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DCL n° 132, de 30 de junho de 2025 - Suplemento
Expedientes Lidos em Plenário 2606/2025
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado João Cardoso Professor Auditor - Gab 06
PROJETO DE LEI Nº, DE 2025
(Autoria: Deputado João Cardoso)
Altera a Lei nº 4.949, de 15 de
outubro de 2012, que estabelece
“normas gerais para realização de
concurso público pela
administração direta, autárquica e
fundacional do Distrito Federal”,
para reduzir a nota mínima
necessária à aprovação dos
candidatos cotistas, bem como para
assegurar o cumprimento da
quantidade de vagas reservadas
pela lei.
A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL decreta:
Art. 1º O art. 8º-M da Lei nº 4.949/2012, passa a vigorar acrescido do seguinte § 4º:
“Art. 8º-M. ...
§4º A nota mínima exigida para os candidatos concorrentes às vagas reservadas deve
ser 20% inferior à nota mínima estabelecida para aprovação dos candidatos da ampla
concorrência, para que os candidatos cotistas sejam admitidos nas fases subsequentes.”
Art. 2º O art. 8º-N da Lei nº 4.949/2012, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 8º-N. ...
§1º Fica assegurada a convocação de candidatos para a realização dos
procedimentos de avaliação biopsicossocial e de heteroidentificação em quantidade
equivalente a no mínimo 3 vezes o número de vagas reservadas, observado o mínimo de 10
candidatos, desde que tenham sido aprovados.
§2º Caso o resultado da avaliação prevista no parágrafo anterior importe na
impossibilidade de provimento do total das vagas reservadas, deve-se convocar novos
candidatos para os procedimentos de avaliação biopsicossocial e de heteroidentificação,
desde que tenham sido aprovados, até que se garanta a quantidade de reserva de vagas
prevista nesta Lei.”
Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
PL 1820/2025 - Projeto de Lei - 1820/2025 - Deputado João Cardoso Professor Auditor - (2891p6g7.1)
Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário, em especial o §11 do art. 8º-D e o
inciso IV do art. 8º-M, ambos da Lei nº 4.949/2012.
JUSTIFICAÇÃO
O sistema de reserva de vagas nos concursos públicos tem por finalidade garantir aos
candidatos em situação de desigualdade a possibilidade de acesso aos cargos públicos.
Nesse sentido, e considerando que a Lei nº 4.949/2012, em seu art. 8º-P, impõe a
transferência de vagas aos candidatos da ampla concorrência, caso não sejam preenchidas
em virtude da não aprovação de candidatos cotistas em número suficiente, é importante que
se garanta efetivamente o cumprimento das ações afirmativas, não permitindo que manobras
legais ou editalícias esvaziem o objetivo da norma.
Assim, a presente proposição traz duas soluções:
A primeira é a redução da nota mínima necessária à aprovação dos candidatos
concorrentes às vagas reservadas, para que sejam admitidos nas fases subsequentes. Isso
porque não se pode atribuir idêntica exigência a candidatos em situação de desigualdade, sob
pena de se contrariar a própria essência do sistema de reserva de vagas, além de se violar o
princípio da igualdade material.
A segunda é a previsão de que os procedimentos de avaliação biopsicossocial e de
heteroidentificação não podem importar em redução da quantidade de nomeações para vagas
reservadas. Assim, busca-se garantir que os candidatos que efetivamente façam jus ao
sistema de cotas não sejam prejudicados pela autodeclaração equivocada de outros
candidatos. Desse modo, mesmo que a avaliação biopsicossocial e de heteroidentificação
elimine do certame os candidatos que não se enquadrem nas hipóteses legais, é importante
que se garanta, também, que essas eliminações não resultem em menor contratação de
candidatos que mereçam sim o tratamento desigual.
Ressalte-se que medidas semelhantes já estão sendo adotadas pelo Poder Judiciário,
conforme, por exemplo, o art. 4º-A da Resolução nº 401/2021 do Conselho Nacional de
Justiça - CNJ:
Art. 4º-A Nos concursos do Poder Judiciário, é vedado o estabelecimento de
qualquer espécie de cláusula de barreira para os candidatos enquadrados
como pessoas com deficiência, bastando o alcance de nota 20% inferior à
nota mínima estabelecida para aprovação dos candidatos da ampla
concorrência, ou nota 6,0 para os concursos da magistratura, para que sejam
admitidos nas fases subsequentes .
Por fim, destaca-se que não se cuida de tema afeto à competência privativa do Poder
Executivo, uma vez que não se trata de alteração do regime jurídico dos servidores, mas sim
de momento anterior , relativo exclusivamente ao andamento dos certames públicos. Desse
modo, em nada se interfere nos requisitos para admissão, nem nas atribuições do cargo.
É nesse mesmo sentido a jurisprudência do e. Supremo Tribunal Federal, que já
declarou a constitucionalidade de leis distritais, de iniciativa parlamentar, que cuidavam de
reserva de vagas em concursos públicos:
De início, pontuo que a controvérsia posta nos autos não diz respeito à
constitucionalidade material de políticas de ações afirmativas. Discute-se, no
caso, a inconstitucionalidade formal de leis distritais, ante a possível
ocorrência de vício de iniciativa legislativa.
Os recursos devem ser providos. Isso porque o acórdão recorrido diverge da
jurisprudência desta Corte, no sentido de que a norma que trata de concurso
PL 1820/2025 - Projeto de Lei - 1820/2025 - Deputado João Cardoso Professor Auditor - (2891p6g7.2)
público não dispõe de matéria relativa a servidor público (art. 61, § 1°, da
CF), mas de condições para o então candidato investir-se em cargo público.
Nesse contexto, lei sobre regras e disposições de concurso público não é de
iniciativa privativa do Chefe do Poder Executivo, já que, em verdade, trata de
momento anterior à investidura do candidato como servidor público (Recurso
Extraordinário n. 1.392.995, julgado em 01/02/2023, Min. Roberto Barroso) .
Portanto, não há impeditivos legais, constitucionais, regimentais e de técnica
legislativa, razão pela qual merece prosperar a proposição apresentada nesta data.
Por todo exposto, solicitamos o apoio dos nobres pares para a aprovação deste
Projeto de Lei.
Sala das sessões, em
DEPUTADO JOÃO CARDOSO
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 2º Andar, Gab 6 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: (61)3348-8062
www.cl.df.gov.br - dep.joaocardoso@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por JOAO ALVES CARDOSO - Matr. Nº 00150, Deputado(a)
Distrital, em 28/05/2025, às 15:08:53 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site
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PL 1820/2025 - Projeto de Lei - 1820/2025 - Deputado João Cardoso Professor Auditor - (2891p6g7.3)
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Pastor Daniel de Castro - Gab 07
PROJETO DE LEI Nº, DE 2025
(Autoria: Deputado Pastor Daniel de Castro)
Dispõe sobre a isenção do
pagamento da taxa de
renovação da Carteira
Nacional de Habilitação –
CNH para condutores que
não cometeram infrações
de trânsito no período de
validade da habilitação
anterior, no âmbito do
Distrito Federal.
A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL decreta:
Art. 1º Fica concedida isenção do pagamento da taxa de renovação da Carteira
Nacional de Habilitação – CNH aos condutores residentes no Distrito Federal que, durante
todo o período de validade da habilitação anterior, não tenham cometido nenhuma infração de
trânsito registrada.
Parágrafo único. A isenção prevista no caput aplica-se exclusivamente à taxa de
competência do Departamento de Trânsito do Distrito Federal – DETRAN/DF, não
abrangendo eventuais custos com exames médicos, psicológicos ou demais serviços de
responsabilidade de terceiros.
Art. 2º Para ter direito à isenção, o condutor deverá:
I – comprovar residência no Distrito Federal;
II – estar com a CNH vencida ou a vencer dentro do prazo legal de renovação;
III – não possuir, no sistema do DETRAN/DF, registro de infrações de trânsito
cometidas durante a vigência da última habilitação.
Art. 3º O DETRAN/DF poderá regulamentar esta Lei, disciplinando os procedimentos
para requerimento e concessão da isenção.
Art. 4º As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão à conta das
dotações orçamentárias próprias do DETRAN/DF.
Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICAÇÃO
O presente Projeto de Lei tem como escopo valorizar o comportamento responsável
dos condutores no trânsito do Distrito Federal, por meio da concessão de isenção da taxa de
renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) àqueles que, durante toda a vigência de
sua habilitação anterior, não tenham cometido nenhuma infração de trânsito.
PL 1821/2025 - Projeto de Lei - 1821/2025 - Deputado Pastor Daniel de Castro - (304549) pg.1
A medida proposta possui caráter educativo, preventivo e de valorização do bom
condutor, sendo plenamente justificável tanto sob a ótica administrativa quanto sob o ponto de
vista social, jurídico e econômico.
1. Educação para o trânsito e estímulo à conduta segura
É dever do Estado promover políticas públicas que incentivem a formação de uma
cultura de paz e responsabilidade no trânsito, conforme determina o art. 6º da Constituição
Federal, ao incluir a segurança no rol dos direitos sociais, e também nos termos do art. 24,
inciso XII, que trata da competência concorrente para legislar sobre trânsito.
Ao premiar os motoristas que não cometeram infrações com a isenção da taxa de
renovação da CNH, o Estado envia uma poderosa mensagem de incentivo à condução
prudente. Trata-se de um reforço positivo, que contribui diretamente para a formação de
condutores mais conscientes e para a redução dos índices de acidentes e mortes no trânsito,
uma das maiores causas de óbitos no Brasil.
2. Eficiência econômica e desoneração do poder público
Condutores que respeitam as leis de trânsito reduzem, significativamente, a
necessidade de atuação de órgãos públicos em diversas frentes: atendimento do SAMU,
polícia, perícias, sistema de saúde, INSS (em razão de afastamentos por acidente), entre
outros. Essa conduta gera economia indireta para os cofres públicos e torna legítimo que
esses cidadãos sejam retribuídos com o reconhecimento em forma de benefício fiscal.
Nesse sentido, a proposta não representa renúncia fiscal injustificada, mas sim uma
política de estímulo com retorno social mensurável: quanto mais condutores forem
incentivados a manter o histórico limpo, menor o custo da máquina pública com os efeitos
negativos da imprudência no trânsito.
3. Justiça tributária e reconhecimento do bom contribuinte
O bom condutor, que ao longo de 5 ou 10 anos (a depender da faixa etária) respeita
fielmente todas as normas de trânsito, contribui ativamente para um trânsito mais seguro e
civilizado. Nada mais justo que esse cidadão seja reconhecido pelo Estado com a concessão
de um benefício objetivo, que funcione como compensação pela boa conduta mantida ao
longo dos anos.
A medida reforça a noção de que o poder público deve ser equitativo também na
cobrança de taxas, diferenciando quem cumpre rigorosamente suas obrigações legais
daqueles que reiteradamente desrespeitam a legislação de trânsito.
4. Precedentes e viabilidade jurídica
Em âmbito nacional, embora ainda não haja lei federal que estabeleça tal isenção
com base no histórico de infrações, iniciativas semelhantes já existem em alguns estados.
Destaca-se, por exemplo, o caso de Mato Grosso do Sul, que por meio de programa de
incentivo ao condutor exemplar concede desconto de 20% na renovação da CNH para
motoristas sem infrações registradas nos últimos 12 meses.
O presente Projeto de Lei vai além, ao premiar o histórico limpo durante toda a
validade da CNH anterior, adotando postura inovadora e arrojada de valorização da boa
conduta no trânsito.
Do ponto de vista jurídico, a proposição encontra amparo na Constituição Federal,
especialmente no art. 24, inciso I, que autoriza os entes federativos a legislarem
concorrentemente sobre taxas e trânsito, e no art. 30, incisos I e II, que garantem ao Distrito
Federal a competência para legislar sobre assuntos de interesse local e para suplementar a
legislação federal no que couber.
5. Conformidade fiscal
Importante frisar que a isenção aqui proposta limita-se às taxas de competência do
DETRAN/DF, não abrangendo exames médicos, psicológicos ou qualquer outro custo
PL 1821/2025 - Projeto de Lei - 1821/2025 - Deputado Pastor Daniel de Castro - (304549) pg.2
relacionado à renovação que esteja sob a responsabilidade de entidades privadas ou
profissionais credenciados.
A previsão de regulamentação pelo próprio órgão executivo de trânsito do Distrito
Federal garante que a execução da medida seja organizada de forma técnica, eficiente e
segura.
Diante do exposto, solicita-se o apoio dos nobres parlamentares para a
aprovação do presente projeto de lei, que representa um avanço no reconhecimento do
bom condutor, promove o respeito às normas de trânsito, reduz custos públicos e
contribui para um Distrito Federal mais seguro para todos.
Sala das Sessões, …
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 2º Andar, Gab 7 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: 6133488072
www.cl.df.gov.br - dep.pastordanieldecastro@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. Nº 00160, Deputado(a)
Distrital, em 26/06/2025, às 10:33:35 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site
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PL 1821/2025 - Projeto de Lei - 1821/2025 - Deputado Pastor Daniel de Castro - (304549) pg.3
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Max Maciel - Gab 02
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº, DE 2025
(Autoria: Deputado Max Maciel e outros)
Susta os efeitos do Decreto nº
47.386, de 25 de Junho de 2025, que
dispõe sobre medidas de
racionalização de despesas públicas
no âmbito do Governo do Distrito
Federal e dá outras providências.
