Situação do Shopping Popular é debatida em audiência pública
Situação do Shopping Popular é debatida em audiência pública

Chico Leite lembrou que o Shopping foi inaugurado em abril de 2008 para abrigar os ambulantes e camelôs dispersos pela cidade, especialmente aqueles que operavam na Rodoviária e adjacências do Conjunto Nacional. Contudo, em vez de representar uma solução, a feira foi alvo de graves denúncias de vendas de boxes e até hoje não conseguiu funcionar satisfatoriamente.
O deputado recapitulou alguns dos problemas com que se defrontam os feirantes, como os débitos com a CEB e a CAESB, mas avisou que não existe solução pronta e que esta depende principalmente da mobilização de todos os interessados.
O deputado Olair Francisco (PTdoB) disse que entendia bem do assunto, das dificuldades e das injustiças que são cometidas contra os feirantes, por que ele mesmo já tinha sido camelô no centro de Taguatinga, em 1983. Olair afirmou que a cada transferência de uma feira, 90% dos beneficiados não eram os titulares dos direitos e que o poder público sempre foi omisso em relação a isso.
Para o deputado, os boxes fechados no Shopping Popular têm de voltar para o Estado, para que se faça uma justa e legal distribuição das bancas. Garantiu, também, que o Banco de Brasília tem de se transformar em um banco de fomento, pois "é melhor dar um empréstimo do que uma cesta básica"."Um conto do vigário". Foi nisso que se transformou o Shopping Popular na opinião do deputado Chico Vigilante (PT). Segundo ele, fazer com que a feira funcione satisfatoriamente é um dos grandes desafios do governador Agnelo. Vigilante observou que é preciso dotar o local de atrativos para fomentar o comércio e que todos precisam se empenhar para que isso aconteça, "porque não se conquista a felicidade por lei".