Obesidade infantil preocupa distritais
Obesidade infantil preocupa distritais
A preocupação com o aumento dos casos de obesidade infantil no Distrito Federal e no restante do País foi o foco de pronunciamentos de vários deputados distritais, durante a sessão ordinária da Câmara Legislativa desta terça-feira (10). O deputado Agaciel Maia (PTC) destacou que, nos últimos 20 anos, o número de crianças entre 5 e 9 anos obesas quadruplicou. Segundo ele, as pesquisas também revelam que a situação no DF é uma das mais graves do Brasil.
Agaciel informou que 30% dos obesos do DF são crianças. Ele lembrou a Lei nº 5.149/2013, de sua autoria, que prevê a realização de campanha de combate à obesidade infantil uma semana antes do Dia da Criança. As ações da campanha, de acordo com a lei, deverão ser realizadas pelo GDF. Mesmo assim, o parlamentar sugeriu que a Câmara Legislativa também participe e realize ações de prevenção à obesidade infantil. "O crescimento dos casos entre as crianças foi de 7%, somente do ano passado para cá. Além dos problemas de saúde, a obesidade pode causar sérios problemas emocionais nas crianças e adolescentes", assinalou o distrital.
O deputado Olair Francisco (PTdoB) sugeriu que a Secretaria de Educação realize trabalho nas escolas públicas para enfrentar a questão da alimentação errada. Para ele, as crianças e suas famílias precisam aprender a se alimentar corretamente.
Já a deputada Luzia de Paula (PEN) afirmou que está preocupada com o assunto há algum tempo, ressaltando que a criança obesa hoje tem grandes chances de se tornar um adulto doente amanhã. Ela disse que o Estado tem uma parcela considerável de responsabilidade no crescimento da obesidade infantil. "Faltam ações adequadas para modificar o quadro atual", lamentou.
Publicidade - Na opinião da deputada Arlete Sampaio (PT), a publicidade feita pela indústria alimentícia induz os pais a alimentarem seus filhos inadequadamente, com dietas ricas em gordura e sódio. Para enfrentar essa situação, ela propõe a educação nutricional nas escolas e, também, junto às famílias. "As crianças e os adolescentes obesos se tornaram adultos hipertensos", advertiu.
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