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Obrigado pelas palavras.
Concedo a palavra ao vice-presidente do Sindicato dos Auditores de Atividades Urbanas do
Distrito Federal, meu amigo e especialista na área de transportes, Artur Carlos.
ARTUR CARLOS DE MORAIS – Boa tarde a todos. Cumprimento meu amigo deputado João
Cardoso e lhe agradeço o convite. Na pessoa de sua excelência, cumprimento todos à mesa. Também
cumprimento toda a família de taxistas que está presente hoje.
Quero falar, rapidamente, sobre 3 aspectos. O primeiro é a minha atividade como servidor do
Distrito Federal e auditor de atividades urbanas. Sou da Secretaria de Mobilidade há quase 32 anos e
trabalho na área de fiscalização.
Trabalhei pouco com táxi. Para vocês terem uma ideia, neste ano, eu trabalhei 1 mês com táxi.
No restante do tempo, trabalhei mais com o sistema de ônibus. O Eldo ainda era do antigo DCP, isso
faz muito tempo.
Como diretor do sindicato, recebi algumas informações, como foi falado aqui, principalmente
com relação à questão do aeroporto.
Não é o auditor que decide o que ele vai fazer, é a legislação: a Lei nº 5.323 e a portaria
mencionada aqui. Ele recebe uma ordem baseada na legislação. Eu sei que houve problemas no
aeroporto, fizeram filmagens, houve xingamentos. O auditor é um trabalhador que cumpre ordens. Se
ele não fizer o que o mandam fazer, ele responde a um processo.
Ninguém é contra nenhum trabalhador. Se o pessoal está lá, é porque recebeu uma ordem
para isso. Nenhum auditor acorda de manhã e decide prejudicar alguém. Isso não existe.
Peço a vocês que, se tiverem que filmar, gritar ou xingar, não façam isso com o auditor. Façam
com quem emitiu a portaria, com quem enviou o auditor para lá. Nós também somos trabalhadores.
Como o deputado João Cardoso disse, eu sou estudioso da área de transporte. Toda a
regulamentação de táxi foi muito importante durante muitos anos para proteger o serviço e o
patrimônio de vocês. Hoje, o patrimônio de vocês não representa nada do que era há 30 anos. Tudo
está evoluindo. Vocês precisam evoluir também. (Palmas.)
Na minha opinião, como pesquisador da área de mobilidade e transporte, o que atrapalha é o
apego de vocês à regulamentação existente. Enquanto os aplicativos não têm regulamentação alguma,
vocês estão amarrados.
Isso precisa ser revisto, mas não é simplesmente liberar tudo. Não é assim que funciona. Tem
de ser algo decente, pensado por quem é da área junto a vocês. Não deve ser decidido por alguém de
fora. Vocês precisam ser ouvidos, precisam opinar.
Para finalizar, já que meu tempo está acabando, eu gostaria de falar como sindicalista, função
que exerço há alguns anos. Nenhuma categoria chega a lugar nenhum com divisão. Se há 10
lideranças, cada vez que elas se sentam à mesa estão se sentando 10%, porque 9 delas não vão.
Dizem: “Sou contra ele”. Então, 9 não vão. (Palmas.)
Se as 10 lideranças em vez de trabalharem por si para manter o poder trabalharem pela
categoria, aí, sim, 100% delas se sentarão à mesa para negociar. Falo isso como sindicalista, porque,
apesar de não trabalhar com vocês, acompanhei, durante muitos anos, a involução do poder de vocês.
O deputado João Cardoso falou do Manoelzinho, da Mariazinha e de outros. Desde a época dessas
pessoas, vocês involuíram no poder de barganha e de negociação.
Pensem nisto: não pode haver inimigos entre vocês. Posso pensar: “Eu não gosto dele”. Que se
dane! Eu me sentar com ele para pressionar quem me atrapalha é o que vai levar comida para minha
casa.
Obrigado, mais uma vez, deputado João Cardoso, pelo convite.
Espero que vocês consigam, sim, melhorar e ser o que já foram no Distrito Federal. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Obrigado, Artur.
Concedo a palavra ao senhor presidente da cooperativa de táxis Coobrás, Sergio Aureliano.
SERGIO AURELIANO E SILVA – Boa tarde a todos.
Essas foram palavras bonitas. O rapaz fala que não evoluímos. Eu discordo dele com relação à
não evolução do táxi. Hoje há aplicativos de táxi e as melhores frotas de carro do Brasil são de
motoristas de táxi. Atualmente, há piratas no Brasil todo, e o que eles estão fazendo com o Brasil é
devido à falta de governo.
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Desculpe-me. Há piratas?
SERGIO AURELIANO E SILVA – Piratas de aplicativos.
Hoje o trabalho do táxi é legalizado. Em todas as capitais, o táxi possui certidão criminal e o
motorista de táxi precisa fazer curso de capacitação.
Deputado João Cardoso, desculpe-me, pois fiquei meio nervoso e não cumprimentei a mesa e
os demais. Cumprimento o senhor, deputado João Cardoso. Peço-lhe desculpas porque fiquei muito
triste com as palavras dele.
Não devemos aplaudir quando a pessoa fala que o táxi não evoluiu, porque os táxis estão em
evolução há muito tempo. Claro que, quando a Uber chegou ao Brasil, todos acharam maravilhoso. E
realmente foi: a Uber chegou dando balinhas e corridas de graças. Isso acabou. As pessoas que
compraram Corolla, naquela época, e foram às audiências defender a Uber, pagos pela Uber, não estão
mais na empresa. Acabaram os carros.
A Uber colocou o UberX, e o motorista se torna escravo do serviço: ele trabalha 12 horas e não
consegue levar pão para casa. Com a corrida custando 1 real por quilômetro rodado e a gasolina
custando 6 reais, como ele vai levar pão para casa? Por isso os carros de Uber estão todos acabados,
com pneus carecas. Todos os motoristas de Uber vão às borracharias comprar pneus recapados,
porque eles não têm condições de ter um carro com pneus bons.
Com os táxis é diferente: fazemos a vistoria dos táxis 1 vez por ano quando o carro é novo. E,
quando o carro tem (Ininteligível.), a vistoria é feita 2 vezes por ano.
Na vistoria, o carro tem de estar com o pneu novo, não pode haver um amassado ou um
arranhão. O motorista tem que ter uma máquina de cartão. O motorista tem de estar bem-
apresentado, tem que estar bem-vestido. Então, isso tudo tem um custo.
Hoje, o taxista é um herói! Os taxistas de Brasília e de todo o Brasil são heróis, porque são eles
que estão segurando essa tecnologia. (Palmas.)
Eles falam em tecnologia, que é uma palavra bonita, deputado. Mas, por meio dessa
tecnologia, sua filha de 17 anos, que está em uma balada, entra em um carro de aplicativo cujo dono
decidiu se cadastrar na Uber, sair dirigindo e acabou de fumar uma maconha. O cara irá pegar a sua
filha de 17 anos, colocá-la dentro desse carro. Sabe-se lá o que ele irá fazer com a sua filha! E não há
nenhum poder público que segure isso.
Hoje, em Brasília, no Aeroporto de Brasília e na Rodoviária Interestadual são os lugares em que
mais há pirataria. Há brigas, a polícia vai lá. Nesta semana, passou no DFTV o cara falando: “Eu vim
hoje, virei amanhã, virei depois e acabou! Ninguém vai me tirar daqui.” Como é possível o cara fazer a
pirataria na Rodoviária Interestadual, no Aeroporto de Brasília, a população ficar à mercê do cara e
ninguém fazer nada? A polícia não pode prender o cara?
No Aeroporto de Brasília, não pode haver um policial militar para ver isso? Há uma rodoviária
onde circulam mais de 600 mil pessoas, e não há policiamento para ver que o cara está aliciando o
passageiro na cara dura? E há outra coisa: não cobram a tarifa normal!
A tarifa deles é a seguinte, deputado. Por exemplo, para uma corrida de táxi de um evento do
Centro de Convenções para Águas Claras, que custaria de 78 a 100 reais, eles cobram 300 reais! E
população tem que ir, porque não há ninguém que possa coibir isso! Eu falo: “Por que vocês não foram
no táxi? O táxi estava na fila”.
Porém, a pessoa olha e diz: “Não, eu vou de Uber em função da tecnologia”. Eu me questiono:
a pessoa vai entrar em um carro cujo motorista está lhe roubando? Eu canso de falar para a minha
sobrinha: “Vocês vão para show? Vão de táxi! O motorista do táxi irá ligar a bandeira, e o preço
cobrado será o valor justo, que é o que o governo decretou.” O governo fez o estudo para chegar
àquela tarifa.
Nós estamos com a tarifa há 8 anos defasada! Galera, faz 8 anos, e o governo não olha para a
categoria! Fala: “Eu não quero papo com esses caras!” Como ele não quer papo com a categoria que
cuida do turismo, que cuida das pessoas de bem de Brasília?
Para finalizar a minha fala, a minha tristeza quando você fala que o táxi não evoluiu é por isso.
Nós evoluímos, sim! Hoje, Brasília tem a melhor frota do Brasil! Hoje, a nossa frota está com mais de
90% de carros novos, carros zero-quilômetro!
Eu não admito falarem que nós não evoluímos! Nós evoluímos, mas nós precisamos que o
governo olhe para essa categoria e não deixe que esses piratas façam chacota nas rodoviárias e nos
aeroportos, acabem com a nossa classe e ainda digam: “Ah, mas eu faço as corridas!” Como isso
ocorre, gente?
Deputado, quando o auditor fiscal chega ao ponto de táxi ou à rodoviária, ele vai em cima do
táxi! Você fala: “Ali, amigo, o cara é pirata! O carro está amassado!” E o auditor responde: “Eu não
posso mexer com eles. Eu só posso mexer com o táxi.” Isso é o que os auditores nos falam! (Palmas.)
Como o governo vai me falar “Eu estou fiscalizando você”? Não, ele está fiscalizando o táxi.
Contudo, o táxi é legalizado; e o pirata não pode ser fiscalizado. Eles dizem: “Não, eu só posso
fiscalizar vocês, porque eu saí com a missão de fiscalizar os táxis”. “Tudo bem, amigo, mas você é um
auditor fiscal, você pode me fiscalizar e fiscalizar o pirata. O pirata está gritando no aeroporto para
pegar um passageiro.”
Essa é a nossa revolta e indignação. A Câmara Legislativa realmente deve ajudar a nossa
categoria. Precisamos de mais conversa com o governo e que ele olhe para nossa categoria, porque
nossa categoria está há 8 anos abandonada. Não é brincadeira ficar sem reajuste por 8 anos. Quando
eu comprei o meu carro, um Virtus, em 2018, ele custou 59 mil reais. Hoje, ele custa 110 mil reais. Ou
seja, só o carro aumentou 100%, enquanto minha tarifa permanece a mesma de 8 anos atrás.
Precisamos urgentemente dessa tarifa, mas precisamos que o governo olhe para essa categoria. Essa
categoria é forte, mas ela não está recebendo incentivo do governo.
Muito obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Obrigado, Sergio.
Eu quero deixar claro para vocês – o Artur falou sobre isso, e eu falo como auditor fiscal – que,
quando nós auditores recebemos uma demanda, ela vem escrita e determinada, seja pela ouvidoria ou
por uma ordem de serviço, para fazermos aquele tipo de serviço.
Talvez vocês não tenham prestado atenção ao que ele falou. Ele falou que, muitas vezes, o que
está errado é a legislação que determina que o auditor realize aquele serviço. Se for determinado que
ele olhe táxis, ele irá olhar os táxis. Se for determinado fiscalizar a pirataria, é outra coisa. Tem de
haver uma forma de regulamentar isso. O Artur deixou isso claro em sua fala, mas talvez vocês não
tenham observado.
Registro a presença do subsecretário de Fiscalização de Obras, DF Legal, Antonio Dimas; e do
Ricardo Grossi, assessor especial da Vice-Governadoria, da nossa Celina Leão. Sejam bem-vindos.
Muitas vezes, vocês dizem: “O DF Legal veio aqui e fiscalizou uma casa, mas havia outras 3
casas do mesmo jeito ao lado”. Ele recebeu uma determinação da ouvidoria ou uma documentação
para aquele endereço específico. Então, ele tem de ir àquele endereço, àquela casa, porque existe uma
ordem de serviço. Infelizmente, isto acontece: o auditor fica engessado. Depois o Walisson também
falará sobre isso. Com certeza, moldaremos as coisas aqui.
Passo a palavra ao senhor José Araújo, presidente da Associação dos Taxistas do Distrito
Federal, ASTDF.
JOSÉ ARAÚJO DE CARVALHO LIMA – Boa tarde a todos. Quero cumprimentar a mesa na
pessoa de nossos amigos: o nobre deputado João Cardoso e o subsecretário Walisson, que, de fato,
tem-nos ouvido. Isso é importante, mas o mais importante é que se concretize o que tem sido falado,
pautado e oficiado. A ASTDF tem dezenas de ofícios protocolados junto à Semob, que vão da correção
da tarifa à revitalização de pontos de táxi, bem como a cobrança pela fiscalização do transporte
clandestino.
Tudo isso que foi falado até agora é importante para que tanto a Câmara Legislativa quanto o
Governo do Distrito Federal passem a observar a categoria com um pouco mais de carinho, como quem
cuida de algo seu, de um familiar seu, porque o taxista tem um vínculo com o Governo do Distrito
Federal, pois nós recebemos uma concessão pública e nós cuidamos dela.
Nós taxistas somos profissionais, somos pais e mães de família. Eu aproveito aqui para
agradecer a presença de todos os taxistas. Há algumas mulheres guerreiras taxistas aqui conosco.
(Palmas.) É muito importante essa presença. Vou citar algumas delas: Luciana, Maria Brito, Zezé,
Dalila, Aline, Lúcia, Ana. Cito o nome das mulheres para valorizar essas guerreiras, porque, para nós
taxistas homens é muito mais fácil trabalhar na rua como nós trabalhamos – 16 horas por dia, sem ter
uma estrutura para as necessidades fisiológicas na maioria dos pontos de táxi. Isso tem sido uma coisa
que nós temos solicitado muito para a Semob.
Então, são muitos os problemas que necessitamos que sejam observados pelo governo e pela
Câmara Legislativa. Por isso, a minha gratidão aqui ao deputado João Cardoso pela preocupação.
Deputado, muito obrigado pela porta que o senhor abriu para nós.
O governo, de fato, precisa olhar para a categoria de uma forma diferente. Sem querer nos
comparar com motoristas de aplicativo, sem querer desvalorizar ninguém, nós somos profissionais. Não
é bico que nós fazemos. O táxi é profissão.
Há pessoas aqui com 20, 30, 40 anos de profissão. Se brincar, há pessoas aqui que têm 50
anos como taxista. E isso é honrar o seu trabalho. Então, se nós honramos o nosso trabalho, o governo
também tem o dever de nos honrar. E o governo atual – que isso fique registrado – não tem honrado a
nossa categoria. Isso começa pela tarifa, que não foi ajustada nesses 6 anos. Ela já estava há 2, 3
anos sem reajuste. Portanto, completaremos 9 anos sem correção de tarifa. Estamos solicitando a
correção da tarifa já há 2 anos, e até hoje nada.
A fiscalização do transporte clandestino é algo que está deixando a desejar. Abro aspas aqui
para colocar a situação de sexta-feira para cá na Rodoviária Interestadual. Falei com o Walisson, nosso
subsecretário, e lhe agradeci. Liguei para o Zeno também, secretário de Transporte, e lhe agradeci a
operação que está sendo feita na Rodoviária Interestadual. De fato, ela deu um alívio muito importante
para nós. Porém, nós precisamos que os auditores fiscais, ou seja, que a Semob faça um combate
maior em cima daqueles que estão atrapalhando o trabalho e estão trabalhando de forma errada.
O taxista está sendo punido rigorosamente com suspensões de 90 dias. Imagine, deputado, um
trabalhador autônomo ficar 90 dias sem poder trabalhar porque deixou de renovar a sua autorização,
porque ele deixou de fazer a vistoria do carro por alguns dias! Esse taxista está sendo autuado, e a
multa é de 400 reais a 500 reais.
Para o taxista tomar uma suspensão de 90 dias, ele tem de ter atingido 3 multas do grupo C,
cujo valor é em torno de R$1.500,00. Aí ele tem de pagar os R$1.500,00 e tem de cumprir os 90 dias
de suspensão. Como o taxista irá fazer isso? Esse é o cuidado que o governo está dando para a nossa
categoria? (Palmas.)
Eu lamento falar, mas isso me decepciona, porque nós ajudamos a eleger o governador Ibaneis
desde o primeiro mandato, quando ele tinha 2% de intenção de voto e ele foi ao ponto de apoio.
Mesmo a categoria o rejeitando por conta de um parecer favorável que ele havia dado quando
presidente da OAB, mesmo assim, nós acalmamos os ânimos no aeroporto, e os taxistas o receberam
de forma educada. Ali, ele nos prometeu que haveria fiscalização para o transporte por aplicativo, mas
não houve.
Então, hoje, se no transporte por aplicativo o cara trabalha de bermuda, de camiseta, de
chinelo, com o carro amassado e com o pneu careca, sem ter nenhum tipo de vistoria, sem gasolina...
Lamentavelmente, é triste o que aconteceu, acho que os senhores devem ter visto faltar gasolina no
carro para o motorista de aplicativo e acontecer uma tragédia no Eixo Monumental.
Deputado, concluo dizendo que o governo não olha para nós da forma como nós devemos ser
olhados. Trago a planilha de correção da tarifa com o estudo que nós fizemos para o subsecretário e
para o deputado. Digo a vocês que cada taxista gasta em torno de 25 mil por mês só com combustível
e 21 mil reais só com alimentação. Os 3.286 taxistas gastam por ano 70 milhões de reais. Está aqui a
planilha, e depois vocês poderão fazer suas observações. O taxista não merecer ser observado de
forma respeitosa? Nós precisamos de mais respeito!
Eu parabenizo o vice-presidente do Sindicato dos Auditores quando fala que a categoria precisa
estar unida e que o representante tem de representar, de fato, a categoria. Essa é uma grande
verdade, mas também discordo quando ele fala da falta de evolução. Como o Sergio falou, nós temos,
hoje, em torno de 40% de táxi executivo, que custa em média 140 mil reais, com todo o sacrifício que
estamos vivendo há 9 anos, sem correção da tarifa.
Não podemos aceitar que sejamos esquecidos. Nós pedimos o reajuste imediato da tarifa e um
combate eficaz à clandestinidade dos carros que fazem o transporte pirata. Nós pedimos o uso da faixa
do BRT – porque nós usamos a faixa exclusiva da EPNB de Taguatinga – e a faixa exclusiva do Santa
Maria/Gama. Por que essas faixas não podem ser usadas pelo taxista? Nós precisamos desse apoio.
(Palmas.)
Quanto às suspensões de 90 dias ao taxista, Artur, eu sei que isso está na legislação, mas o
poder público tem condições – não de fazer vista grossa – de trazer uma punição mais branda. É um
absurdo o taxista ser obrigado a ficar 90 dias sem trabalhar porque ele não fez a renovação e a vistoria
do seu carro, sem contar o pagamento de R$1.500,00 de multa. Como ele vai conseguir pagar
R$1.500,00 de multa se estiver suspenso por 90 dias e ainda tiver de levar o pão para a casa dele?
Como ele vai fazer? O taxista não estuprou, o taxista não dirigiu bêbado, o taxista não traficou,
simplesmente ele atrasou 1 dia ou 2 da data marcada. Eu quero colocar, com ênfase, a situação dessa
punição aos taxistas e pedir que ela seja realmente verificada.
Para concluir, que nós possamos revogar a Lei nº 5.323, ou seja, aquele projeto que está na
Semob, para que ele possa ser trazido para a Câmara Legislativa. Esse projeto foi protocolado e está
assinado por mim, pelo Sued e pelo Sérgio, ou seja, pelo sindicato, pela associação e pelas
cooperativas: Coobrás, Coopertaxi, Sinpetaxi e ASTDF. Todos nós assinamos o croqui, que fizemos
juntos, e o protocolamos na Semob. Nós gostaríamos que esse protocolo, feito na Semob, Walisson,
fosse apresentado para que pudéssemos trabalhar nele, aqui na Câmara Legislativa, o mais rápido
possível, porque nós temos vários pontos importantes a tratar. Um deles, por exemplo, é a questão do
carro executivo. Pasmem os senhores, não podemos emplacar um Corolla Cross, mas podemos
emplacar um Duster. Nós precisamos ver essas situações e outras mais.
Obrigado. Desculpem-me por ter me alongado. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Obrigado, Araújo.
Acredito que muitas coisas – o subsecretário Walisson está observando e escutando – devem
ser revistas. Há os exageros, mas há coisas plausíveis, que eu acho que podem ser revistas pelo Poder
Executivo.
Concedo a palavra ao presidente do Sindicato dos Permissionários e Motoristas Auxiliares e
Taxistas do Distrito Federal, nosso amigo Sued.
SUED SILVIO SOUZA – Boa tarde a todos. Boa tarde ao secretário e a toda a mesa.
Deputado, primeiramente, quero agradecer porque o sindicato tenta renovar essa lei há anos,
uma lei que tivemos a infelicidade de ter sido aprovada e, em seguida, ter sido aprovada a lei dos
aplicativos. Então, a nossa lei ficou um pouco ultrapassada. Nós precisamos estar à frente da
concorrência desleal. Porém, a lei que nos legaliza é a mesma que frequentemente nos engessa.
Temos a necessidade de circular na faixa do BRT e de emplacar veículos mais robustos, além de incluir
os carros funcionais, como picapes. Enfrentamos diversos desafios que não podem ser resolvidos
apenas com uma portaria. Precisamos que a legislação avance.
Em 2017, começamos a dialogar com os deputados da época e, em 2018, conversamos com
outro deputado que não foi reeleito e a situação passou para outro parlamentar. Logo depois, graças a
Deus, em 2019, chegamos até vossa excelência e desde então enfrentamos essa situação. Porém, de
2019 até agora, surgiu a necessidade de modificar, por exemplo, a legislação relativa aos carros
executivos.
Atualmente, a tendência dos veículos é de categoria SUV. Embora os sedãs possam ser
emplacados como carros executivos, a maioria das pessoas prefere os SUVs, porque estão na moda e
não podemos usá-los nesse serviço. Nesse caso, ficamos com a única opção disponível que é a Duster.
Portanto, precisamos de mudanças na legislação para resolver essa questão, assim como na
situação do ponto de apoio.
Quando assumimos a gestão do ponto de apoio, em 2015, o sindicato não contava com uma
legislação que o amparasse. Então, nós nos sentamos com a Secretaria de Transporte e Mobilidade da
época e foi construída uma portaria que permitia ao sindicato firmar parcerias com outras entidades.
Optamos por fazer isso com a associação, ao invés de uma empresa.
Em 2022, a Portaria nº 48, que proporcionava essa liberdade, foi revogada, e desde então
ficamos sem a possibilidade de gerir a situação pelo sindicato pela quantidade de dívidas. Isso gerou
grande revolta na categoria e o sindicato também ficou engessado sem saber o que fazer. Nós
procuramos a Secretaria de Transporte e Mobilidade diversas vezes e identificamos a necessidade de
alterar a legislação.
Basicamente, essa é a questão que precisamos rever. Recentemente, nos reunimos na
cooperativa com as associações, na Coobrás, e podemos enxugar essa minuta da lei que vem desde
2017. O subsecretário responsável por encaminhar ao deputado a proposta mudou. Logo depois, o
Paulo Sérgio realizou algumas reuniões conosco e com o jurídico de seu gabinete. No entanto, ficamos
pendentes de nos reunir com a categoria para discutirmos o que estamos fazendo aqui hoje. Sabemos
que precisaremos de mais reuniões e ouvir o maior número possível de taxistas para que possamos
avançar rapidamente, pois estamos ficando para trás em relação à legislação.
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Obrigado, Sued.
Tenho aqui uns dados que estou captando e que estão me deixando injuriado – a realidade é
essa. Eu não posso utilizar uma expressão mais forte, visto que estamos sendo filmados, mas algumas
questões precisam de providências urgentes para que mudanças ocorram, caso contrário não haverá
melhorias para vocês.
Em breve, falaremos mais sobre esse assunto. Estou anotando. Vou deixar o subsecretário falar
primeiro. Vou passar a palavra ao subsecretário, àqueles que estão inscritos e, depois, farei as minhas
considerações.
Concedo a palavra ao subsecretário Walisson.
WALISSON DO NASCIMENTO PERÔNICO – Boa tarde a todos e a todas.
Quero cumprimentar a mesa, o nosso presidente Araújo, o nosso presidente Sued, o deputado
João Cardoso, amigo de longas datas, e o Erick.
A Secretaria de Transporte e Mobilidade – estou lá há pouco mais de 2 meses –, desde quando
entrei e que estou vendo o processo, que já vem em andamento, está andando nesse tema sim. Já
tivemos reunião – viu, deputado? – com a associação, com o sindicato, com a comissão da fila.
Uma coisa muito importante que o deputado falou é que a classe, para crescer, tem que estar
unida. Vocês, para crescer, têm que estar unidos. Vocês, unidos, são invencíveis. Porém, o que vemos
é um certo: “Ali não pode. Aqui não pode.” Se coloca todo mundo à mesa, causa mal-estar entre um e
outro. Quando se unem, a força de vocês é grande. Vocês vão muito longe.
A Subsecretaria de Serviços está agindo sim. Nós fizemos, Araújo, fiscalização e estamos
combatendo a pirataria. Nós vamos, a secretaria vai, o poder público vai – o Araújo é prova disso –,
mas quando saímos do local, eles voltam de novo. Vamos ao local novamente e, quando saímos, eles
voltam novamente.
A fiscalização que estamos fazendo é, sim, no transporte pirata, é em cima dos motoristas
piratas que estão na rodoviária interestadual, como foi bem falado, no aeroporto.
Nós estamos reformulando a Portaria nº 100. Nós estamos escutando e vamos escutar todos –
viu, deputado? Vamos escutar o sindicato, as associações. Vamos tentar reformulá-la de forma que
atenda o taxista. Nós – o poder público – não queremos atender a associação a, o sindicato
b; queremos atender a categoria, queremos atender o taxista. Acho que temos que atender vocês, pois
são vocês que estão na rua. (Palmas.)
A portaria vai ser reformulada agora e vamos escutar a associação, o sindicato, a cooperativa,
a comissão da fila do aeroporto. A secretaria está trabalhando para melhorar, para tentar dar a vocês
as melhores condições.
Houve uma reunião com o sindicato, com a comissão e com a associação na qual o secretário
Zeno pediu a eles que apresentassem uma proposta de reajuste da tarifa. Nela estavam presentes o
Araújo e o Sued. Até agora só o Wesley me apresentou uma proposta de reajuste, anteontem. Agora,
eu estou vendo aqui a proposta do Araújo, que foi apresentada hoje e que vou encaminhar ao
secretário Zeno. Na Secretaria de Transporte também há uma subsecretaria que faz, que estuda esses
cálculos. Vamos passar as propostas para esse setor, a fim de que ele as analise.
Nós estamos debatendo o assunto. Estamos conversando com todos vocês, por meio dos seus
representantes. A secretaria e o secretário Zeno estão de portas abertas para todos vocês, assim como
eu. O meu gabinete está à disposição. Quem quiser ir lá pode ir, porque recebo todo mundo. O Wesley
e o Erick sempre vão lá. Estamos lá para dar uma maior atenção a vocês, aos taxistas, mas o que eu
peço é só uma coisa: a união de vocês. Tentem se unir; vocês unidos são imbatíveis.
Registro a presença do ex-subsecretário de serviços, Ricardo Grossi, que está representando a
nossa vice-governadora, Celina Leão. Obrigado, Ricardo, por você ter vindo.
Obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Obrigado, subsecretário Walisson.
No próximo dia 7, eu tenho uma reunião com o secretário Zeno – aquela reunião, Artur, que
vocês pediram por meio do sindicato – para tratar de outro assunto, mas eu já vou introduzir esse
assunto dos taxistas, vou levar a pauta. O subsecretário Walisson também vai levá-la ao secretário
Zeno, e eu vou aproveitar essa reunião para levar várias situações que eu estou observando aqui.
Eu vou, primeiro, escutar todos os inscritos, para depois eu fazer algumas considerações para
ver se eu estou ficando doido ou não. Tratamos de vários assuntos parlamentares, de a a z, todos os
dias. Quem anda comigo fica doidinho e pergunta: “João, como você consegue tratar de tantos
assuntos diversos no mesmo dia?”. Às vezes eu chego em casa, e minha esposa pergunta: “Como foi o
dia, amor?”. Eu falo: “Foi puxado”. “O que você fez?” Eu respondo: “Você tem certeza de que quer que
eu conte todos os assuntos?” Ela diz: “Não, é melhor não”.
Concedo a palavra ao Wesley Alves, taxista, diretor do Sinpetaxi.
WESLEY ALVES – Boa tarde a todos, sou Wesley Alves, tenho 10 anos de profissão. Desde
2018 estou como delegado e este ano como diretor social.
Quanto à fala do representante dos fiscais, eu também fiquei meio indignado em relação à
parte de que não evoluímos. Não evoluímos em termos, mas evoluímos. Olhem os carros, olhem o
padrão de vestimenta, olhem o atendimento. Não precisamos dar balinha nem água para ninguém para
mostrar o nosso profissionalismo.
Eu trabalho nos eventos à noite e, antes, não chegava a 30 taxistas, não trabalhavam 30 carros
à noite em Brasília. Hoje estamos com o dobro ou o triplo em média. Por quê? Muitos hoje me
agradecem pelo trabalho que estamos fazendo com a categoria, mostrando a excelência do trabalho,
os valores reais de uma corrida.
Como o representante da Coobrás disse, são 100 reais para ir para Taguatinga, enquanto os
livres, os famosos piratas, fazem a festa em Brasília, cobram no mínimo 300 reais. Isso é um absurdo.
Por várias vezes eu fui ameaçado por esses mesmos motoristas. Uma das vezes, no Funn
Festival, eu fui escoltado por mais de 15 ou 20 taxistas, eles me acompanharam. Por quê? Porque eu
fui ameaçado, filmaram a minha casa – eu tenho os vídeos desses motoristas filmando a minha casa.
Entretanto, eu quero mudar um pouco o assunto, a respeito do ponto da tarifa. Eu entreguei o
documento para o nosso subsecretário Walisson, a quem quero agradecer enormemente, porque ele
não só abriu, como estendeu as portas da subsecretaria para todos os taxistas, não só para mim, como
para o Erick, para a comissão, para todo mundo. Sem desmerecer o antigo subsecretário, mas hoje a
porta está bem escancarada, porque ele está vendo que a categoria precisa disso.
Eu vim também pedir que não se fechem mais essas portas, porque, por conta desse
fechamento, a categoria está há 8 anos sem reajuste. São 8 anos sofrendo essa situação.
Há carros novos? Sim, há. Mas nós não estamos conseguindo pagar por eles. Às vezes, nos
atrapalhamos para pagar. Está faltando o leite da criança em casa, está faltando o dinheiro para pagar
o aluguel. Por quê? Por causa da tarifa. A tarifa bandeira 2, em dezembro, foi uma facada na cara do
taxista. Todo mundo recebe 13º salário. “Ah, mas o feirante é autônomo, e não recebe”. Ele recebe
sim. Ele pode aumentar os valores dos alimentos, e a demanda se ajusta. Então, por que o taxista não
pode ter 13º, algo que seria honroso para nós? Atualmente, nós estamos sofrendo.
Queria voltar a falar sobre o nosso chefe lá da... Queria pedir desculpa se os senhores ficaram
ofendidos pelo tratamento que foi dado no aeroporto. Infelizmente, nunca vimos um representante dos
taxistas chamar a auditoria fiscal para verificar a pirataria nem no aeroporto, nem na rodoviária. Mas
isso aconteceu. Se houve esse desacato ou qualquer coisa que tenha soado ruim, não foi para vocês –
vocês levaram para o lado pessoal, mas não foi –, mas sim para quem estava lá com esses auditores.
Irem lá para verificar a pirataria nunca fizeram. Nunca fizeram isso. (Palmas.) Já contra os taxistas...
Querem obrigar o taxista a atender pelo aplicativo, mas eu sou autônomo. Não tenho a
obrigação de trabalhar por meio de um aplicativo que não é regulamentado e que não tem nenhum
respaldo da secretaria, como o Zeno falou para nós em uma reunião. Não havia representatividade
para nós. Nós não somos obrigados a isso. Eu sou autônomo, assim como a maioria aqui. Ninguém é
obrigado a isso.
Não foi direcionado a vocês, quero deixar isso bem claro. Foi a quem conseguiu, só Deus sabe
como, impedir o trabalho do taxista.
Senhor presidente, desculpa não ter falado com a mesa. Deputado João Cardoso, obrigado por
essa oportunidade. Obrigado ao subsecretário Walisson e à coordenadora Viviane.
Presidente Sued, trabalhe para o taxista, por favor! Trabalhe para o taxista, e não para a
empresa! Em 2018, você me chamou para trabalhar como delegado. Eu o defendi, defendi muito,
porque eu vi o seu sofrimento. Realmente, todo mundo sabe que você sofreu dentro de um contêiner.
De lá para cá, você foi crescendo. Chamou o governo e conseguiu a reforma de um ponto de apoio. No
entanto, de lá para cá, você não olhou mais para a categoria. Quando fizemos a reunião, foi
questionado: “Vamos fazer essa diretoria?” “Vamos, vamos sim”.
Vamos trabalhar pela categoria! Vamos olhar para a categoria! Se eu consegui fazer muita
coisa nos eventos, nos 4, 5 meses em que estou à frente, como que, em 8 anos, não deu para se fazer
muita coisa? O porquê ninguém sabe.
Obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Obrigado, Wesley.
Eu me perdi aqui. Você falou algo sobre o qual eu gostaria de fazer um comentário, mas
esqueci – estou ficando velho, gente. Eu vou lembrar.
Passo a palavra ao Paulo Henrique de Moura, taxista.
PAULO HENRIQUE DE MOURA – Boa tarde a todos.
Excelentíssimo deputado João Cardoso, Walisson Perônico, todos que compõem a mesa e caros
colegas taxistas, quando escutamos vocês dizendo que a categoria precisa estar unida, eu concordo
com isso. Mas a categoria precisa estar unida com um representante que realmente vista a camisa do
táxi e, não, com um representante que veste a camisa do empresário que só suga o taxista. É muito
difícil, infelizmente, falarmos em união quando se tem um representante que não veste essa camisa.
Fica impossível, mas o meu assunto aqui hoje é outro.
Hoje venho a esta tribuna para tratar de uma questão que impacta diretamente os taxistas da
nossa cidade, e, consequentemente, os cidadãos que utilizam esse serviço essencial de transporte.
Proponho uma medida que possa trazer um alívio para os profissionais do volante: a adoção
temporária da bandeira 2 para o táxi durante todo o mês de dezembro. Isso seria o nosso 13º salário
até que seja definido oficialmente o reajuste da tarifa.
Sabemos que o setor de transporte, em especial o dos táxis, enfrenta enorme desafio, como o
aumento dos combustíveis, dos custos de manutenção e das despesas operacionais. Muitos desses
profissionais têm tido dificuldade para equilibrar suas contas e a inflação tem pesado cada vez mais em
suas atividades. O último reajuste de tarifas não acontece há anos. O valor atual não é suficiente. É
necessário que ofereçam alternativas para minimizar esses custos e impactos financeiros enfrentados
por nós, trabalhadores. A bandeira 2 temporária representa uma solução viável para aliviar nossa
pressão sem que se imponha um custo proibitivo aos passageiros. Essa medida ajudará os taxistas a
terem um incremento em suas receitas durante esse período de maior demanda e de maiores custos;
ao mesmo tempo, ajudará a manter o serviço disponível e competitivo em relação às outras formas de
trabalho.
Por isso, faço um apelo aos meus colegas parlamentares para apoiar esta proposta e ao Poder
Executivo para que acelere a tramitação de um reajuste definitivo para a categoria.
Precisamos valorizar os trabalhadores que dependem do táxi para sustentar suas famílias e
garantir à nossa população um serviço de transporte digno e de qualidade.
Encerro aqui minha fala.
Muito obrigado, deputado e todos presentes.
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Obrigado, Paulo.
Passo a palavra ao José Barcelos, taxista.
JOSÉ DO CARMO BARCELOS – Boa tarde a todos. Meu nome é José do Carmo Barcelos, falo
em nome da ASTDF.
Quero agradecer a presença do deputado João Cardoso. Agradeço a oportunidade de estar
aqui e agradeço aos colegas taxistas, à classe taxista e às demais autoridades presentes.
O que eu vou falar aqui é que Brasília não merece o padrão de transporte que está tendo no
momento. O que estamos vivendo aqui é uma verdadeira vergonha. O turista chega de outros estados
para um evento e é roubado, em porta de evento, por motorista pirata de aplicativo. O taxista é
invisível na fila, porque os piratas não dão oportunidade de o taxista trabalhar. Onde deveria haver
uma fila de táxi, há uma fila de carro pirata com o sinal de livre.
Eu tenho aqui um relato de uma passageira. Não fui eu que fiz esse depoimento, não. A cliente
que mandou e está aqui. Vou mostrar para que vocês todos tenham a oportunidade de ouvir.
(Apresentação de áudio pelo celular.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – José Barcelos, por favor, coloque de novo o
áudio – pode ser você mesmo – para escutarmos. Repita essa placa aí que ela falou, por favor, porque
nós anotamos aqui.
JOSÉ DO CARMO BARCELOS – Está aqui. Eu passo para o senhor depois.
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Não. Passe agora. Coloque no começo. Um de
vocês pode escutar, para vermos qual é a placa do carro, do Grand Siena.
JOSÉ DO CARMO BARCELOS – A placa é dele e ele está rodando livremente nos eventos.
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – P de pato, b de bola, u de uva. PBU7103. E, pelo
que eu entendi, ele tinha um velocímetro.
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – O José Barcelos pode falar?
JOSÉ DO CARMO BARCELOS – Sim. Eu vou lhe afirmar.
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Não. Eu queria saber... Ela fala, no áudio, que
existe...
JOSÉ DO CARMO BARCELOS – É o Meter. É um aplicativo que se cria no aparelho e que
determina o valor da quilometragem.
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – É um aparelho virtual, ele cria um aparelho?
Como funciona?
JOSÉ DO CARMO BARCELOS – Isso. Justamente.
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Ah, no celular. Como se fosse um taxímetro.
JOSÉ DO CARMO BARCELOS – É um aplicativo. Ele faz a medição do valor que quer. Ele
configura o valor que quer.
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Mas é um telefone?
JOSÉ DO CARMO BARCELOS – Isso.
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Obrigado. Pode finalizar, José Barcelos.
JOSÉ DO CARMO BARCELOS – Então, secretário, é o que nós estamos vivendo. O motorista de
táxi, hoje – eu já ouvi falar sobre isto em várias reuniões –, sai para acumular multa. Ele sai, à noite,
para trabalhar e acumular multa.
A viatura da Polícia Militar passa pelo táxi, aplica a multa e deixa a fila de pirata livremente,
entendeu? Porque eu presenciei, na 201... A viatura lá no canteiro, do outro lado, multou o taxista
onde ele deveria estar, e a fila de motorista de aplicativo livremente, escrito “livre” no painel. E não
aconteceu nada.
Eu tenho prova da multa que eu e meu colega levamos lá na porta do mercadinho da 201 Sul.
Pode andar em eventos à noite, que o senhor vai ver motorista pirata abordando passageiros,
roubando do turista, entendeu?
Nas portas dos eventos, o táxi não consegue trabalhar mais. Trabalha motorista pirata, de
aplicativo.
Era isso. Boa tarde a todos. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Muito obrigado, José Barcelos. O subsecretário já
anotou a placa do carro aqui. Vamos pedir um levantamento.
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Não é aplicativo nem táxi esse carro. O
secretário já fez o levantamento. Não é aplicativo nem táxi. É bom que possamos... Essa pessoa que
passou por isso deveria ter feito uma ocorrência policial. Se houvesse uma ocorrência policial aqui,
agora, o poder público já poderia ir atrás e descobrir o que está sendo feito. Ou seja, poderia ser feita
uma investigação.
Passo a palavra agora ao Cristiano Teles, taxista.
CRISTIANO TELES – Boa tarde a todos. Boa tarde ao deputado João Cardoso.
Minha reivindicação é também de todos os outros: a tarifa. Eu tenho um carro executivo e não
precisaria estar aqui, hoje, mas, infelizmente, temos um presidente no sindicato que não nos
representa mais, que não nos escuta.
Recentemente, fizemos um acordo no aeroporto; ele firmou o acordo pela manhã, não esperou
nem esquentar o bolo e, na parte da tarde, já estava chamando a polícia contra a própria categoria que
o elegeu uma vez. Ele colocou a polícia contra nós e ainda nos chamou de terroristas e de outros
nomes que não considero apropriados para este ambiente. Mas isso não vem ao caso.
Acredito que ele precisa resolver o lado dele como presidente. Se ele precisa abrir a votação
para todo mundo, vamos ver se ele continua na mesa. O problema é que ele altera o estatuto como
quer, aumentando as taxas e colocando imposições que não permitem que consigamos votar para
eleger um novo presidente.
Eu já falei com ele várias vezes sobre o aumento da tarifa. Já participei de discussões com ele,
o Paulo Henrique e o Ricardo Grossi, em que questionamos o aumento da tarifa, mas nos disseram que
isso não era possível por causa do aplicativo Uber. Vale lembrar que nossa tarifa possui apenas 2
modalidades: bandeira 1 e bandeira 2, que funcionam em horários específicos, das 8 às 18 horas, e em
feriados, sábados e domingos. O Uber, não; ele aumenta os preços na hora que quer.
Além disso, deputado, o aplicativo utiliza um luminoso escrito “livre”, mas a Lei nº 5.323/2014
diz que o único que pode portar luminoso é o táxi. Eles utilizam o luminoso "livre" dizendo que são
Uber, mas o Uber é um serviço de aplicativo e seu pedido não é feito na porta do evento.
Há um evento anual, o Na Praia, em que não conseguimos transitar porque o Uber não
trabalha como deve. Os motoristas não utilizam o aplicativo do Uber. Eles falam que são Uber só por
falar, mas utilizam a plataforma para fazer pirataria. Isso não é justo com os taxistas, que pagam
taxas, que têm que andar em dia, com o carro brilhando. Até para fazermos vistoria, nosso carro tem
que estar limpíssimo mesmo na época de chuva.
Peço desculpas ao senhor. Nossa intenção não foi vaiar os fiscais. Mas é vergonhoso que o
presidente do sindicato chame o fiscal para o próprio táxi, a fim de promover o próprio aplicativo. Isso
não é justo. Eu gostaria de registrar minha indignação.
(Intervenção fora do microfone.)
CRISTIANO TELES – O taxista não é empresário. Nós costumamos brincar que o empresário
somos nós, os taxistas. Nós precisamos ter MEI ou pagar o INSS. Eu não tenho que prestar contas ao
presidente; ele é quem nos deve satisfação e simplesmente não dá. Nós pedimos que ele mostre as
contas do sindicato, mas, quando ele apresenta algo, não há clareza nenhuma. Isso ocorre porque ele
lava dinheiro. Eu vou falar desta forma: ele lava dinheiro. E lavagem de dinheiro é crime!
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Vamos nos ater às questões práticas. As
questões particulares, peço que sejam tratadas depois, no âmbito da categoria.
CRISTIANO TELES – Eu peço desculpas.
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Pois não.
CRISTIANO TELES – Peço, novamente, que olhem com carinho para nós, para a nossa tarifa,
que está defasada. Já venho escutando isto há 2 anos: que a tarifa está defasada há 8 anos. Isso
parece aniversário de mãe, que nunca vai para frente, fica sempre nos 8 anos. Para mim, pelo que
tenho contado, isso faz 10 anos, porque há 2 anos venho escutando que faz 8 anos.
As únicas coisas que aumentam para nós são os custos do pneu, da gasolina, do óleo, da
vestimenta. Hoje em dia, a vestimenta do motorista executivo custa no mínimo mil reais, para ele
andar com uma camisa, um terno.
Com relação à nossa alimentação, faço 1 viagem e não consigo pagar 1 almoço. Tenho que
fazer no mínimo 3 viagens para poder almoçar. Imaginem levar o alimento para casa.
(Soa a campainha.)
CRISTIANO TELES – Obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Obrigado.
Como falei, vamos nos ater à proposição da nossa comissão geral, que é procurar soluções e
ver a dificuldade que vocês têm. As questões internas de presidência, se um presidente questionou ou
não questionou algo, vocês têm que conversar e resolver nas associações, nas cooperativas e no
sindicato. Claro, quem pode atuar diretamente nisso é o poder público.
Há um ponto que eu gostaria de entender. Se for isso mesmo, está tudo bem. Quando o
camarada coloca “livre”, é chamado pelo aplicativo e não aparece ninguém. Vou lá e falo: “Opa, moço,
tudo bem? Como é o seu nome?” “É João”. Digo: “Eu estou precisando de um Uber”. Ele fala: “Pode
entrar, sou Uber”. Ele coloca o preço que quiser? É isso?
(Manifestação do público.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Vixe maria! Entendi.
ARTUR CARLOS DE MORAIS – Só para esclarecimento, deputado João Cardoso, pois passei por
essa situação no Mané Garrincha. Eu estava com a minha filha mais nova, quando terminou o show do
Skank.
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Não estava assistindo ao jogo do Flamengo?
ARTUR CARLOS DE MORAIS – Não. Estou na segunda divisão ainda, sou Santos. (Risos.)
Minha filha falou: “Vamos chamar o Uber”. Chamei, mas só havia na W3; perto do estádio,
nada. Vi lá que havia Uber. Perguntei quanto era para ir para Águas Claras. “São 250”. Falei: “Cara,
não dá”. Havia uma fila de táxi. Fui pelo taxímetro.
(Manifestação do público.)
ARTUR CARLOS DE MORAIS – Cara, depois de um show em que eu tinha bebido, se eu
chamasse a polícia, me levariam. (Risos.)
Deputado João Cardoso, é dessa forma que funciona.
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Quanto deu o táxi?
ARTUR CARLOS DE MORAIS – Acho que a corrida custou 80 e pouco, ou 90 reais. (Palmas.)
É dessa forma que acontece.
A minha sugestão é que se coloque essa fila fixa de táxi na porta do evento para a pessoa,
assim que sair, pegar o táxi. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Obrigado, Artur.
Respondeu claramente. Ele estava saindo de um show com a filha dele e não tinha obrigação
alguma de agir como auditor, porque estava com a filha ao lado. E, como falou, ele tinha se divertido e
tomado uma bebida alcoólica. Com a filha ao lado, você vai agir como auditor fiscal? O cara puxa uma
arma, e ele com a filha ao lado? Não. Ele não é obrigado a fazer fiscalização com a filha ao lado dele,
de forma alguma.
Muito obrigado, Artur.
Concedo a palavra ao Randolfo Cardoso, taxista da comissão organizadora da fila do aeroporto.
RANDOLFO CARDOSO – Boa tarde ao senhor presidente, deputado João Cardoso, aos
parlamentares, aos meus colegas taxistas. Uma excelente tarde a todos nós.
A categoria, hoje, precisa do reajuste da tarifa. O assunto principal e a nossa maior
necessidade é o reajuste da tarifa, deputado João Cardoso.
Quando entrei na praça há praticamente 10 anos – em 2015 –, a gasolina custava R$2,80,
R$2,85. Eu trabalhava só de segunda-feira a sexta-feira, de 7 horas da manhã a 8 horas da noite.
Voltava para casa com quantia satisfatória para honrar com meus compromissos e levar o pão de cada
dia para casa. Hoje em dia, não conseguimos isso. Trabalhamos o dobro e ganhamos metade do que
ganhávamos há 8 anos. Nós nos desgastamos muito mais. (Palmas.)
