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Parque da Cidade chega aos 47 anos como símbolo de qualidade de vida na capital

Publicado em 10/10/2025 14h53

Foto: Ângelo Pignaton/ Agência CLDF

A solenidade foi de iniciativa do deputado Martins Machado

Os 47 anos do Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek foram comemorados em sessão solene no auditório da Câmara Legislativa nesta sexta-feira (10). Frequentadores, permissionários e autoridades enfatizaram a importância desse espaço, no coração de Brasília, para a cidade e compartilharam lembranças pessoais de vivências no local. Ainda durante a solenidade, pessoas que trabalham para a manutenção e melhoria do parque foram homenageadas com moção de louvor.

“O Parque da Cidade evoca muitas memórias afetivas”, afirmou o deputado Martins Machado (Republicanos), responsável pela sessão solene. Ele contou que o espaço teve um papel especial em sua história com a esposa, pois os dois, quando eram namorados, sempre se encontravam lá na hora do almoço.

O distrital destacou que o Parque da Cidade é um dos maiores do mundo e o maior da América Latina. Segundo informou, existe a ideia de se criar uma subsecretaria de Estado para cuidar do local.

Atualmente, a gestão do parque é feita por uma Administração específica, vinculada à Secretaria de Esporte e Lazer. Inaugurado em 11 de outubro de 1978 com o nome de Rogério Pithon Farias, o espaço possui 420 hectares e recebe cerca de 700 mil visitantes por mês. “É palco de inúmeros momentos marcantes na vida dos brasilienses, seja no esporte, saúde, cultura, lazer e entretenimento”, apontou o administrador do parque, Todi Moreno.

 

Foto: Ângelo Pignaton/ Agência CLDF


“Ao longo dessas quase cinco décadas, enfrentamos desafios, depredações e o desgaste natural do tempo, o que exige manutenção e reformas constantes. Assim como as regiões administrativas, o parque também recebe cobranças legitimas por mais segurança, infraestrutura e melhorias”, destacou Moreno. O administrador elencou, então, algumas ações que têm sido desenvolvidas: iluminação com lâmpadas de LED, cercamento e reforma dos banheiros. “Posso afirmar com convicção que o parque nunca esteve tão bem cuidado, mapeado e planejado como está agora”, asseverou.

Todi Moreno falou, também, da importância do espaço para a qualidade de vida e o meio ambiente, e defendeu: “Devemos preservar com responsabilidade o legado deixado por Oscar Niemeyer, Lúcio Costa, Burle Marx e Athos Bulcão, que sonharam esse espaço como símbolo de convivência, cultura, sustentabilidade e cidadania”.

O secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira, reforçou que o Parque da Cidade é “representativo” para todos os brasilienses: “É um lugar democrático, onde todos se encontram e onde pulsam esporte, cultura, lazer e inclusão”. O gestor aproveitou para apresentar algumas novidades, como a construção de uma pista de skate de nível internacional e de um complexo aquático na área em que está localizada a piscina de ondas – a qual será reformada e reativada.

Durante a solenidade, o presidente da Associação dos Permissionários do Parque, Almir Vieira, celebrou os 47 anos do local, destacando a importância dos estabelecimentos instalados dentro do parque: “São as âncoras do parque. O Nicolândia, por exemplo, vai fazer 47 anos”.

 

Foto: Ângelo Pignaton/ Agência CLDF


Marcos Ferreira, do Carrera Kart, registrou que o empreendimento “participa da vida do parque” há mais de 38 anos. “São muitas histórias. Como diz Roberto Carlos: são muitas emoções”, afirmou.

A homenagem contou, ainda, com apresentação da Escola Abadá Capoeira, que há 26 anos faz roda de capoeira no parque.

“Nossa cultura pulsa nesse lugar que cria memórias”, ressaltou Henrique Neto, violonista e diretor da Escola Brasileira de Choro. O músico informou que, há três anos, o Parque da Cidade recebe roda de choro aos sábados. As apresentações acontecem no estacionamento 10, das 11h às 13h.

Denise Caputo - Agência CLDF