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Reguffe propõe auditorias sobre obras na nova sede da Câmara Legislativa

Publicado em 27/04/2010 17h03
O deputado Reguffe (PDT) anunciou hoje (27), da tribuna, que entrou com representações no Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) e  no Ministério Público do DF, para que ambas entidades investiguem e façam auditorias "em todos os contratos e recursos públicos aplicados na construção e mobília da nova sede da Câmara Legislativa do Distrito Federal".

Ao justificar os pedidos, o parlamentar disse que a obra da nova sede da Câmara Legislativa tinha orçamento para conclusão de R$ 42 milhões e que até o momento já foram gastos mais de R$ 106 milhões. "Duas vezes mais do que o previsto".

O distrital ressaltou que há muito tempo se fala na cidade sobre supostas irregularidades na construção da sede da Câmara Legislativa. "Com as auditorias, a sociedade vai poder saber onde foi gasto cada centavo. E também se houve superfaturamento nos preços ou incompetência na gestão dos recursos"."Economia" - Em aparte, o presidente da Câmara Legislativa, deputado Wilson Lima (PR), disse a Reguffe que ele não precisava ter recorrido àquelas instituições a fim de checar os gastos da nova sede "pois todos os dados estão à disposição na área de engenharia da Casa".

Lima disse que o distrital não precisava "jogar para a plateia" e defendeu que houve "economia" nos gastos da obra. Sustentou que o metro quadrado saiu por cerca de R$ 2.

300, enquanto os imóveis do Sudoeste, por exemplo, têm custo orçado de R$ 10 mil por metro quadrado. "A Câmara Legislativa é de todos nós", enfatizou.

O segundo secretário da Mesa Diretora, Raimundo Ribeiro (PSDB), defendeu  a legitimidade das solicitações de auditorias, feitas por Reguffe, alegando que aquelas medidas "poderiam espantar de uma vez por todas as dúvidas sobre essa questão".

Ribeiro sugeriu que, como a empresa construtora solicitou adiamento do prazo de entrega do prédio para 19 de maio próximo, a Mesa Diretora deveria definir a data da mudança para a nova sede, lembrando que isso evitaria inclusive novas tentativas de invasão.

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