A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL decreta:
Art. 1º Ficam sustados os efeitos do Decreto nº 47.386, de 25 de junho de 2025, até
que o Poder Executivo do Distrito Federal comprove, de forma pública, técnica e documental:
I - que o contingenciamento de R$ 1.000.000.000,00 (um bilhão de reais) não
incide sobre dotações vinculadas à saúde nem sobre outras despesas de execução
obrigatória, conforme o disposto no art. 198, § 2º, da Constituição Federal, nos arts. 6º a
9º da Lei Complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012, e no art. 9º, § 2º, da Lei
Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000;
II - que a aplicação mínima de 15% da Receita Corrente Líquida em ações e
serviços públicos de saúde está assegurada, nos termos do art. 198, § 2º, da
Constituição Federal;
III - que o contingenciamento não compromete a continuidade de políticas públicas
essenciais nas áreas de saúde, educação, segurança pública e assistência social;
IV - que as medidas de revisão contratual determinadas nos arts. 1º a 3º do referido
decreto não acarretarão a interrupção ou descontinuidade de contratos da área da saúde,
nem afetarão o funcionamento regular da rede pública de atendimento.
Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICAÇÃO
O Decreto nº 47.386, de 25 de junho de 2025, editado pelo Poder Executivo do
Distrito Federal, impôs o contingenciamento de R$ 1 bilhão do orçamento vigente e
determinou a revisão de contratos administrativos em toda a Administração Pública, incluindo
autarquias, fundações e empresas estatais dependentes. Tais medidas foram implementadas
sem que se apresentassem justificativas técnicas públicas que demonstrem sua
compatibilidade com os parâmetros legais e constitucionais em vigor.
A Constituição Federal, no art. 198, § 2º, estabelece que o Distrito Federal deve
aplicar, no mínimo, 15% da Receita Corrente Líquida em ações e serviços públicos de saúde.
A Lei Complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012, regulamenta essa exigência e, em
seus arts. 6º a 9º, veda expressamente o contingenciamento de recursos vinculados ao SUS,
salvo hipóteses específicas e justificadas. A Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei
Complementar nº 101/2000), por sua vez, em seu art. 9º, § 2º, proíbe a limitação de despesas
obrigatórias.
PDL 337/2025 - Projeto de Decreto Legislativo - 337/2025 - Deputado Max Maciel, Deputado Gpga.b1riel Magno, Deputado Fábio Felix, Deputada Dayse Amarilio - (304578)
Não há, no texto do decreto ou em documentos anexos, qualquer comprovação de
que essas normas foram observadas. Também não se demonstra que os contratos da área
da saúde — essenciais para o funcionamento da rede pública — serão preservados diante da
previsão de redução mínima de 5% nos contratos administrativos. A ausência de clareza e de
critérios objetivos compromete o controle externo e inviabiliza a fiscalização legislativa e social
da medida.
Esse cenário é particularmente preocupante diante da grave crise enfrentada pelo
sistema de saúde do Distrito Federal. Reportagens recentes e manifestações públicas
denunciam a superlotação das UPAs, a escassez de leitos hospitalares, a falta de
profissionais de saúde e o colapso iminente em unidades estratégicas, como o Hospital
Regional da Asa Norte. A seguir, algumas referências públicas que documentam essa
realidade:
Superlotação das UPAs e falhas na atenção primária: https://www.brasildefato.com.br/2025
/06/11/superlotacao-das-upas-do-df-expoe-falhas-na-atencao-primaria-aponta-parlamentar
Reconhecimento judicial de colapso no HRAN: https://www.coren-df.gov.br/nota-oficial-
justica-reconhece-denuncia-do-coren-df-sobre-colapso-no-hran/
Marcha pela Saúde Pública denuncia abandono da rede: https://www.brasildefato.com.br
/2025/06/18/marcha-pela-saude-publica-denuncia-colapso-e-abandono-da-saude-no-df
Déficit de leitos e sobrecarga hospitalar: https://jornaltaguacei.com.br/2025/05/15/deficit-de-
941-leitos-superlota-e-trava-upas-e-hospitais-no-df/
Nos termos do art. 60, inciso VI, da Lei Orgânica do Distrito Federal, compete à
Câmara Legislativa sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder
regulamentar. A edição de medidas que afetam diretamente a execução orçamentária de
políticas públicas essenciais, sem comprovação de legalidade, transparência ou
compatibilidade com o ordenamento jurídico, configura hipótese de atuação legislativa
legítima.
Propõe-se, portanto, a sustação cautelar dos efeitos do Decreto nº 47.386/2025, até
que o Poder Executivo comprove, de forma pública e detalhada, que a medida respeita os
dispositivos legais e constitucionais incidentes, especialmente no que se refere à manutenção
da aplicação mínima em saúde e à preservação dos contratos da área.
Sala das Sessões, …
DEPUTADO MAX MACIEL
DEPUTADA DAYSE AMARÍLIO
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX
DEPUTADO GABRIEL MAGNO
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 2º Andar, Gab 2 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: 6133482022
www.cl.df.gov.br - dep.maxmaciel@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por MAX MACIEL CAVALCANTI - Matr. Nº 00168, Deputado(a)
Distrital, em 26/06/2025, às 14:20:43 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
Documento assinado eletronicamente por GABRIEL MAGNO PEREIRA CRUZ - Matr. Nº 00166,
Deputado(a) Distrital, em 26/06/2025, às 14:25:42 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por FABIO FELIX SILVEIRA - Matr. Nº 00146, Deputado(a)
PDL 337/2025 - Projeto de Decreto Legislativo - 337/2025 - Deputado Max Maciel, Deputado Gpga.b2riel Magno, Deputado Fábio Felix, Deputada Dayse Amarilio - (304578)
Distrital, em 26/06/2025, às 14:37:43 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
Documento assinado eletronicamente por DAYSE AMARILIO DONETTS DINIZ - Matr. Nº 00164,
Deputado(a) Distrital, em 26/06/2025, às 14:46:35 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
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PDL 337/2025 - Projeto de Decreto Legislativo - 337/2025 - Deputado Max Maciel, Deputado Gpga.b3riel Magno, Deputado Fábio Felix, Deputada Dayse Amarilio - (304578)
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Eduardo Pedrosa - Gab 20
REQUERIMENTO Nº, DE 2025
(Autoria: Deputado Eduardo Pedrosa)
Requer a retirada de tramitação do
Projeto de Lei nº 190/2019.
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Requeiro, nos termos regimentais, a retirada de tramitação do Projeto de Lei nº 190
/2019.
JUSTIFICAÇÃO
O pedido de retirada de tramitação da proposição se justifica em razão da
necessidade de reavaliação da matéria.
Sala das Sessões,
EDUARDO PEDROSA
Deputado Distrital
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 4º Andar, Gab 20 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: (61)3348-8202
www.cl.df.gov.br - dep.eduardopedrosa@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por EDUARDO WEYNE PEDROSA - Matr. Nº 00145, Deputado
(a) Distrital, em 26/06/2025, às 12:01:22 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº
02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro
de 2020.
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REQ 2125/2025 - Requerimento - 2125/2025 - Deputado Eduardo Pedrosa - (304563) pg.1
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Eduardo Pedrosa - Gab 20
MOÇÃO Nº, DE 2025
(Autoria: Deputado Eduardo Pedrosa)
Manifesta votos de louvor e
parabeniza os participantes do
Projeto “Sou Afro, Sou Beleza Afro
Brasil” pelos relevantes serviços
prestados à população do Distrito
Federal.
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal,
Com fundamento no art. 141 do Regimento Interno desta Casa, solicito a
manifestação da Câmara Legislativa do Distrito Federal, por meio da aprovação desta
proposição, para parabenizar e manifestar votos de louvor aos participantes do Projeto “Sou
Afro, Sou Beleza Afro Brasil” pelos relevantes serviços prestados à população do Distrito
Federal.
- Maria Clara Lisboa
- Lia Lisboa
- Neide Neiva Mudim Baesse
JUSTIFICAÇÃO
A presente moção tem como objetivo reconhecer e homenagear publicamente os
participantes do projeto “Sou Afro, Sou Beleza Afro Brasil” , pelo notável trabalho social,
artístico e cultural desenvolvido junto às comunidades em situação de vulnerabilidade no
Distrito Federal.
O projeto se destaca por promover ações transformadoras por meio de oficinas,
workshops, desfiles e campanhas solidárias, como a arrecadação de leite e de jeans
reciclado, cujos resultados são revertidos para instituições que atendem mulheres em
situação de vulnerabilidade social. Além disso, o movimento atua de forma ativa na
valorização da identidade afro-brasileira, promovendo o empoderamento e a autoestima de
seus participantes.
Diante da relevância e do impacto positivo gerado por essa iniciativa, é justo e
necessário que esta Casa Legislativa manifeste seu reconhecimento, por meio da concessão
de comenda, como forma de valorizar e incentivar ações que promovem a cidadania, a
diversidade e a justiça social.
Pelo exposto, conclamo aos nobres Pares a aprovação desta proposição.
Sala das Sessões, em
EDUARDO PEDROSA
Deputado Distrital
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 4º Andar, Gab 20 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: (61)3348-8202
www.cl.df.gov.br - dep.eduardopedrosa@cl.df.gov.br
MO 1421/2025 - Moção - 1421/2025 - Deputado Eduardo Pedrosa - (304494) pg.1
Documento assinado eletronicamente por EDUARDO WEYNE PEDROSA - Matr. Nº 00145, Deputado
(a) Distrital, em 25/06/2025, às 17:34:14 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº
02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro
de 2020.
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MO 1421/2025 - Moção - 1421/2025 - Deputado Eduardo Pedrosa - (304494) pg.2
DCL n° 135, de 02 de julho de 2025
Atos 145/2025
Mesa Diretora
Ato da Mesa Diretora N� 145, DE 2025
Aprova a proposta or�ament�ria da C�mara Legislativa do Distrito Federal � CLDF para o exerc�cio 2026.
A MESA DIRETORA DA C�MARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso de suas atribui��es regimentais, em especial o previsto no artigo 41, � 2�, VII, da Resolu��o n� 353/2024, RESOLVE:
Art. 1� Aprovar a Proposta Or�ament�ria da C�mara Legislativa do Distrito Federal � CLDF para o Exerc�cio de 2026, conforme demonstrativo Anexo - I (2217687).
Art. 2� Determinar o envio da referida proposta or�ament�ria � Secretaria de Estado de Economia do Distrito Federal - SEEC/DF.
Art. 3� Este Ato entra em vigor na data de sua publica��o.
Sala de Reuni�es, 30 de junho de 2025.
| DEPUTADO WELLINGTON LUIZ Presidente | |
| DEPUTADO RICARDO VALE 1� Vice-Presidente | DEPUTADa paula belmonte 2� Vice-Presidente |
| DEPUTADO pastor daniel de castro 1� Secret�rio | DEPUTADO roosevelt 2� Secret�rio |
| DEPUTADO martins machado 3� Secret�rio | DEPUTADO rob�rio negreiros 4� Secret�rio |
| Documento assinado eletronicamente por MARCOS MARTINS MACHADO - Matr. 00155, Terceiro(a)-Secret�rio(a), em 30/06/2025, �s 17:35, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025. |
| Documento assinado eletronicamente por ROOSEVELT VILELA PIRES - Matr. 00141, Segundo(a)-Secret�rio(a), em 30/06/2025, �s 17:38, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025. |
| Documento assinado eletronicamente por ROBERIO BANDEIRA DE NEGREIROS FILHO - Matr. 00128, Quarto(a)-Secret�rio(a), em 30/06/2025, �s 17:43, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025. |
| Documento assinado eletronicamente por PAULA MORENO PARO BELMONTE - Matr. 00169, Segundo(a) Vice-Presidente da C�mara Legislativa do Distrito Federal, em 30/06/2025, �s 18:03, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025. |
| Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr. 00142, Presidente da C�mara Legislativa do Distrito Federal, em 30/06/2025, �s 18:31, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025. |
| Documento assinado eletronicamente por RICARDO VALE DA SILVA - Matr. 00132, Primeiro(a) Vice-Presidente da C�mara Legislativa do Distrito Federal, em 01/07/2025, �s 11:25, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025. |
| Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. 00160, Primeiro(a)-Secret�rio(a), em 01/07/2025, �s 14:09, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025. |
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DCL n° 135, de 02 de julho de 2025
Atos 145a/2025
Mesa Diretora
ANEXO I
PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA DA CÂMARA LEGISLATIVA DO D.F.