Quando entrei na praça, eu só trabalhava de segunda-feira a sexta-feira, de dia, das 7 horas da
manhã às 9 horas da noite. Hoje, saímos de casa às 7 horas da manhã e, se não ganharmos o dinheiro
que temos que ganhar, continuamos na rua – levamos uma mochilinha de roupa dentro do carro, para
tomarmos banho dentro do ponto de táxi –, para tentarmos levar o rendimento para casa, isso quando
conseguimos levar.
Então, precisamos de um reajuste satisfatório, igual ao que nosso amigo Erik falou, de no
mínimo 30%. A tarifa de Brasília sempre foi a melhor do Brasil e parâmetro para os outros estados.
Sempre tivemos a melhor tarifa. Mas hoje, praticamente, estamos com a pior tarifa do Brasil. Somos a
capital, e estamos com a tarifa mais baixa possível. Tudo tem aumento, menos a nossa tarifa. Além
disso, deputado, aumenta o preço do pneu, do óleo, do básico para mantermos o táxi seguro e com
boa qualidade para prestar um serviço de excelência ao cliente de Brasília.
As pessoas, os executivos vêm de fora, pegam um táxi no aeroporto, querem pegar o táxi
limpo, com manutenção em dia, motorista bem vestido, dar gorjeta para o taxista. Se o passageiro
pegar um carro sujo, com pneu gasto, com um taxista que não está bem vestido, como é que ele vai
reconhecer um serviço de excelência? Não há como. Mas o taxista não está com condições de prestar
um serviço de excelência com a tarifa que enfrentamos. E não é só a tarifa.
A maioria dos colegas falou sobre o transporte pirata. É o chamado transporte livre, que para
na frente da festa, atrapalha o trânsito, briga conosco e com o passageiro e o rouba. Hoje, esse é um
dos maiores inimigos do táxi, do transporte regular e fiscalizado. Temos que mostrar certidão negativa
de débitos e certidão negativa criminal. Todos nós temos que mostrar que somos trabalhadores
corretos. Eles não recebem fiscalização nenhuma.
O senhor Artur falou que temos que ser unidos. Nós somos unidos. À noite, precisamos tirar o
“livre” da frente do nosso serviço, porque a polícia e o Detran não fazem isso. Se o auditor estiver lá,
não faz! Se o auditor estiver lá, não faz! Quem tem que fazer somos nós que trabalhamos à noite.
Vamos ao auditor, cobrar o serviço. Falamos: “Estão abordando o cliente e oferecendo transporte
pirata”. O auditor diz: “Não posso fiscalizá-lo, não. Tenho que ter o apoio da polícia”. Dizemos: “A
polícia está ali. Por que você não chama?” Ele responde: “Porque ele anda armado. Ele pode estar
armado”. Nós é que temos que fazer valer o que está escrito na lei? Sei que não. Mas, infelizmente,
para levarmos o pão de cada dia, temos que correr certos tipos de risco.
Hoje, se eu for abordado por algum policial, ele verá que consta contra mim uma ocorrência
pela Lei Maria da Penha. No Moto Capital Week, eu estava à frente, oferecendo o meu serviço de táxi,
e uma senhora de mais de 50 anos meteu a mão na minha cara e me ofendeu, por eu estar proibindo-
a de fazer transporte pirata. Meteu o dedo dentro da minha boca, e eu que estou respondendo pela Lei
Maria da Penha. Não levantei a voz, muito menos a agredi e ainda estou respondendo pela Lei Maria
da Penha.
Deputado João Cardoso, hoje também viemos pedir pela lei do transporte executivo, em
relação aos carros.
Antigamente, nós podíamos emplacar Corolla Cross, Tiggo 8, Tiggo 7, Taos, Kicks, T-Cross e
vários carros, na categoria executivo, para prestar serviço de excelência para os passageiros que
chegam a Brasília. Hoje, não conseguimos emplacar esses carros devido a um pequeno erro, a uma
palavra na lei.
A lei fala em SUV, estate wagon – carros tipo perua, como Spin, Jetta Variant, Palio Weekend –
e sedans. Pedimos que tirem da lei que, para ser serviço executivo, os carros têm que ser SUV, estate
wagon ou sedan. Não. Deixem na lei só as medidas mínimas exigidas para se prestar um serviço
executivo: medidas mínimas de entre-eixos, de largura e de comprimento.
Hoje, se eu quiser emplacar um Tiggo 8, um veículo muito mais executivo que uma Duster, eu
não consigo. Não é possível emplacar o carro na cor preta em razão desse problema. Quem está sendo
prejudicado é o cliente de Brasília.
Eu gostaria de destacar, mais uma vez, a dificuldade de sermos unidos como categoria.
(Soa a campainha.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Conclua, por gentileza.
RANDOLFO CARDOSO – Sim, deputado João Cardoso.
Hoje, é difícil afirmar, porque, quando 10 de nós se reúnem, apenas 10% se mantêm unidos. A
ausência de um líder verdadeiro, que represente a categoria de forma eficaz, faz com que várias
pessoas que querem o bem da categoria acabem se levantando para assumir essa representação.
Hoje, precisamos de um líder que busque melhorias para a categoria e não atue contra ela. (Palmas.)
Muito obrigado, deputado João Cardoso.
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Obrigado.
Você mencionou um fato que eu gostaria de retomar. No final de 2015, surgiram os aplicativos
de transporte. Já se passaram 9 anos desde então. Com o surgimento dos aplicativos, as corridas
diminuíram significativamente.
Você disse que faz 8 anos que a tarifa não é reajustada, ou seja, praticamente o período em
que surgiram os aplicativos. A tarifa não foi reajustada durante esse período, apesar de todos os custos
terem aumentado. Isso aconteceu paralelamente ao surgimento dos 44 mil motoristas de aplicativos
que hoje operam no DF.
Estamos compilando todas essas informações. Vamos oficializar a Secretaria de Transporte. O
subsecretário já está ciente dessa situação.
Há muitos ajustes a serem feitos. Eu tenho certeza de que o governador Ibaneis Rocha,
juntamente com o secretário Zeno e o subsecretário Walisson, estão comprometidos com o bem
comum de todos.
A situação é clara: há 9 anos surgiram os aplicativos e, desde então, não houve reajuste
tarifário, mesmo com o aumento de todos os custos.
Já são 17h30min. Peço aos inscritos que sejam breves em suas falas.
Concedo a palavra ao taxista Luciano Alves.
LUCIANO ALVES – Boa tarde a todos.
Vejo aqui muitos rostos conhecidos.
Eu gostaria de cumprimentar todos da mesa, o deputado João Cardoso, os secretários, os
representantes dos sindicatos e das associações.
Eu não quero ser prolixo. Devemos ser objetivos. Estamos aqui para reivindicar questões
importantes, especialmente a questão tarifária. Não podemos sair daqui sem uma resposta
contundente.
Deputado, como mencionado, o senhor conviveu com um taxista. Então, o senhor tem dentro
de casa a experiência e sabe o que se passa com um taxista. Ninguém veio aqui para discutir ou falar
algo contra o sindicato. Queremos falar sobre a necessidade que cada um tem em subsistir como
taxista.
Vale a pena trazer não só para o deputado, mas também para o secretário, a necessidade de
uma ferramenta para o taxista, como o Erick comentou. O poder público pode nos ajudar com a
questão do aplicativo. Há o Taxigov, mas não sei se ele foi para frente ou não.
O taxista está ansioso por muitas coisas: ansioso por organizar a tarifa, ansioso por segurança.
Quantos taxistas dormem no ponto de apoio e estão desassistidos, precisando de apoio psicológico e
auxílio saúde? Há muita coisa para conversar, mas estamos priorizando a necessidade de atendimento
do governo em visualizar o aplicativo para nós. Nesses 8 anos, não conseguimos avançar nessa força-
tarefa.
O taxista não tem a tecnologia nem consegue recorrer à tecnologia para poder atender à
população e para bater de frente com os aplicativos Uber e 99. Vira e mexe aparece um novo aplicativo
para o qual não há regulamentação. Para o taxista há. Isso precisa ser regulado.
Hoje em dia há algum estudo para saber quantos taxistas há em Brasília? Há algum estudo
para denominar quantos carros de Uber podem rodar? É preciso haver um limite para o Uber também,
porque, como o deputado falou, qualquer um pode abrir o aplicativo e incluir seu carro. Então, a Uber
pode ter n permissões, n carros e o taxista não pode? Como é isso?
Deputado, é importantíssimo estudarmos a capacidade de o taxista trabalhar de forma
igualitária. Se eles querem abrir para o aplicativo, eles precisam de um limite. Não pode ser a deus-
dará. Uma casa pode ter 3 carros e todos eles trabalharem como aplicativo. O taxista só tem uma
permissão, na qual trabalha o motorista e o auxiliar. Às vezes, o motorista está dormindo, o outro está
cansado e vai descansar. O secretário sabe muito bem dessa situação. Na secretaria há quantos táxis?
Há fiscalização em cima desse contingente, mas não há fiscalização em cima do contingente da Uber e
da 99, porque não sabemos quantos carros existem. Sabemos que há pessoas cadastradas, mas não
há fiscalização.
A frota de Brasília é a segunda ou a terceira maior – só perde para São Paulo e Rio de Janeiro
–, mas não há controle para os carros que rodam de Uber, 99 ou outros aplicativos. Não há controle,
não há taxa. Eles ditam a taxa.
Então, para finalizar e já agradecendo por este momento, eu acho que temos que entender
que o Poder Legislativo e o Poder Executivo têm de alinhar uma proposta que possa entender, resolver,
solucionar o quanto antes esse embate entre taxistas e aplicativos.
Obrigado. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Luciano, muito obrigado. Realmente, existem
muitas discrepâncias. Iremos falar um pouquinho sobre isso nas minhas considerações finais. Nós
vamos dar encaminhamento em tudo. Vocês podem ter certeza disso.
Neste momento, passo a palavra ao senhor Airton de Assis, taxista.
AIRTON DE ASSIS – Boa tarde, senhores. Boa tarde a todos os taxistas.
Galera, nós vemos muitas cobranças em vários termos, mas nós não colocamos o nosso direito
de cobrar. Para cobrarmos alguma coisa, temos que fazer a nossa parte.
Primeira coisa: muitos passageiros não sabem nem o que é táxi, porque o carro é todo
descaracterizado. Eu nunca vi uma categoria em que um carro é de um jeito, outro é de outro; um usa
faixa, outro não usa; um faz uma coisa, outro não faz. Não há padrão. Essa é a primeira coisa, vocês
entenderam? Qual padrão que existe? Qual? É interessante que, para o Executivo, votam matérias
rapidinho, mas, para as outras coisas, não votam. Esse é o primeiro passo.
Segundo passo: o que o secretário da fiscalização falou está certo. O que adianta você ter
carro novo e não rodar? Vamos fazer um pedido ao governador. Vamos aumentar a tarifa? Vamos,
30%. Ela vai para R$60,00. A tarifa do Uber é de R$25,00. Quem é que vai deixar de pagar R$25,00
para pagar R$60,00?
Vocês me falem! A pergunta é: quem vai deixar...
(Intervenções fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Pessoal, temos que escutar e respeitar a opinião
de todos. Vamos escutar, como vocês foram escutados.
AIRTON DE ASSIS – Outra coisa, deputado, o deputado Gilvan Máximo apresentou um projeto
de lei na Câmara dos Deputados que irá agregar o táxi ao Uber. É a única forma de sobrevivermos! Vai
ser opcional. O taxista que quiser trabalhar com Uber ou com outros aplicativos, trabalha. Do contrário,
ele vai ficar no ponto. Ele fica no ponto. Você entendeu?
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Gente, cada um tem a sua opinião sobre a
questão. Eu também vou dar minha opinião como parlamentar. Mas eu sou parlamentar e sou um
cidadão como vocês.
Então, eu vou querer que a minha opinião seja respeitada, assim como a opinião de vocês está
sendo respeitada, a dele também tem que ser respeitada. Ele tem que ser escutado. Nós não estamos
decidindo nada aqui. Isso não é discussão de um projeto de lei. Por favor! É uma conversa que nós
estamos tendo.
Então, vamos escutar. Ele fala a parte dele, desde que seja aquilo que ele pensa em relação às
coisas práticas do serviço de táxi. Esta não é uma discussão para convencer os parlamentares a votar,
é apenas uma conversa.
AIRTON DE ASSIS – Quero parabenizar a união da categoria. Quando o presidente estava
falando, alguns camaradas, 1/3 das pessoas, lhe deram as costas. Galera, isso é uma vergonha.
Estamos aqui para discutir e debater. Ninguém está aqui para bater no cara. Vamos respeitar o espaço
de cada um. Eu dei espaço para você falar, não dei?
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Por favor, vamos escutá-lo.
AIRTON DE ASSIS – Vou falar do plano operacional.
Vários taxistas trabalham de diversas formas. A praça Pick Up é uma praça de aplicativo. Não é
especificada como “praça da Uber”. Se, porventura, um taxista pegar uma corrida no 99, no inDrive ou
em outro aplicativo, creio que um fiscal não tem autoridade para multar o taxista por parar ali. Por
quê? Porque há um inciso que diz que existe a liberdade de uso e operação de tecnologia de conexão
entre clientes e profissionais devidamente licenciados pelo poder público local, sendo vedada a conexão
com motoristas sem licença. O que acontece? A praça Pick Up do aeroporto é uma praça de aplicativo,
há uma placa indicando isso. Então, o táxi não pode agregar por meio dos aplicativos? Essa é a
pergunta.
Quando eu fui pegar uma corrida pelo aplicativo, eu expliquei e mostrei isso para um auditor
que concordou comigo. Mas eu pedi a ele que passasse isso para os outros auditores, porque muitas
vezes eles pensam que o táxi tem a obrigação de pegar passageiros apenas na fila de táxi. Hoje o
taxista precisa ser tudo. Ele não pode ser apenas uma coisa. Não podemos ficar parados no tempo,
precisamos avançar. Infelizmente, há certas coisas que precisam ser ajustadas.
Muito obrigado, deputado.
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Obrigado.
Vamos escutar a opinião das pessoas. Como parlamentar e legislador eu também tenho a
minha opinião e a mencionarei aqui.
Passo a palavra ao Fernando Santos, taxista.
FERNANDO SANTOS – Cumprimento a mesa na pessoa do deputado.
Em relação ao aumento, se hoje retirássemos a bandeira 1, que atualmente tem o valor de
R$2,85 por quilômetro rodado, e deixássemos apenas a bandeira 2, isso daria um aumento de 35%.
Precisamos fazer um estudo sobre um aumento futuro, pois há muitos anos pedimos isso. Hoje há a
promessa de um estudo. Antes, nem em relação a isso éramos ouvidos.
Também precisamos discutir a liberação da faixa do BRT para táxis, especialmente para nós
que moramos em Santa Maria. Em Taguatinga e Águas Claras pegamos muitas corridas de passageiros
que precisam chegar a suas casas, tomar um banho. Não foi 1 vez, nem 2 vezes, já cansei de pegar
um passageiro aqui, no centro, e ele me pedir que aguardasse na garagem para pegar a mala e voltar
para o aeroporto, porque o carro dele ficou na garagem – no horário de pico, não dá para chegar em
casa, tomar banho, pegar a mala e chegar ao aeroporto a tempo.
Na Saída Sul, em Santa Maria, quem mora no Valparaíso não tem esse serviço. Nós, taxistas,
somos profissionais e dirigimos tão bem quanto os motoristas de ônibus. Por quê? Qual o perigo? Se
nós estamos na frente de uma carreta, com passageiro, ou se estamos na frente de um ônibus cheio
de passageiros, qual a lógica de não liberar aquela faixa, que fica abandonada? Todo mundo fica preso
no trânsito. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Obrigado, Fernando, pela observação. Na minha
opinião, não é lei ainda, realmente é algo que pode ser visto. É claro que há a parte técnica de
mobilidade que precisa ser revista. Não sou especialista em mobilidade.
Eu vou falar para vocês que existe a mobilidade do parlamento, a mobilidade da Polícia Civil, da
Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros – todos rodam nessas faixas e muitos deles são veículos
pequenos também. Então, é algo a ser estudado para verificar a possibilidade de dar mais agilidade ao
taxista no trânsito.
Concedo a palavra ao Geraldo Cirilo Pêgo, taxista.
GERALDO CIRILO PÊGO – Eu cumprimento todos da mesa, vou fazer um relato.
Meu nome é Geraldo Cirilo Pêgo, tenho 55 anos de carreira como taxista. Agora estou com um
problema sério e gostaria de pedir que me ajudassem. O que acontece é o seguinte: esse tempo todo,
eu fiquei sem poder trabalhar, porque eu fiquei doente, capotei o carro e não pude mais arrumar o
carro. Arrumaram o carro para vender ao rapaz que consertou. Não pude fazer isso, porque a
fiscalização não aceitou que eu vendesse o carro, porque havia 90 dias de punição para mim, porque
eu deixei de renovar a matrícula por um tempo. Eu achei que esse negócio não estava certo, não
poderiam fazer isso. Eu tinha um jeito de vender o carro, entendeu? Também prenderam minha placa,
não posso vender com a placa por causa da punição dos 90 dias.
Então, eu estou aqui para alguém levar isso em consideração e pedir que façam alguma coisa,
não só para mim, como para outros também que vão cair no mesmo caso que o meu. Eu preciso
mesmo vender esse carro para cuidar de outras coisas, porque eu não vou poder trabalhar sem a
placa. E não posso ficar sem a placa porque ela é a única coisa que eu tenho na vida. Se acabarem
com ela, não poderei nem comer. Não sei o que pode acontecer!
Para terminar a minha fala, eu gostaria de pedir que encontrem um jeito de liberarem isso para
mim. Preciso transferir a placa para o meu filho trabalhar. Preciso vender o carro para aceitar outros
negócios. O cara que consertou o carro quer comprá-lo, mas não pode porque não posso dar baixa do
carro no Detran. Não posso transferir a placa porque passou o prazo de 90 dias.
É isso que tenho a dizer.
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Qual o número da autorização do senhor?
GERALDO CIRILO PÊGO – 1534-A.
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Estão verificando: 1534-A. É isso?
GERALDO CIRILO PÊGO – Isso. Eu trabalho há 52 anos com essa permissão. Agora, estou
doente. Além de capotar o carro, estou nessa situação. Estou aqui pedindo para verem o que podem
fazer por mim e por outros que caírem no mesmo caso que o meu. Agradeço a todos que puderem
fazer alguma coisa.
Muito obrigado. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Obrigado, senhor Geraldo. O pessoal está
verificando a situação do senhor.
Concedo a palavra a José do Carmo, taxista. (Pausa.)
Concedo a palavra ao Reginaldo Soares, Régis, meu conterrâneo de Sobradinho.
REGINALDO SOARES – Boa tarde. Cumprimento o deputado, todos os componentes da mesa e
os nossos colegas taxistas. Está bem claro o que todos estão pedindo aqui. Vou trocar a minha fala por
uma pergunta ao subsecretário. O que nos falta para trazer a bandeira 2 de dezembro novamente?
WALISSON PERÔNICO – Essa demanda não havia chegado até mim, chegou hoje. Eu vou
pegar essa demanda e vou conversar com o secretário Zeno. Vou procurar saber o que ele acha e
entrarei em contato com vocês.
Essa demanda ainda não havia chegado. Havia chegado somente a demanda do reajuste,
sobre a qual eu, o Araújo e o Sued já havíamos conversado. Nós estávamos esperando o estudo do
reajuste, que vocês iriam apresentar à secretaria. Essa demanda chegou para nós agora. Eu e o
secretário Zeno vamos olhar o caso e voltarei a falar com o Araújo, que passará uma posição a vocês.
(Palmas.)
REGINALDO SOARES – Eu quero deixar claro que não queremos aquela bandeira que é trocada
durante o trajeto. Passa em um lugar, troca a bandeira; passa em outro lugar, troca a bandeira. Não.
Queremos a bandeira 2 no mês de dezembro, que corresponde ao 13º dos taxistas, a que tínhamos
direito e que foi cortado. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Obrigado, Reginaldo.
Concedo a palavra ao Johnnes Fernandes, taxista.
JOHNNES FERNANDES – Boa tarde a todos. Cumprimento a mesa. Peço ao senhor Artur que
reveja a crítica aos taxistas no aeroporto que teriam xingado os fiscais. No momento em que aconteceu
a situação, eu estava presente. Doutor Artur, nós, em momento algum, xingamos os fiscais. Os
taxistas, num momento de alteração, devido à presença da presidência, falaram para os fiscais
fiscalizarem os piratas. Em nenhum momento xingaram ou destrataram os fiscais. Eles estavam falando
do presidente. Peço desculpas ao senhor.
Além disso, eu tenho o áudio de um prefeito que pegou um Uber do CICB para o hotel, que
vou mostrar a vocês.
(Apresentação de áudio.)
JOHNNES FERNANDES – Devido à escassez de transporte na frente dos eventos, esse foi um
dos casos que aconteceu. Muitas vezes em que o senhor Wesley organiza os eventos, nós ficamos na
frente com o táxi, mas em outras vezes não estamos. O que acontece? Tomam conta e acaba
acontecendo isso com o turista, com pessoas que vêm a eventos grandes em Brasília.
Quero ressaltar que sou taxista há 16 anos. Meu pai foi assassinado no táxi quando eu tinha 8
anos. Vários taxistas aqui o conheceram.
Nesse momento, eu venho pedir socorro, pois saio de casa na segunda-feira e trabalho até
sexta-feira sem voltar para casa. Meu dia para ir para casa é na sexta. Isso ocorre porque é necessário.
Além de trabalhar como taxista, sou motorista socorrista de ambulância e faço alguns plantões quando
estou de escala. Nas minhas horas vagas, eu trabalho no táxi. Mesmo assim, ainda está difícil pagar as
dívidas.
Peço ajuda em relação à questão da bandeira 2 para que possamos ter um suporte nesse
sentido.
Além disso, eu gostaria de abordar a fiscalização nos eventos. Lembro do ocorrido no “boa
noite”. Ou era “boa morte”? Uns motoristas de Uber quase bateram nos nossos amigos motoristas no
Funn Festival. Quando o auditor foi falar com os líderes, na ausência da polícia, como o Ranolfo falou,
foi dito a eles que eles deveriam ter um ofício para que os livres pudessem ficam na porta dos eventos.
Aí juntaram mais de 10 pessoas em cima dos fiscais. Os fiscais ficaram com medo. Os taxistas foram
defender os fiscais, e quase se gerou um conflito entre eles.
Peço mais fiscalização na área do aeroporto e da rodoviária. Eu já fui uma pessoa que quase
entrou em vias de fato com alguns piratas na rodoviária. Meu pai foi taxista e morreu dentro de um
táxi, assassinado. Por isso, não aceito que alguém queira agredir taxistas mais velhos, como aconteceu
recentemente com o Vasco, um taxista amigo nosso que foi agredido na rodoviária. O Vasco foi
agredido.
Peço esse apoio em relação ao BRT.
É isso que eu gostaria de falar. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Obrigado.
Eu gostaria de deixar registrado o meu Instagram para quem desejar me seguir:
@joaocardosobrasilia. Estarei lá sempre pegando suas opiniões e reclamações. Peço que me fiscalizem.
Passo a palavra ao Adir, taxista.
ADIR SOUSA SANTOS – Boa tarde, senhores. Sou Adir Sousa Santos, taxista há 4 anos. É um
prazer estar aqui com taxistas mais antigos. Quero cumprimentar a mesa, os deputados, os secretários
e os demais presentes.
Já está mais do que redundante falar sobre o aumento da tarifa. Eu trouxe alguns números
para demonstrar o descaso com os valores em Brasília. Infelizmente, estamos há 8 anos sem aumento
da tarifa. Isso, para mim, foi uma inércia de algum representante da categoria. Temos que deixar isso
bem registrado. Por quê? O aumento de tarifa tem que ser provocado. Alguém tem que ir aos órgãos e
apresentar uma planilha solicitando esses aumentos.
Há algo que mudou muito nesses 8 anos: os carros de hoje são mais tecnológicos e exigem
mais manutenção. Os carros de hoje, para terem garantia, têm que ter manutenção, têm de ter revisão
periódica, e isso traz um custo para a tarifa do táxi. Muitos táxis... Antigamente, o cara comprava um
carro econômico, barato e só colocava gasolina. Ele não fazia revisão, aproveitava óleo usado. Eu já
ouvi esses comentários de que a pessoa usava óleo usado para não gastar na troca de óleo. Então, os
carros de hoje são mais tecnológicos, têm um custo alto. Precisaríamos ter esse aumento.
Eu trouxe alguns números, deputado e colegas. Se nós tivéssemos, a cada ano, um aumento
de 5%, em 8 anos, teríamos 48%. A tarifa, que hoje é R$2,85, estaria R$4,20 na bandeira 1; na
bandeira 2, que é R$3,85, estaria R$5,41, que é a média do quilômetro rodado na bandeira 2. Perfeito?
Então, se tivermos agora um aumento de 40%, concedido pelo governador, nós já estaremos com esse
valor defasado. Correto?
Outro item é em relação ao combate à pirataria. Eu ouço muito falar que o pirata
cobrou x ou y. Ele pode cobrar a metade do preço e ainda assim está errado. Ele está errado!
Entendeu? (Palmas.)
Ele pode levar o passageiro pela metade do preço. Ele roubou a corrida do taxista. Então, isso
não justifica. Além de ele ser pirata, ele paga mais.
Mas aí há um problema sério: o que levou a haver pirataria em Brasília? Se você chegar a um
evento, você não sabe distinguir um táxi de um pirata. Por quê? Mais de 50% dos taxistas não querem
identificar seu carro. Eu pego como exemplo o carro do presidente do sindicato: ele não é
caracterizado.
O turista está sendo punido por nós mesmos. Por quê? Vejam bem: a pessoa está pela primeira
vez em Brasília. Ela vai ver escrito “livre” no veículo. Ela vai entrar no carro, vai achar que é um táxi
livre. O turista veio passear. Ele está na capital da República. Ele acha que tudo está correto e é
surpreendido por esse valor. Quem não quer confusão paga; quem tem mais pulso briga e,
dependendo, vai para a polícia.
Trago a questão e trago uma sugestão de solução.
Onde está a Semob? Quem é o representante da Semob? (Pausa.)
Subsecretário, o Zeno vem fazendo um excelente trabalho, está participando dos eventos,
acompanhando e dando apoio a nós no aeroporto. Que ele caracterize os carros.
No Rio de Janeiro, o carro pode passar lá do outro lado do Buriti, mas você viu que passou um
táxi porque ele é amarelo com a faixa azul. Em Curitiba, o carro é laranja com uma faixa. Em Brasília...
Os taxistas que me desculpem: “Não, o táxi é placa vermelha”. Ninguém vai procurar táxi com placa
vermelha. Poupe-me. Nós temos culpa nisso também.
É necessário levar uma proposta urgentíssima ao secretário Zeno para caracterizar os carros e
combater a pirataria. Já existem pessoas discordando, mas tudo bem. Não tem como. É fazer pela
metade.
Eu trouxe um número, senhores. Uma corrida do aeroporto Congonhas ao Ibirapuera, pelo
Uber... O Uber, em São Paulo, tem a opção de chamar o X e chamar o táxi. Uma corrida deste local
custa R$30,00. Na mesma plataforma, dentro do Uber, ele paga R$18,00. Esta mesma corrida em
Brasília custa R$18,00, ou seja, o nosso táxi está a preço de Uber em São Paulo. Uber X. Como eu
falei: o Uber seria R$18,00, e o táxi, dentro da plataforma, R$30,00. Só que o usuário pede táxi porque
lá eles têm o custo...
Concluindo, que façamos a nossa parte, caracterizando os carros, e que os deputados, dentro
do que for possível, nos socorram neste aumento de tarifa, porque está vergonhoso.
Obrigado a todos.
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Obrigado, Adir.
Passo a palavra ao último inscrito, depois passaremos às considerações finais, porque temos
hora para terminar.
Concedo a palavra ao Danylo, Frennataxi.
DANYLO SHIMANO – Boa tarde a todos. Cumprimento toda a mesa na pessoa do deputado
João Cardoso. Eu falo pela Frente Parlamentar Nacional do Táxi do Congresso Nacional.
Eu gostaria de comentar sobre algumas vitórias que tivemos no ano passado para todos os
taxistas, não só de Brasília, mas do mundo todo, que foi a reforma tributária. Isso é importante porque
os taxistas hoje já pagam muito, não só pelos carros, mas também pela manutenção, com muitos
custos, inclusive o custo da transferência e do alvará, que já é muito caro. E, agora, os taxistas, que já
tinham a isenção do IPI, agora também terão a isenção dos novos impostos com a reforma tributária,
que são o IBS e o CBS, acumulando com o ICMS e PIS, Cofins. Esta foi uma grande vitória que tivemos
no Congresso Nacional. A outra vitória foi o programa Acredita, pois agora os taxistas vão ter uma linha
de crédito especial para comprar carros. Além disto, esta linha vai poder ser utilizada para manutenção
de carros também.
Eu gostaria de falar sobre uma denúncia que faremos na próxima semana à Infraero para
reportar estes escândalos que estão ocorrendo sobre carros piratas nos aeroportos. Peço a ajuda do
deputado para que contribua com esta denúncia e também estenda esta fiscalização ao DER, com o
Fauzi, ao Detran, com o Takane, e à Polícia Militar, que deve fiscalizar essa circulação de carros piratas.
Eu gostaria de falar sobre um projeto que já foi aprovado na Câmara Legislativa, o Projeto de
Lei nº 937/2020, de autoria do deputado Fábio Félix, sancionado como a Lei nº 6.677/2020, que trata
sobre os pontos de apoio. Aprovada em 2020, essa lei enfrenta vários problemas. Na prática, ela
apresenta aspectos que a tornam impossível de ser cumprida.
Havia várias reclamações. A lei pedia vários e vários requisitos, que a impossibilitaram de
realmente ser efetiva. Peço, portanto, a ajuda do deputado. Eu fico à disposição, assim como a frente
parlamentar também fica à disposição para que nós possamos melhorar essa lei, para que haja um
ponto de apoio para o taxista, para que ele, independentemente de onde esteja, não só na região
central de Brasília, mas também nas regiões administrativas, possa usufruir de um ponto de apoio, com
espaço para refeições e instalações sanitárias, onde ele possa comer ou tomar um banho, por exemplo.
É importantíssima a reformulação dessa lei.
Dito isso, concluo a minha fala. Muito obrigado. Mais uma vez, eu agradeço.
(Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Obrigado, Danylo. Eu não sabia que existia uma
frente parlamentar na Câmara dos Deputados. Isso é muito interessante.
Paulo, depois poderia pegar o contato dele, para nós trocarmos ideias sobre a experiência deles
na área federal.
Concedo a palavra ao Wesley Alves, por 30 segundos.
WESLEY ALVES – Obrigado.
Sobre os auditores que o colega falou, quero deixar bem claro que, no Funn Festival, esses
auditores iriam ser agredidos por alguns motoristas de livre. Chamei os policiais e falei aos auditores
fiscais da Sufisa que estávamos precisando de apoio. Os mesmos policiais me responderam da seguinte
forma: “O que é isso?” Falei: “Uma subsecretaria de fiscalização do sistema de transporte do Distrito
Federal”. Eles falaram: “Nunca ouvi falar”. Ou seja, nem a polícia está sabendo quem são vocês. Eu
faço parte de reuniões do Ciob, que combate essa pirataria. Eles falam, falam, falam, mas até hoje eu
não vi uma ação.
No Na Praia, eles têm um horário de trabalho. Às 2 horas da manhã, vão embora. A hora de
saída do evento é das 2 às 3 horas. Ou seja, se for para trabalhar nesses horários, então o taxista terá
de ir para casa 1 hora da manhã, porque não terá mais nada para fazer, já que os livres vão fazer a
festa. Ninguém quer saber de realmente fiscalizar. Não estão fiscalizando. Eles dizem que vão, fazem
todo aquele aparato, chamam a polícia, há um gasto da Polícia Militar e do Detran, mas, às 2 horas da
manhã, todo mundo vai embora.
Eu cansei de andar para lá e para cá pedindo ao Detran para retirar os livres que ficam na
entrada dos eventos. E eles respondem: “Eu não estou aqui para isso, eu estou aqui para orientar o
trânsito”. Ou seja, das 4 viaturas numa noite, nenhuma está lá para isso. Eles dizem que vão fazer,
mas não o fazem.
Para finalizar, quero falar sobre o que o colega falou.
Em Brasília, a Uber não cadastra o táxi. Há taxista na Uber? Se sim, expliquem-se, pois está
errado. Não pode. Isso configura cadastro falso. Ele defende que haja motorista de Uber. Ele vem aqui
querer defender a Uber, eu não estou aqui para defender a Uber, não. Eu sou taxista raiz e vou morrer
assim. Aqui, o debate é sobre táxi, não é sobre aplicativo. O aplicativo já tem um monte de gente para
defender. Por isso que ele veio fazer essa defesa.
Obrigado. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Passo a palavra ao Artur, do Sindafis, para as
suas considerações finais. Depois vou fazer as considerações finais e terminamos a nossa sessão.
ARTUR CARLOS DE MORAES – Só para dar uma informação. Em 2002, um decreto do
governador Roriz estabeleceu que a fiscalização de transporte seria executada por 382 auditores. Nós
estamos em 2024, somos 120. O pessoal da noite são 3 – 3 auditores trabalham noite e madrugada.
Há um concurso finalizado, com aprovados, tem 180 aprovados, 60 já fizeram curso de formação,
ninguém foi chamado ainda. Há orçamento aprovado para chamarem 30 este ano, ninguém foi
chamado. Eu informei pelo sindicato ao secretário Zeno qual seria o mínimo para trabalharmos hoje
com tudo que nós temos: 285. Somos 120.
A prioridade, infelizmente, é o transporte coletivo de ônibus. É a prioridade da fiscalização,
porque não tem pessoal. Não adianta, eu não tenho como criar. O que tem que fazer é o quê?
Contratar. Existe concurso feito, existem pessoas aprovadas e existe orçamento aprovado. É preciso
contratar.
Eu concordo, tem que fiscalizar, sim. Contra a pirataria, nós temos uma lei que é da década de
1990 e estabelece multa de 2 mil reais; na reincidência, 4 mil reais. Essa lei foi considerada
inconstitucional pelo TJ, e este ano o Supremo disse que ela é constitucional. Tudo o que tínhamos,
temos que recomeçar. Tudo. Até o pessoal tem que ser treinado para fazer isso, mas não tem gente.
Quando eu disse que vocês evoluíram, foi politicamente, pela força. Lembro-me muito bem do
Manoelzinho aqui e acho que o João pode assumir esse trabalho defendendo vocês. Ele tem toda a
competência, interesse e é da família taxista. Nesse vocês podem confiar. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Ok, obrigado Artur.
Concedo a palavra ao Erick. Serão 30 segundos, apenas para finalizar.
ERICK EDUARDO RODRIGUES – Rapidamente aqui, falamos muito sobre eventos, mas eu
quero deixar a necessidade que muitos taxistas têm de trabalhar todos os dias em alguns pontos
específicos. Por isso chamo a atenção do Walisson, chamo a atenção do nosso auditor. São a 202 Sul e
a 202 Norte, onde estão os principais bares, o Responsa, o Mercadito. Muitos turistas que vêm dos
setores hoteleiros frequentam esses bares. A quadra toda é lotada por esses livres a ponto de nenhum
táxi conseguir parar. Outro ponto é o Pontão do Lago Sul.
Para finalizar minha fala. Adir, Brasília é diferente de outras praças. Nós precisamos de carros
executivos que não precisam ser caracterizados, porque nós temos sistemas jurídicos onde há pessoas
que preferem carros que não sejam tão expostos para que elas possam ser atendidas.
Essa é a minha fala. Eu agradeço. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – É aquele negócio, gente, começamos a
conversar, começamos a entender.
Eu já estava aqui sem entender por que havia carros que não eram caracterizados. Você
acabou de colocar, e eu comecei a imaginar que realmente existe fundamento, mas são coisas dentro
da legalidade. Agora eu entendi. Eu perguntei por que não são caracterizados. Você acabou de colocar
que há situações desse tipo.
Estamos finalizando a nossa comissão geral. Eu quero aqui agradecer a todos vocês.
Sobre isso que o Artur falou do sindicato, temos um concurso de auditores fiscais pronto, como
ele falou. Eu tenho defendido isso aqui. Eu defendo 89 carreiras. Falta fiscalização, falta mão de obra.
Prestem bem atenção, por favor, no que eu vou falar: falta também informação.
Há algumas observações que eu vou fazer aqui e já finalizo.
Quero passar aqui que temos 3.400 permissões. Desses 3.400 permissionários, arredondando,
de 800 a 1.000 devem estar rodando, talvez. Então, temos muitos permissionários que não estão
rodando. Eu conheço um permissionário que está desde a época do meu pai, é servidor público muito
bem remunerado e sempre teve a permissão para adquirir um carro novo com todos os seus
benefícios.
Nós temos hoje 44 mil aplicativos funcionando, rodando dentro do Distrito Federal. Eu dei o
exemplo de dentro da minha casa, do Corolla da minha esposa, com o meu filho, quando falei:
“Descadastra agora”. Dentro desses 3.400, se há 800 rodando, temos 2.600 permissões que estão
servindo, pelo que eu estou entendendo, apenas para a aquisição dos benefícios. Isso é um absurdo.
Nós temos que criar, subsecretário, uma forma de fiscalizar esses carros. (Palmas.)
Se o senhor que estava aqui sentado, o senhor Geraldo, por acaso – espero que o senhor viva
muitos e muitos anos... Vou dar o exemplo com o Régis. Se o Régis, por acaso, leva um tombo naquele
ponto de táxi do Sobradinho, que foi mal feito, quebra as 2 pernas, não vai quebrar, e eu identifico que
o carro dele não está rodando, porque está impedido de rodar, é uma coisa. Se eu identifico que o
cidadão não está utilizando o carro, não está rodando na praça, vocês vão ter que criar uma forma de
fiscalizar essas 2.600 permissões que estão paradas só para a aquisição de automóvel.
Tem que se criar de alguma forma de fiscalização.
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Calma. Isso é o que vocês vão propor. Tem que
se criar uma forma de fiscalizar isso. É um absurdo o que está acontecendo.
Ele me falou de um cidadão que chegou lá com o carro das galáxias, carro de mais de 300 mil
reais. Simplesmente notaram claramente que o cidadão não utiliza a permissão. Se não utiliza a
permissão, ela tem que ser cassada.
Vocês têm que permitir também que a secretaria crie essa forma de fiscalizar. Se há hoje 44
mil aplicativos à Bangu... porque é à Bangu. Vocês falaram muito bem aqui. Eu lembro até hoje. Os
camaradas vinham de terno, balinha, aguinha. Isso agrada, gente, agrada; mas hoje é à Bangu.
Quando eu falo “à Bangu”, não tem nada a ver com o bairro do Bangu, nem com o time do Bangu,
quer dizer que é feito de qualquer jeito. Pronto, melhorei a minha fala.
Eu falo para os meus filhos: “Abram os olhos. Se baterem o olho e desconfiarem, dispensem na
frente do camarada, na hora, seja por aplicativo ou táxi”. Mas, se for táxi, isso não vai acontecer. Hoje
há pessoas atendendo de bermuda, de chinelo. Está bagunçado. Cabe ao Poder Executivo fiscalizar
esses 44 mil carros por aplicativo que estão rodando no Distrito Federal. Muitos deles não estão
cumprindo as normas que foram votadas nesta casa – lembro-me até hoje – há muitos anos, há 9
anos, não é isso? Tem que haver fiscalização, porque isso está prejudicando os taxistas e o usuário.
Isso é muito claro. A diferença é muito grande.
Eu tenho andado em vários estados. Amanhã estou indo para São Paulo, representar a Câmara
Legislativa em razão de uma lei que aprovamos, a primeira lei brasileira do self storage, que significa
guarda-volumes, aqueles armários que você aluga temporariamente. O Distrito Federal foi o único
estado que aprovou, o único estado em que os parlamentares não foram cooptados – normalmente,
quando a lei está prestes a ser aprovada, alguma coisa acontece; vocês já imaginam o que deve ser.
Eu estarei lá para dar uma palestra. Quando vou a São Paulo, sempre observo o transporte, assim
como em outros países também.
Há países que eu já visitei em que existem os táxis e os carros por aplicativo, e a maioria dos
carros são de primeira qualidade. Eu não entendo muito de carro, então perguntei para Sued qual era
aquele da Corolla fechadão. Ele respondeu: “O SW4?” Falei: “Exatamente”. Em muitos lugares que eu
fui, o padrão é aquele ali. São carros bacanas, de 7 lugares, carros top. E vocês merecem isso, podem
adquirir. Tem que se mudar essa lei.
Em outro país que eu fui, todos os carros eram Corolla, todos os carros eram de última
geração. Isso era padrão. Você entrava no carro, era uma coisa de louco. Minha esposa falava: “Meu
Deus, que diferença!” É isso que tem que acontecer aqui. Havia Corolla tipo SW4, que dei como
exemplo, mas outros carros também. Eles chegavam e eu ficava abismado, eu comentava com as
pessoas que trabalham comigo. Ficávamos abismados com a qualidade do serviço. Por quê? Porque
são carros bons, com os descontos que vocês têm direito.
Outra coisa que eu já vou cobrar – tudo isso vai ser compilado e enviado para a Secretaria de
Transporte – é campanha informativa, que está faltando. Quando irá começar a campanha informativa?
Se você pegar um Uber de chinelo, sei lá... Claro que a publicidade do GDF, Alisson, é que vai criar
isso. A publicidade vai avisar à comunidade para não pegar e denunciar aquele taxista, aquele carro
por aplicativo, na hora. Há um espaço para avaliação ali. A pessoa deve olhar, não entrar no carro e
denunciar, na hora. “O cara estava assim, assim, assado”.
Um dia estávamos rezando em minha casa – professo a fé católica –, e uma senhora me
perguntou: “João, como eu faço, tenho que ir embora e não vai dar tempo de meu marido vir me
buscar?” Sabem a estrada que vai para a Rota do Cavalo, na entrada do Atacadão Dia a Dia? Ela mora
lá. Eu falei que sairia mais em conta se eu pedisse um Uber ou um táxi para ela. Os meus filhos
falaram que havia um Uber próximo, e eu falei para eles pedirem. Ela entrou no carro. Quando o
camarada entrou ali na rua do Dia a Dia, ele começou a xingá-la todinha. Ele a xingou dizendo que
aquele não era um lugar para ele ir. Depois de uma semana ela veio me contar isso. Eu entrei no
aplicativo, falei tudo o que eu tinha que falar e subscrevi. Mas ela deveria ter me falado isso no dia,
quando chegou em casa. Se ela tivesse me falado no dia, eu teria feito uma ocorrência policial e algo
teria acontecido com esse bandido! Que falta de respeito com uma senhora! E ela ainda falou: “Moço,
eu te ajudo com mais alguma coisinha”. Ela ficou com medo e me disse que tremia de medo.
Então, gente, tem que haver uma campanha informativa. O GDF tem que fazer isso, tem que
mostrar quais são os táxis e os aplicativos sérios. Se não está sério, tem que cassar a licença – a
empresa do aplicativo tem que ser punida, Walisson. Isso vai ter que aparecer.
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Isso tem que ser denunciado, mas é preciso
fazer uma campanha informativa, porque as pessoas estão achando que, se está assim, é porque pode.
Antes os motoristas andavam todos de terno, eram uns caras bacanas de terno que apareciam. O
pessoal achou que era um negócio bacana, mas o aplicativo virou a casa da mãe... Não vou falar que é
da mãe Joana, porque tudo agora vira polêmica. Minha mãe se chama Josefa, então vou dizer que é a
casa da mãe Josefa.
Devemos desenvolver um aplicativo padrão para todos os taxistas. Isso, sim, um aplicativo que
seja monitorado pelo GDF e que sirva para todos. (Palmas.)
Foram feitas muitas observações hoje. Uma delas diz respeito às taxas. Já pedi para a minha
assessoria me enviar os valores. Outros estados têm taxas diferentes, sim – bem diferentes. Então,
acho que precisamos construir isso junto com o sindicato, com as associações e com vocês.
Eu não cobro nada, não peço nada a ninguém e não estou pedindo nada a vocês. Eu estou
aqui me colocando a serviço de vocês. Eu não estou fazendo favor nenhum para vocês – zero! “Ah, o
deputado João Cardoso foi legal em fazer uma comissão geral para nós, ele nos escutou lá.” Não, isso
é obrigação do parlamentar. Porém, se vocês querem uma pessoa para defendê-los, se querem um
parlamentar para defender a categoria, vocês têm em mim o filho de um taxista. Eu vou acompanhar,
paulatinamente, todos os atos. E tudo o que foi falado hoje nós vamos notificar e vamos passar uma
cópia para vocês.
Vamos distribuir para vocês, no final desta reunião, uma lembrancinha, uma coisinha simples,
referente ao Novembro Azul – meninos, vamos nos cuidar! Nessa lembrancinha vai ter o meu
Instagram e o meu telefone particular, cujo número é: 99991-0913. Não há uma vez que estas pessoas
que estão compondo a mesa me mandem uma mensagem – escrita – que eu não responda
imediatamente. Eu respondo. Então, entrem no Instagram @joacardosobrasilia e critiquem se eu não
responder vocês. Passem suas ideias pelo Instagram.
Eu e minha equipe do Gabinete Móvel usamos esta roupa laranja. Vocês vão ver que meu
cartão tem a mesma cor. Você sempre vê nosso gabinete móvel passando pela Rodoviária, não é,
Régis? Quando passo pela Rodoviária, uso esta mesma roupa, para as pessoas me verem de longe e
me demandarem. Então me demandem! Estou aqui para ser cobrado, para ser fiscalizado por vocês e
para fazer aquilo que vocês estão precisando com o Governo do Distrito Federal, com o sindicato, com
as associações. Por favor, demandem-me. Passem nos grupos de vocês: “Entrem no Instagram do
deputado João Cardoso e mandem ficha”. A assessoria e eu vamos pegar todas as demandas de vocês
– tenho certeza de que muitas outras virão – e compilá-las até chegar a um modelo em que possamos
ter a excelência do transporte de táxi no Distrito Federal.
Por favor, façam isso, fiscalizem.
Agradeço a Deus por essa oportunidade.
Nunca imaginei na minha vida que apenas... Como é o seu nome mesmo?
CRISTIANO TELES – Teles.
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Nunca imaginei, Teles, que, além de lavar o
carro do meu pai todo dia e toda noite – com a graça de Deus, lavei e ele nos criou –, um dia estaria
presidindo uma sessão como esta, defendendo a categoria que ajudou a criar meus 4 irmãos, minha
mãe e todos nós. Fico feliz. (Palmas.)
Se vocês querem um padrinho, vocês terão um padrinho. Serei o padrinho de vocês. O
padrinho cuida bem do afilhado, tem carinho pelo afilhado, olha pelo afilhado e atende o afilhado
quando o afilhado precisa. Podem contar comigo.
Agradeço a todos da mesa, ao Governo do Distrito Federal, na pessoa do nosso governador
Ibaneis Rocha. Que o governador possa levar todo o debate para o nosso secretário Zeno e que tudo
isso que fizemos aqui não tenha sido inválido, porque vamos cobrar! Podem ter certeza disso.
Sigam-me lá e me cobrem.
Que Deus abençoe a todos!
Agradeço a presença de todos, dos convidados, das autoridades que honraram a Câmara
Legislativa do Distrito Federal com suas presenças.
Nada mais havendo a tratar, declaro encerrada a sessão ordinária que originou esta comissão
geral às 18 horas e 30 minutos.
(Levanta-se a sessão às 18h30min.)
Observação: Nas notas taquigráficas, os nomes próprios ausentes de sites governamentais oficiais são reproduzidos de acordo
com a lista disponibilizada pelo Cerimonial desta casa ou pelo gabinete do deputado autor do requerimento de realização de
cada evento; os nomes não disponibilizados são grafados conforme padrão ortográfico do português brasileiro.
