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Durou menos de 20 minutos a segunda reunião da CPI da Codeplan, convocada para debater as pendências do relatório final, mas somente o presidente da comissão, deputado Agnaldo de Jesus (PRB), e Raimundo Ribeiro (PSDB) compareceram, o que inviabilizou as discussões e mantém em suspenso a publicação do relatório final.

Agnaldo de Jesus (PRB) reclamou que "ninguém quer sentar para debater o assunto, com argumentos e documentos" e que não dará seu aval a um documento cuja leitura foi parcial, para não ser injusto. Mas garantiu que vai continuar fazendo sua parte e insistindo para reunir todos os membros da CPI e dar um fim à situação.

Segundo o presidente da comissão, a leitura do relatório foi parcial e sua aprovação foi condicionada a mudanças que não teriam sido feitas na forma indicada. Além disso, o encaminhamento foi feito diretamente ao presidente da Casa, o que, na sua opinião, configura um vício, tanto assim que o documento lhe foi devolvido, por decisão da Mesa Diretora.

Por seu turno, Raimundo Ribeiro (PSDB) expressou seu apoio a Agnaldo, pois entende ser necessário um debate público das questões que foram colocadas. Até sexta-feira (26), quando deverá haver nova reunião, todos terão tempo suficiente para pensar nas responsabilidades que têm, disse o deputado.

 Os demais integrantes da CPI que não compareceram, Paulo Tadeu (PT), relator, encaminhou memorando afirmando que para ele os trabalhos da CPI terminaram em 25 de agosto passado, e Batista das Cooperativas (PRP) enviou mensagem de texto dizendo que não estaria presente. O quinto membro, deputado Cristiano Araújo (PTB) não havia se manifestado até o final da reunião.