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DCL n° 136, de 24 de junho de 2024 - Suplemento
Expedientes Lidos em Plenário 1806/2024
DCL n° 136, de 24 de junho de 2024 - Suplemento
Expedientes Lidos em Plenário 2006/2024
DCL n° 135, de 21 de junho de 2024 - Suplemento
Ata Circunstanciada Sessão Extraordinária 24/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA CIRCUNSTANCIADA DA 24ª
(VIGÉSIMA QUARTA)
SESSÃO EXTRAORDINÁRIA,
DE 18 DE JUNHO DE 2024.
INÍCIO ÀS 18H13MIN TÉRMINO ÀS 18H25MIN
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Sob a proteção de Deus, declaro aberta a
segunda sessão extraordinária de 18 de junho de 2024.
Convido o deputado Ricardo Vale a secretariar os trabalhos da mesa.
Dá-se início à
ORDEM DO DIA.
(As ementas das proposições foram reproduzidas de acordo com a Ordem do Dia disponibilizada pela
Secretaria Legislativa/CLDF.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Item nº 1:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 327/2023, de autoria do
deputado Iolando, que “obriga o Distrito Federal a implantar aplicativo móvel, voltado para pessoas
com deficiência visual, com previsão de chegada do ônibus em tempo real e recursos de comando de
voz para orientação de trajeto”.
Solicito que as senhoras e os senhores deputados registrem a presença nos terminais.
(Procede-se à verificação do quórum por meio do painel eletrônico.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão.
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 20 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 2:
Discussão e votação, em segundo turno, Projeto de Lei nº 338/2023, de autoria do deputado
Pastor Daniel de Castro, que “institui o dia do pregador e da pregadora do evangelho, a ser
comemorado anualmente no dia 10 de março”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 19 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 3:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 1.689/2021, de autoria do
deputado Roosevelt, que “dispõe sobre a obrigatoriedade de órgãos públicos do Distrito Federal,
possibilitarem o pagamento de taxas e preços de serviços públicos, por meio de cartões de crédito e de
débito e dá outras providências”.
Em discussão.
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 19 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 4:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 2.186/2021, de autoria do
deputado Chico Vigilante, que “dispõe sobre a prevenção e combate ao Superendividamento do
Consumidor no Distrito Federal e dá outras providências”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 19 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Sem revisão da oradora.) – Senhor presidente, votamos os
projetos, votamos em segundo turno e, pelo jeito, não vamos votar os outros projetos, mas vou pedir
novamente a votação da Moção nº 867/2024, em relação ao pronunciamento do CFM. Foi lida agora. É
a Moção nº 867/2024, item extrapauta.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Apreciação, em bloco, dos seguintes itens:
Item extrapauta:
Discussão e votação, em turno único, das seguintes moções:
– Moção nº 830/2024, de autoria da deputada Dayse Amarilio, que “Parabeniza e manifesta
votos de louvor às pessoas que especifica, pelos relevantes serviços prestados à população do Distrito
Federal, em ocasião da 5ª Semana Legislativa pela Mulher”;
– Moção nº 831/2024, de autoria do deputado Gabriel Magno, que “Manifesta votos de louvor e
aplausos às pessoas que especifica, por ocasião do Dia do Químico”;
– Moção nº 832/2024, de autoria do deputado Gabriel Magno, que “Manifesta Votos de Louvor
e Aplausos aos Profissionais da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, por ocasião do Aniversário
dos Centros de Vivências Lúdicas – Oficinas Pedagógicas”;
– Moção nº 833/2024, de autoria do deputado Gabriel Magno, que “Manifesta Votos de Louvor
e Aplausos às pessoas e instituições que especifica, por ocasião do Dia da Nakba”;
– Moção nº 834/2024, de autoria do deputado Iolando, que “Parabeniza e manifesta votos de
louvor e aplausos às personalidades que especifica pelos relevantes serviços prestados à população do
Distrito Federal”;
– Moção nº 835/2024, de autoria da deputada Dayse Amarilio, que “Parabeniza e manifesta
votos de louvor às pessoas que especifica, pelos relevantes serviços prestados à população do Distrito
Federal, por ocasião da Sessão Solene em homenagem aos sanitaristas”;
– Moção nº 837/2024, de autoria do deputado Pastor Daniel de Castro, que “Parabeniza e
manifesta votos de louvor às mulheres que especifica, pelos relevantes serviços prestados à população
do Distrito Federal na ocasião da 5ª Semana Legislativa pela Mulher”;
– Moção nº 838/2024, de autoria do deputado Gabriel Magno, que “Manifesta Votos de Louvor
e Aplausos aos Profissionais que integram o Conselho Federal de Química, pelos relevantes trabalhos
prestados à população”;
– Moção nº 839/2024, de autoria do deputado Fábio Félix, que “louvor aos artistas,
trabalhadores da cultura e ativistas que menciona pelas contribuições à promoção dos direitos
humanos”;
– Moção nº 840/2024, de autoria do deputado Eduardo Pedrosa, que “Parabeniza, congratula e
manifesta votos de louvor aos Policiais Militares da PMDF do Batalhão de Operações Policiais Especiais
(Bope), do Patrulhamento Tático Móvel (Patamo), do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) e do
Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães), pelos relevantes serviços prestados, desempenho,
dedicação e profissionalismo, na manutenção da ordem pública, combate ao crime, capacitação e
presteza com que atuaram na missão humanitária no Estado do Rio Grande do Sul”;
– Moção nº 841/2024, de autoria do deputado Wellington Luiz, que “Reconhece e manifesta
votos de louvor em homenagem aos servidores do Na Hora , pelos 22 anos de serviços prestados em
atendimento imediato aos cidadãos, no âmbito do Distrito Federal”;
– Moção nº 842/2024, de autoria do deputado Eduardo Pedrosa, que “Manifesta votos de
louvor ao senhor Antônio Francisco Sousa, post mortem, pelos relevantes serviços prestados à
população do Distrito Federal”;
– Moção nº 843/2024, de autoria do deputado Eduardo Pedrosa, que “Manifesta votos de
louvor e parabeniza as pessoas que especifica pelos relevantes serviços prestados à população do
Distrito Federal”;
– Moção nº 844/2024, de autoria da deputada Dayse Amarilio, que “Parabeniza e manifesta
votos de louvor às pessoas que especifica, pelos relevantes serviços prestados à população do Distrito
Federal, por ocasião da Sessão Solene em homenagem às mulheres que cuidam na saúde”;
– Moção nº 845/2024, de autoria da deputada Dayse Amarilio, que “Parabeniza e manifesta
votos de louvor às pessoas que especifica, pelos relevantes serviços prestados à população do Distrito
Federal, por ocasião da Sessão Solene em homenagem às mulheres que cuidam na saúde”;
– Moção nº 846/2024, de autoria do deputado Jorge Vianna, que “Parabeniza e manifesta
votos de louvor, as pessoas que especifica, pelos relevantes serviços prestados à população do Distrito
Federal, em ocasião da Sessão Solene em comemoração ao Dia Mundial de Doação de Leite Materno”;
– Moção nº 847/2024, de autoria do deputado Chico Vigilante, que “Moção de Louvor pelos
relevantes serviços prestados à população do Distrito Federal, aos agraciados abaixo descritos, a serem
entregues durante a solenidade de entrega do título de Cidadão Honorário de Brasília, post mortem, ao
Frei João Benedito”;
– Moção nº 848/2024, de autoria do deputado Rogério Morro da Cruz, que “Reconhece e
apresenta votos de louvor aos vigilantes e porteiros, que desempenham funções essenciais na proteção
e segurança de edifícios, estabelecimentos comerciais, condomínios e demais ambientes, zelando pela
integridade física e patrimonial de todos os frequentadores”;
– Moção nº 849/2024, de autoria do deputado Wellington Luiz, que “Reconhece e manifesta
votos de louvor em homenagem aos servidores do Na Hora, pelos 22 anos de serviços prestados em
atendimento imediato aos cidadãos, no âmbito do Distrito Federal”;
– Moção nº 850/2024, de autoria da deputada Jaqueline Silva, que “Reconhece e apresenta
votos de louvor aos - Mestres da Capoeira pelo relevante serviço prestados à comunidade, através da
cultura capoeirista”;
– Moção nº 851/2024, de autoria do deputado Rogério Morro da Cruz, que “Reconhece e
apresenta votos de louvor aos vigilantes e porteiros, que desempenham funções essenciais na proteção
e segurança de edifícios, estabelecimentos comerciais, condomínios e demais ambientes, zelando pela
integridade física e patrimonial de todos os frequentadores”;
– Moção nº 852/2024, de autoria do deputado Fábio Félix, que “Parabeniza e manifesta votos
de louvor ao jornalista e produtor Thales Sabino, por suas contribuições à cena cultural e artística do
Distrito Federal”;
– Moção nº 853/2024, de autoria do deputado Jorge Vianna, que “Parabeniza e manifesta
votos de louvor, as pessoas que especifica, pelos relevantes serviços prestados à população do Distrito
Federal, em ocasião da Sessão Solene em comemoração ao Dia Mundial de Doação de Leite Materno”;
– Moção nº 854/2024, de autoria da deputada Dayse Amarilio, que “Parabeniza e manifesta
votos de louvor às pessoas que especifica, pelos relevantes serviços prestados à população do Distrito
Federal, por ocasião da Sessão Solene em homenagem às mulheres que cuidam na saúde”.
Item extrapauta:
Discussão e votação, em turno único, da Moção nº 855/2024, de autoria do deputado Rogério
Morro da Cruz, que “Reconhece e apresenta votos de louvor aos vigilantes e porteiros, que
desempenham funções essenciais na proteção e segurança de edifícios, estabelecimentos comerciais,
condomínios e demais ambientes, zelando pela integridade física e patrimonial de todos os
frequentadores”.
Item extrapauta:
Discussão e votação, em turno único, da Moção nº 856/2024, de autoria do deputado Robério
Negreiros, que “Parabeniza e manifesta votos de louvor à autistas e aqueles que apoiam a causa da
pessoa com autismo”.
Item extrapauta:
Discussão e votação, em turno único, da Moção nº 857/2024, de autoria do deputado
Roosevelt, que “Parabeniza e manifesta votos de louvor aos militares SD MAYCON ALVES DOS SANTOS
do CBMDF, Mat.: 1761284 e SD HERISSON RODRIGO MELO NASCIMENTO do PMGO, Mat.:37330, pelo
ato de bravura praticado ao salvarem um cidadão que pretendia tirar a própria vida”.
Item extrapauta:
Discussão e votação, em turno único, da Moção nº 858/2024, de autoria do deputado Iolando,
que “Parabeniza e manifesta votos de louvor e aplausos à Senhora Marli da Cunha e Castro pelos
relevantes serviços prestados à população do Distrito Federal”.
Item extrapauta:
Discussão e votação, em turno único, da Moção nº 859/2024, de autoria do deputado Robério
Negreiros, que “Reconhece e apresenta votos de louvor aos vigilantes JOSÉ ADÃO DIAS CORREIA e
GEISON FONSECA DOS SANTOS, pelo ato de bravura contra furto de combustível, na fábrica de
cimento Ciplan”.
Item extrapauta:
Discussão e votação, em turno único, da Moção nº 860/2024, de autoria do deputado Iolando,
que “Manifesta Moção de Louvor e aplausos ao Samuel Henrique, também conhecido como "Samuka",
jovem deficiente que encanta em show de talentos nos Estados Unidos da América – EUA”.
Item extrapauta:
Discussão e votação, em turno único, da Moção nº 861/2024, de autoria do deputado Pastor
Daniel de Castro, que “Manifesta Votos de Louvor ao Pastor Benedito Augusto Domingos, da Igreja
Assembleia de Deus Madureira”.
Item extrapauta:
Discussão e votação, em turno único, da Moção nº 862/2024, de autoria da deputada Dayse
Amarilio, que “Parabeniza e manifesta votos de louvor às pessoas que especifica, pelos relevantes
serviços prestados à população do Distrito Federal, por ocasião da Sessão Solene em homenagem às
mulheres que cuidam na saúde”.
Item extrapauta:
Discussão e votação, em turno único, da Moção nº 863/2024, de autoria do deputado João
Cardoso, que “Manifesta votos de louvor e parabeniza o Caminho Neocatecumenal, Iniciação Cristã da
Igreja Católica Apostólica Romana, pelos 50 anos de presença no Brasil, que serão celebrados no dia
14 de julho de 2024, em Aparecida do Norte – SP”.
Item extrapauta:
Discussão e votação, em turno único, da Moção nº 864/2024, de autoria do deputado
Wellington Luiz, que “Parabeniza e manifesta votos de louvor às pessoas que especifica, pelos
relevantes serviços prestados à população do Distrito Federal, por ocasião da Sessão Solene em
comemoração ao Aniversário de 23 anos do Na Hora – Serviço de Atendimento Imediato ao Cidadão,
no âmbito do Distrito Federal”.
Item extrapauta:
Discussão e votação, em turno único, da Moção nº 865/2024, de autoria do deputado Chico
Vigilante, que confere “Moção de Louvor pelos relevantes serviços prestados à população do Distrito
Federal junto ao Frei João Benedito, aos agraciados abaixo descritos, a serem entregues durante a
solenidade de entrega do título de Cidadão Honorário de Brasília, post mortem, ao Frei João Benedito”.
Item extrapauta:
Discussão e votação, em turno único, da Moção nº 866/2024, de autoria do deputado
Wellington Luiz, que “Parabeniza e manifesta votos de louvor às pessoas que especifica, pelos
relevantes serviços prestados à população do Distrito Federal, por ocasião da Sessão Solene ao dia do
Policial Legislativo”.
Item extrapauta:
Discussão e votação, em turno único, da Moção nº 867/2024, de autoria da deputada Dayse
Amarilio e outros, que “Manifesta repúdio às declarações da 2ª Vice-Presidente do Conselho Federal de
Medicina, proferidas em ambiente virtual, pedindo que parlamentares evitem realizar visitas técnicas
em unidades de saúde”.
Item extrapauta:
Discussão e votação, em turno único, da Moção nº 868/2024, de autoria do deputado Hermeto,
que “Reconhece e apresenta Votos de Louvor aos Policiais Militares da ROTAM, pelo comprometimento,
profissionalismo e dedicação demonstrados em “ATO DE BRAVURA”, quando recuperaram um veículo
produto de furto, fato ocorrido dia 09/05/2024, na área de mata das quadras 608/610 de Samambaia-
Norte. Conforme demonstrado no REGISTRO DE ATIVIDADE POLICIAL Nº 087951-2024”.
Em discussão.
Concedo a palavra à deputada Dayse Amarilio.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Sem revisão da oradora.) – Senhor presidente, eu queria
fazer o destaque da Moção nº 867/2024, como uma servidora da saúde e uma parlamentar.
Infelizmente, esse vídeo trazido pela vice-presidente do Conselho Federal de Medicina vai
contra um dever constitucional dos parlamentares, previsto tanto na Constituição quanto na Lei
Orgânica do Distrito Federal. Vemos isso com estranheza porque parece, no vídeo, que ela é contra a
transparência e o próprio controle social.
Eu queria deixar registrada essa moção de repúdio, dizendo que não vamos nos furtar a fazer o
nosso papel. Temos, sim, um apreço muito grande pelos médicos do Distrito Federal, como temos por
todos os trabalhadores do Distrito Federal, sejam eles de qual categoria forem. Nós vamos continuar
zelando por eles.
Eu entendo que o Conselho Federal e o Conselho Regional são autarquias e, como braços do
Estado, eles têm alguns deveres e, entre esses deveres, inclusive, está o de zelar para que nós
tenhamos um bom serviço de saúde, não só o de regulamentar, fiscalizar e falar sobre a profissão.
Infelizmente, nós não vimos nenhuma fala do Conselho Federal de Medicina quando, por
exemplo, tivemos mortes de crianças porque ficaram perambulando pelo Sistema Único de Saúde. Isso
não foi falado, mas foi falado da visita de parlamentares, o que é, sim, um dever constitucional a que
nós não vamos nos furtar.
Então, eu queria deixar bem destacado isso e dizer que, como Câmara Legislativa, repudiamos
essas declarações. Agradeço a todos os deputados que assinaram conosco essa nota.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigada, deputada.
Continua em discussão. (Pausa.)
Não havendo mais quem queira discutir, encerro a discussão.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
solicito o destaque da Moção nº 833/2024, por favor.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Moção nº 833/2024 destacada.
Em votação.
Os deputados que aprovam as moções permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
As moções estão aprovadas com a presença de 13 deputados.
Nada mais havendo a tratar, declaro encerrada a sessão.
(Levanta-se a sessão às 18h25min.)
Observação: Nas notas taquigráficas, os nomes próprios ausentes de sites governamentais oficiais são reproduzidos de acordo
com a lista disponibilizada pelo Cerimonial desta casa ou pelo gabinete do deputado autor do requerimento de realização de
cada evento; os nomes não disponibilizados são grafados conforme padrão ortográfico do português brasileiro.
Siglas com ocorrência neste evento:
Bope – Batalhão de Operações Policiais Especiais
BPCães – Batalhão de Policiamento com Cães
BPMA – Batalhão de Polícia Militar Ambiental
CBMDF – Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal
CFM – Conselho Federal de Medicina
Patamo – Patrulhamento Tático Móvel
PMDF – Polícia Militar do Distrito Federal
PMGO – Polícia Militar do Estado de Goiás
Rotam – Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas
SD – Soldado
As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.
Documento assinado eletronicamente por MIRIAM DE JESUS LOPES AMARAL - Matr. 13516, Chefe do
Setor de Registro e Redação Legislativa, em 19/06/2024, às 15:42, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1717966 Código CRC: 074423A9.
DCL n° 135, de 21 de junho de 2024 - Suplemento
Ata Circunstanciada Sessão Extraordinária 23/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA CIRCUNSTANCIADA DA 23ª
(VIGÉSIMA TERCEIRA)
SESSÃO EXTRAORDINÁRIA,
DE 18 DE JUNHO DE 2024.
INÍCIO ÀS 18H TÉRMINO ÀS 18H12MIN
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Declaro aberta a sessão extraordinária de 18
de junho de 2024, nos termos do art. 120 do Regimento Interno desta casa.
Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Convido o deputado Robério Negreiros a secretariar os trabalhos da mesa.
Dá-se início à
ORDEM DO DIA.
(As ementas das proposições foram reproduzidas de acordo com a Ordem do Dia disponibilizada pela
Secretaria Legislativa/CLDF.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Item nº 1:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 890/2024, de autoria do Poder
Executivo, que “Institui os Conselhos Regionais de Juventude – CRJ's e o Conselho de Juventude do
Distrito Federal – CONJUVE-DF”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 17 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Passamos à apreciação do item extrapauta.
Quero informar a todos os deputados que temos uns 20 minutos para votarmos, para não
atrapalharmos o evento do deputado Chico Vigilante.
Item extrapauta:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 327/2023, de autoria do
deputado Iolando, que “obriga o Distrito Federal a implantar aplicativo móvel voltado para pessoas com
deficiência visual, com previsão de chegada do ônibus em tempo real e recursos de comando de voz
para orientação de trajeto”.
Foram aprovados os pareceres favoráveis da Comissão de Assuntos Sociais e da Comissão de
Defesa do Consumidor. A Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana e a Comissão de Constituição e
Justiça deverão se manifestar sobre o projeto.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Max Maciel, que
emita parecer da Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana sobre a matéria.
DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana
ao Projeto de Lei nº 327/2023, de autoria do deputado Iolando, que “obriga o Distrito Federal a
implantar aplicativo móvel voltado para pessoas com deficiência visual, com previsão de chegada do
ônibus em tempo real e recursos de comando de voz para orientação de trajeto”.
No âmbito da Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana, no mérito, votamos pela
aprovação do Projeto de Lei nº 327/2023.
É o parecer, senhor presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 19 deputados.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao presidente da Comissão de
Constituição e Justiça, deputado Thiago Manzoni, que designe relator para a matéria ou avoque a
relatoria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Thiago Manzoni,
que emita parecer da Comissão de Constituição e Justiça sobre a matéria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Constituição e Justiça ao Projeto
de Lei nº 327/2023, de autoria do deputado Iolando, que “obriga o Distrito Federal a implantar
aplicativo móvel voltado para pessoas com deficiência visual, com previsão de chegada do ônibus em
tempo real e recursos de comando de voz para orientação de trajeto”.
O parecer da Comissão de Constituição e Justiça é pela admissibilidade da proposição.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 19 deputados.
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 327/2023, de autoria do
deputado Iolando, que “obriga o Distrito Federal a implantar aplicativo móvel voltado para pessoas com
deficiência visual, com previsão de chegada do ônibus em tempo real e recursos de comando de voz
para orientação de trajeto”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 19 deputados.
A matéria segue a tramitação regimental.
Item extrapauta:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 338/2023, de autoria do
deputado Pastor Daniel de Castro, que “institui o Dia do Pregador e da Pregadora do Evangelho, a ser
comemorado anualmente no dia 10 de março”.
Tramitação concluída. A Comissão de Educação, Saúde e Cultura deverá se manifestar sobre a
emenda aprovada na CCJ.
Solicito ao presidente da Comissão de Educação, Saúde e Cultura, deputado Gabriel Magno,
que designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Senhor presidente, o relator desta matéria na CESC é o
deputado Thiago Manzoni.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Thiago Manzoni,
que emita parecer da Comissão de Educação, Saúde e Cultura sobre a emenda.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Educação, Saúde e Cultura à
emenda ao Projeto de Lei nº 338/2023, de autoria do deputado Pastor Daniel de Castro, que “institui o
Dia do Pregador e da Pregadora do Evangelho, a ser comemorado anualmente no dia 10 de março”.
O parecer é pela admissibilidade da emenda.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, o hábito da admissibilidade me fez
cometer um erro.
O parecer é pela aprovação da emenda.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 20 deputados.
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 338/2023, de autoria do
deputado Pastor Daniel de Castro, que “institui o Dia do Pregador e da Pregadora do Evangelho, a ser
comemorado anualmente no dia 10 de março”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 20 deputados.
A matéria segue a tramitação regimental.
Item extrapauta:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 1.689/2021, de autoria do
deputado Roosevelt, que “dispõe sobre a obrigatoriedade dos órgãos públicos do Distrito Federal
possibilitarem o pagamento de taxas e preços de serviços públicos por meio de cartão de crédito e de
débito e dá outras providências”.
Aprovado o parecer favorável da Comissão de Assuntos Sociais e da Comissão de Economia,
Orçamento e Finanças. Foi apresentada 1 emenda de plenário. A Comissão de Assuntos Sociais e a
Comissão de Economia, Orçamento e Finanças deverão se manifestar sobre a emenda. A Comissão de
Constituição e Justiça deverá se manifestar sobre o projeto e a emenda.
Solicito ao relator, deputado Pastor Daniel de Castro, que emita parecer da Comissão de
Assuntos Sociais sobre a emenda.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) –
Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Assuntos Sociais à
emenda ao Projeto de Lei nº 1.689/2021, de autoria do deputado Roosevelt, que “dispõe sobre a
obrigatoriedade dos órgãos públicos do Distrito Federal possibilitarem o pagamento de taxas e preços
de serviços públicos por meio de cartão de crédito e de débito e dá outras providências”.
No âmbito da Comissão de Assuntos Sociais, somos pela aprovação da emenda apresentada ao
Projeto de Lei nº 1.689/2021.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer obteve 20 votos favoráveis.
Está aprovado.
Solicito à relatora, deputada Paula Belmonte, que emita parecer da Comissão de Economia,
Orçamento e Finanças sobre a emenda.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA. Para emitir parecer. Sem revisão da oradora.) –
Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Economia, Orçamento e
Finanças à emenda ao Projeto de Lei nº 1.689/2021, de autoria do deputado Roosevelt, que “dispõe
sobre a obrigatoriedade dos órgãos públicos do Distrito Federal possibilitarem o pagamento de taxas e
preços de serviços públicos por meio de cartão de crédito e de débito e dá outras providências”.
A Comissão de Economia, Orçamento e Finanças dá o parecer de admissibilidade à emenda.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer obteve 20 votos favoráveis.
Está aprovado.
A Presidência designa o deputado Thiago Manzoni para emitir parecer sobre o projeto e a
emenda.
Solicito ao relator, deputado Thiago Manzoni, que emita parecer da Comissão de Constituição e
Justiça sobre o projeto e a emenda.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Constituição e Justiça à emenda e
ao Projeto de Lei nº 1.689/2021, de autoria do deputado Roosevelt, que “dispõe sobre a
obrigatoriedade dos órgãos públicos do Distrito Federal possibilitarem o pagamento de taxas e preços
de serviços públicos por meio de cartão de crédito e de débito e dá outras providências”.
O parecer da Comissão de Constituição e Justiça é pela admissibilidade do projeto e da Emenda
nº 2, já que a Emenda nº 1 está cancelada.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer obteve 20 votos favoráveis.
Está aprovado.
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 1.689/2021, de autoria do
deputado Roosevelt, que “dispõe sobre a obrigatoriedade dos órgãos públicos do Distrito Federal
possibilitarem o pagamento de taxas e preços de serviços públicos por meio de cartão de crédito e de
débito e dá outras providências”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado, em primeiro turno, com a presença de 20 deputados.
A matéria segue a tramitação regimental.
Item extrapauta:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 2.186/2021, de autoria do
deputado Chico Vigilante, que “dispõe sobre a prevenção e combate ao Superendividamento do
Consumidor no Distrito Federal e dá outras providências”.
Tramitação concluída. A Comissão de Defesa do Consumidor deverá se manifestar sobre a
Emenda nº 3 do relator da Comissão de Constituição e Justiça.
Solicito ao presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, deputado Chico Vigilante, que
designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Senhor presidente, designo o deputado Iolando.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Iolando, que
emita parecer da Comissão de Defesa do Consumidor sobre a Emenda nº 3.
DEPUTADO IOLANDO (MDB. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Defesa do Consumidor à Emenda nº 3 ao
Projeto de Lei nº 2.186/2021, de autoria do deputado Chico Vigilante, que “dispõe sobre a prevenção e
combate ao Superendividamento do Consumidor no Distrito Federal e dá outras providências”.
No âmbito da Comissão de Defesa do Consumidor, somos favoráveis à Emenda nº 3.
Este é o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer obteve 20 votos favoráveis.
Está aprovado.
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 2.186/2021, de autoria do
deputado Chico Vigilante, que “dispõe sobre a prevenção e combate ao Superendividamento do
Consumidor no Distrito Federal e dá outras providências”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado, em primeiro turno, com a presença de 20 deputados.
A matéria segue a tramitação regimental.
Em atendimento ao Requerimento nº 1.099/2024, convoco as senhoras e senhores deputados
para a segunda sessão extraordinária de hoje, com início imediato após esta sessão extraordinária,
para a discussão e votação, em segundo turno, dos seguintes projetos:
– Projeto de Lei nº 327/2023;
– Projeto de Lei nº 338/2023;
– Projeto de Lei nº 1.689/2021;
– Projeto de Lei nº 2.186/2021.
Não havendo mais nada mais nada a tratar, declaro encerrada a presente sessão
extraordinária.
(Levanta-se a sessão às 18h12min.)
Observação: Nas notas taquigráficas, os nomes próprios ausentes de sites governamentais oficiais são reproduzidos de acordo
com a lista disponibilizada pelo Cerimonial desta casa ou pelo gabinete do deputado autor do requerimento de realização de
cada evento; os nomes não disponibilizados são grafados conforme padrão ortográfico do português brasileiro.
Siglas com ocorrência neste evento:
CCJ – Comissão de Constituição e Justiça
CESC – Comissão de Educação, Saúde e Cultura
Conjuve-DF – Conselho de Juventude do Distrito Federal
CRJ – Conselho Regional de Juventude
As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.
Documento assinado eletronicamente por MIRIAM DE JESUS LOPES AMARAL - Matr. 13516, Chefe do
Setor de Registro e Redação Legislativa, em 19/06/2024, às 15:44, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1717931 Código CRC: 1A8F128C.
DCL n° 136, de 24 de junho de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 55/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA SUCINTA DA 55ª (QUINQUAGÉSIMA QUINTA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
EM 19 DE JUNHO DE 2024
SÚMULA
PRESIDÊNCIA: Deputados Wellington Luiz e Ricardo Vale
SECRETARIA: Deputados Pastor Daniel de Castro, Roosevelt e Robério Negreiros
LOCAL: Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal
INÍCIO: 15 horas
TÉRMINO: 19 horas e 33 minutos
Observação: A versão integral desta sessão encontra-se na ata circunstanciada.
1 ABERTURA
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Declara aberta a sessão.
1.1 LEITURA DE EXPEDIENTE
– Os Deputados Pastor Daniel de Castro e Robério Negreiros procedem à leitura do expediente sobre a
mesa.
1.2 LEITURA DE ATA
– Dispensada a leitura, o presidente da sessão considera aprovadas, sem observações, as Atas da 54ª
Sessão Ordinária e das 23ª e 24ª Sessões Extraordinárias.
2 ORDEM DO DIA
Observação: As ementas das proposições foram reproduzidas de acordo com a Ordem do Dia
disponibilizada pela Secretaria Legislativa/CLDF.
(1º) ITEM EXTRAPAUTA: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei Complementar nº
41, de 2024, de autoria do Poder Executivo, que “aprova o Plano de Preservação do Conjunto
Urbanístico de Brasília – PPCUB, e dá outras providências”.
– Parecer do relator da CDESCTMAT, Deputado Daniel Donizet, favorável à proposição, nos termos do
os
parecer aprovado na CAF, com exceção das Emendas n 36 a 38, que estão sendo aprovadas, e da
Emenda nº 138, que está sendo rejeitada. APROVADO por votação em processo simbólico (24
deputados presentes). Houve 7 votos contrários.
– Parecer do relator da CESC, Deputado Gabriel Magno, contrário à proposição. REJEITADO por votação
em processo nominal, por votação em processo nominal, com 17 votos contrários e 7 votos favoráveis.
– Parecer do relator do voto vencido, Deputado Jorge Viana: favorável à proposição, acatando as
os
Emendas n 1, 3, 5, 6, 8 a 10, 13 a 15, 17, 18, 21, 22, 24 a 34, 36 a 38, 41 a 43, 45 a 48, 53, 54, 56 a
62, 65 a 68, 70, 71, 73 a 81, 84, 85, 88, 90 a 92, 97 a 101, 103, 108, 112, 116, 117, 119, 127, 139, 142
os
a 149, 151 a 154, 156 a 174, e rejeitando as Emendas n 7, 11, 12, 20, 23, 37, 39, 40, 44, 49, 51, 52,
55, 63, 64, 69, 72, 82, 83, 86, 87, 89, 102, 106, 107, 109 a 111, 114, 126, 128 a 138 e 140. Informa que
os
as Emendas n 50, 93 a 96, 104, 105, 113, 118, 120 a 125, 141 e 155 foram declaradas prejudicadas,
os
que as Emendas n 2, 4, 16, 19, 35 e 150 foram canceladas e que a Emenda nº 174 foi
destacada. PROFERIDO.
os
Observação: O presidente da sessão, Deputado Wellington Luiz, declara prejudicadas as Emendas n 50,
93 a 96, 104, 105, 113, 115, 118, 120 a 125, 141 e 155.
– Parecer do relator da CEOF, Deputado Eduardo Pedrosa, favorável à proposição, acatando as Emendas
os
n 1, 3, 5, 6, 8 a 10, 13 a 15, 17, 18, 21, 22, 24 a 34, 36 a 38, 41 a 43, 45 a 48, 53, 54, 56 a 62, 65 a
68, 70, 71, 73 a 81, 84, 85, 88, 90 a 92, 97 a 101, 103, 108, 112, 116, 117, 119, 127, 139, 142 a 149,
os
151 a 154, 156 a 173, e rejeitando as Emendas n 7, 11, 12, 20, 23, 39, 40, 44, 49, 51, 52, 55, 63, 64,
69, 72, 82, 83, 86, 87, 89, 102, 106, 107, 109 a 111, 114, 126, 128 a 138 e 140. APROVADO por
votação em processo nominal, por votação em processo nominal, com 18 votos favoráveis e 6 votos
contrários.
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Thiago Manzoni, favorável à proposição, acatando as Emendas
os
n 1, 3, 5, 6, 8 a 13, 15, 17, 18, 20 a 22, 24 a 27, 29 a 34, 36 a 38, 41 a 46, 48, 50, 53, 54, 57, 59 a 62,
65, 67, 68, 70, 71, 73, 75 a 81, 84, 85, 88, 90, 91, 98 a 101, 103, 108, 112, 115 a 117, 119, 121 a 125,
os
127, 139, 141 a 149, 151 a 174, e rejeitando as Emendas n 7, 14, 23, 28, 39, 40, 47, 49, 51, 52, 55,
56, 58, 63, 64, 66, 69, 72, 74, 82, 83, 86, 87, 89, 92 a 97, 102, 104 a 107, 109 a 111, 113, 114, 118,
120, 126, 128 a 138 e 140. APROVADO por votação em processo nominal, por votação em processo
nominal, com 18 votos favoráveis e 6 votos contrários.
os
– Votação das Emendas n 49, 51, 52, 64, 126, 128 a 134, 136 e 137, destacadas. REJEITADAS por
votação em processo nominal, com 18 votos contrários e 6 votos favoráveis.
os
– Votação das Emendas n 56, 58 e 66, destacadas. REJEITADAS por votação em processo nominal,
com 17 votos contrários e 7 votos favoráveis.
os
– Votação das Emendas n 135, 138 e 140, destacadas. REJEITADAS por votação em processo
nominal, com 17 votos contrários e 6 votos favoráveis.
– Votação da Emenda nº 174, destacada. REJEITADA por votação em processo nominal, com 16 votos
contrários e 6 votos favoráveis. Houve 1 abstenção.
os
– Votação das Emendas n 36 a 38, destacadas. APROVADAS por votação em processo nominal, com
17 votos favoráveis e 7 votos contrários.
– Votação da Emenda nº 3, destacada. APROVADA por votação em processo nominal, com 18 votos
favoráveis e 6 votos contrários.
– Votação da Emenda nº 1, destacada. RETIRADO O DESTAQUE.
– Votação da Emenda nº 44, destacada. APROVADA por votação em processo nominal, com 24 votos
favoráveis.
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo nominal, com 18 votos
favoráveis e 6 votos contrários.
3 COMUNICADOS DA PRESIDÊNCIA
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Registra a presença de representantes do setor produtivo e diversas autoridades.
– Saúda professores e alunos do Centro de Ensino Médio nº 123, de Samambaia, que participam do
programa Conhecendo o Parlamento, sob a coordenação da Escola do Legislativo.
4 ENCERRAMENTO
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Convoca os deputados para sessão extraordinária a realizar-se em seguida.
– Declara encerrada a sessão.
Observação: O relatório de presença, os relatórios de presença por recomposição de quórum e as folhas
de votação nominal, encaminhados pelo Setor de Apoio ao Plenário e pela Secretaria Legislativa, estão
anexos a esta ata.
Eu, Primeiro-Secretário, nos termos do art. 128 do Regimento Interno, lavro a presente ata.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO
Primeiro-Secretário
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. 00160, Primeiro(a)-
Secretário(a), em 20/06/2024, às 14:34, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
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DCL n° 136, de 24 de junho de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 25b/2024
Matéría : 2° TURNO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR
Autoría PODER EXECUTIVO n° 41/2024
:
Ementa : Aprova 0 Plano de Preservação do Conjunto
Urbanístíco de Brasnlia - PPCUB e dá outras provídêncía
DR ae tu ani .'ão : 2 I5 9a /0R 6e /u 2n 0i 24ão - E 1x 9t :r 3a 5o :r 4d 6in àsár Ii 9a z, 36d za 362a Sessão Legislativa Ordinária, da 9a Legislatura
Tipo
: Nominal
Turno : 2° Turno
uorum
: Maíoria Absoluta
N.Ordem NamedoParlamentar
3 CHICO VIGILANTE Partfdo Vota
6 DANIEL DONIZET PT Nao Horário
41 DAYSEAMARILIO PL Sim 19235554
35 DOUTORAJANE PSB Nao 19135'56
7 EPUARDO PEDROSA MDQ Sim 19:36'12
8 FABIO FELJX UNIAO Sim 19:36;02
37 GABRIEL MAGNO PSOL Nao 19:36:07
9 HERMETO PT Nao 19:35;57
10 IOLANDO MDB Sim 19:35:58
11 JAgUELINE SILVA MDB Sim 19:35:55
12 JOAO CARDOSO MDB Srm 19:35:58
33 JOAQUIM RORIZ NETO AVANTE Sim 19;36:03
13 JORGE VIANNA PL Sim 19I36206
17 MARTINS MACHADO PSD Sim 19135:57
30 MAx MACIEL REPUBLICAN Sim 19235153
34 PASTOR DANIEL DE CASTRO PSOL Nao 19'36:O2
45 PAULABELMONTE PP Sim 19z35z59
31 PEPA CIDADANIA s¡m 19235159
39 RJCARDO VALE PP Sím 19235257
21 ROBÉRIO NEGREIROS PT Nao 19136201
36 ROGERIO MORRO DACRUZ PSD Srm 19z36203
22 ROOSEVELT PRD Sim 19.-35:56
32 THIAGO MANZONI PL s¡m 19;36;04
40 WELLINGTON LUIZ MPL
DB
Sim 11 99 z2 33 65 ;2 05 54
Sim
19:35:53
Totais da Vota ão .- SIM NÃO ABSTENÇÃO
TOTAL
18 6
0
24
APROVADO
PresNente
\
vznu1936
1 mestr
Matéria
:
TURNO ÚNICÇ REQUERINIENTO
n° 1472/2024
Autoriaz VARIO S DEPUTADOS
pE um be ln ict aa çã: o.Requer que a Redação Final do Projeto de Leí Complementar n° 41/2024 seja votada após a
Reunjao 25a Reunião
Data : 19/06/2024 - E 1x 9t :r 4a 1o :r 4d 1i àn sár lí 9a :, 52d :a 002a Sessão Legislatíva 0rdinária, da 9a Legislatura
Tipo
: Nomínal
Turno
: Único
uorum
Maíoria Simples
N.Ordem NomedoPañamentar
3 CHÍCO VIGILANTE Partido Voro
5 DANIEL DONIZET PT Ausente Horánb
41 DAYSE AMARILIO PL Nao
35 DOUTORAJANE PSB
Ausente
19t42z10
7 EDUARDO PEDROSA MDB Nao
8 FÁBIO FELIX UNIÃO Nao 19142.'15
37 GABRIEL MAGNO PSOL Ausente 19r42125
9 HERMETO PT Ausente
10 IOLANDO MDB Nao
11 JAQUELINE SILVA MDB Nao 19r43z24
12 JOÃO CARDOSO MDB Ausente 19:42:28
33 JOAQUIM RORIZ NETO AVANTE Nao
13 JORGE VIANNA PL Nao 19f42205
17 MARTINS MACHADO PSD Ausente 19;42.14
30 MAX MAClEL REPUBLICAN Nao
34 PASTOR DANIEL DE CASTRO PSOL Ausente 19r42r49
45 PAULA BELMONTE PP Nao
31 PEPA CIDADANIA Sim 19142:33
39 RICARDO VALE PP Nao 19z42z26
21 ROBÉRlO NEGREIROS PT Ausente 19242r05
36 ROGERIO MORRO DA CRUZ PSD Nao
22 ROOSEVELT PRD Nao 19142222
32 THIAGO MANZONI PL Nao 19z42'17
40 WELLINGTON LUIZ PL Nao 19242:O1
MDB 19751z54
Abstençâo
19242;27
Totais da Votação : SIM NAO ABSTENÇAO
TOTAL
1 14
1
16
Resultado da Votação REPROVADO
:
E CéR lR ixA )T eA d: o R Be lg oí cs Pe- e a ep B CS hT iR coUÇ Vià giO lad nto e,Bl Go ac bo riP eS lO ML aI gP nS oB e(D Re ip cs a. rdD oa Vy as le e).Ama ríIio, Max Maciel e Fábío
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DCL n° 136, de 24 de junho de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 25/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA SUCINTA DA 25ª (VIGÉSIMA QUINTA)
SESSÃO EXTRAORDINÁRIA,
EM 19 DE JUNHO DE 2024
SÚMULA
PRESIDÊNCIA: Deputado Wellington Luiz
SECRETARIA: Deputado Roosevelt
LOCAL: Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal
INÍCIO: 19 horas e 33 minutos
TÉRMINO: 19 horas e 57 minutos
Observação: A versão integral desta sessão encontra-se na ata circunstanciada.
1 ABERTURA
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Declara aberta a sessão.
2 ORDEM DO DIA
Observação: As ementas das proposições foram reproduzidas de acordo com a Ordem do Dia
disponibilizada pela Secretaria Legislativa/CLDF.
(1º) ITEM ÚNICO: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei Complementar nº 41, de
2024, de autoria do Poder Executivo, que “aprova o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de
Brasília – PPCUB, e dá outras providências”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo nominal, com 18 votos
favoráveis e 6 votos contrários.
(2º) ITEM EXTRAPAUTA: Discussão e votação, em turno único, do Requerimento nº 1.472, de
2024, de autoria de vários deputados, que “requer que a redação final do Projeto de Lei Complementar
nº 41, de 2024, seja votada após a publicação”.
– Votação da proposição em turno único. REJEITADA por votação em processo nominal, com 14 votos
contrários e 1 voto favorável. Houve 1 abstenção e 6 obstruções.
– Apreciação da redação final do Projeto de Lei Complementar nº 41, de 2024. APROVADA.
3 ENCERRAMENTO
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Declara encerrada a sessão.
Observação: O relatório de presença, os relatórios de presença por recomposição de quórum e as folhas
de votação nominal, encaminhados pelo Setor de Apoio ao Plenário e pela Secretaria Legislativa, estão
anexos a esta ata.
Eu, Primeiro-Secretário, nos termos do art. 128 do Regimento Interno, lavro a presente ata.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO
Primeiro-Secretário
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. 00160, Primeiro(a)-
Secretário(a), em 20/06/2024, às 14:34, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
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Código Verificador: 1720981 Código CRC: 7759ABB9.
DCL n° 135, de 21 de junho de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 24b/2024
LIDO
ATA SUCINTA DA 24ª (VIGÉSIMA QUARTA) SESSÃO EXTRAORDINÁRIA
Ata considerada lida e aprovada na 55ª (QUINQUAGÉSIMA QUINTA) Sessão Ordinária, em 19 de
JUNHO de 2024.
Documento assinado eletronicamente por LUCAS DEMETRIUS KONTOYANIS - Matr. 22405, Assessor(a)
Especial, em 19/06/2024, às 15:32, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no
Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
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DCL n° 085, de 25 de abril de 2024 - Suplemento
Ata Circunstanciada Sessão Ordinária 31/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA CIRCUNSTANCIADA DA 31ª
(TRIGÉSIMA PRIMEIRA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
TRANSFORMADA EM COMISSÃO GERAL
PARA DEBATER O SURTO DE DENGUE NO DISTRITO FEDERAL,
DE 18 DE ABRIL DE 2024.
INÍCIO ÀS 15H05MIN TÉRMINO ÀS 18H17MIN
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Declaro aberta a sessão ordinária de quinta-
feira, 18 de abril de 2024, às 15 horas e 5 minutos.
Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Dá-se início aos
Comunicados da Mesa.
Sobre a mesa, expediente que será lido por esta presidência.
(Leitura do expediente.)
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – O expediente lido vai a publicação.
Em razão da aprovação do Requerimento nº 1.276/2024, de autoria do deputado Gabriel
Magno, a sessão ordinária de hoje, quinta-feira, dia 18 de abril de 2024, fica transformada em
comissão geral para debater o surto de dengue no Distrito Federal.
(A sessão transforma-se em comissão geral.)
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Convido as senhoras e os senhores deputados,
bem como a todos e todas que desejarem participar do debate em plenário.
Está suspensa a comissão geral.
(Suspensa às 15h08min, a comissão geral é reaberta às 15h31min.)
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Sob a proteção de Deus, declaro reabertos os
trabalhos da comissão geral para debater o surto da dengue e a situação da saúde no Distrito Federal.
Boa tarde a todos e todas. Quero dar boas-vindas a todos e a todas.
Já vamos combinar com vocês a nossa dinâmica de trabalho. Primeiro, quero explicar para
todos e todas a ideia desta comissão geral. Ela surge a partir de um fórum que tem sido coordenado...
Quero aqui, publicamente, parabenizar a iniciativa do Conselho Regional de Medicina na pessoa da
presidente do CRM, doutora Lívia, que tem coordenado esse fórum de debates com várias entidades
ligadas à saúde e também com os órgãos de controle do Distrito Federal para pensar não só em
soluções, mediações e, coletivamente, em ações para o enfrentamento desse surto da epidemia de
dengue no Distrito Federal, mas também para pensar, obviamente, em médio e longo prazos, a própria
organização da saúde no Distrito Federal. A partir desse espaço, a partir dos encaminhamentos que
foram feitos coletivamente com o conjunto dessas entidades, nós pensamos em fazer este debate
neste espaço do parlamento, que é público, com o conjunto da sociedade do Distrito Federal.
Faço esta colocação porque nós convidamos para estar presente hoje, além de todas as
entidades que fazem parte desse fórum e que têm se reunido ordinariamente – já houve 3 reuniões
desse fórum –, também 3 secretarias do Governo do Distrito Federal: a Secretaria de Saúde, que tem
participado, inclusive, das atividades do fórum, a Secretaria de Economia e a Casa Civil.
Um dos motivos para chamarmos essas 3 secretarias... Aqui já anuncio a presença de alguns
parlamentares: deputado Max Maciel, deputada Dayse Amarilio, deputado Chico Vigilante, deputado
Pastor Daniel de Castro e deputado Ricardo Vale. Nós já combinamos e acordamos, no Colégio de
Líderes, que parlamentares terão uma conversa com essas três secretarias.
Eu estou vendo aqui, também, vários representantes de sindicatos, de comissões de aprovados
e aprovadas em concursos públicos.
Todas as vezes que nós buscamos uma das secretarias individualmente – está presente
também o Conselho de Saúde –, nós escutamos uma resposta transferindo uma parte da
responsabilidade – muitas vezes corretamente, porque a articulação dentro do governo se dá em várias
dimensões – para outra secretaria. Então, a resposta é: vamos colocar as 3 secretarias na mesa para
combinarmos as ações conjuntas e as responsabilidades de cada uma delas. Então, foi feito o convite.
Até hoje de manhã, as 3 secretarias haviam confirmado presença, porém ainda não chegaram.
Então, para não atrasar muito o início da atividade da nossa comissão, eu vou começar a fazer
a composição da mesa enquanto aguardamos a chegada de alguns representantes do Governo do
Distrito Federal, dessas 3 secretarias para as quais foi direcionado o convite.
Convido, para compor a mesa, a presidenta do Conselho Regional de Medicina, doutora Lívia
Vanessa Ribeiro Gomes Pansera; o presidente do Conselho de Saúde do Distrito Federal, Domingos de
Brito Filho. (Palmas.)
Nós tínhamos um combinado a princípio. Vocês estão vendo que na mesa não cabe tanta
gente. Por isso, vemos as plaquinhas das entidades que consideramos como mesa estendida. Então,
colocamos aqui na mesa o CRM, que tem coordenado as agendas desse fórum, e o Conselho de Saúde,
que é um órgão importante desse controle do Sistema Único de Saúde. Tínhamos pensado em o resto
dos lugares serem preenchidos pelos representantes do governo. Como eles não chegaram ainda,
vamos compor a mesa com as demais entidades. Eu peço já licença, caso vá chegando alguém,
teremos de remodelar a nossa mesa. Vocês 2 já estavam no desenho original. Vou chamar mais gente
aqui.
Convido o presidente da Associação Brasiliense de Medicina de Família e Comunidade, Arthur
Lobato Barreto Mello. Pode vir para cá, Arthur. Convido a representante do Coren, Celi Maria da Silva.
(Palmas.)
Anuncio a presença do representante do Sindicato dos Enfermeiros do Distrito Federal, Jorge
Henrique. Registro a presença do José David Urbaez Brito, da Sociedade de Infectologia do Distrito
Federal, que também está presente; e o Newton Batista, do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em
Enfermagem no Distrito Federal. Deixo anunciados esses também. (Palmas.)
A partir do momento em que forem chegando as demais entidades, nós as anunciaremos. Está
aqui a turma da direção do Conselho Regional de Medicina – vou pedir à nossa assessoria pegar depois
seus nomes para podermos anunciá-los aqui.
Como o governo não chegou ainda, nós vamos falando. Provavelmente eles estão escutando.
Vamos passando para as entidades. Depois, ao final das falas de todas as entidades, quem não for
chamado nessa primeira fala em mesa, também vamos abrir inscrição para fala e considerações de
vocês.
Todos os sindicatos fazem parte da frente. Está aqui o Sindivasc também, o sindicato dos ACS
e dos Avas. Quero deixar registrado que o presidente Iuri está presente, e também a direção do
sindicato. Os sindicatos compõem a frente também e estão na nossa mesa estendida. Se quiser, Iuri,
pode se sentar aqui. É formalidade, mas fique à vontade. Vamos abrir também inscrição para todos
vocês.
Eu queria iniciar aqui retomando as 3 últimas reuniões que já tivemos desse fórum e alguns
pontos desse acompanhamento, dessas ações que já foram discutidas. É importante trazê-las para o
debate aqui hoje na Câmara Legislativa. Primeiro essa centralidade para fortalecer as ações na atenção
primária, de vigilância saúde, com planejamento das ações e foco na prevenção.
Nós fizemos – estou vendo vários companheiros e companheiras –, em agosto do ano passado,
uma comissão geral, aqui mesmo neste plenário, para alertar a Secretaria de Saúde sobre o
encerramento que estava prestes a acontecer dos contratos temporários na saúde de várias categorias,
inclusive de ACS e Avas. Mil contratos estavam na iminência de serem encerrados e não poderiam mais
ser renovados, porque já haviam sido renovados uma vez. Quais eram as ações da Secretaria de Saúde
para não perder 1.000 servidores que estariam na ponta naquele momento crucial do planejamento e
da prevenção? Os contratos foram encerrados, naturalmente, isso já estava desenhado, e não foi
reposto esse contingente de profissionais. Isso ajuda a explicar a crise – não isoladamente – que
estamos vivendo no Distrito Federal.
Hoje tivemos o anúncio da ampliação da faixa etária da vacinação para evitar que as doses que
estão para vencer agora, no dia 30 de abril, sejam perdidas. O Ministério da Saúde publica portaria
ampliando, de maneira emergencial e temporária, até 59 anos. A Secretaria de Saúde determina então
que já está valendo até 16 anos a vacinação, e que hoje as UBS e os postos de saúde já estariam
preparados.
Já chegou à Comissão de Saúde também – a deputada Dayse Amarilio tem acompanhado –
que algumas UBS da cidade não estavam preparadas para receber pessoas que foram até o local se
vacinar, a partir do anúncio, e não tiveram o direito à vacina garantido, porque as UBS não haviam sido
informadas ainda, ou não havia doses para serem aplicadas.
Fica aqui esse reforço sobre a importância da ampliação, mas também que se combine essa
ação com a própria rede. Ontem dissemos na reunião e aqui falo publicamente também: nessa semana
se iniciou o processo de campanha da Câmara Legislativa sobre a questão da dengue e, inclusive, no
debate da vacinação. Esse é um debate que estamos fazendo e estamos brigando muito aqui.
Domingos, o Conselho de Saúde tem um papel importante junto à secretaria, mas também junto a
todos os órgãos do poder público, para a realização de uma campanha massiva de conscientização da
população brasileira e, no nosso caso, da população do Distrito Federal, sobre a importância da vacina.
Quanto à baixa procura da vacina, existem alguns motivos pelos quais a população não tem
procurado os postos, não tem se vacinado, de fato. Isso é uma verdade, uma constatação. Uma parte
da população brasileira, e aqui do Distrito Federal, perdeu um pouco da confiança mesmo na
vacinação, devido aos últimos anos de constantes ataques às próprias vacinas, feitas, inclusive, pelas
autoridades sanitárias do país, que deveriam ser as primeiras a fazer o inverso: a garantir, inclusive, a
grande tradição sanitária brasileira, de excelência, de vacinação e de imunização.
Brincamos, mas falando sério, provavelmente todo mundo aqui tem até hoje a marquinha no
braço, que é quase uma digital brasileira de vacinação. Você é criancinha e já toma aquela pistolada
que fica para o resto da vida. Ninguém tinha medo, ninguém perguntava a marca da vacina. Eu fiquei
sabendo que vacina possui marca recentemente. Qual é a marca da vacina? Isso é quase uma digital
de ser brasileiro e brasileira. Em qualquer lugar em que vamos, quem já teve a oportunidade de sair do
Brasil, às vezes, já lidou com a situação de estar com o braço à mostra e alguém falar assim: “Mas o
que é isso que você tem no braço?” É a tradição sanitária do país, que, nos últimos anos
principalmente, foi sendo corroída.
Isso é também um exercício de educação, de responsabilidade, de política pública do conjunto
dos atores e atrizes. O poder público, o Poder Executivo, o Poder Legislativo têm um papel nisso, para
que se volte, de fato, à militância a favor da vacinação e se recupere a confiança que foi estremecida
em uma parcela da população do Distrito Federal. Já fica esse anúncio.
Nós estamos tomando os devidos cuidados, em virtude do processo de denúncias que temos
recebido desde o dia de ontem. Acho que já é do conhecimento do conjunto das entidades as
denúncias sobre problemas nas contratações das tendas. E não só na contratação, mas também na
execução. Acho que as entidades presentes também vão falar sobre isso. Nós queremos que isso seja
um dos encaminhamentos desta reunião para pensarmos de maneira coletiva nas ações, além de
fazermos, mais uma vez, a cobrança ao poder público, ao Governo do Distrito Federal, das nomeações.
Estamos vendo algumas faixas colocadas. Vamos cobrar que o governo apresente, urgentemente, o
cronograma de nomeações, que já está atrasado.
Falo isso e repito, porque há margem fiscal para fazer as nomeações. Foi publicado
recentemente o relatório de gestão fiscal do Governo do Distrito Federal. Estamos com o menor índice
da história, desde a implementação da LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal. Quando você pega a
despesa ou o investimento com o pessoal e o divide pela receita corrente líquida, a LRF coloca um
limite para esse número, que é de 49%. Hoje, no Distrito Federal, estamos com o menor índice da
série histórica: 34%. Então, há margem fiscal para fazer nomeações e ampliar o investimento com
servidores públicos, seja através de nomeação, seja através de revisão ou de reestruturação dos planos
de carreira. Existe margem fiscal. Existe também margem orçamentária, porque a LDO, mesmo não
tendo hoje o carimbo do quantitativo de nomeações que nós gostaríamos que tivesse ou que nós
avaliamos necessário, há carimbos, há disposição orçamentária para fazer as nomeações. Então, é
possível fazer essas nomeações dentro daquilo que já está previsto na LDO.
Achamos também que é preciso avançar naquilo que está previsto. Vários parlamentares
apresentaram emendas à LDO no passado. Todas elas foram vetadas pelo governo, mas é possível
pensar, primeiro: dentro daquilo que já está autorizado, qual o cronograma para a Secretaria de Saúde
receber esses profissionais? Recentemente, houve o anúncio e a contratação de médicos, mas existem
outros profissionais que não entraram nesse anúncio. Mesmo o anúncio dos médicos foi de maneira
insuficiente. Segundo: qual é o cronograma de avaliação desse número na própria LDO, no próprio
orçamento? Várias categorias precisam ser incrementadas.
Existe um projeto de lei que trata da mudança de alteração na LDO que está na pauta e deve
entrar em discussão na próxima terça-feira, no plenário desta casa. Isso já poderia ser uma
oportunidade para o Governo do Distrito Federal atualizar esse número, principalmente de categorias...
Eu nem vou priorizá-las, mas falo das urgências que existem no conjunto do sistema de saúde do
Distrito Federal.
Então, eu queria fazer essa nem tão breve consideração e já passamos para os nossos
integrantes da mesa. E vamos combinar o seguinte: vai estar no painel um cronômetro. Nós vamos
colocar 7 minutos, daí ele vai apitar. E vai dar mais 3 minutos. Vai haver uma hora em que o sistema
corta o microfone, mas nunca cortamos o microfone aqui. Então, se precisar de mais um minutinho,
ligamos o microfone de novo, mas só para termos um controle da fala das entidades.
Já abrimos a inscrição para quem quiser falar. E já agradeço a presença de todos vocês, que
iremos chamar ao final das falas da mesa, para podermos escutar todo mundo e tirarmos os
encaminhamentos necessários da nossa comissão geral.
Os colegas parlamentares, deputado Chico Vigilante e deputada Dayse Amarilio, que estão
sentados, quando quiserem fazer o uso da palavra, cliquem no botãozinho que já passamos a palavra
para vocês.
Não combinamos nenhuma ordem. Podemos começar, doutora Lívia, com o CRM? Foi quem
teve a iniciativa e é quem tem coordenado, de maneira brilhante, esse fórum e essa frente. Já passo a
palavra para a senhora e a turma combina ali. São 7 mais 3 minutos.
LÍVIA VANESSA RIBEIRO GOMES PANSERA – Boa tarde a todos e a todas.
Em primeiro lugar, gostaria de agradecer ao deputado Gabriel Magno pela iniciativa de abrir
esse espaço para esse debate tão importante que vai além da epidemia de dengue, mas já entra no
sistema de saúde do Distrito Federal, em nome de quem cumprimento os membros da mesa, as
entidades presentes, os parlamentares que também estão dedicando sua atenção em nos ouvir, e a
plateia, também, que, com certeza, está ansiosa por mudanças e por melhorias nesse nosso sistema de
saúde.
Até o dia 8 de abril deste corrente ano, o Distrito Federal registrou mais de 200 mil casos de
dengue. É um número que se aproxima do somatório dos casos notificados entre 2000 e 2019 no
Sinan, que foi em torno de 150 mil casos. Só no início deste ano, tivemos um somatório de mais de 19
anos.
É claro que há vários fatores que contribuíram para essa situação. Sabemos que há os fatores
climáticos, há uma série de mudanças que aconteceram, como o aumento da população, aumento do
lixo, aumento do entulho, mas sabemos que várias dessas situações eram previsíveis. Várias entidades,
entidades científicas, políticas, profissionais de saúde, especialistas, já alertavam o governo a respeito
dessa situação. O próprio Conselho de Saúde do Distrito Federal e diversas entidades já demonstravam
esse alerta.
E o que percebemos, com os dados já no início de 2024, é que foi utilizado menos de 30% da
verba destinada à vigilância à saúde no Distrito Federal. Como é que conseguimos ter prevenção se
não temos investimento? E, pensando nisso, uma doença já conhecida, em que já sabemos o que
fazer, já sabemos como cuidar dos pacientes, já sabemos como direcionar, e nós estamos passando
por uma situação terrível no Brasil; mas a do Distrito Federal está sem precedentes, e observamos uma
situação cada dia mais caótica. Ainda que exista uma estabilização de casos, ainda não sabemos o que
vai acontecer porque continuamos com lixo na rua, com entulho, com vários problemas e com o
período de chuvas.
O Conselho Regional de Medicina vem acompanhando essas estratégias do Governo do Distrito
Federal desde o final de dezembro e início de janeiro, já prevendo esse aumento de casos.
Inicialmente, em janeiro, foi elaborado o Plano de Contingência de Enfrentamento à Dengue, em que a
secretaria colocou como principal estratégia o estabelecimento de tendas de hidratação para ampliar a
assistência. Sim, tendas de hidratação são válidas, desde que sejam coordenadas, que haja estrutura e
retaguarda.