Siglas com ocorrência neste evento:
ASTDF – Associação dos Taxistas do Distrito Federal
ASTDF – Associação dos Taxistas do Distrito Federal
BRT – Bus Rapid Transit; em português, Ônibus de Trânsito Rápido
CBS – Contribuição sobre Bens e Serviços
CICB – Centro Internacional de Convenções do Brasil
Ciob – Centro Integrado de Operações de Brasília
Cofins – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social
Coobrás – Cooperativa dos Condutores Autônomos de Brasília
DCP – Departamento de Concessões e Permissões
DER – Departamento de Estradas de Rodagem
Detran-DF – Departamento de Trânsito do Distrito Federal
EPNB – Estrada Parque Núcleo Bandeirante
Frennataxi – Frente Nacional do Táxi
GDF – Governo do Distrito Federal
IBS – Imposto sobre Bens e Serviços
ICMS – Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre a Prestação de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicações
Infraero – Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária
INSS – Instituto Nacional do Seguro Social
IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados
MEI – Microempreendedor Individual
OAB-DF – Ordem dos Advogados do Brasil, seccional do Distrito Federal
PIS – Programa de Integração Social
Semob-DF – Secretaria de Estado de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal
Sinpetaxi – Sindicato dos Permissionários de Táxis e Motoristas Auxiliares do Distrito Federal
Sufisa – Subsecretaria de Fiscalização, Auditoria e Controle
SUV – Sport Utility Vehicles; em português, Veículos Utilitários Desportivos
TJ – Tribunal de Justiça
As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.
Documento assinado eletronicamente por MIRIAM DE JESUS LOPES AMARAL - Matr. 13516, Chefe do
Setor de Registro e Redação Legislativa, em 01/11/2024, às 16:04, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1890181 Código CRC: 130F09F2.
DCL n° 241, de 05 de novembro de 2024
Atos 161/2024
Mesa Diretora
ATO DA MESA DIRETORA Nº 161, DE 2024
Autoriza a participação de parlamentar em
evento externo.
A MESA DIRETORA DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso de suas
atribuições regimentais, nos termos do Ato da Mesa Diretora nº 73, de 2024, considerando o
Memorando 16 (1895478) e as demais razões apresentadas no Processo SEI nº 00001-
00045418/2024-01, RESOLVE:
Art. 1º Conceder licença ao Deputado Martins Machado, Presidente da Frente Parlamentar do
Esporte, a fim de que participe da Cerimônia de Abertura e do evento Jogos da Juventude, nos dias
13 a 16 de novembro de 2024, na cidade de João Pessoa / Paraíba, sem prejuízo de seu subsídio.
Art. 2º A participação será com custeio pela CLDF de passagens aéreas, nos trechos Brasília -
João Pessoa/Paraíba / João Pessoa/Paraíba - Brasília, de 3 diárias e meia.
Art. 3º Fica autorizada a alteração do período do afastamento para efeito de concessão de
diárias, licença parlamentar, e emissão de passagens para o primeiro dia anterior ao início ou para o
subsequente ao término do evento, em caso de indisponibilidade de passagem ou quando os horários
disponíveis se demonstrarem inconvenientes em função tanto da saída na origem, em horário anterior
às 7 horas, quanto da chegada ao destino, após às 22 horas, conforme § 1º, art. 6º do Ato da Mesa nº
73, de 2024.
Art. 4º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.
Sala de Reuniões, 4 de novembro de 2024.
DEPUTADO WELLINGTON LUIZ
Presidente
DEPUTADO RICARDO VALE DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO
Vice-Presidente Primeiro-Secretário
DEPUTADO ROOSEVELT DEPUTADO MARTINS MACHADO
Segundo-Secretário Terceiro-Secretário
Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr.
00142, Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 04/11/2024, às 19:05, conforme Art.
22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº
214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por ROOSEVELT VILELA PIRES - Matr. 00141, Segundo(a)-
Secretário(a), em 04/11/2024, às 19:12, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. 00160, Primeiro(a)-
Secretário(a), em 04/11/2024, às 19:25, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por RICARDO VALE DA SILVA - Matr. 00132, Vice-Presidente da
Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 04/11/2024, às 21:20, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1895805 Código CRC: 9ECC42C8.
DCL n° 241, de 05 de novembro de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 94d/2024
LIDO
ATA SUCINTA DA 94ª (NONAGÉSIMA QUARTA) SESSÃO ORDINÁRIA
Ata considerada lida e aprovada na 96ª (NONAGÉSIMA SEXTA) Sessão Ordinária, em 31 de OUTUBRO
de 2024.
Documento assinado eletronicamente por LUCAS DEMETRIUS KONTOYANIS - Matr. 22405, Assessor(a)
Especial, em 31/10/2024, às 15:23, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no
Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1889098 Código CRC: DC431D66.
DCL n° 241, de 05 de novembro de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 94a/2024
Relatório de Presenças por Reunião
Reunião : 94ª Sessão Ordinária, da 2ª Sessão Legislativa Ordinária da 9ª Legislatura Dia : 29/10/2024
__________________________________________________________________________________________________
Nº Nome Parlamentar Partido Hora Modo
01 CHICO VIGILANTE PT 15:11:30 Biometria
02 DANIEL DONIZET PL 15:03:02 Biometria
03 DAYSE AMARILIO PSB 15:19:39 Biometria
04 DOUTORA JANE MDB 16:45:26 Biometria
05 EDUARDO PEDROSA UNIÃO 15:14:51 Biometria
06 FÁBIO FELIX PSOL 15:33:48 Biometria
07 GABRIEL MAGNO PT 15:14:23 Biometria
08 HERMETO MDB 15:46:35 Biometria
09 IOLANDO MDB 15:04:24 Biometria
10 JAQUELINE SILVA MDB 15:56:27 Biometria
11 JOÃO CARDOSO AVANTE 15:33:03 Biometria
12 JOAQUIM RORIZ NETO PL 15:22:17 Biometria
13 JORGE VIANNA PSD 15:11:43 Biometria
14 MARTINS MACHADO REPUBLI 16:40:26 Biometria
15 MAX MACIEL PSOL 15:11:48 Biometria
16 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP 15:00:24 Biometria
17 PAULA BELMONTE CIDADAN 15:22:28 Biometria
18 PEPA PP 15:13:47 Biometria
19 RICARDO VALE PT 15:37:42 Biometria
20 ROBÉRIO NEGREIROS PSD 15:22:14 Biometria
21 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD 15:31:54 Biometria
22 ROOSEVELT PL 17:20:46 Biometria
23 THIAGO MANZONI PL 15:45:03 Biometria
24 WELLINGTON LUIZ MDB 15:06:34 Biometria
Ausências :
Nome Parlamentar Partido
Justificados :
Nome Parlamentar Partido Texto
Totalização
Presentes : 24 Ausentes : 0 Justificativas : 0
_____________________________
Presidente
29/10/2024 17:40 1 Administrador
DCL n° 241, de 05 de novembro de 2024
Portarias 245/2024
Secretário-Geral
PORTARIA DO SECRETÁRIO-GERAL Nº 245, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2024
O SECRETÁRIO-GERAL DO GABINETE DA MESA DIRETORA DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO
FEDERAL, no uso da atribuição que lhe foi delegada por meio do disposto no inciso XII, do art. 1º, do
Ato do Presidente nº 255, de 2023, publicado no DCL nº 87, de 25/04/2023, R E S O L V E:
Art. 1º DESIGNAR Comissão de Fiscalização do Contrato-PG Nº 46/2024-NPLC, firmado entre a Câmara
Legislativa do Distrito Federal e a empresa QUALITE DISTRIBUIDORA EIRELI, cujo objeto a aquisição de
materiais eletrônicos e elétricos para a Diretoria de Comunicação Social (DICOM) da Câmara Legislativa
do Distrito Federal (CLDF). Processo nº 00001-00032428/2021-26.
Art. 2º A Comissão designada por esta Portaria é composta pelos seguintes servidores, aos quais cabe
exercer as atribuições previstas na Lei nº 14.133/21:
NOME FUNÇÃO LOTAÇÃO MATRÍCULA
RICARDO ABRANTES VIEIRA LOPES GESTOR NTO 24.682
FLAVIO SOUZA DOS SANTOS GESTOR SUBSTITUTO NTO 24.706
AIMBERE GIANNACCIN FISCAL SEINF 18.327
RONALDO MARCIANO DA SILVA FISCAL SUBSTITUTO SEINF 11.214
Art. 3º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.
JOÃO MONTEIRO NETO
Secretário-Geral/Presidência
Documento assinado eletronicamente por JOAO MONTEIRO NETO - Matr. 24064, Secretário(a)-Geral da
Mesa Diretora, em 01/11/2024, às 17:06, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1891330 Código CRC: 95CDFD1D.
DCL n° 241, de 05 de novembro de 2024
Comunicados - Legislativos 1/2024
CFGTC
CONVITE
Brasília, 04 de novembro de 2024.
A Deputada Paula Belmonte, Presidente da Comissão de Fiscalização, Governança,
Transparência e Controle - CFGTC, tem a honra de convidar as Senhoras e os Senhores Deputados e
demais interessados para a Audiência Pública destinada à apresentação, pelo Instituto de Gestão
Estratégica de Saúde do Distrito Federal, dos indicadores e metas do IGES-DF referentes ao 1º e 2º
Quadrimestres de 2024, relativos ao contrato de gestão firmado com a Secretaria de Saúde do Distrito
Federal, a ser realizada no dia 07 de novembro de 2024, quinta-feira, às 10h, na Sala de Reuniões
das Comissões (Térreo Superior-TS da CLDF). Informo, ainda, que o evento será transmitido pela TV
Câmara Distrital, disponível no Portal da Câmara Legislativa do Distrito Federal (www.cl.df.gov.br).
MARCELO HERBERT DE LIMA
Secretário da Comissão de Fiscalização, Governança, Transparência e Controle
Documento assinado eletronicamente por MARCELO HERBERT DE LIMA - Matr. 22527, Secretário(a) de
Comissão, em 04/11/2024, às 18:11, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado
no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1894582 Código CRC: 9C9537D9.
DCL n° 241, de 05 de novembro de 2024
Portarias 249/2024
Secretário-Geral
PORTARIA DO SECRETÁRIO-GERAL Nº 249, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2024
O SECRETÁRIO-GERAL DO GABINETE DA MESA DIRETORA DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO
FEDERAL, no uso da atribuição que lhe foi delegada por meio do disposto no inciso XII, do art. 1º, do
Ato do Presidente nº 255, de 2023, publicado no DCL nº 87, de 25/04/2023, R E S O L V E:
Art. 1º DESIGNAR Comissão de Fiscalização do Contrato-PG Nº 56/2024-NPLC, firmado entre a Câmara
Legislativa do Distrito Federal e a empresa R & R EQUIPAMENTOS ELETRONICOS LTDA, cujo objeto é a
aquisição de materiais eletrônicos e elétricos para a Diretoria de Comunicação Social (DICOM) da
Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Processo nº 00001-00032428/2021-26.
Art. 2º A Comissão designada por esta Portaria é composta pelos seguintes servidores, aos quais cabe
exercer as atribuições previstas na Lei nº 14.133/21:
NOME FUNÇÃO LOTAÇÃO MATRÍCULA
GUILHERME DO CARMO OLIVEIRA FEIJÓ GESTOR NTO 24.531
VALERIA DOS SANTOS NASCIMENTO GESTORA SUBSTITUTA NPROG 24.559
FLAVIO SOUZA DOS SANTOS FISCAL NTO 24.706
RICARDO ABRANTES VIEIRA LOPES FISCAL SUBSTITUTO NTO 24.682
Art. 3º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.
JOÃO MONTEIRO NETO
Secretário-Geral/Presidência
Documento assinado eletronicamente por JOAO MONTEIRO NETO - Matr. 24064, Secretário(a)-Geral da
Mesa Diretora, em 01/11/2024, às 17:06, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1891653 Código CRC: C98EFFDF.
DCL n° 241, de 05 de novembro de 2024
Atos 565/2024
Presidente
ATO DO PRESIDENTE Nº 565, DE 2024
O PRESIDENTE DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso de suas atribuições
regimentais, nos termos do art. 54 da Lei Complementar nº 840/2011, tendo em vista o que consta
nos processos nºs 001-000517/2019 e 00001-00045029/2024-78, RESOLVE:
DECLARAR VAGO, a pedido, a partir de 1º de novembro de 2024, o cargo efetivo
de Analista Legislativo, categoria Agente de Polícia Legislativa, por posse em outro cargo
inacumulável de seu ocupante anterior, THIAGO HENRIQUE MENDES MIRANDA, matrícula nº
23.054-55, nomeado pelo Ato do Presidente nº 331, de 2020, publicado no DCL de 28 de outubro de
2020.
Brasília, 4 de novembro de 2024.
DEPUTADO WELLINGTON LUIZ
Presidente
Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr.
00142, Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 04/11/2024, às 16:30, conforme Art.
22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº
214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1894342 Código CRC: 7CAFEA54.
DCL n° 241, de 05 de novembro de 2024
Redações Finais 1105/2024
Leis
PROJETO DE LEI Nº 1.105, DE 2024
REDAÇÃO FINAL
Institui a Política Distrital de Apoio e
Estímulo ao Empreendedorismo Feminino.
A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL decreta:
Art. 1º A Política Distrital de Apoio e Estímulo ao Empreendedorismo Feminino tem o objetivo
de promover a igualdade de acesso das mulheres às atividades produtivas e a consolidação de
empreendimentos liderados por mulheres.
Art. 2º São princípios da Política Distrital de Apoio e Estímulo ao Empreendedorismo Feminino:
I – a capacitação e a formação das mulheres com objetivo de torná-las empreendedoras;
II – o desenvolvimento do empreendedorismo em relação às mulheres e suas especificidades;
III – o respeito às diversidades regionais e locais;
IV – a cooperação entre as diferentes esferas do poder público, o setor empresarial e demais
segmentos da sociedade, com o fim específico de estimar as iniciativas das mulheres que empreendem
ou buscam empreender;
V – a promoção do acesso das mulheres empreendedoras ao crédito;
VI – a promoção da inclusão social e econômica das mulheres.
Art. 3º A Política Distrital de Apoio e Estímulo ao Empreendedorismo Feminino visa preparar as
mulheres para exercer o papel estratégico de agente do desenvolvimento e tem como objetivos:
I – fomentar a transformação das mulheres em líderes empreendedoras, com sensibilidade
para identificar oportunidades de desenvolvimento profissional, familiar e do território onde estão
inseridas;
II – estimular a elaboração de projetos, a serem desenvolvidos pelas mulheres, como forma de
viabilizar alternativas de trabalho e renda;
III – ampliar competências, conhecimentos e práticas que possibilitem a gestão empresarial
eficiente, promovendo o empreendedorismo, a liderança, o planejamento, a comercialização, os
negócios rurais e a governança;
IV – incentivar o desenvolvimento de competências relacionadas às atividades
empreendedoras;
V – ampliar a compreensão sobre desenvolvimento, empreendedorismo, liderança, culturas
regionais e políticas públicas para o empoderamento feminino;
VI – despertar nas mulheres o interesse pelo negócio cooperativo e destacar seus benefícios
para a competitividade dos produtos;
VII – potencializar a ação produtiva, combinando ações de formação, de assistência técnica e
de acesso ao crédito.
Art. 4º O poder público pode atuar de forma coordenada, para apoiar a mulher
empreendedora por meio de educação sobre empreendedorismo, capacitação técnica, acesso ao
crédito e difusão de tecnologias.
§ 1º No âmbito da educação, o apoio à mulher empreendedora pode dar-se por meio das
seguintes ações:
I – estímulo ao ensino do empreendedorismo nas escolas, escolas técnicas e universidades,
com vistas à educação e à formação de mulheres empreendedoras, por meio de iniciativas que
despertem seu interesse e potencializem seu protagonismo nas atividades voltadas para o
desenvolvimento;
II – estímulo à formação cooperativista;
III – oferta de cursos técnicos de curto, médio e longo prazo, que versem sobre
empreendedorismo feminino.
§ 2º No âmbito da capacitação técnica, o Poder Executivo pode proporcionar às mulheres
conhecimento prático, de caráter formal, necessário à adequada condução da produção, da
comercialização e da gestão econômico-financeira do empreendedorismo, priorizando conteúdo de
conhecimentos técnicos relacionados à atividade-fim do empreendedorismo, planejamento de empresa
e noções de gestão financeira.
§ 3º O Poder Executivo pode incentivar a viabilização de novos empreendimentos e a
manutenção e a expansão de empreendimentos já existentes por meio do estímulo de linhas de crédito
específicas para as mulheres.
§ 4º A difusão de tecnologias pode se dar por meio de incentivo à criação de polos
tecnológicos, estímulo à inclusão digital entre as mulheres e o incentivo à formação continuada com
vistas ao aperfeiçoamento do processo de difusão de tecnologias.
Art. 5º A Política Distrital de Apoio e Estímulo ao Empreendedorismo Feminino pode utilizar os
instrumentos legais de política de fomento que devem convergir para a inclusão social, promovendo a
reintegração das mulheres no processo educacional, elevando sua escolaridade por meio de formação
integral que lhes possibilite buscar o aumento da produtividade e a promoção da competitividade
econômica.
Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Sala das Sessões, 29 de outubro de 2024.
MANOEL ÁLVARO DA COSTA
Secretário Legislativo
Documento assinado eletronicamente por MANOEL ALVARO DA COSTA - Matr. 15030, Secretário(a)
Legislativo(a), em 04/11/2024, às 09:38, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1892657 Código CRC: FC608EDF.
DCL n° 241, de 05 de novembro de 2024
Avisos - Licitações 3/2024
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
AVISO DE ENCERRAMENTO DE LICITAÇÃO
PREGÃO ELETRÔNICO Nº 90041/2024
Processo nº 00001-00017453/2023-41. Objeto: Aquisição de televisores e suporte de televisores, de
acordo com as especificações, as quantidades e as exigências constantes no Termo de Referência –
Anexo I do Edital. Vencedores: REPREMIG REPRESENTACAO E COMERCIO DE MINAS GERAIS
LTDA, CNPJ: 65.149.197/0002-51, Valor: R$ 55.769,00 e CARDOSO APRESENTACOES E ARTIGOS
LTDA, CNPJ: 30.155.054/0001-97, Valor: R$ 1.635,87. O relatório de julgamento encontra-se no quadro
de avisos da CPC/CLDF e nos endereços eletrônicos: www.gov.br/compras (UASG: 974004), pncp.gov.br
e www.cl.df.gov.br/pregoes. Mais informações: (61) 3348-8650 ou cpc@cl.df.gov.br.
DIRCEU FALCÃO DA MOTA NETO
Pregoeiro
Documento assinado eletronicamente por DIRCEU FALCAO DA MOTA NETO - Matr. 16831, Presidente
da Comissão Permanente de Contratação, em 01/11/2024, às 18:59, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1892441 Código CRC: A5A2BE8E.
DCL n° 241, de 05 de novembro de 2024
Prazos para Emendas 1/2024
Várias. Comissões
PRAZO DE EMENDAS
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA
PROJETO DE LEI nº 498/2019, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s ROOSEVELT, que Denomina 'Enseada
Rachel de Queiroz', a área adjacente à Unidade de Grupamento de Fuzileiros Navais de
Brasília, da Marinha do Brasil.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 23/10/2024 Último Dia: 06/11/2024
PROJETO DE LEI nº 1.410/2020, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s EDUARDO PEDROSA que Acrescenta
dispositivos ao art. 2º da Lei nº 5.458, de 26 de fevereiro de 2015, que determina a
instalação de suporte para a colocação de bicicletas nos ônibus do Distrito Federal,
para permitir o embarque de bicicletas quando não houver suporte no ônibus.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 24/10/2024 Último Dia: 07/11/2024
PROJETO DE LEI nº 1.452/2020, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s JOÃO CARDOSO PROFESSOR
AUDITOR, que Institui a política de incentivo ao desenvolvimento da produção de
bebidas no Distrito Federal e dá outras providências.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 31/10/2024 Último Dia: 13/11/2024
PROJETO DE LEI nº 1.453/2020, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s ROOSEVELT, que Inclui o §3º ao
art. 9º da Lei 41, de 13 de setembro de 1989, que "Dispõe sobre a Política Ambiental
do Distrito Federal, e dá outras providências".
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 23/10/2024 Último Dia: 06/11/2024
PROJETO DE LEI nº 2.540/2022, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s ROBÉRIO NEGREIROS, que Institui
o Política Distrital de Educação Preventiva contra a Hanseníase e de Combate ao
Preconceito no Distrito Federal.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 31/10/2024 Último Dia: 13/11/2024
PROJETO DE LEI nº 33/2023, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s PASTOR DANIEL DE CASTRO, que Dispõe
sobre a determinação do uso de Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) neonatais e
pediátricas da rede privada de saúde pela rede pública de saúde do Distrito Federal
e dá outras providências.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 31/10/2024 Último Dia: 13/11/2024
PROJETO DE LEI nº 43/2023, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s ROGÉRIO MORRO DA CRUZ, que Dispõe
sobre a destinação e reaproveitamento de material fresado extraído de ações de
recapeamento, pavimentação ou correção asfáltica de vias públicas no âmbito do
Distrito Federal.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 31/10/2024 Último Dia: 13/11/2024
PROJETO DE LEI nº 301/2023, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s WELLINGTON LUIZ, que Altera a Lei
nº 6.418, de 9 de dezembro de 2019, que estabelece a aplicação de multa
administrativa pelo acionamento indevido dos serviços telefônicos de atendimento a
emergência e combate a incêndios ou ocorrências policiais, e dá outras providências.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 30/10/2024 Último Dia: 12/11/2024
PROJETO DE LEI nº 986/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s PASTOR DANIEL DE
CASTRO, que Altera a Lei nº Lei Nº 5.415 de novembro de 2014 , que dispõe sobre cota
de estágios nas empresas ou nos consórcios que recebam incentivo ou isenção fiscal
do Governo do Distrito Federal.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 29/10/2024 Último Dia: 11/11/2024
PROJETO DE LEI nº 1.237/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s ROGÉRIO MORRO DA
CRUZ, que Institui e inclui no Calendário Oficial de Eventos do Distrito Federal o
Dia do Entregador de Aplicativo.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 31/10/2024 Último Dia: 13/11/2024
PROJETO DE LEI nº 1.303/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s ROGÉRIO MORRO DA
CRUZ que Altera a Lei nº 41, de 13 de setembro de 1989, que “Dispõe sobre a Política
Ambiental do Distrito Federal e dá outras providências.”
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 29/10/2024 Último Dia: 11/11/2024
PROJETO DE LEI nº 1.386/2024, do PODER EXECUTIVO que Estabelece a pauta de valores
venais de veículos automotores usados registrados e licenciados no Distrito Federal
para efeito de lançamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores -
IPVA, relativamente ao exercício de 2025, e dá outras providências.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 25/10/2024 Último Dia: 08/11/2024
PROJETO DE LEI nº 1.387/2024, do PODER EXECUTIVO que Estabelece a pauta de valores
venais de terrenos e edificações do Distrito Federal para efeito de lançamento do
Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU, relativamente ao
exercício de 2025, e dá outras providências.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 25/10/2024 Último Dia: 08/11/2024
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO nº 98/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s RICARDO
VALE, que Concede o título de cidadão honorário de Brasília ao músico Alok Achkar
Peres Petrillo.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 24/10/2024 Último Dia: 07/11/2024
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO nº 141/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s
PEPA, que Concede título de cidadão Honorário de Brasília ao Senhor Luís Maurício
Alves Ribeiro.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 22/10/2024 Último Dia: 05/11/2024
COMISSÃO DE ECONOMIA ORÇAMENTO E FINANÇAS
PROJETO DE LEI nº 2631/2022, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s FÁBIO FELIX, que Fixa diretrizes
para a inclusão do tema transversal “Educação ambiental e gestão de resíduos
sólidos” na parte diversificada dos currículos das unidades escolares de Educação
Básica do Sistema de Ensino do Distrito Federal.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 29/10/2024 Último Dia: 11/11/2024
PROJETO DE LEI nº 2.830/2022, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s ROBÉRIO NEGREIROS, que Dispõe
sobre a proibição da produção, da importação, da comercialização e da publicidade de
dispositivos eletrônicos para fumar, bem como acessórios e refis desses produtos no
âmbito do Distrito Federal.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 24/10/2024 Último Dia: 07/11/2024
PROJETO DE LEI nº 2.929/2022, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s MARTINS MACHADO, que Institui
a Política de Orientação, Apoio e Atendimento ao cuidador familiar não remunerado da
pessoa em situação de dependência e dá outras providências.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 24/10/2024 Último Dia: 07/11/2024
PROJETO DE LEI nº 423/2023, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s IOLANDO, que Institui medidas
para promoção da segurança viária, redução de acidentes de trânsito e valorização da
vida, por meio do investimento em transporte público, mobilidade ativa, modais não
poluentes e adequação da infraestrutura viária.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 29/10/2024 Último Dia: 11/11/2024
PROJETO DE LEI nº 440/2023, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s RICARDO VALE, que Dispõe sobre a
adesão da Administração Pública distrital à campanha de doação de órgãos e tecidos,
empreendida no âmbito do Programa DOAR É LEGAL, e dá outras providências.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 24/10/2024 Último Dia: 07/11/2024
PROJETO DE LEI nº 459/2023, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s PASTOR DANIEL DE
CASTRO, que Altera a Lei nº 6.390, de 25 de setembro de 2019, que cria o Programa
Cidade Segura – PCS e dá outras providências, para dispor sobre videomonitoramento
de segurança em praças públicas.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 22/10/2024 Último Dia: 05/11/2024
PROJETO DE LEI nº 490/2023, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s JAQUELINE SILVA, que Dispõe sobre
os cuidados paliativos no período pré-natal e neonatal, após o diagnóstico de
malformação fetal grave nos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 24/10/2024 Último Dia: 07/11/2024
PROJETO DE LEI nº 672/2023, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s PASTOR DANIEL DE
CASTRO, que Altera a Lei nº 6.381, de 23 de setembro de 2019, que dispõe sobre a
possibilidade de os órgãos de segurança pública alienarem, por venda direta a seus
integrantes, as armas de fogo de porte por eles utilizadas quando em serviço ativo,
por ocasião de sua aposentadoria ou transferência para a inatividade.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 24/10/2024 Último Dia: 07/11/2024
PROJETO DE LEI nº 673/2023, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s ROBÉRIO NEGREIROS, que Institui a
política distrital de apoio às vítimas de acidente vascular cerebral - AVC no âmbito
do Distrito Federal e dá outras providências.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 22/10/2024 Último Dia: 05/11/2024
PROJETO DE LEI nº 706/2023, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s EDUARDO PEDROSA, que Altera a
Lei nº 4.949, de 15 de outubro de 2012, que estabelece normas gerais para realização
de concurso público pela administração direta, autárquica e fundacional do Distrito
Federal, para assegurar à pessoa com Transtorno do Espectro Autista – TEA, com
Síndrome de Down -SD e com Doenças Raras o direito de concorrer, em concurso
público, nas vagas destinadas às pessoas com deficiência, independente de seus
sintomas, diagnóstico, grau ou nível de sua condição.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 24/10/2024 Último Dia: 07/11/2024
PROJETO DE LEI nº 766/2023, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s WELLINGTON LUIZ, que Altera a Lei
nº 6.242, de 20 de dezembro de 2018, que “Cria o Fundo de Segurança Pública do
Distrito Federal - FUSPDF e dá outras providências”, e dá outras providências.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 01/11/2024 Último Dia: 14/11/2024
PROJETO DE LEI nº 1.018/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s JAQUELINE SILVA, que Institui,
no âmbito do Distrito Federal, o Disque Pessoa Idosa e dá outras providências.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 22/10/2024 Último Dia: 05/11/2024
PROJETO DE LEI nº 1.086/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s GABRIEL MAGNO, que Altera a Lei
nº 5.418, de 24 de novembro de 2014, que “Dispõe sobre a Política Distrital de
Resíduos Sólidos e dá outras providências”, para garantir equidade tributária às
cooperativas e associações de catadores de resíduos sólidos.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 29/10/2024 Último Dia: 11/11/2024
PROJETO DE LEI nº 1.192/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s MARTINS MACHADO, que Institui
o Programa Bolsa Técnico no âmbito do Distrito Federal.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 24/10/2024 Último Dia: 07/11/2024
PROJETO DE LEI nº 1.386/2024, do PODER EXECUTIVO que Estabelece a pauta de valores
venais de veículos automotores usados registrados e licenciados no Distrito Federal
para efeito de lançamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores -
IPVA, relativamente ao exercício de 2025, e dá outras providências.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 25/10/2024 Último Dia: 08/11/2024
PROJETO DE LEI nº 1.387/2024, do PODER EXECUTIVO que Estabelece a pauta de valores
venais de terrenos e edificações do Distrito Federal para efeito de lançamento do
Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU, relativamente ao
exercício de 2025, e dá outras providências.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 25/10/2024 Último Dia: 08/11/2024
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR nº 47/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s DAYSE
AMARILIO, que Altera a Lei Complementar nº 840, de 23 de dezembro de 2011, que
“dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis do Distrito Federal,
das autarquias e das fundações públicas distritais” para garantir aos servidores
públicos vítimas de violência institucional a opção de ficar no seu setor de
trabalho, com a consequente remoção do servidor que tenha cometido a violência.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 24/10/2024 Último Dia: 07/11/2024
COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS
PROJETO DE LEI nº 2.947/2022, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s ROOSEVELT, que Altera a Lei nº
4.087, de 28 de janeiro de 2008, que “Institui seguro de vida e de acidentes
pessoais para os integrantes da Polícia Civil, da Polícia Militar e do Corpo de
Bombeiros Militar do Distrito Federal”.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 24/10/2024 Último Dia: 07/11/2024
PROJETO DE LEI nº 551/2023, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s DAYSE AMARILIO, que Dispõe sobre
a garantia de prioridade de tramitação dos procedimentos investigatórios que visem à
apuração e responsabilização de crimes dolosos e culposos que tenham como vítimas
crianças e adolescentes, no âmbito do Distrito Federal.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 24/10/2024 Último Dia: 07/11/2024
PROJETO DE LEI nº 661/2023, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s JOAQUIM RORIZ NETO, que Institui
a Política de Incentivo à Descentralização Produtiva e Comercial do Distrito
Federal.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 29/10/2024 Último Dia: 11/11/2024
PROJETO DE LEI nº 882/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s EDUARDO PEDROSA, que Dispõe
sobre a análise e emissão de projetos arquitetônicos e de engenharia pela
administração pública, autárquica e fundacional do Distrito Federal, por
profissional legalmente habilitado.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 25/10/2024 Último Dia: 08/11/2024
PROJETO DE LEI nº 863/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s PASTOR DANIEL DE
CASTRO, que Assegura às vítimas de violência doméstica e familiar o direito à
comunicação prévia quando do relaxamento de medida de privação de liberdade ou de
medida protetiva de urgência aplicada contra quem deu causa à violência e dá outras
providências.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 24/10/2024 Último Dia: 07/11/2024
PROJETO DE LEI nº 882/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s EDUARDO PEDROSA, que Dispõe
sobre a análise e emissão de projetos arquitetônicos e de engenharia pela
administração pública, autárquica e fundacional do Distrito Federal, por
profissional legalmente habilitado.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 25/10/2024 Último Dia: 08/11/2024
PROJETO DE LEI nº 1.037/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s JOAQUIM RORIZ NETO, que Dispõe
sobre o aproveitamento do excesso de contingente do serviço militar obrigatório na
prestação de serviço para as forças de segurança pública do Distrito Federal.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 30/10/2024 Último Dia: 12/11/2024
PROJETO DE LEI nº 1.044/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s PASTOR DANIEL DE
CASTRO, que Dispõe sobre a gratificação dos servidores de segurança pública do
Distrito Federal que efetuarem prisões em flagrante, intervirem contra ações
criminosas ou em favor de terceiros, durante seus dias de folga, e dá outras
providências.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 30/10/2024 Último Dia: 12/11/2024
PROJETO DE LEI nº 1.137/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s IOLANDO, que Institui a
Estratégia Distrital de Bioeconomia no Distrito Federal e dá outras providências.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 29/10/2024 Último Dia: 11/11/2024
PROJETO DE LEI nº 1.148/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s ROGÉRIO MORRO DA
CRUZ, que Dispõe sobre o controle e manejo de espécies invasoras no Distrito Federal
e dá outras providências.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 29/10/2024 Último Dia: 11/11/2024
PROJETO DE LEI nº 1.406/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s PEPA, que Dispõe sobre a
concessão de horário especial para servidoras públicas mães de Pessoas com
deficiência, incluindo aqueles com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e síndrome
de Down, que necessitem de acompanhamento parental contínuo, independentemente da
quantidade de horas de terapias realizadas semanalmente.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 01/11/2024 Último Dia: 14/11/2024
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR nº 29/2023, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s FÁBIO FELIX, e
OUTROS, que Revoga a Lei Complementar nº 692, de 16 de janeiro de 2004, que "dispõe
sobre a exploração do serviço público de estacionamento de veículos em logradouros
públicos e áreas pertencentes ao Distrito Federal, e dá outras providências."
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 31/10/2024 Último Dia: 13/11/2024
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO nº 211/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s HERMETO e
WELLINGTON LUIZ, que Concede Título de Cidadão Honorário de Brasília ao Senhor João
Maciel Claro
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 29/10/2024 Último Dia: 11/11/2024
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO nº 213/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s DANIEL
DONIZET, que Concede Título de Cidadão Honorário de Brasília ao Senhor Luiz Carlos
Pires de Araújo.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 29/10/2024 Último Dia: 11/11/2024
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO nº 214/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s PASTOR DANIEL
DE CASTRO, que Concede o Título de Cidadão Honorário de Brasília ao Senhor Guilherme
Pereira Dolabella Bicalho.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 29/10/2024 Último Dia: 11/11/2024
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO nº 215/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s PASTOR DANIEL
DE CASTRO, que Concede o Título de Cidadão Honorário de Brasília ao Senhor Edvaldo
Costa Barreto Júnior.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 29/10/2024 Último Dia: 11/11/2024
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO nº 216/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s THIAGO
MANZONI, que Concede o Título de Cidadão Honorário de Brasília ao senhor Tarcísio
Gomes de Freitas.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 01/11/2024 Último Dia: 14/11/2024
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO nº 217/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s THIAGO
MANZONI, que Concede o Título de Cidadão Honorário de Brasília ao senhor Paulo
Roberto Nunes Guedes.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 01/11/2024 Último Dia: 14/11/2024
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO nº 218/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s THIAGO
MANZONI, que Concede o Título de Cidadão Honorário de Brasília ao senhor Roberto de
Oliveira Campos Neto.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 01/11/2024 Último Dia: 14/11/2024
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO nº 219/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s WELLINGTON
LUIZ, que Concede o Título de Cidadão Honorário de Brasília ao Senhor Diego Martins
de Amorim.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 04/11/2024 Último Dia: 18/11/2024
COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS, CIDADANIA E LEGISLAÇÃO
PARTICIPATIVA
PROJETO DE LEI nº 1.371/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s JAQUELINE SILVA, que Dispõe
sobre a criação do Programa QUERO GESTAR – Preservação de fertilidade em pessoas em
tratamento oncológico.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 04/11/2024 Último Dia: 18/11/2024
COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E CULTURA
PROJETO DE LEI nº 2.694/2022, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s ROOSEVELT, que Dispõe sobre a
obrigatoriedade de aceitação de convênios médicos e outras formas de pagamento nos
serviços prestados pelo Departamento de Trânsito do Distrito Federal- DETRAN/DF,
empresas e clínicas conveniadas, e dá outras providências.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 24/10/2024 Último Dia: 07/11/2024
PROJETO DE LEI nº 1.390/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s GABRIEL MAGNO, que Institui e
inclui no Calendário Oficial de Eventos do Distrito Federal o “Encontro da Arte”.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 25/10/2024 Último Dia: 08/11/2024
PROJETO DE LEI nº 1.392/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s PEPA, que Dispõe sobre a
inclusão de crianças de 0 a 4 anos no serviço de transporte escolar no Distrito
Federal e dá outras providências.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 25/10/2024 Último Dia: 08/11/2024
PROJETO DE LEI nº 1.393/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s JOÃO CARDOSO PROFESSOR
AUDITOR, que Institui e inclui o Dia do Servidor da carreira Gestão e Assistência
Pública à Saúde do Distrito Federal, no Calendário Oficial de Eventos do Distrito
Federal.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 25/10/2024 Último Dia: 08/11/2024
PROJETO DE LEI nº 1.395/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s PAULA BELMONTE, que Institui e
inclui no Calendário Oficial do Distrito Federal, o Dia da Marotinha do Correio
Braziliense, a ser comemorado anualmente no dia 12 de outubro.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 25/10/2024 Último Dia: 08/11/2024
PROJETO DE LEI nº 1.396/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s ROGÉRIO MORRO DA
CRUZ, que Institui e inclui no Calendário Oficial de Eventos do Distrito Federal o
Dia do Profissional de Creche e Pré-Escola.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 25/10/2024 Último Dia: 08/11/2024
PROJETO DE LEI nº 1.401/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s PASTOR DANIEL DE
CASTRO, que Institui no calendário oficial de eventos do Distrito Federal a semana
Dia Distrital das Comunidades Terapêuticas, a ser realizada anualmente, na terceira
semana de setembro.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 25/10/2024 Último Dia: 08/11/2024
PROJETO DE LEI nº 1.402/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s ROBÉRIO NEGREIROS, que Dispõe
sobre a garantia de acessibilidade para pessoas com deficiência ou transtornos do
neurodesenvolvimento na emissão de documentos oficiais em órgãos do Estado.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 25/10/2024 Último Dia: 08/11/2024
PROJETO DE LEI nº 1.403/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s RICARDO VALE, que Inclui, no
Calendário de Eventos do Distrito Federal, o Festival Taguá Rock.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 25/10/2024 Último Dia: 08/11/2024
PROJETO DE LEI nº 1.410/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s IOLANDO, que Institui a
disciplina de Educação Fiscal e Cidadania como eixo transversal do currículo de
letramento e introdução à Educação Fiscal e Cidadania, a ser incluída na grade
curricular do Ensino Fundamental e Ensino Médio, das escolas públicas e privadas do
Distrito Federal, e dá outras providências.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 04/11/2024 Último Dia: 18/11/2024
COMISSÃO DE SEGURANÇA
PROJETO DE LEI nº 1.309/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s PEPA, que Estabelece medidas de
prevenção e enfrentamento às queimadas anuais no Distrito Federal e dá outras
providências.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 29/10/2024 Último Dia: 11/11/2024
COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL, CIÊNCIA, TECNOLOGIA,
MEIO AMBIENTE E TURISMO
PROJETO DE LEI nº 289/2023, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s ROGÉRIO MORRO DA
CRUZ, que Altera a Lei nº 5.803, de 11 de janeiro de 2017, que Institui a Política
de Regularização de Terras Públicas Rurais pertencentes ao Distrito Federal ou à
Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal – Terracap e dá outras providências.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 25/10/2024 Último Dia: 08/11/2024
PROJETO DE LEI nº 448/2023, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s JOÃO CARDOSO PROFESSOR
AUDITOR, que Cria o Polo Gastronômico da Vila Planalto, na Região Administrativa do
Plano Piloto - RA I, e dá outras providências.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 25/10/2024 Último Dia: 08/11/2024
PROJETO DE LEI nº 627/2023, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s RICARDO VALE, que Altera a Lei nº
4.611, de 09 de agosto de 2022 que regulamenta no Distrito Federal o tratamento
favorecido, diferenciado e simplificado para microempresas, empresas de pequeno
porte e microempreendedores individuais de que trata a Lei Complementar federal nº
123, de 14 de dezembro de 2006, as Leis Complementares nº 127, de 14 de agosto de
2007, e nº 128, de 19 de dezembro de 2008, e dá outras providências.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 25/10/2024 Último Dia: 08/11/2024
PROJETO DE LEI nº 970/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s MAX MACIEL, que Dispõe sobre a
criação dos Territórios de Distrito Criativo e Tecnológico do Distrito Federal.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 25/10/2024 Último Dia: 08/11/2024
PROJETO DE LEI nº 1.078/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s PASTOR DANIEL DE
CASTRO, que Institui o Programa "Minha Casa Linda".
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 25/10/2024 Último Dia: 08/11/2024
PROJETO DE LEI nº 1.388/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s IOLANDO, que Institui o Programa
Distrital de Acesso a Tecnologias Assistivas para Pessoas com Deficiência e dá
outras providências.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 25/10/2024 Último Dia: 08/11/2024
PROJETO DE LEI nº 1.389/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s IOLANDO, que Institui a
Política Distrital de Conscientização e Prevenção de Acidentes com Redes Elétricas
em Situações de Eventos Climáticos e dá outras providências.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 25/10/2024 Último Dia: 08/11/2024
PROJETO DE LEI nº 1.408/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s ROBÉRIO NEGREIROS, que Dispõe
sobre a proteção, a saúde e o bem-estar na criação e na comercialização de cães e
gatos no Distrito Federal, e dá providências correlatas.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 01/11/2024 Último Dia: 14/11/2024
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR nº 46/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s PASTOR DANIEL DE
CASTRO, que Acrescenta artigo à LEI COMPLEMENTAR Nº 986, de 2021, que dispõe sobre a
Regularização Fundiária Urbana – Reurb no Distrito Federal, altera a Lei
Complementar nº 803, de 25 de abril de 2009, que aprova a revisão do Plano Diretor
de Ordenamento Territorial do Distrito Federal – PDOT e dá outras providências, e
altera a Lei nº 5.135, de 12 de julho de 2013, que dispõe sobre alienação de imóveis
na Vila Planalto e dá outras providências.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 25/10/2024 Último Dia: 08/11/2024
COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO, GOVERNANÇA, TRANSPARÊNCIA E CONTROLE
PROJETO DE LEI nº 2.984/2022, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s JOÃO CARDOSO PROFESSOR
AUDITOR, que Altera a denominação do Cargo de Fiscal de Atividades de Defesa do
Consumidor, da Carreira de Atividades de Defesa do Consumidor do Distrito Federal do
Quadro de Pessoal do Instituto de Defesa do Consumidor e dá outras providências
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 24/10/2024 Último Dia: 07/11/2024
COMISSÃO DO DIREITO DAS MULHERES
PROJETO DE LEI nº 1.339/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s DOUTORA JANE, que Altera a Lei
nº 6.623, de 25 de junho de 2020, que dispõe sobre a concessão do Aluguel Social às
mulheres vítimas de violência doméstica no Distrito Federal e dá outras
providências.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 04/11/2024 Último Dia: 18/11/2024
PROJETO DE LEI nº 1.354/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s JOÃO CARDOSO PROFESSOR
AUDITOR, que Dispõe sobre memorial em homenagem às mulheres vítimas de feminicídio
no Distrito Federal.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 04/11/2024 Último Dia: 18/11/2024
PROJETO DE LEI nº 1.411/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s JAQUELINE SILVA, que Institui a
Política Distrital de Prevenção e Combate à Divulgação de conteúdo íntimo sem
consentimento da mulher, também conhecida como “revenge porn”
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 04/11/2024 Último Dia: 18/11/2024
MESA DIRETORA
PROJETO DE RESOLUÇÃO nº 51/2024, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s DANIEL
DONIZET, que Institui a “MEDALHA SÃO FRANCISCO DE ASSIS” e a “MEDALHA ABRIL LARANJA”
àqueles merecedores deste reconhecimento público em razão de sua atuação em prol da
causa animal no Distrito Federal e dá outras providências.
PRAZO PARA EMENDAS 1º Dia: 04/11/2024 Último Dia: 18/11/2024
NOTA - De acordo com os arts. 147 e 251 do RICLDF, o prazo para apresentação de emendas junto às
comissões é de 10 dias úteis.
Diretoria Legislativa
Setor de Apoio às Comissões Permanentes
RAFAEL ALEMAR
Chefe do SACP
Documento assinado eletronicamente por RAFAEL MARQUES ALEMAR - Matr. 23072, Chefe do Setor de
Apoio às Comissões Permanentes, em 04/11/2024, às 12:51, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente
n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de
2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1892603 Código CRC: 81B95235.
DCL n° 241, de 05 de novembro de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 94/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA SUCINTA DA 94ª (NONAGÉSIMA QUARTA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
EM 29 DE OUTUBRO DE 2024
SÚMULA
PRESIDÊNCIA: Deputados Wellington Luiz e Ricardo Vale
SECRETARIA: Deputados Pastor Daniel de Castro e Ricardo Vale
LOCAL: Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal
INÍCIO: 15 horas e 6 minutos
TÉRMINO: 19 horas
Observação: A versão integral desta sessão encontra-se na ata circunstanciada.
1 ABERTURA
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Declara aberta a sessão.
1.1 LEITURA DE EXPEDIENTE
– O Deputado Pastor Daniel de Castro procede à leitura do expediente sobre a mesa.
1.2 LEITURA DE ATA
– Dispensada a leitura, o presidente da sessão considera aprovada, sem observações, a Ata da 92ª
Sessão Ordinária.
2 PEQUENO EXPEDIENTE
2.1 COMUNICADOS DE LÍDERES
Deputado Eduardo Pedrosa
– Informa que representantes da Secretaria de Economia do Distrito Federal virão a esta Casa na
próxima quinta-feira para instruir os deputados sobre como protocolar emendas ao projeto da Lei de
Diretrizes Orçamentárias – LDO de 2025.
– Avisa que chegou à CLDF proposição que trata da destinação de crédito para o transporte público e
que solicitou ao Governo visita ao Centro de Controle Operacional – CCO antes da votação.
– Comunica que haverá audiência pública no dia 6 de novembro para ouvir a Secretaria de Economia
sobre demandas do orçamento de 2025.
Deputado Max Maciel
– Relata visita às obras do CCO, que será administrado pela TCB e permitirá maior controle sobre o
sistema de transporte público.
– Lamenta não haver aumento significativo na dotação orçamentária para a mobilidade urbana no
projeto de lei orçamentária em apreciação na CLDF, além de não ter sido aplicada a totalidade do
orçamento previsto para 2024.
– Discorre sobre elementos pertinentes ao equilíbrio econômico-financeiro do sistema de transporte
público e elenca medidas necessárias para a melhoria da mobilidade urbana no DF.
Deputado João Cardoso
– Agradece aos deputados Pepa e Pastor Daniel de Castro pela constituição do bloco A Força da Família.
– Avalia que o trabalho desenvolvido pelos educadores sociais voluntários nas escolas é essencial, mas é
tratado de forma análoga à escravidão.
– Cita proposições que apresentou em prol desses trabalhadores e reivindica ao GDF que realize
processo seletivo para contratá-los de forma temporária, a exemplo do que é feito com os professores.
Deputada Paula Belmonte
– Parabeniza servidores públicos pelo transcurso do seu dia e requer ao Governador Ibaneis Rocha que
cumpra sua promessa de efetuar nomeações.
– Destaca o empobrecimento da população nos últimos anos e solicita o aumento no atendimento
assistencial às crianças e aos idosos na lei orçamentária.
Deputado Gabriel Magno
– Rechaça publicação de deputado que acusa docente de professar religião de matriz africana em sala
de aula e assegura que a disciplina está prevista no currículo da Secretaria de Estado de Educação do
DF.
– Anuncia que a CESC abrirá canal de proteção aos docentes que tiverem seus direitos ameaçados e
apresenta três cartilhas lançadas pela comissão: Direito de Cátedra, Educação Antirracista e Educação
Sexual nas Escolas.
– Lê dispositivos legais de proteção à escola e aos professores, pede respeito ao magistério e coloca a
CESC à disposição dos professores que se sentirem ameaçados em seus direitos.
Deputado Chico Vigilante
– Refere-se a relatório do Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE a respeito do cartel dos
combustíveis e afirma que encaminhará o documento à Polícia Federal.
