Questões do setor da educação são debatidas em plenário
Questões do setor da educação são debatidas em plenário
Foto: Carlos Gandra/CLDF

Leandro Grass trouxe o tema ao plenário e cobrou a execução das emendas parlamentares referentes ao por meio do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (PDAF)
Diversas situações relativas à área educacional foram levadas ao plenário da Câmara Legislativa durante a sessão ordinária desta terça-feira (8). O deputado Leandro Grass (Rede) abriu o debate fazendo um apelo ao GDF para que cumpra o estabelecido em emendas parlamentares que destinam verbas do Orçamento do Distrito Federal diretamente às escolas, por meio do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (PDAF). “Não são os coordenadores regionais que definem a aplicação do dinheiro. Esta é uma função da comunidade escolar”, argumentou.
Por sua vez, o deputado Agaciel Maia (PL) chamou a atenção para a situação de crianças com idades entre 6 e oito anos, que estavam em processo de alfabetização, interrompido durante a pandemia. O distrital discorreu sobre os prejuízos da perda sucessiva do ano escolar para os meninos e meninas. Além disso, apelou ao governo, à Secretaria de Educação e também aos pais para que fiquem atentos à questão.
Já a deputada Arlete Sampaio (PT) relatou encontro, ainda durante a sessão, com representantes do Sindicato dos Professores (Sinpro) que “foram impedidos de entrar na Secretaria de Educação, onde procuravam obter informações sobre o retorno às aulas presenciais das escolas públicas”. A parlamentar observou que foi registrado aumento no número de matriculados, sem que o governo tenha apresentado ainda um planejamento que garanta “um retorno com segurança sanitária”.
Neste ponto, Leandro Grass reforçou que “as escolas não têm capacidade de atender a demanda porque não houve o investimento necessário por parte do GDF”. Acrescentou ainda que “não houve diálogo” entre a pasta e a comunidade escolar.
Já a deputada Júlia Lucy (Novo) elogiou a gestão atual da secretaria, inclusive por ter se posicionado a favor de manter abertos os estabelecimentos escolares. “O Brasil foi o país que teve as escolas fechadas por mais tempo durante a pandemia”, observou.
Marco Túlio Alencar - Agência CLDF