Desde o mês de janeiro, nosso conselho, com sua equipe de fiscalização, começou a verificar
as condições de trabalho e as condições prestadas à população, e percebemos ambientes
extremamente insalubres e inadequados para a assistência à saúde. De fato, desrespeitando o usuário
e os trabalhadores que estão ali assistindo os pacientes e tentando fazer alguma coisa com um insumo
e com uma estrutura tão precária. Isso sem falar que esses profissionais que foram para as tendas
eram os mesmos profissionais e ainda são os da atenção primária.
Os centros de saúde começaram a ficar descobertos porque esses profissionais foram
direcionados para as tendas e a demanda ordinária, ou seja, o que acontece no cotidiano do centro de
saúde, não podia ser mais feita, as consultas, os acompanhamentos, os pré-natais e as consultas
relativas a diversas condições de saúde. Isso também promoveu uma desorganização da atenção
primária. Há vários problemas relacionados a essa estratégia das tendas, que foi inadequada.
Além disso, a partir dessas fiscalizações, marcamos uma primeira reunião com a Secretaria de
Saúde, em que expusemos as inadequações, solicitamos que houvesse mudanças e demos um prazo
de 3 semanas para essas adequações. Algumas mudanças foram feitas, mas retornamos com as
equipes de fiscalização e percebemos inúmeras irregularidades, problemas relacionados principalmente
ao transporte dos pacientes graves, à falta de insumos para atender pacientes em condições de
agravamento, inclusive falta de local para higiene de mãos, soro de reidratação oral não disponível nas
unidades.
Os pacientes chegam à UBS e não há atendimento, porque os profissionais estão na tenda;
chegam à tenda, são mal atendidos, às vezes, achando que é dengue, mas é outra condição: “Não,
não é dengue, vá embora”. Vão para onde? Se não há ninguém na UBS. Ou, quando são atendidos, os
pacientes saem com um receituário, mas têm que retornar à Unidade Básica de Saúde para pegar o
seu soro de reidratação oral. Então, é uma desorganização completa.
A secretaria foi informada. A partir daí, a estratégia que foi estabelecida e informada foi a
sinalização de contratação de novas tendas – isso há mais de 2 meses –; tendas essas que começaram
a ser instaladas nesta semana, com mais de 3 meses de sofrimento de pacientes, peregrinação,
sofrimento de profissionais e inúmeros óbitos – não podemos esquecer isso – por uma doença que não
deveria registrar esse número de óbitos.
Além de toda a falta de celeridade na resposta, observamos também que a tenda por si só não
resolve, porque o sistema de saúde já está sobrecarregado, com déficit de profissionais e de insumos.
Não adianta abrir portas sem abrir retaguarda.
Sobreposto à epidemia de dengue, há, agora, o aumento das doenças e dos vírus respiratórios
na infância; as emergências pediátricas estão lotadas. A atenção primária poderia fazer o atendimento
inicial, tratar e orientar a maior parte dos casos. A atenção primária não está fazendo isso porque está
desorganizada. Há inchaço das emergências pediátricas, falta de leitos, profissionais sendo agredidos,
pais e mães desesperados com seus filhos, nas portas das emergências, sem conseguir nenhum
atendimento. Então, o que vemos hoje é um total desrespeito ao cidadão, ao usuário e ao profissional
de saúde, que ainda tenta resolver algum tipo de problema.
A partir de todo esse cenário caótico, tomamos a iniciativa de reunir as entidades de saúde
envolvidas no processo. Constatamos irregularidades e sabemos que outras entidades também.
Entendemos que juntos somos mais fortes e fazemos uma voz mais alta para conseguirmos ecoar e
termos uma resposta.
Solicitamos a primeira reunião e cobramos respostas da Secretaria de Saúde. Algumas questões
foram resolvidas, como a instalação de algumas novas tendas. Não sei nem se o tempo que elas vão
permanecer justifica o preço pago. As tendas anteriores não têm condição de continuar.
Temos um problema muito grave, que é a falta de RH e de leitos. Quando falo de RH, não falo
só de médicos, ainda que eu represente essa categoria. A Secretaria de Saúde precisa de aumento de
RH em todas as outras profissões. Como eu falei no começo: como queremos enfrentar uma epidemia
de dengue e nos preparar para esse cenário não se repetir, se não fizermos nenhum movimento e não
mudarmos isso? Como pode haver prevenção sem agentes comunitários de saúde e sem agentes de
vigilância ambiental? Como pode haver assistência sem enfermeiros, sem técnicos, sem farmacêuticos
e sem estrutura de retaguarda? A estrutura de hospitais e de centros de saúde do Distrito Federal é de
anos atrás, quando havia menos da metade da população atual. Isso tudo nos motivou.
Sei que o meu tempo está acabando, mas eu só queria pedir licença para ler as propostas que
encaminhamos já na primeira reunião. Fizemos a primeira reunião em 14 de março e outra em 27 de
março. A Secretaria de Saúde tem nos recebido, comparece às reuniões e dá alguma resposta, ainda
que ineficiente, mas fizemos solicitações também à Secretaria de Economia, à Casa Civil e ao Governo
do Distrito Federal, sem nenhuma resposta.
Eu vou ler aqui as propostas, as solicitações, que as entidades compilaram, e foram revisadas
na reunião que tivemos ontem à tarde.
Diante da gravidade da situação, reconhecemos a necessidade de maior celeridade nos
processos e que as medidas de resposta, por parte do Governo do Distrito Federal, ainda são
insuficientes. Assim, reiteramos os apontamentos encaminhados anteriormente, a saber:
– fortalecimento da atenção primária, com manutenção das equipes assistenciais nos
atendimentos de rotina e emergenciais, reforçados também por uma parcela de novos servidores;
– reforçar os estoques das farmácias das UBS próximas às tendas, com garantia de recursos
humanos necessários para seu adequado funcionamento. Durante os finais de semana, sugerimos a
definição de fluxo de dispensação de medicamentos pelas unidades hospitalares de referência da
região;
– treinamento das equipes assistenciais, com base no protocolo estabelecido pelo Ministério da
Saúde, envolvendo as áreas técnicas da secretaria;
– fechamento das tendas existentes sem estrutura, retorno dos profissionais para as unidades
de origem. As tendas de hidratação devem permanecer apenas anexas aos serviços de saúde, com
condições de suporte a pacientes em agravamento, célere transferência de casos que necessitem de
internação com devido suporte, além da garantia de insumos e medicamentos no local para evitar a
peregrinação dos pacientes;
– expansão de leitos de internação – enfermaria e UTI –, com especial atenção aos destinados
à faixa pediátrica;
– reforço ao sistema de transporte sanitário, com disponibilização e adequação do número de
ambulâncias para transferência dos pacientes;
– fortalecimento do Samu, com contratação de mais servidores – condutores e médicos – e
adequação do contrato de manutenção das ambulâncias;
– reforço na rede de diagnóstico da SES-DF, com definição de fluxo de coleta e rotas para o
envio de material para unidade laboratorial de referência da unidade, com celeridade na liberação e
acesso aos resultados;
– reforço no componente de recursos humanos da vigilância à saúde da SES-DF;
– fortalecimento e expansão de medidas de combate ao vetor, incluindo ações efetivas de
limpeza, remoção de entulhos, escombros e segregação de resíduos sólidos;
– convocação imediata dos ACS e Avas aprovados no concurso, em substituição aos 1.000
trabalhadores que tiveram contrato encerrado, para trabalho em campo, sem desvio de função;
– convocação de profissionais de saúde – médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem – já
aprovados em concurso público. Para as categorias que não possuem concurso vigente, sugere-se
contratação temporária emergencial – farmacêuticos, biomédicos, técnicos de laboratório, analista
Gaps;
– realização de concurso público para as carreiras de saúde da SES-DF, conforme necessidades
apontadas pela Sugep;
– celeridade na ampliação de carga horária dos servidores que realizaram solicitação para
regime de 40 horas;
– aplicação e publicização dos recursos destinados à saúde;
– solicitação, junto ao GDF, para encaminhar solicitação de alteração da LDO de 2024, para
maior aporte de recursos para investimentos em insumos, estrutura e contratações e maior previsão
para a LDO de 2025;
– avaliação de estratégias para melhoria da segurança nas unidades de saúde, por conta das
agressões sofridas pelos profissionais;
– solicitar a melhoria da comunicação do GDF com a população, relacionadas às ações de
saúde pública e de organização dos serviços;
– solicitar ampliação e aprimoramento das ações de comunicação e educação em saúde por
parte da SES-DF, abrangendo conteúdos de prevenção e clínicos dirigidos à população geral;
– aprimoramento da comunicação dos gestores das unidades de saúde com a população;
– solicitar que a Secretaria de Saúde divulgue os déficits reais de profissionais da rede de
saúde, por categoria, no portal da transparência e/ou sala de situação, com atualização frequente;
– reforçar a necessidade de liberação, por parte da Secretaria de Economia, da nomeação dos
profissionais para a SES-DF, uma vez que está prevista a contratação de 1.750 servidores pela LDO, e
a divulgação de cronograma de nomeações;
– solicitar ao GDF que encaminhe a revisão da LDO para suplementação orçamentária;
– realização de busca ativa de pacientes na faixa etária de vacinação.
Eram essas as propostas.
Finalizo lembrando de uma questão de que falamos em uma das reuniões: as propostas que
encaminhamos ao Governo do Distrito Federal não foram respondidas pela Casa Civil e pelo governo.
Ouvimos, pela imprensa, que essas não eram propostas técnicas, que eram propostas políticas.
Então, vou repetir o que falei anteriormente: todos nós que estamos aqui somos técnicos e, por
sermos técnicos nas nossas profissões, fomos eleitos legitimamente representantes de nossas
categorias. Esse é um movimento político, sim, porque estamos lutando por melhoria de políticas de
saúde no Distrito Federal. Mudando a política é que fazemos as coisas. A política não pode ser vista só
como uma política partidária, com todo o respeito aos parlamentares que estão aqui e têm um papel
importante nisso, mas nós, como entidades, como sociedade civil, precisamos ser ouvidos.
Muito obrigada. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Obrigado, doutora Lívia.
Foi muito necessário esse tempo. Vou pedir que as próximas pessoas não ultrapassem o
tempo, mas foi importante a síntese feita pela doutora Lívia.
Quero, junto com todos os presentes, reforçar a sua fala, doutora Lívia, no seguinte sentido:
acabamos de receber oficialmente que o governo não virá. Então, proposta e posicionamento político é
o que o Governo do Distrito Federal está fazendo. Não vir não é um desrespeito somente a esta casa;
não vir é um desrespeito à população do Distrito Federal, porque as pessoas continuam batendo à
porta de hospitais, UBS e UPAs e tendo atendimento negado. Isso não é por culpa dos profissionais
que estão na ponta trabalhando 2, 3, 4 vezes mais para poder garantir o atendimento de todo mundo,
mas por conta de uma política em que há equívocos. Esse é um espaço de diálogo, de debate
democrático, republicano, e está previsto nas normativas do nosso Distrito Federal. Então, política é a
resposta – infelizmente, ela não tem nada de técnica – que o Governo do Distrito Federal dá, mais uma
vez, a essa casa e à sociedade do Distrito Federal.
Antes de chamar o Domingos para fazer o uso da fala, quero reforçar 3 situações. A doutora
Lívia falou sobre uma delas. Hoje, a LDO tem previsão de nomeação de 1.750 servidores na saúde,
diante de um quadro – é só consultar o Portal da Transparência, Domingos – de 24.856 cargos que
estão vagos na Secretaria de Saúde, entre médicos, enfermeiros, Gaps, especialistas, ACS, Avas.
Obviamente, isso é fruto de uma escolha política do governo – e até mesmo dos últimos governos.
O que nos assusta são os dados do orçamento – temos cobrado nesta casa, na Comissão de
Saúde e, inclusive, nos órgãos de controle – que eu vou trazer aqui: em 2012, nós tínhamos de
orçamento da saúde no Distrito Federal 3,5 bilhões de reais oriundos do Fundo Constitucional e 3,5
bilhões de reais oriundos do Tesouro do Distrito Federal, dos impostos que todos nós pagamos. Em
2023, que é o dado consolidado do último exercício, ou seja, 11 anos depois, mais de uma década,
saem do Tesouro do Governo do Distrito Federal 3,3 bilhões de reais. Diminuiu de 3,5 para 3,3. O DF
aporta menos dinheiro 11 anos depois. E do Fundo Constitucional, 6 bilhões de reais.
Essa é uma opção política de desfinanciar o Sistema Único de Saúde e a saúde do Distrito
Federal. E foi lido, anteontem, no plenário desta casa, mais um projeto de lei em regime de urgência
para ampliar o Iges; transferir o Instituto de Cardiologia e Transplantes para as mãos do Iges. Se é
uma coincidência, a mesma empresa que está sendo agora questionada por valores a mais das tendas
foi autorizada a fazer, inclusive, a vistoria no instituto para o estudo da transferência do Iges.
Então, essas, sim, são opções políticas do Governo do Distrito Federal. Então, eu quero deixar
registrada a ausência do governo e lamentar, mais uma vez. Faremos o debate, encaminharemos o
relatório desta reunião para o Conselho de Saúde, para as organizações que estão presentes, para o
Ministério Público, para o Tribunal de Contas e para o próprio Governo do Distrito Federal.
Eu gostaria de dizer, mais uma vez, que o governo age com desrespeito, porque não nos
parece que a proposta de ampliação do Iges tenha passado pelo Conselho de Saúde. É mais um
flagrante de inconstitucionalidade e de ilegalidade do Governo do Distrito Federal.
Antes de passar a palavra ao Domingos, como o governo não está presente, há 2 cadeiras
vagas. Então, eu gostaria de chamar o Iuri, que é do Sindicato dos Agentes de Vigilância Ambiental em
Saúde e Agentes Comunitários de Saúde do Distrito Federal, para compor a mesa; e o Jorge, que
representa o Sindicato dos Enfermeiros. (Palmas.)
Não quer dizer que quem está na mesa estendida é de uma prioridade ou não. É só para não
ficarmos com cadeiras vazias, já que o governo não virá mesmo. Então, nós ocuparemos as cadeiras.
Neste momento, concedo a palavra ao senhor Domingos. Obrigado, Domingos, pela presença.
DOMINGOS DE BRITO FILHO – Boa tarde a todos. Na pessoa do deputado Gabriel Magno e da
doutora Lívia Vanessa, eu cumprimento toda a mesa.
Deputado Gabriel Magno, não nos causa estranheza nenhuma a ausência dos representantes
do governo nesta mesa, neste fórum de debate da sociedade civil, dos representantes do povo nesta
casa, mas também não nos furta dizer que, para nós, do Conselho de Saúde, não é nenhum espanto.
Para aquelas pessoas que não conhecem a formação do Conselho de Saúde, ele tem a seguinte
composição: 50% de seus representantes ali dispostos representam a sociedade civil, 25%
representam os trabalhadores e 25% os gestores. É um fórum com toda a sua diversidade para
discussão de todos os problemas da cidade do Distrito Federal como um todo.
Por que não me causa estranheza a ausência do governo aqui? O Conselho de Saúde trabalhou
tentando resolver os problemas da saúde do Distrito Federal como um todo durante 2 anos sem a
presença dos gestores. O governo que aí está se recusava a compor o Conselho de Saúde com os
gestores. Hoje, na última reunião do conselho, dos 8 gestores indicados, havia apenas 4.
A ausência do governo nesse fórum de debate não nos causa estranheza. Por que eu falo isso?
Porque, no mês de agosto do ano passado, conforme a doutora Lívia citou, por ser um fórum diverso, o
Conselho de Saúde trouxe à tona a necessidade de previsão, de precaução e de todo o cuidado com a
dengue e pediu aos representantes do governo que compõem o Conselho de Saúde se já havia um
plano de condicionamento de prevenção da dengue preparado. Eles disseram: “Sim, tudo está
preparado, tudo acontecerá, tudo será normal”.
Nós não poderíamos, nós não deveríamos, nós não precisávamos ter esse número de mortes
com uma doença, uma epidemia. Se tivessem tomado todos os cuidados com precaução, hoje, não
haveria famílias chorando a perda dos seus entes, não haveria famílias na porta de cada unidade
básica brigando por atendimento. Hoje, a população, com o recolhimento de seus impostos, com o
pagamento que se faz com cada tributo, nós não poderíamos aprovar 29 milhões com o custo das
tendas. E aí, inaugurada a primeira tenda, já parece normal para a Secretaria de Estado de Saúde ter
um usuário esperando 6 horas para ser atendido. É um total desrespeito com o usuário do sistema
público.
A Secretaria de Saúde deveria, poderia olhar com mais cuidado, com mais carinho, digamos
assim, para cada um dos trabalhadores que, desde a pandemia, tem se dedicado com amor e tem
trabalhado com afinco. Findada a pandemia de covid, eles já não aguentavam mais estar com o seu
labor atendendo os usuários. Em seguida, veio a dengue. Todavia, não há esse reconhecimento por
parte da secretaria e não se aventa a possibilidade de contratação dos aprovados no concurso. São
várias as desculpas desse governo que aí está para a não contratação; ele se esquece que esses
profissionais poderiam amenizar a crise e a situação dos trabalhadores que, dependentes do benefício
do TPD, dedicam sua vida ao trabalho até adoecer. O índice de adoecimento na Secretaria de Saúde
está desse tamanho, em função de os trabalhadores se desdobrarem para atender a população em
geral.
Deputado Gabriel Magno, eu já falei em outros fóruns de debate e volto a afirmar: esta casa
também é culpada disso. Por quê? Na aprovação para a implementação da primeira lei aprovada nesta
casa, o projeto de lei não passou pelo Conselho de Saúde do Distrito Federal; depois, houve a
ampliação do Iges-DF, que esta casa aprovou, que também não passou pelo Conselho de Saúde do
Distrito Federal. Agora, eu até ia dizer que se aventa a hipótese, mas nem isso se trata disso mais, pois
o projeto de lei já está nesta casa. À noite, na surdina, será aprovada, por esta casa, a ampliação do
Iges-DF, atendendo ao ICTDF.
Todavia, ninguém desta casa vai ao TCDF pedir as contas do Iges-DF para que se comprove se
o Iges-DF tem condições de suportar a ampliação do trabalho com o ICTDF. Eles se esquecem de olhar
para trás, para um passado bem recente, em que todos os pacientes cardíacos eram atendidos no
Hospital de Base e em que, por uma questão da Secretaria de Saúde, todo esse atendimento foi
passado para o IC, que, na época, não cuidava de transplante, era somente Instituto do Coração. Hoje,
ele é ICTDF, Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal.
Já foram atrás das contas do Iges-DF? Já foram atrás do suporte oferecido pelo Iges-DF para
saber se ele terá condições de embarcar mais nesta jornada? Já consultaram a população em geral
para ver se ela está satisfeita com o trabalho desenvolvido pelo Iges-DF? Algum dos senhores teve
acesso às informações da intervenção que a SES fez no ICTDF, nesse ínterim em que está sob a
supervisão da Secretaria de Estado de Saúde? Alguma informação foi passada aos senhores? Muito
menos ela foi passada ao Conselho de Saúde do Distrito Federal.
Há um total desrespeito desse governo com os representantes da sociedade civil, que, a partir
da Constituição Federal, a partir das Leis nº 8.080, 8.142, são, sim, habilitados para o
acompanhamento dessas atividades. Porém, o governo não tem respeito com a população.
Alguém sabe em que hospital são atendidos o governador e o vice-governador? Com qual nível
de atendimento médico eles são atendidos? Será que eles estão preocupados com a população, que
chora às portas do HMIB e às portas das tendas, com o trabalhador que se dedica e cada vez adoece
mais? Será? Eles devem estar preocupados mesmo. Há algum gestor da SES a esta mesa?
Deixo isso para reflexão. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Obrigado, Domingos.
Registro a presença do Fabrício Reis, da Comissão de Direito à Saúde da OAB, e da deputada
Paula Belmonte, presidenta da Comissão de Fiscalização, Governança, Transparência e Controle desta
casa.
Domingos, eu compartilho de todas as suas questões e faço um compromisso público. Na
Comissão de Educação, Saúde e Cultura, que eu presido atualmente, o projeto de lei de ampliação do
Iges-DF não será tratado com regime de urgência. Nós já avisamos isso ao presidente desta casa e
vamos pautar isso na reunião do Colégio de Líderes, na segunda-feira. Antes de o projeto ser votado e
apreciado, queremos fazer, sim, um debate com a sociedade civil, com o Governo do Distrito Federal,
com o Tribunal de Contas do Distrito Federal e com o Ministério Público do Distrito Federal e
Territórios.
O Iges-DF ainda está devendo a esta casa, à Comissão de Educação, Saúde e Cultura e à
Comissão de Fiscalização, Governança, Transparência e Controle, deputada Paula Belmonte – que tem
feito também um brilhante trabalho na comissão –, uma série de respostas sobre as contas. Quando
ele veio aqui, a convite da deputada Paula Belmonte, ele trouxe um balanço e um relatório de gestão
muito insuficientes. Hoje não há nenhum elemento para poder autorizar mais uma ampliação do Iges
no Distrito Federal.
Fica firmado este compromisso: na Comissão de Educação, Saúde e Cultura, não será dada a
urgência que o governo quer ao projeto de ampliação do Iges-DF. Nós faremos a indicação para que o
Conselho de Saúde do Distrito Federal possa apreciar a matéria antes que esta casa delibere. A posição
e a opinião do conselho são muito importantes neste caso.
Vou passar a palavra ao presidente do Sindicato dos Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde
e Agentes Comunitários de Saúde do Distrito Federal, Sindivacs-DF, Iuri Marques. Iuri, essa é a
categoria que está na ponta.
Quero reforçar que o governo cumpra o acordo feito com a categoria! Já venceu o prazo para
encaminhar o projeto de lei da reestruturação da carreira, que foi acordado e assinado. Essa categoria,
de maneira muito responsável, suspendeu uma greve e aguarda que o projeto chegue a esta casa, pois
ele ainda não chegou. Fica aqui o registro da cobrança pelo projeto e da luta para que a carreira seja,
de fato, reconhecida.
Obrigado pela presença.
Concedo a palavra ao Iuri Marques.
IURI MARQUES – Boa tarde a todos.
Agradeço ao deputado Gabriel Magno, que tem sido um grande parceiro das categorias, dos
aprovados em concurso público, e tem sido um grande aliado nessas pautas.
Se o governo estiver assistindo à audiência, aproveito para pedir que envie o nosso projeto de
lei de reestruturação de carreira. Existe um acordo e estamos aqui para cobrá-lo.
Também quero pedir apoio a esta casa, deputado, para que se vote o projeto da LDO, já que
há a previsão na pauta. A previsão era que ele tivesse sido votado na terça-feira, mas não o votaram.
Até o momento em que estávamos aqui, havia 17 deputados; portanto, havia quórum.
Então, peço o apoio dos deputados, da deputada Paula Belmonte, da deputada Dayse Amarilio
para votarmos o projeto de lei da LDO, na terça-feira. Já que estamos falando agora, eu aproveito esta
oportunidade.
Serei bem rápido. Quero cumprimentar – porque não posso deixar de citá-los – os ACS e Avas
aprovados no concurso público. A saúde pública está precisando desses profissionais. Eu não posso me
esquecer dos nossos colegas especialistas em saúde que estão aguardando a nomeação. (Palmas.)
Quero mandar um “alô” para a deputada Dayse Amarilio, para a deputada Paula Belmonte. Eu
vou falar os nomes, porque não posso deixar de citá-los. Uma vez mais, cumprimento o deputado
Gabriel Magno, que teve a iniciativa desta sessão; a presidente Lívia; o presidente Domingos; o
presidente Arthur, que está ao meu lado; o presidente do sindicato dos enfermeiros, Jorge; o José
David, da Sociedade de Infectologia; a Celi; o Newton Batista, do Sindate; o Fabrício, da OAB, um
parceiro nosso.
Serei bem breve. Deputado, precisamos de nomeações. A grande realidade é que, para
resolver grande parte desse problema relacionado à dengue e a outros casos da saúde pública, é
necessária a nomeação de servidores.
Eu vou falar especificamente dos nossos servidores ACS e Avas. Quero trazer dados do
concurso público e dizer que, se dependesse do sindicato e dos parlamentares, eles já estariam
nomeados há muito tempo e em uma grande quantidade, mas nós dependemos do governo. O
deputado Gabriel Magno disse que existe orçamento; então, o governo precisa tomar a decisão de
nomear esses servidores ou, pelo menos, apresentar um cronograma. Nós sugerimos, à mesa do
Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal, ao GDF que apresentasse o cronograma de
nomeação e que, pelo menos, nomeasse 500 ACSs e 500 Avas do contrato temporário que já encerrou.
Eu penso que isso não resolveria, mas aliviaria a situação, já que o déficit do quadro é muito grande.
Eu trarei algumas informações aqui, mas, se houver um cronograma, penso que os próprios
aprovados ficariam mais tranquilos. Todos nós ficaríamos menos ansiosos com relação às nomeações.
Quando falamos em nomeação, não estamos pensando apenas naquele aprovado; estamos pensando,
em primeiro lugar, na população, que terá o servidor Avas e ACS na ponta, fazendo a prevenção.
Sabemos que existem propagandas para a população de prevenção à dengue, mas nada
melhor, doutor Arthur, que os ACS e os Avas irem à casa da pessoa para conscientizá-la e instruí-la
para que a população tenha consciência disso. É melhor prevenir que remediar, sabemos bem disso.
Então, uma coisa é uma propaganda e outra é o ACS e o Avas presentes na comunidade e nas
casas para fazerem esse trabalho.
Nós trazemos dados básicos: já foram nomeados 158 Avas e 115 ACS. Há um déficit de
aproximadamente 1.600 Avas. Eu acho que isso, para o DF, é muito pouco, pois há municípios e
estados com grande quantidade de contratação de ACS e Avas efetivos. Contratar 1.600 Avas e 2.300
ACS – esse é um número aproximado – é muito pouco para o Distrito Federal. Então, existe um déficit
de aproximadamente 1.600 Avas – mas há mais que isso – e 2.300 ACS.
De acordo com o Portal da Transparência, há mais de 2.300 cargos de ACS vagos e mais de
700 cargos de Avas vagos. Então, já conseguiríamos resolver algumas situações se nomeássemos
pessoas para o número de cargos vagos, ou seja, 2.300 ACS aproximadamente, e 700 Avas.
Hoje, há cerca de mil ACS e 500 Avas ativos para o combate à dengue. Isso, para o DF, é
muito pouco – não é, presidente Lívia? Mil agentes comunitários de saúde é muito pouco. O ACS tem
que acompanhar até 750 pessoas. Aqui, podemos fazer um cálculo rápido, em se tratando de agente
comunitário de saúde. Cada ACS, de acordo com a PNAB, a Política Nacional de Atenção Básica – a
última que houve, se não me engano, foi em 2017 –, tem que acompanhar até 750 pessoas. Há cerca
de 3 milhões de habitantes no DF; então, para haver uma cobertura – desde que seja na especialidade
em saúde da família – de 100% de agentes comunitários de saúde, nós deveríamos contratar, além
dos que já lá estão, mais 3 mil agentes comunitários de saúde, o que é muito pouco. O concurso foi
iniciado agora.
Eu acho que precisamos chegar a essa meta de nomear – eu estou falando de agentes
comunitários – mais de 3 mil agentes comunitários de saúde. É lógico que precisamos trabalhar com a
realidade do orçamento, das finanças do governo? Sim, mas nós podemos chegar a esse número de
nomeação de, no mínimo, 3 mil ACS. Quanto aos Avas, o déficit é de 1.600 agentes. Acho que é
possível chegarmos a esse número também. Se o governo ajustar o orçamento e apresentar o
cronograma, chegaremos a isso; pois há muito pouco. Se formos parar para pensar em uma cobertura
razoável, com 1.600 Avas e 3.000 ACS, conseguiríamos abordar a Estratégia de Saúde da Família com
melhor qualidade.
Eu trouxe outros dados. Há uma observação importante que levamos para a reunião do
Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal sobre os ACS e Avas. Diferentemente de outras
categorias, o governo federal, a União repassa para os estados, para o DF e para os municípios um
piso salarial para cada ACS e para cada Avas contratado pelo município, estado ou Distrito Federal, de
2 salários mínimos, deputado Gabriel Magno. A União repassa para esses entes federados 2 salários
mínimos para contratarem esses profissionais; então, isso facilita a situação.
Por que há essa dificuldade em nomear, em contratar agente comunitário de saúde, se há um
reforço financeiro da União? O GDF só precisa arcar com os encargos sociais, com as questões de
gratificação e outros benefícios do servidor. Isso facilita a contratação deles. Sabemos que o recurso
repassado pelo Ministério da Saúde por equipes vem por meio de cadastro da população. Então,
quanto maior a população cadastrada, mais recursos vêm. Nós precisamos entender que a contratação
de ACS e Avas tem vantagem em todos os sentidos. Isso é vantajoso para a população, é vantajoso
para o Governo do Distrito Federal. Então, por que não contratar agente comunitário de saúde e
agente de vigilância ambiental em saúde? Isso não faz sentido. Há muitos cargos vagos, há orçamento.
Por que não apresentar um cronograma de nomeação?
Nós precisamos já nos preparar para a dengue no ano que vem. Nós fomos pegos de surpresa,
não por falta de alerta, mas pelo que aconteceu no tempo de chuva. É chuva, é sol, é chuva e sol, e
sabemos que a dengue gosta desse clima.
O que viemos pedir aqui é o apoio dos deputados, o apoio do governo para que este apresente
um cronograma de nomeação para todos os servidores, mas em especial para o agente comunitário de
saúde e para o agente de vigilância ambiental em saúde. Eu sei que a saúde é formada por vários
profissionais, ela é multidisciplinar, mas é importante a contratação de agente comunitário de saúde.
Se houvesse agentes na rua, não haveria essa epidemia de dengue. Eu dou a certeza para
todos vocês – vocês sabem disso. Precisamos exaltar e reconhecer o trabalho do ACS e reconhecer o
trabalho do Avas. Nós pedimos esse reconhecimento do governo para que nomeie esses profissionais.
Peço também que, se o governador, se o secretário Ney, se o secretário da Casa Civil, se a secretária
de saúde estiverem nos ouvindo, enviem o projeto que altera a LDO para propiciar a nomeação. Vamos
aprovar a reestruturação da carreira!
Deputado Gabriel Magno, a Câmara Legislativa fará o papel dela na terça-feira, ao aprovar a
LDO, e o governo enviará a mensagem que estrutura a carreira.
Muito obrigado. Que Deus abençoe todos. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Obrigado, Iuri. Aqui dizem que as paredes têm
ouvidos. Então, eles estão nos escutando. Ficou o recado aí.
Quero anunciar a presença das seguintes pessoas: Ricardo Gamarski, segundo secretário do
Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal; Kátia Vidigal, tesoureira do Conselho Regional de
Medicina do Distrito Federal.
Concederei a palavra à deputada Dayse Amarilio, que pediu para falar.
Enquanto S.Exa. se dirige à tribuna, a Júlia Bitencourt, que está assistindo a nós pelo YouTube,
forneceu o número certinho para a correta cobertura no Distrito Federal, Iuri. Faltam 2.387 agentes
comunitários de saúde e 1.698 Avas. Então, esse é o número para que o Distrito Federal possa ter a
cobertura correta desses profissionais no Distrito Federal.
Há várias pessoas no chat. Quero agradecer a presença de vocês.
Concedo a palavra à deputada Dayse Amarilio, nossa vice-presidenta da Comissão de
Educação, Saúde e Cultura.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Obrigada, presidente. Boa tarde, pessoal. Quero cumprimentar
a mesa – que bom tê-los aqui na nossa casa –, controle social, Conselho de Saúde do Distrito Federal,
Coren-DF, CRM-DF, Avas. É muito bom tê-los aqui.
Eu vou ser bem breve. Essa discussão é muito importante. Eu fui muito contemplada já nas
falas iniciais.
Sobre a dengue, na verdade, já estamos saindo do seu pico, mas eu queria só fazer algumas
provocações.
Eu fico muito preocupada, inclusive, com a função desta casa. A deputada Paula Belmonte
também tem sido uma guerreira na Comissão de Fiscalização, Governança, Transparência e Controle.
Nós temos lutado muito. Eu nunca vi essa comissão exercer realmente a função de dar transparência.
Vemos a importância disso e de tudo que temos feito na Comissão de Educação, Saúde e Cultura, na
Comissão de Assuntos Sociais.
Eu fico muito preocupada, porque apontamos a situação há muito tempo, lá atrás. Nós estamos
falando da dengue desde o ano passado. Porém, vemos que o governo não manda os cronogramas de
nomeações e que o déficit de profissionais é muito grande. O Iuri nos trouxe o dado do déficit de ACS.
Nós sabemos a função do ACS e do Avas. Quando olhamos para a enfermagem, a situação é pior: há
um déficit de 6 mil técnicos de enfermagem e de quase mil enfermeiros. Há também déficit em áreas
de especialistas, cujo concurso está vencendo.
Nós não conseguimos entender o que é o plano. Na verdade, acho que conseguimos entender,
em entrelinhas, qual é o plano do governo. Por quê? Primeiro, porque se devolve o recurso do PDPAS –
só meu foram devolvidos 2 milhões e 600 mil reais, como se a Secretaria de Saúde não precisasse de
dinheiro. Depois, nós falamos que o concurso está vencendo. Porém, quando nós entendemos as
entrelinhas, nós percebemos que estamos loteados de pessoas que estão fazendo gestão sem terem
capacidade de gestão. Esse é o primeiro ponto.
Isso é sinalizado pelas tendas para as quais fizeram contrato agora. Foi aberto um processo de
chamamento público em fevereiro; agora fecharam contrato com uma empresa que foi classificada
como ganhadora, embora sinalizassem que ela precisaria reformular o plano de trabalho, pois ela não
cumpriu algumas normas do edital de chamamento. Isso foi feito desde fevereiro. Houve tempo,
inclusive! Depois de ser dado o primeiro pagamento, haveria 48 horas para se cumprir o contrato e
instalar essas tendas. Já foi paga a primeira parcela, e até agora nada dessas 11 tendas. Nós vamos
deixar isso assim? Nós já estamos de olho nisso. Acho que esta é a nossa obrigação: a obrigação desta
casa é fiscalizar.
Vocês falaram muito bem da questão do giro de leitos. Ela é importante? Em um momento de
epidemia, em que ninguém pensou em nada, é importante colocar uma tenda de hidratação para as
pessoas. Porém, será que só isso resolve, quando há UPA com gente que não era para estar em UPA;
quando há um sistema que não se comunica; quando não há giro de leito; quando não há transporte
sanitário?
Nós estamos pagando leito de UTI contratualizado – diária – de paciente que não chega ao
destino, porque não há Samu para transportá-lo. Eles não olham o contrato! Há o mesmo contrato
para fazer a manutenção de todos os carros do GDF. Isso é brincadeira com a vida das pessoas!
Hoje havia 166 pacientes esperando uma vaga de UTI e 11 pacientes esperando para chegar
ao leito, que já havia sido conseguido. Essas são pessoas que estão no corredor de hospital, precisando
de uma UTI – que já foi conseguida –, mas que não há Samu para levá-las! E não é para o Samu fazer
isso, não! Samu é para auxiliar pessoas na rua; não é para ser esperado por 38 minutos.
Eles fazem o que podem – assim como nós servidores fazemos o que podemos. Nós temos
adoecido, porque fazemos mais do que podemos. Nós temos carregado a Secretaria de Saúde e a
incompetência da gestão do Distrito Federal nas costas – essa é a realidade!
Quando eu falo, é sobre o Distrito Federal, porque a Secretaria de Saúde tem até um limite
para ir, mas é necessário cobrá-la! Ninguém se entende. Nós vamos para uma reunião e nós falamos:
“Vai ser mandado o projeto do ACS”. Depois, ninguém mais nos atende, e o projeto não chega;
enquanto validamos um acordo que foi feito com esta casa.
Para terminar meu discurso, deputado Gabriel Magno – V.Exa. tem lutado aqui comigo –, eu
quero falar do Iges-DF. Ah, o que tem a ver isso com a epidemia de dengue, com o colapso da saúde?
Tudo! Isso tem tudo a ver! E falo para vocês: nós precisamos tentar mostrar para a sociedade o que
está acontecendo. Não tem cabimento chegar um projeto com tramitação de urgência a esta casa, em
que todas as recomendações de órgãos de controle nunca foram respondidas por esta instituição. E o
projeto, deputada Paula Belmonte, fala que não há impacto orçamentário. Não somos burros, não! É
claro que há impacto orçamentário. Porém, o impacto orçamentário vai chegar depois. Na justificativa
do projeto, eles estão falando que não há; mas sabemos que há, porque já estão falando que o
dinheiro que era repassado não era suficiente.
Porém, como vamos repassar isso – a recomendação era de se fazer um processo amplo – para
um ente que ainda não respondeu aquilo que perguntamos? Não é urgente tramitar esse projeto de
expansão do Iges-DF. Urgente é o Governo do Distrito Federal trazer respostas para esta cidade.
Urgente é o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal trazer respostas. Cadê a
pactuação do novo contrato de gestão? Cadê a repactuação das metas que não são cumpridas? Cadê o
dinheiro? Ele é glosado? Ele é devolvido? Para onde ele vai? Cadê o processo seletivo?
Ninguém sabe como a pessoa é aprovada no Iges-DF. Essa é a verdade. Quem, aqui, fez o
processo seletivo do Iges-DF? Ninguém passa nesse processo seletivo. Algo está errado! Urgente é a
Câmara Legislativa fazer o seu papel de fiscalizar. Isso, sim, é urgente.
Eu deixo a minha indignação, porque estou como deputada, mas eu sou enfermeira, uma
profissional de saúde que não aguenta mais receber ligação de madrugada, receber solicitação para
apurar tantas barbaridades, e não conseguir fazer nada. É covardia o que estão fazendo.
Vocês, concursados, lutem mesmo, porque, se o Iges-DF ampliar isso que eles querem,
ninguém vai ser nomeado. Não se trata só do sonho de vocês, não. Trata-se de um plano para o
Distrito Federal. É pelo fortalecimento do SUS que estamos lutando. E temos que lutar
independentemente do que seja bom para nós, porque passamos, e as coisas vão ficar.
Essa é a nossa luta. Vamos para cima mesmo. Isso não vai ser fácil. Eu já mando o recado.
Somos poucos, mas não vai ser fácil esse projeto tramitar. Se depender de mim, isso não vai ser fácil,
porque eu vou atrás; assim como não vão ser fáceis as pactuações, as nomeações não serem feitas.
Esta Câmara Legislativa tem que derrubar o veto. Isso é um sinal, uma sinalização para mostrar a
autonomia que temos que ter. Nós precisamos derrubar o veto. (Palmas.)
Sabem por que falo isso? Podem dizer: “Ah, mas ele vai executar do jeito que ele quiser”. Não!
Mandaremos um recado político. A Câmara Legislativa precisa ser independente. Nós precisamos fazer
o nosso papel de fiscalizar muito mais que legislar, porque quase não conseguimos legislar.
Muitas vezes desanimamos, mas são ações como essas de pessoas valorosas, sindicatos,
profissionais, vocês, concursados, que nos fazem ter esperança de que alguma ação podemos fazer
juntos.
Estou aqui chateada, hoje? Estou. Estou desanimada? Estou. Mas eu vou pegar essa minha
chateação, esse meu desânimo e vou transformar em uma revolta positiva para fazer algo.
Já deixo o recado aqui: se depender de mim, isso não vai ser fácil.
Obrigada. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Obrigado, deputada Dayse Amarilio.
O Heitor está dizendo no chat que precisamos de 5.800 técnicos de enfermagem. O número
exato é 5.873, apenas para deixar registrado nas notas. A turma está de olho. Eles estão nos
escutando – ouviu, Heitor?
Concedo a palavra ao presidente da Associação Brasiliense de Medicina de Família e
Comunidade, Arthur Lobato Barreto Mello.
Obrigado, Arthur, pela presença.
ARTHUR LOBATO BARRETO MELLO – Boa tarde a todas e a todos.
Eu gostaria de saudar a mesa, na pessoa do deputado Gabriel Magno e da presidente do CRM-
DF, doutora Lívia. Saúdo a todos que estão presentes.
A minha fala é muito em defesa da Atenção Primária à Saúde, que, em um sistema de saúde
como o do Brasil, é essencial que seja fortalecida.
Nós entendemos que polos de hidratação, em uma epidemia de dengue, podem se fazer
necessários, mas tendas não devem ser políticas de saúde orientadoras, especialmente de um sistema
como o nosso. A Atenção Primária à Saúde, por sua vez, tem a capacidade de ser essa política
orientadora.
A atenção primária em nenhum momento nesta epidemia parou e não pode parar mesmo.
Além de lidar com a dengue, nós lidamos com a covid na pandemia, continuamos lidando com a covid,
já estamos lidando com a sazonalidade de doenças respiratórias e, além disso, nós continuamos
fazendo o que nós fazemos de melhor, que é acompanhar pacientes crônicos, fazer o cuidado de pré-
natal, puericultura e diversas outras ações que estão na carteira de serviço da Atenção Primária à
Saúde.
Eu concordo com o meu amigo Iuri, que fala que é melhor prevenir que remediar – de fato.
Porém, na atenção primária, nós prevenimos, nós remediamos, nós fazemos promoção à saúde, nós
fazemos reabilitação, nós fazemos cuidados paliativos e uma infinidade de outras coisas.
Diversos estudos mundiais – e a atenção primária do Brasil é muito bem estudada – dizem que
nós podemos resolver cerca de 80% dos casos que chegam à nossa porta – alguns outros estudos
dizem que até mais –, e essa deve ser a porta preferencial do sistema de saúde, tendo a Estratégia
Saúde da Família como modelo, que deve ser o único modelo de atenção primária no Brasil,
especialmente em Brasília. Durante muito tempo, convivemos com diversos modelos estranhos –
desculpem-me o termo técnico – ao mesmo tempo, o que não garantia o acesso da população e, muito
mais, não fornecia qualidade de assistência.
Aqui é necessário fazer um ponto sobre o local em que a atenção primária e a Estratégia Saúde
da Família se fazem na qualificação dessa rede também. Não é só necessário colocar profissionais na
ponta, como dizemos, mas é necessário colocar profissionais qualificados. E aqui eu faço um ponto
com relação à especialidade de medicina de família e comunidade, especialidade médica que cada vez
tem avançado mais no Distrito Federal. Atualmente, nós temos um dos maiores programas de
residência em medicina de família e comunidade.
Recentemente, o GDF tem incorporado os médicos que saíram desses programas, no momento
em que coloca como requisito nos concursos públicos para atenção primária a necessidade de ser
médico de família e comunidade com residência ou com título reconhecido pela AMB, o que, de fato,
nos últimos anos, mostra que tem havido uma grande qualificação na rede.
Atualmente, há 3 programas muito fortes, muito potentes, em que os médicos residentes
assumem as equipes de saúde da família, com seus preceptores, e esses programas têm mostrado
muitos resultados positivos de qualificação de rede, de redução do absenteísmo profissional na ponta e
de melhoras de indicadores. No entanto, não se qualifica essa rede – o médico de família não é o único
profissional, está bem distante disso –, não se consegue fazer uma boa atenção primária sem equipe
multiprofissional, que é um diferencial do nosso modelo de atenção primária em comparação com
outros locais do mundo. Trata-se de uma equipe multiprofissional reconhecida com qualidade e que
atua de forma direta dentro de um território. Nesse território, quem está na ponta são os Avas, os ACS,
que nos fornecem informações sobre o que está acontecendo perto das moradias, perto dos locais de
trabalho e que nos ajudam dentro das Unidades Básicas de Saúde a tratar, a definir estratégias, a
montar planos e a organizar processos de trabalho para melhoria do atendimento daquela população. É
necessário que essa equipe esteja completa. Há uma chamada ainda aguardando para Avas, ACS,
enfermeiros de família e comunidade, técnicos de enfermagem e especialistas em saúde.
Meu apelo é com relação aos 16 médicos de família e comunidade aprovados no último
concurso – os 16 médicos que já foram chamados, mas que pediram para ir ao fim de fila, porque
estavam nesse processo de qualificação da residência médica. Na última chamada, quando foram
chamados 246 médicos, eles não foram contemplados. Então, há 16 médicos de família que estão
prontos, com documentação para assumirem os cargos de médicos de família e comunidade, para
compor essas equipes na ponta da Unidade Básica de Saúde.
A Associação Brasiliense de Medicina de Família e Comunidade faz esse reforço sobre a
Atenção Primária à Saúde no seu modelo de Estratégia Saúde da Família como um modelo orientador
de um sistema de saúde público universal.
Obrigado. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Obrigado, Arthur. Quero reforçar que a
Fernanda vai recolher as inscrições. Quem quiser falar depois dos representantes da mesa pode
levantar a mão, e ela vai atrás. Vamos combinar assim.
Concedo a palavra à Celi Maria da Silva, do Conselho Regional de Enfermagem do Distrito
Federal.
CELI MARIA DA SILVA – Boa tarde a todos. Em nome do presidente do Coren-DF, agradeço o
convite para estar neste fórum, neste debate tão importante para os profissionais e para a
comunidade. Na pessoa do deputado Gabriel Magno, cumprimento todas as entidades aqui presentes.
O conselho tem recebido várias denúncias referentes às condições de trabalho dos profissionais
de enfermagem. Estamos muito preocupados com isso. Estamos atentos e visitando as tendas, ouvindo
esses profissionais que estão apreensivos. Nós, muitas vezes, conversamos com esses profissionais.
Eles começam a chorar, muito ansiosos com essas condições de trabalho, que são realmente
desumanas. Estamos à disposição de todas as entidades para fazer as fiscalizações conjuntas. Eu
acredito que isso reforça bastante a pressão para se melhorarem essas condições de trabalho. Além
disso, há o déficit de pessoas, o quadro está muito deficiente. Há profissionais que ficam desesperados,
não sabem se atendem a ou b, sem contar que muitos são agredidos fisicamente.
Então, estamos bastante preocupados com isso, estamos atentos e sempre visitamos essas
unidades, essas tendas que estão instaladas.
Obrigada.
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Obrigado, Celi. O Coren-DF tem sempre
participado dos debates nesta casa e também cumpre um importante papel na fiscalização.
Para continuar na enfermagem, concedo a palavra ao Jorge Henrique de Sousa e Silva Filho,
representante do Sindicato dos Enfermeiros do Distrito Federal.
Obrigado, Jorge, pela presença.
JORGE HENRIQUE DE SOUSA E SILVA FILHO – Boa tarde. Agradeço ao deputado Gabriel
Magno e a outros deputados que também usaram a palavra. Quero cumprimentar todos os presentes,
os concursados, os sindicatos, os usuários que estão aqui.
Este é um momento muito importante. Nunca se esgarça essa necessidade que temos de fazer
o diálogo com a sociedade, com os servidores e com a gestão sobre as políticas públicas de saúde.
Acho que há, na cidade de Brasília, no Distrito Federal, a necessidade de adotarmos o projeto e o
planejamento como instrumento de organização e ordenamento da rede.
Muitas vezes, pensamos na lógica contingencial de apagar incêndio, mas, às vezes,
esquecemos que o planejamento é um instrumento de inovação, já que passamos por um momento de
crise, não só ambiental, mas crise econômica, crise política, quando vários desafios são colocados para
nós. Um deles é o desafio relacionado às crises sanitárias que estamos vivenciando.
Houve uma pandemia e, neste momento, enfrentamos uma epidemia de dengue e surtos de
síndromes respiratórios, que atacam, principalmente, crianças e recém-nascidos. É necessário fazermos
muitas discussões, para saber quais instrumentos utilizarmos, combinados com estratégias de
investimentos para a saúde pública do Distrito Federal.
Como foi bem falado pelo deputado, o orçamento do tesouro do Distrito Federal do ano de
2024 é o mesmo de 10 anos atrás. Ele é até um pouco menor que há 10 anos. E, há 10 anos, havia um
Samu que funcionava, que estava nas ruas resgatando pacientes.
Havia Unidades de Pronto Atendimento que conseguiam referenciar pacientes para a alta
complexidade. Eu trabalhei em Unidade de Pronto Atendimento. Enquanto antes havia 1 box de
emergência com 3 pacientes e conseguíamos suprir essa demanda, com pacientes ficando nele por, no
máximo, 24 horas; hoje há box de emergência em que há 10 pacientes, que vão passar, talvez, mais
de 1 mês dentro daquele box de emergência, travando a porta e jogando paciente para a atenção
primária. É isso que está acontecendo.
A chegada do Iges-DF é muito importante. Iges-DF não veio como solução para a saúde
pública do Distrito Federal. Ele veio como problema, como crise da saúde pública do Distrito Federal.
São flagrantes o processo de fragmentação assistencial causado pelo Iges-DF e as barreiras de acesso
que são criadas pelo Iges-DF, em especial na alta complexidade.
Há uma crise grave de desinvestimento na saúde pública do Distrito Federal. Se observarmos a
série histórica, veremos que o atual governo é o que menos investe na nomeação de servidores. É
importante dialogar com os concursados que estão aqui, porque precisamos fazer pressão para que o
governo nomeie servidores.
Acho muito estranho estarmos discutindo, pela segunda vez, um projeto de lei para a
ampliação do Iges-DF, que não mostrou ser um instrumento eficaz de gestão, não apresentou
relatórios para o controle social, enquanto deveríamos estar derrubando os vetos à LDO que impedem
a nomeação de servidores, porque são estes que vão fortalecer a saúde pública do Distrito Federal.
Além de ser sindicalista, fiz mestrado em políticas públicas de saúde, em que se discute que só
o servidor é instrumento permanente de vigilância em saúde e é quem vai atacar os problemas
epidemiológicos por que a cidade passa. A estratégia de modelo terceirizado de gestão que existe é
falida, porque o modelo é rotatório: os profissionais não ficam; o servidor fica. Ele se especializa; ele
faz mestrado; ele faz doutorado; ele pesquisa; ele dá retorno para a saúde pública.
Temos que discutir isso muito, porque hoje o que existe é um sistema que sofre com o
desinvestimento e com a ausência de uma atenção primária que faça a cobertura de 100% da
população – ela é apenas de 60% da população. Há um vazio assistencial gigante, enorme.
A discussão que fazemos sobre déficit de pessoal não é real, porque o dimensionamento é com
base nas equipes e nos serviços que existem. Faltam estruturas hospitalares, leitos de UTI, novos
hospitais, novas unidades básicas de saúde. Deveríamos discutir o dimensionamento em relação à
quantidade da população que existe hoje no Distrito Federal. O que está acontecendo hoje, como
minha amiga Celi, do Coren, falou, é que há uma epidemia de sofrimento mental dos servidores da
saúde do Distrito Federal.
Hoje, fui à UBS 15, na Ceilândia. Foi uníssono o discurso dos servidores: “Estamos adoecidos”.
O que salva os servidores é a solidariedade entre eles. Se depender da gestão, esses servidores
sucumbem, eles não aguentam. Esse é o discurso. E não é discurso em reunião, não. Se você tirar
cada um deles para discutir individualmente, vai haver o mesmo discurso: “Nós estamos adoecidos”.
Precisamos discutir definitivamente qual a saúde pública que queremos para o Distrito Federal
ou o que vai haver é um grau cada vez maior de absenteísmo. Não haverá mais servidor para atender
sequer uma demanda específica da população que está lá na ponta, quiçá uma epidemia de dengue ou
síndromes respiratórias agudas, como a que estamos vivenciando neste momento.
Para não me estender muito, acho que a minha fala corrobora as diversas entidades e o que
muitos diretores falaram. É necessário fazermos mais investimento e mais nomeações de servidores, a
fim de estruturarmos a saúde pública. Temos que atacar os problemas que existem na cidade para
avançarmos e correspondermos ao tamanho do Distrito Federal.
O DF equivale a uma das maiores cidades do país. É uma cidade onde há possibilidade de se
fazer inovação na saúde e na tecnologia. Somos um território imenso que possui o conhecimento dos
profissionais da saúde em relação às estratégias de vacinação. Existe aqui uma capacidade enorme.
Não podemos ser do tamanho que somos hoje: muito pequenos em relação à nossa capacidade, com
vários problemas de saúde e problemas sanitários. Isso é reflexo da escolha de um governo que
prefere terceirizar e ampliar a terceirização a salvar a população.
Não podemos tratar normalmente quase 300 mortes em uma epidemia de dengue. Não é
normal, gente. Não deveríamos estar tratando como normal 300 pessoas morrerem de dengue na
cidade. Infelizmente, vão morrer crianças de síndromes respiratórias agudas. É duro falar isso! É duro
falar isso, mas é um diagnóstico que já foi anunciado há muito tempo. Infelizmente, a saúde pública
está sendo tratada como balcão de negócios, com muito conflito de interesse, e temos que denunciar o
que vai acontecer na próxima semana, quando vai ser pautado o projeto do Iges-DF, que,
provavelmente, como disse meu amigo Domingos, do Conselho de Saúde, vai ser aprovado.
Vamos fazer resistência. Estamos aqui para fazer o diálogo com a saúde. Nós, como parte da
sociedade civil, como sindicatos que representam as categorias, além de fazermos a luta dos
servidores, de enfermeiros, de agentes comunitários, de técnicos de enfermagem, de médicos, também
fazemos a luta da população, que precisa de uma saúde de qualidade.
Obrigado, gente. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Obrigado, Jorge.
Nós vamos passar para a nossa mesa estendida. Fiquem à vontade para falar de onde estão ou
da tribuna, como quiserem. Fiquem tranquilos.
Continuando a nossa mesa, vou passar a palavra ao doutor José David Brito, da Sociedade de
Infectologia do Distrito Federal.
Doutor José, deixe-me só fazer um comentário antes de lhe passar a palavra: a população é
muito criativa, pois no YouTube chegaram a propor um projeto de lei para mudar o nome de servidor
público para viaduto, que aí ele vai passar a ter prioridade. Vai haver orçamento, vai haver não sei o
quê... Então, vocês que são servidores vão começar a ser chamados de viadutos, e, quem sabe, haja
mais recursos.
Com a palavra, o doutor José David Urbaez Brito.
JOSÉ DAVID URBAEZ BRITO – Boa tarde a todos. Cumprimento o deputado Gabriel Magno e
agradeço-lhe o convite; cumprimento a todos os membros da mesa.
Tenho tido o privilégio de sempre participar de todas as reuniões dessa frente ampla que o
Conselho Regional de Medicina teve por bem chamar. Ele teve essa iniciativa, tendo em vista a
gravidade, no momento, dessa epidemia de dengue.
No entanto, eu, como especialista em doença infecciosa, posso dizer que não vai acabar esse
cardápio de epidemias. Como o Jorge muito bem assinalou, nós estamos em um momento que os
estudiosos e pensadores chamam de policrise. Nós temos crise econômica; crise política; crise
epistemológica, pois as pessoas não conseguem se alinhar nos significados das coisas, e talvez isso
tenha muito a ver com a questão de desqualificar o debate técnico e político.
Parece que político é pejorativo, inferior, é quase que delinquencial, enquanto o técnico se
eleva a uma dimensão pura, neutra. Isso é uma falácia, porque, quando eu vejo 270 óbitos
confirmados por dengue e 49 óbitos em investigação, eu me pergunto: o que foi feito com esse saber
em doença infecciosa que, entre outras coisas, é um dos capítulos mais brilhantes da intelectualidade
brasileira?
O Brasil é muitas outras coisas, e não só futebol, Pelé – que são maravilhosos –, tampouco
apenas suas manifestações culturais riquíssimas. No mundo, nosso país é tido como uma grande
liderança no conhecimento, na profundidade da dimensão das doenças infecciosas, porque, até o início
do século XX, como um grande professor da UFRJ falou, o Brasil era um grande hospital, adoecido por
inúmeros agravos infecciosos, todos endêmicos, e, com muito sucesso, isso foi superado. Esse sucesso
se deu como? A partir de investimento.
Um exemplo bem contemporâneo é a epidemia de aids e de HIV. Todo mundo fala que é uma
grande vitrine brasileira, mas essa grande vitrine brasileira se fez com investimentos vultosos. Nós
tivemos créditos do Banco Mundial, que compreendeu que eram muito importantes esses
investimentos.
E aí, de novo, temos 270 óbitos por dengue, 49 estão em investigação, e vamos ultrapassar,
Jorge, os 300, para uma doença cujo modelo é de não haver óbito. Por quê? Porque basicamente, do
ponto de vista técnico, você tem o controle do vetor por um lado. O controle do vetor já se sabe muito
bem como deve ser feito, o acréscimo tecnológico das últimas décadas já colocou a questão de manejo
genético dos mosquitos, de bactérias, para haver uma pandemia dentro dos mosquitos para que nos
transmitam, então você vai ao limite da filigrana do conhecimento e, por outro lado, você vai fortificar
o atendimento àqueles que, por ocasião, estejam adoecidos.
Eu vou citar o Drauzio Varella, que recentemente estava lá no Ministério da Saúde falando
conosco. Eu sou médico, não quero ser depreciativo com minha profissão até por estar na frente da
nossa presidente do CRM, mas em uma epidemia, qualquer que seja ela, o mais importante, hoje, com
o desenvolvimento urbano desorganizado das nossas cidades – que é outro problema gigantesco –, são
os agentes comunitários de saúde, são os AVAS. Isso é absolutamente indispensável, porque são eles
que estabelecem relações empáticas e vínculos quase que familiares com as populações. São eles que
vão entrar nos domicílios, sem ter medo da segurança que hoje é um grande tema, todo mundo
desconfia de todo mundo. Sem ter que ter detector de metais, eles vão entrar no lar e vão procurar os
criadouros – lembrem-se de que 80% dos casos de dengue são intradomiciliares. Eu estou sendo
redundante porque redundância, já se sabe, há muito tempo, é uma grande ferramenta pedagógica, e
por isso estou sendo redundante, estou repetindo o que vocês já repetiram.
Portanto, é um contrassenso não retirarmos, no momento de policrise, esses investimentos que
são básicos, e aí, de novo, temos 270 mortes confirmadas e 49 em investigação. Qual o significado
disso? Nós desumanizamos os nossos debates. Para que servem? Eu sou estudioso, o saber que nós
temos é profundo, não temos que descobrir nada em relação a doenças seculares. Não é covid, e,
mesmo que fosse, a doutora Lívia e nós, infectologistas, tivemos um papel protagonista no manejo da
pandemia.
Já tínhamos tudo para dominar o estudo da arte para que isso não acontecesse. Duzentos e
setenta sonhos foram perdidos, 270 projetos foram colocados fora. Há 270 dores que ninguém vê e 45
que estão em investigação. Nós simplesmente não nos sensibilizamos.
Acho que este é um âmbito muito diferenciado de pessoas que ainda demonstram
sensibilidade, porque são pessoas que sabem que têm recursos e saberes.
Houve tempos em que a Secretaria de Saúde do Distrito Federal foi a instituição mais brilhante
de todas as unidades da Federação. Para vocês terem um exemplo, Brasília investigava 95% das suas
meningites bacterianas. Em Brasília, fazia-se o mais perfeito programa de aleitamento materno, com
supervisão de enfermagem nos lares. Isso não aconteceu há muito tempo.
Historicamente, do ponto de vista epistemológico, dada a nossa dedicação como servidores
públicos – tenho muito orgulho de ser um deles – e todo o conhecimento que nós temos, nada disso
deveria estar acontecendo.
Então, realmente, este é um momento de reflexão que, sem dúvida, tem que ter uma ação.
Acho que isso foi o que testemunhamos aqui. Isso não deve ser aceito, isso não deve ser sequer pauta.
Estamos falando do controle de uma doença que matou, confirmadamente, 270 pessoas – 45 estão em
investigação –, a esta altura do século XXI. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Obrigado, José David.
