Alimentação das escolas públicas deverá contar com orgânicos
Alimentação das escolas públicas deverá contar com orgânicos
Foto: Carlos Gandra/Arquivo CLDF

Projeto de autoria do deputado Reginaldo Veras determina que s alimentos devem ser oriundos, prioritariamente, da agricultura familiar e do empreendedor familiar rural ou de suas organizações
Em breve, as escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal poderão ter que incluir alimentos orgânicos ou de base agroecológica na alimentação escolar oferecida aos estudantes. Nesta terça-feira (25), a Câmara Legislativa aprovou, em sessão extraordinária remota, o projeto de Lei nº 495/2015, do deputado Prof. Reginaldo Veras (PDT), que obriga a inclusão deste tipo de alimentos nos cardápios das escolas. O texto foi aprovado em segundo turno e redação final, com 14 votos favoráveis.
De acordo com o projeto, os alimentos devem ser oriundos, prioritariamente, da agricultura familiar e do empreendedor familiar rural ou de suas organizações. O projeto prevê ainda que a implantação poderá ser feita de forma gradativa, de acordo com o Plano de Introdução Progressiva de Alimentos Orgânicos ou de Base Agroecológica na Alimentação Escolar, a ser elaborado pelo poder Executivo.
O Plano deverá ser elaborado em conjunto com a sociedade civil organizada, definindo estratégias e metas progressivas até que todas as unidades da rede pública de ensino forneçam os alimentos aos seus alunos. O governo terá um prazo de 180 dias, a partir da sanção da nova lei, para elaborar o Plano.
Revogação de lei
Também foi aprovado o projeto de lei nº 240/2019, da deputada Júlia Lucy (Novo), que revoga a Lei Distrital n° 4.822/2012, que trata da colocação de avisos nos estabelecimentos comerciais que utilizam forno de micro-ondas. Para a deputada, a legislação promovia a disseminação de fake news, ao sugerir que o micro-ondas poderia fazer mal, além de gerar custo para o comerciante e alterar a estética do local. A proposta foi aprovada com 13 votos favoráveis, em segundo turno e redação final, e segue agora à sanção do governador Ibaneis Rocha.
Luís Cláudio Alves - Agência CLDF