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A sessão solene em homenagem aos 45 anos da Universidade de Brasília (UnB), realizada nesta manhã no Plenário da Câmara Legislativa, tornou-se um espaço para parlamentares e membros da instituição relembrarem os ideais que inspiraram sua estruturação e as características que levam a UnB a ser uma das principais universidades do País."A UnB, formada por lideranças e quadros diferenciados, representava a esperança de Brasília em um futuro com mais ciência, competência profissional e liberdade para que o Brasil fosse um lugar mais igual", observou o reitor Timothy Mulholland. Hoje, segundo o reitor, o objetivo é que a universidade seja símbolo de inclusão. "A gente vê nos olhos das pessoas que vivem nos lugares onde a UnB está se expandindo, como Planaltina e Ceilândia, que ela é esperança da família de muitos jovens", afirmou Timothy Mulholland. Erika Kokay (PT) aproveitou para homenagear a instituição que formou sua consciência política. "Venho saudar essa história tecida com os fios dos sonhos e que rompeu com os grilhões que a acorrentavam, mostrando que ciência, cultura e arte não caminham sobre botas", referindo-se à resistência da universidade à ditadura militar. "A gente sai da UnB, mas ela não sai de dentro da gente" acrescentou.

O autor do projeto de sessão solene, aprovado por unanimidade, Paulo Tadeu (PT), ressaltou que a UnB é um orgulho para a cidade e rebateu críticas à instituição. "A nossa sociedade e a mídia têm que ver que o dinheiro público destinado à Unb não é gasto, mas investimento", afirmou.

O deputado Rôney Nemer (PMDB) elogiou a universidade onde se formou em Arquitetura e Urbanismo. "A UnB é minha vida. Lá a gente aprende a conviver com todos os funcionários, desde os mais humildes". O deputado também criticou o grande número de universidades e faculdades em Brasília. "Hoje é muito fácil entrar para o nível superior, virou supermercado. Não se pode banalizar algo tão importante", destacou.