– Comenta os resultados das eleições municipais realizadas no último domingo.
Deputado Thiago Manzoni
– Acusa a esquerda de perseguir as religiões cristãs e de utilizar as escolas para professar religiões
africanas sob o pretexto de ensinar história e cultura africana e indígena.
– Declara que lutará pelo direito dos pais de educar os filhos de acordo com seus valores morais e
religiosos.
2.2 COMUNICADOS DE PARLAMENTARES
Deputada Dayse Amarilio
– Comenta acerca da Lei Orçamentária Anual e pede a nomeação de servidores e a reestruturação de
carreiras.
– Cita dados do Portal da Transparência sobre cargos da Secretaria da Saúde e sugere às demais
categorias que fiscalizem esta Casa.
– Convoca os servidores para a apresentação de contas do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do
Distrito Federal – IGESDF no dia 7 de novembro de 2024.
Deputado Fábio Félix
– Questiona o projeto que concede crédito de 200 milhões de reais ao transporte público do DF e
reivindica transparência à Secretaria de Transporte e Mobilidade, ressaltando que o secretário deve vir à
Câmara Legislativa para explicações.
– Repudia os ataques às religiões de matriz africana e exige respeito à diversidade religiosa.
Deputado Ricardo Vale
– Deplora a intolerância à diversidade religiosa expressada por alguns de seus pares.
– Alerta para os altos índices de violência contra a mulher no Distrito Federal e defende a
implementação de políticas públicas voltadas à educação da sociedade e proteção da mulher.
Deputado Pastor Daniel de Castro
– Defende sua crença religiosa e o direito de se expressar livremente como parlamentar.
3 ORDEM DO DIA
Observação: As ementas das proposições foram reproduzidas de acordo com a Ordem do Dia
disponibilizada pela Secretaria Legislativa/CLDF.
(1º) ITEM 140: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 340, de 2023, de autoria do
Deputado João Cardoso, que “altera o Capítulo IV da Lei nº 5.106, de 3 de maio de 2013, que ‘dispõe
sobre a carreira Assistência à Educação do Distrito Federal e dá outras providências’, para incluir o artigo
7º-B, que trata da lotação, exercício e remanejamento dos servidores da Carreira”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (17 deputados
presentes).
– Apreciação da redação final. APROVADA.
(2º) ITEM 141: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 181, de 2023, de autoria do
Deputado Jorge Vianna, que “institui o ‘AGOSTO AZUL E VERMELHO’ – mês de conscientização sobre a
saúde vascular, no âmbito do Distrito Federal”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (17 deputados
presentes).
– Apreciação da redação final. APROVADA.
(3º) ITEM 142: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 130, de 2023, de autoria do
Deputado Roosevelt, que “disciplina a utilização de termos como ‘cartório’, ‘cartório extrajudicial’,
‘tabelionato’, ‘serventia’, ‘serventia extrajudicial’, no âmbito do Distrito Federal e dá outras providências”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (17 deputados
presentes).
– Apreciação da redação final. APROVADA.
(4º) ITEM 143: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 354, de 2023, de autoria do
Deputado Joaquim Roriz Neto, que “dispõe sobre a oferta de capacitação e treinamento aos profissionais
da educação do Distrito Federal para identificação de sinais de abuso contra crianças e adolescentes”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (17 deputados
presentes).
– Apreciação da redação final. APROVADA.
(5º) ITEM 144: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 42, de 2023, de autoria do
Deputado Rogério Morro da Cruz, que “estabelece diretrizes para a instituição do programa Cartão-
Reforma no Distrito Federal, altera a Lei nº 3.877/2016, que 'dispõe sobre a política habitacional do
Distrito Federal', e dá outras providências”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (17 deputados
presentes).
– Apreciação da redação final. APROVADA.
(6º) ITEM 145: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 2.782, de 2022, de autoria
do Deputado Iolando, que “dispõe sobre a denominação da Escola Classe Polo Agrícola da Torre”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (17 deputados
presentes).
– Apreciação da redação final. APROVADA.
(7º) ITEM 146: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 625, de 2023, de autoria do
Deputado Martins Machado, que “dispõe sobre a disponibilização, por locadoras de veículos, de
cadeirinha auxiliar e assento elevado para crianças, e dá outras providências”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (17 deputados
presentes).
– Apreciação da redação final. APROVADA.
(8º) ITEM 147: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 1.027, de 2024, de autoria
do Deputado Gabriel Magno, que “institui diretrizes para a Política de Atenção à Saúde Mental Materna
no âmbito do Distrito Federal e dá outras providências”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (17 deputados
presentes).
– Apreciação da redação final. APROVADA.
(9º) ITEM 148: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 1.056, de 2024, de autoria
da Deputada Doutora Jane, que “dispõe sobre o Programa de Saúde Reprodutiva da Mulher, Prevenção
e Diagnóstico Precoce de Doenças Ginecológicas, e dá outras providências”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (17 deputados
presentes).
– Apreciação da redação final. APROVADA.
(10º) ITEM 149: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 874, de 2024, de autoria
do Deputado Eduardo Pedrosa, em que “fica assegurada a inclusão da cartilha 'Eu Me Protejo Porque o
Corpo é Só Meu', no âmbito da Política Intersetorial de Enfrentamento às Violências contra Crianças e
Adolescentes do Distrito Federal”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (17 deputados
presentes).
– Apreciação da redação final. APROVADA.
(11º) ITEM 150: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 1.105, de 2024, de
autoria da Deputada Jaqueline Silva, que “institui a Política Distrital de Apoio e Estímulo ao
Empreendedorismo Feminino”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (17 deputados
presentes).
– Apreciação da redação final. APROVADA.
(12º) ITEM 151: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 1.077, de 2024, de
autoria da Deputada Dayse Amarilio, que “institui, no âmbito do Distrito Federal, a obrigatoriedade de as
empresas prestadoras de serviços e concessionárias de água, luz, telefone e internet, inserirem, nas
faturas de consumo, dos órgãos do Poder Executivo, no âmbito de sua publicidade institucional, as fotos
de foragidos da Justiça, condenados definitivamente, por crimes de violência contra a mulher”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (17 deputados
presentes).
– Apreciação da redação final. APROVADA.
(13º) ITEM 152: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 987, de 2024, de autoria
do Deputado Ricardo Vale, que “institui a semana de conscientização da Lei Maria da Penha e de
prevenção e enfrentamento da violência doméstica e familiar”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (17 deputados
presentes).
– Apreciação da redação final. APROVADA.
(14º) ITEM 153: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 45, de 2023, de autoria do
Deputado Pepa, que “altera a Lei nº 4.462, de 13 de janeiro de 2010, que ‘dispõe sobre o Passe Livre
Estudantil nas modalidades de transporte público coletivo’ e dá outras providências”.
Obs.: O presidente, Deputado Wellington Luiz, retorna o projeto às comissões para que se manifestem
sobre a Subemenda nº 2 ao substitutivo.
– Parecer do relator da CTMU, Deputado Max Maciel, favorável à proposição, acatando a segunda
emenda. APROVADO por votação em processo simbólico (16 deputados presentes).
– Parecer da relatora da CAS, Deputada Dayse Amarilio, favorável à proposição, acatando a
subemenda. APROVADO por votação em processo simbólico (16 deputados presentes).
– Parecer do relator da CEOF, Deputado Joaquim Roriz Neto, acatando a subemenda. APROVADO por
votação em processo simbólico (16 deputados presentes).
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Iolando, acatando a subemenda. APROVADO por votação em
processo simbólico (16 deputados presentes).
Obs.: O presidente, Deputado Wellington Luiz, ratifica a votação do projeto em 1º turno: aprovado com
13 votos favoráveis.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (16 deputados
presentes).
– Apreciação da redação final. APROVADA.
(15º) ITEM 154: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 1.256, de 2024, de
autoria do Deputado Fábio Félix, que “altera a Lei nº 4.462, de 13 de janeiro de 2020, para assegurar
aos matriculados na educação infantil e a um de seus acompanhantes o Passe Livre Estudantil nas
modalidades de transporte público coletivo”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (16 deputados
presentes).
– Apreciação da redação final. APROVADA.
(16º) ITEM EXTRAPAUTA: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 916, de
2024, de autoria da Deputada Doutora Jane, que “institui o Dia de Combate às Violações das
Prerrogativas da Advocacia no âmbito do Distrito Federal, o qual passa a integrar o calendário oficial de
eventos do Distrito Federal”.
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Fábio Félix, favorável à proposição. APROVADO por votação em
processo simbólico (16 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (16 deputados
presentes).
(17º) ITEM 133: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 1.267, de 2024, de
autoria do Poder Executivo, que “altera a Lei nº 4.949, de 15 de outubro de 2012, que estabelece
normas gerais para realização de concurso público pela Administração direta, autárquica e fundacional
do Distrito Federal”.
– Parecer do relator da CESC, Deputado Gabriel Magno, favorável à proposição, apresentando a Emenda
os º
nº 21, acatando as Emendas n 2 a 20 e 22 e rejeitando a Emenda n 23. Informa que a Emenda nº 1
foi cancelada. APROVADO por votação em processo simbólico (17 deputados presentes).
os
– Parecer do relator da CAS, Deputado Max Maciel, favorável à proposição, acatando as Emendas n 2
a 22. Solicita que a Emenda nº 23 seja destacada e informa que a Emenda nº 1 foi
cancelada. APROVADO por votação em processo simbólico (17 deputados presentes).
– Parecer do relator da CEOF, Deputado Joaquim Roriz Neto, favorável à proposição, acatando as
os os
Emendas n 3, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 19, 20 e 22 e rejeitando as Emendas n 2, 4, 5, 6, 7, 8,
17, 18 e 21. APROVADO por votação em processo simbólico (17 deputados presentes).
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Martins Machado, favorável à proposição, acatando as Emendas
os os
n 3, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 19, 20, 22 e 23 e rejeitando as Emendas n 2, 4, 5, 6, 7, 8, 17, 18
e 21. APROVADO por votação em processo simbólico (17 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno, ressalvados os destaques apresentados. APROVADA por votação
em processo simbólico (17 deputados presentes). Houve 2 votos contrários.
os
– Votação da Emendas n 2, 4, 5, 6, 7, 8, 17, 18, 21 e 23, destacadas. RETIRADO DE PAUTA.
(18º) ITEM EXTRAPAUTA: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 1.405, de
2024, de autoria do Poder Executivo, que “altera a Lei nº 7.313, de 27 de julho de 2023, que dispõe
sobre as diretrizes orçamentárias para o exercício financeiro de 2024 e dá outras providências”.
– Parecer do relator da CEOF, Deputado Eduardo Pedrosa, favorável à proposição. APROVADO por
votação em processo simbólico (13 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo nominal, com 15 votos
favoráveis.
(19º) ITEM 137: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 1.316, de 2024, de
autoria do Poder Executivo, que “altera a Lei nº 4.159, de 13 de junho de 2008, que ‘dispõe sobre a
criação do programa de concessão de créditos para adquirentes de mercadorias ou bens e tomadores de
serviços, nos termos que especifica’”.
– Parecer do relator da CEOF, Deputado Eduardo Pedrosa, favorável à proposição e às emendas
apresentadas. APROVADO por votação em processo simbólico (15 deputados presentes).
os
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Iolando, favorável à proposição, acatando as Emendas n 2 a
6. APROVADO por votação em processo simbólico (15 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (15 deputados
presentes).
(20º) ITEM 183: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 988, de 2024, de autoria
do Deputado Pastor Daniel de Castro, que “cria a ferramenta ‘NÃO É BRINCADEIRA É CRIME – Canal de
Denúncia’ nos sítios eletrônicos e aplicativos da Administração Direta, Autárquica e Fundacional do
Distrito Federal”.
– Parecer da relatora da CDDHCLP, Deputada Jaqueline Silva, favorável à proposição. APROVADO por
votação em processo simbólico (15 deputados presentes).
– Parecer da relatora da CAS, Deputada Dayse Amarilio, favorável à proposição. APROVADO por
votação em processo simbólico (13 deputados presentes).
– Parecer do relator da CEOF, Deputado Eduardo Pedrosa, favorável à proposição. APROVADO por
votação em processo simbólico (13 deputados presentes).
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Chico Vigilante, favorável à proposição. APROVADO por votação
em processo simbólico (13 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (13 deputados
presentes).
4 COMUNICADOS DA PRESIDÊNCIA
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Convida os deputados a conhecer o Centro de Controle Operacional – CCO, no dia 7 de novembro.
– Anuncia a presença de professores e alunos do SESI/SENAI de Sobradinho, que participam do
programa Conhecendo o Parlamento, sob a coordenação da Escola do Legislativo.
5 ENCERRAMENTO
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Convoca os deputados para sessão extraordinária a realizar-se em seguida.
– Declara encerrada a sessão.
Observação: O relatório de presença, o relatório de presença por recomposição de quórum e a folha de
votação nominal, encaminhados pelo Setor de Apoio ao Plenário e pela Secretaria Legislativa, estão
anexos a esta ata.
Eu, Primeiro-Secretário, nos termos do art. 128 do Regimento Interno, lavro a presente ata.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO
Primeiro-Secretário
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. 00160, Primeiro(a)-
Secretário(a), em 30/10/2024, às 14:02, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1885479 Código CRC: 51E88D00.
DCL n° 241, de 05 de novembro de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 38b/2024
Relatório de Presença por Recomposição : 38ª Sessão Extraordinária, da 2ª Sessão
Data: 29/10/2024
__________________________________________________________________________________________________
Término da Reunião às 19:11:18
Estavam Presentes
1 CHICO VIGILANTE PT
2 EDUARDO PEDROSA UNIÃO
3 MAX MACIEL PSOL
4 PEPA PP
5 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP
6 RICARDO VALE PT
7 DAYSE AMARILIO PSB
8 JAQUELINE SILVA MDB
9 DOUTORA JANE MDB
10 GABRIEL MAGNO PT
11 FÁBIO FELIX PSOL
12 WELLINGTON LUIZ MDB
13 MARTINS MACHADO REPUBLICAN
14 IOLANDO MDB
Estavam Ausentes
1 DANIEL DONIZET MDB
2 HERMETO MDB
3 JOÃO CARDOSO AVANTE
4 JOAQUIM RORIZ NETO PL
5 JORGE VIANNA PSD
6 PAULA BELMONTE CIDADANIA
7 ROBÉRIO NEGREIROS PSD
8 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD
9 ROOSEVELT PL
10 THIAGO MANZONI PL
_____________________________
Presidente
29/10/2024 19:12 1 Administrador
DCL n° 241, de 05 de novembro de 2024
Portarias 531/2024
Gabinete da Mesa Diretora
PORTARIA-GMD Nº 531, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2024
O GABINETE DA MESA DIRETORA DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, em
conformidade com o Ato da Mesa Diretora nº 50, de 2011, e com o Ato da Mesa Diretora nº 46, de
2017, considerando o Memorando 305 (1886923) e as demais razões apresentadas no Processo SEI
00001-00044356/2024-11, RESOLVE:
Art. 1º Autorizar a utilização do auditório da CLDF, sem ônus, para a realização de Cerimônia
de Formatura do 5º Ano da Escola Classe 312 Norte, no dia 6 de dezembro de 2024, das 8h às 15h.
Parágrafo único. O evento será coordenado pelo servidor Glaicon Souza do
Nascimento, matrícula nº 24.213, que será responsável por entregar o espaço nas mesmas condições
que o recebeu.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOÃO MONTEIRO NETO
Secretário-Geral/Presidência
ANA BEATRIZ FERNANDES WILLEMANN BRYAN ROGGER ALVES DE SOUSA
Secretária-Executiva substituta/Vice- Secretário-Executivo/Primeira-
Presidência Secretaria
RUSEMBERGUE BARBOSA DE ALMEIDA
ANDRÉ LUIZ PEREZ NUNES
Secretário-Executivo/Terceira-
Secretário-Executivo/Segunda-Secretaria
Secretaria
Documento assinado eletronicamente por ANDRE LUIZ PEREZ NUNES - Matr. 21912, Secretário(a)-
Executivo(a), em 01/11/2024, às 17:09, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por ANA BEATRIZ FERNANDES WILLEMANN - Matr.
23889, Secretário(a)-Executivo(a) - Substituto(a), em 01/11/2024, às 17:42, conforme Art. 22, do Ato
do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14
de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por RUSEMBERGUE BARBOSA DE ALMEIDA - Matr.
21481, Secretário(a)-Executivo(a), em 01/11/2024, às 18:44, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente
n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de
2019.
Documento assinado eletronicamente por BRYAN ROGGER ALVES DE SOUSA - Matr.
23698, Secretário(a)-Executivo(a), em 04/11/2024, às 09:50, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente
n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de
2019.
Documento assinado eletronicamente por JOAO MONTEIRO NETO - Matr. 24064, Secretário(a)-Geral da
Mesa Diretora, em 04/11/2024, às 16:18, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1891761 Código CRC: 5AABDB44.
DCL n° 241, de 05 de novembro de 2024
Portarias 536/2024
Diretoria de Gestão de Pessoas
PORTARIA-DGP Nº 536, DE 04 DE NOVEMBRO DE 2024
O DIRETOR DE GESTÃO DE PESSOAS DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no
uso da competência que lhe foi delegada pelo art. 1º, inciso III, da Portaria nº 32/2005, e pelo art. 5º
da Portaria nº 381/2024, ambas do Gabinete da Mesa Diretora; com base no art. 142 da Lei
Complementar n° 840/2011, com redação dada pela Lei Complementar n° 952/2019; nos arts. 2º e 4º
da Lei Complementar nº 952/2019; e no que consta no Processo SEI nº 001-002430/1999, RESOLVE:
AUTORIZAR a conversão em pecúnia de 6 (seis) meses de licença‑prêmio por assiduidade e 3
(três) meses de licença-servidor adquiridos pelo servidor inativo ADEMIR GABRIEL DE ANDRADE,
matrícula nº 11.972-27, não usufruídos, nem convertidos em pecúnia, nem computados para
aposentadoria ou qualquer outro efeito, sendo 1 (um) mês do período aquisitivo de 23/8/1999 a
23/8/2004; 3 (três) meses do período aquisitivo de 24/8/2004 a 26/8/2009; 2 (dois) meses do períodos
aquisitivo de 27/8/2009 a 25/8/2014; e 3 (três) meses referentes ao período aquisitivo de 27/8/2019 a
24/8/2024.
INALDO JOSE DE OLIVEIRA
Diretor de Gestão de Pessoas - Substituto
Documento assinado eletronicamente por INALDO JOSE DE OLIVEIRA - Matr. 11108, Diretor(a) de
Gestão de Pessoas - Substituto(a), em 04/11/2024, às 15:30, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente
n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de
2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1894503 Código CRC: 8DECD5DA.
DCL n° 244, de 08 de novembro de 2024
Designação de Relatorias 1/2024
CCJ
DESIGNAÇÃO DE RELATORES - CCJ
De ordem do Presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Deputado Thiago Manzoni, e nos
termos do art. 78, VI e XIII, do Regimento Interno da CLDF, informo que as proposições abaixo
relacionadas foram designadas aos membros desta Comissão para proferirem parecer.
PRAZO PARA PARECER: 1 dia útil, a partir de 08/11/2024
DEPUTADO
ROBÉRIO NEGREIROS
PL 1386/2024
PL 1387/2024
PRAZO PARA PARECER: 10 dias úteis, a partir de 08/11/2024
DEPUTADO DEPUTADO DEPUTADO DEPUTADO
THIAGO MANZONI CHICO VIGILANTE ROBÉRIO NEGREIROS IOLANDO
PL 1453/2020 PDL 98/2024 PL 1410/2020 PL 498/2019
RENATA FERNANDES TEIXEIRA
Secretária da CCJ
Documento assinado eletronicamente por RENATA FERNANDES TEIXEIRA - Matr. 23962, Secretário(a)
de Comissão, em 07/11/2024, às 14:56, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1903153 Código CRC: DF6A4265.
DCL n° 244, de 08 de novembro de 2024
Portarias 539/2024
Gabinete da Mesa Diretora
PORTARIA-GMD Nº 539, DE 06 DE NOVEMBRO DE 2024
O GABINETE DA MESA DIRETORA DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, em
conformidade com o Ato da Mesa Diretora nº 50, de 2011, e com o Ato da Mesa Diretora nº 46, de
2017, considerando o Despacho 1901744 e as demais razões apresentadas no Processo SEI 00001-
00046069/2024-37, RESOLVE:
Art. 1º Autorizar a utilização do Pátio das Comissões da CLDF, sem ônus, para a realização da
Feira de Artesanato EcoFeira, no período de 2 a 6 de dezembro de 2024, no horário das 8h às 18h.
Parágrafo único. O evento será coordenado pelo servidor Wellington Nonato Coelho Duarte,
matrícula nº 21.476, que será responsável por entregar o espaço nas mesmas condições que o
recebeu.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOÃO MONTEIRO NETO
Secretário-Geral/Presidência
ANA BEATRIZ FERNANDES WILLEMANN BRYAN ROGGER ALVES DE SOUSA
Secretária Executiva Substituta/Vice- Secretário-Executivo/Primeira-
Presidência Secretaria
RUSEMBERGUE BARBOSA DE ALMEIDA
ANDRÉ LUIZ PEREZ NUNES
Secretário-Executivo/Terceira-
Secretário-Executivo/Segunda-Secretaria
Secretaria
Documento assinado eletronicamente por RUSEMBERGUE BARBOSA DE ALMEIDA - Matr.
21481, Secretário(a)-Executivo(a), em 07/11/2024, às 12:33, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente
n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de
2019.
Documento assinado eletronicamente por ANA BEATRIZ FERNANDES WILLEMANN - Matr.
23889, Secretário(a)-Executivo(a) - Substituto(a), em 07/11/2024, às 14:23, conforme Art. 22, do Ato
do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14
de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por ANDRE LUIZ PEREZ NUNES - Matr. 21912, Secretário(a)-
Executivo(a), em 07/11/2024, às 14:58, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por BRYAN ROGGER ALVES DE SOUSA - Matr.
23698, Secretário(a)-Executivo(a), em 07/11/2024, às 17:16, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente
n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de
2019.
Documento assinado eletronicamente por JOAO MONTEIRO NETO - Matr. 24064, Secretário(a)-Geral da
Mesa Diretora, em 07/11/2024, às 17:27, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1901763 Código CRC: 866B0F34.
DCL n° 244, de 08 de novembro de 2024
Portarias 536/2024
Gabinete da Mesa Diretora
PORTARIA-GMD N.º 536, DE 06 DE NOVEMBRO DE 2024
O GABINETE DA MESA DIRETORA DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso de
suas atribuições regimentais e nos termos do Ato da Mesa Diretora n.º 179/2023, RESOLVE:
Art. 1º Aprovar o(s) seguinte(s) Requerimento(s) de Sessão Solene:
Requerimento Autoria Assunto
Requer a realização de Sessão Solene em
1.719/2024 Dep. Thiago Manzoni
homenagem ao Dia do Conselheiro Tutelar.
Requer a realização de Sessão Solene em
reconhecimento aos desdobramentos da Frente
1.720/2024 Dep. Doutora Jane
Parlamentar de Combate ao Feminicídio: Integração
das Políticas Afirmativas.
Requer a realização de Sessão Solene em
1.721/2024 Dep. Martins Machado homenagem aos Pioneiros do Karatê no Distrito
Federal.
Requer a realização de Sessão Solene em
1.723/2024 Dep. Thiago Manzoni
homenagem ao Dia do Policial Militar Veterano.
Requer a realização de Sessão Solene em
1.724/2024 Dep. Fábio Felix homenagem aos Brigadistas Voluntários de Incêndios
no Distrito Federal.
Requer a realização de Sessão Solene em
homenagem a artistas e movimentos da Cultura Hip
1.726/2024 Dep. Max Maciel
Hop do Distrito Federal e fechamento da Semana
Distrital do Hip Hop.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOÃO MONTEIRO NETO
Secretário-Geral/Presidência
ANA BEATRIZ FERNANDES WILLEMANN BRYAN ROGGER ALVES DE SOUSA
Secretária Executiva Substituta/Vice- Secretário Executivo/Primeira
Presidência Secretaria
RUSEMBERGUE BARBOSA DE ALMEIDA
ANDRE LUIZ PEREZ NUNES
Secretário Executivo/Terceira
Secretário Executivo/Segunda Secretaria
Secretaria
Documento assinado eletronicamente por RUSEMBERGUE BARBOSA DE ALMEIDA - Matr.
21481, Secretário(a)-Executivo(a), em 06/11/2024, às 11:18, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente
n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de
2019.
Documento assinado eletronicamente por BRYAN ROGGER ALVES DE SOUSA - Matr.
23698, Secretário(a)-Executivo(a), em 06/11/2024, às 12:21, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente
n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de
2019.
Documento assinado eletronicamente por ANDRE LUIZ PEREZ NUNES - Matr. 21912, Secretário(a)-
Executivo(a), em 06/11/2024, às 15:58, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por ANA BEATRIZ FERNANDES WILLEMANN - Matr.
23889, Secretário(a)-Executivo(a) - Substituto(a), em 06/11/2024, às 16:35, conforme Art. 22, do Ato
do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14
de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por JOAO MONTEIRO NETO - Matr. 24064, Secretário(a)-Geral da
Mesa Diretora, em 06/11/2024, às 18:29, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1899462 Código CRC: A052CAE8.
DCL n° 244, de 08 de novembro de 2024
Portarias 537/2024
Gabinete da Mesa Diretora
PORTARIA-GMD Nº 537, DE 06 DE NOVEMBRO DE 2024
O GABINETE DA MESA DIRETORA DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, em
conformidade com o Ato da Mesa Diretora nº 50, de 2011, e com o Ato da Mesa Diretora nº 46, de
2017, considerando o Memorando 165 (1901167) e as demais razões apresentadas no Processo
SEI 00001-00046048/2024-11, RESOLVE:
Art. 1º Autorizar a utilização do foyer do auditório e do auditório da CLDF, sem ônus, para a
realização do evento Conscientização sobre o Novembro Azul - mês de prevenção sobre saúde do
homem, no dia 28 de novembro de 2024, no horário das 9h às 18h.
Parágrafo único. O evento será coordenado pelo servidor Felipe Stabnow Santos, matrícula
nº 23.443, que será responsável por entregar o espaço nas mesmas condições que o recebeu.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOÃO MONTEIRO NETO
Secretário-Geral/Presidência
ANA BEATRIZ FERNANDES WILLEMANN BRYAN ROGGER ALVES DE SOUSA
Secretária Executiva Substituta/Vice- Secretário-Executivo/Primeira-
Presidência Secretaria
RUSEMBERGUE BARBOSA DE ALMEIDA
ANDRÉ LUIZ PEREZ NUNES
Secretário-Executivo/Terceira-
Secretário-Executivo/Segunda-Secretaria
Secretaria
Documento assinado eletronicamente por ANDRE LUIZ PEREZ NUNES - Matr. 21912, Secretário(a)-
Executivo(a), em 06/11/2024, às 18:54, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por RUSEMBERGUE BARBOSA DE ALMEIDA - Matr.
21481, Secretário(a)-Executivo(a), em 07/11/2024, às 12:33, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente
n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de
2019.
Documento assinado eletronicamente por ANA BEATRIZ FERNANDES WILLEMANN - Matr.
23889, Secretário(a)-Executivo(a) - Substituto(a), em 07/11/2024, às 14:23, conforme Art. 22, do Ato
do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14
de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por BRYAN ROGGER ALVES DE SOUSA - Matr.
23698, Secretário(a)-Executivo(a), em 07/11/2024, às 17:16, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente
n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de
2019.
Documento assinado eletronicamente por JOAO MONTEIRO NETO - Matr. 24064, Secretário(a)-Geral da
Mesa Diretora, em 07/11/2024, às 17:27, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1901672 Código CRC: 935583F0.
DCL n° 244, de 08 de novembro de 2024 - Suplemento
Ata Circunstanciada Sessão Ordinária 39/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA CIRCUNSTANCIADA DA 39ª
(TRIGÉSIMA NONA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
DE 5 DE NOVEMBRO DE 2024.
INÍCIO ÀS 18H53MIN TÉRMINO ÀS 18H58MIN
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Nos temos do art. 120 do Regimento Interno,
declaro aberta a sessão extraordinária de 5 de novembro de 2024.
Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Solicito aos deputados que registrem suas presenças nos terminais.
(Procede-se à verificação do quórum por meio do painel eletrônico.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Convido o deputado Ricardo Vale a secretariar
os trabalhos da mesa.
(As ementas das proposições foram reproduzidas de acordo com a Ordem do Dia disponibilizada pela
Secretaria Legislativa/CLDF.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Item nº 1:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 1.399/2024, de autoria do Poder
Executivo, que “Abre crédito suplementar à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal no valor de R$
200.000.000,00”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 20 deputados. Houve votos contrários dos
seguintes deputados: deputada Dayse Amarilio, deputado Max Maciel e deputado Fábio Félix. Houve 1
abstenção: deputado Gabriel Magno.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 2:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 1.400/2024, de autoria do Poder
Executivo, que “Abre crédito adicional à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal no valor de R$
15.302.964,00”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 3:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 1.397/2024, de autoria do Poder
Executivo, que “Abre crédito suplementar à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal no valor de R$
9.217.694,00”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 4:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 1.318/2024, de autoria do Poder
Executivo, que “Dispõe sobre a revisão do Plano Plurianual para o quadriênio 2024-2027, aprovado
pela Lei nº 7.378, de 29 de dezembro de 2023”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados. Houve votos contrários dos
seguintes deputados: deputada Dayse Amarilio, deputado Max Maciel, deputado Chico Vigilante,
deputado Gabriel Magno, deputado Fábio Félix e deputado Ricardo Vale.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Quero fazer uma retificação. O Projeto de Lei nº 1.400/2024 não foi aprovado em primeiro
turno. Desconsiderem a votação em segundo turno.
Nada mais havendo a tratar, declaro encerrada a sessão.
(Levanta-se a sessão às 18h58min.)
As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.
Documento assinado eletronicamente por MIRIAM DE JESUS LOPES AMARAL - Matr. 13516, Chefe do
Setor de Registro e Redação Legislativa, em 06/11/2024, às 18:05, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1899100 Código CRC: 9399204D.
DCL n° 244, de 08 de novembro de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 95b/2024
LIDO
ATA SUCINTA DA 95ª (NONAGÉSIMA QUINTA) SESSÃO ORDINÁRIA
Ata considerada lida e aprovada na 97ª (NONAGÉSIMA SÉTIMA) Sessão Ordinária, em 05 de
NOVEMBRO de 2024.
Documento assinado eletronicamente por LUCAS DEMETRIUS KONTOYANIS - Matr. 22405, Assessor(a)
Especial, em 05/11/2024, às 15:06, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no
Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1896568 Código CRC: E38DB676.
DCL n° 244, de 08 de novembro de 2024
Portarias 538/2024
Gabinete da Mesa Diretora
PORTARIA-GMD Nº 538, DE 6 DE NOVEMBRO DE 2024
O GABINETE DA MESA DIRETORA DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, em
conformidade com o Ato da Mesa Diretora nº 50, de 2011, e com o Ato da Mesa Diretora nº 46, de
2017, considerando o Parecer 208 (1901616) e as demais razões apresentadas no Processo SEI 00001-
00006057/2024-70, RESOLVE:
Art. 1º Autorizar a utilização do auditório da CLDF, sem ônus, para a realização da gravação
de entrevistas da Série Memória Viva, no dia 22 de novembro de 2024, das 10h às 12h.
Parágrafo único. O evento será coordenado pela servidora Angela Maria Silvério, matrícula
nº 18.345, que será responsável por entregar o espaço nas mesmas condições que o recebeu.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOÃO MONTEIRO NETO
Secretário-Geral/Presidência
ANA BEATRIZ FERNANDES WILLEMANN BRYAN ROGGER ALVES DE SOUSA
Secretária-Executiva substituta/Vice- Secretário-Executivo/Primeira-
Presidência Secretaria
RUSEMBERGUE BARBOSA DE ALMEIDA
ANDRÉ LUIZ PEREZ NUNES
Secretário-Executivo/Terceira-
Secretário-Executivo/Segunda-Secretaria
Secretaria
Documento assinado eletronicamente por ANDRE LUIZ PEREZ NUNES - Matr. 21912, Secretário(a)-
Executivo(a), em 06/11/2024, às 18:58, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por RUSEMBERGUE BARBOSA DE ALMEIDA - Matr.
21481, Secretário(a)-Executivo(a), em 07/11/2024, às 12:33, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente
n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de
2019.
Documento assinado eletronicamente por ANA BEATRIZ FERNANDES WILLEMANN - Matr.
23889, Secretário(a)-Executivo(a) - Substituto(a), em 07/11/2024, às 14:23, conforme Art. 22, do Ato
do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14
de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por BRYAN ROGGER ALVES DE SOUSA - Matr.
23698, Secretário(a)-Executivo(a), em 07/11/2024, às 17:16, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente
n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de
2019.
Documento assinado eletronicamente por JOAO MONTEIRO NETO - Matr. 24064, Secretário(a)-Geral da
Mesa Diretora, em 07/11/2024, às 17:27, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1901718 Código CRC: 5D04CE5C.
DCL n° 244, de 08 de novembro de 2024
Atos 163/2024
Mesa Diretora
ATO DA MESA DIRETORA Nº 163, DE 2024
Autoriza a participação de parlamentar em
evento externo.
A MESA DIRETORA DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso de suas
atribuições regimentais, nos termos do Ato da Mesa Diretora nº 73, de 2024, considerando o
Memorando 85 (1901792) e as demais razões apresentadas no Processo SEI nº 00001-
00046108/2024-04, RESOLVE:
Art. 1º Conceder licença ao Deputado Ricardo Vale, Vice-presidente, a fim de que participe
da Cerimônia de Abertura e do evento Jogos da Juventude, nos dias 13 a 17 de novembro de 2024,
na cidade de João Pessoa / Paraíba, sem prejuízo de seu subsídio.
Art. 2º A participação será com custeio pela CLDF de passagens aéreas, nos trechos Brasília -
João Pessoa/Paraíba / João Pessoa/Paraíba - Brasília, e de 4 diárias e meia.
Art. 3º Fica autorizada a alteração do período do afastamento para efeito de concessão de
diárias, licença parlamentar, e emissão de passagens para o primeiro dia anterior ao início ou para o
subsequente ao término do evento, em caso de indisponibilidade de passagem ou quando os horários
disponíveis se demonstrarem inconvenientes em função tanto da saída na origem, em horário anterior
às 7 horas, quanto da chegada ao destino, após às 22 horas, conforme § 1º, art. 6º do Ato da Mesa nº
73, de 2024.
Art. 4º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.
Sala de Reuniões, 7 de novembro de 2024.
DEPUTADO WELLINGTON LUIZ
Presidente
DEPUTADO RICARDO VALE DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO
Vice-Presidente Primeiro-Secretário
DEPUTADO ROOSEVELT DEPUTADO MARTINS MACHADO
Segundo-Secretário Terceiro-Secretário
Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr.
00142, Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 07/11/2024, às 12:04, conforme Art.
22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº
214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por ROOSEVELT VILELA PIRES - Matr. 00141, Segundo(a)-
Secretário(a), em 07/11/2024, às 12:13, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. 00160, Primeiro(a)-
Secretário(a), em 07/11/2024, às 12:19, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por MARCOS MARTINS MACHADO - Matr. 00155, Terceiro(a)-
Secretário(a), em 07/11/2024, às 12:33, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1902469 Código CRC: 73DA5B44.
DCL n° 244, de 08 de novembro de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 95a/2024
3 0
_
PT
N
J
J
N
A
22221111111111000000000
N
_
/1 0 /2 0
_ _
r eo
t
o m
u s
O R
o m
u s
3
2
1
0
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
9
8
7
6
5
4
3
2
1
º
_ _
2 4
_
sa
e
t
G
e
ê
WTRRRRPPPMMJJJIHGFEDDDC
N
_
1 7 :1 0
_ _ _
e n tl
i z a
P a
i f i
E V
P a
n c i
E L LH
I AO
O SO
G EO
B ÉI
C AE
P AA
U LA
S TA
X
A R TO
A QO
à OA
Q UO
L AE
R MA
B RÁ
B ID
U AO
U TA
Y SA
N IH
I C
o m e
_ _ _R
_ _
e s
ç ã
r l
c a
I A
r l
a s
I NG
OE
VR
IR
IR
D
A
O RM
AI
NU
I
CE
LN
DE
TI
EO
R DO
RE
E LO
P
_ _e
u
_
:
o
a
d
N
a
G
EOOO
B
CSMAIOOLFOAA
V
a
_n
P_
_
2 3
m e
o s
N A
m e
:
T OM
AL
T
M
N
V
E LD
AI
E
M
RR
DN
E
ME
L
P
JM
AD
OI
G
r l
_ _i
ã
r e s i d_
_ _ _
A
n t a r
:
n t a r
N L UN
Z O N
O R R OE
G R EA
L E
M O N TN
I E LL
A C H AO
R I ZO
S O
S I L
A G N OI
X
E D R OA
N E
R I L IN
I Z EI
L A N
a m e n
_ _ _ _o
: 9 5
e_
u
II
I
E
D
V
S
OTT
t
_ª
n
_
s
Z
DR
D
ON
A
A
E
a
_
S
t e_
e
AO
E
E
r
_e
_
n
S
T
_s
_
t
C
C
O
_s
_
e
R
A
_ã
_ _
s :
U Z
S T
_ _o
O
_
1
R
_
_
O
_r
_
_d
_
_i
n
_
J
_
á
u
_
r
s
_i
t
P
P
P
_a
i f
a
S
a
_,
i
r
D
r
_d
c a
t
t
MPPPPPPCPPRPAMMMPPUMPPP
P
_aR
t
i
i
DLLRSTPIPSELVDDDTSNDSLT
a
_
2e
i v
d o
d o
B
D
D
D A
O LP
U
A NB
B
B
O LI
ÃB
B
r t
_ _ª
l a
a
D
B
T
O
i
_St
s :
A N
L I
E
d o
_ _e
s só
r i
0
_ão
11111111111111111111111
H
_o
d
5 :5
:5
:5
:5
:5
:5
:5
:5
:5
:5
:5
:5
:5
:5
:5
:5
:6
:6
:5
:5
:5
:5
:
o r
_ _
Le
20030133112121301011510
a
_eP
68051886117249176847770
_gr
T
:::::::::::::::::::::::
_ie
s
1
e x
4 45
50
91
72
65
50
82
65
82
24
23
43
31
33
02
00
45
63
05
20
85
40
8
_ _l
as
e
t
_tn
iç
o
BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB
M
_v
a
iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
o
_a
s
o mo
mo
mo
mo
mo
mo
mo
mo
mo
mo
mo
mo
mo
mo
mo
mo
mo
mo
mo
mo
mo
mo
m
d o
_ _
O
p
eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
_ro
ttttttttttttttttttttttt
_dr
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr
_i
n
R
iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
_
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
_áe _ru _i
an
_ _
di
ã o
_a _
9
_ª _
L
_ _e _g
i
_s _l
a
_
t
_u _r _a _ _ _
D
_ _i
a
_ _: _3 _0 _/
1
_
0
_
/
_2 _0 _2 _4
A
_
d m
_
in
_
is tra
_
d
_
o r
DCL n° 244, de 08 de novembro de 2024 - Suplemento
Ata Circunstanciada Sessão Ordinária 97/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA CIRCUNSTANCIADA DA 97ª
(NONAGÉSIMA SÉTIMA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
DE 5 DE NOVEMBRO DE 2024.
INÍCIO ÀS 15H TÉRMINO ÀS 18H53MIN
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Está aberta a presente sessão ordinária.
Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Convido o nobre amigo e deputado Pastor Daniel de Castro a secretariar os trabalhos da mesa.
Dá-se início aos
Comunicados da Mesa.
Sobre a mesa, expediente que será lido pelo senhor secretário.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Boa tarde, presidente. Boa tarde, queridos
funcionários e assessores, pessoas que assistem a nós e as que estão na galeria.
Presidente, antes de fazer a leitura do expediente, quero cumprimentá-lo, imagino que vossa
excelência fará uso da palavra. Eu acompanhei por distância – estou fazendo uma série de exames
médicos – este dia memorável de hoje em que o governador nomeia mais de mil policiais civis e
policiais penais. Como sei que esta é uma luta de vossa excelência – tenho um carinho muito grande
pela Polícia Militar e acompanhei tudo que aconteceu aqui –, sei do empenho de vossa excelência e
imagino que o seu coração deve estar radiante de alegria, eu não poderia perder a oportunidade de
cumprimentá-lo e dar-lhe os parabéns. Graças a Deus a Polícia Civil e a Polícia Penal têm um
representante digno, à altura de vossa excelência nesta casa. Parabéns pelo dia de hoje. Brasília
agradece a vossa excelência.
(Leitura do expediente.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – O expediente lido vai a publicação.
Sobre a mesa, a seguinte ata de sessão anterior:
– Ata Sucinta da 95ª Sessão Ordinária.
Não havendo objeção do Plenário, esta presidência dispensa a leitura e dá por aprovada sem
observações a ata mencionada.
Neste momento, gostaria de saudar o presidente do Sindireta, doutor Ibrahim, e o diretor
Márcio Paiva. Eu gostaria de firmar o compromisso de incluir o projeto do Hemocentro na reunião de
líderes da próxima segunda-feira. O projeto já chegou a esta casa, foi lido há pouco pelo deputado
Pastor Daniel de Castro. O projeto do Hemocentro é extremamente importante. Vocês estiveram nesta
casa pedindo por ele. O governador orientou o Gustavo Rocha e solicitou que déssemos prioridade ao
projeto.
Portanto, nós iremos incluir o projeto do Hemocentro na reunião de líderes da próxima
segunda-feira. Eu vou pedir para o Manoel já mandar uma circular a todos os deputados, para que
consigamos votá-lo na próxima terça-feira. Então, fica o nosso compromisso e o desejo de sucesso a
essa carreira, que tanto merece um tratamento diferenciado. Muito obrigado ao Ibrahim, ao Márcio e a
todos os diretores do Sindireta.
Quero aproveitar para saudar os futuros servidores da Câmara Legislativa. Muito obrigado pela
presença de vocês. Nós, da Mesa Diretora e deputados, firmamos um compromisso e, todo mês,
continuamos convocando os aprovados. Chamamos agora no mês de outubro, no mês de novembro
também vamos chamar mais, mais ou menos no início da segunda quinzena.
Lembro que hoje vamos votar o PAI, se Deus quiser. Com a aprovação do PAI, obviamente,
teremos a possibilidade de aumentar o número de convocados. Então, se Deus quiser, daqui a pouco,
votaremos e aprovaremos o PAI, permitindo assim que haja mais espaço para a convocação de novos
servidores para a Câmara Legislativa. Muito obrigado.
Constata-se que não há em plenário o quórum necessário para continuar a sessão. Esta
presidência vai aguardar quinze minutos para que o quórum se complete.
Está suspensa a sessão.
(Suspensa às 15h08min, a sessão é reaberta às 15h20min.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Está reaberta a sessão.
Dá-se início ao
PEQUENO EXPEDIENTE.
Passa-se aos
Comunicados de Líderes.
Concedo a palavra ao deputado Pastor Daniel de Castro. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Iolando.
DEPUTADO IOLANDO (MDB. Como líder. Sem revisão do orador.) – Boa tarde, senhor
presidente, senhoras e senhores deputados. Deputada Jaqueline Silva, seja bem-vinda, é uma honra
tê-la conosco neste plenário, todos nós a acolhemos muito bem.
Cumprimento a galeria, com a representação dos enfermeiros. Sejam bem-vindos, a casa é de
vocês.
Eu quero fazer referência a uma situação desagradável que aconteceu recentemente. Não foi
na cidade de Brasília, deputado Chico Vigilante, mas essa situação se repete em todo o país, por vários
lugares do nosso Brasil. A situação aconteceu na cidade de Luziânia, com uma pessoa com deficiência,
um cadeirante, que solicitou transporte pelo aplicativo Uber. Eu acho que muitos já sabem dessa
história, ou até mesmo já passaram por esse tipo de caso.
Eu quero registrar minha indignação e apresentar uma possibilidade de nós tirarmos dessa
situação as pessoas com deficiência, em especial as do Distrito Federal, mas é claro que o nosso
propósito é que todo o país se engaje na defesa da pessoa com deficiência.
O que aconteceu foi que um cadeirante solicitou uma viagem pelo aplicativo de transporte Uber
ou 99 e, quando o proprietário do veículo viu que era uma pessoa com deficiência, especificamente um
cadeirante, simplesmente se recusou a levá-la.
(Intervenção fora do microfone.)
DEPUTADO IOLANDO – Exatamente, deputado Chico Vigilante. Isso é crime.
Então, nós manifestamos repúdio à ação desse senhor que negou o serviço à pessoa com
deficiência. Eu digo mais. Esse tipo de ação, como a desse motorista do Uber, não é isolada, há muitas
pessoas que já reclamaram no nosso gabinete, na Secretaria da Pessoa com Deficiência, na Ouvidoria,
inúmeras vezes, relatando que foram tratados como lixo ou como um objeto qualquer, não recebendo
a significância e a importância de um ser humano, muito menos de uma pessoa com deficiência ou um
cadeirante.
Eu, como parlamentar, na condição de uma pessoa com deficiência e representante do povo do
Distrito Federal, especialmente nessa causa das pessoas com deficiência, repudio a ação dessas
pessoas que agem dessa forma com as pessoas com deficiência, em especial com os cadeirantes.
Se o cadeirante pedir um Uber, aja com sabedoria, aja com compaixão. Não são todas as
pessoas que nasceram deficientes, elas não têm culpa de ter adquirido uma deficiência e de
necessitarem de um serviço que é público – ele se tornou um serviço público.
Nós, como fiscalizadores e observadores, não podemos aceitar nem admitir que um cidadão
passe por esse constrangimento, por essa vexatória situação, humilhação, desumanidade. Quero
conclamar os nossos pares para nos ajudar a fim de que as pessoas com deficiência tenham dignidade
nesta cidade. Na capital do país, nos arredores dela, estamos vendo pessoas sendo achincalhadas,
sendo expulsas, sendo excluídas. Isso não pode acontecer. Isso não é política do nosso Distrito
Federal. Nós não aceitamos esse tipo de ação. Eu repudio isso que aconteceu.
Senhor presidente, nós vamos fazer uma representação e protocolá-la no Ministério Público
contra esse cidadão. Estão registrados o número do carro, o nome do motorista, o horário, o nome da
pessoa com deficiência que foi rejeitada.
Nós não vamos aceitar isso. Isso nos causa indignação. Isso é revoltante. Nós repudiamos a
ação desses indivíduos que agem de forma discriminatória em relação à pessoa com deficiência. Não
vamos aceitar isso. Como disse o nosso deputado, isso é crime, e crime tem que ser combatido. Essa
pessoa vai ter que responder à justiça do nosso Distrito Federal.
Que possamos, juntos, somar as nossas forças e atuar contra essa desumanidade!
Muito obrigado, senhor presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Iolando. Vossa excelência
tem a nossa solidariedade. Parabéns pelo discurso.
Quero registrar e agradecer a presença da delegada Cláudia Alcântara, presidente do Sindicato
dos Delegados da Polícia do Distrito Federal. É um prazer recebê-la. Se quiser sentar conosco, será um
prazer. Sinta-se em casa.
Hoje teremos a apreciação de um importante projeto sobre concurso, e a delegada Cláudia tem
pedido bastante para que ele seja votado. Se Deus quiser, hoje, votaremos e aprovaremos esse
importante projeto para destravar o concurso – inclusive para delegados de polícia, Cláudia, porque é
uma necessidade.
