Mostra Brasília começa com a exibição de 11 curtas
Mostra Brasília começa com a exibição de 11 curtas
A Mostra Brasília dá provas de que o cenário local tem se consolidado como um dos maiores celeiros cinematográficos do país. Neste ano serão exibidas 68 produções do Distrito Federal - todas na briga pelo Troféu Câmara Legislativa. Integrante da programação do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, a mostra tem início nesta terça-feira (27) com sessão às 15h, no auditório 1 do Museu do Conjunto Cultural da República. Serão exibidos 11 curtas-metragens produzidos na capital federal. A entrada é franca.
A programação desta tarde será bem variada. Ficções e documentários brasilienses abordarão temas como a trajetória do gaitista Engels Espíritos (Engels Espíritos), a relação amorosa de duas mulheres (Caliandra) e reflexões sobre as imagens cinematográficas (00: 01).
Todos os 11 filmes de hoje concorrem ao Troféu Câmara Legislativa na categoria de curta-metragem e disputam prêmios que totalizam R$ 40 mil. A produção classificada em 1º lugar leva R$ 25 mil e a que ficar em 2º lugar, R$ 15 mil.
A escolha dos dois melhores curtas da Mostra Brasília será feita por júri formado por três integrantes, indicados pela Câmara Legislativa, pela Secretaria de Cultura do Distrito Federal e pela Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo (ABCV): Ana Arruda Neiva – Produtora, curadora e programadora de mostras; Danyella Proença – Mestre em Comunicação Social, jornalista e diretora; Guilherme Lobão – Crítico de cinema da Band News FM e do blog Clica em Cinema e editor do Clicabrasilia.
Museu Nacional - Auditório 1, a partir das 15h - Entrada franca
Ouro de tolo, de Arturo Buzzi Filho, 8min44, DFO forasteiro Navalha Afiada (And andando pela Asa Sul, perdido na noite de Brasília, encontra o 43 Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Um brilho chama sua atenção, o forasteiro avista o radiante ouro da estátua do Candango. Num impulso de ganância cega pelo ouro e com um desejo incontrolável de obturar seus dentes, avança na estátua e descobre que não se trata de ouro. Ao se deparar com a triste realidade resolve procurar algo de real valor, dentro do Festival. Na sua simplicidade de um personagem fora do contexto, encara todos, mesmo discriminado, rechaçado pelos olhares a sua volta, ele se encanta por uma bela candanga, com um gesto arrebatador, se lança em uma conquista sem romantismo, fadada teoricamente ao fracasso. Para a surpresa de todos, essa investida resulta em um casamento em pleno Festival de Cinema. Um filme de comédia romântica, produzido de forma espontânea, com roteiro elaborado no melhor clima do maior evento sobre cinema de Brasília.
Como fazer um macarrão à bolonhesa, de João Rafhaell, 1min59, DF.
A vida de Cézar muda completamente no intervalo de tempo em que prepara um macarrão à bolonhesa.
A preparação, de Rafael Morbeck, 14min, DF.
O documentário acompanha o processo de preparação de atores feita por José de Campos para o filme Henrieta, de Marcus Ligocki.
00: 01, de Leonardo Martins, 6min45, DF.
00: 01 surgiu no meu contato com os textos do filosofo alemão W. Benjamin. Imerso neles, comecei a pensar se a própria imagem cinematográfica poderia gerar um certo encantamento. Em como essa magia é consumida no decorrer do tempo e em como indubitavelmente ela caminha para a morte para assim, recomeça o ciclo com novas matérias encantadas. 00: 01 traz os fantasmas de todas essas imagens velhas e as confrontam com o presente para serem libertadas. 00: 01 é um ciclo temporal de vida e morte.
Engels Espíritos, de Rafael Morbeck, 16min06, DF
Documentário que revela o pioneiro da gaita em Brasília, Engels Espíritos.
Verdade solitária, de Alexandre Martiniano da Silva, 10min18, DF
Mulher é perseguida várias vezes e entra em conflito ao ser questionada pelo namorado se isso é real ou apenas delírios.
Cenas amazônicas, de Pako Chagas Rocha, 15min, DF
Um apanhado de situações e locações onde os protagonistas são os rios, barcos, montarias, pirogas e palafitas, onde o povo ribeirinho com determinação e coragem mostra em algumas imagens a saga de uma odisséia de canoeiros contrastando com cenas do bucólico folclore da região norte. Em especial a Belém de Para. Onde os arrastões do povo na época do sírio acompanham os cordões dos foliões do Boi Estrelado e do Arraial do Pavulagem.
Meia boca band - o filme, de Ruyter Curvello Duarte, 11min, DFComo andar entre as quadras de Brasília e não parar para escutar a música que vem de um saxofonista com um corte de cabelo moicano e tatuagens? Este documentário mostra a vida do João Filho, uma pessoa que todo dia pega seu saxofone, vai para rua e toca a sua arte trazendo beleza para o cotidiano.
Átrio criminal, de Thaís Lino, 19 min, DF
Júlio acaba de descobrir que o seu problema no coração está em estágio avançado, e que ele precisa urgente de um transplante ou de R$ 50.000,00 para colocar um marcapasso. Duda, Gui e Beto decidem ajudar o amigo e seqüestram a filha de um deputado, pedindo R$ 50.000,00 de resgate. Mas nada sai como o planejado.
Caliandra, de Agnaldo Moraes, 8min, DF
Selma, espancada e violentada por seu marido, não suporta mais abusos, procura carinho em uma relação homossexual, resolve dar fim ao marido para criar sua filha com Marta, sua atual parceira!
Inóspito, de Rodrigo Luiz Martins, 17min, DF
O trabalho de dois homens em um lugar inóspito.
Denise Caputo - Coordenadoria de Comunicação Social
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