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CLDF aprova indicação de Nelson Antônio de Souza para presidência do BRB

Publicado em 25/11/2025 17h09

Foto: Carolina Curi/ Agência CLDF

Nelson Antônio de Souza, durante a sabatina

Atualizada às 18h35 de 25/11/2025

A Câmara Legislativa aprovou, na sessão ordinária desta terça-feira (25), a indicação de Nelson Antônio de Souza para o cargo de diretor-presidente do Banco de Brasília (BRB), com 16 votos a favor e seis contra. Ele havia sido sabatinado, pouco antes, pela Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF). A indicação foi encaminhada pelo governador Ibaneis Rocha.

Ao ser sabatinado pelos integrantes da CEOF, Nelson Antônio de Souza afirmou que pretende encarar “a missão com extrema responsabilidade, força de vontade e total serenidade”. O indicado nasceu em São Paulo e mora no DF desde 2003. Tem graduação em Letras e Psicologia e MBA em administração e marketing e em consultoria empresarial. Também conta com 45 anos de experiência no mercado financeiro, tendo já exercido diversas funções de gestão, como as presidências do Banco do Nordeste e da Caixa Econômica Federal, entre outras. Atualmente é vice-presidente de negócios da Elo, única bandeira de cartão de crédito nacional. Segundo ele, sua atuação “sempre priorizou o respeito e a valorização das pessoas”.

Durante quase três horas, Nelson Souza respondeu a perguntas dos integrantes da Comissão e garantiu que, ser for nomeado para a função, vai ser transparente sobre as ações do banco e prestará contas semestralmente aos deputados ou quando for necessário. Disse que sempre priorizou trabalhar junto com órgãos de controle e observando a legislação de controle e risco. O indicado prometeu voltar à Câmara logo que tomar conhecimento da situação do banco e das auditorias sobre as operações com o Banco Master para informar os deputados. “Se encontrar algo que precisa ser mudado ou revisto, com certeza será alterado”, disse.

 

Foto: Carolina Curi/ Agência CLDF


Questionado sobre possíveis interferências políticas na gestão do banco, Nelson Souza garantiu que vai agir sempre dentro da legalidade, “independentemente de pressão política”. “O banco é público e deve transparência de todos os seus atos”, acrescentou.

Ele também afirmou que vai separar a dimensão técnica da dimensão política. “Importante é separar uma coisa da outra”, completou.

Os deputados Fábio Felix (Psol), Gabriel Magno (PT), Chico Vigilante (PT), Dayse Amarílio (PSB) e Max Maciel (Psol), da oposição, também fizeram perguntas ao indicado e criticaram o “uso político e eleitoral do banco” e classificaram as denúncias envolvendo o Banco Master como um “escândalo sem precedentes no Banco de Brasília”.

Participaram da reunião da CEOF os deputados Eduardo Pedrosa (União), Jorge Vianna (PSD), Joaquim Roriz Neto (PL), Jaqueline Silva (MDB) e Paula Belmonte (Cidadania).

Luís Cláudio Alves - Agência CLDF

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