Concedo a palavra ao Newton Batista, do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem
do Distrito Federal.
NEWTON BATISTA – Boa tarde a todos e a todas.
Na pessoa do deputado Gabriel Magno, cumprimento toda a mesa e os colegas sindicalistas
presentes.
Deputado, primeiro quero parabenizá-lo pela coragem de chamar esta audiência pública.
Eu sou servidor concursado da Secretaria de Saúde, desde 2003. Eu trabalhei como agente de
endemias também.
Deputado, meus amigos e sociedade em geral, quero dizer que fico com vergonha em ver,
neste evento, a ausência, principalmente, de um representante da Secretaria de Saúde – um dos
principais responsáveis hoje por trazer a resposta para nós, servidores, sindicalistas e representantes
dos trabalhadores e da sociedade civil. Nós ficamos no escuro, sem algumas informações. Eu esperava,
pelo menos, a presença de algum subsecretário. Essa ausência deixa um vácuo e uma lacuna para
todos nós. Acho que não cabe nem fazer uma reflexão sobre isso, mas, sim, um chamamento para nós
termos uma atitude frente à Secretaria de Saúde do Distrito Federal e ao Governo do Distrito Federal.
O que estamos vendo acontecer com a população de Brasília, com nossas crianças, com nossos
idosos é algo tão surreal e de uma irresponsabilidade tão grande que resumimos em uma frase: falta
de planejamento.
Nós temos equipes hoje que fazem o trabalho nas UBS totalmente ou completamente
desfiguradas, equipes incompletas ou equipes de que são cobradas uma estatística, porque,
infelizmente, para a Secretaria de Saúde e para o Distrito Federal hoje, o servidor não é nada mais que
uma matrícula, uma folha de papel ou alguém que tem que fomentar o e-SUS, apenas isso. É o agente
comunitário de saúde, é o técnico em enfermagem, é o enfermeiro, é o médico que está lá também. É
alguém que apenas tem que preencher formulários e atualizar o sistema, enquanto a nossa atividade
básica, como prestador de serviços, como cuidador da saúde da população, está sendo deixada de
lado, porque não temos pessoal para fazer o serviço.
E aí a solução que chega é qual? Terceiriza-se. É a teoria do caos. É criar o caos. Eu peço ajuda
da Câmara Legislativa hoje, dos parlamentares que estão aqui, da deputada Paula Belmonte, do
deputado Gabriel Magno, dos deputados que, infelizmente, tiveram que sair; da deputada Dayse
Amarilio, que estava aqui. Nós pedimos essa ajuda, porque não temos a quem recorrer, deputada. Nós
não temos a quem pedir esse reforço quando esse projeto chegar aqui. Já privatizaram o Hospital de
Base e o de Santa Maria. Todas as nossas UPAs foram entregues para o Iges. Hoje nós não podemos
bater o pé para retirarem o Iges de uma vez, porque há quase 8 mil famílias... E aí? Eu represento
aqueles trabalhadores que lá estão também.
Infelizmente a força de trabalho foi trocada. Esses moldes temos que rever. Daqui a pouco,
chega à atenção primária, meu amigo Iuri, com a solução do caos que se instalou. Com a solução,
embora no escuro, porque o Iges hoje – eu não estou afirmando, para eu não receber um processo – é
um saco sem fundo do dinheiro público.
Nós vamos fazer o que com todas essas informações que nós temos? Estender mais ainda?
O que aconteceu no Hospital de Base quando houve a primeira transição do Base – aqui o
doutor Carlos Fernando, do Sindicato dos Médicos, não me deixa mentir, porque ele participou conosco
de todo o processo – foi tão traumático para o servidor, porque o servidor chegou para trabalhar,
deputada Paula Belmonte, no seu plantão de segunda-feira e estava lá, anexado na sua folha de
ponto: “Apresente-se na unidade tal da Secretaria de Saúde. Você não faz mais parte do Hospital de
Base.” Total desrespeito com o trabalhador. Esse servidor saiu do Hospital de Base e foi para o Hospital
de Santa Maria. Um ano e meio depois, se eu não estou equivocado, o Hospital de Santa Maria foi para
o Iges. Ou seja, o servidor, que já tinha saído do Base, foi para Santa Maria e agora tem que deixar
Santa Maria, porque o Iges chegou lá também.
Eu sei que fazer saúde pública não é como irmos ao supermercado, pegarmos um determinado
produto que está numa prateleira e está resolvido o problema. Existe uma série de nuances para isso
acontecer, processos. O que discutimos ontem na nossa reunião, doutora Lívia, que ficou bem claro,
foram os nossos processos de retaguarda. Volta a questão do Iges, volta a questão da falta de pessoal.
Do que adianta encher o Distrito Federal com tendas da dengue, encher os bolsos desses empresários
que vêm sugar nosso dinheiro suado do SUS e não haver uma opção de retaguarda para os pacientes
que estão sendo recepcionados nas tendas da dengue? Não há um processo de internação ou
remoção. Ontem discutimos coisas básicas lá, como o lixo, um banheiro na tenda.
Estou citando diversos aspectos que eu queria falar para alguém da Secretaria de Saúde,
deputado Gabriel Magno. Por isso, a minha fala, hoje, é de chateação com esses gestores que estão lá
como em cabides de emprego do governo e nada fazem para solucionar o problema da nossa
população. Vamos ficar chovendo no molhado, repetindo problemas, problemas e problemas enquanto
ações deveriam estar sendo tomadas, como prevenir, investir no servidor, investir nos concursados,
nos colegas agentes comunitários de saúde, nos colegas técnicos de enfermagem, que, neste exato
momento, estão em uma manifestação no ICTDF, numa reunião ampliada que está havendo lá para
discutir essa terceirização. Ou seja, toda água corre para um único ralo: a terceirização.
Não duvido, deputado Gabriel Magno, de que, daqui a pouco, vai chegar um projeto a esta
casa para terceirizar a atenção primária como a solução de todo o caos que está sendo formado. Nós
não vamos permitir que isso aconteça. Nós não vamos deixar que isso aconteça.
Hoje, por exemplo, 228 técnicos de enfermagem e 115 enfermeiros que trabalham no ICTDF
não sabem o que vai acontecer com a vida deles, porque o Iges vai entrar lá. Quem garante o
emprego deles?
Ser servidor público hoje é uma missão. Não vejo como um privilégio. Não vejo assim:
“Estudamos para passar em um concurso público para estar aqui”. O servidor público hoje é um fiscal
do povo. Com o celular que todo mundo tem na mão e com as redes sociais, qualquer denúncia nossa
chega à mídia hoje. O servidor celetista terceirizado do instituto tem medo de usar a ferramenta como
instrumento de denúncia, porque ele vai sofrer retaliação dentro do órgão em que ele trabalha. Então,
essa não é a solução, não é a saída. Devemos tomar a atitude de investir no servidor e nomear os
concursados – na maioria das categorias, há profissionais médicos, enfermeiros, técnicos, agentes
comunitários de saúde, com o concurso vigente, só esperando a nomeação – em vez de chegar a essa
solução caótica que é terceirizar mais ainda o SUS, o sistema público de saúde.
Só para complementar, fiz mestrado agora, e a minha dissertação foi sobre os processos de
terceirização do sistema público de saúde. E – pasmem! – rodei o Brasil inteiro em busca de um
modelo de gestão de qualidade que complementasse o SUS público-privado. Não encontrei um estado
que me apresentasse um projeto que complementasse o SUS, ou seja, uma terceirização que viesse ao
encontro da qualidade que a nossa população merece.
Então, fica aqui o desabafo do Sindicato dos Técnicos de Enfermagem.
Conto com a Câmara Legislativa para nos ajudar nesse processo de não mais estender
terceirizações no Distrito Federal.
Muito obrigado. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Obrigado, Newton.
Antes de passar a palavra ao Fabrício, da Comissão de Saúde da OAB, passarei a palavra à
deputada Paula Belmonte. Hoje nos encontramos muito, pelo dia inteiro. Deputada, antes de a senhora
usar da palavra, me cobraram que eu falasse de alguns números de servidores que faltam na
secretaria.
Então, eu vou falar de todos os números, para não esquecer ninguém. Para enfermeiros: 834
cargos vagos; cirurgiões-dentistas: 648 cargos vagos – lembrando que o DF tem o menor índice de
cobertura de saúde bucal do Brasil. Para especialistas: 958 cargos vagos. Para a carreira Gaps, de
gestão e apoio: 8.427 cargos vagos; e médicos: 4.985 cargos vagos.
Só para deixar registrado o conjunto dos cargos hoje vagos na Secretaria de Saúde do Distrito
Federal.
Neste momento, concedo a palavra à deputada Paula Belmonte.
DEPUTADA PAULA BELMONTE – Boa tarde, senhor presidente, deputado Gabriel Magno. Nós
hoje tivemos uma manhã corrida, praticamente não almoçamos. Saímos daqui praticamente às 2 e
pouco da tarde. Nós estávamos falando a respeito da educação, o senhor é professor, entende muito
disso, e nós estávamos falando sobre o PDAF, que é um dinheiro que vai direto para escola.
Lá tivemos depoimentos, e aqui eu também ouvi alguns profissionais do serviço de saúde
falando da doença mental, da fragilidade que há no sistema. Não é muito diferente na educação, não é
muito diferente na segurança pública. E nós vamos ampliando isso, que é um problema da nossa
sociedade.
Estou vendo aqui muitos especialistas, médicos, enfermeiros, sindicalistas. Eu quero me colocar
como uma pessoa que não faz parte, não faz parte da minha vivência o que os profissionais de saúde
enfrentam. Muitas dessas nomenclaturas que vocês falam eu estou aprendendo. Por isso que eu fiz,
inclusive, questão de escutá-los.
Eu estou aqui representando uma mulher, uma cidadã brasiliense, mãe de 6 filhos, que foi
usuária do sistema do SUS; fui usuária de escola pública. E desejo do fundo do meu coração que
façamos da nossa capital federal uma referência de políticas públicas.
Nós estamos aqui, eu hoje como parlamentar – fui deputada federal; estou aqui como
deputada distrital –, e eu estou tendo a oportunidade de conhecer os meandros do Distrito Federal, e
estou assustada. Assustada, porque o que me fez entrar para a política, primeiro, foi uma dor:
infelizmente, eu perdi um filho com 2 anos de idade. Quando se fala da perda de 270 pessoas, nós
estamos falando de um amor de alguém. Só sabe a dor disso quem já passou por isso.
Nessa epidemia da dengue que temos aqui, eu tenho 2 conhecidas, e uma delas tem um filho
de 19 anos que foi intubado, e hoje está tendo de ter uma recuperação por conta da dengue. Ontem,
eu estive na Casa do Candango, e lá uma criança de 3 anos está sendo intubada e teve 2 espasmos, e
não conseguiram fazer o procedimento que essa criança necessitava por conta da dengue.
A mãe, a criança e o pai. Cada amor desse que morreu ou que teve sequelas e está tendo
sequelas, é o amor de alguém; é a esperança; é o sonho. Eu tenho saudade do sonho que eu não
realizei com meu filho. E olharmos a política sendo feita de uma maneira tão pragmática... Eu digo isso
todas as vezes que eu tenho a oportunidade de falar com o deputado Gabriel Magno, que tem uma
vertente ideológica, e eu tenho outra; mas estamos imbuídos por uma questão que é política pública.
A política pública não passa por um viaduto, ela tem de passar pela humanidade. A
humanidade de se fazer as coisas. A humanidade de olhar e falar o propósito daquilo. Infelizmente,
deputado Gabriel Magno, depois de uma audiência pública ontem na Monjolo, onde nós ficamos até
quase 2 horas da manhã vendo aquelas pessoas em uma situação de abandono e dando graças a Deus
por uma migalha. Hoje, vendo a situação das crianças, dos professores, dos diretores, eles têm de tirar
dinheiro do bolso para comprar óleo para a escola. Nós estamos falando da nossa capital federal, que
completará 64 anos no domingo. Nós estamos falando da nossa capital federal, que tem quase 60
bilhões de orçamento.
Chamo a atenção dos senhores, eu não tenho todo o conhecimento que vocês nos trazem aqui
sobre as carreiras, mas eu os reconheço, os senhores muitas vezes se dedicam e nos mostram a
importância do servidor público, a importância da continuidade de um trabalho e a importância,
deputado, de nós 24 parlamentares estarmos unidos para que o Governo do Distrito Federal venha,
sim, falar com esta casa; eu tenho me sentido desrespeitada. Esta audiência pública é seriíssima,
temos de ter aqui representante da saúde, da Secretaria de Saúde, mas nós temos de ter
representante do SLU, da Caesb, a educação tem de estar aqui presente, pois quando nós falamos da
epidemia da dengue, também estamos falando de limpeza. Nós temos de ter representantes da
sociedade civil, porque a população também é responsável por essa situação. Nós temos de ter aqui o
secretário de desenvolvimento urbano, que está deixando um monte de terra ser grilada, levando ao
crescimento desordenado da nossa cidade. Por que eu estou trazendo tudo isso aos senhores? Temos
de chamar as pessoas que passaram em um concurso público, que se dedicaram, sim, para servir à sua
missão.
Chamo a atenção dos senhores para o fato de que nós temos de ir um pouquinho mais para
cima. Eu falo aos meus filhos: às vezes, nós temos de ter uma visão de águia para entender que o
contexto é muito maior. O contexto é muito maior. Maior porque nós precisamos de políticas públicas
que se comuniquem e que utilizem o nosso dinheiro, pois todo dinheiro da população é para
investimento em políticas públicas. Nós estamos falando de 60 bilhões de reais! Estados imensos não
têm o valor que nós temos, e aqui nós agradecemos pelo pouco.
Há dias em que eu vou a uma reunião em regiões onde uma criança de 3 anos fala para mim:
“Tia, a senhora trouxe o pão? Tia, a senhora trouxe o pão?” Qual política pública está acontecendo
para essa criança, qual saúde ela tem, qual a possibilidade de ela se tornar um médico, um professor,
um doutor? E isso é responsabilidade da nossa sociedade porque, muitas das vezes, doutor José David,
nós não queremos conversar sobre política, mas nós precisamos conversar sobre política. Nós temos
que entender que precisamos escolher melhor os nossos representantes. A consequência de tudo que
nós estamos aqui passando é a escolha dos nossos representantes, a quem damos autonomia para
decidir por nós. E aqui, com respeito à democracia, Brasília reelegeu o governador.
Então, fica aqui a reflexão para todas as pessoas que estão nos escutando no YouTube, ou
aqui na Câmara Legislativa, com toda essa audiência: o que queremos para esse Distrito Federal? Eu
quero uma capital que faça ressurgir dentro dos nossos corações a esperança dos pioneiros que vieram
aqui construir; eu quero uma capital que tenha mais transparência, e eu falo isso pela Comissão de
Transparência, da qual sou presidente e o deputado Gabriel Magno faz parte.
O Iges tem feito um trabalho com transparência, e eu reconheço isso no doutor Juracy, mas
até hoje não mostrou o atingimento das metas que foram propostas! E nós estamos falando de
ampliação. Existem situações em que eles pegam o estoque de remédio da Secretaria de Saúde
emprestado, e não há controle!
Então, meus amigos, meus irmãos brasilienses, para termos uma política que realmente faça a
diferença na vida de cada um, e que esse amor que muitas mães e pais estão sofrendo de não estarem
aqui hoje, ou filhos que ficaram órfãos, nós precisamos nos colocar no lugar de cidadão desse Brasil. E
que tenhamos convergências, principalmente na política de Estado, colocada com humanidade. Hoje,
infelizmente, eu vejo um grande balcão de negócios.
Que Deus o abençoe, deputado Gabriel Magno. V.Exa. sabe que estou à disposição. Há
algumas compreensões, mas penso que nós precisamos nos unir em prol do Distrito Federal, que está
sofrido, com uma população sofrida, humilhada pela Secretaria de Saúde, pela Secretaria de Educação,
e por todas as políticas públicas que envolvem o ser humano.
É muito bonito e importante construir, mas, primeiro, nós temos que cuidar.
Que Deus abençoe a todos. Obrigada.
Peço licença por ter de me retirar em razão de uma consulta médica, mas vou acompanhar
depois.
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Obrigado, deputada Paula Belmonte. Agradeço
sua presença, a sua fala é sempre muito importante. A deputada tem feito um trabalho fundamental
em defesa dos direitos das crianças, que é uma de suas bandeiras.
Eu tenho dito, deputada, que a Constituição federal só fala isto para as crianças: que ela deve
ser prioridade absoluta para o Estado. Eu repito que, enquanto nós tivermos criança sem escola,
criança sem atendimento na saúde – e, agora, a doutora Lívia lembrou que começam de novo os
problemas da sazonalidade... Nenhuma obra de viaduto deveria ser feita enquanto as crianças não
tivessem os seus direitos garantidos. Isso significa reforçar o serviço da saúde, da educação e da
assistência social, que a senhora tem defendido muito bem nesta casa.
Antes de V.Exa. sair, quero combinar, ao final, de marcarmos uma visita ao Tribunal de Contas
do Distrito Federal e ao Ministério Público do Distrito Federal, com o conjunto da representação das
entidades, para levar o resumo dos encaminhamentos e, na segunda-feira, apresentar essas demandas
no Colégio de Líderes. Obrigado, deputada.
Vou passar a palavra ao doutor Carlos Fernando, vice-presidente do Sindicato dos Médicos. O
Fabrício, gentilmente, cedeu o seu lugar e trocou a ordem de fala porque o Carlos vai precisar sair.
Depois falará o Fabrício, da Comissão de Direito à Saúde da OAB. Em seguida, passarei a palavra às
pessoas que fizeram as inscrições e, ao final, vou sistematizar os encaminhamentos.
Concedo a palavra ao doutor Carlos Fernando, do Sindicato dos Médicos.
CARLOS FERNANDO DA SILVA – Boa tarde a todos. Na pessoa do deputado Gabriel Magno,
cumprimento todo o Plenário.
Deputado, em primeiro lugar, houve uma comissão sobre o Iges, há um mês, que o senhor
presidiu, e eu não tive tempo de cumprimentá-lo pela brilhante apresentação que o senhor fez em
relação ao orçamento do GDF na área da saúde, ao tempo em que não há um investimento crescente,
que o senhor mostrou, desde 2012, e como o fundo institucional vem carregando o nosso GDF, o que é
um absurdo.
Ouvi palavras brilhantes de pessoas extremamente preparadas a cada dia mais. O Jorge falou
muito bem, assim como a deputada Paula Belmonte e o professor José David. De tudo o que foi falado,
nós sabemos da necessidade de investimento na situação da saúde pública e na publicidade, que é
necessária para a saúde pública. Publicidade essa que, como bem citou o doutor David, a aids diminuiu
e melhorou, mas os casos voltaram a subir novamente porque a publicidade parou. A dengue é uma
doença social que precisa do agente de saúde na casa das pessoas. Isso foi só para relembrar
rapidamente. O que eu vou falar é um pouquinho diferente.
Eu estou em Brasília há 37 anos e há 36 anos sou formado. Quando eu cheguei aqui, encontrei
uma das melhores saúdes públicas do país. Sou membro da Federação dos Médicos, viajei por esse
Brasil afora palestrando, e hoje, infelizmente, nós temos a pior saúde pública do país. Brasília só perdia
para as ilhas de excelência, lugares isolados, como a USP de São Paulo, de onde eu vim, a USP de
Ribeirão Preto, a Unicamp, a Universidade Federal de Porto Alegre e alguns outros centros.
Eu nasci SUS e, em 1988, nós já estávamos formados. Nós acompanhamos e me tornei
servidor público e professor de medicina por opção dentro do serviço público, formei muita gente e
muitos estão em todos os estados deste país. Eu assisti à caminhada da Câmara Legislativa e,
infelizmente – eu posso estar pecando por falar alguma coisa –, ela se tornou um balcão de negócio. A
Câmara Legislativa aprovou o Iges no mandato do Rollemberg, contra o que nós lutamos aqui.
Eu só vejo uma solução para isso, deputado: um grupo minoritário de deputados – o senhor, a
deputada Dayse Amarilio, a deputada Paula Belmonte, talvez o deputado Jorge Vianna – levar a
situação ao presidente da Câmara Legislativa para ver se há uma mobilização sobre o governador, para
que ele reverta essa situação da saúde no Distrito Federal. Eu não estou vendo mais nada como
solução, falando em nome do Sindicato dos Médicos, nós não estamos vendo mais nada a fazer.
Eu fui convidado para ser secretário de saúde no primeiro mandato do governador. Eu me
lembro como se fosse hoje, deputado Gabriel Magno – é até interessante essa história –, eu passei um
sábado à tarde com ele, dando um briefing do que era a saúde do Distrito Federal. Aliás, estive com o
Ibaneis, ele estava conosco quanto tinha 2% das intenções de voto; o Frejat desistiu da campanha; o
Fraga não aguentou o torpedo processual para cima dele, e nós perdemos a eleição. O Ibaneis ganhou
e me convidou para ser o secretário. Comecei na segunda-feira o governo de transição; na quarta,
entraram na minha sala no ICCB, e perguntaram para mim: “O que você vai fazer com o Iges?” Eu
respondi: “O que está combinado. O Iges é uma situação mínima de complementação; nenhum órgão
complementar no serviço público deu certo no Brasil inteiro. É só vocês pegarem um trabalho que o
Tribunal de Contas do Distrito Federal tem e mostrou. Não deu certo aqui, não deu certo em lugar
nenhum do Brasil. O que eu vou fazer com o Iges agora, com essa situação, é reorganizar isso e ver o
que conseguimos em 4 anos; organizar na Secretaria de Saúde.”
Veja só, deputado Gabriel Magno, na quarta à tarde, eu dei essa resposta. Na quinta de
manhã, eu estava indo para o governo de transição, o telefone tocou, era o Gutemberg, que me
perguntou: “Onde você está?” Eu falei: “Estou indo para o governo de transição”. Ele falou: “Volte para
o sindicato. Você não está ouvindo a CBN?” Eu disse: “Não, estou ouvindo música sertaneja na 107.1”.
Ele falou: “Então, coloque na CBN porque você foi demitido”. Eu falei: “Pela CBN? Chique para caralho.
Porra, pela CBN?” (Risos.) Eu nunca revelei isso, mas estou revelando porque quem sabe com esse
apelo vamos conseguir ser recebidos pelo governador.
Não sei nem se eu fui demitido pela CBN. Aí quem foi posto lá usava tornozeleira eletrônica,
vocês viram o que aconteceu com o Iges. (Risos.) Tornozeleira eletrônica, camburão, cadeia, Papuda.
Nenhum relatório no Tribunal de Contas passa, nenhum orçamento esclarece. É um verdadeiro cabide
de empregos, inclusive desta casa, infelizmente.
Então, deputado Gabriel Magno, eu acho que, se esses moicanos lutadores... Não é que não
queiramos o Iges, o Iges hoje tem até uma situação diferente, pelo número de empregados que há lá,
pelo número de servidores, pelo número de famílias. Hoje, uma mexida no Iges tem que ser diferente.
Nós também entendemos isso e temos essa lucidez. Há quase 8 mil empregos lá dentro. Vai-se
encampar tudo? Vai-se acabar com a Secretaria de Saúde de novo? Como se queria fazer no início do
segundo mandato?
A minha fala, com tudo que já foi esclarecido aqui, com as muitas soluções que existem, eu
penso, e o David sabe disso... Eu estava com o Marcelo Maia anteontem, e ele falou para mim: “Se não
houver campanha publicitária, a dengue vai vir muito pior do que essa no ano que vem”. Ela vai vir
muito pior, assim como as outras doenças respiratórias, o vírus sincicial e todas as outras coisas que o
mosquito carrega na mala dele.
Eu penso que há uma expectativa de solução, deputado Gabriel Magno. Vocês que lutam por
isso têm que se reunir com o deputado Wellington Luiz, com a presidência da Mesa, formar um pelotão
e ir ao governador para tentar uma decisão diferente dentro desta cidade.
Quando eu trabalhava na polícia em São Paulo – eu tinha meus 18 anos –, o Paulo Maluf era
tido como o Governador Tatu em São Paulo, nos anos 1980. Eu acho que o senhor não era nem
nascido, deputado, o senhor é muito jovem. Maluf furou a cidade de São Paulo inteira, pois havia a
previsão de que a cidade parasse nos próximos 30 anos – não fosse o metrô em São Paulo. Mas ele
não descuidou da saúde. Ele já tinha essa visão.
Aqui há tantas pessoas preparadas, tanto servidor de boa intenção, que dedica pela causa a
sua vida, a de sua família e tudo. Para o senhor ter uma ideia, eu tenho n colegas que poderiam
continuar trabalhando na Secretaria de Saúde por amor e não por dinheiro, porque isso nem muda
muito o nosso salário. Eu fui preceptor de residência e professor na Secretaria de Saúde por 32 anos.
Eu me aposentei. Muitos colegas estão indo embora pelas condições de trabalho, pelo desgosto, pelo
desânimo, pela descrença, pela situação em que a secretaria está.
Eu deixo aqui o meu apelo, em nome do sindicato: a Câmara Legislativa precisa tomar uma
providência junto ao Governo do Distrito Federal para que ele volte o olhar, a conduta e o interesse
para a área da saúde; senão ficaremos só na falácia. Obrigado. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Obrigado, doutor Carlos.
Só quero fazer um registro importante. Foi falado aqui algumas vezes, inclusive pelo Sindicato
dos Médicos, da questão do Iges como serviço complementar. Hoje, o Iges deixou de ser serviço
complementar, principalmente na atenção secundária, porque dirige todas as UPAs da cidade, inclusive,
agora, está na alta complexidade: Hospital de Base, cardiologia e transplantes. Há flagrantes
ilegalidades nesse processo. O Iges hoje não é mais um serviço complementar, e isso desrespeita
princípios constitucionais da organização do Sistema Único de Saúde. Acho que é importante deixar
esse registro.
Nós vamos repetindo todos os problemas que há com o Iges, e aqui há vários. Podemos passar
vários dias fazendo seminários sobre os problemas do Iges, mas é importante destacar as flagrantes
irregularidades e ilegalidades, como esse processo foi crescendo e foi se perdendo o controle sobre ele
também.
Quero deixar registrado que aqui nós estamos muito atentos a isso, assim como o conjunto das
entidades presentes.
Vou chamar o Fabrício Reis, da Comissão de Direito à Saúde da OAB.
Estão inscritos o Eduardo Machado, da Comissão dos Aprovados do Concurso da SES de 2018;
o José Vladimir, da Comissão de Avas e ACS; e a Patrícia de Souza, enfermeira.
Quem ainda quiser falar pode levantar a mão.
Ontem, vários de vocês me pediram para falar a fim de se referirem à secretaria sobre a
situação de vocês. Podem falar. A secretaria, infelizmente, não está presente, mas estão escutando de
algum lugar. No YouTube, já tivemos 140 pessoas ao vivo, uma delas deve ser da secretaria. (Risos.)
Concedo a palavra ao Fabrício Reis.
FABRÍCIO REIS – Que responsabilidade falar por último na mesa, depois de tanta coisa dita
aqui.
Eu quero parabenizar o deputado Gabriel Magno pela iniciativa de fazer esta audiência pública,
que eu acho que é um instrumento muito importante. Apesar de muitas pessoas criticarem audiência
pública, acharem que é só bate-papo, acho que é uma oportunidade ímpar de trazer informação e de
trazer muita clareza dos fatos, das situações, para a população. Temos agora a transmissão no
YouTube, em que está havendo um engajamento importante.
Cumprimento a mesa na pessoa da doutora Lívia, que está fazendo um trabalho muito bacana
e muito importante de combate à dengue em Brasília, por meio de uma organização de diversas
entidades. É um trabalho muito louvável.
A saúde pública é um tema sobre o qual é muito difícil não nos sentirmos muito frustrados e,
de certa forma, até derrotados, quando tratado aqui. Porque nada do que foi dito aqui é novidade, esta
não foi a primeira audiência pública tratando sobre o tema, nem vai ser a última. Essa questão da
dengue, por exemplo, não é como se fosse uma coisa inesperada: todo ano existe e estamos passando
pelo que estamos passando.
Apesar de todas as entidades, de tantas sugestões, de tantas ideias, de tantas soluções, vemos
que a secretaria faz um remendo criando as tendas. E é um remendo tão mal remendado que impactou
tanto na saúde pública que ela teve que fazer o remendo do remendo para contratar novas tendas,
para tentar – tentar! – consertar o que não foi bem arrumado a contento. A minha preocupação agora
é o depois. A previsão de duração das tendas é de 60 dias e, quando vencerem os 60 dias, como é que
vai ser a demanda? Afinal, o paciente com dengue vai ser hidratado, mas ele tem um depois também.
A dengue não some em um dia só e, às vezes, o atendimento tem outras necessidades.
Então, há várias camadas de problemas e de obstáculos que vão se acumulando muito. No mês
que vem, estaremos aqui para discutir sobre a situação calamitosa e epidêmica das doenças sazonais
respiratórias – principalmente infantis. Afinal, não há pediatra na secretaria. Então, uma mãe procura
um pediatra e não vai conseguir encontrar.
Como eu falei, não vai ser a primeira e nem a última vez que estaremos aqui conversando
sobre os problemas da saúde pública. E é muito frustrante porque vemos que a situação atual não é
uma novidade, até em relação à dengue, porque vemos que esse é o modus operandi da secretaria. Na
época da covid foi exatamente igual: houve inúmeras e incontáveis audiências públicas, discutindo
exatamente as mesmas coisas que estamos discutindo aqui agora. O remendo é o mesmo, só muda a
doença. Era tudo remendado, tentando fazer de uma forma que não era necessariamente uma solução
efetiva.
Em mais de uma oportunidade, eu já questionei representantes da Secretaria de Saúde,
perguntando sobre dados que justificassem a existência da tenda. Inclusive, nas nossas reuniões no
CRM, por 2 vezes, eu questionei isso, e a informação nunca foi dada. Qualquer dado, qualquer coisa
que justificasse a existência das tendas – o impacto positivo ou significativo na saúde pública, seja de
cura, seja de melhora, seja, sei lá, qualquer coisa –, não é fornecido.
Há uma certa estabilização da dengue em Brasília, mas não é porque a situação melhorou, é
porque chegamos a um platô que não tem como piorar mais. Então, não chega a ser um mérito da
política pública, mas é um buraco tão fundo a que chegamos que já batemos no fundo, não há para
onde ir mais. É complicado, porque fazemos reunião, oficiamos, mas não temos as respostas.
Entrando na questão do Iges, também percebemos a mesma coisa, deputado. A discussão do
Iges vem desde 2017. Há um longo caminho de discussões e de amparos e, apesar de tudo o que está
acontecendo, nós vemos que ele vem ganhando cada vez mais espaço. Primeiro, foi o Hospital de
Base; depois, o Hospital de Santa Maria; depois, UPA; agora, o ICTDF. Qual será o próximo? À boca
miúda já se fala de alguns outros hospitais que estão sendo preparados para o Iges assumi-los. É uma
preparação bem sutil, com a retirada de especialidades de referência para esvaziar o hospital para o
Iges entrar.
Então, essa é uma questão para a qual não temos resposta – e não há o mínimo esforço para
isso, na verdade. Nós vemos muitas sugestões, mas não conseguimos ver solução. Eu mesmo não
consigo pensar em o que poderíamos fazer em relação à situação da dengue e do Iges. CPIs do Iges já
foram feitas duas – e foram enterradas. Oficiar? Já houve incontáveis ofícios de diversas entidades.
Acionar os órgãos de controle? Já foram acionados. O que falta? Fica muito complicado.
Esta audiência pública, deputado, eu acho que é um reflexo importante – entra um pouco no
que eu acho que poderia ser a única solução. O problema é que a população ainda não tem noção de o
que é o Iges. Para a população, em geral, é tudo hospital público. Eles não sabem a diferença. A
deputada Dayse Amarilio chegou a comentar sobre essa falta de acessibilidade à população. E isso se
reflete aqui, nesta audiência pública. Nós estamos cercados de especialistas, de todo mundo que já
está envolvido nessa luta há muitos anos, mas na população, como um todo, nós não vemos esse
engajamento orgânico. Talvez no YouTube, mas, pelo que percebi pelos comentários de lá, eles
também são de especialistas, de pessoas envolvidas com a área de saúde. Mas a população não tem a
percepção e a noção de o que é o Iges, de o que ele representou e está representando.
Acho que talvez uma solução, ou uma tentativa de mudar alguma coisa – acho que esse é o
principal desafio –, seja fazer essa informação chegar à população de forma acessível, de forma que a
empodere, de forma que traga, de fato, cidadania para ela. As discussões que nós temos aqui, por
exemplo, em relação à nomeação do ACS, dos Avas, das novas previsões orçamentárias do Iges ficam
sempre aqui entre nós. Meu pai, minha mãe, minha avó, meus tios não têm a mínima ideia de o que é
o Iges.
Voltando à dengue, a população não tem sequer ideia de que nós somos o primeiro colocado
em contágio e mortes. As pessoas nem sabem como está a situação. Sabem que está ruim, mas essas
informações acabam não chegando. Eu acho que um desafio que envolveria todas as entidades aqui
representadas seria tentar fazer essa conscientização coletiva. Como? Aí teríamos que pensar juntos,
porque, de fato, é um grande desafio. Mas eu acredito que só uma mobilização social muito forte,
muito bem organizada – não apenas de manifestação, mas também de consciência e de exercício da
cidadania na próxima eleição – pode mudar alguma coisa.
Nós temos aqui uma discussão que é, infelizmente, repetitiva, com muitas coisas que já foram
repetidas diversas vezes. Eu, inclusive, estou sendo repetitivo na minha fala. Mas nós não conseguimos
ver um horizonte de soluções, pelo menos a curto prazo. Apesar de termos várias soluções, uma
solução prática, mesmo, fica totalmente inviável.
Queria só deixar, então, essa minha reflexão para pensarmos em formas de trazer a sociedade
como um todo para este debate. Uma audiência pública como esta é um grande primeiro passo. Há
muitas pessoas que criticam as audiências públicas, mas eu acho que elas têm um valor muito
importante, principalmente em ações como esta, com nós nos esforçando para fazer essa discussão
que aconteceu hoje chegar às pessoas. Então, fica aqui a minha solução: vamos trazer a sociedade
para tentar ver se, como sociedade, nós conseguimos mudar o que as instituições sozinhas não estão
conseguindo.
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Obrigado, Fabrício.
Vou chamar o Eduardo Machado, da comissão dos aprovados. Pode vir aqui para a tribuna,
depois vou passar a palavra para o José Vladimir. O Fabrício falou de uma questão que, às vezes,
falamos tanto, brigamos tanto, e parece que não vai dar em nada. Ontem, foi dia 17 de abril, Dia
Nacional da Reforma Agrária. Eu aprendi com o MST que governo e feijão só ficam bons com pressão.
Acho que cumpri este papel, aqui, mais uma vez, da pressão que as entidades, que a
sociedade civil e os órgãos de controle fazem. Esta casa também tem esse papel de pressionar, para
ver se esse feijão fica um pouquinho menos duro e mais gostoso.
Obrigado, Eduardo, pela presença.
Passo a palavra ao senhor Eduardo Machado.
EDUARDO MACHADO – Boa tarde a todos. Cumprimento a mesa, na pessoa do nosso
presidente, hoje, o deputado Gabriel Magno. Cumprimento a todos os presentes do plenário, em
especial, os meus colegas aprovados no concurso público de especialistas na Secretaria de Estado de
Saúde do Distrito Federal.
É muito revelador um momento com este, uma audiência pública em que há tantas autoridades
e tantas pessoas com know-how técnico para falar, para revelar números e fatos importantes.
É um prazer estar aqui falando e também contribuindo. Agradeço ao deputado Gabriel Magno a
oportunidade, a chance de estarmos nesta casa e de nos dar voz para que também possamos falar.
Aqui já foi falado dos números de testes que temos na Secretaria de Saúde. Eu sou
administrador de formação e quero muito, assim como os meus colegas, contribuir para a saúde
pública do Distrito Federal.
Nós somos aprovados em concurso público e pensávamos, deputado, que o difícil era passar na
prova do concurso, mas estamos vendo e constatando que o mais difícil, infelizmente, é que sejamos
nomeados.
O deputado falou de um número muito expressivo que diz respeito à nossa categoria,
especialistas, na qual há por volta de 950 cargos vagos. Se fizermos o exercício e imaginarmos o
tamanho da Secretaria de Saúde, nós conseguimos, facilmente, perceber que há um déficit muito
grande de pessoal somente na nossa carreira.
Falando, especificamente, da minha formação, da minha carreira e também dos colegas
contadores, nós temos por volta, hoje, de 480 cargos de administrador vagos na Secretaria de Saúde.
É muita gente. Quando pensamos em gestão, pensamos em planejamento, em execução com
excelência do que foi planejado, do que foi pensado, deputado, é um número exorbitante, é um
número gravíssimo de falta de profissionais qualificados para fazer funcionar a saúde no Distrito
Federal. Nós temos também um déficit muito grande de contadores. Os meus colegas estão presentes
aqui também. Há por volta de 100 cargos vagos de contadores na Secretaria de Estado de Saúde.
Só para ficar claro, há um processo para nomeação de 200 especialistas. Esse processo já
tramitou em todas as instâncias dentro do GDF. Paralelo a esse processo, tramita também um processo
de suplementação. Para que nós sejamos convocados e consigamos ajudar a Secretaria de Saúde e,
claro, por consequência, a população do Distrito Federal, é necessário que o Executivo assine essa
suplementação. Esse processo está parado já há alguns meses. A única atualização feita, tão somente
a cada mês que passa, é o recálculo do valor necessário para que essa suplementação seja utilizada.
Então, a cada mês que passa, ele reduz. É a única movimentação que há nesses 2 processos.
O mais engraçado é que existem outras nomeações sendo feitas, em outras categorias. O que
nos causa espécie é que todas, ou a maioria delas, por força de suplementação orçamentária. Então,
não há desculpa para o GDF dizer que não há recurso para que esses especialistas não sejam
convocados, porque eles estão nomeando outras categorias.
Eu quero dizer que a Secretaria de Saúde, o SUS...
Quando nós pensamos em saúde, pensamos em médicos, pensamos em enfermeiros. É óbvio
que, quando se pensa em saúde, vêm à memória esses profissionais. Mas quero dizer para vocês que a
saúde não é feita só de médicos e de enfermeiros. Há uma quantidade massiva de pessoas que
precisam trabalhar e se dedicar para que a saúde seja feita a contento, de forma a atender os anseios
da população. Estão aqui os nossos colegas Avas e ACS também, a exemplo de nós, especialistas. Nós
vemos que tanta coisa não funciona direito na secretaria, e é por falta de profissional. Não é,
deputado, por falta de know-how técnico daqueles que lá estão. É porque falta gente para trabalhar, é
porque os profissionais que podem engrossar as fileiras da Secretaria de Saúde estão aqui, pedindo
para serem convocados.
A deputada Dayse Amarilio esteve aqui, e eu gosto muito das falas dela. Ela é sempre muito
apaixonada, sempre muito marcante nas falas. Como ela é da saúde também, tem toda a propriedade
para falar. Como ela disse, ela destinou recurso para a Secretaria de Saúde, por meio do PDPAS, que
voltou, porque não teve como ser executado, pois não há gente na Secretaria de Saúde – pasmem! –
para executar o orçamento enviado para a Secretaria de Saúde. A exemplo disso, há diversos contratos
que não funcionam ou que já venceram, ou manutenções que podem ser feitas de forma preventiva,
mas não são feitas, porque não há gente para fazer. Falta profissional dentro da Secretaria de Saúde e
estão aqui, deste lado, 200, querendo trabalhar e querendo ajudar, deputado Gabriel Magno.
A última convocação feita para esse concurso foi, ainda, no ano passado. O nosso concurso
está vencendo. Na verdade, o Tribunal de Contas é quem está nos segurando, vamos dizer assim, com
o nosso concurso ainda ativo. Há uma divergência em relação à data de vencimento, então o Tribunal
de Contas suspendeu o prazo, a contagem do tempo, mas o processo já correu. Está muito fácil, está
muito simples para o Executivo conseguir nos convocar. Historicamente, os concursos para essa área
específica, dentro da secretaria, ocorrem a cada 10 anos. Vai demorar muito para que outro concurso
ocorra se tivermos por base o que foi feito historicamente. Então, por que não aproveitar os que aqui
estão e que querem muito trabalhar?
Só para que vocês entendam – e aí eu encerro a minha fala –, dados oriundos do Portal da
Transparência e do portal InfoSaúde dão conta de que – olhem mais uma vez, no exercício, o tamanho
da Secretaria de Saúde – só temos de ativos trabalhando dentro da Secretaria de Saúde 69 contadores
e, pasmem, 146 administradores. Se vocês enxergam o tamanho da máquina pública, o tamanho da
Secretaria de Saúde, essa quantidade de profissionais é ínfima para fazer uma gestão efetiva, que
atenda aos anseios da população.
Deputado, eu trouxe um resumo, que quero entregar em suas mãos para que faça parte do
documento, da ata e dos apontamentos que foram feitos para nortear também as suas informações.
Muito obrigado. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Obrigado, Eduardo. Quero parabenizar o
trabalho da comissão, que toda semana vem aqui, na galeria, e coloca faixa. Vamos receber o resumo,
Eduardo, e encaminhá-lo para as secretarias e todos os órgãos.
Concedo a palavra ao Vladimir. Depois falará a Patrícia de Souza.
JOSÉ VLADIMIR RODRIGUES – Eu gostaria de saudar o deputado Gabriel Magno, toda a mesa,
todos os presentes, todas as autoridades, entidades e associações. Uma boa-tarde a todos.
Eu sou Vladimir Rodrigues, faço parte da comissão dos Avas e ACS de contrato temporário. Vou
ser mais rápido por causa do tempo.
Além das nomeações de Avas e ACS, o que almejamos neste momento é também um novo
processo seletivo de contratação temporária para juntar forças no combate à dengue, entre outros
agravos.
As contratações são um serviço precário. Isso é o que dizem e é verdade, é um serviço
precário, mas já está sendo regularizado em vários estados e municípios fora do Distrito Federal.
Acredito que aqui, no Distrito Federal, com uma boa política, uma boa parceria, podemos regularizar
também esses contratos temporários.
A precarização consiste na falta de direito dos trabalhadores, na instabilidade. Em outubro de
2023, o STF aprovou que pode ser realizado concurso interno. Para vocês terem ideia, essa questão da
precarização está sendo desprecarizada aos poucos.
Nós realizamos um curso técnico de 10 meses. Foram 1.275 horas, tanto virtuais quanto
presenciais, ofertadas aos Avas e ACS, aos agentes de vigilância ambiental em saúde e aos agentes
comunitários de saúde. Foi financiado pelo Ministério da Saúde em todo o Brasil, ministrado pela
Universidade do Rio Grande do Sul, com apoio do Conasems. O custo foi de 300 milhões em todo o
Brasil.
Oferecemos nosso conhecimento e nossa experiência de vários anos de contratos passados,
que tiveram fim em 2023. Oferecemos o amor que temos pela saúde, pelo fortalecimento do SUS, e o
socorro à população do Distrito Federal.
Desde já agradecemos. Muito obrigado. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Obrigado, Vladimir.
Concedo a palavra à Patrícia de Souza, que é enfermeira do concurso de 2022.
PATRÍCIA DE SOUZA – Boa tarde a todos. Agradeço a oportunidade representar aqui, hoje, os
enfermeiros generalistas aprovados no concurso de 2022. Venho trazer uma reflexão.
Já faz alguns anos que o Governo do Distrito Federal optou pela entrega da gestão do antigo
Hospital de Base ao modelo de gestão do Iges e, até o momento, só há demonstração da sua ineficácia
e falta de transparência em sua gestão.
O modelo que foi apresentado como forma de solucionar o déficit de RH do SUS e dar
celeridade às contratações não tem demonstrado eficácia, já que uma das maiores queixas da
população é a falta de atendimento e a falta de estrutura adequada.
Existem atualmente, segundo o Portal de Transparência – que também já foi citado aqui pelo
deputado –, 834 cargos vagos de enfermeiros, e essa quantidade, na verdade, já está bastante aquém
da realidade, conforme o crescimento da população.
O concurso de enfermeiros generalistas, que são aptos a atuar em qualquer área de
complexidade da saúde, está homologado desde setembro de 2022 e contou com ínfimas nomeações,
tão poucas que nem sequer suprem a quantidade de carga horária deixada desassistida pelos
profissionais que já deixaram a SES-DF desde a homologação do concurso. Portanto, mesmo com
poucas nomeações já realizadas pelo governo, pouco mais de 300 nomeações, ainda estamos no
negativo no quantitativo de profissionais enfermeiros no SUS. Entendemos, então, que existe uma
precarização do serviço e um vício na terceirização, que só é sentido pelo usuário e pelos profissionais.
Um servidor da SES-DF é um profissional que passou por um concurso público e deve ser a
primeira opção para atuar na saúde da população. Isso não é o que tem acontecido, já que a expansão
do Iges tem sido a primeira escolha do governo para a atuação da saúde pública.
A gestão do GDF falha no momento em que investe – diga-se de passagem, um valor muito
alto – nas tendas da dengue, uma vez que priorizamos – até mesmo pela lei do SUS – o investimento
na atenção primária, o investimento no modelo único de saúde.
Portanto, solicitamos a tomada das devidas providências, a fim de que o governo realize a
convocação, com celeridade, dos aprovados do concurso de enfermeiros generalistas de 2022, e
rogamos que haja um cronograma de nomeações.
Encerro pedindo aos senhores e às autoridades aqui presentes que lembrem que são escudos
que protegem as políticas públicas da degradação. Fortalecer o SUS é garantir que as futuras gerações
possam usufruir, em todos os aspectos de suas vidas, uma política pública de saúde eficaz e presente.
Não há melhor forma de fortalecer o sistema do que inserir nele profissionais que sonham, estudaram
e passaram em concurso público, para contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços de saúde.
Assim como em uma guerra, um plano estratégico é necessário para vencer. Um cronograma de
nomeações para a fortalecimento do SUS se faz necessário.
Obrigada. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Obrigado, Patrícia.
Pergunto se mais alguém da mesa quer contribuir para o encerramento, para os
encaminhamentos.
Vou passar a palavra para a doutora Lívia. Antes, doutora Lívia, quero só ver se há algo mais
para combinarmos aqui. Vamos sistematizar o conjunto das propostas que ontem, na reunião da
frente, foi pactuado com as entidades para fazermos a entrega disso aos 24 parlamentares desta casa.
Eu havia mencionado, logo após a fala da deputada Paula Belmonte, que nós pediríamos uma
reunião com o presidente do Tribunal de Contas e com o Ministério Público. No que se refere ao
Ministério Público, uma reunião tanto com a Prosus quanto com o procurador-geral, a fim de
apresentarmos o conjunto das medidas, das propostas, enfim, a situação.
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Eu havia pensado com o Ministério Público do
Distrito Federal, mas podemos também fazer uma reunião com o Ministério Público do Trabalho.
Inclusive, com o Ministério Público do Trabalho, há uma audiência agora, fruto de uma provocação que
fizemos sobre aquela questão do Jovem Candango nas tendas. Tanto a secretária de saúde quanto
alguns representantes do GDF foram chamados para prestarem esclarecimentos. Podemos também
marcar uma reunião com o Ministério Público do Trabalho.
Na segunda-feira, no Colégio de Líderes, vamos reforçar o pedido para tirar o regime de
urgência do projeto de lei que amplia o Iges, a fim de que ele só venha para esta Casa depois de
passar pelo Conselho de Saúde. Vamos também reforçar o pedido de audiência com o governador do
Distrito Federal, que é um dos pontos que foi obtido na reunião da frente, e com as 3 secretarias que
não estiveram presentes hoje.
No geral, esse é o conjunto dos encaminhamentos. Se alguém quiser complementar, vou
passar a palavra para a doutora Lívia, mas deixo aberta a inscrição para quem quiser falar, como já
está inscrito o doutor José David.
Concedo a palavra à doutora Lívia.
LÍVIA VANESSA RIBEIRO GOMES PANSERA – Eu gostaria, em primeiro lugar, de fazer uma
correção na minha fala. Quando coloquei as propostas que deliberamos ontem, houve um problema de
entendimento, uma informação equivocada.
Havíamos colocado a convocação de profissionais de saúde, de uma forma geral, aprovados no
curso público, mas nos foi informado que para as categorias de especialistas não havia concurso
vigente. Por isso, colocamos a proposta: “Para as categorias que não possuem concurso vigente,
sugere-se a contratação temporária emergencial”. Colocamos também a realização de concurso público
para carreiras de saúde da SES-DF.
Então, tomo a liberdade de retirar esta questão de solicitar contratos temporários para as
categorias que já têm concurso público vigente, porque foi a informação que chegou até nós. (Palmas.)
Retiramos isso, porque o nosso compromisso é com o fortalecimento do SUS, com uma reestruturação.
Não adianta vivermos de emendas.
Falando em emendas, enquanto estávamos na audiência, recebi 3 mensagens de 3 pediatras
do HMIB, relatando o caos: agressão, problema de falta de leito, crianças internadas em cadeiras...
Daí, eu me lembrei da fala do Jorge, que pontuou assim: “Nós seguimos apagando incêndios
justamente porque não existe planejamento”. Não há planejamento, não há ações planejadas. Tudo
que se faz é apagar incêndio. Falta, também, a capacitação dos gestores, como foi citado, para lidar
com os problemas de saúde pública, porque não basta só ficar apagando incêndio, temos que resolver
um problema estrutural.
Quanto a algumas questões, eu vou um pouquinho mais adiante, porque eu acho que não é só
apagar incêndio. Há questões que estão sendo abordadas com maquiagem, não se está nem apagando
incêndio, mas fingindo que se está arrumando. Eu acho que, às vezes, desanimamos um pouco quando
estamos em uma reunião tão importante, com tantas entidades, com tantas pessoas se dedicando para
tentar melhorar a saúde pública do Distrito Federal, e não há resposta alguma do gestor, não há
nenhuma resposta do Executivo.
Nós nos sentimos um pouco desanimados. Mas também ouvimos – na última fala – pontuarem
que, de qualquer forma, as entidades são escudos que protegem o SUS. Temos que continuar, temos
que fazer barulho, temos que reclamar, porque o Governo do Distrito Federal não pode se colocar em
uma posição de, simplesmente, não escutar e não receber a sociedade civil. São instâncias diferentes
de poder. Estamos em uma casa legislativa, em que os deputados ocupam uma posição de poder e
foram colocados aqui por meio do voto popular, assim como o governador do Distrito Federal está lá
pelo voto popular. Então, S.Exa. nos deve satisfação, sim. S.Exa. tem que nos receber. Estamos desde
o início do mês de fevereiro cobrando mudanças, ações, tentando uma reunião, fazendo sugestões, e a
resposta que temos é nenhuma.
Eu lhes agradeço, mais uma vez, a oportunidade. O CRM-DF está à disposição para continuar
este debate. Acredito que, junto com todas as outras entidades, é importante mantermos essa Frente
de Defesa da Saúde do Distrito Federal. Acredito que precisamos, sim, dessa reunião com o Tribunal de
Contas, com o Ministério Público. Nós precisamos provocar todas as instâncias de poder para
chegarmos a uma mudança realmente estrutural.
Obrigada. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Obrigado, doutora Lívia.
Concedo a palavra ao José David.
JOSÉ DAVID URBAEZ BRITO – A presidenta Lívia me contempla um pouco na fala, porque eu
insisto em que deve haver no documento um planejamento sério, objetivo, com todos os requisitos
necessários para, pelo menos, os próximos 5 anos – temos como fazer isso, o Jorge falou muito bem –,
pois a perspectiva é que essa policrise se acentue ao longo dos próximos anos.
Temos a sensação de que o incêndio é feito para que consuma tudo mesmo, não é nem para
apagar o incêndio mais, é para que ele próprio já acabe com o problema.
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Obrigado. Anotado.
Eu vou fazer um convite, até para pensarmos, pelo menos no ano que vem, nesse
planejamento. Não há data, porque isso fica condicionado ao dia em que a proposta chegará a esta
casa, mas está previsto que a proposta de lei orçamentária, a LDO de 2025, chegue no mês de maio.
Já combinamos, também, de fazer uma audiência pública da Comissão de Educação, Saúde e
Cultura, para fazermos o recorte da LDO, quanto ao debate da saúde, com a discussão do orçamento
do ano que vem, da LDO 2025 – que é votada e aprovada na Câmara Legislativa do Distrito Federal no
final do primeiro semestre, no final de junho –, para já indicarmos essas mudanças necessárias, essa
recomposição do orçamento, seja de nomeação, investimento de carreira, ampliação da rede do
atendimento, enfim, todo o debate de orçamento que permeia a aplicabilidade da política pública.
Não havendo mais nada a tratar e reforçando esses encaminhamentos com todos os adendos,
quero agradecer a presença das entidades; de todos vocês; da turma da nossa comissão da Câmara
Legislativa; do Cerimonial, Rodrigo e Sara; da Copol, Polícia Legislativa, Fabiana, Mayara, Janaína,
Hermano e João Paulo; das garçonetes, Sara e Rose; do Saple, Setor de Apoio ao Plenário; e da TV
Câmara Distrital, que permitiu que esta audiência fosse transmitida.
Obrigado. Boa noite a todos e todas.
Nada mais havendo a tratar, declaro encerrada a presente comissão geral, bem como a sessão
ordinária que lhe deu origem.
(Levanta-se a sessão às 18h17min.)
Observação: nestas notas taquigráficas, os nomes próprios ausentes de sites governamentais oficiais foram reproduzidos de
acordo com a lista disponibilizada pelo Cerimonial desta casa ou pelo gabinete do deputado autor do requerimento de realização
deste evento.
Siglas com ocorrência neste evento:
ACS – Agente Comunitário de Saúde
AIDS – em português, Síndrome da Imunodeficiência Humana
AMB – Associação Médica Brasileira
Avas – Agente de Vigilância Ambiental em Saúde
Caesb – Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal
Conasems – Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde
Copol – Coordenadoria de Polícia Legislativa
Coren-DF – Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal
CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito
CRM-DF – Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal
Gaps – Gestão e Assistência Pública à Saúde
GDF – Governo do Distrito Federal
HIV – em português, Vírus da Imunodeficiência Humana
HMIB – Hospital Materno Infantil de Brasília
IC – Instituto de Cardiologia
ICCB – Instituto Clínico e Cirúrgico de Brasília
ICTDF – Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal
Iges-DF – Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal
InfoSaúde-DF – Portal da Transparência da Saúde do Distrito Federal
LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias
LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal
MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
OAB – Ordem dos Advogados do Brasil
PDAF – Programa de Descentralização Administrativa e Financeira
PDPAS – Programa de Descentralização Progressiva de Ações de Saúde
PNAB – Política Nacional de Atenção Básica
Prosus – Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde
Samu – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
Saple – Setor de Apoio ao Plenário
SES-DF – Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal
Sinan – Sistema de Informação de Agravos de Notificação
Sindate-DF – Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Distrito Federal
Sindivacs-DF – Sindicato dos Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde e Agentes Comunitários de Saúde do Distrito Federal
SLU – Serviço de Limpeza Urbana
STF – Supremo Tribunal Federal
Sugep – Subsecretaria de Gestão de Pessoas
SUS – Sistema Único de Saúde
TCDF – Tribunal de Contas do Distrito Federal
TPD – Trabalho em Período Definido
UBS – Unidade Básica de Saúde
UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro
Unicamp – Universidade Estadual de Campinas
UPA – Unidade de Pronto Atendimento
USP – Universidade de São Paulo
UTI – Unidade de Terapia Intensiva
As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.
Documento assinado eletronicamente por MIRIAM DE JESUS LOPES AMARAL - Matr. 13516, Chefe do
Setor de Registro e Redação Legislativa, em 19/04/2024, às 23:05, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1632103 Código CRC: 55B14970.
DCL n° 058, de 21 de março de 2024 - Suplemento
Ata Circunstanciada Sessão Ordinária 17/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA CIRCUNSTANCIADA DA 17ª
(DÉCIMA SÉTIMA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
TRANSFORMADA EM COMISSÃO GERAL
PARA TRATAR SOBRE O SISTEMA DE BILHETAGEM AUTOMÁTICA –
SBA, NO SISTEMA DE TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO
DO DISTRITO FEDERAL – STPC/DF,
DE 14 DE MARÇO DE 2024.
INÍCIO ÀS 15H04MIN TÉRMINO ÀS 17H29MIN
PRESIDENTE (DEPUTADO MAX MACIEL) – Declaro aberta a presente sessão ordinária de
quinta-feira, 14 de março de 2024, às 15 horas e 4 minutos.
Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Convido o deputado pastor Daniel de Castro a secretariar os trabalhos da mesa.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Bom dia, presidente. Bom dia a todos que assistem
a nós pela TV Câmara e aos servidores desta casa.
PRESIDENTE (DEPUTADO MAX MACIEL) – Dá-se início aos
Comunicados da Mesa.
Sobre a mesa, Expediente que será lido pelo Sr. Secretário.
(Leitura do expediente.)
PRESIDENTE (DEPUTADO MAX MACIEL) – O expediente lido vai a publicação.
Sobre a mesa, as seguintes atas de sessões anteriores:
– Ata sucinta da 15ª Sessão Ordinária, de 12 de março de 2024;
– Ata sucinta da 9ª Sessão Extraordinária, de 12 de março de 2024;
– Ata sucinta da 10ª Sessão Extraordinária, de 12 de março de 2024.
Não havendo objeção do Plenário, esta presidência dispensa a leitura e dá por aprovadas sem
observações as atas mencionadas.
Em razão da aprovação do Requerimento nº 1.128/2024, de autoria do deputado Max Maciel, a
sessão ordinária de hoje, quinta-feira, 14 de março de 2024, fica transformada em comissão geral para
tratar do Sistema de Bilhetagem Automática no Sistema de Transporte Público e Coletivo do Distrito
Federal.
(A sessão transforma-se em comissão geral.)
PRESIDENTE (DEPUTADO MAX MACIEL) – Nós vamos suspender temporariamente a comissão
geral e já retornamos os trabalhos.
Está suspensa a comissão geral.
(Suspensa às 15h08min, a sessão é reaberta às 15h29min.)
PRESIDENTE (DEPUTADO MAX MACIEL) – Está reaberta a sessão.
Sob a proteção de Deus, reiniciamos nossos trabalhos.
Ao dar as boas-vindas a todos e todas presentes, tenho a honra de declarar abertos os
trabalhos desta comissão geral para debater sobre o sistema de bilhetagem automática no sistema de
transporte público do Distrito Federal.
A partir deste momento, gostaria de convidar todos que estão sentados nas cadeiras verdes
que venham e se sentem no dispositivo aqui à frente. Todos que estão sentados atrás, as assessorias,
podem se sentar conosco.
Para vocês que acompanham pela TV Câmara Distrital, aqui pelo plenário ou pelas redes de
comunicação desta casa, a comissão geral irá tratar sobre o sistema de bilhetagem automática no
sistema de transporte público e coletivo do Distrito Federal.
Convido para compor a mesa o senhor secretário de Estado de transporte e mobilidade urbana
do Distrito Federal, Zeno Gonçalves; o senhor diretor de operações e manutenção do metrô DF, Márcio
Guimarães; o senhor superintendente de mobilidade do Banco Regional Brasília, Saulo Nacif Araújo.
A partir deste momento, estão abertas as inscrições para aqueles que desejam fazer uso da
palavra. Eu peço aos presentes que levantem a mão para que a nossa equipe possa anotar seus nomes
para deixar na mesa e para fazer o registro das presenças nesta sessão.