Hoje tivemos a alegria e a felicidade – o deputado Pastor Daniel de Castro já falou disso, mas
vale a pena falar novamente – de noticiar a convocação de 800 policiais civis, agentes e escrivães,
além de 250 policiais penais, o que vai reforçar bastante a segurança pública do Distrito Federal. De
fato, passamos por um momento muito difícil: o menor efetivo da história da Polícia Civil. A Cláudia foi
diretora de pessoal por muito tempo e sabe dessas angústias. Então, este momento é importante para
nós. Também precisamos reforçar as outras carreiras, os outros quadros, como o de delegado de
polícia, de perito criminal.
Saúdo e agradeço a presença do presidente do nosso Sinpol, Enoque. Obrigado, Enoque. A
vitória de hoje é uma vitória de todos nós policiais. Muito obrigado.
Concedo a palavra à deputada Paula Belmonte. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (Minoria. Como líder. Sem revisão do orador.) – Presidente, boa
tarde. Desejo boa tarde a todas as pessoas.
Eu quero hoje iniciar, presidente, dizendo que aqui, agora, na porta desta casa, está
acontecendo mais um ato de mais uma categoria do Distrito Federal, a carreira Gaps, cujos membros
estão pedindo para serem recebidos, por meio de uma comissão, pela Secretaria de Economia, para
tratar do processo de reestruturação que está parado há vários meses na secretaria. Eles querem ter
um posicionamento da Secretaria de Economia.
Eu gostaria de pedir a vossa excelência, deputado Iolando, vice-líder do governo, que tentasse
entrar em contato com o Governo do Distrito Federal, com a Secretaria de Economia, para que
recebam uma comissão hoje. Eles estão aqui, agora, em frente à Câmara Legislativa. Daqui a pouco
devem entrar e ocupar a galeria. Esta é a categoria que ganha menos no serviço público do Distrito
Federal e amarga mais de 10 anos sem reestruturação da sua carreira. São vários técnicos de
radiologia, técnicos de atenção à saúde bucal, técnicos administrativos da Secretaria de Saúde. Quero
fazer este pedido.
Além disso, presidente, nós protocolamos hoje – já foi lido – um projeto de decreto legislativo,
um PDL, para sustar os efeitos da portaria publicada pelo Inas, que aumenta, mais uma vez – é o
segundo reajuste em menos de um ano –, o plano de saúde dos servidores públicos do Distrito Federal.
Também estamos entrando no Tribunal de Contas com uma representação contra isso.
No ano passado, o governo mandou um projeto – e esta casa votou, é verdade – de reajuste
acumulado muito abaixo das perdas inflacionárias do período de congelamento, muito abaixo do que os
servidores pediram, mas um reajuste linear para as categorias. Foram 6% ao ano: 6% no ano passado,
6% neste ano e 6% no ano que vem. E o que o governo fez no ano passado? Concedeu 6% de
reajuste para os servidores e um aumento, no plano de saúde, de 22,5% para os titulares; para os
dependentes, o reajuste chega a 113%! O governo, no ano passado, já havia feito isto: dar com uma
mão e tirar com as duas do servidor público. Agora, mais um reajuste do Inas de 9% para os titulares
e, para os dependentes, chega a 86%. Coloca com uma mão e está retirando agora com 4, com todas.
Zerou o reajuste que o governo tanto celebrou como algo extraordinário.
De novo: o reajuste de 6% fica abaixo do que deveria, se considerarmos os anos de
congelamento e as perdas inflacionárias dos servidores públicos. É por isso que eles estão, desde o ano
passado, quase todas as semanas, ocupando estas galerias, pedindo negociação, reestruturação de
carreira.
E o Inas não explica essa gestão, pelo contrário... Foi isso que motivou a nossa representação
ao Tribunal de Contas. Quando nós olhamos as contas do Inas, verificamos que estão parados –
investidos, na verdade –, no mercado financeiro, 60 milhões de reais dos servidores públicos, que, mais
uma vez, terão que pagar a conta pela má gestão de um instituto.
Eu já ouvi alguns defensores da base do governo dizendo: “Não, mas compara com os planos
de saúde do setor privado, do mercado”. Ora, se for para comparar com os planos de saúde do
mercado, não precisa de plano de saúde do governo. Não é esse o critério, não é essa a base de
comparação. O governo está acabando com uma conquista fundamental dos servidores públicos, que
foi o Inas, garantido em lei, com muita luta e mobilização. O plano de saúde agora volta a ser
completamente atacado, mais uma vez.
Eu gostaria de pedir que o projeto de decreto legislativo seja apreciado e que a direção do Inas
seja chamada e convocada, porque ela precisa explicar os motivos de reajustes tão absurdos, acima da
inflação, enquanto os servidores amargam atualmente muitas dificuldades de negociação com o próprio
Governo do Distrito Federal.
Presidente, eu peço mais alguns minutos para encerrar minha fala. Eu falei, na semana
passada, que o Distrito Federal está virando a terra de quem gosta de fazer negócio, inclusive da
relação do governo com as empresas que prestam serviços terceirizados. Chegamos ao cúmulo de um
cidadão, hoje, no Distrito Federal, ter dificuldade até de morrer. Acabou de sair na imprensa uma
denúncia.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Uma pessoa que faleceu havia comprado um jazigo com 3
lugares. Existem documentos que comprovam essa compra. Está escrito no contrato: “compra do
jazigo e serviço de funerária”. O contrato foi assinado e entregaram o recibo do pagamento.
Quando ele faleceu e a família foi providenciar o enterro, o que a empresa que administra o
cemitério disse, deputado? “Não, ele não pode ser enterrado, porque tem uma dívida. Ele não pagou as
taxas de manutenção do cemitério. Para ser enterrado, precisa pagar a taxa de 5 mil reais.” Diz a
família que, em vida, ele não foi cobrado. Aliás, o TJDFT, inclusive, decidiu que ele deveria ser
enterrado. Pois bem, a empresa que administra o cemitério não acatou a decisão judicial. A família
precisou enterrá-lo em Minas Gerais, mesmo apresentando o recibo de compra.
Isso é um negócio escandaloso! É escandaloso o que acontece nesta cidade. O governo
privatizou tudo, entregou tudo para o setor privado. E o governo ainda faz uma declaração dizendo que
vai celebrar, vai comemorar, acompanhar a vitória do Trump para defender o Estado mínimo. Ora,
Estado mínimo é algo que o Governo do Distrito Federal já faz. A população hoje está implorando pela
presença do Estado, para ter governo, porque não há governo nesta cidade. Nem o direito a morrer
dignamente a população do Distrito Federal tem mais. É impressionante o descaso por que passa esta
cidade.
Encerro minha fala, presidente – quero só mais 1 minuto –, comentando sobre um debate que
aconteceu na semana passada, na Câmara dos Deputados, a respeito da reforma tributária. Nesta
casa, nós escutamos várias vezes acusações de que o governo Lula não aumentou... a alíquota de
imposto de renda sobre salários-mínimos, ou seja, fake news que insistem em alastrar.
Na semana passada, foi votada uma parte da reforma tributária para taxar os super-ricos.
Adivinhem como a bancada do DF se comportou? Dos 8 deputados, apenas 2 votaram a favor da
taxação dos super-ricos no estado mais desigual do país, presidente, que tem a maior renda per
capita do Brasil quando olhamos para o Lago Sul e a menor quando olhamos para outras regiões
administrativas. Os 6 deputados, que já estão sendo chamados de a bancada high society, do alto luxo,
não quiseram votar a taxação das grandes fortunas.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Veja o que o texto dizia, presidente: “Taxar aqueles e aquelas
que possuem fortunas de 10 milhões de reais ou mais”. Sabe qual é o tamanho do imposto, deputado
Fábio Félix? Meio por cento. Um por cento da população para financiar políticas públicas importantes.
Esses 6 parlamentares do Distrito Federal que votaram contra prestam um desserviço para esta cidade
e para este país ao protegerem interesses daqueles e daquelas que deveriam contribuir com o conjunto
da população, da sociedade, para combater a desigualdade.
Eu repudio e lamento a postura desses 6 parlamentares do Distrito Federal e elogio o voto da
deputada federal Erika Kokay e do deputado federal Reginaldo Veras, que votaram pela justiça social e
pela taxação dos super-ricos no Brasil.
Infelizmente, a matéria não prosperou, porque não obteve voto suficiente, presidente, mas a
luta por uma reforma tributária justa segue. Nós vamos continuar nos mobilizando para que o
Congresso Nacional possa reverter essa grande injustiça que temos no país, com um sistema tributário
regressivo e que penaliza, de fato, os mais pobres.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado.
Convido para fazer uso da palavra o deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Como líder. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
senhoras e senhores deputados, eu vim aqui nesta tarde para subir nesta tribuna e dar voz àqueles
que não têm voz, para reclamar por aqueles que não podem reclamar. Eu quero falar dos mortos no
Distrito Federal.
Eu tenho aqui em mãos o contrato que o Governo do Distrito Federal firmou com esta
concessionária Campo da Esperança, em 2001, quando houve a privatização dos cemitérios no Distrito
Federal. O contrato foi estimado, na época, em R$71.943.457,30. É esse o valor que foi estimado na
concessão. E sabe quanto o Governo do Distrito Federal recebe – é importante a população tomar
conhecimento – pela privatização, deputado Gabriel Magno? Recebe 5% do valor faturado. Cinco por
cento!
Quando fizeram o contrato, assumiram o compromisso de fazer ossário, construir cinzário,
construir crematório e manter os cemitérios em perfeito estado de conservação. Vá ao cemitério hoje
para ver a situação. Está tudo detonado, está tudo acabado. Há cemitério do Campo da Esperança em
que a terra está abrindo e os caixões estão aparecendo, e ninguém faz nada!
Eu já havia dito aqui e agora repito: pobre está proibido de morrer no Distrito Federal. Mesmo
quanto à parte do contrato que diz que eles teriam que fazer o sepultamento social, o que acontece
quando a pessoa não tem como pagar, eles não estão fazendo absolutamente nada.
A verdade é que as pessoas estão morrendo em Brasília e sendo enterradas em Goiás.
Esse cidadão que faleceu e que a Globo mostrou hoje, com propriedade, tinha comprado o
jazigo, mas disseram que ele não havia pago a taxa de manutenção. Como é que ele ia pagar a taxa de
manutenção se ele estava vivo, deputado Fábio Félix? A manutenção é feita depois que o cabra é
enterrado. Como é que ele, estando vivo, iria pagar a taxa de manutenção?
A verdade é que a Campo da Esperança sequer respeita o sonho que as pessoas têm. O sonho
desse cidadão era ser sepultado em Taguatinga, mas tiveram que sepultá-lo em Minas Gerais.
Portanto, o Governo do Distrito Federal precisa ter vergonha, coragem, e romper o contrato
com essa empresa exploradora. Essa é a demonstração clara de que a privatização, pelo menos nos
serviços de cemitério, deu errado.
Eu, enquanto presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, já vinha buscando elementos
para ir para cima com a fiscalização da prestação de serviços dessa empresa. Agora eu digo que esse é
um caso de polícia. Eu vou oficiar a Delegacia de Defesa do Consumidor e o Ministério Público, porque
esse povo da Campo da Esperança tem que parar na cadeia pelos crimes que está praticando no
Distrito Federal. Nós não podemos aceitar passivamente o que está acontecendo com a população do
Distrito Federal. Aqui, nesta Câmara Legislativa, nós temos que dar voz aos que não têm voz, que são,
exatamente, aqueles que morreram e não podem mais reclamar.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Chico Vigilante. Parabéns
pelo pronunciamento.
Concedo a palavra ao deputado Max Maciel.
DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL-PSB. Como líder. Sem revisão do orador.) –Presidente
deputado Wellington Luiz, boa tarde. Desejo, também, boa tarde aos parlamentares presentes, a toda
a assessoria e aos que compõem a galeria da Câmara Legislativa. Sejam sempre bem-vindos a esta
casa.
(Manifestação na galeria.)
DEPUTADO MAX MACIEL – Está ótimo. Estamos na luta. Certamente todos serão atendidos
para que façamos um bom debate. Tenham certeza da nossa defesa.
Senhoras e senhores, hoje está na Ordem do Dia, para apreciação, mais um crédito
suplementar de 200 milhões ao sistema de transporte público, para o chamado equilíbrio econômico-
financeiro do sistema.
Quero repetir uma fala que fiz ontem, na presença do secretário Zeno, no Colégio de Líderes.
Deputado Fábio Félix, primeiro dizer que, nessa gestão dele, a secretaria não faltou a nenhuma agenda
da Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana. A secretaria tem acatado uma série de
recomendações que a comissão tem feito para o bom funcionamento da política de mobilidade, que
perpassa o transporte sobre pneus.
Anteriormente, nesta tribuna, eu mencionava a ausência de respostas; nesta fala de hoje,
assumo que o governo tem respondido a nós, na medida do possível, mais rápido do que antes. Ontem
apresentamos para os parlamentares presentes mais de 14 representações, ofícios e requerimentos
que a comissão fez à secretaria, pontuando uma série de questões que estão sob a temática da
Secretaria de Mobilidade – audiências públicas, criação de novas linhas, pedidos etc.
Eu disse ao secretário o que vou dizer publicamente aqui: nós votaremos contra o crédito
suplementar. Agora direi o porquê. Não estamos votando contra um governo ou um secretário;
estamos votando contra a política de mobilidade urbana adotada, que é errada.
Às vezes, fazemos perguntas para dar corda solta, só para vermos onde as pessoas vão se
enrolar, e elas continuam se enrolando. A pergunta é: 200 milhões para o quê? Ninguém conseguiu
nos responder isso ainda.
Eu quero recapitular aos senhores, às senhoras e a quem nos acompanha em casa: 345
milhões era o orçamento para o equilíbrio econômico-financeiro do sistema; o governo, de forma
discricionária, despachou decreto remanejando o orçamento para pagar essa conta, somando 700
milhões, que, com os 300, dá 1 bilhão e 100. E agora, porque foi superado o limite permitido para se
fazer discricionariamente o remanejamento interno, ele pede a esta casa 200 milhões de reais para
manter o equilíbrio econômico-financeiro do sistema. O total soma 1 bilhão e 300 milhões de uma
conta, senhoras e senhores, que era de 2 bilhões e 700 milhões de reais. Esse é o valor do orçamento
para o transporte público no Distrito Federal.
O Distrito Federal entra com subsídio de 70%. Nós não somos contrários ao subsídio; quero é
que haja subsídio dos outros 30%, para que nenhum usuário mais pague no sistema. A conta é
simples. Não é fácil achar o orçamento para eles. Mas a conta é simples.
Iremos votar contra o crédito porque transporte público não é apenas ônibus novo; transporte
público é andar a pé, é ter mobilidade ativa, pontos de ônibus com qualidade, sem que as pessoas
fiquem se molhando. Transporte público é o transporte sobre trilhos, de cuja demanda, infelizmente, a
secretaria não consegue dar cabo. Na semana passada, falei sobre o volume de recursos que, se o
governo tivesse colocado todos os anos no Metrô, durante os últimos 6 anos, hoje o metrô estaria
levando 400 mil pessoas.
Então, dizer que temos a frota mais nova não é... Isso é contratual! É contratual ter uma frota
nova. Não ter uma frota nova e ainda assim renovar o contrato com as empresas que não renovaram a
frota é que é um absurdo!
Presidente deputado Wellington Luiz, peço a vossa excelência autorização para projetar
algumas imagens no telão, por gentileza.
(Apresenta projeção.)
DEPUTADO MAX MACIEL – Nossa comissão recebe centenas de mensagens diariamente. Estas
imagens são de um grupo de trabalhadores no WhatsApp e foram enviadas pela mesma pessoa.
No dia 24 de setembro, terça-feira, a pessoa enviou no grupo o aviso de que o pneu do ônibus
havia estourado. Era um ônibus da Urbi, um ônibus novo. Na próxima foto, dia 9 de outubro, uma
quarta-feira, a mesma pessoa mandou no grupo de trabalho: “O ônibus quebrou de novo. Vou me
atrasar um pouco.” Na próxima foto, de terça-feira da semana passada, a pessoa manda no grupo:
“Senhores, o meu ônibus bateu em um carro”. E, pasmem, senhoras e senhores, ainda há uma
imagem de ontem, segunda-feira, dia 4 de novembro, com a mensagem: “Meu ônibus quebrou de
novo”.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO MAX MACIEL – Essa pessoa não tem uma experiência de usuário positiva com o
transporte público. Você vai chegar para essa pessoa e vai dizer que essa frota é a mais nova de
Brasília, mas essa pessoa se defende todo dia, em um grupo do trabalho, para não ser demitida, essa é
a realidade. Ela sente vergonha de toda vez ter que explicar para as pessoas com quem ela trabalha
que vai se atrasar mais uma vez, que vai se atrasar mais uma vez, que vai se atrasar mais uma vez!
Como posso chegar para essa pessoa e falar que temos a frota mais nova, que está tudo certo e que
agora vamos aprovar 200 milhões, porque nós devemos esses recursos às empresas e temos que
pagá-las?
A experiência do usuário é um absurdo! É nisso que nós temos que nos concentrar. Votar
contra o projeto é exigir que o Governo do Distrito Federal mande o orçamento de quanto – eles
sabem ou deveriam saber – custa o sistema de transporte público do Distrito Federal, porque assim
não haveria suplementação orçamentária. Aí nós iríamos ver se nós economizamos ou se gastamos
mais – e onde.
Há dados e informações que o secretário apresenta e que são contratuais, é verdade. Aí fica
naquela: “Ah, mas para mim não interessa o diesel; o ônibus que ele renova eu pago depois”. Mas este
é o problema: nós pagamos isso. E o povo tem o direito, deputado Fábio Félix, de saber o que é que
está pagando. Esses 200 milhões são para pagar o quê? Quantos ônibus mais estão rodando? Quantas
pessoas acessaram o sistema?
Recordo às senhoras e aos senhores que nós vamos votar 200 milhões agora para o sistema de
transporte público, mas que, em 24 de fevereiro deste ano, o governo deu 130 milhões de isenção de
Refis e de multa – que não era multa acessória, era multa contratual – às empresas. Então, o
orçamento não é mais de 1 bilhão e 300 mil, é de 1 bilhão e quase 500 mil, como a colega já havia
apontado.
É disto, senhoras e senhores, que estou na defesa. Estou na defesa daqueles que não têm
sindicato, nem patronal nem do trabalhador: os usuários do sistema.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO MAX MACIEL – Desses usuários que saem todo dia, pegam um metrô lotado, um
transporte público lotado. E nós, enquanto Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana, junto à
secretaria, não vamos abrir mão da nossa responsabilidade de ajudar esse sistema a ser melhor.
Não basta termos um secretário que dialoga conosco, precisamos que ele seja um secretário de
fato. Ele precisa gestar a política de mobilidade, ele precisa fortalecer a TCB, ele precisa se sentar com
o Metrô e fazê-lo chegar a outras cidades, em que é possível a chegada. As pessoas que falam que o
metrô não pode chegar a Planaltina não conhecem o monotrilho e as experiências de engenharia,
mundiais e brasileiras. O que falta é priorizar essa pauta, e essa prioridade deve permanecer.
Precisamos, também, revisar o modelo atual, pois, ainda que fiquemos satisfeitos com a
renovação dos ônibus, semanalmente os usuários nos trazem relatos de uma realidade insatisfatória. É
essencial continuar a fiscalização.
E mais uma vez: mobilidade urbana não se restringe a transporte sobre pneus; inclui também
caminhar, andar sobre trilhos e utilizar bicicletas.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Max Maciel.
Concedo a palavra ao deputado Joaquim Roriz Neto.
DEPUTADO JOAQUIM RORIZ NETO (PL. Como líder. Sem revisão do orador.) – Boa tarde a
todos e todas. Primeiramente, agradeço a Deus por este dia. Agradeço também a presença do nosso
presidente e de todos os presentes na galeria.
Hoje é um dia importantíssimo, não só para o Brasil, mas para o mundo todo, deputado Thiago
Manzoni. Hoje começa a apuração das eleições americanas, deputado Pepa. Algumas pessoas me
perguntaram: “Mas o que uma eleição nos Estados Unidos tem a ver com o Brasil?” Tem tudo a ver
com o Brasil. Tem tudo a ver com a população do Brasil. Tem tudo a ver com o dia a dia das pessoas
que moram no Distrito Federal. O próximo presidente dos Estados Unidos vai afetar a economia global,
e a economia global afeta diretamente cada pessoa que está aqui hoje.
Alguns podem falar: “Mas não votamos lá; qual a diferença?” Vou compartilhar alguns dados
com vocês. Hoje, segundo o Governo do Distrito Federal e o governo federal, há quase 3 milhões de
brasileiros morando nos Estados Unidos. São quase 3 milhões de brasileiros vivendo lá, um número
superior ao da população do DF, deputado Fábio Félix.
Como já vimos em diversas ocasiões, o sistema de colégio eleitoral americano permite que
poucos votos decidam uma eleição. Por exemplo, a eleição de 2000, deputado Thiago Manzoni, entre
Gore e Bush, foi decidida por apenas 538 votos em um condado na Flórida.
Portanto, quero dirigir uma mensagem, não só aos 2,8 milhões de brasileiros que vivem nos
Estados Unidos, mas também àqueles que possuem amigos e parentes que moram lá e que hoje vão
tomar uma decisão importantíssima.
Embora eu tenha uma preferência declarada de candidato, que espero ver eleito, não
mencionarei nomes. Tenho amigos que moram nos Estados Unidos e alguns deles pretendiam votar de
forma contrária àquela que eu acreditava ser a correta. Comecei a conversar com eles, e o que eu
disse, e que gostaria de dizer a todos, especialmente aos brasileiros residentes no exterior que podem
fazer a diferença, é que ambos os candidatos americanos, tanto Trump quanto Kamala, já tiveram a
oportunidade de governar.
Compare como foi a sua vida, como foi a sua qualidade de vida, a sua condição financeira,
durante o mandato dessas 2 pessoas que estão agora em disputa nas urnas. Como foi a sua qualidade
de vida entre 2017 e 2019, comparada com a sua qualidade de vida entre 2022 e 2024? Você pagou
mais impostos? Quando você chegava para abastecer o carro, você gastava mais dinheiro? Quando
você ia fazer compras no supermercado, você comprava mais? A escola da sua filha era mais barata ou
mais cara? Não dê ouvidos ao que a mídia fala, nem em relação a um candidato ou ao outro. Use a sua
experiência de vida como exemplo para ditar como você vai votar no dia de hoje, porque o seu voto lá
vai afetar a nossa vida aqui e precisamos que a escolha correta seja feita. Faça essa comparação.
Quando eu perguntei isso para as pessoas que eu conheço e que moram fora, elas falaram: “É
verdade, eu pagava menos imposto”. Mas daí eles me falavam: “Mas eu acabei de ver no jornal que, se
o Trump, por exemplo, for eleito, eu vou pagar mais imposto”. Eu lhes perguntei: “Quando ele era
presidente, vocês pagavam mais imposto ou menos?” Eles falavam: “Eu pagava menos, eu vivia
melhor, o meu dinheiro rendia mais”. Use a sua experiência de vida para tomar essa decisão, que não
vai afetar só vocês, mas também vai afetar imensamente o Brasil. Há 20 anos o nosso maior parceiro
comercial era os Estados Unidos e estávamos melhor.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO JOAQUIM RORIZ NETO – Vou finalizar, presidente.
Hoje o nosso maior parceiro comercial é a China. Olhem o caminho que estamos trilhando,
olhem as parcerias que estamos fazendo, olhem os países com os quais fazemos diplomacia. É
importantíssimo nos envolvermos mesmo estando aqui e não tendo o poder direto do voto. Se você
conhece alguém que mora nos Estados Unidos, seja um parente, seja um amigo, faça a ele esta
simples pergunta: “Em qual período da sua vida você estava vivendo melhor, em qual período da sua
vida a sua família estava melhor?”
Eu vi um comentário, outro dia, deputado Thiago Manzoni, nas redes sociais e é sobre isso que
precisamos refletir. Todo mundo fala que o Trump é uma ameaça à democracia, que ele vai acabar
com os direitos, que a Kamala vai lutar por todos, vai melhorar a economia, vai melhorar a qualidade
de vida das pessoas, especialmente as da classe média. Eu pergunto para todos vocês e eu até afirmo:
se o Trump fosse destruir a democracia, acabar com a qualidade de vida da classe média e só
favorecer os ricos, ele certamente teria feito isso nos 4 anos em que esteve no governo; se a Kamala
fosse melhorar a qualidade de vida da classe média, reduzir a inflação e ajudar as pessoas a terem
mais poder de compra, ela certamente teria feito isso nos 4 anos em que esteve de governo. É algo a
se pensar.
Muito obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Joaquim Roriz Neto.
Concedo a palavra ao deputado Jorge Vianna. (Pausa.)
Concedo a palavra à deputada Paula Belmonte. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Robério Negreiros. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Pastor Daniel de Castro.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (Bloco A Força da Família. Como líder. Sem revisão
do orador.) – Presidente, boa tarde. Boa tarde, deputados, deputadas, assessores, pessoas da
imprensa e todos que assistem a nós pela TV Câmara Distrital.
Presidente, o líder do governo tem nos passado uma série de comunicados, ressaltando que
precisamos votar. Sei que não posso ocupar muito tempo. Se eu for fazer a apresentação que tenho,
seguramente eu ocuparia muito tempo. Para deixar registrado nesta casa que eu tenho compromisso,
quero dirigir a palavra ao deputado Chico Vigilante, que me desafiou, semana passada, a fazer uma
demonstração dos 16 anos do governo do PT e dos 4 anos do governo do Bolsonaro.
O deputado veio aqui, não fez nenhuma explanação... Não quero expô-lo, de maneira
nenhuma, quero dizer apenas, deputado, que tenho em mãos uma apresentação que está na mídia
para ser exibida. O meu painel está pronto, mas, como demandaria muito tempo, peço que o retirem
visto que há matérias importantes a serem votadas.
Sei que a população reconhece as pessoas que fizeram as coisas nesta nação. Isso foi bom
porque eu passei o final de semana estudando, deputado Thiago Manzoni. Aqui estão demonstrados os
4 anos do governo do Bolsonaro. Porém, como não foi apresentado nada do presidente Lula, vou
suplantar minha apresentação e ficar aguardando que se apresente o que o presidente Bolsonaro (sic)
fez nos 16 anos – dele e da Dilma – para que eu possa apresentar posteriormente a minha pesquisa
referente aos 4 anos.
Quero dizer que, como aceitei o desafio, fiz meu dever de casa. Vou respeitar o pedido do líder,
falando que precisamos votar. Minha apresentação está pronta. Como eu demandaria bastante tempo,
vou suplantá-la. Quero apenas dizer que fiz meu dever de casa.
Quero também trazer outro assunto, presidente, para que ele seja encarado apenas como um
alerta. O deputado Gabriel Magno e o deputado Chico Vigilante já levantaram este alerta aqui. Quero
trazer outro alerta importante para o próprio governo. De antemão, agradeço ao secretário doutor José
Humberto pelo seu trabalho, mesmo não estando em Brasília, para que as coisas fossem resolvidas.
O deputado Chico Vigilante e o deputado Gabriel Magno acabaram de falar da concessão do
cemitério, que é uma tragédia mesmo – uma tragédia! Esses dias uma família caiu dentro de uma cova
enquanto sepultava seu ente morto. É preciso analisar isso com carinho porque esses serviços públicos
passam por concessão para a iniciativa privada, mas o domínio ainda é do governo.
Desde ontem está havendo problemas na 26 de Setembro: caiu um poste e a população se
organizou para recolocá-lo no lugar. Pedimos que fosse feita a ligação da energia. Quero agradecer à
Neoenergia, porque nos atende com carinho, com dedicação. Liguei para a diretora da empresa – não
vou expor o seu nome – e a Neoenergia foi lá e deu uma orientação, a qual diz o seguinte: “A rede é
uma rede não cadastrada”. Isso está correto, porque foi a população que a fez; portanto, a Neoenergia
não pode entrar e fazer alguma coisa. Consigo entender isso. Mas é uma concessão do Estado,
passada para a iniciativa privada.
Então, a empresa orientou como a população deveria fazer para religar aquela energia. Eu fico
imaginando se alguém da população, ao religar a energia, tomar um choque e morrer. Será
estabelecido o caos em cima de quem? Do Governo do Distrito Federal. Isso não é justo!
Então, precisa haver não só a orientação. Entendo eu que ela poderia muito bem ter realizado
a religação. Desde ontem, 20 mil pessoas estão sem energia. Estou trazendo esse assunto à baila
justamente para que o governo possa chamar essas concessionárias e dizer para elas que há coisas
que vão além. Quando se fala de água e de luz, fala-se de um bem tutelado pela Constituição da
República. É dever do Estado fornecer energia, fornecer água para as pessoas, que são o maior
patrimônio de um Estado, de um governo. O governo precisa cuidar dessas pessoas. Podem falar:
“Deputado, mas lá é uma região que não existia e realizaram o loteamento”. Falhou o governo em
deixar isso acontecer. Agora, as pessoas estão lá, há 50 mil habitantes. Elas não podem ficar
descobertas da ação do Estado, que precisa cuidar delas, seja com o fornecimento de água, seja com o
fornecimento de energia.
Vou mostrar uma situação. Houve um problema com a chuva. Eu liguei para o doutor José
Humberto, que acionou o Governo do Distrito Federal. No dia seguinte, deputado Hermeto, todo o
maquinário estava dentro da cidade e levou à normalidade o caos que havia sido estabelecido pela
chuva. Intempéries provocadas pelas forças da natureza acontecem. Quem vai prestar o socorro para a
comunidade? Será o Estado.
O Estado pode utilizar o maquinário, como uma patrola para entupir o buraco que foi criado
pela erosão.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Pode jogar, senhor presidente, o entulho. Pode
fazer uma reparação da avenida. Então, como eu vou conseguir entender o que o Estado está dizendo
por meio da sua concessionária, por meio da Neoenergia, que ela não pode mexer na energia?
Quem está errado? O Estado que mexeu na avenida ou a Neoenergia que não quer mexer na
iluminação? O que é mais importante para o morador: a estrada, o buraco ou a energia? No buraco ele
consegue até dar um jeito, desviar dele, mas sem energia ele não consegue ficar. Hoje cedo os alunos
tiveram que ir à escola. Quando chegarem da escola, terão que tomar um banho. Pensem em como é
tomar um banho no frio! Precisam esquentar um leite, fazer um café, fazer um almoço.
Então, essas concessionárias precisam saber que, quando o parlamentar entra em contato, ele
entra porque está ouvindo uma demanda da população, a qual quem tem que resolver é o Estado. Se o
Estado fez uma concessão, essa empresa, entendo eu, é obrigada a ir lá e resolver o problema. Nós
estamos resolvendo o problema para as pessoas, e as pessoas são o patrimônio do Governo do Distrito
Federal, dos estados e do Brasil.
Obrigado, senhor presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Pastor Daniel de Castro.
Está encerrado o período destinado aos Comunicados de Líderes.
Passa-se aos
Comunicados de Parlamentares.
Concedo a palavra ao deputado Jorge Vianna.
DEPUTADO JORGE VIANNA (PSD. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) – Boa
tarde, senhoras e senhores parlamentares, colegas da casa, colegas da Ascom. Boa tarde especial a
todos os nossos colegas servidores presentes na nossa galeria. Sejam bem-vindos! Boa tarde aos
alunos que participam desta aula ao vivo na Câmara Legislativa e aos professores. Parabéns,
professores!
Presidente, eu queria falar rapidamente sobre o Iges. Na semana passada, recebi inúmeras
reclamações de ações ocorridas naquele hospital em relação ao arrombamento de armários dos
trabalhadores, com a alegação de que estava havendo furto. Primeiramente, eu queria dizer que jamais
compactuei e compactuarei com qualquer tipo de ilícito feito por qualquer um, ainda mais por servidor.
Por outro lado, como parlamentar e como sindicalista que sempre fui, eu jamais admitirei que um
gestor arrombe um armário de um profissional sem que ele esteja presente e sem que haja prova de
que há algo ilícito guardado naquele armário.
Abriram os armários e identificaram, sim, algumas coisas: roupas privativas. Quem trabalha em
centro cirúrgico, em hospital sabe que muitas vezes não há roupas privativas suficientes. Muitas vezes,
precisamos pegar nossa roupa privativa, passar o dia todo com ela e, às vezes, ter que trocá-la e
devolvê-la para o armário para sairmos do hospital, fazermos uma refeição ou algo assim. Há vários
motivos para uma pessoa guardar roupa privativa num armário. Porém, eu também não concordo que
isso deva ser uma regra. O problema é quando você faz isso de forma vexatória e incrimina um
trabalhador. Parece que os trabalhadores são criminosos. Isso não é verdade. Se houver crime, tem
que ser investigado pelo órgão competente, que é a polícia. Aqueles que cometerem esse crime têm
que ser punidos.
Esse caso repercutiu muito negativamente. Essa não é a primeira vez que o Iges comete esse
tipo de ação por achar que eles podem tudo. Eles podem fazer muitas coisas, mas não podem fazer
tudo. Para mim, essa foi uma ação de assédio, e isso não pode ficar assim.
Há um tempo, eu reclamei nesta tribuna que o Iges chamou o Detran para multar os
trabalhadores daquele hospital no estacionamento privativo. Hoje novamente recebi denúncia do
hospital de que mandaram desligar a internet Starlink, comprada pelos trabalhadores do Hospital Santa
Maria. Isso só acontece em Santa Maria.
Deputada Jaqueline Silva, o que está acontecendo em Santa Maria? Parece que o Iges de Santa
Maria é algo apartado de todo o restante do Iges e de toda a Secretaria de Saúde. Parece-me que
quem comanda o Hospital de Santa Maria quer fazer do jeito que acha que deve fazer. Eles esquecem
que existem direitos trabalhistas, seja para o servidor público que ainda há lá, seja para o trabalhador
CLT do Iges.
Não dá para ficarmos vendo o Hospital de Santa Maria queimando todo o resto da gestão do
Iges. Está na hora de o Juracy, que é o presidente dos Iges e não responde às minhas mensagens,
tomar providências. Ouviu, Maurício? Acho que não vou mais chamar o Juracy pelo celular, vou chamá-
lo pela tribuna, porque talvez alguém do Iges me ouça e responda às minhas mensagens.
Eu recebi uma mensagem informando que, na semana passada, a alimentação do Hospital de
Base foi suspensa de uma hora para a outra. Literalmente, de uma hora para outra: entre 11 horas e
meio-dia o almoço foi suspenso. Suspenderam o almoço dos trabalhadores. Aí eu perguntei ao Juracy,
e ele nem me respondeu. Não tive como defender ou não a situação. O fato é que temos um problema
hoje no Iges com relação ao assédio e às condições de trabalho.
Sou um deputado que faz críticas, mas também ajuda. Enviei 500 mil reais para o Iges comprar
armários para os trabalhadores. Espero que esses armários, comprados com os 500 mil reais que
enviei, não sejam arrombados quando eles quiserem.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO JORGE VIANNA – É só um desabafo que estou fazendo, porque conheço a
estrutura, a legalidade do trabalhador, as leis trabalhistas; e o que o Iges está fazendo, para mim, é
assédio. O Juracy, a secretária de Saúde e o governo precisam tomar providências. Santa Maria é um
ambiente muito assediador para os trabalhadores.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Jorge Vianna.
Eu gostaria de agradecer a presença dos estudantes e professores da Escola Classe 1 da
Ceilândia, que participam do programa Conhecendo o Parlamento, sob a coordenação da Escola do
Legislativo. Sejam muito bem-vindos à Câmara Legislativa! Todos estão felizes, com cara de
botafoguenses.
Também gostaria de agradecer a presença do pessoal da Gaps. Mais uma vez, reafirmo nosso
compromisso com vocês. Vários parlamentares estiveram presentes no carro de som; eu não pude ir,
mas reafirmo o meu compromisso com uma luta que não é de agora, mas é justa e legítima.
Precisamos avançar no diálogo para encontrar uma solução para essa importante categoria.
(Manifestação na galeria.)
Então, contem com o nosso apoio. Alguns colegas estiveram lá. O deputado João Cardoso não
está em Brasília e por essa razão não está aqui para falar com vocês, mas há o compromisso desta
casa e de todos os deputados para buscarmos uma solução e darmos a vocês o que é de direito, que é
a reestruturação dessa carreira.
Muito obrigado.
DEPUTADO JORGE VIANNA – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO JORGE VIANNA (PSD. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, eu estava
aguardando os nossos colegas Gaps chegarem às galerias, porque eles estavam lá fora na chuva. Na
chuva!
(Manifestação na galeria.)
DEPUTADO JORGE VIANNA – Eles vieram aqui pelo simples motivo de querer nossa ajuda para
dar continuidade a um processo que parou: o reajuste. É lógico que não vamos discutir por que e como
parou. O fato é que precisamos tirar da Secretaria de Saúde uma proposta, mínima que seja, que
possa ser negociada.
Hoje eu conversei com a chefe de gabinete e agora atual secretária interina de Economia,
Ledamar, uma pessoa que faz de tudo para ajudar. Ela me disse que está aguardando a proposta da
Secretaria de Saúde.
Lá fora eu falei com os nossos colegas e pedi para a secretária me receber hoje, mas ela está
no Ministério Público e não recebi a resposta ainda. Mas, assim que puder, ela vai receber a comissão
para que faça uma proposta, que será avaliada. Nós estamos chegando ao final do ano, e o meu medo
é o de não conseguirmos nada até dezembro, quando fazemos a votação da Lei Orçamentária, e
depois termos que esperar o ano que vem para negociar, sendo que a coisa está mais ou menos
ajeitada, porque já existe o recurso na Secretaria de Saúde e estava tudo mais ou menos
encaminhado.
Presidente, eu sei que o senhor é um grande sindicalista e sempre atuou na defesa. Vamos
engrossar esse quórum.
Obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Jorge Vianna. Conte com
o nosso apoio.
Concedo a palavra ao deputado Rogério Morro da Cruz.
DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD. Para breve comunicação. Sem revisão do
orador.) – Boa tarde, presidente. Boa tarde aos pares. Boa tarde a toda a galeria. Quero dizer que o
pessoal da Gaps que pode contar com o meu apoio. Eu tenho a saúde como a principal prioridade,
presidente. Sem saúde não conseguimos trabalhar e estudar. Contem com o nosso mandato e com a
Câmara Legislativa.
Presidente, quero agradecer a todos os moradores do bairro Itaipu, que hoje faz parte da
Região Administrativa do Jardim Botânico. Ontem à noite estivemos reunidos com mais de 100
moradores, e eles me pediram para transmitir uma mensagem a todos os deputados da Câmara
Legislativa: ao deputado Joaquim Roriz Neto, ao deputado Gabriel Magno, ao deputado Fábio Félix, ao
deputado Chico Vigilante, à deputada Jaqueline Silva, ao deputado Jorge Vianna, à deputada Dayse
Amarilio, ao deputado Ricardo Vale, ao deputado Wellington Luiz e ao deputado Robério Negreiros. Os
moradores me pediram que enviasse uma mensagem a todos vocês.
Já temos vários projetos sendo elaborados, presidente. O Itaipu tem mais de 30 anos e já foi
região administrativa de São Sebastião. Hoje, está no Jardim Botânico, mas não tem saneamento
básico, não tem ruas asfaltadas, e lá a iluminação é precária.
Estive em reunião com o administrador do Jardim Botânico, Aderivaldo, e solicitei que ele
buscasse realizar projetos junto às secretarias de Estado. Eu me coloquei à disposição para destinar
emendas parlamentares. Então, peço a esta casa que nos ajude por meio de emendas parlamentares
destinadas aos bairros Itaipu, São Gabriel e João Cândido. Esses 3 bairros já fizeram parte da Região
Administrativa de São Sebastião.
É importante que cada parlamentar faça visitas a essas cidades, a esses bairros. Esses bairros
não têm porteira, deputado Hermeto. Vossas excelências também tiveram apoiadores lá. São Sebastião
e Jardim Botânico, todos os deputados tiveram votos nessas regiões. Então, peço ajuda aos pares.
Vamos ter um olhar especial para esses bairros. Caso haja 1 voto, já contribuíram. Deputado Joaquim
Roriz Neto, se houver 1 voto, já contribuíram.
Nós somos deputados distritais. Nós não somos deputados somente de um bairro ou de uma
cidade. Então, quero deixar registrado que estamos pedindo ajuda tanto da Câmara Legislativa quanto
da Câmara dos Deputados e do Senado.
Para finalizar, quero agradecer o trabalho de excelência do DER-DF, que tem atendido nossas
demandas. Tenho enviado recursos, a exemplo do que a deputada Jaqueline Silva está fazendo em
Santa Maria, para a instalação de placas de endereçamento. Quero parabenizar o prefeito de Santa
Maria, que, em articulação com vossa excelência, está colocando essas placas de endereçamento.
E não são diferentes São Sebastião e Jardim Botânico. Destinei 300 mil reais para o DER-DF,
que, além de o trabalho estar ficando de excelência, tem nos respondido muito bem.
Quero deixar registrado que eu estou tentando entrar em contato com um secretário de
Estado. Se eu não conseguir falar com esse cidadão até a próxima semana, irei divulgar o nome desse
secretário. Sabem por quê?
(Soa campainha.)
DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ – Esses secretários não foram votados da maneira
como nós fomos votados. Nós fomos escolhidos pelo povo. E o secretário não deve achar que precisa
escolher quem receber, atender grupo a, b ou c. Ele deve atender todos. Porque nós deputados
representamos a população do Distrito Federal.
Então, tentarei falar com ele até a próxima semana. Eu estou enviando WhatsApp, estou
ligando, e ele não está me atendendo. Então, darei o prazo até a próxima semana. Os senhores sabem
muito bem de quem estou falando. Então, se eu não tiver resposta até a semana que vem, deputado
Chico Vigilante, eu falarei o nome dele.
Muito obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Rogério Morro da Cruz
Concedo a palavra ao deputado Fábio Félix.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) – Boa tarde,
senhoras e senhores deputados, pessoas que estão na galeria acompanhando os trabalhos da Câmara
Legislativa, estudantes. Sejam bem-vindos e bem-vindas.
Senhor presidente, eu queria falar de uma visita que fiz, na semana passada, ao Hospital
Regional de Planaltina. Pela Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania e Legislação
Participativa, ao longo dos últimos anos, tenho visitado muitos hospitais, UPAs e UBS desta cidade.
Chamou-me muita atenção a reclamação da população sobre o atendimento pediátrico no Hospital de
Planaltina, que está praticamente suspenso. O hospital chegou a ter 33 pediatras e, agora, tem menos
de 6 pediatras em atendimento por conta de afastamentos, exonerações, falta de nomeações de
pediatras. Existe um problema estrutural na rede – não é só no Hospital de Planaltina – em relação à
pediatria.
No momento que estive lá, eu fui muito bem recebido pelos servidores, pela direção, que me
apresentaram a situação caótica de lá. Toda a ala pediátrica estava praticamente vazia, não havia
ninguém. A única pediatra que estava lá – cedida – só atendia, deputada Jaqueline Silva, bandeira
vermelha, porque só havia 1 pediatra, naquele contexto, no hospital.
Eu vi uma criança doente chegar com a mãe a pé, pois não tinham carro. No hospital, na porta,
já avisaram: “Não há atendimento de pediatria”, porque a criança não estava de bandeira vermelha,
uma classificação que o hospital faz. A orientação era: “Vá para o Hospital de Sobradinho”. Só que a
mãe, com uma criança de colo, sozinha, vai ter que usar o transporte público, porque não tem dinheiro
para Uber. Muitas vezes, ela não tem dinheiro para o transporte público, não tem como pegar um táxi,
não tem carro.
Então, o que nós estamos fazendo é muito triste, é uma tragédia com a população em algumas
regiões. Nós estamos falando de uma das maiores regiões administrativas do DF. Planaltina é uma
região monumental. Lá há muitos bairros. E, agora, há também a Região Administrativa de Arapoanga,
cujas pessoas usam o Hospital Regional de Planaltina.
Eu fiquei muito tocado com essa situação, porque sei que uma mãe ou um pai sofrem muito,
assim como a família inteira, quando a criança está doente.
Essa situação da pediatria vai requerer medidas urgentes por parte do Governo do Distrito
Federal. Não dá para bater na porta de um hospital com um filho ou uma filha e não ter um
atendimento de qualidade. Víamos na cara da equipe de enfermagem e da equipe médica o desespero
por não poderem prover o atendimento. Isso é muito ruim.
A diretora da unidade, deputado Pepa, inclusive elogiou muito vossa excelência, os esforços de
vossa excelência dentro do hospital para melhorá-lo, com emenda ao PDPAS, com recurso. Ela me
disse: “Deputado, hoje, nós não temos pediatras pelos afastamentos, pelas exonerações”.
Então, o Governo do Distrito Federal vai ter que discutir com a classe médica. O governo não
quis receber o comando de greve, não quis fazer uma proposta, mas o nosso déficit hoje é muito
grande em várias especialidades, e uma delas é a pediatria. É preciso melhorar o atendimento.
O que nós não podemos viver, deputado Hermeto, em 2025 é a onda de mortes de crianças
que vivemos em 2024. E não há outra solução que não seja a contratação, porque vamos passar
novamente, no primeiro semestre de 2025, pela sazonalidade das doenças respiratórias. Podemos ter
uma nova onda de mortes de crianças se não tivermos atendimento qualificado na rede de saúde do
Distrito Federal.
Depois de sairmos do hospital, estávamos numa tristeza enorme, porque a nossa equipe da
Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania e Legislação Participativa, quando entra no
hospital, vê a aflição da população, vê o tamanho da desigualdade, pois 75% da população do Distrito
Federal usa o SUS, e não conseguimos ter atendimento minimamente de qualidade.
O próprio governador tem assumido em suas entrevistas que o gargalo hoje é a saúde pública.
É preciso uma força-tarefa para pensar soluções emergenciais para a situação da saúde. E a minha
vinda hoje é uma denúncia em relação à pediatria. Sabemos que há menos médicos interessados na
especialidade, sabemos que há uma dificuldade no mercado para a contratação de pediatras, mas é
preciso buscar soluções, é preciso sentar-se à mesa, pensar estratégias em relação a este tema.
Chamou a minha atenção o hospital de Planaltina estar com todos os leitos de pediatria vazios,
deputado Chico Vigilante, e as equipes de enfermagem paradas porque não há pediatra para atender
as crianças. E, mais uma vez, estão as crianças, os adolescentes, os pré-adolescentes de Planaltina
sem atendimento; e as famílias, desassistidas. A orientação da rede é: vá para Sobradinho. Muitas
vezes não conseguem atendimento em Sobradinho e, pelas condições de desigualdade social, não têm
acesso à rede de saúde de Sobradinho.
Isto é uma vergonha para o Distrito Federal, e eu queria denunciar nesta tribuna a situação de
calamidade. Para mim, isto é uma calamidade que a população de Planaltina vive sem o atendimento
em saúde adequado para seus filhos e suas filhas.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
DEPUTADO PEPA – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO PEPA (PP. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, minha palavra é para
parabenizar meu colega, o deputado Fábio Félix, porque eu me manifestei nesta casa sobre a questão
da pediatria. Estamos dentro da cidade de Planaltina, e, quando se fala especificamente em pediatria, a
necessidade é de urgência.
Eu o parabenizo, deputado Fábio Félix. É mais uma voz que me ajuda a brigar, é mais uma voz
que mostra o que, de fato, está acontecendo na pediatria do Distrito Federal. Eu me pronunciei, temos
ajudado e apoiado as manifestações. São as crianças da região norte, não só de Planaltina, não.
Há pouco tempo saiu em uma matéria que o Hospital Materno Infantil também está sem
pediatra. Está na hora de a Secretaria de Saúde ter uma atenção voltada para o atendimento de
pediatria no Distrito Federal.
Obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
DEPUTADO MAX MACIEL – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, é só o pedido
de uma consulta. Tivemos os estudantes visitando a casa, e a galeria já foi liberada. Ainda há
companheiros e companheiras da Gaps lá fora que poderiam entrar. Acho que seria importante a casa
liberar a entrada deles.
Obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Acolho o pedido do deputado Max Maciel e
solicito que seja liberada, obviamente com a garantia da segurança para todos os presentes, a entrada
daqueles que estão lá fora, no número que o espaço permite. Está autorizado, e a segurança vai cuidar
disso.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Sem revisão da oradora.) – Senhor presidente, era a
mesma solicitação do deputado Max Maciel. Já fui contemplada.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra à deputada Doutora Jane.
DEPUTADA DOUTORA JANE (MDB. Para breve comunicação. Sem revisão da oradora.) –
Obrigada, presidente. Boa tarde a todos que me ouvem aqui e pelas redes sociais.
Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, quero celebrar a presença, inicialmente,
das crianças da Escola Classe 1 de Ceilândia, que estavam aqui conosco, mas acabaram de sair. Deixo
o meu abraço à Escola Classe 1 de Ceilândia.
Celebro a presença também da carreira Gaps, uma carreira de bastante importância; temos
certeza disso. Eu tive a oportunidade e a felicidade, entre 1982 e 1990, de fazer parte do quadro da
saúde pública do DF, como técnica de enfermagem. Eu sei que essa carreira intermediária pode ser
invisível aos olhos das pessoas, mas com certeza é de importância fundamental, porque, sem o
trabalho de vocês, a saúde não avança. Quem está na ponta não consegue fazer seu trabalho
funcionar nem avançar sem o suporte do trabalho de vocês. Essa é uma carreira que precisa ser
valorizada. Deixo a nossa solidariedade ao trabalho de vocês. Contem com o nosso apoio.
Presidente, a minha palavra hoje é especialmente para falar de uma alegria relacionada à
Polícia Civil. Vossa excelência realizou um trabalho em prol da Polícia Civil, lutou incansavelmente por
nomeação e tem lutado por essa categoria. Eu me sinto honrada de me ombrear com o meu presidente
para fazer a luta pela Polícia Civil, que hoje teve o reforço de 800 novos policiais.
Nós sabemos que ainda faltam, neste concurso, pelo menos 700 policiais serem nomeados. Nós
somos assim: nós ganhamos uma luta e aí partimos para outra. Parabenizamos todos, todo mundo fica
feliz, e vamos para a próxima luta.
As próximas, com certeza, serão 2 lutas muito importantes. O governador Ibaneis Rocha já
demonstrou seu compromisso com a categoria da Polícia Civil. Hoje, em seu discurso pela manhã, ele
falou de uma Brasília segura, de uma Brasília que não é faccionada.
Nós temos visto nos outros estados a luta do Estado contra as facções que se instalaram.
Brasília, não; Brasília é livre disso. Quem trabalha de forma intensa, segura e firme todos os dias para a
garantia dessa tranquilidade – nós nem paramos para pensar no quanto nós vivemos em segurança – é
a Polícia Civil, que trabalha todos os dias para nós.
Infelizmente, nós sabemos que a Polícia Civil realiza prisões e, muitas vezes, o Poder Judiciário
faz uma avaliação dos casos e acaba soltando muitos. Com isso, nós ficamos numa situação de enxuga
gelo. No entanto, é um enxuga gelo que não nos desanima, não nos desestimula, e a Polícia Civil
continua firmemente trabalhando. Esse trabalho firme da Polícia Civil precisa ser reconhecido.
Nós sabemos que, historicamente, a Polícia Civil tem uma chamada paridade ou simetria, seja
lá qual for o termo utilizado, uma igualdade salarial com a Polícia Federal e com a Polícia Civil dos
territórios. No governo Rollemberg, infelizmente, por negligência dele – o nosso presidente fala muito
dessa história da negligência do Rollemberg –, não foi encaminhada a mensagem de que existe um ato
conjunto. A mensagem sai do Governo do Distrito Federal e, no governo federal, passa pelo Ministério
da Gestão, e esse aumento é confirmado.
Os recursos para esse aumento já estão garantidos. O secretário de Economia do Distrito
Federal, Ney Ferraz, já fez todos os estudos; a Polícia Civil tem feito o dever de casa, que é enxugar as
suas despesas para que esse orçamento seja possível e seja garantida a paridade; mas falta um
detalhe: a parte do DF, que é encaminhar uma mensagem para que o governo federal, a partir da
mensagem do governo de Brasília, possa instalar a mesa de negociação e, finalmente, a tão sonhada e
desejada paridade possa acontecer.
Sabemos que o governador já fez esse compromisso de encaminhar a mensagem. A fala é para
dizer aos policiais civis do DF: confiem no meu trabalho, especialmente no trabalho desta casa – por
meio de mim e do presidente da casa, deputado Wellington Luiz, que tem muita força, empenho e
dedicação – e no compromisso do governador Ibaneis Rocha para que esta mensagem seja
encaminhada o mais rápido possível, a fim de que possamos ter, de fato e de direito, o reconhecimento
a esta que é a melhor polícia do Brasil, mas que hoje é uma polícia injustiçada por ter perdido a
paridade e precisar desta equiparação.
Independentemente do salário, nós continuamos trabalhando e garantindo a segurança de
Brasília como sempre fizemos, mas precisamos – vou finalizar, presidente – que esta mensagem seja
encaminhada urgentemente, para que possamos, realmente, dar prosseguimento a ela lá na área
federal, e este aumento venha a nos contemplar.
Presidente, muito obrigada.
Quero parabenizar, mais uma vez, o governo de Brasília pelo compromisso com a segurança
pública. Quero desejar aos policiais civis que entraram hoje, como eu disse no meu discurso da manhã,
força e honra. Sejam o complemento que a Polícia Civil precisa. A qualidade que vocês trazem com a
experiência, a qualidade e o conhecimento dos que já estão, com certeza, fortalecerá o órgão.
Temos, a partir de hoje, uma polícia mais forte, mais recomposta, mas essa recomposição
ainda não está completa. Precisamos nomear os próximos 700 para que esse trabalho se faça de
maneira mais segura, mais tranquila e dividido com todos para não levar nossos policiais ao sofrimento,
porque o policial hoje tem que trabalhar no seu horário normal e fazer o serviço voluntário gratificado
para conseguir suprir as escalas das delegacias.
Então, é muito urgente que esses novos policiais tomem posse e que os outros, no próximo
ano, venham.
Obrigada, presidente. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputada Doutora Jane. Retribuo
os agradecimentos.
(Manifestação na galeria.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputada, quero parabenizar vossa excelência
pela luta e pelo pronunciamento que demonstram claramente o seu compromisso com as forças de
segurança e, de forma muito especial, com a Polícia Civil do Distrito Federal. Isso mostra, deputada,
que nós estamos no caminho certo, unidos e contando sempre com a sensibilidade do nosso
governador Ibaneis, que demonstrou isso claramente no dia de hoje com a nomeação de 800 policiais
civis. Precisamos avançar nas demais negociações.
Vossa excelência foi muito feliz hoje na sua fala. Obviamente, o deputado Hermeto, eu, a
senhora e o deputado Roosevelt vamos trabalhar neste sentido. Acho que isso é importante para que a
Polícia Civil do Distrito Federal, a Polícia Militar do Distrito Federal e o Corpo de Bombeiro Distrito
Federal possam ter seus pleitos encaminhados para o governo federal e façamos a discussão com o
presidente da República, já em outra esfera.
Agradeço mais uma vez, deputada.
DEPUTADO HERMETO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO HERMETO (MDB. Sem revisão do orador.) – Rapidamente, presidente, apenas
quero parabenizar vossa excelência, a deputada Doutora Jane e o governador Ibaneis.
Presidente, eu fico pensando: são 6 anos de governo Ibaneis, são 5.200 policiais militares, com
os 1.200 que estão lá, que adentraram a nossa corporação. É a maior nomeação na história: 800
policiais civis, 200 e poucos policiais penais.
O que seria da segurança pública, deputado, se o governador Ibaneis não tivesse a coragem de
encarar a recomposição do efetivo das forças de segurança pública?! Há a escassez tão grande, hoje,
da mão de obra dos policiais que estão dentro das corporações...
Fica aqui o meu registro: parabenizo o governador Ibaneis e toda a equipe; o secretário de
Segurança Pública, Sandro Avelar; o senhor, presidente, deputado Wellington Luiz; e a deputada
Doutora Jane.
Quero dizer que, já que a deputada Doutora Jane falou, eu fico cada vez mais convencido.
Desculpem-me por falar isso, mas o governador Rollemberg fez o que nos 4 anos de serviço dele? Nem
recompor o efetivo da segurança pública ele conseguiu. O que esse homem fez? Administrou a folha de
pagamento e o quê mais?
Fica meu registro.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – (Risos.) Obrigado, deputado. É melhor não
responder.
Registro e agradeço a presença da Silene – obrigado, Silene –, representando essa importante
categoria. (Palmas.) A Silene e toda a sua equipe têm demonstrado muita perseverança, muita fé e
muito trabalho. Não vamos desistir, não, Silene. Se Deus quiser, em breve, nós vamos nos sentar com
o Governo do Distrito Federal para buscar uma solução legítima e justa para vocês. (Palmas.)
Obrigado, Silene, pela presença.
(Manifestação na galeria.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Se for comigo, é hoje. Se for com os outros,
não depende de mim. Mas se for comigo, é hoje. (Risos.)
Concedo a palavra ao deputado Thiago Manzoni.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) – Boa
tarde, presidente. Boa tarde aos parlamentares presentes. Boa tarde às equipes de assessoria, ao
pessoal da imprensa, a quem assiste a esta sessão pelo YouTube e pela TV Câmara Distrital e ao
pessoal que nos acompanha aqui na galeria e representa 12 mil famílias da carreira Gaps, que clamam
por dignidade. Sejam bem-vindos. (Palmas.)
Presidente, o Brasil e o Distrito Federal estão inseridos numa espécie de guerra cultural. É a
guerra pelo pensamento, é a guerra pela forma de pensar das pessoas.
O chamado progressismo, que não progride em hipótese alguma – é uma espécie de regresso
aos instintos mais primitivos do ser humano –, adotou o que se chamou de cultura woke.
A cultura woke estabelece parâmetros de pensamento completamente dissociados até mesmo
da dignidade dos seres humanos. Eles utilizam a educação, a arte, a fé e outros instrumentos para
manipular o pensamento humano. É uma espécie de tentativa de destruir tudo o que se construiu até
hoje para criar um mundo novo. Um mundo novo que nunca foi testado, um mundo novo com os
pensamentos menos racionais possíveis.
Outro dia, por exemplo, eu tive notícia de uma pessoa que foi ao aeroporto e pediu para ser
envelopada como se fosse uma bagagem, porque ela se sentia uma mala. E isso tudo vem de uma
cultura woke, que privilegia o sentimento em detrimento da razão. Vale muito como as pessoas se
sentem e vale muito pouco a racionalidade humana.
A minha preocupação hoje é porque, infelizmente, a educação do Distrito Federal e a fé das
pessoas têm sido utilizadas como um instrumento de formação de jovens adolescentes segundo essa
cultura woke.
Na semana passada, houve uma discussão aqui por conta de um vídeo publicado nas redes
sociais de um parlamentar, o pastor Daniel de Castro, que tomou um tempão, sobre rituais de religiões
sendo praticados em escolas do Distrito Federal.
É uma tentativa de, por meio da religião, formar cultura.
A discussão foi extensa. Depois que houve essa discussão aqui, eu recebi uma enxurrada de
denúncias nas minhas redes sociais e no meu site. Eram denúncias com vídeos e com áudios de rituais
de religiões sendo implementados nas escolas; rituais dos quais os alunos matriculados na nossa rede
pública de ensino participaram. As denúncias são de muitos alunos e de muitos pais de alunos. É
necessário que o poder público do Distrito Federal tome uma posição em relação a isso.
A dissonância cognitiva que a esquerda traz para o debate é mais ou menos assim: o Estado é
laico, então não se pode ensinar cristianismo. Vá um professor rezar um pai-nosso em sala de aula
para ver o que acontece; a perseguição a que ele vai ser submetido. Vá um professor evangélico
colocar os alunos de mãos dadas e fazer uma oração para ver o que vai acontecer com ele! Vá ver a
que tipo de perseguição esses professores vão ser submetidos!
Quando a religião é o cristianismo, surge o discurso da laicidade do Estado para dizer que não
se pode usar equipamento público para aquele tipo de manifestação religiosa. Agora eu indago: se não
se pode para o cristianismo, por que se pode para outras religiões? Será que é correto que não se
possa falar de cristianismo e de nenhum dogma cristão nas escolas sob o pretexto de que elas são
espaços públicos e, em contrapartida, haja rituais de outras religiões acontecendo em sala de aula?
Será que são as salas de aula o local adequado para tratar a religiosidade das crianças, para
ensinar religiosidade aos adolescentes? As denúncias que chegam são muitas. Eu faço este discurso em
defesa dos pais e dos filhos, dos alunos que não concordam com esse tipo de aula.
É bem verdade – vou precisar de mais 1 minuto, presidente – que vão dizer aqui que esse tipo
de aula tem fundamento na legislação, na LDB e em outras leis sobre educação que vigoram no Brasil.
E eu gostaria de ter a atenção dos parlamentares aqui, porque essas leis são votadas tanto no
Congresso Nacional quanto nesta casa com um pano de fundo de cultura e história de determinados
povos. Porém, sob o pretexto de ensinar cultura e história, o que está sendo ensinado é religião.
Muitos pais discordam disso. Muitos alunos também discordam. Não sou contra o ensino de
cultura e de história de qualquer povo, mas não se pode admitir que algumas religiões sejam
privilegiadas em detrimento de outras, sob o argumento de que isso é cultura e história. Venho a esta
tribuna para dar voz a milhares de pais e alunos que não concordam com isso. Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Thiago Manzoni.
DEPUTADO JORGE VIANNA – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO JORGE VIANNA (PSD. Sem revisão do orador.) – Atenção, servidores da Gaps,
conversei agora com o Gustavo Rocha e amanhã, às 10 horas e 30 minutos, ele vai receber a mim e à
comissão para ouvir a pauta de vocês. Será a primeira vez que ele vai ouvir a pauta desses colegas. Ele
me pediu para dizer que vai apenas ouvi-los, para que vocês não criem expectativa, mas acho que esse
é o primeiro passo para conversarmos com o governo.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Isso é importante. Obrigado, deputado Jorge
Vianna. Parabéns pelo encaminhamento, nós lhe agradecemos.
Concedo a palavra ao deputado Ricardo Vale.
DEPUTADO RICARDO VALE (PT. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, público presente na galeria, quero dizer que os servidores
da Gaps merecem todo o nosso respeito e a nossa solidariedade.
(Manifestação na galeria.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Peço a gentileza de ouvirem enquanto o
deputado discursa em apoio a vocês. Peço que ele não seja interrompido.
DEPUTADO RICARDO VALE – Eles merecem a reestruturação da carreira já! Esta casa tem um
papel importante para ajudá-los a retomar o diálogo com o governo e dar continuidade às
reivindicações dos servidores, que são legítimas e justas. Deixo registrado o meu apoio e afirmo que
farei o que estiver ao meu alcance, como vice-presidente desta casa, para contribuir. Estava dizendo ao
presidente, deputado Wellington Luiz, que nós deputados devemos agir com muita força para que o
pleito de vocês seja atendido. Fica registrado o nosso compromisso.
Também pedi o uso da palavra para falar à comunidade de Nova Colina, entre Sobradinho e
Planaltina, onde ficam os condomínios Uberaba, Nova Diguinea e Petrópolis. Essa comunidade enfrenta
uma situação muito precária quanto à estrutura viária, especialmente pela falta de asfalto. As chuvas
retornaram e infelizmente a buraqueira está tomando conta daquela comunidade. Há quase 12 mil
habitantes entre Sobradinho e Planaltina.
Faço um apelo de novo. No ano passado, fizemos uma série de indicações e destinamos
recursos para que a Secretaria de Obras e a Novacap fizessem os projetos de captação de água da
chuva e de drenagem da região, mas, infelizmente, está tudo parado e a população, de novo, entra
ano e sai ano, continua vivendo aquela situação triste da buraqueira.
É preciso urgentemente fazer um processo de tapa-buracos e recapeamento em algumas vias
para que as pessoas possam ao menos sair de casa com condições mínimas para trabalhar.
Evidentemente, sem projetos de drenagem, como ocorre em várias localidades do Distrito Federal, não
será possível solucionar o problema de forma definitiva. Expresso minha solidariedade àquela
população, àquela comunidade, que sofre muito devido à falta de infraestrutura.
Apelo ao secretário de Obras, Valter Casimiro, que conhece essa realidade, com quem
conversei sobre isso no mês passado, e solicito novamente que realize os projetos necessários para
modificar urgentemente essa situação.
São 12 mil habitantes que há anos sofrem com a falta de drenagem, asfalto e uma mínima
organização urbana para viverem com dignidade. Reforço o apelo à Novacap e à Secretaria de Obras
para que desenvolvam esses projetos de drenagem e, enquanto isso não acontece, que realizem
operações tapa-buracos e de recapeamento, especialmente agora que as chuvas estão começando,
para garantir a essas pessoas uma locomoção digna, como elas merecem.
Era isso, senhor presidente. Muito obrigado. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Ricardo Vale.
Concedo a palavra à deputada Dayse Amarilio.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Para breve comunicação. Sem revisão da oradora.) –
Obrigada, presidente.
Que bom tê-los aqui, pessoal! É sempre gratificante. Estamos juntos nessa luta. Estamos juntos
e misturados.
No nome de todos os Gaps, gostaria de citar 2 pessoas. Quero destacar o senhor Divino, que
tem 51 anos de serviço na carreira Gaps. Isso, sim, é compromisso. Não vou nem falar o que vocês
fazem, porque alguns oradores já abordaram isso. Além disso, destaco um servidor, o senhor Jair, que
trabalha no Hospital do Guará e tem 34 anos de serviço. (Palmas.)
Quero que saibam que conheço o trabalho de vocês e estamos aqui para que possam sair
dessa invisibilidade. Trago alguns dados para os deputados, para termos clareza sobre a carreira Gaps.
É uma carreira que, na verdade, faz todo os serviços de ponta acontecerem. Sem os servidores da
carreira Gaps – técnicos, servidores do administrativo, dos laboratórios e equipe de apoio – nada
funciona.
Gostaria de registrar que reconhecemos a concessão dos 18% pelo governador. Achamos ruim
os 18%?
(Manifestação na galeria.)
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Não, não achamos ruim. No entanto, procuro mostrar ao
governo que existem carreiras que permanecem invisíveis, porque não é discutida sua importância ou
os resultados que entregam.
É importante abordar que, hoje, o vencimento de um servidor da carreira Gaps é de
R$1.900,00. Quando aplicamos 18% sobre um valor baixo, continua baixo; no que é muito, pode fazer
diferença.
Não estamos aqui sendo ingratos pelos 18%, mas há que se registrar que a carreira Gaps está
sem reajuste, não é vista nem valorizada desde 2006. Eu falei com vocês lá fora e continuo falando:
não se faz política sem diálogo. (Palmas.)
Quero registrar que o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, realmente deixa a porta aberta.
Toda vez que vamos ao Buriti, a porta está aberta, ele nos recebe e é assim que se faz política.
Gostaria de ter esse trânsito com todas as secretarias, porque nós representamos o povo do Distrito
Federal. Já falei para o governador que, independentemente de em qual partido eu esteja, nós
precisamos estar do mesmo lado: o lado do povo.
Quando chamamos uma carreira para conversar, conseguimos mostrar a importância dela.
Entretanto, em alguns casos, também precisamos do apoio da doutora Lucilene na defesa das
carreiras, das categorias, e ela mostre a importância de todas elas.
Eu tenho falado e trabalhado isso dentro da secretaria. Precisamos nos sentar e falar:
“Gustavo, nós somos uma carreira que faz isso, isso e aquilo”. É assim que temos feito, com muita
responsabilidade, para o caso dos enfermeiros. Assim o fizemos também com os técnicos, que estão há
14 anos sem reajuste.
Nós queremos entregar mais, mas a grande realidade é que estamos vivendo, gente, como
servidores adoecidos, desestimulados. Estamos trabalhando doentes e o absenteísmo está altíssimo. A
carreira Gaps está sem concurso há 6 anos. Estamos preocupados. Se a sinalização é que não haverá
concurso, que não se quer a restruturação por causa da terceirização, nós estamos aqui e vamos
resistir até o fim. Eu tenho certeza de que vocês têm consciência do que fazem.
Parabéns ao movimento de vocês! Parabéns, Silene.
Não se preocupem com a deputada Dayse Amarilio nem com o deputado Jorge Vianna, porque
nós sabemos o que vocês fazem, vamos trabalhar para avançar com diálogo e respeito, porque
queremos ser recebidos pelo Executivo com respeito a fim de propormos, por meio do serviço público,
um SUS fortalecido para quem mais precisa. Contem conosco. Nós não vamos desistir dessa
reestruturação de vocês. Vamos para cima!
Por último, presidente, queria fazer um registro: foi encaminhado, na LDO do Executivo, o
planejamento que contemplava, na parte autorizativa, os Gaps. Então não há por que não avançarmos
na mesa de negociação.
Aproveito os 14 segundos que me restam para ver se há a possibilidade de votarmos o projeto
do Hemocentro, que chegou, foi lido, estava sendo construído. Não sei se, consultando os líderes,
existe a possibilidade de apreciá-lo, mas, como eu prometi que iria tentar, assim o faço. É sempre uma
felicidade votar a reestruturação dos servidores, porque isso é fortalecimento do Distrito Federal e do
SUS.
Vamos para cima, Gaps!
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputada Dayse Amarilio, conversei com o
presidente do Hemocentro, doutor Osnei; com o presidente do sindicato, que esteve aqui há pouco, o
Ibrahim, e com o diretor Márcio. Combinamos que a votação será na próxima terça-feira. Perguntei se
haveria algum comprometimento, eles disseram que não e que até preferem assim, para que tragamos
os servidores do Hemocentro na próxima terça-feira. Segunda-feira, no Colégio de Líderes, vamos
discutir isso e, terça-feira, havendo concordância – tenho certeza de que haverá –, vamos aprovar este
importante projeto.
Obrigado, deputada.
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno, para encerrarmos os Comunicados de
Parlamentares e começarmos a Ordem do Dia.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) –
Obrigado, presidente.
Presidente, eu não iria me inscrever novamente, mas decidi falar sobre um tema importante.
Na minha primeira fala, os servidores da carreira Gaps ainda estavam lá fora. Quero expressar todo
meu carinho, respeito e toda minha admiração por essa categoria. (Palmas.)
Peço, presidente, que, além da reunião de amanhã com a Casa Civil, a Secretaria de Economia
também receba a comissão. Precisamos apresentar o projeto de reestruturação da carreira, pois
precisamos destravar a economia com a negociação.
Presidente, quero trazer a verdade dos fatos. Mais uma vez, subiram nesta tribuna e tentaram
falar o que não aconteceu. Não houve, presidente, nenhum ritual ou magia dentro de uma sala de
aula, em uma escola pública do Distrito Federal. Isso não aconteceu, apesar da tentativa de alguns
parlamentares de reforçar preconceitos contra religiões de matrizes africanas que merecem respeito,
assim como todas as outras religiões.
Não houve ritual dentro de sala de aula – essa é a verdade –, muito menos professor
ensinando magia. O professor ensina magia talvez no cinema, como nos filmes do Harry Potter. Na
escola pública, isso não acontece e não aconteceu. Essa é uma tentativa corriqueira da extrema-direita
em tentar, de forma mentirosa, perseguir pessoas ou impor a visão de uma concepção ideológica.
A segunda questão que quero abordar é que a invenção deste mundo que não existe precisa
ser desmontada. As escolas não são esse espaço. A sociedade brasileira precisa avançar no combate ao
racismo. Não existe hoje, no Brasil, uma perseguição aos cristãos, como alguns tentam inventar. Ainda
bem! Chegaram a mentir nas eleições, dizendo que, se o Lula fosse eleito, as igrejas fechariam. Elas
não fecharam. Pelo contrário, foi no governo do presidente Lula que mais se avançou na liberdade
religiosa no Brasil, com a abertura de mais igrejas.
Felizmente, não vemos notícias de igrejas católicas ou evangélicas sendo atacadas por
questões de racismo. Infelizmente, vemos notícias frequentes de terreiros de candomblé e umbanda
sendo atacados por intolerância, com fogo e destruição. Isso precisa ser combatido. A liberdade
religiosa é um direito constitucional. A escola não faz esse processo. Na escola – mais uma vez tentam
mentir –, o que mais existe – sou professor da rede pública, senhor presidente, e vossa excelência
deve ter filhos ou sobrinhos ou netos que estudam em escola pública ou privada – hoje, no início das
aulas da semana, são orações, várias delas cristãs, feitas pelos professores, normalmente às segundas-
feiras. Eles recepcionam os estudantes com uma oração, com um Pai Nosso. Isso é o que mais
acontece.
As escolas são espaços de liberdade, de diversidade. Os diretores emprestam o espaço físico da
escola para diversas manifestações religiosas. Agora, tentam distorcer, acusar, atacar uma professora.
E eu quero, senhor presidente, porque nós tivemos o Enem no último final de semana, mais
uma vez ressaltar a importância desse instrumento e do tema da redação. O tema da redação do Enem
foi: Desafios para a Valorização da Herança Africana no Brasil. Uma reflexão necessária sobre o papel,
inclusive, da escola e da sociedade no enfrentamento e no combate ao racismo.
E há, mesmo! Há lei, mesmo! Ainda bem! O deputado reconhece. Porque os professores hoje
entram em sala e dão aula de história e cultura afro-brasileira com base na lei, que diz que toda escola
neste país é obrigada a ensinar a história e a cultura afro-brasileira e indígena.
Vai haver, senhor presidente, educação antirracista nas escolas...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Vai haver educação antirracista, ensino de história e cultura
afro-brasileira e indígena. Isso vai cair no vestibular, e racista, infelizmente, ou felizmente, nesse caso,
não entrará na universidade. Os racistas serão combatidos pelos professores e pelas professoras
também, senhor presidente.
Obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Gabriel Magno.
Solicito que as senhoras e os senhores parlamentares sejam bem objetivos, pois já passa das
17 horas e temos vários projetos para serem apreciados.
DEPUTADO MAX MACIEL – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, só para
colaborar, porque essa fala vai e volta sempre. Eu concordo muito com a fala do deputado Gabriel
Magno.
Sempre, nesta tribuna – na semana passada, inclusive –, o parlamentar traz uma fala sobre
perseguição aos cristãos. Eu queria entender a fotografia dessa perseguição com a foto que saiu,
inclusive. Ele fala que existe uma perseguição aos cristãos, e atrás, no plenário, há uma Bíblia, uma
Nossa Senhora e um crucifixo.
Imaginem se nós tivéssemos algum elemento que não fosse cristão aqui. Imaginem se ele seria
aceito neste espaço, já que nós somos um Estado laico. Nós temos universidade católica, faculdade
evangélica, metodista, escolas ebenezes. Quantas escolas de matriz africana nós temos, publicamente,
espalhadas pelos territórios? E se tivéssemos, como deveriam ser tratadas?
Então, nós não estamos falando aqui de igualdade nem nada. Isso, de fato, é um ataque, uma
falta de respeito a toda matriz africana que, culturalmente, está estabelecida no contexto do Brasil,
seja pela gastronomia, pela moda, pela cultura. Todos nós permeamos por isso, presidente.
Para encerrar, quero dizer que todos lembraram da herança, mas não quiseram assumir o
desafio. O grande desafio deste país é assumir que ele é racista, sim, para poder desconstruir isso.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Max Maciel.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, como
sempre, cria-se uma grande confusão, com muitos conceitos distorcidos e acusações. A acusação é de
preconceito e racismo, quando o que está sendo discutido é o ensino de religiões e a prática de rituais
religiosos nas escolas.
O deputado falou: “É mentira”. Então, quem está mentindo são os pais e os alunos que
denunciam. Os vídeos são mentirosos? Recebemos vídeos, gravações. Quem está mentindo? Os alunos
que gravam estão mentindo? Os pais estão mentindo?
Essa fala que diz que há preconceito não procede. Nós só não queremos que isso seja ensinado
na escola. Se o ensino é laico, tem que ser laico para todos e cada um professe a fé que quiser.
Ninguém está aqui para fazer proselitismo religioso, cada um professe a fé que quiser, mas deixe
garantido o direito dos pais de ensinar seus filhos sobre moral e religião. É direito dos pais fazer isso.
E mais: quando dizem que isso é racismo, então quer dizer que nenhuma religião afro é
praticada por pessoas brancas? É proibido para um branco praticar uma religião afro? Quer dizer que
ninguém que é negro pode ser evangélico, pode ser católico, porque é racismo? Como é isso que eu
não estou entendendo?
Todas as vezes que falamos isso, a discussão volta. “Ah, é racismo, é isso”.
O Brasil é um país miscigenado. Todos nós temos herança genética de brancos, de pretos, de
europeus, de indígenas, de todo mundo. Essa conversa distorcida não vai colar, presidente. Essa
conversa não vai colar.
Obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Depois da fala do deputado Chico Vigilante,
concederei a palavra ao deputado Pastor Daniel de Castro, para que, em seguida, possamos passar
para a Ordem do Dia. Mais uma vez, clamo pelo apoio dos deputados.
Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, quero só
fazer um importante registro, que está em todos os sites de notícia.
Pela primeira vez na história do Brasil, foi eleito um brasileiro para a direção da Interpol, a
principal e maior organização policial do mundo. Numa assembleia de 196 países, no dia de hoje, foi
eleito para ser diretor da Interpol o delegado da Polícia Federal Valdecy Urquiza, de 43 anos de idade,
que a dirigirá em todo o mundo. Estava lá o ministro Ricardo Lewandowski, o diretor-geral da Polícia
Federal, enfim, toda a cúpula da polícia, parabenizando-o, porque esse é um feito realmente muito
importante. Essa é a primeira vez que o Sul Global consegue escolher um representante seu para a
Interpol.
Parabéns à Polícia Federal brasileira, parabéns a quem escolheu esse delegado para ser o
nosso diretor-geral da Interpol.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Faço minhas as suas palavras. É motivo de muito orgulho para nós, brasileiros, ter um
delegado da Polícia Federal, importante polícia deste país, uma das mais importantes, hoje dirigindo a
Interpol. Realmente esse é um feito histórico.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
vou suprimir todos os cumprimentos, pois já os fiz uma vez.
Quero aproveitar o momento para trazer à tona a fala do deputado Thiago Manzoni.
Esse debate, semana passada, foi muito caro para mim, porque o deputado Gabriel Magno –
vou citar o nome – trouxe o que ele entendeu: que alguém que se diz representante – foi a palavra
dele nesta casa – acusava a professora.
Eu me assusto com o modelo de fazer política da esquerda, que tenta desconstruir algo real
para introduzir uma imagem irreal; que tenta nos colocar como homofóbicos, como mentirosos e como
pessoas discriminatórias.
Reproduzi um documento que recebi de pais, um áudio de um vídeo de uma professora que
fazia um ritual na sala de aula. Isso está gravado. Não vou reproduzir o áudio aqui porque ele já é
público, ontem foi publicado pelo Metrópoles em nível nacional. Se é sob a pecha da Lei nº
10.639/2003, que é do Lula, e da Lei nº 11.645/2008, que também é do Lula, se é a questão da
cultura...
A professora diz: “Nós iremos abrir a sessão”. No momento da educação, traz um filtro, oferece
água: “Tal como nós fazemos lá no terreiro”. Então, ela suplanta um momento de educação para
introduzir um momento de religião que ela deve professar, provavelmente, como ela faz lá no terreiro.
Ela fala isso expressamente.
Presidente, apenas fiz pedido, em encaminhamento ao Ministério Público, para que se
investigasse isso, e à Secretaria de Educação, para que me desse uma posição: se isso está respaldado
na lei ou se isso não a suplantou.
Pois bem, o fato é que, com a palavra que o deputado nos trouxe, pareceu que sou contrário à
educação, sendo eu professor, sendo professoras minha esposa, minha cunhada, minha sogra. Joga-se
uma parte dos professores contra nós, como se estivéssemos contra o professor.
Naturalmente, as minhas redes foram invadidas, inclusive, por diretoras do sindicato da
educação. Os senhores não têm noção do que significam as frases preconceituosas ditas por um
cidadão que veio ao meu WhatsApp e disse...
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputado, conclua.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Presidente, isso é importante.
“Se este fosse um país sério, um ser desprezível como você já estaria fora da política há muito
tempo e ainda estaria no seu devido lugar”. Eu gostaria de saber que devido lugar é esse, que, a mim,
beira ser uma ameaça. Ele diz: “Você é um ser desprezível e pessoas como você deveriam voltar para o
seu lugar: o esgoto da história”. Esse é o rancor, é o ódio que esse pessoal tem no coração. Eles não
conseguem viver bem em sociedade.
Agora, quero passar um áudio de uma aluna.
(Apresentação de parte de áudio.)
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Depois eu passo esse áudio, porque estou
estudando quais medidas tomar. No final de semana, encheram o meu WhatsApp.
Ontem, segunda-feira, havia alunos do colégio do Recanto das Emas fazendo denúncias, das
mais variadas formas – nós as estamos apurando –, de que a professora levou os alunos para debaixo
de uma quadra coberta e lá levou representação de galos, de galinhas, usou nome de entidades e
impôs aos nossos alunos que fizessem essas coisas. Nós não somos contra nenhum tipo de religião. O
que me assusta, deputado Thiago Manzoni, é porque a laicidade do Estado que está se pregando é a
seguinte: só não pode ser cristão nem evangélico. A laicidade do Estado é a seguinte: o Estado não
tem religião, mas acoberta, patrocina e vive com todas as religiões. Isso é laicidade. O Estado pode ter
tudo. Eu queria saber se essa professora já fez uma missa ou um culto lá. Não fez, não.
Finalizo, presidente...
(Soa a campainha.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Por favor, deputado, peço para encerrar, por
gentileza. Nós precisamos avançar porque esse assunto já foi tratado algumas vezes pelos colegas.
Peço a compreensão do deputado para que encerre.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Presidente, é mais profundo do que vossa
excelência possa imaginar, porque na sexta-feira...
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Eu sei, deputado, mas esse assunto já foi
tratado e precisamos entrar na Ordem do Dia. Já são 17 horas e 20 minutos.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Está bem, presidente. Na sexta-feira, presidente,
ligaram no telefone fixo do meu gabinete para fazer ameaças. Inclusive, isso está na Copol, presidente,
e vai muito mais além do que uma discussão. Isso para nós é caro porque 33% da população é de
evangélicos e 90% é de cristãos. Nós estamos pedindo apenas, presidente, o respeito aos cristãos e
aos evangélicos desta cidade e não iremos abrir mão disso.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado. Somos solidários a vossa
excelência, o respeito sempre tem que prevalecer. Muito obrigado.
Para encerrar, há 2 questões de ordem antes de entrarmos na Ordem do Dia, da Deputada
Paula Belmonte e do deputado Eduardo Pedrosa, que inclusive traz informações que dizem respeito a
nós deputados, que são do nosso interesse.
DEPUTADA PAULA BELMONTE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA. Sem revisão da oradora.) – Presidente, eu,
quando estava como deputada federal, defendia a escola sem partido. O que é escola sem partido? É a
escola que não tem a intervenção aos estudantes. Precisamos mostrar para a população que todos têm
direito e liberdade, mas tem que haver limite para exercer essa liberdade. Fica aqui a minha
solidariedade ao deputado Pastor Daniel de Castro.
Eu quero falar, principalmente, para as 12 mil famílias da carreira Gaps, que clamam por
dignidade. Eu fiz questão de fazer essa fala porque, desde que estou como deputada distrital, eu vejo
praticamente diariamente as pessoas pedindo dignidade.
Então, fica aqui o nosso pedido para que esse projeto de reestruturação das carreiras chegue o
mais breve possível a esta casa. Nós estamos falando não só de servidores, mas de famílias, e isso é
muito importante. Quero dizer aos senhores que há vários parlamentares que estão apoiando e nós
estamos juntos para que esse projeto chegue nesta casa, seja votado e que vocês sejam visibilizados.
Porque sem o trabalho de vocês – laboratório, radiologia e várias outras categorias – não acontece a
saúde no Distrito Federal.
Podem contar com o meu apoio. Nós vamos estar juntos, pedindo para o governo fazer essa
reestruturação. Quero deixar isso registrado.
Que Deus abençoe a todos vocês.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputada Paula Belmonte.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, eu
queria apenas cumprimentar o pessoal da carreira Gaps e nos colocar à disposição. Quero dizer o
quanto essa categoria merece reconhecimento e valorização.
Presidente, venho trazer um comunicado, que acabei de passar ao deputado Fábio Félix, de
uma construção estabelecida com o governo: já protocolamos a emenda do Anexo IV da LDO, que diz
respeito à inclusão dos trabalhadores do socieducativo do próximo ano.
Portanto, deputado Chico Vigilante, essa emenda já foi devidamente protocolada. Assim como
foi anteriormente combinado e alinhado com os parlamentares que eu fizesse uma emenda de relator,
a pedido do governo, para a solução dessa situação.
Por fim, aproveito a oportunidade, já que estive na região de Sobradinho dos Melos, para falar
que aquela comunidade me pediu que fizesse um apelo em relação à atuação da empresa Neoenergia
naquela localidade. Os moradores têm reclamado bastante da falta de energia e da ausência do devido
suporte por parte da empresa. A Neoenergia se comprometeu em realizar obras e elas não foram
realizadas. A comunidade tem ficado no escuro, perdendo equipamentos e enfrentando vários
desconfortos. O meu pedido é para que essa empresa atue, tome uma posição para, de fato, fazer um
trabalho para o qual foi contratada, atendendo à comunidade de Sobradinho dos Melos.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Agradeço ao deputado Eduardo Pedrosa.
Encerramos os Comunicados de Parlamentares.
Dá-se início à
ORDEM DO DIA.
(As ementas das proposições foram reproduzidas de acordo com a Ordem do Dia disponibilizada pela
Secretaria Legislativa/CLDF.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Consulto os líderes se há acordo para
superarmos o sobrestamento da pauta dos 126 vetos da Ordem do Dia e votarmos as demais
proposições das sessões ordinárias e extraordinárias.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, ontem vossa
excelência presidiu uma reunião do Colégio de Líderes. Naquele momento, estava na liderança do
governo o deputado Iolando. Estiveram presentes os técnicos da Secretaria de Economia do Distrito
Federal. Nessa reunião, foi estabelecido um acordo presidido por vossa excelência. Esse acordo
envolveu, inclusive, as emendas da deputada Dayse Amarilio, que hoje veio aqui me falar que o acordo
não existia mais.
Eu me calei até agora para perguntar a vossa excelência se o acordo está valendo. Caso esteja
valendo, eu irei votar, mas, caso não esteja mais valendo, irei desistir de estar no plenário, porque,
dessa maneira, nossa palavra já não valerá mais nada.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputado, o acordo está valendo. A deputada
Dayse Amarilio sabe disso. Inclusive, eu tratei diretamente com o governador Ibaneis Rocha, que fez
questão de pedir que votássemos hoje conforme o que foi acordado ontem. O próprio governador
tratou esse assunto, demonstrando sensibilidade e respeito aos deputados da Oposição, e solicitou que
a votação acontecesse.
Eu tratei com o secretário Maurício, representante da Casa Civil.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Então, o acordo está valendo?
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Está valendo plenamente. Inclusive,
endossado pela palavra do governador Ibaneis Rocha, que foi a quem eu liguei. A deputada Dayse
Amarilio, o deputado Fábio Félix e o deputado Gabriel Magno sabem disso, pois estavam aqui comigo.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Na palavra de vossa excelência eu acredito.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Então, o acordo está valendo.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Sem revisão da oradora.) – Presidente, gostaria de
agradecer ao deputado Chico Vigilante, porque, quando eu cheguei, eu disse: “Chico, houve um
problema no acordo de ontem e estamos trabalhando para refazer as emendas”. Portanto, eu agradeço
a intervenção de vossa excelência, pois, quando eu falei com o presidente, ele fez questão de falar
diretamente com o governador para que o acordo voltasse a valer.
Nós estamos construindo um texto para que o acordo saia em conformidade ao que foi
estabelecido ontem, para que não haja prejuízo nem para a minha emenda, nem para a intenção do
governo.
Estamos quebrando a cabeça nessa elaboração de texto e acabamos de chegar a um acordo
elaborando um texto em comum. Se Deus quiser, deputado Chico Vigilante, o acordo vai ser cumprido.
Eu queria lhe agradecer a intervenção, uma vez que vossa excelência tem todo o respeito do
parlamento. Até peço desculpa ao senhor porque não lhe passei a última informação, devido à correria
com a minha assessoria para fazermos as emendas.
Quero agradecer também ao presidente, deputado Wellington Luiz, a interferência. Agradeço
ao secretário Maurício, assim como ao próprio governador, pela sensibilidade nessa construção.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, eu queria
agradecer a vossa excelência e à deputada Dayse Amarilio o esforço em relação a essa emenda. No
nosso diagnóstico, essa emenda prejudicava os grandes concursos, como os das polícias, do sistema
penal, do sistema socioeducativo, da saúde. Alguns desses concursos são muito longos, há várias
etapas, podendo demorar 1 ano e meio o encerramento do processo. Se há vagas e o cadastro reserva
é de, no máximo, 3 vezes o número de vagas, haverá muitos ciclos de concurso que vão custar muito
caro, o que pode prejudicar a nomeação, a execução de política pública. Então, acho que esse acordo
ajuda a resolver esse problema – que hoje já está resolvido – para não encomendarmos outro
problema para depois.
Agradecemos a vossa excelência o empenho e, especialmente, à da deputada Dayse Amarilio,
que vem fazendo essa luta desde o início.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Fábio Félix. Retribuo a
vossa excelência os agradecimentos.
Parabenizo todos pelas emendas, até pelo aprimoramento que elas trazem ao projeto. As
emendas aprimoram a proposição e fazem com que um projeto importante fique ainda melhor. Sem
dúvida nenhuma, a contribuição dos deputados, da base ou da oposição, ajuda na melhoria do projeto.
Muito obrigado.
Passamos à apreciação dos itens da pauta.
Item nº 139:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 1.399/2024, de autoria do Poder
Executivo, que “Abre crédito suplementar à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal no valor de R$
200.000.000,00”.
Em discussão o Projeto de Lei nº 1.399/2024, em primeiro turno.
Senhores deputados, peço que sejamos bastante objetivos na discussão para avançarmos na
votação.
Concedo a palavra ao deputado Fábio Félix.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
senhoras e senhores deputados, estamos em uma discussão e é importante que a população saiba o
que está sendo votado.
Trata-se de um crédito suplementar de 200 milhões de reais para o chamado equilíbrio
financeiro do sistema de transporte público do Distrito Federal.
Eu tenho histórico de ter votado, deputados, desde a legislatura passada, contrariamente a
esse tipo de crédito. Vou apresentar algumas razões sobre o porquê do meu voto contra esse tipo de
crédito.
O primeiro elemento que acho importante: esse valor podia estar previsto no orçamento do
ano. O governo dispõe de previsibilidade para que esse valor de transferência de recurso esteja
previsto no orçamento do ano, mas sempre esses créditos são enviados à Câmara Legislativa de forma
absolutamente discricionária, sem que haja explicações objetivas sobre qual gasto está sendo pago,
sobre qual dívida o governo tem com o transporte público.
Sabemos muito bem que o PSOL – o meu partido e do deputado Max Maciel, presidente da
Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana – não é contra o subsídio para o transporte público; mas
hoje o transporte é extremamente ineficiente, e a população do Distrito Federal sofre todos os dias.
Pagamos milhões às empresas sem que o retorno seja dado à população de forma devida. Há atrasos
contratuais. Às vezes, estamos celebrando e comemorando aquilo que já está atrasado no contrato há
anos, como, por exemplo, a troca de frota. Às vezes, nós batalhamos para que seja feito o pagamento
dos empregados, dos trabalhadores do sistema de transporte público do Distrito Federal. É uma caixa-
preta. Uma decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal determinou que seja feita uma nova
licitação no transporte. Essa decisão – eu digo do ponto de vista formal – não é só para uma nova
licitação, é para gerar uma reflexão de que esse sistema, hoje, é todo pautado pelas empresas.
O deputado Max Maciel traz esta questão sempre: nós não temos a lista de quantas pessoas
entram no transporte, nós não temos dados. A própria resposta enviada à Comissão de Mobilidade pela
Secretaria de Transporte é que a situação é muito complexa. Nós não dispomos de dados para dizer
por que esses 200 milhões serão usados.
Eu vou dar um exemplo para encerrar, presidente. No ano da pandemia, nós tivemos que
aprovar nesta casa um crédito altíssimo para pagar as gratuidades. As gratuidades que não foram
utilizadas também foram pagas. Para essas empresas, deputado Max Maciel, é um negócio ótimo,
porque, se prestam o serviço, ganham; se não prestam o serviço, ganham; e ganham sem informar
qual serviço prestaram. Hoje o Distrito Federal não tem condições, por falta de dados, de avaliar os
serviços prestados pelas empresas de transporte.
Por isso, até que nos repassem os dados, até que nós tenhamos as condições objetivas para
entender o funcionamento do sistema de transporte, que haja a prova de que esses 200 bilhões do
orçamento público são necessários, a nossa bancada, como já bem disse o deputado Max Maciel, vota
contrariamente a esse crédito.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Fábio Félix.
DEPUTADO MAX MACIEL – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, o meu discurso
de líder já pontuou por que nós vamos votar contrariamente. Ressalto a orientação ao Bloco PSOL-PSB
para votar contrariamente.
Eu quero trazer esse dado, da última semana, relativo à decisão do Tribunal de Justiça. No
acórdão está estabelecida a seguinte recomendação ao Governo do Distrito Federal: “Com este dou
parcial provimento ao recurso para determinar que, passado o período de 2 anos concedidos nesta
decisão, o Distrito Federal se abstenha de realizar pagamento de complementação de tarifas sem lei
específica”. O que isso quer dizer? Significa que o Tribunal de Justiça condena o Governo do Distrito
Federal a apresentar para esta casa de leis um projeto que estabeleça qual será o critério de
remuneração tarifária – exatamente para dispormos de base precisa sobre o custo do sistema.
Presidente, atrelado a isso, nós apresentamos um projeto de lei que se refere a dados abertos.
Queremos que todos os dados sejam abertos, sobre díesel, pneus, mão de obra, ônibus, veículos,
viagens, porque isso nos permite ter controle do sistema.
Todos os sistemas que nós temos visitado têm necessidade de controle. Não é possível o
controle do sistema sem que a casa que o fiscaliza consiga de pronto balizar se tudo foi cumprido e se
foi medido. Grande parte disso vai ser feito com o CSO. Não se trata apenas do cumprimento de
viagem, mas de todo o complexo que envolve o transporte público do Distrito Federal. Por isso, o Bloco
PSOL-PSB sinaliza voto contrário, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Presidente, esta
questão do transporte público do Distrito Federal eu debato há mais de 20 anos. Se houve licitação
pública para o transporte coletivo do Distrito Federal, foi porque eu e o Sindicato dos Rodoviários
produzimos um dossiê, que apresentamos ao Ministério Público. O Ministério Público entrou com uma
ação e a justiça determinou a realização dessa licitação. Os governos não cumpriam a determinação de
se realizar a licitação. Nós esperamos o governo Agnelo e fizemos a licitação.
Foram feitas mais de 220 ações administrativas contra a licitação. No entanto, está aí o
resultado: há uma frota completamente nova, devido à licitação. A nossa grande batalha era para que
fosse implantado, no Distrito Federal, o centro de controle do transporte. Ele está praticamente pronto.
Essa é uma luta nossa, é uma vitória nossa o que estamos conquistando.
