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Lutas contra a violência de gênero e contra a Covid distinguem mandato de Fábio Felix na CLDF

Publicado em 16/12/2022 17h00

Foto: Carlos Gandra/CLDF

Felix foi relator da CPI do feminicídio que deu origem a leis de proteção às mulheres, como a que protege os órfãos de vítimas de feminicídio

Os resultados mais significativos do trabalho realizado pelo deputado distrital Fábio Felix (Psol) durante os últimos quatro anos na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) reúnem as lutas contra a violência de gênero, pela vacina contra a Covid-19 e para estabelecer casas públicas de acolhimento para pessoas LGBTI+.

Para Felix, dentre todas as iniciativas do mandato, a principal foi a proposição e a relatoria da CPI do Feminicídio. “Nos debruçamos a entender as características da violência de gênero no DF, analisando com muito cuidado os inquéritos e ouvindo as famílias devastadas pela perda, vítimas, agressores e profissionais que atuam na ponta. O resultado não poderia ser mais importante: aprovamos o Pacto pela Vida de Todas as Mulheres, conjunto de leis e de recomendações para que o poder público priorize a prevenção da violência e garanta a segurança das mulheres”, afirmou.
 

Histórico
 

A CPI do Feminicídio foi instalada em 5 de novembro de 2019 e a proposta pela sua criação teve a assinatura de todos os 24 parlamentares da CLDF. A presidente foi a deputada Telma Rufino (PROS) e depois o deputado Cláudio Abrantes (PDT), o relator foi o distrital Fábio Felix.

O trabalho durou 11 meses e o relatório final foi aprovado em 10 de maio de 2021, contendo mais de 80 recomendações ao poder público. Leia aqui a matéria completa e o acesse o relatório final.

Entre outras ações, a CPI realizou estudo de 90 processos judiciais, quatro audiências e oitivas com secretários e especialistas; quatro reuniões da relatoria participativa; 17 diligências em serviços da rede de atendimento; além de sete audiências públicas e oitivas com movimentos, organizações e frentes da sociedade civil.
 

Frutos
 

A CPI apontou falhas na rede de proteção às mulheres no DF, principalmente por ausência de integração entre os órgãos e também concluiu que há expressiva subnotificação de casos. Entre as recomendações, ressaltou a necessidade de aprovação do PL 1.737/2021, de Fábio Felix, que propôs a criação do programa “Órfãos do Feminicídio: Atenção e Proteção”. A proposta deu origem à lei distrital 6.937/2021.
 

Comissão da vacina
 

A luta contra a Covid também marcou a atuação de Fábio Felix. O distrital foi presidente da Comissão Especial da Vacina na CLDF. “Desde o início da pandemia, quando pouco se sabia sobre a doença, decidimos colocar o nosso mandato na linha de frente do enfrentamento da doença. O desdobramento dessa atuação resultou na criação e presidência da Comissão Especial da Vacina.

"Pressionamos Ibaneis para que realizasse a compra direta de imunizantes, lutamos pela vacinação de profissionais de saúde e das crianças com idade entre 5 a 11 anos, fiscalizamos as filas, a lentidão na vacinação e denunciamos irregularidades, fiscalizamos os fura-filas da vacinação e exigimos transparência na divulgação dos dados, fiscalizamos a chegada e o armazenamento de doses no DF, visitamos as escolas para verificar as condições sanitárias para o retorno às aulas e seguimos atuando para a redução da faixa etária para 4a dose e pela imunização de crianças”, resume o deputado.

A comissão ainda não aprovou seu relatório final. Acesse aqui mais informações e a íntegra do primeiro relatório parcial da Comissão da Vacina.

Para saber mais sobre o segundo relatório parcial, clique aqui.
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Repúblicas LGBTI+


Por meio de emendas de Fábio Felix, o DF inaugurou as três primeiras casas de acolhimento públicas para LGBTI+ expulsas de casa ou em situação de vulnerabilidade. O projeto cria soluções públicas para o preconceito intrafamiliar, principal fator de expulsão de LGBTIs de suas casas. Sem acesso à educação, trabalho e renda, a homofobia se estabelece num ciclo de vulnerabilização, atingindo diretamente pessoas pobres, negras e com baixa escolaridade. Emenda parlamentar de Félix destinou R$649 mil para viabilizar a iniciativa por meio do Instituto Ipês.

Reeleito para o segundo mandato na CLDF com a maior votação da história, Fábio Felix é assistente social, servidor do sistema socioeducativo, ativista LGBTQIA+ e professor. Natural de Brasília, é o primeiro deputado distrital a declarar-se gay. Durante o mandato, foi presidente da Comissão de Direitos Humanos, da Comissão da Vacina e relator da CPI do Feminicídio.

* Com informações da assessoria de imprensa do deputado Fabio Félix

Francisco Espínola - Agência CLDF