EXERCÍCIO 2 0 2 6
DETALHAMENTO POR ELEMENTO DE DESPESA
ORÇAMENTO FISCAL R$ 1,00
PROGRAMA DE TRABALHO
TNOF
E
PROPOSTA DA CLDF PARA
2 0 2 6
CONVERSÃO DE LICENÇA PRÊMIO EM PECÚNIA - CLDF 7.000.000
31.90.92 - Despesas de Exercícios Anteriores 100 500.000
31.90.94 - Licença prêmio por assiduidade 100 6.500.000
GESTÃO DA INFORMAÇÃO E DOS SISTEMAS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO - CLDF 62.743.800
33.90.30 - Material de Consumo 100 100.000
33.90.39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 100 0
33.90.40 - Serviço de Tecnologia da Informação e Comunicação 100 62.643.800
MODERNIZAÇÃO DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO - CLDF 13.876.450
44.90.39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 100 0
44.90.40 - Serviço de Tecnologia da Informação e Comunicação 100 6.139.000
44.90.52 - Equipamentos e Material Permanente 100 7.737.450
44.90.92 - Despesas de Exercícios Anteriores 100 0
REFORMA E BENFEITORIAS NO EDIFÍCIO SEDE DA CLDF 8.030.000
33.90.30 - Material de Consumo 100 405.000
33.90.39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Judídica 100 1.490.000
44.90.51 - Obras e Instalações 100 5.025.000
44.90.52 - Equipamentos e Material Permanente 100 1.110.000
ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL DA CLDF 635.379.390
31.90.07 - Contribuição a Entidades Fechadas de Previdência 100 6.993.310
31.90.11 - Vencimentos e Vantagens Fixa 100 521.869.150
31.90.13 - Obrigações Patronais (INSS) 100 33.784.420
31.90.16 - Outras Despesas Variáveis - Pessoal Civil 100 2.052.740
31.90.92 - Despesas de Exercícios Anteriores 100 10.000.000
31.91.13 - Obrigações Patronais (RPPS) 100 60.679.770
CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS A SERVIDORES DA CLDF 51.735.400
33.90.08 - Outros Benefícios Assistênciais (Aux. Creche) 100 5.668.200
33.90.46 - Auxílio Alimentação 100 45.543.050
33.90.49 - Auxílio Transporte 100 524.150
ORÇAMENTO FISCAL R$ 1,00
PROGRAMA DE TRABALHO
ETNOF PROPOSTA DA CLDF PARA
2 0 2 6
MANUTENÇÃO DE SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS GERAIS DA CLDF 48.895.500
33.90.14 - Diárias 100 385.000
33.90.30 - Material de Consumo 100 2.642.000
33.90.33 - Passagens 100 550.000
33.90.35 - Serviços de Consultoria 100 3.490.050
33.90.36 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 100 100.000
33.90.37 - Locação de Mão de Obra 100 13.150.000
33.90.39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 100 19.812.400
33.90.47 - Obrigações Tributárias e Contributivas 100 138.050
33.90.92 - Despesas de Exercícios Anteriores 100 0
33.91.39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 100 110.000
33.91.47 - Obrigações Tributárias e Contributivas 100 16.000
44.90.52 - Equipamentos e Material Permanente 100 8.502.000
44.90.92 - Despesas de Exercícios Anteriores 100 0
CAPACITAÇÃO DE SERVIDORES - ESCOLA DO LEGISLATIVO - ELEGIS 2.428.850
33.90.32 - Material, Bem ou Serviço para Distribuição Gratuita 100 42.500
33.90.36 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 100 285.600
33.90.39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 100 2.100.750
PUBLICIDADE E PROPAGANDA INSTITUCIONAL DA CLDF 34.345.000
33.90.39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 100 34.100.000
33.90.92 - Despesas de Exercícios Anteriores 100 0
33.91.39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 100 245.000
PUBLICIDADE DE UTILIDADE PÚBLICA DA CLDF 27.500.000
33.90.39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 100 27.500.000
FUNCIONAMENTO DA TV LEGISLATIVA DA CLDF 16.913.000
33.90.30 - Material de Consumo 100 70.000
33.90.37 - Locação de Mão de Obra 100 12.500.000
33.90.39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 100 3.843.000
33.90.92 - Despesas de Exercícios Anteriores 100 0
44.90.52 - Equipamentos e Material Permanente 100 500.000
FUNCIONAMENTO DA RÁDIO LEGISLATIVA DA CLDF 3.080.000
33.90.30 - Material de Consumo 100 0
33.90.39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 100 80.000
44.90.52 - Equipamentos e Material Permanente 100 3.000.000
ORÇAMENTO FISCAL R$ 1,00
PROGRAMA DE TRABALHO
ETNOF PROPOSTA DA CLDF PARA
2 0 2 6
PARTICIPAÇÃO DA CLDF EM INSTITUIÇÕES LIGADAS AS ATIVIDADES DO PODER LEGISLATIVO - CLDF 386.600
33.90.39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 100 386.600
ATENÇÃO À SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA - PROMOÇÃO DA QUALIDADE DE 2.448.000
VIDA NO TRABALHO E BEM ESTAR
33.90.32 - Material, Bem ou Serviço para Distribuição Gratuita 100 0
33.90.36 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 100 0
33.90.39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 100 1.878.000
33.90.93 - Indenizações e Restituições 100 0
33.90.92 - Despesas de Exercícios Anteriores 100 0
33.91.93 - Indenizações e Restituições 100 570.000
33.91.92 - Despesas de Exercícios Anteriores 100 0
OUTROS RESSARCIMENTOS, INDENIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES AO FASCAL 25.000.000
33.90.92 - Despesas de Exercícios Anteriores 100 0
33.90.93 - Indenizações, Restituições e Ressarcimentos 100 0
33.91.92 - Despesas de Exercícios Anteriores 100 0
33.91.93 - Indenizações, Restituições e Ressarcimentos 100 25.000.000
APOIO À PROGRAMAS CULTURAIS PELA CLDF 392.000
33.90.31 - Premiações culturais, art., cient., desp. 100 336.000
33.90.36 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 100 56.000
33.90.39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 100 0
EXECUÇÃO DE SENTENÇAS JUDICIAIS - CLDF 1.102.500
31.90.91 - Sentenças Judiciais 100 1.102.500
33.90.91 - Outras Sentenças Judiciais 100 0
RESSARCIMENTOS, INDENIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES DA CLDF 13.400.000
31.90.92 - Desp. de Exerc. Anteriores (Pes. Requisitado) 100 200.000
31.90.94 - Indenizações Trabalhistas 100 10.000.000
31.90.96 - Ressarcimento de Desp. de Pes. Requisitado 100 2.600.000
31.91.92 - Desp. de Exerc. Anteriores 100 0
31.91.96 - Ressarcimento de Desp. de Pes. Requisitado 100 600.000
33.90.92 - Desp. de Exerc. Anteriores 100 0
33.90.93 - Indenizações e Restit. (Verba Indenizatória) 100 0
OUTROS RESSARCIMENTOS, INDENIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES 6.339.560
33.90.93 - Indenizações e Restit. (Verba Indenizatória) 100 6.339.560
ORÇAMENTO FISCAL R$ 1,00
PROGRAMA DE TRABALHO
ETNOF PROPOSTA DA CLDF PARA
2 0 2 6
CONSERVAÇÃO DAS ESTRUTURAS FÍSICAS DE EDIFICAÇÕES PÚBLICAS 5.710.500
33.90.30 - Material de Consumo 100 1.820.000
33.90.39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 100 3.890.500
EXECUÇÃO DE PROJETOS DE EDUCAÇÃO POLÍTICA PELA CLDF 2.670.750
33.90.30 - Material de Consumo 100 0
33.90.32 - Material, Bem ou Serviço para Distribuição Gratuita 100 552.350
33.90.36 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 100 377.400
33.90.39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 100 1.741.000
PROMOÇÃO DE EVENTOS DE INTEGRAÇÃO DA CLDF COM A SOCIEDADE 4.430.000
33.90.31 - Premiações Culturais, Artísticas, Científicas, Desportivas e Outras 100 50.000
33.90.32 - Material de Distribuição Gratuita 100 80.000
33.90.39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 100 4.300.000
TOTAL DA C L D F
973.807.300
DCL n° 138, de 07 de julho de 2025
Atos 355/2025
Presidente
Ato do Presidente Nº 355, DE 2025
O PRESIDENTE DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso de suas atribuições regimentais e do que dispõe o art. 44 da Lei Complementar nº 840/2011 e o art. 9º da Resolução nº 232/2007, RESOLVE:
1. EXONERAR ANASTACIO MOTA NOGUEIRA, matrícula nº 23.891, do Cargo Especial de Gabinete, CL-05, do gabinete parlamentar do deputado Rogério Morro da Cruz, bem como NOMEÁ-LO para exercer o Cargo Especial de Gabinete, CL-06, no referido gabinete. (LP).
2. NOMEAR CLAUDIO RENATO MARQUES PEQUENO para exercer o cargo de Segurança Parlamentar, CL-07, no gabinete parlamentar da deputada Doutora Jane. (LP).
Brasília, 04 de julho de 2025.
DEPUTADO WELLINGTON LUIZ
Presidente
| Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr. 00142, Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 04/07/2025, às 18:35, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n° 51, de 2025, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 62, de 27 de março de 2025. |
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DCL n° 138, de 07 de julho de 2025
Avisos - Contratos 1/2025
Aviso de Penalidade
Brasília, 03 de julho de 2025.
AVISO DE APLICAÇÃO DE PENALIDADE
Processo 00001-00032428/2021-26. O ORDENADOR DE DESPESAS DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso da atribuição que lhe foi delegada por meio do disposto no inciso XV, do art. 1º, do Ato do Presidente nº 12, de 2025, publicado no DCL nº 7, de 8/01/2025, considerando o disposto no art. 156, II, da Lei Federal nº 14.133/2021, e no art. 14, VI, "b", do AMD nº 92, de 2024, RESOLVE aplicar a penalidade de MULTA, no valor de R$ 3.498,45 (três mil quatrocentos e noventa e oito reais e quarenta e cinco centavos), à empresa QUALITE DISTRIBUIDORA EIRELI, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 16.754.240/0001-11, com base no item 11.3.1, VI, (b), do Contrato-PG n° 46/2024-NPLC, em razão da entrega dos itens contratados com atraso de 68 (sessenta e oito) dias corridos, ocorrendo a violação do prazo de entrega, nos termos dos itens 6.1 e 6.2, do Termo de Referência - Anexo I do Edital do Pregão Eletrônico nº 90028/2024-CLDF. JOÃO MONTEIRO NETO - Ordenador de Despesas da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
| Documento assinado eletronicamente por JOAO MONTEIRO NETO - Matr. 24064, Secretário(a)-Geral da Mesa Diretora, em 03/07/2025, às 19:13, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n° 51, de 2025, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 62, de 27 de março de 2025. |
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DCL n° 170, de 14 de agosto de 2025 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 61/2025
Ata de Sessão Plenária
3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA SUCINTA DA 61ª (SEXAGÉSIMA PRIMEIRA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
EM 7 DE AGOSTO DE 2025
SÚMULA
PRESIDÊNCIA: Deputado Martins Machado
LOCAL: Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal
INÍCIO: 15 horas e 2 minutos
TÉRMINO: 15 horas e 5 minutos
Observação: A versão integral desta sessão encontra-se na ata circunstanciada.
1 ABERTURA
Presidente (Deputado Martins Machado)
– Declara aberta a sessão.
2 ENCERRAMENTO
Presidente (Deputado Martins Machado)
– Convoca os deputados para sessão extraordinária a realizar-se em seguida.
– Declara encerrada a sessão.
Observação: O relatório de presença encaminhado pela Secretaria Legislativa está anexo a esta ata.
Nos termos do art. 135, I, do Regimento Interno, lavro a presente ata.
PEDRO HENRIQUE VASCONCELOS E VALADARES
Chefe Substituto do Setor de Ata e Súmula – Substituto
| Documento assinado eletronicamente por PEDRO HENRIQUE VASCONCELOS E VALADARES - Matr. 24308, Chefe do Setor de Ata e Súmula - Substituto(a), em 08/08/2025, às 14:03, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n° 51, de 2025, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 62, de 27 de março de 2025. |
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DCL n° 170, de 14 de agosto de 2025 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 61a/2025
Lista de Presença
07/08/2025 15:32:05
61ª Sessão Ordinária da 3ª Sessão Legislativa da 9ª Legislatura
Dia: 07/08/2025 15:00 Local: PLENÁRIO
Início: 15:00 Término: 15:05 Total Presentes: 6
Presentes
THIAGO MANZONI (PL) | 8/7/25, 3:00PM | Login Biometria |
IOLANDO (MDB) | 8/7/25, 3:00PM | Login Biometria |
CHICO VIGILANTE (PT) | 8/7/25, 3:01PM | Login Biometria |
GABRIEL MAGNO (PT) | 8/7/25, 3:02PM | Login Biometria |
HERMETO (MDB) | 8/7/25, 3:03PM | Login Biometria |
ROGERIO MORRO DA CRUZ (PRD) | 8/7/25, 3:03PM | Login Biometria |
FÁBIO FELIX (PSOL)
JOÃO CARDOSO (AVANTE) JOAQUIM RORIZ NETO (PL) JORGE VIANNA (PSD)
MARTINS MACHADO (REPUBLICANOS) MAX MACIEL (PSOL)
PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP) PEPA (PP)
RICARDO VALE (PT) ROBÉRIO NEGREIROS (PSD) ROOSEVELT (PL) WELLINGTON LUIZ (MDB)
Ausências
Justificativas
DANIEL DONIZET : Licenciado conforme AMD nº 147/2025. PAULA BELMONTE : Licenciada conforme AMD nº 162/2025. DAYSE AMARILIO : Licenciado, conforme AMD nº 171/2025. JAQUELINE SILVA : Licenciado, conforme AMD nº 165/2025. DOUTORA JANE : Licenciado, conforme AMD nº 165/2025. EDUARDO PEDROSA : Licenciado, conforme AMD nº 163/2025.
