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Reajuste para empresas de ônibus e situação do transporte público recebem críticas em plenário

Publicado em 09/11/2021 17h23

Foto: Reprodução/TV Câmara Distrital

O deputado Leandro Grass trouxe o tema ao plenário e ressaltou que “o dinheiro está jorrando no bolso das empresas, e o serviço continua péssimo. Todo dia tem ônibus quebrando”

O deputado Leandro Grass trouxe o tema ao plenário e ressaltou que “o dinheiro está jorrando no bolso das empresas, e o serviço continua péssimo. Todo dia tem ônibus quebrando”

Vários distritais dirigiram críticas ao sistema de transporte público coletivo do Distrito Federal durante a sessão desta terça-feira (9). O primeiro a abordar o assunto em plenário foi o deputado Leandro Grass (Rede), que tratou da alteração dos valores a serem repassados às empresas de ônibus pela Secretaria de Transporte e Mobilidade Urbana. “A Auto Viação Marechal, por exemplo, terá tarifa de R$ 8,23. Quem vai pagar por isso? A população”, apontou. 

“O dinheiro está jorrando no bolso das empresas, e o serviço continua péssimo. Todo dia tem ônibus quebrando”, prosseguiu Grass. O parlamentar defendeu a realização de auditoria no sistema de bilhetagem e a “refundação” do sistema de transporte. “As empresas dominam a tecnologia de controle, o transporte e o contrato dos trabalhadores. É um sistema caro, estranho e pouco transparente”, disse.

Já o deputado Professor Reginaldo Veras (PDT) concentrou as críticas na situação dos ônibus que atendem as regiões de Ceilândia e Brazlândia. A empresa responsável pela prestação do serviço na área é a São José. Segundo o distrital, dois veículos de comunicação local estão levantando o número de ônibus quebrados, uma média de 50 por mês.  “Já está virando piada. Concedemos duas benesses de R$ 100 mil, e em breve vai chegar novo pedido de crédito suplementar para a empresa. Estão enriquecendo desrespeitando a população”, reclamou.

“Realmente, a população tem padecido com o excesso de ônibus quebrados. Isso tem de ser corrigido o mais rápido possível”, concordou o deputado Iolando (PSC). De acordo com ele, ao tratar do assunto com o secretário de Transporte, Valter Casimiro, foi informado que a empresa São José “não tem condições de comprar veículos novos, até que se abra outra licitação”.

“A troca de ônibus está prevista em contrato”, rebateu Veras, que sugeriu que a Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana da CLDF convoque o dono da empresa e o secretário da pasta para dar explicações. 

Metrô

A situação dos servidores do Metrô também foi abordada na sessão desta tarde. O deputado Agaciel Maia (PL) defendeu que o governo pague o reajuste – ganho na Justiça – aos funcionários: “É preciso colocar um ponto final nesse sofrimento”.

Denise Caputo - Agência CLDF