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Deputados defendem melhor gestão para superar crise

Publicado em 11/02/2015 14h29

A defesa da melhoria da gestão pública no Distrito Federal foi feita por vários deputados distritais, durante a sessão ordinária desta quarta-feira (11), na Câmara Legislativa. Para os parlamentares que se posicionaram sobre o tema, o aperfeiçoamento da gestão é uma medida importante para que o governo consiga superar a crise financeira atual.

O deputado Joe Valle (PDT) iniciou o debate sobre o tema e ressaltou que o Legislativo tem papel fundamental na busca de soluções para aprimorar a gestão. Para ele, no entanto, os deputados precisam se basear em dados a fim de evitar opiniões equivocadas. Valle também assinalou que o loteamento partidário de cargos no governo é "um câncer na gestão pública" e precisa ser repensado.

Na opinião de Joe Valle, a crise atual foi provocada pela má gestão de recursos e descontrole de caixa. "Infelizmente, sem aumento da arrecadação, o governo não tem como pagar as despesas de custeio, ou seja, a folha de pagamento. A população não tem culpa, mas tá pagando o pato", analisou.

Já o deputado Rodrigo Delmasso (PTN) observou que o aumento de impostos não é a única medica capaz de reforçar o caixa do governo. Ele defendeu um melhor aparelhamento da fiscalização para aumentar a arrecadação de impostos, além de outras medidas para cobrar as dívidas dos inadimplentes. Segundo Delmasso, o aumento dos impostos só vai entrar em vigor em 2016 e outras medidas poderiam ser adotadas ainda este ano para reforçar o caixa do GDF, sem prejudicar a população.

Representação – A deputada Celina Leão (PDT) comemorou na tribuna o acatamento pela Justiça de representação de sua autoria contra a entrega do Centro Administrativo do GDF, ocorrida em dezembro do ano passado. O Tribunal de Justiça do Distrito Federal aceitou os argumentos apresentados pelo Ministério Público local, a partir da representação, e cassou o habite-se do Centro Administrativo. Para Celina, a decisão é uma "vitória contra a corrupção e o desperdício de recursos públicos", uma vez que a obra ainda não havia sido concluída. 

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