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Câmara abre exposição com fotos que revelam passado e presente de três capitais do Brasil

Publicado em 14/05/2012 22h04
Até o dia 10 de maio, a Câmara Legislativa do Distrito Federal abrigará em seu espaço cultural, no foyer do plenário, a exposição de fotos Salvador – Rio de Janeiro – Brasília: As 3 Capitais do Brasil em 1957. Idealizada e coordenada pela pioneira de Brasília, Mercedes Urquiza, a mostra reúne 90 imagens antigas e atuais das três cidades.

:São 75 fotografias inéditas, em preto e branco, do fotógrafo sueco Ake Borglund e 11 fotos feitas este ano por Rui Faquini, José Carvalho e Tomás Faquini, além de quatro imagens ilustrativas da exposição. A realização é da CLDF, com o patrocínio do Governo Federal e Petrobras e  ainda com apoio institucional da Secretaria de Cultura do DF, da Embaixada da Suécia e das empresas brasilienses Imagens Promoções e NGD – Núcleo Gráfico Digital.

A solenidade de abertura da exposição ocorreu na noite desta quarta-feira (11) e contou com a presença do segundo secretário da CLDF, deputado Aylton Gomes (PR), do gerente regional de Comunicação Institucional da Petrobras, José Samuel Magalhães, do secretário de Cultura do Distrito Federal, Hamilton Pereira, e do conselheiro da Embaixada da Suécia Mikael Stahl. Também estiveram presentes a coordenadora da mostra, Mercedes Urquiza, o curador, Evandro Salles, autoridades do DF e representantes da área cultural.

Ao abrir a exposição, Aylton Gomes destacou a participação da Casa nas comemorações dos 52 anos de Brasília. "Assim com Brasília é marcada pelo trabalho dos candangos e pelo novo, a Câmara inova com uma exposição que mostra um pedaço da história das três capitais brasileiras", afirmou o distrital.

Já o secretário de Cultura do DF, Hamilton Pereira, saudou a iniciativa da CLDF, e relembrou que Brasília é fruto de "mentes sintonizadas com o pensamento mais avançado da época". Representando o embaixador da Suécia, Magnus Robach, o conselheiro Mikael Stahl disse que o Brasil mora no coração dos suecos e que o país europeu já conta com mais de 200 empresas com filiais em território nacional. "É uma longa data de parceria e admiração mútua entre os dois países", enfatizou Stahl.

O presidente da Câmara Legislativa, deputado Patrício (PT), já havia ressaltado o legado que o fotógrafo Ake Borglund deixa para a cidade é de uma Brasília de profunda esperança, prova maior da capacidade de realização do povo brasileiro, que deve se manifestar ainda mais nos dias atuais."Nossa Casa se sente privilegiada em abrigar essa mostra. Muito mais que uma seleção histórica de imagens de três capitais do Brasil, feitas por um fotógrafo premiado mundialmente, ela representa uma grande homenagem à nossa cidade, motivo de orgulho para seus filhos – como eu – e para aqueles que chegaram com vontade e esperança na concretização do sonho de milhares de brasileiros, liderados pelo então presidente JK", enfatizou Patrício.

Ineditismo – O curador da exposição, Evandro Salles, ressalta que entre os pontos fortes da mostra estão a própria beleza do conjunto de registros feitos por Ake Borglund em 1957, além da raridade histórica proporcionada pelo notável ineditismo da abordagem do fotógrafo sueco. Segundo Salles, das fotos produzidas por Borglund que compõem a mostra, 22 são de Brasília em construção, 30 de Salvador e 23 do Rio de janeiro, em tamanhos que variam de 48,5 cm x 31cm a 42,5 cm x 32cm. Outras quatro imagens, uma do próprio Borglund e três de ícones ilustrativos da mostra, completam o total de 90 imagens da exposição, incluindo as 11 fotografias das três capitais ,produzidas em 2012.

A organização da mostra é fruto do empenho e dedicação da colecionadora, Mercedes Urquiza. Ela ciceroneou Ake Borglund em Brasília, em 1957, quando ele era um jovem fotógrafo sueco que havia ganhado um prêmio de viagem por sua fotografia jornalística publicada em seu país. A viagem-prêmio seria para a América do Sul, onde Borglund chegou na segunda metade daquele ano. Visitou então o Brasil, a Argentina e o Chile. No Brasil, fotografou as cidades de Salvador e Rio de Janeiro, além do que seria a nova capital brasileira: as obras da futura Brasília.

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