Você que acompanha a comissão geral pelo YouTube pode deixar também as suas
contribuições on-line para que tão logo possamos vê-las.
Todos já estão no dispositivo.
Antes de fazer as considerações iniciais das autoridades da mesa, quero tecer um tema inicial.
Ao longo do ano de 2023, ocupando a presidência da Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana
desta casa, nós nos empenhamos, incansável e incessantemente, na busca por melhores condições
para o transporte público do Distrito Federal. Enviamos ofícios, realizamos audiências públicas,
protocolamos projetos de lei, entre outras medidas, tudo em prol da garantia de uma mobilidade
democrática acessível que garanta o acesso à cidade de todas, todes e todos.
Ressaltamos, nesse aspecto, que já emitimos o Ofício nº 2, em 2023, e o Ofício nº 15, em
2024, ambos direcionados à Secretaria de Estado de Transporte e Mobilidade, contendo diversos
questionamentos acerca do sistema de bilhetagem automática. Inúmeras foram as reivindicações e
denúncias que recebemos da população relatando dificuldade ao tentar utilizar os cartões de vale-
transporte nos validadores tanto na estação do metrô quanto no BRT e nos ônibus da cidade. Assim, a
presente discussão será focada na urgente necessidade de corrigir e apontar quais são essas falhas de
forma definitiva, para atingir a real origem de tais problemas, visando a ofertar aos usuários do
transporte público um serviço confiável, ininterrupto e seguro.
Por isso, atento às demandas da população – com a qual já tenho um vínculo de confiança
muito grande, assim como com esta casa e com outros órgãos de controle –, bem como visando à
concretização do direito social e do status constitucional do transporte, nós nos orgulhamos de abrir a
presente comissão geral para tratar do sistema de bilhetagem.
Antes de passar a palavra aos oradores, eu queria fazer o registro, de público, de que, diante
de todas essas nossas pontuações, sejam elas por ligação direta ou por ofício, tanto o Metrô-DF quanto
a secretaria e o BRB sempre prontamente se colocaram solícitos a atender a demanda e a apresentar...
O objetivo central desta comissão geral parte, primeiro, de um processo de modernização que
Brasília vivenciou. Nós tínhamos o vale-transporte em papel – eu sou dessa época – e o passe livre era
um bilhetinho que se compensava. Nós passamos para a modernidade dos cartões e agora para uma
nova tecnologia que é o V6.
Vamos explicar o que é isso para as pessoas que estão em casa. Hoje, salvo engano – vou
passar a palavra ao secretário –, 85% dos ônibus no sistema de transporte público já possuem essa
nova tecnologia, que vai permitir, primeiro, que a bilhetagem seja automática. Hoje, toda vez que uma
pessoa passa o cartão na bilhetagem, seja o vale-transporte, seja o cartão mobilidade, seja o passe
livre, no sistema, sobretudo, nos ônibus, só quando esse ônibus chega à garagem é que se alimenta o
sistema de bilhetagem, e este passa a ter noção de quais foram os pontos em que mais embarcaram
pessoas, e qual quantidade embarcou. Com a tecnologia V6, sendo esta homologada e com internet
embarcada nos ônibus, essa informação será simultânea. Passou o cartão no sistema, salvo engano,
isso já entra e acessa o sistema de bilhetagem. Essa tecnologia também vai permitir à população que
não possui nenhum desses cartões utilizar o seu próprio cartão de débito e crédito, que também é mais
uma oportunidade. Mas nós sabemos que, para permitir cartão de débito e crédito, nós precisamos
homologar esse serviço, porque alguém vai ter que pagar uma taxa por esse processo. Essa taxa vai
ter que ser absorvida de alguma forma.
Hoje, esse sistema já funciona muito bem no Metrô-DF e na TCB. Então, toda vez que um
usuário do sistema recarrega o seu bilhete único em qualquer estação, ou pela internet, no aplicativo
do BRB, tanto na TCB quanto no metrô, salvo engano, em questão de poucos minutos, o sistema já
está valendo; porém, no sistema dos ônibus, ainda não. A pessoa precisa esperar 24 horas para poder
utilizá-lo, pois o ônibus tem de chegar à garagem para o sistema receber as informações, a fim de que
a pessoa possa usá-lo. A nossa busca é para que os validadores V6 também permitam que, quando se
recarregar esse sistema em determinado ponto ou pela internet, em poucos minutos, a pessoa também
possa ter acesso.
A ideia – oficializamos aos senhores – era fazermos esse panorama geral e entendermos como
está se dando essa evolução; como o BRB Mobilidade, que está gestando a bilhetagem, funciona, de
fato; quais são as falhas do sistema, se são pontuais ou se são coletivas, e como estamos buscando
para resolvê-las.
Dando início aos trabalhos, vou convidar para fazer uso da palavra o secretário de transporte e
mobilidade, senhor Zeno José Andrade Gonçalves, para suas considerações iniciais.
ZENO JOSÉ ANDRADE GONÇALVES – Deputado Max Maciel, (Falha na gravação.) do Metrô,
senhoras e senhores, cumprimento a todas e a todos aqui presentes, meus colegas da Semob.
Deputado, eu queria inicialmente, em nome da Semob, agradecer a convocação desta
audiência. Acho que este é um tema muito sensível e importante para a sociedade. Esta casa de leis, a
Câmara Legislativa, é o espaço mais democrático, mais plural e legítimo para que o governo venha a
debater com a sociedade e com os parlamentares, que, na nossa visão, são grandes artífices da
modernização legislativa, do aperfeiçoamento do sistema, porque tudo passa pela Câmara Legislativa,
e nós precisamos continuar ampliando esse debate.
O BRB vai fazer uma apresentação. Para aqueles que assistem a nós no YouTube, pelo canal
da Câmara Legislativa, aproveito para fazer um cumprimento especial. O Saulo vai demostrar os dados,
os grandes números do sistema desde o seu histórico, mas eu quero destacar 2 aspectos importantes.
Obviamente eu vou anotar todas as intervenções, todos os questionamentos, para, no final,
dentro do possível, nós falarmos sobre esses assuntos que foram abordados aqui.
O primeiro deles é um dado interessante que eu busquei hoje na nossa ouvidoria. Em 2018,
ainda no advento da autarquia DFTrans, Saulo, cerca de 70% das reclamações de ouvidoria do antigo
DFTrans eram sobre problema de bilhetagem. Esse número vem caindo e, em 2023, foi apenas 18% –
o que ainda é muito. O ideal seria zero vírgula alguma coisa de reclamação. Então, entendemos o
porquê de audiências como esta.
Nossa meta o que é? Zerar as reclamações. É uma meta que temos que perseguir –
concordam? –, porque se falarmos: “Não, está bom 15%”, vamos nos acostumar que ainda há
problema. Nós não podemos ter problemas. Nós temos que aperfeiçoar a biometria; resolver o
problema dos portadores de necessidades especiais que vão com acompanhantes; da mãe que passa e
tem problema de biometria; daquele aluno que entra de recuperação e tem que ir à escola fazer
atividade extracurricular, o cartão está bloqueado, e a escola não comunica. Nós temos perfeito
conhecimento disso.
O BRB é um parceiro de conversa diária sempre. Por mais que caiba ao Banco de Brasília fazer
a operacionalização do sistema, a Semob é a gestora e a responsável, porque nós somos os
formuladores e gestores de políticas públicas do transporte, assim como a Câmara Legislativa as valida
e as propõe também. Como agente do Poder Executivo, nós temos que cumprir o nosso papel, que é
atender o usuário. Nós precisamos garantir o direito que a legislação já estabeleceu para o estudante e
para o portador de necessidade especial.
Houve um avanço nesses direitos, nessas conquistas. A nossa equipe, deputado, está
debruçada sobre essa nova legislação, refazendo os fluxos internos, procedimentos, debatendo junto
com o BRB. Nós tivemos mais de uma reunião sobre como vamos ajustar os procedimentos, para
orientar as operadoras, para a questão das atividades extracurriculares, a ampliação que foi ofertada
agora pelas leis, cujos vetos caíram e estão já sancionados, estão já em vigor, já para aplicação
imediata.
Além dessa informação da queda dos números de reclamações, que é um sinal positivo... nos
indica que estamos, pelo menos, no caminho certo, Saulo. Estão caindo as reclamações, e a nossa
meta é zerá-las. Isso é o indicador que perseguimos e monitoramos o tempo todo.
Estou aqui com o nosso subsecretário de controle da gratuidade, que tem essa relação do BRB
sobre bloqueio ou não de cartões. Ele já está aperfeiçoando o processo para permitir a ampla defesa,
para que não haja penalidade em excesso, para que não haja bloqueio indevido, porque isso também é
um problema. O volume é considerável, temos que avaliar cada caso, para que não se cometam
injustiças.
Outra informação, para encerrar essa minha pequena intervenção nessa fala, é que, dos 2.957
veículos cadastrados no STPC, no nosso sistema – esta informação me foi trazida pelo Roberto há
pouco e está atualizada pela Subsecretaria de Operações – nós já temos 2.888 validadores recém-
instalados.
Na São José, que agora é BSBus, ainda faltam 276 validadores. Todos já adquiridos, e os
ônibus estão chegando e chegam ainda, a maioria, até a primeira ou segunda semana de abril, não é,
Roberto? E, aí, há o processo de instalação do validador. É complexo, mas eles estão instalando. Então,
nós vamos conseguir atingir a meta, ainda em abril, de termos 100% da nossa frota com os
validadores V6. Evidentemente ainda vão faltar ajustes de sistema de emissão de pacotes de dados,
de delay de transmissão, que são ajustes técnicos.
O sistema está todo sendo aperfeiçoado. O BRB monitora isso muito de perto, com a
Transdata. E nós, como gestores do sistema, ficamos cobrando o BRB, acompanhando e fazendo a
nossa parte, para garantir que o usuário tenha essa facilidade.
A partir daí, uma série de benefícios vão acontecer – tudo isso que o senhor citou na sua fala
inicial – além da possibilidade de termos um centro de supervisão operacional ou centro de controle em
tempo real. A fiscalização vai melhorar. O índice de qualidade de transporte, vamos poder aferir com
mais precisão. O usuário vai ter o controle da linha de horários. Vamos ter, nos terminais, os painéis,
como há em Goiânia, com os horários dos ônibus chegando. Vamos conseguir dar um passo importante
para a tranquilidade e melhoria do serviço que é prestado pelas operadoras. O governo tem que
garantir a melhor qualidade possível.
PRESIDENTE (DEPUTADO MAX MACIEL) – Obrigado, secretário Zeno. É importante dizer que
estivemos reunidos recentemente. Fico feliz e até comentei com o senhor sobre a entrevista boa que
saiu no Jornal de Brasília, falando da importância de se começar a enxergar a necessidade de
ampliarmos a fonte de arrecadação para o sistema de transporte público do Distrito Federal e de como
mantemos a ampliação de gratuidade – está aqui o deputado Fábio Félix, autor da lei que amplia o
passe livre aos estudantes do Entorno. Vamos também avançar na perspectiva de como fortalecer esse
transporte coletivo de massa nas cidades. Vocês podem contar conosco para essas contribuições
necessárias.
Quero registrar a presença de Bárbara Magalhães, da FSB Comunicação; do senhor Francisco
Queimado, do BRB; da Cristine Gentil e da Luciana Coelho, do Metrô-DF. Obrigado por estarem aqui.
Passaremos a palavra ao diretor de operações e manutenção do Metrô, Márcio Aquino. Tanto
para você, Márcio, quanto para o Saulo, há alguns pontos que mais chamaram a atenção. Vocês são
operadores diretos dessas frentes da mobilidade: um transporte de massa como o metrô e todo o
sistema de bilhetagem que engloba a política do Distrito Federal.
Primeiro, uma dúvida interessante é como vocês contabilizam e como funciona, hoje, a questão
da melhor idade. Antigamente, havia um cartão, mas, hoje em dia, eles apresentam a identidade e já
embarcam. Como é aferida essa quantidade de pessoas com a melhor idade, se o cartão não está mais
sendo usual e apenas com a identidade automaticamente eles têm acesso? Há esse controle de
quantas pessoas estão na melhor idade e usando o serviço de mobilidade?
Outro ponto: para as pessoas que gostam e querem realizar as recargas, seja no sistema do
BRB Mobilidade, no Cartão Mobilidade, seja para adquirir a entrada no metrô, a grande dificuldade é a
necessidade de se ampliarem os pontos de recarga. Se eu não tenho internet naquele momento, por
uma série de dificuldades que há, inclusive em ter acesso à internet pelo celular – às vezes, é só um
aplicativo e não se permite o acesso, de fato, a um link –, como é que estão pensando esses pontos? A
fim de tentar reduzir aquele impacto de ter que liberar a catraca pela ausência de um servidor naquele
momento, há a possibilidade de haver um ponto de recarga eletrônico no Metrô, para aquisição do
bilhete eletronicamente, e também como está o BRB Mobilidade, na perspectiva de espalhar, pelas
unidades do Distrito Federal, esses pontos de recarga, seja em padarias, enfim, essas coisas que são
outras mobilidades B2B da ação.
Outro ponto para os senhores já trazerem nas suas falas: a grande reclamação, por parte dos
estudantes, tem a ver, necessariamente, com o início do período letivo, tanto nas férias, quanto na
volta do período letivo. O secretário Zeno já pontuou um pouco isso. É exatamente quando a pasta da
educação manda o cronograma existente ao BRB Mobilidade, mas sempre há falhas, porque, sobretudo
na Universidade de Brasília, o nome do estudante está ali colocado só até sexta ou só até sábado, mas
ele tem um curso de verão, por exemplo, que não foi atualizado. Nesses momentos do ano letivo e das
férias, é quando nós recebemos muita reclamação. É quando ele vai passar o validador, que até passa
duas vezes – porque há aquele momento em que estava bloqueado, mas passa –, mas, ainda assim,
dá erro, tendo em vista não haver essa comunicação direta.
Nosso encaminhamento inicial é o seguinte. Qual é a possibilidade de, estando o estudante em
idade e série escolar, residindo no Distrito Federal, automaticamente esse cartão já passar a valer,
independentemente de a instituição de ensino ter mandado ou não o calendário? É um
constrangimento muito grande a pessoa embarcar, passar e não ter o crédito e ter que desembarcar
do ônibus ou ter que contar com a boa vontade – porque não pode – do motorista ou do cobrador de
permitir uma carona até um determinado local.
A mesma coisa acontece com a pessoa com deficiência. Algumas mães nos procuraram porque
há uma parcela da população com deficiência que precisa de um acompanhante, e nem sempre o
acompanhante tem o cartão ou a autorização para embarcar. Se for um cadeirante, ele vai acessar pela
porta do meio ou pela porta do fundo, dependendo do elevador. Quem passa o cartão dele é a mãe ou
a pessoa que o acompanha. Ali, quando se passa o cartão, a biometria já não o reconhece e bloqueia o
cartão – pode ficar bloqueado por até 6 meses.
Eu queria saber também, no caso do BRB Mobilidade, se é possível haver ou se já há esse
cadastro duplo de quem é a pessoa e quem é o acompanhante principal. É possível haver esse tipo de
cadastro para evitar o constrangimento?
Por fim, já tínhamos oficializado ao BRB, no ano passado, a necessidade de se abrir outro canal
de notificação aos usuários do sistema que incorrem em uso indevido. Muitas pessoas a recebem no e-
mail que cadastraram, mas, às vezes, nem lembram qual foi e não conseguem ter acesso direto a ele.
Quando a pessoa percebe, o cartão foi bloqueado, já está bloqueado por 6 meses, ele não consegue
recorrer e tem que ficar 6 meses esperando para retornar.
Desculpe-me, não sei se eu falei rápido demais, mas esses são alguns dos apontamentos.
Desde já, agradeço, mais uma vez, e concedo a palavra ao senhor diretor de operação e manutenção
do Metrô DF, Márcio Aquino.
MÁRCIO GUIMARÃES DE AQUINO – Boa tarde a todos. Boa tarde, secretário Zeno. Eu
agradeço ao deputado Max Maciel o convite para participar deste debate. Hoje, além de diretor de
operação e manutenção, sou o presidente substituto do Metrô DF. A pedido do nosso presidente, vim
representá-lo.
Eu queria dizer brevemente que, no Metrô, a questão de bilhetagem é tratada na minha
diretoria. Na época em que chegamos lá e assumimos o posto, havia muitas filas dentro das estações.
Ainda há filas hoje? Há em casos pontuais. Às vezes, existe uma falha de internet, que hoje é normal
na vida moderna, alguma dificuldade técnica, que pode causar algumas filas, mas elas eram constantes
naquela época dentro das estações do metrô. Havia estação em Ceilândia em que a fila ia quase ao
final do quarteirão. Isso era realmente impraticável, principalmente naquelas estações onde havia
terminais rodoviários próximos. Os ônibus chegavam quase que ao mesmo tempo e todas as pessoas
se dirigiam à estação naquele instante.
Nessa época, tínhamos 2 sistemas: o SBA, que já estava sendo implantado, e o SBE, o sistema
antigo. Dentro desse sistema, tínhamos que ter o bloqueio para SBA e SBE. O cartão mobilidade SBA
era um total de 30 bloqueios em todas as estações, não é isso? Eram 30 bloqueios. Houve a migração.
Hoje, no metrô, nós migramos todos para o sistema SBA. Os validadores V6 estão em todos os
bloqueios do metrô implantados, e esses bloqueios de entrada foram aumentados de 30 para 110,
contando-se em todas as estações. Então, mais que triplicou a questão de acesso.
Além disso, veio o advento do cartão EMV. Aceitaram o cartão de débito e o de crédito. Por
incrível que pareça – até comentei isto lá na assessoria –, uns amigos com os quais conversei semana
passada, amigos que moram ao lado do Metrô, não sabiam disso. Eu até falei que acho que estamos
errando um pouquinho na propaganda, talvez. Os amigos perguntaram: “Eu pego o metrô. Como é que
eu faço?” Falei: “Você pode passar o cartão”. “Pode?”
Enfim, isso é uma coisa que estamos tentando melhorar no Metrô: comunicação, divulgação,
em massa, pelos PAs. Quando chegamos, eles estavam parados. Não sei se chegaram a funcionar um
dia, mas, hoje, todos funcionam, em todas as estações. O sistema de PA é aquele em que você está na
estação e, através do alto-falante, nós damos a notícia: “O metrô está atrasado por causa disso”, “O
metrô está atrasado por causa daquilo” ou “Feliz Dia das Mães”, “Feliz Dia das Mulheres”. Essa é uma
comunicação importante que estamos buscando no Metrô, essa aproximação, esse contato com o
cliente, com o usuário, porque nós existimos por causa do cliente e do usuário.
Na minha diretoria, tenho tentado mudar um pouquinho a forma de pensar isso não só na
operação, mas também na manutenção, porque é pela manutenção que o trem funciona, que ele está
na linha. Nós todos, seja a empresa contratada, sejamos nós, do Metrô, somos responsáveis por
colocar o trem nos trilhos, rodando.
Com relação à bilhetagem, voltando um pouquinho, nós melhoramos. Todo processo, quando
implantado, gera certa dificuldade. É lógico, vem de uma implantação. Há vários processos que, junto
ao BRB, estamos melhorando. Buscamos sempre melhorar e aprimorar através da experiência. É
através dela que se pode melhorar as coisas.
Nós também diminuímos, cerca de 60% a 70%, a chamada abertura de cancelas, através de
um acordo coletivo, de uma negociação, junto aos nossos empregados, referente à mudança de escala.
Através dessa mudança de escala, de 2021 para 2023, a redução dessa abertura de cancelas foi de
60% a 70%. Ela ainda ocorre? Ocorre.
Vi, na convocação, que há uma questão de pessoal para trabalhar em bilheterias, a questão da
disposição. Nós não reconhecemos que falta pessoal, mas reconhecemos que é um pessoal meio que
no limite. E pessoas ficam doentes, tiram férias, têm problemas de atraso... Mas o Metrô não está
parado, tanto que, no ano passado, em março ou maio de 2023, houve uma consulta do governo em
relação a essa questão de pessoal – somos sempre muito cobrados, o deputado sabe bem disso –, e
nós encaminhamos essa informação.
Existem hoje, na nossa capacidade de trabalho aprovada, 178 vacâncias por demissões ou
aposentadorias. Nós encaminhamos para o Ministério da Economia, em março ou maio – tenho o ofício
aqui, depois até posso ver –, essa informação. Foi uma época em que o governo perguntou “quem
precisa de concurso, de pessoal e tal e tal?”, e nós comunicamos. É lógico que, no Metrô, com mil e
tantos funcionários, a grande maioria está na minha área. São quase mil – 900, mais ou menos. É
lógico que, dentro dessa vacância, a maior parte está ali, dentro da minha área.
Porém, independentemente disso, estamos brigando, lutando sempre pela melhoria, seja pela
tecnologia, seja pela consciência de que todos nós devemos atender da melhor forma o cliente.
Com relação à questão da melhor idade – em que hoje eu já me incluo, apesar de parecer novo
–, não há um controle exato da quantidade de pessoas, porque cumprimos exatamente a
determinação. A pessoa chega pela lateral, apresenta o documento de identidade, e o nosso
responsável libera a catraca para ela. Por não haver um controle e com estações, às vezes, muito
cheias – até por visarmos sempre Ao conforto do cliente –, essa liberação é feita pela catraca. Temos
um número, mas eu não posso afirmar que seja exatamente aquele. Porém, todos que vão a uma
estação, hoje, veem que muitos a acessam pela catraca. Quando há um acesso muito grande por ali,
para não atrapalhar quem realmente está tentando passar usando o EMV ou Cartão de Mobilidade, ele
acaba passando pela catraca.
Quanto aos pontos de recarga, estamos trabalhando junto ao BRB nesse sentido. Eu vou deixar
para o Saulo discorrer um pouco mais sobre isso. Eu já falei um pouquinho do nosso sistema de
bilhetagem. Eu apenas me esqueci de falar que, além disso, é importante frisar que, no nosso sistema,
o nosso bilheteiro – eu não gosto de chamá-lo assim; eu gosto de chamá-lo de “nosso atendente”, de
“nosso recepcionista” – faz a recarga não só de cartões para o Metrô, como também de cartões para
ônibus. Há muitas pessoas que utilizam o sistema do Metrô para poder ter o direito à sua recarga e
utilizá-la depois fora do Metrô, não necessariamente no Metrô.
Para o Metrô, também, nós implantamos o QR code para aquela viagem unitária, em que a
pessoa faz a compra. Temos procurado aumentar essa condição. Fizemos a compra dos bloqueios
novos. Houve esse aumento para 110 bloqueios de SBA com máquina V6. Tudo isso viemos
trabalhando para ampliação do sistema.
Sobre a abertura de cancela, já falei um pouco.
A respeito da questão dos estudantes, eu também vou deixá-la um pouco para o Saulo.
Trabalhamos, no Metrô, com os estudantes que utilizam o Cartão Mobilidade. Esse Cartão Mobilidade
tem um cadastro prévio, e nós temos pouco a fazer se aquele cartão passar ou não, porque isso se dá
em função do cadastro. Alguém pode perguntar: “Mas o cartão pode não ter funcionado, você não
pode abrir a catraca?” Pode se tratar de um cartão furtado – não o sei. Eu não posso dar a condição
para o nosso colaborador que está na estação fazer essa análise. Até pegamos o cartão e conferimo-
lo. Há, agora, um sistema, cujo projeto estamos para fazer, que são as identificações biométricas, que
vão facilitar um pouco isso, para saber se o cartão realmente pertence àquela pessoa ou não.
Quanto às PCDs, houve um pouco de confusão no início, mas eu acho que hoje estamos
funcionando bem direitinho. Vou até reconhecer que houve uma certa demora nossa em instruir os
nossos colaboradores das estações da melhor forma possível. Houve uma certa demora, porque a lei
que alterou o acesso da pessoa com deficiência provocou certa discussão. Houve questões assim:
“Como é que isso funciona? É necessário só uma carteira com foto? Que tipo de carteira com foto?”
Existe a Lei Orgânica do DF que fala que não, não é aceita qualquer carteira com foto – não me lembro
agora o artigo da Lei Orgânica que fala isso –, apenas documento fornecido por um órgão cadastrado
ou autorizado pelo Governo do Distrito Federal. Então, houve certa confusão. Hoje, eu acho que está
funcionando direitinho.
Há algo que nós sentimos no Metrô – isso eu combinei, a Cris está ali com o pessoal da
comunicação. Trata-se de uma necessidade que nós vemos – íamos fazer em dezembro, não o
fizemos; pretendemos fazer no mês seguinte –, o nosso primeiro seminário sobre PCDs. Nós vamos
começar com o autismo. Eu estive até em uma reunião com o pessoal da OAB e com um rapaz autista
que é digno e vigoroso representante da classe, na qual eu lhes comuniquei isto: “Olha, o primeiro
seminário vai ser sobre o autismo, porque o autismo talvez seja um dos PCDs mais difíceis de lidar,
porque existem muitos que não é possível reconhecer”. Não é uma deficiência aparente – em muitos,
não é nada aparente. Vamos começar por ela.
Depois, vamos falar de outros tipos de deficiência, na intenção de preparar todos os nossos
empregados para saber lidar com as pessoas com deficiência da melhor forma possível, com
urbanidade, aprendendo a legislação. Trata-se de um programa que nós criamos e vamos tocar
durante este ano. No final do ano passado, ele acabou não acontecendo, porque há aquele
atropelamento de fim de ano, suplementação orçamentária e tal, mas, neste ano, ele vai ocorrer, se
Deus o quiser. Eu até determinei que tudo seja gravado, para que o empregado que não puder
comparecer ao seminário tenha acesso a ele na intranet, e não apenas na intranet. Para mim, ele deve
estar disponível até na página do próprio Metrô para que todos tenham acesso, e que todos nós
aprendamos muito com isso.
Espero ter feito um resumo. Estou à disposição para responder a qualquer pergunta, a
qualquer questionamento. Mais uma vez, agradeço ao deputado Max Maciel, que, além de ser
presidente desta comissão, é um deputado que tem nos ajudado muito. Eu queria lhe agradecer
bastante o debate. Concordando ou não, isso é muito importante. Até o “não” é mais importante que a
concordância, porque é por aí que vamos melhorando sempre. Mais uma vez, obrigado e estou à
disposição de todos.
PRESIDENTE (DEPUTADO MAX MACIEL) – Obrigado, Márcio. Pode contar conosco e ter certeza
de que tanto a equipe técnica da comissão quanto o gabinete têm como objetivo colaborar da melhor
forma para que o Metrô – saibam que eu sou um usuário do Metrô – tenha a sua relevância e potencial
de desenvolvimento no Distrito Federal. Por isso é que nós temos um carinho, ao mesmo tempo um
apego: sabemos do potencial e sabemos também dos desafios históricos do Metrô, que não são de
agora. Acho que o objetivo é fazer com que mais usuários embarquem nele, depois se pode dar um
panorama.
Eu vou passar a palavra ao senhor Saulo, que, com certeza, vai apresentar todo esse histórico,
do momento em que o BRB assumiu o sistema de bilhetagem até os panoramas. Daí conseguiremos
nivelar o debate para todo mundo e, assim, entender as complexidades.
Desde já quero agradecer, mais uma vez, Saulo, por ter acatado de pronto o pedido do nosso
gabinete e sempre ter respondido com a atenção necessária aos nossos questionamentos.
Concedo a palavra ao senhor superintendente de mobilidade do Banco Regional de Brasília,
Saulo Nacif.
SAULO NACIF ARAÚJO – Boa tarde a todos presentes aqui na sessão da Câmara, aos que
assistem a nós pelo canal da Câmara. Cumprimento o deputado Max Maciel, agradecendo de pronto o
convite. Nós temos pautado por essa boa relação no sentido de que o objetivo sempre é o mesmo:
atender o cidadão. Cumprimento o secretário Zeno; e Márcio Aquino, do Metrô.
Trouxemos aqui um material, uma apresentação com o contexto desde a assunção da
operação da bilhetagem pelo BRB e os principais aspectos, os principais avanços nesses últimos anos,
trabalhando em conjunto com a Semob, órgão regulador. O BRB, operando o sistema de bilhetagem,
os operadores de transporte, em especial o metrô, por ser modal específico e por ser um ente que
compõe o governo, tem um papel fundamental nesse processo e nos avanços que temos feito.
(Mostra projeção.)
SAULO NACIF ARAÚJO – Trazemos um contexto rápido aqui sobre esse processo de transição.
Nós temos a legislação de julho de 2019, que tem como objetivo extinguir a autarquia DFTrans e
transferir as competências do DFTrans para a Semob e a operação da bilhetagem, para o BRB.
Tivemos um período de transição, que se encerrou no dia 4 de novembro de 2019, quando, de
fato, o BRB passou a assumir a operação da bilhetagem. Há um recorte da lei que mostra as
competências macro, definidas a partir da assunção do BRB. Em especial, nós estamos falando da
confecção dos cadastros, da geração dos créditos, da disponibilização dos cartões e da operação do
sistema como um todo.
Então, como eu disse, 4 de novembro é a data da efetiva migração. O BRB atua como operador
da bilhetagem, e a Semob é o órgão gestor responsável por toda a parte de supervisão, normalização e
controle.
Os objetivos principais. Quando fizemos esse processo, quando o BRB entrou para operar a
bilhetagem em conjunto com a Semob, o entendimento era que o BRB precisava atuar, efetivamente,
em um processo de melhoria da experiência do cliente, do transporte; precisava melhorar a segurança
e o controle, sabendo de todo o histórico que existia até aquele momento, de todas as dificuldades e
das operações que foram realizadas nos anos anteriores que envolviam a operação do transporte como
um todo; implementar soluções inovadoras, trazer soluções digitais e aproximar o serviço do cidadão,
com base no dia a dia mesmo, com o que temos à disposição pelo celular e pela internet; e ampliar a
rede de atendimentos.
Esses foram os pontos que o senhor colocou na pergunta.
Naturalmente, para exercer tudo isso, para atingirmos esses objetivos, temos as principais
atividades exercidas pelo BRB, em consonância com o estabelecido na legislação que transferiu a
competência da operação da bilhetagem para o BRB.
De forma prática, temos a obrigação de cadastrar usuários, como o Márcio falou agora há
pouco: os beneficiários de gratuidade ou até os usuários do vale-transporte e do cartão comum.
Nós temos também que disponibilizar os canais de atendimento para que eles possam efetuar o
cadastro, os atendimentos, os bloqueios de cartão, as emissões de vias do cartão e todo o processo de
recarga.
Também temos um atendimento direcionado às empresas que fazem a compra do vale-
transporte. Atendemos as pessoas jurídicas, as empresas que fazem o atendimento e o cadastro dos
seus empregados.
Temos atendimento às escolas, para viabilizar o passe livre estudantil.
Também temos o atendimento geral ao usuário, para casos de análise de uso indevido do
cartão, por exemplo, para que ele possa ser notificado, apresentar defesa e recurso. Assim, todo o
processo administrativo transcorrerá da maneira mais transparente e correta possível.
Nesse sentido, o BRB, desde a implantação do processo da bilhetagem, começou a atuar
levando melhorias ao processo. São melhorias sistêmicas, de processo, de tecnologia, do atendimento
ao público. Trouxemos alguns destaques. Alguns deles já foram falados tanto pelo secretário, quanto
pelo Márcio. Fizemos um trabalho muito intenso nas bases de dados de gratuidades.
Deputado Max Maciel, há um ponto importante para entendermos. As gratuidades têm papel
social fundamental. Sabemos disso. Com o cartão especial, lidamos, muitas vezes, com pessoas em
vulnerabilidade social. Há atendimento focado e trabalho de qualificação das pessoas que fazem esse
atendimento.
Fazemos isso em parceria, por exemplo, com a Secretaria da Pessoa com Deficiência. Os
servidores dessa secretaria nos ajudam a treinar os nossos atendentes para que seja feito um
atendimento adequado para o público. Temos um posto de atendimento especial focado nesse público,
na Estação 112 Sul do metrô, em frente ao posto de atendimento da Secretaria da PCD, para que o
usuário tenha a experiência completa. Então, se o cliente precisar fazer uma etapa do processo dele
junto à Secretaria da PCD, e outra, junto ao BRB, faz isso tudo no mesmo endereço, em 2 salas, uma
em frente à outra.
Esse trabalho da unificação da base dos cadastros de gratuidade considerou o contexto
estudantil. Fizemos um trabalho com a Secretaria de Educação e consumimos os dados do seu próprio
sistema. Hoje, há um processo de transição de sistemas da Secretaria de Educação. Ela utilizava o i-
Educar e agora utiliza o EducaDF. É um sistema que tem cadastrado todos os alunos da rede pública
de ensino. Consumimos as informações diretamente da base desse sistema.
Então, é um trabalho de aproximação dos órgãos de governo, naturalmente, para facilitar a
vida do usuário final, do cliente que precisa ter o passe livre dele liberado. O mesmo trabalho foi feito
com a então Secretaria de Justiça e, agora, com a Secretaria de PCD, que é a responsável por validar
os laudos médicos dos solicitantes do cartão especial. Então, existem médicos cedidos pela Secretaria
de Saúde que atuam na Secretaria de PCD, validando todos os laudos a partir do cadastro que o
usuário faz conosco no BRB Mobilidade, para o benefício do cartão especial ou para o recadastramento
quando for o caso.
Então, esse trabalho foi um trabalho muito intenso que, às vezes, não aparece muito para fora,
porque é um trabalho interno que envolve a integração sistêmica, processos entre secretaria e BRB,
entre secretarias e BRB em alguns casos. É um trabalho que tem um resultado prático muito
importante.
Também fizemos um trabalho de aumentar a capilaridade do processo de recarga. Nós
incluímos as lojas do BRB Conveniência. Então, em todo o Distrito Federal as lojas do BRB
Conveniência realizam a recarga do cartão de transporte. Hoje, o usuário tem à sua disposição mais de
120 postos de recarga, sejam as lojas do BRB Mobilidade, sejam as estações do metrô, as estações do
BRT e as lojas do BRB Conveniência.
Todos esses são canais físicos, mas há também o aplicativo que faz recarga por pix. Isso é
importante destacarmos. Nós implementamos isso no ano passado. O pix tem crescido muito,
deputado. Tem sido um sucesso. Nós mais do que dobramos o número de usuários no aplicativo. Eu
vou mostrar mais na frente. Eu trouxe alguns números que vão mostrar esse aspecto da
implementação do pix.
Então, ampliamos postos de recarga, implementamos mecanismos de tecnologia, de
infraestrutura tecnológica com servidores de equipamentos de tecnologia para processar os dados da
gratuidade separados dos dados dos demais acessos, para dar performance e qualidade no processo.
Enfim, há muitas ações que foram realizadas para dar essa tranquilidade para o usuário, seja
no aspecto tecnológico, seja no aspecto de melhoria de processo.
Também lançamos novos produtos. Então, é importante destacarmos isso. O Márcio colocou a
questão do Metrô. O Metrô trabalhava com 2 soluções de bilhetagem. Ele trabalhava com o SBA e uma
outra solução exclusiva do Metrô. Nós unificamos esse trabalho, fizemos um trabalho em conjunto e
unificamos tudo no SBA.
Então, o Metrô hoje não tem mais aquela divisão de uma fila para um determinado produto,
uma catraca para um produto, outra catraca para outro, é tudo
unificado. Com isso, os usuários do metrô também se beneficiaram de todas aquelas melhorias
que citamos antes.
Então, a rede de atendimento, rede de recarga, foi ampliada. Hoje há 120 postos de recarga
disponíveis para usuários dos ônibus e do metrô. A recarga com pix no aplicativo também tem um
efeito prático nas estações do metrô. A implementação do QR code, em substituição ao bilhete unitário,
também trouxe mais eficiência para o metrô. Há também a transação com cartão de crédito e débito.
Eu peguei um número para mostrar o quanto isso representa, o quanto isso é efetivo. Do total
de acessos pagos, ou seja, nós estamos falando de usuários que pagam a passagem, seja com Cartão
Mobilidade, VT, QR code ou EMV – que é o cartão de crédito ou débito –, o acesso com o cartão de
crédito ou débito representa 10,2% do total de acessos pagos ao metrô. Quando separamos os
acessos para utilizar somente os unitários, aqueles usuários que não têm Cartão Mobilidade usam o QR
code ou o EMV. O EMV representa 41%. É um número bastante representativo. Isso demonstra que
esse produto era uma demanda do usuário, uma demanda do cliente, que atende não só o usuário
corriqueiro do metrô, mas atende um turista, um viajante, um usuário esporádico, que por algum
motivo decidiu usar o transporte naquele momento. Ele tem a conveniência de poder pagar com o seu
cartão bancário.
Há vários outros aspectos que nós colocamos aqui. Nós criamos um laboratório interno que fica
no BRB – acho que o senhor teve a oportunidade de visitá-lo –, ele permite que nós testemos e
homologuemos atualizações de sistema. É mais um elemento interno que às vezes não aparecerá para
o público externo, mas que tem um efeito importantíssimo para que evitemos que uma implementação
cause algum transtorno ao usuário. Nós tentamos fazer todo um trabalho de homologação, de testes
dos equipamentos. Temos validadores, há simulação da catraca do metrô, pós-venda, enfim, há todo
um ambiente para testar essas soluções antes de elas irem para a operação final.
A implementação dos validadores on-line, o validador V6, como citado, é um processo em fase
de conclusão, que permitirá uma evolução significativa no sistema.
O secretário disse aqui que o processo de atualização está em fase avançada na maioria das
empresas. Atualmente, a São José está na fase final de implantação, há uma perspectiva para que seja
nos próximos meses, não é, secretário? Final de abril.
PRESIDENTE (DEPUTADO MAX MACIEL) – Senhor Saulo, sem querer cortar a sua apresentação
– só para que o pessoal de casa também possa entender –, qual será a próxima etapa depois que as
empresas de ônibus estiverem com todos os V6 instalados dentro dos veículos? Eu sei que no metrô já
funcionam os códigos.
Eu gostaria de explicar para as pessoas que EMV é a abreviatura de Elo, Master e Visa. Eu sei
que nós não precisamos falar das marcas, mas essa virou uma marca global para se entender que é o
uso dos cartões de débito e crédito.
SAULO NACIF ARAÚJO – É um protocolo.
Após a implantação definitiva de todos os operadores, um dado hoje importante é que todos os
veículos que já possuem o V6 beneficiam-se da recarga com o pix de forma on-line no validador. Isso
independe do processo de conclusão. A partir do momento que se instala o validador V6, ele já recebe
em até 5 minutos a atualização da recarga feita pelo usuário. A liquidação é instantânea para aquele
usuário que recarregou pelo aplicativo e pagou no pix. O envio da mensagem de que há uma recarga
disponível para o cartão dele chega em até 5 minutos nos novos validadores. Qualquer ônibus onde
haja esse validador instalado usufrui desse benefício, além do metrô, obviamente.
A partir da implantação full, quando houver toda a implantação do sistema, nós conseguiremos
habilitar algumas funções que não podem ser parciais. A solução de cartão de débito e crédito é uma
delas.
Também precisamos esgotar alguns testes, como nós fizemos com a Marechal, temos feito com
a Pioneira e a Piracicabana e temos condições de fazer com cada uma das operadoras. O modelo de
transação de cartão de débito e crédito, no metrô, que é estação, em que o validador está conectado
em cabo na rede, tem uma performance; nos ônibus, nas ruas, em que ele está conectado numa
solução celular, está com um chip de conexão celular, nós precisamos estressar alguns testes em
relação a pontos de sombreamento e performance de rede. Esses testes estão sendo realizados com os
operadores à medida que os validadores são implementados, para que nós possamos testar a operação
inteira. Assim que esses testes forem concluídos, nós conseguiremos fazer a expansão do EMV, por
exemplo.
Agora há outras funcionalidades, como a ativação do cartão estudantil. Hoje, quando o
estudante fizer alguma atualização em seu cadastro, essa informação precisa ir para o validador. O
validador antigo só recebe a informação quando vai para a garagem. No caso de um validador novo,
em até 5 minutos ele recebe a informação de um cartão estudantil habilitado e consegue regravar o
cartão na hora. Esses benefícios já estão funcionando para qualquer validador que já esteja habilitado.
Somente em 2023 – eu trouxe um retrato do ano fechado –, houve 3,3 milhões de
atendimentos nos nossos postos do BRB Mobilidade. Nós percebemos o volume, a importância dele, o
quanto nós ainda temos que nos aproximar do nosso cliente e o quanto precisamos manter esse
contato com ele. O número de acessos ao transporte por meio da bilhetagem foi de 350 milhões no
ano de 2023; 330 mil usuários ativos no app era o número que nós tínhamos em 2023, mas esse
número já aumentou; e foram 397 mil cartões fornecidos só no ano de 2023.
Então, isso tudo, deputado Max Maciel e secretário, mostra a demanda dos usuários. Eu vou
mostrar um outro número um pouco mais na frente, e vocês vão perceber o aumento de usuários que
estão migrando para a bilhetagem, estão deixando de pagar em dinheiro ao cobrador, estão indo para
a bilhetagem e usufruindo dos benefícios dela, como por exemplo a integração tarifária.
Temos outros números de atendimentos...
PRESIDENTE (DEPUTADO MAX MACIEL) – Esses 350 mil são acessos, mas não quer dizer
necessariamente que são pessoas, correto?
SAULO NACIF ARAÚJO – Isso, são acessos. São 350 milhões de acessos ao longo do ano de
2023. Naturalmente, há pessoas que vão repetindo os acessos ao longo do ano.
Aqui eu trouxe um recorte que mostra a evolução ano a ano, de 2019 a 2023, em que nós
conseguimos ter uma percepção clara do impacto da pandemia nos anos de 2020 e 2021. Nós
tínhamos 353 milhões de acessos no ano de 2019, e houve uma queda abrupta no ano de 2020.
Agora, um recorte interessante que eu queria destacar: é esse gráfico do meio, onde há umas
linhas destacando um crescimento. Ali nós estamos representando a volumetria de acessos, ano a ano,
do Cartão Mobilidade, nesse terceiro gráfico, onde percebemos que no ano de 2019 tivemos quase 70
milhões de acessos com o Cartão Mobilidade. Já no ano de 2023, esse número subiu para
aproximadamente 100 milhões, um crescimento de quase 46%.
Já o próximo gráfico mostra os pagantes, os usuários que pagam em dinheiro junto ao
cobrador. Eram 104 milhões, quase 105 milhões em 2019, e em 2023 foram pouco menos de 70
milhões. Houve uma queda de 34%. Então, percebemos uma migração, e ela só ocorre porque foram
oferecidos ao usuário e ao cliente canais de atendimento, postos para que ele pudesse retirar o cartão,
mecanismos de digitalização, e serviços de recarga mais eficientes e digitais.
Esse é um recorte financeiro para mostrar aquele lado. Eu estava mostrando alguns acessos e
aqui mostro o volume financeiro que isso representa. Então, esse volume são só pagantes.
Naturalmente não estão aí os acessos gerados por estudantes, por cartão especial, idoso, criança.
Percebemos mais uma vez um volume significativo: em 2019, eram quase 860 milhões, e chegamos a
890 milhões em 2023 – e essa mesma distribuição por produto. Mais uma vez percebemos que o
produto pagante vem em queda acentuada e o mobilidade em crescimento significativo.
Esse gráfico comparativo deixa muito claro esse movimento. Se olharmos a linha mais
esverdeada, ela começa lá em cima com 46% e vem caindo de forma significativa até 31%, que é a
participação do produto no todo. Com essa redução que percebemos – olha que número bacana ali,
deputado Max Maciel e secretário Zeno –, reduzimos 285 milhões de reais de dinheiro circulante nos
ônibus. Isso foi dinheiro retirado de circulação de dentro dos ônibus. Com isso, ajudamos a evitar
assaltos e diminuímos os contaminantes. O período pós-pandemia foi um aprendizado que veio para a
população. Então, é um número muito significativo, são 285 milhões de reais que foram retirados de
circulação de dentro dos ônibus.
Trazemos um destaque, mais uma vez, do aplicativo. Tenho o QR code disponível para todos
que estiverem interessados em baixar o aplicativo e utilizar a transação por meio do pix para realizar a
recarga. Como o secretário adiantou, já estamos com um número bem avançado da frota de ônibus
com os validadores V6, os validadores on-line. Portanto, os usuários já podem usufruir dos benefícios
de realizar a recarga com o pix e ter, em até 5 minutos, essa recarga disponível no validador, seja do
ônibus ou do metrô, para que possam acessar o veículo tranquilamente, o que permite que haja um
planejamento mais adequado das viagens, que se evite utilizar bilheterias e o dinheiro de papel.
Além disso, há outras vantagens que o aplicativo oferece – como coloquei em tela –, como
acompanhar o seu extrato, acompanhar o itinerário dos ônibus, as linhas de ônibus e os trajetos que
eles fazem. Tudo isso está disponível no aplicativo para ser utilizado.
Para concluir a apresentação, nós fizemos um destaque trazendo quais os principais resultados
obtidos ao longo desse período com as ações que nós implementamos. Naturalmente, a questão da
segurança era o objetivo primordial, continua sendo e sempre será. Nós implementamos uma série de
ações, principalmente no aspecto tecnológico. O sistema central da bilhetagem, quando nós
assumimos, estava há alguns anos sem sofrer atualizações de software, que são atualizações de
segurança básica. Nós estamos acostumados com o celular nas mãos e de vez em quando temos que
baixar uma atualização, uma versão do sistema do celular, imaginem um sistema de transporte com o
tamanho que ele tem, há alguns anos sem atualização! Então, passamos a implementar uma ação,
uma rotina contínua de atualização de segurança, tanto do software da bilhetagem quanto de todos os
sistemas que rodam juntos: de servidores de banco de dados, de ferramentas de segurança, de
protocolos de firewall, de todos os elementos que temos e que norteiam toda a infraestrutura
tecnológica.
O laboratório também é um mecanismo que ajuda nessa segurança. Outro elemento que
colocamos foi uma conexão direta via túnel. É um protocolo de segurança no qual se cria uma
comunicação ponto a ponto, uma comunicação direta entre a garagem do operador de transporte e o
BRB. Uma conexão segura e exclusiva de IP a IP. Então, isso evita qualquer interferência, qualquer
tentativa de captura desses dados. Além disso, os dados são criptografados. Além de criar uma camada
de proteção de criptografia, também criamos um mecanismo de comunicação que evita todo e
qualquer aspecto que possa prejudicar esse envio dos dados, tanto nosso para os operadores quanto
dos operadores para nós.
Quanto à parte tecnológica – eu acho que já falei sobre isso nos outros pontos –, há a
disponibilização do aplicativo e o pagamento com cartão de crédito e débito. Lembro que o pagamento
com cartão de débito e crédito também funciona com a sua carteira digital que está disponível no
celular com a tecnologia NFC, com as pulseiras e os relógios de pagamento. Então, todas essas
soluções de pagamento também funcionam no metrô.
Quanto à parte de controle, nós fizemos um trabalho muito intenso na prevenção de uso
indevido com uma série de mecanismos, utilização de machine learning, de tecnologias de inteligência
artificial para que pudéssemos analisar dados do sistema e tentar identificar comportamentos que
teoricamente não são adequados para o uso daquele benefício. A partir da análise desses
comportamentos identificados, isso vai para uma equipe de retaguarda. Então, eu tenho uma
tecnologia aplicada, mas isso vai para um ser humano que faz uma análise na retaguarda, identifica
aquele caso, abre um processo administrativo, notifica o usuário, permite a defesa e, somente depois
da apresentação da defesa ou do curso do prazo, é encaminhado para a Semob, para que a defesa
seja analisada ou o recurso do usuário e seja concluído o processo administrativo, que pode ser
concluído com uma punição de acordo com o produto e com a legislação vigente.
Aproveito aqui, deputado Max Maciel, para responder a uma das perguntas que V.Exa. fez
sobre essa questão da notificação de usuários. O senhor falou sobre o processo de notificação.
Atualmente, notificamos o usuário pelo e-mail cadastrado no sistema. Também pelo próprio sistema o
usuário tem login e senha do sistema que ele utiliza, seja usuário do cartão especial, seja do passe livre
estudantil, eles têm login e senha. Eles podem acessar o site e identificar as notificações. Quando o
processo administrativo é aberto, o sistema mostra as notificações para ele e pelo e-mail, que é o canal
de comunicação primário que temos, porque o e-mail é um mecanismo de ele acessar o site, e é, por
exemplo, onde ele recebe a senha e tudo mais.
Além disso, temos feito, principalmente nos casos dos cartões especiais, ações em conjunto
com a secretaria de PCD, com notificações no Diário Oficial, com notificações no nosso site. No site do
BRB Mobilidade, www.mobilidade.brb.com.br, há uma aba específica de notificações onde conseguimos
mostrar as notificações que existem ali.
Enfim, temos buscado todos os mecanismos possíveis, principalmente no caso do produto
especial, porque exige um período de recadastramento e, se ele não cumprir o recadastramento, há o
risco de o benefício ser bloqueado. E, como dissemos antes, sabemos do impacto social que esse
produto tem. Muitas vezes, são pessoas que utilizam esse cartão para um tratamento médico, para
uma série de outros aspectos. Porém, a legislação obriga – e, como operadores, temos que cumprir o
que está disposto na norma – que seja feito esse recadastramento, esse chamamento e, caso ele não
cumpra, que o benefício seja bloqueado.
Mas temos feito um trabalho em conjunto com a Semob para fazermos isso com muita
responsabilidade, com muita calma. Estamos participando de ações da Secretaria de Justiça, que faz o
GDF Mais Perto do Cidadão. Em cada uma dessas ações do GDF Mais Perto do Cidadão estamos indo
juntos e fazendo uma ação de chamamento para o público daquela região administrativa fazer o
recadastramento conosco nessa ação.
Então, temos promovido uma série de ações. Contamos, também, com o apoio do secretário,
que já postou também nas redes sociais os chamamentos de recadastramento que fizemos. Isso é
muito importante para que o público todo entenda que é necessário fazer esse processo. É a parte de
informação, de comunicar ao público que ele precisa ficar atento aos períodos de recadastramento, que
ele precisa olhar o seu e-mail, olhar no site ou até ligar no 3120-9500 – a central de atendimento do
BRB –, que tem uma função específica lá na qual ele consulta a data de validade do benefício dele.
Então, ele consegue, de forma rápida, por meio de um número de telefone, consultar a validade do
benefício. Se a validade estiver próxima ou já tiver vencido, ele consegue falar com a atendente e
saber quais os procedimentos que ele tem para fazer.
Há mais alguns elementos em relação ao Conveniência, que eu já citei aqui: a ampliação dos
canais e dos postos de atendimento, então eu não vou repetir; a questão da eficiência, que passamos a
disponibilizar o cadastramento 100% on-line. Hoje eu até brinco, deputado, que o estudante, por
exemplo, faz 99,9% de tudo que ele precisa pelo site, de forma on-line. Ele só não faz 100% porque
ele ainda tem de ir ao posto para retirar o cartão. Eu ponho ênfase no “ainda” porque o nosso objetivo
mais à frente é disponibilizar – quem sabe – para ele uma versão digital desse cartão.
Essa disponibilização da solução totalmente on-line faz com que passemos por um processo,
como o que houve agora, há algumas semanas, com o retorno das aulas das escolas públicas, quando
percebemos que os postos de atendimento estavam com o atendimento tranquilo, sem grandes filas,
sem espera significativa, sem que os usuários tivessem dificuldade de levar documentação ou coisa do
tipo. Eles fazem tudo pela internet. Aquele usuário que não tem acesso à internet e que precisa do
posto continua tendo todos os postos à disposição dele.
PRESIDENTE (DEPUTADO MAX MACIEL) – As localidades dos postos são a galeria... Também
há nos Na Hora ou não?
SAULO NACIF ARAÚJO – Temos nos Na Hora, na Rodoviária do Plano Piloto, na Rodoviária de
Planaltina, na Rodoviária do Gama, no BRT de Santa Maria, em Brazlândia. Há postos distribuídos pelas
cidades. Há também o site do BRB Mobilidade: mobilidade.brb.com.br. Nesse site, há todas as
informações, os locais dos postos, os serviços que são realizados em cada um dos postos e os horários
de atendimento de cada um dos postos, inclusive das estações do BRT, que têm um horário
diferenciado, bem mais amplo. O horário de atendimento do BRT começa às 5 horas da manhã e vai
até mais tarde, por conta da característica específica do BRT.
Então, as informações estão todas disponíveis. O usuário que precisa realizar um cadastro, seja
do Cartão Especial, do Cartão Estudantil, do Cartão Sênior, do Cartão Criança, acessando o site, ele
consegue tramitar tudo por ali, ter todas as informações necessárias. Nós
temos chatbot no site também. Então, ele consegue tirar as dúvidas de forma muito prática pelo chat,
até falar com atendimento humano ou até na central, por meio do telefone do BRB Mobilidade. Mais
uma vez, ressalto a questão do aplicativo, que também está disponível.
PRESIDENTE (DEPUTADO MAX MACIEL) – Obrigado, Saulo.
Quero registrar a presença do Junga Pereira, líder comunitário do Riacho Fundo II, e do Silvane
Givisiez, vereador da Câmara Municipal de Ipatinga. Seja bem-vindos à Câmara Distrital do Distrito
Federal.
Saulo, já surgiram várias outras perguntas aqui. Acho que é importante nós nivelarmos.
Primeiro, quero comunicar a quem está nos acompanhando pela TV Câmara Distrital que eu já pedi ao
Saulo para disponibilizar esse material para nós e vamos colocá-lo no nosso site da CTMU, aqui na
Câmara Legislativa, para que as pessoas também possam ter acesso a ele. De qualquer forma, tudo
está sendo gravado e estará disponível na TV Câmara Distrital, no YouTube, para que todo mundo
possa consultá-lo da melhor forma possível.
Vamos entender melhor os pontos que foram colocados para ver se é isso mesmo. Já há uma
sinalização do metrô de um avanço junto ao BRB Mobilidade na perspectiva de ampliar a questão da
compra on-line de bilhete dentro das estações. Já existe do QR code, mas estou falando aquela coisa
que não depende necessariamente de um agente no guichê para que ele possa comprar. Existe a
possibilidade de instalar um equipamento como esse, por exemplo, que possa substituir ali
temporariamente ou não, dentro do transfer, para ele recarregar ou comprar um bilhete on-line no
metrô? Existe o desejo de fazer isso? Isso há no Rio de Janeiro, no VLT em São Paulo. Há lá o agente
para comercializar no guichê, mas também existe um totem onde a pessoa pode adquirir um trecho,
uma passagem, um bilhete específico para isso.
Outro ponto, Saulo, que eu acho importante é que, no caso dos PCDs, do vale-transporte e do
passe estudantil, entendemos que existe um limite de acesso, existe um limite diário. No caso do
Cartão Mobilidade, eu queria entender se também existe, porque, com o Cartão Mobilidade, eu coloco
o dinheiro do meu bolso, ou seja, eu coloco dinheiro nele e eu posso, de repente, resolver: “Vou dar
uma volta por Brasília. Vou querer me aventurar. Resolvi dar uma volta em Brasília. Vou para
Taguatinga, vou para Santa Maria, vou para o Gama.” E eu coloquei... Quero saber se existe esse limite
para dentro do Cartão Mobilidade ou se ele é irrestrito. E por que eu estou perguntando isso? Porque,
na sua apresentação, tem-se demonstrado visivelmente a busca de evitar as fraudes, coisas de que já
tratamos noutra época. Eu não sei se vocês têm – eu queria também entender isso – aquele validador
específico que um cartão acessa cem vezes num dia. Isso já aconteceu, e acompanhamos isso, por
exemplo, na rodoviária. Na rodoviária, antigamente havia – ou há ainda – os valeiros. Agora é o rapaz
do cartão. A pessoa tem um dinheiro; ele faz algum tipo de negociação ali, e a pessoa passa o vale
naquele validador. Isso existe para o Cartão Mobilidade especificamente? Só quero entender também
esse ponto. Precisamos entender como é que nós estamos inibindo as fraudes dentro do sistema.
Apesar de dizermos que somos, eternamente, pessoas que lutam por passe livre, mas, mesmo com o
passe livre irrestrito, a pessoa precisa ter um cartão para também termos o controle do acesso ao
sistema.
Outro ponto: com esse sistema, eu sei que o BRB tem um painel em que vocês conseguem,
inclusive, visualizar os picos de... Eu vi a central – corrija-me se é isso mesmo –, que é um painel em
que vocês conseguem visualizar o pico de acesso durante o dia, onde está... Conseguiríamos ter esse
pico de acesso por pontos? Vamos supor que há uma linha específica de ônibus onde o validador
recebeu, naquela hora, 100 acessos naquele minuto. Por que eu digo isso? Isso nos ajudaria, junto
com a Secretaria de Mobilidade, a identificar quase que a origem e destino. Eu sei que nós vamos ter o
PDTU, que está aí e vai ser tratado. Quero saber se esse sistema permite também, já que ele vai ser o
V6 on-line, conseguirmos, em tempo real, entender qual é o local de Brasília onde está tendo maior
incorrência de números de pessoas acessando em um determinado momento. Isso nos ajuda, por
exemplo, a pensar de forma georreferenciada em como distribuímos linhas, como ampliamos linhas,
como colocamos ali, naquele horário determinado, o ônibus para ampliar o acesso, para evitar que as
pessoas vão sobrecarregadas naquele sistema, lotado. Esse é outro ponto.
Uma dúvida que as pessoas têm é sobre o V6. Pelo que você nos falou, os que já estão
instalados, se eu recarregar o aplicativo no pix lá no sistema, em 5 minutos, eu o acesso. Mas os V6
não estão habilitados – tirando o do metrô e da TCB, salvo engano – para usar o cartão EMV, ou seja,
de crédito e débito. Correto? Mas nós tivemos uma reclamação de que nos da Marechal não ocorria
isso. Por isso que eu estou lhe perguntando se isso foi corrigido ou não. Ocorreu o fato de uma pessoa
recarregar o cartão e, passados 10, 20 minutos, ela foi acessar e não conseguiu. Quando ela nos
procurou, a informação que nós passamos foi exatamente que, nesse time mais rápido, era o metrô e a
TCB. Só quero entender se esse foi um erro pontual ou não.
Não sei se eu estou sendo rápido. São muitas perguntas. Isso aqui é em bloco, porque há mais
aqui. Eu acho que é importante que depois eu passe para os demais.
SAULO NACIF ARAÚJO – Com relação a esse último ponto da Marechal, temos que avaliar,
porque pode ter sido um fato pontual, porque a Marechal, inclusive, foi a que fez a atualização
primeiro. Naturalmente, isso pode ter a ver com a conectividade. Pode ter sido uma área de sombra ou
algum problema de conectividade pontual naquele validador. Mas, de forma prática, tem, sim,
funcionado – não só na Marechal, mas também temos tido bastante report do pessoal utilizando no
BRT. Todas as estações do BRT já contam com o novo validador, então tem funcionado de forma muito
eficiente nas estações do BRT, nos ônibus da Piracicabana, da Urbi e da Marechal.
Você perguntou sobre a aceitação de cartão de débito e de crédito nesses veículos. De fato,
não está habilitado. A Marechal faz parte de um piloto que nós temos, então nós chegamos a habilitar
cento e poucos veículos da Marechal para fazer testes, só que estamos em fase piloto. Então,
naturalmente, vai funcionar em alguns momentos e em outros não, exatamente por estar nesse
processo de aprimoramento.
