Kokay propõe encontro para repensar decisões sobre a Fercal
Kokay propõe encontro para repensar decisões sobre a Fercal

Kokay avaliou ser muito difícil às pessoas que se encontram radicadas no local - algumas ali fixadas há mais de quatro décadas -, mudarem-se para outra área, como a Samambaia, deixando suas raízes na região onde viveram a maior parte de suas vidas. O cálculo das demolições não pode ser só financeiro, afirmou a deputada, que considera a hipótese de reverter parte do problema com a execução de pequenas obras.
Não seria razoável, na opinião da deputada, ignorar as pontes feitas na Prainha I e II, ao custo de R$ 300 mil, se não pudessem ser complementadas com outras obras para proteger as residências.
Além disso, foram constatadas falhas em laudos da Defesa Civil, com a descrição de casas que não correspondiam à realidade. E impõe-se a necessidade de uma avaliação mais efetiva para justificar a elevação do número de demolições de 50 para 120 casas.
O major da Defesa Civil, Vicente Thomaz, responsável pelas operações na Fercal, quis saber quem se responsabilizará pela integridade dos moradores, em caso de adiamento das desocupações. Segundo ele, é sua carreira que está em jogo.
A deputada Erika Kokay explicou que o Legislativo não pode interferir nas decisões do Executivo e que sua proposta é no sentido de aprofundar mais as discussões. Afinal, ponderou, o governo não deu nenhuma opção aos moradores: ou vão para a Samambaia ou ficam na rua.