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Jorge Vianna reivindica melhorias na gestão da Saúde no DF

Publicado em 08/09/2021 19h54

Foto: Bruno Sodré/CLDF

Deputado também criticou a falta de empenho do governo em efetivar políticas, mesmo com garantia de recursos por meio de emenda parlamentar

Deputado também criticou a falta de empenho do governo em efetivar políticas, mesmo com garantia de recursos por meio de emenda parlamentar

Em sessão ordinária da Câmara Legislativa, nesta quarta-feira (8), o deputado Jorge Vianna (Podemos) afirmou que a Secretaria de Saúde do Distrito Federal tem focado apenas na vacinação, deixando os demais serviços precarizados. “A gente tem know-how em campanha de vacinação, que é simples, e estamos com muitos outros problemas”, afirmou. Segundo ele, faltam perfuradores, parafusos e placas para as cirurgias ortopédicas na rede pública do DF. “Há pessoas que às vezes por falta de uma cirurgia na coluna estão perdendo os movimentos. A gente cobra e nada resolve”, criticou.

O distrital também relatou a falta de medicamentos e a dificuldade na marcação de consultas, destacando que pessoas com câncer não estão tendo acesso a exames e tratamentos. Ele também criticou a mudança frequente de secretários na Saúde o que, segundo ele, afeta a continuidade e qualidade dos serviços prestados à população. “Que o novo secretário (Manoel Pafiadache) saia do ar-condicionado e vá aos centros cirúrgicos conversar com as equipes e saber o que está faltando”, sugeriu.

Jorge Vianna também criticou a falta de empenho do governo em efetivar políticas, mesmo com garantia de recursos por meio de emenda parlamentar. Ele destacou o Programa Bolsa Estágio, voltado aos estudantes da área da Saúde, e um projeto que garante aos residentes de enfermagem prejudicados pela pandemia em 2020 a possibilidade de fazer a qualificação este ano.

A deputada Júlia Lucy (Novo) cobrou explicações por parte do Governo do DF sobre a demora dos pagamentos à empresa Mediall Brasil S.A, responsável por gerir os hospitais de campanha no DF. Segundo ela, o atraso nos repasses financeiros “está repercutindo no não recebimento em dia das pessoas que trabalham nas unidades”. Leandro Grass (Rede) também denunciou a falta de estrutura nas unidades de Saúde do DF: “Nesse momento, não tem ponto de oxigênio, nem maca e nem respirador lá no Hospital Regional de Taguatinga”.

Mario Espinheira - Agência CLDF