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Atraso nas obras do campus da UnB na Ceilândia é discutido em audiência pública

Publicado em 14/05/2012 21h37
O atraso nas obras do campus da UnB em Ceilândia, e os prejuízos que a situação vem trazendo aos cinco cursos que estão sendo realizados em instalações provisórias desde agosto de 2008, foram alvos de audiência pública realizada hoje (13), no plenário da Câmara Legislativa, por iniciativa da deputada Erika Kokay (PT).

A deputada manifestou sua preocupação com os sucessivos adiamentos das datas de entrega dos dois prédios, iniciados no segundo semestre de 2008, e cobrou explicações sobre várias questões, inclusive para a efetivação das obras relacionadas à subestação da CEB, dos acessos ao campus e construção de estacionamentos e calçadas.
  Segundo afirmou o secretário de Obras do DF, João Batista Padilha, 53% das obras já estão concluídas e a administração vem realizando todos os esforços para liberar recursos e garantir a continuidade e celeridade dos trabalhos. Já o presidente da Novacap, Celso Roberto Machado Pinto, atribuiu os atrasos a problemas naturais das obras, como mudanças nos projetos.

O decano de Administração da UnB, professor Pedro Murrieta, acredita que já estão perto de alcançar o resultado esperado, embora reconheça o prejuízo dos atrasos para as atividades acadêmicas. A professora Diana Lúcia Moura Pinho, diretora do Campus de Ceilândia, disse que, para minimizar os atrasos, será necessário manter o funcionamento dos cursos em parte do Centro de Ensino Médio nº 04.
 A previsão é de que os dois prédios sejam entregues em março do próximo ano, mas seu funcionamento depende ainda da construção, pela CEB, de uma subestação com capacidade de 500 kva, cujo prazo de entrega é em maio. A nova data deixou professores e alunos inconformados, porque o governador Rogério Rosso havia prometido entregar as obras agora em dezembro.
 O campus - O campus da UnB em Ceilândia mantém cinco cursos voltados para a área de saúde: Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Gestão em Saúde e Terapia Ocupacional, voltados para atender à população de seis regiões administrativas do DF e oito municípios goianos, nos quais estão matriculados 1.

:200 alunos. Vão se somar a esses, no primeiro semestre de 2011, mais 240 alunos egressos do PAS e do vestibular.

 

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