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O discurso proferido pelo deputado estadual de São Paulo Frederico D’Avila (PSL), que usou a tribuna da Assembleia para chamar o Papa Francisco e o arcebispo de Aparecida de “vagabundos”, entre outros termos, foi enfaticamente rejeitado durante a sessão ordinária da Câmara Legislativa desta terça-feira (19). O deputado Cláudio Abrantes (PDT) apresentou moção de repúdio ao parlamentar paulista, que será apreciada pelos distritais.

“O deputado proferiu palavras odiosas contra Dom Orlando Brantes, arcebispo do Santuário de Aparecida, o Papa Francisco e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), demonstrando seu desapreço e falta de respeito àqueles e às instituições que têm opiniões diferentes das suas”, afirmou Cláudio Abrantes, que destacou o papel da CNBB na defesa dos direitos humanos e do ecumenismo.

Por sua vez, o deputado Chico Vigilante (PT) considerou que o parlamentar do estado de São Paulo “atacou de maneira covarde” os religiosos e a CNBB. “Ele segue os passos do presidente que é contrário à vida”, acrescentou, referindo-se às posições de Bolsonaro durante a pandemia. Vigilante também registrou a apresentação de um projeto de lei que institui, no Distrito Federal, o passaporte da vacina. “É importante prestigiar os que foram imunizados e não seguiram o presidente”, defendeu.