Quanto ao autoatendimento, é possível. O trabalho tem sido feito em conjunto com a Semob e
com os operadores, identificando quais são os principais pontos em que podemos atuar e,
naturalmente, investir para trazer soluções para o usuário. A ampliação de canais é algo que temos
acompanhado sempre e que vamos continuar acompanhando. Então, é possível. Porém, há todo um
planejamento que tem sido feito em conjunto com a Semob e com o Metrô, de forma especial, para
que possamos implementar essas soluções. Naturalmente, existe uma fila, mas nós vamos conseguindo
preencher os espaços, implementando cada uma dessas soluções.
Essa atualização dos validadores permite trazer o digital de uma forma muito eficiente. E nós
percebemos, como eu demonstrei nos números, que o pix já tem uma aceitação muito grande. E ele
substitui esse tipo de solução, porque, em vez de eu colocar um totem pontual em um determinado
local, eu transformo o celular de todo mundo, que está no bolso de todo mundo, em um totem efetivo,
para que ele possa realizar a transação. Mas, sim, é possível. Nós temos feito alguns estudos e pode
ser que lá na frente consigamos ter alguma solução semelhante.
PRESIDENTE (DEPUTADO MAX MACIEL) – Há também a questão que eu falei sobre a
quantidade de acessos. Às vezes, há aqueles cartões com 300 acessos em um dia.
SAULO NACIF ARAÚJO – Isso. Se o secretário quiser, pode complementar, mas todos os
produtos da mobilidade têm limite de acesso. Como você mesmo colocou, deputado, nós temos que
primar pelo recurso do Estado. Em que pese o usuário botar crédito no Cartão Mobilidade e utilizar
aquele crédito, ele usufrui do benefício da integração – e a integração é custeada pelo Estado. Então,
não deixa de ser um benefício tarifário, pois ele não cobre o valor total da despesa que ele gera para o
transporte. É importante ter essa percepção de que mesmo o produto mobilidade é um produto
subsidiado, é um produto que precisa ter controle, porque, senão, estamos sujeitos a fraudes. Então,
ele tem, sim, controle.
Hoje o BRB opera conforme as normas estabelecidas pelo órgão gestor e, obviamente, pela
legislação e todas as regulamentações do órgão gestor. E nós temos aprimorado isso constantemente.
Então, à medida que são identificados fatores que precisam ser melhorados, o que é possível fazer via
portaria é feito via portaria, e aquilo que precisa de algum atributo de lei, a Semob, junto com o
governo, faz todas as ações necessárias, inclusive junto com esta casa legislativa.
PRESIDENTE (DEPUTADO MAX MACIEL) – Perfeito. Quer comentar, Márcio, alguma coisa
específica?
MÁRCIO GUIMARÃES DE AQUINO – Não.
PRESIDENTE (DEPUTADO MAX MACIEL) – Saulo, então, vamos lá, tem mais aqui, para
entendermos.
Sobre a parte estudantil. Qual é, de fato, a percepção do BRB Mobilidade que possa ter
equívoco? Porque há um determinado momento, como eu tratei, do ano em que aumentam os
problemas de acesso ao passe livre. Se, de fato, é um problema com o órgão comunicador, ou seja,
com a unidade estudantil, que não informa em tempo real. Isso é um problema que temos percebido.
Temos divulgado isto junto com vocês: todas as vezes que retorna o período de aula, nós também
compartilhamos a informação do BRB Mobilidade de acessar 2 vezes, a primeira vez para cadastrar e o
cartão passar a valer, e a partir dali contabilizar, mas há casos em que, simplesmente, o cartão parou.
Nós já entendemos que todas as pessoas que têm o cartão podem buscar dentro do aplicativo
ou via e-mail se ele foi penalizado de alguma forma e correr para resolver essa situação dentro do
prazo legal. Mas, dentro da análise de vocês, do órgão, qual a maior dificuldade com a parte
estudantil? Vocês têm algum problema específico com as áreas? Porque isso também nos ajuda a fazer
frente a essa problemática para evitar que tenhamos aquela enxurrada de reclamações sempre nesse
momento do ano.
SAULO NACIF ARAÚJO – Ok. Vale um destaque com relação aos papéis dos atores envolvidos
no processo de concessão do passe livre estudantil.
O BRB é o operador da bilhetagem, é o responsável por realizar o cadastro do estudante.
Agora, eu realizo o cadastro do estudante por meio da demanda do próprio estudante.
Então, o primeiro aspecto: há o estudante que deve realizar o cadastro e ele deve seguir os
procedimentos previstos na norma. Também no site passamos todas as informações e ele consegue
fazer isso e há também a assessoria pelas nossas centrais e nos postos, caso ele tenha alguma dúvida.
Mas acontece de os estudantes não subirem foto, não subirem a declaração, seja da escola, seja a
declaração de endereço. Às vezes, ele não segue as regras para subir essa documentação. Também é
comum que a demanda do estudante chegue a nós, nós analisamos e devolvemos, como pendência
cadastral, para que ele faça essa atualização.
Isso tudo de novo. Ele acompanha pelo site e, logado no site, ele consegue, inclusive, ver um
fluxo pequeno, dizendo para ele em que fase ele está e se houve uma devolução em relação ao pedido
de cadastro dele.
Um segundo ator no processo é a instituição de ensino. A norma estabelece que o passe livre
só pode ser liberado com base na informação da instituição de ensino dos alunos devidamente
matriculados. Temos, ali, uma divisão. Como eu disse, as escolas públicas do Distrito Federal estão
subordinadas a um sistema da Secretaria de Educação. Os alunos precisam estar registrados nesse
sistema. Se a escola não fizer o registro do aluno com a antecedência devida do início das aulas,
naturalmente, mesmo que esse aluno esteja na minha base, com o cadastro aprovado comigo e com
todas as informações adequadas em relação ao papel dele e ao papel do BRB Mobilidade, eu preciso da
informação da instituição de ensino. As escolas públicas precisam registrar todos os alunos no sistema
da Secretaria de Educação e as escolas privadas não têm um sistema único central. Cada escola manda
isso para nós através de uma plataforma que nós disponibilizamos.
PRESIDENTE (DEPUTADO MAX MACIEL) – Cada escola tem que subir? Não é a Secretaria de
Educação?
SAULO NACIF ARAÚJO – Cada escola. A Secretaria de Educação faz o das escolas públicas, e as
privadas, sejam escolas, universidades, enfim, os demais entes privados...
PRESIDENTE (DEPUTADO MAX MACIEL) – É no e-educação esse?
SAULO NACIF ARAÚJO – O EducaDF Digital é o da Secretaria de Educação.
PRESIDENTE (DEPUTADO MAX MACIEL) – O estudante faz tudo isso on-line. Não precisa ir...
SAULO NACIF ARAÚJO – Tudo isso on-line. Não precisa, mas ele tem a opção de ir ao posto,
caso ele queira.
PRESIDENTE (DEPUTADO MAX MACIEL) – Os postos que existem são todos esses que nós
falamos, das rodoviárias, ou o único é esse da...?
SAULO NACIF ARAÚJO – Não. Galeria dos Estados, Planaltina, Sobradinho, Gama, Brazlândia,
Santa Maria, enfim, há várias opções. Lá no site ele consegue ver todos os postos que fazem o
atendimento estudantil.
As escolas privadas, as instituições privadas de ensino também precisam mandar a lista. Eles
têm obrigação de mandar até o quinto dia útil do mês para que os alunos estejam devidamente
habilitados.
Dito isso, deputado Max Maciel, o que nós temos de histórico também está disponível
no site do BRB Mobilidade. Nós publicamos a relação de instituições de ensino que não encaminharam
as informações de matrícula.
Eventualmente, no início do semestre, acontece de haver alunos cujo processo de matrícula,
junto à instituição de ensino, foi postergado, ou de terem ficado numa lista de espera. Há situações
diversas que são afetas à relação do aluno diretamente com a instituição de ensino e, por sua vez, a
instituição de ensino não o registrou no sistema e isso não chegou para o BRB. E, aí, não chegando
para o BRB, eu não posso liberar o passe livre dele.
Nessa explanação sobre o fluxo dos atores que são envolvidos na concessão do benefício, é
fundamental que todo mundo entenda que, além de o BRB cumprir o papel dele de analisar e conceder
o benefício, eu também tenho obrigações vindas do estudante e da instituição de ensino para que todo
o processo esteja redondo e, no final das contas, o benefício seja liberado.
Além disso, há as situações que ocorrem ao longo do semestre ou de um semestre para o
outro, caso o aluno tenha, por ventura, algum uso indevido, e, aí, ele tem um bloqueio por esse uso
indevido. Há outros atores, como a própria Semob, que atua diretamente na análise desses processos
administrativos e na aplicação da possível sanção.
Acontece de, no início do semestre, alunos reclamarem que o benefício deles está bloqueado,
mas eles não olham o aplicativo, às vezes eles não olham o e-mail e não verificam se o benefício deles
está devidamente habilitado. Eu reforço, mais uma vez: ele pode olhar no site, ele pode olhar no e-
mail, ele pode ligar, ele pode ir ao posto. Há uma série de canais para que ele possa avaliar e verificar
se está tudo adequado.
Cumprido o papel do aluno, cumprido o papel da instituição de ensino, o BRB libera o benefício
de pronto para aqueles que já têm o cartão. Para aquele que for o primeiro benefício, há o prazo de
confecção do cartão, porque ele é personalizado e impresso, e é marcado com o aluno a data para
retirá-lo no posto mais próximo da casa dele ou em um local indicado próximo da instituição. Então,
existe todo esse fluxo.
Agora, por exemplo, no início das aulas, não houve situações significativas, como já houve
histórico lá atrás, de problemas de forma generalizada. Houve questionamentos que chegaram para
nós, alguns chegaram através da assessoria da comissão, mas, para todos os que chegaram – nós
respondemos prontamente –, naturalmente nós mostramos que eles se enquadraram em alguns desses
casos que citamos aqui.
É importante que o aluno fique atento a esses aspectos e também ao processo porque, no
início do semestre letivo, temos a função de regravar o cartão. No cartão, ficam gravadas as
informações do benefício. Então, ele precisa apresentar o cartão 2 vezes no validador. É importante
que ele fique atento se apresentou direito o cartão; às vezes, o aluno o deixa dentro da carteira e só
encosta a carteira; às vezes, o deixa até dentro da mochila. Acompanhamos isso por câmera.
Estávamos vendo o processo de acesso ao BRT para ver se havia algum problema, alguma reclamação.
Vimos alguns casos de alunos também que não apresentavam adequadamente o cartão e aí ele não
passa. Esses validadores novos já têm uma tela maior. No validador antigo, a tela era pequenininha e
até de difícil leitura. Agora, é uma tela grande em que ele vai ver exatamente a mensagem que está lá.
Se é erro de leitura, significa que ele precisa apresentar o cartão de forma adequada. Se a mensagem
é de cartão vencido, para esse, de fato, o benefício não foi renovado. Se o benefício não foi renovado,
ele tem que avaliar alguma daquelas pendências que citamos aqui antes. São informações importantes
para o dia a dia de uso.
Uma vez que o benefício dele tenha sido liberado no início do semestre, ele não precisa
apresentar 2 vezes daí em diante. É uma vez só e já libera a catraca ao longo do semestre inteiro.
PRESIDENTE (DEPUTADO MAX MACIEL) – Saulo, o importante dessa comissão é que isso já vai
nivelando um pouco dessa informação geral aos usuários para entenderem o processo. Sabemos que o
BRB segue o normativo a partir da secretaria e de outras legislações que circulam.
Eu tenho mais 2 pontos com você, mas eu vou dividir aqui com o secretário e com o Márcio.
Acho que são importantes. Márcio, pelo que eu estava vendo no dado da bilhetagem do sistema
apresentado, o dinheiro físico hoje, por exemplo, no metrô, representa 20% do dinheiro da bilheteria?
Chega a isso?
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO MAX MACIEL) – Ainda? Quarenta por cento é muita coisa de dinheiro
ainda. O informe que eu tive é que vocês têm agora, em vez daquele cartão físico, o papel com o QR
code, que inclusive barateia um pouco do custo, porque, às vezes, aquele cartão some, aquela coisa
toda.
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO MAX MACIEL) – Eu manuseio... perfeito. Quando eu fui, acho que
até com você, Cris, vocês imprimiram o papel. Achei aquilo genial.
Há experiências em outros países do mundo que, para aumentarem a capacidade de pessoas
dentro do sistema – é uma das formas de arrecadar recurso e de baixar a questão da tarifa técnica –,
incentivam o uso do transporte. Existe, dentro do metrô, no sistema de bilhetagem, a possibilidade de
a pessoa adquirir esse bilhete por QR code naqueles pacotes promocionais? Por exemplo, eu compro 5
bilhetes ou 10 bilhetes, porque é ida e volta, e eu ganho sábado e domingo. Existe algo nesse sentido
para tentar incentivar a pessoa a continuar indo para o sistema e usá-lo. Alguns colegas que tiveram
oportunidade de ir a outros países viram isso como uma vantagem. Você compra 1 mês, você compra a
semana, você compra o dia, você compra o semestre e recebe algumas bonificações. Não sei se o
Metrô-DF entende que isso é uma vantagem ou se isso não impacta de forma real o objetivo de fazer
com que tenhamos mais usuários dentro do sistema. Não sei se isso está sendo pensado.
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO MAX MACIEL) – Pode, claro.
MÁRCIO GUIMARÃES DE AQUINO – Não está sendo pensado, porque, quando nós migramos
para o QR code, a ideia era que aquele fosse o bilhete realmente unitário e que essa questão do
grande pacote ficasse dentro do cartãozinho mobilidade mesmo.
Existe, em alguns países do mundo, essa questão do desconto em quantidades e em função de
áreas, o senhor está correto mesmo. O Metrô, aqui em Brasília, ainda é um pouco pequeno. Ele atende
só a parte realmente urbana. Em outras grandes cidades do mundo, atende áreas: área 1, área 2, área
3 e por aí vai. Isso tudo entra na conta de um pacote de vantagens e desvantagens, em função do
sistema deles, que não é igual ao nosso.
Eu não sei, no que se refere ao Cartão Mobilidade – o secretário está aqui e pode responder
isto –, se existe alguma questão de atacado, se há algum tipo de desconto ou não. Seria uma política
de governo.
No Metrô, o QR code foi pensado realmente como um facilitador para aquela pessoa que está
em casa, um aposentado: “Hoje preciso ir ao médico”. Então, ele vai lá e compra 1. Não precisa
comprar o cartão, carregá-lo, essa questão toda. Se houver a necessidade de algo diferente – até
agora não identificamos isso –, lógico, vamos estudar. Por enquanto, só vimos realmente a
necessidade do unitário, diário.
PRESIDENTE (DEPUTADO MAX MACIEL) – Então, já fica uma indicação ao secretário – ouviu,
Saulo? – para estudarmos a possibilidade e aumentar o número de usuários do Metrô. De repente,
ofertar um pacote em que a pessoa recarregaria e ganharia um desconto. Comprei de segunda a
quinta, ganho o sábado e o domingo. Ou ganho o domingo. Comprei de segunda a sábado, ganho o
domingo. Isso incentiva que mais pessoas entrem no sistema e deixem o carro.
Secretário, pelo que o Saulo contou, acho que existe muita coisa normativa. Saulo, eu queria
trazer também a nossa percepção para quando você pontua uma outra questão. Por mais que a
informação esteja disponível – o BRB tem feito esse esforço –, nós percebemos que o usuário do
sistema não a recebe. Talvez por não ter a cultura de acompanhar a informação, de se debruçar sobre
a informação. Se a informação não estiver mastigada para o usuário, é como se não existisse, mesmo
já
existindo. Não sei se seria o caso, mas deixo aqui uma indicação – e quero ouvir os senhores –
de fazer uma parceria com a Secretaria de Educação e disponibilizar, nas escolas, um painel, uma arte,
um cartaz que seja, para os estudantes saberem que eles não precisam sair da cidade deles para
resolver um problema do Cartão Mobilidade, que eles podem resolver sem precisar se deslocar. Acho
importante trazer essa informação.
A outra questão, secretário Zeno, é talvez a secretaria baixar – não sei se é possível – uma
portaria. Por exemplo: em vez de o BRB ter que correr com todo esse processo no período das férias e
troca, que fosse estabelecido um prazo natural. Vamos colocar aqui que, nos 15 primeiros dias do início
do ano letivo, os cartões funcionem. Esse período seria o prazo de as escolas normalizarem as
formalidades, de os estudantes apresentarem a declaração e, a partir daí, cair mesmo. Sei que isso
acontece no período de férias.
A maioria dos estudantes diz isto para nós: “Eu entreguei tudo. Eu já entreguei tudo, e não
funciona ainda”. Por quê? O problema, às vezes, é com a secretaria da escola, que não mandou a lista
ou que mandou a lista, mas o nome do aluno não foi, porque ele foi remanejado naquela semana.
A ideia não é ficar dilatando o prazo o tempo todo; é só estabelecer que, na volta às aulas,
todos os cartões funcionem, e existir um prazo para o estudante entender que, se o cartão travar a
partir de determinada semana, é porque, de fato, existe um problema sério que não foi resolvido.
Sugiro isso porque os alunos ficam na busca de resolver.
Essa questão da foto é sempre um problema, porque há pessoas que utilizam foto de 10 anos
atrás. Acho que a pessoa gosta da foto e não quer trocá-la. Obviamente a biometria com uma foto
antiga não se encaixa. Eu fui a algumas empresas que mostram, lá na central do CCOD, várias coisas
parecidas. Você mostra a pessoa, a pessoa recorre e fala: “Não. Sou eu, mas a foto é de quando eu
tinha 12 anos de idade”. Ele não atualizou, não fez uma foto nova e recente. Acho que isso é
importante.
Por último, Saulo, comentamos com o BRB a ideia de pensarmos algo dentro do sistema de
bilhetagem que promova o acesso ao sistema. Por que eu estou dizendo isso? Porque nós já sabemos
que, como nós optamos por pagar por acesso, se há cada vez menos pessoas embarcando, aumenta-
se a tarifa técnica para compensar, porque existe um acordo com as empresas de garantir aquela
demanda. A ideia é fazer com que mais pessoas entrem no sistema.
Uma das coisas que eu percebo, sobretudo para o turista de Brasília, é a dificuldade de ele
adquirir um bilhete. Tirando a questão do Metrô, porque, se eu for ao metrô, posso comprar um bilhete
para 1, 3, ou 4 dias, e ele vai me dar um papel. Mas existe a possibilidade de um dia – eu conversei
com o secretário Zeno, ele disse que já há, mas eu queria ouvir – implementar a ideia de começarmos
a comercializar mesmo esses cartões na farmácia, na banca de jornal, onde a pessoa chega e fala:
“Vou comprar o cartão, vou me cadastrar rapidinho, já valido em um V6 da própria unidade e já
consigo transitar”.
Eu digo isso, porque muitas vezes essa migração ou é para quem já está trabalhando – porque
há o vale transporte – ou é para quem de fato já foi beneficiário de algum sistema e teve a
necessidade de tirar o cartão, mas quem não o tem – eu sei que não é muito – ou para quem migrou
para Brasília, possui ainda uma dificuldade de adquirir o bilhete sem ter dinheiro.
Por falar em dinheiro, eu lembro que nós estivemos no BRB, e nós comentamos sobre isso: os
guichês do BRT não recebem cartão, só dinheiro. Você se lembra disso? Se conseguirmos também
estabelecer a possibilidade de a pessoa adquirir os bilhetes ou recarregar ali o seu cartão com um
cartão de crédito ou débito, diminuiria a dificuldade de aquisição do bilhete.
Passo a palavra para o Saulo, e encerrarei com o Zeno, para saber como a secretaria está
pensando toda essa lógica a partir de agora.
SAULO NACIF ARAÚJO – Vou direto para o final da pergunta, que essa é mais direcionada a
nós, mesmo. O restante o Zeno consegue pontuar adequadamente.
De fato, temos esse projeto já em fase piloto. A transação de recarga com cartão de débito nos
postos do BRB Mobilidade, do Metrô e do BRT já está em fase piloto. Temos, no posto de Sobradinho e
em uma estação do BRT, se não me engano a do Park Way – me fugiu agora qual –, em fase de teste,
o POS que faz a recarga com o cartão de débito.
Estamos melhorando um pouquinho o fluxo, porque, a partir do momento que eu passo a
definir método de pagamento, o equipamento passa a pedir mais informações. Então, preciso ser
eficiente para não trocar um equipamento que fazia o atendimento em segundos, para tornar o
atendimento demorado.
Estamos finalizando esse trabalho junto com o fornecedor do sistema de bilhetagem e com a
empresa fornecedora da solução de adquirência. Isso já está em fase piloto e temos a expectativa de,
ainda neste semestre, concluirmos esses processos e fazermos a troca de todos os equipamentos em
todos os postos de recarga, seja do BRB Mobilidade, do BRT ou do Metrô. Então, a transação de
recarga com o cartão de débito ou até a compra do bilhete unitário do metrô com o cartão de débito
passará a ser efetiva. Essa é mais uma ação para tirarmos o dinheiro de circulação.
PRESIDENTE (DEPUTADO MAX MACIEL) – Antes secretário, há o Márcio que quer pontuar algo,
mas há essa questão da escola para a qual ficou a indicação de tentarmos difundir essa informação dos
pontos, das rodoviárias, das cidades, para as pessoas entenderem isso.
Pode não parecer, mas muitas pessoas, quando falamos com elas, não têm noção de que,
naquela rodoviária específica, na rodoviária da cidade, existe aquele ponto em que elas podem resolver
alguma questão, e acaba que a estação da rodoviária daqui fica servindo como referência, vêm todos
para cá. Nós sabemos que, quando há um ponto que aglutina muito mais pessoas, demora-se um
pouco no atendimento, gera-se um pouco de fila. Acho que isso é uma questão importante.
O Márcio quer comentar. Pode falar, Márcio.
MÁRCIO GUIMARÃES DE AQUINO – É só um breve comentário, um adendo. Quanto à questão
do debate, como ele é enriquecedor – não é?
PRESIDENTE (DEPUTADO MAX MACIEL) – É claro.
MÁRCIO GUIMARÃES DE AQUINO – Pedimos que se colocasse QR code em vários espaços das
estações do Metrô, para orientar o usuário sobre o que é o Metrô, o que é aceito, como comprar
passagem etc. Estamos implantando isso este ano. Acabei de ter uma ideia agora, até como forma de
colaborar com o BRB: colocar essa parte dos estudantes dentro da informação do QR code.
PRESIDENTE (DEPUTADO MAX MACIEL) – Que bom, Márcio! Secretário, o senhor quer falar
mais alguma coisa?
SAULO NACIF ARAÚJO – Só quero registrar que fizemos uma ação dessas com a UnB no ano
passado, produzimos uma cartilha. Nós temos uma cartilha que já está disponível no nosso site. Nós
distribuímos essa cartilha para o pessoal do CA, da UnB, e eles a distribuíram para os alunos. Nós
vamos também buscar parceria com a Secretaria de Educação, vamos conversar para ver se
conseguimos estender isso de forma mais ativa.
PRESIDENTE (DEPUTADO MAX MACIEL) – Perfeito.
Secretário Zeno, suas considerações.
ZENO JOSÉ ANDRADE GONÇALVES – Deputado, todos os temas são muito palpitantes,
relevantes, bem como todos esses aspectos que foram levantados. Vamos começar falando sobre essa
questão dos meios de pagamento, começando pelo item final.
Temos insistido muito nessa pauta com o BRB. Nós estamos com um grupo de trabalho, com
reuniões de trabalho, na verdade, não é um grupo formal, formalizado, mas nós temos uma agenda,
uma pauta para aperfeiçoar a maneira, o mecanismo de ampliar os meios de pagamento. Isso inclui,
obviamente, o BRB analisar os seus custos e nós analisarmos a questão do ponto de vista do gestor do
sistema, para entender e facilitar a vida do usuário.
De fato, o que queremos é que o usuário tenha facilidade, por exemplo, de estar no Sol
Nascente, na padaria em que ele costuma comprar o pão, e falar assim: “Eu quero recarregar meu
cartão ali, no caixa”. Ele compra o pão e já recarrega o cartão dele. Por exemplo, hoje existem
gôndolas nas lojas, você compra ali, recarrega o iFood, a Netflix, o Google Play, a Apple Store; até
cartão de crédito pré-pago. Você já obtém um cartão de crédito internacional ali, na hora. Então,
tecnologia disponível para isso existe, obviamente isso envolve uma relação de custo-benefício que o
banco precisa avaliar, porque o BRB, por mais que seja do governo, tem acionistas para os quais ele
precisa prestar conta, entendemos isso. Mas, como governo, nós vamos puxar a brasa para a sardinha
do serviço público.
Essa é a nossa pauta, viva, ativa e permanente com o BRB, deputado. Estamos analisando uma
proposta, que já está na Casa Civil, de atualização e aperfeiçoamento da Lei nº 4.011/2007, ampliando
esses meios, estabelecendo como será, por exemplo, o pagamento daquela taxa de transação bancária
que hoje não está prevista na legislação – nós temos que mandá-la e nós vamos mandar. Eu tenho
certeza de que a Câmara Legislativa e a Comissão de Transporte vão aperfeiçoar o processo.
Nós enriquecemos o debate, estamos muito confortáveis com isso, com essa relação de
transparência e parceria.
Sobre a campanha educativa, falando sobre o primeiro item que o senhor colocou, eu queria
ampliar um pouco mais essa abordagem, deputado Max Maciel, porque há uma visão muito equivocada
dos custos do sistema de transporte. Por que equivocada? Talvez até fazendo uma mea culpa nossa,
da secretaria, nós precisamos ser mais didáticos e mais transparentes para falar sobre os custos do
sistema. O que é o sistema que Brasília pactuou? Como é que é o nosso sistema? Qual é a opção que
os governos adotaram para poder custear o sistema de transporte? Nós precisamos abrir todos os
custos, divulgar, exaustivamente, para que a sociedade tenha o controle do que se paga, do que se
gasta e de como é feita a composição desses custos.
Isso nós precisamos fazer, por mais que já conste tudo no site da Semob, mas as informações,
muitas vezes, – como o senhor disse – elas não são didaticamente trabalhadas para que as pessoas as
entendam. É dinheiro do contribuinte; o usuário tem o direito de saber como o dinheiro dos impostos é
pago e entender essa abordagem sobre financiamento do sistema. Eu comentei isso ontem, em uma
reunião na Casa Civil com o secretário Ney; com o secretário Gustavo; com o deputado Chico Vigilante;
com o nosso presidente deputado Wellington Luiz, da Câmara Legislativa, e com os operadores.
O sistema tem uma dívida enorme, precisamos perfilá-la, baixar os custos e, para isso, o único
componente é ter usuário no sistema. Nós precisamos botar gente para dentro dos ônibus, porque aí
você equilibra. Como esse modelo é de pagar por acesso, existe um cálculo de rentabilidade que foi
garantido por contrato, e a empresa vai cobrar. Por quê? Porque eu exijo renovação de frota, eu
penalizo, eu exijo ônibus limpo, eu exijo cumprimento de horário, eu exijo a quantidade mínima...
Enfim, essa exigência do governo tem um preço. Sobre esta abordagem que eu quero falar:
assim como é importante falarmos para o estudante dos direitos dele, o estudante tem que ter clareza
e facilidade de entender como é esse acesso para ele exercer esse direito. Por exemplo, quando nós
falamos sobre custo dos sistemas, de subsídio, e viemos a esta casa pedir suplemento orçamentário,
muitas vezes, a abordagem é que nós estamos dando dinheiro para as empresas. E aí eu faço um
comparativo para fins de entendimento: por que nós comunicamos mal isso?
Quando um cidadão vai à farmácia popular e há remédio de graça, ele não diz que o governo
está dando dinheiro para as farmacêuticas; ele diz o governo está pagando o seu remédio. Quando ele
tem um transporte de graça, ele diz que estamos dando dinheiro às empresas, ele não diz que estamos
pagando a passagem, o acesso do usuário, do transporte, do estudante, do portador de necessidades
especiais, do idoso, enfim... Nós precisamos que isso seja transparente. Isso é um desafio.
Eu me comprometi com o governador Ibaneis. Uma das missões que ele nos deu foi: “Busque
meios de baratear o custo”. E a determinação dele foi: “Nós não vamos repassar o custo do transporte
para o usuário, aumentando a tarifa”, assim como o Entorno está fazendo, Saulo.
Deputado, eu estou indo aos terminais. Toda segunda-feira, eu saio de madrugada e vou às
pontas. Estive, ontem, em Planaltina, conversei com os usuários das linhas rurais. Tenho uma reunião
com os usuários amanhã cedo, porque está ruim a qualidade do serviço. Teremos uma conversa muito
firme com as empresas. As empresas são parceiras, mas temos que cobrar, porque elas estão
recebendo em dia e têm que prestar um serviço adequado e de qualidade. A Semob é muito dura
nisso, podem ter certeza disso.
Estive no Sol Nascente; fui à escola classe Córrego das Corujas ver aquele problema; conversei
com a diretora; conversei com o permissionário; fui ver a estrada de perto, para quê? Para que
consigamos ter essa proximidade com a ponta e entender, de uma forma bem mais empática, os
problemas que o usuário enfrenta. Precisamos nos comunicar melhor.
De fato, proponho ao BRB, já como encaminhamento, que estabeleçamos uma campanha
permanente para dizer às pessoas, de forma didática, quais são os direitos dos portadores de
necessidades especiais. Vamos avaliar como fazer isso no âmbito da Semob. Não é só no site ou no
aplicativo, precisamos disseminar isso de forma mais direta, na ponta, nas escolas. O senhor está
coberto de razão. Nós comunicamos mal, e as pessoas precisam ser mais bem esclarecidas sobre isso.
Então, a campanha educativa é também para as pessoas conhecerem o sistema. Precisamos
falar mais sobre ele.
Sobre a transição do período do ano letivo, existem alguns aspectos que têm que ser
considerados. Obviamente, com a nova legislação que já está em vigor, acho que isto é possível: no
período de transição, o estudante continua tendo acesso ao transporte, até a validação definitiva. Que
não haja um bloqueio abrupto, por uma falha da escola, não dele. O estudante é quem mais tem que
ser amparado e protegido pela rede de proteção que a legislação lhe oferece. Não é ele que tem que
pagar o preço pela incompetência em um procedimento da burocracia do governo. Isso é muito claro.
Sabemos disso.
Este é outro encaminhamento: precisamos sentar com o BRB e com a nossa Subsecretaria de
Controle da Gratuidade para avaliar qual o impacto disso em termos percentuais. Vamos ver se isso
está dentro de uma margem aceitável, para que possamos estabelecer a transição.
Não tenho como lhe dizer agora o impacto disso, porque preciso olhar os números. Sairemos
desta audiência com esse encaminhamento. Ele está registrado. Obviamente, solicito que a Comissão
de Transporte nos encaminhe um ofício e um resumo, para que essa questão entre na nossa pauta
viva de ações para o aperfeiçoamento do sistema.
De fato, o transporte público tem muitos problemas para serem solucionados. Esperamos que
as pessoas tenham a confiança de que tentamos buscar a solução adequada. Não é fácil. Os desafios
são enormes. Estou na secretaria desde 2019. Estou na chefia de gabinete há todo esse tempo. Agora,
tenho essa nova proposta, essa nova missão.
O que queremos é prestar o melhor serviço possível. A secretaria, como gestora do sistema,
entende que o desafio é enorme. Precisamos, minimamente, dar as respostas que a sociedade precisa
ouvir. Temos que mostrar a cara, temos que ter a coragem de fazer os enfrentamentos, fazer mea
culpa, assumir os erros e buscar aperfeiçoar e melhorar o serviço.
Deputado, conte com essa boa vontade. A nossa equipe é dedicada. São servidores públicos e
técnicos da maior capacidade, que enfrentam muitas dificuldades. O sistema de Brasília é um dos mais
complexos do Brasil. O perfil geográfico de Brasília é único no Brasil. Os nossos números são gigantes
e, comparativamente a outras regiões, enfrentam muitas dificuldades. O nosso índice de passageiro por
quilômetro, por exemplo, é o menor do Brasil. A nossa frota é uma das mais novas. Em outros centros,
a tarifa-usuário praticamente cobre o sistema; aqui, não, por conta da disposição geográfica.
O senhor sabe que, aliado a isso tudo, ainda há o desafio do transporte do Entorno, onde está
a força de trabalho do Distrito Federal. Quase 60% dos moradores do Entorno migram para Brasília
para poderem trabalhar. Eles são a força de trabalho. São cidadãos e pessoas importantes para a
capacidade produtiva da nossa capital, do nosso Distrito Federal. E é uma pressão sobre o sistema.
Por exemplo, em Santa Maria – estivemos lá na segunda-feira passada, de madrugada, às 6
horas da manhã –, o estacionamento estava cheio, com carro para tudo quanto é lado. O pessoal do
Entorno indo lá – essa realidade você conhece – e as pessoas querendo entrar no sistema. Em vez de
pagarem 12 reais, 20 reais, 21 reais, eles querem pagar 5 reais e 50 centavos e terem a integração,
que também é uma grande conquista do nosso sistema.
Tudo tem que ser repensado, e temos isso como pauta permanente. Sempre que possível,
quando o senhor quiser, pode nos convocar. Nós vamos estar na Comissão de Transporte, nas reuniões
temáticas, nas reuniões técnicas, nas reuniões de trabalho.
Nós precisamos debater isso, e este espaço é perfeito e adequado para falarmos sobre esses
problemas da nossa cidade, do nosso Distrito Federal.
PRESIDENTE (DEPUTADO MAX MACIEL) – Obrigado, secretário Zeno.
Quero também agradecer ao Saulo, presidente do BRB, e ao diretor, agora assumindo
interinamente a presidência do Metrô, o Márcio Aquino.
Antes de encerrar a comissão, eu gostaria, primeiro, de agradecer a toda a nossa equipe do
mandato da Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana. Ela está à disposição para colaborar com os
senhores. Nós somos novos nesta casa, é verdade, mas estudamos transporte já há algum tempo.
Nós estudamos modelos no Brasil, modelos no mundo. É bem verdade que, através do
ativismo, nós conseguimos ter a oportunidade de viajar e conhecer outras experiências, outras práticas,
outros métodos de como isso se aplica, na realidade.
O nosso objetivo é tentar trazer as oportunidades que o Distrito Federal tem, como a terceira
maior capital do país, como uma cidade do país e como a capital do país. Em qualquer país do mundo,
a capital é sempre a referência, é sempre o lugar de maior potencialidade. E dali é que saem as boas
práticas para o resto do país.
Então, estamos à disposição das pastas. O nosso papel de fiscalizadores segue como tem que
seguir, os senhores sempre serão informados do nosso passo a passo, na busca de manter o diálogo e
encontrar essas saídas. Eu estive com o secretário Zeno e também com a presidência do Metrô, e nós
visualizamos as oportunidades, Zeno, de baixar o custo, por exemplo, do sistema, de ter, por exemplo,
o metrô como uma ferramenta fundamental e potencial.
É verdade, Márcio: se nós tivéssemos escolhido o metrô, se nós tivéssemos feito um pacto no
Distrito Federal, um pacto de governança entre as lideranças políticas que já transitaram por esta
cidade ou que estão nesta cidade, de que o metrô é uma ferramenta fundamental para o
desenvolvimento e para a mobilidade urbana, independentemente de governo, e todo mundo
investisse, ele já estaria em várias cidades aqui.
Fazer metrô não é fácil. E detalhe: não se entrega em uma gestão. Talvez este seja o maior
desafio: por que não investir no metrô? Porque é difícil. Em 4 anos, às vezes, sai só o estudo. Não vai
ter a plaquinha, que é o desejo do gestor. Eu até brinco, às vezes: “Gente, vamos fazer um pacto.
Quando inaugurar, coloca a plaquinha com todo mundo que participou do processo, porque aí apaga o
ego, se for esse o problema”.
E é bem verdade que, historicamente, houve uma desatenção com o sistema. O metrô não tem
linha alimentadora própria. Nos países do mundo, é assim que funciona. É o metrô que detém a rede
alimentadora e a fonte de recursos é dela também. Nós não podemos ter um ônibus que saia de uma
cidade que tenha metrô que concorra com ele. Se você vai para a Rodoviária do Plano Piloto e você
tem uma estação do metrô perto da sua casa, você pegará uma alimentadora até a estação e chegará
à rodoviária do Plano.
Muitas vezes, secretário, acontece o contrário: eu saio da Ceilândia e há um ônibus para a
Rodoviária do Plano Piloto, sendo que: “Você vai para a Rodoviária do Plano Piloto, você não vai
desembarcar?” Você pega um alimentador até... Até existem as integrações, mas não existe uma
integração assim: que seja só para levar para o metrô. Não, você pega o ônibus e, se você quiser
descer no meio do caminho e pegar o metrô, bem, se não, o ônibus vai também para a rodoviária.
Nós precisamos mudar essa cultura em Brasília. Não é fácil. Eu estou dizendo que não é fácil
mudar a cultura em que o passageiro vira o dono do ônibus. Ele embarca no ônibus e quer ir sentado
da casa dele até o seu destino final. Essa é a qualidade que nós queremos e defendemos. Mas é muito
mais rápido eu ter uma integração do que ficar 40 minutos rodando pela minha cidade para depois eu
pegar um longo trecho e descer no meu ponto. Isso deveria ser como nos terminais do BRT. Esse é o
caminho.
Precisamos rever o processo de acesso, rever o processo de como nós pagamos pelo acesso.
São 350 milhões de acessos, tudo isso pago. Se todo esse processo fosse como no metrô, não seriam
350 milhões, seria bem menos. Nós não pagamos o acesso para o metrô. Se vou para Samambaia, eu
pago R$5,50, entro na estação de origem, desço na estação Águas Claras e não pago outra tarifa por
pegar o metrô para Samambaia, pois já estou dentro do sistema.
O sistema rodoviário tem que seguir a mesma lógica: se eu peguei o ônibus no terminal de
Santa Maria, desci na W3 e vou pegar outro ônibus até a L2, eu não tenho que pagar pela integração,
pois estou dentro do sistema. Isso nós fazemos com o sistema de terminais para que as pessoas não
saiam da parada, não atravessem a pista. Curitiba fez isso, São Paulo investiu nisso, BH está estudando
isso, e nós temos essa oportunidade.
Nós não somos donos da verdade absoluta, não somos. Temos muitos sonhos. A ideia desta
comissão é exatamente colaborar com o nosso sistema de modal para que nós não passemos mais pelo
que nós vivemos no dia de hoje. Às 10 horas da manhã, todas as principais vias da capital estavam
engarrafadas. Às 10 horas da manhã! Não era no pico das 7 horas, eram 10 horas da manhã. Por quê?
Porque nós criamos uma cidade onde se privilegia o carro.
Discutir o sistema de bilhetagem é discutir estas oportunidades: oportunidade de eu adquirir
facilmente o bilhete e poder acessar o serviço, de eu comprar um pacote de bilhete e ganhar uma
promoçãozinha porque eu entro no sistema. Se eu entro no sistema mais usuário eu consigo baixar
isso, compensa um para o outro.
Mais uma vez eu lhes agradeço por estarem aqui e por ouvirem a nossa ladainha. Sei que às
vezes eu pareço chato, mas é assim que conseguimos mudanças.
Parabenizo o BRB por assumir esse sistema de bilhetagem e tentar fazer com que ele seja cada
vez mais transparente, rápido. Enquanto Estado, enquanto Governo do Distrito Federal – esta também
é a função da Câmara Legislativa –, que nós tenhamos uma fiscalização mais rápida.
Antes de o sistema de bilhetagem estar nas mãos do BRB, eram as empresas que mandavam
essas informações para a secretaria. Nós não tínhamos a garantia de como eram essas informações.
Agora não, o BRB está de posse dessas informações e nós conseguiremos acessá-las de forma mais
unificada, sem precisar ir às 5 empresas e entender como cada uma está mandando determinada
informação que gera impacto.
Estamos aqui para colaborar. Certamente a comissão vai pegar esse relatório e, caso haja
alguma dúvida, nós oficializaremos aos setores.
Quero desde já agradecer a todas e a todos que fizeram parte desta comissão, àqueles que
estiveram presentes no plenário, aos que nos acompanharam pela TV Câmara Distrital.
Agradeço às autoridades e aos demais convidados que honraram a Câmara Legislativa do
Distrito Federal com as suas presenças.
Nada mais havendo a tratar, declaro encerrada a presente comissão geral, bem como a sessão
ordinária que lhe deu origem.
(Levanta-se a sessão às 17h29min.)
Siglas com ocorrência neste evento:
B2B – business to business, em português, empresa para empresa.
BRB – Banco de Brasília
BRT – Bus Rapid Transit
CA – Centro de Atividades
CCOD – Centro de Coordenação Operacional Distrital
DFTrans – Transporte Urbano do Distrito Federal
EMV – Elo, Master, Visa
IP – Internet Protocol
Metrô-DF – Companhia do Metropolitano do Distrito Federal
NFC – Near Field Communication
PCD – Pessoa com Deficiência
PDTU – Plano Diretor de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal
POS – em português, Ponto de Venda
QR – Quick Response
QR Code – Código de Resposta Rápida
SBA – Sistema de Bilhetagem Automática
SBE – Sistema de Bilhetagem Eletrônica
Semob – Secretaria de Transporte e Mobilidade
TCB – Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília Ltda
UnB – Universidade de Brasília
VT – Vale-Transporte
As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.
Documento assinado eletronicamente por MIRIAM DE JESUS LOPES AMARAL - Matr. 13516, Chefe do
Setor de Registro e Redação Legislativa, em 15/03/2024, às 19:12, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
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DCL n° 068, de 04 de abril de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 23/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA SUCINTA DA 23ª (VIGÉSIMA TERCEIRA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
EM 2 DE ABRIL DE 2024
SÚMULA
PRESIDÊNCIA: Deputados Wellington Luiz, Ricardo Vale, Max Maciel e João Cardoso
SECRETARIA: Deputados Pastor Daniel de Castro e Robério Negreiros
LOCAL: Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal
INÍCIO: 15 horas e 7 minutos
TÉRMINO: 17 horas e 4 minutos
Observação: A versão integral desta sessão encontra-se na ata circunstanciada.
1 ABERTURA
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Declara aberta a sessão.
1.1 LEITURA DE EXPEDIENTE
– Os Deputados Pastor Daniel de Castro e Robério Negreiros procedem à leitura do expediente sobre a
mesa.
1.2 LEITURA DE ATA
– Dispensada a leitura, o presidente da sessão considera aprovada, sem observações, a Ata da 22ª
Sessão Ordinária.
2 PEQUENO EXPEDIENTE
2.1 COMUNICADOS DE LÍDERES
Deputado Joaquim Roriz Neto
– Parabeniza o Deputado Rogério Morro da Cruz por sua filiação ao Partido da Renovação Democrática –
PRD.
– Relembra promessa de campanha do Presidente Lula sobre a redução do preço dos combustíveis, e
questiona o recente aumento da gasolina.
– Solicita ao Presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, Chico Vigilante, que tome providências
acerca da atuação fraudulenta da empresa 123 Milhas, que se encontra em recuperação judicial e segue
vendendo pacotes sem cumprir as reservas de voos e hospedagens.
Deputado Pastor Daniel de Castro
– Comemora feedback positivo recebido hoje em reunião com coordenadores do Ministério Madureira e
ministérios independentes do Distrito Federal, sobre sua atuação parlamentar como representante do
segmento.
– Agradece o empenho de sua assessoria, e rejubila-se com o resultado alcançado.
Deputado Gabriel Magno
– Ressalta que, apesar de o Governador Ibaneis ter criticado o Programa de Aceleração do Crescimento
– PAC lançado pelo Presidente Lula, muitas obras inauguradas pelo GDF foram executadas com verba
proveniente desse Programa.
– Lista os montantes destinados pelo PAC a várias áreas sociais aqui no DF, e critica o Governador por
não usar tais recursos para as necessárias melhorias.
– Denuncia que a Secretaria de Educação deixará de fornecer a merenda escolar a partir desta semana,
devido a problemas na licitação efetuada para esse serviço.
– Argumenta que o problema da saúde pública do Distrito Federal não será resolvido apenas com a
alteração da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO para a contratação de mais médicos, uma vez que o
setor tem carência de vários outros profissionais.
Deputado Max Maciel
– Demonstra preocupação com o índice, publicado em jornal local, de 40,6% dos estudantes nascidos
entre 2000 e 2005 que não concluíram o Ensino Fundamental, e defende a busca ativa de crianças e
jovens que abandonam a escola.
– Reconhece a importância do programa de Educação de Jovens e Adultos – EJA para o equilíbrio entre
a faixa etária e a série educativa correspondente, e aponta a tendência de redução de matrículas nessa
modalidade de ensino.
– Noticia aos estudantes da Universidade de Brasília o aumento, pela Secretaria de Transporte e
Mobilidade – SEMOB, do número de viagens da linha 110 (Rodoviária-Plano Piloto) e a redução do
intervalo de tempo entre elas.
– Relata que hoje acompanhou o fluxo do transporte no terminal de Santa Maria, e informa que o
relatório da diligência está em elaboração pela equipe da Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana –
CTMU.
Deputado Chico Vigilante
– Repudia a atuação continuada dos donos de postos de gasolina de majorar o valor dos combustíveis
no Distrito Federal indevidamente, e revela que acionou os órgãos competentes para investigar e
fiscalizar os postos de gasolina.
– Reporta-se a almoço com dirigentes do Sebrae, no qual foi divulgado importante programa que será
lançado pelo Sebrae direcionado aos pequenos e médios empresários do País, e cita que sugeriu o
lançamento na Ceilândia.
– Manifesta seu apoio à proposição que beneficia a categoria dos Policias Civis e à luta pela nomeação
de servidores na área da saúde aprovados em certame público.
2.2 COMUNICADOS DE PARLAMENTARES
Deputado Pepa
– Comemora o aniversário da Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pompeia, na Vila Planalto, e da
Paróquia São Sebastião, em Planaltina.
– Comunica o início das obras da terceira faixa de rolamento da BR-020, no trecho que liga Sobradinho
a Planaltina, e do viaduto que ligará tal rodovia à DF-128.
– Lembra que hoje é celebrado o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, e pede apoio dos
deputados para aprovação de projeto de sua autoria que trata da sinalização de estacionamentos para
autistas.
– Agradece aos pares a realização da Via-Sacra de Planaltina, assim como parabeniza a encenação
realizada em Sobradinho.
Deputado Ricardo Vale
– Cita a campanha Abril Laranja – Mês de Combate ao Crime contra Animais, e chama a atenção para a
implantação de políticas públicas para minimizar esse tipo de crime.
– Menciona projeto de lei de sua autoria que institui o Programa Guardião Responsável, e requer
celeridade em sua apreciação.
Deputado Iolando
– Divulga a mostra cultural em celebração ao Dia da Conscientização do Autismo, no foyer do plenário,
composta por obras de arte criadas por autistas.
– Informa que estão disponíveis no evento exemplares da Cartilha do Autista, lançada hoje, com
orientações acerca das normas e condutas relevantes para a inclusão dessas pessoas na sociedade.
Deputado Fábio Félix
– Cobra do Governo do Distrito Federal a nomeação de servidores para a Secretaria de Saúde e o
cumprimento do acordo selado com os agentes de saúde para encerrarem a paralisação.
– Lamenta a morte de um homem em situação de rua no espelho d’água da Praça do Buriti, que
evidencia a falha das políticas públicas como direito à moradia, à saúde e assistência social às pessoas
em situação de vulnerabilidade.
– Realça a importância da carreira de Políticas Públicas e Gestão Governamental – PPGG-DF, e pleiteia
ao Governo local a imediata nomeação dos aprovados, em face da insuficiência de servidores nos
quadros da gestão estratégica da administração no DF.
Deputado Rogério Morro da Cruz
– Anuncia sua filiação ao Partido Renovação Democrática – PRD, a partir de hoje, e tece considerações
sobre a identidade e a ideologia do partido.
– Solicita que seja assinalado seu ingresso no PRD e que seja publicada sua decisão.
Deputado Hermeto
– Celebra a liberação, pelo Ministro Alexandre de Moraes, de dois comandantes da Polícia Militar do
Distrito Federal – PMDF, haja vista não terem sido apresentadas provas do envolvimento deles na
tentativa de golpe perpetrada no dia 8 de janeiro de 2023.
– Lê discurso a respeito da Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI dos Atos Antidemocráticos, desta
Casa, e frisa que o fracasso do ato deve-se, exatamente, à ação da PMDF.
Deputada Doutora Jane
– Dirige-se aos representantes da segurança pública presentes nas galerias e expressa seu orgulho por
ser policial civil.
– Alerta para as dificuldades enfrentadas pela Polícia Civil em razão da defasagem de pessoal, e aplaude
o Deputado Wellington Luiz pela apresentação de projeto de lei voltado para a categoria.
Deputado Eduardo Pedrosa
– Anuncia que hoje é o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, e discorre sobre as dificuldades
enfrentadas no cotidiano pelas famílias, que carecem de suporte adequado por parte do Estado e de
acolhimento pela sociedade.
3 ORDEM DO DIA
Observação: As ementas das proposições foram reproduzidas de acordo com a Ordem do Dia
disponibilizada pela Secretaria Legislativa/CLDF.
(1º) ITEM EXTRAPAUTA: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 308, de 2023, de
autoria do Deputado Wellington Luiz, que “dispõe acerca do pagamento de valores decorrentes de saldo
de licença-prêmio convertido em pecúnia para servidores das carreiras da Polícia Civil do Distrito
Federal, em atividade, que tenham preenchido os requisitos para a aposentadoria, e dá outras
providências”.
– Parecer do relator da CEOF, Deputado Joaquim Roriz Neto, favorável à proposição. APROVADO por
votação em processo simbólico (23 deputados presentes).
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Thiago Manzoni, favorável à proposição. APROVADO por
votação em processo simbólico (23 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (24 deputados
presentes).
(2º) ITEM EXTRAPAUTA: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 1.032, de
2024, de autoria do Poder Executivo, que “altera a Lei nº 7.313, de 27 de julho de 2023, que dispõe
sobre as diretrizes orçamentárias para o exercício financeiro de 2024 e dá outras providências.
– Parecer do relator da CEOF, Eduardo Pedrosa, favorável à proposição, na forma da emenda
apresentada. APROVADO por votação em processo simbólico (24 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (24 deputados
presentes).
(3º) ITEM 221: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 998, de 2024, de autoria do
Poder Executivo, que “abre crédito suplementar à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal no valor de
R$ 6.177.358,00”.
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (24 deputados
presentes).
4 COMUNICADO DA PRESIDÊNCIA
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Anuncia a presença de professores e alunos da Escola Classe 2, do Paranoá, que participam do
Programa Conhecendo o Parlamento, sob a coordenação da Escola do Legislativo.
5 ENCERRAMENTO
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Convoca os deputados para sessão extraordinária a realizar-se em seguida.
– Declara encerrada a sessão.
Observação: O relatório de presença e o relatório de presença por recomposição de quórum,
encaminhados pelo Setor de Apoio ao Plenário e pela Secretaria Legislativa, estão anexos a esta ata.
Eu, Primeiro-Secretário, nos termos do art. 128 do Regimento Interno, lavro a presente ata.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO
Primeiro-Secretário
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. 00160, Primeiro(a)-
Secretário(a), em 03/04/2024, às 13:47, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
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DCL n° 068, de 04 de abril de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 13b/2024
DCL n° 068, de 04 de abril de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 22/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA SUCINTA DA 22ª (VIGÉSIMA SEGUNDA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
EM 27 DE MARÇO DE 2024
SÚMULA
PRESIDÊNCIA: Deputados Pastor Daniel de Castro e Ricardo Vale
SECRETARIA: Deputados Max Maciel e Fábio Félix
LOCAL: Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal
INÍCIO: 15 horas e 1 minuto
TÉRMINO: 15 horas e 56 minutos
Observação: A versão integral desta sessão encontra-se na ata circunstanciada.
1 ABERTURA
Presidente (Deputado Pastor Daniel de Castro)
– Declara aberta a sessão.
1.1 LEITURA DE EXPEDIENTE
– Os Deputados Max Maciel e Fábio Félix procedem à leitura do expediente sobre a mesa.
1.2 LEITURA DE ATA
– Dispensada a leitura, o presidente da sessão considera aprovadas, sem observações, as Atas da 21ª
Sessão Ordinária e da 12ª Sessão Extraordinária.
2 PEQUENO EXPEDIENTE
2.1 COMUNICADOS DE LÍDERES
Deputado Gabriel Magno
– Elogia o recém-lançado programa Pé-de-Meia, do Governo Federal, que oferece incentivo financeiro
aos alunos de ensino médio da rede pública, com o objetivo de evitar a evasão escolar.
– Indigna-se com declaração elogiosa do Governador Ibaneis em relação à própria gestão, e cita
exemplos do descaso do atual governo.
Deputado Chico Vigilante
– Corrobora a concepção de Estado laico do Cardeal Dom Paulo Cezar Costa, difundida durante missa
celebrada na Procuradoria-Geral do Distrito Federal – PGDF, bem como as palavras do Padre Everaldo,
da Paróquia Nossa Senhora Mãe da Divina Providência, segundo o qual é necessário superar disputas
políticas entre diferentes vertentes religiosas.
– Participa que acontecerá comissão geral no dia 11 de abril para discutir o estado do transporte
coletivo do Distrito Federal.
– Parabeniza o Deputado Gabriel Magno pela realização, ontem, da sessão solene em homenagem
ao Portal Brasil 247.
Deputado Max Maciel
– Questiona a falta de paridade entre as empresas de ônibus na distribuição por bacias das linhas de
transporte.
– Cobra do governo a revisão do atual modelo dos contratos do transporte público, e sugere medidas
para o reequilíbrio do sistema.
– Protesta contra a renovação do contrato da Auto Viação Marechal, a despeito do descumprimento
recorrente de suas obrigações legais.
3 COMUNICADOS DA PRESIDÊNCIA
Presidente (Deputado Ricardo Vale)
– Anuncia a presença dos aprovados no concurso público da Polícia Penal, bem como de professores e
alunos do Centro de Ensino Fundamental nº 1 de Sobradinho, que participam do projeto Conhecendo o
Parlamento, sob a coordenação da Escola do Legislativo.
– Registra que será realizada hoje audiência pública no Espaço Cultural Renato Russo, por ocasião do
Dia do Rock Brasiliense, que marca o aniversário do falecido artista.
4 ENCERRAMENTO
Presidente (Deputado Ricardo Vale)
– Declara encerrada a sessão.
Observação: O relatório de presença e o relatório de presença por recomposição de quórum,
encaminhados pelo Setor de Apoio ao Plenário e pela Secretaria Legislativa, estão anexos a esta ata.
Eu, Primeiro-Secretário, nos termos do art. 128 do Regimento Interno, lavro a presente ata.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO
Primeiro-Secretário
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. 00160, Primeiro(a)-
Secretário(a), em 01/04/2024, às 17:12, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1596906 Código CRC: E21C7B33.
DCL n° 068, de 04 de abril de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 12b/2024
Matéria : BLOCO MOÇÕES E REQUERIMENTOS 26.03.2024
Autoria : VÁRIOS DEPUTADOS
Ementa : Moções nº 668 a 701 todas de 2024, e Requerimentos nº 1.213 a 1.215, 1.246 a 1.249 e 1.256, todos dE
2024, e Requerimento nº 270 de 2023.
Reunião: 12ª Sessão Extraordinária, da 2ª Sessão Legislativa Ordinária, da 9ª Legislatura
Data: 26/03/2024 - 17:25:20 às 17:27:16
Tipo: Nominal
,
Turno: Unico
Quorum: Maioria Simples
N.Ordem Nome do Parlamentar Partido Voto Horário
3 CHICO VIGILANTE PT Ausente
5 DANIEL DONIZET PL Ausente
41 DAYSE AMARILIO PSB Sim 17:25:55
35 DOUTORA JANE MDB Sim 17:25:40
7 EDUARDO PEDROSA UNIÃO Ausente
8 FÁBIO FELIX PSOL Sim 17:25:31
37 GABRIEL MAGNO PT Sim 17:25:59
9 HERMETO MDB Ausente
10 IOLANDO MDB Sim 17:25:46
11 JAQUELINE SILVA MDB Sim 17:25:37
12 JOÃO CARDOSO AVANTE Ausente
33 JOAQUIM RORIZ NETO PL Ausente
13 JORGE VIANNA PSD Ausente
17 MARTINS MACHADO REPUBLICA Sim 17:25:39
30 MAXMACIEL PSOL Sim 17:25:38
34 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP Sim 17:25:52
45 PAULA BELMONTE CIDADANIA Ausente
31 PEPA PP Sim 17:26:15
39 RICARDO VALE PT Ausente
21 ROBÉRIO NEGREIROS PSD Sim 17:25:38
36 ROGERIO MORRO DA CRUZ Sim 17:25:58
22 ROOSEVELT PL Sim 17:25:44
32 THIAGO MANZONI PL Ausente
40 WELLINGTON LUIZ MDB Ausente
Totais da Votação: SIM NÃO ABSTENÇÃO TOTAL
o o
13 13
Resultado da Votação: APROVADO
Presidente
DCL n° 068, de 04 de abril de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 23a/2024
Relat6rio de Presen.;as por Reuniao
ReunHio : 23"Sessao Ordinaria, da 2a Sessao Legislativa Ordinaria, da 93 Legislatura Dia: 02/0412024
N° Nome Parlamentar Partido Hora Modo
01 CHICO VIGILANTE PT 15:22:35 Biometria
02 DANIEL DONIZET PL 15:38:36 Biometria
03 DAYSE AMARILlO PSB 15:31:26 Biometria
04 DOUTORA JANE MDB 16:10:53 Biometria
05 EDUARDO PEDROSA UNIAo 16:28:25 Biometria
06 FABIO FELIX PSOL 15:23:38 Biometria
07 GABRIEL MAGNO PT 15:14:28 Biometria
08 HERMETO MDB 16:06:58 Biometria
09 IOLANDO MDB 16:04:59 Biometria
10 JAQUELINE SILVA MOB 16:35:50 Biometria
11 JOAO CARDOSO AVANTE 15:36:57 Biometria
12 JOAQUIM RORIZ NETO PL 15:19:03 Biometria
13 JORGE VIANNA PSD 15:00:24 Biometria
14 MARTINS MACHADO REPUBLI 16:20:59 Biometria
15 MAX MACIEL PSOL 15:06:50 Biometria
16 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP 15:00:29 Biometria
17 PAULA BELMONTE CIDADAN 15:56:31 Biometria
18 PEPA PP 16:11:47 Biometria
19 RICARDO VALE PT 15:29:27 Biometria
20 ROBERIO NEGREIROS PSD 15:50:43 Biometria
21 ROGERIO MORRO DA CRUZ 15:23:58 Biometria
22 ROOSEVELT PL 16:04:17 Biometria
23 THIAGO MANZONI PL 16:23:02 Biometria
24 WELLINGTON LUIZ MDB 15:07:12 Biometria
Ausencias :
Nome Parlamentar Partido
Justificados :
Nome Parlamentar Partido Texto
Presentes Justificativas : 0
02/04/202418:10
DCL n° 068, de 04 de abril de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 22b/2024
Relatório de Presença por Recomposição : 22ª Sessão Ordinária, da 2ª Sessão Legis
Data: 27/03/2024
Término da Reunião às 15:56:01
Estavam Presentes
1 MAX MACIEL PSOL
2 THIAGO MANZONI PL
3 PEPA PP
4 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP
5 GABRIEL MAGNO PT
6 DAYSE AMARILIO PSB
7 HERMETO MDB
8 CHICO VIGILANTE PT
9 ROOSEVELT PL
10 JAQUELINE SILVA MDB
11 DANIEL DONIZET MDB
12 RICARDO VALE PT
13 IOLANDO MDB
14 ROBÉRIO NEGREIROS PSD
15 DOUTORA JANE MDB
16 JOAQUIM RORIZ NETO PL
17 FÁBIO FELIX PSOL
18 MARTINS MACHADO REPUBLICAN
19 ROGERIO MORRO DA CRUZ
20 JOÃO CARDOSO AVANTE
Estavam Ausentes
1 EDUARDO PEDROSA UNIÃO
2 JORGE VIANNA PSD
3 PAULA BELMONTE CIDADANIA
4 WELLINGTON LUIZ MDB
27 /03/202~ 15 56 1
DCL n° 068, de 04 de abril de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 21b/2024
Relatório de Presença por Recomposição: 21ª Sessão Ordinária, da 2ª Sessão Legis
Data: 26/03/2024
Término da Reunião às 17:16:15
Estavam Presentes
1 MAX MACIEL PSOL
2 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP
3 WELLINGTON LUIZ MDB
4 CHICO VIGILANTE PT
5 RICARDO VALE PT
6 FÂBIO FELIX PSOL
7 DOUTORA JANE MDB
8 JOAQUIM RORIZ NETO PL
9 PEPA PP
10 IOLANDO MDB
11 DANIEL DONIZET MDB
12 THIAGO MANZONI PL
13 DAYSE AMARILIO PSB
14 ROGERIO MORRO DA CRUZ
15 HERMETO MDB
16 ROBÉRIO NEGREIROS PSD
17 GABRIEL MAGNO PT
18 JAQUELINE SILVA MDB
19 MARTINS MACHADO REPUBLICAN
20 JORGE VIANNA PSD
21 EDUARDO PEDROSA UNIÃO
22 ROOSEVELT PL
Estavam Ausentes
1 JOÃO CARDOSO AVANTE
2 PAULA BELMONTE CIDADANIA
DCL n° 068, de 04 de abril de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 23c/2024
LIDO
ATA SUCINTA DA 23ª (VIGÉSIMA TERCEIRA) SESSÃO ORDINÁRIA
Ata considerada lida e aprovada na 24ª (VIGÉSIMA QUARTA) Sessão Ordinária, em 03 de ABRIL de
2024.
