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Enseada próxima ao Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília pode receber o nome da escritora Rachel de Queiroz

Publicado em 24/06/2021 13h29

Foto: Reprodução/TV Web CLDF

O nome, que está previsto em PL de autoria de Roosevelt Vilela, foi escolhido devido à importância da escritora para a Marinha do Brasil

O nome, que está previsto em PL de autoria de Roosevelt Vilela, foi escolhido devido à importância da escritora para a Marinha do Brasil

Romancista, jornalista, cronista e importante escritora do movimento modernista da literatura brasileira, Rachel de Queiroz é considerada madrinha da guarda dos Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil, já que, em alguns de seus escritos, ela fazia questão de exaltar a postura dos marinheiros.

Para debater sobre a denominação da “Enseada Rachel de Queiroz”, nome dado à pequena baía do Lago Paranoá, adjacente à Unidade de Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília, no setor de Clubes Esportivos Norte, a Câmara Legislativa realizou audiência pública nesta quinta-feira (24). A reunião, de iniciativa do deputado Roosevelt Vilela (PSB), teve como objetivo a discussão do Projeto de Lei nº 498/2019, de autoria do parlamentar, que trata da denominação.

De acordo com o distrital, a proposta é uma forma de reconhecimento do trabalho desenvolvido pelo Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília, integrante da Marinha do Brasil. “O Comando do 7º Distrito Naval desenvolve o programa ‘Forças no Exporte’, com o objetivo de promover, por meio da prática esportiva, a integração social, a prevenção à doenças e promoção da saúde, a prevenção à marginalidade e violência das crianças e jovens, por meio de mecanismos que possibilitem a inclusão, a valorização da cidadania, a inserção no mercado de trabalho e a permanência nas atividades físicas, esportivas, culturais e de lazer”, justificou Roosevelt.

O capitão-tenente regente da Banda do Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília, Ivair Gomes, avaliou o projeto de lei como significativo para a unidade militar. “É um momento muito oportuno, já que o Grupamento, neste ano, completa 60 anos de existência, e agora somos brindados com a discussão desta proposta muito importante para nós”, afirmou o capitão.  

Já o capitão de fragata e fuzileiro naval Rafael Moutinho explicou o porquê da escritora cearense ser uma figura importante para a Marinha do Brasil. “Rachel de Queiroz teve um relacionamento muito estreito com os fuzileiros, pois ela nos via como uma Força diferenciada, pela nossa farda diferente, pelo nosso comportamento diferente, pelo nosso jeito de se comportar perante a sociedade”, explicou Moutinho.

Como exemplo da admiração da cronista pelos fuzileiros, o deputado Rooselvelt Vilela leu trecho de um texto da autora: “o mote dos Fuzileiros Navais é uma expressão latina que diz 'adsumus', que se traduz 'por aqui estamos'. Sim estão sempre presentes, sempre impecáveis, desfilando tão bonito que dá vontade de chorar de emoção, e nos deixando a tranquila certeza de que, enquanto contarmos com a vigilância e o amor dos Fuzileiros, o Brasil estará em Paz”.

Warley Júnior (estagiário) - Agência CLDF

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