CPI da Gautama ouve novamente cinco depoentes
CPI da Gautama ouve novamente cinco depoentes
Publicado em 20/11/2007 07h38
Os membros da CPI da Gautama ouvirão novamente, a partir das 10 horas, os cinco depoentes que foram convocados no último dia 12 e que, de alguma forma, participaram das irregularidades investigadas pela comissão. São eles Marlan Peregrino Ramos Freitas, Sandra Regina de Oliveira David, Hebert Gualberto de Souza, Paulo Sávio Cardoso e Adão Birajara Amador Farias. É a terceira vez que eles, à exceção de Adão Birajara, são ouvidos pela CPI, com a finalidade de apurar contradições e dirimir dúvidas.
Marlan Peregrino, que substituiu o ordenador de despesas Paulo Sávio, foi quem autorizou o pagamento de R$ 345,5 mil à Gautama, em 27 de dezembro de 2006.
Seu primeiro depoimento foi considerado pelo deputado Cabo Patrício (PT) como o mais esclarecedor de todos.
Marlan admitiu que o pagamento foi feito por ordem de Paulo Sávio, mesmo estando o mesmo licenciado para tratamento de saúde, e classificou os procedimentos na tramitação do processo como "tumultuados e atípicos".
Sandra Regina de Oliveira David, que integrou a Comissão de Fiscalização de Obras instituída em 2001 para acompanhar os trabalhos da Gautama, disse que fez o que considerava ser certo à ocasião, mas que hoje, revendo os fatos sob outras perspectivas, admitiu haver alguma coisa errada no tocante à empreiteira.
Marlan Peregrino, que substituiu o ordenador de despesas Paulo Sávio, foi quem autorizou o pagamento de R$ 345,5 mil à Gautama, em 27 de dezembro de 2006.
Seu primeiro depoimento foi considerado pelo deputado Cabo Patrício (PT) como o mais esclarecedor de todos.
Marlan admitiu que o pagamento foi feito por ordem de Paulo Sávio, mesmo estando o mesmo licenciado para tratamento de saúde, e classificou os procedimentos na tramitação do processo como "tumultuados e atípicos".
Sandra Regina de Oliveira David, que integrou a Comissão de Fiscalização de Obras instituída em 2001 para acompanhar os trabalhos da Gautama, disse que fez o que considerava ser certo à ocasião, mas que hoje, revendo os fatos sob outras perspectivas, admitiu haver alguma coisa errada no tocante à empreiteira.
Hebert Gualberto de Souza, engenheiro, foi o executor do contrato da obra. Em seu primeiro depoimento à CPI, assumiu toda a responsabilidade pelos pagamentos efetuados à Gautama. O último dos convocados, Adão Birajara Amador Farias, que será ouvido pela segunda vez, foi chefe de gabinete da Secretaria de Agricultura ao tempo em que Pedro Passos era o titular da pasta. Foi flagrado em conversas telefônicas e surpreendido pela Polícia Federal quando queimava documentos na churrasqueira de sua residência.