Pronunciamentos sobre Educação são marcados por críticas e elogios ao governo
Pronunciamentos sobre Educação são marcados por críticas e elogios ao governo
Foto: Bruno Sodré/CLDF

Reginaldo Veras (PDT) voltou a tratar do pagamento do auxílio financeiro aos educadores sociais voluntários
Durante a sessão da Câmara Legislativa nesta terça-feira (9), deputados abordaram diversos assuntos relacionados à Educação. O deputado Professor Reginaldo Veras (PDT) voltou a tratar do pagamento do auxílio financeiro aos educadores sociais voluntários. “Ele chegou a ser pago por alguns meses, mas, findado o ano letivo, foi suspenso, equivocadamente, pela Secretaria de Educação”, disse, lembrando que o pagamento do benefício está atrelado, por lei, ao período de calamidade pública.
Veras destacou que o pagamento do auxílio foi aprovado pelo Tribunal de Contas do DF, com a previsão, inclusive, de quitação do passivo gerado pelos meses em que houve a interrupção. “O prazo dado pelo TCDF acaba na semana que vem, e a secretaria pediu 60 dias. Não é razoável”, reclamou. O distrital informou ter ligado para a chefe da pasta, Hélvia Paranaguá, que se comprometeu a dar celeridade ao processo. “Ninguém estaria atrás de auxílio se não houvesse necessidade. Foi mais um direito cerceado pelo equivocado descumprimento da legislação. Seguirei cobrando”, completou.
Por sua vez, o deputado Cláudio Abrantes (PDT) aproveitou seu tempo de fala em plenário para comemorar o anúncio da nomeação de professores pela Secretaria de Educação. “Na próxima semana, serão nomeados 337 professores de especialidades e 90 de habilidades. É um passo importante e um alento para a educação”, elogiou. O distrital ressaltou a importância da Casa no processo: “A CLDF tem se empenhado pelos concursados e tem tido êxito. A lei que suspendeu o prazo de validade dos concursos foi fundamental”.
Educação domiciliar
A deputada Júlia Lucy (Novo) defendeu o ensino domiciliar (homeschooling), ao elogiar o desempenho do adolescente Isaac Dias na modalidade de natação nos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs). “O interessante é que não era para ele ter competido, porque faz homeschooling. Sua inscrição tinha sido negada”, contou. Segundo ela, a participação do medalhista foi garantida por meio de uma liminar. “E um dos argumentos foi a lei de educação domiciliar que aprovamos”, disse.
Lucy aproveitou para criticar o Sindicato dos Professores (Sinpro) por estar questionando a lei na Justiça: “Esse sindicato representa um grupinho que se apropriou do poder, não representa os professores”.
Denise Caputo - Agência CLDF