Ninguém contesta o preço da passagem. Ontem, presidente, nós conversamos com o
secretário. Nenhum deputado naquela sala contestou – deveriam ter contestado – que, se não
houvesse o subsídio, a passagem hoje seria de R$13,00. Sem o subsídio, ela custaria R$13,00. Qual
trabalhador conseguiria pagá-la? Somente andariam de ônibus as pessoas com 60 anos ou mais de
idade, porque, graças a Deus, eu consegui que elas andassem de graça. Elas não pagam, mas nós
estamos pagando por elas.
Eu estou aqui assumindo e dizendo para a população por que eu vou votar a favor. Alguém
poderia me apontar quanto seria o valor da passagem sem o subsídio? Se apontarem outra solução
que não seja o subsídio, aí nós podemos discuti-la.
Eu não faço só discurso, eu vou para a prática. Ninguém nesta cidade, deputado Wellington
Luiz, lutou mais pelo transporte do que eu. O transporte é ruim? Ainda é ruim. Precisa melhorar?
Precisa melhorar.
Entretanto, sinto um orgulho danado, deputada Jaqueline Silva, quando eu vejo aqueles ônibus
bonitos saindo de Santa Maria. Essa foi uma luta nossa. Quando a São José estava caindo aos pedaços
e a secretaria tinha ampliado para 10 anos o prazo de vida útil dos ônibus, nós, nesta casa, tivemos a
capacidade – e vossa excelência nos ajudou – de derrubar aqueles 10 anos, ao aprovar um projeto de
decreto legislativo que restabelecia a idade do contrato. Hoje, a frota está praticamente zerada.
Eu poderia ficar calado e votar sem questionar, mas eu venho aqui dar todas as explicações do
porquê a nossa bancada votará a favor. Vamos votar a favor por isso e vamos continuar lutando para
que nós tenhamos, cada vez mais, um transporte de qualidade no Distrito Federal.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Chico Vigilante.
Ontem, ele fez esse posicionamento, manteve-o hoje, conforme tinha dito, de forma muito
coerente. Agradeço ao deputado Chico Vigilante.
Concedo a palavra ao deputado Jorge Vianna.
DEPUTADO JORGE VIANNA (PSD. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
senhoras e senhores deputados, minha fala vai ser muito rápida, para as pessoas entenderem a
situação.
Todas as vezes em que há aumento de recursos para o transporte, há a certeza de que não
haverá aumento de passagem. É claro que nós temos que votar a favor. Muitos se esquecem de que
nós mesmos, os parlamentares, somos talvez os causadores desses aumentos, desses recursos extras,
porque somos nós que pedimos para a Secretaria de Transporte e Mobilidade acrescentar linhas,
aumentar itinerário. Eu sou a prova viva disso. Por exemplo, não havia linha de ônibus de Água Quente
para o Plano Piloto. Fiz um pedido, à época, ao então secretário de Transporte, Valter Casimiro, que
colocou uma linha. Depois da primeira linha, vieram mais tantas, porque o público foi aumentando. E
depois de ir para o Plano Piloto, já é necessário ir para Taguatinga e para outros lugares.
É claro: nós somos os porta-vozes da população e nós votamos, aqui, pelo aumento, pelo
ajuste financeiro. Está claro isso. Não tem que se discutir muito. Agora, é lógico, esses 200 milhões de
reais irão pagar exatamente o quê?
Aí, sim, faremos a nossa fiscalização, como nós sempre fizemos. Então, isso tem que ser
aprovado o mais rápido possível, para compensar essas novas linhas de ônibus.
Obrigado à Secretaria de Mobilidade e ao governo por colocar mais ônibus e mais linhas para a
população do Distrito Federal.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Jorge Vianna.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Ricardo Vale.
DEPUTADO RICARDO VALE (PT. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Presidente,
rapidamente, eu estou já no segundo mandato na Câmara Legislativa e desde 2015, quando nós
assumimos aquela legislatura, em todos os anos, temos que suplementar essa verba do Sistema de
Transporte Coletivo do Distrito Federal 2, 3 ou 4 vezes – houve anos, segundo o que eu me lembro,
que se chegou a quase 1 bilhão de subsídios.
Por que o governo, uma vez que sabe que não será suficiente esse recurso, já não deixa uma
previsão ou aumenta o orçamento do transporte, para que não fiquemos todos os anos aqui tendo que
fazer esse processo? O governo envia o projeto para cá, para os deputados, e fica uma suspeição na
sociedade, porque, realmente, há pouca transparência, do ponto de vista da execução.
Aliás, com quase 1 bilhão por ano, eu me pergunto por que o Governo do Distrito Federal não
implementou a tarifa zero. Se eu não me engano, com mais 600 milhões já poderíamos estar com a
tarifa zero no âmbito do Distrito Federal.
Fica a sugestão para que o governo destine a verba suficiente para o sistema de transporte
funcionar, e que o governo pense, seriamente, em implementarmos a tarifa zero, porque quem está
custeando o sistema todo aqui é a população do Distrito Federal.
A tarifa do usuário, praticamente, já não cumpre o necessário. Então, fica aqui o apelo para
que o governo leve a sério essa proposta da tarifa zero, no âmbito do Distrito Federal, a tarifa universal
para todos os trabalhadores.
Era isso, senhor presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Ricardo Vale.
Estou tratando agora com o deputado Eduardo Pedrosa para ver se conseguimos avançar
nisso.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados. Houve 1 abstenção, do deputado
Gabriel Magno, e 2 votos contrários, do deputado Max Maciel e do deputado Fábio Félix.
A matéria segue a tramitação regimental.
Item nº 127:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 1.267/2024, de autoria do Poder
Executivo, que “Altera a Lei nº 4.949, de 15 de outubro de 2012, que estabelece normas gerais para
realização de concurso público pela Administração direta, autárquica e fundacional do Distrito Federal”.
Aprovado o projeto em primeiro turno e aprovados os pareceres favoráveis das comissões,
destacadas as Emendas nºs 2, 4, 5, 6, 7, 8, 17, 18, 21 e 23.
Consulto os líderes se podemos colocar em votação, em bloco, as emendas destacadas.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Sem revisão da oradora.) – Presidente, eu estava
discutindo o texto porque é uma questão muito minuciosa, mas nós conseguimos chegar a um acordo
e a um entendimento.
Eu só queria deixar registrado que, no Bloco 2605, nós subimos 2 emendas onde havia acordo
para não colocar aquele limite da questão do cadastro reserva. E uma emenda modificativa, a Emenda
nº 24.
Porém, o pessoal do governo trouxe uma questão que pode deixar uma fragilidade legal, então
nós temos acordo para, na verdade, suspender e cancelar a Emenda nº 24. Então, nós subimos as
Emendas nºs 24 e 25, mas nós já estamos suspendendo, na verdade, estamos cancelando a Emenda
nº 24.
O que passa a vigorar é o edital, e acho que isso atende a todos.
Eu queria, também, pedir para retificar o meu voto. Como eu estava discutindo a emenda, eu
acabei não votando contra o projeto. Eu votei só nas comissões. Se puder retificar o meu voto...
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Inês é morta, já foi declarado. (Risos.)
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Ô, meu Deus! (Risos.)
Foi o item anterior.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Queremos agradecer a sua manifestação
favorável. (Risos.)
A votação já foi declarada. Obrigada, deputada.
Mas fica o registro da intenção da deputada.
DEPUTADO MAX MACIEL – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL. Sem revisão do orador.) – Presidente, só para firmar que nós
fizemos o acordo, ontem, no Colégio de Líderes.
A nossa Emenda nº 17, nós abrimos mão dela, tendo em vista que o projeto já iria abarcar a
questão dentro da legislação nacional. Manteremos apenas a Emenda nº 18, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Ok.
Então, vamos votar separadamente, deputado Max Maciel. Ok?
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Sem revisão do orador.) – Presidente, só para também
ratificar outro acordo feito no Colégio de Líderes, sobre a rejeição da Emenda nº 23.
Nós mantemos esse acordo? Está certo?
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Mantemos esse acordo.
Eu falei diretamente com o deputado Roosevelt e ele concordou. O deputado Roosevelt não
está aqui hoje, mas, ontem, depois que nós conversamos, eu consultei o deputado Roosevelt e ele, de
forma muito respeitosa, atendendo ao pedido dos deputados...
Não se pode retirar mais a emenda, então, por ele não há nenhuma dificuldade.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – Então, todas essas emendas que nós vamos votar em bloco serão
rejeitadas?
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Não.
(Intervenção fora do microfone.)
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – Eu digo: o acordo dessas...
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Quanto à Emenda nº 23, é o acordo.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – Então, é bom votarmos a Emenda nº 23 separadamente, para
rejeição. Se o acordo das outras for pelo acatamento, é bom votarmos a Emenda nº 23
separadamente. Se o acordo for para... As que devem ser rejeitadas, precisamos votá-las juntas.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – É isso, deputado Fábio Félix. Será pela
rejeição da Emenda nº 23.
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Só a Emenda nº 18 que será votada em
destaque, não é isso? Todos concordam? (Pausa.)
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Não. É pelo acatamento da Emenda nº 18. A
Emenda nº 25 é no segundo turno.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Sem revisão da oradora.) – Presidente, estou com todas as
emendas aqui. Na verdade, pelo acordo de ontem, temos aqui um acordo de acatar a Emenda nº 2,
que é apenas sobre a questão do que é uma declaração falsa, e a Emenda nº 18, que é de autoria do
deputado Max Maciel. Não tivemos acordo em nenhuma das outras, que são as Emendas nºs 4, 5, 6, 7,
8, 17, 21 e a 23. Há aquela sobre a acessibilidade, da questão do bombeiro.
Presidente, eu estou cancelando, depois da negociação aqui, a Emenda nº 24. Então, quero
deixar registrado que, pelo acatamento, são as Emendas nºs 2 e 18.
(Intervenção fora do microfone.)
DEPUTADO MAX MACIEL – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL. Sem revisão do orador.) – Presidente, o acordo era para
acatar as Emendas nºs 2 e 18 até o momento, mas a deputada Dayse Amarilio ainda mantém as
Emendas nºs 4, 5, 6, 7 e 8, que não tiveram... Já tirou?
Então, é só a Emenda nº 23.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Sem revisão da oradora.) – Senhor presidente, nós
tiramos. Nós discutimos e inclusive estamos no acordo para rejeitar.
Fizemos aquela discussão da comissão, da questão da heteroidentificação antes. Há acordo. O
acordo ontem, pelo menos das minhas emendas, é que ficou a Emenda nº 2. Pelo que eu lembro,
também foi a Emenda nº 18, do deputado Max Maciel. Isso pelos meus registros de ontem, líder.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Então, as Emendas nºs 2 e 18 votaremos em
separado, do deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, creio que dá
para votar perfeitamente, em bloco, as emendas que vão ser rejeitadas. Nós as votaremos em bloco
pela rejeição, e as 2 emendas que serão acatadas votaremos, em bloco, pelo acatamento.
E vamos votar, porque já estou cansado disso.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Está na hora de votar isso. Verdade.
Então, serão votadas inicialmente as Emendas nºs 4, 5, 6, 7, 8, 17, 21 e 23.
Os deputados favoráveis votem “sim”; os contrários votem “não”. O acordo é para votar “não”.
A votação será nominal.
DEPUTADO IOLANDO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO IOLANDO (MDB. Sem revisão do orador.) – Presidente, a Emenda nº 23 está em
destaque. Não está nem apresentada com a emenda. Está em destaque ainda.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Qual?
DEPUTADO IOLANDO – A Emenda nº 23 está separada.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – O voto dela é pela rejeição.
DEPUTADO IOLANDO – Pela rejeição? Ok.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Ela é pela rejeição. É aquele acordo que
fizemos ontem com o deputado Roosevelt. Ela vai no bloco.
DEPUTADO IOLANDO – Sim. É que o deputado Roosevelt tinha falado com você, mas você não
chegou a falar.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Ele concordou que fosse rejeitada. Não pode
ser retirada a emenda.
DEPUTADO IOLANDO – Ia ser apresentada outra proposta, outra emenda. Exato. Tudo bem.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Ok.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Peço à assessoria da mesa que abra o painel de votações.
Em votação.
Os deputados que votarem “sim” estarão aprovando as emendas; os que votarem “não”
estarão rejeitando-as.
Lembramos que essas emendas foram todas rejeitadas nas comissões.
Solicito às senhoras e aos senhores deputados que registrem o voto nos terminais.
Votação aberta.
(Procede-se à votação pelo processo eletrônico.)
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS – Senhor presidente, como líder, solicito o uso da palavra
para encaminhar a votação.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS (PSD. Como líder do governo. Para encaminhar a votação.
Sem revisão do orador.) – Presidente, a orientação da liderança de governo é votar “não”.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Votação encerrada.
A presidência vai anunciar o resultado da votação: as Emendas nºs 4, 5, 6, 7, 8, 17, 21 e 23
foram rejeitadas.
Passamos agora à votação das Emendas nºs 2 e 18. É pelo acatamento.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS – Senhor presidente, como líder, solicito o uso da palavra
para encaminhar a votação.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS (PSD. Como líder do governo. Para encaminhar a votação.
Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, da parte do governo, não houve acordo em relação a
essas 2 emendas. Portanto, a orientação é pela rejeição.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Sem revisão do orador.) – Presidente, essas emendas
foram acordadas ontem com o líder do governo.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Mas, se elas foram fruto de acordo, como é
que vamos votar diferente? Não, aí não.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Aí não dá, deputado Robério Negreiros. Foram fruto de um
acordo.
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Mas não interessa quem estava... Quem
estava era a liderança do governo ontem.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Exatamente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Gente, não dá para, a cada meia hora,
fazermos um acordo diferente.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – O deputado Iolando respondeu pelo governo. Estavam os
técnicos do governo lá, e todo mundo concordou.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Ontem nós chamamos. Houve a reunião. Há
pouco, eu liguei para o governador Ibaneis. O próprio governador assumiu isso. Então, precisamos
entender o que é que...
DEPUTADO IOLANDO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO IOLANDO (MDB. Sem revisão do orador.) – Presidente, a proposta era desativar as
outras emendas em destaque e aceitar a emenda da deputada Dayse Amarilio.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – As duas?
DEPUTADO IOLANDO – Não, somente a Emenda nº 25. A Emenda nº 24 foi retirada.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – A Emenda nº 25 não foi votada ainda.
DEPUTADO IOLANDO – Apenas a Emenda nº 25. Esse foi o acordo de ontem. Não houve outro
acordo.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputada Dayse Amarilio, qual é o acordo?
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Sem revisão da oradora.) – Presidente, o acordo é para
acatar as Emendas nºs 2 e 18. Agora estávamos construindo as Emendas nºs 24 e 25. Só que, sobre a
Emenda nº 24, o governo falou que não houve acordo.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Aí retira-se.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Nós cancelamos a Emenda nº 24.
O deputado Jorge Vianna está falando que está preocupado. Porque, se o edital trouxer que
pode ser x%, pode limitar. Mas não evoluímos no acordo. Então, o acordo é pelo acatamento da
Emenda nº 25.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Eu vou votar pelo cumprimento do acordo. O
acordo existe é para ser respeitado.
PRESIDENTE (DEPUTADA DAYSE AMARILIO) – Então, o acordo é sobre as Emendas nº 2, 18 e
25.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Presidente, além de tudo, eu vou dar uma de Juruna: vou
agora trazer o velho gravador e botar ali na hora das negociações.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Presidente, o acordo é para suprimirmos o artigo 1º, § 1º, que
fala que era limitado por 3 vezes.
DEPUTADO IOLANDO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO IOLANDO (MDB. Sem revisão do orador.) – Presidente, inclusive, ontem, nem a
Emenda nº 18 foi apresentada para discussão. Eles estavam falando da Emenda nº 18, mas não houve
acordo. A Emenda nº 18 nem foi apresentada para discussão.
O pessoal do governo veio esmiuçando cada emenda, falando de cada uma delas em especial.
Nós acompanhamos aqui cada uma delas. Isso não foi acordado.
DEPUTADO MAX MACIEL – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, nós nos
pronunciamos, na presença do secretário Maurício, dizendo que não haveria problema na Emenda nº
18 e que a Emenda nº 17 estava abarcada pela legislação. Nós fizemos o acordo de retirar, então, a
Emenda nº 17 e manter a Emenda nº 18. A Emenda nº 18, inclusive, é baseada no que o MGI
apresentou, uma orientação nacional. Não há nenhuma inovação nela.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – O deputado Max Maciel falou isso para o
Ricardo. Eu estava ao lado deles na hora em que o Ricardo falou exatamente isto. Inclusive, ele disse
que não havia necessidade de manter a Emenda nº 17.
Gente, essa parte eu ouvi. Eu estava entre o Ricardo e o deputado Max Maciel quando ele disse
isso.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, quero fazer um
apelo, independentemente das visões diferentes que temos. Eu estava falando para o líder e para o
vice-líder do governo que essas são 2 emendas aditivas. Acho que é possível que aprovemos o projeto
com as emendas aditivas e que depois discutamos com o governo, no detalhe, as emendas e qual vai
ser a decisão posterior que o governo vai tomar. Acho que isso não prejudica a discussão para que
possamos aprovar.
(Intervenção fora do microfone.)
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – Não, a Emenda nº 18 é uma emenda aditiva. A Emenda nº 2
também é uma emenda aditiva, da deputada Dayse Amarilio. São 2 emendas aditivas. Penso que é
possível que façamos a votação e que depois entremos em discussão com o governo sobre os temas
das emendas.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Eu vou votar pelo cumprimento do acordo,
porque eu acho que acordo precisa ser respeitado sempre, independentemente de qual seja a sua
origem.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS (PSD. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, a
Emenda nº 2 é modificativa, não é aditiva.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, como vossa
excelência já disse, é muito difícil essa situação. Desse jeito, nós vamos pedir para que votemos
novamente as outras emendas. Nós topamos até mesmo rejeitar emendas nossas por conta de um
acordo, e votou-se em bloco, acabou votando-se em bloco. A oposição cumpriu sua parte do acordo
votando pela rejeição de suas próprias emendas, confiando que o acordo seria cumprido. Isso foi
questionado pelo deputado Chico Vigilante e ainda se deu encaminhamento: “Se há um acordo, vamos
separar”. Aí o governo muda o acordo no meio do processo da votação? Acho que isso é grave, porque
perdemos a confiança no processo.
Peço encarecidamente ao líder do governo, que não estava na reunião ontem – o vice-líder
respondeu por sua excelência –, que reafirmemos o acordo. Caso contrário, vamos refazer a votação.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – No tocante às Emendas de nºs 17 e 18,
deputado Robério Negreiros, líder do governo, eu reforço: eu estava ao lado do Ricardo quando ele
esclareceu essa questão para o deputado Max Maciel, e ficou acertado que a Emenda nº 17 seria
rejeitada e que a Emenda nº 18 seria acatada.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS (PSD. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, eu não
estava presente ontem, eu estava ausente, e o deputado Iolando estava no exercício da liderança. O
que chegou a mim foi exatamente o seguinte: o que ficou definido pelo deputado Iolando e pela Serp é
que haverá modificação em uma emenda da deputada Dayse Amarilio, que será acatada uma emenda
do deputado Max Maciel e que está certo que as demais serão rejeitadas. Isto é uma proposta,
obviamente, já que temos independência para votar.
Presidente, acordo é para ser cumprido, de fato, mas a pauta que foi publicada na Ordem do
Dia não fala da Emenda nº 18. Na Ordem do Dia, está claro que haverá votação do Projeto de Lei nº
1.267/2024 em primeiro turno e que há acordo para votação das Emendas de nºs 2, 4, 5, 6, 7, 8, 17,
21 e 23. Ela não menciona a Emenda nº 18. No próprio acordo, que é da 14ª reunião dos deputados...
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Eu gostaria de salientar que, para mim, o que
foi falado prevalece sobre o que está registrado. Ontem, eu estava ao lado do deputado Max Maciel
quando sua excelência questionou sobre as Emendas nºs 17 e 18.
Na ocasião, o senhor Ricardo, representando a Secretaria de Economia, informou claramente
que a Emenda nº 17 não poderia ser acatada, pois a legislação federal já contempla o ponto abordado.
Em relação à Emenda nº 18, houve acordo. Eu presenciei isso.
Portanto, considero relevante o que está registrado, mas dou preferência ao que foi acordado
verbalmente.
Vamos votar em separado. Meu posicionamento é favorável ao cumprimento do acordo
realizado. Aqueles que desejarem votar de maneira contrária que o façam; votarei a favor do acordo.
Concedo a palavra ao deputado Iolando.
DEPUTADO IOLANDO (MDB. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, gostaria apenas de
reforçar a fala do deputado Robério Negreiros e, de fato, tenho em mãos a pauta da Ordem do Dia de
ontem, discutida no Colégio de Líderes, e a Emenda nº 18 destacada não consta oficialmente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Mas, deputado Iolando, o fato de não estar na
pauta não justifica descumprir o acordo estabelecido. Não estar oficialmente registrado não é motivo
para desconsiderarmos o que foi acordado.
Agora há pouco, houve divergências nas informações. Liguei para o governador Ibaneis, que
reforçou seu desejo de que este projeto seja votado hoje, porque é de grande importância para nós. E
sua excelência foi sensível ao encaminhamento da deputada Dayse Amarilio.
O próprio governador está chancelando esses acordos. Embora eu não tenha tratado
especificamente da Emenda nº 18 com o governador, os demais pontos acordados com a deputada
Dayse Amarilio foram ratificados. Não pretendo obrigar nenhum deputado a votar de forma contrária à
sua consciência, mas colocarei a questão em votação, de forma destacada, e manifestarei meu voto.
Concedo a palavra ao deputado Max Maciel.
DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, não está na ata,
mas consta nas notas taquigráficas. Está registrado que foi aprovada em primeiro turno, com
destaques para as Emendas nºs 2, 4, 6, 7, 8, 17 e 18.
Houve divergência sobre esses destaques e a divergência foi colocada em plenário, conforme
combinado na reunião de ontem. Não está na ata, mas consta nas notas taquigráficas o que foi dito.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Vou conceder a palavra primeiro ao deputado
Robério Negreiros, depois ao deputado Iolando, e, ainda, ao deputado Chico Vigilante. E, aí, vou
colocar em votação.
Concedo a palavra ao deputado Robério Negreiros.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS (PSD. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, gostaria
de sugerir um encaminhamento que possa ser aceito pelos deputados da oposição: rejeitarmos a
Emenda nº 2, de autoria da deputada Dayse Amarilio; aprovarmos a Emenda nº 18, de autoria do
deputado Max Maciel; e aprovamos a Emenda nº 25, de autoria da deputada Dayse Amarilio.
Acredito que essa solução atenderá a todos. Minha proposta é rejeitar a Emenda nº 2, de
autoria da deputada Dayse Amarilio; aprovar a Emenda nº 18, de autoria do deputado Max Maciel;
aprovar a Emenda nº 25, de autoria da deputada Dayse Amarilio.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra à deputada Dayse
Amarilio.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Sem revisão da oradora.) – Senhor presidente, a Emenda
nº 2, que consta no PLE, foi aprovada em todas as comissões, incluindo aquelas lideradas pela base do
governo, em primeiro turno, como acatada.
Trata-se de uma emenda simples que visa ao governo definir, de maneira formal, a questão da
declaração falsa. É um ponto essencial, e não vejo justificativa para não acatarmos a Emenda nº 2,
considerando que houve acordo ontem.
Também gostaria de registrar, deputado Robério Negreiros, que, na reunião de ontem, após
discussões, abrimos mão de algumas emendas de minha autoria. Então, nós rejeitamos as Emendas
nºs 4, 5, 6, 7 e 8. Diante disso, eu abri mão de 5 emendas e concordamos em acatar as Emendas nº 2
e nº 18 e construirmos a Emenda nº 25. Eu gostaria inclusive que a Emenda nº 24 fosse acatada, mas,
respeitando a negociação e a conversa com Maurício, que me explicou uma coisa específica de um
concurso, inclusive cancelamos essa emenda no sistema, coisa que eu não queria fazer.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputada, só para entendermos: há acordo
para rejeitar a Emenda nº 2?
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Não há acordo para rejeitá-la, porque ontem foi combinado.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Então vamos votar. O governo já sinalizou em
acatar a Emenda nº 18, do deputado Max Maciel, e de rejeitar a nº 2, da deputada Dayse Amarilio.
Para a Emenda nº 25, em segundo turno, já há acordo.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Sem revisão do orador.) – Presidente, a primeira coisa que
temos de verificar é a seguinte: quando entramos naquela sala, deputado Wellington Luiz, presidente,
fazemos um esforço danado para haver entendimento.
Vossa excelência tinha suspendido uma votação, a meu pedido, foi convidado a ouvir os líderes
do governo, os representantes da Economia, foi acertado um entendimento com a presença do
Maurício, secretário parlamentar, que nem um momento discordou, e viemos ao plenário para votar.
Portanto, eu não vou aceitar isso, presidente, por ser uma desmoralização da casa,
desautorizando o presidente; se quiser desautorizar de outra maneira, desautoriza, mas assim não.
Não há negociação sobre a negociação. O entendimento é aprovar o que foi combinado ontem.
Liderança de governo é liderança de governo, independe se for o deputado Iolando ou o deputado
Robério Negreiros. Acertou, acabou.
Não vou aceitar a desmoralização da mesa, porque senão se acaba com o Colégio de líderes,
não precisa mais haver aquelas reuniões.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Descumprimento de acordo é um precedente
perigosíssimo.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Não aceito isso.
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – A 18, ok.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS (PSD. Sem revisão do orador.) – Presidente, como está
havendo esse impasse, para que a Serp e a assessoria da liderança de governo possam conversar com
os parlamentares, podíamos passar ao próximo item, enquanto há esse entendimento.
Eu também queria colocar, para a deputada Dayse Amarilio e para o deputado Max Maciel, que
a liderança nos informou que a Emenda nº 18, do deputado Max Maciel, não está escrita da mesma
forma, mas é de igual teor ao parágrafo 3º do art. 8-F da proposta original.
Eu queria que vocês dessem uma olhadinha com as suas assessorias para verificar que é o
mesmo teor, praticamente; não está escrito igualmente, mas está no § 3º do art. 8-F da proposta
original.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputado, não dá para fazer um acordo
ontem e hoje chegar aqui e refazer o acordo por um novo entendimento técnico. Não dá.
As discussões técnicas são fundamentais, mas as decisões políticas se sobressaem. Volto a
dizer, talvez tenhamos vencido todos os obstáculos que têm aparecido porque temos respeitado os
acordos.
Eu acho inaceitável e eu não vou violentar a minha consciência. Vou votar com o acordo que
foi feito. Com toda a honestidade – desculpem-me –, eu não saí nem para urinar; só saí quando
terminou e sei o que foi discutido lá. Não adianta alguém querer me dizer o contrário. Eu estava ao
lado do Ricardo e perguntei a ele, assim como ao Ângelo Roncalli, algumas vezes, e tudo isso me foi
dito. Sei exatamente o que foi acertado.
Hoje houve uma discussão, liguei para o governador, havia uma dúvida em cima do que tinha
sido discutido e o governador a chancelou. Não vou voltar atrás. Cada deputado vota conforme a sua
consciência, mas eu vou votar pelo acordo firmado.
Não vejo prejuízo ao projeto. Se somente deputados da base de governo, governistas
assumidos, votarem... Eu não votaria se eu percebesse que haveria um prejuízo ao projeto. Não há
prejuízo. Não dá para atropelar um colega diante de um acordo que foi feito.
Vou colocar em votação agora. Não vou adiar a votação, não vou deixar para depois. Cada um
vota conforme a sua consciência. Vou votar pelo acordo.
Passa-se à apreciação, em separado, da parte destacada, Emenda nº 18.
Esta presidência vota “sim” conforme o acordo.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, vou votar de
acordo com o que foi combinado ontem, presidente, em homenagem a vossa excelência, que é homem
de palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS – Senhor presidente, como líder, solicito o uso da palavra
para encaminhar a votação.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS (PSD. Como líder do governo. Para encaminhar a votação.
Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, pela liderança do governo em relação a esta emenda, o
voto é “sim”.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Peço à assessoria da mesa que abra o painel de votações.
Em votação.
Os deputados que votarem “sim” estarão aprovando a emenda; os que votarem “não” estarão
rejeitando-a.
Solicito às senhoras e aos senhores deputados que registrem o voto nos terminais.
Votação aberta.
(Procede-se à votação pelo processo eletrônico.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Votação encerrada.
A presidência vai anunciar o resultado da votação: 19 votos favoráveis e 2 abstenções. Houve 3
ausências.
Está aprovada a Emenda nº 18.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, solicito a palavra para declaração de voto.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra ao deputado Thiago
Manzoni para declaração de voto.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Para declaração de voto. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, como votei contra o projeto na sua integralidade, estou me abstendo das emendas.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Thiago Manzoni.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Senhor presidente, solicito a palavra para
declaração de voto.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra ao deputado Pastor Daniel
de Castro para declaração de voto.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Para declaração de voto. Sem revisão do
orador.) – Senhor presidente, quero mais uma vez falar da minha admiração por vossa excelência, que
patrocinou a votação, porque acordo é acordo. Estou me abstendo, porque votei contra o projeto
original, presidente. Eu poderia ter votado a favor para sustentar a palavra de vossa excelência, mas
parabéns, porque é assim que se conduz.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Agradeço as palavras.
Em votação a Emenda nº 2.
Os deputados que aprovam a emenda permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS – Senhor presidente, como líder, solicito o uso da palavra
para encaminhar a votação.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS (PSD. Como líder do governo. Para encaminhar a votação.
Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, apesar de o deputado Iolando ter participado ontem da
reunião, o que a Serp e a própria liderança informaram foi que o acordo com a deputada Dayse
Amarilio, em relação à Emenda nº 2, foi de que fosse buscado um entendimento para uma nova
emenda em relação a essa – e que a Emenda nº 2 fosse rejeitada –, que foi justamente a Emenda nº
25, que é praticamente a última emenda.
Então, o que o governo deixou claro em relação a isso... Houve um descompasso, eu peço até
desculpas em nome da liderança ao deputado Iolando e, de igual modo também à deputada Dayse
Amarilio. Houve algum descompasso no entendimento. A Emenda nº 2 seria rejeitada e seria feito um
novo entendimento, que foi feito com a nova Emenda nº 25.
Então, o entendimento, a orientação expressa da liderança de governo é pela rejeição da
Emenda nº 2.
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputada Dayse Amarilio, são os líderes que
estão apresentado o encaminhamento de votação. Nós não estamos mais em discussão. Nós estamos
em processo de votação.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Senhor presidente, como líder, solicito o uso da palavra para
encaminhar a votação.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Como líder. Para encaminhar a votação. Sem revisão do
orador.) – Senhor presidente, eu acho que não podemos implementar nesta casa a filosofia do Antônio
Carlos Magalhães. Ele dizia que, em uma reunião que ele não estivesse, a reunião não valia. Houve
uma reunião, vossa excelência é testemunha dela, foi tutor do resultado daquela reunião. Portanto, a
minha orientação é votar “sim”.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Chico Vigilante.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Sem revisão da oradora.) – Senhor presidente, me
desculpe. Eu faço questão de falar, até para representar as mulheres, porque parece que, tem hora,
que somos taxadas de meio doidas. Eu não sei o que acontece.
Eu fico até constrangida, porque não teria problema nenhum de chegarmos hoje e falarmos:
“Olha, deputado, apesar de ontem nós termos falado que essa emenda não muda nada o projeto, que
ela está contemplada na Emenda nº 18, vamos construir como eu fiz agora, cancelando uma emenda”.
Só que eu não consigo entender a fala de que eu estou alterando um acordo.
Eu deixo bem claro: nós abrimos mão de 5 emendas. Combinamos de acatar a Emenda nº 2 e
de modificar a Emenda nº 6, em uma construção em que o texto seria mandado pelo governo. Como
só poderia ser feita emenda no segundo turno, nós a faríamos como parlamentares. Inclusive, eu
procurei parlamentares da base e também o próprio presidente, para que fizéssemos isso em bloco,
para que houvesse acordo. Que todo mundo, inclusive aqueles que defendem os servidores, tenha a
emenda como uma emenda própria.
Eu vou deixar claro que eu estava na sala e sei muito bem o que foi acordado.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputada, eu acompanho vossa excelência.
Eu vou votar “sim”, porque eu entendo que o acordo foi nesses termos. Eu não vou violentar a minha
consciência, respeitando cada um na sua posição. Mas eu vou votar “sim”, porque eu entendo que o
acordo ficou muito bem claro, e não há o que se alterar durante esse percurso.
Peço à assessoria da mesa que abra o painel de votações.
Em votação.
Os deputados que votarem “sim” estarão aprovando a emenda; os que votarem “não” estarão
rejeitando-a.
Solicito às senhoras e aos senhores deputados que registrem o voto nos terminais.
Votação aberta.
(Procede-se à votação pelo processo eletrônico.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Votação encerrada.
A presidência vai anunciar o resultado da votação: 11 votos favoráveis, 7 votos contrários e 3
abstenções.
Está aprovada a Emenda nº 2.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Senhor presidente, solicito a palavra para declaração de voto.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Para declaração de voto. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, na verdade, esta declaração de voto é para dizer o quanto foi importante ter votado em
vossa excelência para presidente desta casa e o quanto foi importante ter reelegido vossa excelência
para presidente desta Casa. Na política tem que haver palavra. Na política não vale o papel assinado,
vale a palavra. Vossa excelência é um homem de palavra, por isso, nós o apoiamos e continuaremos a
apoiá-lo.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Chico Vigilante.
Acho que eu não sou merecedor dessas palavras, mas o mínimo de coerência e de respeito
precisam ser mantidos aqui, independentemente das nossas posições ideológicas. Digo e repito: sou
base do governo, estou muito satisfeito com a minha posição política, partidária, sou presidente do
partido do governador. Eu acho que nós não estamos fazendo nada que contrarie os interesses do
governo. Pelo contrário, nós estamos trabalhando para que esse importante projeto seja aprovado.
Esse foi há pouco um pedido do governador Ibaneis. Nós o estamos atendendo para o bem de Brasília,
para o bem do Governo do Distrito Federal e para o bem desta casa.
Muito obrigado.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Sem revisão da oradora.) – Senhor presidente, eu queria
até agradecer ao governo. Na hora em que chegamos aqui, o senhor ligou para o governador e ele lhe
falou: “Construa”. Queria fazer das palavras do deputado Chico Vigilante as minhas palavras. Deputado
Chico Vigilante, vossa excelência também é um exemplo para nós, todos os dias eu aprendo com vossa
excelência.
Eu queria agradecer aos deputados que votaram pelo acordo. Mesmo se o governador vetar ou
modificar o projeto, deixamos uma mensagem de que realmente nos apoiamos e temos palavra quanto
ao que que acordamos. Isso mostra certa coerência e certa independência nossa.
Nós não estamos aqui para prejudicar ninguém. Inclusive, eu acredito que a emenda não irá
alterar nada; o governador pode até vetá-la, mas eu acredito que nós deixamos um recado, deputado
Chico Vigilante, de que realmente buscamos independência, personificada na sua presidência.
Portanto, eu queria agradecer a vossa excelência e a todos os deputados que votaram
favoráveis.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigada, deputada Dayse Amarilio.
Foram apresentadas 2 emendas de segundo turno. A emenda de autoria da deputada Dayse
Amarilio foi retirada.
A presidência designa o deputado Gabriel Magno para emitir parecer sobre a matéria.
Solicito ao relator, deputado Gabriel Magno, que emita parecer da Comissão de Educação,
Saúde e Cultura sobre a Emenda nº 25.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Educação, Saúde e Cultura sobre
a Emenda nº 25 ao Projeto de Lei nº 1.267/2024, de autoria do Poder Executivo, que “Altera a Lei nº
4.949, de 15 de outubro de 2012, que estabelece normas gerais para realização de concurso público
pela Administração direta, autárquica e fundacional do Distrito Federal”.
O parecer da Comissão de Educação, Saúde e Cultura é pela aprovação da Emenda nº 25.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 21 deputados.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – A presidência designa o deputado Max Maciel
para emitir parecer sobre a matéria.
Solicito ao relator, deputado Max Maciel, que emita parecer da Comissão de Assuntos Sociais
sobre a Emenda nº 25.
DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Assuntos Sociais sobre a Emenda
nº 25 ao Projeto de Lei nº 1.267/2024, de autoria do Poder Executivo, que “Altera a Lei nº 4.949, de
15 de outubro de 2012, que estabelece normas gerais para realização de concurso público pela
Administração direta, autárquica e fundacional do Distrito Federal”.
No âmbito da Comissão de Assuntos Sociais, somos favoráveis à aprovação da Emenda nº 25.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 21 deputados.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – A presidência designa o deputado Joaquim
Roriz Neto para emitir parecer sobre a matéria.
Solicito ao relator, deputado Joaquim Roriz Neto, que emita parecer da Comissão de Economia,
Orçamento e Finanças sobre a Emenda nº 25.
DEPUTADO JOAQUIM RORIZ NETO (PL. Para emitir parecer.) – Senhor presidente, senhoras e
senhores deputados, parecer da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças sobre a Emenda nº 25
ao Projeto de Lei nº 1.267/2024, de autoria do Poder Executivo, que “Altera a Lei nº 4.949, de 15 de
outubro de 2012, que estabelece normas gerais para realização de concurso público pela Administração
direta, autárquica e fundacional do Distrito Federal”.
O parecer é pela admissibilidade da Emenda nº 25.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 21 deputados.
A presidência designa o deputado Martins Machado para emitir parecer sobre a matéria.
Solicito ao relator, deputado Martins Machado, que emita parecer da Comissão de Constituição
e Justiça sobre a Emenda nº 25.
DEPUTADO MARTINS MACHADO (REPUBLICANOS. Para emitir parecer. Sem revisão do
orador.) – Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Constituição e
Justiça sobre a Emenda nº 25 ao Projeto de Lei nº 1.267/2024, de autoria do Poder Executivo, que
“Altera a Lei nº 4.949, de 15 de outubro de 2012, que estabelece normas gerais para realização de
concurso público pela Administração direta, autárquica e fundacional do Distrito Federal”.
Somos pela admissibilidade da Emenda nº 25.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 21 deputados.
Em discussão o projeto, em segundo turno. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 21 deputados. Houve 1 voto contrário do deputado
Thiago Manzoni.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra para
declaração de voto.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra ao deputado Pastor Daniel
de Castro para declaração de voto.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Para declaração de voto. Sem revisão do
orador.) – Senhor presidente, eu me abstive no segundo turno. Votei contra o projeto e me abstive na
votação do segundo turno. Eu estava conversando e me distraí. Eu gostaria de deixar a declaração do
meu voto.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Fica registrado, deputado.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Agradeço a presença da Polícia Civil na pessoa
do chefe da assessoria, delegado Kleber. Da mesma forma, agradeço ao Sindicato dos Policiais Civis,
na pessoa do Enoque e da Luana, e ao Sindicato dos Delegados, na pessoa da Cláudia Alcântara. A
presença de vocês é muito importante. Levem um abraço ao nosso delegado-geral, doutor José Werick.
Muito obrigado.
Item Extrapauta:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 1.397/2024, de autoria do Poder
Executivo, que “Abre crédito suplementar à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal no valor de R$
9.217.694,00”.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, o crédito não
consta na pauta. Precisamos entender do que se trata.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – É referente às emendas, não? Não é sobre as
emendas dos nossos deputados?
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS (PSD. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, o
crédito é referente às emendas dos deputados.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – A proposição não recebeu parecer das
comissões. Foram apresentadas 65 emendas. A CEOF deverá se manifestar sobre o projeto e as
emendas.
Solicito ao presidente da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, deputado Eduardo
Pedrosa, que designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Eduardo Pedrosa,
que emita parecer da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças sobre a matéria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) –
Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Economia, Orçamento e
Finanças ao Projeto de Lei nº 1.397/2024, de autoria do Poder Executivo, que “Abre crédito
suplementar à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal no valor de R$ 9.217.694,00”.
A proposição em comento tem por finalidade aportar, ao orçamento do Fundo de Assistência à
Saúde dos Deputados Distritais e Servidores da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Fascal, em
razão de superávit financeiro, o valor de R$9.217.694,00.
A presente proposta está em conformidade com a Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, e
com a Lei nº 7.377, de 29 de dezembro de 2023, que dispõe sobre a elaboração e execução do
orçamento do Distrito Federal. O crédito será financiado pelo superávit financeiro das fontes de
recursos 370, remuneração de depósitos bancários de fundos, e 371, recursos próprios dos fundos.
Durante o curso de tramitação da proposição foram apresentadas 64 emendas e uma
subemenda deste relator.
Considerando a inexistência de conflito com a legislação orçamentária de finanças públicas
pertinentes, voto, em nome da Comissão de Economia e Orçamento e Finanças, pela aprovação e
admissibilidade do Projeto de Lei nº 1.397/2024, com o acatamento das Emendas nºs 1, 2, 4 a 7, 9 a
63 e 65, e com o acatamento da Subemenda nº 64. Ressalte-se que as Emendas nºs 3 e 8 foram
canceladas pelos respectivos autores.
É o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 21 deputados.
Em discussão, em primeiro turno, o Projeto de Lei nº 1.397/2024. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 21 deputados.
A matéria segue a tramitação regimental.
Item nº 136:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 1.238/2024, de autoria do Poder
Executivo, que “Altera a Lei nº 4.567, de 9 de maio de 2011, que “dispõe sobre o processo
administrativo, fiscal, contencioso e voluntário, no âmbito do Distrito Federal e dá outras providências”.
A proposição não recebeu parecer das comissões. Foram apresentadas 5 emendas de plenário.
A CEOF e a CCJ deverão se manifestar sobre o projeto e as emendas.
A presidência designa o deputado Eduardo Pedrosa para emitir parecer sobre a matéria.
Solicito ao relator, deputado Eduardo Pedrosa, que emita parecer da Comissão de Economia,
Orçamento e Finanças sobre a matéria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) –
Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Economia, Orçamento e
Finanças ao Projeto de Lei nº 1.238/2024, de autoria do Poder Executivo, que “Altera a Lei nº 4.567,
de 9 de maio de 2011, que “dispõe sobre o processo administrativo, fiscal, contencioso e voluntário, no
âmbito do Distrito Federal e dá outras providências”.
O projeto de lei propõe adequações na lei do processo administrativo fiscal para harmonizar
suas regras com normas vigentes no Distrito Federal, como a Lei de Defesa do Contribuinte.
A proposição também inclui dispositivos constantes do projeto da reforma tributária, em debate
no Congresso Nacional, bem como dispositivos que se enquadram no princípio da economia processual,
pelo qual se evita o desperdício de recursos na atividade jurisdicional, sejam financeiros ou de tempo.
A matéria não implica aumento de despesa ou redução de receita pública e não afronta a
legislação orçamentária, nem as demais normas de finanças públicas, razão pela qual votamos pela sua
admissibilidade, em nome desta comissão, com as Emendas nºs 3, 4 e 5.
É o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Lembro que as Emendas nºs 1 e 2 foram
retiradas.
Em discussão o parecer. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 21 deputados.
Solicito ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputado Thiago Manzoni, que
designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, o deputado Robério Negreiros já havia
sido designado relator da matéria. Já há inclusive parecer de autoria de sua excelência.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Esta presidência registra a presença do diretor
da CODHAB, doutor Mauro, meu amigo. Seja bem-vindo.
Solicito ao relator, deputado Robério Negreiros, que emita parecer da Comissão de Constituição
e Justiça sobre a matéria.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS (PSD. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Constituição e Justiça ao Projeto
de Lei nº 1.238/2024, de autoria do Poder Executivo, que “Altera a Lei nº 4.567, de 09 de maio de
2011, que “dispõe sobre o processo administrativo fiscal, contencioso e voluntário, no âmbito do
Distrito Federal e dá outras providências”.
Presidente, o nosso parecer é pela admissibilidade às Emendas nºs 3, 4 e 5 e ao projeto.
É o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigada, deputado Robério Negreiros.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 21 deputados.
Em discussão, em primeiro turno, o Projeto de Lei nº 1.238/2024. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 21 deputados.
A matéria segue a tramitação regimental.
Item nº 140:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 1.318/2024, de autoria do Poder
Executivo, que “Dispõe sobre a revisão do Plano Plurianual para o quadriênio 2024-2027, aprovado
pela Lei nº 7.378, de 29 de dezembro de 2023”.
Em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Presidente, o
projeto de lei apresenta uma nova previsão de arrecadação das receitas do Distrito Federal e atualiza,
sim, o PPA 2024-2027.
O problema, presidente, que não me permite votar nesse projeto de lei é que o governo
propõe, nessa nova atualização de receitas, um corte milionário nos programas educação. No Fundo
Constitucional do Distrito Federal para o ano que vem, por exemplo, o corte na educação pública é de
291 milhões de reais. Essa é a nova previsão do governo.
As nossas escolas que estão precisando de reformas, de manutenção, de mais profissionais, de
construção de novas salas de aula, mas está sendo proposto, pelo governo, um corte de 291 milhões
de reais.
Encerro aqui porque o projeto atualiza o PLOA no programa EducaDF, que é o programa
destinado para gestão, manutenção, e é o responsável pela conservação das estruturas da escola,
manutenção dos serviços da Secretaria de Educação, entre outros. Somente esse programa foi
reduzido em 745 milhões de reais. Então, é um corte quase bilionário da educação pública.
É inacreditável um governo que só faz renúncia fiscal para grandes empresários, que só
aumenta o orçamento do Iges, que só faz mais terceirização, apresentar, na atualização de
arrecadação de receitas do PPA para os próximos 3 anos, fazer um corte de 750 milhões de reais da
educação pública. Isso é inaceitável.
Eu vou votar contrariamente, senhor presidente, porque o governo precisa rever se a educação
é, de fato, prioridade ou não. Pelo orçamento, verificamos que a educação não é a prioridade deste
governo.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Continua em discussão. (Pausa.)
Não havendo mais quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 21 deputados. Houve votos contrários, da
deputada Dayse Amarilio, do deputado...
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Ele emitiu o parecer. Não emitiu? Já estamos
na discussão do parecer, pessoal. Como não emitiu o parecer, se já estamos discutindo o parecer?
(Intervenção fora do microfone.)
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA – A esse projeto, não, senhor presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Olhem o quanto somos ligeiros: já estamos
discutindo o parecer antes mesmo de ele ser emitido. Já valeu a discussão. (Risos.)
Solicito ao relator, deputado Eduardo Pedrosa, que emita parecer da Comissão de Economia,
Orçamento e Finanças sobre a matéria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) –
Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Economia, Orçamento e
Finanças ao Projeto de Lei nº 1.318/2024, de autoria do Poder Executivo, que “Dispõe sobre a revisão
do Plano Plurianual para o quadriênio 2024-2027, aprovado pela Lei nº 7.378, de 29 de dezembro de
2023”.
O projeto de lei visa promover a atualização de programas com vistas a proporcionar sua
aderência às especificidades da gestão das políticas públicas em efetivação de direitos, bem como
subsidiar o processo de elaboração das diretrizes governamentais e das prioridades orçamentárias
anuais.
As alterações propostas ao presente projeto de lei de revisão do PPA 2024-2027 são
provenientes de demandas apresentadas pelos órgãos e entidades do Governo do Distrito Federal
relativas a ajustes no plano, objetivando a inclusão e alteração de ações orçamentárias em programa,
exercício ou regionalização, e ainda a exigência da atualização do quadro de projeção da receita, em
face da verificação de variação da projeção dos valores ali constantes.
Considerando a proposta estar de acordo com a legislação orçamentária de finança pública,
manifesto voto pela admissibilidade do Projeto de Lei nº 1.318/2024.
É o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 21 deputados. Houve votos contrários, da
deputada Dayse Amarilio, do deputado Max Maciel, do deputado Chico Vigilante, do deputado Gabriel
Magno, do deputado Ricardo Vale e do deputado Fábio Félix.
Concedo a palavra ao deputado Pepa para declaração de voto.