Página 1 de 1
DCL n° 170, de 14 de agosto de 2025 - Suplemento
Ata Circunstanciada Sessão Ordinária 60/2025
Ata de Sessão Plenária
| 3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA ATA CIRCUNSTANCIADA DA DE 6 DE AGOSTO DE 2025. | |
| INÍCIO ÀS 15H | TÉRMINO ÀS 16H56 |
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Sobre a mesa, expediente que será lido por mim.
(Leitura do expediente.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Nota Técnica nº 1/2025, de autoria da CEOF, sobre o Projeto de Lei nº 1.788/2025, que “Altera a Lei nº 7.549, de 30 de junho de 2024, que dispõe sobre as diretrizes orçamentárias para o exercício de 2025 e dá outras providências”. Em conformidade com o disposto no art. 65, inciso IV, do Regimento Interno da Câmara Legislativa do Distrito Federal, RICLDF, compete à Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, CEOF, a elaboração da redação final dos projetos de Lei Orçamentária, nos termos do art. 224 do mesmo diploma. Durante o processo de elaboração da redação final do Projeto de Lei nº 1.788/2025, foram identificadas 3 emendas apresentadas à proposição, a saber: Emenda nº 2, aditiva, de autoria do gabinete do deputado Ricardo Vale – código 302528 –; Emenda nº 3, aditiva, de autoria do Plenário – código 304117 –; e Emenda nº 4, aditiva, de autoria da CEOF – código 304128. Conforme registro da sessão plenária, quando do apregoamento da matéria a ser votada, o senhor secretário da Mesa anunciou o seguinte: “A proposição não recebeu parecer da comissão. Foi apresentada uma emenda na Comissão de Economia, Orçamento e Finanças.” Em seguida, ao proferir o parecer oral, o relator fez menção a apenas uma emenda, em conformidade com o anúncio da votação, o que gerou dúvida quanto ao acatamento de uma ou mais das emendas supracitadas. Diante do exposto, e considerando a urgência e relevância da matéria, solicita-se a que a redação final do Projeto de Lei nº 1.788/2025, ora apresentada, seja levada ao conhecimento do Plenário, por esta Secretaria Legislativa, Seleg, nos termos do Regimento Interno da Câmara Legislativa do Distrito Federal, especialmente do § 3º do art. 207 combinado com o § 4º do art. 208. Brasília, 25 de junho de 2025. Paulo Elói Nappo, secretário da CEOF.
Cumprimento o deputado Gabriel Magno e o deputado Max Maciel.
Como não há quórum, vou suspender os trabalhos.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, eu só gostaria de fazer um registro sobre a suspensão dos trabalhos por 10 minutos.
Na Câmara Legislativa do Distrito Federal, a oposição está no plenário para dar quórum e trabalhar, diferentemente da oposição no Congresso Nacional, que está impedindo que os trabalhos aconteçam.
Ficaremos neste plenário mais 10 minutos, para ver se conseguiremos quórum hoje.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL) – Presidente, eu só gostaria de deixar registrado que fizemos requerimento de realização de audiência pública na sexta-feira, em Santa Luzia, para debater o saneamento e a regularização da localidade. Eu esperava quórum hoje para votarmos o requerimento. Como o Regimento Interno da casa permite, vamos fazer a audiência pública e, depois, aprovar o requerimento.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Deputado Max Maciel, vamos publicar a realização da audiência pública em ato da Mesa Diretora. Assim, não haverá nenhum prejuízo.
Parabéns pela iniciativa. Santa Luzia é uma área que realmente precisa ser objeto de discussão do Poder Legislativo. Essa é uma área que conheço bem, seja como policial seja como parlamentar, e que precisa da atenção do Estado.
Acredito que agora estamos num bom caminho. Há um processo de regularização importante. A Câmara Legislativa do Distrito Federal se faz presente para ouvir a população.
Deputado Max Maciel, parabéns pela iniciativa. (Pausa.)
O Manoel está lembrando que não há necessidade de aprovar o requerimento em plenário.
Como não se verifica o quórum mínimo de presença, suspendo os trabalhos até que ele se complete.
(Os trabalhos são suspensos.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Reinicio os trabalhos. Está aberta a sessão.
Dá-se início ao comunicado de líderes.
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (Minoria. Como líder.) – Boa tarde, presidente, boa tarde a todas as pessoas. Nesse nosso segundo dia de trabalhos legislativos do semestre, trazem-me aqui 2 questões.
A primeira é o que temos dito há algum tempo: o bolsonarismo – que saiu do esgoto, com violência, tentando atacar as instituições e acabar com elas, com o respeito, com qualquer tipo de convivência civilizada e social – tem consequências.
No dia de ontem, presidente, um grupo de criminosos da turma incentivada pela extrema-direita, pelo bolsonarismo, passou na sede do PT-DF, na sede do Partido dos Trabalhadores do Distrito Federal, aqui no Conic, ameaçando jogar uma bomba lá. Nós já providenciamos o pedido das imagens de segurança do Conic e oficiamos, no dia de ontem ainda, a Secretaria de Segurança Pública, a Polícia Civil do Distrito Federal e a Polícia Federal, para que apurem o caso.
É muito grave; essa turma não tem jeito, ela acha que não se deve cumprir a lei, como está sendo feito neste país, com um julgamento dentro do rito constitucional, que cumpre o Código Penal e que respeita o prazo para os réus se defenderem. Nós dissemos ontem, aqui, inclusive, que o réu até faz piada com o juiz no meio do julgamento. Essa turma não aceita o cumprimento da lei, ela quer a impunidade para o Bolsonaro, para os generais, para os coronéis, para os golpistas. E, como estão vendo que não vai adiantar, não vão ganhar no grito, começam a incentivar essa base social violenta, criminosa, a atacar os opositores, como fizeram no processo eleitoral, como fizeram quando estavam no governo e como continuam fazendo ao ameaçarem jogar uma bomba na sede do Partido dos Trabalhadores.
Esse é mais um ato covarde, criminoso e terrorista da mesma turma que tentou colocar uma bomba no Aeroporto Internacional de Brasília, da mesma turma que ameaçou explodir a sede da Polícia Federal, que tentou um golpe de Estado no dia 8 de janeiro e quebrou tudo na Esplanada. Essa é a mesma turma, que continua operando do mesmo jeito.
Por isso, peço aqui também, senhor presidente, em nome do Partido dos Trabalhadores, que esta casa responda à tentativa de se jogar uma bomba e criminalizar a sede de um partido político tão importante quanto o PT, que hoje governa o Brasil e que já governou, por 2 vezes, esta cidade. É um crime inaceitável.
Concluo, senhor presidente, mais uma vez lamentando o que a extrema-direita está fazendo no Brasil. A festa do pijama realizada ontem no Congresso Nacional pelos parlamentares do PL e da extrema-direita foi para tentar obstruir a pauta nacional, que é justamente a pauta do povo brasileiro: a votação da reforma tributária para isentar do Imposto de Renda quem ganha até R$5 mil, a taxação dos super-ricos e a promoção da justiça social e tributária no nosso país. O PL e a extrema-direita não querem votar! Estão lá, acampados no Congresso Nacional, como se fosse brincadeira, desrespeitando a pauta e os direitos do povo brasileiro. E houve parlamentar do Distrito Federal que participou disso. É uma vergonha. Nós vamos dar nome aos responsáveis: Fraga e Bia Kicis. Eles dizem, nas entrelinhas: “O povo que se lasque! Não vamos votar a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$5 mil. Vamos atrapalhar o Brasil, vamos atrapalhar o povo brasileiro.” É isso o que a extrema-direita tem feito neste país.
Enquanto brincam de acampamento no Congresso, hoje entrou em vigor a taxação dos produtos brasileiros pelos Estados Unidos. E eles ainda fazem atos agradecendo ao Trump, empunhando bandeiras dos Estados Unidos: “Viva Trump, vivam os Estados Unidos, viva a Constituição dos Estados Unidos!” Eles não têm nada para apresentar ao Brasil, jogam contra o povo brasileiro. São patriotas de quinta categoria, patriotas falsificados. São os patriotas made in USA, deputado Chico Vigilante. Essa turma não tem compromisso com o país. O povo brasileiro e a população desta cidade precisam saber quem são os deputados do PL, da extrema-direita, do bolsonarismo, que hoje trabalham contra o povo brasileiro.
É uma vergonha. É um absurdo o que está acontecendo. E, se eles acham que vão conseguir lograr êxito fazendo acordo com outros países para pressionar o povo brasileiro, o governo brasileiro, eu digo que não vão conseguir. O governo brasileiro não vai se dobrar. As medidas que o governo do presidente Lula e o ministro Fernando Haddad têm adotado para proteger os interesses do comércio, da indústria e da agricultura brasileiras serão implementadas, independentemente da atuação dessa turma que odeia o Brasil e odeia o povo brasileiro.
Obrigado, senhor presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado. Quero, inclusive como presidente do MDB do Distrito Federal, registrar minha solidariedade a todos os colegas do Partido dos Trabalhadores. É inadmissível qualquer ataque à integridade física das pessoas, o desrespeito aos partidos que têm a história que o Partido dos Trabalhadores possui. Não podemos admitir. E, evidentemente, esta casa não pode se calar. As discussões ideológicas e partidárias são legítimas e fazem parte do movimento político. Porém, não se pode atacar as pessoas ou as instituições, e nós devemos reagir de forma rigorosa.
Conte com o nosso apoio e a nossa solidariedade. Tenho o perfil de ouvir todos e todas, mas, diante de uma agressão, seja física ou moral, nós agimos de forma rigorosa.
Obrigado e parabéns, deputado.
Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Como líder.) – Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, eu quero falar da importância que tem a imprensa num país democrático.
Quero falar de um dos maiores absurdos a que eu já assisti e que estava acontecendo na cidade de Santo Antônio do Descoberto. Há uma comunidade lá chamada Antinha de Baixo. Cerca de 400 famílias vivem nessa comunidade, são 1.500 pessoas. Há, próximo a essa comunidade, uns fazendeiros da família do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, inclusive uma tia e primos do Caiado estavam lá. Eles conseguiram, num processo fraudulento, uma determinação judicial para tirar essas famílias. E começaram a retirada das famílias usando jagunços e usando policiais do estado de Goiás.
Por que eu falo sobre a importância da imprensa num país democrático? Porque, há 2 dias, o portal Metrópoles – eu ressalto o papel do Metrópoles nessa história – fez uma matéria de capa. O Metrópoles foi ao local e dialogou com as famílias. Mostrou a raiz do problema, mostrou o desespero daquelas famílias – famílias centenárias –, mostrou inclusive o cemitério dos antepassados delas que estão lá.
Essa matéria do Metrópoles – por isso eu estou ressaltando a importância que tem o jornalismo num país democrático – serviu de base para uma ação no Supremo Tribunal Federal. Ontem, graças a essa matéria, graças à mobilização daquela comunidade, o ministro Edson Fachin suspendeu o despejo arbitrário e absurdo que estava acontecendo naquela comunidade. O Incra já está na região demonstrando que aquela área não pode passar para o domínio daqueles fazendeiros. Inclusive, há famílias que já possuíam a escritura da terra, mas algumas tiveram as suas casas derrubadas. O Metrópoles mostrou isso também.
As famílias passam a ter o mínimo de tranquilidade com essa decisão do Supremo Tribunal Federal que suspende aquele despejo arbitrário. Agora, será feito o levantamento por meio do Incra e da Fundação Palmares, já que também é uma área quilombola, para que seja expedido o título para a permanência daquelas famílias.
A matéria foi tão importante que eu recebi a notícia de que o governador de Goiás estava hoje, numa rádio de Santo Antônio do Descoberto, pedindo desculpa pelo absurdo que tinha sido feito e dizendo que ele não era o culpado. No entanto, foram os parentes dele que conseguiram as ações.
Fica o meu aplauso à luta daqueles moradores e daquelas senhoras e o reconhecimento dessa matéria do Metrópoles, que contribuiu para que a justiça fosse feita naquela região.
Parabéns à professora Railda por lutar tanto junto com aquela comunidade, que agora volta a ter tranquilidade. Qualquer dia, eu vou até comer uma galinha caipira com eles para comemorar o feito de a comunidade poder permanecer no seu local. Nunca deveria ter acontecido a perseguição àquelas famílias.
A imprensa, num país livre, é fundamental para o exercício da cidadania.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Chico Vigilante. Da mesma maneira que fiz antes, manifesto toda a nossa solidariedade, respeito e carinho pelo Partido dos Trabalhadores. A democracia não pode sofrer golpes duros como esse. Inclusive, estamos aqui para evitar isso.
Eu gostaria de registrar e agradecer a presença da Veronilde, da Valdira e do Edenaeldo, que são irmãos do deputado Pepa, e da sobrinha dele, Clara. Sejam muito bem-vindos à nossa casa.
Nós temos muito carinho e respeito pelo deputado Pepa, que é um amigo pessoal meu. Deputado Pepa, parabéns pela sua família. Vossa excelência é um exemplo para todos nós. Muito bom ter a sua família conosco. Registro o nosso carinho por todos eles.
Concedo a palavra ao deputado Pepa.
