Publicador de Conteúdos e Mídias

Ocupação de áreas públicas na Asa Norte é debatida em audiência pública

Publicado em 14/05/2012 21h11
Todos que se preocupam com o destino da cidade querem a regularização da ocupação das áreas públicas no comércio local norte, afirmou hoje (1º/10) a deputada Eurides Brito (PMDB), ao abrir os trabalhos da audiência pública promovida por seu gabinete para debater o tema. Para a deputada, essa é uma consequência natural após a aprovação da lei que regulamentou a matéria na Asa Sul.

Para debater o tema, a deputada convidou sindicatos, técnicos do governo e os próprios comerciantes, salientando que esse é o primeiro passo dado para conferir prioridade à questão e ajudar na busca de soluções para muitos problemas que vêm surgindo, particularmente aqueles decorrentes de ações demolitórias já sentenciadas.

O deputado Rôney Nemer (PMDB), ao lado de Eurides Brito um dos interlocutores mais interessados na solução do problema, adiantou que é preciso dar tranquilidade aos comerciantes e que a intenção do governo é resolver a questão. Ele propôs, como medida imediata para resolver os impasses imediatos, articulação com a Procuradoria-Geral do DF e a criação de uma comissão para avaliar como resolver os processos daqueles ameaçados de demolição.

Para o presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (Sindhobar), Cleiton Faria Machado, e José Pereira, representando os comerciantes, o governo prioriorizou a Asa Sul e ignorou a Asa Norte. Cleiton disse que o governador Arruda prometeu em dezembro de 2007 uma solução para a Asa Norte e nada fez até agora, cobrando respeito à categoria e às 10 mil empresas que o sindicado representa.

O presidente do Sindhobar avaliou que a legislação (Lei Complementar 766/08) feita para a Asa Sul não resolveu o problema dos puxadinhos e propôs que a situação seja revista. Entre as pendências que ele considera graves mencionou a impossibilidade de cumprimento da lei, a ausência da linha de crédito que seria aberta pelo BRB e a abertura de nova área prometida pelo governo."Não somos bandidos", afirmou José Pereira, argumentando que tem conhecimento de que há pedidos de derrubadas das construções irregulares. O que todos precisam, avisou, é de condições para trabalharem com sossego, a fim de que possam preservar os empregos que geram, que são muitos, e também para pagar os impostos que também são elevados.

Mais notícias sobre