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O colégio de líderes se reúne amanhã (19), às 14h30, na sala de reunião da Presidência para decidir a instalação de CPIs para investigar denúncias envolvendo o Instituto Candango de Solidariedade (ICS), o Banco de Brasília (BRB) e o Detran.

Em plenário, o deputado Paulo Tadeu (PT) disse que, ao invés de instalar uma CPI a qual, provavelmente, não teria tempo hábil para terminar até o final desta legislatura, a Casa deveria procurar outras alternativas. Ele sugeriu que a Câmara, por meio de algum mecanismo legislativo, solicitasse documentos e relatórios aos órgãos envolvidos. ICS - O plenário debateu as denúncias de desvio e lavagem de dinheiro e formação de quadrilha no Instituto Candango de Solidariedade (ICS). Ontem a Polícia Federal prendeu 12 pessoas acusadas de dar o golpe. Segundo a PF, R$ 25,8 mihões foram repassados pelo GDF a empresas ligadas ao presidente do ICS, Lázaro Rocha, e ao antecessor, Ronan Batista de Souza. "É muito, muito dinheiro", afirmou, indignado, o deputado Chico Vigilante (PT).

A deputada Arlete Sampaio (PT) ironizou as declarações da governadora Maria de Lourdes Abadia que iria unir-se a um grupo de mulheres e lavar a rampa do Palácio do Planalto.
 Arlete disse se Abadia fizer isso, depois das denúncias contra o ICS, ela também irá reunir um grupo de mulheres para lavar a rampa do Palácio do Buriti.

Votação - Pedro Passos (PMDB) exigiu do presidente da Casa, deputado Fábio Barcellos, a votação das CPIs propostas. "Senão fica parecendo que apenas o PT e o deputado Augusto Carvalho (PPS) estão querendo a CPI", afirmou. Augusto também solicitou à presidência que seja marcada uma data para a votação.

Barcellos disse que preferia não apreciar as matérias, naquele momento, "porque não quer vê-las derrotadas", referindo-se à falta de quórum qualificado necessário à aprovação das proposições.