DEPUTADO PEPA (Bloco A Força da Família. Como líder.) – Boa tarde, presidente. Boa tarde a todos e aos meus pares. Desejo um bom retorno legislativo para todos nós. Temos o desafio do segundo semestre.
Registro novamente a presença dos meus irmãos, das minhas irmãs, da minha sobrinha e da minha esposa. É uma honra recebê-los. É difícil eles se deslocarem da minha cidade, lá no interior, e virem para cá, deputado Chico Vigilante. Dificilmente eles vêm. Já fazia tempo que alguns deles não vinham para cá. Nós somos 14 filhos; 13 deles moram na mesma cidade de 9 mil habitantes. Eu fui o único doido que saiu no mundo para parar aqui. Graças a Deus, tenho o acolhimento abençoado dos senhores.
Nesta tarde, quero registrar alguns feitos e algumas batalhas que houve na região norte na área da saúde. Nós temos buscado destacar isso sempre. Como há o ditado que diz que água mole em pedra dura tanto bate até que fura, esse é um tema que não podemos deixar de debater aqui, deputado Joaquim Roriz, sempre na busca por melhorias. Falo, especificamente, do Hospital Regional de Planaltina, onde há bastantes carências, meu amigo. Lá as melhorias têm avançado muito. Hoje, a emergência do hospital, a qual funciona desde a década de 1970 e estava em situação deplorável, está passando por uma reforma. Hoje, estamos fazendo essa reforma, e um novo anexo do hospital está sendo ocupado de forma gradativa.
Meus agradecimentos aos profissionais que lá atuam. Eu sei que há uma dificuldade enorme de profissionais na área de saúde na região norte. Por isso, peço a compreensão da comunidade.
Eu gostaria de fazer referência a uma pessoa que tem uma votação esplêndida em Planaltina, o deputado federal Rafael Prudente.
Ontem, chegaram à nossa cidade 2 ambulâncias para hemodiálise. A população faz jus a isso, porque havia vários anos que as pessoas que precisavam de hemodiálise não tinham um transporte decente sequer para se tratarem em outros hospitais, visto que o Hospital Regional de Planaltina não tinha esse tratamento. O ideal seria o tratamento acontecer lá, isso causaria menos sofrimento. No entanto, essas 2 ambulâncias suprem a necessidade e dão um conforto, um alento a mais, para essas pessoas.
Só para se ter uma ideia, as pessoas cadeirantes tinham dificuldade, mas hoje não. Hoje há um equipamento pronto para atender aos cadeirantes.
Posto isso, estendo o agradecimento ao secretário Juracy, à Sinfra, à Superintendência Norte e ao deputado federal Rafael Prudente, pela sua emenda e sensibilidade em ouvir o pedido de um distrital da região.
Deus abençoe a todos. Vamos avançar. Não tem sido fácil.
Quero falar também do Caminho da Escola. Desde 2023, quando fui eleito deputado, 3 ações do Caminho da Escola foram concluídas – estamos entregando a última agora –, em parceria com o Fauzi e toda a equipe do DER.
Muito obrigado por entenderem que a escola rural precisa de dignidade, de menos poeira e de mais facilidade para as crianças que nela estudam.
Depois falarei de mais feitos na mobilidade e de mais ações na região norte. Vamos avançar nisso. A saúde ainda não está boa, mas vai melhorar. Estamos lutando muito para isso.
Deus abençoe todos vocês. Muito obrigado.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra ao deputado Rogério Morro da Cruz.
DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (Bloco União Democrático. Como líder.) – Ótima tarde, presidente. Saúdo todos os companheiros, a imprensa e todos os servidores da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Presidente, faleceu ontem o nosso grande líder e amigo, conhecido como senhor Boa. O bairro Vila do Boa, em São Sebastião, foi criado em homenagem a ele. Ele foi para São Sebastião em 1963.
Quero pedir 1 minuto de silêncio em respeito ao senhor Boa, que está sendo sepultado neste exato momento.
(Observa-se 1 minuto de silêncio.)
DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (Bloco União Democrático. Como líder.) – Obrigado, presidente. Rogo a Deus que abençoe os nossos trabalhos.
Confesso a todos que estou muito feliz, pois tive a honra de visitar meus parentes no estado do Piauí, na cidade de Porto. Fiquei no interior do Mucambo e voltei, deputado Pepa, com a bateria recarregada. É certo que, a partir de agora, vou lutar para tirar os projetos do papel. Costumo dizer que projeto bom é aquele que realmente sai do papel.
Eu não poderia deixar de externar meu agradecimento ao presidente do DER, Fauzi, que atendeu o pedido da comunidade e do nosso gabinete. Está sendo pavimentada, deputado Max Maciel, toda a extensão da Quadra 19, que vai ser ligada à Avenida Master. Após a pavimentação, será colocada um zebrinha circular para atender mais de 20 mil moradores daquela região. Isso, sim, é dignidade para os moradores de São Sebastião. Para isto eu fui eleito: para representar, para servir.
Outra notícia muito boa que recebi quando eu voltei do meu estado do Piauí foi a de um sonho que se torna realidade: ontem foi licitado o Hospital Regional de São Sebastião. Trata-se de mais um projeto que vai sair do papel graças, primeiramente, a Deus, como também à nossa articulação, junto com a Novacap, com a Secretaria de Saúde e com o Tribunal de Contas do Distrito Federal. Houve tratativas, e conseguimos destravar, quebrar barreiras. O Hospital de São Sebastião não é mais sonho – é realidade.
Eu também não poderia deixar de agradecer à Seagri e à ETR, que hoje, por meio da nossa Comissão de Assuntos Sociais, estiveram no assentamento Tiradentes. Esse é um assentamento que, com muita luta e articulação, também vai ser regularizado. Foi uma determinação do nosso governador Ibaneis Rocha que autorizou a regularização. Aquela comunidade ficou mais de 17 anos sofrendo, morando em barracos de madeira, sem qualidade de vida. Agora, sim, há um mandato que está servindo, que está representando de fato a população. A minha principal pauta é a regularização fundiária para dar dignidade a esses moradores.
Também está em construção, com emenda parlamentar do nosso mandato, a sede da Defensoria Pública em São Sebastião. Além disso, já estão recapeando toda a Avenida São Sebastião. Estamos reconstruindo uma cidade. Eu peguei uma cidade suja, esburacada, com lixo para todo lado. Agora, a cidade tem representante que respeita a população. Por esse motivo, eu vou fazer cobranças, sim – o meu papel é cobrar –, de todas as secretarias. Eu vou criticar, mas, se estiverem trabalhando, eu vou elogiar. Tem que elogiar, sim, porque não dá somente para criticar. Nós temos que ir para cima.
Quero também agradecer ao Governo do Distrito Federal ter liberado a licitação do nosso viaduto em frente ao Mangueiral. Trata-se de outra obra que vai sair do papel.
São essas as novidades para aquela população que ficou abandonada.
Ex-governadores tiranos só fizeram o mal para Brasília. Nós vamos desenvolver e melhorar a cidade para todos os moradores. Que Deus nos abençoe, e vamos para cima com fé e determinação, que vai dar certo!
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Rapaz, foi a rapadura com amendoim? O que houve? Deputado Rogério Morro da Cruz, na nossa idade não se pode forçar muito o coração, porque daqui a pouco vamos ter que chamar o Samu.
Concedo a palavra ao deputado Iolando. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Joaquim Roriz Neto. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Fábio Félix.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (Bloco PSOL-PSB. Como líder.) – Obrigado, presidente. Boa tarde, deputados e deputadas. Eu queria subir hoje à tribuna para falar de alguns temas que eu vejo que são muito importantes para a cidade.
Um deles é o sistema prisional. Muita gente tem ouvido, recentemente, algumas pessoas interessadas por direitos humanos no sistema prisional. Como, recentemente, algumas pessoas de grupos políticos específicos foram presas, aí elas começaram a se interessar por direitos humanos, pelo sistema prisional.
Acho isso interessante, porque assim toda a sociedade começa a tomar conhecimento sobre essa área. Essa é uma política pública. O sistema penitenciário, quer nós queiramos, quer não, é uma política pública financiada com dinheiro de todo mundo, do contribuinte.
O imposto que nós pagamos financia o sistema penitenciário. Eu estive, presidente, no CDP da Papuda, agora em julho, fiscalizando-o como presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania e Legislação Participativa, porque aconteceu uma morte dentro do sistema prisional. Infelizmente, as mortes no sistema prisional, apesar de muito pouco noticiadas, acontecem muito, porque há uma série de violações a direitos dentro do sistema prisional.
O sistema prisional tem uma serventia, deputados: devolver a pessoa para a sociedade melhor do que ela entrou ali. É o que se chama de ressocialização. É conhecido pela população assim. Nós temos que fazer uma opção: nós queremos que as pessoas que entram ali voltem para a sociedade melhores ou piores do que elas entraram na instituição? Eu quero que elas voltem melhores, com oportunidades, com educação, com trabalho. Elas devem pagar e ser responsabilizadas por aquilo que cometeram, mas que voltem melhores! Mas as condições do sistema prisional hoje, com o tamanho do orçamento, não dão conta disso. O sistema prisional dispõe de um financiamento enorme, de prédios gigantescos, de contratos gigantescos, mas a qualidade do serviço prestado ainda é muito baixa.
É um sistema sem monitoramento. Quando há denúncia de tortura, não conseguimos saber se ela aconteceu ou não, porque não existe câmera funcionando. Ainda faltam servidores para trabalhar no sistema prisional. Tem que haver nomeação de policial penal. Faltam servidores de carreiras que atuem na ressocialização, como psicologia, serviço social, pedagogia – mais do que constatamos ali dentro. O contrato de alimentação é desumano com quem está lá. Nós devemos pensar nos direitos das pessoas dali. A nossa Constituição – quer algumas pessoas aqui queiram ou não – fala na preservação da dignidade e no direito de todas as pessoas. Eu pedi que abrissem a marmita servida no local. É um negócio horroroso aquela alimentação: o cheiro dela, há coisa crua servida e consumida pelas pessoas que estão ali. É preciso que esse contrato seja revisto. Nós apresentamos dados para o secretário de Administração Penitenciária relativos à necessidade de mudança dessa situação. Não é possível que o contrato fique como ele está hoje e que aquela alimentação seja servida dessa forma. O secretário nos garantiu que está em fase final a contratação de uma nova empresa de alimentação para o sistema prisional.
Eu queria dar esse recado, porque eu respeito muito os familiares daqueles que estão sistema prisional. Quando o Estado não faz a ressocialização, deputado, quem vai lá abraçar, acolher a pessoa e orientá-la a não fazer mais coisa errada é a mãe, a esposa, a irmã, que têm coragem de visitar, que passam por uma série de humilhações dentro do sistema penitenciário para poder nele entrar.
Eu queria chamar a atenção desta casa para isso, porque o sistema é financiado com dinheiro público. Precisamos fiscalizá-lo e o sistema precisa melhorar. Eu espero que a palavra do secretário seja cumprida, a fim de que haja uma rede de monitoramento nas unidades e de que haja melhoria no contrato de alimentação, conforme foi avisado. Isso já foi demandado tanto pelas famílias como pela Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania e Legislação Participativa.
Presidente, eu também queria falar muito rapidamente de outro tema. Recentemente, o Governo do Distrito Federal publicou um decreto sobre a população em situação de rua. O decreto gerou uma série de inseguranças jurídicas no atendimento à população em vulnerabilidade social – não só jurídicas, mas também práticas, porque eu acho que o decreto apresenta problemas de pessoas que não entendem da área. Às vezes o governo quer inventar a roda em algumas áreas e isso nos gera muita preocupação. Deputado Chico Vigilante, demais deputados, população em situação de rua é um tema complexo. As pessoas não vão virar fumaça. Você não vai resolver na canetada. Você não pode designar a administração para fazer recolhimento de pessoas. Você não pode chamar um programa de Acolhe se ele está recolhendo, se você não disponibiliza um atendimento qualificado. Não existe solução mágica para tirar as pessoas de uma situação de vulnerabilidade social.
Trata-se de uma situação dramática e grave, de uma consequência, de um sintoma da nossa profunda desigualdade social. Presidente, apesar do nosso orçamento robusto, o DF é a unidade da Federação mais desigual do país. Então, não há canetada que resolva o problema da população em situação de rua.
Eu sei que a nossa população fica agoniada: reclama com os deputados, com a polícia, com a segurança pública. Mas é necessário contratar servidores da assistência social. O Cras, o Creas e os acolhimentos têm que funcionar de forma adequada. A política pública deve ter começo, meio e fim para atender à população em situação de rua. A solução é para amanhã? Não! A verdade tem que ser dita para a população. A solução é a médio prazo, porque é necessário o investimento nas pessoas.
O problema da vulnerabilidade social deve ser resolvido ouvindo-se quem entende do assunto. Não é possível delegar essa atribuição para a administração. Por isso, eu entrei com uma representação no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, nos Núcleos de Direitos Humanos, para suspender alguns dos elementos do Acolhe DF. Quem tem que cuidar da vulnerabilidade social é a política pública de assistência social. Quem tem a formação adequada são os servidores da carreira pública de assistência social.
