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Métodos naturais de planejamento familiar são debatidos na Câmara

Publicado em 24/04/2013 09h49

O planejamento familiar com a utilização de métodos naturais foi tema de debate na Câmara Legislativa nesta quarta-feira (24). A iniciativa foi da deputada Celina Leão (PSD), autora de proposta para que a rede pública de saúde ofereça às mulheres do Distrito Federal técnicas de contracepção sem o uso de medicamentos ou qualquer outro meio artificial.

Representantes da comunidade cristã – católica e evangélica –, médicos e especialistas defenderam os métodos naturais de concepção e contracepção "que não coloquem em risco a vida e a saúde das mulheres". Segundo a parlamentar, "a idéia é garantir a liberdade de opção".

A professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Fátima do Nascimento Reis, expôs os benefícios dos métodos naturais. O ginecologista Ubatan Loureiro Júnior, especialista em bioética, explicou o método da Ovulação Billings, que consiste em analisar o muco cervical feminino. Enquanto a ginecologista Marli Virgínia Nóbrega denunciou a interferência de organismos internacionais no Ministério da Saúde, dificultando a adoção de métodos naturais de planejamento familiar.

O casal Susy e Marco Antônio Araújo, coordenadores da Equipe de Métodos Naturais da Arquidiocese de Brasília, explicou as vantagens da adoção de algum dos métodos: "Eles são gratuitos, fáceis de aprender e eficazes". Além do Billings, eles apontam o Método da Temperatura Basal e o Sintotérmico, que é a combinação de vários métodos.

O planejamento familiar com a utilização de métodos naturais também recebeu o apoio do deputado Agaciel Maia (PTC). "Essa discussão é a favor da vida, por isso é de extrema importância", declarou. Para o deputado Olair Francisco (PTdoB), esee é um tema fundamental.

Além do projeto de lei sobre a oferta de planejamento familiar por meio de métodos naturais (PL nº 1.462/2013), Celina Leão também é autora de matérias sobre a obrigatoriedade de esclarecimentos, na rede pública e privada de saúde, sobre os riscos e as conseqüências do aborto às gestantes vítimas de estupro (PL nº 1.465/2013) e a inclusão do Dia do Direito à Vida – 8 de outubro – no calendário oficial de eventos do DF (PL nº 1.463/2013). Os três projetos foram lidos em plenário na sessão desta terça-feira (23).

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