DEPUTADO PEPA (PP. Para declaração de voto. Sem revisão do orador.) – Obrigado,
presidente.
Quero agradecer a todos que votaram, pois estamos dando dignidade a uma região
administrativa que foi criada, a Região Administrativa de Arapoanga, assim como à Região
administrativa de Água Quente. Até ontem elas não tinham o QDD. Estavam lá desempenhando seus
trabalhos com dificuldade e sem o QDD, dependendo, sim, da RA amiga de Planaltina, próxima ao
Arapoanga.
Estendo o nosso agradecimento ao administrador do Arapoanga, Sérgio Araújo, que tem feito
um bom trabalho e agora vai poder trabalhar melhor ainda, com o QDD.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão o projeto, em primeiro turno.
(Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 21 deputados. Houve 6 votos contrários, da
deputada Dayse Amarilio, do deputado Max Maciel, do deputado Chico Vigilante, do deputado Gabriel
Magno, do deputado Fábio Félix e do deputado Ricardo Vale.
A matéria segue a tramitação regimental.
Item nº 145:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 1.407/2024, de autoria da Mesa
Diretora, que “dispões sobre o Programa de Aposentadoria Incentivada – PAI para os servidores da
Carreira Legislativa da Câmara Legislativa do Distrito Federal e dá outras providências outras
providências”.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – A proposição não recebeu parecer. A
Comissão de Assuntos Sociais; a Comissão de Economia, Orçamento e Finanças e a Comissão de
Constituição e Justiça deverão se manifestar sobre o projeto.
Solicito à presidente da Comissão de Assuntos Sociais, deputada Dayse Amarilio, que designe
relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito à relatora, deputada Dayse Amarilio,
que emita parecer da Comissão de Assuntos Sociais sobre a matéria.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Para emitir parecer. Sem revisão da oradora.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Assuntos Sociais sobre o Projeto
de Lei nº 1.407/2024, de autoria da Mesa Diretora, que “dispões sobre o Programa de Aposentadoria
Incentivada – PAI para os servidores da Carreira Legislativa da Câmara Legislativa do Distrito Federal e
dá outras providências outras providências”.
No âmbito da Comissão de Assuntos Sociais, somos pela aprovação do Projeto de Lei nº
1.407/2024.
É o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputada.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 21 deputados.
Solicito ao presidente da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, deputado Eduardo
Pedrosa, que designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Eduardo Pedrosa,
que emita parecer da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças sobre a matéria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) –
Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Economia, Orçamento e
Finanças sobre o Projeto de Lei nº 1.407/2024, de autoria da Mesa Diretora, que “dispões sobre o
Programa de Aposentadoria Incentivada – PAI para os servidores da Carreira Legislativa da Câmara
Legislativa do Distrito Federal e dá outras providências outras providências”.
Senhor presidente, somos pela admissibilidade do projeto.
É o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 21 deputados.
Solicito ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputado Thiago Manzoni, que
designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Thiago Manzoni,
que emita parecer da Comissão de Constituição e Justiça sobre a matéria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Constituição e Justiça sobre o
Projeto de Lei nº 1.407/2024, de autoria da Mesa Diretora, que “dispões sobre o Programa de
Aposentadoria Incentivada – PAI para os servidores da Carreira Legislativa da Câmara Legislativa do
Distrito Federal e dá outras providências outras providências”.
O parecer é pela admissibilidade, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 21 deputados.
Em discussão, em primeiro turno, o Projeto de Lei nº 1.407/2024. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 21 deputados.
(Intervenções fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Ah, foi, deputado Chico Vigilante?
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO CHICO VIGILANTE) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, acredito que
apresentei um voto solitário aqui. Acho que vou votar sozinho contra esse projeto, mas vou votar com
a coragem que sempre tive.
Para mim, as coisas não estão muito claras. Sou contra pagar para servidor pedir para sair. Se
já está no tempo de aposentadoria, ele sai. Isso tem algum sentido na iniciativa privada. No serviço
público, isso não faz sentido. Até porque os servidores da Câmara Legislativa do Distrito Federal são os
mais bem remunerados. Ainda vamos pagar para o pessoal sair? Isso está errado.
Eu sempre digo que falo em público aquilo que falo no âmbito privado. Eu disse, na sala de
reunião do Colégio de Líderes, ontem, que eu ia votar contra isso. Vou votar contra por isto: dinheiro
público é dinheiro da cidadania, é dinheiro do povo. Por isso, estou votando contra o projeto. Vou votar
sozinho, mas não há problema nenhum.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Sem revisão do orador.) – Ante os argumentos do
deputado Chico Vigilante, presidente, convencido de que o raciocínio dele faz sentido e é uma
economia para o bolso do pagador de impostos, eu vou acompanhá-lo no voto divergente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Thiago Manzoni.
DEPUTADO JORGE VIANNA – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO JORGE VIANNA (PSD. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, vou falar o que
falei ontem na reunião do Colégio de Líderes. Eu acho interessante esse programa. Para quem não está
entendendo, é o PDV da iniciativa privada, que é a demissão a pedido do trabalhador com o
recebimento de uma indenização. Há muitos servidores públicos, não só na Câmara Legislativa, mas
também na educação, na saúde, que já têm uma vida paralela ao serviço público e estão só cumprindo
tabela, só esperando a aposentadoria. Eles só não saem porque têm a coisa garantida.
Se nós implantássemos um programa como esse, em que pudéssemos indenizar a pessoa para
que ela saísse a fim de outras pessoas ocuparem seu espaço no serviço público – aquelas pessoas que
realmente querem permanecer ou entrar no serviço público –, haveria economia porque não
precisaríamos pagar aposentadoria ad aeternum – além da vida, após a vida. O servidor, após entrar
no serviço público, vai receber durante a sua vida e, após a vida, o seu dependente irá receber. Se nós
botarmos isso no papel, eu tenho certeza de que será muito mais barato fazer um programa de
demissão voluntária do que permanecer fazendo o pagamento ao servidor. Lógico, há que se discutir
valores, há que se discutir muita coisa? Sim.
Uma vez, eu fui procurado por um colega que falou assim: “Jorge, eu queria sair da Secretaria
de Saúde porque tenho um negócio. Poxa, eu sei que não dá para ficar nos 2, mas a Secretaria de
Saúde não me dará nada se eu sair agora. Foram 15 anos de serviço, e eu vou sair com uma mão na
frente e outra atrás.”
Por isso, ele permanece no serviço público. Às vezes, ele fica fazendo plantão; às vezes, ele
fica fazendo corpo mole, ou seja, é um servidor que não quer estar mais lá.
Então, para aquele que não quer estar mais aqui, por que não fazer um PDV para ele poder
sair com o dinheiro?
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputado Jorge Vianna, é bom lembrar que
está presente nesse projeto o princípio da economicidade. Por isso, inclusive, que ele está sendo
discutido no âmbito do Tribunal de Contas. Lembro aos colegas deputados que um processo está sendo
discutido no âmbito do Tribunal de Contas, que questiona o PAI feito na legislatura passada.
O que nós estamos fazendo é corrigir o equívoco que já aconteceu. Nós não estamos
inaugurando um processo novo. Nós o estamos corrigindo, porque foi feito por projeto de resolução, e
o Tribunal de Contas entende que tem que ser por projeto de lei. Dessa forma, há uma correção do
que aconteceu. Eu tenho certeza de que os gestores fizeram de forma muito bem intencionada, mas
houve uma reclamação e o Tribunal de Contas está discutindo isso.
Nós não estamos falando de um novo PAI. Nós estamos falando de um PAI que aconteceu
nesta casa e que precisa ser corrigido. O princípio, segundo o Tribunal de Contas, é que isso tem que
ser implementado por meio de projeto de lei, não por projeto de resolução.
Obviamente, a partir de agora, abre-se oportunidade de a Câmara Legislativa fazer um novo
PAI. Mas não há novo PAI, não foi apresentado novo PAI. Nós estamos apenas fazendo a correção de
um equívoco que aconteceu no passado.
Não está sendo proposto um novo PAI ainda, o que não quer dizer que não venhamos a tê-lo
no futuro. Tenho um sentimento idêntico ao do deputado Jorge Vianna. Acho que tem que ser dada
oportunidade de sair a esse servidor que deseja isso. Nós não iremos mais pagar o salário dele, porque
esse servidor que estiver saindo não terá salário com a aposentadoria doravante.
Esse é um entendimento que precisa prevalecer.
Obrigado.
DEPUTADO JORGE VIANNA – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO JORGE VIANNA (PSD. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, quero só
concluir minha fala, para as pessoas que estão assistindo a nós.
Todo mundo já ouviu falar no cálculo atuarial feito com base na expectativa de vida do
servidor. Lembro que a expectativa de vida do servidor que se aposenta, digamos, com 60 anos ou 65
anos, se tudo der certo, é de uns 20 anos a 25 anos de vida. Só que este servidor pode ter um
casamento com uma pessoa que vai receber esta indenização, esta pensão, até morrer também. Então,
vejam que, se analisarmos a questão com base no cálculo atuarial, sai muito mais barato para o
Estado.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Sem dúvida. Esse é o meu entendimento,
deputado Jorge Vianna. Obrigado.
Hoje, quem vai pedir o apoio de vossas excelências sou eu, pois há um título de cidadão
honorário de Brasília para o desembargador Edson Smaniotto, que será entregue daqui a pouco. Peço
para avançarmos a sessão.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Sem revisão do orador.) – Presidente, vamos encerrar o
quanto antes. Falarei rapidamente.
Presidente, sou um grande defensor do serviço público, dos servidores e das servidoras. Votei
aqui a favor de todos os projetos que beneficiam os servidores da Câmara Legislativa do Distrito
Federal.
Sei da importância de um Legislativo forte. Se o compararmos com o Executivo – que possui 33
carreiras, é espalhado por toda a cidade e tem carreiras muito fortes –, vemos que tem outra dinâmica.
O Legislativo precisa ser muito forte para poder, inclusive, fazer o contraponto no equilíbrio entre os
Poderes. Contudo, não estou convencido desse projeto, da forma como ele está desenhado. Não tenho
a compreensão exata dos efeitos do projeto, especialmente sobre os prazos em que este PAI pode ser
criado e se o servidor já receberia a aposentadoria integral mais o benefício para se aposentar antes.
Eu não acho que o servidor da casa mais velho, mais antigo, esteja encostado. Muitos
servidores que estão aqui estão trabalhando muito. Lutei e luto, com vossa excelência, pelas
nomeações de várias áreas. No entanto, não tenho o convencimento deste projeto neste momento.
Antes mesmo das ponderações do deputado Chico Vigilante, nossa assessoria já vinha
discutindo essa matéria conosco. Então, tenho dúvida em relação ao projeto neste momento.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Fábio Félix.
Lembro aos parlamentares que não estamos instituindo o novo PAI. Talvez esteja havendo uma
confusão com relação ao projeto de lei que sana um problema que foi criado no passado. Nós não
estamos instituindo o PAI.
O que o deputado Fábio Félix traz, com muita clareza, é a necessidade de se criar um
regramento para um novo PAI, o que não está sendo discutido neste momento. A aprovação deste
projeto não garante que um PAI seja apresentado nesta casa.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, na verdade,
o Tribunal de Contas do Distrito Federal fez isso e a Câmara Legislativa também.
Ao discutir a matéria, vou provar que não se diminui despesa coisa nenhuma. O cidadão já tem
tempo de se aposentar, vai receber uma aposentadoria gorda – diferente da recebida pela iniciativa
privada, que é paga pelo INSS –, vai continuar a receber do Tesouro a aposentadoria dele, que é boa,
e vai receber uma gratificação gigante. Vai receber uma grande gratificação para sair, quando já estava
na hora de ele sair.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputado, ele abre mão da aposentadoria.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Não. Ele se aposenta. Ninguém abre mão da aposentadoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Não.
Gente...
Não. Está havendo um equívoco. Ele abre mão daquela aposentadoria, gente.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Não abre, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – É claro que abre!
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Não abre.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Abre! É claro que abre, gente. O PAI abre...
(Discussões paralelas.)
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Não abre, não, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Gente, ele vai receber aquela bolada!
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Não abre, não, presidente.
Presidente, se ele fosse abrir mão da aposentadoria, ele não entraria no PAI.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Está no texto da lei, deputado Thiago
Manzoni? Se estiver, nós, inclusive, retiraremos esse projeto de pauta agora.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Pois é, presidente. Ele não abre mão, não.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Se ele não abrir mão, é melhor nós
discutirmos antes, porque o princípio é abrir mão.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Ele não abre mão, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Se ele não abre mão, está errado.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – É por isso, presidente...
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Aí não é PAI. Isso aí é mãe. (Risos.) Deixa de
ser PAI para ser mãe.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Aí o projeto não é PAI. Ele é pai, é mãe, é avô. Ele é tudo.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Vejam só: se está no texto da lei...
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – A pobre da viúva, que é o Estado, é quem vai se danar para
pagar tudo.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Pois é.
Quando você vai para o PDV, você abre mão. Se no PAI não se está abrindo mão...
(Intervenções fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – É proporcional, mas é parte, não é mais o
todo.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Não abre mão, não, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputado Hermeto, ele recebe parte, é
proporcional. Não é o todo que ele levaria.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Presidente, ele vai se aposentar com uma aposentadoria cheia
e receberá uma boa grana.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Vamos fazer o seguinte: como há dúvidas e
inclusive nascem dúvidas em mim com relação a isso, por uma questão de responsabilidade, seriedade
e transparência, vamos retirar o projeto de pauta. Vamos discutir os termos e, se realmente não nos dá
o conforto necessário, eu acho que não há necessidade de nos apressarmos.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Tranquilo.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Se todos concordarem, nós retiramos o
projeto de pauta. Pode ser?
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Tranquilo.
(Intervenções fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Então, vamos retirar o projeto de pauta.
Retirado o projeto de pauta.
Discussão e votação, em bloco, dos seguintes itens:
Item nº 210:
Discussão e votação, em turno único, dos requerimentos:
– Requerimento nº 1.712/2024, de autoria do deputado Iolando, que “Requer a realização de
Audiência Pública no plenário desta Casa com o tema - Desburocratizando Direitos: Facilitando o
acesso das pessoas com Deficiência às Políticas Públicas”;
– Requerimento nº 1.714/2024, de autoria do deputado Eduardo Pedrosa, que “Requer a
realização de Audiência Pública para promover debate entre os candidatos à eleição de 2024 da Ordem
dos Advogados do Brasil, Seccional Distrito Federal (OAB/DF)”;
– Requerimento nº 1.717/2024, de autoria do deputado Thiago Manzoni, que “Requer a
realização de Audiência Pública para debater soluções para a Avenida do Sol, situada na Região
Administrativa do Jardim Botânico, a realizar-se no dia 04 de dezembro de 2024, às 19 horas, no
Centro de Práticas Sustentáveis (CPS), Av. do Cerrado, s/n, CEP 71687-130, Jardins Mangueiral, Jardim
Botânico-DF”.
Item extrapauta:
Discussão e votação, em turno único, do Requerimento nº 1.725/2024, de autoria do deputado
Max Maciel, que “requer a realização de Audiência Pública para debater o combate à criminalização das
batalhas de rima, bem como a proposta legislativa n.º 1.314/2024, que “Proíbe que a prática das
Batalhas de Rima e de Slam sejam tratadas ou consideradas como crime no Distrito Federal”.
Item extrapauta:
Discussão e votação, em turno único, da Moção nº 1.094/2024, de autoria da deputada Dayse
Amarilio, que “parabeniza e manifesta votos de louvor às pessoas que especifica, pelos relevantes
serviços prestados à população do Distrito Federal, por ocasião da Sessão Solene em homenagem às
Iniciativas de Impacto nas Escolas: saúde, mulher e educação”.
Item extrapauta:
Discussão e votação, em turno único, da Moção nº 1.095/2024, de autoria do deputado Thiago
Manzoni, que “parabeniza e manifesta votos de louvor aos cidadãos que especifica, por ocasião da
Sessão Solene em Homenagem ao Dia do Conselheiro Tutelar, a realizar-se no dia 18 de novembro de
2024, no plenário da CLDF”.
Item extrapauta:
Discussão e votação da Moção nº 1.096/2024, de autoria do deputado Pastor Daniel de Castro,
que “parabeniza e expressa votos de louvor aos professores de Jiu-jitsu, em reconhecimento pelos
relevantes serviços prestados à população do Distrito Federal”.
Item extrapauta:
Discussão e votação da Moção nº 1.097/2024, de autoria do Deputado Pastor Daniel de Castro,
que “parabeniza e expressa votos de louvor aos gestores da saúde, em reconhecimento pelos
relevantes serviços prestados à saúde do Distrito Federal”.
Item extrapauta:
Discussão e votação da Moção nº 1.098/2024, de autoria da Deputada Paula Belmonte, que
“parabeniza e manifesta votos de louvor às pessoas que especifica, pelos relevantes serviços prestados
à população do Distrito Federal, na ocasião do Dia do Merendeiro”.
Item nº 211:
Discussão e votação, em turno único, das moções:
– Moção nº 1.070/2024, de autoria do Deputado Roosevelt, que “Reconhece e apresenta votos
de louvor aos dentistas relacionados, em razão do Dia do Cirurgião-Dentista, a ser comemorado no dia
17 de outubro às 19h30, no plenário da CLDF”;
– Moção nº 1.071/2024, de autoria do Deputado Jorge Vianna, que “Parabeniza e manifesta
votos de louvor às pessoas que especifica, pelos relevantes serviços prestados à população do Distrito
Federal em ocasião da Sessão Solene em Homenagem aos 50 anos da Província São Maximiliano Maria
Kolbe”;
– Moção nº 1.072/2024, de autoria do Deputado Gabriel Magno, que “Manifesta Votos de
Louvor e Aplausos às pessoas que especifica”;
– Moção nº 1.073/2024, de autoria do Deputado Gabriel Magno, que “Manifesta Votos de
Louvor e Aplausos às Pessoas que especifica”;
– Moção nº 1.074/2024, de autoria do Deputado Jorge Vianna, que “Parabeniza e manifesta
votos de louvor às entidades que especifica, pelos relevantes serviços prestados à população do Distrito
Federal em ocasião da Sessão Solene em Homenagem aos 50 anos da Província São Maximiliano Maria
Kolbe”;
– Moção nº 1.075/2024, de autoria do Deputado Thiago Manzoni, que “Parabeniza e manifesta
votos de louvor aos cidadãos que especifica, pelos relevantes serviços prestados à Engenharia Florestal
no desenvolvimento sustentável do Distrito Federal”;
– Moção nº 1.076/2024, de autoria da Deputada Doutora Jane, que “Moção de Louvor aos
Militares do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, 3º Sargento Elias Ferreira Sabiá Júnior, lotado no
13º GBM – Guará I, e 2º Sargento Raimundo Nonato Lopes da Rocha Mendes, lotado no Grupo de
Proteção Ambiental – GPRAM – Asa Norte, pela bravura e dedicação demonstradas durante o
cumprimento de suas funções no combate às queimadas no Parque Nacional de Brasília no mês
passado”;
– Moção nº 1.077/2024, de autoria do Deputado Pastor Daniel de Castro, que “Parabeniza e
manifesta votos de louvor aos professores que especifica, pelos relevantes serviços prestados ao
Centro de Ensino Médio 05 de Taguatinga – CEM 05”;
– Moção nº 1.078/2024, de autoria do Deputado Pastor Daniel de Castro, que “Parabeniza e
manifesta votos de louvor às pessoas que especifica, pelos relevantes serviços prestados à população
do Distrito Federal em Homenagem a 100ª Edição do Impacto Radical DF”;
– Moção nº 1.079/2024, de autoria do Deputado Pastor Daniel de Castro, que “Parabeniza e
manifesta votos de louvor às pessoas que especifica, pelos relevantes serviços prestados à população
do Distrito Federal em Homenagem a 100ª Edição do Impacto Radical DF”;
– Moção nº 1.080/2024, de autoria do Deputado João Cardoso, que “Moção de Louvor em
Sessão Solene em homenagem ao dia do Servidor Público, a ser realizada no dia 25 de outubro de
2024, às 10 horas, no Plenário da Câmara Legislativa, às pessoas que especifica”;
– Moção nº 1.081/2024, de autoria da Deputada Dayse Amarilio, que “Parabeniza e manifesta
votos de louvor às pessoas que especifica, pelos relevantes serviços prestados à população do Distrito
Federal, por ocasião da Sessão Solene em homenagem aos Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde
(AVAS) e aos Agentes Comunitários de Saúde (ACS)”;
– Moção nº 1.082/2024, de autoria do Deputado Martins Machado, que “Manifesta votos de
Louvor e homenageia colaboradores do Centro Olímpico e Paralímpico que especifica, pelos excelentes
serviços prestados à população de Samambaia- RA XII”;
– Moção nº 1.083/2024, de autoria do Deputado Martins Machado, que “Manifesta votos de
Louvor e homenageia colaboradores do Centro Olímpico e Paralímpico que especifica, pelos excelentes
serviços prestados à população de Samambaia- RA XII”;
– Moção nº 1.084/2024, de autoria do Deputado Gabriel Magno, que “Manifesta Votos de
Louvor à Instituição que especifica”;
– Moção nº 1.085/2024, de autoria da Deputada Dayse Amarilio, que “Parabeniza e manifesta
votos de louvor às pessoas que especifica, pelos relevantes serviços prestados à população do Distrito
Federal, por ocasião da Sessão Solene em homenagem aos Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde
(AVAS) e aos Agentes Comunitários de Saúde (ACS)”;
– Moção nº 1.086/2024, de autoria da Deputada Doutora Jane, que “Moção de Louvor em
reconhecimento e homenagem ao aniversário da Região Administrativa do Paranoá – RA VII, Distrito
Federal, às pessoas que especifica. 2º COMPLEMENTO”;
– Moção nº 1.087/2024, de autoria do Deputado Jorge Vianna, que “Parabeniza e manifesta
votos de louvor às pessoas que especifica, pelos relevantes serviços prestados à população do Distrito
Federal em ocasião da Sessão Solene em Homenagem aos 50 anos da Província São Maximiliano Maria
Kolbe”;
– Moção nº 1.088/2024, de autoria do Deputado Fábio Félix, que “Parabeniza e manifesta
votos de louvor as mulheres que especifica pelas contribuições ao audiovisual no Distrito Federal”;
– Moção nº 1.089/2024, de autoria da Deputada Doutora Jane, que “Moção de Louvor em
Sessão Solene em reconhecimento e homenagem ao aniversário da Região Administrativa do Paranoá –
RA VII, Distrito Federal, à pessoa que especifica. COMPLEMENTO 3”;
– Moção nº 1.090/2024, de autoria do Deputado Pastor Daniel de Castro, que “Parabeniza e
manifesta votos de louvor às pessoas que especifica, pelos relevantes serviços prestado a Câmara
Legislativa do Distrito Federal”;
– Moção nº 1.091/2024, de autoria do Deputado Roosevelt, que “Reconhece e apresenta votos
de louvor aos bombeiros militares relacionados em comemoração e homenagem ao Dia do Bombeiro
Militar Veterano”;
– Moção nº 1.092/2024, de autoria do Deputado Jorge Vianna, que “Parabeniza e manifesta
votos de louvor, a servidora Angela Helena Alves da Costa, pelos relevantes serviços prestados à
população do Distrito Federal”;
– Moção nº 1.093/2024, de autoria da Deputada Dayse Amarilio, que “Parabeniza e manifesta
votos de louvor às pessoas que especifica, pelos relevantes serviços prestados à população do Distrito
Federal, por ocasião da Sessão Solene em homenagem às Iniciativas de Impacto nas Escolas: saúde,
mulher e educação”.
Em discussão os requerimentos e as moções. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Peço à assessoria da mesa que abra o painel de votações.
Em votação.
Os deputados que votarem “sim” estarão aprovando os requerimentos e as moções; os que
votarem “não” estarão rejeitando-as.
Solicito às senhoras e aos senhores deputados que registrem o voto nos terminais.
Votação aberta.
(Procede-se à votação pelo processo eletrônico.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Votação encerrada.
Os requerimentos e as moções estão aprovados com a presença de 19 deputados.
DEPUTADO HERMETO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO HERMETO (MDB. Sem revisão do orador.) – Presidente, haja vista que eu não
consegui aprovar nenhum projeto na última sessão e todos os deputados aprovaram e que há um
projeto de relevância para o Riacho Fundo II, podemos apreciar e aprovar o item nº 189?
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputado, eu também não tive os meus
aprovados. Até porque o deputado Martins Machado pediu isto, se vossa excelência concordar,
colocamos amanhã em votação os projetos de deputados, porque só estamos conseguindo votar os
projetos do Executivo.
DEPUTADO HERMETO – Está bem. Colocaremos como primeiro item.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Primeiro o de vossa excelência, depois o meu.
Eu posso esperar.
DEPUTADO HERMETO – Não! Vossa excelência em primeiro lugar.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Nos termos do art. 120 do Regimento Interno, em atendimento ao Requerimento nº
1.099/2024, convoco as senhoras e os senhores deputados para a sessão extraordinária de hoje, com
início imediato após a sessão ordinária, para discussão e votação, em segundo turno, dos projetos de
autoria do Poder Executivo:
– Projeto de Lei nº 1.399/2024;
– Projeto de Lei nº 1.400/2024;
– Projeto de Lei nº 1.397/2024;
– Projeto de Lei nº 1.318/2024.
Nada mais havendo a tratar, declaro encerrada a sessão.
(Levanta-se a sessão às 18hh53min.)
Observação: nas notas taquigráficas, os nomes próprios ausentes de sites governamentais oficiais são reproduzidos de acordo
com a lista disponibilizada pelo Cerimonial desta casa ou pelo gabinete do deputado autor do requerimento de realização de
cada evento; os nomes não disponibilizados são grafados conforme padrão ortográfico do português brasileiro.
Siglas com ocorrência neste evento:
Ascom – Assessoria de Comunicação
CCJ – Comissão de Constituição e Justiça
CODHAB – Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal
Copol – Coordenadoria de Polícia Legislativa
CSO – Centro de Supervisão Operacional
DER-DF – Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal
Detran-DF – Departamento de Trânsito do Distrito Federal
Enem – Exame Nacional do Ensino Médio
Gaps – Gestão e Assistência Pública à Saúde
Iges-DF – Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal
Inas-DF – Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Distrito Federal
INSS – Instituto Nacional do Seguro Social
Interpol – International Criminal Police Organization; em português, Organização Internacional de Polícia Criminal
LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias
Metrô – Companhia do Metropolitano do Distrito Federal
MGI – Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos
PAI – Programa de Aposentadoria Incentivada
PDPAS – Programa de Descentralização Progressiva de Ações de Saúde
PDV – Programa de Demissão Voluntária
PLE – Processo Legislativo Eletrônico
PLOA – Projeto de Lei Orçamentária Anual
PPA – Plano Plurianual
QDD – Quadro de Detalhamento de Despesa
Refis – Programa de Recuperação Fiscal
Serp – Secretaria Executiva de Relações Parlamentares da Casa Civil do Distrito Federal
Sindireta – Sindicato dos Servidores Públicos Civis da Administração Direta, Autarquias, Fundações e Tribunal de Contas do
Distrito Federal
Sinpol-DF – Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal
SUS – Sistema Único de Saúde
TCB – Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília
TJDFT – Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios
UBS – Unidade Básica de Saúde
UPA – Unidade de Pronto Atendimento
As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.
Documento assinado eletronicamente por MIRIAM DE JESUS LOPES AMARAL - Matr. 13516, Chefe do
Setor de Registro e Redação Legislativa, em 06/11/2024, às 18:06, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1899095 Código CRC: E18B0098.
DCL n° 242, de 06 de novembro de 2024
Atos 162/2024
Mesa Diretora
ATO DA MESA DIRETORA Nº 162, DE 2024
Altera o Ato da Mesa Diretora nº 73, de
2024, para incluir, como condição para a
concessão de diárias no âmbito da Câmara
Legislativa do Distrito Federal, o envio de
formulário específico preenchido pelo
interessado.
A MESA DIRETORA DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso de suas
atribuições, especialmente aquelas conferidas pelo art. 243 do Regimento Interno, RESOLVE:
Art. 1º O art. 5º do Ato da Mesa Diretora nº 73, de 2024, passa a vigorar com o acréscimo do
seguinte parágrafo:
"Art. 5º. ...
...
§ 5º Para a concessão de diárias, o documento "Formulário para Concessão de
Diárias", constante do Anexo III, deverá ser encaminhado, preenchido, ao
Gabinete da Mesa Diretora juntamente ao Memorando de solicitação de concessão
de passagens aéreas e diárias."
Art. 2º O Ato da Mesa Diretora nº 73, de 2024, passa a vigorar com o acréscimo do Anexo III.
Art. 3º Este Ato entra em vigor na data da sua publicação.
Sala de Reuniões, 5 de novembro de 2024.
DEPUTADO WELLINGTON LUIZ
Presidente
DEPUTADO RICARDO VALE DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO
Vice-Presidente Primeiro-Secretário
DEPUTADO ROOSEVELT DEPUTADO MARTINS MACHADO
Segundo-Secretário Terceiro-Secretário
ANEXO III
FORMULÁRIO PARA CONCESSÃO DE DIÁRIAS
Ao Gabinete da Mesa Diretora - GMD
I- Dados do(s) Solicitante(s):
Requisitante:
Matrícula:
Unidade Requisitante:
Ramal:
Cargo:
CPF1:
Dados Bancários2
Banco:
Agência:
Conta:
Acompanhante(s), se houver:
Nome:
Matrícula:
Cargo:
CPF1:
Dados Bancários2
Banco:
Agência:
Conta:
II- Dados do Evento:
Evento:
Data de início e de Término:
Objetivo:
Justificativa:
1Dado necessário para emissão da Nota de Empenho.
2A conta para pagamento das diárias concedidas deve ser corrente. No caso dos deputados, a conta corrente indicada não
pode ser a mesma usada para recebimento de verbas indenizatórias.
OBSERVAÇÃO:
Este formulário deve ser encaminhado, preenchido, ao Gabinete da Mesa Diretora (GMD) juntamente ao Memorando de
solicitação de concessão de passagens aéreas e diárias, conforme critérios do Ato da Mesa Diretora nº73, de 2024.
ATO DA MESA DIRETORA Nº 73, DE 2024
Art. 4º As diárias, as passagens e o seguro-viagem serão concedidos por Ato da Mesa Diretora, publicado no Diário da Câmara
Legislativa, e conterá, obrigatoriamente:
I – o nome do beneficiário;
II – o cargo do servidor;
III – a matrícula ou o tipo de colaborador, conforme o caso;
IV – o destino;
V – a finalidade do deslocamento;
VI – o período de afastamento; e
VII - a quantidade de diárias.
Documento assinado eletronicamente por ROOSEVELT VILELA PIRES - Matr. 00141, Segundo(a)-
Secretário(a), em 05/11/2024, às 16:24, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr.
00142, Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 05/11/2024, às 17:07, conforme Art.
22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº
214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. 00160, Primeiro(a)-
Secretário(a), em 05/11/2024, às 17:19, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por MARCOS MARTINS MACHADO - Matr. 00155, Terceiro(a)-
Secretário(a), em 05/11/2024, às 17:25, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por RICARDO VALE DA SILVA - Matr. 00132, Vice-Presidente da
Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 05/11/2024, às 17:59, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1896109 Código CRC: 32A4D8EF.
DCL n° 242, de 06 de novembro de 2024
Prazos para Emendas 1/2024
Comissões Especiais
PRAZO DE EMENDAS
PELO nº 12/2024, de autoria do Deputado Max Maciel e outros, que "acrescenta o inciso XV ao artigo
3º da Lei Orgânica do Distrito Federal."
PRAZO PARA EMENDAS: 1º Dia: 25/10/2024 - Último Dia: 07/11/2024
NOTA - De acordo com os arts. 147 e 251 do RICLDF, o prazo para apresentação de emendas junto à
CE-PELO é de 10 dias úteis.
Brasília, 05 de novembro de 2024.
HILTON KAZUO S. KAWASHITA
Secretário CE-PELO
Documento assinado eletronicamente por HILTON KAZUO SABINO KAWASHITA - Matr.
12321, Secretário(a) de Comissão, em 05/11/2024, às 09:34, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente
n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de
2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1896069 Código CRC: 90CF4786.
DCL n° 242, de 06 de novembro de 2024
Portarias 252/2024
Secretário-Geral
PORTARIA DO SECRETÁRIO-GERAL Nº 252, DE 05 DE NOVEMBRO DE 2024
O SECRETÁRIO-GERAL DO GABINETE DA MESA DIRETORA DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO
FEDERAL, no uso da atribuição que lhe foi delegada por meio do disposto no inciso XII, do art. 1º, do
Ato do Presidente nº 255, de 2023, publicado no DCL nº 87, de 25/04/2023, R E S O L V E:
Art. 1º DESIGNAR Comissão de Fiscalização do Contrato-PG Nº 59/2024-NPLC, firmado entre a Câmara
Legislativa do Distrito Federal e a empresa NCT INFORMÁTICA LTDA., cujo objeto é a aquisição de
Infraestrutura de Rede de Computação com garantia e suporte técnico pelo período de 36 (trinta e seis)
meses, para compor a rede de processamento de dados da CLDF, de acordo com as especificações e as
exigências constantes no Termo de Referência – LOTE (GRUPO) 02 - Anexo I do Edital do Pregão
Eletrônico nº 90032/2024-CLDF. Processo nº 00001-00052009/2023-72.
Art. 2º A Comissão designada por esta Portaria será composta pelos seguintes servidores, aos quais
cabe exercer as atribuições previstas na Lei nº 14.133/21:
NOME FUNÇÃO LOTAÇÃO MATRÍCULA
HELIO MINORU SHIBATTA Gestor do Contrato SEINF 11.326
PEDRO CUNHA RÊGO CÉLESTIN Gestor Substituto SEINF 22.858
AIMBERE GIANNACCINI Fiscal Técnico SEINF 18.321
Art. 3º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.
JOÃO MONTEIRO NETO
Secretário-Geral/Presidência
Documento assinado eletronicamente por JOAO MONTEIRO NETO - Matr. 24064, Secretário(a)-Geral da
Mesa Diretora, em 05/11/2024, às 17:05, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1896061 Código CRC: D3F97117.
DCL n° 242, de 06 de novembro de 2024
Portarias 538/2024
Diretoria de Gestão de Pessoas
PORTARIA-DGP Nº 538, DE 05 DE NOVEMBRO DE 2024
O DIRETOR DE GESTÃO DE PESSOAS DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no
uso da competência que lhe foi delegada pelo art. 1º, inciso III, da Portaria nº 32/2005 do Gabinete da
Mesa Diretora; com base nos arts. 2º, 3º e 4º da Lei Complementar nº 952/2019; e no que consta no
Processo SEI nº 001-000966/2012, RESOLVE:
AUTORIZAR a conversão em pecúnia de 5 (cinco) meses de licença‑prêmio por assiduidade
adquiridos pelo servidor inativo FERNANDO HENRIQUE MENEZES DA COSTA E SILVA, matrícula nº
18.752-64, não usufruídos, nem convertidos em pecúnia, nem computados para aposentadoria ou
qualquer outro efeito, sendo 2 (dois) meses do período aquisitivo de 30/6/2010 a 30/8/2015 e 3 (três)
meses referentes ao período aquisitivo de 31/8/2015 a 28/8/2020.
INALDO JOSE DE OLIVEIRA
Diretor de Gestão de Pessoas - Substituto
Documento assinado eletronicamente por INALDO JOSE DE OLIVEIRA - Matr. 11108, Diretor(a) de
Gestão de Pessoas - Substituto(a), em 05/11/2024, às 16:25, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente
n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de
2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1897844 Código CRC: FB5FFFC4.
DCL n° 242, de 06 de novembro de 2024
Designação de Relatorias 1/2024
CCJ
DESIGNAÇÃO DE RELATORES - CCJ
De ordem do Presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Deputado Thiago Manzoni, e
nos termos do art. 78, VI e XIII, do Regimento Interno da CLDF, informo que as proposições abaixo
relacionadas foram designadas aos membros desta Comissão para proferirem parecer.
PRAZO PARA PARECER: 1 dia útil, a partir de 06/11/2024
DEPUTADO
IOLANDO
PL 1168/2024
PRAZO PARA PARECER: 10 dias úteis, a partir de 06/11/2024
DEPUTADO
CHICO VIGILANTE
PDL 141/2024
RENATA FERNANDES TEIXEIRA
Secretária da CCJ
Documento assinado eletronicamente por RENATA FERNANDES TEIXEIRA - Matr. 23962, Secretário(a)
de Comissão, em 05/11/2024, às 15:04, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1896907 Código CRC: 7F4961B9.
DCL n° 242, de 06 de novembro de 2024
Resultado de Pautas 1/2024
CEOF
RESULTADO DE PAUTA - CEOF
11ª Reunião Ordinária da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças
Data: 05 de novembro de 2024, às 14h
Local: Sala de Reunião das Comissões
Item I - Dos Comunicados:
Item II - Matérias para discussão e votação:
01) - Leitura e aprovação da Ata:
- Ata da 10ª Reunião ordinária, de 29/10/2024 (1877732).
Resultado: Aprovada com três votos favoráveis e duas ausências.
02) - Parecer do PL Nº 1397/2024
Ementa: Abre crédito suplementar à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal no valor de R$
9.217.694,00
Autoria: Poder Executivo
Relatoria: Deputado Eduardo Pedrosa
Resultado: Retirado de pauta
03) - Parecer do PL Nº 1399/2024
Ementa: Abre crédito suplementar à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal no valor de R$
200.000.000,00.
Autoria: Poder Executivo
Relatoria: Deputado Eduardo Pedrosa
Parecer: Pela aprovação e admissibilidade.
Resultado: Aprovado com três votos favoráveis e duas ausências.
04) - Parecer do PL Nº 1400/2024
Ementa: Abre crédito adicional à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal no valor de R$
15.302.964,00.
Autoria: Poder Executivo
Relatoria: Deputado Eduardo Pedrosa
Parecer: Pela aprovação e admissibilidade.
Resultado: Aprovado com três votos favoráveis e duas ausências.
Brasília, 05 de novembro de 2024.
PAULO ELOI NAPPO
Secretário da CEOF
Documento assinado eletronicamente por PAULO ELOI NAPPO - Matr. 12118, Secretário(a) de
Comissão, em 05/11/2024, às 14:34, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado
no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1890556 Código CRC: A384D95D.
DCL n° 242, de 06 de novembro de 2024
Atas - Comissões 10/2024
CEOF
ATA DE REUNIÃO
ATA DA 10ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO DE ECONOMIA, ORÇAMENTO E
FINANÇAS, DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA, DA 9ª LEGISLATURA DA CÂMARA LEGISLATIVA
DO DISTRITO FEDERAL, REALIZADA EM 29/10/2024.
Aos vinte e nove dias do mês de outubro de dois mil e vinte e quatro, às catorze horas e quarenta e seis
minutos, na Sala de Reunião das Comissões, foi aberta pelo Senhor Presidente da Comissão de
Economia, Orçamento e Finanças, Deputado Eduardo Pedrosa, a décima reunião ordinária da Comissão
de Economia, Orçamento e Finanças, com a presença do Deputado Jorge Vianna e da Deputada Paula
Belmonte. Item I - Dos Comunicados - Não havendo comunicados, passa-se ao Item II - Matérias
para discussão e votação: 01) - Leitura e aprovação da Ata: - Ata da 3ª Reunião Extraordinária,
de 15/10/2024 (1871677). Resultado: Aprovada com três votos favoráveis e duas ausências. 02) -
Parecer do PL Nº 43/2023 Ementa: Dispõe sobre a destinação e reaproveitamento de material
fresado extraído de ações de recapeamento, pavimentação ou correção asfáltica de vias públicas no
âmbito do Distrito Federal. Autoria: Deputado Rogério Morro da Cruz Relatoria: Deputado Joaquim
Roriz Neto (Lido pelo Deputado Jorge Vianna) Parecer: Pela admissibilidade e
aprovação. Resultado: Aprovado com três votos favoráveis e duas ausências. 03) - Parecer do PL Nº
1452/2020 Ementa: Institui a política de incentivo ao desenvolvimento da produção de bebidas no
Distrito Federal e dá outras providências. Autoria: Deputado João Cardoso Relatoria: Deputada
Jaqueline Silva (Lido pelo Deputado Jorge Vianna) Parecer: Pela admissibilidade e aprovação, conforme
emenda em anexo. Resultado: Aprovado com três votos favoráveis e duas ausências. 04) - Parecer
do PL Nº 2540/2022 Ementa: Institui o Política Distrital de Educação Preventiva contra a Hanseníase
e de Combate ao Preconceito no Distrito Federal. Autoria: Deputado Robério
Negreiros Relatoria: Deputado Jorge Vianna Parecer: Pela admissibilidade. Resultado: Aprovado com
três votos favoráveis e duas ausências. 05) - Parecer do PL Nº 33/2023 Ementa: Dispõe sobre a
determinação do uso de Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) neonatais e pediátricas da rede
privada de saúde pela rede pública de saúde do Distrito Federal e dá outras
providências. Autoria: Deputado Pastor Daniel de Castro Relatoria: Deputado Jorge
Vianna Parecer: Pela admissibilidade, com a aprovação das emendas nº 1 e nº
2. Resultado: Aprovado com três votos favoráveis e duas ausências. Tendo cumprido a pauta e nada
mais havendo a tratar, o Presidente agradece a presença, a participação e o empenho dos deputados e,
às quinze horas declara encerrada a décima reunião ordinária da Comissão de Economia, Orçamento e
Finanças. Eu, Paulo Eloi Nappo, Secretário desta Comissão, lavro a presente Ata que, após lida e
aprovada, será assinada pelo Sr. Presidente e demais parlamentares participantes e enviada à
publicação.
Documento assinado eletronicamente por EDUARDO WEYNE PEDROSA - Matr. 00145, Deputado(a)
Distrital, em 29/10/2024, às 16:53, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no
Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por PAULO ELOI NAPPO - Matr. 12118, Secretário(a) de
Comissão, em 29/10/2024, às 17:10, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado
no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por PAULA MORENO PARO BELMONTE - Matr.
00169, Deputado(a) Distrital, em 30/10/2024, às 11:06, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n°
08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por JORGE VIANNA DE SOUSA - Matr. 00151, Deputado(a)
Distrital, em 30/10/2024, às 12:04, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no
Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1877732 Código CRC: A0233D89.
DCL n° 242, de 06 de novembro de 2024
Despachos 1/2024
Ordenador de Despesas
RECONHECIMENTO DE DÍVIDA DE EXERCÍCIOS ANTERIORES
Brasília, 23 de outubro de 2024.
FUNDO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE DOS DEPUTADOS DISTRITAIS E SERVIDORES DA CÂMARA
LEGISLATIVA DO DF - FASCAL
DESPACHO DO GERENTE COORDENADOR
EM 22 DE JANEIRO DE 2024
Com base no ANEXO IV da Resolução 347 de 2024, e Decreto 32.598/2010, artigos 86 a 88 manifesto
que há disponibilidade orçamentária ou pedido de alteração orçamentária para a quitação da despesa,
os processos que totalizem valores superiores a R$ 100.000,00 (cem mil reais) foram analisados pela
Unidade de Controle Interno (Audit) e há no processo a declaração do requerente, emitida sob as penas
da lei, de desistência de propositura de ação judicial ou de ação judicial proposta que tenha por objeto a
constituição de crédito administrativo, informando o número do respectivo processo, conforme listados
infra e consoante às instruções contidas nos autos, reconhecemos a dívida por exercícios anteriores e,
em decorrência, autorizamos a emissão da Nota de Empenho, da Nota de Liquidação e da Ordem
Bancária nos valores abaixo especificados à conta do elemento de despesa 339092.
PROCESSO SEI: 00001-00010739/2023-04 - Interessado: COOPANEST, valor R$ 243,40 (duzentos e
quarenta e três reais e quarenta centavos), referente à Nota Fiscal 737.
PROCESSO SEI: 00001-00034117/2024-44 - Interessado: ERGON FACE ODONTOLOGIA ESPECIALIZADA
LTD, valor R$ 2.439,70 (dois mil quatrocentos e trinta e nove reais e setenta centavos), referente à Nota
Fiscal 423.
PROCESSO SEI: 00001-00014274/2024-33 - Interessado: ONCOBRASILIA - INSTITUTO BRASILIENSE
DE ONCOLOGIA CLINICA LTDA, valor R$ 107,25 (cento e sete reais e vinte e cinco centavos), referente
à Nota Fiscal 67898.
PROCESSO SEI: 00001-00007432/2024-07 - Interessado: HOSPITAL PACINI DE OFTALMOLOGIA LTDA,
valor R$ 31,53 (trinta e um reais e cinquenta e três centavos), referente à recurso de glosa.
PROCESSO SEI: 00001-00001391/2024-37 - Interessado: HOSPITAL SANTA LÚCIA, valor R$ 36,86
(trinta e seis reais e oitenta e seis centavos), referente à recurso de glosa.
Atestamos a regularidade da despesa:
PEDRO ALBERNAZ
Chefe do Núcleo de Orçamento e Finanças
MÁRIO NOLETO OLIVEIRA DO CARMO
Chefe do Setor de Orçamento, Finanças e Contabilidade
GEOVANE DE FREITAS OLIVEIRA
Ordenador de Despesa
Documento assinado eletronicamente por PEDRO HENRIQUE DE OLIVEIRA ALBERNAZ - Matr.
22962, Chefe do Núcleo de Orçamento e Finanças, em 04/11/2024, às 09:35, conforme Art. 22, do Ato
do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14
de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por MARIO NOLETO OLIVEIRA DO CARMO - Matr. 11439, Chefe
do Setor de Orçamento, Finanças e Contabilidade, em 04/11/2024, às 10:34, conforme Art. 22, do Ato
do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14
de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por GEOVANE DE FREITAS OLIVEIRA - Matr. 24088, Diretor(a)
do Fascal, em 04/11/2024, às 18:37, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado
no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1877758 Código CRC: 90C170BA.
DCL n° 242, de 06 de novembro de 2024
Extratos - Contratos 2/2024
EXTRATO DE TERMO ADITIVO
Brasília, 04 de novembro de 2024.
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
EXTRATO DE CONTRATO (2º TERMO ADITIVO)
Processo n.º 00001-00032065/2022-18. Contrato-PG Nº 02/2023-NPLC, firmado entre a Câmara
Legislativa do Distrito Federal (CLDF) e a empresa SEFIX - GESTÃO DE PROFISSIONAIS LTDA., CNPJ
nº 13.258.899/0001-99. Objeto do Contrato: Contratação, por meio de execução indireta, de serviços
contínuos de limpeza, conservação e higienização com fornecimento de materiais e equipamentos para
atender as necessidades da CLDF. Objeto do Termo Aditivo: Prorrogação do prazo de vigência do
Contrato nº 02/2023 – PG/CLDF, pelo período de 12 (doze) meses, o qual passa a ter vigência
de 08/02/2025 a 07/02/2026, nos termos do disposto no art. 57, II, da Lei nº 8.666/93 e suas
atualizações. Valor do Contrato: R$ 2.777.527,20 (dois milhões, setecentos e setenta e sete mil
quinhentos e vinte e sete reais e vinte centavos). Programa de Trabalho: 01.122.8204.8517;
Subtítulo: 0065; Elemento de Despesa: 3390-37. Nota de Empenho 2024NE00077, no valor de R$
2.617.950,00, emitida em 02/02/2024. Legislação: Lei nº 8.666/93 e suas alterações. Partes: Pela
Contratante, JOÃO MONTEIRO NETO - Secretário-Geral, em 04/11/2024, e, pela Contratada, RICARDO
WILLIAN DA ROCHA - Representante Legal, em 01/11/24.
Documento assinado eletronicamente por JOAO MONTEIRO NETO - Matr. 24064, Secretário(a)-Geral da
Mesa Diretora, em 04/11/2024, às 19:04, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1895491 Código CRC: 24C6A5C0.