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O deputado Reguffe (PDT) denunciou na tribuna que há articulações na Câmara Legislativa para que quatro das suas propostas do chamado "pacote ético" não cheguem a ser votadas. Ele disse que, conforme foi veiculado hoje em reportagem do Correio Braziliense, suas propostas seriam barradas pela Mesa Diretora ou na Comissão de Constituição e Justiça.
 "Mas se não votarem meus projetos prefiro renunciar. O que eu vou fazer aqui?", ameaçou.

Reguffe ressaltou que foi eleito defendendo o compromisso de lutar pela moralização da Câmara Legislativa. E não abrirá mão de votar os projetos que propõem o fim dos salários extras dos distritais, a redução da verba de gabinete e cortes na verba indenizatória, além da redução do recesso parlamentar.

Solidariedade - O deputado Batista das Cooperativas (PRP) manifestou solidariedade a Reguffe, afirmando que ele como parlamentar deve ter os projetos apreciados em plenário. Ressaltou, contudo, que o parlamentar não deve acreditar em matérias "que muitas vezes são plantadas nos jornais". Batista afirmou que a votação do pacote ético é um compromisso da Mesa Diretora. E afirmou que os distritais estão mostrando no dia-a-dia da Casa que o legislativo local vive um novo momento.