CLDF

Ela nasceu do sonho das melhores cabeças brasileiras que atuavam na educação naquele momento, como o professor Darcy Ribeiro que hoje empresta seu nome ao Campus. Caracterizada por sua luta pela liberdade e resistência ao autoritarismo, à falta de recursos, à falta de políticas consistentes que priorizem a educação no Brasil, a Universidade de Brasília (UnB) foi homenageada hoje, em sessão solene proposta pelo deputado Paulo Tadeu (PT), vice-presidente da Câmara Legislativa, pelo seu 45º aniversário.

Presentes e compondo a mesa da sessão, além do deputado Paulo Tadeu, os reitores Timothy Mulholland eleito em novembro de 2005; Lauro Morhy, que dirigiu a UnB de 97 a 2005; João Cláudio Todorov (de agosto de 89 a novembro de 89 e de 93 a 97) e Antonio Ibañez Ruiz (89-93), além do vice-reitor Edgar Mamiya. Na platéia, entre ex-alunos, alunos, professores e o coral da UnB, a deputada Erika kokay (PT) e a ex-deputada federal e a gerente de Projetos da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres do Governo Federal, Maria Laura.

Antonio Ibañez lembrou a história de luta da Universidade pela liberdade de pensamento. Todorov assinalou que a UnB foi criada para ser uma universidade de qualidade, de padrão internacional, voltada para a produção do conhecimento e que hoje, com o país tendo que enfrentar "o enorme gargalo da educação para a passagem para o futuro ou não", continua a ter um papel fundamental.

Para Lauro Morhy, a UnB de hoje é "o que se pensou no primeiro momento de sua criação e com uma complexidade muito maior e tem o dever de se manter sempre aberta, propiciando o diálogo e aturando politicamente, porque todo ser humano é um ser político".