Documento assinado eletronicamente por LUCAS DEMETRIUS KONTOYANIS - Matr. 22405, Assessor(a)
Especial, em 03/04/2024, às 15:16, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no
Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1606283 Código CRC: 3F9AD3EB.
DCL n° 068, de 04 de abril de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 20c/2024
LIDO
ATA SUCINTA DA 20ª (VIGÉSIMA) SESSÃO ORDINÁRIA
Ata considerada lida e aprovada na 21ª (VIGÉSIMA PRIMEIRA) Sessão Ordinária, em 26 de MARÇO de
2024.
Documento assinado eletronicamente por LUCAS DEMETRIUS KONTOYANIS - Matr. 22405, Assessor(a)
Especial, em 26/03/2024, às 15:12, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no
Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1596279 Código CRC: 4273D1B6.
DCL n° 070, de 08 de abril de 2024 - Suplemento
Expedientes Lidos em Plenário 2/2024
DCL n° 070, de 08 de abril de 2024 - Suplemento
Expedientes Lidos em Plenário 3/2024
DCL n° 087, de 26 de abril de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 29/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA SUCINTA DA 29ª (VIGÉSIMA NONA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
EM 16 DE ABRIL DE 2024
SÚMULA
PRESIDÊNCIA: Deputados Pastor Daniel de Castro, Ricardo Vale, Wellington Luiz, Dayse Amarilio e
Fábio Félix
SECRETARIA: Deputada Paula Belmonte
LOCAL: Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal
INÍCIO: 15 horas e 6 minutos
TÉRMINO: 17 horas e 9 minutos
Observação: A versão integral desta sessão encontra-se na ata circunstanciada.
1 ABERTURA
Presidente (Deputado Pastor Daniel de Castro)
– Declara aberta a sessão.
1.1 LEITURA DE EXPEDIENTE
– Os Deputados Paula Belmonte e Fábio Félix procedem à leitura do expediente sobre a mesa.
1.2 LEITURA DE ATA
– Dispensada a leitura, o presidente da sessão considera aprovada, sem observações, a Ata da 28ª
Sessão Ordinária.
2 PEQUENO EXPEDIENTE
2.1 COMUNICADOS DE LÍDERES
Deputado Iolando
– Menciona sua participação na sessão solene realizada hoje pela manhã, nesta Casa, por iniciativa do
Deputado Roosevelt Vilela, para render homenagem à comunidade agrícola e aos servidores da Empresa
de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal.
– Demanda regime de urgência urgentíssima para a tramitação do projeto de lei de sua autoria que trata
do Abrigo Amigo, e explica a importância da proposição para a segurança das mulheres, dos idosos e das
pessoas com deficiência nas paradas de ônibus.
Deputada Paula Belmonte
– Ressalta a importância do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília – PPCUB para o
desenvolvimento econômico do Distrito Federal.
– Pede o apoio dos Pares para melhorias na estrutura da Estrada Parque Brazlândia (DF-097).
– Defende a implantação do programa Abrigo Amigo, e acosleha o GDF a adotar medidas para garantir a
segurança das mulheres que utilizam o transporte público.
Deputado Pastor Daniel de Castro
– Aplaude o Governo pelo incremento de unidades educacionais e pelas obras de infraestrutura previstas
para Águas Claras, Vicente Pires e 26 de Setembro.
– Cita evento realizado hoje, na Casa de Chá, na Praça dos Três Poderes, com a participação da
Fecomércio e do Serviço Social do Comércio – SESC, e anuncia que este último se responsabilizará pelo
local.
– Preocupa-se com a elevação de impostos decorrente da possível aprovação do projeto de lei relativo ao
seguro Danos Pessoais por Veículos Automotores Terrestres – DPVAT, e lista exemplos da má atuação do
Governo Federal, como aumento de gastos, corte de orçamento da educação e da segurança e falhas na
área da saúde.
– Credita a baixa aprovação do Governo Lula no segmento evangélico ao desrespeito aos valores dessa
parcela da população.
Deputado Joaquim Roriz Neto
– Lamenta o assassinato em restaurante comunitário no Recanto das Emas, e reitera a necessidade de
mais segurança para esses estabelecimentos.
– Censura a atuação do Poder Judiciário, que solta os presos, que, por sua vez, voltam a cometer crimes
como o relatado.
– Alude a matérias sobre a lotação de UTIs pediátricas, e menciona projeto de lei de sua autoria que cria
o Protocolo de Gestão de Crise que institui a prevenção às doenças sazonais.
Deputado Chico Vigilante
– Advoga que os gastos públicos aumentaram para possibilitar investimentos que levam dignidade e
qualidade de vida aos cidadãos e para corrigir defasagem no salário de servidores.
– Convida o presidente da sessão para o lançamento da obra Instituto Federal Brasília – IFB de
Sobradinho II, nos próximos dias.
– Comenta que política da Petrobrás de quebra da paridade com os preços internacionais de petróleo
contribuiu para a redução do valor da gasolina, e critica os empresários que se opõem à medida.
Deputado Fábio Félix
– Denuncia as condições do ponto de apoio aos motoristas instalado pela Uber no Aeroporto
Internacional de Brasília, rebate o argumento da empresa sobre suposta inconstitucionalidade da lei de
sua autoria, e cobra o Poder Executivo multa à companhia por descumprir a legislação.
– Informa que apresentou denúncia contra a Arena BSB no Ministério Público de Contas e no Tribunal de
Contas do DF para que a concessionária explique o não cumprimento do contrato firmado com o GDF
para gestão do Complexo Esportivo de Brasília.
Deputado Gabriel Magno
– Discorre sobre esquema criminoso por trás da operação Lava Jato.
– Destaca que amanhã, 17 de abril, comemora-se o Dia Nacional de Luta pela Reforma Agrária, exalta os
diversos movimentos envolvidos nessa luta, e louva o lançamento do programa Terra da Gente, pelo
Presidente Lula.
– Critica proposta de ampliação do Instituto Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal – IGESDF,
prevista no Projeto de Lei nº 1.065/2024, e pede aos pares cautela na sua apreciação.
– Sugere à Secretaria de Cultura a adesão à segunda chamada de propostas para implantação de Centros
Educacionais Unificados – CEU da Cultura, com vistas a ampliar os equipamentos culturais nas regiões
administrativas de Brasília.
2.2 COMUNICADOS DE PARLAMENTARES
Deputado Thiago Manzoni
– Afirma que a esquerda irá falir o País, e condena a criminalização do empresariado, que sustenta o
Estado.
– Noticia três tentativas de feminicídios ocorridas no DF, pondera que esses crimes são fruto de um
problema é cultural denominado bandidolatria, que coloca o direito dos delinquentes acima dos das
vítimas.
– Opõe-se veementemente ao veto do Presidente Lula ao projeto de lei que restringia as saidinhas dos
presos, e adverte que essa medida compromete a segurança das famílias dos trabalhadores.
Deputado Max Maciel
– Parabeniza os auditores da Receita Federal e a equipe da Polícia Civil do Distrito Federal pela
identificação e prisão de sonegadores fiscais, e frisa seu compromisso com a classe trabalhadora e a
população do DF.
– Comunica que elaborou requerimento de informação ao Departamento de Estradas de Rodagem para
que este apresente cronograma de execução das estradas para as escolas do campo no DF.
Deputado Rogério Morro da Cruz
– Lembra seu trabalho como frentista, no Distrito Federal, e apela ao sindicato patronal do setor que
negocie reajuste salarial com os trabalhadores da área.
Deputado Fábio Félix
– Chama atenção para a simplificação do debate sobre política criminal e segurança pública, e opina que
o tema deve ser tratado com seriedade e responsabilidade.
– Discute a política de saidinhas, ressalva a necessidade de tratamento diferenciado para crimes com
grave ameaça e violência, e salienta a importância de oportunidades para a ressocialização dos detentos.
Deputada Dayse Amarilio
– Questiona a falta de transparência do IGESDF e a urgência do projeto de lei que incorpora as
atribuições relativas a cardiologia ao Instituto.
– Classifica como duvidosa a informação de que a referida transferência de funções não teria impacto
orçamentário para o Governo.
– Insta à Casa analisar o projeto de forma diligente devido à gravidade da matéria.
Deputado Pastor Daniel de Castro
– Tece considerações sobre a luta de Israel pela sobrevivência como Estado, desde a sua criação até os
dias de hoje.
– Condena o ataque do Irã ao país no último dia 13 de abril.
3 COMUNICADOS DA PRESIDÊNCIA
Presidente (Deputado Pastor Daniel de Castro)
– Justifica as ausências dos Deputados Pepa e João Cardoso.
– Registra a presença do pároco da Catedral Metropolitana de Brasília, Agenor Vieira.
Presidente (Deputado Fábio Félix)
– Anuncia a presença de professores e alunos do Centro de Ensino Médio nº 2 de
Brazlândia, que participam do Programa Conhecendo o Parlamento, sob a coordenação da Escola do
Legislativo.
– Comunica que, em razão da aprovação do Requerimento nº 1.271, de 2024, de autoria da CCJ, a
sessão ordinária de amanhã, dia 17 de abril, será transformada em comissão geral para debater o Projeto
de Lei Complementar nº 41, de 2024, que aprova o PPCUB e dá outras providências.
– Informa que, em razão da aprovação do Requerimento nº 1.276, de 2024, de autoria do Deputado
Gabriel Magno, a sessão ordinária de quinta-feira, dia 18 de abril, será transformada em comissão geral
para debater o surto de dengue no Distrito Federal.
4 ENCERRAMENTO
Presidente (Deputado Fábio Félix)
– Declara encerrada a sessão.
Observação: O relatório de presença e o relatório de presença por recomposição de quórum,
encaminhados pelo Setor de Apoio ao Plenário e pela Secretaria Legislativa, estão anexos a esta ata.
Eu, Primeiro-Secretário, nos termos do art. 128 do Regimento Interno, lavro a presente ata.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO
Primeiro-Secretário
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. 00160, Primeiro(a)-
Secretário(a), em 17/04/2024, às 14:38, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1626471 Código CRC: 7E5CD815.
DCL n° 070, de 08 de abril de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 24a/2024
Relatorio de Presen~as por Reuniao
r
Reuniao : 240 Reuniao Ordinaria, da Sessao Legislativa Ordinaria, da 9<1 Legislatura Dia: 03/04/202
N° Nome Parlarnentar Partido Hora Modo
01 CHICO VIGILANTE PT 15:14:02 Biometria
02 DAYSE AMARILlO PSB 16:29:19 Biometria
03 DOUTORA JANE MDB 15:02:34 Biometria
04 EDUARDO PEDROSA UNIAo 15:41:34 Biometria
05 FABIO FELIX PSOL 15:28:37 Biometria
06 GABRIEL MAGNO PT 15:12:04 Biometria
07 HERMETO MDB 15:00:28 Biometria
08 IOLANDO MDB 15:12:38 Biometria
09 JAQUELINE SILVA MDB 15:12:44 Biometria
10 JoAo CARDOSO AVANTE 15:13:31 Biometria
11 JOAQUIM RORIZ NETO PL 15:09:45 Biometria
12 JORGE VIANNA PSD 15:33:01 Biometria
13 MARTINS MACHADO REPUBLI 15:59:40 Biometria
14 MAX MACIEL PSOL 15:08:13 Biometria
15 PAULA BELMONTE CIDADAN 16:06:33 Biometria
16 PEPA PP 15:34:56 Biometria
17 ROBERIO NEGREIROS PSD 15:12:18 Biometria
18 ROGERIO MORRO DA CRUZ 15:31:17 Biometria
19 ROOSEVELT PL 15:44:33 Biometria
20 THIAGO MANZONI PL 15:12:58 Biometria
21 WELLINGTON LUIZ MDB 15:03:23 Biometria
Ausencias :
Nome Parlarnentar Partido
DANIEL DONIZET PL
PASTOR DANIEL DE CASTRO PP
RICARDO VALE PT
Justificados :
Nome Parlarnentar Partido Texto
Justificativas :
03104/2024 1649
Adminislr
DCL n° 087, de 26 de abril de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 28c/2024
LIDO
ATA SUCINTA DA 28ª (VIGÉSIMA OITAVA) SESSÃO ORDINÁRIA
Ata considerada lida e aprovada na 29ª (VIGÉSIMA NONA) Sessão Ordinária, em 16 de ABRIL de 2024.
Documento assinado eletronicamente por LUCAS DEMETRIUS KONTOYANIS - Matr. 22405, Assessor(a)
Especial, em 16/04/2024, às 15:24, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no
Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
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DCL n° 070, de 08 de abril de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 24c/2024
LIDO
ATA SUCINTA DA 24ª (VIGÉSIMA QUARTA) SESSÃO ORDINÁRIA
Ata considerada lida e aprovada na 25ª (VIGÉSIMA QUINTA) Sessão Ordinária, em 04 de ABRIL de
2024.
Documento assinado eletronicamente por LUCAS DEMETRIUS KONTOYANIS - Matr. 22405, Assessor(a)
Especial, em 04/04/2024, às 15:20, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no
Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1609030 Código CRC: 0D69D80A.
DCL n° 087, de 26 de abril de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 28b/2024
DCL n° 070, de 08 de abril de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 24b/2024
DCL n° 141, de 01 de julho de 2024 - Suplemento
Ata Circunstanciada Sessão Extraordinária 26/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA CIRCUNSTANCIADA DA 26ª
(VIGÉSIMA SEXTA)
SESSÃO EXTRAORDINÁRIA,
DE 25 DE JUNHO DE 2024.
INÍCIO ÀS 21H59MIN TÉRMINO ÀS 22H47MIN
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Está aberta a sessão. Nos termos do art. 120
do Regimento Interno, declaro aberta a sessão extraordinária de 25 de junho de 2024.
Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Solicito que as senhoras e os senhores deputados registrem a presença nos terminais.
Item nº 1:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Resolução nº 41/2024, de autoria da
Mesa Diretora, que “Regulamenta o funcionamento e a estrutura do Fundo de Assistência à Saúde dos
deputados Distritais e dos Servidores da Câmara Legislativa do Distrito Federal – Fascal e dá outras
providências”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a promulgação.
Item nº 2:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 1.152/2024, de autoria do Poder
Executivo, que “Abre crédito adicional à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal no valor de R$
4.090.000,00”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 3:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 749/2023, de autoria do Poder
Executivo, que “Dispõe sobre o licenciamento para a realização de eventos e dá outras providências”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 4:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 1.047/2023, de autoria do
deputado Iolando, que “Dispõe sobre a implantação do Programa “Abrigo Amigo” no Distrito Federal, e
dá outras providências”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 5:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 55/2023, de autoria da deputada
Paula Belmonte, que “Dispõe sobre a criação do cadastro distrital de informações para a proteção da
infância e da juventude”, em tramitação conjunta com o Projeto de Lei nº 1.103/2024, de autoria do
Poder Executivo, que “Institui o Cadastro Distrital de Pessoas Condenadas por Crimes contra a
Dignidade Sexual de Crianças e Adolescentes do Distrito Federal e dá outras providências”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 6:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 1.813/2021, de autoria do
deputado Roosevelt, que “Institui e incluí no Calendário Oficial de eventos do Distrito Federal o Dia do
Militar Condutor e Operador de Viaturas, a ser comemorado em 11 de novembro de cada ano”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 7:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 294/2023, de autoria do
deputado João Cardoso, pelo qual “Fica incluído no Calendário Oficial de Eventos do Distrito Federal o
“80 Km Pedal na Serra”, e dá outras providências”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 8:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 574/2023, de autoria do
deputado Jorge Vianna, que “Assegura aos enfermeiros a prerrogativa de prescrição de medicamentos,
nos termos da Lei federal nº 7.498, de 25 de junho de 1986”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
DEPUTADO JORGE VIANNA – Senhor presidente, solicito a palavra para declaração de voto.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra ao deputado Jorge Vianna
para declaração de voto.
DEPUTADO JORGE VIANNA (PSD. Para declaração de voto. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, deputados, os senhores não têm noção do que estão fazendo aqui hoje ao aprovar uma lei
que obriga os estabelecimentos de farmácias privadas a acatarem e aceitarem as prescrições feitas
pelos enfermeiros. Vocês não têm ideia de como isso vai reverberar no Brasil inteiro, porque os
enfermeiros prescrevem os medicamentos e as receitas são aceitas nas farmácias públicas, mas as
farmácias privadas não as aceitam.
Então, Brasília começa a fazer história. Nós vamos autorizar, sim, os enfermeiros a fazer essa
prescrição. A população vai ganhar demais; isso vai fomentar, obviamente, o comércio, mas
principalmente vai deixar essa categoria feliz, porque esta casa enalteceu essa profissão de que eu faço
parte com muito orgulho.
Obrigado.
DEPUTADO HERMETO – Senhor presidente, solicito a palavra para declaração de voto.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra ao deputado Hermeto para
declaração de voto.
DEPUTADO HERMETO (MDB. Para declaração de voto. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, estou na minha segunda legislatura e sei da luta do deputado Jorge Vianna pela categoria
dele, na área de saúde.
Eu não poderia me furtar a parabenizá-lo, deputado, não só pela amizade que temos, mas pela
competência que vossa excelência tem mostrado, ao longo desses 5 anos, ao defender sua categoria.
Eu e o deputado Roosevelt viemos de categorias e sabemos como é difícil aprovar alguma coisa aqui.
Então, eu quero parabenizar vossa excelência por essa aprovação que vai entrar para a história e
também vai ser modelo para o Brasil.
Deputado Roosevelt, e se a nossa legislação pudesse ser feita aqui, e não no Congresso
Nacional?
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Item nº 9:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 3.050/2022, de autoria do
deputado Robério Negreiros, que “Dispõe sobre a garantia de matrícula para irmãos na mesma unidade
escolar da rede pública de ensino do Distrito Federal”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 10:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 1.002/2024, de autoria do Poder
Executivo, que “Autoriza o Poder Executivo a proceder a alienação por venda de imóvel que especifica,
pertencente ao patrimônio do Distrito Federal, e dá outras providências”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 11:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 1.147/2024, de autoria do Poder
Executivo, que “Autoriza a instituição de assistência odontológica destinada aos servidores civis da
Administração direta, autárquica e fundacional do Distrito Federal”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 12:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 1.670/2021, de autoria do
deputado Daniel Donizet, que “Reconhece os animais não humanos como seres sencientes, passíveis
de dor e sofrimento, que fazem jus à tutela jurisdicional em caso de violação de seus direitos”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 13:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Resolução nº 33/2024, de autoria da
deputada Dayse Amarilio, que “Dispõe sobre a obrigatoriedade de participação, por parte dos
servidores da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em cursos de aperfeiçoamento sobre a temática
da violência contra a mulher”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a promulgação.
Item nº 14:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 433/2023, de autoria do
deputado Joaquim Roriz Neto, que “Estabelece o limite para a quantidade de refeições vendidas para
cada usuário nos restaurantes comunitários”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 15:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 2.138/2021, de autoria do
deputado Martins Machado, que “cria o selo ‘salão amigo de pacientes em tratamento de câncer’ e dá
outras providências”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 16:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 1.112/2024, de autoria do Poder
Executivo, que “Altera a Lei nº 6.466, de 27 de dezembro de 2019, que dispõe sobre os benefícios
fiscais do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA, do Imposto sobre a
Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU, do Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e
Doação de Quaisquer Bens ou Direitos – ITCD, do Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos de Bens
Imóveis e de Direitos a eles Relativos – ITBI e da Taxa de Limpeza Pública – TLP”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Peço à assessoria da mesa que abra o painel de votações.
Em votação.
Os deputados que votarem “sim” estarão aprovando o projeto; os que votarem “não” estarão
rejeitando-o.
A proposição necessita de 16 votos para a sua aprovação.
Solicito às senhoras e aos senhores deputados que registrem o voto nos terminais.
Votação aberta.
(Procede-se à votação pelo processo eletrônico.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Votação encerrada.
A presidência vai anunciar o resultado da votação: 19 votos favoráveis, 1 voto contrário e 1
abstenção.
Está aprovado.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 17:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei Complementar nº 48/2024, de
autoria do Poder Executivo, que “Altera o Decreto-Lei nº 82, de 26 de dezembro de 1966, que regula o
Sistema Tributário do Distrito Federal”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Peço à assessoria da mesa que abra o painel de votações.
Em votação.
Os deputados que votarem “sim” estarão aprovando o projeto; os que votarem “não” estarão
rejeitando-o.
A proposição necessita de 16 votos para a sua aprovação.
Solicito às senhoras e aos senhores deputados que registrem o voto nos terminais.
Votação aberta.
(Procede-se à votação pelo processo eletrônico.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Votação encerrada.
A presidência vai anunciar o resultado da votação: 16 votos favoráveis e 6 votos contrários.
Está aprovado.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 18:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei Complementar nº 5/2023, de autoria
do Poder Executivo, que “Altera a Complementar nº 840, de 23 de dezembro de 2011”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Peço à assessoria da mesa que abra o painel de votações.
Em votação.
Os deputados que votarem “sim” estarão aprovando o projeto; os que votarem “não” estarão
rejeitando-o.
Solicito às senhoras e aos senhores deputados que registrem o voto nos terminais.
Votação aberta.
(Procede-se à votação pelo processo eletrônico.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Votação encerrada.
A presidência vai anunciar o resultado da votação: 16 votos favoráveis e 6 votos contrários.
Está aprovado.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 19:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 917/2024, de autoria da
deputada Doutora Jane, que “Dispõe sobre a obrigatoriedade de divulgação dos diversos sites e
sistemas para consulta de antecedentes criminais de terceiros pelas instituições e órgãos de execução
da política de proteção e promoção dos direitos da mulher, e dá outras providências”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 20:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 379/2023, de autoria do
deputado Gabriel Magno, que “Institui o Estatuto do Pedestre no Distrito Federal, cria o Dia do
Pedestre e dá outras providências”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
(Assume a presidência o deputado Pastor Daniel de Castro.)
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Item nº 21:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 977/2024, de autoria do
deputado Wellington Luiz, que “Cria a ferramenta “MULHER NÃO SE CALE – Canal de Denúncia” nos
sítios eletrônicos e aplicativos da administração direta, autárquica e fundacional do Distrito Federal”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
(Assume a presidência o deputado Wellington Luiz.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Reassumo a presidência.
Item nº 22:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei Complementar nº 8/2023, de autoria
do deputado Rogério Morro da Cruz, que “Altera a Lei Complementar nº 925, de 28 de junho de 2017,
que “Dispõe sobre a reversão ao Tesouro do Distrito Federal do superávit financeiro de órgãos e
entidades da administração direta e indireta integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social
do Distrito Federal e dá outras providências” e revoga dispositivo da Lei Complementar nº 704, de 18
de janeiro de 2005, que “Cria o Fundo para a Geração de Emprego e Renda do Distrito Federal, altera
o § nº 2º do art. 25 da Lei 3.196, de 29 de setembro de 2003 e dá outras providências””.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Peço à assessoria da mesa que abra o painel de votações.
Em votação.
Os deputados que votarem “sim” estarão aprovando o projeto; os que votarem “não” estarão
rejeitando-o.
Solicito às senhoras e aos senhores deputados que registrem o voto nos terminais.
Votação aberta.
(Procede-se à votação pelo processo eletrônico.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Votação encerrada.
A presidência vai anunciar o resultado da votação: 22 votos favoráveis. Houve 2 ausências.
Está aprovado.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 23:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 1.441/2020, de autoria do
deputado Eduardo Pedrosa, que “Reconhece a prática esportiva do Airsoft e do Paintball como
modalidade esportiva no âmbito do Distrito Federal, bem como estabelece normas para sua prática e
dá outras providências”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 24:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 69/2023, de autoria da deputada
Jaqueline Silva, que “Institui a Política de Estímulo ao Empreendedorismo na Terceira Idade, no âmbito
do Distrito Federal e dá outras providências”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 25:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 885/2024, de autoria do
deputado Thiago Manzoni, que “Altera a Lei 3.830, de 14 de março de 2006, para definir a base de
cálculo do Imposto sobre a Transmissão “Inter Vivos” de Bens Imóveis e de Direitos a eles Relativos –
ITBI”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 26:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 2.337/2021, de autoria do
deputado Fábio Félix, que “Estabelece diretrizes para Instituição da Política Distrital para a População
Imigrante no âmbito do Distrito Federal”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 27:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei Complementar nº 50/2024, de
autoria do Poder Executivo, que “Institui o Programa de Incentivo de Regularização de Débitos Não
Tributários do Distrito Federal – REFIS-N, isenta o pagamento da Outorga Onerosa da Alteração de Uso
– ONALT, nas formas e condições específicas, e dá outras providências”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Peço à assessoria da mesa que abra o painel de votações.
Em votação.
Os deputados que votarem “sim” estarão aprovando o projeto; os que votarem “não” estarão
rejeitando-o.
A proposição necessita de 16 votos para a sua aprovação.
Solicito às senhoras e aos senhores deputados que registrem o voto nos terminais.
Votação aberta.
(Procede-se à votação pelo processo eletrônico.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Votação encerrada.
A presidência vai anunciar o resultado da votação: 16 votos favoráveis e 6 votos contrários.
Está aprovado.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 28:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 592/2023, de autoria do
deputado Ricardo Vale, que “Institui o Programa Guardião Responsável e dá outras providências”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 29:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 819/2023, de autoria do
deputado Pastor Daniel de Castro, que “Proíbe a veiculação, a transmissão e o compartilhamento de
cenas de violência contra a mulher no Distrito Federal”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 30:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 806/2023, de autoria do
deputado Pepa, que “Institui e inclui no Calendário Oficial de Eventos do Distrito Federal o "Dia
Florescer da Autoestima da Mulher" no Distrito Federal e dá outras providências”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 31:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 1.153/2024, de autoria da
deputada Dayse Amarilio, que “Institui o “Programa Banco Vermelho” no âmbito do Distrito Federal e
dá outras providências”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 32:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 1.281/2020, de autoria do
deputado Hermeto, que “Dispõe sobre o fornecimento pelo consumidor de dados pessoais para
cadastro no comércio varejista”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 33:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Resolução nº 40/2024, de autoria do
deputado Chico Vigilante, que “Dispõe sobre a instituição da Semana da Defesa dos Direitos da Pessoa
Idosa – PRO 60+, no âmbito da Câmara Legislativa do Distrito Federal, e dá outras providências”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a promulgação.
Item nº 34:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei Complementar nº 49/2024, de
autoria do Poder Executivo, que “Altera a Lei Complementar nº 986, de 30 de junho de 2021, que
dispõe sobre a Regularização Fundiária Urbana – Reurb no Distrito Federal, e dá outras providências”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Peço à assessoria da mesa que abra o painel de votações.
Em votação.
Os deputados que votarem “sim” estarão aprovando o projeto; os que votarem “não” estarão
rejeitando-o.
Solicito às senhoras e aos senhores deputados que registrem o voto nos terminais.
Votação aberta.
(Procede-se à votação pelo processo eletrônico.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Votação encerrada.
A presidência vai anunciar o resultado da votação: 21 votos favoráveis. Houve 1 abstenção e 2
ausências.
Está aprovado.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Item nº 35:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 1.108/2024, de autoria do Poder
Executivo, que “Dispõe sobre as diretrizes orçamentárias para o exercício financeiro de 2025 e dá
outras providências”.
Foi apresentada 1 emenda pela CEOF.
Solicito ao presidente da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, deputado Eduardo
Pedrosa, que designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA – Senhor presidente, por eu ser o autor da emenda, eu
designo o deputado Joaquim Roriz Neto.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Joaquim Roriz
Neto, que emita parecer da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças sobre a matéria.
DEPUTADO JOAQUIM RORIZ NETO (PL. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças
à emenda apresentada ao Projeto de Lei nº 1.108/2024, que “Dispõe sobre as diretrizes orçamentárias
para o exercício financeiro de 2025 e dá outras providências”.
Senhor presidente, o parecer da CEOF é pela admissibilidade e pela aprovação da Emenda nº
283.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 22 deputados.
Em discussão, em segundo turno, o Projeto de Lei nº 1.108/2024. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 22 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai a sanção.
Sobre a mesa, expediente que será lido pelo senhor secretário.
(Leitura do expediente.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – O expediente lido vai a publicação.
Item extrapauta:
Discussão e votação, em turno único, do Requerimento nº 1.483/2024, de autoria do deputado
Pepa, que “Requer a não realização da Sessão Ordinária do dia 26 de junho de 2024”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o requerimento permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O requerimento está aprovado com a presença de 22 deputados.
Em razão da aprovação do Requerimento nº 1.450/2024, de autoria da deputada Dayse
Amarilio, a sessão ordinária de quinta-feira, dia 27 de junho, será transformada em comissão geral
para a discussão acerca da gestão de saúde pública do Distrito Federal.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, a comissão
geral será cancelada. Então, a ideia é requerermos oralmente a vossa excelência que também
encaminhe a votação do cancelamento da sessão de quinta-feira.
Então, eu gostaria de fazer um requerimento oral para que deliberemos também sobre o
cancelamento da sessão de quinta-feira, como já foi feito com o requerimento do cancelamento da
sessão de quarta-feira.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputado Fábio Félix, é preciso que seja
protocolado o requerimento. Nós aguardaremos.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – Senhor presidente, está certo. Nós protocolaremos o requerimento.
Não há problema.
DEPUTADO RICARDO VALE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO RICARDO VALE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, quero
parabenizar, em nome da Mesa Diretora da Câmara Legislativa, o David, o Woshington e o César da
DMI, responsáveis em tempo recorde por conseguir resolver essa questão da papelada. Depois das
sessões, nós ficávamos aqui assinando documentos. Agradeço-lhes esse trabalho. Além de ganharmos
tempo, nós economizamos papel. Esses servidores estão de parabéns.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Parabéns, deputado. Obrigado pela
lembrança, faço minhas as suas palavras. Isso é extremamente importante e traz muita agilidade.
(Intervenções fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Sobre a mesa, expediente que será lido pelo
senhor secretário.
(Leitura do expediente.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – O expediente lido vai a publicação.
Sobre a mesa, as seguintes atas de sessões anteriores:
– Ata Sucinta da 57ª Sessão Ordinária;
– Ata Sucinta da 26ª Sessão Extraordinária.
Não havendo objeção do Plenário, esta presidência dispensa a leitura e dá por aprovadas sem
observações as atas mencionadas.
Item extrapauta:
Discussão e votação do Requerimento nº 1.485/2024, de autoria da deputada Dayse Amarilio,
que “Requer o cancelamento da Sessão ordinária do dia 27.6.2024”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o requerimento permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O requerimento está aprovado com a presença de 22 deputados.
Esta presidência informa que a comissão geral está cancelada.
Mais uma vez agradeço a presença de todos, em especial a dos nossos assessores e
assessoras, bem como agradeço aos nossos parlamentares e a todos que estiveram na Câmara
Legislativa.
Bom descanso, fiquem com Deus.
Nada mais havendo a tratar, declaro encerrada a sessão.
(Levanta-se a sessão às 22h47min.)
Observação: nas notas taquigráficas, os nomes próprios ausentes de sites governamentais oficiais são reproduzidos de acordo
com a lista disponibilizada pelo Cerimonial desta casa ou pelo gabinete do deputado autor do requerimento de realização de
cada evento; os nomes não disponibilizados são grafados conforme padrão ortográfico do português brasileiro.
Siglas com ocorrência neste evento:
CEOF – Comissão de Economia, Orçamento e Finanças
DMI – Diretoria de Modernização e Inovação Digital
Fascal – Fundo de Assistência à Saúde dos Deputados Distritais e dos Servidores da Câmara Legislativa do Distrito Federal
IPTU – Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana
IPVA – Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores
ITBI – Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis e de Direitos a eles Relativos
ITCD – Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos
Onalt – Outorga Onerosa da Alteração de Uso
Refis-N – Programa de Incentivo de Regularização de Débitos Não Tributários do Distrito Federal
Reurb – Regularização Fundiária Urbana
TLP – Taxa de Limpeza Pública
As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.
Documento assinado eletronicamente por ROBSON KONIG - Matr. 12651, Chefe do Setor de Registro e
Redação Legislativa - Substituto(a), em 28/06/2024, às 09:31, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1729661 Código CRC: F6D0C6D2.
DCL n° 175, de 13 de agosto de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 58/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA SUCINTA DA 58ª (QUINQUAGÉSIMA OITAVA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
EM 01 DE AGOSTO DE 2024
SÚMULA
PRESIDÊNCIA: Deputado Wellington Luiz
SECRETARIA: Deputado Pastor Daniel de Castro
LOCAL: Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal
INÍCIO: 15 horas e 5 minutos
TÉRMINO: 16 horas e 27 minutos
Observação: A versão integral desta sessão encontra-se na ata circunstanciada.
1 ABERTURA
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Declara aberta a sessão.
1.1 LEITURA DE EXPEDIENTE
– O Deputado Pastor Daniel de Castro procede à leitura do expediente sobre a mesa.
2 PEQUENO EXPEDIENTE
2.1 COMUNICADOS DE LÍDERES
Deputado Chico Vigilante
– Enfatiza a importância das discussões sobre as áreas de saúde, transporte público e educação, que
enfrentam problemas no DF.
– Manifesta orgulho por ser o deputado que mais designou recursos para o Programa de
Descentralização Administrativa e Financeira – PDAF no DF.
– Parabeniza os atletas brasileiros que representam o Brasil nas Olimpíadas da França e ressalta a
necessidade de maior investimento governamental na área do esporte.
Deputado Gabriel Magno
– Menciona o decréscimo percentual do desemprego no País, atribuindo-o às ações implementadas pelo
Presidente Lula, e critica o governo anterior por ter levado o Brasil a um cenário de fome.
– Expressa preocupação com a elevada taxa de desemprego no DF, que representa mais do que o dobro
da nacional, e desaprova a política praticada pelo Governador Ibaneis Rocha.
– Condena portaria que altera regras sobre a contratação temporária dos professores pela Secretaria de
Estado de Educação do DF.
– Defende a abertura de Comissões Parlamentares de Inquérito - CPI que estão pendentes na Casa e
convida todos para comissão geral que será realizada na próxima quinta-feira, dia 8 de agosto, com o
fim de debater a proteção da Estação Ecológica de Águas Emendadas.
2.2 COMUNICADOS DE PARLAMENTARES
Deputado Ricardo Vale
– Rejubila-se com a vitória do atleta Caio Bonfim, morador de Sobradinho, que ganhou medalha de
prata na prova de Marcha Atlética, realizada nas Olimpíadas de Paris.
– Presta homenagem aos atletas locais que perseveram, apesar da falta de estrutura para seus treinos,
e pede aos governos federal e distrital que incentivem projetos sociais voltados à prática de esportes.
Deputado Hermeto
– Informa que foram tomadas providências relativas ao curso preparatório destinado a formar os
aprovados em concurso público para a Polícia Militar.
– Elogia o trabalho da Secretaria de Estado Segurança Pública no DF, que vem contribuindo para
diminuir o índice de criminalidade.
– Defende a concentração de esforços dos deputados distritais nas pautas locais.
Deputado Rogério Morro da Cruz
– Expressa alegria com projetos aprovados em benefício das regiões administrativas do Jardim Botânico
e de São Sebastião e pede ao GDF empenho para que estes sejam implementados.
– Cita algumas obras em andamento na região leste e anuncia outras a serem realizadas.
– Frisa a necessidade do esforço desta Casa em prol do desenvolvimento do Distrito Federal.
Deputado Pastor Daniel de Castro
– Declara que Brasília foi considerada a melhor capital do Brasil para se viver e cita investimentos do
GDF para a melhoria da qualidade de vida da população.
– Defende projeto de lei de sua autoria destinado a proibir que atletas transgêneros participem de
competições femininas.
– Repudia a proibição do Comitê Olímpico Internacional a manifestações religiosas realizadas durante as
provas, apesar de o comitê ter permitido, durante a abertura dos Jogos Olímpicos de 2024, a realização
de uma apresentação artística que julga ter sido ofensiva ao cristianismo.
– Parabeniza o atleta Caio Bonfim por sua conquista e comunica que apresentou uma moção para
homenageá-lo com o título de Cidadão Benemérito de Brasília.
Deputado Fábio Félix
– Congratula o atleta Caio Bonfim, de Sobradinho, medalhista nas Olimpíadas, e felicita o Governo
Federal por ter retomado o Ministério dos Esportes, que havia sido extinto pela administração anterior.
– Relata que foi realizada no último domingo a Parada do Orgulho LGBTQIA+ em Brasília, cuja
mensagem foi o envelhecimento da população representada no evento e a ausência de políticas públicas
voltadas a ela.
– Compartilha esclarecimento prestado pelo Comitê Olímpico da Argélia relativo ao reconhecimento da
boxeadora Imane Khelif como atleta cisgênero.
– Coloca-se à disposição para somar forças com os pares nos trabalhos pela população do DF.
Deputado Chico Vigilante
– Censura a política de juros altos conduzida por Roberto Campos Neto, Presidente do Banco Central, e
ressalta a necessidade de que a independência da instituição seja debatida.
3 COMUNICADO DA PRESIDÊNCIA
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Informa realização de reunião com todos os deputados na próxima segunda-feira, dia 5 de agosto, às
15 horas, e, em seguida, reunião do Colégio de Líderes.
4 ENCERRAMENTO
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Declara encerrada a sessão.
Observação: O relatório de presença e o relatório de presença por recomposição de quórum,
encaminhados pelo Setor de Apoio ao Plenário e pela Secretaria Legislativa, estão anexos a esta ata.
Eu, Primeiro-Secretário, nos termos do art. 128 do Regimento Interno, lavro a presente ata.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO
Primeiro-Secretário
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. 00160, Secretário(a)-
Executivo(a), em 06/08/2024, às 13:41, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1766170 Código CRC: 404931B9.
DCL n° 175, de 13 de agosto de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 59/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA SUCINTA DA 59ª (QUINQUAGÉSIMA NONA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
EM 6 DE AGOSTO DE 2024
SÚMULA
PRESIDÊNCIA: Deputado Wellington Luiz e Ricardo Vale
SECRETARIA: Deputado Pastor Daniel de Castro
LOCAL: Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal
INÍCIO: 15 horas e 3 minutos
TÉRMINO: 17 horas e 13 minutos
Observação: A versão integral desta sessão encontra-se na ata circunstanciada.
1 ABERTURA
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Declara aberta a sessão.
1.1 LEITURA DE EXPEDIENTE
– O Deputado Pastor Daniel de Castro procede à leitura do expediente sobre a mesa.
1.2 LEITURA DE ATA
– Dispensada a leitura, o presidente da sessão considera aprovada, sem observações, a Ata da 58ª
Sessão Ordinária.
2 RETIFICAÇÕES
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Lê retificações efetuadas na redação final do Projeto de Lei nº 890, de 2024.
– Relata correções efetuadas pela Comissão de Constituição e Justiça – CCJ na redação final do Projeto
de Lei nº 1.112, de 2024, de autoria do Poder Executivo, em razão de imprecisões contidas no texto.
3 ENCERRAMENTO
Presidente (Deputado Ricardo Vale)
– Declara encerrada a sessão.
Observação: O relatório de presença, o relatório de presença por recomposição de quórum,
encaminhados pelo Setor de Apoio ao Plenário e pela Secretaria Legislativa, estão anexos a esta ata.
Eu, Primeiro-Secretário, nos termos do art. 128 do Regimento Interno, lavro a presente ata.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO
Primeiro-Secretário
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. 00160, Primeiro(a)-
Secretário(a), em 07/08/2024, às 13:27, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1769311 Código CRC: 18AB27E2.
DCL n° 175, de 13 de agosto de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 59a/2024
Relatório de Presenças por Reunião
Reunião : 59ª Sessão Ordinária, da 2ª Sessão Legislativa Ordinária da 9ª Legislatura Dia : 06/08/2024
__________________________________________________________________________________________________
Nº Nome Parlamentar Partido Hora Modo
01 CHICO VIGILANTE PT 15:03:03 Biometria
02 DANIEL DONIZET PL 15:01:26 Biometria
03 DAYSE AMARILIO PSB 15:36:48 Biometria
04 DOUTORA JANE MDB 15:38:21 Biometria
05 EDUARDO PEDROSA UNIÃO 15:21:53 Biometria
06 FÁBIO FELIX PSOL 15:18:58 Biometria
07 GABRIEL MAGNO PT 15:22:52 Biometria
08 HERMETO MDB 15:06:41 Biometria
09 JAQUELINE SILVA MDB 15:29:25 Biometria
10 JOAQUIM RORIZ NETO PL 15:14:52 Biometria
11 MAX MACIEL PSOL 15:16:01 Biometria
12 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP 15:01:12 Biometria
13 PAULA BELMONTE CIDADAN 15:27:30 Biometria
14 PEPA PP 15:18:21 Biometria
15 RICARDO VALE PT 15:06:36 Biometria
16 ROBÉRIO NEGREIROS PSD 15:23:06 Biometria
17 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD 16:51:21 Biometria
18 ROOSEVELT PL 16:32:18 Biometria
19 THIAGO MANZONI PL 16:37:39 Biometria
20 WELLINGTON LUIZ MDB 15:02:26 Biometria
Ausências :
Nome Parlamentar Partido
IOLANDO MDB
JORGE VIANNA PSD
MARTINS MACHADO REPUBLICANOS
Justificados :
Nome Parlamentar Partido Texto
JOÃO CARDOSO AVANTE Licenciado conforme AMD nº 99, de 2024
Totalização
Presentes : 20 Ausentes : 3 Justificativas : 1
_____________________________
Presidente
06/08/2024 17:14 1 Administrador
DCL n° 141, de 01 de julho de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 26a/2024
Relatório de Presenças por Reunião
Reunião : 26ª Reunião Extraordinária, da 2ª Sessão Legislativa Ordinária, da 9ª Legislatura Dia : 25/06/2024
__________________________________________________________________________________________________
Nº Nome Parlamentar Partido Hora Modo
01 CHICO VIGILANTE PT 21:59:21 Biometria
02 DANIEL DONIZET PL 21:59:20 Biometria
03 DAYSE AMARILIO PSB 21:59:21 Biometria
04 EDUARDO PEDROSA UNIÃO 21:59:22 Biometria
05 FÁBIO FELIX PSOL 21:59:17 Biometria
06 GABRIEL MAGNO PT 21:59:30 Biometria
07 HERMETO MDB 22:00:08 Biometria
08 IOLANDO MDB 21:59:24 Biometria
09 JAQUELINE SILVA MDB 21:59:19 Biometria
10 JOÃO CARDOSO AVANTE 21:59:29 Biometria
11 JOAQUIM RORIZ NETO PL 21:59:18 Biometria
12 JORGE VIANNA PSD 21:59:17 Biometria
13 MARTINS MACHADO REPUBLI 21:59:20 Biometria
14 MAX MACIEL PSOL 21:59:17 Biometria
15 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP 21:59:24 Biometria
16 PEPA PP 22:01:34 Biometria
17 RICARDO VALE PT 21:59:18 Biometria
18 ROBÉRIO NEGREIROS PSD 21:59:18 Biometria
19 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD 21:59:19 Biometria
20 ROOSEVELT PL 21:59:21 Biometria
21 THIAGO MANZONI PL 22:00:58 Biometria
22 WELLINGTON LUIZ MDB 21:59:18 Biometria
Ausências :
Nome Parlamentar Partido
DOUTORA JANE MDB
Justificados :
Nome Parlamentar Partido Texto
PAULA BELMONTE CIDADANIA Licenciada conforme o AMD nº 71, de 2024.
Totalização
Presentes : 22 Ausentes : 1 Justificativas : 1
_____________________________
Presidente
25/06/2024 22:47 1 Administrador
DCL n° 175, de 13 de agosto de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 58a/2024
Relatório de Presenças por Reunião
Reunião : 58ª Sessão Ordinária, da 2ª Sessão Legislativa Ordinária da 9ª Legislatura Dia : 01/08/2024
__________________________________________________________________________________________________
Nº Nome Parlamentar Partido Hora Modo
01 CHICO VIGILANTE PT 15:09:09 Biometria
02 DANIEL DONIZET PL 15:05:16 Biometria
03 DAYSE AMARILIO PSB 15:09:44 Biometria
04 DOUTORA JANE MDB 15:34:28 Biometria
05 FÁBIO FELIX PSOL 15:05:53 Biometria
06 GABRIEL MAGNO PT 15:41:41 Biometria
07 HERMETO MDB 15:40:54 Biometria
08 JAQUELINE SILVA MDB 15:27:45 Biometria
09 JOAQUIM RORIZ NETO PL 15:19:22 Biometria
10 MARTINS MACHADO REPUBLI 16:08:11 Biometria
11 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP 15:05:42 Biometria
12 PEPA PP 15:10:26 Biometria
13 RICARDO VALE PT 15:56:26 Biometria
14 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD 15:26:36 Biometria
15 ROOSEVELT PL 15:42:20 Biometria
16 THIAGO MANZONI PL 15:04:46 Biometria
17 WELLINGTON LUIZ MDB 15:52:58 Biometria
Ausências :
Nome Parlamentar Partido
EDUARDO PEDROSA UNIÃO
IOLANDO MDB
JORGE VIANNA PSD
PAULA BELMONTE CIDADANIA
ROBÉRIO NEGREIROS PSD
Justificados :
Nome Parlamentar Partido Texto
JOÃO CARDOSO AVANTE Licenciado conforme AMD nº 99, de 2024
MAX MACIEL PSOL Licenciado conforme AMD nº 96 de 2024.
Totalização
Presentes : 17 Ausentes : 5 Justificativas : 2
_____________________________
Presidente
01/08/2024 16:28 1 Administrador
DCL n° 175, de 13 de agosto de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 58b/2024
Relatório de Presença por Recomposição : 58ª Sessão Ordinária, da 2ª Sessão Legis
Data: 01/08/2024
__________________________________________________________________________________________________
Término da Reunião às 16:27:43
Estavam Presentes
1 THIAGO MANZONI PL
2 DANIEL DONIZET MDB
3 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP
4 FÁBIO FELIX PSOL
5 CHICO VIGILANTE PT
6 DAYSE AMARILIO PSB
7 PEPA PP
8 JOAQUIM RORIZ NETO PL
9 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD
10 JAQUELINE SILVA MDB
11 DOUTORA JANE MDB
12 HERMETO MDB
13 GABRIEL MAGNO PT
14 ROOSEVELT PL
15 WELLINGTON LUIZ MDB
16 RICARDO VALE PT
17 MARTINS MACHADO REPUBLICAN
Estavam Ausentes
1 EDUARDO PEDROSA UNIÃO
2 IOLANDO MDB
3 JOÃO CARDOSO AVANTE
4 JORGE VIANNA PSD
5 MAX MACIEL PSOL
6 PAULA BELMONTE CIDADANIA
7 ROBÉRIO NEGREIROS PSD
_____________________________
Presidente
01/08/2024 16:29 1 Administrador
DCL n° 141, de 01 de julho de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 26d/2024
LIDO
ATA SUCINTA DA 26ª (VIGÉSIMA SEXTA) SESSÃO EXTRAORDINÁRIA
Ata considerada lida e aprovada na 26ª (VIGÉSIMA SEXTA) Sessão Extraordinária, em 25 de JUNHO de
2024.
Documento assinado eletronicamente por LUCAS DEMETRIUS KONTOYANIS - Matr. 22405, Assessor(a)
Especial, em 27/06/2024, às 14:47, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no
Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1732489 Código CRC: A2F13928.
DCL n° 175, de 13 de agosto de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 58c/2024
LIDO
ATA SUCINTA DA 58ª (QUINQUAGÉSIMA OITAVA) SESSÃO ORDINÁRIA
Ata considerada lida e aprovada na 59ª (QUINQUAGÉSIMA NONA) Sessão Ordinária, em 06 de
AGOSTO de 2024.
Documento assinado eletronicamente por LUCAS DEMETRIUS KONTOYANIS - Matr. 22405, Assessor(a)
Especial, em 06/08/2024, às 15:20, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no
Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1772254 Código CRC: 513CC2E1.
DCL n° 193, de 03 de setembro de 2024 - Suplemento
Expedientes Lidos em Plenário 828/2024
DCL n° 193, de 03 de setembro de 2024 - Suplemento
Expedientes Lidos em Plenário 829/2024
DCL n° 185, de 26 de agosto de 2024 - Suplemento
Ata Circunstanciada Sessão Ordinária 65/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA CIRCUNSTANCIADA DA 65ª
(SEXAGÉSIMA QUINTA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
DE 21 DE AGOSTO DE 2024.
INÍCIO ÀS 15H TÉRMINO ÀS 17H02MIN
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Declaro aberta a presente sessão ordinária.
Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Convido o deputado Daniel Donizet a secretariar os trabalhos da mesa.
Antes de passar a palavra ao secretário, permitam-me que eu rapidamente me dirija aos
candidatos da Polícia Civil. Não precisam bater palmas, até porque eu não as mereço.
Ontem, eu participei de uma assembleia da Polícia Civil. Ao final, conversei com 2 colegas que
lá estavam sobre essa questão. Eu saí de lá e vim para esta casa. Vossas excelências estavam aqui e
viram que eu precisei suspender a sessão mais rápido para participar de uma reunião na Secretaria de
Segurança Pública, na qual discutimos 2 pontos específicos: a reestruturação da carreira dos policiais
civis e a contratação dos novos policiais.
Existe uma defesa – minha e do diretor – para que todos os 800 candidatos sejam nomeados a
partir de novembro, conforme combinado. Portanto, essa foi a defesa feita. Quando saí de lá, fui a
algumas reuniões e cheguei à minha casa quase 10 horas da noite. E fui surpreendido por alguns
ataques de colegas candidatos, como se isso me assustasse, como se isso me intimidasse.
Primeiramente, eu nunca tive medo de vagabundo. Não tive medo de policial, não vou ter medo de
candidato a policial.
Que fique bem claro: vocês têm o meu apoio, mas são obrigados a terem respeito! Isso não
adianta! É obrigatório que nos respeitem, ainda mais quando estou defendendo a causa de vocês.
Eu não sou o governador e não sou eu quem nomeio; mas, como presidente, chefe do
Legislativo, e como policial civil, estamos fazendo a nossa parte. Portanto, não adianta virem com
ataques a mim ou tentarem me intimidar porque não darão conta – aí eu retiro o apoio! Porque, se há
alguém que está apoiando a sociedade e a polícia civil, sou eu, o diretor da polícia e os deputados!
Não vou admitir isso de forma nenhuma! Eu sempre responderei à altura, porque – volto a
dizer para vocês – passei 30 anos na polícia e um sentimento que não tenho é o medo. Eu torci muito
para que vocês estivessem na parte de baixo hoje, porque eu queria falar mais de perto,
principalmente para os líderes do movimento, os quais provavelmente teriam incitado, dizendo que eu
era contrário, inclusive dizendo: “Deputado honesto não mente para o seu eleitorado”. É bem provável
que poucos de vocês tenham votado em mim e não é por essa razão que vou defendê-los, não! Eu vou
defendê-los porque a sociedade precisa das senhoras e dos senhores. Mas é preciso que vocês entrem
na polícia com o pé direito, respeitando, inclusive, quem tem história – e eu sou um dos que mais tem
história.
Reafirmo o meu compromisso de ajudar vocês a serem nomeados. Ontem, à mesa, o que eu
mais pontuei foi sobre a reestruturação e a equiparação da Polícia Civil com a Polícia Federal, como
sempre tivemos, desde que eu fui presidente do sindicato da polícia. Da mesma maneira, trabalho para
que vocês sejam contratados, porque a polícia vive o seu pior momento e é a sociedade quem paga
essa conta. Mas o respeito eu vou exigir. Fica o recado. Muito obrigado.
Dá-se início aos
Comunicados da Mesa.
Sobre a mesa, expediente que será lido pelo senhor secretário.
(Leitura do expediente.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – O expediente lido vai a publicação.
Sobre a mesa, as seguintes atas de sessões anteriores:
– Ata Sucinta da 62ª Sessão Ordinária;
– Ata Sucinta da 29ª Sessão Extraordinária;
– Ata Sucinta da 64ª Sessão Ordinária.
Não havendo objeção do Plenário, esta presidência dispensa a leitura e dá por aprovadas sem
observações as atas mencionadas.
Não há quórum.
Informo que nós estamos em uma reunião – e convido os deputados a participarem – com
síndicos de vários condomínios, com o nosso secretário da Seduh, com os subsecretários, com o
deputado João Cardoso, com o deputado Ricardo Vale, discutindo o projeto de lei complementar dos
muros e guaritas, que deverá chegar a esta casa nos próximos dias.
Então, vou suspender a sessão por 30 minutos. Daqui a pouco, retornaremos para reiniciarmos
os trabalhos.
Muito obrigado a todos e a todas.
Declaro suspensa a presente sessão por 30 minutos.
(Suspensa às 15h08min, a sessão é reaberta às 15h57min.)
(Assume a presidência o deputado Chico Vigilante.)
PRESIDENTE (DEPUTADO CHICO VIGILANTE) – Declaro reaberta a presente sessão ordinária.
Dá-se início ao
PEQUENO EXPEDIENTE.
Passa-se aos
Comunicados de Líderes.
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Max Maciel.
DEPUTADO MAX MACIEL (Bloco Parlamentar PSOL-PSB. Como líder. Sem revisão do orador.) –
Obrigado, deputado Chico Vigilante, presidente desta sessão.
Boa tarde a todos e a todas que nos acompanham pela TV Câmara Distrital e a todos os
presentes no plenário.
Deputado Chico, o assunto é sobre o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o Ideb.
Na última semana, acompanhamos as reações dos resultados do Ideb. Houve gente exaltando o
desempenho dos colégios militares, que ocupam a primeira e a segunda posições entre as escolas de
ensino médio, e as 3 primeiras posições entre os anos finais do ensino fundamental.
Entretanto, sempre rola uma confusão. Parece que há alguém querendo usar o desempenho
dos colégios militares para justificar a militarização das escolas públicas do DF. E, mais uma vez,
estamos aqui para lembrar que escola militar é diferente de escola militarizada. A escola militar já
nasceu assim e possui uma estrutura muito melhor que a escola pública comum.
Um aluno da escola militar custa 3 vezes mais do que um aluno da rede pública convencionada.
A escola militar também possui um orçamento próprio, isso permite uma melhor estrutura e melhores
investimentos nas escolas militares. O aluno tem acesso a coisas como: lousa digital; auditório grande;
laboratório de biologia parecido com aqueles que só vemos em filmes. Um aluno da escola militar tem
acesso a muito mais do que apenas o conteúdo fornecido em sala de aula. Ele vivencia a escola de
uma maneira diferente e tem acesso a coisas que vão além da grade curricular básica. E tudo isso é
refletido nas altas das notas da avaliação do Ideb.
Sobretudo, é importante dizer que há um concurso para entrar nos colégios militares. Você faz
uma redação para entrar no colégio militar. Não é uma escolha livre, eu não me inscrevo para estar lá.
Há uma seleção, quase que um funil para escolher aqueles alunos que vão estar lá.
Mais uma vez reforçamos: colégio militar é diferente de uma escola militarizada.
Mas vejam só: o Colégio Dom Pedro I teve nota 6,4; o Colégio Tiradentes, nota 6,2; logo em
seguida, o Cemi do Gama, com a nota 5,9. O Cemi é uma escola de ensino médio integral modelo da
Secretaria de Educação no DF. Lá os alunos têm acesso a várias atividades que, assim como os
colégios militares, vão além da grade curricular básica. O Cemi possui laboratórios de informática e
mecânica, aulas de alemão para os alunos e funcionários que queiram aprender, projetos de iniciação
científica e ainda fornece lanche e almoço aos estudantes. Todas as salas de aula são equipadas com
ar-condicionado.
Esse projeto pedagógico do Cemi faz com que a escola tenha o melhor indicador de
rendimento do Ideb de 2021 e de 2023. Nós estamos falando de uma escola com mais ou menos 440
alunos que em 2020 aprovou 94 alunos nas universidades federais por todo o país por meio do PAS, do
Enem e do vestibular normalizado. Inclusive, proporcionalmente, o Cemi é a escola do Distrito Federal
que mais aprova na UnB. É importante dizer que o Cemi não custa aos cofres o mesmo que a escola
Tiradentes e nem tem mensalidade paga. É importante esclarecer essa diferença.
Quem está logo atrás do Cemi do Gama, seguindo o ranking? O Cemi do Cruzeiro. Presidente,
no Distrito Federal há 3 Cemis: um no Gama, um em Taguatinga e um no Cruzeiro. Eu quero reforçar
que já aportamos recursos via PDAF para a construção e a conclusão dos laboratórios de informática,
dos laboratórios de física do Cemi do Gama e de Taguatinga, laboratórios fundamentais para o ensino e
aprendizagem dos alunos e do modelo educacional que o Cemi tem integrado nesse espaço.
Das 3 escolas de ensino integral e integrado, modelos da própria secretaria, 2 estão entre as 4
mais bem colocadas no Ideb. O que essas 2 escolas têm em comum com as escolas militarizadas que
estão no topo do ranking? Assim como a escola militar, elas têm uma estrutura melhor, obviamente
que nem se compara com a estrutura do Colégio Militar de Brasília, por exemplo; mas o Cemi sai na
frente se nós o compararmos com a maioria das escolas públicas do Distrito Federal. Ele possui
laboratórios que fazem com que os alunos vivenciem a escola de uma outra maneira, além de projetos
que tornam a relação do aluno com a escola muito melhor.
O Cemi do Cruzeiro, por exemplo, tem um projeto de teatro que já encaminhou, educou,
treinou e capacitou centenas de alunos a partir do processo do teatro como ensino e aprendizagem. Se
observarmos outras escolas no ranking, veremos que todas nos mostram que o bom desempenho dos
nossos estudantes está diretamente ligado à estrutura e às condições de trabalho dos profissionais do
ensino pedagógico e à oportunidade que nós damos aos nossos estudantes para vivenciarem na
escola.
