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[Agora é Lei] Política prevê ações para melhorar saúde e qualidade de vida das pessoas com psoríase

Publicado em 06/01/2022 17h29

Foto: Sociedade Brasileira de Dermatologia

Doença inflamatória, crônica e autoimune, a psoríase atinge cerca de 1,6% da população do País, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD)

Doença inflamatória, crônica e autoimune, a psoríase atinge cerca de 1,6% da população do País, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD)

As diretrizes e os objetivos da Política Distrital de Atenção à Saúde das Pessoas com Psoríase foram publicados no Diário Oficial do DF nesta quinta-feira (6). A matéria consta da Lei nº 7.054/2022, que visa a reduzir as comorbidades e as incapacidades causadas pela doença, além de melhorar a qualidade de vida das pessoas acometidas, por meio de ações de detecção precoce, tratamento e cuidados.

Doença inflamatória, crônica e autoimune, a psoríase atinge cerca de 1,6% da população do País, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Ela causa placas avermelhadas espessas na pele, cobertas por escamas esbranquiçadas ou prateadas, podendo provocar coceira, dor e queimação. Além disso, a psoríase está associada a uma série de comorbidades, como artrite psoriásica e doenças cardíacas.

“A doença afeta profundamente a qualidade de vida dos pacientes, indo muito além da questão estética da pele. Apesar de não ser contagiosa, a psoríase afeta a autoestima e a qualidade de vida do paciente em suas atividades diárias”, argumenta o autor da lei, deputado Eduardo Pedrosa (DEM).

Entre as diretrizes da política estão a implementação de ações de detecção da psoríase por meio do diagnóstico precoce, e o atendimento multiprofissional dos pacientes, ofertando cuidado compatível com cada nível de atenção e evolução da doença, bem como reabilitação e cuidado paliativo para os casos que os exijam. Além disso, o texto prevê a formulação de estratégias de comunicação para disseminar e ampliar o conhecimento sobre a psoríase, seus fatores de risco e as diversas estratégias de detecção e de controle precoce.

“Precisamos criar iniciativas que busquem sensibilizar a sociedade e as autoridades públicas para a problemática dos portadores de psoríase, pois só assim, eles poderão ter um tratamento mais adequado e uma maior ressocialização”, conclui Pedrosa.

Denise Caputo - Agência CLDF

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