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Câmara aprova lei que fiscaliza recursos destinados à primeira infância

Publicado em 14/03/2024 11h10

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

A Câmara Legislativa promulgou a Lei 7.466/2024, de autoria da deputada Paula Belmonte (Cidadania), que institui o Sistema Distrital de Informações da Primeira Infância (SiDIPI) e cria o relatório Orçamento da Primeira Infância (OPI). A ideia é que a proposta sirva como instrumento de controle social e fiscalização de recursos públicos destinados a políticas públicas para crianças de 0 a 6 anos.

O texto determina que o SiDIPI disponibilize estudos e avaliações de programas direcionados à infância e informe o total anual de recursos gastos pelo Distrito Federal nesses serviços. Para elaboração do relatório OPI, a norma estabelece o uso da metodologia de Orçamento Criança e Adolescente (OCA), criada pela Fundação Abrinq em parceira com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e o Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), que orienta o levantamento de despesas necessárias para o desenvolvimento de projetos voltados para crianças.

De acordo com Paula Belmonte, as ferramentas de transparência orçamentária disponíveis no Tesouro Distrital são ineficientes para identificar montantes de recursos públicos aplicados à primeira infância, com exceção de projetos específicos, como o programa “Criança Feliz”.

“O Distrito Federal deve disponibilizar a toda a população e, principalmente aos órgãos de controle, informações e dados orçamentários, que permitam efetivamente avaliar e acompanhar o investimento que está se fazendo na primeira infância”, ressalta Belmonte.


Educação infantil


Os direitos infantojuvenis são temáticas recorrentes de Paula Belmonte na CLDF. Em fevereiro deste ano, foi lançada a Frente Parlamentar de Promoção e Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente com Altas Habilidades/Superdotação, idealizada pela parlamentar. 

 


 

No evento, a deputada destacou a importância de promover ações voltadas para o progresso de jovens com necessidades específicas que não são atendidas pela sociedade e pelo sistema educacional. “É fundamental que sejam criadas medidas para identificar, apoiar e promover o pleno desenvolvimento desses jovens talentos”, salientou Belmonte.

Amanda Gonçalves (estagiária) — Agência CLDF

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