É muito importante termos um olhar sério e correto para esse tema. Todo o resto, na minha opinião, é bravata, é fazer discurso de colocar mais gente para recolher as pessoas – isso não vai resolver o problema. O dinheiro público será gasto e o problema não será resolvido se não pensarmos com a complexidade que a situação exige. Eu gostaria de deixar isso registrado e de fazer esse apelo ao Governo do Distrito Federal.
Encerro, presidente, tratando dessa situação que estamos vivendo no Brasil. O que nós vivemos – deputado Chico Vigilante, vossa excelência foi presidente da CPI do 8 de janeiro nesta casa – no dia 8 de janeiro e antes não acabou. Esses setores não se conformam até hoje com o resultado das eleições de 2022. É um processo que ainda tem uma relação direta com a tentativa de golpe. Eles querem dar um golpe porque não se conformam. Eles atacaram e seguem atacando as instituições democráticas brasileiras. Agora fazem essa ocupação, esse acampamento de pijama – como disse anteriormente um deputado aqui – lá no Congresso Nacional, porque eles não querem justiça. Eles queriam plantar o caos neste país, mas não conseguiram. Eles não tiveram força política para impor um golpe de Estado e não será agora, com a ajuda dos Estados Unidos, pedindo ajuda estrangeira, atacando a nossa soberania, que conseguirão fazê-lo. A democracia brasileira vai resistir! Nós estamos assistindo agora à palhaçada que eles estão fazendo no Congresso Nacional, mas vamos nos mobilizar. Não deixaremos esse grito de ataque ao STF e à democracia prosperar. O nosso setor político vai para a rua também. Vamos defender que haja justiça neste país e que não prospere a anistia.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Fábio Félix.
Concedo a palavra ao deputado João Cardoso. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Pepa. (Pausa.)
Concedo a palavra à deputada Paula Belmonte. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Iolando. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Hermeto. (Pausa.)
Encerro o comunicado de líderes.
Dá-se início ao comunicado de parlamentares.
Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Para comunicado.) – Senhor presidente, volto a esta tribuna para falar do meu ponto de vista a respeito da coisa mais terrível que está acontecendo no Congresso Nacional brasileiro.
Aquilo que está acontecendo no plenário do Senado e da Câmara dos Deputados não é protesto, é sequestro! É a tentativa de sequestro das instituições! Acho que está na hora de o presidente do Congresso Nacional – Davi Alcolumbre – e de o presidente da Câmara dos Deputados tomarem providências. Aqueles valentões que estão ocupando a mesa para não permitir que o Congresso funcione, dizendo que só vão trabalhar – eles, que não trabalham nunca – quando for votada a anistia do Capiroto, na verdade estão impedindo que seja votado o projeto de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$5 mil. Eles estão impedindo também a votação de uma série de projetos fundamentais para o Brasil. É uma tentativa de desestabilização do governo para que eles possam dar o golpe. O presidente do Congresso Nacional e o presidente da Câmara dos Deputados, que têm o dever de zelar pelas instituições, deveriam dar uma ordem estipulando um horário para que eles desocupassem a mesa – se fosse aqui, creio que é o que vossa excelência faria. Se não desocupassem, os presidentes deveriam chamar o Comando de Operações Táticas da Polícia Federal para tirar os ocupantes de lá – eles seriam tirados com o maior carinho. O pessoal do COT, com o maior carinho, sem espancamento, não os deixaria lá dentro. Às vezes eles os tiram até no colo e os botam lá fora. É isso que tem que ser feito.
Não dá para o parlamento ser sequestrado, como está acontecendo hoje, por quem não quer, efetivamente, o bem-estar desta nação e fica aplaudindo o Donald Trump, aplaudindo a bandeira americana com todo o malefício que essa besta-fera está fazendo com a nossa nação. Deveriam ter vergonha de ficar aplaudindo o primeiro-ministro de Israel, que faz uma guerra para se sustentar no poder. Todos nós conhecemos a índole do povo palestino, sabemos do sofrimento daquele povo, que merece toda a nossa solidariedade.
Portanto, não se pode, efetivamente, permitir o que está acontecendo. O Trump acha que foi eleito o rei do mundo. Ele não é rei. Ele não reinará.
Fica aqui o meu repúdio à atitude desses deputados de extrema-direita e dos senadores de extrema-direita, que estão, hoje, sequestrando o plenário da Câmara dos Deputados e o do Senado Federal. É lamentável que isso aconteça neste país, naqueles espaços que deveriam ser – e têm que voltar a ser – o santuário da democracia, que são o plenário da Câmara dos Deputados e o do Senado Federal, que merecem respeito.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – É lamentável, mesmo, deputado Chico Vigilante, vermos uma situação como essa.
Volto a dizer que nós respeitamos todas as posições partidárias e ideológicas. É inaceitável que sequestrem um plenário, que sequestrem um espaço de democracia do povo brasileiro. É, realmente, uma pena.
Eu peço uma gentileza ao deputado Rogério Morro da Cruz. Enquanto o deputado Pepa faz uso da palavra, eu solicito que vossa excelência assuma a presidência para que eu receba o presidente da Caesb.
(Assume a presidência o deputado Rogério Morro da Cruz.)
PRESIDENTE DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD) – Concedo a palavra ao deputado Pepa.
DEPUTADO PEPA (PP. Para comunicado.) – Subo, mais uma vez, a esta tribuna. Eu detesto cometer injustiça nas minhas falas e não citar alguns feitos que têm acontecido dentro da minha região administrativa, a região norte.
Eu quero falar da CEB Ipes.
Nós aprovamos aqui o projeto de eficientização da CEB Ipes. Eu lembro que uma das minhas primeiras reuniões como deputado, em 2023, foi na CEB Ipes, com o presidente Edison. Tenho o vídeo. Lá, eu dizia que o meu sonho era ver Arapoanga e Planaltina, como cidades-luz, com luz de LED.
Por muito tempo vivenciamos o escuro nas ruas daquelas cidades, na área periférica, na área central e na área rural. Até dezembro nós chegaremos a 100%. Nós estamos avançando e ainda suprindo os gargalos. Aquelas áreas que eu chamo de buraco negro, como por exemplo a Quadra 26 do Buritis 4, são pontos onde há muito tempo não havia iluminação pública. Vamos corrigir – já estamos corrigindo – justamente essas ações.
Todo o espaço esportivo e as praças estão sendo reformados e, ao mesmo tempo, iluminados. Nós acreditamos que, a partir do momento em que a iluminação exista nos bairros, em cada setor, aumenta-se a segurança naquelas áreas.
Esse é o registro de agradecimento que quero fazer a todos da CEB Ipes, do Distrito Federal.
Muito obrigado.
PRESIDENTE DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD) – Obrigado, deputado Pepa. Quero parabenizá-lo pelo trabalho na cidade de Planaltina. Vossa excelência tem andado bastante. No domingo passado, o senhor esteve no Morro da Cruz. Toda vez que o senhor ou qualquer amigo daqui quiser nos visitar em São Sebastião, será muito bem-vindo.
Concedo a palavra ao deputado Max Maciel.
DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL. Para comunicado.) – Deputado Rogério Morro da Cruz, que, neste momento, preside esta sessão, boa tarde a vossa excelência, a todos que nos acompanham aqui no plenário e pela TV Câmara Distrital.
Quero registrar também a presença de parte da equipe da Novacap, com quem temos dialogado bastante. Estão ali o André, o Michel, o Lucas. Há mais alguns aqui. O presidente está chegando também. Estamos à disposição para dialogar com a Novacap sobre o projeto que o governo mandou para esta casa. Obviamente o que pudermos somar para o benefício da zeladoria desta cidade, terá o nosso acordo, o nosso compromisso. Precisamos entender, de fato, a necessidade que existe. Assim, quero registrar a presença dessa equipe, que também nos atende bastante.
Eu queria, presidente, antes de fazer a fala inicial, trazer um convite. Nos dias 21 e 22 deste mês de agosto, nós vamos realizar o II Seminário Internacional de Transporte e Mobilidade Urbana. Dessa vez, o foco será eletrificação e descarbonização. Nós vamos debater o avanço dos modais sobre trilhos. Nós estamos trazendo especialistas do Brasil e de fora do Brasil, da academia, dos movimentos sociais populares. A realização é da Finatec, com o nosso apoio, da FAPDF e da Unale, para fazermos um bom e verdadeiro debate sobre a importância do futuro da descarbonização, da eletrificação de frota, dos carros. Tudo isso será dentro da estratégia de mobilidade. Todos estão convidados a fazer parte. As inscrições já estão abertas no site da Finatec. Nós vamos lançar uma cartilha sobre as boas práticas de descarbonização e eletrificação e sobre os desafios do Distrito Federal, que está com uma malha de obras, mais uma vez, carrocrata em alguns espaços e está investindo pouco no grande ramal sobre trilhos, que é necessário.
Dito isso, presidente, eu gostaria de falar que, hoje, a comissão realizou uma reunião técnica para analisar e avaliar os 4 primeiros meses da tarifa zero aos domingos e feriados.
Eu queria fazer um registro para todos que acompanham o nosso mandato e essa pauta. Quando nós nos sentamos aqui, muitas pessoas diziam que isso era impossível, que era um discurso para jogar para a plateia. A tarifa zero era impossível ser implementada, até que ela acontece. E, quando ela acontece, nosso papel aqui não é só dizer: “Bacana, há a tarifa zero num dia, o que, para nós, está maravilhoso”. Não, nós queremos ter monitoramento, diagnóstico, relatório, monitoramento de todo o espaço.
E foi produzido um relatório. Eu quero muito agradecer a toda a Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana, presidida pela secretária Fernanda. Temos lá também a doutora Rúbia, a Thainá, o Fernando, a nossa estagiária Laura, que compõem parte da comissão, juntamente com toda a nossa equipe do mandato, que realizou esse relatório, que está disponível no site da CLDF, na Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana. Todos poderão acessar.
Deputado Rogério Morro da Cruz, com a tarifa zero aos domingos e feriados, nós aumentamos o acesso em 61% no metrô e 69% nos ônibus. Existe a linha de uma cooperativa que atende a parte norte da cidade e um pouco da leste, que inclui Paranoá e Varjão. Aumentou em 500% o número de usuários dessa linha.
Percebe-se que as pessoas começaram a viver um pouco mais a cidade. Temos uma série de dados. Hoje nós chamamos aqui o Metrô-DF; chamamos a Semob, que compareceu; chamamos o BRB Mobilidade para fazermos esse apanhamento geral. Nós queremos agradecer ao Metrô-DF, que conseguiu subestabelecer para nós dados muito mais precisos e concretos. Nós geramos, inclusive, um gráfico das manchas dos horários de maior pico da população no metrô com a tarifa zero.
Eu quero chamar a atenção de vocês para um fato, presidente. Nós apresentamos dados que mostravam que, quando o metrô fechava no domingo às 19 horas, impedia uma parcela da população de viver a cidade. Foi implementado o funcionamento até às 21 horas e 30 minutos aos domingos. Só nesse trecho, o metrô teve um acréscimo de 6.500 pessoas. É disso que nós estamos tratando, de mudança real e concreta na vida do trabalhador e da trabalhadora, que é a maioria que também acessa esta cidade.
Queremos chamar a atenção do GDF sobre a ausência de alguns dados sobre isso. Não dá para implementar uma política e deixá-la correr solta. Eu preciso saber quem está embarcando. Infelizmente, o BRB Mobilidade registra no portal Transdata como dia livre. Eu não consigo saber quem embarcou, se foi estudante, se foi um funcionário utilizando vale-transporte, se foi algum beneficiário do sistema. Eu preciso saber quem é essa pessoa, para onde ela está indo, onde ela está desembarcando.
Ainda existem essas lacunas de dados e informações, mas, para nós, o Tarifa Zero aos domingos se mostrou um programa exitoso. Houve 69% de acréscimo de passageiros. Para o Metrô, então, foi uma maravilha, porque ele recebe da Secretaria de Economia o repasse dos recursos das pessoas que o acessaram. Como o Metrô teve um acréscimo 61% de passageiros no sistema, se ele ganhava 100, agora ele ganha 160.
Nós precisamos de mais dados e provocamos isso. Primeiro, provocamos a Sedes, para entender se o serviço de abordagem e de acolhimento aos domingos teve, ou não, mais acessos. Também provocamos a Secretaria de Economia, que não se fez presente. Quero registrar a presença do senhor Athayde, da Fecomércio. Nós vamos nos sentar com a Fecomércio – cuja atenção quero agradecer – para discutir o impacto desse programa no comércio aos domingos e feriados. Nós precisamos ter dados! A Economia precisa ter dados sobre o acréscimo, ou não, da arrecadação de ICMS. Nós sabemos que a pessoa que deixou de gastar ou de investir R$11 no transporte vai comprar alguma coisa. Esse dinheiro circulou em algum lugar. O Sindicom, Sindicato dos Comerciários, já apresentou para nós o panorama de que, para os ambulantes de áreas como o Zoológico e de áreas centrais de Brasília, já aumentou muito a arrecadação aos domingos, mas nós precisamos de dados concretos e estamos solicitando isso também.
É importante apresentar outro dado. O Movimento Passe Livre fez um alerta na reunião técnica em que apresentamos o relatório. Olha que interessante! Nós estamos há 4 meses com o programa Vai de Graça e não há depredação no sistema, coisa que sempre falaram que poderia acontecer. Também não houve aumento no índice de violência – furto e assalto –, como se argumentava que ocorreria para justificar a desmobilização do Tarifa Zero.
