Publicador de Conteúdos e Mídias

Pedro Passos defende importância da barragem do Rio Preto

Publicado em 12/05/2012 14h24
Depois de ser esclarecido pelo presidente da CPI da Gautama sobre sua condição de investigado, o ex-deputado Pedro Passos começou seu depoimento à Comissão, a partir das 10h50min, afirmando que nunca ouvira falar no projeto da barragem do Rio Preto até ser convidado pelo então governador Joaquim Roriz para assumir a Secretaria de Agricultura, em abril de 2005.

Diferente de Daniel Marques, que deu seu depoimento à CPI pouco antes , Passos afirmou que foi convencido da importância do projeto "para sanar problemas ambientais e gerar emprego e renda" após ouvir o então presidente da Emater e atual secretário de Agricultura, Wilmar Luís da Silva, além de outros técnicos.

À vontade, de calça jeans, camiseta pólo amarela e jaqueta de couro marrom, Pedro Passos disse que tratou do assunto "uma meia dúzia de vezes". Foi ao Ministério da Integração  Nacional - com o qual o GDF mantinha convênio para execução da obra - e ao Ministério Público, e sobrevoou a área da Bacia do Rio Preto, de cerca de 15 mil hectares. Disse que encontrou um "caos ambiental", decorrente de cerca de 300 barramentos irregulares. A barragem seria um plano-piloto do Ministério da Integração Nacional para captação de água destinada à irrigação, com os devidos cuidados ambientais, pelo que informou."Vesti a camisa do projeto", disse o ex-deputado distrital, acrescentando que determinou que fossem superados os obstáculos à execução da obra, independente da empresa que iria executá-la. Durante sua gestão, lembrou, a liminar contra a obra foi cassada e o Tribunal de Contas da União (TCU) retirou as restrições que tinha feito ao contrato. "O projeto caminhou, mas não pude ver a execução andando. Nunca foi dada ordem de serviço para começar as obras", completou.

Pedro Passos negou que tenha concordado com a sub-rogação do contrato para a LJA. "Fui informado de que havia dificuldades de ordem jurídica para essa operação. O contrato estava sob a responsabilidade da Gautama e com ela continuou. Não passei para a LJA, como disse a imprensa".

Participaram da oitiva de Pedro Passos os deputados Bispo Renato (PR), presidente da Comissão; Brunelli (DEM), relator; Cabo Patrício (PT), Jaqueline roriz (PSDB) e Rogério Ulysses (PSB).

Mais notícias sobre