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A deputada Arlete Sampaio (PT) repercutiu na sessão ordinária da Câmara Legislativa desta quinta-feira (26), a operação Medusa, da Polícia Civil, que investiga fraudes em contratos do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF). De acordo com a parlamentar, o contrato firmado em 2018 para serviço de radiologia e imagem com empresa goiana, “por um valor exorbitante”, revela a facilidade com que a instituição pode contratar. “Merece mesmo uma operação para desvendar o absurdo que foi a construção do Iges, sobretudo num artigo que explicita claramente a possibilidade de contratação de serviços de pessoas físicas ou jurídicas”, afirmou.

Ainda segundo a distrital, o dispositivo “abriu a porteira para a terceirização e até mesmo a quarteirização no Iges, como acontece hoje”. Ao demonstrar preocupação com os sucessivos escândalos de corrupção na Saúde do DF, Arlete Sampaio defendeu novamente a abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o Instituto. O deputado Chico Vigilante (PT) defendeu uma campanha, com apoio de todos os deputados, para convencer o governador, Ibaneis Rocha, a extinguir o Iges: “É o melhor caminho para a Saúde Pública do DF”. De acordo com o parlamentar, há “um rastro de corrupção e malandragem” no Instituto, o que resulta em precarização dos serviços e em mortes.