Esse é um programa exitoso, que nós queremos que seja ampliado – primeiro para os sábados e depois para os demais dias da semana. Mas, para isso, nós precisamos de quê? De ônibus. Esse é nosso grande desafio. O metrô levava 220 mil pessoas e agora leva 400 mil. É muita gente! Então, se não há ônibus para dar conta disso, realmente, o programa fica um pouco deficiente, porque as pessoas vão dizer: “É tarifa zero, mas eu não consigo acessar, não consigo pegar ônibus!”
Por isso a importância de continuarmos lutando, junto à Secretaria de Transporte e Mobilidade, para que ela tenha os instrumentos necessários para fazer isso ser cumprido e para que possamos estabelecer um monitoramento das empresas e assim saber quais são os pontos de maior tensão, saber onde a população mais acessa, para que possamos fazer o reforço das linhas. Nós sabemos o esforço da Semob para isso e eles sabem do nosso diálogo com eles, apesar desses apontamentos. Essas avaliações existem porque queremos melhorar definitivamente o sistema.
Quero chamar a atenção de todo mundo mais uma vez dizendo a vocês que nós estamos disponibilizando para cada uma e cada um de vocês esse relatório, com todos os dados e gráficos – obviamente, com os dados da secretaria a que conseguimos ter acesso. Sem dúvida nenhuma, essa é uma pauta pela qual temos muito orgulho de estar lutando desde sempre, junto com toda a Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana e com o apoio desta casa, para que possamos avançar em uma mobilidade mais assertiva.
Mais uma vez reforço o convite para o II Seminário Internacional de Transporte e Mobilidade Urbana, com o tema "Sistemas sobre Trilhos, Eletrificação e Descarbonização: Pensando a Mobilidade do Futuro”, nos dias 21 e 22 de agosto. Venham debater conosco!
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD) – Deputado Max Maciel, por gentileza, peço a vossa excelência que assuma a presidência, porque eu preciso passar alguns informes.
(Assume a presidência o deputado Max Maciel.)
PRESIDENTE DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL) – Concedo a palavra ao deputado Rogério Morro da Cruz.
DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD. Para comunicado.) – Obrigado, presidente.
Agradeço o trabalho ao doutor Edison Garcia, presidente da CEB Iluminação Pública, para a qual destinei 5 milhões para iluminar tanto São Sebastião quanto o Jardim Botânico. Agradeço o trabalho do Paulo Afonso, do Mauro Landim e de toda a equipe da CEB. Eu não poderia deixar de parabenizá-la pelo trabalho de excelência.
Além de iluminarem a cidade, estão iluminando os campos sintéticos, as quadras. Eu solicitei a iluminação de todos os parquinhos da nossa cidade, pois a iluminação pública traz segurança para a população. Uma cidade iluminada é uma cidade mais segura. Então, quero parabenizar a CEB e agradecer a ela o trabalho.
Quero dizer aos moradores do bairro Morro da Cruz que ainda falta uma parte ser iluminada. Segundo o presidente Edison, ainda este mês, devem iniciar os trabalhos. A Vila do Boa, que recebeu a rede da Neoenergia Brasília, também será contemplada em breve. E o Capão Comprido ainda está recebendo posteamento.
Quero falar diretamente com os moradores do Residencial Vitória, que aguardam saneamento básico há 30 anos. Não é justo um bairro antigo na capital do nosso país estar abandonado. Estou lutando incansavelmente. O governador Ibaneis Rocha já pediu ao presidente da Caesb, Luís Reis, que faça um estudo junto com sua equipe. Já estiveram no bairro. Já há uma área para construir a elevatória. Dentro dessa elevatória, haverá uma bomba para distribuir o esgoto do Residencial Vitória e lançá-lo na rede principal de São Sebastião.
Estamos trabalhando incansavelmente. Já temos R$126 milhões, o governo já conseguiu R$126 milhões para colocar água legalizada no Morro da Cruz. A previsão é de que, ainda neste ano, o Morro da Cruz receba água legalizada. Então, são novidades e coisas boas para aquela cidade.
Falo do abandono dos gestores anteriores, que não tiveram um olhar especial para a nossa cidade. Agora, a cidade está sendo escriturada. Destinei R$6,5 milhões para a Codhab fazer um estudo. Ela iniciou esse estudo pelo Residencial Oeste e pelo Setor Tradicional. Uma cidade regularizada é melhor para atrair grandes empreendedores. Uma cidade não escriturada dificulta a obtenção de empréstimos na Caixa Econômica. Pensando nisso, destinei R$6,5 milhões para escriturarem. E não é escritura fake news como a que ex-governador Rodrigo Rollemberg deu – aquela escritura amarela que não valia nada, com que enganaram a população. Não deixarei enganarem o meu povo e trabalharei para representá-lo.
Agradeço também ao DER-DF, para o qual destinei uma emenda parlamentar para sinalizar todos os bairros de São Sebastião e do Jardim Botânico.
Sobre o caminho das escolas, deputado Pepa, estamos em tratativas que envolvem emenda parlamentar do deputado federal Rafael Prudente. A Aguilhada receberá pavimentação, e o dinheiro já está na conta. Foram colocados R$4 milhões – fruto de articulação nossa –, em parceria.
Fizemos também, em parceria, 3 campos sintéticos em São Sebastião: um no bairro Crixá, com emenda 100% do nosso mandato; outro no Residencial Oeste, com emenda do deputado federal Rafael Prudente e do deputado federal Julio Cesar; e outro no Campo do Bosque, que fica no Campo da Mata, com emenda parlamentar 100% do deputado federal Rafael Prudente.
Estamos trabalhando. Hoje mesmo, falei com o presidente da Novacap, Fernando Leite, a quem agradeço a presteza. Segundo informações dele, serão feitas calçadas, estacionamentos e revitalizações. A Novacap está, neste exato momento, na avenida São Sebastião, recapeando e ajeitando a cidade.
Entrei em contato também com o Jefferson do DER. Serão colocados olhos de gato em LED na cidade. Vamos deixá-la linda e maravilhosa.
Vocês podem ter certeza de que, junto com o Governo do Distrito Federal e os companheiros desta casa, vamos levar dignidade para o nosso povo.
Que Deus nos abençoe!
Muito obrigado.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL) – Concedo a palavra.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Presidente, vossa excelência só enobrece esta casa ao conduzir esta sessão.
PRESIDENTE DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL) – Obrigado.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Vossa excelência pode colocar em votação o projeto de créditos para a Novacap, agora?
Vossa excelência pode nos acompanhar nessa votação, visto que as obras estão paradas e que precisamos pagar os fornecedores? A Novacap é o pulmão de obras do Distrito Federal. Precisamos votar esses créditos de qualquer jeito, para que a cidade não pare.
Se alguém precisa pagar alguma coisa na Novacap, que pague!
PRESIDENTE DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL) – Deputado Hermeto, acolhendo o pedido de vossa excelência, vou solicitar a verificação de presença.
Algum parlamentar deseja fazer uso da palavra? (Pausa.)
Solicito que os deputados registrem a presença nos terminais.
(Realiza-se a verificação de presença.)
PRESIDENTE DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL) – Estão presentes 9 deputados.
Concedo a palavra ao deputado Jorge Vianna.
DEPUTADO JORGE VIANNA (PSD. Para comunicado.) – Boa tarde, senhoras e senhores parlamentares.
Boa tarde aos servidores da casa e a quem está assistindo a esta sessão.
Um boa-tarde especial para a criançada!
Boa tarde, criançada!
(Manifestação na galeria.)
DEPUTADO JORGE VIANNA (PSD. Para comunicado.) – Sejam bem-vindos, sejam bem-vindas!
Presidente, eu já perdi a conta de quantas vezes vim a esta tribuna para falar sobre a segurança dos profissionais de saúde. Mais uma vez, hoje, publiquei no meu Instagram – algo que não gosto de fazer – um vídeo que assusta qualquer pessoa que assistir a ele, pela força do tapa que uma colega da enfermagem, em São Paulo, levou.
Parece cena de novela, parece cena de filme, porque foi tão forte e tão sonoro que qualquer um que assiste ao vídeo sente um pouco o impacto. Até quando isso vai acontecer? Pelo que percebemos, vai ser sempre assim. Acabou a pandemia, e essas agressões voltaram.
Tenho certeza de que, durante a pandemia, ninguém sequer levantou a voz contra os nossos colegas da saúde. Naquele período, todos nós éramos considerados heróis. E eu não gosto da palavra heróis, porque nós não somos heróis.
Herói não vai ao banheiro, herói não sente fome, herói não interrompe um atendimento para descansar. Isso não existe. Nós não somos heróis coisa nenhuma! Somos pessoas de carne e osso, que sentem dor com um tapa, com um beliscão, com uma facada, com um tiro.
Temos que acabar com essa cultura de achar que profissionais da saúde e da segurança pública não sentem nada. Debaixo de um jaleco, de uma farda, existe uma pessoa, existe um coração que bate do mesmo jeito que bate o coração de quem não trabalha nessas áreas, que sente as mesmas dores. O que está acontecendo? Não há justificativa!
A única coisa que posso dizer, inclusive para as crianças presentes, é que vocês – sem clichê – são o futuro deste país. Como futuro, devem receber uma boa educação, respeitar as pessoas, respeitar as profissões, ter paciência, ter educação. Eu creio que, nesse processo, algo aconteceu para que, hoje, as pessoas agridam de forma tão forte e tão desumana os nossos profissionais de saúde.
Ora, por mais que o profissional de saúde não esteja prestando o atendimento da forma como a pessoa gostaria, isso não dá a ela o direito de cometer uma agressão física. Denunciem o profissional, façam cartazes contra ele, liguem para os canais de denúncia, peçam a demissão dele, mas agredir um profissional de saúde não se justifica, por mais que o atendimento não tenha sido satisfatório. Existem meios pelos quais se pode fazer essa denúncia.
Agressão nunca foi e nunca será uma forma de educação. Vocês sabem disso. As crianças que estão na galeria também o sabem. Quem bate não educa, oprime! Um pai, uma mãe, qualquer pessoa que bate não educa a criança, mas a oprime, ou seja, faz com que ela sinta medo. Isso não é educação. Não podemos aceitar isso como algo comum.
É como o que ocorre no Rio de Janeiro. Já estive lá, em alguns lugares onde vemos as pessoas andarem armadas. Não acho isso normal. Não podemos achar normal que pessoas andem armadas. Porém, de tanto isso acontecer no Rio de Janeiro, as pessoas de lá passaram a achar normal.
Se isso se tornar comum no país, daqui a pouco haverá pessoas andando armadas aqui em Brasília, e vamos achar isso normal. Isso não é normal! Assim como não é normal vermos aquelas crianças nas regiões africanas passando fome, comendo restos de comida. Nós vemos alguma coisa assim na televisão, no TikTok e passamos para frente, passamos para frente; vemos uma criança comendo apenas arroz e passamos para frente, porque isso está se tornando uma coisa normal. E, quando a coisa se torna normal, perdemos a sensibilidade humana.
Não é normal vermos os crimes acontecendo. Noticia-se na televisão que um cara estuprou uma pessoa, e nós mudamos de canal e vemos outra coisa. Isso não pode ser normal, não podemos tolerar isso. Nós temos que falar, em qualquer lugar, seja na escola, num bar ou no parlamento. Nós temos que discutir isso, porque só assim vamos conscientizar as pessoas, que é o que falta.
Agora, voltando, pergunto: “O que está acontecendo com a sociedade, que não está tendo paciência e está tão agressiva?” Nós estamos nos tornando uma sociedade fria, sem coração, sem amor. A tecnologia, que, por um lado, está ajudando muito o desenvolvimento intelectual do ser humano, por outro, está gerando a involução dessa parte humana, do contato físico de um com outro. Talvez seja isso que esteja tornando a nossa sociedade tão fria.
Os crimes hoje não são mais crimes comuns. Os bandidos hoje não se contentam com roubar, eles querem roubar, matar, esquartejar, atear fogo. A perversidade do ser humano atingiu um nível jamais visto. Onde é que nós vamos parar?
Quem assistir a uma cena de uma mulher dando um tapa em outra mulher, que está trabalhando num hospital, usando jaleco branco, que abriu mão de muita coisa na sua vida para ajudar as pessoas e salvar vidas e não se incomodar procure ajuda, porque também está doente.
Presidente, eu virei aqui várias vezes falar sobre isso. Não vou me cansar. Sou e serei o porta-voz dessas categorias que não têm condições de falar na tribuna. Eu, com muito orgulho, sou técnico em enfermagem, sou enfermeiro, trabalho no Samu, e a minha vida foi forjada, ou seja, eu fui formado para a defesa e sempre vou defender, principalmente, essas mulheres da saúde.
Essas mulheres, inclusive, não têm o apoio das próprias mulheres. Se nós temos uma sociedade predominantemente feminina, onde estão as mulheres que são contra esse tipo de agressão? Parece que também estão letárgicas: “Ah, não é comigo!” Então, mulheres, sejam mais unidas, principalmente no sentido do lema “mexeu com uma, mexeu com todas”. Não vamos jamais aceitar esse tipo de comportamento de pessoas contra pessoas.
