Raad Massouh foi eleito hoje como presidente da CCJ
Raad Massouh foi eleito hoje como presidente da CCJ

Os membros da comissão, por sugestão do deputado Chico Leite (PT), decidiram votar a proposta de Emenda à Lei Orgânica (PELO) nº 40, que compatibiliza seus dispositivos com os da Constituição Federal, regrando o rito de sucessão do governador do DF em caso de vacância do titular e do vice.
A emenda, cuja admissibilidade foi feita pela CCJ, segue hoje à tarde para a Comissão Especial incumbida de analisar os projetos de mudança da Lei Orgânica no tocante a seu mérito. Com isso, segundo destacou Cristiano Araújo (PTB), a Casa sinaliza que está agindo com rapidez e transparência.
O deputado Chico Leite (PT) aproveitou a oportunidade para sugerir ao novo presidente da CCJ que aguarde o transcurso dos prazos legais em relação aos processos do governador José Roberto Arruda. Chico observou que os processos em andamento têm fins diversos (políticos e eleitorais) e que a decisão do TER de ontem (16), de cassar Arruda, está pendente de recurso, que pode ser acolhido nos seus dois efeitos, devolutivo e suspensivo.
O petista avaliou que a sociedade está cansada de esperar, mas que é preciso agir com responsabilidade e cautela, sob pena de, não o fazendo, ter de voltar atrás em decisões superadas pelos fatos novos e do conseqüente desgaste que isso pode acarretar à Casa.
Transparência – O deputado Raad Massouh (DEM) disse que vai agir, como presidente da Comissão de Constituição e Justiça, da mesma forma que atuou quando assumiu o cargo como suplente, ou seja, com a maior possível e toda transparência possível. Raad disse estar feliz em ocupar o cargo e que espera ter a sabedoria necessária para superar as dificuldades a serem enfrentadas.
A deputada Eurides Brito (PMDB), entre outras intervenções feitas na reunião, pediu fosse constado nos anais da comissão a matéria publicada pelo Correio Braziliense de hoje (17), que aborda o processo contra o deputado Benício Tavares (PMDB), que foi absolvido por unanimidade pelo Conselho Especial do Tribunal de Justiça do DF. Eurides lembrou que Benício foi humilhado e que se não fosse sua fibra não teria resistido.