Sindicato das Funerárias reconhece tratamento irregular de corpos
Sindicato das Funerárias reconhece tratamento irregular de corpos

O depoente afirmou com convicção que o tratamento de corpos em "locais ermos" existia até janeiro de 2007, antes do atual governo iniciar a regulamentação do setor, e que pode continuar existindo, apesar de agora haver fiscalização. Esse trabalho é prejudicado porque há "pouco mais de dez fiscais", disse, em resposta a pergunta da deputada Erika Kokay (PT), integrante da Comissão.
Seguro DPVAT- Kokay informou ter recebido denúncias acusando funerárias de se apropriarem do seguro a que têm direito as vítimas de acidentes causados por veículos automotores, o DPVAT. As empresas, segundo ela, obteriam procuração das famílias dos acidentados para resgatar o seguro junto ao DETRAN, a fim de pagar os custos do sepultamento e a comissão que seria cobrada pelo despachante. Com isso, os possíveis saldos do DPVAT nunca chegariam às famílias.
Denúncia ao CRM - Uma das ações resultantes da reunião de hoje da CPI dos Cemitérios pode ser uma representação ao Conselho Regional de Medicina (CRM), pedindo para que seja investigado o médico responsável pela funerária Porta do Sol, disse a deputada Érika Kokay. Em visita ao local, nesta quinta-feira (24), os integrantes da comissão encontraram vísceras humanas em um saco plástico, procedimento que contraria normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
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