O CED do Lago é uma escola intercultural bilíngue de ensino médio em tempo integral que,
inclusive, atende vários alunos em situação de vulnerabilidade e vários alunos da região metropolitana
do Distrito Federal.
(Soa a campainha.)
PRESIDENTE (DEPUTADO CHICO VIGILANTE) – Concedo mais 1 minuto a vossa excelência.
DEPUTADO MAX MACIEL – Há 2 IFBs. Sabemos muito bem que a estrutura é totalmente
diferente das que vemos nas escolas públicas do Distrito Federal. O centro de ensino médio em tempo
integral de Taguatinga, que nós conhecemos como EIT, tem oficina de química, física, informática e
empreendedorismo.
Nós sabemos que muitas dessas escolas que estão nesse ranking possuem algum tipo de
projeto para desenvolver as habilidades dos alunos além do básico. Os professores e a direção penam
para manter esses projetos nas escolas, dependendo de emenda parlamentar desta casa.
Não adianta colocar o aluno numa escola precarizada, numa sala superlotada, com o mínimo de
recurso e depois querer comparar o desempenho desses alunos com o desempenho de uma escola ou
de um colégio militar, que tem muito mais estrutura, muito mais capacidade, e que não tem, por
exemplo, a evasão de professores, não faltam professores, não faltam insumos, que conseguem chegar
e adentrar. Essa comparação é desigual, ela não faz sentido.
Para nós, presidente, a pesquisa da Secretaria de Educação realizada em 3 escolas de gestão
compartilhada, que a apontava como uma boa experiência, não é verdade. A boa experiência está aqui
e são das escolas não compartilhadas, porque elas são a maioria e elas é que pontuam no ranking das
escolas do Ideb.
É importante dizer que, se essas escolas tivessem esse material, as mesmas condições, os
mesmos recursos, as 17 metas estabelecidas com os investimentos, certamente pontuariam muito mais
no Ideb, com um ápice dentro do Distrito Federal. No Brasil, as melhores notas no Ideb não são dos
colégios militares, são das escolas públicas do Ceará, fomentadas por um projeto pedagógico de Estado
que permanece e não muda em nenhuma gestão.
No Distrito Federal há escolas onde o material e o uniforme não chegam, às vezes falta
merenda escolar. Não há ônibus para o aluno chegar à sua casa. Às vezes, o professor, por causa do
contrato temporário, é devolvido e não há outro para substituí-lo, ficando o aluno sem aula ou só meio
período de aula. Faltam monitores, supervisores...
(Soa a campainha.)
PRESIDENTE (DEPUTADO CHICO VIGILANTE) – Peço que conclua.
DEPUTADO MAX MACIEL – Precisamos reforçar que existe um modelo concreto de educação,
um modelo que dá certo. Existem boas práticas, em sua maioria nas escolas públicas do Distrito
Federal, que mostram que o ensino e a aprendizagem respeitando a carta da sala de aula fazem
sentido.
Por que a secretaria insiste nessa narrativa de militarizar as escolas, quando os dados que
trouxemos deixam claro que um bom desempenho é feito por um projeto pedagógico e investimento
em educação? Por que o projeto de educação do GDF não é para melhorar a educação pública? Ele
objetiva simplesmente alocar agentes que já foram policiais – nós não sabemos o porquê de terem sido
destacados – em sala de aula em contraponto a um Batalhão Escolar sucateado! Uma das justificativas
de haver polícia na escola é para uma pseudo-segurança. Já sabemos que a violência nas escolas
extrapola os muros – na escola nem sequer deveria haver muros.
Fazem isso em vez de um processo pedagógico, o que possibilitaria aos alunos uma outra
experiência extraclasse – é essa que valorizamos, em que nós apostamos e investimos os nossos
recursos.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO CHICO VIGILANTE) – Concedo a palavra ao deputado Iolando.
(Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Jorge Vianna. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Joaquim Roriz Neto.
DEPUTADO JOAQUIM RORIZ NETO (PL. Como líder. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, a liderança cede o tempo ao deputado Thiago Manzoni.
PRESIDENTE (DEPUTADO CHICO VIGILANTE) – Concedo a palavra ao deputado Thiago
Manzoni.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Como líder. Sem revisão do orador.) – Boa tarde,
presidente, senhores parlamentares presentes, servidores e quem nos acompanha de casa, por meio
do YouTube ou pela TV Câmara Distrital.
Não era o assunto que eu iria abordar, mas já que estamos a falar das escolas do Distrito
Federal, eu parabenizo as escolas do DF que obtiveram bom resultado no Ideb, em especial,
obviamente, as escolas militares e aquelas cívico-militares, deputado Joaquim Roriz Neto, de gestão
compartilhada.
O mérito importa na vida. Bons resultados, aprovação em provas, aprovação nesse funil que
existe para entrar nas escolas militares, isso tudo é resultado do esforço próprio das pessoas. Todo
bom resultado decorrente do esforço próprio deve ser valorizado e jamais criticado, porque a vida é
sobre conquistas obtidas mediante esforço. Não há conquista se não houver esforço, se não houver
renúncia, se não houver dedicação! Cada um dos alunos que consegue uma vaga em uma escola
militar deve ser reconhecido pelo seu esforço e pela sua dedicação. Cada aluno das escolas da rede
pública do Distrito Federal que obteve um bom resultado no Ideb merece o reconhecimento dos
parlamentares, do Governo do Distrito Federal e da população.
Aproveito que estão presentes crianças da nossa rede pública para me dirigir a vocês e dizer-
lhes que a vida é feita de escolhas e todos os nossos resultados dependem de esforço. Não esperem
obter nada de maneira fácil na vida, porque tudo que vem fácil não tem valor, não valorizamos.
Esforcem-se, dediquem tempo, façam renúncias, escolham o caminho que vocês querem trilhar e se
dediquem a ele. Dessa forma, os frutos obtidos serão muito bons.
Aproveito o ensejo para falar das 2 mil vagas que o Governo do Distrito Federal contratou para
alocar ou para abrigar moradores em situação de rua. É um esforço válido do Governo do Distrito
Federal, mas infelizmente não vai resolver o problema que existe hoje no DF. No último sábado,
moradores da Asa Norte fizeram a primeira manifestação inconformados com a violência que assola a
Asa Norte, a Asa Sul e também outras regiões administrativas do Distrito Federal.
O governo Ibaneis tem uma série de acertos e pode ser no futuro reconhecido de muitas
maneiras; mas, se essa questão não for resolvida, com relação a essas pessoas que hoje habitam as
ruas, praticam crimes, delinquem, traficam drogas, assaltam a população, será possível que o Distrito
Federal se torne uma grande Cracolândia. Eu ficarei triste de dizer que estava nessa legislatura quando
isso aconteceu. É necessária a contratação de mais vagas nesses abrigos. É necessário que a solução
seja apresentada de maneira definitiva, porque os pais e as mães do Distrito Federal não aguentam
mais viver com a insegurança com que têm vivido.
As nossas senhoras idosas não têm mais condições de sair para a feira e chegar às suas casas
sem as sacolas de compras porque foram assaltadas. As nossas mulheres não aguentam mais não
poder sair de casa no escuro com medo de serem violentadas e com medo de serem alvo da violência
dessas pessoas. As nossas crianças não aguentam mais não poderem brincar em todo o Distrito
Federal. A verdade é que a população do DF virou refém e nós não podemos mais admitir isso!
Então, ao passo que eu parabenizo o Governo do Distrito Federal pela contratação dessas 2 mil
vagas, eu preciso reiterar ao governo que elas ainda são poucas e precisamos de mais! Precisamos
entregar uma solução para isso.
Presidente, preciso de mais 1 minuto ou 2 minutos para encerrar minha fala.
Volto ao assunto que veio à tona por meio do jornal Folha de S. Paulo: “O Poder Judiciário
brasileiro está desnudo diante da sociedade”.
Tudo que aconteceu nos últimos anos nos inquéritos intermináveis que tramitam no Supremo
Tribunal Federal...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO THIAGO MANZONI – ... está sendo disponibilizado para quem quer ver o que
aconteceu: investigações com alvos selecionados, parlamentares escolhidos a dedo para serem
investigados. Nós chegamos ao ponto de que um dos juízes auxiliares de um ministro da Suprema
Corte brasileira falou que o ideal seria haver uns jagunços para trazerem um brasileiro de volta dos
Estados Unidos. Algumas pessoas na internet disseram que é o “estado jagunço de direito”.
Até quando nós vamos permitir que isso aconteça? Até quando nós vamos permitir que o nosso
Poder Judiciário se comporte como uma casa de leis? Até quando nós vamos admitir que o nosso
Estado democrático de direito, que a nossa democracia tenha, nas figuras que passaram em concursos
públicos e que foram alçadas a cargos públicos no Judiciário, comportem-se como se fossem políticos?
A política se faz no Poder Executivo e no Poder Legislativo. O Poder Judiciário é poder
jurisdicional. É quem diz o direito que é criado nas casas legislativas de todo o Brasil e no Congresso
Nacional.
Ontem nós assistimos estarrecidos a um almoço que foi feito para congregar os 3 Poderes da
nação. Foi um almoço que demonstra, claramente, para todo o Brasil, que o sistema de freios e
contrapesos acabou, não existe mais no Brasil, e que o Poder Judiciário atua hoje, infelizmente,
lamentavelmente, como uma esfera política. Isso precisa acabar!
Dia 7 de setembro o Brasil vai estar nas ruas contra isso!
(Soa a campainha.)
PRESIDENTE (DEPUTADO CHICO VIGILANTE) – Neste momento, registro a presença de
estudantes, professoras e professores da Escola Classe Rua do Mato da Fercal. Sejam bem-vindos a
esta casa de leis. Vocês estão fazendo parte do programa Conhecendo o Parlamento, sob a
coordenação da Escola do Legislativo.
Peço aos deputados e aos servidores uma salva de palmas para esses alunos. (Palmas.)
Já estamos no aguardo – creio que já estão aqui – da presença dos estudantes do Caic Júlia
Kubitschek de Oliveira, que também são participantes do programa Conhecendo o Parlamento, sob a
coordenação da Escola do Legislativo.
Concedo a palavra ao deputado Iolando. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Pastor Daniel de Castro. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (Minoria. Como líder. Sem revisão do orador.) – Boa tarde
presidente, boa tarde a todos e a todas que nos acompanham. Um boa-tarde especial às meninas e
aos meninos da escola classe Rua do Mato e do Caic, que também estão aqui. Cumprimento as
professoras, os professores e os servidores da escola. É sempre bom ver vocês por aqui.
Senhor presidente, eu vou começar com o assunto educação mais uma vez. Eu estive aqui
ontem e falei sobre a nossa preocupação com o resultado do Ideb, que saiu na semana passada, e a
crítica que temos sobre a concepção e o método do Ideb. Nenhuma escola, nenhum professor,
nenhuma professora ou estudante deve ser ranqueado por uma nota e por uma prova. A nota da prova
não nos mede, não nos define, não diz a qualidade de seres humanos que nós somos. Este é o papel
fundamental da escola: a educação para a cidadania, para a democracia, para os valores da vida.
Eu digo isso, senhor presidente, porque há uma lição a ser tirada do Ideb: a falta de atenção
do Governo do Distrito Federal; porque, de fato, caiu a nota do Ideb. E caiu por motivos óbvios: falta
de cuidado e atenção do governo.
Eu estou olhando os meninos e as meninas e vejo que eles estão uniformizados. Só que o
uniforme chegou – e eles podem provar – agora, em agosto, quase no final do ano. A alimentação
escolar, a merenda da escola, que é tão boa, tão fundamental, tão importante, vive em crise. As
escolas passaram 3 meses, no início do ano, apenas com carne de porco – quando havia.
Qual é a atenção que o Governo do Distrito Federal dá às escolas como prioridade? Não dá!
Todos os dias chega à Comissão de Educação, senhor presidente, pedido de ajuda de escolas, porque a
Secretaria de Educação não libera coordenador pedagógico, o que está na lei! É obrigação da
Secretaria de Educação liberá-lo, porque cada escola tem um quantitativo definido em legislação. A
Secretaria de Educação não cumpre lei e abandonou as nossas escolas.
Eu trago também, senhor presidente, toda a minha solidariedade a uma escola de Planaltina
que, hoje, mais uma vez, foi vítima de ataque de violência. Eu lamento e presto a minha solidariedade
à comunidade escolar, porque esse é um tema de que precisamos tratar com muita seriedade. É
preciso cuidar das nossas escolas. Lembro que as nossas escolas, no ano passado, no ano retrasado,
foram vítimas de ataques organizados, inclusive por grupos que usavam as redes sociais de extrema
direita, por grupos de ódio, que atacaram as escolas, que ameaçaram e fizeram, inclusive, parte desses
ataques – e aqui no Distrito Federal também.
É preciso proteger as nossas escolas com muita seriedade. Não se protege escola só com
bravatas ou com ações fáceis de jogar para a galera, como a Secretaria de Educação quer fazer – e
não sabemos quanto vai custar –, colocando detector de metal em todas as escolas. Quanto isso custa?
Qual é a empresa que vai ganhar? Quem vai revistar os estudantes nas escolas? Porque as escolas não
têm porteiro. Aliás, o que o governo fez foi acabar com o Batalhão Escolar. Uma série de denúncias, de
pedidos e de chamadas que são abertas pelas escolas no Batalhão Escolar não é atendida e por um
motivo simples: não há pessoal disponível, não há efetivo para atender as escolas.
Esta deveria ser a solução: mais investimento público, contratação de profissionais que faltam
nas escolas, uma política séria de enfrentamento à violência; e não mais um negócio – um negócio –
que o Governo do Distrito Federal está tentando fazer, colocando detector de metal na porta das
escolas. Escola não é presídio, e essa precisa ser uma concepção importante. Parece-me que o
Governo do Distrito Federal está defendendo uma concepção atrasada de educação.
Presidente, trago, nestes 30 segundos que me faltam, uma notícia importante que saiu hoje no
UOL e em vários meios de comunicação: o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de
Moraes, cobrou a Polícia Federal sobre as investigações, mais uma vez, a pedido, inclusive, do
Ministério Público.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – O ministro Alexandre de Moraes cobrou hoje, a pedido do
Ministério Público, a entrega e o andamento do relatório da Polícia Federal sobre a atuação do
governador Ibaneis e do ex-secretário de segurança, Anderson Torres, sobre o ocorrido no 8 de
janeiro. Ele cobrou para ter, pelo menos, o relatório parcial das investigações, que precisa ser
apresentado – é importante isso, pois a investigação e o inquérito continuam.
E, mais uma vez, presidente, parabenizo-o pelo brilhante trabalho na condução da CPI do ano
passado, que foi fundamental para desnudarmos a tentativa de golpe que houve no Brasil. É
importante que as investigações aconteçam.
Termino, presidente, cobrando aqui o Governo do Distrito Federal. Na semana passada,
tivemos um ato no Buriti: a Sedes, mais uma vez, atrasou o repasse e o pagamento das entidades que
prestam assistência e serviço de acolhimento das crianças, jovens e adolescentes. Obviamente, não é
possível que não tenhamos, por parte do governo, o cumprimento disso. Ele contratou, houve edital, as
entidades concorreram, foram selecionadas, estão prestando o serviço e, mais uma vez, elas não
receberam o repasse desde julho, presidente.
Obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO CHICO VIGILANTE) – Muito obrigado.
Registro, neste momento, a presença dos estudantes, professores e professoras do Caic Júlia
Kubitschek de Oliveira. São participantes do programa Conhecendo o Parlamento, sob a coordenação
da Escola do Legislativo. Sejam muito bem-vindos a esta casa.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO CHICO VIGILANTE) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, houve uma
referência, a meu ver, equivocada, relacionada a ataques da direita às escolas.
O que a direita defende nas escolas? Mérito, dedicação, disciplina, resultados, obtenção de
resultados mensuráveis, métricas para dizer se as crianças estão aprendendo ou não, proteção dos
professores, valorização desses profissionais. Não sei de que forma isso pode ser um ataque às
escolas. Segurança nas escolas, isso não é ataque!
O problema todo, presidente, é que, se nós valorizarmos essas coisas, entregarmos segurança,
valorizarmos os professores, falarmos de mérito, dedicação, disciplina, acaba a doutrinação. E, se
acabar a doutrinação, isso é um problema grave. Então, o ataque, na verdade, é porque queremos
acabar com a doutrinação, por isso somos chamados de quem está atacando. Não é verdade, não
estamos.
E, por fim, a escola deve servir não como um meio para produzir cidadãos com este ou aquele
viés ideológico, mas para produzir riqueza numa nação, produzir cidadãos aptos a produzir riqueza, a
prosperarem na vida.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO CHICO VIGILANTE) – Concedo a palavra à deputada Paula Belmonte.
(Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Jorge Vianna.
Deputado Thiago Manzoni, convido vossa excelência a presidir, porque, depois do deputado
Jorge Vianna, eu irei falar.
DEPUTADO JORGE VIANNA (Bloco União Democrático. Como líder. Sem revisão do orador.) –
Boa tarde, senhor presidente, senhoras e senhores parlamentares, servidores da casa e todos que
estão assistindo a nós.
Meu colega Suzano, seja bem-vindo à minha casa. Eu fui à sua casa hoje. Seja bem-vindo à
minha casa, ou melhor, nossa casa.
Boa tarde a todos que estão assistindo pela TV Câmara Distrital, a todos os nossos colegas da
Polícia Civil, futuros agentes e servidores. (Palmas.)
Uma boa tarde especial para a criançada do Caic de Sobradinho. Boa tarde, criançada!
(Manifestação na galeria.)
DEPUTADO JORGE VIANNA – Podem falar alto. Agora está autorizado. Boa tarde, pessoal!
(Manifestação na galeria.)
DEPUTADO JORGE VIANNA – Eles estavam falando bem baixinho, porque a orientação é falar
baixinho. Sejam bem-vindos e bem-vindas a esta casa. Tenho certeza de que vocês virão para cá um
dia, seja para trabalhar, seja para reivindicar, seja para cobrar, seja como parlamentar.
Professoras, muito obrigado. Que bom que as professoras têm essa consciência de trazer as
crianças a espaços e lugares que podem mudar a vida das pessoas e delas.
Eu sempre digo que, quando eu estudava em Samambaia, se eu tivesse sido levado às
delegacias, aos hospitais, aos presídios, à Câmara dos Deputados, ao Senado, a esses ambientes
públicos, talvez me despertasse, quando jovem, o desejo de escolher uma profissão.
Eu acredito que, hoje, a maior dificuldade de um adolescente é escolher uma profissão, porque
ele não sabe direito o que as profissões fazem. Às vezes, as pessoas acham bonito uma profissão que
usa branco, porque é branco; ou acham legal uma profissão que usa arma; mas as pessoas não
sabem, de fato, com o que essas profissões lidam. São tão difíceis as profissões, mas quem gosta e
quem ama faz com tanto amor que acaba se tornando uma coisa leve.
Parabéns à educação. Parabéns à Escola do Legislativo, que tem esse programa nesta casa. Eu
não sei se há – eu não me recordo de ter visto enquanto eu estive andando no Congresso Nacional –
algum projeto relacionado a esse tema no Congresso. Eu acho que não há. Então, isso prova que a
Câmara Legislativa tem, sobretudo, esse papel social. Parabéns, Escola do Legislativo.
Presidente, primeiro, eu queria tranquilizar os enfermeiros de Brasília com relação à prescrição
médica, tema muito debatido nas últimas semanas, após aprovação e sanção de uma lei de minha
autoria que garante o exercício profissional do enfermeiro. Por que essa garantia? Porque já é lei. A Lei
7.498/1986, a lei do exercício profissional da enfermagem, já previa a prescrição feita pelo enfermeiro.
Em todo o Brasil, essa prescrição, inclusive de antibiótico, era aceita nas secretarias estaduais e
municipais. Só que as farmácias privadas não aceitavam. E nós não sabíamos por quê. Depois dessa
lei, começamos a entender o processo. Elas não aceitam porque não existe um código no sistema da
Anvisa. Lá só existe o código do médico e do odontólogo. Aí perguntamos: mas por quê? “Ah, não sei.
Nunca ninguém se preocupou talvez.”
Fomos à Anvisa. A Anvisa falou assim: “Epa! Nós não proibimos de receber receita de
antibiótico de enfermeiros, não. O programa que nós temos, inclusive, está em manutenção há um
tempo, é só para otimizar, para facilitar e coisa e tal; mas a responsabilidade de controle da receita é
da farmácia. Pode fazer registro em livro. Pode fazer registro em sistema próprio.” Ou seja, senhoras e
senhores, não há nada que impeça as farmácias privadas de receberem a prescrição do enfermeiro.
Ontem, no gabinete, nós tivemos uma reunião, deputado Thiago Manzoni, com a Divisa, que
seria a nossa Anvisa, só que a Divisa é a Anvisa regional. Estivemos com a Secretaria de Saúde, com a
gerência de enfermagem da Secretaria de Saúde; com a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e
Drogarias, a Abrafarma; e com a ABCfarma, que é a associação de farmácias de pequeno porte,
digamos assim, em Brasília.
Então, nós conversamos com todos eles e chegamos a um bom termo. Primeiro: está valendo a
lei. E o que podemos fazer para deixar isso mais claro? A Divisa vai fazer uma nota técnica para os
seus fiscais dizendo tudo isso que acabei de falar.
Então, não vejo problema nenhum. Está valendo. A população se beneficia e muito, porque ela
não vai ter que voltar ao posto para trocar receita. Imaginem uma mulher que está com um problema,
uma IST, antiga DST, doença sexualmente transmissível. Para muitas doenças dessas, é prescrito o
metronidazol, um antibiótico. O enfermeiro passa o metronidazol. Se não há na farmácia pública, ela
vai à farmácia privada e compra o metronidazol. A farmácia não aceitava. Agora, ela aceita.
Então, veja como isso vai melhorar, porque são comuns esses tratamentos de doenças
sexualmente transmissíveis e tantas outras doenças que o enfermeiro prescreve. Ela não vai ter que
voltar mais ao hospital para trocar receita. Quem vai se beneficiar, de verdade, é a população.
Presidente, deputado Thiago Manzoni, só para finalizar, eu não poderia deixar de dizer que este
deputado aqui é um deputado que vai a todas as assembleias a que é convidado. Fui a todas as
assembleias e irei a todas, independentemente se é de sindicato, associação ou qualquer outra
instituição que aglomere um número de servidores, de trabalhadores e que queira ouvir a voz de um
deputado experiente no meio sindical. Hoje eu estive na assembleia do SindSaúde.
Está aqui uma categoria de nível médio da Secretaria de Saúde, chamada Gaps, que é a antiga
Assistência Pública à Saúde e que agora voltou a ser Assistência Pública à Saúde. Nós estávamos nessa
carreira, saímos e criamos a nossa carreira de técnico em enfermagem. Mas ficaram nossos colegas
técnicos em saúde, que estão lá também sendo prejudicados por não terem o reajuste que todas as
outras carreiras tiveram ao longo dos anos. O que nós de nível médio tivemos, que fique bem claro, foi
a incorporação da gratificação da Gata e a redução de 24 para 20 anos.
Por isso, nós falamos com o governo e o convencemos a fazer o reajuste dos técnicos em
saúde, no caso, os técnicos em enfermagem. Mas eles ficaram e estão lutando por reajuste também, o
que é legítimo. E eu defendo isso. Eu defendo porque, de todas as carreiras, a do nível médio foi a
mais prejudicada.
Então, participei da reunião hoje com o sindicato e me comprometi com a categoria. Vou fazer
esse elo caso seja necessário. Sendo necessário, estarei lá conversando com o governo, falando de
toda a experiência que eu tive com relação aos outros governos, principalmente da dificuldade de
conseguir os reajustes para o nível médio, e pedindo que o governador faça essa reparação histórica,
porque nível médio...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO JORGE VIANNA – Eu estou falando demais.
O nível médio, em todas as carreiras, sempre foi preterido. Nós temos que acabar com isso.
Inclusive, eu sempre falei que, para mim, nível médio do GDF tem que ter o mesmo
vencimento, e nível superior também, o mesmo vencimento. É preciso acabar com essa distorção, com
essa discrepância que há no mesmo nível em tantas outras secretarias.
A pauta que o sindicato e a associação defenderem, eu vou levar e defender junto ao governo.
Agora, a negociação fica a cargo do sindicato e da categoria, porque ela decide e ela tem a
supremacia. Para esse elo, essa entrada no governo, podem contar comigo, porque eu vou estar aqui
para ajudar com certeza e com o maior prazer.
Obrigado, presidente. (Palmas.)
(Assume a presidência o deputado Thiago Manzoni.)
PRESIDENTE (DEPUTADO THIAGO MANZONI) – Obrigado, deputado Jorge Vianna.
Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante para falar como líder do PT, por 5 minutos.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Como líder. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
senhoras e senhores deputados, pessoas que estão nos assistindo neste momento, nós vimos hoje ser
apresentada à população do Distrito Federal a nova frota de ônibus articulado da Pioneira. Muito bonita
aquela frota. Porém, é importante dizermos para a opinião pública que isso só está acontecendo
porque esta Câmara Legislativa, através do nosso mandato, promoveu mais de 1 audiência pública,
cerca de 5 audiências públicas para que acontecesse o cumprimento dos contratos e a renovação
completa da frota dessas empresas.
Houve a renovação da Piracicabana em 100% e a renovação da empresa Pioneira em 100%. A
São José, que é uma das que mais deram trabalho, hoje está 100% renovada; e também a Urbi. Falta
ainda completar a renovação da empresa Marechal.
Portanto, foi o trabalho deste mandato, o trabalho desta Câmara Legislativa que fez com que a
frota fosse renovada e trouxesse o bem-estar que está trazendo aos passageiros, usuários de ônibus
aqui do Distrito Federal.
Tenho orgulho de participar dessa luta há mais de 20 anos, juntamente com o Sindicato dos
Rodoviários do Distrito Federal, que sempre fez parte dessa trincheira da defesa dos usuários do
transporte público do Distrito Federal.
Há um segundo ponto que eu quero abordar no dia de hoje, presidente. Talvez eu seja o
deputado mais crítico com relação ao Iges nesta cidade. Eu critico desde o tempo em que o senhor
Rodrigo Rollemberg criou esse instituto. Depois, a ampliação dele por parte do governador Ibaneis
Rocha também foi muito criticada por mim.
Agora eu estou preocupado com o destino do Hospital Cidade do Sol, lá na Ceilândia. Eu gosto
de ir aos locais e ver como é que as coisas estão funcionando. Hoje eu estive no Hospital Cidade do Sol
e entrevistei, um por um, os usuários daquela instituição e pude ver, deputado Thiago Manzoni, que o
índice de aprovação, de satisfação – eu não estou falando do Iges como um todo, mas daquele
hospital – é de 100% de quem está lá dentro.
É importante dizer que é um hospital de portas fechadas, não é um hospital de portas abertas
com pronto-socorro. As pessoas que estão lá dentro, que tiveram a felicidade de chegar lá, estão sendo
tratadas com dignidade. Boa parte dos pacientes que eu entrevistei são infartados que estão se
recuperando. Eu conversava com o doutor Juracy, que me dizia da importância daquele atendimento,
pois mesmo a pessoa infartada, dependendo do momento em que é atendida, poderá sobreviver e ter
uma vida longa pela frente.
Eu já quero adiantar que tudo o que eu faço, eu faço com a mais absoluta clareza. Está
chegando um projeto nesta casa para estender o prazo de gestão daquele hospital, e eu vou votar a
favor em razão do nível de aceitação do tratamento daqueles pacientes. Nós não podemos, em
nenhuma hipótese, interromper o atendimento que está sendo dado àqueles pacientes. Eu estava com
um companheiro que é o presidente do Partido dos Trabalhadores na Ceilândia, o professor Nelson,
que já teve problema de infarto também. Ele saiu de lá com a certeza de que o tratamento do hospital
Cidade do Sol é bom.
Portanto, eu vou votar a favor da continuidade do trabalho praticado, da prestação de serviço
que é feita pelo Hospital Cidade do Sol; eu vou votar a favor, porque eu vi o atendimento que está
sendo dado àqueles pacientes.
Eu agradeço a vossa excelência, que está presidindo, e fica aqui consignado o meu voto por
aqueles pacientes que estão lá e que não podem deixar de ser atendidos efetivamente.
Obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO THIAGO MANZONI) – Obrigado, deputado Chico Vigilante.
Vou devolver a presidência a vossa excelência, mas quero deixar consignado aqui, em relação à
sua fala, deputado Chico Vigilante, relativa ao Hospital Cidade do Sol que os dados que vossa
excelência apresenta em relação à aprovação do hospital são fidedignos. Eu não sei se o índice de
aprovação das pessoas atendidas lá chega a 100%, mas todos com que eu conversei aprovam o
hospital e estão muito satisfeitos com a gestão dele.
O mesmo vale para as visitas que fiz ao Hospital de Base. De maneira muito corriqueira, os
pacientes do Hospital de Base fazem boa avaliação. Eu aproveito a oportunidade para parabenizar o
doutor Juracy, que recebe tantas críticas, às vezes justas, às vezes não tão justas. Quero parabenizá-lo
pelo trabalho que ele tem realizado, porque, mesmo com todas as dificuldades, que são decorrentes da
própria atividade, ele tem conseguido melhorar os hospitais sob a gestão do Iges e tem promovido um
atendimento de maior qualidade à população do Distrito Federal.
Então, fica aqui também a minha observação e, de igual modo, eu adianto o meu voto
favorável ao projeto de lei que vai ser encaminhado pelo Poder Executivo.
Concedo a palavra à deputada Paula Belmonte.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA. Como líder. Sem revisão da oradora.) – Boa tarde
a todos, peço a Deus que nos abençoe.
Estão aqui as pessoas da carreira socioeducativa, para as quais externamos o nosso apoio.
Sabemos que, infelizmente, ainda há crianças que precisam do socioeducativo. Sei do trabalho efetivo
de vocês, mas seria melhor se não houvesse crianças nesse lugar. Contem com todo o nosso apoio.
Vamos assinar essa moção para a reestruturação da carreira de vocês. Sei o quanto isso é importante.
Quero registrar a minha gratidão ao trabalho de vocês. Quando visitamos uma unidade
socioeducativa, nos deparamos com uma realidade muito triste: jovens que têm todo o potencial para
brilhar na nossa sociedade e muitas vezes estão lá. É algo que mexe comigo como mãe. Sou mãe de 6
filhos, de filhos na adolescência, e para mim é muito triste saber que há crianças nesse sistema. Mas
sabemos da importância do trabalho de vocês. Então, quero registrar isto: contém conosco.
Presidente, gosto sempre de iniciar as minhas palavras dizendo: “Que Deus nos abençoe!” Que
abençoe esta casa, abençoe este plenário, abençoe todos os servidores, em especial os parlamentares,
que têm como responsabilidade representar a população.
Ontem eu falei aqui, mas quero aproveitar para falar novamente e convidar todos os senhores.
Na semana que vem teremos a Semana da Primeira Infância. Como parlamentar, deputada federal à
época, conseguimos apresentar – junto com a frente parlamentar e com a comissão que eu presidia –
um projeto de lei, hoje sancionado pelo presidente da República, para que todos os estados e
municípios falem, no mês de agosto, a respeito da primeira infância.
É muito importante entendermos que a infância do nosso país tem que ser olhada com muita
responsabilidade. Quando falamos de infância, falamos da mulher grávida, de uma gravidez que
possibilite essa criança nascer numa família que possa lhe dar estrutura emocional, econômica,
financeira e de educação. Percebemos que, infelizmente, na capital do nosso país, ainda falta muito.
Por isso, aproveito a oportunidade para convidar todos que estão aqui a olhar a nossa
exposição no hall de entrada do plenário, que representa uma realidade das nossas crianças em
Brasília, fotografadas pelos jornalistas que trabalham no Correio Braziliense, que estão há mais de 18
anos fotografando a nossa realidade. Há criança trabalhando no semáforo, criança sem calçado,
criança muitas vezes abandonada dentro dos lixões.
É por isto que nós lutamos, para que essas crianças não cheguem um dia a precisar do
socioeducativo, que possam ter oportunidades. Eu convido os senhores a se sensibilizarem por esta
causa, porque, quando investimos na primeira infância, economizamos na segurança, na saúde, em
todas as esferas do Estado. E, com certeza, teremos adultos com mais possibilidades.
É importante dizer que o Ideb da nossa cidade não traz muita honra para nós. Graças a Deus,
algumas escolas passaram a ser motivo de alegria e de comemoração, mas ainda precisamos melhorar
muito.
Aproveito para dizer o seguinte, presidente. Sei que muitas pessoas estão falando das escolas
militares. Não podemos deixar de observar e de elogiar o trabalho das escolas cívico-militares. Não é
preciso fazer provas para essas escolas e, mesmo que fosse preciso, também trabalhamos com a
meritocracia, com o esforço. As crianças têm acesso a essas escolas públicas. Hoje, estamos vendo que
essa metodologia também é eficiente para o Estado.
Conheço escolas do Gama que não fazem parte desse sistema. Elas tiveram boa classificação
no Ideb. O importante é oferecermos o melhor para as nossas crianças.
Lutaremos para que nenhuma escola seja privilegiada em detrimento de outra. Vamos dar
condições tanto para as escolas cívico-militares quanto para as escolas de currículo normal, a fim de
que as crianças tenham acesso à educação de qualidade.
Essa realidade, presidente, eu, que sou uma das parlamentares que mais destinei emenda para
a educação, conheço bem de perto, porque vou às escolas. Infelizmente, sabemos que há escolas que
ainda não têm refeitório, que só têm um computador, que é usado pela secretaria.
(Soa a campainha.)
DEPUTADA PAULA BELMONTE – Presidente, peço só mais um minuto.
Existem escolas que não têm absolutamente nada. Nós parlamentares estamos auxiliando para
que elas sejam estruturadas.
A escola é o futuro do nosso país e é o presente, o dia a dia. Uma criança que tem a
oportunidade de estar em uma escola que oferece uma alimentação de qualidade, na qual os
professores estão felizes, com certeza é uma criança que terá um futuro brilhante. É isso o que
defendemos.
Quero ainda dizer que, sexta-feira, estive no Hospital Cidade do Sol. Fui lá exatamente por
saber que esse projeto está chegando a esta casa. Até conversei com o secretário Maurício. Eu disse a
ele que quero conhecer o cronograma financeiro. É importante que esse cronograma seja apresentado.
Conversei com o presidente Juracy também.
Visitei todas as pessoas que estavam internadas, conversei com 100% dos pacientes e até
brinquei com eles. Falei com os pacientes e com os acompanhantes – 99% dos pacientes estavam
acompanhados.
Constatei que o lençol estava limpo e que todas as pessoas estavam com cobertor. Perguntei:
“Que nota você dá?” Todos falaram 10, 11. Eu brincava e falava: “Nota 10, nota 11, não! Vamos dar
8,5, porque precisamos sempre melhorar.” E os pacientes falavam: “Não. Nota 10, nota 11.” Isso, para
mim, é um bom reflexo do atendimento.
Perguntei também há quanto tempo estavam internadas. Não foi algo orquestrado – vamos
dizer assim – de que estavam lá desde hoje. Havia pessoas que estavam internadas há 20 dias.
Quando brinquei com relação à nota, uma pessoa falou: “Então, vou dar 7,5”. Eu falei:
“Consegui uma pessoa que deu nota 7,5!”, e ele falou: “Não, deputada. Não vou dar nota 7,5, não.
Vou dar 9.” Ela foi a única pessoa que, brincando, falou isso. Todas as outras deram nota 10, nota 11
para o atendimento.
Na sequência, liguei para o presidente Juracy e fiz esse elogio a toda equipe. Lá eles têm um
prontuário que se chama prontuário emocional. A assistente de saúde pergunta ao paciente do que ele
gosta, qual é a música de que gosta mais, para que ele se sinta feliz. De todos eles sabíamos qual era
a música preferida, se era sertaneja ou outra. E isso tudo faz parte de uma boa recuperação.
Eu quero elogiar a forma como os pacientes estão sendo tratados. Na ponta, as pessoas estão
sentindo isso e estão muito bem. Agora, é importante esta casa ter também, como responsabilidade, a
planilha de custos disso.
Portanto, na sexta-feira passada, tive essa vivência, esses depoimentos de 100% dos pacientes
com seus acompanhantes. Vi um atendimento muito legal, com lençol limpo, cobertor e alimentação de
qualidade. Houve um paciente, presidente, que chegou para mim e falou assim: “Oh, até me
ofereceram um bifão”. Isso é muito legal de ouvir.
Que possamos dar essa qualidade para todos os pacientes do Distrito Federal, porque a nossa
população merece respeito, merece dignidade. É isto que esta casa precisa fazer: cada vez mais,
acompanhar as políticas públicas que acontecem em Brasília.
Que Deus abençoe a todos. Muito grata pela oportunidade. (Palmas.)
(Assume a presidência o deputado Max Maciel.)
PRESIDENTE (DEPUTADO MAX MACIEL) – Obrigado, deputada Paula Belmonte.
Assumo a presidência ainda nos Comunicados de Líderes.
Concedo a palavra ao deputado João Cardoso. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Robério Negreiros. (Pausa.)
Encerrados os Comunicados de Líderes, passa-se aos
Comunicados de Parlamentares.
Concedo a palavra ao meu par de partido, deputado Fábio Félix, pelo tempo que julgar
necessário.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) – Obrigado,
presidente, deputado Max Maciel, líder do nosso bloco.
Na verdade, eu nem falaria hoje, presidente, porque, ontem, eu falei sobre diversos temas,
mas o debate foi suscitado.
Primeiro, eu queria registrar a presença dos representantes do Sindicato dos Servidores do
Sistema Socioeducativo do Distrito Federal. Agradeço a presença e a luta que vocês têm feito pela
reestruturação da carreira. A nossa moção, de minha autoria, do deputado Wellington Luiz, do
deputado Max Maciel e da deputada Paula Belmonte, que pede a reestruturação da carreira
socioeducativa, está circulando. Já são 7 assinaturas de parlamentares. Nós queremos que a moção
seja assinada pelos 24 parlamentares e aprovada na sessão da semana que vem, porque eu acho que
é uma luta pela cidade, para o fortalecimento de uma carreira que merece ser respeitada.
Ontem eu falei um pouco sobre os dados do nosso salário, porque, às vezes, o povo acha que
servidor público ganha 20 mil reais, que ganha o mesmo que um procurador. Eu mostrei a nossa
realidade, que é difícil, porque muitas carreiras não são valorizadas.
Os servidores da carreira da Procuradoria, do TCDF, da nossa própria Câmara Legislativa têm
um determinado salário. O salário dos professores, dos técnicos em enfermagem, dos especialistas, dos
agentes socioeducativos, dos técnicos socioeducativos e da assistência social é bem diferente, porque,
hoje, não há isonomia no serviço público do DF. Algumas carreiras fundamentais, como a carreira
socioeducativa, não são valorizadas da forma como deveriam.
Esta é a nossa luta: que possamos elevar o nosso padrão aos altos salários do serviço público,
porque o serviço que prestamos é de qualidade e de alta complexidade. Nós queremos salário de
qualidade para a nossa categoria. Essa vai ser a nossa luta. Esperamos que o governo envie, em breve,
esse projeto de lei para a Câmara Legislativa.
O Maurício, nosso secretário de relações parlamentares, está presente. Ele foi secretário de
Justiça do Distrito Federal e conhece a situação, a realidade da carreira. É um cara extremamente
sensível a essa pauta e tem lutado também para que o projeto de lei chegue a esta casa. Eu queria
deixar, mais uma vez, esse registro. Seguiremos na luta.
A secretária de Justiça Marcela Passamani se empenhou muito nesse projeto, que tramitou
rapidamente na Secretaria de Justiça, e agora está na Secretaria de Economia. Estamos aguardando a
assinatura do secretário Ney Ferraz, para que o governador Ibaneis envie o projeto de lei à Câmara
Legislativa do DF. Agradeço.
Rapidamente, deputado Max Maciel, eu queria divergir dos colegas que me antecederam sobre
o Hospital Cidade do Sol, pauta que precisamos analisar a partir de uma ótica geral do sistema de
saúde do DF. Já que hoje o povo começou a adiantar o voto, eu queria adiantar o meu. Meu voto será
contra a ampliação do Iges-DF, porque se cria um problema grave. Se qualquer um aqui for entrevistar
os pacientes do DF Star ou os pacientes de um hospital de alto padrão, que têm porta fechada para a
população, com certeza será 100% de aprovação. Noventa, como disseram alguns.
O Hospital Cidade do Sol, hoje, é porta fechada, deputado Max Maciel. É um hospital de
retaguarda para o Iges-DF. A população não pode bater à porta, entrar e ser atendida. Paciente é
enviado para lá a partir de um código de vaga que é gerado no sistema da Secretaria de Saúde, e as
pessoas não conseguem essas vagas porque o sistema está superlotado. É isso o que o Iges-DF faz.
Ele fecha o sistema. Ele bandeira o sistema e não atende.
Há um paciente, no Hospital Regional do Gama – eu estive lá e falei isso ontem –, aguardando
uma placa de tíbia para fazer uma cirurgia há 66 dias. Ele está com risco grave de perder a perna
porque a cirurgia não foi feita. Houve 5 tentativas de transferência dele para o Hospital de Santa Maria,
que é do Iges-DF – havia a placa lá –, mas o hospital não aceitava, porque os hospitais do Iges-DF ou
são segmentados ou bandeiram e não aceitam a população de porta aberta.
Agora, o Hospital Regional do Gama, o HRAN e demais hospitais têm que aceitar a população.
As filas continuam no Hospital do Gama. Há gente internada no corredor da ortopedia de lá, e os
profissionais dando um jeito de trabalhar com ultrassonografia feita em máquina velha. Não
conseguem enxergar os exames direito. Máquina de ressonância nem se fala – é um luxo –, só há no
Iges-DF. A máquina de tomografia dá problema. Quando eu estava lá, não estava havendo cirurgia
porque o centro cirúrgico estava restrito.
Essa é a situação da saúde. Você não olha para a saúde a partir de um hospital, mas a partir
do geral da saúde pública do DF. O Hospital Cidade do Sol precisa ser administrado, como todos os
outros, pela Secretaria de Saúde, comando único do SUS, que é o que prevê a Constituição federal.
Não dá para pegarmos um hospital isolado da rede, que não atende a população do DF de
porta aberta, presidente, e achar que ele é a solução para os problemas, porque não é. Se você isolar
qualquer hospital, ele vai ser maravilhoso, porque não há povo, as pessoas chegam lá em ambulância e
são transferidas. Ah, é uma maravilha!
Essa não é a solução. Parece-me que, quando começamos a legitimar esse hospital,
começamos a ter uma visão isolada do que é o sistema e não entende que o problema é estrutural, no
sistema público de saúde do DF.
Então, presidente, sei que o nosso bloco vai discutir esse tema – já vínhamos conversando –,
mas eu adianto o meu voto, que será contra a ampliação do Iges-DF nesse contexto. O meu voto é
para alternativas que não privatizem e precarizem a saúde pública.
Eu já visitei todas as UPAs do DF. Conheço todas. Desde a pandemia de covid que eu visito as
unidades de pronto atendimento. Eu sei quais são os problemas. As pessoas que deveriam ficar
internadas por 24, 48 horas...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – ... ficam internadas nas UPAs porque não há leitos de retaguarda.
Não há leitos de retaguarda na rede! Esse é um problema também estrutural da rede pública de saúde.
O Iges-DF abre um hospital – entre aspas, porque não é hospital –, abre leitos de retaguarda
no Hospital Cidade do Sol, consegue transferir os seus, só que o resto inteiro da rede está sem
atendimento e sem internação. É preciso haver integração na rede pública.
O nosso olhar nos próximos passos para resolver o problema da saúde pública tem que ser
geral, global. Não se pode pegar uma experiência que não é porta aberta e dizer que ela é a solução
para a saúde pública do Distrito Federal.
Portanto, o meu voto será contra a ampliação do Iges-DF, porque não o vejo como alternativa
para a saúde desta cidade.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO MAX MACIEL) – Grato, deputado Fábio Félix.
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) –
Deputado Fábio Félix, na Comissão de Educação, Saúde e Cultura, também temos acompanhado a
situação da saúde pública do Distrito Federal.
Presidente, no dia 6 de fevereiro deste ano, foi votada, nesta casa, a transferência da gestão
do Hospital Cidade do Sol para o Iges. Naquele momento, o governo argumentou que era preciso dar
uma resposta à tragédia e à crise da dengue, que precisava abrir leitos imediatos e que essa era a
única solução, o que não era verdade.
A crise da dengue teve responsável: a falta de planejamento e organização do governo. Havia
jeito de se fazer. Nós avisamos aqui que o jeito não era transferir para o Iges o Hospital Cidade do Sol.
Estou vendo aqui as nossas taquígrafas e taquígrafos, fundamentais no trabalho de nos
possibilitar resgatar, das notas taquigráficas, aquele debate.
No dia 6 de fevereiro, nós avisamos: estamos transferindo o Hospital Cidade do Sol para o Iges
enquanto durar a crise da dengue. Eu falei: “Eu aposto que, quando acabar o período, o governo vai
falar para deixarmos definitivamente o Hospital Cidade do Sol, porque, depois de entregue, não há
como tirá-lo”.
Era golpe! Era manobra! Isso foi denunciado no dia 6 de fevereiro e está nas notas
taquigráficas desta casa. O governo acaba de fazer o que denunciamos. Não era a única solução para a
dengue, podia ter sido feito de outra maneira e, agora, o governo consolida o golpe, tentando
entregar, em definitivo, mais uma unidade de saúde para o Iges.
Presidente, eu gostaria de propor uma pesquisa para os pacientes das UPAs. Qual é a opinião
da sociedade de Brasília sobre o atendimento nas UPAs? Essa é a pesquisa que acho importante para
avaliarmos o Iges. Qual é a qualidade do Iges? Proponho que façamos isso.
Temos feito isso, não sistematicamente, com método, mas em todas as suas visitas às UPAs e
a todos os equipamentos de saúde do Distrito Federal, a Comissão de Saúde recebe opiniões.
A primeira é a dos servidores, que estão esgotados, trabalhando dobrado e triplicado, porque
não existe pessoal. Eles estão se desdobrando nas unidades de saúde e implorando por contratação. O
governo não tem feito isso.
A outra opinião é a dos usuários, que se sentem desrespeitados e têm perdido a cabeça, com
determinada razão, porque estão diante da saúde, da vida e da morte e, muitas vezes, a resposta é a
negligência do Governo do Distrito Federal.
Então, eu queria sugerir para quem propôs a pesquisa aos pacientes do Hospital Cidade do Sol
que fizesse a mesma pesquisa, antes de votar o projeto, para saber o que a população acha do Iges e
do atendimento das UPAs.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO MAX MACIEL) – Obrigado, deputado Gabriel Magno.
Algum parlamentar deseja fazer uso da palavra? (Pausa.)
Encerro os Comunicados de Parlamentares.
Dá-se início à
ORDEM DO DIA.
(As ementas das proposições foram reproduzidas de acordo com a Ordem do Dia disponibilizada pela
Secretaria Legislativa/CLDF.)
Não há quórum regimental. Estão presentes o deputado Max Maciel, o deputado Gabriel Magno
e o deputado Fábio Félix.
Em razão da aprovação do Requerimento nº 1.527/2024, de autoria da deputada Dayse
Amarilio, a sessão ordinária de quinta-feira, 22 de agosto de 2024, será transformada em comissão
geral para discussão sobre a necessária formação dos servidores públicos acerca do tema da violência
contra a mulher.
Nada mais havendo a tratar, declaro encerrada a presente sessão.
(Levanta-se a sessão às 17h02min.)
Observação: nas notas taquigráficas, os nomes próprios ausentes de sites governamentais oficiais são reproduzidos de acordo
com a lista disponibilizada pelo Cerimonial desta casa ou pelo gabinete do deputado autor do requerimento de realização de
cada evento; os nomes não disponibilizados são grafados conforme padrão ortográfico do português brasileiro.
Siglas com ocorrência neste evento:
Abrafarma – Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias
Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Caic – Centro de Atenção Integral à Criança
CED – Centro Educacional
Cemi – Centro de Ensino Médio Integrado
Divisa – Diretoria de Vigilância Sanitária
DST – Doença Sexualmente Transmissível
EIT – Escola Industrial de Taguatinga
Enem – Exame Nacional do Ensino Médio
Gaps – Gestão e Assistência Pública à Saúde
Gata – Gratificação de Atividade Técnico-Administrativa
GDF – Governo do Distrito Federal
HRAN – Hospital Regional da Asa Norte
Ideb – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
IFB – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília
Iges-DF – Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal
IST – Infecção Sexualmente Transmissível
PAS – Programa de Avaliação Seriada
PDAF – Programa de Descentralização Administrativa e Financeira
Sedes-DF – Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal
Seduh-DF – Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Distrito Federal
SindSaúde-DF – Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Brasília-DF
SUS – Sistema Único de Saúde
TCDF – Tribunal de Contas do Distrito Federal
UnB – Universidade de Brasília
UPA – Unidade de Pronto Atendimento
As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.
Documento assinado eletronicamente por ROBSON KONIG - Matr. 12651, Chefe do Setor de Registro e
Redação Legislativa - Substituto(a), em 22/08/2024, às 12:35, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
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DCL n° 189, de 29 de agosto de 2024 - Suplemento
Ata Circunstanciada Sessão Ordinária 66/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA CIRCUNSTANCIADA DA 66ª
(SEXAGÉSIMA SEXTA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
TRANSFORMADA EM COMISSÃO GERAL
PARA DEBATER A NECESSÁRIA FORMAÇÃO
DOS SERVIDORES PÚBLICOS ACERCA DO TEMA
DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER,
DE 22 DE AGOSTO DE 2024.
INÍCIO ÀS 15H TÉRMINO ÀS 15H53MIN
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Está aberta a sessão.
Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Dá-se início aos
Comunicados da Mesa.
Sobre a mesa, expediente que será lido por mim.
(Leitura do expediente.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – O expediente lido vai a publicação.
Em virtude da aprovação do Requerimento nº 1.527/2024, de autoria da deputada Dayse
Amarilio, a sessão ordinária de hoje, quinta-feira, dia 22 de agosto de 2024, será transformada em
comissão geral para a discussão sobre a necessária formação dos servidores públicos acerca do tema
da violência contra a mulher.
Parabéns pelo tema, deputada.
(A sessão transforma-se em comissão geral.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Convido a deputada Dayse Amarilio para
presidir os trabalhos da comissão geral. Convido as senhoras e os senhores deputados, bem como
todos os que desejarem participar do debate, para virem ao plenário.
Solicito que o acesso ao plenário seja liberado a todos os convidados e assessores.
A presidência vai suspender os trabalhos.
Está suspensa a comissão geral.
(Suspensa às 15h04min, a sessão é reaberta às 15h18min.)
MESTRE DE CERIMÔNIAS – Senhoras e senhores, boa tarde, solicitamos a todos que se
mantenham em seus lugares, bem como que façam a gentileza de desligarem os sinais sonoros de
seus aparelhos eletrônicos. Obrigada.
Para a condução desta comissão geral, passamos a palavra à senhora procuradora Especial da
Mulher e presidente da Comissão de Assuntos Sociais da Câmara Legislativa do Distrito Federal,
deputada Dayse Amarilio. (Palmas.)
(Assume a presidência a deputada Dayse Amarilio.)
PRESIDENTE (DEPUTADA DAYSE AMARILIO) – Boa tarde, Câmara Legislativa do Distrito
Federal. Que bom que nós temos uma tarde para falar, para conversar, para pensarmos juntos.
Reiniciamos os nossos trabalhos ao dar as boas-vindas a todos os presentes.
Tenho a honra de declarar abertos os trabalhos desta comissão geral para discutir a necessária
formação dos servidores públicos acerca do tema da violência contra a mulher.
Convido a compor a mesa a nossa querida palestrante da tarde, Ana Vilanova, uma servidora
de carreira desta casa, muito engajada nesta pauta; o doutor Fabrício da Mota Alves, egresso desta
casa, que vai trazer um tema muito pertinente para o que nós vamos discutir nesta tarde; e a
representante da Elegis, a nossa querida Thaís de Oliveira Alcântara, para dar a saudação. (Palmas.)
Há um vídeo com uma mensagem da diretora do Elegis, a Jane – já vamos reproduzi-lo –, a
quem já quero agradecer. Abriremos, rapidamente, uma mesa inicial, porque nós teremos um
momento para discussão.
Eu quero, inicialmente, falar para vocês sobre a importância, o porquê, o que nós pensamos
com a ação que culminou nesta tarde de hoje. Nós estivemos pensando e é com uma grande
satisfação que nós estamos aqui para dar início a um ciclo formativo, dentro de uma semana muito
emblemática, que é a primeira Semana de Prevenção ao Feminicídio – prevenção! Ela ocorre no mês de
agosto que é quando falamos da Lei Maria da Penha, que é um divisor de águas em relação à luta das
mulheres que sofrem e continuam sofrendo violência, mas que também é um grito de justiça e o
porquê do nome da Isabel Guimarães. Acho importante termos consciência disso.
Vocês passaram por ali. Durante a semana toda, nós recebemos pessoas de fora e falamos
sobre isso. Quem é Isabel Guimarães? Isabel Guimarães é uma das mulheres que perdeu sua vida por
conta de uma violência que começou muito tempo atrás, começou com palavras, começou com a
violência psicológica. A família dela não sabia dessa situação até ela levar um tiro na cabeça, na frente
da sua filha, e perder sua vida.
Isabel Guimarães é um símbolo de luta para todas as mulheres que foram vítimas e para todas
as mulheres que ainda estão sendo vítimas, porque, para uma mulher chegar a ser morta por
feminicídio, muitas vezes ela passa anos sofrendo e morrendo aos poucos.
Esse ciclo formativo simboliza muito mais do que uma simples atualização profissional. Ele
representa um compromisso genuíno com os valores que definem a nossa instituição e com a função
constitucional que a envolve como casa não só de leis, mas de representar toda a sociedade do Distrito
Federal.
A Resolução nº 349/2024, de minha autoria, deixa um marco de um compromisso não só na
busca de um ambiente de trabalho saudável e acolhedor, mas institucionaliza o dever de, como Poder
Legislativo, exercermos o nosso papel constitucional de representar, legislar e fiscalizar ações de
combate e prevenção à violência doméstica.
Nós somos a CLDF. Nós somos o Poder Legislativo e temos o poder que também vem com um
dever, que é apartidário, não está ligado ao vínculo trabalhista, nem ao setor onde trabalhamos ou,
muito menos, ao gabinete que nós representamos. Este dever é de todos nós e, mais ainda, de
pessoas que formam a instituição que nós representamos, porque instituições são pessoas.
Essa medida é um marco inicial em uma nova jornada contínua de promoção do direito das
mulheres e do combate da violência de gênero.
Este momento não poderia ser possível sem o apoio do nosso presidente, o nosso querido
deputado Wellington Luiz, a quem eu quero expressar o meu agradecimento. O presidente foi
fundamental para o fortalecimento da nossa Procuradoria Especial da Mulher. A decisão dele de colocar
2 servidoras de carreira na nossa equipe garante continuidade e sustentabilidade do trabalho que nós
realizamos e o compromisso genuíno desta casa com a pauta das mulheres. Essas servidoras são
pilares que nos permitirão avançar com segurança, eficácia e continuidade. Isso é um reflexo direto da
sua compreensão, como presidente, da importância desse espaço, que é a PEM, dentro desta casa
legislativa.
Como eu mencionei anteriormente, é apenas o começo. A participação dos servidores nesta
aula, que é uma aula inaugural, uma aula magna, é o primeiro passo para um caminho que queremos
trilhar juntos. O ciclo formativo vai ser desenvolvido pela Elegis, que é a Escola do Legislativo. A
parceria com esse setor foi fundamental para essa iniciativa. Esse ciclo formativo não só preparará
nossos servidores, mas também poderá ser ampliado para todos os servidores públicos do Distrito
Federal, fortalecendo e apoiando as mulheres do DF.
Como professora, eu acredito na força libertadora do conhecimento e tenho certeza de que
todos temos algo para ensinar e muito para aprender. Esta resolução prevê a implementação de
momentos anuais de reflexão e aperfeiçoamento para que o conjunto de servidores possa discutir
temas essenciais, como a violência contra a mulher.
Eu aprendi a duras penas a desconstruir a minha própria fala, quando eu dizia: “Eu não sou
feminista, eu não queimo sutiã, eu não sou radical, não sou extremista, não sou contra os homens;
inclusive, até tenho muito mais amigos homens.”, eu falava. Falas que foram se tornando verdade na
minha vida enquanto eu crescia e forjava a minha personalidade. Falas que ouvi e convivi, ao mesmo
tempo em que vi a minha mãe passar por violência verbal, psicológica e física, achando que aquilo era
normal.
A enfermagem me resgatou, a sala de aula me libertou, os meus alunos, os meus pacientes me
libertaram quando me mostraram que eu era assim, feminina, e uma grande feminista, pois eu era
uma mulher que acreditava em outras mulheres. Eu acredito também nos homens, eu acredito que
podemos andar lado a lado com eles. Eu queria ajudar outras mulheres, pois nós não competimos, nós
queremos a mesma coisa: queremos amar e sermos amadas, sem medo.
Foi nesta descoberta que eu percebi que não é tão simples assim, pois a primeira coisa que tive
de fazer para me libertar foi perceber que eu estava presa.
Portanto, perdoem-me se, em algum momento, temos que exercer o nosso dever de legislar,
forçando-nos a ter momentos para pararmos e pensarmos sobre algo que está a nossa volta sem
percebermos. Infelizmente, não temos mais tempo a perder com o nosso alter ego ou com a nossa
falsa modéstia. Mesmo com tanto conhecimento, religião ou ideologia que possuímos, estamos ilesos,
há décadas e décadas, à cultura que continua matando as mulheres. As nossas mães, as nossas irmãs,
as nossas filhas. Nós não temos esse direito, pois como eu disse no começo, esta casa tem o dever.
Esta casa somos nós.
A necessidade de momentos como este foi ainda mais reforçada após termos tido acesso a
conversas vazadas em alguns grupos de servidores, que, lamentavelmente, demonstraram uma
postura de desrespeito e minimização da importância dessa formação. Essas atitudes são inadmissíveis,
especialmente numa instituição que tem como função primordial a defesa dos direitos e dignidade dos
cidadãos. Desdenhar e debochar de ações sérias como esta é minimizar e naturalizar barbaridades,
como o recente feminicídio que ocorreu no Gama, em que Juliana Barbosa Soares foi brutalmente
assassinada por seu ex-companheiro, Alisson Felipe de Oliveira, que atingiu a sua mãe e a sua filha de
5 anos de idade. Esse crime bárbaro, marcado por um histórico de agressões e ameaças, é um
lembrete doloroso de que precisamos estar preparados e vigilantes para proteger as mulheres do
Distrito Federal.
Como representantes do povo e servidores públicos, nós temos a responsabilidade de sermos
os primeiros a combater qualquer forma de misoginia e de discriminação, pois o servidor público, seja
ele de carreira, comissionado, terceirizado, tem um compromisso inegociável com o bem comum. Não
estamos aqui para perpetuar preconceitos, mas para garantir que os direitos de todos sejam
respeitados e promovidos.
É neste ponto que eu gostaria de abordar um tema muitas vezes mal compreendido, que é o
movimento feminista. Ainda há muito estereótipo, profundamente enraizado, do que é o feminismo, e
de que o feminismo é contra os homens, mas isso não poderia estar mais longe da verdade. O
feminismo é um movimento que busca igualdade e justiça para alcançar esses objetivos. Homens e
mulheres precisam trabalhar juntos como aliados. Quando homens se juntam a esta causa, eles não
estão perdendo espaço, mas, sim, contribuindo para um mundo em que todos ganham com melhores
condições para todos.
