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A nomeação de professores e orientadores educacionais aprovados em concurso público foi defendida por deputados distritais na tarde desta segunda-feira, na Câmara Legislativa do Distrito Federal. O assunto foi debatido em audiência pública, no plenário da Casa, por iniciativa do deputado Julio Cesar (PRB). O secretário de Educação, Júlio Gregório, afirmou que trabalha com a possibilidade de efetuar algumas nomeações no início do próximo ano letivo.

Gregório disse que sua vontade pessoal era nomear todos os aprovados no concurso imediatamente, mas esbarra nas limitações orçamentárias. Ele prometeu se empenhar para conseguir as autorizações para nomear os profissionais o mais rapidamente possível.

O deputado Julio Cesar garantiu que a Câmara vai continuar defendendo a nomeação dos aprovados. Já o deputado Prof. Israel (PV) argumentou que os recursos gastos com educação são o melhor investimento que um governo pode fazer. O deputado Prof. Reginaldo Veras (PDT) também prometeu continuar atuando para assegurar as nomeações dos profissionais.

Durante a audiência pública, representantes dos orientadores e dos professores se revezaram nos microfones apelando pelas nomeações. Antônio Carlos da Silva, orientador educacional, destacou a carência de orientadores nas escolas e disse que a situação vai piorar com a entrada de 43 mil novos alunos na rede pública a partir do próximo ano. Vandel Santos da Silva, professor, sugeriu a utilização dos professores de educação física aprovados também em outros projetos na área de esportes.

A orientadora Dalila Lopes informou que existem 1200 cargos para orientadores, mas 526 estão vagos. Segundo ela, o governo não nomeia profissionais desde 2008. Bruno Leonardo Nascimento, presidente da comissão de professores aprovados, defendeu a prorrogação do concurso e considerou que o "uso excessivo" de professores temporários precariza a educação pública. Para ele, o GDF precisa quebrar esta lógica e substituir os professores temporários por efetivos.