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Daniel Marques diz à CPI que não tomou providências para acelerar barragem do Rio Preto

Publicado em 06/06/2008 14h00
Em depoimento à CPI da Gautama, na manhã de hoje, o ex-deputado Daniel Marques afirmou que não tomou providências para acelerar o projeto da barragem do Rio Preto, no período em que esteve à frente da Secretaria de Agricultura do Distrito Federal, entre 14/12/04 e 21/3/05.

Marques declarou que já tinha conhecimento, por meio da imprensa, de possíveis irregularidades no contrato do GDF com a Gautama, firmado em 8/3/01, e pediu à assessoria técnica e jurídica da Secretaria que fornecesse um parecer sobre o assunto. Em seguida encaminhou o processo à Procuradoria Geral do DF (PGDF) para que desse um parecer. A procuradora Denise Madeira avaliou que já tinha sido extinto o prazo para execução do contrato, a menos que tivesse havido prorrogação mediante termo aditivo. Com essa informação pendente, não houve um parecer conclusivo da PGDF. O então secretário da Agricultura fez nova consulta à assessoria técnica indagando sobre o prazo de extinção do contrato, se havia sido feita subcontratação pela Gautama e em que estágio se encontrava a execução do objeto contratual. Foi exonerado antes de ter resposta.

Daniel Marques assegurou que a construção da Barragem do Rio Preto não era prioridade de sua gestão à frente da Secretaria de Agricultura. Disse que recebeu em seu gabinete centenas de produtores rurais apresentando as mais diversas demandas, mas não ouviu nenhum pedido relacionado à obra.

Agrônomo, Marques foi deputado distrital por dois mandatos e administrador regional de Planaltina, onde reside. É filiado ao PMDB.

Pedro Passos - O depoimento de Daniel Marques durou pouco mais de meia hora e foi sucedido pela oitiva do ex-deputado Pedro Passos, que foi Secretário de Agricultura do Distrito federal entre abril de 2005 e fevereiro de 2006. A CPI da Gautama ouve Passos desde as 10h50min.

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