Obrigado, presidente, fiz o meu máximo para segurar o quórum, a pedidos. (Risos.) Mas fiquei feliz em desabafar, ainda mais para quem está assistindo a nós – meninos e meninas. Quem me dera que – quando eu era aluno como vocês, em Samambaia, de onde eu vim – eu tivesse professores conscientes para me trazerem ao parlamento para ouvir o parlamentar falando, me levarem ao hospital para ver um médico atuando, a uma delegacia para ver vagabundo sendo preso. A partir dessas experiências, eu teria muito mais condições de escolher o que eu seria, se eu entraria para o mundo do crime, se eu ficaria na enfermagem, se eu seria um político. O maior desafio do jovem hoje é saber o que vai ser quando crescer. Não é esse o desafio, criançada?
Meninos, sejam bem-vindos. Professores, parabéns por estarem dando uma aula ao vivo de cidadania, de ética e de moral para essas crianças. E esta, crianças, é a casa de vocês. Espero que vocês continuem tendo essa curiosidade de saber como funciona a política. Porque somos nós, políticos, que decidimos até o que vocês vão comer no café da manhã. Porque foi a política que decidiu quantos gramas o pão francês tem de ter para ser vendido. Então, por mais que vocês não gostem de política, entendam-na e a acompanhem, porque quem não gosta de política é comandado por quem gosta. Além disso, muitas vezes, os que gostam levam para o lado ruim. Então, façamos uma política boa.
Obrigado, presidente.
(Assume a presidência o deputado Wellington Luiz.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Jorge Vianna.
Deputada Jaqueline Silva, eu só queria rapidamente, inclusive a pedido da senhora, registrar e agradecer a presença dos estudantes e professores do Centro de Ensino Fundamental 103 de Santa Maria, participantes do programa Conhecendo o Parlamento, sob a coordenação da Escola do Legislativo.
Sejam muito bem-vindos. Obrigado.
A deputada Jaqueline Silva tem feito um trabalho exemplar naquela cidade para que vocês tenham melhores condições, tanto os professores quanto os alunos. Parabéns.
Permita-me também, deputada Jaqueline Silva, muito rapidamente, só lembrar que a principal e mais importante pauta desta casa é a defesa dos direitos das mulheres.
Se há alguém que tem feito a sua parte, é a mulher. A mulher tem gritado, tem reagido, tem falado. Quem não está fazendo são os covardes, que se diferem muito de nós que somos homens. O homem é aquele que protege, que cuida. Vou falar como um policial – porque passei muito tempo, 30 anos, na polícia – que é inaceitável o tipo de tratamento desses covardes que possuem um sentimento de propriedade das mulheres. As mulheres têm feito, sim, a sua parte, inclusive aqui nesta casa, quando reagem de forma dura a qualquer tipo de agressão, seja física, moral ou psicológica. Eu fico muito feliz quando um deputado, um homem que protege a mulher, reage dessa forma.
Eu gostaria apenas de destacar que não podemos e nem devemos jamais cobrar nada das mulheres. Elas têm feito sua parte ao longo dos anos, evoluindo e assumindo papéis importantes na sociedade. Esse é um exemplo para nós, inclusive homens. Os estados onde há mulheres governando são bons exemplos disso.
A mulher tem sensibilidade política. É importante que nós homens tenhamos sensibilidade para cuidarmos da mulher do jeito que ela merece. Ao covarde, eu como policial antigo, sei o que a ele deve ser dado. Não preciso falar aqui, senão posso responder por isso. Às vezes, falar mal de vagabundo faz mal para nós.
DEPUTADA JAQUELINE SILVA (MDB) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADA JAQUELINE SILVA (MDB) – Presidente, obrigada.
Eu quero, na verdade, só mais uma vez, de forma muito especial, cumprimentar os nossos estudantes do Centro de Ensino Fundamental 103 de Santa Maria. É muito bom ter todos vocês aqui conosco. Quero também, em nome do nosso diretor André, cumprimentar todos os profissionais da escola.
Nós nos alegramos muito em poder receber vocês. Eu, como a primeira representante eleita aqui no parlamento, alegro-me muito e tenho certeza, presidente, de que, em breve, teremos, se Deus quiser, alguns desses alunos conosco no parlamento.
Aproveito para, além de agradecer a presença dos nossos alunos, mais uma vez, reforçar a importância de um projeto. Nós temos um projeto de lei de crédito, líder, deputado Hermeto, voltado para a Novacap. Eu me preocupo muito com isso porque temos, em todo o Distrito Federal – na Saída Sul, em especial –, obras que não podem ser paradas e obras que estão para ser iniciadas. Então, estamos aqui fazendo o nosso papel, que é o de garantir a permanência da execução dessas obras.
Peço que tenhamos agilidade nessa aprovação, se pudermos, em especial no dia de hoje. Se tivermos essa garantia de quórum, presidente, eu queria também ver a possibilidade de votarmos o projeto de decreto legislativo constante do item nº 110 da pauta, que trata de uma senhora que desenvolve um projeto muito importante. É o projeto Reciclando Sons na Estrutural, da Rejane. Então, havendo quórum, eu também solicito que o apreciemos, tendo em vista que vamos fazer a entrega de título a essa pessoa.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputada. Acolho sua solicitação. Havendo quórum, vamos incluí-lo na pauta de votação.
Registro o pedido da deputada Dayse Amarilio. Ela está de licença médica, fez uma cirurgia, por essa razão a deputada não se encontra conosco.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Eu, como Líder do Governo, estou pedindo a todos os deputados que ainda estão na casa e em seus gabinetes que desçam, pois nós precisamos votar os créditos. Existem muitas obras no Distrito Federal que dependem da liberação desses créditos; se não forem liberados, as obras serão paralisadas, gerando transtornos que a comunidade não merece enfrentar.
Portanto, peço encarecidamente aos colegas da base que estão na casa que desçam para votar os créditos.
Esse é o comunicado, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Hermeto.
Quero também reforçar o pedido do deputado Hermeto, pois essa é uma obrigação nossa. O André está aqui representando a Novacap para tirar qualquer dúvida. Tenho também falado com o presidente. Precisamos entender que esse crédito é necessário para pagar fornecedores, para que as obras possam continuar, inclusive nas regiões administrativas que nós parlamentares representamos.
É inaceitável que nós deixemos de votar. Obviamente, compreendemos os casos de deputados que estão viajando ou de licença médica, como mencionei o caso da deputada Dayse Amarilio. No entanto o parlamentar que está presente tem a obrigação de estar aqui conosco para votar algo extremamente importante para a nossa cidade. Não se trata de um benefício para o governador, para mim ou para qualquer um de vocês; é para a nossa cidade, em razão de uma necessidade urgente. Falo do pagamento dos fornecedores que estão trabalhando.
Estive nesta semana vendo as obras em São Sebastião, deputado Rogério Morro da Cruz. Quem está trabalhando precisa receber. Também estive no Sol Nascente e vi que uma empresa começou a retirar os trabalhadores dos canteiros de obras por falta de pagamento.
Quando esse projeto chegou à Câmara Legislativa, passou a ser responsabilidade nossa. Estamos dialogando com a Novacap, e volto a dizer que a equipe está aqui representada. É fundamental que nós façamos a nossa parte. Mais uma vez, peço aos colegas que compareçam. Todos sabem do respeito e carinho que tenho por cada um dos senhores, mas é fundamental que os deputados venham. Vou esperar mais 10 minutos. Se nesse tempo o parlamentar não estiver aqui, farei a verificação de presença. Se não houver quórum, eu vou encerrar a sessão. Cada um responderá pelas consequências de seus atos ou de suas ausências.
DEPUTADO MARTINS MACHADO (REPUBLICANOS) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO MARTINS MACHADO (REPUBLICANOS) – Presidente, na verdade, eu gostaria de fazer um comentário sobre a violência contra a mulher, mas como veio a cobrança da presença dos deputados, quero reafirmar a importância dessas presenças. Acredito que neste momento alguns já estejam se dirigindo ao plenário.
Sobre a violência contra a mulher, como presidente da Frente Parlamentar do Esporte, informo que pretendo direcionar minhas emendas para projetos de artes marciais voltados exclusivamente às mulheres, seja jiu-jítsu, muay thai, judô ou outras modalidades. Elas precisam aprender a reagir, a se defender de homens que têm esses comportamentos abusivos e covardes. Esse incentivo certamente ajudará muitas mulheres. No campo jurídico, já existem ações; no campo espiritual, temos a oração e ação; mas, no esporte, é aprender a se defender.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Martins Machado. Parabéns pela iniciativa.
Dias atrás, deputado Martins Machado, deputado Rogério Morro da Cruz, deputado Joaquim Roriz Neto e demais colegas deputados, houve um caso – não me recordo em qual estado. Não estou, de forma alguma, incentivando a violência, mas sim defendendo a legítima defesa. Uma sogra matou o genro que estava espancando a filha dela com um soco inglês. Seu Athayde – o senhor que é sogro de um dos grandes policiais desta cidade, o delegado Ricardo, e que faz um forte combate à violência contra a mulher –, imagine um homem, muito mais forte, esmurrando uma mulher com soco inglês. A sogra desesperada não teve alternativa, deu uma facada no infeliz, que foi para o quinto dos infernos, de onde nunca deveria ter saído. O delegado, de forma corretíssima, entendeu que teria havido a legítima defesa de terceiro e não prendeu a mulher. Isso é o que a nossa legislação precisa preservar. As pessoas de bem não podem pagar por esses bandidos, criminosos, às vezes travestidos de homens.
Parabenizo a iniciativa do deputado Martins Machado. É isso mesmo. A mulher tem que se defender. Quanto mais covardes puderem ir para o inferno, melhor para a sociedade.
Obrigado.
DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD) – Presidente, quero só deixar registrado que, realmente, estou bastante incomodado, bastante chateado com o que eu tenho visto acontecer neste parlamento. Não estou falando mal dos companheiros, mas nós fomos eleitos para vir aqui e trabalhar. Eu acho que não dá para deixar de votar um projeto de suma importância para o Distrito Federal.
Há obras paradas em São Sebastião, no bairro São José – como a do gabião. Estão construindo uma ponte, e a obra está parada por falta de recursos. Isso é lamentável.
Eu sei que há companheiros viajando, mas há alguns que precisam entender que foram eleitos para virem trabalhar. Pessoal, pelo amor de Deus, o que nós estamos fazendo aqui então?
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Rogério Morro da Cruz.
Há pouco, eu recebi a ligação do governador Ibaneis, extremamente preocupado com essa situação. O Poder Executivo precisa fazer a sua parte, fazer os seus pagamentos, e o Poder Legislativo precisa contribuir e fazer também a sua.
Vou, mais uma vez, conclamar todos os deputados a virem para o plenário para que nós possamos votar. Eu dei 10 minutos, já se passaram 3, faltam 7.
Exatamente às 16 horas e 55 minutos, eu vou fazer a verificação de quórum. Se não houver deputados suficientes, eu vou encerrar a sessão. Repito: “Cada um que responda pelos seus atos e pelas suas ausências”.
(A sessão é suspensa.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – A sessão está reaberta. Conforme eu havia anunciado, são 16 horas e 55 minutos. Portanto, solicito a verificação de presença.
Solicito que os deputados registrem a presença nos terminais.
(Realiza-se a verificação de presença.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Estão presentes 9 deputados.
Nos termos do art. 114, § 2º, do Regimento Interno, informo aos senhores deputados que não será designada a ordem do dia para a sessão ordinária de 7 de agosto de 2025. Nesse sentido, a sessão será apenas discursiva.
Lamento a ausência dos deputados nesta sessão.
Como não há mais assunto a tratar, declaro encerrada a sessão.
Observação: nas notas taquigráficas, os nomes próprios ausentes de sites governamentais oficiais são reproduzidos conforme informados pelos organizadores dos eventos.
Todos os discursos são registrados sem a revisão dos oradores, exceto quando indicado, nos termos do Regimento Interno da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Siglas com ocorrência neste evento:
Caesb – Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal
CDP – Centro de Detenção Provisória
CEB – Companhia Energética de Brasília
CEB Ipes – CEB Iluminação Pública e Serviços S.A.
CEOF – Comissão de Economia, Orçamento e Finanças
CLDF – Câmara Legislativa do Distrito Federal
Codhab – Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal
COT – Comando de Operações Táticas
DER – Departamento de Estradas de Rodagem
ETR – Empresa de Regularização de Terras Rurais
FAPDF – Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal
Fecomércio – Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo
Finatec – Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos
GDF – Governo do Distrito Federal
Incra – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
RICLDF – Regimento Interno da Câmara Legislativa do Distrito Federal
Samu – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
Seagri – Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural
Sedes – Secretaria de Desenvolvimento Social
Seleg – Secretaria Legislativa
Semob – Secretaria de Transporte e Mobilidade
Sindicom – Sindicato dos Comerciários
Sinfra – Subsecretaria de Infraestrutura de Saúde
STF – Supremo Tribunal Federal
Unale – União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais
As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.
| Documento assinado eletronicamente por MIRIAM DE JESUS LOPES AMARAL - Matr. 13516, Chefe do Setor de Registro e Redação Legislativa, em 08/08/2025, às 12:36, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n° 51, de 2025, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 62, de 27 de março de 2025. |
| A autenticidade do documento pode ser conferida no site: |