Além disso, é importante desconstruir a ideia de que existe apenas um tipo de feminista. Não
há um único modelo e estereótipo que defina o que é ser feminista. Ser feminista é, acima de tudo, ser
livre para ser quem você quiser ser. Ser feminista também pode significar ser forte, delicada,
audaciosa, tudo isso pode existir dentro de uma mulher feminista, e isso se reflete aqui no parlamento,
onde vemos, cada vez mais, mulheres ocupando espaços que antes eram predominantemente
masculinos. Essa mudança não aconteceu por acaso. Foi preciso luta, foi preciso reivindicarmos o
espaço que sempre nos pertenceu e foi preciso busca de equidade para que, hoje, possa haver,
inclusive, mais servidoras nesta casa e, quem sabe, também mais parlamentares.
Por fim, neste ciclo formativo que se inicia nesta aula magna, teremos a oportunidade de nos
aprofundar em temas cruciais, com a presença do professor Fabrício da Mota Alves e da professora Ana
Maria, que trarão reflexões importantes para enfrentar as violências, especialmente no meio digital, e
sobre como promover a equidade, fortalecer a liderança feminina e conviver bem, inclusive nesta casa.
Que este momento seja um marco, não apenas em nossas carreiras, mas em nossas vidas, e
um compromisso. Este também é o meu compromisso com vocês. Eu peço a adesão de cada um de
vocês, para que, juntos, possamos construir uma Câmara Legislativa cada vez mais forte, mais justa e
mais comprometida com os valores que realmente importam.
Eu quero agradecer a todos e deixo o meu muito obrigado.
Quero dizer que a deputada Dayse Amarilio passará, mas a CLDF ficará, ficará como um grito
de socorro, como um espaço de representação e, mais do que nunca, vocês servidores ficarão. Nós
passamos e vocês ficam. Que fiquem servidores comprometidos com as pessoas que mais precisam,
porque este é o nosso dever constitucional: lutar e representar pessoas que mais precisam de justiça.
Eu quero agradecer... e até lamento, porque há mais mulheres do que homens aqui. Eu tenho
certeza de que, aos pouquinhos, nós vamos nos percebendo e o conhecimento vai nos libertando.
Conforme nós nos libertamos, vamos libertando mais pessoas. Porém, chamo a atenção para o fato de
que estamos atrasados porque, enquanto demoramos para nos libertar, as mulheres continuam
morrendo no Distrito Federal. Eu não consigo mais viver com isso, então eu vou tentar fazer a minha
parte.
Muito obrigada. Que Deus abençoe esse projeto de resolução e tudo que vier depois dele aqui
no Distrito Federal.
Quero passar a palavra à representante do Elegis, a Escola do Legislativo, para dar as suas
boas-vindas, Thaís de Oliveira Alcântara.
THAÍS DE OLIVEIRA ALCÂNTARA – Obrigada, deputada Dayse Amarilio. Boa tarde a todas, boa
tarde a todos.
Eu quero começar agradecendo a presença dos membros desta mesa, a deputada Dayse
Amarilio. Obrigada pela oportunidade de reunir tanta gente para falarmos de um tema tão relevante,
que é a proteção e a promoção dos direitos das mulheres.
A escola tem uma preocupação constante que também é um objetivo estratégico nosso, que é
a aproximação desta casa com a sociedade. Então, a Resolução nº 349, de sua autoria, estabelece que
a escola deve ofertar cursos na temática da violência contra a mulher aos seus servidores. Quando isso
acontece, ela fortalece esse objetivo de aproximação e, mais do que isso, nos convida a olhar os
cidadãos que estão dentro desta casa. Veja como é importante. Nós temos a missão de realizar
formações no âmbito da promoção dos direitos das mulheres aos nossos servidores e cidadãos. Isso
nos permite tornar a cultura da casa ainda mais equitativa e não violenta e, além disso, ter uma melhor
comunicação e entregar melhores serviços à sociedade.
Também quero agradecer à professora Ana Vilanova, nossa parceira de longa data. Obrigada,
Ana, por abraçar mais esse projeto; por trazer a sua competência, a sua experiência, que agrega
muito; por trazer a perspectiva de que nós temos que trabalhar a violência contra a mulher, mas que
nós também temos que desenvolver lideranças, que nós também temos que desenvolver um espaço
equitativo. Então, quando você traz o seu olhar, a sua experiência, você agrega muito a esse projeto,
que já é tão relevante. Obrigada.
O professor Fabrício da Mota é um parceiro recente da escola. Quando acompanhamos o seu
trabalho, professor, vimos as pautas que você desenvolve, entendemos que precisávamos ter você
como parceiro. O professor Fabrício da Mota traz uma perspectiva tecnológica, de inteligência artificial,
de novas tecnologias e de como precisamos desenvolver espaços seguros também no meio virtual.
Então, obrigada, professor, por sua participação.
Também queremos deixar o nosso agradecimento ao presidente deputado Wellington Luiz. Ele
já está na terceira legislatura e, a cada legislatura, ele vem deixando um legado. Sob sua presidência,
foram aprovados os projetos do botão do pânico, o cartão vacinal da mulher. Agora, muito fortemente,
ele vem fazendo esse empoderamento da escola. Quando você fortalece a Escola do Legislativo, você
está permitindo que ações como essas, projetos estratégicos de promoção dos direitos das mulheres
sejam efetivados. Então, também deixo aqui o agradecimento ao deputado Wellington Luiz.
Assim, eu quero agradecer e dar as boas-vindas a todos os colegas que aqui estão.
Hoje iniciamos o nosso Projeto Estratégico de Promoção dos Direitos das Mulheres. Somente
com a participação de cada um de vocês, esse projeto, de fato, vai ser transformador; esse projeto,
sem a participação de vocês, é apenas um projeto no papel. Então, contamos muito com a adesão e a
participação de todos vocês.
Assim como trouxe a deputada Dayse Amarilio, eu gostaria de lembrar também que hoje
amanhecemos com a sombra de mais um feminicídio: um crime bárbaro, que já foi narrado por ela,
que ocorreu no Gama, em que 3 mulheres foram atropeladas repetidamente, cruelmente. Uma delas
era uma criança, e a mãe dessa criança faleceu.
Como instituição de formação cidadã, não podemos simplesmente ignorar. Além de lançar o
nosso olhar de compaixão, temos a obrigação de fazer algo. Então, como escola, acreditamos no
letramento de gênero para a promoção dos direitos das mulheres, o combate à violência e o fomento à
equidade e ao fortalecimento das lideranças femininas. Este é o maior objetivo do projeto que
inauguramos hoje: implementar estratégias educacionais eficazes na promoção dos direitos das
mulheres.
A diretora da Elegis, Jane Marrocos, também foi muito atuante na construção desse projeto. Ela
teve que estar em outro evento representando a escola, por isso não está aqui hoje, mas ela tem
trazido sua experiência, inclusive da Semana Legislativa pela Mulher, em que já atua desde antes de
estar na escola. A diretora Jane queria deixar uma mensagem aqui também. Ela gravou uma
mensagem para todos nós.
Agora vamos assistir ao vídeo da Jane Marrocos. Obrigada a todos.
(Apresentação de vídeo.)
(Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADA DAYSE AMARILIO) – Obrigada.
A intenção não é só termos a oferta dos cursos, mas, também, termos momentos de reflexão,
talvez rodas de conversa, para conseguirmos falar e ouvir. Isso é para sermos forçados a parar, uma
vez no ano, para discutir esse tema.
Concedo a palavra, para suas boas-vindas e considerações iniciais, a nossa querida Ana
Vilanova, que, daqui a pouco, fará sua palestra.
ANA VILANOVA – Boa tarde a todas e a todos, e à deputada Dayse Amarilio, autora da
Resolução nº 349.
Eu confesso a vocês que este é um momento ímpar na minha vida aqui na CLDF, deputada. Eu
tive a oportunidade de fazer uma live com você e lhe disse isso naquela ocasião. Em 29 anos de
Câmara Legislativa, esta é a primeira vez que um curso é obrigatório. E é triste ser obrigatório. Bom
seria se fosse por adesão voluntária. Eu costumo dizer que, antes da transformação, vem o interdito e
a mudança – às vezes é necessário. À medida que as pessoas forem fazendo o curso – eu acredito
nisso, deputada –, elas vão se interessar e vão acreditar, principalmente, que essa luta é de todos nós.
Eu agradeço a você, ao deputado Wellington Luiz, nosso presidente da casa, e à Escola do
Legislativo, que, diligentemente, cuidou de tudo para que isto se tornasse possível. Agradeço à Jane
Marrocos, à equipe de pedagogos – há uma jornalista e estagiários. Este é um trabalho árduo. Eu digo
sempre que é um trabalho que não aparece aqui, é o trabalho de bastidores. E como esse trabalho é
importante para que as realidades se tornem possíveis.
Então, eu quero agradecer a minha equipe do Setor de Assistência Social e Qualidade de Vida
no Trabalho, aqui presente; as estagiárias de serviço social e psicologia; o gestor do Sasq, Thiago
Rezende; a Tatiana Loureiro, psicóloga; e a Adriane. É muito importante que essa luta seja nossa.
Muito obrigada. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADA DAYSE AMARILIO) – Obrigada, Ana, pela sua luta com a pauta e seu
compromisso como servidora pública. Você é uma pessoa que realmente entendeu e entende o que é
servir, porque somos servidores e por isso servimos.
Passo a palavra para a saudação inicial do advogado e professor que vai trazer um tema tão
relevante para a atualidade: violência no meio digital. Há algumas parcerias de estudo, de
observatório, até com a UnB em relação a isso. Eu fiquei muito chocada com alguns dados, porque,
infelizmente, isso acontece muito mais do que se imagina e cada vez mais pelo que temos vivido nos
últimos tempos, que é o mundo digital. Infelizmente, muitas adolescentes perderam, inclusive, sua vida
por suicídio, gente, por conta da violência virtual. Isso é muito grave! Esse tema é muito sensível.
Agradeço a presença do Fabrício da Mota, que fará sua saudação inicial, e concedo-lhe a
palavra.
FABRÍCIO DA MOTA ALVES – Obrigado, deputada Dayse Amarilio, a quem cumprimento e
parabenizo a iniciativa e a liderança em trazer um tema tão sensível e tão caro para a sociedade
brasileira como um todo e para a sociedade do Distrito Federal.
Eu sou filho aqui da cidade, sou filho de Brasília e, sobre primeiras vezes, eu também
compartilho que é a primeira vez que eu venho a este plenário, e numa ocasião de testemunhar todo o
esforço da Câmara Legislativa em relação ao debate, um dos instrumentos mais importantes para o
combate à violência. A informação e a educação são a gênese e, ao mesmo tempo, a fortaleza de
qualquer enfrentamento, de qualquer política de enfrentamento.
Muito obrigado pela oportunidade, para mim é uma honra e um privilégio ver este auditório
repleto de servidores sedentos por conhecimento, por informação e por propagação desse tema.
Cumprimento também o presidente, deputado Wellington Luiz; a professora Ana Maria
Vilanova, minha colega de mesa e de oportunidade de exposição; a doutora Jane Marrocos; e a
doutora Thaís, aqui do meu lado, que, com muito empenho, tem trazido toda essa sensibilidade da
Câmara Legislativa para que eu oferecesse essa oportunidade de compartilhar os meus conhecimentos,
meus estudos neste tema.
Como a deputada mencionou, a discussão sobre o digital, hoje, é perene, porque todas as
relações sociais são realizadas ou, de alguma forma, são tocadas pela tecnologia.
Existe, deputada, na filosofia da tecnologia, um termo, uma expressão cunhada por um
cientista da computação norte-americano – que faleceu ao final da década de 1990 – chamado Mark
Weiser, que dizia que a tecnologia tende a ser ubíqua. Ele cunhou a expressão ubiquidade da
tecnologia – na época, com mais precisão, ubiquidade da computação. O que ele quis dizer com isso? A
tecnologia vai evoluir de tal forma que vai estar tão entranhada nas relações sociais que será invisível.
E de fato, hoje, ninguém comenta sobre a tecnologia do celular ou sobre a tecnologia do
automóvel ou da aviação, talvez porque estamos mais empenhados com os designs: “Eu tenho um
telefone mais bonito, mais potente.” Mas a tecnologia em si não se formaliza. Isso significa dizer que a
tecnologia está, cada vez mais, fazendo parte do nosso dia a dia e se entranhando nele. Isso também
nos traz a reflexão sobre as ações humanas realizadas por intermédio da tecnologia. A violência, face
triste do comportamento humano em alguns, também se materializa por intermédio da tecnologia.
Deputada, na oportunidade desta minha palestra, o ponto que quero mostrar para vocês é que
o que acontece no digital não fica no digital. O que acontece no digital se materializa, se concretiza na
vida que vivemos aqui do lado de fora, com consequências muito graves e, muitas vezes, silenciosas,
como é a prática da violência doméstica. É um silêncio triste e angustiante, mas com muitos resultados
que devem ser combatidos.
Mais uma vez parabenizo a deputada e agradeço a oportunidade. Muito obrigado. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADA DAYSE AMARILIO) – Obrigada, doutor Fabrício, diretor acadêmico do
Centro de Estudos Avançados em Tecnologia, Privacidade e Proteção de Dados.
Há um projeto de lei sobre a violência virtual tramitando na casa. Estive entendendo mais
sobre esse assunto. Depois, vou lhe mandar o projeto para trocarmos figurinhas. Se Deus quiser,
teremos mais uma lei aprovada.
Eu só gostaria de informar que no foyer há um banco vermelho. As pessoas podem achar
estranho e perguntar o que é aquele banco vermelho. O banco vermelho é uma iniciativa que surgiu na
Itália, em um grupo de proteção das mulheres. Não é só um banco. A cor vermelha traz um alerta e
um incômodo social muito grande.
No Distrito Federal, há a lei de nossa autoria; alguns poucos estados do Brasil têm essa lei –
Pernambuco foi o primeiro. O banco vermelho é um sinal de que a sociedade precisa pensar no que
pode fazer para prevenir e combater a violência. Ele traz dizeres sobre onde a mulher pode pedir
ajuda, mas não só isso... É uma ação que queremos levar a várias regiões administrativas do Distrito
Federal, áreas de grande circulação e escolas. Acreditamos que só vamos conseguir mudar isso se
levarmos a discussão para todos os níveis, principalmente para as escolas. Queremos causar uma
mudança na mentalidade e, realmente, virar esse jogo com uma metanoia. Queremos a mudança
cultural e de pensamento.
Há também cartas no banco vermelho, pelas quais a mulher pode pedir ajuda ou deixar a sua
mensagem, contando como superou o ciclo de violência. Quem quiser poderá conhecer um pouco
mais. Acho que todos os servidores têm que saber o que é o banco vermelho para nos ajudar a
divulgar esse projeto tão importante para o Distrito Federal.
Agradecendo às autoridades e aos demais convidados que honraram a Câmara Legislativa do
Distrito Federal com suas presenças, declaro encerrada a comissão geral, bem como a sessão ordinária
que lhe deu origem, às 15 horas e 53 minutos.
(Levanta-se a sessão às 15h53min.)
Observação: nas notas taquigráficas, os nomes próprios ausentes de sites governamentais oficiais são reproduzidos de acordo
com a lista disponibilizada pelo Cerimonial desta casa ou pelo gabinete do deputado autor do requerimento de realização de
cada evento; os nomes não disponibilizados são grafados conforme padrão ortográfico do português brasileiro.
Siglas com ocorrência neste evento:
CLDF – Câmara Legislativa do Distrito Federal
Elegis – Escola do Legislativo do Distrito Federal
PEM – Procuradoria Especial da Mulher
Sasq – Setor de Assistência Social e Qualidade de Vida no Trabalho
As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.
Documento assinado eletronicamente por ROBSON KONIG - Matr. 12651, Chefe do Setor de Registro e
Redação Legislativa - Substituto(a), em 23/08/2024, às 12:44, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1794555 Código CRC: D9B0C1A4.
DCL n° 189, de 29 de agosto de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 65/2024
DCL n° 185, de 26 de agosto de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 29/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA SUCINTA DA 29ª (VIGÉSIMA NONA)
SESSÃO EXTRAORDINÁRIA,
EM 14 DE AGOSTO DE 2024
SÚMULA
PRESIDÊNCIA: Deputado Wellington Luiz
SECRETARIA: Deputado Ricardo Vale
LOCAL: Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal
INÍCIO: 17 horas e 48 minutos
TÉRMINO: 18 horas e 1 minuto
Observação: A versão integral desta sessão encontra-se na ata circunstanciada.
1 ABERTURA
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Declara aberta a sessão.
2 ORDEM DO DIA
Observação: A ementa da proposição foi reproduzida de acordo com a Ordem do Dia disponibilizada
pela Secretaria Legislativa/CLDF.
ITEM ÚNICO: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 1.172, de 2024, de autoria
do Poder Executivo, que “abre crédito adicional à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal no valor de
R$ 69.077.200,00”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (14 deputados
presentes).
– Redação Final. APROVADA
3 ENCERRAMENTO
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Declara encerrada a sessão.
Observação: O relatório de presença e o relatório de presença por recomposição de quórum,
encaminhados pelo Setor de Apoio ao Plenário e pela Secretaria Legislativa, estão anexos a esta ata.
Eu, Primeiro-Secretário, nos termos do art. 128 do Regimento Interno, lavro a presente ata.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO
Primeiro-Secretário
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. 00160, Primeiro(a)-
Secretário(a), em 15/08/2024, às 18:14, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1785031 Código CRC: 4420F271.
DCL n° 189, de 29 de agosto de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 66/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA SUCINTA DA 66ª (SEXAGÉSIMA SEXTA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
EM 22 DE AGOSTO DE 2024
SÚMULA
PRESIDÊNCIA: Deputados Wellington Luiz e Dayse Amarilio
LOCAL: Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal
INÍCIO: 15 horas
TÉRMINO: 15 horas e 53 minutos
Observação: A versão integral desta sessão encontra-se na ata circunstanciada.
1 ABERTURA
1.1 LEITURA DE EXPEDIENTE
– O Deputado Wellington Luiz procede à leitura do expediente sobre a mesa.
2 COMUNICADO DA PRESIDÊNCIA
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Informa que, de acordo com o Requerimento nº 1.527, de 2024, de autoria da Deputada Dayse
Amarilio, a sessão ordinária será transformada em comissão geral para discussão sobre a necessária
formação dos servidores públicos acerca do tema da violência contra a mulher.
3 ENCERRAMENTO
Presidente (Deputada Dayse Amarilio)
– Após concluída a comissão geral, agradece a presença de todos e declara encerrada a sessão.
Eu, Primeiro-Secretário, nos termos do art. 128 do Regimento Interno, lavro a presente ata.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO
Primeiro-Secretário
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. 00160, Primeiro(a)-
Secretário(a), em 26/08/2024, às 16:19, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1795314 Código CRC: E07CBCA7.
DCL n° 185, de 26 de agosto de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 29b/2024
Relatório de Presença por Recomposição : 29ª Sessão Extraordinária, da 2ª Sessão
Data: 14/08/2024
__________________________________________________________________________________________________
Término da Reunião às 18:01:50
Estavam Presentes
1 EDUARDO PEDROSA UNIÃO
2 WELLINGTON LUIZ MDB
3 GABRIEL MAGNO PT
4 FÁBIO FELIX PSOL
5 IOLANDO MDB
6 PAULA BELMONTE CIDADANIA
7 ROOSEVELT PL
8 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP
9 RICARDO VALE PT
10 MAX MACIEL PSOL
11 MARTINS MACHADO REPUBLICAN
12 DAYSE AMARILIO PSB
13 THIAGO MANZONI PL
14 JOÃO CARDOSO AVANTE
Estavam Ausentes
1 CHICO VIGILANTE PT
2 DANIEL DONIZET MDB
3 DOUTORA JANE MDB
4 HERMETO MDB
5 JAQUELINE SILVA MDB
6 JOAQUIM RORIZ NETO PL
7 JORGE VIANNA PSD
8 PEPA PP
9 ROBÉRIO NEGREIROS PSD
10 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD
_____________________________
Presidente
14/08/2024 18:02 1 Administrador
DCL n° 185, de 26 de agosto de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 29c/2024
LIDO
ATA SUCINTA DA 29ª (VIGÉSIMA NONA) SESSÃO EXTRAORDINÁRIA
Ata considerada lida e aprovada na 65ª (SEXAGÉSIMA QUINTA) Sessão Ordinária, em 21 de AGOSTO
de 2024.
Documento assinado eletronicamente por LUCAS DEMETRIUS KONTOYANIS - Matr. 22405, Assessor(a)
Especial, em 21/08/2024, às 15:09, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no
Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1791387 Código CRC: 69943310.
DCL n° 179, de 21 de agosto de 2023 - Suplemento
Ata Circunstanciada Sessão Extraordinária 11/2023
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
1ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA CIRCUNSTANCIADA DA 11ª
(DÉCIMA PRIMEIRA)
SESSÃO EXTRAORDINÁRIA,
DE 15 DE AGOSTO DE 2023.
INÍCIO ÀS 17H36MIN TÉRMINO ÀS 17H43MIN
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Há número regimental. Está aberta
a sessão.
Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Solicito que as senhoras e os senhores deputados registrem a presença nos terminais para
verificação do quórum.
(Procede-se à verificação do quórum por meio do painel eletrônico.)
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Há quórum regimental.
Convido o nobre deputado Ricardo Vale para secretariar os trabalhos da Mesa.
Item nº 1:
Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 470/2023, de autoria do Poder
Executivo, que “Altera a Lei nº 5.105, de 03 de maio de 2013, que ‘reestrutura a carreira de Magistério
Público do Distrito Federal e dá outras providências’”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 18 deputados.
DEPUTADO RICARDO VALE – Sr. Presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Concedo a palavra ao deputado
Ricardo Vale.
DEPUTADO RICARDO VALE (PT. Sem revisão do orador.) – Sr. presidente, de acordo com a
aprovação do Requerimento nº 128/2023, solicito a dispensa do interstício, nos termos do § 1º do art.
204 do Regimento Interno, e que se dê como lida e aprovada a redação final.
PRESIDENTE (DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO) – Não havendo objeção do Plenário, a
presidência acata a solicitação de V.Exa. (Pausa.)
Passa-se à imediata apreciação da matéria.
Discussão da redação final do Projeto de Lei nº 470/2023, de autoria do Poder Executivo, que
“Altera a Lei nº 5.105, de 03 de maio de 2013, que ‘reestrutura a carreira de Magistério Público do
Distrito Federal e dá outras providências’”.
Em discussão a redação final. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Encerrada a discussão, sem emendas ou retificações, a redação final é considerada
definitivamente aprovada, dispensada a votação.
O projeto vai a sanção.
Quero só registrar a presença do presidente desta casa, deputado Wellington Luiz, a quem
devolvo a presidência.
(Assume a presidência o deputado Wellington Luiz.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Item nº 2:
Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 471/2023, de autoria do Poder
Executivo, que “Altera a Lei nº 7.171, de 1 de agosto de 2022, que ‘Dispõe sobre as diretrizes
orçamentárias para o exercício financeiro de 2023 e dá outras providências’”.
Em discussão, em segundo turno. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 19 deputados.
DEPUTADO RICARDO VALE – Sr. presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra ao deputado Ricardo Vale.
DEPUTADO RICARDO VALE (PT. Sem revisão do orador.) – Sr. presidente, de acordo com a
aprovação do Requerimento nº 128/2023, solicito a dispensa do interstício, nos termos do § 1º do art.
204 do Regimento Interno, e que se dê como lida e aprovada a redação final.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Não havendo objeção do Plenário, a
presidência acata a solicitação de V.Exa. (Pausa.)
Passa-se à imediata apreciação da matéria.
Discussão da redação final do Projeto de Lei nº 471/2023, de autoria do Poder Executivo, que
“Altera a Lei nº 7.171, de 1 de agosto de 2022, que ‘Dispõe sobre as diretrizes orçamentárias para o
exercício financeiro de 2023 e dá outras providências’”.
Em discussão a redação final. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Encerrada a discussão, sem emendas ou retificações, a redação final é considerada
definitivamente aprovada, dispensada a votação.
O projeto vai a sanção.
Em razão da aprovação do Requerimento nº 673/2023, de autoria do deputado Gabriel Magno,
a sessão ordinária de quarta-feira, dia 16 de agosto de 2023, será transformada em comissão geral
para debater a situação dos contratos temporários da Secretaria de Saúde do Distrito Federal.
Maurício, você conseguiu avançar naquela discussão? (Pausa.)
A presidência vai suspender a sessão por 5 minutos.
Está suspensa a sessão.
(Suspensa às 17h42min, a sessão é reaberta às 17h43min.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Está reaberta a sessão.
Algum deputado gostaria de fazer uso da palavra? (Pausa.)
Muito obrigado a todos. Que Deus nos abençoe e até amanhã.
Não havendo mais nada a tratar, declaro encerrada a presente sessão.
(Levanta-se a sessão às 17h43min.)
Documento assinado eletronicamente por ROMILDO PEREIRA - Matr. 13173, Chefe do Setor de
Taquigrafia - Substituto(a), em 16/08/2023, às 17:14, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08,
de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
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DCL n° 100, de 12 de maio de 2023
Atas - Comissões 1/2023
Comissões Especiais
ATA DE REUNIÃO
ATA DA 10ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CPI DOS ATOS ANTIDEMOCRÁTICOS DO DF PARA
INVESTIGAR OS ATOS OCORRIDOS EM 12 DE DEZEMBRO DE 2022 E 08 DE JANEIRO DE
2023, ESPECIALMENTE CONTRA OS PODERES DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.
Aos quatro dias do mês de maio de 2023, às dez horas e dois minutos, no Plenário da Câmara
Legislativa do Distrito Federal – CLDF, é aberta pelo o Senhor Presidente da Comissão Parlamentar de
Inquérito destinada a investigar os atos antidemocráticos realizados nos dias 12 de dezembro de 2022 e
08 de janeiro de 2023, especialmente contra os Poderes da República Federativa do Brasil, Deputado
Chico Vigilante, a 10ª reunião ordinária da CPI, com a presença dos(as) Senhores(as) Deputados(as)
Fábio Felix, Hermeto, Joaquim Roriz Neto e, posteriormente, Pastor Daniel de Castro, Jaqueline Silva,
Robério Negreiros, Thiago Manzoni e Paula Belmonte. Item I – Da Pauta – Expediente: 1. Leitura,
discussão e votação da Ata da 9ª Reunião Ordinária, de 27/04/2023. O presidente informa que a 8ª
reunião, prevista para 19/04/2023, foi cancelada. Tendo em vista a divulgação prévia, a Ata é
considerada lida e aprovada. Resultado: Ata aprovada por 4 votos favoráveis. Houve 2 ausências. Item
II – Da Pauta: Comunicado do Relator: o Deputado Hermeto solicita a inclusão, como item extra pauta,
do requerimento de sua autoria para convocação do Coronel Klepter, o que é acatado pelo presidente.
Comunicados do Presidente: o Deputado Chico Vigilante comunica que as reuniões da CPI estão
seguindo a sequência numérica, que será obedecida mesmo que alguma reunião seja cancelada.
Segundo o presidente, esse procedimento está sendo adotado para uma melhor organização interna da
secretaria da comissão, visto que será grande o número de reuniões da CPI. O presidente informa o
calendário atualizado de oitivas para os meses de maio e junho: em 04/05, o Senhor Adauto Lúcio de
Mesquita; em 11/05, o Coronel Fábio Augusto Vieira, da Polícia Militar do Distrito Federal; em 18/05, o
General Gustavo Henrique Dutra de Menezes, ex-Chefe do Comando Militar do Planalto; em 25/05, o
Senhor José Acácio Serere Xavante; em 01/06, o General Augusto Heleno Ribeiro Pereira; em 07/06, o
Coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues, da Polícia Militar do Distrito Federal; em17/06, o
General de Divisão Marco Edson Gonçalves Dias, ex-Ministro Chefe do Gabinete de Segurança
Institucional da Presidência da República e, em 22/06, o Senhor Alan Diego dos Santos. Matéria Extra
Pauta: 1. Discussão e votação do Requerimento nº 147/2023, que “Requer a convocação do Coronel
Klepter Rosa, oficialmente Comandante-Geral da Polícia Militar do Distrito Federal para prestar
esclarecimentos sobre os fatos ocorridos em 12 de dezembro de 2022 e 08 de janeiro de 2023”. Autoria:
Deputado Hermeto. Fazem uso da palavra, para discutir, os Deputados Fábio Felix, Joaquim Roriz Neto,
Hermeto e Pastor Daniel de Castro. Resultado: Requerimento aprovado por 6 votos favoráveis. Houve 1
ausência. Item III – Oitiva de Depoente: 1. Oitiva do Senhor Adauto Lúcio de Mesquita, empresário no
Distrito Federal. Após ter sido devidamente qualificado pela Coordenadoria de Polícia Legislativa, o
Senhor Adauto Lúcio de Mesquita é informado pelo presidente, Deputado Chico Vigilante, que ele está
diante de uma Comissão Parlamentar de Inquérito na condição de investigado e, como tal, tem o direito
de permanecer em silêncio, de não produzir provas contra si mesmo e de ser assistido por advogado.
Interrogam o depoente, os Deputados Chico Vigilante, Hermeto, Joaquim Roriz Neto, Fábio Felix, Pastor
Daniel de Castro, Jaqueline Silva, Thiago Manzoni e Paula Belmonte. O presidente faz mais alguns
questionamentos ao depoente. Em sua manifestação final, o Deputado Chico Vigilante informa que
recebeu a visita de representantes do Exército Brasileiro, que vieram em nome do Comandante-Geral,
General Tomás; que a imprensa local e nacional tem feito uma cobertura muito positiva desta comissão
parlamentar de inquérito e que foi informado, por um telefonema, que a TV Al Jazeera, do Oriente
Médio, também irá cobrir esta CPI. Na sequência, agradece a presença do Senhor Adauto e dos
advogados que o acompanharam, e, nada mais havendo a tratar, declara encerrada a 10ª reunião
ordinária da CPI dos Atos Antidemocráticos do DF, às doze horas e trinta e um minutos. Eu, Sarah
Vasconcelos, Secretária da CPI, lavro a presente Ata que, após ser lida e aprovada, será assinada pelo
Presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito dos Atos Antidemocráticos do DF.
Brasília, 04 de maio de 2023
DEPUTADO CHICO VIGILANTE
Presidente da CPI dos Atos Antidemocráticos do DF
Documento assinado eletronicamente por FRANCISCO DOMINGOS DOS SANTOS - Matr.
00067, Presidente, em 11/05/2023, às 12:35, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
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DCL n° 100, de 12 de maio de 2023
Resultado de Pautas 1/2023
Comissões Especiais
RESULTADO DE PAUTA - CPI-ATOS-ANTIDEMOCRATICOS
da 11ª Reunião Ordinária
Local: Plenário da CLDF
Data: 11/05/2023
I – Expedientes:
1. Leitura, discussão e votação da Ata da 10ª Reunião Ordinária, de 04/05/2023.
Resultado: Aprovada por 4 votos favoráveis.
II – Comunicados:
- O Presidente, Deputado Chico Vigilante, solicita a inclusão como matéria extrapauta, de dois
requerimentos de sua autoria: Requerimento nº 154/2023, que requer a convocação do Coronel Élcio
Franco e Requerimento nº 155/2023, que requer a publicização de informações não sigilosas no site da
CLDF;
- O Presidente, Deputado Chico Vigilante, comunica que, de acordo com o Art. 2º, Inciso I, alínea C do
Ato da Mesa Diretora nº 50, publicado no DCL do dia 27/04/2022, havendo necessidade de exibição de
qualquer recurso audiovisual durante as reuniões da CPI, esses recursos deverão ser entregues ao Setor
de Apoio ao Plenário até uma hora antes do início da reunião, para que os técnicos possam fazer a
montagem e a passagem do som.
III - Requerimentos Administrativos:
1. Requerimento nº 149/2023 – EMENTA: Convida o General Gustavo Henrique Dutra de Menezes, Ex-
Chefe do Comando Militar do Planalto, para prestar esclarecimentos sobre os fatos ocorridos em 12 de
dezembro de 2022 e 08 de janeiro de 2023.
Autoria: Deputado Hermeto
Resultado: Aprovado por 4 votos favoráveis.
2. Requerimento nº 150/2023 – EMENTA: Convida o General Augusto Heleno, Ex-Chefe do Gabinete de
Segurança Institucional (GSI), para prestar esclarecimentos sobre os fatos ocorridos em 12 de dezembro
de 2022 e 08 de janeiro de 2023.
Autoria: Deputado Hermeto
Resultado: Aprovado por 4 votos favoráveis.
3. Requerimento nº 151/2023 – EMENTA: Solicita à Secretaria de Segurança Pública o compartilhamento
de todas as imagens do QG do Exército onde se localizou o acampamento e das vias próximas de acesso
ao referido, desde o dia 30/10/2022 até o dia 08/01/2023.
Autoria: Deputado Hermeto
Resultado: Aprovado por 4 votos favoráveis.
4. Requerimento nº 152/2023 – EMENTA: Requer a convocação de Paulo José Ferreira de Souza Bezerra
para prestar depoimento a respeito dos fatos ocorridos nos dias 12 de dezembro de 2021 e 8 de janeiro
de 2022.
Autoria: Deputado Fábio Félix
Resultado: Aprovado por 4 votos favoráveis.
IV – Oitivas Depoentes:
1.Oitiva do Senhor Coronel Fábio Augusto Vieira, da Polícia Militar do Distrito Federal.
Resultado: Oitiva realizada.
V – Matéria Extrapauta:
1. Discussão e votação do Requerimento nº 154/2023 - Ementa: Requer a convocação do Coronel Elcio
Franco, na condição de testemunha, conforme o art. 203 do Código de Processo Penal – CPP,
combinado com o art. 3º da Lei Federal nº 1.579/1952.
Autoria: Deputado Chico Vigilante
Resultado: Aprovado por 4 votos favoráveis.
2.Discussão e votação do Requerimento nº 155/2023 - Ementa: Requer a publicização no sítio eletrônico
da CLDF dos pedidos e informações não sigilosas e suas respectivas respostas decorrentes de
requerimentos aprovados por esta CPI, enquanto ela estiver vigente, para facilitação do acesso à
informação, conforme tabela anexa.
Autoria: Deputado Chico Vigilante
Resultado: Aprovado por 4 votos favoráveis.
Brasília, 11 de maio de 2023.
SARAH VASCONCELOS
Secretária da CPI dos Atos Antidemocráticos
Documento assinado eletronicamente por SARAH DELMA ALMEIDA VASCONCELOS - Matr.
23011, Secretário(a) de Comissão, em 11/05/2023, às 17:33, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente
n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de
2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
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DCL n° 100, de 12 de maio de 2023
Resultado de Pautas 2/2023
CCJ
LISTA DE PRESENÇA DOS DEPUTADOS
Reunião 6ª REUNIÃO ORDINÁRIA Data 09 de maio de 2023
Início 10h00
Local Sala de Reuniões das Comissões Término 11h10
TITULARES
DEPUTADO(A) PARTIDO PRESENTE
Thiago Manzoni (Presidente) PL X
Chico Vigilante Lula da Silva (Vice-Presidente) PT X
Robério Negreiros PSD X
Fábio Felix PSOL X
Iolando MDB X
SUPLENTES
Joaquim Roriz Neto PL
Gabriel Magno PT
Martins Machado REPUBLICANOS
Max Maciel PSOL
Hermeto MDB
OBSERVAÇÕES
RENATA FERNANDES TEIXEIRA
Secretária da CCJ
Documento assinado eletronicamente por RENATA FERNANDES TEIXEIRA - Matr. 23962, Secretário(a)
de Comissão, em 09/05/2023, às 11:54, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por THIAGO DE ARAUJO MACIEIRA MANZONI - Matr.
00172, Deputado(a) Distrital, em 09/05/2023, às 12:02, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n°
08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por ROBERIO BANDEIRA DE NEGREIROS FILHO - Matr.
00128, Deputado(a) Distrital, em 09/05/2023, às 16:31, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n°
08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por IOLANDO ALMEIDA DE SOUZA - Matr. 00149, Deputado(a)
Distrital, em 10/05/2023, às 15:38, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no
Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por FABIO FELIX SILVEIRA - Matr. 00146, Deputado(a) Distrital,
em 11/05/2023, às 13:28, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da
Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por FRANCISCO DOMINGOS DOS SANTOS - Matr.
00067, Deputado(a) Distrital, em 11/05/2023, às 13:52, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n°
08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
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DCL n° 100, de 12 de maio de 2023
Designação de Relatorias 2/2023
CDC
REDESIGNAÇÃO DE RELATORES - CDC
De ordem do Presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, Deputado Chico Vigilante
Lula da Silva, nos termos do art. 78, inciso VI, do Regimento Interno da CLDF, informo que
os projetos de leis a seguir relacionados foram distribuídos aos membros desta Comissão para
proferir parecer.
PRAZO PARA PARECER: 10 dias úteis, a partir de 12/5/2023.
Deputado Jorge Vianna Deputado Daniel Donizet
Projeto de Lei nº 3.061/2022 Projeto de Lei nº 2.702/2022
Brasília, 11 de maio de 2023.
MARCELO SOARES DE ALMEIDA
Secretário da Comissão de Defesa do Consumidor
Documento assinado eletronicamente por MARCELO SOARES DE ALMEIDA - Matr. 23346, Secretário(a)
de Comissão, em 11/05/2023, às 09:16, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
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DCL n° 117, de 02 de junho de 2023
Portarias 104/2023
Terceiro Secretário
PORTARIA DO SECRETÁRIO-GERAL Nº 104, DE 26 DE ABRIL DE 2023
O SECRETÁRIO-GERAL DO GABINETE DA MESA DIRETORA DA CÂMARA LEGISLATIVA DO
DISTRITO FEDERAL, no uso da atribuição que lhe foi delegada por meio do disposto no inciso XIX, do
art. 1º, do Ato do Presidente nº 255, de 2023, publicado no DCL nº 87, de 25/04/2023, bem como o
contido no Processo SEI nº (00001-00007136/2023-17), RESOLVE:
Art. 1º Alterar a composição do Grupo de Trabalho, com a finalidade de analisar, corrigir e
atualizar os Atos Administrativos do Portal da Transparência, por meio do Sistema de Normas Jurídicas
(NJur) da CLDF.
Art. 2º O grupo composto por esta Portaria passa a ser integrado pelos seguintes servidores:
NOME MATRÍCULA LOTAÇÃO FUNÇÃO
Átila Vinicius de Carvalho Pessoa 11.606 SEBIB Coordenador
Amália Chaves Palomino 70.574 SEBIB Membro
Amanda Martins Moraes 23.035 SEBIB Membro
Camila Macedo Guimaraes 13.162 GMD Membro
Kamila Ferreira Belo 23.390 SEBIB Membro
Marcos Bizerra Costa 16.764 SEBIB Membro
Rosângela Maria de Melo Carvalho 11.240 SEBIB Membro
Wanderley Gonçalves Freitas 11.298 SEASI Membro
Art. 3º Prorrogar, por 30 dias, o prazo para conclusão dos trabalhos do Grupo de Trabalho
com a finalidade de analisar, corrigir e atualizar os Atos Administrativos do Portal da Transparência, por
meio do Sistema de Normas Jurídicas (NJur) da CLDF..
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 5º Revogam-se as disposições em contrário.
PEDRO HENRIQUE MEDEIROS DE ARAÚJO
Secretário-Geral/Presidência
Documento assinado eletronicamente por PEDRO HENRIQUE MEDEIROS DE ARAUJO - Matr.
24067, Secretário(a)-Geral da Mesa Diretora, em 01/06/2023, às 18:45, conforme Art. 22, do Ato do
Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1199250 Código CRC: 4715AE8F.
DCL n° 117, de 02 de junho de 2023
Portarias 263/2023
Segundo Secretário
PORTARIA-DRH Nº 263, DE 1º DE JUNHO DE 2023
A DIRETORA DE RECURSOS HUMANOS DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no
uso da sua competência que lhe foi delegada pelo art. 1º, III, da Portaria nº 32/2005 do Gabinete da
Mesa Diretora; nos termos da Decisão nº 2197/2023 do Tribunal de Contas do Distrito Federal - TCDF,
e do que consta no Processo nº 00001-00013273/2021-29, RESOLVE:
RETIFICAR a Portaria-DRH nº 212, de 21 de maio de 2021, publicada no DCL de 24/5/2021 e
republicada em 31/5/2021, que concede aposentadoria voluntária ao servidor ADEMIR OLIVEIRA DE
LIMA, matrícula nº 13.464-36, ocupante do cargo efetivo de Técnico Legislativo, categoria Agente de
Polícia Legislativa, atual Analista Legislativo, categoria Agente de Polícia Legislativa, Classe Especial,
Padrão 52-E, do Quadro de Pessoal da Câmara Legislativa do Distrito Federal, com proventos integrais,
acrescidos de 30% (trinta por cento) de adicional por tempo de serviço; para incluir o fundamento
legal: “Artigo 40, §§ 3º e 4º, da Constituição Federal, com redação da Emenda Constitucional nº
20/1998, combinado com os artigos 1º, inciso II, alínea "a", da Lei Complementar federal nº 51/1985,
e 3º e 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003”, e excluir da fundamentação legal a
expressão: “de acordo com o art. 1º, inciso II, alínea "a", da Lei Complementar nº 51/1985, com a
redação da Lei Complementar nº 144/2014, combinado com o § 4º do art. 40 da Constituição Federal”;
em cumprimento à Decisão TCDF nº 2197/2023, ficando inalterados os demais termos da portaria.
EDILAIR DA SILVA SENA
Diretora de Recursos Humanos
Documento assinado eletronicamente por EDILAIR DA SILVA SENA - Matr. 16015, Diretor(a) de
Recursos Humanos, em 01/06/2023, às 16:58, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
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Código Verificador: 1197647 Código CRC: 654DD69D.
DCL n° 119, de 05 de junho de 2023
Redações Finais 399/2023
Leis
PROJETO DE LEI Nº 399 DE 2023
REDAÇÃO FINAL
Dispõe sobre o reajuste geral dos
Defensores Públicos, Analistas de Apoio
Jurídico à Atividade de Assistência
Jurídica e Analistas de Apoio Especializado
à Atividade de Assistência Jurídica ativos,
aposentados e pensionistas da Defensoria
Pública do Distrito Federal.
A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL decreta:
Art. 1º Fica concedido o reajuste de 18% sobre o vencimento básico dos Defensores Públicos,
Analistas de Apoio Jurídico à Atividade de Assistência Jurídica e Analistas de Apoio Especializado à
Atividade de Assistência Jurídica da Defensoria Pública do Distrito Federal, dividido em 3 parcelas
anuais e sucessivas, a partir de 1º de julho de 2023, na forma cumulativa dos percentuais previstos no
Anexo Único.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo aos aposentados e aos pensionistas.
Art. 2º As despesas decorrentes da aplicação desta Lei correm à conta das dotações
orçamentárias da Defensoria Pública do Distrito Federal.
Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros nas datas
que menciona.
Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.
Sala das Sessões, 31 de maio de 2023.
MANOEL ÁLVARO DA COSTA
Secretário Legislativo
ANEXO ÚNICO
Documento assinado eletronicamente por MANOEL ALVARO DA COSTA - Matr. 15030, Secretário(a)
Legislativo(a), em 02/06/2023, às 09:40, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1199456 Código CRC: 708E7FB1.
DCL n° 119, de 05 de junho de 2023
Decretos Legislativos 2388/2023
DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.388, DE 2023
(Autoria do Projeto: Deputado Martins Machado)
Concede o Título de Cidadão Honorário de
Brasília a Luciano Atayde Costa Cabral
Faço saber que a Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou e eu promulgo o seguinte
Decreto Legislativo:
Art. 1º Fica concedido o Título de Cidadão Honorário de Brasília a Luciano Atayde Costa
Cabral.
Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 02 de junho de 2023.
DEPUTADO WELLINGTON LUIZ
Presidente
Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr.
00142, Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 02/06/2023, às 10:14, conforme Art.
22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº
214, de 14 de outubro de 2019.
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DCL n° 133, de 23 de junho de 2023
Redações Finais 3069/2022
Leis
PROJETO DE LEI Nº 3.069 DE 2022
REDAÇÃO FINAL
Dispõe sobre a prestação dos serviços
públicos de iluminação pública no Distrito
Federal e dá outras providências.
A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL decreta:
Art. 1º Fica outorgada à Companhia Energética de Brasília – CEB, diretamente ou por meio de
suas subsidiárias, mediante concessão, a prestação dos serviços de iluminação pública no Distrito
Federal, com retorno automático ao Poder Público outorgante em caso de privatização da CEB ou da
subsidiária responsável pela prestação do serviço objeto da presente outorga.
Parágrafo único. O objeto social da CEB passa a abranger a prestação dos serviços de
iluminação pública no Distrito Federal e nas demais unidades da Federação, mediante a celebração dos
instrumentos jurídicos pertinentes.
Art. 2º O Poder Executivo editará decreto que regulamente os termos da outorga referida no
art. 1º e fiscalizará a gestão do serviço de iluminação pública do Distrito Federal.
Parágrafo único. As condições essenciais e necessárias à exploração dos serviços públicos
concedidos devem ser definidas em contrato de concessão.
Art. 3º Para a execução dos serviços públicos de iluminação pública ou viabilização de
investimentos diretos e indiretos em bens e serviços vinculados à sua prestação, a CEB pode contratar
com terceiros o desenvolvimento de atividades inerentes, acessórias ou complementares aos serviços,
bem como a implementação e a execução de atividades relacionadas.
Art. 4º A transferência da concessão dos serviços de iluminação pública deve ser previamente
autorizada pelo Poder Legislativo, por meio de projeto de lei específico para esse fim.
Art. 5º O resultado da arrecadação da Contribuição de Iluminação Pública – CIP é utilizado
para o pagamento da remuneração da prestadora dos serviços públicos de iluminação pública e da
energia elétrica consumida pela iluminação pública, bem como para a constituição de garantia pública
da concessão dos serviços de iluminação pública, mediante cláusula contratual específica, para que a
CEB e suas subsidiárias possam contrair operações de crédito destinadas a ampliação e melhorias nos
serviços.
Parágrafo único. Fica autorizada a movimentação dos recursos oriundos da CIP voltados aos
fins referidos no caput por meio de conta bancária de titularidade do Governo do Distrito Federal, cuja
movimentação fique a cargo, exclusivamente, da instituição financeira administradora, nos termos dos
contratos que devem ser celebrados entre a concessionária e demais partes.
Art. 6º O órgão competente da estrutura administrativa do Distrito Federal providencia os
ajustes orçamentários necessários ao reforço da dotação orçamentária destinada a custear a
remuneração pela prestação dos serviços de iluminação pública e as despesas com a energia elétrica
consumida nesses serviços em caso de insuficiência no ingresso dos recursos arrecadados a título de
CIP.
Art. 7º São transferidos para o quadro de empregados da Companhia Energética de Brasília –
CEB os empregados da CEB Iluminação Pública e Serviços S.A. – CEB IPES que tenham contrato de
trabalho vigente na data da sanção desta Lei, mantidas as condições contratuais pretéritas.
Art. 8º O Poder Executivo, no prazo de 30 dias contados da publicação desta Lei, deve enviar
à Câmara Legislativa do Distrito Federal projeto de lei instituindo, para os empregados concursados da
CEB Distribuição que estavam em exercício no dia 20 de janeiro de 2022, plano de aproveitamento na
administração pública direta ou indireta do Distrito Federal.
Art. 9º A concessionária deve publicar, em sítio eletrônico específico para tal objetivo, o
relatório anual de suas atividades, contendo, de forma pormenorizada, o relatório analítico do
cumprimento das metas entabuladas no contrato e o detalhamento das despesas realizadas com a CIP.
Art. 10. A Companhia Energética de Brasília deve apresentar à Comissão de Fiscalização,
Governança, Transparência e Controle da Câmara Legislativa do Distrito Federal relatórios de
cumprimento das metas, nas seguintes condições:
I – a cada semestre, relatório parcial de cumprimento das metas entabuladas no contrato de
gestão;
II – ao final de cada exercício, no prazo de até 90 dias subsequentes ao seu encerramento,
relatório circunstanciado com a demonstração da execução dos serviços contratados e do cumprimento
das metas.
Art. 11. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Sala das Sessões, 20 de junho de 2023.
MANOEL ÁLVARO DA COSTA
Secretário Legislativo
Documento assinado eletronicamente por MANOEL ALVARO DA COSTA - Matr. 15030, Secretário(a)
Legislativo(a), em 22/06/2023, às 11:39, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1229426 Código CRC: 4A386F2A.
DCL n° 129, de 20 de junho de 2023
Pautas 2/2023
CFGTC
PAUTA - CFGTC
Anexo I da Pauta da 2ª Reunião Ordinária
da Comissão de Fiscalização, Governança, Transparência e Controle
da 1ª Sessão Legislativa da 9ª Legislatura
ENTIDADE/
RELATÓRIOS/DECISÕES/ PROCESSO
EXPEDIENTE/Nº ÓRGÃO OBJETO PERÍODO
REQUERIMENTOS SEI
RESPONSÁVEL
Comunica que o TCDF proferiu a Decisão nº
00600-
29/2023, na Sessão Administrativa nº 1157,
1º 00006539/2023-
Ofício nº realizada em 17/05/2023, quando apreciou o
Decisão nº 29/2023 TCDF Trimestre 07
4377/2023-GP Processo nº 00600-00005183/2023-86-e -
de 2022 DOC. 1180693
Relatório de Atividades do TCDF referente ao
1º Trimestre de 2023.
Informa que as Prestações de Contas do
IGESDF constantes do processo SEI 04016-
00042285/2023-32, referentes ao ano de
2022, foram encaminhadas a Secretaria de
Estado de Saúde do DF, dentro da data
00001-
limite estabelecida, qual seja, 31 de março
00019794/2023-
Ofício Nº 66/2023 - de 2023. Informa ainda que a SES deverá exercício
IGESDF 51
IGESDF/DP/ASPRE analisar e emitir parecer conclusivo sobre o de 2022
DOC. 1159314
cumprimento das cláusulas do CONTRATO
DE GESTÃO pelo CONTRATADO, para envio
ao TCDF e encaminhará a versão
consolidada junto a Prestação de Contas da
Secretaria de Saúde a todos os Órgãos de
Controle.
Encaminha o relatório de atividades
Relatório de consolidado e o relatório estatístico, 00480-
Atividades Consolidado da referente ao exercício de 2022, com 00002779/2023-
Ofício Nº 16/2023 exercício
CGDF e Relatório Anual CGDF informações relativas aos pedidos 29
- CGDF/SUBTC de 2022
Transparência Passiva - registrados nesse período e às medidas DOC. 1199240
Estatístico adotadas pelo Governo do Distrito Federal DOC. 1199241
para o monitoramento da Lei Distrital.
Relatório de Prestação de Apresenta a Prestação de Contas da
Ofício Nº 25/2023 00097-
Contas da Companhia do Companhia do Metropolitano do Distrito ano-base
- METRO-DF/ METRO-DF 00007590/2023-
Metropolitano do Distrito Federal - METRÔ-DF, ano-base 2022, em 2022
PRE/GAB/PGPAR 83
Federal - METRÔ-DF atendimento à Lei 13.303/2016
Comunica que TCDF proferiu a Decisão nº
2346/2023, na Sessão Ordinária nº 5342,
realizada em 31/05/2023, quando apreciou o
Processo nº 00600-00004761/2023-67-e
- Acordo Plurilateral de Cooperação Técnica
n.º 03/2022 firmado entre a Associação dos
Membros dos Tribunais de Contas do Brasil –
Atricon, o Instituto Rui Barbosa – IRB, o
Conselho Nacional de Presidentes dos
Tribunais de Contas – CNPTC, a Associação
Brasileira das Agências de Comunicação –
00600-
Abracom, o Conselho Nacional de Controle
Ofício nº exercício 00007387/2023-
Decisão nº 2346/2023 TCDF Interno e os Tribunais de Contas, para o
4915/2023-GP de 2023 51
exercício de 2023, que tem por objeto a
DOC. 1206899
promoção de ações voltadas à ampliação da
transparência das informações produzidas
e/ou custodiadas pelo Poder Público, em
especial por meio do Programa Nacional de
Transparência Pública, o qual contempla a
realização do Levantamento Nacional de
Transparência Pública, cujas finalidades
serão diagnosticar, avaliar, recomendar e
monitorar a implementação de medidas
voltadas a ampliar a transparência pública
ativa no Brasil.
Brasília, 19 de junho de 2023.
MARCELO HERBERT DE LIMA
Secretário da Comissão de Fiscalização, Governança, Transparência e Controle
Documento assinado eletronicamente por MARCELO HERBERT DE LIMA - Matr. 22527, Secretário(a) de
Comissão, em 19/06/2023, às 18:21, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado
no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1203114 Código CRC: B236BE54.
DCL n° 129, de 20 de junho de 2023
Portarias 161/2023
Terceiro Secretário
PORTARIA DO SECRETÁRIO-GERAL Nº 161, DE 19 DE JUNHO DE 2023
O SECRETÁRIO-GERAL DO GABINETE DA MESA DIRETORA DA CÂMARA LEGISLATIVA DO
DISTRITO FEDERAL, no uso da atribuição que lhe foi delegada por meio do disposto no inciso XIX, do
art. 1º, do Ato do Presidente nº 255, de 2023, publicado no DCL nº 87, de 25/04/2023, bem como o
contido no Processo SEI nº 00001-00033436/2022-71, RESOLVE:
Art. 1º Constituir Grupo de Trabalho com a finalidade de realizar estudo e elaboração de
proposta para o projeto de "recepção de servidor" composto, inicialmente, dos módulos de posse on-line,
pasta funcional digital, pedido de benefícios e pedido de adicional de qualificação, via sistema
informatizado.
Parágrafo único. Caso o Grupo de Trabalho considere pertinente, poderão ser inseridos novos
módulos ao projeto.
Art. 2º O Grupo de Trabalho será composto pelos seguintes servidores:
NOME MATRÍCULA LOTAÇÃO FUNÇÃO
Willy Patrick de Freitas Torriani 23984 SEASI/CMI Coordenador
Diego Ferreira Garcia 22708 SEASI/CMI Coordenador-Substituto
Mário Alcides Medeiros Silva 11313 SEBEN/DRH Membro
Karolina do Nascimento Costa 23199 SAD/DRH Membro
Denise Mourão de Abreu 23556 SAD/DRH Membro
Francisco de Souza Xavier 11229 SLMP/DRH Membro
Hilquias Nunes Silva 18459 SERES/DRH Membro
Art. 3º O Grupo de Trabalho terá duração de até 180 dias.
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 5º Revogam-se as disposições em contrário.
PEDRO HENRIQUE MEDEIROS DE ARAÚJO
Secretário-Geral/Presidência
Documento assinado eletronicamente por PEDRO HENRIQUE MEDEIROS DE ARAUJO - Matr.
24067, Secretário(a)-Geral da Mesa Diretora, em 19/06/2023, às 18:53, conforme Art. 22, do Ato do
Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1224360 Código CRC: 79048106.
DCL n° 129, de 20 de junho de 2023
Portarias 281/2023
Segundo Secretário
PORTARIA-DRH Nº 281, DE 19 DE JUNHO DE 2023
A DIRETORA DE RECURSOS HUMANOS DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no
uso da competência que lhe foi delegada pelo § 1º do art. 4º do Ato da Mesa Diretora nº 67/2009;
tendo em vista o disposto no art. 20, inciso III, da Lei distrital nº 4.342/2009 c/c o art. 4º do Ato da
Mesa Diretora nº 67/2009; e ainda o que consta no Processo nº 00001-00024347/2023-14, RESOLVE:
I – AUTORIZAR a lotação provisória no Fundo de Assistência à Saúde dos Deputados
Distritais e Servidores da Câmara Legislativa do Distrito Federal do servidor JEOVANE DE MELO,
matrícula nº 11.218, ocupante do cargo efetivo de Técnico Administrativo Legislativo, categoria Técnico
Administrativo Legislativo, com lotação de origem na Seção de Infraestrutura de Tecnologia da
Informação.
II – DETERMINAR à chefia da unidade de lotação provisória para atentar que as atividades a
serem desenvolvidas pelo servidor devem manter o nível de complexidade com o referido cargo, de
forma a não se configurar desvio de função.
EDILAIR DA SILVA SENA
Diretora de Recursos Humanos
Documento assinado eletronicamente por EDILAIR DA SILVA SENA - Matr. 16015, Diretor(a) de
Recursos Humanos, em 19/06/2023, às 14:05, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1222764 Código CRC: 6B419CE5.
DCL n° 130, de 21 de junho de 2023
Pautas 9001/2023
CDDHCEDP
ERRATA
Na Pauta - CDDHCEDP-LEGIS, pulicado no Diário da Câmara Legislativa nº 128, de 19/06/2023,
Onde se lê:
"1. Projeto de Lei 30/2023, de autoria da Deputada Paula Belmonte, que “Dispõe sobre a
criação do cadastro distrital de informações para a proteção da infância e da juventude”.
Relator: Deputado Rogério Morro da Cruz
Parecer: Pela Aprovação"
Leia-se:
“1. Projeto de Lei 30/2023, de autoria da Deputada Paula Belmonte, que “Assegura às crianças
e aos adolescentes que, comprovadamente, por meio de laudo médico ou pericial, tenham sido vítimas
de abuso e exploração sexual a prioridade no atendimento psicológico na Rede Pública de Saúde do
Distrito Federal”.
Relator: Deputado Rogério Morro da Cruz
Parecer: Pela Aprovação"
Brasília, 20 de junho de 2023.
GABRIEL SANTOS ELIAS
Secretário da Comissão
Documento assinado eletronicamente por GABRIEL SANTOS ELIAS - Matr. 22107, Secretário(a) de
Comissão, em 20/06/2023, às 16:55, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado
no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1226439 Código CRC: AEDCCAA1.
DCL n° 138, de 30 de junho de 2023
Redações Finais 195b/2023
Leis
ANEXO II R$ 1,00
CRÉDITO ESPECIAL - ANULAÇÃO DE DOTAÇÕES
CANCELAMENTO
ANEXO À LEI Nº
ÓRGÃO : 19000 SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E ADMINISTRAÇÃO DO DF
UNIDADE : 19219 INSTITUTO DE PESQUISA E ESTATÍSTICA DO DISTRITO FEDERAL - IPEDF
ORÇAMENTO FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL
FUNC. PROGRAMÁTICA PROGRAMA/AÇÃO/SUBTÍTULO/PRODUTO R E G M U F DOTAÇÃO
E S N O S T
G F D D O E
8203 GESTÃO PARA RESULTADOS - GESTÃO E MANUTENÇÃO 500.000
ATIVIDADES
04 122 8203 8517 MANUTENÇÃO DE SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS GERAIS 500.000
04 122 8203 8517 0020 MANUTENÇÃO DE SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS GERAIS - PLANO PILOTO 1
1500
F 3 90 0 100 500.000
TOTAL - FISCAL 500.000
TOTAL - GERAL 500.000
(*) Prioridade LDO (**) Projeto em Andamento (***) Conservação de Patrimônio
(EP) Emendas Parlamentares ao PLOA (EPP) Emendas Parlamentares às Prioridades de PLDO (EPE) Emendas Parlamentares na Execução
Projeto de Lei s/nº (108078829) SEI 04033-00005518/2023-26 / pg. 5